Viagens de Estado
Passos Coelho No Conselho de Segurança da ONU Nesta sua intervenção neste importante fórum da diplomacia e política internacional, o primeiro-ministro português afirmou a intenção de Portugal “promover” uma visão integrada que espelhe os vários desafios que enfrentamos no século XXI”.
Foi francamente importante a intervenção
o primeiro-ministro português defendeu
proferida por Passos Coelho antes de Por-
que “também hoje, a segurança tem a
tugal ter a presidencia do Conselho de Se-
ver com o desenvolvimento sustentável,
guraça da ONU, até por ter sido a primeira,
o clima, a energia, as epidemias, o aces-
que reuniu recentemente em Nova Iorque.
so a alimentos, água e matérias primas”,
O primeiro-ministro português aproveitou,
sendo por isso intenção do nosso governo
nomeadamente, parfa anunciar a iniciati-
a implementação de uma visão integrada
va da presidência portuguesa do CS, de
que cubra todos os desafios que o século
promover, ainda em Novembro, uma “visão
XXI enfrenta.
integrada” das ameaças à paz, que asso-
Nesta primeira intervenção de Passos
lam o nosso mundo, integrando factores
Coelho na ONU, de que Portugal faz parte
como o clima, a energia e a água.
até finais de 2012, o primeiro-ministro
Usando sempre a lingua portuguesa,
esteve acompanhado pelo MNE, Paulo
Passos Coelho interveio, activamente, no
Portas,e pelo embaixador de Portugal na
debate aberto do Conselho de Segurança,
ONU, Moraes Cabral. Aproveitou tam-
cujo tema versou, desta vez, a “manuten-
bém a ocasião para levar até este palco
ção da paz e segurança – prevenção de
da diplomacia internacional o relato dos
conflitos”. Tema, de resto, escolhido, pela
esforços levados a cabo pela Comunidade
presidência do Líbano e que contou com
dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
a presença de Ban Ki-Moon, o secretário-
no apoio aos seus membros “que estão em
geral da ONU.
situação mais fragilizada”, tudo isto no âm-
Na sua intervenção, centrada nas novas
bito de uma lógica preventiva e consistente
ameaças que se põe à paz internacional,
de evitar conflitos.
22 • Diplomática - fevereiro 2012
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