Distinção - Edição 54

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Centro Novo: Av. Adv Horácio Raccanello Filho, sobre a laje do túnel ferroviário

Exposição mostrou história de uma das maiores intervenções urbanas em Maringá Até o dia 22 de abril esteve aberta em Maringá a exposição “História do Novo Centro de Maringá”, com fotos, livros, teses, artigos, mtérias jornalísticas, maquetes e plantas que ajudam a contar a trajetória histórica de uma das maiores intervenções urbanas registradas no centro urbano maringaense. Para o historiador do município, João Laércio Lopes Leal, o Novo Centro foi uma obra revolucionária que uniu as zonas norte e sul do município. A obra, de décadas, removeu o pátio de manobras do transporte ferroviário e promoveu importantes intervenções como o rebaixamento da linha férrea. O Novo Centro tem uma área de mais de 206 mil metros quadrados e contou com o início da primeira etapa de obras em 1985 e a finalização da última etapa em 2016.

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ARTIGO

Made in Brazil * Por João Marchesan Os historiadores consideram que a industrialização brasileira começa em 1808, quando D. João VI, ao chegar ao Brasil, revogou a proibição de D. Maria I que impedia a colônia de produzir manufaturas. Entretanto, a simultânea abertura dos portos fez com que a manufatura brasileira ficasse restrita a poucos bens de consumo e, somente nas duas últimas décadas do século XIX, o Brasil passou a apresentar alguns indicadores de industrialização. Ainda assim, em 1900, quando comparamos os índices de produção industrial per capita*, o Brasil mal chegava a 5% da produção da Inglaterra e 7% do Estados Unidos e, somente com Vargas e a 2ª Guerra Mundial, o Brasil começou a implantar uma política de industrialização com indústrias de base e de energia. Ou seja, a industrialização brasileira iniciou quase 200 anos após a Inglaterra e 150 anos depois dos Estados Unidos. Nossa revolução industrial, aproveitou muito bem a criação do BNDES e os estímulos dados à substituição das importações, desde Juscelino até os governos militares (19641985). Neste período nasceram os incentivos às exportações, que ajudaram a consolidar nossa indústria de modo que, no fim da década de 70, o Brasil figurava em quinto lugar entre as principais potências industriais, fazendo os brasileiros se orgulhar do “made in Brazil”. Na década perdida dos anos 80 o Brasil perdeu bem mais do que sua taxa de crescimento. O país esqueceu que o motor do crescimento chinês, de 1930 a 1980, foi, basicamente, o processo de industrialização. Foi a indústria que, ao crescer e criar empregos, possibilitou fortes ganhos de produtividade, permitindo a absorção dos migrantes do campo e do nordeste e transformando desempregados em brasileiros com carteira assinada e renda decente. A substituição das importações, porém, tinha como limite natural o atendimento ao mercado interno, alcançado na década de 70, o que comprometia a continuidade do crescimento da indústria. Na ocasião, o sucesso dos países emergentes asiáticos que escolheram “crescer via exportações” indicava qual o caminho do

Brasil. Isto exigia fortes investimentos em educação para fornecer pessoal qualificado, bem como câmbio depreciado, baixa carga tributária e crédito abundante, para investimentos produtivos, a juros compatíveis. Entretanto, em meados dos anos 80, o processo de redemocratização mudou as prioridades definidas pelo regime militar, substituindo-as pelo atendimento prioritário dos anseios sociais, fato sacramentado na “constituição cidadã”. Simultaneamente o Brasil passava a conviver com forte crescimento da dívida pública e inflação elevada o que tornava o estado brasileiro refém do setor financeiro, levando o “mercado” a definir as novas prioridades nacionais, das quais a indústria não fazia parte. Assim em lugar da inserção competitiva da indústria nacional nas cadeias globais, foi feita uma abertura financeira ampla, geral e irrestrita. A adoção das políticas do “consenso de Washington”, feita por FHC e continuada pelo Lula, ampliou o processo de desindustrialização iniciado nos anos oitenta. Juros altos e câmbio baixo, decorrentes do “tripé” instituído na crise cambial de 1999, levaram a indústria de transformação brasileira a reduzir sua participação no PIB, dos quase 30% de 1980 para cerca 11% em 2016. As tentativas canhestras, feitas no governo Dilma, de compensar os estragos no tecido industrial do país, causados por anos de juros altos e câmbio apreciado, através de incentivos creditícios e/ou desonerações fiscais pontuais, demonstraram que estes últimos não substituem uma política macroeconômica favorável ao investimento produtivo. Isto não impediu, entretanto, que economistas ortodoxos usassem o fato para pontificar sobre a inutilidade de todas e quaisquer políticas industriais. Estas desonerações pioraram sensivelmente as contas públicas, levando o país a um endividamento crescente e á crise política. Já em 2015 com o ministro da Fazenda imposto pelo mercado e, principalmente, após a troca de governo, a visão financeira no diagnóstico da crise, priorizou um ajuste fiscal que, desconheceu o elevado endividamento das famílias e das empresas, piorando sensivelmente a grave recessão que já dura mais de três anos. Caberá ao futuro presidente, além equilibrar as contas

federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais. R

DISTINÇÃO PR e SC www.revistadistincao.com.br www.issuu.com/revistadistincao facebook.com/revistadistincao Publicação mensal - Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras, cooperativas, órgãos dos governos estadual e

