Distinção - Edição 21

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ARTIGO

INSISTIR NO BRASIL OU DESISTIR DELE?

a mesma coisa”. Questionado por que dera resposta igual para os dois passageiros, ele redarguiu: “Os lugares são o que deles pensamos, independentemente de como eles sejam de fato”.

* José Pio Martins

Diante da insistência do pai que me fizera a pergunta, socorri-me de Roberto Campos, que costumava repetir: “O Brasil é a amante que mais eu amei, mas foi a que mais me enganou”. Acrescentei-lhe que essa amante, nossa pátria, tem tantos recursos que sempre acredito em seu arrependimento e regeneração, e que ela ainda vai se comportar direito e ser uma boa companheira de vida. Mas fiz uma ressalva: acredito, mas com certa desconfiança.

Um dos aspectos interessantes de dar palestras é ser confrontado com perguntas surpreendentes. Encontrei, no aeroporto, um homem que estivera em palestra minha, e ele estava embarcando o filho de 17 anos para o Canadá, onde o rapaz faria intercâmbio estudantil. O pai perguntou-me se o filho deveria insistir ou desistir do Brasil, referindo-se à possibilidade de o menino transferir-se definitivamente para o exterior. Respondi que procuro não dar esse tipo de conselho, pois tento seguir o ensinamento do filósofo Arthur Schopenhauer, que dizia: “A realidade exterior não existe como um fato concreto; o mundo externo a nós é apenas uma apreensão de nosso interior”. Anthony Robbins, escritor americano vivo, imitando a sabedoria de Schopenhauer (1788-1860), disse algo parecido: “Nós não vemos os problemas como eles são; nós vemos os problemas como nós somos”. Portanto, minhas crenças e convicções valem para mim, e podem valer ou não para os outros.

Antigamente, dizia-se que Brasil e Argentina eram como dois bêbados cambaleantes, com uma diferença: o Brasil estava no rumo de casa, enquanto a Argentina caminhava na direção oposta. Hoje, o risco é o bêbado Brasil fazer uma curva de 180 graus, tomar o rumo contrário e deixar o progresso para trás.

Eu temo que isso aconteça, pois nos especializamos em desperdiçar oportunidades históricas. O Brasil erra demais, a corrupção corrói a esperança, a violência urbana assusta, às vezes a desesperança bate, mas o país é tão rico em recursos naturais que o subdesenvolvimento chega a ser uma distorção. Insistir no Brasil ou desistir dele depende de como cada um vê o mundo e é decisão de foro íntimo. Em junho do ano passado, atingimos 201 milhões de habitantes. Alguns até podem desistir do país e fixar residência no exterior. Mas a nação inteira não tem como fazer isso. Apesar dos problemas, o país tem amplas condições para superar o atraso e ser um bom lugar para morar. Um jovem de 17 anos tem muita vida pela frente e, por isso, tem a chance de ver este país oferecer bom padrão de bem-estar a todos os seus habitantes. Porém, chance não é certeza.

* José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.

CHARGE

Contei-lhes uma fábula. Havia duas cidades, uma de cada lado de um grande rio. Um homem era condutor de uma barca e seu trabalho era transportar passageiros de uma margem à outra. Certo dia, um passageiro diz que pretendia morar no outro lado e pergunta-lhe como era a cidade de lá. O condutor indaga o que o passageiro pensa da cidade em que mora, ao que o homem responde: “Aqui, a cidade é ruim e o povo é um atraso”. E o condutor assevera: “Pois é, do lado de lá é a mesma coisa”. Chegando ao outro lado do rio, o condutor atende a outro passageiro que também desejava se mudar para a cidade do outro lado, agora no sentido contrário do primeiro, e recebe a mesma pergunta. E a resposta do condutor é igual: “Pois é, do lado de lá é

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CERRO AZUL

Cerro Azul realizou com sucesso a 49ª Festa da Laranja e 21ª Exponkan Cerro Azul realizou com o maior brilhantismo a 49ª. Festa da Laranja e 21ª Exponkan, evento que contou com as presenças ilustres de secretários de Estado, Senador Roberto Requião, deputados estaduais Antônio Anibelli Neto (Anibelli) e Cleiton Kiélsi (Kiélsi), prefeitos da região. As atrações foram inúmeras, além das exposições e premiações de tangerinas e laranjas. Os shows artísticos atraíram multidões, bem como as barracas com geléias, doces, salgados, bebidas, amostras de produtos pecuários e agrícolas. O prefeito Claudinei Braz diz que “em meio a algumas críticas que sofremos no dia a dia, de um grupo de oposição, que infelizmente trabalha contra o nosso povo, torcendo para que as coisas andem errado como com a nossa tradicional Festa da Laranja, graças a Deus tivemos êxito na realização dos eventos, mesmo que a safra das frutas cítricas não tenha sido das melhores”. Claudinei afirma que “em 2015, a 50ª. Festa da Laranja e a 22ª. Exponkan, com a graça de Deus e o apoio da comunidade, será a melhor da história”. Ele explica que “há anos não é realizada a prevenção de praga nos pomares e este ano a mosca da fruta prejudicou a produção, além da seca nos momentos

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em que a chuva era necessária”. O prefeito diz que “em dezembro de 2014 começaremos a campanha de prevenção as pragas, com o apoio do Iapar, Emater, Embrapa e certamente, sempre com a graça de Deus, teremos uma produção das melhores. Conto com a colaboração de todos os produtores rurais para que o ano que vem seja a melhor safra de Cerro Azul, tanto em qualidade como em quantidade”. No momento em que presenciava um grande carregamento de caixas de ponkan que seguiria para a Ceagesp, em São Paulo, Claudinei Braz disse que “os produtores rurais são os grandes baluartes do desenvolvimento de Cerro Azul, lembrando que 76% da nossa população vive exclusivamente da produção agrícola. Não fossem esses guerreiros, que colocam em nossa mesa os alimentos de que necessitamos, nosso município não teria a expressão que tem no cenário econômico do Paraná e do Brasil, maior produtor de tangerinas do país, maior produtor estadual de mandioca de mesa, 14º maior produtor pecuário do Paraná. Mas não podemos nos esquecer do tra-


balho dos nossos comerciantes, prestadores de serviços, professores, funcionários públicos, profissionais liberais”. Ao lado do presidente da Câmara, Josenei Raab e de todos os demais vereadores, Claudinei afirmou que “prefeito e vereadores estão e estarão sempre a disposição de nossa querida população, visando o melhor para o desenvolvimento da cidade e de todos os cidadãos”.

