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A rodovia que do Araguaia

A rota que impulsiona o Vale do Araguaia

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Uma das principais estradas da região tem como pano de fundo a já extinta Fundação Brasil Central. Criada em 1943 pelo presidente Vargas, a FBC deu origem à Expedição Roncador-Xingu comandada pelo ministro da Coordenação de Mobilização Econômica João Alberto Lins de Barros, um bravo ex-tenente da Coluna Prestes e bandeirante desbravador de parte do Centro-Oeste brasileiro. À época, o país participava da Segunda Grande Guerra enquanto os expedicionários abriam a mais importante rota do Vale do Araguaia mato-grossense.

A unanimidade dos pioneiros daquela geração de migrantes que aportace no médio Araguaia diz que os caminhos destes gerais, como eram chamados os sertões, passavam pelos seus rios. Portanto, alcançar o Centro-Oeste naqueles dias, não fosse em pequenos aviões, seria em lombo de burro, canoas, batelões ou pequenos barcos de passageiros. Está claro que o Brasil de então se configurava em sua faixa litorânea. Para avançar a sua região central João Alberto instalou uma base em Uberlândia (MG), no final da ponta de linha da estrada de ferro Mogiana. O comando da Expedição exitosa estava o tenente-coronel Flaviano de Matos Vanique, ex-chefe da guarda de Vargas, que deixara seu gabinete no Rio para conhecer a área e abrir picadas em territórios desconhecidos. (Veja texto na página 56).

Por terra, para se chegar à margem goiana do Araguaia era saga de quase semana. Goiás era palco de poucas estradas que Valdon Varjão diz em um de seus livros, “não passavam de trilhas” que serviam aos carros de bois, as tropas e boiadas. Havia pistas de pouso para monomotores. O historiador acentua que poucos caminhoneiros se aventuravam à região. A produção de gado era a “mercadoria de exportação por excelência”, mas que precisava ser tocada para o mercado consumidor no interior paulista.

O local escolhido para o acampamento da Expedição foi Barra Goiana que João

Alberto a batizou de Aragarças, uma menção aos rios Araguaia e Garças, que servem aquela cidade, Pontal do Araguaia e Barra do Garças. No povoado nascente o ministro mandou erguer as primeiras edificações a partir de agosto de 1943, entre as quais o Hospital Getúlio Vargas e fincou um cruzeiro como sendo o marco zero para estabelecer a base da rota a ser traçada pela Fundação Brasil Central em direção ao Xingu.

MÃOS À OBRA

Assentada a base, os homens da FBC sabiam que tinham pela frente um desafio. Um trecho de cerca 800 km, ligando Barra do Garças ao sul do Pará. No correr dessa picada entre os dois pontos citados foi criada, entre outras, a colônia agrícola de Vale dos Sonhos, (distrito de Barra) e Xavantina, à margem direita do rio das Mortes, afluente do Araguaia. À medida que a expedição avanAcima, construção da ponte sobre o Rio Garças, em 1956, çava com destino quando sinalizava a rota do ao Pará, ocorria então o fenômeno de ocupação do desenvolvimento que bateu a porta da região Centro-Oeste e, notadamente, dos sertões de Mato Grosso que estavam Vale do Araguaia mato-grossense por empresários, por ser desbravados. Essa obra foi inaugurada em solenidade até então nunca vista, com a presença do em sua maioria paulista e que esentão presidente Juscelino Kubitschek

tabeleceram latifúndios até então nunca vistos. Dentre estes, estava a multinacional Suiá-Missú, na década de 1960 que somadas a outras empresas agropecuárias contribuíram para a luta pela demanda pela posse da terra com famílias de agricultores da região. De um lado ficavam os fazendeiros apoiados pelo governo militar. De outro, a prelazia de São Félix na pessoa de seu bispo dom Pedro Casaldáliga em defesa dos posseiros, sem contar os conflitos com os indígenas que, por último, resultou na devolução da Suiá à etnia xavante em 2013.

