Revista Digital Helbor. Edição 45 Anos

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CULTURA | ARQUITETURA | DECORAÇÃO | BEM�ESTAR EDIÇÃO
ESPECIAL 45 ANOS

DEDICAÇÃO UMA JORNADA DE MUITA

Éuma alegria imensa marcar os 45 anos da Helbor com o lançamento da Revista Helbor, uma nova publicação que se inicia com edição comemorativa de aniversário da companhia, celebrado no mês de outubro. Agradecemos aos nossos parceiros, que estiveram conosco em cada projeto desenvolvido, aos nossos clientes, que acreditam no potencial da nossa companhia, e aos nossos colaboradores, que enfrentam os desafios diários junto à nossa diretoria.

Durante a nossa trajetória, enfrentamos diversas crises econômicas, políticas e até sanitárias, como foi a pandemia da covid-19. Mas isso tudo não impediu que mantivéssemos em nosso DNA a determinação, a coragem e o foco para seguirmos em frente. E foi assim que conseguimos superar desafios e tantas outras adversidades sob as quais não temos controle, chegando aos nossos 45 anos de história.

O ano de 2022, inclusive, começou com um cenário de cautela para todos os setores. E não foi diferente para o mercado imobiliário. Já vivemos essa situação outras vezes, afinal, em ano de eleições, o mercado se comporta de uma forma diferente, e nós sabemos disso. Por isso, nos mantemos sempre atentos e formamos estratégias para atuar da melhor forma diante de cada situação.

Temos orgulho em dizer que a Helbor é uma empresa sólida. Começamos pequenos, com cerca de 20 colaboradores, e hoje somos mais de 300 colaboradores diretos e mais de 30 mil indiretos. Além disso, estamos presentes em 30 cidades, dez estados e o Distrito Federal. Nessa jornada, trabalhamos duro, buscando desenvolver empreendimentos

inovadores e de qualidade. Temos uma equipe dedicada a suas atribuições, pessoas que estão de olho nas tendências do mercado e, principalmente, nas necessidades dos clientes.

O mercado imobiliário evoluiu muito de uns anos para cá, e nós, como incorporadora pura, acompanhamos cada passo, com o privilégio de contar com parceiros que caminham lado a lado conosco e que sustentam os nossos mesmos valores.

A Revista Helbor terá diversos assuntos para o nosso leitor, além de trazer as novidades da companhia. Você poderá conferir assuntos de decoração, arquitetura, gastronomia, finanças, cultura, tecnologia e muito mais! Esta primeira edição foi preparada com muito carinho. Esperamos que aproveite.

Boa leitura!

Conselho Editorial

Henrique Borenstein | Fundador

Henry Borenstein | CEO

Roberval Toffoli | Vice-Presidente

Fabiana Lex | Diretora de Marketing

Marcelo Bonanata | Diretor de Vendas

Luciana Barros | Marketing

Jéssica Alves | Marketing Laíla Yuka | Comunicação

A Revista Helbor é uma publicação da RAC Mídia Editora.

Publisher Rodrigo Cunha

Jornalista responsável

Tarcila Ferro (MTB 42110) tarcila@racmidia.com.br

Editora

Cristiane Sinatura cristiane@racmidia.com.br

Colaboradores de texto

Ananda Almeida, Fabiano Mazzei e Nathália Molina

Projeto gráfico

Emerson Cação e Pedro Basaglia

Designer

Guilherme Watanabe

Revisão

Naomi Yokoyama

Foto de capa:

Perspectiva artística W Residences

RAC Mídia Editora Ltda - ME (tel.: 11 98145-7822). A RAC Mídia não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. A editora se isenta de quaisquer danos diretos e/ou indiretos causados a terceiros, advindos da exibição dos anúncios em desacordo com as Leis Criminal, Civil e do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor.

As imagens de perspectiva artística dos empreendimentos apresentadas nesta revista estão sujeitas a alterações.

Henrique Borenstein, Presidente do Conselho de Administração da Helbor
3 Editorial
EXPEDIENTE
Coluna Thiago Nigro Comprar imóveis 20 Coluna Erick Jacquin Petit gâteau 22 Coluna Lucila Turqueto Leilões de móveis Coluna Mariana Orsi Fotografia 18 16 Panorama Novidades da Helbor 6 História Helbor comemora 45 anos 24 30 Destaque Facces Jardins by Helbor 32 Design Projetos e tendências 4 Sumário

34 36 Design Cozinhas compactas

Design Painéis de TV

38 Check-list Enxoval do lar por Antoniele Fagundes

40 Pelo Brasil Curitiba: roteiro cultural e histórico

Pelo Mundo Dubai: tradições e modernidade

Tecnologia Automação residencial 56

60 46

Economia Financiamento imobiliário

Bem-Estar Cuidados para ter uma horta em casa

Mundo Pet Cachorros em apartamento

Eco Fazenda Itapety Fitness
de prédio 64
Academias
72 68
76
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História

UM LEGADO DE TRADIÇÃO E MODERNIDADE

Desde sua fundação em 1977, na cidade paulista de Mogi das Cruzes, a Helbor se firma em uma sólida base familiar, que atravessa gerações dentro da empresa e evolui junto com o mercado imobiliário, apostando em projetos com tecnologia e conceitos de bem-estar

“Quando nós começamos, Mogi das Cruzes não tinha um prédio. Hoje em dia, já são quase 40 empreendimentos nossos, com mais de 80 torres e 7400 unidades”, relembra Henrique Borenstein, fundador e presidente do Conselho de Administração da Helbor. Desde que iniciou sua atividade, a empresa atua na gestão de todo o processo imobiliário, como coordenadora das etapas que envolvem construtoras e imobiliárias. “A Helbor é uma incorporadora pura e assim seguiremos”, diz Borenstein.

Já são 268 projetos, em um total que ultrapassa 7,8 milhões de m2 de área construída e 41 mil unidades entregues, entre apartamentos, casas, conjuntos comerciais, hotéis e lotes urbanizados em 30 cidades do Brasil, sendo dez estados e no Distrito Federal.

A companhia de capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo, fundada em 1977, tem hoje cerca de 30 mil acionistas. Mesmo com tanta bagagem, Henrique Borenstein segue aberto ao aprendizado. “Estou com 87 anos e aprendo todo dia. Vou estar sempre aqui”, afirma, apontando para a cadeira em sua sala na filial da Helbor em São Paulo, lugar que ocupa às terças e quintas-feiras.

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Imagem: Eugenio Goulart

História

No restante da semana, ele continua trabalhando em Mogi das Cruzes, cidade aonde seu pai, Hélio Borenstein, chegou da Ucrânia, em 1917. O nome da empresa homenageia o patriarca, que chegou na cidade paulista após fugir da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa. Um erro ao descer do trem o levou a Mogi e deu inicio à história de sucesso da família nos negócios. “Ele se enganou sobre a estação onde deveria descer e aconteceu isso. Os historiadores da cidade dizem que foi o erro que mais deu certo”, conta o fundador da incorporadora. “Na estação, tinha uma loja de móveis de um israelita. Meu pai começou ali, trabalhando de mascate, como todos naquele tempo, carregando e vendendo cobertor, camisa, gravata. Até juntar uma reserva e montar sua pequena loja de móveis.”

Anos separam aquela primeira loja dos empreendimentos imobiliários da Helbor. “Naquela época, se meu pai ganhava um dinheirinho, fazia um conjunto de casas, um predinho, sempre focando no mercado imobiliário”, lembra o fundador da Helbor. Porém, o pai, Hélio, faleceu em 1964 sem ver o surgimento da companhia na cidade onde se casou e teve seus filhos. “Minha mãe era de uma família tradicional de Mogi. Era conhecida como dona Loloya. Ela foi pianista do Teatro Municipal de São Paulo durante anos. A perimetral de Mogi tem o nome dela: Valentina Mello Freire Borenstein.”

A família nunca deixou Mogi das Cruzes. “ As pessoas me perguntam por que eu trabalho tanto. Só faço o que eu gosto. Levanto às 5h todo dia. Leio o jornal inteiro, vou tomar banho, faço a barba. Às 8h30, 9h, já estou no escritório. Aí não tem hora para sair. Tem dias em que vou até as 23h. ” Com três filhos, oito netos e uma bisneta, o fundador da incorporadora conta com a contribuição de seus familiares entre os funcionários da Helbor. Seu filho, Henry Borenstein, é o sucessor e atual CEO da companhia. “ Meu avô foi, na época, uma figura muito conhecida na cidade de Mogi das Cruzes e meu pai seguiu seus passos com coragem e determinação ”, pontua Henry.

CUIDAR DAS PESSOAS

O padrão dos empreendimentos da Helbor também foi aumentando ao longo do tempo, junto à tendência do luxo em alta nos últimos anos. Outra mudança é o foco em alguns mercados, com o objetivo de se dedicar mais a certas regiões do Sudeste, como Mogi das Cruzes, São Paulo e o entorno das duas cidades. “Nós estamos em 30 cidades, em dez estados e Distrito Federal”, afirma o fundador da empresa.

No centro dos negócios da incorporadora, lembra Roberval Toffoli, Vice-Presidente da empresa, está o desenvolvimento de soluções e espaços para atender às necessidades de milhares de famílias. “Em seus 45 anos de história, a Helbor já entregou mais de 41 mil unidades, proporcionando moradia de qualidade em endereços estratégicos e oportunidade de emprego a milhares de trabalhadores em nossas obras”, afirma o vice-presidente. “Nossa missão é continuar e perpetuar

esse trabalho com a ênfase que sempre tivemos nas pessoas e no meio ambiente”, diz Toffoli.

Desde outubro de 2007, a Helbor está na lista do Novo Mercado da B3, da qual fazem parte companhias que adotam um conjunto de regras de boas práticas e os mais avançados procedimentos de governança corporativa, de ESG (sigla proveniente do inglês Environmental, Social and Corporate Governance). A intenção da empresa, como uma organização responsável, é gerar impacto positivo não só para o mercado imobiliário, mas para a sociedade como um todo. “A entrada na B3 exigiu cautela e os resultados foram muito positivos. A companhia ganhou mais visibilidade, além de proporcionar credibilidade maior com os stakeholders. Em 2022, inclusive, completamos 15 anos de IPO com muito orgulho”, explica o CEO Henry.

Estar sempre em sintonia com as tendências de mercado é outra diretriz seguida pela Helbor. “Nos últimos anos, as pessoas começaram a valorizar muito o tempo passado em suas próprias casas, e várias novas necessidades surgiram”, analisa Henry. “Assim,

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À esquerda, o imigrante ucraniano Hélio Borenstein, patriarca da famíla, que chegou ao Brasil em 1917. À direita, perspectiva artística do W Residences, novo empreendimento da Helbor

a nossa concepção dos projetos imobiliários também foi adaptada, com a adição de áreas como coworking, lavanderia de uso coletivo, sala delivery, espaços para relaxar e pet place.”

Além disso, recentemente, a Helbor deu um dos seus maiores passos ao assumir a incorporação do W Residences São Paulo, complexo que reunirá hotel e residências em uma estrutura arrojada com spa e fitness center. O terreno de 6 mil m2 na Vila Olímpia, bairro na zona sul paulistana, terá ainda um centro de convenções para até 500 pessoas, um teatro e um restaurante de cozinha internacional. “O teatro se chamará Sala Hélio Borenstein”, conta o fundador da incorporadora. Para seu filho Henry, a chegada do W marca um novo momento para a Helbor. “Trazer o primeiro empreendimento com a marca W do Brasil é, sem dúvida, uma grande satisfação e um marco muito importante para o país, em especial para a cidade de São Paulo. Temos muito orgulho de fazer parte dessa concepção.”

Além de grandes projetos, a Helbor teve como premissa valorizar as pessoas que ajudaram a escrever sua trajetória. “Minha secretária está trabalhando comigo há quase 50 anos, antes mesmo de fundar a Helbor, assim como meu vice-presidente. Tenho gerentes que estão há décadas na empresa. E tem gente que não é de Mogi, mas levei para lá”, lembra Henrique Borenstein. Construir vínculos entre pessoas e entre empreendimentos imobiliários e comunidades foi uma missão assumida pela Helbor há 45 anos e que segue como missão para futuro de suas próximas gerações.

Nossa história familiar foi o pilar de tudo o que construímos. Hélio, meu avô, e Henrique, meu pai, são uma grande inspiração para mim em cada decisão tomada na companhia.
Henry Borenstein, CEO da Helbor
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Imagens: Eugenio Goulart. divulgação Helbor

NOSSA TRAJETÓRIA D

écadas antes da fundação da Helbor, o sobrenome Borenstein já simbolizava um legado. Um patrimônio que começou a ser lapidado nos primeiros anos do século 20, com a chegada do jovem imigrante ucraniano Hélio Borenstein à cidade de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Sessenta anos depois, em 1977, seu filho Henrique Borenstein funda a Helbor e fortalece a vocação empreendedora da família, sedimentando a presença do grupo no setor da construção civil.

1977

Exatos 60 anos depois da chegada de Hélio Borenstein ao Brasil, a Helbor é fundada por seu filho, Henrique Borenstein.

1998

A forte atuação no mercado imobiliário de Mogi das Cruzes leva a Helbor a desenvolver seus primeiros projetos em outras cidades, a começar pela vizinha Bertioga. Posteriormente, a incorporadora chega a São Paulo e, nos anos seguintes, é a vez de Goiânia, Uberlândia, Santos, Brasília e São José dos Campos receberem seus empreendimentos.

2005

Helbor ganha o prêmio Master Imobiliário, criado pela Fiabci-Brasil e o Secovi-SP, com o objetivo de reconhecer e estimular a excelência profissional no setor imobiliário brasileiro.

1983

Helbor faz a entrega do seu primeiro empreendimento, o edifício Teotônia, em Mogi das Cruzes.