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br Fone/WhatsApp (41) 99191-3296 IMPRESSÃO: GRAFINORTE (Apucarana)

públicas, definir um novo modelo de desenvolvimento que resgate o papel da indústria. O ciclo de crescimento sustentado, dos anos 30 a 80 do século passado não por acaso ocorreu junto com a industrialização do país enquanto que a forte redução nas taxas crescimento do PIB simultânea com a desindustrialização não é mera coincidência. Se é verdade que o crescimento decorre basicamente de ganhos de produtividade, fato com o qual concordam onze entre dez economistas, o novo governo deve perseguir este objetivo. E é indiscutível que, no mundo todo, este papel tem sido desempenhado, basicamente, pela indústria e pelos serviços sofisticados que ela demanda. Jamais seremos um país desenvolvido sem produzir produtos tecnologicamente complexos e empregar mais e mais brasileiros na indústria de transformação e em serviços sofisticados. Assim reindustrializar o país, tendo em vista o novo paradigma de uso intensivo de tecnologia digital, internet das coisas e inteligência artificial é indispensável para o crescimento sustentado. Um ambiente favorável aos investimentos é necessário mas as reformas microeconômicas entre as quais se destaca a tributária, são essenciais para que a produção e exportação de bens e serviços “made in Brazil” sejam um bom negócio. Não foi por falta de políticas industriais que a indústria brasileira não só cresceu no passado recente mas, ao contrário, encolheu até ocupar, hoje, o 11º lugar entre os países industriais. De fato nenhuma política de incentivos ou de desonerações compensa uma política macroeconômica hostil. Juros altos desestimulam os investimentos e aumentam custos enquanto o câmbio apreciado define o preço e portanto as margens de bens e serviços. Ou seja, um ambiente desfavorável aumenta custos e reduz margens o que certamente não faz do país um bom lugar para se produzir. * Administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

LONDRINA Rua Andirá, 68, cj 505 Fones (43) 3344-4730 (43) 99190-3296 ITAJAÍ Rua Heitor Liberato, 744 - Bloco A Ed. Marina Park, Conj 610 Fone 47) 3021-5897

DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes jaimemoraes@gmail.com (41) 3319-8754 DIAGRAMAÇÃO: Humberto Grein betogrein@gmail.com

ENDEREÇOS: CURITIBA Rua Vicente Spisla, 238, Cj 2 - Santa Cândida Fone (41) 3319-8754

Associado: Associação dos Jornais e Revistas do Estado do Paraná. Uma associação forte, unida e transparente”

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METALSOMA

Metalsoma: 35 anos somando tecnologia em estruturas metálicas Uma das maiores empresas especializadas em estruturas metálicas, referência nacional do setor, a Metalsoma Estruturas Metálicas Ltda está comemorando 35 anos de existência, fundada que foi em 1983. O complexo industrial, em Londrina, está localizado em área com 23.900 m2, sendo mais de 13.000 m2 de área construída. A empresa é responsável pela geração de mais de 150 empregos diretos e cerca de 50 indiretos. Comporta toda a tecnologia e expertise necessárias para a construção de estruturas metálicas da mais alta qualidade, abrangendo todos os setores da atividade e nas mais diferentes localidades brasileiras e estrangeiras. São obras industriais, comerciais, agrícolas e especiais. Com foco na engenharia de estruturas metálicas, a Metalsoma realiza serviços completos para a construção de obras de variadas complexidades, criando projetos customizados a cada cliente. Além de projetar, fabrica as estruturas e monta, mantendo o Padrão de Qualidade da qual se orgulha, em cada etapa do projeto. Na sede comercial e administrativa, em Londrina, estão agregados o Departamento de Projetos, Fábrica de Estruturas Metálicas, Preparação de Materiais, Gabarito, Solda, Limpeza, Pintura. Todas as áreas são devidamente compostas por equipamentos de alta tecnologia, garantindo precisão, perfeito acabamento, aproveitamento otimizado da matéria-prima e customização de seu perfil produtivo, elevando a qualidade das peças que compõem suas obras. Para que tal qualidade seja alcançada, seu corpo técnico precisa acompanhar o desenvolvimento tecnológico e atuar em sintonia com os princípios sustentáveis. Desta forma a Metalsoma executa altos investimentos na capacitação de sua mão de obra, elevando suas competências e tornando-as excelentes na construção de estruturas metálicas ambientalmente responsáveis. Fábrica em Londrina

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Qualidade As obras da Metalsoma são referência nacional graças aos 35 anos dedicados à perseguição – e aplicação – da mais alta tecnologia existente. O status foi conquistado através do uso de aço com procedência garantida, obras devidamente projetadas de acordo com as normas técnicas nacionais – ABNT – e internacionais, mão de obra especializada e contínuos investimentos, como se disse, em tecnologia da conformação do aço e derivados. Há ainda a certificação da soldagem, a inspeção dimensional da solda e pintura, o jateamento em granalha de aço. Além do uso de matérias primas com teor de recicláveis de baixo impacto ambiental, a Metalsoma faz a destinação correta de todos os resíduos gerados. As obras são realizadas dentro das normas necessárias para que possam obter a certificação LEED, que reconhece as construções ambientalmente corretas.

Obras das mais variadas No setor de OBRAS INDUSTRIAIS, a Metalsoma está plenamente capacitada para as edificações de prédios industriais, Centros de Distribuição, Pipe Rack, galpões industriais ou de produção, depósitos, marquises para docas, plataformas. Em OBRAS COMERCIAIS, destacam-se shopping-centers, hospitais, supermercados, escolas e universidades, centros comerciais, estádios, coberturas de ginásios, barracões comerciais, arquibancadas, passarelas de manutenção, etc. No campo de OBRAS AGRÍCOLAS, podem ser citados: armazéns graneleiros, passarelas para transportadores de


grãos, torres para elevadores, tulhas ferroviárias e rodoviárias, torres de transferência, coberturas para moegas e tombadores, prédios agrícolas, etc. Em OBRAS ESPECIAIS: coberturas espaciais, pontes, passarelas, ciclovias, obras arquitetônicas, estruturas em aço Corten, etc.

Referências Pinçando entre as milhares de obras realizadas pelo Brasil e até fora do país, a Metalsoma pode orgulhar-se de citar uma relação de empreendimentos que levaram as suas estruturas metálicas: Infraero, Coamo, Casp, Tecnal, Belagrícola, ALL (atual Rumo Logística), Multitek, Coca-Cola, Usina Alto Alegre, A. Yoshii, Mercadão da Cidade, Honda, Peugeot, Emisa, Sig Combibloc, Petrobras.

