ANO XXII - 2018 - Edição 189- R$ 15,00 - www. revistafacil.net
Garanhuns : uma cidade charmosa! É verão em Denver: a mile high city do Colorado
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Sumário
Garanhuns
Moda no Futebol
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Garanhuns 04 Moda no Futebol 10 Perigos entre as crianças 18 Coluna Cinema 22 Internacional 24 Coluna PB 28
Internacional
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Por Silvio Romero / fotos: Google, Guia Brasil, Prefeitura de Garanhuns, portal de cultura PE.
Garanhuns uma cidade charmosa!
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iz a sabedoria popular de um povo que vive no coração do Agreste Pernambucano,” que quem beber da água de Garanhuns, um dia volta.” Não é para menos, essa cidade, de 131.313 mil habitantes (IBGE 2009), ergue se imponente entre sete colinas. Talvez seja essa a explicação para um clima tão agradável. Garanhuns está situada no planalto da Borborema, a 842 metros acima do nível do mar. No ponto mais elevado, a altitude chega a 1.030 metros. É o principal município do Agreste Meridional, distante 230 quilômetros da capital do Estado. Os moradores da cidade de Garanhuns no estado do Pernambuco chamam seus habitantes de garanhuenses. A densidade demográfica é de 282,2 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Brejão, São João e Palmeirina, Garanhuns se situa a 89 km a Sul-Oeste de Caruaru. Garanhuns tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 8° 53’ 27’’ Sul, Longitude: 36° 29’ 48’’ Oeste. Essa localização privilegiada é, sem dúvida, o que lhe dá um charme todo especial. São as sete colinas Monte Sinai, Triunfo, Columinho, Ipiranga, Antas, Magano e Quilombo que proporcionam o clima de montanha, onde a temperatura média anual é de 21 graus, variando entre nove graus no inverno, e podendo chegar a 30 no verão. A paisagem, permanentemente verde, e a exuberância das flores espalhadas pelas praças também são as responsáveis pelos carinhosos títulos de “Suíça Pernambucana”, “Cidade das Flores” e “Cidade do Clima Maravilhoso”.
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Cidade de Garanhuns
Esse cenário que torna Garanhuns diferente de outras cidades do interior de Pernambuco tem explicação. Há cinco anos o perfil do município é outro. A administração do atual Governo não tem medido esforços para colocar a cidade em situação de destaque. E vem conseguindo: quem anda pela cidade encontra ruas asfaltadas, praças bem cuidadas, uma série de lojas, bares e restaurantes. Um lugar em pleno desenvolvimento. Sem falar que Garanhuns, segundo os números do IBGE, é hoje um dos 23 municípios do Estado com melhor qualidade de vida. É por isso que os visitantes se encantam, clima frio e ar europeu em pleno Agreste de Pernambuco. Quem poderia imaginar? Diariamente e em todas as estações, Garanhuns abre suas portas, calorosamente, para receber pessoas vindas de toda parte. Conhecer Garanhuns é descobrir que o paraíso existe, entre sete colinas. No Agreste de Pernambuco, o frio de Garanhuns se junta ao melhor da música, dança e teatro no
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tradicional Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O clima de Garanhuns, essa cidade charmosa e elegante com traços harmônicos barrocos e medievais, atrai muitos turistas tanto no verão quanto no inverno. Durante o mês de julho, as atividades turísticas se intensificam, devido ao “Festival de Inverno de Garanhuns”, É um dos festivais mais conhecidos no estado de Pernambuco, atraindo artistas e oferecendo shows gratuitos. Destacam-se vários pontos turísticos, como o Relógio das Flores (Praça Tavares Correia), o Palácio Celso Galvão, o Parque Euclides Dourado (ou Parque dos Eucaliptos), o Parque Ruben Van Der Linden (ou Parque PauPombo), o Castelo de João Capão, o Cristo do Magano, o Mosteiro de São Bento, o Monumento do Ipiranga, o Seminário São José e as Sete Colinas. Tem também o maior Cristo do Brasil em altitude. Uma curiosidade desta cidade encantadora é que a água vem de fontes minerais, o leite e os queijos são produzidos na própria cidade, que
também tem um vasto gado bovino. As frutas em quantidade garantem a produção secular de geleias e licores, como os que são vendidos no Mosteiro de São Bento. Na economia podemos citar vários ciclos que marcaram a evolução do município ao longo do século XX. O primeiro deles estava ligado ao traço mais forte de sua identidade: o cultivo do café, seguido pela diversificação de produtos agropecuários. A partir de 1966, inicia se novo ciclo, com ênfase para o comércio, o turismo e serviços no município, cuja participação em nosso PIB é de 62,04%, seguido da indústria com 32,88% e agropecuária com 5,08% (IBGE, 2002). Na bovinocultura, a bacia leiteira concentrada na região do município de Garanhuns, participa com aproximadamente 40% 144 milhões de litros – na produção de leite em Pernambuco, que nos últimos dois anos foi registrado um crescimento de 23%, atingindo cerca de 360 milhões de litros por ano, colocando o estado em segundo lugar no ranking do
ATRATIVOS TURÍSTICOS SANTUÁRIO MÃE RAINHA
Motivado por Jovens cristãos durante a Primeira Guerra Mundial e pelo Movimento Apostólico de Schentatt onde ouve adesão de homens, mulheres, jovens e sacerdotes, todos unidos pelo propósito de colaborar com a renovação religiosa e a moral do mundo. Esse movimento foi dedicado a construção do Santuário Mãe Rainha em 2002 e teve suas obras concluídas em 2004.