1997

O edifício empresarial Helbor Tower é lançado em Mogi das Cruzes e se torna um marco na cidade.

2002

Helbor ganha pela primeira vez o Top Imobiliário, premiação que reconhece os incorporadores, construtores e vendedores mais ativos na Região Metropolitana de São Paulo.

2003

Helbor inaugura filial na Avenida Paulista.

2006 a 2011

A expansão da Helbor alcança mais quatro capitais brasileiras (Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro) e o ABCD paulista (Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Diadema), além dos municípios de São Gonçalo, Nova Lima e Barueri.

História
HELBOR TOWER 1º TOP IMOBILIÁRIO 2002
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SEDE DA HELBOR

2007

A Helbor entra para a lista do Novo Mercado da B3. A incorporadora é opção de fundos nacionais e internacionais e de mais de 40 mil acionistas.

2011

Lançamento do complexo multiúso Helbor Concept, em Mogi das Cruzes. Posteriormente, a sede da Helbor muda para o edifício. No mesmo ano, é criada a Alden Desenvolvimento Imobiliário, parceria entre a Helbor e a IPLF Holding S.A, dos mesmos controladores do Grupo Suzano.

2010

Helbor dá um grande passo ao lançar o complexo Casa das Caldeiras, com edifícios comerciais e residenciais, no bairro Nova Perdizes, em São Paulo.

2016

O ano marca a criação da HB Brokers, imobiliária especializada nos empreendimentos Helbor.

2017

Henrique Borenstein é personalidade homenageada no Top Imobiliário, que reconhece a trajetória do economista no mercado imobiliário.

2022

Com mais de 260 projetos e cerca de 41 mil unidades entregues, entre apartamentos, casas, conjuntos comerciais, unidades hoteleiras e lotes urbanizados desenvolvidos, a Helbor chega aos 45 anos tendo transparência, responsabilidade e respeito à comunidade e ao meio ambiente.

2019

Lançamento do sofisticado W São Paulo, empreendimento que mescla hotel com unidades residenciais.

2021

Helbor muda de endereço em São Paulo: deixa a Avenida Paulista e vai para um moderno escritório na Avenida Faria Lima.

FILIAL DA HELBOR HENRIQUE E HENRY BORENSTEIN CASA DAS CALDEIRAS ATUAL DIRETORIA DA HELBOR
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Imagens: Divulgação Helbor

COMPANHEIROS DE JORNADA

Toda história de sucesso é pautada pelas alianças e amizades construídas ao longo dos anos. Não foi diferente com a Helbor, cujas conquistas contaram e continuarão a contar com o apoio de seus grandes parceiros

“Nós, do Bradesco, temos a alegria de estarmos juntos desde a fundação da Helbor. Nesses 45 anos, tivemos o privilégio de participar de cerca de 160 projetos, colocando nossa placa e apoiando a Helbor na construção de milhares de unidades. Os projetos são, reconhecidamente, inovadores e estrategicamente localizados em São Paulo e na região metropolitana, trazendo a alegria da casa própria para milhares de famílias. O espírito empreendedor e sempre atual do sr. Henrique, que construiu esse importante grupo empresarial, junto à contemporaneidade de seu filho Henry, dá-nos a certeza de muito sucesso à frente. Parabéns a todos que fazem da Helbor uma empresa de sucesso, e contem sempre com o Bradesco nesta jornada.”

História
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“Conhecemos a Helbor há muitos anos, quando fizemos o empreendimento Helbor Offices São Paulo II, na capital paulista. Após esse trabalho, que possibilitou que nos aproximássemos como empresas, o sr. Henrique e seu filho Henry nos convidaram para outros projetos, colocando-nos não só como construtores, mas como parceiros nas incorporações. Essa valorização do nosso trabalho, em grande parte, deve-se à sinergia que os valores da MPD Engenharia e da Helbor têm em comum. Tal encontro de pensamentos solidificou o relacionamento entre as marcas e nos permitiu muitas realizações. Foram muitos projetos em Mogi das Cruzes, local da sede da Helbor, incluindo o convite para estabelecer sociedade em um terreno que a incorporadora já havia comprado, que era da Universidade de Mogi das Cruzes. Entre tantos projetos lindos, a região virou um quarteirão da moda. Atualmente, a Helbor e a MPD estão em uma nova etapa, como parceiras de grandes empreendimentos, como o Atria, o Myra e o Origem, em Alphaville. Agora, ambas abrem espaço para mostrar os pilares das companhias, que realizam projetos únicos, em regiões nobres de São Paulo, como é o caso do edifício Figueira Leopoldo, de altíssimo padrão, em uma das ruas mais desejadas da cidade. Além do mais, o sr. Henrique compartilha muitas histórias e ensinamentos, que são a essência da empresa e permitem que a vida de todos nós, que temos o prazer de compartilhar sua amizade, seja mais fácil. É mais que uma honra ter um relacionamento tão próximo com todos eles. É uma dádiva! Que estejamos juntos, realizando e construindo um futuro melhor, sempre seguindo em frente.”

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Imagens: Divulgação

“Temos orgulho em dizer que participamos de parte desta grande trajetória da Helbor, que, ao completar 45 anos, continua sempre se reinventando e buscando o melhor, com transparência e honestidade. Nossa parceria começou em 2010, com o primeiro lançamento em Curitiba. Ali, entendemos o significado da expressão ‘sentir-se em casa’. Construímos, desde então, um relacionamento sólido e duradouro. No decorrer desse tempo, nós crescemos, aprendemos e superamos dificuldades. O saldo satisfatório é mérito pequeno perto das oportunidades que ganhamos em poder conhecer e compartilhar experiências ao lado de pessoas ímpares. Só temos a agradecer pela confiança e dizer que conquistamos grandes amigos.”

“Desde que tivemos a honra de iniciar uma sociedade com a Helbor, fizemos uma série de negócios de sucesso, tendo a oportunidade de atuar lado a lado não apenas com os diretores da empresa, mas também com a própria família Borenstein. O Sr. Henrique e seu filho Henry são pessoas íntegras e simples, sempre trabalhando de forma transparente, correta e num ambiente amistoso, com foco em manter a união tanto da companhia como da família. A Helbor é uma empresa completa, que, além dos ótimos resultados alcançados, prima pela manutenção de excelentes valores. É por isso que, muitas vezes, vou almoçar com o Dr. Henrique e com o Henry, para ter momentos de alegria e aprendizado.”

Emilio Kallas, Presidente da Kallas Incorporações e Vice-Presidente de Incorporação do Secovi

História
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“Em 1996, um amigo corretor me levou a Mogi das Cruzes para apresentar um empresário que tinha um terreno no Tatuapé e estava interessado em vendê-lo. Era o Sr. Henrique e, nesta primeira conversa, jamais imaginaria que não somente fecharia o negócio como também ganharia um parceiro e amigo com o qual, nas décadas seguintes, desenvolveríamos dezenas de empreendimentos em diversas cidades, como São Paulo, Goiânia , Brasília, Mogi das Cruzes, Campinas, São Bernardo do Campo, Uberlândia e Salvador. Temos muito orgulho de estar junto a Helbor em mais da metade de seus 45 anos. Uma empresa excepcional, feita por pessoas excepcionais.”

Bento Odilon, diretor da EBM

Desenvolvimento Imobiliário

“A relação da Helbor com a Toledo Ferrari começou em 2003. Estávamos iniciando nossas atividades e nos unimos à incorporadora para construir um empreendimento em Pinheiros. A obra superou todas as nossas expectativas. A Helbor acreditou na Toledo Ferrari e nos impulsionou a conquistar um outro patamar de consolidação no mercado. A partir daí, construímos uma relação de quase 20 anos, em que se aliaram experiências e habilidades. Lançamos empreendimentos premiados no segmento comercial, além de residenciais de médio e alto padrão. Temos a convicção de que existe uma sinergia muito grande entre nossas atividades e trabalhamos de forma complementar, extraindo o que cada um sabe fazer de melhor. A Toledo Ferrari participa ativamente da história da Helbor, e o nosso sentimento é de gratidão pela confiança e pelo desejo de contínuo crescimento pautado pela ética, pelo profissionalismo da sua equipe e pela inovação.”

Cid Vinhate Ferrari Filho, José Eduardo Toledo Ferraz e Carlos Eduardo Toledo Ferraz, Sóciosdiretores da Toledo Ferrari

Imagens: Divulgação
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Coluna

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Sala de estar decorada com alguns garimpos encontrados por Lucila

O mundo dos leilões de móveis

Mobiliar a casa com peças únicas e icônicas é o sonho de consumo de muita gente. Leilões, antiquários e feiras de antiguidade podem ser um terreno fértil nesse sentido. Há muitos eventos on-line acontecendo no Brasil inteiro, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, organizados por galerias que garimpam por aí ou que recebem o espólio de famílias que estão se desfazendo de seus bens por algum motivo. Mas é preciso fazer algumas ressalvas e tomar certos cuidados antes de fechar negócio.

Há quem acredite, por exemplo, que seja possível encontrar grandes tesouros originais, como obras do modernismo, nesse mercado. Mas, no Brasil, é um cenário que já está bastante maduro, então há especialistas, curadores, galeristas e antiquaristas fazendo o garimpo antes mesmo que essas obras cheguem a leilões e feiras. Trabalhos originais de designers como Sergio Rodrigues, Jorge Zalszupin e Lina Bo Bardi provavelmente não estarão ali.

Em geral, o leigo que acha que encontrou uma superpreciosidade escondida entre pó e teia de aranha, na verdade, está comprando uma réplica, o que é muito comum. E é também o pior negócio que se pode fazer. Se tudo o que é anunciado em leilões por aí fosse original, a produção desses designers teria sido infinitamente maior do que

realmente foi. E é muito difícil identificar um item falsificado para quem não é especialista.

Então, desconfie quando a descrição contém algo como “atribuído a tal artista”, pois assim a galeria ou o leiloeiro se isentam de certificar a origem do objeto. Outro ponto de atenção é quando dizem que “a peça está no estado”, pois isso significa que não foi restaurada e, muitas vezes, as fotos disponibilizadas não deixam claro o detalhe de conservação dela. Por isso, pedir mais imagens ou vídeos do produto em questão também é importante.

Atente-se, ainda, para o custo do frete. Se compramos algo de pequeno porte, que vai ser enviado pelos correios, conseguimos ter uma noção prévia do valor. Mas se é um item maior que precisa vir por transportadora de outra cidade, não fica nada barato, nem na modalidade compartilhada com outras pessoas que arremataram peças no mesmo leilão.

Por isso, para quem está começando nesse universo, minha sugestão é comprar itens que agradem aos olhos e tenham bom custo-benefício, mas sem a pretensão de encontrar relíquias assinadas por designers. Afinal, mais importante do que ostentar marcas ou nomes é montar um lar de acordo com o seu gosto pessoal, em que você possa dormir tranquilo, com a certeza de não possuir nenhuma peça falsificada.

Turqueto, criadora do blog de decoração Casa de Valentina (@casadevalentina) Imagens: Divulgação, Renata Freitas
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Cena urbana registrada por Mariana Orsi em São Paulo. Abaixo, apartamento- fotografado por ela no Helbor Edition Vila Madalena

Fotografia e arquitetura: tudo a ver

Por Mariana Orsi, fotógrafa e arquiteta, especializada em registrar projetos de arquitetura e cidades (@marianaorsifotografia)

Afotografia é um registro importante por uma série de fatores. Ela ajuda pessoas que não têm a oportunidade de estar em determinado lugar a entender como as coisas são, como funcionam. Na relação entre fotografia e arquitetura, por exemplo, cada uma dessas artes complementa a outra, tornando possível entender contextos mais amplos, como a própria história do lugar em questão. Não à toa, a fotografia é uma das muitas áreas possíveis de atuação para um arquiteto.

No meu trabalho como fotógrafa de interiores com formação em arquitetura e urbanismo, tento trazer um pouco desse aspecto também nas redes sociais por meio de vídeos curtos, para mostrar para quem não está ali como é tal projeto e como as pessoas se comportam dentro dele. Um apartamento decorado, como os que fotografo para a Helbor, é uma demonstração do que o imóvel comprado pelo cliente pode ser. Por isso, é importante que essas imagens mostrem todo o potencial dos espaços, tanto em termos de funcionalidade da marcenaria, por exemplo, como na questão estética de acabamentos e revestimentos.

De um ponto de vista mais técnico, sempre uso a lente grande-angular, que permite que mais partes do cenário caibam no enquadramento. Assim mostro os ambientes como eles realmente são, incluindo as áreas difíceis de fotografar, como os banheiros.

Mas a relação da fotografia com a arquitetura vai muito além. Se você gosta de fazer cliques de paisagens urbanas durante uma viagem, seja com câmera ou celular, isso nada mais é do que fotografia de arquitetura.

Algumas dicas simples ajudam a fazer fotos mais interessantes de monumentos e pontos turísticos, e quase sempre são recursos oferecidos pelo próprio celular. Um dos mais interessantes é a grade que divide a tela em nove partes. É a chamada “regra dos terços”, em que as informações importantes da imagem devem ser posicionadas nas intersecções, de forma a compor um enquadramento mais harmônico. Usar as linhas como base para balizar o horizonte também ajuda a evitar fotos “tortas”.

A própria lente grande-angular que eu uso para fotografar apartamentos decorados já está disponível nos celulares mais modernos, representada pela função 0,5 nas câmeras, e com ela você consegue enquadrar toda a Torre Eiffel, por exemplo. As lentes que aproximam, por sua vez, permitem focar em um detalhe da construção, trazendo um novo olhar sobre o monumento, uma parte que fala pelo todo. O modo noturno, que aumenta o tempo de exposição para fotografar com menos luz, e o modo retrato, que trabalha a profundidade de campo, desfocando o fundo, são outros recursos interessantes dos celulares.

