Distinção - Edição 53

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Lançamento do Novo Programa Mundial de Sustentabilidade Portuária Por Fernando Erthal Nos dias 22 e 23 de março de 2018, 250 profissionais representando aproximadamente 1.000 portos e empresas do segmento portuário (armadores, autoridades portuárias e demais stakeholders) se reuniram em uma cerimônia internacional no Porto da Antuérpia (Bélgica), com abertura realizada pela rainha Mathilde da Bélica (Figura 1), para assinar o novo Programa Mundial de Sustentabilidade de Portos (WPSP), uma iniciativa da Associação Internacional de Portos e Terminais (IAPH), com respaldo da Organização Marítima Internacional (IMO), subsidiária da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste programa os signatários se comprometeram com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, especialmente em 5 objetivos relacionados às operações portuárias: 1 – Desenvolvimento de uma infraestrutura robusta, pronta para enfrentar os desafios do futuro; 2 – Clima e Energia, com ênfase em iniciativas que contribuam para alcançar os objetivos do acordo climático de Paris

Rainha Mathilde da Bélgica na cerimônia de abertura do evento.

Resgate Histórico do Processo

O primeiro dia do evento foi concluído com a assinatura da Declaração do Programa Mundial de Sustentabilidade de Portos (WPSP) pelos Parceiros Fundadores do Programa: representantes da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), a Rede Global de Cidades e Portos (AIVP), a Organização Europeia de Portos Marítimos (ESPO) e a Associação Mundial de Transporte e Infraestrutura Aquática (PIANC) se uniram ao Presidente da Associação Internacional de Portos e Terminais (IAPH) – Santiago Garcia Milá, na cerimônia de assinatura da declaração. Além disso, representantes da Associação Internacional de Coordenação de Manipulação de Cargas (ICHCA) e da Associação Internacional de Companhias de Dragagem (IADC) se juntaram ao programa como parceiros estruturais.

Em 12 de maio de 2017 a Associação Internacional de Portos e Terminais (IAPH) decidiu iniciar o desenvolvimento do Programa Mundial de Sustentabilidade Portuária (WPSP). Guiado pelas 17 metas de desenvolvimento sustentável da ONU, o programa tem como objetivo otimizar e coordenar os futuros esforços de sustentabilidade nas atividades portuárias a nível mundial e promover a cooperação internacional com parceiros de toda a cadeia de suprimentos. O Programa Mundial de Sustentabilidade Portuária (WPSP) é baseado na Iniciativa Climática Global dos Portos que a IAPH iniciou em 2008 e se estendeu para outras áreas do desenvolvimento sustentável. O WPSP estabeleceu e mantém uma biblioteca global das melhores práticas e disponibiliza um portal para projetos e iniciativas de organizações internacionais do segmento portuário que se uniram ao programa como parceiras, funcionando como uma comissão de fomento para novos projetos colaborativos, os quais são regularmente reportados acerca dos resultados alcançados em direção à sustentabilidade do setor portuário a nível global. O programa é desenvolvido ao longo de cinco temas: 1) infraestrutura resiliente, 2) clima e energia, 3) interação e diálogo com a comunidade local, 4) segurança e proteção, e 5) governança e ética.

O programa tem o objetivo de demonstrar a liderança global dos portos em formar uma cadeia de suprimentos realmente sustentável para o futuro e auxiliar os portos na criação de valor agregado de forma sustentável para as comunidades e regiões nas quais estão instalados.

Já está disponível na internet uma página dedicada que armazena uma biblioteca global de melhores práticas e um portal de projetos parceiros e iniciativas no endereço www.sustainableworldports.org. Em uma segunda fase, a página também irá incluir uma plataforma para novos projetos colaborativos.

3 – Integração Social, por meio de melhoria das relações entre os portos e as cidades; 4 – Segurança e Proteção, incluindo segurança cibernética, e; 5 – Transparência e Ética nas políticas e atividades gerenciais;

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DISTINÇÃO PR e SC

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ITAPOÁ

Compensação ambiental feita pelo Porto Itapoá dá origem a reserva natural gigante em Itapoá Reserva particular natural de preservação da natureza, com 8,73 milhões de metros quadrados, passa a ser uma das maiores do país O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) oficializou a criação da Reserva Natural de Preservação da Natureza Padre Piet Van der Aart, no município de Itapoá, no litoral Norte de Santa Catarina. A nova reserva é resultado do projeto de compensação ambiental do Porto Itapoá, que, ao suprimir 28 hectares para a ampliação do terminal portuário, compensou em dez vezes a área suprimida em forma de Reserva Natural. Oficializada pelo ICMBio no Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) - dia 31 de janeiro -, a Reserva Padre Piet Van Der Aart nasce, assim, com 285 hectares e, somada à RPPN Volta Velha já existente, totalizará 875 hectares, ou 8,75 milhões de metros quadrados. Volta Velha, a primeira área particular preservada do município, foi criada em 1992, com 590 hectares. A RPPN é uma unidade de conservação de domínio privado, gravada com perpetuidade na matrícula do imóvel, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. A partir de agora, a RPPN Volta Velha/Padre Piet Van Der Aart passa a ser uma das maiores reservas naturais particulares do Estado de Santa Catarina e do país. O local será usado para o desenvolvimento de pesquisas científicas e para visitações de cunho ambiental, constituindo um importante ativo ambiental do município de Itapoá. A parceria realizada entre o Porto Itapoá e a Associação de Defesa e Educação Ambiental (ADEA), juntamente com os proprietários da reserva, criou um modelo de extrema relevância para a proposta de compensações ambientais.

Canoagem 4 • Revista Distinção

Educação ambiental na reserva

Esse projeto foi iniciado em 2015, quando o Porto Itapoá precisava encontrar uma área para compensar os 28 hectares de vegetação que seriam suprimidos em função da expansão do Terminal. Em negociações com o IBAMA e atendendo a todas as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a empresa propôs uma compensação dez vezes maior do que a área de supressão. A ideia foi bem aceita pelo IBAMA e, após a validação do órgão, foram iniciadas as negociações com os proprietários da área e a ADEA, que elaborou e executou o Plano de Manejo – etapa preliminar e fundamental para a aprovação da Reserva pelo ICMBio. Em 2017, com os requisitos técnicos concluídos, o projeto da Reserva foi protocolado no ICMBio e, finalmente, a

Toda uma imensa beleza intocada


O Porto Itapoá

portaria que formaliza a sua constituição foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 31 de Janeiro, em que se comemora o Dia Nacional das RPPNs. O modelo de “super-compensação” é uma proposta que visa mitigar da melhor forma possível os impactos gerados por supressão vegetal. Além disso, a decisão de concentrar a área preservada dentro do município de Itapoá, adicionando área e infraestrutura a outra Reserva Natural já existente e ainda contígua a um Parque Municipal – Parque Municipal dos Carijós -, traz um valor ainda maior para o projeto, tanto no aspecto ambiental como também nos aspectos social e econômico, pois cria um verdadeiro atrativo para a comunidade e para o público em geral. Essa compensação adicional voluntária consiste em um entendimento do Porto Itapoá sobre a importância da conservação da Mata Atlântica para a manutenção da biodiversidade, equilíbrio do micro clima e manutenção da qualidade ambiental da região.

por ano. Desde 2013, esta capacidade ja vinha sendo superada e, para atender à demanda cada vez maior do mercado, o terminal deu início ao seu processo de ampliação naquele mesmo ano. Em outubro de 2016, depois da obtenção de todas as licenças, as primeiras obras tiveram início. As obras da primeira fase de expansão continuam até maio, quando deve estar finalizado mais 40 mil m² de pátio e mais 170 metros de píer, que passará a ter 800 metros de comprimento e capacidade de movimentação de 1,2 milhão de TEUs/ano. O Projeto de expansão contempla ainda 200 mil m² adicionais de pátio, ja com aterro em andamento, e 410 metros de píer (um berço), cuja evolução acontecerá nos próximos 3 anos.