CERRO AZUL: PRODUÇÃO Cerro Azul é o maior produtor de tangerinas do Brasil. O secretário da agricultura Manoel Gonçalves dos Santos e seu assessor Luiz Paulus informam que o município tem uma área plantada de 3.800 hectares da variedade Ponkan (57 mil toneladas, 2.590.000 caixas), 590 ha de Murcot (7.670 t e 348.600 caixas) e 380 ha de Montenegrina (4.940 t e 224.500 caixas). Já a laranja (diversas variedades) ocupa área de 300 ha, com produção de 3.900 toneladas (177 mil caixas). Cerro Azul é também o maior produtor de mandioca de mesa (sem extração do amido) do Paraná, com área plantada de 1.750 hectares, produção de 33.950 toneladas, o que equivale a cerca de 1.500.000 caixas. A produção pecuária, que coloca o município em 14º lugar no Estado, tem, segundo o Ipardes, 980 estabelecimentos no município, com área de 23.425 hectares. São 24.600 bovinos, 2.710 equinos, 111.500 galináceos, 16.200 suínos, 4.650 vacas leiteiras (com produção de quase 5 mil litros em 2013), além de bubalinos (1.011), caprinos, ovinos.

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ITAIPU

Itaipu: 40 anos gerando energia e tecnologia Há 40 anos foi criada a Itaipu Binacional (17/05/1974) e há 30 (05/05/1984) foi ativada a primeira unidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta. Tudo ali é de um gigantismo impressionante: para sua construção, foram necessários 40.000 trabalhadores, 12.570.000 m3 de concreto (o equivalente a 210 Maracanãs), a quantidade de ferro daria para construir 380 Torres Eiffel. Foram feitas 8,5 vezes mais escavações do que para implantar o Eurotúnel (que liga a França ao Reino Unido sob o Canal da Mancha). A barragem principal tem 196 metros de altura, o equivalente a um edifício de 65 andares. O comprimento da barragem é de 7.919 metros. O vertedouro, que tem como função descarregar a água não utilizada para geração, tem capacidade para verter 62,2 mil m³/s, 40 vezes mais do que a vazão média das Cataratas do Iguaçu. E o mais importante: o Brasil teria que queimar 536 mil barris de petróleo por dia para gerar em usinas termelétricas a sua potência. Empreendimento conjunto de brasileiros e paraguaios, a Hidrelétrica é uma das 7 maravilhas da engenharia, segundo a lista elaborada pela Associação de Engenharia Civil dos Estados Unidos, após ouvir especialistas do mundo inteiro. Pois essa maravilha está a apenas 38 quilômetros das Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas da natureza. A usina é responsável por quase 20% de todo o consumo de eletricidade no Brasil e mais de 90% do consumo paraguaio.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Além do gigantismo, Itaipu (palavra que em tupi guarani significa “pedra na qual a água faz barulho”, sendo itá = pedra, y = água e pu = barulho), desde sua origem, manifestou cuidados com a preservação ambiental. No período de formação do reservatório, que se espalharia por uma área de 1.350 km², uma grande operação retirou animais das áreas que seriam inundadas, para serem devolvidos posteriormente à natureza, em um dos muitos refúgios biológicos e reservas criados por Itaipu. Construída em uma

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área que já havia sido devastada, no lado brasileiro, pela prática agrícola, Itaipu lançou o maior programa de reflorestamento já desenvolvido no mundo por um empreendimento hidrelétrico, com o plantio de mais de 20 milhões de mudas de árvores nativas na faixa de proteção do reservatório. As ações também compreenderam a recuperação de córregos e nascentes em toda a Bacia do Paraná 3, área de influência direta ou indireta no reservatório.

VISITAS Aberta à visitação em 1977, quando ainda estava em obras, a Usina de Itaipu recebeu, desde aquele ano, cerca de 16 milhões de visitantes, pelas margens brasileira e paraguaia. Com a criação do Complexo Turístico Itaipu, as visitas no lado brasileiro foram divididas em três tipos de passeios: Circuito Especial: Permite a visita ao interior da barragem, em ônibus especial. Antes do passeio, o visitante assiste a um filme sobre Itaipu. O atendimento é feito por monitores bilíngues, com roteiro para acompanhamento. Visita Panorâmica: Feita em ônibus de dois andares (double deckers), a visita conta com paradas estratégicas, para se ter as melhores visitas da Usina, como no mirante central de onde se observa em destaque a barragem e o vertedouro. Os ônibus garantem maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais e facilitam fazer imagens ou fotografias. Antes da saída, é exibido um documentário sobre Itaipu, no cinema do Centro de Recepção de Visitantes. A visita dura aproximadamente 1h30. Iluminação da Barragem: Com uma trilha sonora especial, a barragem é iluminada gradativamente por um complexo de refletores e luminárias. Ao final, no contraste das luzes com a escuridão da noite, a usina iluminada parece ainda maior. O visitante acompanha o espetáculo do mesmo mirante central de onde se pode ver à distância o funcionamento de Itaipu durante o dia.


VEÍCULO ELÉTRICO Os cenários da usina podem ser conhecidos de forma exclusiva: ao volante de um veículo elétrico, silencioso e não poluente. O test-drive do veículo elétrico, um dos protótipos montados na própria usina, permite levar o motorista e até dois convidados, que poderão se revezar ao volante. O passeio, semelhante ao da Visita Panorâmica — cerca de 20 km —, é acompanhado por um monitor, que dará detalhes sobre a usina, o percurso que está sendo percorrido, o Projeto Veículo Elétrico e as ações ambientais de Itaipu. Antes de embarcar no VE, os visitantes assistem ao vídeo institucional de Itaipu. A bordo do carro elétrico, os visitantes passarão pelo Canal da Piracema, Mirante do Vertedouro, Mirante Central, Condutos Forçados, Topo da Barragem de Concreto e Barragem de Enrocamento. Para dirigir o veículo elétrico é obrigatório portar Carteira de Habilitação dentro do prazo de validade e assinar um termo de responsabilidade. Todos os dia

REFÚGIO BIOLÓGICO O Refúgio Biológico Bela Vista, uma unidade de proteção ambiental, foi criada por Itaipu nos anos 1970, para receber animais desalojados pela formação do reservatório. Ali são feitas pesquisas sobre fauna e flora, o que inclui a reprodução de animais silvestres em cativeiro e a produção de mudas florestais. No refúgio, o visitante pode percorrer trilhas em meio à mata para ver de perto, em viveiros, animais como a onça-pintada, o macaco-prego e o gambá, nativos da região do reservatório. Ou, ainda, ver espécies florestais como o cipó guaimbê, que cresce entrelaçado a árvores de angico gurucaia de aproximadamente 300 anos, com 26 metros de altura e 3,5 metros de circunferência. As caminhadas, de até duas horas de duração, pedem o uso de roupas e calçados adequados. A visita pode ser feita de terça-feira a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 16h30, aos domingos, das 8h às 12h e às segundas, das 14h30 às 16h30. Revista Distinção • 7


