Distinção - Edição 51

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DISTINÇÃO Ed. 51- Janeiro/2018 - Paraná e Santa Catarina

Sanepar: saneamento e

qualidade de vida

No dia 19 de Janeiro o Governador Beto Richa entregou a terceira etapa das obras de expansão do saneamento de Matinhos e Pontal do Paraná. E assinou ordens de serviço para ampliação das estações de tratamento de esgoto Solimar (Matinhos) e Ipanema (Pontal do Paraná).

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ARTIGO

O líder e a inteligibilidade *Ricardo Pimentel Você já reparou a quantidade de artigos, palestras, trabalhos de conclusão de cursos de graduação, dissertações e teses, que iniciam abordando o tema das “mudanças tecnológicas”? E também já reparou como de certa forma todos falam a mesma coisa? E como esse discurso sobre a mudança não muda já há algum tempo?

fazer e porque fazer, mas não de forma isolada, e sim de forma interconectada e compartilhada. Baseado nas idéias de Ted Schatzki, um filósofo da Universidade de Kentucky, considero que quando um grupo consegue estabelecer coletivamente o sentido das suas atividades e a identidade do próprio grupo, construiu o que chamamos de inteligibilidade das práticas do grupo

A cada dia novas tecnologias digitais invadem as dimensões da nossa vida pessoal e especialmente profissional, mudando tudo à nossa volta. Inovação é a palavra de ordem. A única coisa que não muda é o fato de que tudo muda o tempo todo. Mas, e o que não muda? Será que somos capazes de ver e compreender? Ou o que não muda já está de tal forma incorporado que não percebemos mais suas manifestações? Perguntas e mais perguntas que parecem impossíveis de responder. Mas podemos pensar um pouco sobre isso.

Mas que diferença isso faz? Quando um grupo consegue construir esse sentido e essa identidade produz um conhecimento que é coletivo, e não resultado do processo cognitivo individual. Por isso essa construção só faz sentido para aquele grupo e para aquelas atividades. Além disso essa inteligibilidade não pode ser confundida com racionalidade; ela se refere aquilo que é significativo para as pessoas fazerem, e não necessariamente o que é racional.

Um dos elementos que está fortemente presente nas transformações que as tecnologias digitais vêm produzindo é a ideia de compartilhamento. Compartilhar fotos, textos, informações, mas também compartilhar o carro, o quarto da sua casa que não é usado, espaços de trabalho, objetos que você não usa mais, bicicletas. O movimento é tão forte que se fala em economia compartilhada, e se prevê uma movimentação de recursos da ordem de U$ 335 bilhões em 2025. Mas de fato o compartilhamento é um fenômeno tão antigo quanto os seres humanos como seres sociais, a começar pela linguagem. E esse compartilhamento sempre requereu algo que também não mudou: a necessidade de aprender. Somos seres que precisam aprender. E, no entanto, nunca vimos tanta inovação baseada no compartilhamento e na aprendizagem. Mas antes que você pense que não dou o devido valor às mudanças, afirmo que aprender hoje não é mais o mesmo fenômeno de tempos passados. As tecnologias e o compartilhamento, para ficarmos apenas nesses dois fatores, fazem com que a aprendizagem passe a ser coletiva. A aprendizagem individual continua sendo importante, mas o que conta agora é a aprendizagem de grupo. A nossa vida é uma rede de atividades que são organizadas coletivamente e nos ligam a outras pessoas por meio de objetos, artefatos e tecnologias, que nesse contexto são mais do que isso, e que podemos chamar de arranjos sociomateriais. Pense no que está fazendo agora. Lendo esse texto? Obrigado pela preferência, mas por mais que você esteja atento ao texto, você está também participando de inúmeras outras atividades que o ligam a inúmeras outras pessoas. Levemos a conversa para o mundo do trabalho. Para que possamos atuar em equipe é necessário, dentre outros fatores, que as atividades que fazemos tenham um sentido, um propósito e uma identidade. Saber o que fazer, como

DISTINÇÃO DISTINÇÃO PR e SC www.revistadistincao.com.br www.issuu.com/revistadistincao facebook.com/revistadistincao Publicação mensal - Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras, cooperativas, órgãos dos governos estadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais.

A isso chamamos aprendizagem do grupo: a construção coletiva de sentido e identidade, que permite ao grupo enriquecer sua experiência coletiva no sentido de aumentar sua capacidade em lidar com os problemas existentes, reformulá-los, bem como identificar novos. Esse último aspecto é fundamental quando se pensa a questão da inovação, pois encontrar novas soluções requer também a habilidade de identificar novos problemas. Isso significa que os grupos não precisam de líderes? Ao contrário, nunca a liderança foi tão importante. Um líder necessita compreender como o grupo constrói a inteligibilidade, e identificar seus principais elementos. Saber quem é quem, as competências e habilidades de cada colaborador, como designar atividades e tarefas continua sendo importante, mas não é mais suficiente: é preciso saber criar as condições para que a aprendizagem do grupo aconteça. Isso impacta diretamente na formação e qualificação dos líderes. O conhecimento técnico e instrumental também continua sendo importante, mas é preciso desenvolver a capacidade reflexiva, multidisciplinar, com visão ampla de uma situação e as relações com o mundo. Também ganha importância a capacidade de compreender as relações no “microcosmo” da equipe, os detalhes, as relações “próximas” que podem estar no mesmo espaço/tempo, ou podem ocorrer à distância. A formação continuada (que em inglês é um termo mais expressivo – lifelong learning) passa ainda por bons cursos de graduação e de especialização, mas também por cursos que ampliem essa capacidade reflexiva, como mestrados e doutorados. E você, conhece realmente o grupo ou os grupos em que atua? Está se qualificando para isso?

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br (41) 99191-3296 DIAGRAMAÇÃO Jorge Ferreira - (41) 999769665 MARKETING DE CONTEÚDO Rafaelle Decks - (41) 99709-8820 IMPRESSÃO Gráfica Capital

*Professor e pesquisador do Programa de Mestrado Profissional em Governança e Sustentabilidade do ISAE – Escola de Negócios, de Curitiba.

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SANEPAR

Sanepar chega aos 55 anos investindo em novas obras e novas tecnologias - com mais de 7 mil colaboradores, empresa é referência no país em saneamento básico -

ETA Iguaçu em Curitiba.

ETA Londrina.

Água tratada = saúde.

Fundada em janeiro de 1963, a Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR – chega ao 55º ano de existência prestando serviços de saneamento básico a 345 cidades do Paraná e a 291 localidades de menor porte, além de Porto União, em Santa Catarina. Também opera três aterros sanitários (Apucarana, Cornélio Procópio e Cianorte, este último atendendo também os municípios de São Tomé, Guaporema, Terra Boa e Indianópolis). A Sanepar detém, ainda, 40% de participação acionária na CS Bioenergia S.A., sociedade de propósito específico constituída com a Cattalini Bioenergia para explorar a produção de energia a partir do lodo de esgoto, na unidade de biodigestão localizada ao lado da ETE Belém, em Curitiba. As atividades da CS Bioenergia atenderão à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), atuando nos eixos de não geração/redução, reutilização, tratamento e disposição de resíduos.

R$ 1,5 bilhão para obras de saneamento em 56 municípios

Os recursos do financiamento foram liberados em Brasília, em reunião entre o presidente Michel Temer, o governador Beto Richa e o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche.

Uma das maiores empresas em operação no Estado, é uma sociedade de economia mista e de capital aberto, controlada pelo Estado do Paraná. Os serviços por ela prestados abrangem o fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto e gerenciamento de resíduos sólidos. Possui uma rede de 84,6 mil quilômetros de tubulações utilizadas para captação, distribuição de água potável, coleta do esgoto e lançamento do efluente tratado. Com sede na capital Curitiba (PR) e uma força de trabalho composta por mais de 7 mil empregados, a Sanepar é referência no País em saneamento básico. Oferece uma rede universalizada de abastecimento de água em todos os municípios que atende. No segmento Esgoto, atinge o índice de tratamento de 100% do esgoto coletado antes de lançá-lo aos corpos hídricos. Os investimentos em novas obras e em novas tecnologias não param.

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O governador afirmou que o setor do saneamento recebeu atenção especial durante a sua gestão e que continuará assim em 2018. “São obras que demandam recursos vultosos e que não aparecem, mas que são essenciais para a saúde da população. A Sanepar é referência para o Brasil e por isso foi tão elogiada em Brasília, durante solenidade com o presidente Michel Temer nesta semana”, disse.

O Governo do Estado, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Caixa Econômica Federal assinaram no dia 21 de dezembro um novo contrato de financiamento no valor de R$ 1,5 bilhão. O valor será investido na ampliação da oferta de serviços de água e de esgoto e em melhorias no setor administrativo da empresa. A solenidade de assinatura ocorreu no Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, com a presença do governador Beto Richa, da vice-governadora Cida Borgheti, do presidente da Caixa, Gilberto Occhi, do presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, e do representante do Ministério das Cidades, Sergio Wippel, funcionário de carreira da Sanepar. Esse é um dos maiores contratos assinados com a Caixa Econômica Federal este ano. “O Paraná é um exemplo para todos os Estados e prefeituras, digno de orgulho de todos os paranaenses, um exemplo a ser copiado”, disse o presidente da Caixa. Deste valor, cerca de 93,2% é parte do financiamento da Caixa, através do Programa Saneamento Para Todos, e o restante é investimento da própria Sanepar, com recursos próprios.