E pode até parecer bobo, mas faz toda a diferença segurar o celular de maneira firme e manter a lente sempre limpa, evitando assim imagens tremidas ou embaçadas. Posicionar o objeto a favor do sol, e não na contraluz, e usar janelas e portas como molduras em primeiro plano são outros truques bacanas.

Por fim, para treinar o olhar sem necessariamente estar viajando, aproveite sua própria cidade como cenário. Faça passeios em museus, parques e outros pontos de destaque, registrando como se fosse um turista. Fotografia, afinal, é treino, requer prática para evoluir.

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Imagens: Divulgação, Mariana Orsi
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Investir em imóveis é uma boa?

Comprar imóveis é um investimento que se provou com o tempo. Muitas modas passaram, mas o imóvel está aqui desde sempre e vai continuar aqui para sempre. Claro que existirão momentos em que não será o melhor investimento, mas será sempre uma boa forma de preservar o seu patrimônio em longo prazo.

Eu vejo o mercado imobiliário como uma ótima possibilidade de fazer esse patrimônio viver ciclos de economia diferentes, principalmente para quem tem interesse e curiosidade em entender o segmento, que é extremamente assimétrico. Por exemplo, é comum que haja imóveis muito parecidos sendo vendidos a preços completamente distintos. Assim, vai ter sempre alguém fazendo ótimos negócios e alguém fazendo negócios medianos.

Geralmente, em certos momentos de desespero na economia, quem tem dinheiro para comprar um imóvel acaba fazendo ótimos negócios, visto que, quando a taxa de juros sobe muito, têm-se menos crédito disponível e muitas pessoas alavancadas. Essas pessoas precisam, de alguma forma, vender

seus imóveis e é aí que o bom comprador aproveita as melhores oportunidades. Se você for um investidor que sabe esperar e age de forma anticíclica, geralmente se beneficiará do fato de que o dinheiro acaba sendo transferido do bolso dos impacientes para o bolso dos pacientes.

Comprar pensando em vender não é a única forma de ganhar dinheiro nesse mercado. Eu mesmo tenho um imóvel como investimento. Visitei alguns empreendimentos da Helbor antes de tomar a decisão de compra e lembro que um deles me surpreendeu por seu formato diferente, aberto, cheio de vidro e com uma vista incrível para a cidade. É um lugar em que eu, com certeza, moraria se estivesse em outro momento da minha carreira.

Mas, pensando como investimento, optei pelo imóvel que tinha acabamento e localização impecáveis. Comprei e, logo em seguida, coloquei para alugar. E, para minha surpresa, levou no máximo dois meses para fechar negócio com um locatário. Posso dizer que fiquei muito feliz de ter comprado um Helbor, que vem se provando um bom investimento.

Por Thiago Nigro, criador de O Primo Rico e autor do livro Do Mil ao Milhão (@thiago.nigro)
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Imagens: Shutterstock, divulgação
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A história do petit gâteau

INGREDIENTES

• 5 ovos inteiros

• 5 gemas

• 170 g de açúcar

• 100 g de farinha de trigo

• 250 g de chocolate

meio amargo

• 250 g de manteiga sem sal

MODO DE PREPARO

1. Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria.

2. Em uma batedeira, bata as gemas, os ovos inteiros, o açúcar e depois junte a farinha peneirada.

3. Usando apenas manteiga sem sal, unte quatro pequenas formas redondas antiaderentes de 6 cm de diâmetro (o tamanho da forma é fundamental para que o petit gâteau esteja assado por fora e, por dentro, esteja fluido). Reserve em uma assadeira em lugar fresco.

Cheguei ao Brasil em outubro de 1994. Além do foie gras, eu trouxe para cá o petit gâteau, que, na verdade, tem outro nome na França: moelleux au chocolat. Logo apresentei a ideia da sobremesa ao sr. Vincenzo Ondei, que foi quem me trouxe para trabalhar no Brasil. Ele experimentou e disse que era maravilhosa, que iria revolucionar o país, mas que era muito pequena. Sugeriu então que eu a fizesse maior, porque o brasileiro tem o hábito de dividir a sobremesa. Mas minha ideia era que fosse uma coisa pequena mesmo, que despertasse o desejo de comer mais. Daí veio o nome inicial petit gâteau, que quer dizer “pequeno bolo”. Hoje é o termo em francês mais falado no Brasil e eu acho isso muito bonito, tenho muito orgulho dessa história. A minha receita, portanto, é a mais original, a verdadeira. Muita gente depois tentou imitar com outros sabores, e aí já não é mais o petit gâteau. O verdadeiro petit gâteau é só de chocolate, com pouco açúcar e farinha. E é isso aí! Bon appétit!

4. Adicione o chocolate derretido à mistura das gemas até obter uma massa homogênea.

5. Coloque a massa nas formas e asse em forno preaquecido a 180 graus por 7 minutos. Assim que estiver com a superfície assada, coloque o forno no máximo.

6. Desenforme e polvilhe açúcar de confeiteiro. Sirva com uma bola de sorvete de creme.

Obs: se a massa estiver na geladeira, tirar 40 minutos antes para que esteja na temperatura adequada para ir ao forno. Nunca deixe a massa já na forminha na geladeira. Dificulta na hora de desenformar.

Por Erick Jacquin, chef francês de restaurantes como o Président e jurado no programa MasterChef, da TV Band
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Imagens: Thamilou Photography, divulgação

Perspectiva artística da fachada do Helbor Jardins por Artefacto

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DE OLHO NAS NOVIDADES

Confira os empreendimentos da Helbor na região de São Paulo e Curitiba

HELBOR JARDINS POR ARTEFACTO | SÃO PAULO

A fachada com jardim suspenso é o cartão de visitas do novo lançamento Helbor nos Jardins, perto dos endereços mais sofisticados da cidade. O projeto elenca nomes de peso, com Aflalo/Gasperini na arquitetura, Alex Hanazaki no paisagismo e Fernanda Marques no design de interiores. O destaque fica por conta do mobiliário assinado pela marca Artefacto. Com sete andares, as duas torres apresentam um total de 21 unidades com quatro suítes, em plantas com metragem privativa entre 322 m2 e 591 m2, incluindo opções garden. A área social tem piscina aquecida com teto retrátil, playground, academia, sauna, sala de massagem, salão de festa, sala delivery, brinquedoteca e bicicletário.

Al. Lorena, 1.717 e R. Haddock Lobo, 1.430, Jardins.

Perspectiva artística da piscina

Perspectiva artística do living do apartamento de 372 m² privativos

Imagens: Divulgação Helbor. Perspectivas artísticas sujeitas a alterações
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FIGUEIRA LEOPOLDO | SÃO PAULO

O ponto mais nobre do Itaim serve de cenário para este projeto icônico do escritório americano de arquitetura Perkins&Will, em que cada apartamento ocupa um andar inteiro, com 355 m2 privativos, quatro suítes e seu próprio jardim de inverno. Benedito Abbud é responsável pelo paisagismo, enquanto Carlos Rossi assina o design de interiores. Playground, salão de festas, academia, brinquedoteca, piscina, spa e sauna compõem as áreas comuns. R. Leopoldo Couto de Magalhães

Júnior, 1.142, Itaim Bibi.

HELBOR MY WAY GUANABARA | CAMPINAS

Em um dos bairros mais completos de Campinas, próximo ao Parque do Taquaral, o mais recente lançamento da Helbor na cidade nasce com áreas comuns pensadas para viver bem, como academia, piscina, brinquedoteca, lavanderia, churrasqueira e praça. Os apartamentos contam com um ou dois dormitórios, em metragens privativas de 36 m2 e 57 m2, respectivamente. R. Barão Geraldo de Resende, 305, Guanabara.

Perspectiva artística da fachada
26 26 Panorama
Perspectiva artística da fachada

DUO LIFESTYLE BY HELBOR | SÃO PAULO

O endereço se equilibra entre a agitação dos Jardins e a tranquilidade do Parque Ibirapuera, adequando-se, assim, a dois perfis diferentes de lifestyle. As plantas contemplam apartamentos de um dormitório com 40 m2 e direito a uma vaga de garagem, além de studios de 27 m2 a 30 m2 privativos. Os escritórios Marchi Arquitetura, Carlos Rossi e Benedito Abbud se unem para compor o projeto de arquitetura, decoração e paisagismo, respectivamente, em áreas como o lobby café, salão de festa, sala delivery, lounge, corworking, private office, lounge jogos, pocket park, churrasqueira, playground, fitness, pet place e piscina. R. Caconde, 40, Jardins.

Perspectiva artística do apartamento de um dormitório

Perspectiva artística do living do apartamento de 2 dormitórios

MY PLACE JARDIM BOTÂNICO | CURITIBA

Tendo o Jardim Botânico como quintal, este empreendimento, já lançado, é composto de duas torres com arquitetura assinada por Ricardo Amaral, paisagismo por Benedito Abbud e interiores por Sandra Pini. Conta com apartamentos de dois dormitórios com 47 m2 privativos e studios de 33 m2 a 37 m2 privativos. O residencial oferece área de lazer com salão de festa, espaço gourmet, brinquedoteca, playground, piscina com pool bar e pool house, deck molhado e solarium. O rooftop da torre A ostenta vista para o Jardim Botânico, com fitness, mirante e lounge com lareira.

R. Gov. Agamenon Magalhães, 78, Jardim Botânico.

Imagens: Divulgação Helbor. Perspectivas artísticas sujeitas a alterações
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FAZENDA ITAPETY MOGI DAS CRUZES

A área da Fazenda Rodeio vai receber loteamentos residenciais a partir de 420 m2, com entrega prevista para 2025. O lago e o casarão-sede da antiga propriedade serão peça central da área de uso comum, que terá salões de festa, conjunto aquático, quadras esportivas, mirantes e spa em uma área total de 1,4 milhão de m2. Tudo isso junto à natureza da Serra do Itapeti, que remete ao empreendimento e é protegida como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). De quebra, a Fazenda Itapety ostenta a certificação internacional AQUA-HQE™, que atesta a alta qualidade ambiental do projeto.

HELBOR PATTEO SÃO BERNARDO | SÃO BERNARDO DO CAMPO

O acesso fácil ao centro de São Bernardo do Campo e à rodovia Anchieta é ponto de destaque do Helbor Patteo São Bernardo, que soma 20 itens de lazer para seus futuros moradores, como quadra, piscina, playground, churrasqueira, brinquedoteca, sala de jogos, espaço gourmet, salão de festas e pet place. Integrado ao empreendimento, um centro de convivência reúne lojas, serviços e alimentação. As unidades residenciais podem ter dois (61 m2) ou três dormitórios (76 m2), com uma ou duas vagas, respectivamente, além de depósito privativo. Além disso, haverá um centro de conveniência com lojas, alimentação e serviços que dará praticidade aos moradores da região.

Imagens: Divulgação Helbor. Perspectivas artísticas sujeitas a alterações
Perspectiva artística da fachada
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Perspectiva aérea da Fazenda Itapety Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 300.
Panorama

HELBOR NEW PATTEO OSASCO | OSASCO

As duas torres conectadas por uma praça central e com 120 unidades cada uma oferecem três tipos de plantas, com dois ou três dormitórios e metragem entre 59 m2 e 73 m2 privativos. O projeto de arquitetura desenvolvido pelo escritório Marchi Arquitetura ganha vida com o paisagismo de Benedito Abbud e os interiores de Silvia Aguiar nas áreas sociais, como a piscina, o playground, o espaço gourmet, o salão de festas, o corworking, a brinquedoteca e a academia. No térreo, o mall concentra lojas e serviços. Av. Analice Sakatauskas, 867, Bela Vista.

HELBOR OFFICES PRIME ECOVILLE | CURITIBA

O lobby com pé-direito duplo dá as boas-vindas no empreendimento já finalizado e entregue no bairro Ecoville, que é cercado por áreas verdes e conhecido por seus empreendimentos de alto padrão. Ao lado do Helbor Landscape Ecoville, o novo Helbor Offices Prime Ecoville atende ao mercado corporativo, com apenas 63 salas comerciais e nove lojas de conveniência no térreo, administradas pela marca ComVem, da HBR Realty. Equipado com sistema de segurança e gerador próprios, o prédio de sete andares tem salas comerciais com metragem a partir de 28 m² privativos, com possibilidade de junção, chegando até 300 m² privativos. Todas as salas possuem WC e uma vaga de garagem (direito de estacionar).

R. Deputado Heitor Alencar Furtado, 3.870, Ecoville

Para mais informações sobre os empreendimentos, acesse helbor.com.br

Foto: Rafael Japa Hall de entrada do Helbor Offices Prime Ecoville
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Perspectiva artística do living do apartamento de 2 dormitórios
30 Destaque

Em sentido horário, as áreas sociais projetadas por Fernanda no Facces Jardins by Helbor: espaço gourmet, piscina coberta e aquecida e hall de entrada com banco Infinito

FACCES JARDINS BY

Equilíbrio de dentro para fora

O bairro dos Jardins está próximo ao epicentro paulistano dos negócios, na região da Avenida Paulista. Ao mesmo tempo, apresenta belos espaços residenciais. Para a arquiteta Fernanda Marques, responsável pelo projeto de interiores do Facces Jardins by Helbor, o empreendimento considera essa junção e valoriza o entorno.

“A região é bastante privilegiada. Não só pelos serviços oferecidos, mas do ponto de vista de sua paisagem. Procurei favorecer, ao máximo, a visualização desse entorno rico e vibrante”, explica a profissional.

Segundo a especialista, erguer construções em equilíbrio com o lugar onde estão localizadas é uma tendência mundial. “Precisamos inserir o espaço construído com leveza, sem a necessidade de se impor ao ambiente”, afirma.

Em um terreno de 1.559 m², os apartamentos do empreendimento têm 263 m² privativos, com quatro suítes. Há ainda a cobertura, com 520 m² privativos, e a unidade Garden, com 585 m² privativos. Entre os amplos ambientes comuns de lazer, há piscina coberta e aquecida, espaço fitness, sauna, lounge, salão de festa com espaço gourmet, brinquedoteca e playground.