SEMINÁRIO SÃO JOSÉ
Nordeste (Fonte: ADDIPER – Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, out/2005). Garanhuns é a soma de história, progresso, folclore, festas e feiras culturais, belezas naturais, da convivência harmônica de técnicas artesanais, de hospitalidade do seu povo, com atrativos turísticos inigualáveis. Sobre FIG 2018, a 28ª edição de um dos maiores eventos de arte e cultura do país vai acontecer de 19 a 28 de julho, o imperdível Festival de Inverno de Garanhuns realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secult-PE e da Fundarpe, o FIG 2018 será novamente território para vivências da imensa diversidade cultural brasileira. O FIG é realizado em parceria com a Prefeitura de Garanhuns, o SESC-PE, SEBRAE, Conservatório Pernambucano de Música, Virtuosi e a Cepe Editora. Cidade polo do Agreste também se destaca pelo turismo religioso com visitas a locais de caráter histórico e
religioso, o Santuário da Mãe Rainha de Schoenstatt, é um lugar de paz, oração e de santificação para todos que lá chegarem com fé. Além do Santuário da Mãe Rainha, Garanhuns conta ainda com o Seminário São José que foi fundado em 1926 e é centro de Pastoral, sediando reuniões periódicas do Clero Diocesano, assembleias e cursos pastorais, já o Mosteiro de São Bento tem data de construção 1940 e lembra os mosteiros beneditinos da Idade Média, funcionando como escola de formação de monges, fábrica hóstias e hospedaria. Filho da terra! Dominguinhos, ele começou sua carreira jovem, nasceu nesta cidade encantadora, com seus irmãos montou um trio, onde se apresentou em feira, bares, eventos populares, hotéis. Foi ai que conheceu o rei do baião, que se tornou seu padrinho na musica. O sanfoneiro faleceu no dia 23 de julho de 2013, deixando um legado para cenário da musica nordestina. A cidade das flores homenageou o artista com uma estátua na praça publica.
Localizando bem ao centro da cidade, o Seminário São José funciona atualmente como uma casa de abrigo para seminarista da Congregação Diocesana.
PARQUE RUBER VAN DER LINDEN (PAU POMBO)
Os amantes da natureza e que adoram observar as flores, provavelmente
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irão adorar o Parque Ruber Van Der Linden. O parque foi instalado na antiga área da companhia elétrica, bem no centro da cidade, e homenageia seu organizador e fundador, o engenheiro Ruber Van Der Linden. Conta com a instalação de entrada, com colunas de alvenaria imitando uma construção romana, lago artificial, coreto e o busto do construtor do parque. Nas imediações, há lanchonetes, padarias e locais para refeições.
construindo sua morada, João Capão é o responsável por um dos principais pontos turísticos de Garanhuns. Com direito a lareira, trono de rei e estátuas. Durante o FIG, o local se transforma em restaurante.
ALTO DO COLUMINHO
Principal ponto turístico de Garanhuns é parada obrigatória para fotos. O relógio, que fica na praça central da cidade, encantam turistas e moradores graças a seu funcionamento. Operado a cristais de quartzo, flores e plantas dão as horas do dia.
CRISTO DO MAGANO
CENTRO CULTURAL ALFREDO LEITE CAVALCANTI
Estabelecido no antigo prédio da Estação Ferroviária, datada do século 19, o Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti é uma relíquia. A construção continua imponente, com as linhas arquitetônicas inglesas praticamente intactas. É possível observar treliças no alto das grandes janelas, colunas e beiral de ferro trabalhado e três grandes portas. No local, funciona atualmente um teatro, a Sala da História da Imprensa, o Museu de Arte Didática, a Sala de Memória Iconográfica de Garanhuns, a Casa do Artesão e a Galeria de Artes Plásticas. O Centro, localizado em frente à Praça Guadalajara, funciona de segunda a sábado, das 8h às12h.
CASTELO DE JOÃO CAPÃO
Garanhuns é considerada uma das rotas mais visitadas pelo público religioso, já que possui desde esculturas cristãs à igrejas de ricos traços arquitetônicos. No Alto do Columinho foi feito a réplica da via sacra, sendo composta por 15 estações ilustradas com todo o trajeto até o santuário, onde há a imagem de Jesus Cristo crucificado ao centro. Do local o turista poderá ter uma visão panorâmica da cidade.
O famoso mirante de Garanhuns, o Cristo do Magano possui formato de fortaleza e está instalado em uma das sete colinas da cidade, o local possui cerca de 1.030 metros de altitude, tendo com maior destaque o Cristo crucificado, esculpido pelo artista plástico Renato Pantaleão em 1954. O local também é considerado um dos mais bonitos da cidade.
IGREJA DO TIMBÓ
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Localizada na comunidade quilombola do Timbó, a Igreja foi construída no final do século XVIII e segundo documentos antigos encontrados no local, a sua origem está ligada à imagem de Nossa Senhora de Nazaré, trazida da Bahia por negro fugido.