ITAIPU

VEÍCULOS ELÉTRICOS Em 2006, em uma parceria com a Fiat, a Itaipu colocou em uso vários automóveis Siena elétricos. Desde então, com o Projeto Veículo Elétrico, diversos projetos são desenvolvidos com o objetivo de viabilizar economicamente a nova fonte de energia na locomoção de veículos. Foram desenvolvidos protótipos de Jeeps 4 X 4 e micro ônibus. Estão em estudos o desenvolvimento do primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT – do Brasil, versão elétrica. O projeto contempla também o lançamento de um avião movido a eletricidade, em parceria com a fabricante brasileira de aeronaves ASC Aviation, de São José dos Campos. O Projeto Veículo Elétrico é uma iniciatiava da Itaipu Binacional e da empresa suíça Kraftwaerke Oberhasli AG/KWO. Um grupo de parceiros integra o grupo de trabalhos. Um dos mais recentes é a Renault do Brasil, com o desenvolviento do Twizi, um minicarro elétrico de uso estritamente urbano, inicialmente importados da Europa. O acordo de cooperação tecnológica prevê a montagem de 32 unidades no Centro de Pesquisa de Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos de Itaipu. A parceria prevê a elevação gradual do índice de nacionalização dos componentes utilizados nos veículos elétricos da marca e a preparação de subfornecedores de peças para o mercado regional. O Projeto está ainda realizando estudos de um sistema inédito de recarga rápida, que prevê o abastecimento simultâneo de vários veículos elétricos em até 20 minutos, sem sobrecarregar a rede elétrica. Os testes serão realizados de forma incremental, buscando diminuir drasticamente os tempos de recarga. Hoje, para uma recarga completa da bateria de um VE, são requeridas oito horas de espera. Para os testes do sistema de recarga rápida idealizado pela Itaipu e KWO será utilizada uma nova plataforma de pesquisa e desenvolvimento móvel, que foi adquirida pela Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável (AM. TE) da usina. A plataforma será customizada e integrada em conjunto com a Fiamm Sonick (fabricante de baterias), dentro de um acordo de cooperação técnico e científico no segmento de armazenamento de energia em baterias avançadas.

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PORTO DE PARANAGUÁ

Novo cais de atracação do terminal de contêineres O governador Beto Richa participou no dia 24 de junho da inauguração do novo cais de atracação do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá-, bem como dos três dolphins para a atracação exclusiva de navios destinados a operação com veículos. Todo o projeto faz parte de um dos maiores pacotes de investimentos privados do setor portuário no Brasil nos últimos três anos, com cerca de R$ 365 milhões em recursos. A partir de agora o cais passa de 564 m para 879 m - o que permite ao TCP receber simultaneamente até três dos maiores navios de contêineres que fazem o comércio internacional na América Latina. O novo píer é dotado dos mais modernos equipamentos, como portêineres e transtêineres. “A ampliação permite aumentar a capacidade do Terminal para 1,5 milhão de TEUs/ano”, afirma Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente do Terminal, acrescentando que a demanda atual é de aproximadamente 800 mil TEUs. “Estamos preparados para o crescimento desse número para atender a demanda pelos próximos 10 anos”. Moraes e Silva destaca, ainda, a redução de custos para a cadeia produtiva por meio de ganhos de produtividade e

escala. “Em 2012, nossa movimentação média era de 38 mhp (movimentos por hora/navio) e em 2013 subiu para 85 mph, o que nos coloca no topo do ranking entre os terminais de contêineres em portos públicos e terminais privados no país, e em linha com os melhores terminais no mundo”, conclui.

PORTO: NOVO COMPLEXO DE TURISMO E DE CONVIVÊNCIA Com a conclusão do projeto arquitetônico do novo complexo de turismo e de convivência (na perspectiva, área da marina), a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) disponibilizou o edital de chamamento público para que os interessados em apresentar todos os estudos de viabilidade do novo empreendimento se manifestem. A modernização da estrutura do porto deverá ser desenvolvida em parceria com a iniciativa privada. Como já trazia o projeto conceitual, além de um terminal de passageiros e centro de convivência, o complexo traz novos centros Administrativo e Operacional. “Estamos empenhados em melhorar a estrutura de atendimento aos turistas que chegam pelo Porto de Paranaguá e também oferecer para a cidade uma área de convivência para proveito de toda a população”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. “O novo complexo náutico segue orientação do Governo do Estado para ampliar a capacidade de investimentos na área do turismo no Litoral paranaense”. Ao todo, estão previstas 24 novas áreas no setor leste do Porto de Paranaguá, entre elas o novo Centro Administrativo da Appa, dois prédios operacionais, dois outros prédios administrativos de oito andares (que poderão abrigar empresas de todo o complexo portuário), uma marina, um terminal de passageiros, heliporto, hotel, restaurante, estacionamento e, ainda área de lazer com pista de caminhada e ciclovia 10 • Revista Distinção


ELECTROLUX

Electrolux vai construir a maior fábrica na Lapa A Electrolux, uma das marcas líderes do mercado de eletrodomésticos, oficializou no dia 23 de junho, junto ao Governo do Paraná (foto de Antonio Costa, ANPr), o investimento de R$ 250 milhões para a construção da nova fábrica de refrigeradores no município da Lapa.A formalização do investimento foi feita ao governador Beto Richa pelo vice-presidente de Operações da Electrolux, Ramez Chamma, durante evento no Palácio Iguaçu, em Curitiba. O empreendimento é apoiado pelo governo estadual, por meio do Paraná Competitivo, programa de estímulo à industrialização do Estado. “Para a empresa é motivo de orgulho contribuir positivamente para o incentivo da economia local e o crescimento da região, gerando 800 empregos diretos e mais de 2 mil indiretos, além de novas oportunidades de negócios”, afirmou Chamma. O executivo ressaltou ainda o apoio do Governo do Estado para a consolidação do novo empreendimento e afirmou que o Paraná é um local estratégico para a multinacional na América Latina. “Já temos em Curitiba a maior fábrica do mundo do Grupo Electrolux e agora, com a nova unidade, o Paraná vai se consolidar como o polo de refrigeração do Brasil e um dos maiores do mundo”, disse. “A Electrolux, multinacional sueca de eletrodomésticos que está no Brasil desde 1926, é hoje uma das marcas líderes de mer

DATACENTER EM LONDRINA

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina – CODEL -, Bruno Veronesi, receberam de diretores da empresa X5 Tecnologia S.A. o anteprojeto detalhado da construção da sede em Londrina. Estavam acompanhados de diretores do Banco Mundial, que pode emprestar o dinheiro necessário para o empreendimento. Conforme Veronesi, o anteprojeto foi formulado pela Cisco. “É a maior empresa de datacenter do mundo”, disse.

cado com cinco fábricas no Brasil e mais de 13.600 funcionários diretos e indiretos”, disse ele. Para a prefeita da Lapa, Leila Klenk, o empreendimento beneficia não só o município como também toda a área sul-metropolitana do Estado. “Essa fábrica marca o início de um grande desenvolvimento para nossa região, que vai gerar emprego e renda para nossa população”, afirmou. “Com esse empreendimento, vamos mostrar que a Lapa é também um polo de infraestrutura e industrialização no Paraná”, completou.

