Distinção - Edição 15

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ARTIGO

A verdade sobre as APAES

resposta, garantido constitucionalmente pelo artigo 5º, V da Constituição, contra a nota mentirosa.

• Por Gleisi Hoffmann Acredito que na vida pública temos condições de defender os interesses, as aspirações e os sonhos dos que mais precisam da proteção do Estado – uma missão tão relevante que dá sentido à vida de quem busca uma carreira política. Uma face sombria de participar do jogo político, no entanto, é conviver com a truculência verbal, a calúnia, a injúria e as invenções infamantes divulgadas sem qualquer comprovação e sem ter relação com os fatos e a realidade.

Estou feliz e aliviada, sentimentos agradáveis que não me aconteciam desde que a informação inverídica foi divulgada, em agosto passado, provocando uma onda de boatos e de calúnias na internet citando indevidamente o meu nome. Não é justo que espalhem mentiras sobre ninguém. A ascensão política exige, e deve exigir, rigidez moral dos responsáveis pela administração pública. Isso não se discute. E aos meios de informação exige-se compromisso com a verdade dos fatos.

A imprensa livre e a liberdade de expressão são conquistas máximas da democracia. E prestam um serviço insubstituível quando apresentam suas críticas sem cair no ataque pessoal, sem destilar preconceitos e sem desmerecer o trabalho político. Tenho grande respeito por críticas feitas em ambiente de urbanidade porque não acho que a imprensa possa ser vista como obstáculo entre a classe política e o povo. Ao contrário. Se temos popularidade, em boa parte, é por causa da imprensa, e não apesar dela. *Gleisi Hoffmann é Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

CHARGE

Foi o que ocorreu com uma nota caluniosa que um site da internet divulgou sobre minha relação com as APAES, Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. Sou aliada histórica da entidade, tanto que a Federação das APAES redigiu nota oficial confrontando o site e atestando minha condição de parceira de luta. O site, infelizmente, ignorou os argumentos inquestionáveis da Federação em minha defesa. Para impedir que a mentira prosperasse, tive de recorrer à Justiça. Na tarde da quarta-feira (16), o Tribunal de Justiça do Paraná me concedeu direito de

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COPACOL

COPACOL: 50 ANOS PRODUZINDO GRÃOS, AVES, PEIXES, LEITE, SUÍNOS Uma das gigantes do cooperativismo paranaense e brasileiro, a COPACOL – Cooperativa Agroindustrial Consolata – tem projeção de fechar 2013 com mais de R$ 2 bilhões de faturamento. Todavia, seu início, há 50 anos, foi modesto. Em 1963, graças a visão empreendedora do saudoso padre Luis Luise e a coragem de 32 bravos sócios fundadores, era criada a primeira Cooperativa do Oeste Paranaense. A cidade sede, Cafelândia, era uma pequena vila, quase incomunicável, cercada ainda pela mata nativa – que era explorada na medida em que os colonos ingressavam na região. Com a exploração das terras que eram basicamente para as culturas do milho, feijão, arroz e a criação de suínos, faltavam oportunidades de comercialização e os agricultores ficavam sempre limitados a procura única de poucos comerciantes que circulavam pela região. Consciente destas dificuldades, Padre Luise promoveu uma reunião com um grupo de 32 agricultores no dia 23 de outubro de 1963 e apresentou o que seria a melhor alternativa para o desenvolvimento econômico das famílias e da região na época. Foram necessários apenas 50 minutos de exposição, para que todos aprovassem a proposta de fundar uma Cooperativa que defendesse os interesses dos agricultores associados. Após a fundação, a primeira produção da Cooperativa foi a energia elétrica através de uma usina construída as margens do Rio Jesuítas, em Cafelândia. A administração da usina foi realizada pela Cooperativa até 1969, ano em foi feito um acordo com a Copel para que a estatal assumisse a produção de energia e a Copacol se dedicasse a atividade agrícola. Um fato marcante que foi superado devido a participação dos associados e do padre Luise, foi a não incorporação a Cooperativa de Cascavel em 1972, como pretendia o PIC (Projeto Iguaçu de Cooperativismo), de limitar apenas uma cooperativa por cidade. A proposta de fusão entre a Copacol e a Coopavel não foi aceita pelos associados da Copacol.