CAPRICHO

Concluída sua abertura, em meados da década de 1960, aquela estrada permaneceu entregue ao capricho criminoso de políticos que faziam plantão em Brasília. Uma década depois, nos anos 1970, fazer o percurso Barra - São Félix do Araguaia no período de chuvas cabia a demanda de pelo menos três dias de ônibus. A tábua de salvação para moradores de localidades como Luciara, Santa Terezinha, Santo Antonio do Rio das Mortes (hoje Novo Santo Antonio) eram os barcos, os monomotores de frete ou aviões da Força Aérea Brasileira que franquiava o transporte às pessoas doentes, indígenas e estudantes que buscavam escolas de ensino médio e superior em Goiânia, Cuiabá ou Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

O que se transformaria em cidades como Ribeirão Cascalheira, apenas para indicar um exemplo, se resumiam naqueles dias em um risco de uma fileira de casa às margens da 158. Somente no início dos anos 1970, com a chegada da fronteira agrícola por agricultores vindos do Sul do país, é que foram formadas pequenas comunidades como Água Boa e Canarana que igualmente a outras, não passavam de pequenos

Planejada para cortar o país de Norte a Sul, a BR-158 nasce no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, em Santana do Livramento (RS) e se estende em diagonal por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e segue até o Pará onde avança cerca de 380 quilômetros.

Mesmo com a sua importância, o privilégio de trechos não pavimentados não é só de Mato Grosso. Nos estados do Paraná e Pará ainda existem estirões de terra com projetos de pavimentação.

Embora seja considerada uma rodovia estratégica para o país, a 158 possui uma curiosidade: ao contrário da maioria das estradas longitudinais ela é a única BR que não atravessa nenhuma capital brasileira. [Com dados RD News]

distritos esquecidos de Barra do Garças que, por força social e econômica teve que ceder seu território para a emancipação política destas e com isso deixar de ser um dos maiores municípios do mundo.

Em resumo real a 158 deveria estar pronta há 30 anos, mas continua em posição inclinada. A região nordeste de Mato Grosso e sul do Pará formam uma só área de produção a carecer de boas estradas que possam acessar a Ferrovia Norte-Sul, no Tocantins, e de lá aos portos do Norte do país. Do lado mato-grossense, o entrave para se completar essa logística de transportes se resume em um trecho de 180 km denominado de Contorno Leste que nasce no posto Alô Brasil, passa por Bom Jesus do Araguaia, Alto Boa Vista e retoma à localidade Luizinho, na 158. O desfecho dessa obra de décadas deve ser a redenção para quem vive, para quem produz na região. (Veja texto na página 58).

Juá, a história viva de um pioneiro

De família simples, Juarez Luz nunca se deixou vencer pelas dificuldades, ao contrário, buscou conhecimento e trabalho que ajudou a região do Araguaia a crescer

Nascido em Araguaiana, em novembro de 1930, Juarez Luz é fruto de um casal pioneiro do Araguaia, Manoel Ferreira Luz e Sabina Pinto Luz. Juá, como é conhecido, tocou vida própria desde cedo. Com rápida passagem por uma escola formal (ele estudou até o terceiro ano primário), serviu ao Exército e depois aprendeu o ofício de agrimensor. Começou como balizeiro antes de manobrar seu próprio teodolito em medições pelo município de Barra do Garças, minado de grandes fazendas e que fazia limites com sul do Pará, a 800 quilômetros.

Nas brenhas do grande sertão do Araguaia, pelas rotas incertas e ciladas inesperadas, seu Juá ganhou dinheiro, foi dono de muitas terras e imóveis em Barra, além de exímio atirador, já que abatia caças para alimentar sua equipe, bem à moda dos expedicionários da época.