Obra Emisa – cilinder Storage, Sig Combibloc em Campo Largo

Obra TNL –Nova Agri em Tocantins Obra A. Yoshii – Luft – coberturas diversas em Ibiporã

Obra Triunfo – passarelas metálicas

Obra Coamo – passarelas, tulha e coberturas diversas

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ROLANDIA

Uma lei para fomentar a Economia de Rolândia Os mais variados benefícios e incentivos fomentam a indústria, comércio e prestadores de serviços Há cerca de um ano Rolândia tem uma lei em vigor que está atraindo a vinda de empreendimentos à cidade. De autoria do Executivo e aprovada pelos vereadores, a legislação permite que se possa conceder através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Comissão Especial de Desenvolvimento Econômico incentivos fiscais, econômicos e estruturais às empresas de qualquer atividade econômica, tanto industrial, como comercial e de prestação de serviços, que estejam estabelecidas ou que venham a se instalar no município. Conforme o prefeito Luiz Francisconi Neto, o Doutor Francisconi, “a lei foi elaborada após conversas com o setor produtivo, para atrair empreendedores e fomentar o desenvolvimento em diversas áreas”. Para ele, “Rolândia tem um grande potencial de logística, pois está sitiuada no meio do eixo Londrina – Maringá, um dos pólos mais ricos do agronegócio brasileiro”. Dentre os benefícios da nova lei estão: Isenção/desconto do Imposto sobre IPTU; Isenção da taxa de licença para execução da obra; Isenção da taxa de licença para localização do estabelecimento, bem como sua renovação anual; e Isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), dentre outros.

Fábrica da Big Frango

Unidade da Itamaraty

Para crescer com a cidade As empresas enquadradas na lei podem também ser beneficiadas com a isenção do IPTU e Taxa de Licença dos imóveis abrangidos pelos empreendimentos, a partir da data de expedição do respectivo alvará de licença, sendo cinco anos para as empresas do ramo turístico, hotelaria e comércio e dez anos para as empresas do ramo da indústria ou prestadores de serviços de saúde e educação e quinze anos para as empresas de qualquer ramo instaladas nos Distritos da cidade. O Prefeito destaca que “a lei é para o empreendedor crescer junto com a cidade”. O Poder Executivo poderá conceder, para a implantação de novos empreendimentos ou

expansão de empreendimentos existentes, descontos e parcelamento no preço de aquisição de imóveis, de até 90%. Como contra partida, é elaborado, para todos os casos, um Termo de Compromisso com pacto de reserva de domínio em favor do município, devendo constar das cláusulas disciplinadoras da transação,como por exemplo,o prazo de início das obras nunca superior a 120 dias e o número mínimo de empregos a serem criados.

Resultados aparecem Com tanto incentivo e facilidades, os resultados estão aparecendo. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, apontou que em alguns meses Rolândia foi o sétimo município paranaense que mais gerou novas vagas de emprego.

Unidade da Pastifício Selmi 6 • Revista Distinção

Destaque-se que o parque fabril rolandense é integrado por algumas importantes indústrias nacionais, como Pastifício Selmi (macarrão Galo), Grupo Itamaraty (café, bolachas, chocolates),Big Frango (Agrícola Jandelle), Dori Alimentos, Silomax silos, e outras. Já o distrito de São Martinho é oficialmente declarado como “Capital paranaense dos embutidos”, pela expressiva produção de carnes de porco, defumados e embutidos.


BD

BD investe mais R$ 100 milhões em Curitiba Curitiba vai receber investimento de R$ 100 milhões na ampliação da unidade industrial da BD (Becton Dickinson), segundo o diretor corporativo da companhia, Walban Damasceno de Souza, que teve audiência com o prefeito Rafael Greca. A fabricante norte-americana de suprimentos médicos e equipamentos de laboratório tem uma unidade na capital desde 1987, empregando atualmente 450 funcionários. De acordo com Souza, com a ampliação serão criados 40 empregos diretos e 140 indiretos.

A unidade da BD em Curitiba

Greca destacou a importância do investimento para a cidade e para recuperação da crise econômica. “Recebo com alegria esta notícia num momento difícil por que passa o Brasil e agradeço muito essa parceria com Curitiba”, disse o prefeito. Com fábricas e centros de distribuição também em São Paulo, Juiz de Fora, Osasco e Itajaí, a BD produz na CIC seringas descartáveis, agulhas e dispositivos de dosagem, entre outros produtos.

Autorização Souza relatou a Greca que o investimento ainda estava indefinido em decorrência de uma adequação necessária: uma araucária de grande porte impede a construção da planta nos moldes adequados ao projeto. Greca autorizou o transplante da árvore, que será relocada para lugar próximo no mesmo espaço e acordou com a empresa o plantio de 60 a 70 araucárias em outras áreas da cidade. “Agora, o projeto vai sair”, disse Souza. De acordo com o executivo, a questão de sustentabilidade faz parte da cultura da BD, tanto que as edificações da companhia ao redor do mundo seguem os preceitos de construções sustentáveis do US Green Building Council (USGBC), com mais racionalidade no uso de recursos como água e luz. Uma das metas globais da companhia, por exemplo, é reduzir o consumo de energia em 40% até 2020.

Contato com o prefeito Raphael Greca

LONDRIMESAS Vendas no Atacado e Varejo

Cadeiras com capacidade para 182 kg. Salões de festas - Condomínios - Igrejas - Lanchonetes Av. Saul Elkind, 3283 (próximo ao Corpo de Bombeiros) Fones (43) 3029-4181 E 99161-3387 Londrina - Paraná

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SÃO MIGUEL ARCANJO

Em Bandeirantes, o terceiro maior santuário dedicado a São Miguel Os números são majestosos: o terceiro maior santuário do mundo dedicado a São Miguel, a maior cruz do Brasil (e a terceira do mundo), a maior escultura em aço de São Miguel. Estamos nos referindo ao santuário São Miguel Arcanjo, localizado em Bandeirantes, no km 58 da BR-369, trevo Santa Mariana / Bandeirantes, na saída para Londrina. A área está no monte de São Miguel Arcanjo, avistada da rodovia.