RELÓGIO DAS FLORES
A história do castelo mais parece João Capão. O próprio construtor do castelo, que até hoje vive no monumento, sonhava em morar em seu próprio reinado desde criança. Depois de quase 30 anos
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A Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teve o seu traçado arquitetônico desenhado pelo engenheiro Albert Reithler e Pierre Reithler, tendo ajuda de milhares de pessoas da cidade para construção e de doação de materias para conclusão da obra.
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Elegância e futebol, é bola na rede! Eles estão sempre de uniformes dos respectivos times e da seleção brasileira. Mas, fora de campo, os jogadores convocados batem um bolão no assunto requisito moda, eles são super vaidosos antenados, curtem o universo da moda e frequentam os mais badalados eventos de moda do mundo. Para Copa do Mundo 2018, os looks com estilos dignos de serem notados foram criados. Enquanto alguns usam looks mais discretos, outros, como Neymar e Gabriel Jesus, por exemplo, não têm medo de ousar na hora de se vestir. A Seleção Brasileira entra em campo pelas eliminatórias da Copa do Mundo e um jogador tem atraído os olhares. Se você pensou em Neymar, também está certo, já que o jogador do Barcelona é o principal craque da equipe e vive grande fase. Mas o muso do time treinador por Dunga está no gol. Olhos verdes, 1,93m de altura e titular do gol brasileiro. O gaúcho Alisson está fazendo sucesso dentro e fora das quatro linhas e tem arrancado suspiro das fãs. Mas ele não está solteiro. Alguns adereços como brinco de diamante, o jeans rasgados, e o moletom com capuz, atrai nosso olhares na moda da dos jogadores em uso pessoal pelas grandes metrópoles do mundo. A seleção canarinha já mostrava alguma elegância nas competições, como nos ternos de lapela larga da Copa de 1970 e nos conjuntos de calça cinza e blazer azul do Mundial de 1994. No torneio deste ano, a CBF quer resgatar esse sentindo de seriedade no “look” dos jogadores atrelado à responsabilidade de jogar pelo título. O estilista Ricardo Almeida, 62, nome-chave da alfaiataria brasileira, foi escalado para criar os costumes que a seleção e
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a comissão técnica usarão em ao menos dois momentos da preparação para o Mundial: na saída da Granja Comary, em direção a Londres,e na chegada a Sochi, na Rússia. Por segurança, as peças saíram no início desta semana da fábrica do estilista, em São Paulo, em um caminhão escoltado. A ideia de resgatar a tradição de se mostrar alinhado, como ocorria com Pelé e companhia nas primeiras conquistas, foi do coordenador de seleções, Edu Gaspar, que acompanhou de perto a escolha pelo conjunto de blazer e calça azul com o brasão da confederação estampado no peito. Enquanto a comissão técnica usará o costume com camisa branca, “para dar mais lisura”, explica Almeida, os jogadores adotarão a camisa com a mesma tonalidade do conjunto de duas peças, “uma proposta mais fashion, que passa a ideia de inovação”. Nos pés, os tênis do dia a dia dos atletas foram substituídos por um sapato brogue marrom com solado de EVA, espuma sintética termoplástica que recebeu linha azul na base para o look da Copa. Na prova do molde, em Berlim, pouco antes do amistoso contra a Alemanha em março, seis jogadores, entre eles o volante Paulinho e o zagueiro Thiago Silva, encomendaram modelos para calçar fora dos eventos oficiais.
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O corte segue o padrão ajustado das criações do estilista, e o colarinho da camisa dos jogadores é um pouco menor do que o usado pela comissão. As gravatas também são diferentes para cada função. Feitas em seda pura, têm 4 cm de largura na produção dos jogadores e 6 cm na do resto da comitiva. Embora tingido com tom escuro, o tecido de lã fria usado na confecção da roupa assume um azul mais aberto quando exposto à luz do dia. Por dentro do blazer, o forro é amarelo mostarda com detalhes luminosos, e recebeu grafismos que formam a imagem das taças e das datas dos cinco Mundiais dos quais o país saiu campeão.
Uniformizar a seleção seria, nesse contexto, uma maneira de fazer frente a outras equipes, como a alemã vestida pela grife Hugo Boss e a inglesa customizada pela Marks & Spencer, além de artifício para levantar a moral da nação. “O Brasil pode ser líder no futebol, mas não é em estilo. É um caminho longo até um dia virarmos referência nisso. Não podia subir muitos degraus, porque muitos brasileiros não entendem a importância da imagem no futebol. Se um jogador italiano aparece com roupa extravagante é bonito, se for brasileiro, dizem que é cafona”, afirma Almeida. Por isso, aliás, uma das recomendações da CBF foi a de que a roupa ficasse mais sóbria, para não transmitir excesso de luxo.
O desenho original previa o uso de um lenço estampado com as cores do Brasil, cuja ideia era imprimir ponto de luz ao conjunto monocromático, mas, quando a CBF optou pelo brasão, o acessório foi retirado para não competir com o logo. Quem quiser poderá usar o lenço.
“Não quero que o Brasil esteja chiquérrimo, não é esse o ponto. Nossa intenção é que eles estejam de acordo com o nível da competição, coisa que eles já fazem nos clubes europeus”, explica o coordenador de seleções, Edu Gaspar. “Esse cuidado nos dá uma visibilidade diferente.”
