Distinção - Edição 32

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ARTIGO

A burocracia que mina a eficiência * Patrício Jr Em que pese termos obtido avanços relativos após a promulgação da nova Lei dos Portos, em junho de 2013, há ainda uma série de entraves burocráticos – e mesmo estruturais, porém, decorrentes da burocracia – que precisariam ser sanados, a fim de que o objetivo maior seja alcançado. A confirmação dos investimentos e a efetivação dos projetos previstos, com a consequente eliminação dos gargalos, é este objetivo maior. Mais de 95% do comércio exterior brasileiro passam pelos 37 portos públicos e 164 terminais privados brasileiros. Juntos, esses terminais movimentaram 968 milhões de toneladas no ano passado. Apesar dos modernos e ágeis terminais que entraram em operação nos últimos anos no país, o descompasso ainda hoje existente entre demanda por serviços e capacidade dos portos segue gerando ineficiências que se propagam por toda a cadeia produtiva nacional, minando a competitividade de nossa economia. Ao dar mais de segurança jurídica e regulatória aos investidores (sobretudo ao pôr fim à obrigatoriedade de terminais privados movimentarem carga própria de forma preponderante), a nova Lei dos Portos permitiu que uma nova leva de projetos se delineasse. Como resultado, cerca de 30 novos empreendimentos portuários privados foram aprovados pela Secretaria Especial dos Portos (SEP) e poderão ser concretizados nos próximos anos. Outros 63 aguardam o exame final do órgão e, caso aprovados, poderão também ser implantados, contribuindo para a eliminação dos referidos gargalos. Contudo, a efetivação desses empreendimentos e a sua entrada em operação têm levado mais tempo do que o esperado em função de um emaranhado de regras infralegais complementares. O que em grande medida compromete todo o esforço que foi feito para definir o novo marco legal, gerando novo ambiente de incertezas, algo que a nova Lei (era o que se esperava) teria dado cabo definitivo.

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DISTINÇÃO PR e SC

www.issuu.com/revistadistincao Publicação mensal Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras, cooperativas, órgãos dos governos estadual e federal,

A demora na aprovação de novos projetos portuários põe em risco a sua própria viabilidade, se considerarmos o alto grau de complexidade de empreendimentos portuários, com todas as suas variáveis técnicas e econômico-financeiras, em especial face a uma conjuntura política ainda bastante volátil. O mais grave é que são afetados por essas dificuldades burocráticas, fruto de um grande número de exigências regulatórias e procedimentais para a concessão de licenças de instalação e de operação, não apenas os novos terminais, como também os projetos de expansão dos empreendimentos já existentes. Realizar obras em um terminal, para aumentar a sua capacidade de movimentação de carga e modernizar os seus equipamentos, é hoje quase tão complexo quanto construir um novo, tal o grau de exigências impostas pelo Poder Público em diferentes instâncias. A rigor, é um processo equivalente a uma nova licença. Mas isso é apenas parte do problema. O mais grave é que a eficiência dos terminais mais modernos do país, alguns deles construídos nos últimos cinco anos e com índices operacionais comparáveis aos melhores portos do mundo, dilui-se ou perde-se, ao invés de se propagar por toda a cadeia produtiva, devido às graves deficiências estruturais nos acessos aos portos brasileiros. Essas deficiências dizem respeito não apenas aos acessos terrestres, em função do ainda baixo grau de interconexão intermodal e dos próprios gargalos rodoviário, ferroviário e logístico, como, e principalmente, aos acessos marítimos. Por falta de obras de dragagem adequadas nos canais de navegação, as embarcações sofrem limitação de carga, o que significa que os ganhos em escala, que poderiam ser proporcionados pelos navios de maior tonelagem operando em nossos terminais mais modernos, são desperdiçados – um verdadeiro atentado contra a competitividade e a produtividade da economia brasileira. A questão é da maior gravidade, porque, com apenas 10 centímetros de acréscimo de calado (profundidade operacional), os navios porta-contêineres conse-

sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br Fone/WhatsApp (41) 9191-3296 DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA: Humberto Grein - (47) 9984-8125 REVISÃO: Carmen Lúcia Sedrez Reis IMPRESSÃO: Gráfica Impressul

guem carregar mil toneladas a mais. E cada metro de contêiner numa embarcação de grande porte tem um potencial de carregamento de R$ 2,4 milhões em geração de riqueza – o que inclui o valor da carga, os serviços incidentes na movimentação e os tributos, entre outros. Some-se à limitação no carregamento da embarcação o tempo de espera para atracação por conta das restrições nos acessos. E navio parado é custo adicional, eficiência perdida. Não bastasse a morosidade dos órgãos de fiscalização, nosso comércio exterior enfrenta mais este obstáculo. Muito bem, e o que tem então impedido o Poder Público de levar adiante essas obras de dragagem? Na maior parte das vezes a burocracia – a mesma burocracia que emperra os processos de licenciamento dos novos terminais e que impede que os órgãos intervenientes no setor portuário, tais como SEP, Antaq, Anvisa, Receita Federal, Polícia Federal Ibama, entre outros, tenham uma atuação padronizada e uniforme, voltada à produtividade, em consonância com a agilidade das operações de nossos terminais mais modernos. O Projeto de Investimento em Logística em sua segunda etapa (PIL II), lançado este ano, prevê que serão investidos, no decorrer de uma década, e por conta do novo marco legal, R$ 37,4 bilhões em 50 novos arrendamentos em portos públicos e 63 novos terminais de uso privado (os TUPs). A previsão é até possível de se realizar, desde que a burocracia não afugente os investidores e não mine a eficiência dos terminais já em operação. O governo, bem intencionado que está na questão dos portos, deve dar prioridade à questão. Neste sentido, a palavra de ordem deve ser simplificação! * vice-presidente da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP) e presidente do Porto Itapoá

DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes jaimemoraes@gmail.com / (41) 3319-8754 ENDEREÇOS: CURITIBA Rua Vicente Spisla, 238, cj 2, Santa Cândida, CEP 82640-620 Fone (41) 3319-8754 BALNEÁRIO CAMBORIÚ Rua 300, 130, cj 502 Fone (47) 3363-5344

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ANJOS

Anjos Colchões, 25 anos de qualidade para belos sonhos A história da Anjos Colchões – e do Grupo Anjos do Brasil – é uma história de muito trabalho e empreendedorismo. Tudo começou em 1990 – há 25 anos -, quando Claudinei dos Anjos, com 19 anos de idade e então vereador de Capitão Leonidas Marques, assistiu a uma palestra que citava a responsabilidade dos vereadores em ajudar no desenvolvimento de suas cidades. Foi aí que ele teve a idéia de abrir uma indústria. O sogro tinha uma loja de móveis na cidade e Claudinei montou uma pequena fábrica de sofás. Para conseguir capital,

vendeu uma Belina e um Chevette. O começo foi difícil, porque ele não conhecia o mercado. Os cinco primeiros estofados foram vendidos em troca de cabeças de gado tucura (de raça indefinida), que quase não tinham nenhum valor. Passado algum tempo, o gado foi trocado por um fusca amarelo, que foi seu automóvel – e da família – por dois anos, enquanto o negócio de estofados e, depois, de colchões, não se estabilizava.