A característica multidisciplinar que permeia a experiência profissional de Fernanda está presente no projeto do Facces. “Meu foco é sempre o conjunto, a integração entre todos os aspectos

envolvidos em um projeto de interiores, como a luz, a transparência, os acabamentos, o diálogo entre os volumes. Mas penso, igualmente, na total atenção ao mobiliário e à arte nele inseridos”, explica.

Praticidade e eficiência são outros fatores priorizados por Fernanda em seu projeto para os ambientes do Facces Jardins: “Como em todos os meus trabalhos, estou em constante busca pela forma mais simples e clara de conceber as soluções. Eliminar qualquer excesso e explorar ao máximo os materiais e componentes são dois aspectos sempre presentes”, comenta.

Dos dois famosos bancos que levam a assinatura da arquiteta, Geomorph e Infinito, um pode ser visto no projeto do Facces. “O banco Infinito, em sua versão madeira, compõe o desenho do hall de entrada, contrapondo sua organicidade a um ambiente com pé-direito bastante pronunciado e linhas bem definidas”, finaliza Fernanda.

Fernanda Marques é formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Reconhecida com diversos prêmios internacionais, assina projetos de arquitetura, interiores e design de produto no Brasil e em cidades como Lisboa, Nova York, Londres e Lisboa.

Imagens: Hélio Norio, divulgação
Precisamos inserir o espaço construído com leveza, sem a necessidade de se impor ao ambiente.
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Fernanda Marques, arquiteta

No empreendimento Helbor Wide

São Paulo, Carlos Rossi trouxe paredes (e até teto) verdes para áreas comuns, como o lobby (ao lado) e o rooftop (ao lado). No canto direito, o projeto para a Casa Cor pelo qual o arquiteto foi premiado

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JARDINS VERTICAIS Respiro verde

Quando desenhou o jardim no terraço do edifício do Ministério da Educação no Rio de Janeiro, nos anos 1930, Burle Marx inovou, mesclando a vegetação à arquitetura. Décadas depois, em 1986, o francês Patrick Blanc criou uma parede verde na Cité des Sciences et de l’Industrie, em Paris. Ou seja: há tempos, os jardins verticais são usados como recurso de decoração e inovação, mas, nos últimos anos, ganharam ainda mais espaço nos projetos urbanos.

Sempre que possível, o arquiteto Carlos Rossi incorpora o conceito aos seus projetos. “Eu gosto do verde, da fusão do interno com o externo por meio de um jardim vertical e do paisagismo”, explica. Nas áreas comuns de um condomínio ou na parede de um ambiente interno nos apartamentos, o jardim vertical pode ser a maneira de potencializar o contato com a natureza, driblando a falta de área. “O ser humano foi feito para viver em relação com a natureza, e não com o concreto. É uma busca de amenizar o que se perdeu. O uso do verde traz paz.”

Carlos Rossi é arquiteto com mais de 25 anos de atuação. Seu escritório cria projetos com soluções inovadoras, em linguagem contemporânea, priorizando personalidade e funcionalidade

A relação do arquiteto com as paredes verdes vem de longa data. Em seu projeto para a Casa Cor 2012, ele incluiu uma como pano de fundo para uma banheira e o projeto foi premiado. Há oito anos, esteve em Milão, na Itália, especialmente para conhecer o edifício Bosco Verticale, um marco mundial em construções com jardins verticais, composto por duas torres que reúnem 11 mil plantas perenes e rasteiras, 780 árvores (sendo 480 de porte médio e grande) e 5 mil arbustos. As varandas desalinhadas permitem às árvores crescerem em um lugar desimpedido.

Em relação aos cuidados, Rossi afirma: “Para ser eficiente, é importante que tenha um sistema de irrigação, controle do gotejamento e espécies adequadas ao local em que será instalado”. E existe jardim vertical com plantas artificiais? “Sempre que possível, prefiro o natural, mas quando o cliente quer o visual sem precisar de nenhuma manutenção, sugerimos uma parede com plantas preservadas. Elas são folhas de verdade que foram secas em procedimentos especiais”, finaliza o especialista.

Imagens: Divulgação Helbor, divulgação
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HELBOR MAGAZINE 34 Design

COZINHAS COMPACTAS Espaços completos

Marcenaria funcional e integração de ambientes são algumas das estratégias nas cozinhas projetadas por Silvia Aguiar, como no decorado do Helbor Edition Vila Madalena

MAGAZINE V12

Incorporada à sala de estar e ao terraço, a cozinha deixou de ser uma área de serviço e se tornou parte do espaço social dos apartamentos. Dentro dessa tendência, o ambiente também ganhou importância em termos de estética, com eletrodomésticos e eletroportáteis passando a ter uma função adicional, como elemento decorativo.

28-10-2022

“O conceito de que cada lugar era para uma função única foi quebrado. Essa cozinha que a gente chama de compacta é, na verdade, integrada. Ela rompe o espaço e se une ao estar. Além de lugar para fazer comida e se alimentar, também é de lazer, de trabalho ou de compartilhar com os outros”, afirma a arquiteta Silvia Aguiar. “Muitas plantas, inclusive, já não têm mais a divisão física, segundo a profissional. Há opções de apartamentos de 30 a 70 m2 em que a cozinha já surge junto aos demais ambientes.” Silvia destaca ainda que, ao contrário de países europeus, onde o costume é embutir os aparelhos (como geladeira e lava-louça)

dentro dos móveis, no Brasil, o desejo do consumidor é deixar esses itens à mostra. Com isso, as fabricantes de eletrodomésticos e eletroportáteis investem na criação de produtos com design moderno e diferentes cores. “Muitas marcas apostam em eletrodomésticos mais bonitos e tecnológicos, como no caso da geladeira que conversa com o celular”, explica.

Até os acessórios passaram a ser encarados de outra forma. A arquiteta cita os escorredores de louça, que antes cumpriam apenas um papel funcional, ficando escondidos dentro do armário quando estão fora de uso. Agora, viraram itens estéticos que, em projetos maiores, podem até ser embutidos na bancada. “No caso das cozinhas compactas, há uma série de escorredores feitos para ficarem à mostra, virando mais uma peça de decoração da cozinha, como as cubas”, conta.

Atualmente, Silvia está trabalhando no apartamento decorado do empreendimento Helbor Edition, na Vila Madalena, em São Paulo. “É uma unidade de 100 m2, onde optamos por fazer uma cozinha aberta, integrada com a sala”, finaliza.

Aguiar, arquiteta

Formada pela Faculdade Belas Artes de São Paulo, a arquiteta Silvia Aguiar desenvolve projetos residenciais e comerciais, com mais de dez anos de atuação no ramo de incorporação

Fotos: Melissa Binder, divulgação
Silvia
O conceito de que cada lugar era para uma função única foi quebrado.
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O painel com TV giratória no studio do My Place Jardim Botânico by Helbor e a parede revestida em espelho no apartamento decorado do Helbor Signature surgem como opção à madeira

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Design

PAINÉIS DE TV

Para ir além da madeira

Madeira, pedra, porcelanato e até espelho. São versáteis as opções de materiais usados para revestimento do painel da televisão. Modelos com ajustes muito próximos ao tamanho do eletrônico, no entanto, estão deixando a cena porque dificultam na hora de trocar o aparelho por um maior no futuro. “Quem dita a tendência, então, são os próprios televisores, que estão cada vez mais finos e maiores”, afirma a arquiteta Sandra Pini, à frente de vários projetos dos decorados da Helbor.

No empreendimento My Place Jardim Botânico by Helbor, em Curitiba, a arquiteta posicionou o eletrônico no vão de uma estrutura retangular de madeira, suspenso por um suporte giratório. De um lado, fica a cama; no oposto, a área de estar. Como o apartamento é um studio, com espaços compactos, o morador consegue virar a TV para o quarto e para a sala, conforme a necessidade.

Com 30 anos de atuação, Sandra Pini lidera projetos de arquitetura, interiores, design e paisagismo, tanto no ramo residencial como corporativo, comercial e hoteleiro

De acordo com a profissional, o painel de madeira instalado na parede é a versão mais tradicional e prática, pois pode ser comprado pronto. “As pessoas acabam recorrendo a essa opção para evitar fazer obras em casa. Cumpre a função de suportar a TV e esconder os fios sem necessidade de quebradeira. É como se fosse o conceito de retrofit, que restaura sem alterar a estrutura”, comenta.

Essa, porém, está longe de ser a única solução, ainda mais quando a necessidade já está prevista em um projeto de reforma. Existem várias possibilidades criativas para cobrir a superfície sobre a qual a TV será instalada. “Pode ser qualquer revestimento que faça um fundo mais liso, sem que você delimite um recorte para a televisão: pintura, pedra, porcelanato”, afirma.

No decorado do empreendimento Helbor Signature, na cidade catarinense de Joinville, a arquiteta optou por revestir a parede atrás da TV com espelho. “É uma solução sofisticada, que, em um apartamento de porte maior, fica chique . ”

Imagens: Leonardo Stamm
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NOVO LAR

Depois da entrega das chaves e da finalização das reformas desejadas, chega o tão esperado momento de mobiliar e equipar a casa. Diante de tantas opções e ideias, é normal se sentir um pouco perdido na hora de decidir o que e quanto comprar. Planejar e se organizar, portanto, é muito importante. Para ajudar nessa tarefa, a lista a seguir apresenta os itens essenciais de enxoval para cozinha e quarto.

PARA CADA CAMA

• 3 conjuntos de roupa de cama

• 2 cobertores ou edredom

• 2 protetores de colchão

MESA E BANHO

• 3 jogos de toalha por morador (banho, rosto e piso)

• 3 toalhas de mesa

• 3 individuais (jogo americano) para cada assento

• 6 toalhas de mão para o lavabo

• 2 tapetes para cada banheiro

Antoniele Fagundes é autora do livro Sua Casa, Estilo de Vida, Organização e Decoração e fundadora da Governess, empresa de home organization que cria espaços de convívio adequados às dinâmicas, necessidades e rotinas de seus clientes.

38 Checklist

As quantidades ideais de cada item variam de acordo com o dia a dia de cada lar. Vale ter uma referência para começar seu enxoval e, depois, ir complementando conforme sentir necessidade

COZINHA

• 1 filtro ou purificador de água

• 1 liquidificador ou mixer de alimentos

• 1 aparelho de jantar completo (xícaras, prato raso, fundo e de sobremesa e jogo de servir)

• 1 trio de assadeiras (pequena, média e grande)

• 1 conjuntos de talheres para cozinhar (5 peças)

• 1 conjuntos de talheres para servir (5 peças)

• 1 conjuntos de talheres para mesa (12 ou 24 peças)

• 2 jarras

• 12 copos para o dia a dia

• 6 ou 8 taças de cada tipo: vinho tinto e branco, água e espumante

• 1 jogo de panelas: 2 frigideiras, 3 caçarolas com tampa (P, M e G), 1 panela para cozimento no vapor, 1 panela de pressão, 1 fervedor

• 1 escorredor de arroz

• 1 espremedor de batatas

• 1 descascador de legumes

• 1 jogo de facas para cozinha

• 1 lavador de verduras

• 3 bacias em alumínio (P, M e G)

• 2 tábuas de corte em cores diferentes (carnes e vegetais)

• Conjunto de potes para guardar mantimentos

• 5 recipientes para geladeira ou freezer

• 1 saleiro

• 1 açucareiro

• 1 manteigueira

• 1 abridor de garrafas

• 1 abridor de latas

• 1 saca-rolhas

• 1 tesoura de cozinha

• 1 ralador

• 2 peneiras (uma grossa e uma fina)

• 1 caneca medidora de alimentos

• 1 porta-guardanapos

• 5 descansos de panelas

• 1 descanso de talheres para cozinhar

• 1 bandeja média

• 1 lixeira

• 1 escorredor de louça

• 1 rodinho de pia

• 3 toalhas de cozinha (para secar as mãos)

• 3 panos para secar a louça

• 3 esponjas

• 1 porta papel-toalha

• 1 porta-luva térmica

• Divisórias para as gavetas

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CURITIBA

Famoso no turismo nacional pelas Cataratas do Iguaçu, o Paraná reserva gratas surpresas a quem vai além, como a bela e verdejante capital Curitiba, que pode ser combinada a passeio de trem nas montanhas e a dias de sossego na Ilha do Mel

40 Pelo Brasil
Por Tarcila Ferro

Se Curitiba pudesse ser definida em apenas uma cor, certamente seria o verde. Isso porque a cidade é a mais sustentável da América Latina, segundo o relatório Green City Index, realizado com participação da revista inglesa The Economist. Emissões de gás carbônico, transporte, saneamento, gestão de resíduos, qualidade do ar e construções ecológicas são alguns dos fatores analisados no levantamento. E enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que toda cidade disponha de 12 m2 de área verde por habitante, a capital paranaense sai à frente ao quintuplicar esse número, em um m2 total de 44 parques e bosques, 65 áreas particulares preservadas e 330 mil árvores plantadas.

Assim, é de se esperar que os principais atrativos turísticos de Curitiba transbordem natureza, ao mesmo tempo que capricham também no apelo cultural, arquitetônico e histórico. Vide o Jardim Botânico, cartão-postal máximo

que empolga por seu belo jardim em estilo francês – simétrico, colorido e com chafarizes – e por sua estufa de três abóbadas, construída em ferro e vidro, com várias espécies de plantas da Mata Atlântica. Quase ao lado, uma galeria com jardins e canteiros tem como tema as estações do ano. Ali, o som ambiente é embalado pelos concertos de Vivaldi, tocados durante todo o dia. Pista de caminhada, área de exposição, lago e um gramadão para piquenique completam o espaço do Jardim Botânico.