A Copacol tem motivos de sobra para comemorar seus 50 anos de história com toda a comunidade. Com a participação de mais de 50 mil pessoas envolvidas nas atividades da Cooperativa entre famílias de associados, colaboradores e todos que dela dependem de forma direta ou indireta, Copacol se destaca como umas das principais empresas da região. A participação dos cooperados, colaboradores, clientes, consumidores e toda Padre LuisLuise a sociedade foram essenciais para que a Cooperativa chegasse forte nestes 50 anos de história, com a distribuição de riquezas para milhares de pessoas. Segundo o diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol, a extraordinária decisão de fundar a Copacol na década de 60, transformou a vida dos associados e colaboradores, que encontraram a segurança para o sustento das famílias. “Agradecemos a participação de todos e assumimos a responsabilidade de administrar, para continuar planejando de forma estratégica o crescimento da Copacol nos próximos anos”, destaca Pitol.

Trigo nas terras férteis

AGRICULTURA

O presidente Valter Pitol 4 • Revista Distinção

Atuando em uma área onde se concentram mais de 150 mil hectares de terras cultiváveis, abrangendo seis munícipios com um recebimento de 900 mil toneladas de grãos por ano, a Copacol se destaca no agronegócio nacional pela forma de atuar junto com os seus associados. São cerca de 5 mil cooperados que encontram na Cooperativa a segurança necessária para conduzir suas atividades no campo. Dentre estas está a produção agrícola que tem na soja e no milho as mais cultivadas atualmente nas propriedades. Se no verão a soja se destaca, tanto em área plantada como em volume colhido, no inverno o milho é a preferência dos produtores. A produção


Copacol significa muito para a economia de Cafelândia

média de grãos da Copacol recebida este ano chega a cerca de 15 milhões de sacas, o que representa o maior volume até o momento na história da Cooperativa. Desde os anos 60 quando iniciou suas atividades, a produção dos associados tem aumentado no campo, o que proporciona mais renda às famílias e isso é resultado do empenho dos produtores aliado as novas tecnologias. Para promover e incentivar a produção, a Cooperativa, através da equipe técnica e dos experimentos realizados na Estação Experimental, organiza vários eventos como dias de campo e ativa outros projetos.

O simpático chef de cozinha, mascote da cooperativa

Pioneiros da Copacol Revista Distinção • 5


COPACOL

NOVOS INVESTIMENTOS EM ARMAZENAGENS

investidos ali mais de R$ 135 milhões. Nesta fase inicial o complexo está abatendo diariamente 70 mil aves, mas a previsão, a partir de 2017, é que a Central abata 350 mil aves por dia.

A Copacol diante do constante aumento de produtividade que tem se observado ano após ano, vai investir R$ 150 milhões nos próximos dois anos em todas as 11 unidades de recebimento e armazenagem de grãos.

A projeção é que, juntas, Copacol e Unitá, possam abater até o ano de 2017, 700 mil cabeças de frangos, o que vai gerar mais oportunidades no campo para as famílias de associados e mais emprego e renda para a região.

A proposta é desafogar o fluxo de recebimento de grãos no pico da colheita oportunizando aos produtores mais agilidade para colher e entregar a produção.

Cerca de 40% da produção da Copacol é exportada para mais de 40 países, sendo o Japão e a China os maiores compradores. No mercado interno, fica 60%.

Além de ampliar a estrutura nas unidades, será construída em Nova Aurora uma nova unidade de recebimento e armazenagem de cereais.