A maior cruz brasileira

No próximo mês de setembro o santuário estará comemorando 6 anos de existência, com a afluência cada vez maior de fiéis, romeiros, peregrinos. Nos dias 29 de cada mês é celebrada Missa votiva a São Miguel, quando a igreja fica lotada, com muita gente do lado de fora. Integrando a Diocese de Jacarezinho, o santuário tem estrutura de lanchonete, sanitários, loja de artigos religiosos, capela de adoração e casa do peregrino. Na gruta, ao lado, foi erguida a maior cruz do Brasil, com 81 metros de altura. Há estrutura de divulgação por TV e rádio (que pode ser sintonizada através do celular pelo RadiosNet). Uma foto aérea do santuário A escultura em aço do arcanjo São Miguel

Movimentação em horário de Missa 8 • Revista Distinção


T-CROSS EM S.JOSÉ DOS PINHAIS

Volks investe mais R$ 2 bi na fábrica de São José dos Pinhais A Volkswagen anunciou um investimento de R$ 2 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais. Do total, R$ 1,4 bilhão serão enquadrados no Paraná Competitivo, programa de incentivo fiscal do Governo do Estado. A montadora vai ampliar sua unidade industrial para a produção de um novo veículo, o T-Cross. O projeto deve gerar cerca de 700 empregos diretos e até 4 mil vagas na cadeia produtiva. O plano de investimento foi apresentado pelos executivos da montadora ao então governador Beto Richa e à então vice-governadora (e atual governadora) Cida Borghetti, em cerimônia na fábrica. Richa disse que o investimento da Volkswagen consolida o polo automotivo no Paraná. “Esse projeto é fruto de um grande programa de incentivos, que é o Paraná Competitivo, que já possibilitou a atração de R$ 45 bilhões em investimentos de empresas nacionais e internacionais desde 2011 e gerou 400 mil empregos”, afirmou. “Além de incentivos, restabelecemos a confiança dos investidores, por meio de diálogo e segurança jurídica, e investimos em melhoria da infraestrutura do Estado”, disse ele.

Credibilidade Com os R$ 2 bilhões que estão sendo investidos, a Volkswagen já soma cerca de R$ 4 bilhões aplicados na fábrica de São José dos Pinhais desde a sua instalação, em 1999. De acordo com a empresa, a qualidade e a disponibilidade de mão de obra e o apoio do Estado pesaram na decisão de investir no Paraná. A presença da montadora era disputada também por São Paulo. “Temos uma fábrica fantástica, uma competência humana muito grande aqui e uma indústria automotiva pujante. Além disso, o Paraná, nos últimos anos, ganhou muita credibilidade ao respeitar os acordos e os protocolos assinados. Isso nos dá previsibilidade para os próximos anos. Eu destaco a forma de negociar do governo, construtiva sempre olhando para o futuro”, disse Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América do Sul e Brasil. A então vice-governadora Cida Borghetti ressaltou que esse é um dos maiores investimentos da última década no Estado. “O Paraná dá exemplo em um momento em que outros Estados estão em dificuldades. Trata-se de um projeto que traz emprego e renda”, afirmou.

Tecnológico Adalberto Netto, presidente da Agência Paraná Desenvolvimento, responsável por prospectar investimentos para o Estado, considera que o projeto da Volkswagen é importante não apenas pelo lado do investimento e geração de empregos, mas também pelo salto tecnológico que representará. “É um investimento estratégico para consolidar o polo automotivo do Estado. Um projeto já dentro do contexto da indústria 4.0 e da visão da

T-Cross será fabricado em São José dos Pinhais

indústria para 2030, alinhado com a política que vai substituir o atual Inovar Auto. Esse projeto coloca o Paraná no novo ciclo de desenvolvimento da indústria automotiva brasileira”, diz. O prefeito de São José dos Pinhais, Antonio Fenelon, disse que o projeto de expansão resgata a confiança em um momento em que a economia do Brasil dá sinais de sair da crise. “Será um investimento que vai gerar emprego, renda e qualidade de vida para nossa população”, afirma. O presidente da Volkswagen afirma que está otimista com a retomada do consumo no Brasil. A empresa, que completou 65 anos no mercado nacional em março, cresceu 31,7% no primeiro trimestre. “Crescemos mais que o mercado, que teve avanço de 14,8%. Isso mostra que a crise está ficando para trás”, diz.

Investimento faz parte de R$ 7 bi previstos para o Brasil O modelo T-Cross é o primeiro da categoria utilitário que a Volkswagen vai fabricar no Brasil. O veículo deve chegar ao mercado no primeiro semestre de 2019. Também estão programadas para a primeira metade do próximo ano exportações aos principais mercados na região América do Sul, Central e Caribe. Além dos R$ 1,4 bilhão usados na fábrica, outros R$ 600 milhões restantes serão usados, de acordo com a montadora, para o desenvolvimento, testes e validação do produto. A fábrica de São José dos Pinhais foi inaugurada em 18 de janeiro de 1999 para a produção do Golf e do Audi A3. Considerada umas das mais modernas do grupo no mundo, já produziu mais de 2,6 milhões de veículos desde o início da operação. Atualmente a fábrica emprega cerca de 2.600 pessoas. Nela são produzidos os modelos Fox, Golf, Audi A3 Sedan e Audi Q3. Revista Distinção • 9


EKÔA PARK

Uma nova e grande atração em Morretes: Ekôa Park Além de um espaço para famílias e educação ambiental, Ekôa Park é o lugar ideal para imersão corporativa

O nome vem do tupi guarani e significa morada. E é nesse paraíso, dentro da maior área contínua remanescente de Mata Atlântica – Reserva da Biosfera da UNESCO –, que visitantes poderão se encantar, se inspirar e se reconectar com a natureza. “A natureza nos ensina diariamente, nos inspirando a encarar os desafios de uma forma natural, além de melhorar significativamente nossa qualidade de vida”, conta Tatiana Perim, diretora do parque e ambientalista de coração.

cioso na Oka Gastronomia, uma área também muito utilizada para grupos de até 200 pessoas.

Resiliência para alta performance

Através da sensibilização é possível se conectar e encontrar “sua natureza” e com esse intuito foi criado o Ekôa Park, em Morretes (PR), com o objetivo de aproximar o meio ambiente da vida das pessoas. A área oferece toda a estrutura para realizar atividades ao ar livre para aguçar a criatividade, melhorar o desempenho e renovar as energias. E ainda fica a apenas 68 km de Curitiba.