Neymar deve ser um dos que devem circular com o pano de seda enrolado no bolso do paletó. O camisa 10, Almeida conta, assinou o próprio nome no seu e encomendou cópias do acessório autografado para distribuir entre os amigos mais próximos.
Para ele, o momento da Copa do Mundo deve ser respeitado e tratado como a hora de reverenciar o país, maior interessado no bom desempenho dos jogadores.
A reconhecida vaidade dos futebolistas, que gastam fortunas com vestuário de grife, acompanha uma imagem, vendida fora do campo, que muitas vezes soa como remendos do visual dos artistas de hip hop americanos. Sobram acessórios de ouro e roupas folgadas, faltam algum bom senso no uso de logos chamativas e apreço por proporções que delineiem o corpo.
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“É o momento em que o povo se sente representado por nós. Quando viajarmos, nada mais justo do que estarmos da melhor maneira em todos os sentidos, tanto no visual quanto no comportamento em campo.” Pesquisa: Folha de São Paulo / R7 / Google - Imagens: Google
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Tomadas e fios dentro de casa precisam ser isolados dos pequenos
Cuidados dentro e fora de casa precisam ser redobrados para não causar consequências sérias
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Peri as cri férias
igos entre F ianças nas escolares
érias de Julho se aproximando, e as crianças se preparam para mais um mês inteiro de lazer. Em residências onde vivem crianças pequenas, o perigo é maior. Quem tem criança em casa sabe que todo cuidado é pouco e que jamais se pode descuidar. O perigo pode estar na escada, no tapete da sala, na tomada de luz, na caixinha de medicamentos ou na panela em cima do fogão. Como neste período as crianças ficam mais tempo em casa, os acidentes domésticos acontecem em maior número. Assim, queimaduras, cortes, galos na cabeça, inalação de pequenos objetos e ingestão de produtos químicos se tornam casos frequentes tanto nas casas de famílias quanto nos hospitais. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mil mortes por ano ocorrem na faixa etária de 0 a 14 anos. Dados apresentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério da Saúde, reforçam que, no Brasil, um terço das vítimas de traumas e intoxicações caseiras são crianças com idade de até nove anos. De acordo com Marcus Vinícius Todesco, diretor-geral do Hospital Milton Muricy de Curitiba, nos meses de férias os casos de crianças que chegam ao hospital por causa de pequenos acidentes como os citados acima aumentam aproximadamente 40%. “Em muitos deles o estado da criança se agrava porque os primeiros socorros prestados, geralmente, por familiares não são os mais adequados”, diz. O médico explica que muitas crendices populares como, por exemplo, passar pasta de dente em queimaduras ou beber leite quando a criança ingere produtos químicos, ainda são muito utilizadas. Nos casos de queimaduras, a primeira coisa a fazer é verificar qual a gravidade do ferimento, caso seja apenas superficial – quando a pele fica avermelhada e se sente uma dor intensa – a indicação é que se faça apenas compressas de água fria, sem aplicação de cremes ou pomadas, esclarece. No caso de a queimadura atingir mais profundamente a pele, formando bolhas ou atingindo estruturas internas, o recomendável é que não se passe nada sobre o ferimento e procure imediatamente um pronto socorro, pois o acidente pode ter provocado uma queimadura de segundo ou terceiro graus. Cuidados simples Se a criança bater a cabeça e formar o famoso galo, por exemplo, o médico indica que se coloque imediatamente gelo no local para diminuir a dor e a formação de hematoma. Tais edemas se formam quando existe o rompimento de vasos e o sangue se acumula no local da pancada. Se o sangue é reabsorvido em poucos dias, o hematoma não deixa maiores conseqüências, mas é preciso observar se a criança tem vômitos, sonolência ou outras alterações na consciência, alerta, destacando que, nestes casos é preciso que ela seja levada a um hospital ou clínica para que seja feita uma tomografia. Perigo em frente de casa E não é só dentro de casa que a atenção é válida. Até na rua de casa, problemas podem acontecer. Os pais precisam
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ficar atentos enquanto os pequenos curtem o tempo livre nas ruas nas férias. Seja andando de bicicleta, soltando pipa ou brincando de bola, as crianças expõem-se a riscos no trânsito.
