Distinção - Edição 46

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ARTIGO

Só a indústria pode diminuir o desemprego *João Marchesan

Pesquisas realizadas na indústria revelam que a cada R$ 10 milhões de demanda adicional em máquinas e equipamentos são gerados 280 novos empregos de forma direta, indireta e pelo efeito renda, concluindo-se que só a indústria pode diminuir o desemprego. No entanto, não vemos nenhum esforço dos órgãos competentes para, por meio da retomada do crescimento da indústria, diminuir o desemprego no país. No momento o governo registra oficialmente 13 milhões de desempregados e o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acrescentando os sub-ocupados, fala em 24 milhões e 300 mil trabalhadores sem emprego, em um ambiente social que mostra sinais claros e perigosos de instabilidade. Além do desemprego que assusta, as empresas não conseguem arcar com os seus compromissos e o temor assola o Brasil. Encomendamos, recentemente, uma pesquisa no Serasa e constatamos que mais de 70% do nosso universo de empresas registram algum problema fiscal e, não conseguem a tal da CND – Certidão Negativa de Débitos, indispensável para a empresa operar no mercado brasileiro, comprar, vender e conseguir financiamentos. Sem indústrias, sem emprego, a arrecadação cai e não há controle fiscal que dê conta. Aí, perguntamo-nos por onde come-

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DISTINÇÃO PR e SC www.revistadistincao.com.br www.issuu.com/revistadistincao Publicação mensal - Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras,

çar a reconstrução do nosso setor, ou melhor, por onde começar a reindustrialização do país, capaz de trazer o emprego de volta. Por onde começar o reemprego? Um programa do governo que pudesse fazer com que as empresas recuperassem a sua CND poderia ser um bom começo, porque, por meio de uma ficha limpa, as empresas poderiam voltar a vender, solicitar capital de giro e, consequentemente, reempregar. Mas, infelizmente, o Programa de Regularização Tributária, instituído por meio da Medida Provisória 766/2017, não atende à maioria dos inadimplentes, especialmente no setor de máquinas, porque exige um pagamento inicial de 20% do débito total. Ora, se as empresas estão em situação de inadimplência junto à Receita Federal, afetadas pela crise e pelas restrições dos bancos na concessão de créditos, não é possível que as empresas tenham recursos para efetuar esse pagamento inicial. Outra inadequação diz respeito à ausência de um pedido de carência para o pagamento das parcelas. Isso impede o pagamento do parcelamento juntamente com os recolhimentos dos impostos que estão vencendo. E, o pior, o PRT não permite redução do valor das multas e dos juros de mora, aumentando o montante dos débitos. O problema dessa Medida Provisória é que permite o abatimento dos débitos tributários passados por meio

cooperativas, órgãos dos governos estadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br Fone/WhatsApp (41) 99191-3296 DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA: Humberto Grein - (47) 99984-8125 IMPRESSÃO: Gráfica Capital

da utilização dos prejuízos acumulados, contemplando apenas grandes empresas com lucro real. As que estão no regime de lucro presumido e simples nacional não têm necessidade de apurar os lucros e, com isso, não terão o benefício. Porém, o Brasil possui, em sua maioria, micro, pequenas e médias empresas, que não possuem lucro real e a Medida Provisória é destinada apenas às grandes empresas, alijando as de menor porte. Uma forma de o governo voltar a efetivamente arrecadar, na medida em que faria um plano que permitisse às empresas voltarem a operar e empregar, seria por meio da extensão do prazo do parcelamento para até 240 meses; com um prazo de carência de até 24 meses; redução de 100% das multas e juros de mora; parcelamento dos débitos apurados até 31/12/2016; e cancelamento da cobrança do “sinal” de 20%. Com essas medidas, talvez o setor tivesse como recomeçar e, acima de tudo, reempregar, gerando arrecadação de impostos ao governo, após o término da crise e quando houver a retomada da economia.. *Administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

ENDEREÇOS: CURITIBA Rua Dr. Faivre, 87, cj 306 Fone (41) 3018-3296 BALNEÁRIO CAMBORIÚ Rua 300, 130, cj 502 Fone (47) 3363-5344 DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes jaimemoraes@gmail.com / (41) 3319-8754 Revista Distinção • 3


ESPAÇO ESTÚDIO BEBEL

Espaço Estúdio Bebel Ritzmann, para eventos Consolidada na área de assessoria de imprensa, relacionamento com a mídia e produção de conteúdo e de imagens, a NCA Comunicação, de Curitiba, expande seu portfólio de atividades e inaugura o Espaço Estúdio Bebel Ritzmann com foco na gestão de eventos. De acordo com a jornalista Bebel Ritzmann, o ambiente tem capacidade para acomodar um público de 25 pessoas, oferece recursos multimídia e internet e está disponível para receber cursos, palestras, reuniões corporativas e outras ações de diversos segmentos profissionais. A coordenação do Espaço Estúdio, localizado nas esquinas das ruas Vinte e Quatro de Maio e Engenheiros Rebouças, é da produtora e relações públicas Daiane Oliveira. Com a expertise em comunicação, a NCA ingressa na área da produção de eventos com a proposta de fortalecer marcas e aumentar a visibilidade de empresas e profissionais. Daiane Oliveira acentua que “sabemos da importância do planejamento, da organização, da logística e do feedback que este tipo de atividade exige, e estamos preparados para oferecer os melhores resultados aos clientes”. De acordo com ela, para se promover um evento é necessário contar com o envolvimento de diversos parceiros, e a NCA mantém um leque completo de profissionais motivados para tornar o evento um sucesso. O Espaço Estúdio abriu sua agenda com o workshop de Fernanda Pauliv, consultora de autoestima, sensualidade e motivação para mulheres. No estilo stand up, ela falou de uma maneira descontraída e bem humorada sobre a arte da paixão e deu dicas para apimentar a relação para uma plateia feminina, na noite de segunda-

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-feira (21). Publicitária e com pós-graduação em marketing e MBA nos Estados Unidos, Fernanda brincou, fez piadas, interagiu com as presentes para abordar um assunto muito sério. “Apesar das conquistas e vitórias o sexo ainda é tratado como um tabu”, observa. “Os conceitos e preconceitos de beleza também contribuem para a inibição, timidez e insatisfação da mulher quando o assunto é sexo, prazer”, observa a especialista. Mais informações sobre o Espaço Estúdio Bebel Ritzmann para a realização de eventos poder ser obtidas com Bebel Ritzmann pelos contatos: (41) 3333-8017, (41) 9 9957-1547 (whats) e bebel@ncacomunicacao.com.br, ou com Daiane Oliveira (41) 9 8452- 1604.