A Sanepar, garantiu o presidente da Companhia, Mounir Chaowiche, realizou obras em todos os 345 municípios que atende. Segundo ele, este novo contrato de financiamento com a Caixa destaca um momento único na vida de cada paranaense, que se traduz em vida, saúde, meio ambiente e resgate social. “É isto que o saneamento garante. Por isto estamos aqui reunidos, porque como homens públicos somos missionários, e como missionários vamos cuidar dos paranaenses”, disse. Serão beneficiados os municípios de: Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Antonio Olinto, Apucarana, Bituruna, Bocaiúva do Sul, Cafelândia, Campina da Lagoa, Campo Magro, Capitão Leônidas Marques, Carambeí, Catanduvas, Cerro Azul, Cianorte, Contenda, Curitiba, Curiúva, Fazenda Rio Grande, Guairaçá, Guarapuava, Ibaiti, Iretama, Itaperuçu, Ivaí, Ivaiporã, Juranda, Lapa, Laranjeiras do Sul, Leópolis, Londrina, Mandaguari, Manoel Ribas, Maria Helena, Maringá, Maripá, Paranavaí, Pérola, Piên, Pinhão, Porto União, Realeza, Rio Branco do Sul, Roncador, Santa Izabel do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Santo Antonio do Sudoeste, São João do Triunfo, São Jorge do Patrocínio, São José dos Pinhais, Tamarana, Telêmaco Borba, Tijucas do Sul, Três Barras do Paraná, Umuarama e União da Vitória.



SANEPAR Benefícios A ampliação do atendimento com serviços de água e esgoto chegará a cidades de todas as regiões do Estado do Paraná. Atualmente, a empresa atende 345 municípios no Paraná e um em Santa Catarina, além de e outras 291 localidades de menor porte. “As novas obras prevêm implantação de rede distribuidora de água, rede coletora de esgoto e diversos equipamentos necessários ao bom funcionamento dos sistemas de saneamento da Sanepar. Em muitos lugares, estamos chegando com obras de esgoto, atendendo reivindicação da comunidade, e em outros, nosso planejamento apontou a necessidade de modernização ou de ampliação, com benefícios nas áreas de saúde e meio ambiente”, explica o presidente da Sanepar. Segundo ele, o saneamento também interfere nos gastos do município com remédios e atendimentos médicos relacionados a doenças de origens hídricas, redução do índice de mortalidade infantil, elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade e diminuição da poluição dos rios e mananciais subterrâneos. “A previsão é instalar mais 50 mil ligações para os serviços de água e de esgoto, manter o atendimento da população com água em 100% e ampliar a oferta do serviço de esgotamento sanitário”, disse Mounir. No total, a Sanepar possui uma rede de 86,4 mil quilômetros de tubulações utilizadas para captação, distribuição de água potável, coleta do esgoto e lançamento do efluente tratado. Mounir lembrou também que a Sanepar assinou o termo de adesão à Agenda 2030, com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que tem a função de nortear ações dos 193 países signatários das Nações Unidas a fim de erradicar a pobreza e promover vida digna para todos. “Faz parte do trabalho da Sanepar preocupar-se com a saúde e qualidade de vida hoje e garantir o acesso ao saneamento e a um planeta sustentável no futuro, por isso assinamos o compromisso com os ODS, que devem ser cumpridos até 2030. Nossa preocupação com as novas obras está em atender nossa população e assegurar a universalização do saneamento”, disse. Atualmente, a Sanepar atende 3.068.242 ligações de água, possui 52.353 km de redes distribuidoras e 166 estações de tratamento. Em relação ao esgoto, são 2.012.976 ligações, 34.082 km de redes coletoras e 242 estações de tratamento. O índice de fornecimento de água tratada é de 100% e o de tratamento do esgoto coletado também é de 100%. Já em 2017 foi verificado um incremento de ligações de água de 1,40% e de 3,05% ligações de esgoto. No segmento de resíduos sólidos, a empresa opera três aterros sanitários em Apucarana, Cornélio Procópio e Cianorte – esse último atende também os municípios de São Tomé, Terra Boa, Guaporema e Indianópolis (dados referentes ao 3.º trimestre de 2017).

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Água na zona rural de Prudentópolis

O contrato de empréstimo foi assinado pelo governador Beto Richa, o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche, e o diretor de Investimentos da estatal, João Martinho Cleto Reis Junior, no dia 11 de dezembro, em Frankfurt, na Alemanha. “É uma iniciativa importante para a empresa e para o Paraná. Estes recursos vão permitir melhorias no sistema de tratamento de esgoto, e podem viabilizar projetos para utilização de biogás para a geração de energia e a redução da emissão de gases que prejudicam a atmosfera”, avalia Richa.

Noventa famílias da Linha Taboão agora têm água tratada saindo das torneiras. A Sanepar e a Prefeitura de Prudentópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, entregaram o sistema de abastecimento rural da comunidade Linha Taboão. Noventa famílias já estão sendo atendidas depois da implantação de 14,5 quilômetros de rede de distribuição de água tratada. O prefeito de Prudentópolis, Adelmo Luiz Klosowski, enalteceu a entrega do sistema. “É uma satisfação para o gestor público quando conseguimos, em parceria com uma empresa como a Sanepar, levar mais qualidade de vida aos nossos munícipes”. Para o coordenador de Relações com a Comunidade da Sanepar, Roboão Senegaglia, “o sistema rural agrega qualidade de vida, valoriza a propriedade e garante cidadania às famílias rurais.” De acordo com Roboão, a Sanepar já construiu e entregou mais de 4 mil sistemas de abastecimento de água na área rural, espalhados por todo o Estado. O programa Paraná Rural é de responsabilidade da Unidade de Serviço de Pequenas Comunidades (USPC) da Sanepar.

Eficiência energética para as estações de esgoto

O financiamento vai viabilizar ações do Programa Paraná Bem Tratado e será aplicado na reabilitação, ampliação e implantação de dez estações de tratamento de esgoto em Curitiba, Londrina, Maringá, Umuarama, Araucária, Toledo, Arapongas e Guarapuava. A iniciativa do governo paranaense está alinhada ao “Probiogás”, programa do Ministério das Cidades. De acordo com Mounir Chaowiche, a Sanepar espera encontrar, com este acordo, soluções técnicas não existentes no mercado nacional. “A ação reflete a busca da Sanepar por mais eficiência energética e a redução de impactos ambientais”, informa o presidente da estatal de saneamento. Os principais objetivos são reduzir a emissão de gases de efeito estufa com a destinação adequada do biogás, assegurar que as estações de tratamento de esgoto respeitem a legislação ambiental, reduzir os custos de energia elétrica e capacitar o corpo técnico e operacional da empresa. Os termos e as condições do empréstimo cumprem os requisitos da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para seu reconhecimento como Assistência Oficial do Desenvolvimento (ODA). O contrato de financiamento firmado com o KFW foi anteriormente aprovado pelo Conselho de Administração da Sanepar.

Visitas técnicas Nos dias 12 e 13 de dezembro, o governador Beto Richa e o diretor de Investimentos da Sanepar, João Martinho Cleto Reis Junior, visitaram a planta para tratamento de esgoto da Berliner Wasserbetriebe (BWB) e a planta de tratamento de resíduos da Berliner Stadt Reinigung (BSR), em Berlim.

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) poderá investir R$ 194 milhões (50 milhões de euros) em projetos de eficiência energética para as estações de tratamento de esgoto. O valor virá de um financiamento captado junto ao banco alemão KFW. Como contrapartida, a estatal paranaense vai aplicar outros R$ 48,5 milhões (12,5 milhões de euros), totalizando R$ 242,5 milhões.

A BWB é a maior empresa na região de Berlim-Brandemburgo e opera seis plantas de tratamento e recuperação. Na estação visitada, que tem uma capacidade de tratamento de 230 mil metros cúbicos por dia, existem 4 plantas de purificação de biogás. O gás é principalmente empregado na conversão de energia elétrica. Já na BSR, a planta tem uma capacidade de tratamento de resíduos sólidos de 60 mil toneladas/ ano, sendo 80% de resíduos verdes e de jardinagem, 20% de resíduos de cozinha. No local é promovida a fermentação seca da fração orgânicos dos resíduos provenientes da coleta seletiva.