Fábrica de Capitão Leonidas Marques

Anjos em Ponta Grossa 4 • Revista Distinção

Loja em Londrina


Fábricas, franquias, logística, modernidade Passado um quarto de século, a Anjos Colchões está situada numa área de 73 mil metros quadrados em Capitão Leonidas Marques, com mais de 23 mil m2 de área construída. O setor colchoeiro é hoje uma divisão do Grupo Anjos do Brasil, constituído também pela Anjos Franchising, Anjos Modern, D Angelis Estofados, D Angelis Import, D Angelis Mega Store e D Angelis Colchões. Além da fábrica em Capitão Leonidas Marques, foram instaladas unidades industriais no Rio Grande do Sul, Paraíba e São Paulo. A nova unidade fabril paraibana vai permitir um atendimento melhor as regiões norte e nordeste. “A localização da nova fábrica também é estratégica, porque ela foi construída bem no centro do Nordeste, entre a Bahia e o Ceará, o que vai facilitar muito a distribuição e a questão logística”, avalia o diretor geral da empresa, Claudinei dos Anjos. O grupo dispõe de uma frota própria de 100 caminhões, que ajudam na logística de distribuição para todo o Brasil. Atualmente, funcionam 13 lojas próprias e mais de 39 lojas franqueadas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Brasília, Alagoas, Maranhão e Rio Grande do Norte. A meta é chegar a 200 lojas nos próximos anos. Em 2015 a Rede Anjos Franchising iniciou seu avanço internacional e já conta com 3 lojas no Paraguai, sendo duas em Ciudad Del Este e uma em Santa Rita. As lojas vendem, além dos colchões Anjos, estofados, acessórios, tapetes, almofadas, sofás, colchões Box, roupas de cama, cabeceiras e travesseiros. Em Cascavel, há pouco tempo foi inaugurada a loja D Angelis Mega Store, com quase 5 mil m2, que é dirigida pela esposa do pioneiro Claudinei dos Anjos, Nereide, também filha de comerciante do ramo de móveis. O carro chefe são os colchões e estofados Anjos, mas o amplo local oferece móveis de todos os tipos (madeira, inox, alumínio, cromado, de junco, de fibras) e objetos de decoração. São duas Mega Store em Cascavel, pois anteriormente havia sido inaugurada uma outra, com cerca de 1.000 m2. Já Curitiba dispõe de 5 lojas Anjos em 5 diferentes bairros: Pinheirinho, Sitio Cercado, Orleans, Rebouças e Boa Vista. As fábricas são dotadas de equipamentos de última geração, produzindo colchões dos mais variados tipos e modelos, da mais alta qualidade, atendendo a aspectos como densidade, passagem de ar, resistência, indentação, deformação permanente, fadiga, tensão de ruptura. O complexo Anjos, atendendo aos padrões e normas internacionais de qualidade e segurança, gera mais de 500 empregos diretos e 1800 indiretos e é capaz de enpregar a vanguarda em design, qualidade e conforto em todo seu mix produtivo.

loja em Ciudad de Leste

D Angelis Mega Store em Cascavel

Claudinei dos Anjos, à direita, na assinatura para a implantação da fábrica no RS

loja em Balneário Camboriú, SC Revista Distinção • 5


ANJOS

Um caminhão, para Feirão Ambulante A Anjos Colchões adquiriu um caminhão exclusivo para realizar mega feirões de seus produtos. Completamente adaptado para acomodar os colchões e demonstrá-los aos clientes, além de totalmente sinalizado com a marca das franquias Anjos Colchões, o caminhão permitirá aos franqueados realizar mega feirões com produtos a preços exclusivos para atrair os clientes e alavancar as vendas das lojas. “É uma maneira que encontramos de disseminar nossa marca, atrair novos consumidores e ampliar as vendas das franquias”, diz Claudinei dos Anjos

Representantes das franquias Anjos, do Pr, Sc, SP, Mt e Paraguai participaram do curso C.H.A. de Vendas, em Cascavel.

Convenção Nacional Anjos Colchões, em dezembro

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NOVA HIDRELÉTRICA

Usina Baixo Iguaçu, geração de energia só com a vazão natural do rio O governador Beto Richa entregou a renovação da licença de instalação da Usina Baixo Iguaçu, que está sendo construída entre Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Sudoeste do Estado. A licença foi emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e é um passo fundamental para a retomada das obras da usina, interrompidas há um ano. Com a licença do IAP, a Copel e a Neoenergia, responsáveis pelo empreendimento, vão discutir com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a anuência para o retorno das obras o mais breve possível. Trata-se de um dos empreendimentos energéticos de menor impacto ambiental no sudoeste do Paraná. A Usina terá a maior área de seu reservatório aproveitando a calha do rio Iguaçu, em um projeto elaborado no conceito fio d’água, que aproveita apenas a vazão natural do rio. O investimento é de mais de R$ 1,6 bilhão. A usina terá potência de 350 megawatts, suficiente para atender ao consumo de um milhão de pessoas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o adiamento do início da operação comercial da Usina para janeiro de 2018. A previsão inicial era de que a primeira das três unidades geradoras começasse a operar ainda em 2016. A barragem está localizada no trecho do rio entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques com o reservatório indo até a UHE Usina Hidrelétrica Governador José Richa (Salto Caxias). A usina terá capacidade instalada de 350,2 MW e potência capaz de abastecer de 1 milhão de pessoas. O prazo para conclusão da obra é em 2017. A barragem será de terra e enrocamento com núcleo de argila e terá 516 metros de extensão e 15 metros de altura visível. Baixo Iguaçu será o último empreendimento energético previsto para o Iguaçu, principal rio paranaense. Um conjunto composto por subestação e linha de transmissão também será construído para conectar a usina ao Sistema Interligado Nacional. A linha terá 60 quilômetros de extensão e ligará Baixo Iguaçu à subestação Cascavel-Oeste (também da Copel) em 230 mil volts.

Emprego e tributo No pico das obras, haverá cerca de 3 mil operários no canteiro. O ISS gerado durante a obra deve chegar a R$ 12 milhões para Capanema e R$ 5 milhões para Capitão Leônidas Marques. Além disso, quando começar a produzir energia, em 2017, a usina vai pagar compensação financeira pelo 8 • Revista Distinção

uso dos recursos hídricos. A previsão é de sejam pagos R$ 7 milhões por ano para cinco municípios, já que o reservatório também abrangerá áreas de Realeza, Nova Prata do Iguaçu e Planalto. A prefeita de Capanema, Lindamir Denardin, e o prefeito de Capitão Leônidas, Ivar Barea, também destacaram os benefícios da obra para a região. “Estamos confiantes que logo as obras da usina sejam retomadas e os empregos recuperados. A construção dessa unidade é muito importante para Capanema e para o Brasil, que vive hoje uma séria crise energética”, afirmou Lindamir Denardin. O prefeito de Capitão Leônidas Marques exaltou o impacto do empreendimento para a cidade. “Perdemos uma área e o processo de construção de uma usina tem essas políticas de compensação, que acrescentam e melhoram ainda mais a receita do município”, disse. Com 16 mil habitantes, Capitão Leônidas Marques terá um importante incremento de receitas. “Um recurso justo e necessário, que ajudará município a melhorar os serviços públicos”, disse Ivar Barea.

Prejuízos ambientais? A construção é repudiada por ONGs que alegam que poderá provocar prejuízos irreversíveis ao Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação que abriga as famosas Cataratas do Iguaçu. A usina também acendeu o alerta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que chegou a publicar um relatório ameaçando anular o título de Patrimônio Natural da Humanidade concedido à unidade em 1986.