DUPLICAÇÃO ATÉ O CENTRO DE EVENTOS Foi assinada a ordem de serviço para a implantação das obras de duplicação da rodovia Mábio Gonçalves Palhano, no trecho compreendido entre a rotatória do loteamento Alphaville II e a rua Akira Yoshii, na divisa com o Centro de Eventos (na foto). Vão ser construídas pontes de concreto sobre os ribeirões Esperança e Cafezal. As obras incluem melhorias na iluminação e sinalização, drenagem e recapeamento da pista. O prazo de execução é de 330 dias e o investimento beira os R$ 2 milhões (R$ 1.942.260,12), provenientes de emenda parlamentar do deputado federal Nelson Padovani que garante recursos do Ministério das Cidades. A contrapartida do município é de 14% do valor total. O prefeito Alexandre Kireeff afirma que “é a ligação da região urbana com a vasta e produtiva região sul rural londrinense. A duplicação foi iniciada há muito tempo, mas ficaram para trás as pontes, o que gera risco e desconforto ao motorista porque as pistas duplicadas afunilam quando chegam até elas. É o caminho do trabalho, da zona rural, da educação e da saúde. Tudo passa por lá e agora vamos concluir todo o trecho e as pontes” – disse.

A X5 recebeu da Prefeitura londrinense uma área para se instalar no município. Sediada em Florianópolis, a empresa quer montar em Londrina o seu maior centro de Tecnologia da Informação, gerando cerca de 250 empregos. A foto é do primeiro contato da X5 com autoridades londrinenses. Revista Distinção • 11


CCS

Atraída pela Caterpillar, CCS ativa unidade em Palmeira A CCS Tecnologia e Serviços está ativando em Palmeira uma moderna unidade, tendo como diferencial trabalhar com a mais alta tecnologia disponível para a transformação de metais para a indústria. A empresa, através da matriz localizada em Limeira desde 1995, desenvolve peças metálicas, planas, conformadas, em tubos, sistemas e subsistemas montados, fornecidos regularmente ou como protótipos. Conforme os diretores, o ponto forte da CCS é oferecer a solução completa para as indústrias. “Nossa produção corta, dobra, solda, fura, pinta, monta sistemas e subsistemas, atendendo a necessidade do cliente de modo geral, inclusive com cortes a laser, atendendo de ponta a ponta”, afirmam. E informam que “investimos cada vez mais em novas tendências do mercado tecnológico para auxiliar nossos clientes no desenvolvimento de seus produtos, com agilidade e precisão”. Alguns dos segmentos atendidos pela empresa são: automobilístico e de autopeças, equipamentos e implementos agrícolas, máquinas para pavimentação e construção civil, ferroviário e metroviário, automação bancária, compressores e geradores, dentre outros. Tradicional fornecedora da Caterpillar, a CCS chega ao Paraná a convite da grande multinacional, que implantou uma indústria em Campo Largo, com 50 mil m2 de área construída, para produzir retroescavadeiras e carregadeiras, num investimento de R$ 170 milhões.

180 empregos diretos e mais de 40 indiretos. Até 2015 a indústria deve faturar R$ 70 milhões ao ano e gerar R$ 8,4 milhões por ano de impostos ao Paraná. A CCS está enquadrada no programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado.

HISTÓRIA A CCS foi fundada em dezembro de 1995. Voltada para a prestação de serviços em corte a laser, no início a empresa contava com apenas uma máquina, cinco funcionários e estava instalada em uma área de 750 m². O progresso foi constante, e a empresa passou a conquistar clientes de diversos segmentos. Novos maquinários foram chegando e no decorrer dos anos foram aprimorados e ampliados os serviços, passando a empresa a oferecer aos clientes trabalhos de corte em puncionadeira, dobra, solda e um moderno sistema de pintura eletrostática a pó. Com foco na excelência de processos e serviços, no final de 1999 a CCS foi certificada ISO 9001 pela BRTUV e no início de 2000 adquiriu instalações próprias na Via Anhanguera, em Limeira, contando com uma área total de 33.000 m² e uma área construída de 7.000 m2.

Localizada no Distrito Industrial de Palmeira e sendo, até o momento, a maior indústria do local, a CCS passa a funcionar em área de 110 mil m2, com 18 mil m2 de área construída, devendo gerar

Em 2002 foi inaugurada a área de lazer que conta com 400 m². Em 2003 mais duas inaugurações foram consolidadas: a sede administrativa e a conclusão de mais de 8.400 m² em galpões industriais e de estocagem. Nos anos seguintes foram adquiridos mais 176.000 m² de terrenos para área fabril e recreativa.

Peça para gerador de energia

Certificado recebido da Caterpillar

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O ano de 2004 trouxe uma conquista verde: a certificação ISO 14001 para os processos industriais ambientalmente sustentáveis. Nos últimos anos a expansão da CCS continuou a passos largos com a construção de mais de 20.000 m² de espaço fabril e o requisitado Grêmio Recreativo com 15.000 m², para o lazer dos colaboradores. Em 2010 foram mais duas grandes vitórias: a obtenção do título de Fornecedor de Classe Mundial da Caterpillar e o certificado ISO/ TS 16949, uma norma com requisitos técnicos específicos para a indústria automotiva de classe mundial.

radores e lideranças”, dizem os diretores. E, assim, o time de gestores está engajado no desenvolvimento humano, participando ativamente de treinamentos para aperfeiçoar suas habilidades em gestão e eficiência. Na fábrica, sempre tem uma série de cursos técnicos para os colaboradores. Além do amplo espaço físico, a equipe trabalha em um ambiente repleto de segurança e conforto. E, com as melhores práticas ergonômicas e o constante estudo para melhoria de

Atualmente, a empresa dispõe em Limeira de uma estrutura ampla e moderna. São 300.000 m² de área total, sendo 70.000 m² de edificações. E gerando 1,2 mil empregos. Todo esse espaço permite oferecer células de produção exclusivas e dedicadas ao atendimento de clientes específicos, sempre visando agregar valor aos produtos fornecidos — a solução completa. E, finalmente, em 2014, é ativada uma nova unidade industrial: em Palmeira, no Paraná.

PESSOAS Quem visita a CCS em Limeira percebe a preocupação da empresa com seus colaboradores. “A CCS se compromete em melhorar sempre e se manter cada vez mais forte no mercado. Sabemos que para isso não podemos medir esforços no desenvolvimento de nossos colabo-

Prefeito Adir Havrechaki, de Palmeira e Governador Beto Richa, em visita as obras

Assinatura do protocolo com a presença do Governador Beto Richa e diretores da CCS Revista Distinção • 13


CCS processos, a CCS consegue oferecer um ambiente de trabalho harmonioso, produtivo e motivador.