DIVERSIFICAÇÃO COM RENDA FAMILIAR Com mais de 820 produtores integrados e com 1.100 aviários, a Copacol abate hoje 340 mil aves ao dia. A atividade responde por 58% do faturamento da Cooperativa e para oferecer mais oportunidades para os produtores foi feita parceria com a Coagru – Cooperativa Agroindustrial União -, de Ubiratã, para a implantação de um dos mais modernos abatedouros de aves , o Abatedouro de Aves da Unitá Cooperativa Central, inaugurado recentemente com a presença do Governador Beto Richa. Foram

Uma unidade de leitões

O frigorífico de peixes em Nova Aurora

Complexo industrial da Unitá em Ubiratã Unidade Industrial de Soja

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Incluindo as mais de mil famílias beneficiadas diretamente no campo e os mais de quatro mil colaboradores que atuam de forma direta na industrialização das aves, são mais de cinco mil pessoas que têm na avicultura suas fontes de renda. Com mais de 30 anos na atividade avícola a Copacol foi a primeira Cooperativa a investir na avicultura. Hoje, se destaca pela referência que conquistou no seu complexo de integração avícola.

lhões. Em Moreira Sales com recursos de R$ 45 milhões está em construção um Matrizeiro para recria. Com estes investimentos a Copacol oportuniza aos produtores cooperadoscondições de participar da produção de ovos férteis, através de investimentos em matrizeiros particulares.

SUINOCULTURA

COMPLEXO AVÍCOLA: MAIS INVESTIMENTOS

A Copacol atua na área suinícola desde a década de 1980. tualmente conta com 120 produtores integrados e entrega mensalmente à Cooperativa Central Frimesa, 18 mil suínos para serem industrializados.

O pioneirismo da Copacol no segmento de aves de corte e a forma integrada de atuar junto aos associados, são os principais fatores que fazem da Cooperativa referência na avicultura brasileira.

Porém as projeções para 2016 é de que estes números aumentem, oportunizando para que 50 novos produtores possam se integrar e a produção suba para 25 mil suínos/mês.

Diante do constante crescimento da atividade e forte demanda na cadeia produtiva, a Copacol está promovendo grandes investimentos que primam por mais qualidade e sustentabilidade no processo produtivo.

Para isso a empresa conta com duas UPLs (Unidade Produtora de Leitões) uma no distrito de Carajá, (município de Jesuítas) e outra em Formosa do Oeste. Juntas elas têm capacidade para produzir 8.400 mil leitões com alta genética, que depois seguem para as pocilgas dos produtores terminadores para serem engordados e entregues para a Frimesa.

Está em andamento a construção do Incubatório na cidade de Goioerê, com investimentos na ordem de R$ 50 milhões, enquanto em Jesuítas será inaugurada em novembro a nova Fábrica de Ração, na qual a Cooperativa investiu R$ 60 mi-

Em 2014 mais uma UPL será construída, dessa vez no distrito de Central Santa Cruz, cidade de Cafelândia.

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COPACOL

LEITE

No ano de 2013 serão abatidas 9.300 toneladas

A Copacol trabalha também com a bovinocultura de leite, produzindo anualmente 10 milhões de litros, que são entregues a Frimesa para industrialização. Para 2016 a Cooperativa tem como objetivo produzir 15 milhões de litros.

toneladas por dia. O planejamento estratégico da

Para atender esta demanda de produção 80 novos produtores poderão entrar nesta área. Hoje a empresa conta com 145 bovinocultores integrados.

de tilápia, o que corresponde a um abate médio de 31 Cooperativa prevê um abate diário de 60 toneladas por dia em 2017, o que representa um crescimento de praticamente 100% em relação aos volumes atuais. Para 2014 será construída uma Unidade própria de Produção de Alevinos, que proporcionará maior segurança, qualidade e melhoria genética ao setor.

Com o objetivo de auxiliar os produtores na criação das bezerras, em 2010 foi inaugurada a UPBN (Unidade Produtora de Bezerras e Novilhas). Na estrutura os animais chegam com apenas 15 dias e ficam até os 22 meses. No local é oferecida nutrição de qualidade e aplicada uma série de imunizações, sendo que a novilha volta para propriedade já prenha, pois na UPBN os veterinários realizam inseminação com sêmen sexado, que aumenta as chances em 85% de probabilidade de nascer fêmea e assim proporcionar um aumento mais rápido do rebanho e da produção de leite. Para os próximos anos, a Copacol vai investir R$ 1 milhão para duplicar o espaço da UPBN, saindo da capacidade de receber 300 animais para 600.