COPEL

Copel é a melhor distribuidora da América Latina e Caribe O anúncio foi feito no dia 22 em Montevidéu, no Uruguai, durante seminário internacional promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), que concede a premiação anualmente A Copel ganhou, pela quinta vez nos últimos sete anos, a premiação de melhor distribuidora de energia da América Latina e Caribe. O anúncio foi feito nesta terça-feira (22), em Montevidéu, no Uruguai, durante seminário internacional promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), que concede a premiação anualmente. A Copel também foi reconhecida pelo cliente como benchmark (referência) em informação e comunicação e em responsabilidade social. A entrega do troféu será entre 28 de novembro e 1 de dezembro, em evento em Medelín, na Colômbia. “Todos os copelianos que atuam diariamente para garantir excelência nos serviços prestados pela empresa estão de parabéns”, disse o presidente da Copel, Antonio Guetter. Segundo ele, este resultado é reflexo também do investimento recorde que a Companhia tem feito para tornar

o sistema de energia no Paraná ainda mais robusto. “São mais de R$ 2 bilhões por ano desde 2011”, acrescentou. O Prêmio de Qualidade da CIER acontece desde 2003 e usa a mesma metodologia da Pesquisa da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia (Abradee), que também reconheceu a Copel em 2017 como a melhor distribuidora do Brasil na avaliação do cliente. Em 2011, 2012, 2014 e 2016, a Copel também havia conquistado o ouro do Prêmio CIER. Em 2013 e 2015, a Companhia ficou em terceiro e segundo lugares, respectivamente. A avaliação é feita com base na satisfação dos consumidores, que respondem a um questionário com perguntas sobre fornecimento de energia, informação e comunicação, atendimento ao cliente, conta de luz e imagem da empresa. A partir dos dados coletados, é calculado o Índice de Satisfacción del Cliente con la Calidad Percibida (Iscal).

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RUDEGON

Rudegon: há 30 anos sendo referência aos marceneiros Os irmãos Rudolf e Egon Hamm fundaram em 1987 em Curitiba, a Rudegon, nome formado da junção de seus nomes. Em uma pequena sala de apenas 12m2, iniciaram as atividades de representação comercial de lâminas de madeira e compensados. Com a expansão do negócio, surgiu a necessidade de estocar as chapas e a primeira carga de mercadorias foi fruto de uma troca por um Passat que os irmãos possuíam. Além deles, havia um único funcionário que, juntos, arregaçavam as mangas para descarregar o material em um “puxadinho” até altas horas da madrugada e, na manhã seguinte bem cedo, estavam lá novamente para o trabalho. Só em meados de 1990 é que o espaço foi aumentado e um galpão coberto foi construído para a estocagem das mercadorias.

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Evolução Os irmãos afirmam que, desde o início, “houve muito trabalho, ideias, inovações, mas sempre com as bênçãos de Deus”. Rudolf Hamm Filho afirma que a direção sempre foi: “não é só fazer; mas fazer como tem que ser feito”. E, assim, os valores da Rudegon permanecem até os dias de hoje.


Hoje, com três lojas amplas e modernas, os espaços são uma referência para os marceneiros, tendo o maior e mais completo estoque de materiais para a fabricação de móveis sob medida do Sul do Brasil. São duas com o nome Rudegon (Boqueirão e Santa Felicidade) e uma com o nome A Medida Certa (também no Boqueirão). Só a loja matriz, no Boqueirão, tem 8.600m2 de área, sendo referência no comércio regional. Ao todo, são 270 colaboradores e mais de 20 mil itens para pronta entrega. Além das três lojas, o grupo possui as empresas AMC Serviços (serviços para marceneiros com maquinário de ponta), a Rafex Alumínio (produção de portas de alumínio com para móveis sob medida) e a Eco Framming (comercialização de produtos para o ramo da construção seca Wood/Steel Frame). O grupo Rudegon faz parte também da Rede Pró, uma

Loja A Medida Certa

O Centro de Serviços Revista Distinção • 7


RUDEGON das maiores redes nacionais de revendas de materiais para fabricação de móveis, atualmente com 75 lojas distribuídas em todas as regiões do Brasil).

Novo Showroom de Ambientes De olho no crescimento do mercado e com o objetivo de tornar-se uma extensão da marcenaria, em março de 2017 foi entregue o Interior da loja conceito do Boqueirão, a mais novo Showroom de Ambientes na loja do Bocompleta da América do Sul no gênero queirão. Em um espaço de 325m2, 13 ambientes funcionais foram criados, afim de permitir como possibilitar o teste e manuseio de cada que o marceneiro, arquiteto ou designer de interiores traga seu cliente final para visualizar solução. O espaço é gratuito e já serviu de palos produtos em situações reais de uso, bem co para o fechamento de grandes negócios.

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Em Fazenda Rio Grande

Expo Grandes Marcas

Expandindo seu raio de ação, a Rudegon está construindo sua quarta loja. Atingindo a Região Metropolitana de Curitiba, as obras estão sendo desenvolvidas em Fazenda Rio Grande. Rudolf Hamm Filho destaca que “serão mais de 4.000 m2 de área construída e funcionarão ali loja e depósito”. Localizada na Avenida das Américas (Marginal), oferecerá todos os itens e serviços para os marceneiros da cidade e região. As obras estão avançadas e a inauguração está prevista para março de 2018.

Entre os dias 29 e 31 de Agosto, a Rudegon estará promovendo a Expo Grandes Marcas 2017. Serão 31 grandes marcas nacionais e internacionais, que trarão à loja matriz no Boqueirão, seus técnicos para atender aos profissionais do setor de móveis sob medida, tirando dúvidas e mostrando as novidades do setor. Acredita-se que haverá a visita de mais de duas mil pessoas durante o evento. O horário será das 8 às 18 hs e nas noites de 30 e 31, haverá palestras para cerca de 200 profissionais em cada dia.