Com a coragem de aventureiro Juá foi personagem de um fato histórico. Corria o ano de 1948 quando ele trouxe de Araguaiana para a vila de garimpos de Barra os documentos que transferia a sede daquele município para o então seu distrito. “O percurso de quarenta e tantos quilômetros de chão eu fiz de motocicleta”, lembra.

Agrimensor, seu Juá passou pelas prefeituras de Barra do Garças, de Aragarças (GO) e Pontal do Araguaia onde contribuiu para o plano de urbanização dessas cidades. Da Fundação Brasil Central ele se lembra que em 1943 chegaram em Aragarças os homens para abrir a rota da 158 e não se esquece de alguns de seus personagens como o comandante tenente-coronel Flaviano de Mattos Vanique, do médico Estilac Leal, do engenheiro Tiro Araújo. “Este último foi quem me ensinou a balizar”, disse ele ao repórter de Gente.

Aos 87 anos completados em novembro passado, o ex-expedicionário da FBC se lembra do acampamento da Expedição Roncador-Xingu em Xavantina onde os xavantes ofereceram resistência ao avanço da caravana. Ele conta que o monomotor com asas revestidas de lona e que servia à Expedição sobrevoava aldeias e era comum voltar crivado de flechas. “O piloto era o sargento Filon e naquele tempo não se falava em sul do Pará, nem em rodovias como a 242”, diz.

Nas glebas, em 1968, quando ele fazia a revisão de 450 mil hectares de terras devolutas para o estado, “executávamos o serviço sobrevoando uma área no Araguaia, quando o avião bateu no galho seco de uma árvore, próximo a Luiz Alves, em Goiás. Éramos dez pessoas, incluindo o piloto Adauto. Metade nadou para Goiás

a, outra nadamos para Mato Grosso sem maiores danos”, recorda.

Em 78/80 Juá não media mais terras para o estado e o trecho da 158 entre Barra - Vila Rica era de condições péssimas. “Ainda se traçava os rumos da estrada de Vila Rica a Santana do Araguaia no Pará. Na região de Porto Alegre do Norte a empreiteira era a Beto Marcos. Realizei medições de Barra do Garças ao Pará. Esse trecho da 158 reiniciou a partir de Ribeirão Cascalheira indo até o extinto Posto da Mata e depois, em direção a Luciara e São Felix do Araguaia”.

Pioneiro, Juá lembra que o primeiro carro em Barra do Garças, uma Caminhoneta Stu- dbeck, pertencia ao “Fritz Piloto, irmão de Buby, também um aviador. Quando me tor- nei independente comprei do prefeito Lalau [Ladislau Cristino Cortês] um Land Rover e depois um jipe. As coisas daquela minha épo- ca pareciam diferentes. Entre os carros que fizeram mais sucesso na região está a C-10 da Chevrolet que conseguiam romper, atraves- sar lama e poeira pelo comprido da 158”.

Seu Juá é de uma prole de 10 irmãos, sendo sete mulheres. Destes, apenas Nival- do Luz está vivo para também contar suas histórias e suas aventuras. Do seu casamen- to em 1955 com Ivanildes Cavalcante Luz nasceram os filhos José Maurival Cavalcan- te Luz, Maria Auxiliadora, e Josieldo e um por adoção, Jean Paulo Cavalcante Luz, já falecido. Depois de percorrer de memória e traçar linhas imaginárias pelo sertão de sua história da qual é um personagem, pontua suas amizades e cita, entre outros, os nomes como Eli Curvo, Paulo de Campos, Claúdio Martins, Valdeson Moraes Coelho, Odenir Vandonne, Frederico Rondon e Benedito Metello. Dos colegas de profissão ele destaca Pedro Miranda, José Marcolino, Cibibiu, Je- ronimo, Pedro Felismino, José Luiz Esteves, José Paz e o sobrinho que foi seu discípulo, Darci Pinheiro Luz. Por último ele lembra do relacionamento amistoso com os índios da região e diz que criou dos 14 aos 19 anos o xavante Luiz (Babadi), “que voltou pra al- deia, mas ficaram para sempre os laços da eterna amizade”. (Wanderley Wasconcelos).