O contato com a natureza é enriquecedor. Essa afirmativa da diretora do parque baseia-se no conceito da biomimética, área que estuda os princípios criativos e estratégias da natureza, com o objetivo de trazer soluções para problemas cotidianos. “No Ekôa esse conceito é levado a sério, através da compreensão das normas que regem a natureza”, comenta Tatiana. No bambuzal plantado no parque é possível perceber como alguns ensinamentos dados pelo bambu, como resiliência, flexibilidade e senso do coletivo, podem enriquecer e melhorar nossas atitudes.

O Centro Corporativo é ideal para reuniões de planejamento estratégico que exijam o isolamento do board das empresas. Um espaço privilegiado com toda a infraestrutura e conforto, para estimular a criatividade e promover a integração. Além de todas as demais estruturas e atividades do parque, que propiciam uma verdadeira descompressão, usando a biomimética para superação de desafios. A área conta ainda com um restaurante deli-

Quando um bambu é plantado, nada se vê durante cinco anos, pois sua raiz cresce subterraneamente. E essa analogia pode ser trazida para o meio corporativo, onde o crescimento nem sempre é imediato. “O bambu serve de fonte de inspiração para nossos visitantes, pois lembra nossa capacidade de enfrentar a vida. A partir desse contato, e das lições de resiliência aprendidas, cabe a cada um colocá-las em suas rotinas”, complementa Tatiana.

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Imersão na natureza O parque conta com inúmeras atividades, para todos os públicos. Logo na chegada os visitantes se encantam com uma projeção 180º que conta a história de Morretes. Ao final da apresentação, uma porta no centro da projeção se abre e dá passagem para o Corredor dos Sentidos: uma trilha curta que leva ao centro da mata com sons e aromas da natureza, além de trabalhos de arte que dialogam com o ambiente completando o ciclo de descompressão urbana e permitindo ao visitante aproveitar ao máximo os encantos do local. A partir dali é possível percorrer três trilhas: do Peabiru, da Mata e das Aves. “Tudo foi pensado para encantar o visitante, levando-o a fazer reflexões e conectando-o com a natureza”, ressalta Tatiana. O Morro da Aventura oferece atrações com mais adrenalina: arvorismo, tirolesa e bolha humana. Outra atividade que chama a atenção do público é o balão cativo e o rapel no balão. O parque também possui uma área dedicada ao aprendizado. Batizado de Tekôa, o espaço é reservado para oficinas sobre tecnologias sustentáveis, técnicas construtivas de baixo impacto, plantio e beneficiamento de alimentos. “É realmente um espaço de pedagogia na prática, onde a teoria e a prática se encontram”, explica Tatiana.

A árvore

O Ekôa Park está aberto para o turismo sempre aos finais de semana e feriados. Nos outros dias da semana é possível locar o espaço para treinamentos, eventos corporativos e realizar visitas escolares.

Serviço: Ekôa Park Endereço: Estrada da Graciosa, Km 18,5 São João da Graciosa/Morretes Horário de funcionamento: sábados, domingos e feriados das 09h às 17h

O balão e o Ekôa

Reserve seu evento: contato@ekoapark.com.br www.ekoapark.com

Arborismo

Passeio de balão Revista Distinção • 11


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FASA A matriz em Londrina

Fasa Auto Peças: 20 anos na linha de frente do mercado automotivo Empresa especializada em vendas de produtos para o mercado automotivo da linha média e pesada, a Fasa Auto Peças está comemorando neste ano 20

Interior de uma das lojas 14 • Revista Distinção

anos de existência. O que se possa imaginar em termos de motor, diferencial, suspensão, injeção, lataria, câmbio, freio, elétrica, direção, vai encontrar nas lojas localizadas estrategicamente pelo Brasil. A matriz está localizada em Londrina, na rua Guaporé 1.249, local de fácil acesso para quem trafega pela BR-369. A empresa foi estabelecida no ano de 1998 e desde então estamos engajados em oferecer as melhores peças no segmento de caminhões, vans e pick-ups nas linhas nacionais e importadas. “Visamos melhorar a satisfação de nossos clientes, sempre, antecipando suas necessidades e atendendo-os com eficiência e capacidade”, dizem os diretores da empresa. “Somos também uma das maiores distribuidoras de peças a diesel do mercado, prestamos um excelente atendimento com peças com ótimos preços e qualidade, sempre à disposição”.


Uma das lojas em Curitiba

Sistema on line

Uma das fachadas

Diferenciais A Fasa Auto-Peças foi uma das pioneiras no Brasil a trabalhar com importação de peças no segmento. “Assim, podendo trazer ao cliente as melhores peças com os melhores preços do mercado”, dizem os diretores.

DISCOS - PASTILHAS - CUBOS

A empresa conta com 9 filiais estrategicamente colocadas nas principais regiões do Brasil, visando o melhor atendimento e agilidade na entrega das mercadorias. Dispõe ainda de um avançado sistema de loja virtual, dando cobertura todo território nacional. Dentre as metas estabelecidas pela Diretoria, consta “ser a melhor e maior Distribuidora de Peças a Diesel do Brasil”. E de “estar sempre inovando e procurando meios para melhor atender os nossos clientes”.

Rua Anaburgo 5.600, Distrito Industrial JOINVILLE - SC Fone (47) 3461-6600 - fremax@fremax.com Revista Distinção • 15


DUPLICAÇÃO GUARAPUAVA

Governadora Cida Borghetti autoriza início das obras de duplicação da PR466 em Guarapuava A governadora Cida Borghetti anunciou no dia 25 de abril o início das obras de duplicação da PR-466. Serão 3,4 quilômetros entre os bairros Xarquinho e Primavera, trecho urbano da rodovia mais adensado em Guarapuava. O anúncio foi feito no evento de inauguração do shopping Cidade dos Lagos, localizado no mesmo município. Cida acompanhou o início dos serviços, que começaram no km 257 e seguem até as proximidades da ligação com a BR-277. “As obras de duplicação deste trecho da rodovia, que eram uma antiga reivindicação dos moradores, começaram hoje e vão melhorar o acesso a esta importante região”, disse a governadora. O investimento será de R$ 26,9 milhões, com recursos próprios do Estado. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 18 meses. “As obras de infraestrutura, que impactam diretamente na vida das pessoas, são prioridade no Governo do Estado”, afirmou a governadora. O projeto prevê a construção de uma trincheira para evitar conflitos entre o trânsito das vias municipais com a rodovia, melhorias nos acessos aos bairros, iluminação, ampliação das vias laterais, construção de passarelas, muro de contenção e calçadas.