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 5 milhões no trabalho de compensação ambiental realizado pelo Porto Itapoá, referente a sua expansão física. Para o projeto específico da compensação que criou a RPPN foram investidos aproximadamente R$ 1,5 milhão. Os demais valores envolvem repasses à Câmara de Compensação Ambiental do IBAMA, Plano de Manejo da RPPN, dentre outros, além de programas estruturais que viabilizaram o processo.

Expansão do Terminal O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011 com uma infraestrutura capaz de movimentar 500 mil TEUs

Foto da expansão Revista Distinção • 5


ITAPOÁ

Iniciativa do Porto Itapoá resulta na criação de uma nova RPPN em Santa Catarina Medida de compensação florestal devido a supressão de vegetação presente na área de ampliação do emprendimento foi 10 vezes maior do que o exigido pela legislação ambiental O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) oficializou no dia 31 de janeiro, Dia Nacional das RPPNs, a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Volta Velha – Padre Piet van der Aart. A área está dentro da Fazenda Santa Clara, com área total de 594 hectares, dos quais 285 hectares foram adquiridos pelo Porto Itapoá. Esta nova RPPN faz limites com duas importantes Unidades de Conservação do município de Itapoá: o Parque Natural Municipal Carijós e a Fazenda Palmital, que foi instituída como RPPN em 1992. A RPPN Volta Velha – Padre Piet van der Aart teve como componente importante para sua criação o projeto de compensação ambiental do Porto Itapoá, por corte de vegetação. Em atendimento à legislação ambiental vigente através da Lei da Mata

Atlântica (Lei Federal nº 11.428/06), o empreendimento deveria compensar uma área de 28 hectares, tamanho correspondente à área suprimida para as obras de ampliação. O Porto Itapoá analisou algumas alternativas e optou por adquirir uma área dentro da Fazenda Santa Clara, porém, 10 vezes maior do que o exigido, totalizando assim 285 hectares ou 2,85 milhões de m2. Para efeito de comparação, somente essa área adquirida pelo Porto Itapoá equivale a 400 campos de futebol. Agora, com a criação da RPPN Volta Velha – Padre Piet van der Aart, Itapoá passa a ter em seu território uma das maiores reservas naturais particulares do Estado de Santa Catarina. No local, segundo o Porto Itapoá, além das ações de conservação e preservação, serão desenvolvidas pesquisas científicas e visitações de

cunho ambiental, tornando o local um importante ativo ambiental e turístico do município.

Programa de compensação florestal O Programa de Compensação Florestal, que serviu de base para o Porto Itapoá adquirir as terras da agora denominada RPPN Volta Velha – Padre Piet van der Aart, compõe o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) elaborado pela empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental, de Balneário Camboriú, consultora ambiental do empreendimento. Ao longo do processo de licenciamento foi realizado um amplo diagnóstico ambiental de toda a área da Fazenda Santa Clara, para que o Porto Itapoá pudesse adquirir e justificar tecnicamente a sua aquisição, atendendo as exigências do IBAMA para a estruturação da nova RPPN. Atualmente, é desenvolvido um respeitado programa de monitoramento de aves, fauna e flora do local, além de outros programas ambientais que garantem a eficiência dos trâmites exigidos pela legislação ambiental. O Programa de Compensação Florestal atende a condicionante da Licença Prévia emitida pelo IBAMA no processo de Licenciamento Ambiental da ampliação do empreendimento. Esta condicionante dispõe que o empreendimento deve “apresentar proposta, juntamente ao poder público, das medidas de mitigação e/ou compensação, relacionadas ao impacto indireto de aumento das áreas desmatadas”.

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CATIVA E CONFEPAR

Cativa compra a Confepar: agora são 2 milhões de litros de leite por dia A Cativa – Cooperativa Agroindustrial de Londrina – passou a ser dona da Confepar – Agroindustrial Cooperativa Central. Com a aquisição de 100% das cotas, é agora sua única acionista e proprietária. “Em junho e julho de 2017, já tínhamos conseguido com grande esforço, planejamento e apoio decisivo do nosso quadro social, adquirir as cotas partes de outras cooperativas junto à Confepar, aumentando a nossa participação de 43% para 92% do capital social da Central”, disse o presidente da Cativa, Paulo César Pelisser Maciel, no comunicado. Ele destacou que, apesar das dificuldades em 2017, “marcado por muita turbulência e incertezas na política e na economia do País, a Cativa fechou o ano com saldo altamente positivo.” “Conquistamos um grande número de novos cooperados, produtores de várias regiões do Estado, onde ainda não atuávamos, como Lapa e Witmarsum, no Centro-Sul e em outros municípios do Norte e Noroeste do Estado. Esse crescimento no nosso quadro social proporcionou um grande salto no volume de leite recebido pela Cativa. Passamos de 200 mil litros por dia para mais de 500 mil litros/dia”, destacou.

Expansão O negócio foi de R$ 30 milhões e, com isso, a Cativa passa a ser a primeira cooperativa singular do Paraná em volume de captação de leite, com 20 milhões de litros por mês. O presidente da Cativa, Paulo Maciel, afirma que com a incorporação da Confepar, a cooperativa passa a ter capacidade para industrializar 2 milhões de litros de leite por dia, mais que o dobro da quantidade atual, de 800 mil litros diários. A intenção é começar a contratar novos funcionários ainda em 2018 e expandir o volume de produção e vendas. O presidente da Cativa afirma que o planejamento também prevê o fortalecimento das marcas da nova cooperativa e a ampliação dos negócios para outros estados e para o exterior. E uma primeira grande venda de leite em pó já está sendo fechada com um grupo indiano.

A Confepar A Confepar nasceu em 1982 em Londrina, fruto da união de cooperativas agropecuárias do norte do Paraná, da qual fazia parte a Cativa. Produz leites em pó (integral e desnatado), iogurtes, bebidas lácteas, soro de leite em pó, manteiga, leitelho em pó. Atendia ao mercado com as marcas Polly e Cativa e fornecia também a várias outras grandes empresas, como Nestlé, Polenghi, Frimesa, Coamo, Vigor, Italac, Tirolez, Kerry. 8 • Revista Distinção


MORRETES

Morretes promove uma grande festa, a Festa Feira, de 27 de abril a 6 de maio De 27 de abril a 6 de maio, uma atração imperdível é a XXXV Festa Feira de Morretes, um dos maiores eventos de produção agroindustrial e artesanal do litoral paranaense. Serão mais de 80 barracas, 4 restaurantes, floriculturas, funcionando durante 10 dias. Um show de sabores, cores, sensações, como o tradicional barreado, churrasco de búfalo, compotas, geléias, frutas-verduras-legumes, palmito, gengibre, farinha de mandioca da branquinha, sucos de maracujá, sorvetes, cachaças de cana e banana- tudo produzido ali mesmo, com o maior capricho, para que a cada ano mais turistas visitem a cidade. Vindas de todo o Brasil, são esperadas cerca de 100 mil pessoas. O evento ajuda a movimentar toda a economia morreteana. Tudo isso no centro histórico, às margens do rio Nhundiaquara, acrescido de shows musicais e folclóricos. Uma festa. Uma grande festa feira.