Obras na Fazenda Rio Grande

Atendimento ao público

Aspecto interno de uma das lojas

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DIVERSAS

Planetário de Londrina recebe 14 mil pessoas a cada ano O Planetário Municipal de Londrina é um dos órgãos suplementares da Universidade Estadual de Londrina, ligado ao Museu de Ciência e Tecnologia e a um projeto de extensão da Universidade. Seu funcionamento é gerido pelo Departamento de Física do Centro de Ciências Exatas e atende aproximadamente 14 mil pessoas por ano. Localizado na Rua Benjamin Constant, número 800, ao lado do Museu Histórico de Londrina, o prédio possui o teto abobadado, em formato de cone, com diâmetro aproximado de seis metros. O auditório no qual são realizadas as sessões fica no centro da estrutura e possui capacidade para até 43 expectadores. Inicialmente, foi idealizado pelos professores Cleiton Joni Benetti Lattari e Rute Helena Trevisan. O prédio foi construído pela Prefeitura de Londrina, através de uma parceria com a UEL, em 1992. No entanto, um projetor que pudesse garantir o funcionamento do espaço não foi adquirido de imediato, de modo que o espaço permaneceu inutilizado por vários anos. Em 2005, o espaço foi revitalizado. Finalmente, em 2007, através de uma doação efetuada pela Fundação Vitae de Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, foi adquirido um projetor. O espaço foi oficialmente inaugurado no dia primeiro de junho de 2007 e o primeiro coordenador do projeto foi o professor Sérgio Mello de Arruda. As sessões do Planetário funcionam com projeções que envolvem jogos de luz e sombra. O projetor fica no centro do auditório, sendo composto por uma esfera opaca, cheia de furos, e uma lâmpada. Com a projeção das luzes através dos furos da esfera é possível simular o céu noturno de qualquer parte do planeta, em qualquer dia do ano. O atual coordenador, professor Américo Tsuneo Fujii (Departamento de Física), destaca a função educativa do Planetário, ao observar que a maior parte das sessões é feita para crianças, em

visitas agendadas. Fujii comenta que, para os estudantes, a experiência é nova e engrandecedora, pois as crianças não costumam observar o céu noturno. Ele destaca o fato de que o ambiente urbano, repleto de luzes artificiais, não oferece as condições ideais para a observação das estrelas e planetas. Apesar de o contato com os conhecimentos astronômicos ser raro, quando apresentado no Planetário, de forma prática e ao mesmo tempo lúdica, os alunos recebem muito bem, ficando inclusive abertos a novas experiências na área. Além das atividades com crianças e adolescentes, o Planetário também promove atividades para pessoas da terceira idade. Fujii diz que com os idosos a experiência é totalmente diferente. Segundo ele, uma boa parte dos idosos já possui determinados conhecimentos sobre as estrelas e durante a sessão fazem comparações entre o que já sabem e os novos conhecimentos adquiridos. Atualmente, o planetário possui 12 sessões, sendo seis voltadas para o público infantil e seis para o público jovem e adulto. Além destas apresentações, também há uma focada na inclusão social de deficientes visuais. Intitulado “O céu nas tuas mãos” o projeto simula as constelações em bolas de isopor que possuem alto relevo, estimulando o tato dos deficientes visuais.

Londrina recebe escritório de Centro federal de tecnologia Até o final deste ano Londrina deverá ser a segunda cidade do país a contar com uma extensão do CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer. A cidade foi escolhida depois de uma disputa com Curitiba e Florianópolis. O órgão faz parte do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Criado há 35 anos, com sede em Campinas, o CTI tem como objetivo agregar valor aos produtos e aumentar a competitividade do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, além de atuar em áreas de fronteira do conhecimento relacionadas a hardware e sofware. “A vinda do CTI é mais uma importante conquista para Londrina. Consolida ainda mais nossa cidade como um grande pólo de tecnologia de informação e cria as 10 • Revista Distinção

Futura sede do CTI condições para que recebamos investimentos, além de propiciar a vinda de empresas gerando emprego e renda”, diz o prefeito Marcelo Belinati. Na assinatura, além do Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunica-

ções, Gilberto Kassab, estavam presentes o prefeito Marcelo Belinati, o diretor do CTI Victor Mammana e os deputados federais Alex Canziani e Evandro Roman. O CTI é uma unidade do MCTIC que atua na pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação. A forte interação com setor acadêmico, através de diversas parcerias em pesquisa, e industrial, em vários projetos de cooperação com empresas, mantém o CTI Renato Archer no estado da arte em seus principais focos de atuação, como a área de componentes eletrônicos, microeletrônica, sistemas, software e aplicações de TI, como robótica e tecnologias 3D para a indústria e a medicina. O CTI deverá ser instalado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra.


3 EM UMA

Unicesumar vai ter 500 pólos de EAD até 2018 A Unicesumar, instituição que está entre os dez maiores grupos educacionais privados do país, está investindo R$ 45 milhões em educação a distância para dobrar de tamanho neste ano e atingir a marca de 500 polos de EAD em todo o Brasil até o final de 2018. A instituição decidiu acelerar os investimentos a partir da publicação da Portaria Normativa nº. 11, do Ministério da Educação (MEC), de 20 de junho passado. O planejamento inicial era o de atingir a meta dos 500 polos somente em 2020. “Nossa programação para esse ano era de 50 novos polos. Recebemos autorização para 150, três vezes mais. Como o grupo está bem capitalizado, temos condições de acelerar esses investimentos e fazer em cinco meses o que seria feito em 18. Para nós, esta é uma grande oportunidade, pois a demanda por novos polos é crescente em todos os Estados brasileiros”, afirma William de Matos Silva, pró-reitor de EAD da Unicesumar.

A Unicesumar fechou o mês de julho/2017 com 152 polos de EAD, 90 mil alunos, 3 mil colaboradores e presença em todos os estados brasileiros. Até março/2018, serão 350 polos e 120 mil alunos. A Unicesumar iniciou suas atividades em educação a distância em 2006, com 266 alunos matriculados em três cursos de Graduação: Gestão Financeira, Gestão Comercial e Recursos Humanos. Atualmente, são 37 cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) e 30 cursos de Pós-Graduação, em Gestão, Educação e Direito, além de cursos livres e cursos desenvolvimentos sob demanda para empresas.

Prefeito de Londrina quer mais trabalho Visando tornar a máquina pública mais eficiente e oferecer um melhor atendimento ao público, o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, enviou um Projeto de Lei regulamentando a jornada de trabalho dos servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Municipal. O documento prevê a alteração da jornada de trabalho de 6 horas diárias (30 semanais) para 8 horas diárias (40 horas semanais) aos aprovados nos próximos concursos públicos realizados pela

Prefeitura de Londrina, respeitando-se as determinações legais. Atualmente, 5.115 funcionários trabalham 6 horas por dia, em sua maioria, atendendo ao público das 12h às 18h. Ao todo, o Município conta com 9.763 profissionais efetivos. Destes, médicos, veterinários, professores, jornalistas, técnicos em radiologia, entre outros, não serão incluídos na mudança, pois a carga horária de trabalho deles segue o preconizado em lei federal específica.