A Governadora em frente às máquinas, na PR 16 • Revista Distinção

Autoridades presentes ao início das obras

Desenvolvimento O prefeito de Guarapuava, César Silvestre Filho, afirmou que a duplicação vai proporcionar mais desenvolvimento para a cidade e a região. “O governo do Estado compreendeu a importância desse projeto para Guarapuava. A infraestrutura da cidade está sendo preparada para a atração de mais investimentos públicos e privados”, disse. A duplicação da PR-466 também vai melhorar o acesso ao bairro planejado Cidade dos Lagos, onde fica o shopping inaugurado nesta quarta-feira e, ainda, o Hospital Regional do Centro-Oeste, a maior edificação pública em andamento no Paraná, com um investimento de R$ 47 milhões, recursos viabilizados pela Secretaria da Saúde. O bairro planejado Cidade dos Lagos está localizado na região do Parque das Araucárias e recebe investimentos de cerca de R$ 1 bilhão. A área conta com outros empreendimentos que incluem mais um grande hospital, um hipermercado, e a sede da Universidade Tecnológica co Paraná (UTFPR), além de loteamentos, edifícios comerciais e residenciais. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros, explicou que além da rodovia estão sendo implementados novos conceitos de desenvolvimento e planejamento urbano para a região. “O Cidade dos Lagos, maior empreendimento do gênero do Paraná, inicia o processo de smart city, que será modelo para outras cidades do Estado”, disse.


Primeiro shopping O shopping Cidade dos Lagos é o primeiro da região Centro-Oeste. Com 40 mil metros quadrados de área construída, o empreendimento Dalba_AnúncioRevDistinção_19x12cm_300418.pdf 1 30/04/2018

vai gerar 700 empregos diretos. O shopping possui seis lojas âncoras, oito megalojas, 78 lojas satélites e quatro salas de cinema. 08:45

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GELA BOCA

Gela Boca Sorvetes chega aos 18 anos em franca expansão Uma delícia que se espalha pelo Brasil: Gela Boca Sorvetes. Tudo começou em Maringá, no ano 2000. O fundador e ainda diretor da empresa, Luiz Ramalho, trazia consigo uma experiência de 15 anos no segmento. Além de ter como sonho o seu próprio negócio, Luiz tinha sob sua responsabilidade a criação de 3 filhos pequenos. O projeto foi se materializando, na busca pelo ponto ideal, compra de equipamentos, criação do nome, primeira logo, reforma do prédio, instalações para a fabricação dos produtos, que além de refrescar, tinham que ser saborosos, nutritivos e atrair a clientela. No início a fábrica e a primeira loja dividiam o espaço de apenas 120m². A rotina do fundador era fabricar os sorvetes e atender no balcão, enquanto a esposa trabalhava fora para ajudar com as despesas da casa. Os primeiros meses não foram fáceis, porém, com o passar do tempo, os clientes que experimentavam os produtos, se tornavam fiéis à marca. Desde o começo, aliava-se qualidade com preço justo. O crescimento aconteceu e, ano após ano, novas unidades foram inauguradas conquistando ainda mais as pessoas. E, devido à demanda, foi necessário mudar para uma nova fábrica com um espaço maior. A partir de 2007, a expansão entrou num ritmo

Uma das lojas em Maringá 18 • Revista Distinção

Luiz Ramalho, o fundador e diretor da empresa

mais acelerado. Em 2010, iniciou-se o modelo de franquia e em 2 anos o número de lojas dobrou. A identidade visual da marca foi reformulada, com toques de modernidade em suas novas cores, logo, embalagens e layouts de loja. A Gela Boca Sorvetes é sucesso, ganhando cada vez mais destaques nacionais e premiações, como o Top of Market e Top of Mind. Atualmente, são 50 lojas espalhadas por Maringá, Londrina, Apucarana, Presidente Prudente, Umuarama, Campo Mourão, Cianorte, Sarandi, Mandaguaçu, Mandaguari, Paranavaí, Nova Esperança, Colorado, Rolândia, Arapongas, Paiçandu, Marialva, Cambé.

Interior de uma das 50 lojas


Delícias Para refrescar e espalhar felicidade, a empresa tem 9 sabores de torta de sorvete: amêndoas, trufa, morango, maracujá, bombom, chococo, abacaxi e frutas vermelhas. As tortas são vendidas a R$ 4,49 cada 100 gramas. O self-service dispõe de mais de 40 sabores, que custam R$ 4,39 cada 100 gramas. Entre eles você encontra iogurte com amarena, torta alemã, chococo, favo de mel, cocobianco, creme de avelã com chocolate. Na Gela Boca também tem um delicioso açaí, que pode ser servido no copo de 300 ou 500 ml, e também na tigela com vários adicionais. Há também a opção de levar para casa o pote de açaí com 1 litro.

Inovação no setor de alimentos, bebidas e ingredientes. http://www.duasrodas.com Rua Rodolfo Huffenuessler, 755, Jaraguá do Sul - SC FONE (47) 3372-9000 Revista Distinção • 19


MERCADOMOVEIS

MM Mercadomoveis chega aos 40 anos se expandindo por 4 Estados Tudo começou em março de 1978 em Ponta Grossa. Naquele mês e naquele ano – há exatos 40 anos -, nascia o Mercado de Móveis Ponta Grossa. Era uma loja pequena, simples, localizada em frente à rodoviária, no bairro da Ronda, mas que oferecia o que o consumidor buscava: qualidade e preços. O negócio cresceu de uma forma discreta em 15 anos, com a abertura de 9 lojas em pequenas cidades ao redor. Em 1994 ocorreu uma separação societária e o empreendedor Jeroslau Pauliki, com a ajuda da família, dá início a uma fase de expansão, profissionalização e modernização da até então pequena rede. Aquela primeira lojinha hoje é conhecida como “Matriz” e o grupo MM –Mercadomoveis tem lojas espalhadas por 4 Estados, que são Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. E continua crescendo, se espalhando pelas cidades. É conhecida como a “Gigante do Brasil”. São mais de 200 lojas e faturamento