Morretes Basta digitar as coordenadas geográficas 25° 28’ 37” S 48° 50’ 02” O no seu GPS e localizará Morretes que é uma pequena, pacata e bela cidade situada no Nosso Litoral Do Paraná. Rodeada por montanhas (Serra do Mar), é banhada por vários rios, entre eles o imponente Rio Nhundiaquara que corta a cidade tornando-a ainda mais atraente. Seu casario em estilo colonial conta um pouco de sua história que contrasta com os dias de hoje, repleta de rotas de aventuras. Além do aconchego que a cidade oferece a quem nela chega, oferece também matas com trilhas, cachoeiras de águas geladas e cristalinas, o Pico do Marumbi com seus 1539 metros de altura, adorado pelos morretenses, alpinistas e

montanhistas. Você vai curtir o ecoturismo, praticar esportes radicais como o rafting e o famoso bóia cross e se deliciar com o que Morretes tem de melhor descobrindo porque ela é “cidade de encanto e beleza”. Ao descer a Serra da Graciosa, estrada histórica, sinuosa e linda, a surpresa já começa a dar seu indício do que virá pela frente, lhe dando o prazer de sentir o perfume de jasmim e orquídeas que decoram a estrada e a cidade nos meses de março e abril. É uma visão de arrancar suspiros provocados pelas hortênsias, em meados de dezembro e janeiro. Morretes foi fundada no dia 31 de outubro de 1733 e emancipada no dia 1º de março de 1841. E a viagem de trem, que sai de Curitiba e vai serpenteando a Serra do Mar, subindo a 1 mil metros de altura, uma atração maravilhosa!

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IML DE CURITIBA E LONDRINA

Novo IML de Curitiba é dos mais modernos do mundo O governador Beto Richa entregou no dia 15 de março a nova sede do Instituto Médico-Legal de Curitiba. A obra do Governo do Estado foi realizada com investimento de R$ 35,7 milhões - R$ 25,7 milhões na estrutura física, que tem 6,5 mil metros quadrados, e mais R$ 10 milhões em equipamentos. “Está entre os mais modernos do mundo, com estrutura adequada para o atendimento humanizado”, afirmou Richa. Localizada no bairro Tarumã, o prédio abriga laboratórios forenses, consultórios humanizados para reconhecimento de corpos e também a administração superior da Polícia Científica do Paraná. A unidade homenageia Victor Ferreira do Amaral, primeiro médico legista nomeado pelo Estado e um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2011, além da nova sede de Curitiba, o Governo do Estado investiu em novas unidades em Maringá, Londrina e Paranaguá e fez uma reforma completa no IML de Umuarama. Nos últimos anos, também foram investidos cerca de R$ 5 milhões no Banco de Perfis Genéticos de Criminosos do Paraná, uma base de dados de DNA pioneira no país.

Mais agilidade O governador destacou que o novo espaço do IML de Curitiba dará mais condições de trabalho aos profissionais da Polícia Científica. “Estrutura moderna e adequada e profissionais qualificados garantem mais agilidade e eficiência ao atendimento, às perícias e liberação dos corpos”, disse Richa, lembrando que autorizou a contratação de mais 28 peritos. Para a vice governadora Cida Borghetti, a obra é fundamental para ampliar a capacidade de produção da Polícia Científica, que é essencial para o combate à criminalidade. “Faz parte dos investimentos contínuos para a valorização do servidor público”, disse.

Antiga demanda De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Júlio Reis, o espaço foi planejado e construído para garantir melhor atendimento e

Governador Beto Richa na inauguração 10 • Revista Distinção

O novo IML de Curitiba

mais conforto aos cidadãos. “A estrutura foi planejada para proporcionar um atendimento humanizado às pessoas que dependem do serviço em vida, como as vítimas de violência doméstica e violência sexual e os presos. Esta unidade do IML será referência em atendimento para o país”, afirmou. Além disso, segundo ele, a nova sede atende uma antiga demanda da Secretaria da Segurança. “A estrutura antiga tem cerca de 40 anos de uso e tornou-se pequena diante do aumento da demanda da Capital”, explicou Reis. O prédio antigo, no centro de Curitiba, continuará abrigando o Instituto de Criminalística.

Laboratórios e Câmaras Dividido em três andares, o complexo conta com laboratórios de biologia, DNA, patologia, antropologia, toxicologia, salas de observatório, necropsia e áreas administrativas. “Com esta estrutura o Governo do Estado responde a uma espera de mais de 40 anos. Hoje temos espaço moderno e valorização profissional”, afirmou o diretor da Polícia Científica, Hemerson Bertassoni Alves. No novo espaço foi possível ampliar o número de câmaras frias, de 69 para 128, instalar o Museu de Ciências Forenses e construir um auditório com capacidade para 120 pessoas. O estacionamento também tem mais vagas do que a unidade do centro. Em comparação à estrutura antiga, todos os laboratórios contam com um espaço físico ampliado, possibilitando a instalação de novos equipamentos. É o caso do laboratório de DNA, que começará a utilizar um novo robô para análises, e da seção de química que operará um novo equipamento de infravermelho.

Investimentos na Polícia Científica integram Paraná Seguro Os 28 agentes da Polícia Científica, nomeados pelo governador Beto Richa, ocuparão vagas para as funções de médico legista, perito criminal e auxiliar de perícia oficial. Os investimentos feitos na Polícia Científica integram o programa Paraná Seguro, que abrange também a contratação de 11 mil profissionais para as forças de segurança do Estado e aumento da frota, com a aquisição de 3 mil novas viaturas, compra de armas e equipamentos modernos. Na Polícia Científica, além de novas unidades do IML, houve aumento da frota, com mais 30 viaturas novas; investimentos em áreas como DNA Forense, equipamentos, laboratórios e concurso público, além do reconhecimento da Polícia Científica.