GOVERNADOR, PREFEITO A respeito da implantação da CCS em Palmeira, o Governador Beto Richa diz que “é uma grande indústria que vai criar muitos e importantes empregos para nossa gente”. “Cada novo empreendimento que se instala ou passa por expansão no Paraná traz mais empregos e fortalece nossa industrialização. Inserimos o Paraná novamente na agenda de investidores nacionais e internacionais”. O Governador destaca a criação do programa Paraná Competitivo, o diálogo com o setor produtivo e a garantia de segurança jurídica para os investidores como fatores fundamentais para a atração de novos empreendimentos ao Paraná. Já o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, destaca que a instalação da empresa representa um avanço no desenvolvimento da cidade. “É o maior investimento industrial da história de Palmeira. Isso significa riqueza, geração de empregos e renda. Junto com esta empresa vem o progresso”, diz.

PALMEIRA: VOCAÇÃO INDUSTRIAL Cortada por duas BRs – a 277 e a 376 – e uma PR – a 151 -, Palmeira reúne ótimas condições para a atração de indústrias. O município é servido por estrada de ferro e gasoduto, localizando-se próximo do Aeroporto Afonso Instalações da Nilko Pena (100 km), do Porto de Paranaguá (170 km), de Curitiba (75 km) e de Ponta Grossa (40 km). A Prefeitura tem um plano especial para a industrialização do município, visando a geração de empregos e divisas, que consiste em estímulos fiscais, doações de terrenos e até terraplanagens. São dois os parques industriais, um com área de 65 alqueires e outro com 20. Além da CCS Tecnologia, outras indústrias estão se instalando em Palmeira, como a Probel (fábrica de espumas e colchões), com investimento de R$ 16 milhões, a Plastilit (forros de PVC), 9,3 milhões, Kurten Madeiras (madeiras manufaturadas e casas de alto padrão em wood frame com tecnologia alemã), em área de 113 mil m2 e inBR-277 na entrada da cidade vestimento de 40 milhões. 14 • Revista Distinção

No interior da fábrica em Limeira o presidente Almir Antonio Ciarrocchi

PREPARANDO MÃO DE OBRA A Prefeitura de Palmeira, em parceria com o Senai, está utilizando as antigas instalações da estação ferroviária, que foi totalmente remodelada, para sediar cursos de preparação de mão de obra, de qualificação profissional. Só com a inauguração da CCS serão 180 novos empregos a serem gerados na cidade, que está em localização estratégica para a atração de indústrias: é cortada por duas BRs, a 277 e a 376, por uma PR, a 151, é servida por estrada de ferro e gasoduto, está a 100 quilômetros do Aeroporto Afonso Pena, a 75 quilômetros de Curitiba, a 40 quilômetros de Ponta Grossa e a 170 quilômetros do Porto de Paranaguá. E para estimular a atração de empresas, a Prefeitura teve aprovado pela Câmara de Vereadores o Plano de Incentivo Empresarial. Os incentivos poderão ser tributários, como isenção de IPTU e de infraestrutura, como doação de terreno. Palmeira experimentou há alguns anos uma fase bem diferente da atual. Ao invés de atrair indústrias, o município perdeu as três maiores, que eram do ramo madeireiro. Com o fechamento das Indústrias Reunidas Emilio Malucelli – IREM -, da Francisco Cherobin & Filhos e da Madeireira Irmãos Mansani – responsáveis pelo “Ciclo da Madeira” -, muitos empregos deixaram de existir na cidade.

Peça para a Caterpillar


As instalações da CCS em Palmeira

Antiga Estação Ferroviária, em Palmeira, reformada para a formação de mão de obra Automação bancária (caixa automático)

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ALGAS EM SÃO PEDRO DO IVAÍ

Fábrica de algas em São Pedro do Ivaí Em cerimônia oficial , no dia 10 de junho, a Alltech do Brasil celebrou o marco inicial da construção da Planta de Algas no Brasil, em São Pedro do Ivaí. Este novo empreendimento da multinacional gerará 200 empregos, entre diretos e indiretos, além de receber 140 milhões de reais em investimentos e aumentará a capacidade de produção 58% em relação a capacidade atual. No momento, o Brasil lidera as vendas de produtos à base de algas e no final de 2015, a empresa começa a produzir e exportar soluções com tecnologia exclusiva voltada à nutrição animal, de maneira natural. É filosofia da Alltech apoiar produtores para alimentar o mundo, criar animais saudáveis e proteger o meio ambiente através da inovação nutricional. São mais de 30 anos de pesquisa em nutrição e saúde animal para desenvolver e fabricar suplementos alimentares naturais.

Mark Lions, vice presidente para assuntos corporativos da Alltech e Horácio Monteschio, secretário da industria e comércio do Paraná, apresentando a placa comemorativa pelo lançamento do empreendimento

Os investimentos foram enquadrados no programa Paraná Competitivo, que prorroga o pagamento de Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). De acordo com o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Horácio Montescio, o aporte mostra o empenho do governo em fomentar o desenvolvimento em todas as regiões do Estado, principalmente no interior. A previsão é que a fábrica fique pronta no ano que vem.

Desde 1993 no Paraná, a Alltech também tem uma fábrica em Araucária, especializada em nutrientes líquidos e complexos minerais. Recentemente, a empresa também adquiriu uma outra estrutura em Indaiatuba (SP).

Guilherme Minozzo, vice-presidente da Alltech para América Latina, afirma que “nossa empresa está focada em dietas especiais para nutrição animal e vegetal e segue as tendências do mercado, trabalhando a questão sustentável e a produção natural”, diz. O vice presidente para Assuntos Corporativos, Mark Lyons, diz que “a experiência em algas na primeira fábrica da empresa foi um sucesso e por isto, o investimento veio para o Brasil”.

As algas são divididas em autotróficas e heterotróficas. As primeiras necessitam do sol para fazer fotossíntese e então produzir energia e as segundas utilizam o oxigênio do ambiente para o desenvolvimento e reprodução, sem a necessidade de luz. A Alltech utiliza algas heterotróficas em sua produção, pois podem ser facilmente cultivadas em ambiente controlado, sem contato com o meio externo, evitando o risco de contaminação.

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AS ALGAS


ILHA DOS CURRAIS

Ilha dos Currais, 3º Parque Nacional Marinho do Brasil Está completando um ano a criação do primeiro Parque Nacional Marinho do Paraná e o terceiro do Brasil – constituído pela Ilha dos Currais (foto) e outras duas pequenas ilhas. Os outros no Brasil são o dos Abrolhos e de Fernando de Noronha. Sancionado pela presidente Dilma Rousseff em maio de 2013, o projeto de lei tramitou durante 10 anos no Congresso Nacional. Foi apresentado pelo então deputado federal (atual diretor presidente da Compagas), Luciano Pizzatto. A criação faz o Governo Federal dar um passo em direção aos objetivos traçados na 10ª Conferência das Partes (COP-10), em Nagoia, de ter, até 2020, 10% das áreas costeiras e marinhas protegidas. Localizadas entre as baías de Guaratuba e Paranaguá, a 6,2 milhas da costa, as ilhas abrigam mais de 8 mil aves. Ameaçadas pela pesca excessiva, a área agora será gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As três ilhas não possuem praia. Seu entorno, formado por 4 recifes, serve para a proteção do ameaçado Mero (Epinephelus itajara), espécie cuja pesca está proibida por lei. Além da proteção ambiental, o parque passa a gerar royalties e ICMS Ecológico ao município de Pontal do Paraná – além de ser um novo espaço para o desenvolvimento do turismo ecológico.