Litoral ganha 500 km de rede de esgotos

O litoral do Paraná terá, até 2019, excelentes índices de coleta e tratamento de esgotos sanitários. As obras de extensão de 500 quilômetros de redes de esgotos em Matinhos e Pontal do Paraná estão em andamento e compreendem a construção de 29 estações elevatórias e 25.000 ligações domiciliares. As estações de tratamento já existem, sendo uma localizada em Ipanema (Pontal) e outra em Solimar (Matinhos) e são operadas pela Sanepar. Com a conclusão das obras, Matinhos passará dos atuais 53% de esgoto coletado e tratado para 95%. Em Pontal do Paraná o índice saltará de aproximadamente 26% para 85%.

considerável de poluição. Isso porque nem sempre a população beneficiada com a rede coletora realiza a interligação adequada do imóvel ao sistema de esgoto. Portanto, para garantir a sustentabilidade das obras entregues e do próprio sistema de esgoto, a Sanepar forma uma rede de gestores socioambientais, responsáveis pela mediação entre empresa e comunidade. Pelo Se Ligue na Rede, são realizadas reuniões comunitárias nas áreas de intervenção, abordagens domiciliares para sensibilizar e orientar as famílias sobre a importância e a correta utilização do serviço. Além disso, também são feitas vistorias técnicas nos imóveis atendidos com a rede coletora de esgoto. Os moradores recebem informações sobre a obra na sua região, cronograma dos prazos, impactos gerados e orientações sobre as responsabilidades da população e da Sanepar. Para capacitar os gestores socioambientais, a Sanepar promove eventos socioeducativos. Assim, eles se tornam disseminadores dos conceitos de sustentabilidade necessários ao saneamento ambiental e ao interesse coletivo. Em paralelo, a Sanepar também capacita encanadores, para que façam a correta interligação das residências à rede de coleta de esgoto.

A empresa Gel Engenharia implanta em Matinhos 245 quilômetros de redes coletoras (14,5 quilômetros de remanejamento), 13.584 ligações de esgoto (979 remanejadas) e 14 elevatórias de esgoto. Em Pontal do Paraná serão 255 quilômetros de redes coletoras, 12.395 ligações e 15 elevatórias de esgotos.

Atualmente, os trabalhos socioambientais estão presentes em 195 empreendimentos de esgotamento sanitário e, até agosto de 2017, já haviam atendidas aproximadamente 262 mil famílias, com expectativa de redução de cerca de 36 mil kg/DBO/dia do total de carga orgânica que hoje é lançada no meio ambiente.

A obra é o maior investimento em saneamento da história do litoral paranaense. Serão beneficiados mais de 100 mil moradores, além de turistas.

O Se Ligue na Rede é uma forma de investir na perspectiva da sustentabilidade financeira, social e ambiental do empreendimento. Seus resultados são bem percebidos na área operacional da Sanepar. Eles permitem o aumento do índice de interligações, a redução dos serviços de manutenção e a melhoria da qualidade do esgoto que chega às estações de tratamento. O Se Ligue na Rede já foi premiado na categoria Controle da Poluição, do Prêmio Expressão de Ecologia, em 2012, e também na VII edição do Prêmio Melhores Práticas em Gestão Local da Caixa, em 2011. Em 2015, foi finalista do Prêmio Inovação da Gestão em Saneamento (IGS), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).

Ações da Sanepar em prol do Social, da cultura, do meio ambiente 1 - Se Ligue na Rede

bus é equipado com uma grande maquete que permite ao visitante conhecer o caminho da água desde a nascente até a sua disposição final, na forma de esgoto tratado. Esse caminho é chamado de Ciclo do Rio ao Rio. Além dos processos de abastecimento com água tratada e de coleta e tratamento de esgoto, a maquete demonstra como é feita a produção de energia renovável a partir das estações de tratamento de esgoto. Também apresenta o tratamento adequado dos resíduos sólidos urbanos. O objetivo do Eco Expresso é fazer com que a população se sinta responsável pela preservação dos recursos hídricos e que adote atitudes sustentáveis no dia a dia, como usar água sem desperdiçar, destinar o lixo corretamente e fazer a ligação do imóvel à rede de esgoto de forma adequada. Para receber a visita do ônibus em seu município, envie um e-mail para visitas@sanepar.com.br

3 - Agenda Ambiental

A Sanepar realiza ações de educação socioambiental em todo o Paraná em datas relativas ao meio ambiente. Estas ações são desenvolvidas em parceria com organizações parceiras e com a comunidade. Mutirões de limpeza nas margens de rios e barragens, plantios de mudas de árvores nativas para enriquecimento florestal, oficinas e palestras são atividades realizadas com freqüência. De forma corporativa, a Sanepar comemora o Dia da Água (22 de março), o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), Dia da Árvore (21 de setembro) e o Dia do Rio (24 de novembro).

4 - Sustentabilidade: da Escola ao rio

2 - Eco Expresso Sanepar O programa Se Ligue na Rede foi criado para evitar a poluição dos rios por meio de ações sociais e ambientais. É realizado nas bacias hidrográficas onde a Sanepar implanta o sistema de esgotamento sanitário. Ele atende ao Manual de Fomento da Caixa Econômica Federal, a Portaria 21/2014 do Ministério das Cidades e a Política Nacional de Saneamento Básico. Em muitos casos, mesmo com a entrega das obras do sistema de coleta e tratamento de esgoto, os corpos hídricos continuam recebendo uma parcela

O Eco Expresso é um centro de educação ambiental itinerante que leva à população informações sobre meio ambiente e saneamento. O ôni-

Em meio ao crescimento urbano, muitas vezes os rios são vistos como obstáculos para o desenvolvimento. São canalizados, sofrem mudanças de curso, redução de volume e poluição das águas.

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SANEPAR Para estimular a conscientização e os cuidados com os rios urbanos, a Sanepar criou, em 2013, o projeto “Sustentabilidade: da Escola ao Rio”. O objetivo principal é mobilizar alunos e professores, preferencialmente de cursos técnicos em Meio Ambiente, para ações socioambientais em rios urbanos. Diversas escolas, em mais de 30 municípios, adotaram rios para monitorar e cuidar. Nesses locais onde o projeto ocorre, os alunos fazem o reconhecimento da bacia hidrográfica, coletas e análises da água para monitorar sua qualidade, plantio de árvores nativas, coleta e destinação adequada de resíduos, mobilização da comunidade ribeirinha e divulgação dos resultados do projeto. Tudo com a orientação de gestores socioambientais da Sanepar e com o apoio técnico e materiais oferecidos pela Companhia.

Atualmente, a Sanepar conta com 152 captações de água em rios que podem ser atingidos por sinistros durante o transporte de produtos químicos perigosos para a saúde humana. Os mananciais cortados por rodovias ou ferrovias representam 60% do total. O projeto é uma iniciativa da Sanepar em parceria com as concessionárias de rodovias, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Foram sinalizadas rodovias que cortam 133 bacias de mananciais em todas as regiões do Paraná, com um total de 890 placas instaladas. São beneficiados com o projeto os maiores e os menores municípios atendidos pela Sanepar.

5 - Projeto de Sinalização de Mananciais Baixo custo e agilidade para identificar problemas na rede coletora de esgoto resumem o Programa de Revitalização de Rios Urbanos (PRRU), implantado em 2011 na Sanepar. Iniciativa que tem contribuído gradativamente para aumentar a qualidade da água dos rios de Curitiba e melhorar a qualidade de vida da população.

Para isso, placas são instaladas no início e no final dos trechos de estrada que cortam cada uma das bacias utilizadas pela Sanepar para a captação de água. O trabalho de sinalização segue a ordem de prioridades, estabelecida de acordo com critérios e cálculos. Entre eles estão a distância entre a rodovia e o ponto de captação, a intensidade do tráfego na rodovia, a quantidade de pessoas abastecidas pelo manancial e o histórico de acidentes na região.

Neste programa, rios e galerias são utilizados como indicadores de qualidade das redes de esgoto, e o parâmetro de análise é o Oxigênio Dissolvido. Equipes da Sanepar percorrem os rios urbanos em busca de problemas nas redes coletoras e fazem um diagnóstico detalhado de cada local. A partir daí, equipes da área operacional da Sanepar são acionadas para fazer o conserto das redes. Atualmente, ele é desenvolvido nas bacias hidrográficas de Curitiba e da Região Metropolitana. A comunidade também é parceira do PRRU. Os moradores do entorno dos rios onde o trabalho é desenvolvido contribuem para manter a qualidade da água por meio de um trabalho chamado de Monitoramento Participativo. A partir dele, a Sanepar mantém um cadastro de moradores que comunicam a empresa quando identificam focos de poluição nos rios.

30 ANOS DE JORNALISMO

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7 - Coral Sanepar

6 - Programa de Revitalização de Rios Urbanos (PRRU)

De 2013 até agora, já foram mais de 521 ações socioambientais abrangendo os 30 rios que são monitorados, com o envolvimento de mais de 10.000 pessoas. Os alunos e professores desenvolvem as etapas do projeto durante todo o ano letivo. Por isso, sempre há atividades sendo realizadas.

O projeto Sinalização de Mananciais visa alertar aos motoristas, principalmente os que transportam produtos perigosos, passíveis de contaminar os cursos d’água. O objetivo é evitar acidentes que comprometam o abastecimento público.

A sistemática de avaliação e a busca pela melhoria do projeto tomam forma durante as reuniões de análise crítica pelo grupo gestor interno, que discute os indicadores do projeto e os resultados na qualidade da água do rio. Os resultados também são comunicados à população em reuniões específicas.