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anual em 2017 de quase 1 bilhão, marca que deverá ser ultrapassada em 2018. Em um discurso pronunciado há 2 anos, o presidente Jeroslau Pauliki dizia que “por várias vezes volto ao tempo e parece que foi ontem que iniciamos a empresa” e que “é nítida em minha memória a imagem de nossa primeira loja, com modestas instalações situadas no bairro da Ronda que ainda hoje carinhosamente é conhecida como “Loja Matriz”. O crescimento foi uma constante. Em 1997 era inaugurada a CDAM – Central de Distribuição e Administração- em Ponta Grossa. Agora, 3 novos Centros estão em execução: mais um no Paraná, outro em Piçarras (SC) e mais um no MS. Isso permitirá a regionalização dos atendimentos. Há projeto para aumentar o número de lojas para 300, além das reinaugurações das já existentes, entro do novo padrão dos


São realizadas os oficinas itinerantes realizadas pelo Expresso Mundo Melhor que levam semanalmente cursos de informática à Aldeia da Criança David Federmann, Legião da Boa Vontade, Creas 1, Creas 2, Unidades de Saúde. Só nesta ação, 20 mil pessoas já foram beneficiadas. O IMM ainda atua junto ao Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) desde 2012. As ações são realizadas em 15 unidades penitenciárias situadas em quatro estados brasileiros (Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará e Alagoas). A entidade atua por meio de salas virtuais, oferecendo cursos profissionalizantes aos presos com o intuito de contribuir para a ressocialização dessas pessoas. Os cursos on-line realizados pelo IMM já resultaram em mais de 90 mil horas de remição de pena para os detentos.

pontos de venda e layout do MM. A loja online, Lojasmm, funciona desde 2005, com seguidas ações de modernidade. O grupo também diversifica atividades, com a Construtora MM Paraná e a Focal Soluções Corporativas.

Um mundo melhor Nas comemorações dos 40 anos, a rede Mercadomóveis destaca a atuação do Instituto Mundo Melhor. O IMM foi fundado no dia primeiro de dezembro de 2009, na sede da empresa em Ponta Grossa. Desde então 89.637 mil pessoas foram beneficiadas pelas ações desenvolvidas pelo Instituto. Atualmente o IMM é mantido pelo MM e outros 110 parceiros e está presente em 42 cidades. “É extremamente gratificante saber que conseguimos atuar por meio do nosso Instituto em tantos lugares contribuindo para ofertar possibilidades de capacitação profissional de tantas pessoas. Isso traz um reflexo positivo para toda sociedade”, afirma Marcio Pauliki, que é um dos idealizadores do IMM. O IMM realiza cursos presenciais e on-line de capacitação profissional, oficinas, estágios e cursos educativos que são realizados e proporcionados juntamente com instituições socais e que terão continuidade neste ano. O número leva em conta também os cursos presenciais e on-line ofertados pelo Instituto.

Marcio Pauliki discursando para os reservistas

O Expresso Mundo Melhor, que percorre as cidades

Rua Saracuraçu, 377 Parque Industrial III Fones (47) 3631 3300 e 3203-3300

Rua Francisco Zoellner, 323 Bairro Bela Aliança São Bento do Sul - SC.

Unidade I – R. Juriti Vermelha 210/290 – Parque Industrial V – CEP 86702-280 – Arapongas/PR Unidade II – Rod. PR218, km 10 – Polo Industrial CEP 86720-000 – Sabáudia/PR

i a

CEP 86706-560 - Arapongas - PR. Fone (43) 3274-9900

Rua Jurutau, 1400 - Parque Industrial II - Fone 043 3303 3249

www.hbmoveis.com.br

CEP 86703-070 - Arapongas PR

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CAFE NO NORTE PIONEIRO

12 anos de estímulos à produção de cafés especiais no Norte Pioneiro A cultura de cafés especiais foi introduzida na região do Norte Pioneiro do Paraná em 2006 por cafeicultores e entidades que fazem parte do Projeto de Cafés Especiais, lançado pelo Sebrae/PR e parceiros como o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Instituto Federal do Paraná, campus Jacarezinho (IFPR), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (CREA-PR), Prefeitura de Jacarezinho, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP). O objetivo da iniciativa é investir na cultura de cafés de qualidade e certificados para melhorar a lucratividade nas lavouras e, consequentemente, a qualidade de vida das famílias que se dedicam à cafeicultura. Técnicos do Sebrae Pr explicam que “para se alcançar a qualidade nas lavouras de café, não basta ter como diferenciais, o solo, a altitude, o relevo e o clima adequados. O sucesso no cultivo de grãos apreciado pelos paladares mais exigentes e comercializado no mercado internacional, resulta de cuidados durante o cultivo, colheita, secagem e armazenamento, além da gestão da propriedade, aproveitamento de resíduos e técnica de manejo de café cereja descascado”. Por essa razão, o Programa 100% Qualidade, do Sebrae/PR, em parceria com a Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (ACENPP) e Cooperativa de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (COCENPP), apesar de ser voltado para a qualidade e para as certificações de cafés especiais, acaba interferindo na melhoria de produtividade das lavouras. “O efeito colateral do trabalho voltado à qualidade e às certificações é a interferência na produtividade, já que, para melhorar a qualidade é preciso investir na capacitação dos agricultores, em novas técnicas de manejo, em consultorias especializadas e em boas práticas nas lavouras”, destaca Odemir Capello, consultor do Sebrae/PR.

promove a agregação de valor ao produto. O Programa contribui com a geração de renda para o homem do campo e os agricultores que participam do grupo obtiveram cerca de 30% de aumento da produtividade nas lavouras, devendo chegar a 35 sacas por hectare, em média. “Nossa intenção é aumentar cada vez mais o padrão de qualidade dos cafés, além de fortalecer e melhorar a renda do homem do campo”, conta Odemir Capello.