Cattalini: mais 300 mil m³ para granéis líquidos A Cattalini Terminais Marítimos anunciou em Paranaguá, o programa de investimentos para ampliação do parque de tancagem da empresa. A obra viabilizará a adição de mais 140 mil m³ de capacidade para armazenagem de granéis líquidos na sua primeira fase que se somarão aos 380 mil m³ já existentes, consolidando a posição de maior terminal privado de granéis líquidos do Brasil. Esta ampliação disponibilizará a infraestrutura necessária para o atendimento do crescimento de movimentação de graneis líquidos esperado no Porto de Paranaguá, sendo de importância estratégica para o Estado do Paraná. O secretário de infraestrutura e logística do Paraná, José Richa Filho, participou da cerimônia e disse que este novo empreendimento demonstra a confiança da iniciativa privada no Paraná. “Agradecemos a Cattalini pela confiança em nosso estado ao promover este investimento e estamos aqui para endossar nosso compromisso de apoiar quem quer que esteja disposto a investir e trabalhar em conjunto para o desenvolvimento do nosso estado”, disse. O diretor-superintendente da Cattalini, José Paulo Fernandes, explicou que a Cattalini está investindo R$ 200 milhões nesta primeira fase do projeto. “Nossa expectativa é que estes primeiros 140 mil metros cúbicos de capacidade de tancagem entrem em operação até outubro de 2015. Depois, daremos continuidade a segunda etapa do projeto, com investimentos na mesma ordem de grandeza para construir mais 160 mil metros cúbicos em tanques”, explicou. A empresa estima da criação de 300 vagas de emprego nesta primeira etapa da obra. Segundo Fernandes, a Cattalini está priorizando a contratação de mão de obra da comunidade do entorno.

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DRONES

Os Drones que captam o belo Veículos aéreos não tripulados – verdadeiros helicópterozinhos -, dirigidos a distância por meio de controles ou computadores, os drones são uma tecnologia emergente e de vanguarda. Para a obtenção de filmagens e fotos aéreas, por exemplo, esses aparelhos estão se tornando indispensáveis.

relatórios de organizações eminentes como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional. E a influente revista norte-americana Time relatou a existência de todo um movimento chamado Campaign to Stop Killer Robots (Campanha para Parar Robôs Assassinos), que exige uma proibição internacional de robôs assassinos totalmente autônomos.

O empresário Cláudio Guerra, da empresa Chilicom, de Itajaí, especializada em filmagens e fotos aéreas, diz que esses aparelhos não tripulados captam filmagens e fotografias aéreas capazes de tirar o fôlego. “Para quem produz vídeo hoje, ter um drone virou obrigação, senão não é diferencial”, afirma. Em Londrina, a Video Graphic, do empresário Wilson Vieira, também se utiliza de drones – multirotores - para fazer filmagens deslumbrantes ou fotos magníficas – utilizadas em indústrias, agronegócio, administração pública.

O texto aqui, porém, trata de assunto pacífico e bonito: a obtenção de belas imagens, que é o que fazem – por exemplo – a Chilicom e a Video Graphic. Os drones aliam versatilidade e tecnologia na obtenção de imagens, com um baixo custo se comparados ao uso de aeronaves tripuladas, como aviões e helicópteros, opções existentes atualmente para trabalhos do gênero. Por isso, a maior disponibilidade de tempo e consequente melhor planejamento de filmagem, e as possibilidades de realizar vôos em baixas altitudes e em locais fechados, são apenas alguns dos diferenciais oferecidos por esta tecnologia de ponta que inclusive, estabiliza a câmera durante a captação das imagens, deixando-as livres de vibrações. A navegação do equipamento é feita por sistema de GPS, oferecendo mais segurança, minúcias na captura de dados e segurança na operação. “O cliente pode acompanhar toda a operação ao lado do piloto, em terra, por meio de um monitor de alta definição que transmite as imagens em tempo real do que está sendo filmado durante o voo”, destaca Cláudio Guerra.

O grande problema, para a Humanidade, é que estão sendo fabricados drones maiores (VANTs) e cada vez mais sofisticados para uso em guerras, em combates contra o terrorismo (e, o pior, para uso em prol do terrorismo). A escalada dessa tecnologia, para essas finalidades, é uma ameaça que amedronta cada vez mais. O uso regular de drones de combate pelos norte-americanos sofreu no final de outubro uma campanha maciça de condenação por parte de várias organizações internacionais que culminou com relatórios de peritos da Assembléia Geral da das Nações Unidas sobre o perigo existente. Essencialmente, foi posta a questão da necessidade de controle internacional da produção e utilização de robôs de combate. O uso descontrolado de drones é objeto de

Um bom exemplo em produção de vídeo com uso de drones está disponível em www.vimeo.com/91459064, um minuto e meio de imagens do entorno da foz do rio Itajaí-Açu. Ou no www.videolondrina.com.br, com muitas filmagens e fotografias.

Há projeto de uso de drones para pequenas entregas

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Imagem de Londrina feita com o uso

1º TORNEIO DE DRONES

de drone

Drone no Senai em Curitiba

O assunto DRONES é tão palpitante que no dia 7 de junho aconteceu em Curitiba o primeiro Torneio de Veículos Aéreos Não Tripulados- DRONES ou VANTs -, promovido pelo Senai – Centro Internacional de Inovação. O evento reuniu no Campus da Indústria alunos da instituição que, durante o primeiro semestre, participaram de capacitações na área de robótica para montagem de drone. Foram premiados os três primeiros colocados de três categorias: habilidade (realização de determinado circuito em menor tempo), carenagem (originalidade e criatividade em relação à utilização dos materiais e formas) e aplicação (uma utilização para o drone). A atividade tem como objetivo colocar os alunos do Senai em contato com tecnologias inovadoras, que terão rapidamente alto impacto na competitividade da indústria, além de desenvolver o espírito empreendedor e de trabalho em equipe entre os estudantes. Empresários interessados também puderam participar e conhecer os jovens talentos, além de ter contato com a tecnologia.

