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ARTIGO

A Máfia da Judicialização da Saúde · Pedro Ramos “Eu acuso! Meu dever é de falar, não quero ser cúmplice. Minhas noites seriam atormentadas pelo espectro do inocente que paga por um crime que não cometeu”. O trecho, extraído da célebre carta “J’Accuse” escrita em 1898 por Émile Zola ao então presidente francês Félix Faure denunciando irregularidades na Justiça Militar daquele país, ilustra o ímpeto que o Brasil deve encarar a questão da Máfia da Judicialização da Saúde, a qual vem trazendo grandes lucros a fabricantes de materiais médico-hospitalares e seus parceiros às custas da saúde e boa fé de pacientes em todo território nacional. São esquemas onde profissionais da saúde, advogados e fabricantes de materiais médico-hospitalares mancomunam-se para incentivar o cidadão comum a buscar benefícios indevidos na Justiça. O uso deste expediente jurídico é generalizado e visa desde o acesso a itens banais como achocolatados diet e papéis higiênicos até procedimentos não previstos no rol de procedimentos da ANS ou medicamentos caríssimos que sequer são legalizados no país. Este mal, além de sangrar o orçamento para o atendimento na rede pública, também põe em cheque a saúde suplementar. E os casos, infelizmente, estão es-

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DISTINÇÃO PR e SC www.revistadistincao.com.br www.issuu.com/revistadistincao Publicação mensal - Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras,

palhados por todo o país, até mesmo em instituições reconhecidas, como o Hospital das Clínicas e Albert Einstein. Já no Distrito Federal, a Operação Mr. Hyde revelou recentemente um conluio envolvendo médicos, enfermeiros, diretores de hospitais e empresários para a realização de cirurgias desnecessárias que chegavam a mutilar pacientes utilizando materiais de baixa qualidade. É necessário combater o problema por diversos motivos. O primeiro, é óbvio: evitar que o judiciário seja usado para a obtenção de vantagens indevidas. O segundo diz respeito à ameaça que tais procedimentos constituem à integridade física e emocional de pacientes que, sem saber, tomam parte em negociatas para a realização de procedimentos desnecessários e que podem, até mesmo, levar à morte. O terceiro é o impacto financeiro e social desta corrupção, uma vez que milhões são desviados de investimentos em atendimentos básicos de muitos para privilegiar o tratamento em caráter excepcional de poucos que têm condições de pagar um advogado. Antes de mais nada, o sistema de remuneração da saúde deve evoluir do atual “fee for service” – remuneração variável conforme o número de procedimentos e produtos utilizados por médicos e demais profissionais da saúde – para

cooperativas, órgãos dos governos estadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br Fone/WhatsApp (41) 99191-3296 DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA: Humberto Grein - (47) 99984-8125 IMPRESSÃO: Gráfica VOLPATO

o padrão DRG, que privilegia a criação de pacotes de serviços e produtos hospitalares fechados com base em dados coletados a partir da internação de pacientes. Dentre as principais vantagens deste paradigma estão, além da possibilidade de comparação entre a assistência realizada por diferentes prestadores e a padronização dos tratamentos, a redução dos riscos de máfias se articularem por meio da utilização de recursos finitos de maneira irresponsável e desnecessária. Ainda, é desejável a discussão de regras mais rígidas em relação à venda de materiais médico-hospitalares. Atualmente, nos EUA, a Abramge está processando alguns dos maiores fabricantes destes produtos a nível mundial cujas filiais comprovadamente tomam parte em negociações de superfaturamento e uso desnecessário destes itens. A ideia é exigir, pelas regras de compliance americanas, uma atitude mais transparente destas organizações. No final, o recado é simples e claro: não há e nunca haverá preço que cubra a saúde e bem-estar da população e qualquer esquema corrupto deverá ser combatido. Diretor da ABRAMGE – Associação Brasileira de Planos de Saúde

ENDEREÇOS: CURITIBA Rua Dr. Faivre, 87, cj 306 Fone (41) 3018-3296 BALNEÁRIO CAMBORIÚ Rua 300, 130, cj 502 Fone (47) 3363-5344 DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes jaimemoraes@gmail.com / (41) 3319-8754 Revista Distinção • 3


MARS

Mars ativa unidade em Ponta Grossa, com padrão internacional de sustentabilidade R$ 165 milhões para produzir rações marcas PEDIGREE® e WHISKAS® As instalações em Ponta Grossa

A Mars, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, dona de marcas como M&M’S®, TWIX®, SNICKERS®, PEDIGREE®, ROYAL CANIN®, WHISKAS® e EUKANUBA® está ativando a sua quinta fábrica no Brasil, localizada em Ponta Grossa. A nova unidade, conforme seus diretores, “reforça o compromisso da empresa com o Brasil, um dos principais mercados em sua estratégia global de crescimento”. Desde 2012, a empresa conduz um plano de expansão, transformação e inovação em suas unidades e, até 2020, os investimentos no Brasil devem chegar a R$ 1 bilhão. A fábrica de Ponta Grossa faz parte desse projeto de crescimento. A unidade recebeu R$ 165 milhões em investimentos, em um modelo tecnológico que permitirá ganhos de escala, possibilitando o aumento da produção da Mars. Estará centrada na produção de alimentos para animais de estimação - com foco, neste primeiro momento, nas marcas PEDIGREE® e WHISKAS®, que são líderes de mercado com 28,2% de share e 43,6%, respectivamente. A unidade pontagrossense também terá avanço no quesito responsabilidade sócio ambiental, pois será a primeira do grupo com certificado Leed Gold, um dos principais selos voltados para edificações que seguem os padrões internacionais de sustentabilidade. O processo de construção contemplou redução de impactos no ambiente, inovação, eficiência energética, uso racional da água e atendimento às necessidades da comunidade. Em Ponta Grossa, deverão ser gerados mais de 100 postos de trabalho. Será a quarta unidade da Mars focada no mercado petcare: a Ponta Grossa somam-se fábricas em Recife (PE), Mogi Mirim (SP) e Descalvado (SP). 4 • Revista Distinção

Prefeito Marcelo Rangel e o diretor Gustavo Barreto

No Brasil Em 1978, com a aquisição de um moinho de arroz em Eldorado do Sul, RS, e a participação de 30 associados no negócio, a Mars inicia suas operações no Brasil criando a Effem do Brasil. No final da década de 1980, começou no negócio de cuidados para animais de estimação e, logo depois, no final da década de 1990, iniciou no segmento de chocolate. No início de 2000, estendeu o negócio de alimentos, iniciando a produção de molhos. Hoje, a Mars Brasil tem mais de 2.300 associados, em onze unidades, incluindo um centro de ciência do cacau, na Bahia, e cinco


Visita técnica do prefeito Marcelo Rangel e secretários

fábricas que produzem algumas das marcas mais famosas do mundo, como M&M’S®, TWIX®, RÁRIS® e os produtos para animais de estimação PEDIGREE®, WHISKAS® e ROYAL CANIN®. A respeito dos novos investimentos no país, o presidente da Mars Petcare Brasil, José Carlos Rapacci, diz que “esses investimentos reforçam a confiança que a Mars tem no Brasil e mantém firme o propósito de solidificar nossas marcas e colocar em prática a missão de fazer a diferença para as pessoas e para os animais de estimação, criando benefícios mútuos para funcionários, fornecedores, clientes, consumidores e comunidades onde vivemos”. Além da liderança do segmento de alimentos para animais de estimação e o crescimento no segmento de chocolates, a Mars é considerada uma das melhores empresas para se trabalhar no País. Em 2015, foi eleita a 12a melhor empresa para se trabalhar no Brasil, segundo o instituto Great Place to Work.