KLABIN E RODOVIAS

Klabin em Ortigueira traz também novas rodovias ao Paraná A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, conclui sua nova e moderna fábrica – Projeto Puma – em Ortigueira. É o maior investimento privado da história do Paraná, cujo aporte passará da marca de R$ 8 bilhões. Terá capacidade instalada de produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Mais de 11 mil colaboradores trabalharam durante grande parte do período no canteiro de obras. As iniciativas socioambientais da Klabin acompanharam a evolução da companhia em 2015, segundo o relatório que foi divulgado. A maior parte dos investimentos foi voltada para o benefício de comunidades do entorno do Projeto Puma, somando R$ 7,35 milhões para o incremento da infraestrutura de equipamentos públicos de educação, saúde, lazer e assistência social dos municípios de Ortigueira, Telêmaco Borba e Imbaú, localizados na região.

Rodovias pavimentadas O Governo do Paraná liberou ao tráfego 19,5 quilômetros da PR-340, entre a nova fábrica da Klabin, em Telemâco Borba, até a BR-376, em Ortigueira. O Governo do Paraná liberou ao tráfego 19,5 quilômetros da PR-340, entre a nova

fábrica da Klabin, em Telemâco Borba, até a BR-376, em Ortigueira, na região dos Campos Gerais. A pavimentação dessa rodovia faz parte de melhorias e implantações rodoviárias que estão em andamento na região, feitas em parceira pelo governo estadual e o Grupo Klabin. “Essas parcerias permitem que as empresas invistam na infraestrutura, beneficiando toda a população. Essa rodovia irá trazer desenvolvimento econômico para toda a região”, destaca o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Os investimentos na região devem chegar a R$ 620 milhões, somente na infraestrutura. Além da conclusão da rodovia, também está em fase final a implantação do viaduto e uma rotatória na PR-340, com a BR-376. Nesse trecho está em fase final de pavimentação, serviços de jardinagem e sinalização. Essa é a segunda etapa de obra concluída na região. O Governo do Paraná já concluiu 18 quilômetros de pavimentação, entre a nova fábrica até Telemâco Borba. Além disso está em andamento a ampliação e alargamento das pontes sobre os rios Imbauzinho e Arroio Grande. E irão iniciar as obras na estrada da Margem Direita, da trincheira sob a PR-160, de terceiras faixas e melhoria na Estrada Estratégica. Além da pavimentação da estrada de acesso a Ortigueira e a ampliação da ponte sobre o rio Tibagi e a melhoria do acesso a essa ponte. São 50,4 quilômetros de novas estradas que estão sendo implantadas Pedro Ribas/ ANPR

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PORTO ITAPOÁ

Porto Itapoá recebe 2 novos Portêineres e 6 novos RTGs Nova plataforma de equipamentos coloca o Terminal como um dos mais bem equipados do País O Porto Itapoá inicia o ano de 2016 com uma grande notícia e mostra que o Terminal está preparado para enfrentar um ano que será de grandes desafios. No dia 3 de Janeiro, atracou no porto o navio Zen Hua 19, que desembarcou os mais novos equipamentos do terminal. São 2 Portêineres e 6 RTGs que incrementarão ainda mais a capacidade operacional do Terminal. Em uma viagem da China até o Brasil, foram mais de 40 dias de muita expectativa. A encomenda dos equipamentos já estava prevista desde o início das operações do porto em 2011, e foi ratificada no fim de 2013. Para que os equipamentos estivessem prontos foram 10 meses de fabricação na Indústria ZPMC, a mesma que produziu os outros 4 Portêineres e 11 RTGs que já estavam em operação em Itapoá.

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A diferença desses novos equipamentos, especialmente, em relação aos Portêineres, são as dimensões das lanças que alcançam até 65 metros, 10 metros a mais que os Portêineres que estavam em operação, o que significa o atendimento dos grandes navios que operam em águas brasileiras, além das novas embarcações que tendem a aportar no País que, além de maior comprimento, também possuem largura maior, superando 60 metros em alguns casos. Com este incremento, a partir de agora, o Porto Itapoá possui 6 Portêineres e 17 RTGs, o que o faz figurar entre os portos mais bem equipados do País, contribuindo ainda mais para a agilidade e eficiência das operações no Terminal.


Itapoá: mais qualidade e eficiência Embora o ano de 2015 tenha apresentado muitos desafios comerciais e estruturais, o Terminal conseguiu superar sua movimentação de contêineres em cerca de 10% em relação a 2014, ultrapassando a marca de 320 mil unidades. Em termos de eficiência, o índice que registra a agilidade na movimentação de cargas por hora, o MPH (Movimentos Por Hora), ficou em 83,9, um dos melhores do mundo. Agora, com os novos equipamentos a tendência é que este índice se torne ainda maior. Para o Presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, a aquisição dos novos equipamentos trará mais qualidade e eficiência operacional aos Clientes do Terminal. “Estamos num mercado altamente competitivo e, para nos destacarmos precisamos oferecer ao mercado o que podemos fazer de melhor. Temos a Baía da Babitonga como um grande ativo, um time altamente qualificado, e agora estamos com nossa capacidade operacional, em termos de equipamentos, completa para esta fase do Porto Itapoá.”

Patrício Junior

Patrício destaca ainda que em 2016 o trabalho e a dedicação serão a base para enfrentar um ano de incertezas políticas e econômicas no País, contudo, a sociedade não pode estacionar a espera de decisões complexas emitidas longe de nosso dia a dia. “A iniciativa privada e a sociedade civil são os agentes mais importantes na atual situação de nosso País. Precisamos assumir esse protagonismo investindo e acreditando que podemos fazer a diferença. O Porto Itapoá mantem sua estratégia de investimento justamente por dar crédito ao mercado e ao espírito empreendedor da sociedade”, destaca. Revista Distinção • 11


UMA NOVA RODOVIA

PRC-101 vai ser a principal ligação entre o sul e São Paulo Uma nova rodovia, a PRC-101, está sendo projetada para se tornar a principal ligação entre o sul brasileiro e São Paulo. A nova estrada ligará a BR-116 e a BR-376 e vai atender ainda o Litoral do Paraná.Dará acesso aos portos paranaenses, contribuindo para melhor escoamento de produtos do Paraná e de todo o Brasil. As empresas interessadas estão apresentando propostas para a sua concretização. O edital, pela modalidade de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), permite que a iniciativa privada elabore os estudos técnicos e de viabilidade para projetos de Parceria Público Privada (PPP). O complexo será um conjunto de cinco rodovias que será interligado a uma estrada principal, a futura PRC-101 Pelo procedimento, as empresas interessadas financiam os estudos, apresentam o modelo de contrato a ser adotado na PPP, as garantias que o poder público deverá dar e os eventuais desembolsos do governo para viabilização do projeto. Os estudos vão apontar o melhor traçado dentro da opção definida pelo Governo do Paraná. Há duas possibilidades para fazer a ligação com São Paulo. Uma seria usar o traçado que faria a ligação da futura PRC-101 com a BR-101, rodovia federal que cruza todo o Brasil, com exceção do Paraná. Outra opção é ligar a nova estrada

com a BR-116 ainda em território paranaense e a saída na BR-376 seria feita no trecho da rodovia que cruza o Estado. O Estado também quer que os estudos indiquem a melhor solução técnica, social, econômica e ambiental do traçado da rodovia na região litorânea do Paraná. Serão vistos os acessos para as cidades de Matinhos e Guaratuba, aos portos de Antonina e Paranaguá e à ponte de Guaratuba.