Tecpar vai fabricar remédio para o tratamento do câncer O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), do Governo do Estado, passará a produzir e fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) o Trastuzumabe, medicamento usado para o tratamento do câncer e que hoje é importado pelo Brasil. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado no dia 7 de agosto pelo governador Beto Richa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, com o laboratório Roche e a empresa brasileira Axis Biotec. Até 2019, o Tecpar será o único fornecedor nacional

da medicação. Depois disso, fornecerá 40% da demanda do SUS. Na solenidade, realizada no Palácio Iguaçu, o governador afirmou que iniciativas como essa são essenciais para o sistema público de saúde do Paraná e do Brasil. “Com esta importante parceria entre o governo estadual, o Ministério da Saúde e as empresas vamos avançar ainda mais na produção deste e de vários outros medicamentos”, afirmou. “O Paraná tem dado grandes exemplos para o Brasil, em especial na área de saúde”. Revista Distinção • 11


FACAS E POPULAÇÃO DO PR

Facas artesanais Sokolowicz, beleza em aço e madeira Artur Sokolowicz sempre conviveu com a arte da ferraria, pois seu pai, Aleksander, dedicava-se a profissão de ferramenteiro, de torneiro. De suas mãos, por exemplo, saiam foices, enxadas, machados, muito utilizados nos tempos pioneiros da região sudoeste do Paraná, especialmente em Quedas do Iguaçu, onde residia. Então, foi fácil para ele começar a fabricar facas artesanais em casa, em Itajaí. Antes dele, porém, foi o filho, Aleksander (mesmo nome do avô), quem se iniciou na atividade, produzindo facas para dar de presentes aos amigos e parentes em 2016. Artur viu aquilo, passou a auxiliar o filho e, como ele mesmo afirma, “tomou gosto” pela coisa. As facas, de tão bonitas, de todos os tamanhos, com cabos de diversos tipos de madeira magnificamente entalhados, passaram a ser vendidas. Os modelos são desenhados e desenvolvidos por Aleksander.

nha, Artur fica de olho em algum “achado” especial, isto é, uma madeira bonita e jeitosa, que tanto pode ser um pedaço de imbuia, garapeira, roxinho ou nó de pinho. Os amigos já sabem disso e frequentemente presenteiam-no com essas preciosidades. Recentemente, chegou-lhe as mãos pedaços de móveis em mogno – uma relíquia. Enfim, de demolições, de móveis antigos ou até jogados

Foi por essa ocasião que Artur tornou-se vítima da atual crise financeira, tendo sido dispensado das funções de gerente de logística em uma empresa na qual estava trabalhando há 11 anos. E, desde então (Agosto de 2016), enquanto procura outra colocação (poderia servir inclusive de mestre para os novatos em alguma fábrica de móveis ou empresa de logística), visando especialmente a aposentadoria, as facas passaram a ser sua fonte de renda e sobrevivência.

Fabricação As madeiras são o maior charme das facas e até de facões que já levam a marca “Sokolowicz”. Por onde cami-

Facas, de todos os tamanhos, tipos, madeiras 12 • Revista Distinção

Toco de imbuia sendo recortado


pelas ruas, madeiras que se tornarão vivas e brilhantes como cabos aparecem em suas mãos de artesão. O trabalho, a cutelaria, é um processo laborioso, que demanda tempo e muito labor, além da criatividade. Há a têmpera, feita artesanalmente. Tem que dar forma, com o uso de martelo e bigorna, depois vem o tratamento térmico, o processo de usinagem ( onde se desbasta a faca com uma lixadeira), o polimento final. Atualmente, Artur produz cerca de 20 facas por mês, mas a procura tem aumentado. Os preços variam de R$ 120, a R$ 200,. O aço utilizado é o inox 420, que vem de Curitiba. Pedidos podem ser feitos pelo fone 47) 99750-9222 ou pelo email artur.lei@ yahoo.com.br

O pai, em pleno trabalho

O filho, no labor

Paraná passa o Rio Grande em número de habitantes A população do Paraná ultrapassou, pela primeira vez, a do Rio Grande do Sul. No dia 10 de agosto, os dois Estados tiveram, por volta das 6 horas, uma população igual - de 11.331.597 pessoas – e, minutos depois, o número de paranaenses ultrapassou o dos gaúchos. O cálculo foi feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nas projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ultrapassagem se explica porque a população do Paraná cresce mais que o dobro que a do Rio Grande do Sul, de acordo com o IBGE. A cada dia, a população do Paraná aumenta em mais 205,23 pessoas, enquanto o Rio Grande do Sul ganha 90,57 pessoas. O Paraná aumenta uma pessoa na sua população a cada 7 minutos e dois segundos. O Rio Grande do Sul leva mais que o dobro de tempo. A população gaúcha ganha uma pessoa a cada 15 minutos e 55 segundos. “O Rio Grande do Sul se encontra em um estágio demográfico mais consolidado, com menor taxa de fecundidade, maior expectativa de vida e um saldo migratório negativo, com mais pessoas deixando o Estado do que indo morar nele”, analisa Julio Suzuki Júnior, diretor do Ipardes. “O Paraná, embora esteja seguindo essa trajetó-

ria, ainda ganha população em um ritmo mais acelerado”, completa Daniel Nojima, diretor de pesquisas do Ipardes.