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IML DE CURITIBA E LONDRINA

Novo IML de Londrina vai atender a 36 municípios O Governo do Paraná inaugurou no dia 22 de março o novo prédio do Instituto Médico-Legal de Londrina. O Instituto atende a 36 municípios da região, onde vivem 1,5 milhão de pessoas, e os serviços na nova sede começam a ser prestados já no dia seguinte. Ao entregar a obra, o governador Beto Richa destacou a qualidade da nova sede, que recebeu investimento de R$ 10 milhões - R$ 6 milhões na estrutura e R$ 4 milhões em equipamentos. “A estrutura está entre as melhores do Brasil neste setor. Os equipamentos são de última geração, o que se refletirá na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos”, disse Richa. “O raio-x, por exemplo, é mais moderno que os dos aeroportos. Todas as obras do Paraná prezam pela qualidade”, disse. O governador também destacou a ampliação do quadro de profissionais da Polícia Científica, com a contratação, no começo deste mês, de 28 peritos criminais, médicos legistas e técnicos para atender os IMLs do Paraná. “Novas estruturas e profissionais capacitados garantem atendimento de qualidade, humanizado, adequado às necessidades da população”, disse ele. “Se precisar de mais gente, há o banco de aprovados”. Há uma semana, lembrou o governador, foi entregue o novo IML de Curitiba, considerado um dos mais modernos do mundo em estrutura e equipamentos. De 2011 para cá o Governo do Estado investiu em novas unidades em Maringá, Londrina e Paranaguá e em uma reforma completa no IML de Umuarama. Ele também citou a abertura das unidades de União da Vitória, Toledo e Paranavaí. Além disso, foi ampliada a frota de veículos, que agora conta com 30 viaturas novas, além de investimentos em áreas como DNA Forense, em equipamentos e laboratórios.

Viaturas Na solenidade, o governador entregou também 15 viaturas para a polícia militar e três para o IML de Londrina. Os veículos

As novas instalações do IML londrinense

fazem parte do lote de 1.100 adquiriras no ano passado com investimento de R$ 112,3 milhões.

Marco O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Júlio Reis, disse que os investimentos na Polícia Científica se somam aos montantes destinados a todas as ações do programa Paraná Seguro. De 2011 para cá, ele destacou, o Governo do Estado comprou 3 mil novas viaturas para as polícias, contratou 11 mil novos profissionais, ampliou o uso de helicópteros em operações policiais. “Tudo isso é um marco em segurança pública no Paraná. Quando a gente dá a missão tem que dar os meios para cumpri-la. O governo deu os meios, e as polícias respondem com importante redução dos principais indicadores criminais”, disse Reis.

Melhorias Entre as principais melhorias do novo IML de Londrina, estão as novas câmaras frias, um novo auditório e novos consultórios e laboratórios de toxicologia e bioquímica, salas de observatório, necropsia, além de áreas administrativas. O prédio abriga laboratórios forenses, consultórios humanizados para reconhecimento de corpos. O Instituto de Criminalística continuará funcionando na antiga sede. O imóvel de dois andares, fica na avenida Dez de Dezembro, bairro Nova Londrina, é de fácil acesso e fica próximo a prefeitura de Londrina. O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Hemerson Bertassoni Alves, e o diretor do IML de Londrina, Antônio Carlos de Queiroz, também ressaltaram as vantagens da nova estrutura. “É uma conquista para Londrina e região, pois permitirá atendimento humanizado e celeridade nos processos”, afirmou Bertassoni. “Nosso público é formado por pessoas que sofreram algum tipo de violência e que agora contam com espaço adequado para um bom atendimento, um olhar diferenciado”, disse ele.

Governador Beto Richa na entrega do novo prédio e equipamentos 12 • Revista Distinção

“Saímos de um prédio alugado, de 300 metros quadrados, para um espaço de 2.400 metros quadrados, novo e moderno, equipado com instrumentos de perícia médica de última geração”, disse Queiroz.


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AMPLIAÇÃO PORTO

Obra de R$ 177 milhões vai triplicar embarque de grãos Projeto vai modernizar os berços 201 e 202 e prevê dois novos carregadores de navios, que substituirão estruturas mais antigas e lentas. O cais vai ganhar mais 100 metros e a capacidade anual de movimentação de carga aumentará de 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhõesO governador Beto Richa liberou no dia 21 a ordem de serviço para início das obras no cais Oeste do Porto de Paranaguá. O investimento de R$ 177,58 milhões abrange modernização dos berços de atracação 201 e 202 e de ampliação do berço 201. O projeto será custeado com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Richa ressaltou a importância da obra tendo em vista o aumento significativo da movimentação de cargas nos últimos anos, especialmente os embarques do complexo agroindustrial da soja. “Essa é mais uma demonstração da boa governança implantada nas empresas públicas do Estado do Paraná”, destacou Richa. “Este empreendimento vai triplicar a capacidade de exportação de grãos. Além disso, amplia a competitividade dos produtos paranaenses e brasileiros”, afirmou o governador. Segundo ele, o projeto garante o escoamento da produção do Paraná e da área de influência do Porto de Paranaguá, que abrange os estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e o Paraguai.

Cronograma O prazo de execução da obra é de 18 meses e será realizado pela empresa vencedora da licitação, o Consór-

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cio B201 (Tucumann e TMSA). O projeto consiste no prolongamento de 100 metros da estrutura civil do Berço de atracação 201 e modernização das estruturas dos berços 201 e 202, o que possibilitará o aprofundamento do nível de dragagem para 13,70 metros. A proposta também prevê a substituição de toda estrutura eletromecânica, incluindo dois novos carregadores de navios de 2.000 toneladas/hora - hoje operando com 1000 toneladas/hora e 1.500toneladas/hora. As reformas incluirão reforço estrutural, instalação de passarela de pedestres, troca de defensas, espaçadores metálicos, e a instalação de novo dolfim (coluna) de amarração de navios. O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, lembrou que as obras de ampliação e melhorias do cais oeste do Porto de Paranaguá respondem a um desejo antigo da comunidade portuária. “São 28 anos de espera. Desde 1990 já foram elaboradas três versões do projeto”, explicou ele. O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, disse que com a obra, incluindo as dragagens realizadas, será possível baixar o frete marítimo em quase US$ 5 por tonelada. “Isso irá repercurtir positivamente para o agronegócio paranaense. Preparamos o Porto para que se possa produzir mais”, afirmou.


EIXO LONDRINA MARINGA

Eixo Apucarana-Londrina-Maringá forma a Metrópole Paraná Norte Intenção é que a região metropolitana se fortaleça em conjunto e implemente ações para o crescimento de forma integral No dia 22 de março, aconteceu a assinatura do contrato para a execução do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável Metrópole Paraná Norte. O projeto engloba 15 municípios do eixo Apucarana, Londrina e Maringá. O objetivo do plano é englobar os municípios de Apucarana, Arapongas, Cambé, Cambira, Ibiporã, Jandaia do Sul, Jataizinho, Londrina, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu, Rolândia e Sarandi em prol do desenvolvimento econômico, social e cultural de forma conjunta e integral. Segundo o governador do Paraná, a intenção é desenvolver uma metrópole no norte do estado com a união desses municípios, pensando no futuro das cidades e da região, e, desta forma, abranger um desenvolvimento integrado, que posteriormente poderá ser expandido. “Hoje é um dia especial de realização pessoal para mim. O plano irá orientar e ordenar o desenvolvimento que nós queremos para esta região, um desenvolvimento integrado, sustentável, intenso e vigoroso. O que vai contribuir evidentemente com a qualidade de vida da população desta região, que é uma das populosas do Paraná”, disse Richa. Para o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, a assinatura do plano marca um momento histórico para Londrina e os municípios da região. “É um momento histórico para a região norte do Paraná, porque é um projeto para se pensar o futuro de Maringá a Londrina, de forma planejada, construindo uma nova realidade, identificando as potencialidades dos municípios, planejando o desenvolvimento conjunto e sustentável, de maneira a trazer avanços econômico e social”, ressaltou. Para a consultoria, foram contratadas as empresas Urbtec TM Planejamento e Consultoria, de Curitiba, e a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape), de São Paulo. Elas farão um estudo técnico sobre as potencialidades, as demandas e as necessidades desses municípios em diversas áreas, como desenvolvimento industrial, infraestrutura, transportes, serviços de saúde, educação, agricultura, entre outros. As vencedoras da licitação terão o período de um ano para finalizar o estudo e entregar suas propostas para a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, do governo estadual do Paraná. O prazo começa a correr a partir da assinatura do plano, finalizando, portanto, em março de 2019. Para os trabalhos de consultoria, o governo do Estado investirá R$ 3,51 milhões, que devem ser executadas em 12 meses. Os recursos advém do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Após a apresentação dos resultados, caberá ao governo do Paraná decidir quanto