“Sempre buscamos fazer a diferença por meio da nossa performance. Entregando qualidade e produtividade, visando a evolução do nosso negócio, temos uma atenção toda especial ao nosso time. Hoje, estamos com 2.400 funcionários no Brasil e temos o objetivo de aumentar em 20% nos próximos anos”, destaca Rapacci.

No mundo A Mars, Incorporated é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como M&M’S®, TWIX®, SNICKERS®, PEDIGREE®, ROYAL CANIN®, WHISKAS® e UNCLE BEN’S®. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento acima de US$ 33 bilhões em vendas oriundas de seis distintas linhas de negócio: Petcare, Chocolate, Wrigley, Food, Drinks e Simbiocience. Mais de 75 mil colaboradores de 74 países estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa: Qualidade, Eficiência, Responsabilida-

Produtos Mars

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MARS de, Mutualidade e Liberdade. “E que lutam, diariamente, para desenvolver o relacionamento com públicos de interesse, a fim de estimular o crescimento do qual a empresa se orgulha”, afirmam os diretores.

Protocolo de intenções Há 4 anos, no dia 6 de março de 2013, era assinado no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o protocolo de intenções entre o programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado e a Mars, para a implantação da fábrica em Ponta Grossa. O Governador Beto Richa fez questão de cumprimentar os diretores da empresa. Na ocasião, o presidente da Mars Brasil, Carlos Dieppa, disse que a escolha dos Campos Gerais para o investimento levou em conta a infraestrutura, logística e a disponibilidade de matéria prima existente na região. A economia do Brasil está boa, o Brasil é o segundo maior mercado do mundo de ração para cachorros e gatos e estamos nos sentindo bem vindos ao Paraná, disse.

Momento em que era assinado, em 2013, protocolo de intenções com o Governo do Estado

Participaram ainda da cerimônia representantes da equipe de Governo, o deputado Plauto Miró Guimarães e os secretários municipais de Indústria e Comércio e de Planejamento de Ponta Grossa, Álvaro Luiz Scheffer e João Ney Marçal Júnior, respectivamente.

Painéis Elétricos A nova fábrica da Mars em Ponta Grossa conta com uma ampla rede de painéis elétricos para distribuição de energia e controle de máquinas e equipamentos. A fornecedora da tecnologia foi a Engerey Painéis Elétricos, montadora com sede em Curitiba. Segundo Fábio Amaral, diretor da empresa, as soluções que atenderam à Mars foram: Cubículos Blindados de Média Tensão36kV - SM6 da Schneider Electric; Quadros Gerais de Baixa Tensão (QGBTs) com componentes da Schneider e Quadros de Comando de Motores (CCM´s). “Os Cubículos de Média Tensão recebem a energia elétrica e levam até a fábrica, onde estão os Quadros Gerais que a distribuem para cada um dos Centros de Comando de Motores (CCM´s), sendo estes painéis elétricos cuja função é comandar máquinas e equipamentos”, explica Fábio Amaral. De acordo com o diretor, os painéis fornecidos para a Mars trazem tecnologia de ponta. Como os Cubículos Blindados de Média Tensão SM6 Schneider, que são isolados a gás hexafluoreto de enxofre (SF6), sendo mais compactos, com maior

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vida útil (30 anos), modulares, de fácil manutenção e que proporcionam maior segurança aos operadores.Ou ainda os Painéis CCM´s, que são inteligentes, com componentes que possibilitam leitura e controle online das máquinas - sendo produzidos com acionamento e proteção Schneider.Os CCM´s Inteligentes são amplamente utilizados em países como os Estados Unidos e Reino Unido. Otimização da produção, redução da ociosidade de máquinas e economia de energia elétrica são as principais vantagens das soluções apresentadas pela Engerey à Mars e que podem ser utilizadas em indústrias de diversos ramos de atividades, como de alimentos e bebidas, siderurgia e metalurgia, automobilístico, entre outras. “Oferecemos também diversas soluções em painéis elétricos, todos em conformidade com a norma internacional IEC 61.439, como painéis TTA/ PTTA”, afirma o diretor da Engerey Painéis Elétricos. A empresa fabrica e comercializa ainda quadros de tomadas, automação, subestação, saneamento e banco de capacitores. Conheça:www.engerey.com.br


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CIANORTE

Cianorte quer estimular o turismo Primeiro passo será a Caminhada Internacional da Natureza A Prefeitura de Cianorte, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, juntamente com a Associação de Produtores de Flores e Turismo Rural de Cianorte (Aflotur), artesãos, empresários e sociedade civil, retomou ações que incentivam a atividade turística no município. “São inúmeras as oportunidade de atuação. Além das opções que já temos em turismo rural, de compras, religioso e da natureza, existe ainda a possibilidade de implantarmos inúmeros outros tipos”, argumentou o secretário de Indústria, Comercio e Turismo, Wanderley Fernandes. “A partir dessa união que formalizamos, garantimos que as ações não sejam mais pensadas isoladamente, mas programadas para atender um todo e fortalecer o setor no município”, completou.

O Parque Cinturão Verde

Dentre os assuntos tratados, as questões relacionadas à infraestrutura necessária para receber os visitantes estiveram em evidência. “Essa é uma necessidade que possuímos. Desde locais em que eles possam se alimentar e comprar souvenires, até os banheiros e pontos de encontros. É preciso que pensemos em todas essas questões relacionadas aos serviços básicos para oferecermos o suporte completo aos nossos visitantes”, apontou a coordenadora de Turismo, Ângela Carvalho.

Portal da cidade

Ainda na oportunidade, os participantes compartilharam as ações que já desenvolvem no município. O fotógrafo Anderson Theodoro, por exemplo, relatou as expedições fotográficas que faz na natureza que têm atraído uma série de pessoas em busca de desvendar as belezas naturais de Cianorte e dos distritos. “Não só a iniciativa dele, como a de todos os outros que estavam presentes, demonstraram um grande potencial de serem exploradas. Vamos trabalhar daqui em diante no sentido de fortalecê-las”, completou Wanderley.

LARGADA O primeiro passo para a implantação de novas atividades turísticas será dado com a Caminhada Internacional na Natureza, que acontece no final de outubro. Nela, os participantes percorrerão propriedades rurais, guiados pelos próprios donos das terras. Antes disso acontecer, porém, haverá uma capacitação para os interessados – donos das terras e artesãos – no Pesqueiro Pantanal, nos dias 27 e 28 de abril. O encontro, que terá mais definições em breve, ainda definirá o roteiro.

Cianorte é um dos maiores pólos de confecções do país 8 • Revista Distinção

Destaque-se que está localizada em Cianorte a segunda maior floresta urbana do país, o Parque Cinturão Verde, com 523 hectares. Só perde para a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.


DIVERSAS

Normas sanitárias especiais para estimular a agroindústria familiar agroindústria familiar. A ideia é facilitar a vida dos pequenos produtores, que antes tinham que cumprir com as mesmas exigências de uma grande indústria alimentícia. A medida deve estimular ainda mais a fabricação e o comércio de produtos artesanais, como pães, massas, geleias, farinhas de trigo, mandiocas, conservas vegetais, entre outros. “Trata-se de uma iniciativa inédita no país, que valoriza o pequeno produtor do nosso Estado. Além disso, é algo que terá impacto direto na segurança do alimento comercializado”, afirma Caputo Neto.

Desde o dia 30 de Janeiro, com a assinatura pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o Paraná tem uma resolução que estabelece normas sanitárias específicas para o setor da

As principais mudanças estão nas exigências relacionadas à estrutura física do local de fabricação. Segundo o secretário, o objetivo foi tornar as normas aplicáveis, sem que isso tenha influência na segurança do produto. “Fizemos questão de chamar os produtores para construir esta resolução em conjunto. Nossa intenção é ajudá-los a manter esta fonte de renda, que muitas vezes é o sustento da família”, ressaltou.