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Criado em setembro de 1983, o Coral Sanepar é formado por empregados e ex-empregados da Sanepar e apresenta um repertório do cancioneiro popular e da Música Popular Brasileira. As apresentações musicais buscam tratar sobre o meio ambiente e, em especial, sobre a valorização da água. Nesses 35 anos, o grupo vem promovendo entretenimento e difusão cultural, contribuindo para ampliar o relacionamento da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) com a comunidade, fortalecendo a imagem da empresa e a conscientização ambiental, além de estimular o desenvolvimento do talento artístico de seus empregados. Em suas apresentações, sempre gratuitas e para os mais variados públicos, o Coral Sanepar busca oferecer para a platéia uma riqueza de sons e ritmos que fortalece os laços da comunidade com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Atualmente, o Coral é regido pela maestrina Cristiane Alexandre e pelo maestro Dirceu Saggin. Apresentações: para convidar o Coral Sanepar para se apresentar em sua cidade, entre em contato pelo email: coralsanepar@sanepar.com.br. O Coral Sanepar se apresenta de maneira gratuita, ficando a cargo do anfitrião algumas despesas, como transporte.

ESCREVENDO HISTÓRIAS DE EMPRESAS E EMPREENDIMENTOS


ÁGUA EM PONTA GROSSA

Uma das maiores obras da Sanepar é realizada em Ponta Grossa - atualmente, são investidos cerca de R$ 39 milhões na cidade, sendo R$ 31,5 milhões em abastecimento de água e R$ 7,5 milhões em esgoto -

Primeiro reservatório de Ponta Grossa tem 104 anos e virou atração turística

A Sanepar está ampliando o sistema de abastecimento água de Ponta Grossa, uma das maiores obras da Companhia em andamento no Paraná. Cerca de R$ 39 milhões estão sendo investidos para aumentar a quantidade de água tratada disponível aos moradores da região norte da cidade. E também para tratamento de esgoto sanitário. Neste momento, estão sendo instalados 38,7 quilômetros de novas redes e adutoras, que vão ampliar o transporte da água, desde a Estação de Tratamento de Água, que fica no Jardim Carvalho, até o Reservatório Los Angeles. Depois segue para as redes de distribuição menores, que permitem que a água tratada chegue até os imóveis. Esta etapa das obras beneficia principalmente o setor chamado operacionalmente pela Companhia de “Los Angeles”, mas que abrange, além deste, os bairros Boa Vista, Chapada, Nova Rússia e Contorno, um universo estimado em 89 mil famílias. De acordo com o gerente-geral da Sanepar da Região Sudeste, Fabio Leal Oliveira, o investimento é fundamental para manter a regularidade do abastecimento pelos próximos anos, levando em con-

ta a expansão urbana e o adensamento populacional que vem sendo observados naquela região da cidade. As obras no sistema de abastecimento de Ponta Grossa incluem ainda a instalação de equipamentos de medição e controle de vazão e estações elevatórias de água tratada, bem como um novo reservatório. Em fase de conclusão, ele terá capacidade para armazenar cinco milhões de litros de água tratada. No dia 16 de Outubro, a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa recebeu as visitas do gerente geral da Sanepar, Fábio Leal Oliveira e dos coordenadores Industrial e de Redes, Fabiano Oroski e Freddy Alberto Valdiva. Na oportunidade, Oliveira informou que a cidade dispõe hoje de 134.300 economias ativas de abastecimento de água e de 120.367 de serviço de esgoto. 100% das residências contam com abastecimento de água potável e 90,34% com serviço de esgoto, com 100% de índice de tratamento. Fábio Oliveira disse que, atualmente, são investidos cerca de R$ 39 milhões, R$ 31,5 milhões em abastecimento e R$ 7,5 milhões em esgoto. Além do novo reservatório, são implantados 39 quilômetros de adutoras de água, além de 1.100 interligações.

Grupo de pessoas na visita ao Botuquara O primeiro reservatório de água de Ponta Grossa, do Botuquara, virou atração turística na cidade. Reaberto pela Sanepar à visitação desde 2014, recebe grupos de estudantes de municípios de toda a região, que recebem ali aulas de educação ambiental. O Reservatório Botuquara recebe ainda membros de clubes de serviço, professores, escolas de idiomas, associações e a comunidade em geral. O espaço também faz parte do roteiro do projeto Conhecendo PG, da Fundação Municipal de Turismo. Eventualmente também é requisitado, principalmente por noivos e debutantes, para servir de cenário em ensaios fotográficos. O Reservatório está localizado bem no centro da cidade, na rua Barão do Cerro Azul, esquina com a rua Francisco Ribas. Ele ainda funciona no sistema de abastecimento, armazenando 2,7 milhões de litros de água tratada. Foi o primeiro reservatório de abastecimento público de Ponta Grossa e já soma 104 anos de existência. Por se tratar de uma construção centenária, tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural do município desde 2002, o espaço requer atenção especial e, por isso, as visitas são guiadas, mediante agendamento prévio com a Sanepar. Os interessados podem entrar em contato com a Unidade de Educação Socioambiental da empresa pelos telefones 2102-4444/45 ou através do e-mail visitaspg@sanepar.com.br.

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PROJETOS LITORAL

Litoral vai ganhar nova rodovia, calçadas, ciclovias e acostamentos - um dos projetos é de nova rodovia com 17,9 km e faixa de infraestrutura em Pontal do Paraná O Litoral do Paraná recebe na temporada de verão 3,3 milhões de turistas e 2 milhões de veículos nas estradas. Cerca de 450 mil veículos utilizam o ferryboat durante o período. Para melhorar a mobilidade de moradores, trabalhadores e turistas na região, não só na estação, mas durante o ano inteiro, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística trabalha em várias frentes. “Temos uma série de projetos em andamento para garantir melhor fluidez ao tráfego, que beneficiarão motoristas, ciclistas e pedestres, tanto das cidades com praia quanto da área portuária”, afirma o secretário José Richa Filho. Entre dezembro e fevereiro, 3,3 milhões de veranistas se somam aos 291,6 mil habitantes dos sete municípios litorâneos do Estado (Antonina, Morretes, Guaraqueçaba, Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba). A projeção de movimento da Paraná Turismo considera as pessoas que pernoitam nestas cidades. A estimativa de que 2 milhões de veículos passem pelas estradas durante a temporada (21 de dezembro até 18 de fevereiro) é feita pela concessionária Ecovia, com base no movimento na praça de pedágio na BR-277, que liga Curitiba ao Litoral. É um aumento de 33% em relação à temporada anterior, quando foram contabilizados 1,5 milhão de automóveis. Conforme o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), do início da estação até o Carnaval, mais de 450 mil veículos devem utilizar o ferryboat na travessia entre Matinhos e Guaratuba. Na virada do ano, foram registrados picos de 13 mil carros/dia. Fora de temporada, a média diária é de, no máximo, 3 mil veículos. Os projetos PONTE DE GUARATUBA – Duas empresas apresentaram, no dia 22 de dezembro de 2017, propostas técnicas 10 • Revista Distinção

para elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da construção da Ponte de Guaratuba e seus acessos, que ligará o município a Matinhos. O DER analisa os documentos para, em até 30 dias, abrir as propostas de preços. Teto é de R$ 919,9 mil. A vencedora da licitação terá 270 dias para apresentar alternativas de engenharia. FAIXA DE INFRAESTRUTURA DE PONTAL DO PARANÁ – Projeto para retirar o tráfego pesado da PR-412 prevê desapropriação de uma área de 175 metros de largura. Será aberta uma rodovia paralela à PR-412 – com 17,9 km de pista simples entre a PR-407 e a zona portuária - e um canal de drenagem com 15,2 quilômetros. Após receber licença prévia do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (Colit), o projeto de engenharia está sendo ajustado. A licitação deve ser lançada neste primeiro trimestre. DUPLICAÇÃO AVENIDA JK EM MATINHOS – No último dia 9 de janeiro, a prefeitura de Matinhos doou ao Governo do Estado o projeto de duplicação da Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, conhecida como Avenida do Contorno de Matinhos. Com investimento estimado em R$ 32 milhões, prevê obras em 2,4 quilômetros, entre o prédio da prefeitura (Rua Pastor Elias Abraão) e o acesso ao ferryboat (Rua Alvorada). O projeto está sendo avaliado pelo DER para ser licitado.