AEROPORTO AFONSO PENA

Aeroporto Afonso Pena é o melhor aeroporto do país O aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, recebeu as melhores notas dos passageiros na pesquisa permanente de Satisfação de Passageiros promovida pela Secretaria de Aviação Civil. No levantamento realizado no último trimestre de 2015, o aeroporto administrado pela estatal Infraero teve nota média de 4,52 num ranking que vai até 5. A pesquisa avalia 47 itens nos 15 maiores aeroportos e ouve cerca de 50 mil passageiros ao ano. Os outros dois aeroportos mais bem avaliados do país estão no Estado de São Paulo: Campinas e Guarulhos, com notas de 4,48 e 4,41, respectivamente. Ambos são concedidos a operadores privados. Na média de todos os aeroportos, o país continua a ter um crescimento da avaliação positiva dos aeroportos. No trimestre passado, a nota média chegou a 4,16, a maior desde o início da pesquisa em 2013. O valor menor já registrado foi de 3,75. Dos 15 aeroportos, 12 estão com nota acima de 4, o que é considerado um bom indicador. Em 2013, apenas cinco unidades do país estavam com notas acima de 4.

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COLHEITA NO PARANÁ

Paraná colhe a maior safra de grãos de sua história A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divulgou último relatório de safra de 2015 feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral), confirmando a previsão de colheita recorde no Paraná. O volume referente ao período 2014/15 é de 38 milhões de toneladas de grãos. A colheita está quase encerrada e o resultado indica aumento de 6% sobre a safra anterior (2013/14). A produção poderia ter sido maior não fosse o excesso de chuvas, que causou prejuízos aos cereais de inverno, como trigo e cevada. Na avaliação do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o resultado contribuiu para o bom desempenho registrado pelo agronegócio paranaense neste ano. No entanto, é importante destacar que o resultado só foi alcançado com a adoção de treinamento constante de produtores e técnicos para a boa aplicação da tecnologia existente. “Esse trabalho vem sendo feito no Paraná”, destacou Ortigara, considerando que os produtores paranaenses estão conscientes de que a adoção das recomendações da pesquisa e assistência técnica resultam em bom produto final e diminuem riscos de perdas. O estado de Mato Grosso é o maior produtor de grãos, com uma participação de 23,3% do total nacional, seguido do Paraná (18,4%) e Rio Grande do Sul (16,2%), que, somados, representaram 57,9% do total nacional. Destaque-se que o Paraná tem a menor área territorial entre os três Estados. São 199.315 quilômetros quadrados, contra 281.748 do

Rio Grande do Sul e 357.125 do MS. Mesmo representando apenas 2,3% do território nacional, o Paraná é um gigante no setor de agronegócios.

Produtividade O Paraná é o campeão de produtividade na soja e no milho na safra de 2016, segundo dados do levantamento sistemático de produção agrícola divulgado nesta quinta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O rendimento por hectare na soja deve chegar a 3.405 quilos por hectare, e no milho da primeira safra deve alcançar 8.601 quilos por hectare no estado em 2015. Um levantamento com base nos dados do IBGE feito pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social) mostra que, na soja, o Paraná superou Bahia (3.359 quilos por hectare) e Santa Catarina (3.300 quilos por hectare). Outros grandes produtores de soja, como Mato Grosso e Rio Grande do Sul, ficaram bem atrás, com 3.113 quilos por hectare e 2.967 quilos por hectare respectivamente. No milho da primeira safra, o Estado ficou à frente do Distrito Federal (R$ 8.584 quilos por hectare) e Mato Grosso do Sul (8.500 quilos por hectare). “O Paraná conjuga alta produtividade com alto volume de produção e de área plantada. Entre os grandes produtores de grãos do País, ele é o que consegue melhor aliar esses dois indicadores”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes. Revista Distinção • 13


BS BIOS

BSBIOS anuncia investimento de R$ 82 milhões em Marialva O Governador Beto Richa assinou, no dia 18 de Janeiro, protocolo de intenções com a indústria BSBios para ampliação de sua fábrica em Marialva. O investimento, de R$ 82 milhões, está enquadrado no programa de incentivos Paraná Competitivo. O projeto fortalece os investimentos industriais no interior e, além disso, utilizará matéria-prima fornecida por agricultores. O governador ressaltou que o investimento se dá em um momento bastante delicado para o País. “Em meio a uma crise econômica aguda, em que os investidores e empreendedores estão retraídos, preocupados com os rumos da nossa economia, o Paraná continua a atrair investimentos de maneira sistemática”, afirmou Richa. “Contribuem para esse resultado o bom diálogo com o setor produtivo, baseado em respeito, segurança jurídica e bons programas, como o Paraná Competitivo, que concede benefícios fiscais para investimentos”, acrescentou. O projeto da BSBIOs é duplicar a capacidade de produção de biodiesel e de glicerina em Marialva. A previsão é que até o final de 2016 a ampliação esteja concluída, com capacidade de 416 mil metros cúbicos por ano, contra os 208 mil mil metros cúbicos atuais. A expectativa é elevar o faturamento da unidade de Marialva, de R$ 590 milhões, em 2015, para R$ 700 milhões nesse ano e com potencial para alcançar R$ 1 bilhão em 2017. A fábrica, que tem 100 funcionários, vai ampliar o número de empregados em 20% com o projeto de expansão. A matéria - prima utilizada na produção do biodiesel – óleo de soja e gordura animal - é comprada de produtores familiares do Paraná. A empresa adquire os insu-

mos de 4,5 mil produtores familiares no Paraná, número que, com a ampliação, poderá chegar a 6 mil. Para o prefeito de Marialva, Edgar Silvestre, o projeto vai gerar ainda mais benefícios para o município. “A BSBIOS é nossa maior empresa, que foi responsável por elevar a participação da indústria no PIB do município. Esse investimento mostra que o governo do Paraná abriu as portas para as cidades do interior”, afirmou.

MELHOR CACHAÇA

Cachaça de Morretes é a melhor do Brasil A Porto Morretes Premium, produzida em Morretes, foi eleita a melhor cachaça do Brasil em uma prova às cegas realizada durante a 2ª edição da Cúpula da Cachaça, o concurso de cachaça mais importante do país. Ao todo 50 cachaças, entre brancas e envelhecidas, foram degustadas por um painel formado por 11 especialistas do setor. Mais duas paranaenses ficaram na top ten: a Companheira Extra Premium, de Jandaia do Sul, que conquistou o 3º lugar, e a Porto Morretes Tradição, que ficou em 7º. O evento, promovido pelo jornal Estado de S. Paulo, foi realizado nos dias 23 e 24 de janeiro, em Analândia, no interior de São Paulo. O resultado foi divulgado no dia 28. As 50 bebidas finalistas foram escolhidas dentro de um universo de 250 cachaças votadas pelo público e são produzidas no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Ceará e Distrito Federal. Os jurados avaliaram 13 quesitos como aspecto visual, olfato, aroma, gosto e conjunto da obra. A prova teve duração de dois dias. Nas primeiras dez colocações entraram também a Reserva do Gerente (2º lugar), de Guarapari (ES), a Sanhaçu Umburana (4º), de Chã Grande (PE), a Reserva 51 (5º), de Pirassununga (SP), a Leblon Signature Merlet (6º), de Patos (MG), a Weber Haus Extra Premium Lote 48 (8º), de Ivoti (RS), a Da Tulha Carvalho (9º), de Mococa (SP), e a Anísio Santiago/ Havana (10º), de Salinas (MG). 14 • Revista Distinção