O octogenário Juá em quatro movimentos: nas brenhas do Araguaia, no descampados de novas estradas, com seu teodolito já 'encostado' e na varanda de sua casa em Porto Alegre do Norte

158: CONCLUSÃO JÁ!

“O Brasil tem uma dívida social com o Araguaia”, afirma Baiano

ONorte Araguaia foi surpreendido nos últimos dias com a aprovação dos Estudos Socioambientais da Terra Indígena Marawatsede/ BR-158 pela Funai. Uma espera de mais de 20 anos começa a ter fim. Com a aprovação dos estudos indígenas, a Funai tem concluída a análise referente à liberação das obras no contorno à reserva indígena, o que autoriza ao Ibama dar continuidade aos licenciamentos finais que envolvem a conclusão da BR-158. A expectativa é que

Acima, ônibus de passageiros, 'arriado' no Contorno Leste da 158 e, nesta foto, a mesma estrada em condições péssimas

o IBAMA conclua a analise técnica e homologue as licenças ambientais ainda este ano.

Simultâneo a aprovação das licenças, o Dnit trabalha para a conclusão da licitação referente ao lote “A”, lançada em outubro do ano passado, que compreende o trecho de 85 km a partir de Canabrava do Norte, passando por Pontinópolis até Alto Boa Vista. O órgão já se prepara também para lançar a licitação do lote “B” com 100 km partindo de Alto Boa Vista até Alô Brasil.

As notícias trazidas pelo deputado Estadual Baiano Filho (PSDB), após sucessivas audiências no Dnit, Ibama e Funai em Brasília, foram recebidas com grande entusiasmo pelos moradores da região.

A conclusão da rodovia, aguardada há mais de 20 anos, representa a redenção de uma região altamente produtiva, mas relegada às dificuldades e aos altos custos de produção. A previsão é para que nos próximos cinco anos, o Araguaia experimente avanços significativos na estruturação de sua malha viária. Entre as projeções está a conclusão da BR-158, principal artéria de escoamento da produção norte/sul, que depois de concluída ligará Mato Grosso ao Pará em consequência aos portos do ‘arco norte’.

A avaliação é feita por Baiano Filho que além de atuar para a liberação e retomada das obras da BR-158, também trabalha para a pavimentação dos 180 km da BR-080 ligando Ribeirão Cascalheira/ MT a Luiz Alves/GO, garantindo acesso à Ferrovia Norte/Sul e também aos portos do norte. “O Brasil tem a chance de quitar uma dívida social histórica com o Araguaia, mantiveram um leão atrofiado e enjaulado por mais de 20 anos; o Araguaia tem sede e quer crescer”, diz o deputado.

O parlamentar também destaca a pavimentação da BR-242 de Querência a Sorriso, unindo as BRs-158 e 163, como mais

uma opção para Deputado Baiano Filho tem o escoamento da produção leste/ em sua agenda política o principal destaque para a região do Araguaia, a oeste. Como líder conclusão do trecho de 120 político da região, Baiano assumiu quilômetros da 158, que compreendem os dois lotes do chamado Contorno Leste, as articulações que serão licitados nos pelo prosseguimento das obras, mantendo uma próximos dias pelo Dnit. Sem distinção ele tem articulado com todos os prefeitos, além de acompanha-los, na maioria agenda persistente de encontros e da vezes em audiências às capitais Cuiabá e Brasília debates em Brasília, como também na região. Baiano aproveita para frisar o apoio da bancada em Brasília, em especial do deputado Federal Nilson Leitão (PSDB) e dos senadores Wellington Fagundes e Blairo Maggi, atual Ministro da Agricultura, que somados aos esforços dispensados pelo governo do estado, foi possível avançar para o desbloqueio da obra.