Em Curitiba um festival de atitudes para mudar o mundo O maior palco ao ar livre da América Latina, a Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, será o reduto cool dos apaixonados por música, arte e sustentabilidade. A capital paranaense, listada entre as cidades mais sustentáveis do mundo, vai receber o Coolritiba – Festival de atitudes que mudam o mundo. A primeira edição do evento será realizada no dia 13 de maio e reunirá artistas consagrados da cena musical brasileira. Serão nove shows musicais, exposição de moda com estilistas regionais, gastronomia e intervenções de diversos artistas plásticos brasileiros. O festival vai reunir artistas engajados com as questões de sustentabilidade e que evidenciam a diversidade e reforçam a democratização da cultura por meio das suas artes. Entre os primeiros artistas confirmados estão nomes importantes da música popular brasileira, como Céu e Criolo, além de Clarice Falcão, com suas canções serenas de folk, e a rapper Karol Conka, curitibana que vem dominando o pop e o rap feminino nacional e está ganhando o mundo por seu engajamento com o empoderamento social, especialmente das mulheres e negros. “Curitiba tem um papel muito importante na cena da nova música brasileira. Artistas da cidade assumiram uma posição de destaque por todo país. Neste contexto, o festival tem no seu DNA o compromisso de reforçar o papel de transformador do artista”, destaca o curador do Festival, Igor Cordeiro. Maiores informações no Site Oficial: www.coolritiba.art.br Revista Distinção • 9


CONDOR

5º Passeio Ciclístico Condor Há 5 anos o Condor homenageia Curitiba e os curitibanos, trazendo cerca de 2 mil ciclistas para as ruas da cidade Todos os anos, desde que começou, em 2013, o Condor Super Center promove em março, nos aniversários de Curitiba, o Passeio Ciclístico Condor, com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Curitiba e da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude. Neste ano, dos 324 anos da capital paranaense, aconteceu o 5º Passeio. Assim como nas 5 edições anteriores, o trajeto de aproximadamente 7 km partiu do Condor Água Verde (Av. Água Verde, 860) e seguiu até o Museu do automóvel, no Parque Barigui. O passeio reuniu cerca de 2 mil ciclistas de todas as idades. A participação, gratuita, é abrilhantada ainda pela distribuição de camisetas alusivas ao evento logo na concentração do Passeio. No final do percurso, foram realizados sorteios de bicicletas, cestas de produtos, entre outros brindes. “O Passeio Ciclístico Condor se consolidou como um evento tradicional no aniversário da cidade e é esperado com ansiedade por ciclistas, famílias e grupos de amigos de Curitiba. É um momento de lazer, em que se comemora o aniversário da cidade com descontração, mas que também proporciona saúde e bem estar”, afirma a diretora de marketing do Condor, Elaine Munhoz.

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Além disso, o Condor organiza há 13 anos o Passeio Ciclístico Viva Criança, que tem o apoio da Prefeitura de Curitiba e acontece com saída e chegada no Condor Marechal. Esse é um evento que acontece sempre nos meses de outubro, como comemoração ao Dia das Crianças.


“Eventos como esses retribuem o carinho que o Condor tem pela cidade, além de incentivar o esporte e levar melhor qualidade de vida aos nossos clientes”, dizem os diretores da empresa. Com 42 anos de história, a rede possui mais de 11.000 colaboradores e conta com 43 lojas, entre super e hipermercados, em 15 cidades do Paraná e 1 cidade de Santa Catarina, além de um centro de distribuição com cerca de 70 mil metros quadrados.

As muitas vantagens da bicicleta (segundo o Blog CONDOR) Economia Estacionamento, flanelinha, seguro, IPVA, troca de óleo, mecânico, revisão: o custo de um carro é muito maior do que o combustível, que é a conta que geralmente fazemos ao decidir se compensa irmos de carro a algum lugar. De bicicleta, tudo isso fica para trás.

Mais tempo para você De bicicleta, levamos sempre o mesmo tempo do trabalho até em casa, tendo trânsito ou não, em qualquer horário. De carro, o mesmo trajeto pode levar até o triplo do tempo normal, principalmente se houver chuva no horário de pico.

Mais saúde também Andar de bicicleta é um ótimo exercício aeróbico e não causa tanto impacto no corpo quanto outros esportes. Segundo especialistas da área de saúde, pedalar regularmente ajuda a prevenir doenças cardíacas, circulatórias, hipertensão, ajuda a controlar o diabetes, aumenta a resistência aeróbica, reduz a obesidade, ativa a musculatura de todo o corpo, além de diminuir a ocorrência de doenças crônicas. Mas antes de sair por aí pedalando, é bom consultar um médico e fazer uma avaliação física para ver os limites do seu corpo.

Faz você se sentir livre Poder olhar o chão e o céu, notar a arquitetura das casas, observar os pedestres, cenários, cheiros, sons, árvores e pássaros, conversar com as pessoas na rua, sentir o sol na pele e o vento no rosto são sensações incomparáveis. E o melhor de tudo: você se diverte com quem você ama Pedalar é divertido e é um ótimo programa para curtir com a família e com os amigos, com quem você ama. Revista Distinção • 11


PALMEIRA

Palmeira quer estimular a industrialização Na colônia Witmarsum vai surgir o Centro Empresarial dos Campos Gerais O prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, junto com o secretário municipal de Indústria e Comércio, Jaudeth Ramos Hajar, e o diretor de Indústria e Comércio, Eloir José Voichicoski, estiveram em uma reunião na Agência Paraná de Desenvolvimento, em Curitiba. Também estavam presentes o investidor Ademar Batista Pereira e o assessor técnico da Agência, Onildo Benvenho. O encontro abordou assuntos pertinentes ao desenvolvimento industrial de Palmeira. A primeira discussão da reunião foi sobre a implantação do Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI), do Governo do Estado, no Distrito Industrial de Palmeira. A proposta central do Programa é atender a necessidade de desenvolver e preparar o município para o recebimento de novos investimentos, bem como criar projetos de prospecção de empresas para atração de investimentos produtivos, considerados chave para impulsionar o desenvolvimento da região. A segunda pauta da reunião foi sobre a prestação de apoio para o Centro Empresarial dos Campos Gerais, novo empreendimento de 309 mil m², que está sendo construído na Colônia Witmarsum, as margens da BR 376, a cerca de 50 quilômetros do Parque Barigui, em Curitiba. O Centro Empresarial dos Campos Gerais conta com 41 áreas, sendo 28 lotes de 5 mil m² e 13 lotes de 10 mil m². O local também terá um shopping com 100 lojas, sendo duas âncoras, 14 operações de fast food e outros 84 pontos comerciais, além de 20 quiosques. O empreendimento contará com estacionamento com 1.422 vagas de veículos de passeio, 22 de ônibus, 42 de vans e 31 para veículos de carga, e hotel com 72 leitos e restaurantes de Witmarsum. Ainda existe a possibilidade de instalação futura de uma ‘parada truck’, local de descanso para caminhoneiros, com

A colônia Witmarsum, às margens da BR-376 12 • Revista Distinção

A reunião na Agência Paraná de Desenvolvimento

Visita a área do empreendimento

445 vagas de estacionamento em uma área de 65 mil m². A área é servida por rede de gás natural, linha de fibra óptica e pela rodovia – BR-376 – com duas pistas de rolamento.