ESGOTOS NO LITORAL

R$ 252 milhões para ampliação de esgotos no litoral do Paraná O governador Beto Richa recebeu no dia 23 de Janeiro, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. No encontro, Richa e o ministro anunciaram investimentos de R$ 252 milhões para a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário nos municípios de Matinhos e Pontal do Paraná, no Litoral do Estado. Será o maior investimento em saneamento da história na região e beneficiará cerca de 57 mil moradores das duas cidades, além dos veranistas. Os recursos são oriundos da Caixa Econômica Federal e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), dentro do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, que utiliza recursos do FGTS. Do total anunciado, R$ 176,4 milhões serão financiados pela Caixa e R$ 58,8 milhões pelo BRDE. As obras serão concluídas em 2019. Richa destacou que os fortes investimentos em saneamento já realizados no Litoral refletiram nos índices de balneabilidade e fizeram com que, pela primeira vez, todas as praias paranaenses estejam próprias para banho. “Estamos mudando a estrutura dos municípios dessa região. Ago-

ra, com esse grande investimento, os índices de coleta e tratamento de esgoto no Litoral do Paraná serão superiores à média nacional e próximos aos de países de primeiro mundo”, afirmou o governador. Com as obras, o índice de atendimento com coleta e tratamento de esgoto em Matinhos passará dos atuais 52,02% para 85% da população urbana. Em Pontal do Paraná o índice será elevado dos atuais 25,95% para 75%. Com o investimento de R$ 252 milhões, serão construídas 29 estações elevatórias de esgoto (EEEs), sendo 14 no município de Matinhos, entre os balneários de Caiobá e Monções. No município de Pontal do Paraná serão 15 unidades, entre os balneários de Beltrami e Pontal do Sul. Em Matinhos, serão implantados 274 quilômetros de redes coletoras (14,5 quilômetros de remanejamento), 13.584 ligações de esgoto (979 remanejadas) e 14 elevatórias de esgoto. Em Pontal do Paraná, serão 255 quilômetros de redes coletoras, 12.395 ligações e 15 elevatórias de esgotos. Todo o esgoto coletado será transportado às Estações de Tratamento de Esgoto operadas pela Sanepar.

PLANTAS MEDICINAIS

Paraná produz 90% dos temperos e plantas medicinais do país O Paraná é o maior produtor de plantas medicinais, aromáticas e condimentares do País – o Estado responde por 90% da produção nacional. Cerca de 1,8 mil agricultores familiares trabalham no cultivo das ervas, que em 2015 movimentaram R$ 78 milhões com uma produção de 27,4 mil toneladas. “O valor agregado dessas plantas é muito alto. Em todo o Estado, são cerca de 6 mil hectares plantados. Na comparação com outras culturas, como a soja e o milho, o faturamento das ervas medicinais por hectare, por exemplo, é sete a dez vezes maior”, explica Cirino Corrêa Júnior, coordenador do Projeto de Plantas Potenciais do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As condições de clima, do solo, o apoio e a assistência técnica da Emater aos agricultores contribuem para o destaque do Paraná no cenário nacional. São mais de 80 espécies cultivadas em diversas regiões do Paraná, com destaque para a camomila, hortelã, melissa e o ginsseng brasileiro, na

área de plantas medicinais. Entre os temperos, a salsinha e a cebolinha desidratada, seguidas da pimenta e do orégano, têm a produção mais relevante. A utilização dessas plantas é bastante variada – são mais de 40 segmentos de mercado. Entre eles, estão a produção de remédios fitoterápicos, aromaterapia, óleos para massagem, vitaminas e suplementos alimentares, óleos essenciais, condimentos, produtos esportivos, alimentos funcionais, produtos para controle do peso, de higiene pessoal, fitocosméticos, alimentos para animais de estimação, chás aromatizados, chimarrão e medicamentos veterinários, entre outros.

Revista Distinção • 15


NOTAS

Fábrica de cimento traz progresso a Adrianópolis

Cini lança refrigerantes em lata

Com investimentos de cerca de R$ 900 milhões, foi inaugurada em dezembro a moderna fábrica de cimento da Secil Supremo em Adrianópolis, para produzir 1,7 milhão de toneladas de cimento por ano e criando cerca de 600 empregos diretos e indiretos. Durante as obras, foram mais de 1,7 mil. O empreendimento conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo, que oferece incentivos fiscais e outros benefícios para investimentos produtivos que gerem empregos, especialmente nas regiões mais carentes do Estado. O Governador Beto Richa diz que nova indústria muda o perfil socioeconômico da região do Vale do Ribeira, uma das mais deprimidas economicamente do Estado. Os resultados da presença da indústria cimenteira na cidade já começam a aparecer, disse o prefeito João Manoel Pampanini. “A vinda da empresa ajuda a mudar o cenário econômico e social de Adrianópolis. A região do Vale do Ribeira não será mais lembrada como o vale da fome. Agora temos empregos e oportunidades para população”, afirmou Pampanini.

No final de 2015, a centenária empresa paranaense Cini Bebidas, fábrica de refrigerantes mais antiga do Brasil, lançou as suas três primeiras bebidas em lata: Cini Gengibirra, Cini Framboesa e Cini Citrus. Agora, os produtos já estão disponíveis nas principais redes de supermercado do Paraná. Os novos formatos dos produtos, que são encontrados em versões de 269ml, fazem parte do projeto de reposicionamento da marca, que tem como foco principal o aumento da participação da empresa no mercado nacional. Para o novo projeto, a Cini apostou em três grandes sucessos de sua linha, bebidas que contribuíram para a consolidação da empresa no segmento e que carregam toda a sua tradição. “A Gengibirra, a Framboesa e o Citrus são bebidas que conquistaram um público fiel e se transformaram em grandes referências da Cini”, detalha Henrique Domenico, diretor de marketing e venda da Cini Bebidas.

Agroceres Pic produzirá em Laranjeiras do Sul sêmen suíno para exportação Anunciada no final de 2015, a chegada da Agroceres Pic em Laranjeiras do Sul está próxima de se tornar realidade. Em Janeiro, foram acertados os últimos detalhes antes do início das obras de implantação. Esta é a primeira multinacional a escolher Laranjeiras do Sul para investir em quase 70 anos de existência. Outras empresas já optaram pelo município que mostra potencial industrial e aos poucos torna-se referência regional. De acordo com o gerente de produção, Neviton Ecktor Brum, a parte burocrática está sendo finalizada. Ele informa ainda que a unidade em funcionamento deverá ser a maior da América Latina em operação e uma das quatro maiores do mundo com 700 reprodutores. Laranjeiras do Sul será responsável pela produção de sêmen suíno para exportação. Uma área de 16 alqueires foi comprada na comunidade Alto São João, linha São José, para sediar a empresa, prevendo-se para 2017 o início das atividades. O coordenador de genética líquida da Agroceres Pic, Luiz Cândido Alves Rodrigues, adiantou que serão produzidas em torno de 1,2 milhão de doses/ano e serão comercializadas no Brasil e nos mais de 30 países atendidos pela empresa. 16 • Revista Distinção

Cratera de Vista Alegre Atração turística e local de pesquisas, recebendo muitos visitantes de todo o país e até de outros países, a cratera de Vista Alegre, em Coronel Vivida, é resultado da colisão de um meteorito com a terra há cerca de 130 milhões de anos. Tem 9,5 quilômetros de diâmetro. É considerado sítio geológico para fins de turismo e divulgação científica desde 2006. Foi tombada em 2009. Um detalhe em relação às crateras de Domo de Vargeão, em Vargeão, Santa Catarina e de Vista Alegre, é que ambas foram formadas sobre os basaltos da Formação Serra Geral e estão separadas por apenas 100 quilômetros de distância. Isto sugere que elas podem ser “gêmeas”, formadas por um mesmo corpo celeste que se dividiu ao entrar na atmosfera.