Outro ícone arquitetônico da cidade é o Museu Oscar Niemeyer, em um prédio com formato de olho gigante, desenhado por um dos mais expressivos arquitetos brasileiros. Inaugurado em 2002, o espaço é dedicado à exposição de artes visuais, arquitetura, urbanismo e design, com mais de 9 mil obras. No subsolo, há uma mostra permanente de projetos e maquetes de obras de Niemeyer. Com um total de 12 salas expositivas, é um dos maiores museus de arte da América Latina.

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Imagens: Shutterstock A estufa do Jardim Botânico (à esq.) e o Museu Oscar Niemeyer (abaixo) estão entre as construções mais icônicas de Curitiba

Acima, a Ópera de Arame, que recebe shows e eventos. Abaixo, o Parque Tanguá se destaca entre as áreas verdes da cidade

O trio de clássicos turísticos em Curitiba se fecha com a Ópera de Arame, um teatro de arquitetura inovadora, com tubos de aço e estruturas metálicas que formam uma delicada construção metálica. Margeada por um lago e paredões rochosos, a obra foi construída apenas em 75 dias, em 1992, como um centro de shows, concertos e exposições. No subsolo, o restaurante Ópera Arte empolga tanto pela originalidade, já que ali tudo se inspira em arte, como pelo cardápio com opções regionais.

Perto dali fica o Parque Tanguá, um dos mais famosos de Curitiba, que recebe os visitantes com um belo espelho d’água e um mirante de 65 metros de altura, com vistas lindas da cidade. Em mais de 230 mil m², tem ciclovia, pista de corrida, dois lagos, lanchonete e estacionamento. Outra área verde muito popular é o Parque Barigui, um dos espaços preferidos dos curitibanos, com 1,4 milhão de m2. A vida animal ali é representada por preás, garças brancas, gambás e dezenas de outras espécies nativas. É tão grande que abriga pistas de bicicross e aeromodelismo, o Museu do Automóvel, a Casa da Leitura, o Teatro da Maria Fumaça e a Sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Já o parque Tingui é famoso pelo Memorial Ucraniano, inaugurado em homenagem ao centenário da chegada ao Brasil dos imigrantes daquele país. O monumento principal é a réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo, primeiro templo ucraniano do Paraná, fundado em 1901, na cidade de Mallet, cujo campanário simboliza a integração dos estrangeiros à nova terra. Em uma casa típica da arquitetura ucraniana, funciona a loja de lembrancinhas; no palco, são encenadas apresentações folclóricas e festas típicas.

42
Pelo Brasil
Imagens: Tarcila Ferro, Shutterstock

Também os imigrantes da Alemanha são homenageados no Bosque Alemão, que traz diversas referências da cultura e dos costumes germânicos. São 38 mil m² de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer, uma das mais tradicionais de Curitiba. Há uma réplica de uma antiga igreja de madeira, com elementos decorativos neogóticos, que abriga a sala de concertos Oratório de Bach. Outras atrações são a trilha de João e Maria, que narra o conto dos Irmãos Grimm, uma biblioteca infantil, a Praça da Poesia Germânica e a Torre dos Filósofos, um mirante em madeira que revela vista panorâmica da cidade.

Outra nacionalidade importante na composição cultural de Curitiba é celebrada no Memorial da Imigração Polonesa, inaugurado logo após a visita do Papa João Paulo II à cidade, em 1980. Trata-se de um museu ao ar livre formado por sete casas construídas com troncos de pinheiro encaixados, típicas da imigração polonesa. Elas abrigam um museu de móveis e utensílios domésticos utilizados pelos imigrantes, a capela de Nossa Senhora de Czestochowa, um quiosque de artesanato e espaços para eventos e exposições.

No Parque Tingui, o Memorial Ucraniano reproduz a primeira igreja fundada pelos imigrantes no Paraná

A presença de tais imigrantes na cidade, iniciada há mais de um século, é a força motriz para o Museu do Holocausto, o primeiro acervo brasileiro sobre o tema. O espaço é dedicado à memória das vítimas e dos sobreviventes, além de ter uma área de educação, pesquisa e de luta contra o ódio e a intolerância. A coleção é formada por vídeos que trazem depoimentos dos sobreviventes, além de fotos e objetos que foram usados pelo regime nazista.

Próximo, está o Centro Histórico, que reúne construções com influências alemãs e portuguesas, além de endereços como a Casa Romário Martins, com exposições sobre a história da cidade, e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, de 1737. Nas manhãs de domingo, a animada Feira de Artesanato fecha as principais ruas. E, assim, Curitiba se prova como uma das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil.

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ESTICADAS NA NATUREZA

A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá é o segundo atrativo mais procurado no Paraná, depois das Cataratas do Iguaçu. Ao longo de quase 60 quilômetros entre a capital e a cidade de Morretes, o visual orquestrado pela Mata Atlântica passa por cânions forrados de verde, rios, paredões rochosos e cachoeiras robustas. É esse o cenário atravessado pelos trens turísticos da empresa Serra Verde Express, que viajam a 35 km/h. Os principais pontos do trajeto são explicados pelo guia, como o Viaduto do Carvalho, em que o trem parece flutuar sobre um abismo verde, a 84 metros de altura; a ponte São João, com 118 metros de extensão e a 58 metros de vão livre; a belíssima Cachoeira Véu da Noiva, com 70 metros de queda e contornada por mata; e a Estação Marumbi, um dos principais pontos de acesso à cadeia de montanhas de mesmo nome. Em Morretes, a grande atração é provar o famoso barreado, prato típico do Paraná que consiste em uma espécie de ensopado de carne bovina, cozida lentamente em panela de barro.

Outro destino paranaense que vale a esticada a partir de Curitiba é a Ilha do Mel. Situada na Baía de Paranaguá, a ilha, onde não há asfalto e o sinal de internet funciona mal, oferece mais de 20 praias, restaurantes rústicos e pousadas charmosas. Para chegar até lá, o viajante precisa ir até Pontal do Sul, a cem quilômetros de Curitiba, e fazer uma travessia de barco. A ilha tem dois lados principais. A área conhecida como Brasília concentra a estrutura de pousadas e restaurantes e é onde fica o Farol das Conchas, construído a pedido de Dom Pedro II em 1872. Uma trilha de 20 minutos morro acima leva até ele, que dá vista para as praias de Fora, Paralelas e Grande. Já a parte de Encantadas é mais rústica e selvagem. A gruta de mesmo nome é o patrimônio natural mais importante da ilha, com uma enorme fenda encravada entre rochas abertas pela ação do mar, na qual só é possível entrar na maré baixa. Um verdadeiro show da natureza.

Vagão de luxo do trem operado pela Serra Verde Express (à esq.), que percorre cenários como o Viaduto do Carvalho (à dir.). Abaixo, o Farol das Conchas é o ponto alto da Ilha do Mel

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Pelo Brasil

HELBOR EM CURITIBA

Um novo nome vem se somar ao rol de empreendimentos da Helbor em Curitiba. Imerso na tranquilidade que rodeia um dos pontos turísticos mais famosos da cidade, o My Place Jardim Botânico by Helbor tem a localização como diferencial, com fácil acesso a hospitais, universidades, empresas, shoppings, rodovia e aeroporto. São 301 unidades residenciais e uma área de lazer comum no térreo, com salão de festa, espaço gourmet, brinquedoteca, playground, piscina com pool bar e pool house, deck molhado e solarium. O rooftop da torre é coroado pela área com fitness, mirante e o lounge com lareira, que chama a atenção principalmente pela vista para a estufa e a vegetação do Jardim Botânico. Em 16 andares, distribuem-se os apartamentos de dois dormitórios com 47 m² privativos e studios de 33 m² a 37 m² privativos, com opções de unidades garden. Os outros empreendimentos da Helbor em Curitiba são o My Way Batel, Stay Batel, Offices Champagnat, Helbor Offices Prime Ecoville, Helbor Landscape Ecoville, Visionist Cabral e Double Life Ecoville. Para mais informações, acesse helbor.com.br.

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Imagens: Tarcila Ferro, divulgação, Shutterstock Imagem: Divulgação Helbor. Perspectivas artísticas sujeitas a alterações

DUBAI

De vila pesqueira a metrópole do futuro, o emirado árabe surpreende com atrações que misturam tradição com modernidade

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Pelo Mundo
Panorama a partir da roda-gigante Ain Dubai 47 Imagem: DTCM

No final do século 19, Dubai era apenas uma vila em meio ao deserto e à beira do Golfo Pérsico, que prosperava graças ao comércio de ostras. Foi apenas na década de 1960 que a descoberta do petróleo começou a delinear a metrópole futurista que conhecemos hoje, com uma coleção de recordes mundiais, edifícios gigantes rasgando o céu, entretenimento garantido para toda a família e fusão cultural que resgata as raízes beduínas, enaltece as tradições árabes e abraça a globalização.

O ápice de todo esse desenvolvimento é o Burj Khalifa, edifício mais alto do mundo, com 160 andares e 828 metros. Seu mirante At The Top fica mais ou menos na metade da altura total, aonde se chega pelo elevador que vence 124 andares em um minuto e 20 segundos. Através dos janelões de vidro ou a partir do terraço a céu aberto, veem-se o Golfo Pérsico, os arranha-céus, as construções históricas e o deserto. É possível também reservar uma mesa no restaurante mais alto do mundo, o At.Mosphere, no 122º andar, com iguarias como caviar, ostras e cortes de carne Wagyu. O restante do Burj Khalifa é ocupado por um hotel da grife italiana Armani, por apartamentos residenciais e escritórios corporativos.

Aos pés dele, fica o lago artificial com a fonte “dançante” mais alta do mundo, cujos jatos d’água atigem até 275 metros durante as performances musicais noturnas. Logo ao lado, o Dubai Mall detém mais um título de grandeza: o de maior shopping do globo, com 1.200 lojas, em um tamanho equivalente a 50 campos de futebol. Aquário, esqueleto de dinossauro, mercado de joias, pista de kart, atrações de realidade virtual, rinque de patinação no gelo e um castelo mal-assombrado são algumas das atrações que fazem dele muito mais que um centro de compras. Outro shopping digno de visita é o Mall of the Emirates, onde fica o Ski Dubai, enorme parque indoor de neve artificial, com pista de esqui e snowboard, caverna de gelo, teleféricos, chalés em estilo alpino e até pinguins de verdade.

Ao lado, o Burj Khalifa domina o horizonte com 828 m de altura.

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Pelo Mundo

Da neve, chega-se às praias em instantes. Sim, elas existem em Dubai e são ótimas, como Jumeirah Open Beach e Jumeirah Beach Residences (chamada de JBR), que têm calçadão, beach clubs e quiosques, além de espreguiçadeiras e guarda-sóis para alugar. A Kite Beach, por sua vez, é ideal para a prática de esportes náuticos, como kitesurfe, stand up paddle e caiaque, enquanto a Al Mamzar é um complexo que reúne cinco praias, piscinas, quadras esportivas e playgrounds. Aliás, apesar de não haver nenhuma regra sobre vestimentas para quem não segue a religião islâmica, vale usar o bom senso na hora de escolher o traje de banho. Já o consumo de álcool só é permitido nas praias privativas dos hotéis.

No mar, Dubai também surpreende em atrações fora do comum, como suas ilhas em formato de mapa-múndi e de palmeiras. Das três, Palm Jumeirah é a única habitada, anunciando-se como a maior ilha artificial do mundo. O tronco da palmeira é, na verdade, uma longa avenida, da qual partem ruas (as folhas) ladeadas por mansões, restaurantes e hotéis à beira-mar. Bem na ponta, está o faraônico resort Atlantis, em um impactante prédio de arquitetura islâmica, com suítes literalmente embaixo d’água. Quem não é hóspede também pode visitar o complexo, que reúne o aquário The Lost Chambers, com 65 mil animais marinhos; o Aquaventure, maior parque aquático do mundo; e restaurantes de alta estirpe, como o japonês Nobu e o britânico Bread Street Kitchen, do chef Gordon Ramsay. Recentemente foi inaugurado o The Royal, segunda ala hoteleira do Atlantis, onde chefs como o peruano Gastón Acurio e o espanhol José Andrés assumem a gastronomia.

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Aos pés da ilha-palmeira de Jumeirah, a Dubai Marina é outra área da cidade a reunir impressionantes arranha-céus, como a retorcida Cayan Tower. Um calçadão de sete quilômetros flanqueado por restaurantes, lojas e bares rende um gostoso passeio à beira do canal, onde ficam estacionados iates e lanchas. Não muito longe dali, resplandece mais um ícone de Dubai, o Burj Al Arab, primeiro hotel sete estrelas do mundo. Quem não está hospedado em uma das suntuosas suítes só consegue conhecer o extravagante interior do prédio em formato de vela se tiver reserva em um dos restaurantes, como o pan-asiático Junsui; o Skyview, de tapas e coquetéis com vista no 27º andar; e o Bab Al Yam, que funde a cozinha europeia com a do Oriente Médio.

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Acima, a ilha artificial The Palm. Os passeios de barco pelos canais do Madinat Jumeirah são um clássico turístico. Nos tradicionais souks (mercados árabes), encontra-se artesanato local (abaixo)

PASSADO E FUTURO EM HARMONIA

Vizinho ao Burj Al Arab, o Madinat Jumeirah reúne hotéis, restaurantes e souks, os típicos mercados árabes, com direito a passeio de barco pelos canais que recortam o complexo. É uma recriação turística de algo que você pode encontrar na mais pura autenticidade se for à região de Deira, que fica às margens do braço de mar conhecido como Dubai Creek. É onde pulsa o coração histórico do emirado, em meio a um labirinto de vielas típico de uma medina (como são chamados os centros históricos das cidades árabes). Ali estão os souks mais autênticos, separados por setores, como o de perfumes, o do ouro e o de especiarias.