Witmarsum A colônia Witmarsum surgiu em 1951 quando famílias menonitas oriundas da antiga colônia e atual município de Witmarsum, em Santa Catarina, adquiriram a antiga Fazenda Cancela. Foi criada a Cooperativa Agropecuária Witmarsum, que se dedica a laticínios (queijos especiais) e culturas de soja, milho e trigo. A colônia, há alguns anos, transformou-se também em local de atração turística, em função das belas paisagens, pousadas, confeitarias (tortas, apfelstrudel), restaurantes com comida típica alemã (especialmente o einsbein),queijos, artesanatos, bolachas, geléias, Museu, loja com produtos importados da Alemanha. Uma parte da população mostra-se preocupada com o empreendimento do Centro Empresarial, com medo de descaracterizar a colônia e atrair a criminalidade.


LONDRINA

Programa Londrina Mais visa o crescimento transparente e sustentável O objetivo é transformar Londrina em um município de referência em gestão pública compartilhada, promovendo o desenvolvimento sustentável A Prefeitura de Londrina apresentou o Programa Londrina Mais, que propõe uma nova forma de gerenciamento da cidade, com participação da comunidade e transparência na gestão pública. O objetivo é construir um Município com melhores serviços públicos, valorização dos ativos existentes, estímulo ao desenvolvimento econômico, aumento da qualidade de vida e ganhos de imagens e projeção da cidade. Junto com diversas lideranças locais, o prefeito Marcelo Belinati e o assessor de Projetos Estratégicos, Luiz Figueira de Mello, participaram do evento, no Iate Clube de Londrina, para falar sobre esta iniciativa. De acordo com o prefeito, o Programa é centrado em um modelo de gestão integrada e compartilhada e será implementado com a participação popular, visando abranger todos os segmentos sociais por meio de um processo de conscientização contínua. “Trata-se de uma iniciativa que passa pela coordenação da Prefeitura, mas será colocada em prática com a colaboração da sociedade civil organizada. Estamos fazendo um diagnóstico amplo e minucioso da cidade como nunca foi feito. A intenção é promover a construção de um senso coletivo que fortaleça as ações do poder público, para que Londrina cresça em todas as áreas de forma transparente e sustentável”, afirmou. Marcelo ainda ressaltou que, um dos pilares do Londrina Mais para que o Município tenha seu protagonismo em uma forma de gestão que proporcione políticas públicas transformadoras, será a capacitação de pessoas com influência em seus bairros e regiões para transmitir conhecimentos e estimular a comunidade para tornar Londrina uma cidade melhor. “Vamos fazer um trabalho de qualificação dos chamados Professores de Cidade. A ideia é dividir Londrina em regiões e capacitar 500 pessoas para que atuem nessas áreas, ajudando a orientar a população no sentido de mostrar as maneiras corretas de cuidarmos da cidade. Quando prezamos por nossas ruas, bairros e espaços públicos também estamos cuidando de nós mesmos. É essa a consciência que queremos semear e fazer multiplicar, para que a comunidade participe e abrace a cidade conosco. Os problemas existem, sim, e por isso precisamos ter transparência para reconhecê-los, dialogando com a sociedade para encontrarmos as melhores soluções”, destacou. Luiz Figueira de Mello, responsável pela coordenação dos trabalhos do Programa Londrina Mais, enfatizou que é papel do governo criar um ambiente propício para a realização das metas de desenvolvimento sustentável, envolvendo a participação integrada do poder público com a sociedade civil. “Para que seja possível realizar as metas de desenvolvimento sustentável, dentro do Programa, fatores como a transparência e a participação popular são fundamentais em uma gestão compartilhada. O foco das ações é construir uma cidade participativa e articulada que desenvolva com eficácia as capacidades individuais e coletivas”, disse. Segundo Mello, Londrina deve ser protagonista na articulação regional, envolvendo o poder público, a sociedade civil organizada, as instituições de pesquisa e ensino e o cidadão comum na construção de um plano estratégico de desenvolvimento sustentável. “O Londrina Mais visa um novo modelo de gestão territorial, mais proativo, ágil e transparente”, completou.

Um dos empreendedores do projeto, o presidente da ONG Patrulha das Águas, Leandro Castro, destacou que a sociedade deve se envolver mais, participando dos debates com o poder público para que possamos ter um desenvolvimento sustentável com educação contínua. “Uma das nossas ações dentro do projeto será popularizar os espaços ambientais da cidade, para que a comunidade possa utilizá-los e usufruir dos recursos naturais”, disse.

O Programa O objetivo central é transformar Londrina em um município de referência em gestão compartilhada, preocupado com o desenvolvimento sustentável; com gestores públicos mais ativos e transparentes; com políticas públicas transformadoras; com o aumento na arrecadação e na geração de trabalho, emprego e renda locais; com a superação do improviso na gestão pública e o aproveitamento e potencialização do capital humano existente na cidade, tornando a gestão mais participativa, includente, solidária, inovadora, inteligente, integrada e sustentável. A iniciativa prevê o estabelecimento de políticas públicas e a atuação em todos os eixos de desenvolvimento, seja no segmento cultural, econômico, ambiental, social, territorial e na política. Para se obter informações consistentes e atualizadas sobre cada um desses setores estão sendo chamados atores da sociedade civil organizada, instituições de ensino, empresariado, organizações não governamentais, entidades especialistas nas mais diversas áreas e o cidadão comum para participar de Grupos de Trabalho (GTs). Todos têm metas e prazos a serem cumpridos. Até o momento, mais de dez GTs estão trabalhando no levantamento de indicadores e dados articulados para a promoção e acompanhamento do processo e elaboração de políticas públicas eficientes e integradas aos diversos órgãos envolvidos. Eles estão estudando medidas para a desburocratização da administração pública; inclusão, capacitação e incentivo permanente às Micro e Pequenas Empresas; reforma fiscal e administrativa;gestão territorial por bacias hidrográficas, criação da lei do voluntariado; entre outros. Revista Distinção • 13


BIBLIOTECA PUBLICA DO PR

Biblioteca Pública do Paraná chega aos 160 anos com reformas e modernização (foto Arnaldo Alves, AEPr)

Novos móveis, novos espaços, acessibilidade, um café Tendo comemorado – no dia 7 de março – 160 anos de existência, a Biblioteca Pública do Paraná teve inauguradas pelo Governador Beto Richa, no dia 16 de março, as obras da primeira etapa das reformas de modernização. O auditório, por exemplo, está com novos sistemas de iluminação e acústica, incluindo climatização, novas poltronas e acesso ao palco para cadeirantes. Onde era antigamente a Seção de Inscrição e Empréstimo, agora é um simpático café. O hall do segundo andar conta com novo mobiliário no espaço tradicionalmente freqüentado por jogadores de xadrez e usuários que consultam os jornais diários. Visando a acessibilidade, também os banheiros do térreo foram reformados. As obras foram viabilizadas com recursos da Renault do Brasil (2,1 milhões), que possibilitaram, também, as aquisições de cerca de 5 mil novos livros para o acervo. O projeto de revitalização é do arquiteto Manoel Coelho. Richa destacou que Biblioteca Pública é um dos principais ícones culturais do Paraná e do Brasil. “Nos seus 160 anos de história, temos agora um novo ambiente, melhor para os estudos, pesquisas e a convivência das pessoas. Entregamos a primeira etapa das obras de restauração, e a segunda começará logo em seguida”, afirmou. “Educação e cultura são instrumentos transformadores da nossa sociedade, com o papel de formar melhores cidadãos e pessoas mais preparadas para a vida. O conhecimento é maior patrimônio das pessoas”, disse.