2040 O Paraná deve atingir 12,208 milhões de habitantes até 2040. As projeções do Ipardes apontam para o aumento da população idosa e diminuição de jovens. A população de zero a 14 anos deve passar de 20,8% em 2017 para 14,6% do total do Estado. A população idosa, por sua vez (65 anos e mais) passa de 9,2% para 19,9% no período. Essa tendência, explica o diretor de pesquisas do Ipardes, é verificada em todo Brasil e está associada ao declínio da natalidade e à ampliação da expectativa de vida. Do ponto de vista prático, a compreensão dessa mudança de patamar ajuda, de acordo com Suzuki Júnior, no planejamento de políticas públicas. Esse novo desenho contemplará, por exemplo, uma demanda maior por serviços de saúde e uma oportunidade para melhorias na educação. “Com o nascimento de menos crianças e por consequência menos alunos em sala de aula, é possível, por exemplo, se adotar um regime de educação integral nas escolas”, exemplifica. Revista Distinção • 13


LINHAS DE TRANSMISSÃO

Copel conclui mais 165,5 km de Linhas de Transmissão A maior, com 123 km, é a que liga Londrina a Assis (SP) A COPEL, através do setor de Geração e Transmissão, está inaugurando mais duas importantes linhas de transmissão de energia, totalizando 165,5 quilômetros de extensão. A maior é a que liga Londrina a Assis, em São Paulo, com 123 km, operando em extra alta tensão (500 mil volts) e passando pelos municípios paranaenses de Londrina, Assaí, Jataizinho, Uraí, Cornélio Procópio, Leópolis e Santa Mariana e paulistas de Cândido Mota e Assis. A Linha permitirá maior intercâmbio de energia entre as regiões sul e sudeste/ centro oeste, contribuindo com a segurança e a confiabilidade operacional do sistema elétrico nacional. A nova Linha de Transmissão vai beneficiar também a população do Norte do Paraná. Com investimentos de R$ 150 milhões, o empreendimento aumenta o número de linhas no sistema e, consequentemente, as fontes de fornecimento de energia. Na prática, quanto mais linhas de transmissão disponíveis no sistema elétrico, maior a qualidade da energia fornecida à população e menor o risco de desligamentos. A concessão da linha foi conquistada pela Copel em leilão organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para ampliar a capacidade de intercâmbio de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste.

Ponta Grossa a Ventania A Copel colocou em operação uma nova linha de transmissão em 230 mil volts no centro-sul do Paraná. O circuito tem 42,5 quilômetros de extensão e conecta as subestações Klacel (Klabin Celulose) e Figueira. Este empreendimento, que recebeu investimento de R$ 19,4 milhões, é a etapa final da linha que inicia na subestação Ponta Grossa Norte e substitui uma antiga rede que operava há mais de 50 anos. 14 • Revista Distinção


“A Copel investe permanentemente para modernizar e tornar o sistema elétrico do Paraná cada vez mais robusto”, destacou o presidente da Copel, Antonio Guetter. “Desta forma, a Copel atende com qualidade e segurança à demanda crescente por energia”, acrescentou. A linha recém-energizada vai favorecer uma das regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. O empreendimento passa por cinco cidades: Figueira, Ibaiti, Curiúva, Telêmaco Borba e Ventania. Esta nova linha é a terceira e última etapa da substituição da antiga linha. O primeiro passo, em 2015, foi conectar a subestação Klacel ao Sistema Interligado Nacional (SIN), dividindo a linha existente em duas. Já a segunda etapa foi a construção da linha de

gião central do Paraná foi determinada por um tra-

transmissão entre as subestações Ponta Grossa Norte e

balho conjunto entre profissionais da Copel que atu-

Klacel, com 96,9 quilômetros. O empreendimento com-

am com o planejamento energético, a Empresa de

pleto recebeu investimento de R$ 63,7 milhões. A necessidade da reconstrução desta linha na re-

Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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CONDOR

Concerto das Rosas, espetáculo duplamente maravilhoso A Orquestra Ladies Ensemble está apresentando o espetáculo Concerto das Rosas em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Guarapuava, Medianeira, Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão. O Instituto Joanir Zonta, mantido pelo Condor Super Center, patrocina as apresentações, que visam arrecadar fundos em apoio à mulher vitimada pelo câncer de mama. Para Sandra Zonta, presidente do Instituto, viabilizar um projeto como esse é investir na saúde e na qualidade de vida da população. “Apesar de ser um assunto delicado, precisamos incentivar o diálogo sobre essa doença, pois apenas assim conseguiremos disseminar informação e estimular a prevenção. Além disso, este projeto promove, principalmente, o carinho e o cuidado de maneira sensível e motivadora, algo fundamental na vida dessas mulheres”, afirma. Objetiva-se também incentivar a arte e a cultura.

O espetáculo é duplamente maravilhoso, pois além da beleza em si tem objetivo beneficente, com o valor dos ingressos sendo revertido para o Hospital de Clínicas.

O concerto O Concerto das Rosas é realizado pela Unicultura, ONG focada em soluções culturais. O Grupo Orquestral Ladies Ensemble,formado exclusivamente por 16 mulheres, existe desde 2008 e conta com a colaboração de musicistas das principais orquestras do Paraná. Tocam violino, viola, violoncelo, piano, contrabaixo, acordeon e percussão. Está se apresentando com a participação das solistas Mariana Francescon e Moara Pessatti e conta com a regência do maestro convidado Alessandro Sangiorgi, conduzindo repertório com obras de Vivaldi e Piazzolla. A coordenação é da diretora artística Fabíola Bach. Ela diz que “a arte é a melhor forma de expressar nossa sensibilidade com quem vive essa situação difícil de enfrentar um tratamento pesado como o do câncer de mama. Queremos tocar essas pessoas e, de alguma forma, suavizar e deixar mais leve esse processo”. O repertório é composto por Libertango, de Astor Piazzolla; As Quatro Estações (Primavera, Concerto de

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Inverno), de Vilvaldi; Primavera Porteña e Invierno, de Astor Piazzola e Cores do Brasil, de Alexandre Brasolin.

Unicultura A UniCultura – Universidade Livre da Cultura - é uma organização não-governamental, sediada em Curitiba. Seu objetivo é realizar projetos para o desenvolvimento humano por meio do equilíbrio entre os aspectos cultural, social, turístico, ambiental e econômico. A instituição desenvolve projetos e ações educativas para a reflexão sobre a transversalidade da cultura. Ainda produz, estimula e divulga pesquisas e práticas para a ampliação de conhecimentos sobre o desenvolvimento sustentável, privilegiando o processo integrado entre cultura, educação, saúde, desporto, meio ambiente, turismo e assistência social. Em 2009, a Unicultura recebeu o Prêmio “Cultura e Saúde”, do Ministério da Cultura em parceria com o Ministério da Saúde, pelo projeto Trupe da Saúde – grupo de palhaços profissionais que visitam, semanalmente, cinco hospitais de Curitiba, provocando uma mudança no ambiente hospitalar. Revista Distinção • 17