e quais recursos serão destinados para as ações do Plano de Desenvolvimento. De acordo com o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, os estudos para o desenvolvimento integrado da região é fundamental para as cidades. “Os municípios não podem pensar soluções isoladas, porque os problemas são comuns, então, aqui se trata de somar e não dividir. Maringá, Londrina, Apucarana e toda a região têm condições de transformar a região norte do Paraná, que já é uma das mais valorosas do estado e que tem condições de conquistar um espaço muito maior juntos”, finalizou. A intenção é que o plano possibilite a consolidação da interação e progresso de municípios que concentram juntos 15% da população do Paraná, ou seja, cerca de 2 milhões de habitantes, e 13,84% do Produto Interno Bruto estadual (PIB). O deputado federal Alex Canziani foi um dos idealizadores e articuladores do plano. Para ele, a região norte do Paraná engloba ativos que não se encontram em outras áreas do estado, o que garante potencialidades únicas para os municípios que dela fazem parte. “A rixa entre os municípios tem que acabar, para que a gente possa pensar em um projeto grande de desenvolvimento econômico e de infraestutura, para alavancarmos recursos e investimentos para as próximas gerações. É o momento de sonharmos grande para a nossa região e transformarmos os sonhos em realidade”, frisou. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Claudio Tedeschi, o plano de desenvolvimento é um marco histórico e cultural que a sociedade paranaense e brasileira precisa fazer. “No nosso país, os governantes em geral têm sempre a ideia de fazer projetos que durem a gestão dele e os estruturantes duram algumas décadas. Por isso, é preciso haver planejamento de médio e longo prazo, que sejam seguidos independente de quem ganhe a eleição. Este plano é uma mudança de paradigmas importantíssima, em que se passa a ter um projeto de Estado, dando-se continuidade a projetos por 20, 30 anos. As entidades serão as guardiãs desse projeto de futuro”, destacou. Revista Distinção • 15


RENAULT

Renault inaugura duas novas unidades produtivas em São José dos Pinhais No ano em que completa duas décadas de produção no mercado brasileiro, a Renault do Brasil inaugurou em São José dos Pinhais, a Curitiba Injeção de Alumínio, resultado de um investimento de R$ 350 milhões, anunciado em 2017. Com a inauguração, no dia 6 de março,, o Complexo Ayrton Senna passa a abrigar quatro fábricas. Além da CIA, a Renault do Brasil conta também com unidades produtivas de veículos de passeio, comerciais leves e motores. “Desde que a Renault começou a fabricar no Brasil, há 20 anos, investimos cerca de R$ 7 bilhões para fazer da unidade brasileira uma planta estratégica não apenas para o país, mas para toda a Região Américas. A inauguração da CIA traz uma dose extra de eficiência ao nosso negócio, permitindo que alcancemos resultados ainda melhores”, afirma Olivier Murguet, presidente da Renault para a América Latina. “A Renault é uma empresa que acredita no Brasil. Por isso, mantivemos nossos investimentos no país inalterados, mesmo em períodos de instabilidade econômica, o que nos permitiu renovar e ampliar a nossa gama de produtos e fortalecer nossa estrutura. Esta inauguração é mais uma demonstração do nosso compromisso com o país”, afirma Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil.

Curitiba Injeção de Alumínio Com uma área construída de 14 mil metros quadrados, a Curitiba Injeção de Alumínio tem capacidade produtiva anual de 250 mil blocos e 250 mil cabeçotes do motor 1.6 SCe. Aproximadamente 100 profissionais trabalham na CIA atualmente, em dois turnos. A nova fábrica reúne as melhores e mais modernas práticas em injeção de alumínio da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi no mundo, além de ser a única linha de injeção de cabeçote no Grupo Renault.

A nova unidade de Injeção de Aluminio

O trabalho para a construção da nova unidade industrial teve a participação de aproximadamente 2.000 pessoas, incluindo equipes da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi de 11 países, focadas em construir uma fábrica moderna e sustentável. A CIA é composta por 165 máquinas de última geração, provenientes de 11 países, como Japão, Coreia, França, Espanha, Alemanha e Brasil – neste último caso, são exemplos as linhas de acabamento do cabeçote e os fornos de fusão, de tratamento térmico e de pré-aquecimento, entre outros. Em função da inovação tecnológica, cerca de 60 colaboradores passaram por aproximadamente 18 mil horas de treinamento, envolvendo visitas técnicas a fornecedores e a outras unidades industriais na América, na Europa e na Ásia. Reforçando o compromisso com o meio ambiente, a nova fábrica da Renault do Brasil possui telhas translúcidas, que aproveitam a luz natural, e iluminação 100% LED, de maior durabi-

Interior da CIA 16 • Revista Distinção


lidade e economia. Por fim, o pré-aquecimento das barras de alumínio é feito com o reaproveitamento do calor do processo, contribuindo para a utilização racional de gás. Com tudo isso, o consumo de energia elétrica e de gás natural é 5% menor.

Processo produtivo A produção do bloco é composta por quatro etapas: fusão, injeção de alta pressão, acabamento e tratamento térmico. Para a fabricação do componente, é utilizado um processo de lubrificação moderno, que proporciona uma grande redução do uso de óleo – apenas 22 ml por peça, contra até 12 litros utilizados em métodos de produção tradicionais. Entre os principais resultados estão a economia, um ambiente limpo e sem fumaça e mais velocidade na fabricação. A injeção do alumínio no bloco é feita de forma totalmente robotizada, a uma velocidade de 200 km/h, com pressão de 900 bar, próxima à encontrada no ponto mais profundo dos oceanos. A injetora é em torno de 20% mais compacta e tem produtividade 15% maior que a de máquinas de geração anterior. Já a produção do cabeçote é composta de cinco etapas: fusão, sopro de machos de areia, injeção de baixa pressão, acabamento e tratamento térmico. O processo de fabricação é inorgânico, ou seja, isento de fumos e emissões de carbono, o que contribui para a qualidade do ambiente. Também neste processo, a CIA utiliza uma injetora cerca de 30% mais compacta e com produtividade 20% maior que a de equipamentos de outra geração. A qualidade do bloco e do cabeçote é conferida na própria CIA, que possui um laboratório metalúrgico, onde são realizados diversos testes. Entre os destaques está um equipamento de tomografia computadorizada industrial, primeiro deste por-

te em uma montadora na América do Sul. A máquina é capaz de fazer a análise das peças em três dimensões e é utilizada para controle de qualidade e pesquisa e desenvolvimento.