Drone na Fiep/Senai em Curitiba

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ITAIPAVA

Petrópolis: nova cervejaria e nova maltaria no Paraná O Grupo Petrópolis (cervejas Itaipava, Crystal, Petra, Black Princess, Weltenburger Kloster, Lokal Bier, energéticos TNT Energy Drink e Magneto, isotônico Ironage, vodkas Blue Spirit e Nordka, água Petra) informa que a nova fábrica a ser construída em Ponta Grossa deverá estar pronta em 48 meses. Ela vai atender, além do Paraná, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já a maltaria, também nos Campos Gerais e que irá atender todas as unidades do grupo, tem previsão de início de construção em 24 meses. Para a empresa “a instalação da nova fábrica em Ponta Grossa faz parte da estratégia de expansão da empresa, que pretende estar presente em 100% do território nacional até o ano de 2020”. O Grupo Petrópolis assinou a carta de intenções com o Governo do Paraná no final de abril, com as presenças do Governador Beto Richa e do presidente do Grupo, Walter Faria. O Grupo, segunda maior cervejaria do Brasil e única grande empresa do setor com capital 100% nacional, vai investir R$ 2,2 bilhões no Paraná para a implantação da maltaria e da fábrica de cerveja, que criarão mais de 6 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o projeto da companhia inclui o arrendamento da IMCOPA com a FEMA (fundo que assumiu a empresa para a reestruturação financeira) de duas unidades de processamento da soja no Estado, localizadas em Araucária e em Cambé. A previsão é de que sejam aplicados R$ 1,4 bilhão até 2021. Na implantação da cervejaria serão investidos R$ 600 milhões. A unidade deve ocupar um terreno de 500 mil metros quadrados e produzir em média 300 milhões de litros (entre cerveja e chopp) por ano.

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Na maltaria, a primeira do Grupo, o investimento previsto é de R$ 262,7 milhões, em uma planta industrial que vai beneficiar 160 mil toneladas de cevada por ano. “Implantar uma maltaria no Paraná reforça nossa postura de investir na vocação do Estado que tem na agroindústria seu esteio. E a cervejaria no Paraná abre a oportunidade de crescer na região Sul, nacionalizando nossas marcas”, afirmou Walter Faria.


DIVERSAS

Mais de 7 bi para duplicar rodovia entre Maringá e Francisco Alves O governador Beto Richa assinou no dia 11 de junho, em Cianorte, o primeiro contrato de Parceria Público-Privada do Estado que permitirá a duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves. Será um dos maiores investimentos em infraestrutura do Paraná, com mais de R$ 7 bilhões sendo aplicados no projeto, que envolve obras de duplicação, melhorias, operação da via e a manutenção de todo o trecho. “Essa será uma das grandes obras viabilizadas pelo governo estadual. Irá atender a reivindicação de um grande número de paranaenses que vivem nesta região, e que não suportam mais conviver com os transtornos dessa rodovia sobrecarregada”, afirmou Richa. O governador ressaltou que o projeto da PR-323 é um dos melhores do Brasil. “Ao longo dos quase 220 quilômetros que serão duplicados, serão construídos 41 viadutos e trincheiras, pistas secundárias marginais, acessos seguros a todas as cidades onde passa a rodovia”, disse o governador. O Consórcio Rota 323, liderado pela Odebrecht TransPort e composto também pelas empresas Tucuman Engenharia, América Empreendimento e Goetze Lobato Engenharia, será responsável pela manutenção e conservação da rodo-

MULTINACIONAL FRANCESA SE INSTALA EM PONTA GROSSA

via. Com previsão de duplicação de 207 km, o trecho irá beneficiar 14 municípios da região: Maringá, Jussara, Paissandu, Cianorte, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Iporã, Perobal, Tapejara, Terra Boa, Terra Roxa, Pérola, Altônia, Guaíra. De Francisco Alves até chegar a Guaíra, são mais 45 quilômetros de distância. Durante os 30 anos de concessão, serão investidos R$ 3,6 bilhões em obras de manutenção e conservação e em serviços ao usuário, que contarão com vias mais seguras, guincho 24 horas, atendimento de primeiros-socorros, entre outros. O diretor-geral do Consórcio Rota 323, Romero Neves da Silva, lembra que o projeto é o primeiro da empresa no Paraná. “É um projeto com grande potencial de desenvolvimento para a região e que garantirá conforto e segurança para os usuários”, disse, destacando que “é arraigado na cultura da empresa executar projetos com grande retorno para a sociedade”, afirmou.

TAINHA NO LITORAL Desde o dia 27 de junho, indo até o dia 13 de julho, está sendo realizada em Paranaguá a 4ª. Festa Nacional da Tainha, congregando a Festa do Pescador, Festa da Tainha e Feira Regional da Tainha. O local é a Praça de Eventos e, entre as atrações (além dos diversos tipos de tainha), estão corrida de canoas, shows nacionais e regionais, oficinas de culinária e de fandango, artesanato. Já entre os dias 4 a 20 de julho, é a Ilha do Mel que promove a 20ª. Festa da Tainha, tendo por local o trapiche de Nova Brasília. Haverá tainha assada, frita e na folha de bananeira. Outras atrações serão comidas típicas litorâneas, bingo, forró.

Considerada a segunda maior multinacional do setor de higienização do mundo, a francesa Lis vai se instalar no parque industrial de Ponta Grossa. O investimento será da ordem de R$ 20 milhões e a planta deve entrar em operação no primeiro semestre de 2015, gerando 35 empregos diretos. Controlada pelo Fundo Eurazeo, a Elis atua no mercado de locação e limpeza de materiais têxteis e uniformes profissionais. No final de 2013,adquriu a Atmosfera, que processava 95 mil toneladas de tecidos por ano, com faturamento de 280 milhões de reais em 2013 e unidades em São Paulo, Rio, Minas e Santa Catarina. A Elis também atua no aluguel de equipamentos sanitários, de dispensers de água e de máquinas de café. Nos últimos anos, adquiriu 20 companhias fora da França e os negócios internacionais já representam 25% do faturamento anual, de 217 milhões de euros. Revista Distinção • 21


Nas prateleiras, gôndolas e freezers PORTO MORRETES, CACHAÇA MEDALHA DE OURO Terminou no dia 8 de junho o Concours Mondial Spirits Selection 2014, um dos mais importantes concursos internacionais de destilados, que aconteceu no Costão do Santinho, em Florianópolis, pela primeira vez em um país da América Latina. Em degustações às cegas, 215 destilados de todo o mundo foram premiados: 11 medalhas “dupla de ouro”, 100 de ouro e 104 de prata. O Brasil teve o maior número de medalha. Ao todo foram 59: 2 dupla de ouro (Grand Gold Medal) que ficaram para a Cachaça Germana Umburana 2013, de Minas Gerais, e Porto Morretes Cachaça Ouro 2010, de Morretes, Paraná; 31 de ouro (Gold Medal); e 26 amostras premiadas com prata (Silver medal). As amostras de cachaça que recebem ouro são degustadas novamente para eleger a melhor entre todas. As vencedoras do concurso de 2014 como melhores cachaças do Brasil foram Cachaça Famosinha de Minas 2013, Engenho Buriti de Minas Ltda e Cachaça Weber Haus Envelhecida em Amburana Destilado, Rio Grande Sul, H. Weber & Cia. Foi escolhido também o melhor destilado entre todas as amostras de destilados recebidas. O whisky escocês, Octomore 5 years Scottish Barley, Bruiladdich distillery (Rémy Cointreau) foi o vencedor.