RUMO LOGISTICA

Com a Rumo Logística, desenvolvimento nacional está trilhando novos caminhos Maior operadora ferroviária do País, a Rumo Logística (grupo Cosan) vem realizando um trabalho de revitalização e expansão logística de grande impacto em sua rede, que totaliza mais de 12 mil quilômetros de ferrovia, nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Esse processo vem desde a fusão com a ALL, concluída em abril de 2015. Esse turnaround está aumentando a segurança para funcionários e comunidades no entorno da ferrovia, criando novos empregos e gerando desenvolvimento para o Brasil, garantindo o escoamento da safra agrícola e colaborando de forma positiva para a balança comercial nacional. A Rumo já adquiriu 113 locomotivas e 1.919 vagões desde a fusão até o final do 1T17. O atual plano de investimentos prevê a aquisição de mais 57 locomotivas e 388 vagões. Entre material rodante comprado, em aquisição ou previsto, estamos falando de 170 novas locomotivas e 2.307 novos vagões até 2020. De 2015 até dezembro de 2016, foram investidos mais de R$ 1 bilhão na manutenção, recuperação e duplicação de trechos da linha férrea, além de ampliação e construção de pátios. Estamos falando em quase 700 quilômetros de trilhos recapacitados neste período.

Importância do modal O crescimento do transporte ferroviário é importante para o desenvolvimento do País. Hoje, apenas 35% das commodities agrícolas chegam aos portos por ferrovia. Dados relativos a 2015: do total de soja exportada nos portos, apenas 29% chega via ferrovia; no caso de farelo de soja, são cerca de 36%; cereais, quase 47%. Açúcar representa mais, aproximadamente 55%. São números que podem melhorar.

Em relação ao modal ferroviário, são muitas as vantagens do transporte ferroviário. Emite menos CO2, reduz congestionamentos e diminui acidentes nas estradas. Um trem com 100 vagões, por exemplo, significa 357 caminhões a menos nas estradas.

Com apoio da Rumo, Curitiba terá Centro de Excelência em Paradesporto O prefeito Rafael Greca assinou um Termo de Cooperação com a empresa Rumo Logística para a implantação do Centro de Excelência em Paradesporto, na Regional Boqueirão. A obra irá adaptar o espaço do atual Centro de Esporte e Lazer (CEL) Xaxim. O Centro de Excelência em Paradesporto terá capacidade para atender aproximadamente 3.000 pessoas por mês e será a segunda maior estrutura pública destinada a Esporte e Lazer do município, atrás apenas do CEL Dirceu Graeser, localizado na Praça Oswaldo Cruz. “Fico muito feliz em assinar esse termo, pois precisamos de empresas com visão social trabalhando em conjunto com a Prefeitura”, disse o prefeito. “Esta unidade terá um papel importante no trabalho de reabilitação por meio do esporte e desenvolvimento de atletas de alto rendimento no paradesporto.” A obra será uma contrapartida da Rumo Logística junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e terá um investimento de R$ 1,3 milhão. O pré-projeto prevê o fechamento das laterais e troca do piso da quadra coberta, que se tornará um ginásio, e adaptação dos banheiros e vestiários. Além disso, será construído um anexo ao lado das quadras de tênis com espaços para atividades de tênis de mesa, bocha adaptada e esgrima.

Comboio da Rumo passando por Ortigueira 18 • Revista Distinção

“Temos um compromisso com o Paraná e queremos aproximar cada vez mais o trabalho social da empresa com o poder público, unificando forças para desenvolver projetos que tragam benefícios para toda a sociedade”, disse o presidente da Rumo Logística, Julio Fontana Neto.


RENAULT

Renault anuncia investimento de R$ 750 milhões para uma nova fábrica de injeção de alumínio e ampliação da unidade de motores Curitiba Injeção de Alumínio traz alta tecnologia para produção de blocos e cabeçotes, com um investimento de R$ 350 milhões. Curitiba Motores recebe R$ 400 milhões, que serão investidos em novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio A Renault do Brasil anunciou investimentos de R$ 750 milhões no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, voltados para a construção de uma nova fábrica: a Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), e para a ampliação da Curitiba Motores (CMO). O anúncio foi feito no dia 1 de agosto, em Curitiba, durante cerimônia com o governador do Estado do Paraná, Beto Richa; Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina; e Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil. “Nossos investimentos reforçam a importância estratégica do Brasil para o Grupo Renault e para o crescimento das nossas vendas na América Latina”, diz Olivier Murguet. “A Renault do Brasil mais uma vez mostra sua confiança no Brasil, mantendo seu plano de investimentos e de lançamento de produtos, mesmo em um cenário de instabilidade econômica. A inauguração da CIA e a ampliação da CMO irão aumentar a nossa competitividade e o índice de produção local”, afirma Pedrucci.

Curitiba Injeção de Alumínio - CIA A Curitiba Injeção de Alumínio é resultado do trabalho de cerca de duas mil pessoas, envolvendo equipes da Aliança Renault-Nissan de 11 países, para a implantação das melhores práticas e tecnologias de injeção na nova unidade industrial. O resultado é uma fábrica equipada com máquinas de alta tecnologia e modernos processos de produção, em uma área construída de 14,5 mil metros quadrados – equivalente a 20 campos de futebol. A partir de janeiro de 2018, o local vai iniciar a produção em série, a partir de uma linha de injeção a alta pressão, para o bloco, e outra de injeção a baixa pressão para produzir o cabeçote do motor 1.6 SCe (Smart Control Efficiency), lançado no final de 2016. A sustentabilidade foi um dos pilares do projeto. Para a construção da CIA, foram utilizadas estruturas pré-moldadas, que reduziram a geração de resíduos e otimizaram a velocidade da construção. Para a economia de energia elétrica, a unidade conta com telhas translúcidas, que aproveitam a luz natural, e iluminação 100% LED, mais eficientes. Além disso, o pré-aquecimento das barras de alumínio será feito com o reaproveitamento do calor do processo, contribuindo para a utilização racional de gás.

Produzidos no Complexo Ayrton Senna e apresentados ao mercado brasileiro no final do último ano, os motores 1.0 SCe e 1.6 SCe destacam-se pelo baixo consumo de combustível, desempenho e prazer ao dirigir. Para garantir a máxima eficiência dos propulsores, a Renault utilizou o know-how adquirido na Fórmula 1, categoria em que a marca já conquistou 12 títulos mundiais. Das pistas, veio a tecnologia ESM (Energy Smart Management) e a bomba de óleo com vazão variável, que reduzem o consumo de combustível, entre outras inovações. O motor 1.0 SCe está disponível nos modelos Sandero e Logan. Já o 1.6 SCe, além de Sandero e Logan, também equipa os modelos Duster, Duster Oroch e Captur.