ACOSTAMENTOS EM PONTAL DO PARANÁ - Com projeto pronto e autorização ambiental emitida pelo Colit no final de novembro de 2017, está em fase de elaboração do edital. O DER pretende lançar ainda neste mês de janeiro de 2018 a licitação dos acostamentos (hoje inexistentes, em ambos os lados da PR412), recape da pista e sinalização entre os balneários de Shangri-lá e Pontal do Sul, numa extensão de 7,8 km. O investimento previsto é de R$ 16,1 milhões. A obra deve ser entregue neste ano. CALÇADAS E CICLOVIA EM GUARATUBA - Após o Carnaval, será iniciada a implantação de calçadas e ciclovia, pavimentação e sinalização no começo da Avenida Paraná (PR-412), do ferryboat até o Corpo de Bombeiros de Guaratuba. Já foram liberados R$ 203 mil para as obras. O DER prevê que a obra seja concluída ao longo de 2018. NOVO VIADUTO EM PARANAGUÁ – Com investimento previsto de R$ 15,8 milhões, a construção no Km 5 da BR277, que dá acesso às avenidas Ayrton Senna e Bento Rocha, vai desafogar o tráfego pesado, ordenando a chegada de caminhões ao pátio de triagem do Porto de Paranaguá. Obra já foi licitada, mas o DER analisa recursos administrativos para definir a data de abertura dos envelopes com documentos de habilitação. REFORMA DA AVENIDA BENTO ROCHA EM PARANAGUÁ - Importante via de acesso ao porto, por ela trafegam diariamente cerca de 3 mil caminhões carregados com mais de 120 mil toneladas. Será feita recuperação do pavimento de concreto, readequação do sistema de drenagem e reconstrução de 2,9 km de ciclovia. Nesta terça-feira (16), serão abertos os envelopes com documentos de habilitação da vencedora da licitação, que propôs preço de R$ 15,9 milhões pelo serviço.


RODOVIA CAMPO MAGRO

Campo Magro recebe moderna rodovia - 11 km com terceiras faixas, trechos duplicados, ciclovia, iluminação ligação a Curitiba e Bateias, em Campo Largo”, afirmou Richa. O prefeito Cláudio Casagrande disse que a obra resolveu problemas históricos da rodovia. “Nossa estrada era precária e perigosa e hoje está trazendo segurança aos moradores”, disse. “Esta obra vai ajudar no desenvolvimento da cidade e ampliar o potencial turístico de Campo Magro. Vai transformar a nossa cidade”, ressaltou. Obras

O governador Beto Richa entregou em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, as obras de ampliação e revitalização da PR-090, mais conhecida como Estrada do Cerne. Iniciadas em 2016, as obras envolveram um conjunto de serviços que melhoraram as condições de trafegabilidade em 11 quilômetros da rodovia, com a construção de terceiras faixas e duplicação de alguns trechos. O Governo do Paraná investiu R$ 30,2 milhões na obra. A Estrada do Cerne, afirmou Richa, está dentro de uma série de obras rodoviárias que o Governo do Estado vem realizando nos últimos anos para melhorar a ligação entre Curitiba e municípios da região metropolitana. Há obras andamento na Rodovia João Leopoldo Jacomel, em Pinhais e Piraquara, e na Rodovia da Uva, que dá acesso a Colombo. Está em licitação a obra na Rodovia dos Minérios, ligação da capital com os municípios de Almirante Tamandaré, Itaperuçu e Rio Branco do Sul.

“Damos uma grande atenção à área de infraestrutura no Estado. Temos grandes obras entregues e em execução e algumas para serem lançadas nos próximos dias”, disse o governador. “São contornos rodoviários em grandes cidades do Paraná, mais de 500 quilômetros de duplicação de estradas e essas obras na Região Metropolitana de Curitiba, que recebem grandes investimentos”, citou. Ligação com Curitiba A revitalização da Estrada do Cerne beneficia quase 30 mil moradores de Campo Magro, que utilizam diariamente a rodovia, ligação com a capital paranaense. As obras foram executadas a partir do entroncamento com a PR-418 (Contorno Norte) até o perímetro urbano mais adensado de Campo Magro. “Uma bela obra com projetos de duplicação, novas calçadas, ciclovias e iluminação. Temos ainda novos projetos para esta rodovia. É uma importante

O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou que o projeto respeita os diferentes modais de transporte. “É um novo conceito de rodovia, pensando também nos pedestres e ciclistas com a construção de calçadas, ciclovia e pontos de ônibus”, disse ele. “É uma obra de muita qualidade. Foram feitos muitos serviços de drenagem, porque havia pontos com problemas de alagamento quando chovia”, explicou. Foram implantados 2,5 quilômetros de duplicação, quatro pontos com terceiras faixas, totalizando 2,9 quilômetros, e mais seis interseções em nível para melhorar os acessos aos bairros da região. Também foram executados outros serviços complementares, como a construção de acostamento ao longo da rodovia, instalação de pontos de ônibus, ciclovia e novas calçadas. Uma nova ponte sobre o Rio Verde, com extensão de 10 metros, foi construída no km 20,4, próximo à prefeitura de Campo Magro. O serviço fez parte de uma série de obras de drenagem ao longo da rodovia para solucionar os problemas de enchentes que eram frequentes em períodos de grande volume de chuvas. Revista Distinção • 11


PARANÁ O 4º

Paraná é o 4º maior exportador do país - Estado ficou à frente do Rio Grande do Sul, com vendas externas de US$ 18,09 bilhões, quase 20% mais do que em 2016 Recorde As vendas externas de soja em grão cresceram 40% em 2017, passando de US$ 2,95 bilhões para US$ 4,14 bilhões. Principal produto da pauta de exportação do Estado, o grão respondeu por 22,9% das receitas de embarques do Estado no ano passado. As vendas de carne de frango in natura – segundo produto mais exportado do Estado – cresceram 11,5%, passando de US$ 2,08 bilhões para US$ 2,32 bilhões. Um dos grandes destaques do ano foi a exportação de celulose, que deu um salto com a produção da fábrica da Klabin em Ortigueira, nos Campos Gerais. As exportações cresceram 79,3% - de US$ 308,96 milhões para US$ 553,84 milhões. Veículos e tratores

O Paraná se tornou o quarto maior exportador do País em 2017. O Estado não ocupava essa posição desde 2012. As vendas externas somaram US$ 18,08 bilhões, 19,2% mais do que no ano anterior. Com o resultado, o Estado ficou à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,79 bilhões) e atrás apenas de São Paulo (US$ 50,66 bilhões), Minas Gerais (US$ 25,35 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 21,71 bilhões). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A safra recorde de grãos e a retomada das exportações da indústria fizeram o Paraná ter o melhor resultado em faturamento nos embarques desde 2013 12 • Revista Distinção

(US$ 18,2 bilhões). “Foi uma combinação de fatores favoráveis. De um lado a boa produção do campo, que elevou as exportações de soja e milho. Por outro, a retomada das exportações de manufaturados, que tem maior valor agregado e que garantiram mais receita para o comércio exterior do Estado”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), ligado à Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. As exportações do Paraná cresceram mais do que as do Brasil (17,55%). A previsão para 2018, de acordo com Suzuki Júnior, é que as exportações continuem a apresentar resultados positivos, puxados principalmente pelo desempenho de produtos industrializados.

Os embarques de automóveis, impulsionados principalmente pela demanda da Argentina, cresceram 55% - de R$ 603,65 milhões para US$ 935,47 milhões. Já tratores passaram no período, de US$ 240,5 milhões para US$ 335,5 milhões, alta de 39,5%. As exportações de autopeças cresceram 39,3%, de US$ 200,7 milhões para US$ 279,6 milhões. As exportações de produtos metalúrgicos diversos, por sua vez, aumentaram 53%, de US$ 84,9 milhões para US$ 130 milhões. Mercados A China se manteve como o principal comprador de produtos paranaenses em 2017, com 23,37% de participação (US$ 4,67 bilhões). A Argentina ficou em segundo lugar e respondeu por 10,13% (US$ 2,05 bilhões) e os Estados Unidos, ficaram em terceiro, com 5,15% (US$ 890,8 milhões).


CÉUS DE LONDRINA

Os céus de Londrina

A foto que teve repercussão internacional

A fotógrafa Tatiana Galinda, especializada em imagens de arquitetura e interiores, é fã dos céus de Londrina e muitas das fotos ela coloca nas redes sociais ou na conta que tem no Instagram. Uma dessas fotos, feitas no início de 2017,ganhou repercussão internacional nas redes sociais depois que o repórter Mark Tarello, de Massachusetts, nos Estados Unidos, compartilhou a imagem em sua conta no Twiter. A foto mostra uma imensa nuvem, cuja formação é conhecida cientificamente como shelf cloud (nuvem prateleira). A imagem também foi destaque na página do Facebook da Severe Weather World e na página da Prefeitura de Londrina.

Recentemente, Tatiana colocou 20 fotografias coloridas, com 90 X 60 cada, em uma exposição no Aurora Shopping, em Londrina – que foi bastante concorrida. Tatiana Galinda, perpetuando os céus londrinenses

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SERRA DO CAFEZAL

Com a Serra do Cafezal, está totalmente duplicada a rodovia Curitiba-São Paulo A Arteris, uma das maiores operadoras de concessões de rodovias do país, liberou 10 quilômetros de segunda pista da Serra do Cafezal, uma das obras de infraestrutura rodoviária mais emblemáticas do Brasil. Essa é a última etapa de abertura das novas pistas, de um total de 30,5 quilômetros, que conectam os municípios de Juquitiba (SP) a Miracatu (SP). Ao todo, a duplicação do trecho da Serra do Cafezal também contempla a entrega de quatro túneis de última geração, com moderno sistema de automação e segurança, que inclui ventilação, iluminação, sistema de prevenção e mitigação de incêndios, escoamento inteligente de fluídos inflamáveis e dispositivos de comunicação como call boxes e autofalantes. A entrega inclui, ainda, 39 pontes e viadutos. As obras de duplicação demandaram um investimento de R$ 1,3 bilhão, com recursos provenientes do aporte dos acionistas do Grupo Arteris, Abertis e Brookfield, e de linhas de financiamento de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Esta é uma entrega histórica que simboliza a capacidade do Grupo em viabilizar obras de grande porte com qualidade, inovação e excelência para o desenvolvimento da infraestrutura do País. Devemos isso ao comprometimento dos nossos profissionais e ao trabalho em parceria com os órgãos competentes, ANTT, IBAMA e PRF, que tornaram essa entrega uma realidade”, afirma o presidente da Arteris, David Díaz.