FPT MOTORES

FPT Motores: R$ 37 mil para modernização da fábrica O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 37,1 milhões à A FPT Powertrain Technologies do Brasil – Indústria e Comércio de Motores Ltda, empresa controlada diretamente pela FCA Fiat Chrysler Participações Brasil S.A. Os recursos visam à modernização da fábrica de Campo Largo (na foto), para produção dos novos motores, controle de qualidade e adequação à legislação. Os investimentos na modernização da planta contemplam a atualização tecnológica das máquinas e a melhoria da eficiência e produtividade. Para cumprir as exigências do Ministério do Trabalho, máquinas necessitam passar por adequações. Haverá ainda melhorias nos sistemas de análise dos componentes e produtos utilizados na produção, visando a qualidade do produto final.

Projeto social A planta de Campo Largo contém uma grande área verde preservada, incluindo uma diversidade de fauna e flora e duas nascentes d’água. O crédito social, com recursos da Linha Investimentos Sociais de Empresas, visa à construção de uma trilha ecológica, com mirantes e quiosques, para atividades e visitação de alunos da rede municipal. A intenção é contribuir na aplicação da Educação Ambiental, ampliando a conscientização sobre a importância de conservar a biodiversidade. As 39 escolas municipais de Campo Largo participarão do programa.

Será feito também um mapeamento do meio físico e biológico da área, que embasará as ações de educação ambiental e o manejo conservacionista do espaço. Após esse estudo, serão gerados mapas com a localização das espécies, suas identificações e orientações para o controle.

AMBEV EM CAMPO LARGO

Ambev construirá moderno Centro de Distribuição em Campo Largo 2016 começou bem para Campo Largo, com a entrega, no dia 9 de Janeiro, pelo Governador Beto Richa, da licença ambiental para a construção de um novo Centro de Distribuição Direta da Ambev, que será implantado na BR- 277. O centro de distribuição receberá investimento de R$ 60 milhões, terá cerca de 65 mil metros quadrados de área construída e vai criar 500 empregos diretos e indiretos. Mauricio Soufen, diretor-técnico da Ambev, recebeu das mãos do governador a licença ambiental.

O local irá receber, armazenar e distribuir produtos da fábrica para doze municípios da região da capital. No local também serão realizadas atividades como a manutenção simples de caminhões, motocicletas, empilhadeiras, higienização e manutenção de chopeiras, post-mix e refrigeradores. Para iniciar as atividades no local, a empresa deverá cumprir as condicionantes impostas na licença de instalação e obter a licença de operação junto ao órgão ambiental.

“A emissão desse licenciamento é muito importante para que a Ambev inicie esse grande investimento, que irá gerar riquezas e oportunidades em Campo Largo”, disse o governador. Richa afirmou que, hoje, o Paraná dá atenção especial para o desenvolvimento econômico sustentável do Estado e destacou o trabalho do governo para agilizar a emissão dos licenciamentos ambientais. Conforme Mauricio Soufen, a obra será iniciada imediatamente e deverá ser inaugurada no final de 2016.

Para o prefeito de Campo Largo, Affonso Guimarães, a instalação do novo centro vai movimentar a economia municipal, gerando renda e empregos. “Um importante investimento que torna Campo Largo mais competitiva e desenvolvida”, disse. Ele agradeceu o apoio do governo estadual em obras para o município. “Hoje, a nossa cidade tem muitas obras graças ao apoio do Estado. A qualidade da infraestrutura tem sido fundamental para atração de empresas”, afirmou ele. Revista Distinção • 17


NAVEGANTES

Uma nova e moderna cidade surge em Navegantes • Oswaldo Ribeiro Jr. “Cidade Administrativa Smart City New Bank” pretende ser um marco na construção civil por integrar áreas residenciais, comerciais e logísticas com serviços públicos municipais. Em uma pesquisa publicada em dezembro passado pela revista “Exame”, Navegantes foi apontada como a melhor cidade de Santa Catarina – e a 16ª do País – para se investir. E não é por menos. Nos últimos dez anos, o município abriga empresas multinacionais de ponta em tecnologia e de grande porte, como os estaleiros Navship (2006), Keppel (2011) e Huisman (2013), além da Portonave, que a partir de 2007 impulsionou a cadeia logística no Complexo Portuário de Itajaí. Tem também o Aeroporto de Navegantes, segundo terminal aéreo em importância de Santa Catarina. O resultado foi um salto valor adicionado bruto a preços correntes do setor de serviços e industrial que, em 2007, abriu novas e crescentes oportunidades para investimentos no setor portuário e abertura de novos empreendimentos, em um cenário de ascensão. Desde então, Navegantes registra as maiores taxas de crescimento do PIB, como 28,6% de 2008 para 2009 e notáveis 53,5% de 2009 para 2010. A reboque desse desenvolvimento econômico, de acordo com os últimos censos do IBGE (2000 e 2010) a cidade apresenta índices expressivos de ocupação de domicílios. Em 2000, haviam 10.936 domicílios particulares ocupados. Em 2010, subiu para 18.583, um acréscimo de 69,92%, superior até que o acréscimo populacional para o mesmo período, que foi de 54,02%. Atenta a esse panorama, que prevê cerca de 150 mil habitantes para Navegantes até 2050, a empresa New Bank Exportadora e Administradora de Seguros S/A encontrou numa propriedade rural situada entre as localidades de Escalvados, Porto Escalvados e Areias, que já contam com infraestrutura básica de saúde, transporte e educação, o local ideal para criar o empreendimento “Cidade Administrativa Smart City New Bank”. Uma proposta ousada que integra unidades residenciais a empreendimentos comerciais e industrias de atividades não poluentes num mesmo loteamento, e agrega ao condomínio, que também contará com estações de tratamento que proverão o “novo bairro” de coleta e tratamento de esgotos, além de captação de água subterrânea.

Audiência pública O projeto da “Cidade Administrativa Smart City New Bank” e seu estudo de impacto ambiental foram apresentados e discutido com a comunidade e lideranças comunitárias no dia 19 de Janeiro, em audiência pública realizada no Salão Paroquial da Igreja Católica São José, no bairro Escalvados. O RIMA é resultado do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) exigido pela FATMA para o licenciamento de empreendimentos em áreas de interesse socioambiental. O estudo foi realizado pela empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental Ltda, de Balneário Camboriú, contratada pela New Bank, proprietária do loteamento. O EIA apresenta a caracterização do empreendimento, seus aspectos técnicos e operacionais, as etapas que compreendem as obras de instalação e o diagnóstico ambiental do local do empreendimento e seu entorno, assim como os impactos ambientais associados às atividades das fases de instalação e operação. Também identifica medidas de prevenção, mitigação e compensação e apresenta os progra18 • Revista Distinção

mas ambientais necessários para acompanhar potenciais alterações identificadas pelo estudo, durante as fases de instalação e operação. Cerca de 80 pessoas participaram da audiência pública, que foi conduzida pelo Procurador Jurídico da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FATMA), João Pimenta. Elas puderam interagir com os empreendedores, consultores e órgãos responsáveis pela liberação das obras, que ainda não têm previsão de início.