Do outro lado do Dubai Creek, cruzado pelos tradicionais barcos abra, o bairro de Al Fahidi também é uma zona histórica, mas belamente revitalizada. Ali as construções originais do século 19, feitas de corais, gesso e calcário, foram reformadas para abrigar lojas, restaurantes e cafés. É o caso da Arabian Tea House, que, em um lindo pátio arborizado, serve pratos beduínos, como o biryani deyay (frango com arroz e molho de iogurte) ou o saloona laham (ensopado de cordeiro com batata, lentilha, tomate e especiarias). Também é uma ótima oportunidade para beber o gahwa, típico café árabe, que é Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Por ali, vale visitar também o Centro de Entendimento Cultural Sheikh Mohammed, onde nativos recebem os visitantes para uma refeição típica, com rodada de perguntas sobre os hábitos e as histórias locais. Outro endereço imperdível para mergulhar no passado da região é o Dubai Museum, que ocupa o Forte Al Fahidi, construção mais antiga do emirado. Datada de 1787, a fortaleza também já foi palácio real e prisão. Hoje conta toda a história de Dubai, desde antes da descoberta do petróleo.

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Se, por outro lado, a ideia for aprender mais sobre a trajetória recente da região, a visita deve ser ao Etihad Museum, em um prédio de arquitetura visionária. Ali, instalações interativas falam sobre a constituição que, assinada em 1971, formou os Emirados Árabes Unidos. Nessa mesma toada, o Dubai Frame impressiona para além de sua estrutura de cartão-postal, com duas torres de 150 metros de altura formando uma espécie de moldura. Ali, os mais recentes recursos tecnológicos e sensoriais, incluindo efeitos holográficos, contam o passado de Dubai e preveem o seu futuro daqui a 50 anos, com táxis voadores, vida subaquática e missões espaciais.

O novo Museu do Futuro impressiona pela arquitetura, que remete a um olho gigante com inscrições em árabe

A história que ainda será escrita também é tema do novíssimo Museu do Futuro, em um inovador prédio em formato de olho metálico, todo desenhado com inscrições em árabe. As exposições abordam temas de grande impacto no futuro da humanidade, como mudanças climáticas, inteligência artificial e viagens espaciais. Outra novidade no cardápio turístico do emirado é a Ain Dubai, maior roda-gigante do mundo, com 250 metros de altura – ela funcionou poucos meses desde sua estreia até fechar novamente para manutenção. De qualquer forma, a vista lá do alto promete ser uma das melhores de Dubai.

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Pelo Mundo

O rali em 4x4 pelas dunas do deserto e as piscinas do resort Atlantis são programa para toda a família

O QUE SABER ANTES DE IR

Tema onipresente tanto nos museus como nas vistas panorâmicas, o deserto é a essência de Dubai e, portanto, deve ser visitado para tornar a experiência completa. Imperdível fazer um safári em veículos 4x4, que levam para ver o pôr do sol em meio ao areal dourado, não sem antes encenarem um verdadeiro rali, subindo e descendo as dunas com bastante adrenalina. É possível emendar com um jantar em um acampamento no estilo beduíno, com tendas montadas sobre a areia e longas mesas com tapetes e almofadões. A refeição tem churrasco árabe e é embalada por apresentações de dança do ventre, dervixes rodopiantes e malabares com fogo.

Dubai também é um prato cheio para quem viaja com crianças, a começar pelo IMG Worlds of Adventures, parque temático com personagens da Marvel e Cartoon Network, como Os Vingadores e As Meninas Superpoderosas. Já o complexo Dubai Parks and Resorts reúne o parque de diversões Motiongate, com atrações inspiradas em filmes como Os Smurfs, Shrek e Jogos Vorazes, e o Legoland, parque ideal para crianças de 2 a 12 anos que piram nas pecinhas coloridas de montar. No Miracle Garden, são as flores que dão show, formando um jardim sob medida para bombar no Instagram. Tudo é forrado de pétalas, inclusive um avião Airbus 380 da Emirates. Por fim, o Garden Glow reaproveita material reciclado para compor um colorido mundo de fantasia, com direito até a dinossauros, que ganha iluminação especial à noite. Inusitado e fabuloso, do jeito que só Dubai sabe fazer.

A Emirates tem voos diretos de São Paulo para Dubai, e o visto de entrada pode ser obtido na chegada ao aeroporto de Dubai ou, mais fácil ainda, providenciado pela própria Emirates, caso o voo seja pela companhia. A moeda local é o dirham, atrelado ao dólar, o que significa que a taxa de câmbio é sempre a mesma (US$ 1 = AED 3,67). A cidade não é muito amigável para pedestres, sendo indicado usar metrô, táxis ou carros de aplicativo. Faz calor o ano todo, sobretudo entre junho e setembro, com temperaturas de até 45 oC. Dubai é um território muçulmano, mas, por ser muito cosmopolita, as regras de conduta não são tão rigorosas, mas é de bom tom vestir-se discretamente e evitar demonstrações de afeto. A venda e o consumo de álcool são permitidos para maiores de 21 anos em hotéis, bares e restaurantes. No mês do Ramadã, que varia a cada ano, os muçulmanos fazem jejum durante o dia, podendo afetar o horário de funcionamento de atrações e estabelecimentos em geral. Nessa época, evite comer e beber em público antes do pôr do sol, em respeito aos costumes locais.

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Imagens: DTCM, Divulgação, Shutterstock

W DUBAI THE PALM: HOSPEDAGEM COM ESTILO

Em The Palm, o moderníssimo hotel W Dubai, parte da rede Marriott, aproveita-se do panorama do skyline da cidade e do Golfo Pérsico para preencher a vista de suas 349 acomodações avarandadas, que esbanjam decoração contemporânea, com acenos à cultura árabe. Seguindo o conceito “Escapes” da marca W, o hotel se propõe um refúgio descolado e ousado, com destaque para a piscina Wet Deck, exclusiva para adultos, com entretenimento ao vivo, e para o Away Spa. A gastronomia é um show à parte, tanto no restaurante italiano Torno Subito, de Massimo Bottura, chef premiado com três estrelas Michelin, quanto no japonês assinado por Akira Back.

No W The Palm, tanto nos guest rooms (ao lado) como nos terraços (abaixo), a vista dá para o mar ou o skyline de Dubai

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Pelo Mundo

EM BREVE NO BRASIL

A marca W estreia em breve em São Paulo, por meio de uma iniciativa conduzida pela incorporadora Helbor, pela HBR Realty e pela construtora Toledo Ferrari. O W São Paulo deve chegar em 2023 à Vila Olímpia, bairro que é a alma da moda, da música, do design e da diversão na capital. Ali, a 300 metros do Shopping JK e a 700 metros do Parque do Povo, a torre de 45 andares se somará ao skyline da cidade, seguindo a mesma proposta de outros endereços da marca, como em Bali, Nova York e Londres, ao mesclar hotel e residências no mesmo complexo. Serão 179 acomodações hoteleiras nos andares superiores, além de 216 unidades W Residences, para quem deseja morar com estilo e desfrutar dos serviços do W Hotel. Em metragens que vão de 53 m2 a 102 m2 privativos, os studios e apartamentos contam com até dois dormitórios ou suítes. Todos poderão acessar as áreas sociais e aproveitar os serviços do hotel, além de serem atendidos exclusivamente pelo programa Whatever/Whenever, disponível 24 horas por dia. E, já que design é um dos pilares da marca W, um time de peso foi escalado para assinar o projeto. A arquitetura fica por conta do escritório Aflalo/Gasparini Arquitetos, que tem ampla experiência no setor hoteleiro. O verde é protagonista no paisagismo desenhado por Benedito Abbud, reconhecido internacionalmente por seus projetos inspirados pela biofilia. Já os interiores estão a cargo da portuguesa Nini Andrade Silva, que se inspirou na cultura brasileira para desenhar mesas laterais e espreguiçadeiras. Um dos pontos altos do W Residences é a piscina coberta e aquecida com raia de 25 metros e vista espetacular da cidade. Espaço de coworking, academia, kids place, sauna seca e sala de ioga completam a área social à disposição dos moradores. O complexo W terá ainda restaurante internacional e centro de convenções. Interessados já podem visitar o apartamento decorado na torre. R. Funchal, 65, Vila Olímpia, wresidencessp.com.br

Perspectivas ilustradas mostram a fachada (prédio da esquerda), o espaço de coworking e a piscina do complexo

W São Paulo

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Perspectivas
Imagens:
artísticas sujeitas a alterações
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NA PALMA DA MÃO

Aressignificação do morar é um efeito do pós-pandemia que valorizou o conforto e o uso eficiente dos ambientes dentro das casas. Parte dessa nova experiência pode ser obtida com o uso da automação residencial, que integra e otimiza equipamentos, criando um jeito mais prático, seguro e agradável de viver.

O emprego desses recursos nos lares brasileiros vem crescendo desde meados da década passada. Conforme dados da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), até 2,2 milhões de casas no país contavam com algum tipo de sistema automatizado em 2020. Quatro anos antes, eram apenas 300 mil. A crise sanitária acelerou essa tendência: o setor estima movimentar R$ 3,1 bilhões até 2025.

A rigor, qualquer objeto ou sistema que contiver ou for compatível com comandos tecnológicos pode ser automatizado e comandado à distância – seja por aplicativo digital ou comando de voz, por meio de assistentes como a Alexa, da Amazon. “Costumo dizer que tudo que tem controle eletrônico pode ser automatizado”, explica Thiago Rivera, proprietário do Studio Rivera, especializado em automação para casas. Segundo ele, a grande vantagem é integrar diversos aparelhos, dispositivos e sensores em um único sistema.

De cortinas a iluminação, de equipamentos de áudio e vídeo embutidos a cafeteira inteligente, a automação residencial ganha protagonismo nos projetos de interiores
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AUTOMAÇÃO NA PRÁTICA

Cortinas, iluminação e ar-condicionado são os itens que mais recebem pedidos de automação. Equipamentos de áudio e vídeo também estão entre os preferidos do público, enquanto algumas aplicações mais específicas agilizam muito o dia a dia, como o comando da rega com chafarizes no jardim. “É possível controlar ainda a abertura de janelas para entrada de luz ou a cafeteira via Wi-Fi, para que a pessoa saia da cama pela manhã e já encontre o café pronto antes de sair para o trabalho”, comenta Rivera.

“Em geral, itens de conforto e lazer são os mais pedidos”, conta Marcus Vinícius Ferreira, sócio da empresa Dominus, especializada em automação residencial. “A sonorização dos ambientes se tornou muito valorizada porque cria uma sensação agradável nos espaços”, afirma. O empresário lembra que o volume de projetos cresceu 600% desde a pandemia.

Outro ambiente que ganhou protagonismo nos últimos anos foi o home office. Para esse espaço, Vinícius indica como fundamental uma reestruturação da rede de Wi-Fi, para suportar os diversos aparelhos conectados o dia todo; sistema de som adequado para as reuniões on-line; persianas programadas para modular a luminosidade interna do escritório; e ar-condicionado controlado por aplicativo.

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Na página à esquerda, projetos de automação com TV embutida e iluminação, realizados pela Dominus em sala de jogos e living. Acima, projetos do Studio Rivera, com controle digital central

Mais do que tornar a gestão da casa inteligente, a automação pode cumprir uma função decorativa também. A Dominus conta no seu portfólio com equipamentos de projeção de imagens que criam efeitos visuais nas paredes e no teto e podem ser alteradas automaticamente. Com isso, é possível modificar a proposta de uso dos ambientes apenas com intervenções artísticas. Outros exemplos inusitados da automação são os sensores eletrônicos para impedir o embaçamento dos vidros do banheiro e um sistema para embutir uma imensa tela de home theater no chão da área da piscina.

Todos esses recursos podem ser empregados em qualquer tipo e tamanho de imóvel. “Não importa se é uma mansão ou um studio, o que vai mudar no projeto é o valor do investimento que se deseja fazer”, explica Ferreira. Segundo estimativas do mercado, um projeto de automação custa, em média, entre 5% e 20% do valor do imóvel. Rivera também acredita na versatilidade dos projetos de automação. “Mesmo em apartamentos menores, existem sistemas semelhantes aos de plantas maiores, como o de refrigeração, iluminação, aspiração central, cortinas e de aparelho de som e TV. Tudo isso pode ser integrado e controlado via aplicativo”, diz.

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COMO FINANCIAR O SEU IMÓVEL?

Conheça os principais tipos de crédito imobiliário, suas vantagens, mecanismos e os requisitos necessários para conquistar a sonhada casa própria

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61 Imagem: Shutterstock

Comprar um imóvel tem sido um sonho cada vez mais possível, graças à ampla oferta de financiamento imobiliário disponível no mercado. Para ter acesso, é preciso que o interessado cumpra requisitos básicos, como ter conta na instituição financeira e ser aprovado em questões como renda mensal compatível com o valor das parcelas e histórico regular de crédito.

Dentre os principais meios de obter o empréstimo estão o Sistema de Financiamento da Habitação (SFH), Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e o Programa Casa Verde e Amarela.

Eles autorizam os recursos que poderão ser utilizados para a compra de uma casa, um apartamento ou imóvel comercial – novos, usados ou em construção –, bem como para custear uma reforma. “Em todas as opções, seja para pessoa física ou jurídica, a grande vantagem são as taxas de juros que, por serem linhas de crédito imobiliário, são menores em comparação às demais linhas dos bancos”, analisa Romero Albuquerque, diretor de crédito imobiliário do Banco Bradesco.

Sistemas de financiamento Os

1. Sistema de Financiamento da Habitação (SFH)

Utiliza recursos da poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esse sistema deve ter movimentado R$ 244 bilhões em 2022, sendo R$ 180 bilhões oriundos de recursos da poupança e R$ 64 bilhões do fundo de garantia.