Renault do Brasil Produzindo no Brasil desde 1998, a Renault conta atualmente com cerca de 6.300 colaboradores diretos e gera aproximadamente 25 mil empregos indiretos. A Renault está localizada em São José dos Pinhais (PR), onde fica o Complexo Ayrton Senna, que reúne as três fábricas da marca no Brasil: a de automóveis (CVP), a de comerciais leves (CVU), além da fábrica de motores (CMO). O Complexo Ayrton Senna está localizado em um espaço de 2,5 milhões de m², sendo que 60% dessa área são de mata preservada.

O Complexo Ayrton Senna também conta com cerca de 700 engenheiros do Renault Tecnologia Américas (RTA). Instalado em 2007, este centro de tecnologia tem o objetivo de desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. No país, a Renault também conta com o Renault Design America Latina (RDAL), localizado em São Paulo. É o primeiro e único estúdio de design da marca no continente americano.

Curitiba Motores (CMO) O sucesso dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe, lançados no final de 2016, foi um dos principais motivos que levaram a Renault a planejar expansão de sua fábrica de propulsores. Inaugurada em 2001, a CMO já produziu aproximadamente 3,5 milhões de motores, com cerca de 40% desse total destinados à exportação. A ampliação inclui a construção de novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio e virabrequim em aço, utilizados nos motores 1.6 SCe. Revista Distinção • 19


INDÉKES

Cozinhas e móveis Indékes: há 25 anos produzindo qualidade A Indékes situa-se na Estrada para Bom Jesus, parque Industrial II, no município de Capitão Leônidas Marques. Foi fundada em 14 de janeiro de 1992, no município de Boa Vista da Aparecida, com o único objetivo de produzir cozinhas. Nesta data trabalhavam cinco pessoas, entre elas os dois proprietários e fundadores. A história da empresa se confunde com o processo de industrialização do município de Capitão Leônidas Marques, pois quando da transferência de sua sede de Boa Vista para Capitão, o município de Capitão Leônidas Marques dava seus primeiros passos no sentido da industrialização, fornecendo terrenos, barracões, padrão de luz e outros incentivos para as instalações de empresas no município. Aproveitando-se desta situação, a Indékes transferiu sua sede para Capitão, ampliando suas instalações. São 25 anos de História, Jubileu de Prata! O segundo e decisivo passo ocorreu quando a família Quadri assumiu o comando da empresa e iniciou um processo de modernização e ampliação, abrindo novos mercados e criando novos produtos, não só cozinha como também mesa e cadeiras para copa e cozinha. Hoje a Indékes gera mais de 300 empregos diretos e por volta de 100 empregos indiretos, numa área construída de 10.000m². Utiliza máquinas de última geração, como furadeiras, linha de pintura UV, Centro de Usinagem, seccionadeiras, coladeiras. A capacidade de produção é de 30 mil peças mensais. Os produtos tem

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Uma Indèkes Cozinha Dora


a garantia de qualidade e prazo de entrega e há pesquisa constante para desenvolver produtos que agradem os clientes. Os funcionários, além de receberem treinamento na empresa, são valorizados em ações sociais e esportivas. A Indékes tem participado ativamente de diversas feiras e exposições realizadas no país, como a Movelpar, em Arapongas e a Movelsul, em Bento Gonçalves. Atua em quase todos os estados do Brasil, atendendo grandes e pequenos clientes, principalmente em São Paulo capital onde abastece magazines como: Armazéns Paraíba, Máquina de Venda (Ricardo Eletro, Insinuante, CitiLar, Carlos Saraiva), Casas Bahia, Marabraz, Lojas Koerich, e ainda, o mercado virtual através da Americanas.com, Shoptime, Submarino, Magazine Luiza, Hermes-Compra Fácil, e muitos outros magazines pelo Brasil. Também atua em menor escala no mercado externo, atendendo países como Uruguai, Paraguai, Cuba, e Zâmbia no Centro-sul da África.

Grupo Quadri O Grupo Quadri, do qual a Indékes é integrante, é um dos mais fortes do Paraná, com atuações em diversos segmentos da atividade econômica, como transportes, locação de veículos pesados, supermercados, materiais de construção (loja 1 em Capitão e 2 em Santa Lúcia) e pecuária. A Agricultura é um dos setores estáveis do grupo e na pecuária trabalha-se com rebanhos selecionado e desenvolvidos com os constantes investimentos em melhoramento genético. Os supermercados Quadri estão presentes não só em Capitão Leonidas Marques (lojas 1 e 2), como também em Realeza. Outras cidades estão sendo analisadas para sediar novas lojas.

Família Quadri Temos aqui uma história interessante. Uma história de alegrias, de sucesso, mas também de muita luta, muito trabalho, com alguns tropeços e algumas tristezas, sem porém nunca faltar o dinamismo, a coragem e o espírito empreendedor. É a história da Família Quadri, do homem do comércio, do homem de trabalho, Romildo Quadri (na foto) e esposa Maria Maccari Quadri. Esta história teve início em Erval Grande, no Rio Grande do Sul, por volta de 1967, quando Romildo Quadri e Maria Maccari se casaram e montaram seu primeiro negócio, um pequeno armazém, onde compravam e vendiam cereais, animais e gêneros alimentícios. As coisas não foram muito bem e por isso aceitaram o desafio de virem para o Paraná, trabalhar de funcionário, na Balsa do Rio Iguaçu. A esposa e os dois filhos, Dilamar e Claudiomiro, vieram 25 dias depois, de carona com o então patrão, o Sr. Fioravante Andreis. Em 1988, montaram já na cidade de Capitão um armazém de cereais, e alugaram da senhora Nair Parcianelo um local para montar o primeiro mercado. Outro tropeço na caminhada. O problema na Indústria de Óleos Pacaembu deixou mais uma vez a família com sérias dificuldades. Para poder saldar a dívida com mais ou menos 140 credores, na grande maioria pequenos produtores rurais da região, o Sr Romildo Quadri decidiu vender tudo o que tinha: camionete, vacas de leite, porcos, pedaço