Brincadeiras de crianças na rua
De acordo com a coordenadora de Educação de Trânsito e Estatística do Departamento Estadual de Pernambuco (Detran-PE), Luciana Carvalho, as atividades das crianças nas ruas podem surpreender o motorista que talvez não consiga frear a tempo de evitar um acidente. “Durante as brincadeiras, as crianças vão para a rua sem perceber o perigo. É importante orientá-las para os riscos de atravessar a rua sem os cuidados necessários mesmo naquelas vias com pouco fluxo de veículos. Sempre que possível, o melhor é que elas brinquem em lugares fechados”, recomenda. Passeios de bicicleta, patins e skate também exigem cuidados. As crianças devem praticar as atividades em lugares apropriados como parques, praças e locais em que não tenha trânsito de veículos. “Elas devem também usar todos os equipamentos de segurança, como capacete e joelheiras apropriados para a idade”, destaca a gerente. Até mesmo nos condomínios é preciso ter cautela, já que muitos acidentes são registrados na garagem e acesso ao estacionamento. “Elas podem se sentir seguras na área do prédio e não prestar a atenção devida, o que é um risco muito grande”, alerta Sheila. Exemplo a seguir Os pais também podem aproveitar os momentos juntos com seus filhos para ensiná-los a atravessar as ruas, andar de bicicleta. A aprendizagem pode acontecer até mesmo dentro do carro, com orientações sobre sinais de trânsito e faixa de pedestre. “O mais importante para a criança é o exemplo. Pouco adiantará se os pais falarem para a criança esperar o sinal do pedestre ficar verde e atravessar sempre na faixa, se fizerem diferente quando estiverem andando na rua”, orienta a gerente. O adulto deve, sempre ao andar na rua com a criança, segurá-la firme pelo punho para que ela não escape da mão. Se a família já permite que o pequeno ande sozi-
nho, é importante reforçar os cuidados para atravessar a rua com segurança, olhar para os dois lados, esperar o carro passar antes de iniciar a travessia e utilizar a faixa de pedestres quando possível. Nos passeios de carro, é necessário utilizar o assento de segurança adequado para cada idade. As crianças de até um ano de idade devem ser transportadas no bebê conforto; entre um e quatro anos em cadeirinhas e de quatro a sete anos e meio em assentos de elevação. Já o transporte em motocicletas é ainda mais rigoroso. Por lei, menores de sete anos não podem ser levados nos veículos de duas rodas. Essa é considerada uma infração gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir, além de recolhimento do documento de habilitação. “Ainda que a criança tenha idade superior a sete anos, os pais ou responsáveis devem garantir que ela utilize capacete e roupa que minimize o risco de lesões. Além disso, é necessário que elas tenham altura apropriada para que seus pés fiquem apoiados na pedaleira e que consigam ter firmeza nos braços e mãos”, conclui a coordenadora Luciana Carvalho.
Nos passeios de carro, é necessário utilizar o assento de segurança adequado para cada idade
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Coluna Cinema
Por Jefferson Victor / Colaboração: Viciados por Filmes Imagens: Reprodução - Google E-mail: jeffersonvictor@revistafacil.net
Jurassic Park:
Conheça o que é científico e o que é invenção nos filmes
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m 1993, o filme Jurassic Park: Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg, definiu a ideia que uma geração inteira tinha sobre os dinossauros. Há até quem diga que o longa inspirou uma nova era de pesquisas em paleontologia. Mas quantos dos conceitos usados no filme são científicos de fato? E o que sabemos hoje sobre os dinossauros que não sabíamos há 25 anos? Com o lançamento, neste mês, do quinto filme da franquia – Jurassic World: Reino Ameaçado – e o aniversário de um quarto de século do original, os especialistas em efeitos visuais Phil Tippett e o paleontologista Steve Brusatte analisaram a produção original e o que a ciência descobriu desde então. Quais são os erros mais básicos de Jurassic Park? Para começar, ele herdou alguns problemas do livro de Michael Crichton no qual foi inspirado – como o nome. “A maioria dos dinossauros (retratados no filme) viveram no período Cretáceo, não no Jurássico”, diz Brusatte. “Mas acho que ‘Cretaceous Park’ não soa tão bem.” Foi no período Cretáceo – entre 145 e 65 milhões de anos atrás – que os dinossauros se tornaram predominantes no planeta. Muitas das espécies retratadas no filme viveram nesse período, que foi posterior ao Jurássico: o tiranossauro (Tyrannosaurus Rex), o velociraptor e o triceratops. A ideia de recriar os bichos a partir de DNA preservado também é problemática. ”Para clonar um dinossauro você precisaria do genoma completo, e ninguém nunca encontrou nem um trechinho de DNA de dinossauro”, diz Brusatte. “Então, estamos falando de algo que é muito difícil, senão impossível.” Como construir um dinossauro O desafio do longa não era simples: criar um animal que nenhum humano jamais havia visto, e torná-lo o mais realista possível. Na época, Jurassic Park foi inovador no uso misto de robôs e de animação gerada por computador. A produção contratou o paleontologista Jack Horner e o especialista em stop motion (tipo de técnica de animação) Phil Tippett, que havia participado dos primeiros filmes da saga Star Wars.
porque fisicamente não seria possível”, recorda Tippett. “O resultado final foi ótimo. Foi a representação de um T. rex mais exata feita até então. Agora sabemos que o T. rex tinha uma ótima visão (ao contrário do que é sugerido no filme), então, se você ficasse parado ele poderia vê-lo. Você não seria capaz de se esconder dele. A espécie também tinha ótimos olfato e audição», explica o paleontólogo. Mas tudo isso só descobrimos depois do ano 2000, com uso de tomografias (para analisar os fósseis)”, explica ele. Modelos computacionais também mostram que o T. rex provavelmente não conseguia correr em uma velocidade maior do que 20 km/h. Eram mais rápidos que humanos, mas os animais provavelmente não costumavam perseguir presas por longas distâncias, então, fugir correndo poderia valer a tentativa... Criaturas com penas Entender como uma criatura viva se move a partir de restos mortais fossilizados é bem difícil, por isso, a equipe de Tippett também saiu para observar animais que se parecem com os dinossauros que estavam “criando”. Eles observaram elefantes para entender melhor e retratar corretamente o braquiossauro e avestruzes para fazer o mesmo com o Gallimimus. Os velociraptors, no entanto, eram definitivamente bem diferentes dos mostrados no filme. “Os velociraptors de verdade, da Mongólia, tinham o tamanho aproximado de um poodle. E não um daqueles poodles gigantes, mas daqueles pequenos”, explica Brusatte. Eles eram parentes próximos dos chamados Deinonychus, que também eram bem menores do que os bichos do filme. Os Deinonychus tinham penas e eram ancestrais dos pássaros modernos, porém mais intimidadores – seu nome significa “garras terríveis”.