LINHA SUAVIT A Cooperativa Cocamar, de Maringá, coloca nos supermercados a marca Suavit, uma linha de óleos especiais, molhos e maioneses. Os óleos de girassol, canola e milho são direcionados a um público gourmet, que procura ingredientes diversificados para elaboração de seus pratos. Tem também o óleo composto de soja e azeite virgem de oliva. Já as maioneses Suavit são leves e versáteis. A versão tradicional possui apenas 22 calorias por porção, a light é feita com óleo de canola e a maionese com limão é prática e sofisticada. Os molhos de catchup e mostarda igualmente fazem parte da linha.

PARA A COPA Mesmo depois de encerrada a Copa do Mundo, vão ficar na lembrança dos consumidores os muitos produtos lançados no mercado para agitar a massa, como apitos, bonés, máscaras, camisas. E, também, as embalagens especiais de praticamente tudo o que se produziu no país nesse período. Até papel higiênico, como está sendo o caso da Mili S.A., que tem fábricas em Curitiba, Três Barras (SC) e Alagoas.

LINHA LIGHT A Copacol lança no mercado produtos a base de frango para uma alimentação mais saudável. Trata-se da Linha Light Copacol, constituída por lingüiça de peito de frango, salsicha, mortadela, embutido, lingüiça de frango cozida e defumada. A cooperativa garante 53% menos gordura e 45%menos sódio.

ÁLCOOL DA ILHA Uma marca bem tradicional de álcool é o Da Ilha, produzido pela Da Ilha Comércio de Álcool, localizada em Almirante Tamandaré. A empresa também fabrica água sanitária com a mesma marca. Em 2011, num domingo, um balão caiu sobre a fábrica, provocando um incêndio gigantesco, com as chamas alcançando 50 metros de altura. Havia inclusive caminhões carregados de álcool nas imediações. Passados quase 3 anos da tragédia, que, felizmente, não causou vítimas humanas, a empresa reativou suas atividades e, inclusive, construiu novas e modernas instalações. 22 • Revista Distinção

LACTA Os chocolates Lacta surgiram no Brasil em 1912, tendo sido comemorados os 100 anos em 2012. Desde 2003 todos os produtos com essa marca passaram a ser fabricados em Curitiba, na Cidade Industrial. Após pertencer a Kraft Foods, hoje é uma das marcas da multinacional Mondelêz Internacional, junto com outros produtos como Confeti, Laka, Milka, Sonho de Valsa, Diamante Negro, Ouro Branco, Lancy – todos produzidos em Curitiba.


Empresas & Empreendimentos SERCOMTEL, A MELHOR

DOBRADEIRAS E GUILHOTINAS

A Sercomtel, empresa sediada em Londrina, é a operadora que obteve as melhores notas na Pesquisa de Qualidade Percebida dos Serviços de Telefonia Celular Pré-Paga e Telefonia Celular Pós-Paga, divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os consumidores atribuíram notas à qualidade do atendimento, da cobrança e do próprio serviço prestado pelas principais operadoras brasileiras de telefonia celular e banda larga fixa, entre outros pontos. As seis empresas que prestam serviços de telefonia móvel pós-paga no país receberam uma nota média de 3,26, em uma avaliação de1 a 5. A Sercomtel ficou em primeiro lugar, com a nota 4,31. Em relação ao serviço pré-pago, os consumidores consultados indicaram a média de 3,51. Na primeira colocação, a Sercomtel recebeu a nota 3,89. A Anatel também divulgou a Pesquisa de Qualidade Percebida dos Serviços de Banda Larga Fixa. Nesta modalidade, a Sercomtel ficou em segundo lugar no país, com a nota 3,80. A operadora londrinense ficou atrás apenas da Cabo Telecom, que atua no Rio Grande do Norte e que obteve a nota 3,96.

Há mais de vinte anos, a Gasparini Brasil atua no mercado brasileiro e sul americano de máquinas-ferramentas para o processamento de chapas, como prensas dobradeiras e guilhotinas hidráulicas. Desde 2003 fabrica suas prensas dobradeiras no Brasil e em 2009 tornou-se uma empresa 100% brasileira. Ao longo desse período a Gasparini Brasil, construiu sua reputação buscando sempre a inovação tecnológica, a qualidade e a atenção aos clientes. A fábrica está sediada na cidade de São José dos Pinhais, em um terreno com área total de 105.496,23 m² e área construída de 5.028,72 m². Estrategicamente localizada na rua Antonio Singer 2885, próximo ao aeroporto Afonso Pena e a uma hora e meia do porto de Paranaguá

ZONTA: HOMENAGEM PELOS 40 ANOS DO CONDOR

SARAH JESSICA PARKER NA COLEÇÃO DE MARIA.VALENTINA Famosa pela série “Sex and the City”, a atriz norte americana Sarah Jessica Parker é a estrela da coleção Verão 2015 (foto) da marca Maria.Valentina, que pertence ao Grupo Morena Rosa, de Cianorte. É a quarta vez que isso acontece.Mais fotos e detalhes no www.mariavalentina.com.br

Durante a Tribuna Livre, na Câmara Municipal de Curitiba, o Presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, contou sua história de sucesso, em que conseguiu transformar um pequeno supermercado de 110 m², que fundou em 1974, na 6ª maior rede supermercadista do Brasil e a 1ª do Paraná, com um faturamento de R$ 3,190 bilhões em 2013, segundo o Ranking da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados. O empresário também foi homenageado por todos os vereadores com os Votos de Congratulações e Aplausos pelos 40 anos da rede no Estado. Em seu discurso, Zonta relatou que em comemoração aos 40 anos, a rede triplicou a área da sede administrativa da empresa e pretende inaugurar até o final de 2014 mais quatro lojas, sendo duas em Ponta Grossa, uma em Almirante Tamandaré e outra em Campo Largo, além de ampliar a central de distribuição de 45 mil m² para 70 mil m². Com todos estes investimentos, a rede deve fechar este ano com mais de 40 milhões de clientes atendidos. Hoje, o Condor conta com 36 lojas, entre super e hipermercados, em 14 cidades do Paraná, além de duas centrais de distribuição. Os vereadores enalteceram Zonta por seu empreendedorismo a frente de uma rede que não para de crescer e investir na geração de renda e empregos no estado. Eles também destacaram a importância do Condor em realizar ações sociais, além da inclusão de idosos e de pessoas portadoras de necessidades especiais em seu quadro de colaboradores. Revista Distinção • 23


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