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INDÉKES de terra e até a metade da própria residência da família, na linha Bom Jesus, para saldar as dividas. Entre os credores, muitas pessoas que estenderam a mão, entre elas: Lino Neuman, Alfredo Longoni, Anelcindo Gresoli e Aldino Dalben, entre outros. Desta época restaram também bons amigos como o Tio Caio, Ademar e o Luis Baldissera. Também o Altair Cantelli e a Família Scapini. Nada parecia forte o suficiente para desanimá-los. A cada obstáculo vencido, uma vontade maior de lutar e recomeçar. O espírito de união foi sempre o ponto forte desta família. Em 1992, dificuldades superadas, com a ajuda de muitos amigos e muito trabalho, tiveram inicio os primeiros investimentos na área de indústria, com a aquisição da pequena indústria de cozinhas Indékes, empresa que conta hoje com mais de 500 colaboradores diretos. Surgiu também a desejo de construir um barracão na cidade de Capitão Leonidas Marques para estabelecer o Mercado Quadri, sendo que em 1995 o Mercado Quadri passou a ocupar as novas instalações já na área urbana da cidade , concretizando mais um sonho antigo dos meninos. Ainda no modesto armazém na linha Bom Jesus, o pequeno Claudiomiro dizia para sua mãe: “ainda vamos ter um mercado onde se pode correr com um carrinho”. Nascia também nesta ocasião a TRANSPORTADORA QUADRI, mais uma empresa do Grupo. Os irmãos, quando na lida com animais, dirigindo o velho Chevrolet 46, sonhavam em voz alta:

“ainda vamos ter uma jamanta”. Mais um sonho realizado. Atualmente a TRANSPORTADORA QUADRI possui equipamentos espalhados por todo o Brasil . São caminhões e equipamentos pesados utilizados na construção de grandes obras de infra-estrutura, usinas e mineração , gerando mais de 450 empregos diretos e mais 150 indiretos. O início das obras da Usina Salto Caxias, que tanto progresso e benefícios trouxe para a região Sudoeste do Paraná, proporcionou ao GRUPO QUADRI investimentos na atividade de Materiais de Construção, fornecendo materiais para usinas em construção em todo país. Outra etapa importante na história do Grupo Quadri foi a construção das novas instalações do SUPER QUADRI em Capitão Leônidas Marques, iniciada no ano de 2001. Sua inauguração, em maio de 2002, motivo de orgulho para todo o Grupo Quadri, família e funcionários, foi antecedida de outro trágico acontecimento na família: a dolorosa perda da Dona Maria Maccari Quadri, esposa, mãe e avó, que dedicou sua vida à família, a quem muitos ensinamentos e exemplos de vida deixou. A Dona Maria, é dedicada grande parte de toda esta história. Tristezas superadas, saudade sempre presente, o sucesso do SUPER QUADRI fez com que o espírito empreendedor da família mais uma vez falasse mais alto e a idéia de abrir novos mercados na região foi se concretizando.

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Empresas & Empreendimentos desenvolvidos pela Klabin e Prefeitura Municipal na região, como o “Klabin Passo Certo” e “Meninas Cantoras”. Houve também uma exposição fotográfica retratando a natureza e transformação da cidade. O planejamento para a construção do Centro Cultural integra o Plano de Ação Socioambiental da Unidade Puma, que reúne os investimentos sociais da companhia a partir do financiamento do BNDES, e foi constituído com a colaboração da comunidade a partir de um extenso processo participativo envolvendo diversos públicos da cidade, amplo mapeamento e diagnóstico técnico regional realizados pela Klabin nos municípios de influência direta da Unidade Puma. O Centro Cultural Queimadas possui um teatro com capacidade para 350 pessoas, biblioteca, estúdio de dança e salas de uso múltiplo preparadas para diversos tipos de aulas e oficinas culturais, além de estacionamento em seu entorno.

Descarga de grãos via ferrovia quase dobra em Paranaguá A descarga de soja e farelo de soja utilizando o meio ferroviário para transporte aumentou 182% no corredor de exportação do Porto de Paranaguá entre os meses de janeiro a agosto deste ano, se comparado com o mesmo período de 2016. Ao todo, foram descarregadas 206.635 toneladas de grãos por trem, contra 73.260 toneladas trazidas no ano passado.

Maringá abre Centro de Apoio ao Turista O prefeito Ulisses Maia participou da abertura oficial do Centro de Apoio ao Turista, localizado no Parque do Ingá. Inaugurado em novembro de 2016 o CAT foi construído com investimento de R$ 813.135,29, por meio de convênio do Ministério do Turismo (Mtur) e Caixa Econômica Federal. O Centro será o ponto de informações turísticas do município, equipado conforme o Plano Nacional do Turismo do Mtur. Maia destacou a importância do turismo para a cidade e lembrou que os próprios eventos além de gerarem recursos, pagam os investimentos municipais. “Os eventos movimentam hotéis, restaurantes, transporte e demais setores. Muito dos impostos desses serviços ficam na cidade”, ressaltou. Uma outra ação, que também deve estimular o turismo maringaense, é a implantação da Casa de Passagem para Indígenas. Lideranças indígenas se reuniram com o prefeito Ulisses Maia para discutir a localização da obra para migrantes em trânsito. A idéia é estabelecer local com infraestrutura adequada para acolhimento de indígenas em deslocamento. O local também deve contemplar hábitos e costumes dos indígenas.

DAF entrega caminhão 2 mil A DAF Barigui, concessionária da rede DAF Caminhões Brasil, realizou a venda do caminhão de número dois mil produzido na unidade de Ponta Grossa. O modelo foi vendido para a empresa Transgobbi, de Araquari, Santa Catarina. A unidade é um modelo XF105 MY17/18 na cor Jamaica Blue. O caminhão foi vendido na versão 6×4 com motorização 510cv e cabine Super Space.

Klabin inaugura Centro Cultural A Klabin entregou no dia 3 de agosto o Centro Cultural Queimadas para o município de Ortigueira, o primeiro da cidade dedicado à cultura e um dos mais modernos da região. A solenidade de inauguração contou com a apresentação do espetáculo “Sonhar + Realizar = Transformar”, com a participação de crianças e adolescentes de Ortigueira, que fazem parte dos projetos sociais

Avicultura do Paraná bate mais um recorde Maior produtor e exportador de frango do País, o Paraná segue ampliando os embarques. A receita de exportações bateu novo recorde, com aumento de 8,8% de janeiro a julho de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. Passou de US$ 1,28 bilhão para US$ 1,39 bilhão no período, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O Estado respondeu, sozinho, por 35,2% dos embarques de frango do País. Revista Distinção • 23


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