Potencial para o crescimento econômico Com a duplicação completa da Serra do Cafezal, a rodovia Régis Bittencourt (BR-116), principal eixo logístico entre as regiões Sul e Sudeste do Brasil, se consolida como corredor privilegiado para a entrada e saída de mercadorias para o País e o Mercosul. Por dia, uma média de 127 mil veículos trafegam pelas seis praças de pedágio ao longo da rodovia, sendo 60% deles caminhões, o 14 • Revista Distinção

que demonstra a vocação para o avanço do setor produtivo e das relações comerciais. Em linha com as melhores práticas internacionais, a Arteris e seus acionistas tomaram a decisão de incluir na obra de duplicação a construção de um túnel de emergência para pedestres, localizada no túnel de maior extensão do novo trecho. O objetivo foi conferir mais segurança aos usuários e uma rota de fuga no caso de acidentes ou imprevistos mais graves.

Desafios da complexidade da obra Ao longo da execução da duplicação, o Grupo Arteris aprimorou seus processos construtivos no sentido de garantir a segurança dos colaboradores e usuários e de atender às orientações dos órgãos de controle e fiscalização. O objetivo foi adotar soluções de engenharia para minimizar impactos e, sobretudo, vencer desafios relacionados à complexidade intrínseca da Serra do Cafezal, como topografia e clima instável e presença de resíduos e espécies nativas da Mata Atlântica.

A Arteris Régis Bittencourt realizou uma série de estudos técnicos para construção de pontes, viadutos e túneis, todos aprovados pelos órgãos de controle, de forma a garantir o menor impacto ambiental possível e favorecer a regeneração mais acelerada das matas. A obra incluiu, por exemplo, o plantio de mais de 400 mil mudas e a construção de 12 passagens de fauna monitoradas, além de 17 programas ambientais em curso para recuperação de áreas degradadas, proteção da fauna, da flora, de bioindicadores, de monitoramento da qualidade da água, ente outros. A concessionária também investiu no aumento do nível de serviço e adotou novas metodologias e práticas como o uso de tintas com maior capacidade refletiva, asfalto mais aderente, sinalização preventiva, lombadas eletrônicas educativas, barreiras de concreto, passarelas para pedestres e dispositivos de retorno em desnível. “Foram medidas que nos permitiram entregar uma rodovia ainda mais moderna, sustentável, segura e eficiente aos nossos usuários”, finaliza Nelson Bossolan, diretor-superintendente da Arteris Régis Bittencourt.


DUAS EM UMA

75% dos empresários do Paraná estão confiantes com 2018

Uma pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-Curitiba) com 114 executivos do Paraná revela que o empresariado do Estado está otimista em relação a 2018. Segundo 75% dos entrevistados, o cenário econômico tende a melhorar. Para 21% dos respondentes, a perspectiva é de que não haja mudança em relação a 2017. Apenas 4% acreditam numa piora da economia.Perguntados sobre os planos de investimento das empresas para 2018, 62% dos executivos afirmaram que suas empresas devem aumentar os níveis de investimento no próximo ano, enquanto 6% devem reduzi-los. Outros 32% acreditam que suas empresas devem manter o mesmo valor dos recursos investidos em 2017. As informações divulgadas pelos órgãos oficiais apoiam as perspectivas dos empresários. A recuperação da economia paranaense tem sido mais rápida que a do restante do país. O Produto interno Bruto (PIB) do Estado deve fechar 2017 com crescimento de 2%, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A projeção é superior ao crescimento de 0,89% no PIB nacional previsto por analistas consultados pelo Banco Central.

Londrina terá condomínio fechado para instalação de indústrias

A Prefeitura de Londrina vai financiar, junto à Fomento Paraná, R$ 25 milhões para a construção de um condomínio industrial na cidade. O intuito do projeto, que será lançado em 2018, é construir um condomínio fechado para a instalação de indústrias na antiga CILON (Cidade Industrial de Londrina), criada na administração anterior. Fica na Avenida Saul Elkind, sentido Londrina-Cambé. No total, são 46 alqueires. Pela lei aprovada na Câmara dos Vereadores, os recursos devem ser integralmente destinados à concretização da infraestrutura. Em garantia da operação de crédito, a Prefeitura vai ceder à Fomento Paraná as parcelas referentes à quota-parte do ICMS e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Marcelo Canhada, secretário de Governo, afirma que o condomínio terá “infraestrutura pronta, segurança, agência bancária, refeitório e estacionamento, além de condições de receber carretas. A obra será um marco na área de industrialização”.

Condor lança investimento de R$ 40 milhões em Mafra

Como vai ser o Condor mafrense.

O município de Mafra foi o escolhido pelo Condor Super Center para ser a segunda cidade de Santa Catarina a receber um empreendimento da rede. Com um investimento de R$ 40 milhões, o hipermercado terá 5 mil m², 12 lojas de apoio e uma praça de alimentação. O hiper será uma loja completa, com um setor de eletroeletrônicos, bazar, têxtil, mercearia, hortifruti, açougue com cortes especiais, padaria e confeitaria, fiambreria e adega com grande variedade de rótulos nacionais e importados. A inauguração está prevista para meados de 2018 e trará o que há de mais moderno em engenharia e arquitetura, unindo tecnologia de ponta com sustentabilidade. O empreendimento vai gerar 300 novos postos de trabalho diretos, contribuindo com a geração de renda na região. O hiper Condor de Mafra será construído na Avenida Prefeito Frederico Heyse, 1000.

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PARQUE DOS PALMITOS

Parque do Palmito, uma boa opção de passeio no litoral O Parque Estadual do Palmito, em Paranaguá, é uma excelente opção de lazer para veranistas e moradores do Litoral do Paraná. Com 1,78 mil hectares o local cumpre a função de combater a exploração ilegal e predatória de palmito nativo, garantir a conservação de um importante remanescente de Floresta Atlântica Nativa e proporcionar uma opção de lazer à população. Criado em 1998, o local pertencia a categoria de Floresta, quando é permitido o uso sustentável - ou seja, é possível conciliar a conservação do meio ambiente com o uso de recursos naturais existentes. Em junho do ano passado, o governador Beto Richa assinou decreto transformando a área em Parque Estadual, o que garante a proteção integral, sendo permitido, apenas, o uso indireto dos seus recursos naturais, como em pesquisas científicas e no turismo ecológico, por exemplo. A Unidade de Conservação localiza-se no Km 4,3 da PR 407 (Estrada das Praias). As visitas devem ser pré-agendadas. As trilhas são uma de suas atrações. Com 6,5 quilômetros de extensão, a estrada que passa no interior desta Unidade de Conservação chega até ao Rio dos Correais, que tem 25 metros de largura. No entorno deste rio, podem ser admiradas áreas formadas por manguezais, com sua fauna e flora características. Orquídeas e Bromélias Ao longo da estrada se pode observar, além do palmito, a vegetação composta por várias espécies de árvores de grande porte e ambientes formados por orquídeas e bromélias. Também é possível observar a fauna nativa, como o cachorro-do-mato, tamanduá-mirim, gato-do-mato-pequeno, entre outros. A Floresta Estadual do Palmito, uma das 68 Unidades de Conservação no Paraná, das quais 29 abertas à visitação pública, também é referência em avifauna: podem ser observadas mais de 250 espécies de aves. Entre as mais vistas se destacam o supi-de-cabeça-cinza, o tangará e a rendeira. Normas Todas as Unidades de Conservação têm normas de visitação que devem ser respeitadas para garantir a preservação do meio ambiente. Os cuidados ajudam a manter os locais preservados e contribuem para que não haja interferência na cadeia alimentar da fauna local. As medidas incluem o descarte correto do lixo, não levar animais domésticos, não pisar na vegetação, não fazer churrascos nos parques. O descumprimento das normas pode acarretar notificações e multas. 16 • Revista Distinção


DUAS EM UMA

Veículo abastecido com GNV tem economia de até 52% Projetos de empreendedorismo podem ganhar R$ 21 mil no Prêmio EletroMetalCon