Ao longo dos últimos anos, uma série de debates e audiências com a participação ativa de lideres, prefeitos, vereadores e produtores foi promovida por Baiano junto ao Ministério dos Transportes e DNIT, em Brasília. Até um manifesto para o fechamento da rodovia chegou a ser ensaiado, numa tentativa desesperada de garantir a continuidade do asfalto e o fim do isolamento imposto à região.

Sobre as obras do lote ‘B’, o DNIT informa que os projetos já passaram pela revisão técnica da superintendência e foram devolvidos à empresa Ecoplan para correção final e elaboração do edital de licitação. Em contato com Baiano, o representante da Ecoplan Júlio Forquini garante que o projeto se encontra em fase final de correção, e que até o final de dezembro estará pronto e a disposição do DNIT para a confecção do edital de obras. O lote ‘B’ corresponde à segunda parte do contorno, com um trecho de 100 km entre Alto Boa Vista, passando por Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia até o Alô Brasil.

Para o prefeito Daniel do Lago, de Porto Alegre do Norte (1.120 km a nordeste de Cuiabá), a falta de infraestrutura de transporte entre as zonas de produção e as principais vias de escoamento, compromete o desenvolvimento da região tornando pouco atrativa aos olhos de novos investidores. Para ele, a falta de atrativos deixa a região à margem dos interesses comerciais, impactando diretamente sobre a renda e a abertura de novas frentes de trabalho.

“Sobre a conclusão da BR-158, primeiro que é o resultado de um trabalho exaustivo do deputado Baiano Filho, prefeitos, vereadores e sociedade organizada que colocará fim a estagnação econômica do Araguaia. Segundo, que será a libertação de uma região. Hoje um empresário pensa 10 vezes antes de se transferir para o Araguaia, exatamente porque precisa calcular o custo do transporte, a distancia dos insumos, e depois de produzido, por onde vai retirar sua produção. Já na saúde, a longa distância e as condições precárias da rodovia, refletem no número de pacientes que chegam vivos, ou não, até o hospital mais próximo, sem falarmos no número de acidentes fatais registrados nos períodos de seca, em meio à poeira; e ainda tem o valor final que incide sobre o alimento que chega até o consumidor, que paga a conta final”, avalia Daniel do Lago.

Para Édio Brunetta, produtor rural em Porto Alegre do Norte e diretor da Fama

to (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), a competitividade da produção Norte Araguaia está atrelada à sua capacidade de escoamento, que precisa ser eficiente e operacional. Segundo Brunetta, o acesso fácil aos corredores de exportação, como os Portos de Barcarena (PA) e Itaqui (MA), impacta drasticamente sobre o custo do frete e no cálculo sobre a perda de carga durante o transporte. O tempo de estrada também incide sobre o custo dos insumos, como calcários e fertilizantes, além de impingir na qualidade dos produtos que chegam até a mesa do consumidor. (Naiara Martins/Assessoria)

JUNTADA: Em 30 de novembro o deputado Baiano Filho, acompanhado pelo senador Wellington Fagundes se reuniram em Brasília com o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental do Ibama, Ricardo Araújo, para acompanhar a análise do licenciamento ambiental que autorizará em definitivo a conclusão da 158.

Segundo Araújo, o Ibama já concluiu a análise técnica sobre a licença ambiental emitida pela Funai e se prepara para iniciar uma nova fase que prevê a juntada de uma série de documentos e certidões. Entre as exigências para a emissão da licença prévia (LP) pelo Ibama. Está certidão que deve ser entregue pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com a avaliação sobre possível patrimônio histórico no trajeto da rodovia, análise técnica do Ministério da Saúde e certidões de ocupação do solo emitidas pelos municípios impactados com a passagem da rodovia (Bom Jesus do Araguaia, Serra Nova Dourada e Alto Boa Vista). Os municípios serão notificados pelo Dnit sobre a necessidade da documentação.

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