A presença do Governador Beto Richa

História Criada em 1857, a Biblioteca Pública foi transferida para sua atual sede – construída no governo de Bento Munhoz da Rocha – em 1954, nas comemorações do centenário de emancipação do Estado. É um dos maiores estabelecimentos do gênero do país, reunindo acervo de aproximadamente 700 mil livros, periódicos, fotografias e materiais de multimídia, entre outros. Fundada em 1857, a biblioteca atende, em média, 2,5 mil usuários por dia e empresta, diariamente, cerca de 1,3 mil de livros. Desde 2011, a Biblioteca Pública passa por um processo de reestruturação para melhorar suas instalações, aperfeiçoar o atendimento e garantir mais conforto aos leitores. A ideia é transformá-la num ambiente de arte e convivência, que vai além do simples empréstimo do livro ou espaço de leitura, abrindo espaço para o teatro, a dança e oficinas culturais. “Com as obras de modernização, temos uma biblioteca ainda mais preparada para receber a população paranaense e continuar seu trabalho de excelência no atendimento ao público”, afirma o secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani. O diretor da Biblioteca, Rogério Pereira, destaca a multiplicidade do espaço nesta nova fase. “O papel das bibliotecas modernas é ir além do empréstimo de livros. Hoje também trabalhamos com teatro, dança, contação de histórias e oficinas”, disse. “O processo de reforma, além de proporcionar um espaço ainda mais agradável, vai possibilitar a criação de vários novos projetos culturais”, explicou.

Nossa coleção na Biblioteca Você está ou estará em Curitiba e deseja algumas das edições da Distinção? É só se dirigir a Biblioteca Pública do Paraná, na rua Cândido Lopes 133 e procurar a Divisão de Documentação Paranaense, que fica no 2º andar. Toda a coleção está ali (por enquanto, 42 exemplares), a disposição, inclusive o número zero. 14 • Revista Distinção


INVESTIMENTOS EM RODOVIAS

Paraná é destaque entre os que mais investem em transporte rodoviário Só em duplicações são cerca de R$ 2 bilhões investidos desde 2011 O Paraná investiu R$ 1,01 bilhão em transporte rodoviário no ano passado e com isso foi o segundo estado do país com mais investimentos no setor, atrás apenas de São Paulo. O volume de gastos do estado vizinho foi de R$ 3,85 bilhões. Santa Catarina aparece na terceira posição com R$ 896 milhões. Já na variação entre o que foi investido em 2015, o Paraná supera São Paulo, pois investiu 55,6% a mais em 2016, ante apenas 10% dos paulistas. A liderança ficou com o Rio Grande do Norte, que ampliou seus gastos no setor em 269%. O estado nordestino, no entanto, tem uma malha rodoviária e um orçamento mais modestos. Em relação ao aumento dos investimentos, o Paraná aparece em quinto, atrás também de Amapá (98,5%), Rio Grande do Sul (70,6%) e Piauí (60,6%).Os dados com informações de 24 Unidades da Federação foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de levantamento do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro. A pesquisa foi compilada pelo Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social. O diretor-presidente do Ipardes Julio Suzuki Júnior explicou que “estes valores dizem respeito a tudo o que foi gasto na área de transporte na função chamada de rodoviário, após estes dados serem auditados por órgãos de controle de cada estado e enviados para a Secretaria do Tesouro Nacional”.

Duplicação Os investimentos são resultado de uma série de obras em todo o estado. Apenas em duplicações em rodovias estaduais foram alocados cerca de R$ 2 bilhões desde 2011. “Estamos fazendo o maior programa de duplicação de rodovias dos últimos 25 anos, além de restaurar centenas de trechos de rodovias. Esses dados são a prova do nosso trabalho”, declarou o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Entre os exemplos de intervenções estão a duplicação, uma trincheira, um viaduto e iluminação central da PR-415 entre Pinhais e Piraquara, além da separação do trecho urbano do rodoviário. No local passam diariamente 25 mil veículos e o total investido foi de R$ 158 milhões. Houve também o avanço na duplicação de um trecho de 22 quilômetros da PR-445 entre Londrina e Cambé, além da construção de 11 viadutos e trincheiras. O total deste investimento é de R$ 137 milhões e passam por dia na rodovia até 20 mil veículos. Outro trecho beneficiado com investimentos em 2016 foi a Rodovia do Cerne (PR-090), que foi duplicada e modernizada. O trecho entre Curitiba e Campo Magro é usado por cerca de 30 mil moradores da região e nestas melhorias foram investidos R$ 24,7 milhões. Cerca de 45% dos investimentos (R$ 440 milhões) fizeram parte do Programa Estadual de Recuperação e Conservação de Estradas. Estes recursos são usados em conservações, recuperações e melhorias pontuais em todas as rodovias durante o ano.

O Governador Beto Richa, durante assinatura do decreto Revista Distinção • 15


MAÇÃS EVA

Maçãs Eva, do Paraná para todo o Brasil Há 20 anos a variedade é cultivada em climas quentes, como na Bahia O Paraná pode orgulhar-se de ter criado uma variedade de maçã que se adapta bem a climas quentes, com boa rentabilidade e sabor. Trata-se da Eva. Tudo começou em 1978 após pesquisas de melhoramento genético conduzida pelo engenheiro agrônomo Roberto Hauage, do Instituto Agro-

nômico do Paraná em Pinhais. Os primeiros pés começaram a ser plantados em 1989 em Palmeira. A mistura envolve genes da variedade anna, de origem israelense e da gala, da Nova Zelândia. ‘‘Da anna retiramos as características que possibilitam o desenvolvimento da planta em regiões mais quentes’’, informa Roberto. Antes de ter a denominação Eva, a maçã – ou a experiência – era conhecida como IAPAR 27-80-46. Com a Eva,as lavouras de maçã deixaram de ser exclusividade de regiões frias, como Palmas, aqui no Paraná, e de Santa Catarina, que lidera a produção nacional. O pesquisador explica que nas variedades tradicionais o pegamento da fruta exige pelo menos 1.200 horas de temperaturas frias – abaixo de 7ºC. ‘‘Para a frutificação da cultivar eva bastam 350 horas de temperaturas amenas’’, destaca Hauage. O ciclo produtivo da Eva não difere das demais variedades existentes no mercado – 110 a 120 dias da floração à colheita. O que a coloca em vantagem no tempo de colheita das demais é exatamente a menor exigência de temperaturas frias no período de fecundação. ‘‘Ela floresce mais cedo e assim, é colhida no período de entressafra’’. Os primeiros pés de maçã Eva que chegaram ao norte do Estado foram trazidas pela Cooperativa Sul Brasil, de Assaí. Segundo o responsável técnico, Megumi Uchigoshi, a pedido do pesquisador Roberto Hauage, a empresa selecionou três produtores que já possuíam experiência com a produção de maçã, trazidas de propriedades em Palmas. ‘‘Conseguimos comprovar a eficiência da variedade Eva para regiões como o Norte, com clima mais seco e quente’’, afirma. Megumi também coloca como principal vantagem da maçã o fato de ela entrar mais cedo no mercado. ‘‘O frescor e o sabor da maçã Eva são os responsáveis pela boa aceitação do consumidor’’. A cooperativa, com sede em São Paulo, é conhecida por abrir as portas daquele mercado para as frutas da região. Entretanto, o volume de produção da Eva, como afirma, ainda é pequeno e atende apenas os consumidores da região.