As condições gerais para se ter acesso são:

• o valor do imóvel deve ser de até R$ 1,5 milhão;

• a taxa de juros não pode ultrapassar os 12% ao ano;

• as prestações não podem ser maiores do que 30% da renda comprovada;

• o financiamento bancário pode cobrir até 80% do valor do imóvel;

• o prazo máximo de quitação é de 35 anos;

• apenas bens residenciais podem ser parcialmente pagos com o fundo de garantia.

2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Atende aos interessados que não se enquadram nos requisitos do SFH. Em geral, são mais acessados para a compra de imóveis de alto valor. Neste formato, podemos destacar:

• não há limitação da taxa de juros nem do valor da prestação;

• o imóvel deve custar acima de R$ 1,5 milhão;

• o financiamento pode ser de até 90% do valor do imóvel;

• o comprador pode ser pessoa física ou jurídica;

• o prazo máximo de quitação também é de 35 anos;

• o imóvel a ser financiado não precisa ser apenas residencial.

3. Programa Casa Verde e Amarela

É uma iniciativa do governo federal para reduzir o déficit habitacional do Brasil. Por seu caráter social, obedece a normas específicas de acesso, como a faixa de renda, e tem prazos de quitação diferentes dos praticados no mercado.

Existem diferentes tipos de financiamento, que dependem de fatores como o valor do imóvel, a renda do cliente e o prazo de quitação

mais tradicionais e procurados no mercado são:
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PRIMEIROS PASSOS

Após definir qual imóvel pretende adquirir, recomenda-se solicitar simulações de financiamento no banco em que se tem conta corrente ou investimentos, bem como para a imobiliária que detém o bem desejado. “Com todas as informações sobre juros, valores e prazos, fica mais fácil escolher aquela opção com a parcela que cabe melhor no bolso”, afirma João Roberto Balan, Diretor de Operações e Vendas da corretora Bossa Nova Sotheby’s, em São Paulo.

FGTS: QUANDO USAR

Quanto ao FGTS, os especialistas de mercado são unânimes em aconselhar o uso integral do recurso na composição do valor de entrada. É importante lembrar que o seu uso depende do valor total do imóvel – que não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão; de possuir outro imóvel (pronto ou em construção); e de não ter outro financiamento ativo no SFH.

PAGAR À VISTA OU FINANCIAR?

Os especialistas do mercado concordam que, mesmo que o comprador possua todo o dinheiro para adquirir o imóvel, é mais vantajoso investir esse montante em aplicações financeiras e usar os rendimentos para pagar as parcelas.

“Muitos investimentos de baixo risco rendem acima dos juros que incidem sobre o crédito imobiliário”, explica Mariana Andrade, diretora da

Revenda Imóveis, na capital paulista. “Se este for o caso do cliente, orientamos a recorrer ao crédito imobiliário. E, na hipótese de este cenário positivo se inverter, basta sacar o dinheiro da aplicação e quitar o financiamento a valor presente”, diz.

OLHO VIVO NOS JUROS

Em geral, a taxa de juros do financiamento imobiliário no país gira em torno de 7% a 9% ao ano. Contudo, convém observar os fatores que podem influenciar essa oscilação, como a Selic, por exemplo. Quando o governo eleva a taxa básica de juros, a tendência é ocorrer uma diminuição dos recursos investidos na poupança – a principal fonte de receita do SFH. Resultado: o custo do crédito para os imóveis se torna mais caro.

COMO CONTRATAR

Com a transformação digital do sistema bancário, ficou muito mais simples requisitar o crédito para compra de um imóvel. “Hoje, no Bradesco, nosso cliente consegue fazer toda a jornada de contratação desse serviço de forma on-line, por meio de aplicativo”, explica Romero. Desde a simulação do parcelamento, a aprovação do crédito, envio de documentos, avaliação de histórico bancário e assinatura e registro eletrônico, tudo pode ser feito de forma remota. “São avanços que trazem agilidade, transparência e uma experiência cada vez melhor nesse momento ímpar da vida do cliente.”

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VIVER VERDE

Rodeados por natureza preservada e a poucos minutos do centro de Mogi das Cruzes, os lotes residenciais da Fazenda

Itapety primam pela sustentabilidade e pelo alto padrão

Por Nathalia Molina

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Um residencial sustentável de alto padrão, em que o estilo de vida moderno esteja amplamente integrado à proximidade com a fauna e a flora da Mata Atlântica. É com essa proposta que a Fazenda Itapety, empreendimento da Alden, empresa da Helbor e da IPLF, dos mesmos controladores da Suzano Holding, procura conciliar desenvolvimento urbanístico em Mogi das Cruzes às melhores práticas de sustentabilidade.

O loteamento ocupará 1,4 milhão de m2 da antiga Fazenda Rodeio, cuja área total ultrapassa os 10 milhões m2, dos quais 50% estão sob proteção ambiental. Apenas 27% do terreno será ocupado por 707 lotes residenciais, com tamanhos a partir de 420 m2. O restante corresponde a áreas livres ou pertencentes à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Botujuru – Serra do Itapeti, sob gestão do Instituto Ecofuturo, mantido pela Suzano Holding.

“Com entrega prevista para 2025, a Fazenda Itapety será um marco, visto que o loteamento está inserido na maior Reserva Particular do Patrimônio Natural urbana contínua do Brasil”, afirma Roberval Toffoli, diretor vice-presidente da Helbor. De acordo com o executivo, a iniciativa deve inspirar futuros projetos da companhia e levará ao surgimento de mais uma região residencial na cidade paulista, perto da entrada do distrito de César de Souza. “Esse projeto de desenvolvimento urbano contará com lotes e edifícios residenciais, complexos comerciais e lojas de conveniência, que agregarão valor e proporcionarão praticidade e comodidade ao morador. Vai se tornar praticamente um novo bairro em Mogi das Cruzes”, diz o vice-presidente da companhia.

Um dos compromissos da Helbor é manter os corredores ecológicos de fauna, de modo que as obras de intervenção no espaço garantam a troca genética entre espécies e, consequentemente, sua perpetuação. A empresa também executará o plano de manutenção de espécies da flora nativa, a fim de conservar e proteger a biodiversidade local.

A Fazenda Itapety, recém-lançada pela Helbor, terá mais de 50% de sua área preservada
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Imagem: Perspectivas artísticas sujeitas a alterações

LAZER DE RESORT

Além da manutenção de áreas verdes, o projeto da Fazenda Itapety prevê a restauração da casa-sede da antiga propriedade. As linhas arquitetônicas da histórica construção serão preservadas e passarão a abrigar um spa. Lugar de relaxamento e reconexão com o bem-estar, contará com piscina, espaços zen e salas de tratamentos, tudo rodeado por um belíssimo paisagismo.

Os adeptos de atividades esportivas poderão aproveitar espaços como pista de skate, campo de futebol society, ciclofaixas, fitness center e as quadras poliesportivas, de tênis e de areia. Quem prefere se exercitar ou se divertir na água contará com um complexo aquático com prainha, piscina coberta com raia de 25 metros e playground aquático infantil.

Para a contemplação do meio ambiente no entorno, haverá ainda um deck com vista para o lago e um mirante voltado para o pôr do sol. O objetivo é que a proximidade com a natureza e estrutura de lazer completa proporcionem a sensação de estar em um resort de luxo, incluindo rede elétrica subterrânea e segurança 24 horas.

IMPACTO SOCIAL

Qualidade de vida é um eixo da Fazenda Itapety, que pretende proporcionar uma experiência transformadora a partir de áreas de lazer e de convívio envolvidas por uma paisagem natural singular, aos pés da Serra do Itapeti, considerada patrimônio da região do Alto Tietê. Essa harmonia deve ser garantida por meio de ações que valorizem os conceitos de sustentabilidade, como o uso racional de recursos hídricos, a implantação de um sistema próprio de coleta e tratamento de esgotos, entre outros programas ambientais.

Considerando as fases de planejamento, estabelecimento e operação do residencial, o projeto será composto por 13 etapas. Cada uma delas vai observar desde o controle da qualidade do ar e emissão de ruídos ao equacionamento do sistema viário e dos serviços de transportes, passando ainda por gerenciamento de resíduos sólidos, fator inerente a qualquer obra iniciada do ponto zero.

O Vice-Presidente da Helbor, Roberval Toffoli, reforça a importância do selo ambiental AQUA-HQE, conquistado pelo projeto da Fazenda Itapety

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No campo econômico-social, a criação do loteamento vai priorizar a contratação de mão de obra local, promovendo a abertura de novos postos de trabalho não só em Mogi das Cruzes como também nos municípios vizinhos. A expectativa é de que o residencial atraia ainda novos empreendimentos imobiliários dentro de um curto espaço de tempo, o que beneficiará de modo orgânico o setor de serviços da região.

CERTIFICAÇÃO VERDE

O projeto da Fazenda Itapety conta com o selo AQUA-HQE, certificação internacional de construção de alta qualidade ambiental. Originários da França, os referenciais técnicos foram adaptados pela Fundação Vanzolini, em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), valorizando e levando em conta aspectos como cultura, clima, normas técnicas e regulamentação presentes no Brasil.

O projeto contempla uma grande estrutura de lazer, com ciclofaixas, quadras de tênis, beach tennis e poliesportivas, campos de futebol society, spa, um grande complexo aquático, entre outros itens.

“A AQUA-HQE reforça o nosso compromisso com o meio ambiente, com a sociedade e com as boas práticas de conservação e preservação. Obter uma certificação reconhecida como essa garante e comprova que as nossas ações transmitem a nossa seriedade em desenvolver um projeto sustentável que segue todas as premissas necessárias para isso”, afirma Roberval Toffoli, Diretor Vice-Presidente da Helbor.

Entre os benefícios trazidos pela certificação estão o uso inteligente de recursos nas obras e na operação e a diferenciação de portfólio no mercado. Para o morador, o selo representa, na prática, economia de água e energia, menores custos de condomínio e melhor condição de conforto e saúde nos ambientes e espaços, além de agregar maior valor patrimonial.

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Imagens: Perspectivas artísticas sujeitas a alterações, divulgação
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NO PRÉDIO TREINO

Aliada à economia de tempo e de dinheiro, a comodidade faz das academias dos condomínios uma excelente alternativa para cuidar da saúde e manter a forma

Foi-se o tempo em que, para malhar, era preciso se deslocar até uma academia de bairro ou de rede. Com disciplina e regularidade, dá para treinar no próprio prédio e conseguir manter a saúde e o condicionamento físico, garantem os especialistas. “No geral, os equipamentos convencionais das academias podem trazer bons resultados. O que fará a diferença é ter um treino programado e constância”, afirma a personal trainer Talita Maiolo, profissional de educação física que orienta alunos presencialmente e também presta consultoria on-line.

O personal Cláudio Roberto Sprenger Junior concorda que se exercitar no prédio é eficaz. Segundo ele, o que muda é o estilo do treino realizado, com o morador executando exercícios fundamentais. “Até nas academias mais simples, conseguimos obter resultados trabalhando com o peso do próprio corpo, com menos carga e mais repetições”, enfatiza Sprenger. Ele explica que uma pessoa que não está em busca de alta performance, e sim de um treinamento

de qualidade, consegue com pouco peso um excelente resultado.

Os dois profissionais acreditam que os equipamentos disponíveis em academias de prédios melhoraram muito ao longo dos anos, o que facilita a prática de exercícios pelos condôminos. É o caso dos aparelhos multiestação, que exercem diferentes funções, disponíveis nas academias do Facces Jardins by Helbor e do Helbor Jardins por Artefacto, lançamentos recentes da Helbor em São Paulo. Em ambos, assim como no empreendimento Figueira Leopoldo, no Itaim Bibi, os moradores poderão contar com esteiras, bicicletas verticais e horizontais, elípticos, crossover, halteres e banco flexível. Os equipamentos são da marca Technogym, reconhecida no mundo todo por sua tecnologia de última geração. Os usuários podem, por exemplo, salvar nas máquinas as configurações de seus treinos personalizados ou então consultar programas de exercícios pré-definidos, com tutoriais que conduzem o movimento de forma correta. É possível conectar os equipamentos Technogym a dispositivos pessoais.

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Por Nathalia Molina

Sprenger Junior ressalta que, especialmente para iniciantes, o uso de aparelhos pode ajudar a prevenir lesões. “Quando uma pessoa está começando a fazer exercícios, sempre é melhor treinar com uma máquina, porque ela limita o movimento, diferentemente do que acontece com halteres livres, por exemplo.” Para iniciantes, quanto mais fácil é o exercício, melhor é para um treinamento de adaptação. Para quem está começando, séries que usam mais de um músculo simultaneamente possuem um valor maior, já que aumentam o gasto energético. “Agachamento, leg press, supino e remadas são os mais recomendados”, pontua o profissional.

Porém, o que funciona para um pode não funcionar para outro, sendo ideal preparar treinos focados na necessidade de cada morador. Talita afirma que, sem o suporte e o direcionamento de um especialista, os equipamentos podem ser subutilizados. “Por se sentirem perdidos sobre o que fazer, muitos condôminos usam apenas as esteiras e as bicicletas ou copiam um treino que viram em algum lugar. A ajuda de um profissional aumentaria a eficácia e a segurança dos exercícios”, finaliza.

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Esporte

Nos empreendimentos Helbor, como Figueira Leopoldo (à esquerda), Jardins por Artefacto (acima) e Facces Jardins by Helbor (à direita), as academias disponibilizam bicicletas, aparelho multiestação, halteres, esteiras e elípticos, entre outros equipamentos

VANTAGENS DA ACADEMIA DO CONDOMÍNIO

Economia de tempo

Faça chuva ou faça sol

SAIBA MAIS

Cláudio Roberto

Sprenger Junior

claudiopersonal.com.br

@claudioppersonal

Talita Maiolo

@tali_personal

É uma alternativa prática para quem tem pouco tempo ou mesmo preguiça de sair para opções externas. Problemas como trânsito, estacionamento, vestiário cheio e conflitos de horário não existem na academia do condomínio.