Tippett também tinha um conhecimento extenso sobre dinossauros. “Eu comprava todos os livros que eram lançados sobre o tema. Estão estava bem alinhado com o conhecimento científico que existia na época”, diz ele.
Os primeiros dinossauros com penas preservadas foram encontrados no final dos anos 1990 e, em 2004, foi descoberto um parente do T. rex com penas. Nosso conhecimento sobre a aparência visual desses bichos mudou bastante em relação ao que se sabia em 1993. Em 2015, o quarto filme da franquia, Jurassic World, recebeu muitas críticas por continuar usando o estilo “sem penas” estabelecido pelos primeiros filmes, duas décadas antes. É um dos pontos que o paleontólogo Brusatte considera mais irritantes.
O especialista se lembra de ter precisado modificar algumas das cenas descritas no livro. “(O autor Michael) Crichton fazia o T. Rex pegar o jipe como se fosse o Godzilla. Precisou de uma dose de realismo para dizer: não, ele não faria isso,
“Sabemos hoje que dinossauros, talvez até todos os dinossauros, tinham algum tipo de pena... Na verdade, para mim, é um pouco esquisito ver dinossauros retratados sem penas. Não parece natural”, diz ele.
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“Hoje, tenho uma ideia completamente diferente de como deveria ser um dinossauro”, diz Tippett. “Se estivéssemos fazendo um outro filme de dinossauros, faria as coisas completamente diferentes... O que a ciência descobriu sobre as penas é muito significativo e há muitas coisas interessante que você poderia fazer (visualmente) com isso.” Brusatte concorda. “O T. rex mais parecido a um pássaro do tamanho de um ônibus vindo do inferno é algo muito mais assustador que um T. rex verde e escamoso.” Mas analisando o filme Jurassic Park como um todo, Brusatte encontra pouca coisa para criticar. “Acho que, no fim das contas, o Jurassic Park foi algo extremamente positivo para a paleontologia. Claro que eu poderia implicar com pequenas imperfeições, mas elas são compensadas um milhão de vezes pelo que o filme trouxe de positivo”, afirma. “Não sei se teria um emprego hoje se Jurassic Park não tivesse existido.” Analisando o novo filme “Jurassic World: Reino Ameaçando” Um dos grandes dilemas do filme é: já que os dinossauros estão vivos, eles devem ser tratados como moradores do planeta, ou objetos de pesquisa que podem ser descartados? Essa é uma das motivações que movem os personagens a escolher entre salvar as criaturas e correr o risco, ou simplesmente assistir a segunda extinção da raça. Owen e Claire estão de volta encabeçando a defesa dos dinos. Ambos trabalharam anos e sabemos o que essas criaturas significam para os dois. Mas, longe de toda essa historinha, devo dizer que logo na primeira cena, o filme já diz ao que veio. Uma mistura de tensão, terror, vitória.. Isso já te prepara para o que está por vir. Mais uma vez um Super Dinossauro está na história, mas felizmente não gira totalmente em torno dele. Um antigo amigo do Dr Hammond – criador do Jurassic Park, está com a intenção de salvar os animais. Acontece que as pessoas não perdem a oportunidade de ganhar dinheiro e acabam deixando o que parecia
O mais recente filme da franquia - Jurassic World Reino Ameaçado - também combina animação gráfica com uso de robôs animados
Lançado em 1993, o filme ganhou no ano seguinte o Oscar de melhores efeitos especiais
algo correto a ser feito, numa confusão sangrenta. Dessa vez, o dinossauro que criaram chama Indoraptor, uma verdadeira máquina de matar. Com genes de velociraptor e outros elementos que o deixam inteligente e um caçador implacável, esse torna-se um verdadeiro perigo para os seres humanos. Infelizmente há essa criatura, mas há a notícia de que no próximo longa, não veremos esses super dinos. Os roteiristas, produtores e os envolvidos precisam entender que não precisamos ver esses animais modificados, mas sim ver aquelas espécies que aprendemos a gostar agindo como a natureza manda. Isso por si só, já é aterrorizante. Agora, se tem algo que pode transformar a franquia é um novo conceito criado em Jurassic World: Reino Ameaçado. Eles desenvolvem muito pouco, mas parece que novas experiências estão por vir, algo que é muito perigoso para a franquia perder a mão. Eu espero que isso seja algo superficial, pois do contrário, vai deixar muita gente irritada. Se tem uma coisa que Jurassic Park fez bem foi trazer um clima altamente divertido com uma pitada de terror. Ouvir o rugido do Tiranossauro e as movimentações dos raptores dava um gelo na barriga. Em Jurassic World: Reino Ameaçado essa atmosfera está de volta. Existem várias cenas que farão você pular da cadeira e isso sim é o verdadeiro sentimento de perigo. Esse filme mostra muito do que foi feito em Jurassic Park, mas nos tempos modernos. Aquela sensação de estar sendo caçado é um dos elementos principais do longa, e isso vimos muito pouco no anterior. Dessa vez, os dinossauros estão mais agressivos do que nunca e num ambiente que não são exatamente deles, o que deixa tudo muito pior. As boas e velhas perseguições, as caçadas alucinantes, as tentativas frustradas de planos, tudo ali. Concluindo, o filme tem um ótimo ritmo, ótimas atuações (Chris Pratt arrebentando como sempre), uma história interessante e envolvente. A volta da atmosfera clássica, do sentimento de terror e insegurança foram extremamente benéficos para o filme. O terceiro filme já está – praticamente – em andamento, e depois de ver Jurassic World: Reino Ameaçado, não sei se aguentarei esperar para ver o que acontece. Um filme para quem gosta de dinossauro, de Jurassic Park e de uma boa e velha aventura que envolve verdadeiras máquinas de matar carismáticas.