Segundo ele, cerca de 100 produtores do Norte Pioneiro, associados à ACENPP e à COCENPP, fazem parte da iniciativa, que

11 anos da Ficafé - Feira Internacional de Cafés Especiais A Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé) foi criada com o objetivo de ser a vitrine dos cafés especiais produzidos na região. Em 2017 a mostra completou 10 anos, tendo recebido cerca de 4 mil visitantes de 3 países e oferecido 120 horas de conteúdo, 28 workshops, palestras e laboratórios de experimentação, além de 30 sessões de cupping. A feira recebeu também o 15º. Concurso Qualidade Paraná, promovido pelo Governo do Estado. Os produtores, técnicos e visitantes tiveram a chance de participar de uma das oficinas de torra de cafés especiais, promovidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural . Em 2018, a Ficafé será realizada nos dias 3, 4 e 5 de outubro, tendo por local o Centro de Eventos de Jacarezinho. 22 • Revista Distinção


Empresas & Empreendimentos Londrina: desenvolvimento tecnológico

Obras de saneamento em Maringá

Londrina, através de suas entidades e autoridades, está alavancando um novo ciclo de desenvolvimento, baseado na tecnologia. Uma consultoria da Fundação Certi identificou os 5 vetores capazes de impulsionar esse projeto, que são a cadeia do agronegócio, TI (Telecom, software e Hardware), químico e materiais, saúde e eletrometalmecânico. No dia 21 de março, ocorreu o pré-lançamento do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde, em parceria com a PUC Pr, Sebrae Pr, Prefeitura e Grupo Salus. A cidade já recebeu também um escritório do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), um núcleo da Rede Nacional de Produtividade e Inovação (Renapi), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), além de uma filial da indiana Tata Consultancy Services (CTS), segunda maior empresa de tecnologia do mundo.

O prefeito Ulisses Maia, a governadora Cida Borghetti e o presidente interino da Sanepar, Luciano Machado, assinaram no dia 14 de abril contratos para obras de saneamento que beneficiarão os distritos maringaenses. O distrito de Iguatemi será contemplado com investimento de R$ 25 milhões para implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), execução de 40 mil m de rede coletora e de 2,2 mil m de interceptores, implantação de 2,2 mil ligações prediais, 1 estação elevatória de esgoto com 1.061 m de linha de recalque, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com capacidade de 22,5 l/s, emissário de lançamento no Ribeirão Centenário com 390 m. O distrito de Floriano também contará com implantação do SES, execução de 6 mil m de rede coletora e 4.619 m de interceptor, implantação de 300 ligações prediais, estação de tratamento de esgoto modular com capacidade de 7,5 l/s e lançamento no Córrego Pato. O investimento será de R$ 8 milhões. Além dos distritos, Maringá também será contemplada com investimento de R$ 23,350 milhões. As obras contam com ampliação do SES, capacidade de tratamento e eficiência das ETE’s Alvorada de 160 l/s para 240 l/s, com reforma e ampliação das unidades existentes e implantação de sistema de coleta e aproveitamento de gases entre outras ações de melhoria.

Foz do Iguaçu ganha Mercado Municipal

Sudoeste do PR, Oeste de SC

O mercado municipal de Foz do Iguaçu (foto do projeto), uma das obras mais aguardadas pela população local, está sendo construído na área da antiga Cobal, na Vila A. O galpão e o terreno serão repassados em regime de comodato para o Parque Tecnológico Itaipu. Toda a estrutura será reaproveitada para o projeto. Boa parte da obra será financiada pela Itaipu Binacional e pelo PTI. O custo é estimado em R$ 13 milhões. O espaço contará com 60 lojas, entre hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, temática, étnica, quiosque e restaurante. A projeção é gerar 500 empregos diretos e indiretos. Entre outros benefícios, o espaço permitirá a valorização da agroindústria regional, produção e a comercialização de produtos da agricultura familiar. O mercado municipal também deve ser sustentável, com eficiência energética, utilizando para isso várias plataformas para economizar e gerar energia. Entre as ferramentas pensadas está o aproveitamento da água captada da chuva, iluminação solar, e produção de energia fotovoltaica.

Dedicado a todos os desbravadores do Sudoeste do Paraná e do Oeste de Santa Catarina, o livro Quatro Gerações, do jornalista de Francisco Beltrão Ivo A. Pegoraro (Editora Jornal de Beltrão S.A.)relembra histórias da colonização das duas regiões dos dois Estados. Tem os Tempos de Clevelândia, Tempos de Pato Branco, Tempos da Vila Marrecas, Tempos de Francisco Beltrão e Tempos do Contestado.Muitos personagens e incursões pela História garantem momentos agradáveis aos leitores.

Max Atacadista em Londrina Está prevista para o segundo trimestre de 2019 a inauguração de mais uma grande loja atacadista em Londrina (que já conta com duas lojas do Atacadão e uma do Assaí Atacadista). Trata-se do Max Atacadista, integrante do Grupo Muffato. Será a primeira operação de cash & carry do Grupo na cidade, que já conta com 11 lojas de varejo do Super Muffato. Localizada na Avenida Tiradentes, um dos pontos comerciais mais tradicionais de Londrina e uma das portas de entrada e saída da cidade, a nova loja terá 6 mil m² de área de vendas e 800 vagas de estacionamento, sendo 600 delas cobertas.

Projeto de Máxima Rentabilidade do Café A Cocamar está apresentando nos encontros com cafeicultores do Norte e Noroeste do Paraná o Projeto de Máxima Rentabilidade do Café. A mensagem principal é que se os produtores investirem na mecanização da cultura o café pode ser um negócio ainda mais lucrativo e menos trabalhoso. Conforme o jornalista Rogério Recco, o objetivo da Cocamar é sensibilizar os produtores com as informações, conseguir adesões e demonstrar que o café é um excelente negócio. A idéia – segundo ele – é contar, num futuro próximo, com pelo menos 20 áreas-polo, que servirão como vitrines e terão todo o acompanhamento técnico. O planejamento da mecanização tem foco na produtividade, mas, para isso, será preciso investir também na fertirrigação da cultura, que funciona como um seguro para a produção, não deixando faltar água e nutrientes nos momentos decisivos da atividade, que são os de enchimento de grãos e florada. Revista Distinção • 23


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