Curitiba Motores Os componentes produzidos na CIA têm como destino final a Curitiba Motores (CMO), onde são fabricados os propulsores que equipam os veículos da marca. A fábrica passa por uma ampliação a ser concluída nos próximos meses, com investimento de R$ 400 milhões. Fundada em 1999, a unidade já produziu cerca de 3,8 milhões de motores, já tendo exportado aproximadamente 40% desse total.

Renault do Brasil Produzindo no Brasil desde 1998, a Renault passa pelo melhor momento de sua história no país em participação de mercado. A marca, que cresce em market share no Brasil desde 2010, atingiu, em 2017, seu recorde, com 7,7% de participação, além do recorde de exportações, com mais de 98 mil unidades – um aumento de cerca de 40% sobre 2016. O crescimento da Renault do Brasil está fortemente atrelado à renovação e à ampliação de sua gama. Hoje a marca fabrica sete veículos no país: Kwid, Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Captur e o comercial leve Master – líder de seu segmento há quatro anos. No total, já são cerca de 2,8 milhões de veículos Renault produzidos em 20 anos de inovação no Brasil. A Renault do Brasil hoje opera em três turnos e tem um total de 7.300 colaboradores – 1.300 deles contratados no último ano em virtude da demanda interna e externa por Captur e Kwid. Para gerir suas ações socioambientais, a Renault criou, em 2010, o Instituto Renault. Atuando em dois eixos – Mobilidade Sustentável e Inclusão – o Instituto já alcançou cerca de 600 mil pessoas no país. O complexo da Renault em São José dos Pinhais

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CINEMAS EM CASTRO E PONTE DOS ARCOS

Os antigos cinemas de rua de Castro: um é agência de banco, outro é teatro O cinema – sétima arte – ainda atrai as atenções das populações, mas houve um tempo – TV engatinhando ou sem TV, sem smartphones, sem blouetooth, NetFlix – em que os cinemas lotavam e astros e estrelas, glamourizados, eram idolatrados em todo o mundo. Hollywood era o paraíso e estrelas como Marylin Monroe, Elizabeth Taylor, Rita Hayvorth, Janet Leigh, Audrey Hepburn, Ingrid Bergman, ou astros como Rock Hudson, Clark Gable, James Stewart, Burt Lancaster, Rober Mitchun, Willian Holden, eram dinheiro certo nas bilheterias. Em Castro, como em quase todas as cidades, os cinemas de rua fecharam. Nas grandes , as telas mudaram para os sho-

Sessões lotadas no antigo cine Marajá

pping-centers, salas menores. As últimas sessões aconteceram em Castro ,no Cine Plaza, em 1992. Antes, já havia fechado o Marajá, que ficava ao lado. A história nos conta que no século passado funcionavam na cidade o Odeon e o Rio Branco. As coisas mudam e hoje o antigo Plaza transformou-se em moderna sede do banco cooperativo Sicredi que, em homenagem ao passado glorioso, manteve a estética do prédio original. Já o Marajá é hoje o Teatro Bento Mossurunga, nome em homenagem ao grande maestro, músico e compositor nascido ali mesmo em Castro. O patrimônio, tombado, passou por uma longa restauração e comporta 314 pessoas sentadas.

O Marajá hoje

O Plaza hoje

Ponte dos Arcos, patrimônio artístico Entre os municípios de Balsa Nova e Porto Amazonas, está localizada uma das mais belas obras da engenharia ferroviária, a Ponte dos Arcos. Construída em 1880, com 558

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metros de comprimento e 60 metros de altura, a obra é tombada como patrimônio artístico. Passa sobre o rio dos Papagaios, próximo da confluência com o rio Iguaçu.


ALVARO DIAS

Álvaro Dias: muitos desejam que ele seja o novo Presidente O senador Alvaro Dias (PODE-PR) é apontado, pelas pesquisas de opinião, como um dos candidatos a presidente da República com maior potencial de crescimento. Com 43 anos na vida pública, ele tem agradado o eleitorado que busca uma alternativa aos extremismos da direita e da esquerda. No sul do País, ele passa de 20% das intenções de voto e tem sido visto como uma pedra no caminho do tucano Geraldo Alckmin.No Paraná, segundo o último levantamento do Paraná Pesquisas, ele alcança 33,5% do eleitorado paranaenses. Aparece em primeiro lugar na corrida presidencial. Além disso, o senador tem o menor índice de rejeição entre todos os pré-candidatos à Presidência: 13%. É justamente na baixa rejeição que o senador Alvaro Dias tem grandes chances de conquistar mais eleitores. Ex-governador. Alvaro Dias deixou o governo do Paraná com 93% de aprovação popular, segundo o Datafolha. Também foi o senador mais votado do País, em 2014, com quase 80% dos votos dos paranaenses. Alvaro Dias assumiu, na última década, a liderança no combate à corrupção no Congresso. Sempre condenando as irregularidades dos governantes e os desvios de recursos públicos.

“O foro privilegiado é uma excrescência, e estabelece uma contradição, uma incoerência, porque o artigo 5º da Constituição afirma que todos somos iguais perante a lei. O foro impõe a ideia de que algumas pessoas são superiores às demais. Como se houvesse uma casta especial de privilegiados. Isto precisa acabar”, defende o senador.

Como governador do Paraná, Alvaro Dias realizou importantes programas de obras e implantou uma grande reforma administrativa apoiada no tripé austeridade, moralidade pública e grau máximo de eficiência da prestação de serviços púbicos. Uma reforma que saneou as contas públicas e resultou na extinção de secretarias, órgãos e departamentos supérfluos; na venda de imóveis e veículos desnecessários; na demissão de funcionários fantasmas e no combate à corrupção. Também enfrentou uma batalha judicial para desmontar um cartel na licitação da obra da Usina de Segredo, promovendo uma economia de 100 milhões de dólares para o Paraná. Com o dinheiro economizado, construiu outra barragem no Rio Jordão e aumentou a capacidade de geração de energia da usina.

Alvaro Dias também traz no currículo a luta contra privilégios. Ele abre mão do auxílio-moradia concedido aos parlamentares. Em um ano, a economia chega a R$ 66 mil, e durante todo mandato de oito anos, são R$ 528 mil economizados para os cofres públicos. Como parlamentar, ele também renunciou ao direito de receber a verba indenizatória de R$ 15 mil mensais, o que só em 2017 representou uma economia de R$ 180 mil. Também não recebe R$ 30,4 mil por mês, que é a aposentadoria de ex-governador a que ele teria direito há 20 anos. No ano passado, a renúncia passou de R$ 365 mil. Em 2017, o total de recursos economizados por Álvaro Dias foi de R$ 706 mil.

Essa experiência administrativa na gestão pública conta pontos. Segundo a última pesquisa Ibope, 72% dos eleitores disseram considerar fundamental que o candidato à presidência tenha sido governador ou prefeito. A maioria dos entrevistados também destaca que o presidenciável deve ter passado limpo e combata a corrupção. Ou seja, Alvaro Dias preenche todos os requisitos para ser um candidato à altura da expectativa da população brasileira. Depois de tantos traumas e escândalos de corrupção a que o povo brasileiro foi submetido, os cidadãos precisam de alguém que acabe com o balcão de negócios na política e que devolva a vida que eles merecem.