Os novos filmes da franquia decidiram manter a estética dos dinossauros dos primeiros longas
Medo e tensão tomam conta do novo filme Jurassic World - Reino Ameaçado
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Internacional
Texto: Rogério Almeida / Fotos: Rogério Almeida e VisitDenver
É verão em Denver: a mile high city do Colorado Museu de Arte de Denver Foto VisitDenver
Civic Center / Foto Rogerio Almeida
D
enver, a maior cidade do Estado do Colorado devido a sua altitude, está aos pés da Rocky Mountains numa altura de 1.609 metros, o que equivale a 1 milha, por isso é conhecida como a Mile High City (A cidade a uma milha de altura). A cidade surpreende pela grande quantidade de museus como o Denver Art Museu, que está exibindo os arquivos secretos do Mar Morto, o Museu da Natureza e Ciência, o Museu Americano da Arte do Oeste, o Museu do Trem do Colorado e o Clyfford Still Museu. Um dos lugares imperdíveis é o Museu Casa de Molly Brown. Sobrevivente do Titanic, Margaret Brown viveu em uma mansão hoje restaurada e que se transformou em museu. Milionária com a corrida do ouro, Molly Brown ganhou fama mesmo porque foi uma das poucas sobreviventes do naufrágio do navio Titanic. O verão em Denver nos conduz aos festivais, concertos e shows ao ar livre. O lugar mais procurado é o Red Rocks, diante de uma imensa montanha vermelha aqui já passaram os nomes mais famosos da canção mundial, incluindo os Beatles. Uma das famas de Denver é ser a capital da cerveja. Aqui existe mais de duzentas cervejarias artesanais e a cerveja varia de acordo com as estações do tempo. O Convention Bureau de Denver preparou quatro rotas da cerveja, as chamadas Beer Trails em que o visitante pode visitar entre 35 cervejarias, incluindo a fábrica e parar no bar para uma degustação. Afinal aqui está o grupo Molson Coors, o terceiro maior produtor de cervejas do mundo. O verão também nos convida a pedalar e a cidade possui bicicletas e rotas por todos os lugares. Muitos preferem ir
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Denver a cidade das cervejas / Foto VisitDenver
aos inúmeros parques ou visitar os Rockies ou lotar os estádios.
Cerveja para todos em Denver Foto: VisitDenver
Denver é uma cidade esportiva, afinal possui sete times profissionais e seis estádios. O Denver Broncos de futebol americano já venceu 50 vezes o Super Bowl, o Denver Nuggets, de basquetebol e o Colorado Rockies de beisebol, o Colorado Avalanche de hóquei, o Colorado Rapids de futebol são os times mais conhecidos do Colorado. Quem chega por trem a Denver se depara com a Union Station de 1914 em estilo Belas Artes e hoje totalmente renovada. De avião, o moderno Denver Internacional Aeroporto conecta-se com a Union Station em um moderno trem ao custo de apenas 9 dólares (R$ 35 reais). O símbolo oficial de Denver é um imenso urso azul, que pode ser visto abraçando o Centro de Convenções do Colorado. Conhecido como “Eu vejo o que você significa”, a obra é do artista local Lawrence Argent. A população da área metropolitana de Denver é de 2,94 milhões, o que passa a ser a 21ª maior população dos Estados Unidos.
Para quem deseja rever o velho oeste americano, Denver possui inúmeras opções. A principal delas é o Museu de Buffalo Bill, que possui até o tumulo do famoso cowboy (buffalobill.org). O Museu de Arte de Denver reúne uma coleção de mais de 18 mil peças dos índios americanos (denverartmuseum.org).