O empreendimento A “Cidade Administrativa Smart City New Bank” ocupará uma área de 321,6 hectares em torno da rodovia estadual SC 414 e da rodovia federal BR 470, no bairro Escalvados, com fácil acesso terrestre através da BR-101 e do Centro de Navegantes. O conceito urbanístico do empreendimento foi desenvolvido a partir do círculo, que é associado ao movimento e dinamismo, fazendo referência a constante locomoção nas cidades. Com uma via arterial, que englobará e atenderá todas as ruas do loteamento, e uma via de contorno, que deverá ser mais utilizada por caminhões, não interferindo na mobilidade das áreas residenciais, o projeto é dividido em setores residencial, comercial, e de logística e industrial. Contará com a instalação de equipamentos urbanos e de serviços, áreas verdes e destinadas ao lazer, entretenimento e contemplação, permitindo aos moradores e usuários realizar uma série de atividades cotidianas. Espaços públicos de qualidade e equipamentos referenciais para reforçar a identidade de Navegantes e valorizar os cenários naturais da cidade. O projeto também prevê a migração de serviços públicos fundamentais para dentro do loteamento. Segundo a New Bank, o empreendimento se integrará à região, contribuindo com a gestão municipal no planejamento para o crescimento e adensamento de sua malha urbana e possibilitando uma ocupação mais eficiente do espaço do território municipal. Um empreendimento desse porte, somado a migração de serviços públicos para o loteamento, poderá viabilizar ainda mais desenvolvimento e crescimento em níveis social, econômico e político ao município.


RENDA DOS AGRICULTORES

Renda das regiões agrícolas do Paraná cresce o dobro da média brasileira A população que vive nas principais regiões agrícolas no Paraná viu sua renda crescer quase o dobro do que a média brasileira. Levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) mostra que as cidades com maior Valor Bruto da Produção (VBP) da agricultura estão entre as que mais avançaram na renda per capita. O trabalho toma como base o cruzamento de dados do Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, referentes ao período 2010 e 2013, e o valor da produção divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

bitante, chegando a R$ 30.826,00. Em Palmeira, o aumento da renda per capita foi de 47% no período, passando de R$ 17.559,00 em 2010 para R$ 25.922,00 em 2013. De acordo com Suzuki Júnior, presidente do Ipardes, o desempenho dos municípios agrícolas ajudou a puxar para cima a média da renda per capita do Paraná. Entre 2010 e 2013, avanço foi de 40,3%, bem acima da média brasileira, de 29,8%. O Paraná tem a sexta maior renda per capita do País, com R$ 30.265,00.

Soja

Enquanto a renda per capita brasileira cresceu 29,8% entre 2010 e 2013 (R$ 26.445,00), as cidades paranaenses com forte vocação agrícola avançaram bem mais. No ranking dos municípios com maior VBP agrícola do estado, Cascavel, que ocupa a primeira posição, registrou um aumento de 47,1% no seu PIB per capita no período – chegando a R$ 27.496,00.

As regiões Norte/Noroeste, Oeste e dos Campos Gerais são as que mais se destacam na renda no campo, graças principalmente à produção da soja, principal produto da pauta agrícola do Paraná. Safras recordes e bons preços internacionais ajudaram a levar bons resultados para os municípios no período.

O maior crescimento ficou com Tibagi, segunda colocada no ranking de produção agrícola do Paraná, cuja renda per capita cresceu 93% entre 2010 e 2013, atingindo R$ 38.848,00. Em Castro, o crescimento foi de 71,6% (R$ 28.517,00). Em Assis Chateaubriand, 58% – para R$ 26.652,00 e em Guarapuava 57,1% – para R$ 23.604,00. Toledo por sua vez, registrou um incremento de 50,3% na renda por ha-

“O Paraná é o segundo maior produtor de grãos e o maior de carnes do País. Isso tudo com menos de 2,5% do território nacional, o que mostra que temos uma agricultura de alta tecnologia e produtividade”, diz Julio Suzuki Júnior. Os ganhos da agricultura não beneficiam apenas o produtor rural, mas têm efeito multiplicador sobre outras áreas, como comércio e serviços, gerando emprego e renda no Interior do estado.

Revista Distinção • 19


CPH

Igor Amorelli vai competir no Ironman 70.3 Panamá Depois de 1 ano fora do circuito mundial, o Ironman 70.3 Panamá retorna como Campeonato Panamericano, em 31 de janeiro de 2016. Atletas profissionais vão competir pelo prêmio de $100.000 e pontos importantes, enquanto os amadores estarão focados em 30 vagas para o mundial de Ironman 70.3 em 2016. Este ano o Campeonato Panamericano será o IM70.3 Brasília, que acontece no dia 5 de abril. O atleta catarinense (radicado em Balneário Camboriú) Igor Amorelli (na foto) estará presente e, em seguida, enfrenta outras três provas de 70.3, em Buenos Aires e Porto Rico, em março.

iniciou o ciclismo na sétima posição, apenas 11 segundos atrás do líder. No pedal, melhorou: acelerou e fez a segunda transição encostado no americano Benjamin Collins, o campeão, após mais de duas horas nos 90 quilômetros de pedaladas. Com muitas subidas ao longo dos mais de 21 mil metros de corrida, Igor acabou sentindo e perdendo três posições, fazendo apenas o 25º tempo entre os corredores.

Depois de terminar 2015 com título no Ironman de Pun Del Este, Igor Amorelli não teve o mesmo aproveitamento na primeira prova do novo ano no Chile. Novidade em seu currículo, Igor terminou o Ironman 70.3 Pucón na quinta colocação, na prova que coroou o americano Benjamin Collins o campeão, único a terminá-la abaixo das quatro horas. Amorelli ainda chegou atrás do paranaense Guilherme Monocchio, segundo colocado, do chileno Rojas Bazarra, terceiro, e do italiano Daniel Fontana, quarto. Os brasileiros Fábio Carvalho e Bruno Matheus ficaram na sétima e 12ª posição, respectivamente.

- Fiquei bem feliz com o meu pedal e com a natação, mas na corrida eu senti muito. O percurso era bem duro e eu comecei a sofrer um pouco. Estou feliz com o resultado final apesar das dificuldades. Tentei segurar o máximo, e o quinto lugar para o começo de ano foi bom - analisou Amorelli, por meio de sua assessoria de imprensa. Igor Amorelli conta com os patrocínios da CPH – Centro de Performance Humana -, de Balneário Camboriú, Mizuno, Garmin, Red Bull, B-Leven e Ridley Bikes, além dos apoios da Oakley e Xterra Wetsuits.

Igor se manteve a maior parte da prova colado aos primeiros colocados. Terminou a primeira passagem no pelotão da frente, após 1.9 quilômetros de natação, e

O CPH Desde 1984, o CPH – Centro de Performance Humana – funciona em Balneário Camboriú, estimulando a boa forma, a saúde, a disposição. É uma academia completa, sonho do casal Edmilson e Maria Amorelli, que vieram de Minas Gerais para Santa Catarina. Dispõe dos mais modernos equipamentos. Funciona também como Centro de Excelência em Treinamento e Recuperação, Assessoria Esportiva, Nutrição, Fisioterapia. Mantém o Triathlon Team, que tantas conquistas já trouxe para a cidade. Em julho de 2013, foi inaugurado o Centro de Treinamento de triathlon, sede de sua equipe de atletas de elite (entre os quais, desponta Igor Amorelli). As instalações contam com uma estrutura de treinos e recuperação, incluindo Laboratório de Fisioterapia, Consultório de Fisioterapia, Sala de Recuperação, Sala de Massagem, Sala de Treinamento Funcional, Nutricionista, Sala de Musculação, Sala de Spinning, Piscina (na foto). 20 • Revista Distinção


METRÓPOLE LINEAR

Vai surgir a Metrópole Linear do Norte do Paraná O governador Beto Richa autorizou a abertura de licitação para contratação de uma consultoria que fará o projeto técnico do Plano Metrópole Paraná Norte. O objetivo é elaborar uma estratégia de desenvolvimento integrado para os 15 municípios que constituem o núcleo central das regiões metropolitanas de Londrina, Maringá e Apucarana. As 15 cidades têm cerca de 2 milhões de habitantes e R$ 35 bilhões de Produto Interno Bruto (PIB). “Esse é um projeto estratégico para o desenvolvimento social, ambiental e econômico da região Norte do Paraná”, disse Richa. Indiretamente, lembrou o governador, os mais de 70 municípios destas três regiões metropolitanas também serão beneficiados. A consultoria será contratada através de licitação pública com recursos de um financiamento contratado junto ao Banco Mundial. O projeto foi concebido pela Secretaria do Planejamento e já recebeu sinal verde do Banco Mundial, que enviou um técnico à região para colher informações socioeconômicas nos municípios.