Economia de dinheiro

Não há mensalidade nem matrícula, já que a academia está inclusa no valor do condomínio. No final das contas, é um benefício pelo qual o condômino paga de qualquer forma, então, por que não usar?

Pode reparar: quando está muito frio ou chovendo, as pessoas fogem da academia. No prédio, o acesso acaba sendo fácil e permite driblar essas variáveis. Sem contar a flexibilidade de poder usar a academia em feriados ou horários alternativos.

Look despreocupado

Muita gente se sente desconfortável em ir a uma academia externa por se considerar fora de forma ou sem um bom condicionamento físico. Em seu próprio condomínio, porém, a pessoa pode ficar mais à vontade por haver menos movimento ou até por já conhecer os vizinhos. “De qualquer forma, é importante reiterar que fazer exercício físico vai além de qualquer padrão imposto”, enfatiza Talita.

Imagens: Perspectivas artísticas sujeitas a alterações Imagem: Hélio Norio
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Imagem: Shutterstock 72 Bem-estar

Na varanda gourmet ou mesmo na área de serviço, é possível cultivar ervas, temperos e até pequenas árvores frutíferas em vasos. Aprenda como criar canteiros no seu apartamento

HORTA EM CASA S

ustentável, econômica e saudável. Uma horta de apartamento pode ser tudo isso ao mesmo tempo. Sem contar que é acessível a todos os públicos e mesmo quem vive em unidades menores consegue cultivar temperos e chás.

“Além de uma boa escolha para se alimentar melhor, a horta em apartamento traz ainda benefícios psíquicos, auxiliando no combate à ansiedade e ao estresse”, lembra a paisagista Viviane Moreno, especialista no assunto. Sua empresa, a Hortelar, desde 2015 estimula e ajuda quem deseja começar o cultivo no próprio lar. “Uma horta pode ser palco de diversas discussões positivas, como o não uso de agrotóxicos, obesidade infantil e valorização do pequeno produtor.”

Um canteiro em casa permite o cultivo de vários tipos de alimentos, incluindo tubérculos e até pequenas espécies frutíferas em vasos. A especialista sugere utilizar vasos de materiais leves, como polietileno, fibra de vidro e fibra de coco. Na hora de planejar, aspectos climáticos devem ser levados em conta. Para proteger o canteiro do excesso de vento, por exemplo, podem ser colocados como anteparo objetos ou até algum tipo de vegetação. Em relação à quantidade ideal de sol, Viviane explica que, em geral, uma horta exige quatro horas por dia de luz direta. Ervas e temperos demandam menos cuidados; hortaliças, mais. “A alface, por exemplo, sente muito a exposição prolongada ao sol direto, diferentemente de uma erva aromática. Já para as ervas de origem mediterrânea, como alecrim, orégano, tomilho e lavanda, o excesso de sol é o paraíso.”

Manter a horta próxima a uma fonte de água também ajuda em sua manutenção, porém, segundo a especialista, o excesso de irrigação pode ser tão prejudicial para uma planta quanto a falta de regas. “A dica infalível é afundar bem o dedo no solo para sentir se ele está seco ou úmido, teste que pode ser feito também com um palito de churrasco”, diz.

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Por Nathalia Molina

O QUE PLANTAR

Ervas e temperos são a melhor alternativa para quem quer ter sempre à mão ingredientes frescos, mas sem muito trabalho. A seguir, Viviane Moreno dá dicas sobre como cultivar cada uma de acordo com o grau de exposição ao sol.

GOSTAM DE SOL PLENO GOSTAM DE SOL E TAMBÉM DE MEIA SOMBRA

Manjericão

Gosta de solo levemente úmido, portanto regue frequentemente. Faça a poda a cada colheita ou quando estiver com a base muito lenhosa, retirando a parte mais próxima aos nós em cada galho.

Alecrim

Como prefere o solo mais seco, o intervalo entre as regas pode ser maior (duas vezes por semana). Elimine a parte mais próxima aos nós dos galhos, na poda feita a cada colheita.

Sálvia

Não gosta de solo muito úmido e tende a sofrer ataque de fungos quando isso acontece. Capriche na drenagem e deixe o cronograma de rega em três vezes por semana. Faça a poda a cada colheita, retirando a parte mais próxima aos nós em cada galho ou somente a folha que for utilizar no preparo da refeição.

Orégano

Prefere o solo mais seco, então você pode deixar um intervalo maior entre as regas, de duas a três vezes na semana. A poda pode ser realizada a cada colheita, também retirando a parte mais próxima aos nós dos galhos.

Tomilho

Assim como o orégano, gosta de solo mais seco. Regue em intervalos maiores, de duas a três vezes na semana. Elimine a parte mais próxima aos nós dos galhos, na poda feita a cada colheita.

Capim-limão

Gosta do solo levemente úmido. Regar em dias alternados pode ser uma boa alternativa. Retire as folhas amareladas e pode a cada colheita.

Salsa

A rega aqui é diária. A cada colheita, a poda é feita sempre retirando a rama toda.

Capuchinha

Deve ser regada diariamente. A poda pode ser realizada a cada colheita, eliminando as folhas amareladas e as flores murchas.

Hortelã

A rega deve ser diária também, porque ela prefere o solo úmido. Retire o pedaço mais perto dos nós nos galhos a cada colheita.

GOSTA TANTO DE MEIA SOMBRA QUANTO DE SOMBRA

Taioba

Regue diariamente, mas sem deixar o solo encharcado. A cada colheita, pode e retire as folhas amareladas.

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ONDE COMPRAR ALIMENTOS ORGÂNICOS

A falta de tempo ou de prática para cuidar de uma horta não precisa ser um impedimento para comer alimentos frescos e saudáveis. Cada vez mais, São Paulo oferece opções para a compra de produtos orgânicos. Além de lojas físicas, há vários canais de venda digital com entrega em casa.

Feira da AAO

Criada em 1989, a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) reúne pequenos produtores em um galpão do Parque da Água Branca, apenas nos fins de semana. Depois das compras, os organizadores sugerem ao público saborear o café orgânico e o suco verde, à venda ao lado da feira.

Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca, aao.org.br/aao

Armazém Cerealista

Frutas, legumes e verduras orgânicos, produtos a granel, sem glúten e sem lactose são encontrados neste empório que tem unidades no Itaim Bibi, nos Jardins, na Vila Nova Conceição e em Pinheiros. armazemcerealista.com.br

Instituto Chão

A organização sem fins lucrativos fica na Vila Madalena e é um mix de feira, café e ponto de encontro. Produtos de agricultura familiar e de assentamentos são vendidos ali.

R. Harmonia, 112/114, Vila Madalena, instagram.com/institutochao

PARA

SOLICITAR A ENTREGA

Barraca de Orgânicos

Mediante assinatura, a cesta de orgânicos, que pode conter entre cinco e 16 itens, chega a cada sete dias na porta de casa. Mas também dá para comprar de forma avulsa no site, que tem frutas, legumes, verduras e uma linha de produtos higienizados, prontos para o consumo. barracadeorganicos.com.br

Raizs

Cerca de 800 pequenos produtores fornecem os alimentos da estação, que são entregues em casa como compra avulsa ou, então, em assinatura de cestas, enviadas semanalmente ou a cada 15 dias. Também oferece itens de panificação, de mercearia e para cuidados com o corpo ou a casa. raizs.com.br

Leve Bem Orgânicos

Trabalha com orgânicos certificados, que são vendidos avulsos ou em cestas, de tamanhos variados e com opção de itens da estação. Além de hortifruti, tem laticínios e produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica. levebemdelivery.com.br

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Imagens: Shutterstock
Imagens: Shutterstock, Divulgação 76 Mundo Pet

NO APÊ EM PAZ

Achegada de Lincon, um cãozinho da raça shih-tzu, à casa de Soraya Caron foi uma grande alegria para toda a família. Gerente de marketing de produtos da Helbor, Soraya conta que Lincon chegou com cinco meses e estranhou bastante o ambiente nos primeiros dias. Para diminuir o impacto, ela começou habituando o pet a ficar na área de serviço, para ensiná-lo a fazer xixi no tapete higiênico, e foi liberando o restante da casa aos poucos.

Como ela e o marido passam a maior parte do dia fora, uma de suas maiores preocupações sempre foi garantir que o pet fique bem na ausência deles. Para isso, além de contar com um dogwalker, que passeia com Lincon diariamente, ela ainda o deixa em um day care de confiança uma vez por semana e conta com uma faxineira que brinca e faz companhia para ele. “Sempre que saímos, deixamos o ambiente preparado com bebedouro, cantinho de descanso e brinquedos", explica.

O caminho trilhado pela gerente para que seu pet tivesse uma adaptação tranquila foi a chave para a construção de uma boa relação entre eles. De acordo com Dalton Ishikawa, médico-veterinário comportamentalista e fundador da PetGames, entender quais são as necessidades do animal e avaliar como responder a elas no espaço disponível é o ponto principal para uma convivência harmoniosa. “Saber usar recursos capazes de estimular os instintos da espécie é fundamental e reduz as chances de o animal apresentar comportamentos indesejados, como roer, arranhar ou vocalizar de maneira excessiva”.

No caso dos felinos, o especialista ressalta a importância de se ter caixa de areia adequada, arranhador e brinquedos que estimulam a caça, como varinhas curtas, ratinhos e laser para gatos. A verticalização planejada do ambiente, com a colocação de superfícies mais elevadas em relação ao chão, também é importante, dando a bichanos uma sensação maior de controle do ambiente.

Já para os cães, mordedores, pelúcia com squeaker (barulho) e bolinhas maciças servem como ótimos estímulos. Também não podem faltar casinhas ou tocas que sirvam de refúgio. Lembrando que esses recursos devem ser multiplicados de acordo com a quantidade de pets – se há dois cães, por exemplo, há necessidade de duas casinhas, dois comedouros e brinquedos para cada um. Setorizar também é importante, de forma a não concentrar todo os recursos no mesmo lugar.

Tidos como membros da família, os pets ganham cada vez mais atenção e espaço dentro dos condomínios
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Soraya Caron, gerente de marketing de produtos da Helbor, preparou a casa para receber o shih-tzu Lincon Por Ananda Almeida

COMO DEIXÁ-LOS SOZINHOS

Acredite, animais de estimação também sentem solidão. Ainda que você trabalhe de casa, é importante habituar o pet desde cedo a passar algum tempo sozinho. Cães que sofrem com ansiedade por separação podem atrapalhar o convívio com a vizinhança, devido aos latidos excessivos, e apresentar comportamentos indesejados, como lamber demais as patas, destruir a própria caminha, móveis, tapetes e arranhar a porta sem parar. Para evitar que isso aconteça, Dalton recomenda que o tutor aproveite quando está em casa para deixar o ambiente preparado com brinquedos e não dar atenção ao pet por um período, diariamente. Por mais que pareça extrema, a medida ajuda o pet a se tornar mais independente.

CUIDADOS DE SAÚDE

Devido às particularidades do ambiente, cães e gatos que vivem em apartamentos são mais propensos a certos problemas de saúde. Conforme explica Luciana Accorsi Pardi, médica-veterinária e sócia do Cemevet (Centro Médico Veterinário), em Moema (São Paulo), é mais comum que eles apresentem sobrepeso. E essa condição também aumenta as chances de o mascote desenvolver problemas articulares devido à movimentação em pisos muito lisos e escorregadios.

Do ponto de vista ortopédico, a veterinária diz que o melhor tipo de piso seria o carpete. Entretanto, ele também tem inúmeras desvantagens para o dia a dia dos moradores, como dificuldade de higienização, piora das alergias e maior suscetibilidade a infestação de parasitas. Assim, a recomendação para mitigar a sobrecarga das articulações é manter o peso do pet adequado e evitar estimular corridas e brincadeiras intensas onde o piso é mais liso, investindo em passadeiras emborrachadas nos locais de maior circulação do pet.

Os passeios podem auxiliar o cachorro a perder ou manter o peso, mas não só. Eles também são uma forma importante de enriquecimento sensorial, motivo pelo qual devem ser realizados todos os dias. A frequência recomendada vai depender se o pet aproveita as saídas para fazer suas necessidades ou não. Se ele faz xixi e cocô no tapete higiênico, em casa, é possível levá-lo para passear de manhã e à tarde. Agora, se o pet prefere se aliviar na rua, então é fundamental sair no mínimo três vezes ao dia. Do contrário, Luciana alerta que o animal irá segurar o xixi por muito tempo, aumentando o risco de cistite e formação de cálculos.

Os empreendimentos da Helbor apostam em pet places que incluem área de brincadeiras e espaço para banho, como no Patteo São Paulo (acima), Reserva Caminhos da Lapa (ao lado) e Patteo São Bernardo (abaixo)

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Imagens: Divulgação Helbor

PET PLACE: ÓTIMA OPÇÃO

Atentos às necessidades das famílias, diversos empreendimentos da Helbor já disponibilizam espaços dedicados aos amigos de quatro patas. Além de questões de comodidade e segurança, as áreas exclusivas tendem a aumentar o bem-estar do animal, que pode tomar sol e se exercitar em um espaço apropriado, além de promover uma convivência harmoniosa entre vizinhos.

Para que seja uma experiência sempre positiva, a veterinária Luciana alerta para a importância de o cachorro estar com sua carteirinha de vacinação, vermifugação e controle de ectoparasitas em dia. Pais de pet precisam ter o bom senso de não os levar ao espaço comum se houver qualquer sinal de doença. Cães agressivos com outras pessoas e animais também devem passar por uma avaliação com veterinário comportamentalista para saber as medidas necessárias antes de frequentarem o pet place.

A manutenção do espaço é outro ponto de atenção para os condomínios. A limpeza deve ser feita com regularidade e com produtos adequados para evitar a transmissão de doenças. Com cuidados simples e diários, o pet place tende a ser um dos cantinhos mais divertidos e gostosos do condomínio.

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