16 • Revista Distinção


CENTRO DE EVENTOS DE BC

Em Novembro, o Centro de Eventos de Balneário Camboriú Secretário de Turismo de SC, Leonel Pavan, informa que mais R$ 20 milhões deverão ser investidos no local O Secretário de Estado do Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina, Leonel Pavan, esteve visitando as obras de construção do Centro de Eventos de Balneário Camboriú, a convite da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL – e do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Balneário Camboriú e Camboriú – Sincomércio. Na ocasião, Pavan anunciou que o novo prazo para a conclusão da estrutura é em novembro deste ano. Conforme o secretário, a obra está com 47% da estrutura física concluída, mas há necessidade de algumas adequações não previstas na licitação original, incluindo o estudo de viabilidade econômica. Atualmente estão sendo realizadas as obras de implementação dos pisos e do sistema de esgotamento sanitário, além da instalação de estruturas de alumínio que completam as treliças metálicas e telhas. O custo total licitado da obra é de R$ 89.647.405,80 (sem aditivos) e da parte do governo federal já foram repassados recursos na ordem de R$ 37 milhões, dos R$ 55 milhões previstos. A obra também conta com recursos do Governo do Estado e Prefeitura de Balneário Camboriú, de R$ 15 milhões e R$ 19 milhões, respectivamente. Para a conclusão total, conforme Pavan, serão investidos mais R$ 20 milhões. Vários itens serão incluídos no projeto, como a instalação de elevadores, catracas e cancelas, climatização, divisórias articuladas, automação, pedras petit pavet na Avenida dos Butiás, portas corta fogo, mobiliários e muro de vidro para separar o Centro de Eventos do Zoológico Ciro Gevaerd.

O projeto contempla três pavilhões de exposições, salas de convenções, espaço para lojas, praças de alimentação e serviços, além de mais de mil vagas de estacionamento. No total, serão 33.534,97 m² de área construída. O secretário estadual de Turismo informa que existem 4 empresas interessadas em administrar o local. Uma delas é da França, com mais de 40 unidades espalhadas pelo mundo.

O secretário estadual de Turismo, Leonel Pavan e o secretário municipal, Miro Teixeira.

Perspectiva do empreendimento Revista Distinção • 17


VALE DO PINHÃO

Curitiba vai implantar o Vale do Pinhão Sede do Vale do Pinhão e da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação deverão ficar no Moinho Rebouças A exemplo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, Curitiba pretende implantar o seu centro de desenvolvimento de novos negócios. O local que deverá centralizar as ações já está escolhido: são as instalações do antigo Moinho Rebouças, no bairro Rebouças. O prédio central, ali, vai ser o Engenho de Inovação. O prefeito Rafael Greca é o grande entusiasta do projeto, um espaço público que abrigará startups, coworkings, fablabs e incubadoras (nas áreas de tecnologia, saúde e meio ambiente). Muitas instituições estão envolvidas, como a Associação Comercial do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Sebrae, Universidade Positivo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Federação das Indústrias do Paraná, Fecomércio. Greca tem afirmado que “é hora de reprogramar a cidade, reprogramar a Prefeitura, sair da “casinha”. O projeto de readequação do espaço do antigo Moinho Rebouças é feito pelo Ippuc em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, que atualmente está sediada no local, e a Agência Curitiba de Desenvolvimento, que vai se incorporar ao complexo de edificações. O projeto do Vale do Pinhão contempla uma série de ações integradas de incentivo à tecnologia, criação de novas empresas e educação voltada à cultura da inovação. O diretor técnico da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Tiago Francisco da Silva, apresenta um panorama da produção tecnológica em Curitiba. Hoje são mais de sete mil empresas de tecnologia na cidade, que geram 73 mil empregos. “Um dado importante é a média de funcionários dessas empresas, acima de 120 pessoas. O que mostra que são empresas maiores, estruturadas, consolidadas”, analisa Tiago. Grande parte dessas empresas foi criada por ações de incentivo, como o Parque do Software e o Tecnoparque, projetos da década de 90, feitos na primeira gestão do prefeito Rafael Greca.

Olhares internacionais O Vale do Pinhão ainda está em fase de projeto, mas já começa a atrair os olhares internacionais. A empresa americana Sykes planeja ampliar sua atuação no Brasil e, para isso, tem interesse em participar de programas de qualificação profissional junto à Prefeitura de Curitiba. Sua 18 • Revista Distinção

Projeto sendo apresentado ao prefeito Rafael Greca

Instalações do antigo Moinho Rebouças

sede fica em uma região do Centro que, junto ao Rebouças, será transformada no Vale do Pinhão. A diretora da Sykes latino-americana, Flora Solera, e o diretor geral da Sykes Brasil, Fernando Estrázulas, se reuniram com o prefeito Rafael Greca. O encontro teve a participação da primeira-dama, Margarita Sansone, e do assessor para Relações Internacionais, Rodolpho Zannin Feijó. No gabinete do prefeito, conversaram sobre possíveis parcerias. “Vamos estudar para que a empresa seja incluída no quadro de incentivo tecnológico que está previsto no projeto do Vale do Pinhão. Bom saber que a empresa está interessada na iniciativa”, disse Greca. Sobre a qualificação de mão de obra, Estrázulas afirmou que Sykes pode oferecer professores para cursos e workshops, uma vez que pretende ampliar a atuação no Brasil. “Atualmente temos 500 colaboradores e acreditamos que vamos duplicar nosso número de contratações em um futuro próximo. Nosso interesse é captar a melhor mão de obra possível”, disse. Para Feijó, é importante promover a reaproximação de Curitiba com investidores globais. “Com a participação do setor privado nos projetos da cidade, a Prefeitura cria um ambiente favorável para novas oportunidades, sobretudo para a juventude, e gera uma série de benefícios para a população, como a capacitação profissional e o contato com novas tecnologias”, afirmou.


DIVERSAS

Entorno do Aquário de Paranaguá vai ter obras de revitalização O governador Beto Richa assinou ordem de serviço para início das obras no entorno do Aquário de Paranaguá. O projeto está estimado em R$ 9,8 milhões e os recursos são do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), com a fiscalização sob responsabilidade da Paraná Edificações .“Além desse belíssimo aquário, temos a felicidade de assinar essa ordem de serviço para o início das obras de revitalização completa do centro histórico de Paranaguá, que vai repaginar a arquitetura do local. Fazia tempo que a população aguardava por isso”, disse Richa. O projeto prevê a reforma do mercado de peixes, que ganhará novo visual arquitetônico. O novo desenho leva em conta a acessibilidade e também o conforto dos clientes. “Isso vai trazer mais visitantes, renda e vai melhorar todo o comércio, inclusive o do pequeno comerciante aqui da região”, disse o secretário estadual de Planejamento e Coordenação Geral, Cylleneo Pessoa. O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, disse que a obra vai melhorar o turismo no local. “Paranaguá tem um potencial enorme e essa reforma foi o pontapé inicial para atrair mais turistas para a região. Eu tenho que parabenizar o governo do Estado, que não vai medir esforços para ajudar o Litoral”, disse. O Aquário de Paranaguá é um dos maiores do país, com aproximadamente 2 mil metros quadrados e 23 tanques. Neles, há mais de 200 espécies marinhas, como tubarões-bambu, pinguins-de-magalhães, polvos, peixes-pa-

lhaço, raias, caranguejos, recifes de coral e também espécies de água doce, a exemplo do jacaré de papo amarelo, cagados e tartarugas. Uma das atrações que mais chama atenção do público é o “tanque de toque”, local onde os visitantes podem tocar em algumas espécies de anêmonas, pepinos e bolachas do mar e até mesmo em raias. A experiência sensorial aproxima o público da vida marinha e desperta a conscientização ambiental.

Para posicionar a Veltec na imprensa A Ato.Z Comunicação Inteligente acaba de assumir a conta da Veltec, empresa especializada em tecnologias para o monitoramento de frotas, sediada em Londrina. A escolha pela agência de comunicação contou com uma criteriosa seleção de empresas com experiência em tecnologia, para representar com maestria o nível de profissionalismo da companhia. A Veltec é pioneira no desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento de frotas com foco em prevenção de acidentes (evitam até 86%), redução de custos com manutenção (em até 60%) e combustível (em até 10%). A inovação presente em suas soluções consegue identificar e emitir informações em tempo real tanto para o condutor quanto para os gestores da frota, o que permite avaliar desde áreas vulneráveis como também excesso de velocidade por parte do motorista, direção perigosa, entre outras informações que impactam fortemente em economia para empresas.