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

Quase 2 milhões de pessoas visitaram o Parque Nacional do Iguaçu em 2015

A ideia é dar uma direção ao desenvolvimento das cidades, com ações articuladas de caráter econômico, social, urbano, ambiental e de infraestrutura. Com isso, será possível alavancar o crescimento socioeconômico da região de forma integrada e homogênea para os próximos 30 anos. A implantação do Trem Pé Vermelho, ferrovia de passageiros que ligará as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá, é exemplo de ações que podem contribuir para o desenvolvimento envolvendo transporte e logística.

O Parque Nacional do Iguaçu recebeu 1.642.093 pessoas de 172 nacionalidades durante todo o ano de 2015. Essa visitação é a maior já registrada na unidade de conservação. Os brasileiros lideram o ranking com 916.995 visitas. Na sequência dos países com mais representatividade vem, pela ordem, Argentina, Paraguai, Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Peru e Japão (clique aqui para ver lista completa de todas as nacionalidades e números de visitantes). O Iguaçu, que tem como principal atração as Cataratas, é o segundo parque nacional mais visitado do país, perdendo apenas para o Parque Nacional da Tijuca (RJ), que recebe mais de três milhões de visitantes por ano. O crescimento da visitação no Iguaçu foi de 6%. Um dos grandes destaques foi o fortalecimento do turismo nacional. Os brasileiros viajaram mais internamente, e as Cataratas foram um dos lugares escolhidos por milhares de famílias. Revista Distinção • 21


COPEL

Copel: empresa para comercializar energia No dia 28 de Janeiro a Copel instituiu uma empresa de comercialização, passando a atuar com mais efetividade no competitivo mercado livre de compra e venda de energia. A Copel Comercialização S.A. foi criada a partir de uma alteração do estatuto da Copel Participações S.A., cujas funções serão assumidas pela diretoria de Finanças e Relações com Investidores da companhia. O quadro de diretores da empresa também permanece o mesmo, tendo à frente o ex-ministro Reinhold Stephanes. Segundo o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, a instituição de uma comercializadora pretende reforçar o posicionamento da Copel no mercado e permitir uma maior agilidade e flexibilidade na comercialização. “Hoje o setor elétrico apresenta uma grande especialização na atividade de comercialização de energia e nós precisávamos atender a esta necessidade, sob pena de perder uma grande fatia de mercado”, afirmou, ressaltando ainda o fato de a nova organização ter sido criada a partir da remodelação de uma estrutura já existente.

DEZ CIDADES DO PR

Francisco Beltrão

Paraná tem 10 cidades entre 50 e 100 mil habitantes entre as melhores do país Um levantamento da consultoria Urban Systems divulgado recentemente pela Revista Exame colocou dez cidades paranaenses, com população entre 50 mil e 100 mil habitantes, entre as cem melhores do País no quesito infraestrutura. Pato Branco e Francisco Beltrão, ambas no Sudoeste, se destacaram na quarta e quinta posição, respectivamente. Campo Mourão desponta na sétima posição do ranking nacional.

Pato Branco 22 • Revista Distinção

Em seguida aparecem Cianorte (13ª), Rolândia (32ª), Marechal Cândido Rondon (54ª), Telêmaco Borba (64ª), Ibiporã (94ª), Castro (95ª) e Paranavaí (96ª). Vinhedo (SP), na região metropolitana de Campinas, encabeça a lista com a maior pontuação 3,723, seguida por São Gonçalo do Amarante (RN) e Lucas do Rio Verde (MT). O Paraná é o terceiro Estado com mais cidades no ranking, atrás apenas de São Paulo (35) e Minas Gerais (24). Na região Sul a lista traz oito cidades gaúchas e uma catarinense.


UNICESUMAR

Um novo campus universitário em Ponta Grossa: o da Unicesumar O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, recebeu, no dia 5, a visita de representantes da Faculdade Unicesumar. No encontro, Rangel e o reitor Wilson de Matos Silva trataram a respeito de detalhes envolvendo o início das obras do campus da Instituição em Ponta Grossa. O prefeito garantiu total apoio, inclusive para a abertura de acessos ao terreno da obra, permitindo a passagem de maquinário e equipamentos. De acordo com o reitor Wilson Silva, as equipes começaram a trabalhar no local. “Vamos iniciar a primeira etapa das obras, que engloba uma área de 11 mil metros quadrados. Queremos ter concluída essa fase inicial da construção do campus até o final de novembro. Quando estiver pronta, iremos oferecer 12 cursos, a maior parte voltados para as áreas de Engenharia”, disse o reitor. O prefeito Marcelo Rangel se mostrou satisfeito com a notícia do início das obras do campus, que irá fortalecer o nome de Ponta Grossa como polo em ensino superior, se somando a outras grandes instituições de ensino superior. “É uma alegria para os ponta-grossenses saber que as obras da Unicesumar iniciam ainda neste mês. Eu, pessoalmente, fico muito agradecido pela oportunidade que a Unicesumar está oferecendo à cidade”, disse Rangel ao reitor da Faculdade. Wilson de Matos Silva aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho de recuperação do Aeroporto Sant’Ana, apontado por ele como mais um dos diferenciais do Município para a instalação de um campus presencial em Ponta Grossa.

Prefeito Marcelo Rangel e reitor Wilson de Matos Silva

Também participaram da reunião o secretário municipal de Planejamento, Ciro Ribas; o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), Paulo Barros; e o engenheiro Orlando Spartalis. Junto com outros representantes da Unicesumar, eles discutiram a abertura de vias de acesso para o início dos trabalhos das máquinas no terreno onde a edificação será construída, e também para permitir o futuro uso do prédio por professores e acadêmicos.

Investimento O investimento do grupo educacional será de aproximadamente R$ 40 milhões na cidade, com a construção do campus em dois edifícios, com três e quatro pavimentos, totalizando 17.500 metros quadrados. A Unicesumar já atende a mais de três mil alunos em Ponta Grossa na modalidade à distância. O município está entre os primeiros do estado a receber o investimento, juntamente com Curitiba e Londrina. O reitor Wilson Silva lembrou ao prefeito que a Unicesumar ganha destaque no País em função de seu crescimento. A Faculdade teve início em 1990 com apenas dois cursos e 180 alunos. Hoje são 80 mil alunos, e um dos melhores desempenhos no Enade – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes”, acrescentou.

Prefeito e reitor mostram os projetos

Localização O campus será construído em um antigo terreno da Pedreira Moro, na entrada da cidade, região de Oficinas. Quando a obra estiver concluída, além das estruturas das salas de aula e laboratórios, o campus também contará com restaurante, cafeteria, biblioteca, estacionamento próprio, quadras esportivas e espaço para confraternização dos alunos. A nova unidade da Unicesumar deve atender cinco mil alunos, numa estrutura com cerca de 200 professores e 100 funcionários. A estrutura completa deve ser concluída em aproximadamente dois anos. Revista Distinção • 23


Rua 2870, 55 - Sala 1 - Centro - Balneário Camboriú - Fone (47) 3361-7736

24 • Revista Distinção


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