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Aeroporto Denver /Foto VisitDenver Arte nas ruas /Foto VisitDenver
Buffalo Bill / Foto Rogerio Almeida Lagos de Denver / Foto VisitDenver
Uma das lembranças do velho oeste é a camisa original toda bordada e inventada em 1946 por “Papa” Jack Weil. Para quem deseja voltar ao tempo dos trens antigos, não deve deixar de visitar o Museu do Trem de Colorado (Colorado Railroad Museum) que possui até uma réplica de um trem de 1880, que ainda funciona. O visitante pode fazer uma pequena viagem na primeira classe de trem dentro da área do museu. (coloradorailroadmuseum.org). Inúmeros passeios gratuitos podem ser realizados em Denver. O principal deles é visitar o Colorado State Capitol,
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sede do governo do Estado do Colorado. Quase uma cópia do Capitólio de Washington, o edifício foi construído em 1908 e oferece tours gratuitos durante a semana. Destaque para a cúpula revestida de ouro. A arte está por todos os lugares de Denver e um dos locais mais disputados pelos artistas é o RINO (River North) Art District. Com um mercado central, galerias de arte, RiNo é onde tudo acontece, incluindo música ao vivo, performances e vernissages. Para compras o Cherry Creek Shopping Center é um dos lugares mais visitados. Ônibus gratuitos frequentemente partem dos principais hotéis para este centro de compras.
Cidade das bicicletas / Foto VisitDenver
Centro de Denver / Foto VisitDenver
Arte, gastronomia, hotelaria e qualidade de vida, são exemplos do que o visitante encontra ao visitar Denver, a maior e mais surpreendente cidade do Colorado. Boa viagem! O que ver: * Colorado State Capitol- A sede do governo do Colorado * Denver Union Station- antiga estação de trem de 1914. * Museu de Buffalo Bill * Museu do Trem do Colorado * Denver Art Museum * Museu Casa de Molly Brown, sobrevivente do Titanic * Red Rocks, onde acontecem os maiores shows do Colorado Onde ficar: Denver possui hotéis de todas as categorias e gostos, mas o que mais chama atenção é o histórico Brown Palace Hotel & Spa (brownpalace.com) Um histórico prédio e único Quatro-Diamantes (Four Diamond) de Denver. O que beber e comer: Com mais de 200 cervejarias, não se pode visitar Denver sem saborear uma pilsen com seus inúmeros sabores. A cidade possui inúmeros chefs estrelados, como Jennifer Jasinski do Rioja Larimer Street, 1431 e Ammarin Dathongngon, do Aloy Modern Thai. Destaque ainda para o restaurante brasileiro Fogo de Chão (1512 Wynkoop St.)
Colorado State Capitol / Foto VisitDenver
Maiores informações turísticas no Denver Tourist Information Center, onde se pode encontrar mapas, revistas, souvenirs. (1375 California St. Fone: 303-892-1505)
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Coluna/PB
Por Rogério Almeida (De João Pessoa-PB) rogerioalmeidaturismo@yahoo.com.br
Medalha Cidade de João Pessoa
Vereador Fernando Milanez entrega a Medalha Cidade João Pessoa ao General França (Foto: Rogério Almeida)
A Câmara Municipal de João Pessoa, numa propositura do vereador Fernando Milanez, neto (PTB), concedeu ao general angolano Antônio dos Santos França, a Medalha Cidade de João Pessoa. O general foi Embaixador de Angola nos Estados Unidos. Na solenidade as presenças do Embaixador de Angola no Brasil, Nelson Manoel Cosme, o Padre da Diocese de Beja em Portugal, Manuel Pato, entre outros. O General e sua esposa Maria João, única mulher também general em Angola, possuem investimentos na Paraíba e são muito queridos pelos
Maria João, Embaixador de Angola Nelson Manuel Cosme, Fernando Milanez Neto e Lide Milanez e general França (Foto: Rogério Almeida)
Cilene Araújo, da Pousada Tropical Bessa (Foto: Rogério Almeida)
Tropical Bessa: a mais nova Pousada de João Pessoa Uma das novidades de João Pessoa para esta temporada é a Pousada Tropical Bessa. O grande diferencial é que todos os funcionários dominam o inglês, afinal a proprietária, a paraibana Cilene Araújo residiu por mais de 25 anos nos Estados Unidos. Com a proposta de sua casa fora de casa a Pousada Tropical Bessa fica à uma quadra da tranquila Praia do Bessa e possui 10 apartamentos distribuídos em casal, 3, 4 e até 5 pessoas e um café da manhã regional que é um dos melhores das pousadas de João Pessoa. A Tropical Bessa está na Av. Afonso Pena, 641. E- mail: tropicalbessa@ hotmail.com
Mostra de AaZ Décor homenageia Martha Medeiros A terceira edição da Mostra De AaZ no Shopping Paço Alfândega no Recife foi um grande sucesso. Destaque para o Lounge da Estilista e arquiteta Nethe Lima (A3), Luiza Nogueira, Ana Cláudia Luiza Nogueira que Thorpe e o vestido de Martha Medeiros prestou homena(Foto: Morgana Nunes). gem a Martha Medeiros, em um ambiente com um vestido e objetos da mais famosa designer de Alagoas. A Curadora da Mostra, Ana Claudia Thorpe apresentou 35 ambientes em dois andares reunindo nomes consagrados e novos talentos da arquitetura do nordeste.
1º hotel boutique de João Pessoa A cidade de João Pessoa vai ganhar seu primeiro hotel design, o LS Hotel. Localizado na praia de Manaíra, o novo hotel terá 46 apartamentos, incluindo suíte executiva/ suíte presidencial e Premium. O Ls Hotel vai abrigar um dos restaurantes mais tradicionais da Paraíba, a Adega do Alfredo e que será inaugurado até o final do ano e terá como gerente Sônia Medeiros.
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LS Hotel / Foto: divulgação
Sonia Medeiros, gerente do LS Hotel
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