José Jurandir Barroso, diretor presidente da Veltec

A Veltec é uma das empresas de tecnologia que mais cresce no país. São 1.300 clientes, o que representa mais de 23 mil veículos monitorados nacionalmente. Em 2016, cresceram 30% e para este ano a expectativa é aumentar em 50% o faturamento. Os especialistas das empresas podem falar sobre pontos: inteligência em logística, prevenção de acidentes no setor de transportes, condução econômica e eficiência, inovação, importância do monitoramento de frotas, crescimento das empresas de tecnologia, entre outros.

Tecpar auxilia processo de pedido de patente Inventores e criadores paranaenses que desejam patentear um produto ou um processo inovador podem contar com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), associado à Anprotec, para realizar um levantamento do Estado da Técnica sobre a invenção, análise que avalia se a criação pode ter o direito de propriedade industrial assegurado. O serviço oferecido pelo Tecpar neste segmento é a busca de anterioridade, que levanta outros produtos ou processos semelhantes para evitar conflitos sobre a propriedade intelectual. Segundo Marcus Julius Zanon, gerente da Agência Tecpar de Inovação, a busca de anterioridade avalia se uma determinada invenção é única, por meio de uma pesquisa em diversas bases internacionais de patentes e periódicos. “A busca de anterioridade pode prevenir conflitos, reduzir os riscos de perda do investimento e determina se uma invenção infringe os direitos de propriedade intelectual de terceiros”, explica. No ano de 2016, a

agência executou 27 buscas de anterioridade em bancos de patentes como o Orbit, o GlobalData e o Portal de Periódicos da Capes. Um dos desenvolvedores de inovação que solicitou uma busca de anterioridade sobre seu produto é o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e engenheiro mecânico José Carlos Laurindo. Laurindo criou um filtro para ser instalado em motores que usam biogás como combustível. Segundo o engenheiro mecânico, o biodigestor produz o biogás, que é o composto de Metano e Gás Carbônico, mas também produz, em menor quantidade, os gases Dióxido de Enxofre e Sulfeto de Hidrogênio, ambos ácidos e prejudiciais à vida útil do motor. Esse filtro criado por Laurindo é regenerativo e sequestra esses gases, aumentando a vida útil do motor de 700 para mais de 8 mil horas. O diferencial de seu produto é o método de filtragem, que usa reações físicas e químicas. Revista Distinção • 19


RIO NEGRO / KLABIN

Com a aquisição da Embalplan, Klabin está em Rio Negro Cidade tem esperança de grandes transformações sociais e econômicas com a vinda de uma das mais importantes indústrias papeleiras do mundo Rio Negro está sediando uma das maiores indústrias do país e do mundo, a Klabin. Com a aquisição da Embalplan Indústria e Comércio de Embalagens S.A. (que comemoraria 25 anos de fundação em 2018), a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil passa a fazer parte, também, da comunidade rionegrense. Em comunicado ao mercado, a Klabin informa que “a compra da Embalplan está alinhada com a estratégia de crescimento consistente da companhia nos mercados onde atua e marcou o início da operação de conversão de caixas pela empresa, no Paraná”. Destaca também que “a companhia manteve o quadro de funcionários da Unidade, que entrou em operação em dezembro de 2016, e conta hoje com cerca de 250 colaboradores”. No município, as autoridades demonstram euforia pelo acontecimento. Por se tratar da Klabin, grande geradora de empregos, divisas e tecnologia, mas também pelo fato de a empresa ter adquirido uma grande área de terreno em local anexo a ex-Embalplan (sinônimo de futuras expansões). A antiga empresa rionegrense operava com capacidade ociosa. O secretário da Indústria e Comércio, Wilson Scheuer, afirma que, “com certeza, teremos aqui uma grande empresa agregando valores e crescendo”.

Sobre a Klabin A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. É também a única do País a fornecer simultaneamen-

A Klabin, já com sua cor verde, em solo rionegrense

A logo da empresa na fachada da indústria

te ao mercado celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pínus) e celulose fluff. Fundada em 1899, a companhia possui atualmente 18 unidades industriais, 17 no Brasil, localizadas em oito Estados, e uma na Argentina. Está organizada em quatro unidades de negócios: Florestal, Celulose (fibra curta, fibra longa e fluff ), Papéis (papel cartão, papel kfaft e reciclados) e Embalagens (papelão ondulado e sacos industriais). Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Rio Negro Interior da fábrica 20 • Revista Distinção

O parque industrial de Rio Negro está localizado nas duas margens da BR-116. Apesar da crise que se instalou no país – e também no município -, foi a cidade que mais contratou mão de obra na indús-


tria de transformação no primeiro bimestre de 2017, com 778 novos postos de trabalho, contra os 515 da segunda colocada, que foi Toledo. A cidade também ficou em 8º lugar entre as que mais tiveram saldo de vagas no primeiro bimestre, atrás de Curitiba, Cascavel, Capanema, Londrina, Toledo, Ibiporã e Francisco Beltrão. O parque rionegrense sedia ainda outra importante indústria, que é a unidade de fumos da Cia. Souza Cruz. Durante as safras, que vão de Dezembro a Junho, são gerados cerca de 1.000 empregos ali. Em 2016 a empresa construiu cerca de 30 mil m2 de novos barracões na cidade, para depósitos de fumo. E deve, em 2017, iniciar exportações pelo município, agregando mais valor a localidade.

As margens da BR-116, o parque industrial de Rio Negro

A diversidade de produtos, porém, é o que caracteriza o parque industrial dessa tradicional cidade paranaense. Saem dali, por exemplo, aparelhos de iluminação para estúdios fotográficos e cinematográficos (Mako), produtos suínos (Primaz), cereais (Big Safra), móveis (Jor), metais e plásticos (Metalplast), máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária (Zenker), embalagens plásticas (AGM), vidros (Linde),bobinas de madeira (Madem), calçados de segurança (Rogil), fios (Nortefios), bolsas e acessórios (Dafne). Destaque-se também a oficina de locomotivas da Rumo (ex ALL).

Secretário Wilson Scheuer

A mão de obra é formada no complexo Fiep Sesi, com modernas instalações. Está em fase final de construção o complexo do Sesc/Senac. Verifica-se na cidade a construção do novo edifício do Forum e as obras de ampliação do sistema de esgoto sanitário, rede com mais de 20 mil metros, com recursos da Sanepar/ BNDES.

OS MUITOS PRODUTOS QUE SAEM DA CIDADE

Revista Distinção • 21


Empresas & Empreendimentos América Latina e a 23ª no Brasil e a UEM aparece em 48º na América Latina e 27º posição no país. Entre as instituições pesquisadas em todo o mundo a UEL e a UEM estão na colocação 1098 e 1199. O ranking é um sistema de classificação de universidades em todo o mundo com base em um indicador composto que leva em conta tanto o volume do conteúdo da instituição na web (número de páginas e arquivos) quanto a visibilidade e o impacto destas publicações on line de acordo com o número de citações do site que receberam. Leva em conta, ainda, a transparência, com base no número de citações de autores de renome; e a excelência, considerando o número de trabalhos entre os 10% mais citados em 26 disciplinas.