Ele é autor de vários projetos que reduzem o número de parlamentares, que dificultam a corrupção e também é autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com o foro privilegiado para autoridades (deputados, senadores, juízes). A proposta já foi aprovada no Senado Federal, e é uma das principais bandeiras das manifestações populares

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COCEL

COCEL comemora 50 anos e lança plano de ações de melhorias cooperação que permitirá a execução deste projeto – parte dele realizado através do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulamentado pela ANEEL. Neilor Borges dos Santos, eletricista da Cocel há quase 31 anos, entregou o planejamento de ações ao prefeito.

Novos projetos Os colaboradores e diretores da COCEL apresentaram no dia 5 de março o plano de ações que serão realizadas em 2018 em comemoração aos 50 anos da empresa – completados na mesma data. A Cocel, que foi considerada a melhor concessionária de seu porte e a que mais cresceu no país em 2017 pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, deu início ao maior programa de melhoria na iluminação pública já realizado em Campo Largo – serão 1.800 luminárias substituídas por modelos mais eficientes, usando lâmpadas de led. Durante a cerimônia o diretor técnico da Companhia, Carlos Conrado Krzyzanovski, entregou simbolicamente ao prefeito Marcelo Puppi a primeira luminária led que será instalada no anel central do município. Na ocasião a diretoria da Cocel e o prefeito municipal assinaram o termo de

Campo Largo bem Iluminada 20 • Revista Distinção

A realização de atendimento itinerante nos bairros, abertura de edital para cadastramento de projetos sociais que poderão ser apoiados, a revitalização da iluminação pública da Avenida Ayrton Senna da Silva e a construção de um novo alimentador foram alguns dos projetos lançados pela Companhia – que serão executados ainda este ano. O diretor presidente da Cocel, José Arlindo Lemos Chemin, ressaltou que diversas melhorias já foram realizadas em 2017 – como a renovação da frota. Quatro caminhões novos foram adquiridos, o que proporciona mais rapidez, eficiência e segurança no atendimento às solicitações de consumidores. No último ano também foram lançadas novas ferramentas para atendimento aos consumidores – como a nova agência virtual, o aplicativo Cocel Mobile e as mensagens de celular para avisos comerciais.


O edifício sede

A recente conquista de dois prêmios inéditos foi comemorada por toda a equipe da Companhia. Ari Carloto Severino, funcionário da Cocel há 34 anos, entregou uma cópia do Prêmio IASC 2017 recebido pela Cocel como a melhor concessionária de energia de seu porte ao prefeito Marcelo Puppi. Representando os consumidores da Companhia, Luiz Antonio Chiquitti, presidente do Conselho de Consumidores da Cocel, entregou ao prefeito a cópia do Prêmio IASC 2017 como a concessionária que mais cresceu no país. A premiação leva em conta a satisfação dos consumidores e é realizada pela agência reguladora, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O prefeito ressaltou que a Cocel vem contribuindo significativamente ao longo dos anos com o crescimento do município, lembrando que enquanto as concessionárias de maior porte precisam selecionar quais regiões receberão benfeitorias, com a Cocel todo o investimento fica em Campo Largo. A história da Companhia, que desde sua fundação tem o objetivo de contribuir com o de-

Novos veículos e equipamentos senvolvimento de Campo Largo foi lembrada pelo diretor administrativo, Nelson Chagas, e pelo colaborador Silvano Silva – que destacaram o pioneirismo dos gestores do município naquela época, em que Campo Largo conseguiu atender todas as exigências do Governo Federal para criar sua própria empresa distribuidora de energia.

Sobre a Cocel

Diretores recebendo o prêmio IASC 2017 como melhor empresa do setor

A Cocel é concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, de economia mista e tem como principal acionista a Prefeitura Municipal de Campo Largo. Conta 122 funcionários efetivos (admitidos através de processo seletivo público), 3 estagiários, 5 aprendizes e 3 diretores nomeados. Atende mais de 49.000 unidades consumidoras de energia em todas as regiões do município. Revista Distinção • 21


KLABIN

Klabin expande Programa de Apicultura e Meliponicultura O Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin iniciou recentemente a expansão das atividades para os municípios de Otacílio Costa (SC) e Angatuba (SP), duas localidades onde a empresa mantém operações florestais e industriais. Com a ampliação, o programa passa a contar com 49 apicultores e 78 apiários, e até o final desse ano, serão incorporados outros 24 parceiros dos dois novos municípios, e al-

cançará mais de 100 apiários, espalhados por florestas de 12 municípios dos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Há 80 milhões de anos as abelhas desempenham a crucial tarefa de polinizar as plantas e são consideradas os animais de maior eficiência no transporte de pólen de uma flor para a outra, a exemplo das melíponas – abelhas nativas do Brasil responsá-

veis por 40% a 90% da polinização de nossas florestas nativas. Devido às alterações ambientais provocadas por ações antropogênicas, as abelhas, de modo geral, correm risco de serem extintas e, sem a presença destas, cessaria o mel e mais de 80% dos alimentos consumidos pela humanidade. Para impulsionar o programa e mostrar sua relevância para a preservação do meio ambiente, anualmente a Klabin promove treinamentos para os apicultores parceiros, que incluem aulas práticas e teóricas focadas na melhoria da produtividade e qualidade do mel. “Os cursos abordam técnicas de manejo adequado dos apiários e proporcionam níveis superiores de qualidade e produtividade, o que garante um aumento de renda aos apicultores”, explica Luiz Vicente Miranda, coordenador do Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin. No último curso, realizado no ano passado no Apiário Escola, instalado na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), os apicultores acompanharam desde o desenvolvimento das larvas até o nascimento das abelhas e avaliaram a postura das rainhas produzidas. Iniciado em 2005, o Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin é desenvolvido em parceria com Associações de Apicultores dos municípios participantes e tem como objetivo aproveitar o potencial das florestas para produtos não madeireiros, impulsionando o desenvolvimento de cadeias produtivas que trazem benefícios ao meio ambiente e às comunidades no entorno das operações da companhia. “A apicultura racional é apontada como uma das principais alternativas de pequenos e médios produtores, porque é uma excelente fonte de alimentos, possibilita rápido aumento da renda familiar, melhora a produtividade das culturas e apresenta grande potencial de integração com atividades florestais”, ressalta Miranda. O programa encerrou o ano de 2017 com produção recorde de 40 toneladas de mel, das quais quase a metade foram produzidas pelos 13 parceiros instalados em Ortigueira (PR). A expectativa para 2018 é um aumento de 8% na produção de mel em todos os municípios. Desde seu início, o programa produziu e comercializou aproximadamente 143 toneladas de mel.