- Compagas destaca que com a economia no IPVA e no abastecimento, o valor gasto na conversão se paga em poucos meses Além da economia na bomba, o GNV é menos poluente que os combustíveis líquidos e ainda rende mais - chegando a rodar quase o dobro em comparação ao etanol. Com o GNV, o veículo roda, em média 13,2 quilômetros por metro cúbico, enquanto com a gasolina faz 10,7 quilômetros por litro e com o etanol, 7,5 quilômetros por litro. No Paraná, um quilômetro com GNV custa R$ 0,19 contra R$ 0,38 da gasolina e R$ 0,40 do etanol. "A economia para quem abastece com GNV pode chegar a 52%. E os motoristas ainda têm desconto no IPVA", explica Mauro Melara, gerente do segmento veicular da Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Para os carros movidos a gás natural, o custo do imposto é de 1% sobre o valor do veículo, contra os 3,5% do valor sobre os automóveis movidos a gasolina e/ou etanol. “Com a economia no IPVA e no abastecimento, em poucos meses o motorista recupera o valor gasto na conversão. E, com a nova geração dos

kits de GNV, o veículo mantém o desempenho e a durabilidade do motor", afirma Melara. De acordo com a Compagas, qualquer veículo pode ser convertido para o GNV - o custo para tal fica entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Para garantir a segurança no uso do combustível, é preciso fazer a conversão somente em oficinas credenciadas pelo INMETRO. Concessionária responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, a Compagas conta com 36 postos revendedores de GNV, distribuídos pelas cidades de Curitiba, Campo Largo, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, além de um em Londrina, que comercializa o gás fornecido pela GasLocal. São mais de 34 mil veículos que já utilizam o gás natural no estado e 18 oficinas credenciadas pelo INMETRO para efetuar a conversão. No site http://compagas.com.br/simulador-de-economia-gnv é possível fazer as contas e descobrir o quanto cada motorista pode economizar com o GNV.

Seguem abertas até o dia 2 de abril as inscrições para a 10ª edição do Prêmio EletroMetalCon de Projetos Inovadores com Aplicabilidade nas Indústrias Metalúrgica, Mecânica, Eletrônica, de Materiais Elétricos e Construção Civil. O prêmio é promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Norte do Paraná (Sindimetal Norte PR) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná Norte (Sinduscon Paraná Norte), com apoio da Sercomtel, Senai, Sesi e patrocínio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A premiação vai destinar R$ 21 mil para os três melhores projetos de universitários e pós-graduandos de todo Brasil, sendo R$ 11 mil para o 1º lugar; R$ 6 mil para o 2º colocado e R$ 4 mil para o 3º colocado. As inscrições podem ser feitas até 18 horas. As inscrições já podem ser feitas no endereço www.senailondrina.com, onde também pode ser acessado o edital.

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DUAS EM UMA

Frísia, Castrolanda e Capal agora com a marca Unium

Creme dental de Cornélio Procópio

Poucos sabem, mas é fabricada em Cornélio Procópio uma das pastas de dente mais recomendadas por profissionais de odontologia: a Trihydral. Mais do que um produto de higiene, a pasta é comercializada como fármaco, em função de sua alta eficácia no tratamento de gengivites, sangramentos, hipersensibilidade, melhorando o hálito e lesões bucais.

Unidade industrial de carnes em Castro.

As cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal se uniram e criaram a marca comercial Unium. Apesar da intercooperação, resultado de um modelo de negócios, cada cooperativa continuará com gestão própria e cooperados próprios. As 3 cooperativas totalizam 5 mil famílias de cooperados, mais de R$ 7 bilhões em faturamento anual, mais de R$ 800 milhões em investimentos, 3 milhões de litros de leite processados diariamente, 115 mil toneladas de grãos moídos por ano, 3,2 mil suínos por dia e 1,8 mil toneladas de carnes industrializadas por mês, exportação para 25 países, 5 unidades industriais em Ponta Grossa e Castro e outra em Itapetininga (SP), as marcas da Unium abrangem Alegra (carne suína), Colônia Holandesa (leite e derivados), Naturalle (leite), Colaso (leite e derivados) e Herança Holandesa (farinha de trigo).

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A pasta de dente e o enxaguante bucal antisséptico da empresa têm como base a cloramina-T. "Esse composto acaba com a placa bacteriana que fica logo abaixo da gengiva, onde os produtos comuns não alcançam", explica o idealizador do produto, o dentista procopense Flávio Landi. A pasta tem sido recomendada até para pessoas em tratamento de câncer. "A quimioterapia reduz a imunidade. E uma das áreas com maior concentração de bactérias é a boca, por isso é lá que costumam aparecer os primeiros problemas. Como nossa pasta tem mais eficácia contra a placa bacteriana, tem sido bastante recomendada a esses pacientes também". Flávio se utiliza do remédio muito usado pelos antigos, a Cloramina-T.


CAFÉ DO PARANÁ

Café Lontrinha: 60 anos fazendo parte das famílias

A fábrica, em Ponta Grossa.

Todas as manhãs, um aroma e sabor incomparáveis tomam conta de grande parte dos lares do sul do Paraná e região dos Campos Gerais. É do Café Lontrinha que faz parte do dia a dia de várias gerações, fazendo parte das famílias. Tudo começou em 15 de janeiro de 1958, quando Raul Pereira de Oliveira inaugura em Ponta Grossa sua tão sonhada fábrica de café. Desde o começo, há 60 anos, o cuidado especial com a qualidade da matéria prima fizeram com que os produtos tivessem sucesso de vendas. Essa tradição se mantem até os dias atuais. Seguindo o exemplo deixado pelo Sr. Raul, o Café Lontrinha trabalha sempre com matéria prima superior, buscando o melhor café existente nas regiões produtoras do Brasil, mantendo com a apurada seleção de grãos, um estoque de alta qualidade.

Nas fornalhas com choque térmico é o processo que confere sabor e aroma mais acentuado ao café moído. A torra é realizada em fornos ecológicos, utilizando-se modernos queimadores a gás natural, que possibilitam eliminar a fuligem e a fumaça além da redução da emissão de gases pela tradicional chaminé, uma verdadeira referência da fábrica na região da Nova Rússia em Ponta Grossa. O trabalho feito com muito esmero fez do Café Lontrinha, líder absoluto de vendas nas cidades de Ponta Grossa, Ivai, Castro, Telêmaco Borba, Pirai do Sul, Irati, Carambei, Ipiranga, Imbituva, Guamiranga, Palmeira, Prudentópolis, Jaguaraiva, Reserva, Ortigueira, Tibagi, Ventania e Cândido de Abreu.

A fábrica conta com o que há de mais avançado na fabricação do café. A produção, feita totalmente livre do contato manual, recebe atenção especial em todas as etapas.

A empresa possui um trabalho constante de apoio aos clientes, desde os grandes mercados até os pequenos armazéns. O apoio ao ponto de venda, as constantes campanhas de marketing e promoções fazem a perfeita sintonia entre a fábrica e seus mais fiéis parceiros.

A prova do café é um processo de grande importância na sua fabricação sendo realizada com todos os critérios para que o aroma e o sabor permaneçam inalterados.

Sua linha de produtos possui reconhecimento nacional através do selo de qualidade ABIC, incluindo cafés torrados e moídos em embalagem almofada e a vácuo com a versão

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CAFÉ DO PARANÁ

exportação, café expresso, café solúvel e cappuccino além da linha “da hora’, marca bastante popular com os clientes.

ção, vôlei e atletismo. Esta contribuição tem revelado talentos, formando o espírito esportivo em jovens e adultos. O Café Lontrinha, em resumo, é uma das mais tradicionais e maiores torrefações existentes no Paraná, reconhecido pela sua qualidade. São aroma e sabor que permanecem nas memórias das pessoas e atravessam gerações.

Marcas produzidas pela empresa.

O Café Lontrinha também se destaca pelo incentivo e apoio ao esporte da região, uma tradição da empresa, apoiando vários atletas e equipes em várias modalidades como nata-

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Estímulo aos esportes


KRINDGES

Krindges chega aos 40 anos com medidas certas rumo ao futuro Crescimento Em 1997 já estavam com 640 funcionários diretos, produzindo com qualidade para todo o Brasil. Desde então não pararam de crescer, abrindo outra unidade fabril, para serem confeccionadas camisas. No ano de 1998, a indústria passou a ser denominada Krindges Industrial Ltda. E por acreditar no país, nas pessoas, no futuro e em si mesma, continua evoluindo dia-a-dia. Em 2003, fundou na cidade de São Miguel do Iguaçu, uma filial, proporcionando inúmeros empregos e suprindo assim sua demanda de vendas no mercado.

Iterior da fábrica em Ampére.

Uma das mais importantes indústrias brasileiras do vestuário está localizada no Paraná, com matriz em Ampére e filiais em São Miguel do Iguaçu e São Paulo. Trata-se da Krindges Industrial, que está comemorando 40 anos de existência.

Unidade em São Miguel do Iguaçu.

Hoje a Krindges produz uma vasta gama de produtos diferenciados, distribuidos pelas suas marcas “ Guilherme Ludwer, Aicone, Docthos e K&F”, em todo território brasileiro e Mercosul, mantendo a qualidade que lhe é peculiar.

Unidade de Ampére.

A história começou com dona Ilária, que costurava roupas masculinas sob medida. Seus filhos seguiram-lhe o exemplo e desde pequenos enfrentaram os desafios de tirar medidas e confeccionar roupas com o objetivo de entregá-las com caimento e acabamento perfeitos.