Castrolanda compra a Cervejaria Bier Hoff Safra recorde do Paraná vai ser ainda maior que a esperada A Secretaria da Agricultura e Abastecimento elevou novamente a projeção de produção de soja para a safra 2016/17, que deve ultrapassar as expectativas anteriores. Conforme acompanhamento do Departamento de Economia Rural (Deral), o Paraná deverá colher um volume recorde de 19 milhões de toneladas de soja, impulsionado pela elevada produtividade que está sendo revelada pelo avanço da colheita. A reavaliação de safra feita pelo Deral constatou que o clima foi excepcional durante o desenvolvimento da safra 16/17, favorecendo o desempenho das principais culturas cultivadas no período do verão: soja, milho e feijão. A nova projeção para a safra de verão aponta para um volume de 24,2 milhões de toneladas, 19% acima da safra anterior. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, as novas estimativas para a safra de verão 2016-2017 confirmam a eficiência dos produtores rurais paranaenses, que ano a ano, buscam acompanhar e aprimorar o desenvolvimento tecnológico como forma de melhorar a produtividade e a rentabilidade das lavouras. “Esse processo constante de capacitação e aprimoramento tecnológico reduz o risco e se traduz em produtividade e qualidade, características presentes em toda cadeia produtiva do setor agropecuário paranaense”, afirmou Ortigara.

Novos terminais no Porto de Paranaguá Dentro do pacote de concessões aprovado pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos – PPI -, estão as construções de 2 novos terminais, o de veículos e o de produtos florestais. A projeção de investimentos no porto paranaense é em torno de R$ 220 milhões. “Esse pacote era algo que vínhamos discutindo com o ministro (dos Transportes, Maurício Quintella Lessa). Participamos da elaboração dos projetos”, comentou Luiz Herenqui Dividino, diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Com o novo terminal de veículos, a demanda estará atendida até 2030 e permitirá que o porto dobre a capacidade de movimentação de veículos, que hoje gira em torno de 200 mil veículos/ano. O terminal de produtos florestais atenderá o setor pelos próximos 20 anos. Terá uma plataforma para movimentar 2 milhões toneladas/ano. E o terminal de fertilizante (Fospar) teve o contrato de arrendamento renovado pela União. De acordo com Dividino, ainda há a expectativa que outros três projetos entrem na pauta de concessões ainda no primeiro semestre. Os novos terminais atenderão a área de granel sólido. “Quando fizemos o nosso desenho de projeto futuro identificamos outras áreas também como para movimentação de granel líquido. Conseguimos tirar esses cinco do papel, quem sabe também sai o de granel líquido”, disse o presidente. Para ele, as concessões vão possibilitar atender melhor os clientes. “O Porto de Paranaguá vem se especializando não só em soja e farelo convencional, mas também em soja transgênica e farelos de alta proteínas e esses produtos não podem se misturar. Os terminais nos ajudariam a fazer a segregação das cargas”, explicou o diretor presidente. Esses projetos estimam-se em R$ 500 milhões. Dividino afirmou que, além dos projetos PPI, o porto vem recebendo recursos da iniciativa privada, que vão possibilitar o crescimento do terminal portuário. O Terminal de Contêineres, que deve ser finalizado em março, recebeu aporte de R$ 900 milhões e vai permitir o crescimento de 33% na movimentação de carga. Antonina vai ganhar investimentos de R$ 140 milhões para construção de mais um berço. “Com a revisão da área de jurisdição do porto abriu a possibilidade de investimentos em terminais privados”, comentou Dividino.

Universidades de Londrina e Maringá entre as melhores As universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) são destaque no Ranking Web of World Universities, divulgado em janeiro deste ano. A UEL alcançou a 42ª na 22 • Revista Distinção

Em Assembléia Geral Extraordinária, a Castrolanda Cooperativa Agroindustrial aprovou a aquisição da Cervejaria Bier Hoff, de Curitiba. Segundo uma nota, ao incorporar ao seu portfólio os produtos da Bier Hoff, a cooperativa tem a expectativa de fortalecer suas linhas destinadas ao varejo. Hoje os produtos da empresa sediada no distrito de Castrolanda, em Castro, apresentam uma variedade de mais de 15 marcas disponíveis em embalagens práticas para atender os mais diversos perfis de consumidores. Entre elas estão: Tropeiro (feijão), Caldo Gostoso (feijão), Smaaks (salgadinhos), Naturalle (leite), Traditie (batatas onda e palha), Chocolate (bebida láctea), Creme de Leite, Cordeiro, Nova Pátria e agora a Bier Hoff. Através da intercooperação com as Cooperativas Frísia e Capal, a Castrolanda também possui as marcas Alegra (mais de 50 itens com carne suína), Colônia Holandesa e Herança Holandesa (farinha de trigo). Em Castro, a Castrolanda sedia a Unidade de Batata Frita, loja agropecuária, Usina de Beneficiamento de Leite, fábrica de rações, Unidade de Beneficiamento de Sementes, Unidade de Produção de Leitões, Unidade de Beneficiamento de feijão, Unidade industrial de carnes, Unidade de produção de marrãs (porcas jovens), Centro de Distribuição de Sementes, Unidade Lavadora de Batatas. Fundada em 1951, a Castrolanda encerrou 2016 com um faturamento de R$ 2,827 bilhões, um crescimento de 25% em relação a 2015. Conta com 862 associados produtores e 2.587 colaboradores.

As 20 cidades mais amigáveis do Brasil Com base em comentários dos usuários da Expedia Brasil, foram escolhidas as 20 cidades mais acolhedoras do país. Foi levado em consideração o conforto hoteleiro, destacando os motivos para visita como: hospitalidade, comodidade e tranquilidade. A pontuação mais alta entre as cidade foi de 4.76 de 5 e a última cidade obteve uma pontuação de 4.13. Pela ordem decrescente, são as seguintes essas cidades: Ouro Preto, Olímpia (SP), Londrina, Bauru, Santo André, Itajaí, Gramado, Poços de Caldas, Vitória, Blumenau, São José dos Campos, Timbau do Sul (RN), Cuiabá, São Paulo, Ribeirão Preto, Lagoa Santa (MG), Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Florianópolis, Arraial do Cabo (RJ),

Está criada a Rota da Cerveja Artesanal do Paraná Os deputados aprovaram o projeto de lei nº 644/2015, de autoria dos deputados Maria Victoria (PP) e Anibelli Neto (PMDB), que cria a “Rota da Cerveja Artesanal no Estado do Paraná”. O objetivo é incentivar a produção de cerveja artesanal por meio das cervejarias caseiras e microcervejarias, além de promover eventos ligados à produção. A medida pretende também difundir o turismo e gerar mais emprego e renda aos paranaenses. “Essa rota visa incentivar um setor turístico sustentável e integrado, impulsionando o processo artesanal e a geração e manutenção de trabalho e renda, além de fortalecer e resgatar as atividades culturais locais, fomentando o turismo na região através da visitação a esses locais produtores de cerveja”, justificou Maria Victoria, durante os debates da matéria nas comissões permanentes. A rota deverá ser composta pelos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Colombo, Curitiba, Palmas, Piên, Pinhais, Palmeira, Piraquara, Ponta Grossa, Quatro Barras, Rio Negro e São José dos Pinhais.

Rede hoteleira prospecta unidade em São Mateus do Sul A rede hoteleira Cadeia de Hotéis Associados – CHA - , de acordo com o presidente Geraldo Linzmeyer, está em negociações para implantar uma unidade em São Mateus do Sul, onde já foram feitas duas visitas e o contrato está em análise. Atualmente, a rede é constituída pelo Uberaba Apart Hotel (Uberaba - MG), Pampulha Design Hotel (Belo Horizonte – MG), Hotel Trocadero e Holz Hotel (Joinville - SC), Hotel Piçarras (Balneário Piçarras - SC), Pousada Dom Capudi (Bombinhas - SC), Hotel Bandeirantes (Balneário Barra do Sul SC), Hotel Porto de Paz (São Francisco do Sul - SC), Itapoá Marina Hotel (Itapoá - SC), Pousada Água Marinha (Guaratuba - PR) e Bela Vista Parque Hotel (Caxias do Sul – RS).


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