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Empresas & Empreendimentos Vem aí a ExpoFrisia 2018 De 26 a 28 de Abril, vai acontecer no Pavilhão de Exposições Frísia (anexo ao Parque Histórico de Carambeí), em Carambeí, a ExpoFrísia 2018. Organizada pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, a feira apresenta expositores, tecnologias e o melhor da genética pecuária. A ExpoFrísia traz também novidades em produtos e serviços oferecidos ao setor e movimenta negócios na região. Para a edição de 2018, são esperados oito mil visitantes, que poderão conferir a eficiência do modelo cooperativista, que apresenta índices de produtividade acima da média brasileira. Destaque-se que a região, encabeçada por Castro, é a mais importante bacia leiteira do Brasil. O evento busca impulsionar a troca de experiências no meio agropecuário, reforçando sua posição como centro e polo difusor de conhecimento e desenvolvimento na área. A entrada é gratuita e a programação conta com atividades já consagradas, como o Clube de Bezerras, que cria proximidade entre as gerações mais novas e a atividade leiteira, e o julgamento de raças, que destaca a alta qualidade genética do plantel da região.

Guapa de 1L, foi especialmente desenvolvida para o preparo desta bebida, muita apreciada no Sul do Brasil. A garrafa possui bico giratório 360° e tampa que pode utilizada como copo, na cor fumê translúcida. As cores das garrafas são azul, vermelho, verde musgo e bege. Já as garrafas da linha Corporativa foram pensadas para o consumo no trabalho, durante reuniões e na pausa para o café. São dois modelos de garrafas térmicas de 1L: Reunir, com tampa rosca e design moderno e exclusivo (nas cores pink, azul, branco e preto), e a garrafa de bomba Expressar, com sistema de bombeamento exclusivo, jato diagonal e alça para transporte (nas cores marrom, vermelha, azul, branca e preta).

Londrina coordena o G11 Londrina passou a assumir a coordenação do G11, grupo criado pela Paraná Turismo em abril de 2017, que congrega 11 municípios melhor categorizados pelo Ministério do Turismo no que diz respeito ao fluxo turístico e capacidade hoteleira. A ideia do grupo é que estes municípios trabalhem unidos, por meio da troca de experiências, para alavancar o turismo no estado do Paraná. No grupo G11 estão as cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu, na categoria (A), e os municípios de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Guarapuava, além das cidades litorâneas deParanaguá, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, na categoria B.

Witmarsum ganha 12 km de ciclovias

Homenagem à comunidade japonesa

O prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, anuncia que começaram as obras de construção da ciclovia na localidade de Witmarsum, com prazo de finalização em seis meses. A obra será construída paralelamente com a avenida Presidente Ernesto Geisel, desde o encontro com a BR 277 até o encontro com a BR 376, totalizando 12 mil metros de extensão. A largura irá variar entre 2 metros e 2,5 metros, dependendo do trecho. Para Havrechaki, a obra irá levar bastante segurança e comodidade aos moradores e visitantes de Witmarsum. “As pessoas poderão se deslocar pela Colônia com muito mais tranquilidade, pois terão um espaço para caminhar compartilhado com as bicicletas. Elas não precisarão andar se arriscando perto da margem da rodovia, como acontece atualmente”, destacou.

Os japoneses deram contribuições inestimáveis para a edificação do Paraná. A afirmação foi feita pelo governador Beto Richa durante encontro com a comunidade nipo-brasileira na Associação Cultural Brasil-Japão do Paraná, em Londrina. No encontro, o governador entregou a Comenda da Ordem do Pinheiro do Paraná ao empresário Leonardo Makoto Yoshii. Trata-se da maior honraria do Estado. “O povo japonês contribuiu com a construção do Paraná, com seus valores, cultura, sabedoria milenar em práticas do agronegócio que ajudaram e ajudam a manter o Estado como referência ao Brasil”, afirmou. “A força do trabalho, o espírito empreendedor e a capacidade de superação deste povo são admiráveis”, acrescentou Richa. Richa também homenageou a professora Estela Okabayashi Fuzii, a primeira nissei nascida em Londrina

3 garrafas Termic As Garrafas Termic são o mais recente lançamento da Sanremo, empresa líder em utilidades domésticas de plástico no Brasil. A linha apresenta três categorias de garrafas térmicas que unem beleza e praticidade: Lar, Chimarrão e Corporativo. As Garrafas Sanremo Termic conseguem manter a temperatura das bebidas geladas por 12 horas e a temperatura das bebidas quentes por 6 horas, garantindo a temperatura ideal e conservação da água, café, chá e outras bebidas. Feitas de material plástico livre de BPA, todas contam com superfície polida que facilita a limpeza, destacando-se pelo design exclusivo e cores modernas. As garrafas Termic Lar atendem as necessidades da família, jovens casais, pais e filhos. Combinando design e cores para cada momento, as garrafas Termic Lar estão disponíveis em quatro tipos: Amar (1L) e Gostar (750ml), ambas com tampa na mesma cor da garrafa (verde, salmão, bege, branca e preta) que pode ser utilizada como copo, os bules térmicos Cuidar (700ml), com tampa rolha e cores sofisticadas (rosa antigo, azul antigo, bege, branca e preta; e versões baby em rosa e azul), e as garrafas térmicas Celebrar (1L), também com tampa rolha e cores sofisticadas (rosa antigo, azul antigo, bege, branca e preta). Estes dois modelos, Cuidar e Celebrar, possuem alça ergonômica. A linha Chimarrão, com a garrafa

Congresso dos jornais na Lapa Legenda: momento em que os diretores da Adjori Pr se encontraram com o prefeito da Lapa, Paulo Furiatti O presidente da Associação dos Jornais do Interior do Paraná – Adjori Pr -, Elizio Siqueira Jr, acompanhado do vice, Sérgio Jonikaides, estiveram visitando o BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – e também a FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Vieram em busca de recursos para promover o próximo congresso da associação, que será realizado na Lapa entre os dias 22 e 24 de Junho. Elizio é também o presidente da Associação de Jornais do Interior do Brasil e tem sido muito elogiado por seu trabalho à frente das duas entidades. Revista Distinção • 23


PARECE O FUTURO, MAS SÃO OS PROJETOS DA COPEL. A COPEL NÃO TRAZ APENAS LUZ PARA SUA CASA. TAMBÉM TRAZ PARA O PARANÁ OS PROJETOS MAIS INOVADORES QUANDO O ASSUNTO É ENERGIA. Uma das nossas iniciativas é o Projeto de Incentivo a Start ups. Lançamos uma chamada pública para atrair empresas inovadoras de tecnologia e, assim, desenvolver novas soluções para geração e economia de energia. A primeira eletrovia do país também é uma proposta da Copel. São vários eletropostos cruzando o Estado, de Paranaguá a Foz do Iguaçu, para abastecer de graça carros e bicicletas elétricas. O Projeto Smart Grid é uma ação para adotar medidores de energia inteligentes e conectados. Os paranaenses vão poder controlar seu consumo de energia em tempo real, e a Copel poderá detectar problemas remotamente e resolvê-los mais rápido. É o mesmo modelo usado em redes inteligentes internacionais, como nos Estados Unidos e no Japão. Outra novidade é o Projeto Microgrid, um conceito moderno de geração e uso de energia. O sistema é baseado na produção de energia com biodigestores de dejetos de suínos. O armazenamento e o consumo da eletricidade podem funcionar conectados à rede de distribuição, e o primeiro Microgrid já está sendo instalado em São Miguel do Iguaçu. E É ASSIM, COM PROJETOS MODERNOS E AÇÕES INOVADORAS, QUE A COPEL TRAZ O FUTURO COM MUITA ENERGIA.

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