A Krindges atua no ramo de confecção de roupas masculinas social, casual e sportswear, direcionado ao mercado varejista através das suas marcas próprias e também Private Label.

Em novembro de 1977 a Krindges e Filhos Ltda foi fundada em Ampére, produzindo calças sociais masculinas para a sua própria loja. Mais tarde, os irmãos Krindges tiveram a idéia de confeccionar produtos em série, e foi assim que em 1982 passaram a industrializar calças e bermudas, com 20 funcionários produzindo 3.500 pças/mês, para atender sua loja e os atacados da região.

Unidade em São Paulo.

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KRINDGES

Sua linha de produtos é composta de calças, camisas, bermudas, ternos, blaisers e jaquetas. Conta também com uma estrutura especializada para completar o mix de produtos como gravatas, camisetas, moletons, tricots, bonés, meias e cintos.

Responsabilidade social Em seu comportamento empresarial, a Krindges busca criar valores para a sociedade como um todo, gerando resultados integrados nas dimensões econômicas, sociais e ambientais. A Krindges é uma empresa consciente,que também investe em reflorestamentos a fim de colaborar com um futuro sustentável.

Projetos

Maquinários de última geração.

Soma-se a todo esse know-how a qualidade excepcional dos tecidos, aviamentos e embalagens que são desenvolvidos exclusivamente para a empresa por fornecedores nacionais e internacionais, para atender as mais exigentes necessidades do mercado.

Sede da Associação dos Funcionários.

Com o passar do tempo alcançou sucesso reconhecido internacionalmente, em especial pela qualidade de seus produtos. O sucesso deu-se à capacidade de, mesmo crescendo rapidamente, investir em pessoas, maquinários, instalações e logística, o que lhe confere versatilidade e capacidade de superar os desafios colocados pelo mercado em constante mutação. De um passado de muitas lutas para uma chegada grandiosa ao terceiro milênio, a Krindges se mantém ligada às novas tecnologias e a experiência de 40 anos na área de confecções.

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O Projeto Criança visa o desenvolvimento cultural, o senso de companheirismo e principalmente a integração entre empresa, associação e associados. O público em foco são crianças entre um e doze anos, tendo por objetivo buscar a aproximação junto a família e o desenvolvimento pessoal de autoconfiança, valores, amizade entre os participantes do projeto, visando assim o bem comum como um todo. Outros projetos são o da Cipa – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho -, o Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e o PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.


Empresas & Empreendimentos Empresa líder em soluções de serviços de TI se instala em Londrina O prefeito Marcelo Belinati participou no dia 15 de Janeiro da solenidade para o anúncio oficial da instalação da empresa Tata Consultancy Services (TCS) em Londrina. Trata-se da segunda maior empresa do Uma das unidades da Tata pelo mundo. mundo na prestação de soluções de negócios, consultoria e serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Business Process Outsourcing – em português, Terceirização de Processos do Negócio (BPO). O assinatura do termo de cooperação ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do principal executivo da empresa no Brasil, Tushar Parikh, e do diretor financeiro (CFO) da TCS Brasil, Bruno Rocha, além de autoridades e representantes de entidades locais. Para dar início aos trabalhos, a empresa, que é o maior conglomerado de TI na Índia, instalará um novo delivery center em Londrina, inicialmente em um prédio no centro da cidade, próximo ao terminal urbano de ônibus. O local terá capacidade para 700 profissionais, sendo que novas vagas serão abertas conforme o crescimento da empresa, podendo alcançar, futuramente, a marca de até 4 mil empregos diretos. Uma nova unidade da TCS será construída no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Parque das Indústrias Leves. A empresa trabalha com capital humano e é especializada no desenvolvimento de softwares empresariais e serviços operacionais de tecnologia, como programas para bancos e empresas de grande porte.

Grupo Guerra e RAGT se unem para transformar o agronegócio no país O Grupo Guerra, de Pato Branco e a RAGT, presente em 17 países e líder no mercado europeu em pesquisa e produção de sementes de milho e trigo, se uniram em uma joint venture. Juntas, vão criar dois grandes centros de pesquisa, um em Pato Branco e outro em Rio Verde (GO). Juntos o Grupo Guerra e a RAGT irão atuar no mercado com sementes de milho e em pesquisa de sementes de milho e trigo. “Nos próximos anos, queremos ser uma das empresas mais importantes em genética de trigo no Brasil, visto que a RAGT é líder na França e uma das empresas mais importantes na Europa em sementes de trigo. Faremos investimentos pesados em pesquisa para que possamos levar ao agricultor brasileiro produtos de ponta”, afirma Ricardo Guerra, CEO do Grupo Guerra. O Grupo Guerra também é parceiro da Syngenta Brasil em germoplasma (unidade conservadora de material genético) e biotecnologia.

Termas em Castro Neste ano em que Foz do Iguaçu vai sediar o próximo Congresso Mundial de Turismo Termal, destaque-se que o Grupo Calpar detem em Castro uma extensa área com 900 mil m2 para implantar ali (bem próximo do centro da cidade) o complexo Parque Termas Riviera. O grupo detém os direitos de lavra e está desenvolvendo vários projetos para investir no local. As termas castrenses são um fenômeno natural único na região dos Campos Gerais, pois seus mananciais de águas afloram a uma temperatura de 31oC, com vazão natural de 12 mil litros/h, ou 25 mil litros/h quando bombeados. Desde tempos remotos, suas águas sempre foram procuradas e apreciadas, tanto pelo excelente paladar como pelas propriedades terapêuticas.

Com portal de dashboards O Elipse Plant Manager (EPM) é uma plataforma que atua como um vetor fundamental na busca contínua de melhor qualidade, menores custos e maior eficiência operacional. Desenvolvido pela Elipse Software, o EPM

agora passa a oferecer um ambiente para exibição e acompanhamento de indicadores de processos de forma clara, objetiva e em tempo real, direto no seu navegador de internet. Concebido para facilitar a vida dos profissionais responsáveis pela tomada de decisões, o EPM Portal conta com uma interface simples e intuitiva, que possibilita criar com mais agilidade e segurança seus próprios dashboards. Utilizando as mais novas tecnologias web e suportado pelos browsers mais usados no mercado, a nova solução da Elipse é a ferramenta perfeita para quem busca aliar mobilidade à segurança na democratização da informação.

Nissei quer inaugurar 120 novas lojas A Farmácia e Drogaria Nissei S/A emitiu R$ 153.061.255,00 em debêntures, tendo por objetivo acelerar a implementação do Plano Nissei 2021, cuja principal meta é ampliar em quase 50% a atual rede de farmácias com a inauguração de 120 novas lojas. Hoje, a Nissei conta com 245 lojas distribuídas pelos Estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. O projeto começou a ser implementado no ano passado com a revitalização da logomarca da empresa e o desenvolvimento do novo layout das lojas, que segue o conceito das grandes redes de drugstores do mundo. Além da ampliação do mix de medicamentos, perfumaria e dermo-cosméticos, o novo padrão das farmácias Nissei apresenta uma ampla área de conveniências, com grande variedade de produtos. Essa integração do mix de produtos e diversidade de serviços visa garantir conforto e comodidade para atender às necessidades de saúde, beleza e bem-estar dos seus clientes em uma única loja. A Nissei é a oitava maior rede de farmácias do Brasil.

Novo Mercado Público de Ponta Grossa A empresa Tekla Engenharia começa a edificar o novo Mercado Público Municipal de Ponta Grossa, com investimentos superiores a R$ 100 milhões. O empreendimento contará com espaços de convivên- Maquete do novo Mercado princesino. cia, espaços para atividades culturais e gastronômicas, 4 andares de mercado com 250 boxes para lojas e quiosques e, inclusive, um hotel com 12 andares e 144 quartos. O estacionamento também terá 4 andares e 520 vagas. Haverá no local ainda o Espaço Prefeitura com 800 m2. No total, serão 30 mil m2.

Safra Tec Cocamar A Cocamar realizou entre os dias 24 e 25 de Janeiro a 27ª. Edição do SafraTec Cocamar. Cerca de 5 mil produtores cooperados, representando dezenas de municípios dos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, visitaram a principal mostra tecnológica para o agronegócio regional. O local foi a UDT – Unidade de Difusão de Tecnologias -, com área de 500 mil m2 localizada às margens da PR-317, entre Maringá e Floresta. Uma das grandes atrações foram as demonstrações ao público sobre a produção de energia limpa com uma estrutura de módulos fotovoltaicos para aproveitamento da luz solar e também de um microgerador hidrelétrico. A ideia é divulgar a possibilidade que o produtor rural tem de fazer na propriedade a geração própria de energia.

Festa da maçã Porto Amazonas vai realizar a sua 34ª. Festa da Maçã entre os dias 9, 10 e 11 de março. Moderna estrutura será montada na Praça Central com Praça de Alimentação, locais para vendas da fruta in natura e derivados, artesanatos. Por causa do clima temperado, o município produz, além de diversas variedades de maçã, kiwi, pêra, ameixa, caqui, uva.

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