PISCICULTURA Mantendo o pioneirismo, os investimentos realizados na piscicultura fizeram da Copacol o único sistema integrado do Brasil na produção de tilápia, sendo hoje referência no setor. A integração que começou no ano de 2008 com a inauguração do Abatedouro de Peixes, na cidade de Nova Aurora, conta atualmente com 180 produtores associados tendo o papel exclusivo de produzir o peixe, enquanto a Copacol lhes fornece rações, assistência técnica, despesca, transporte, abate e garantindo a comercialização.

A unidade será construída em Nova Aurora, prevendo-se um investimento de R$ 5 milhões.

UNIDADE INDUSTRIAL DE SOJA Com um investimento de R$ 80 milhões, a Copacol inaugurou em 2012 a Unidade Industrial de soja, que tem capacidade de industrializar 1.800 toneladas do cereal por dia. O empreendimento atende toda a produção das atividades da avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e piscicultura, com o fornecimento de farelo para a produção das rações. Em momentos de crise como foi o ano passado, em que o preço da ração estava nas alturas e fez com que muitas empresas e produtores fechassem suas portas, a Copacol permaneceu totalmente sólida e intacta. Contribui para isso que toda a produção agrícola dos associados é industrializada na Cooperativa, o que fez com que o custo com a ração não influenciasse negativamente para o produtor. Em 2013 as projeções vão ser de industrializar 370 mil toneladas de soja na estrutura localizada em Cafelândia.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL Com a participação de 7,6 mil colaboradores e 5 mil associados, a Copacol tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social das cidades em que atua na região Oeste do Paraná. Somadas todas as famílias de associados e colaboradores, fornecedores e parceiros, são mais de 50 mil pessoas que tem na Cooperativa a principal empresa geradora de renda na região. Esta é a realidade de municípios como Cafelândia, Nova Aurora, Jesuítas, Formosa do Oeste e Goioerê, onde a Copacol se tornou a principal empresa gerado-

Interior do abatedouro/frigorífico de aves 8 • Revista Distinção

ra de empregos e tributos para o desenvolvimento integrado.


CAFELÂNDIA? COPACOLÂNDIA! Cafelândia, cidade sede e de fundação da Cooperativa, conta com os principais investimentos da empresa nestes 50 anos de história, como Abatedouro de Aves, Unidades de Recebimento e Armazenamento de Cereais de Cafelândia e Unidade de Recebimento e Armazenagem de Grãos no Distrito de Central Santa Cruz, Unidade Industrial de Soja, Matrizeiros e Supermercado. Em Cafelândia, a Copacol é responsável por mais de 80% do PIB da cidade. A Cooperativa gera mais de 4 mil empregos diretos só na localidade. Nova Aurora também tem na Cooperativa a principal empresa geradora de renda e empregos para os moradores. A Copacol possui ali investimentos em diferentes áreas, como Abatedouro de Peixes, Matrizeiros, Incubatório, Unidade de Recebimento e Armazenagem de Grãos e Supermercado. Somada a Unidade de Nova Aurora, com a Unidade de Recebimento e Armazenagem de Grãos do Distrito de Universo e Distrito de Palmitópolis, pertencentes ao município, a Copacol emprega mais de mil colaboradores na localidade. Jesuítas igualmente recebe grandes investimentos da Cooperativa, entre elas a UPL (Unidade Produtora de Leitões), a Unidade de Recebimento e Armazenagem de Cereais localizada na sede urbana a Unidade de Recebimento e Armazenagem localizada no Distrito de Carajá, além do Supermercado. Em novembro ainda deste ano, será inaugurada nesta mesma localidade, uma nova Fábrica de Rações da Copacol. Somando todas as áreas em Jesuítas, a empresa emprega mais de 200 pessoas. Já Formosa do Oeste conta com uma Unidade de Recebimento e Armazenagem de Cereais, Supermercado e um Centro de Distribuição, inaugurado ainda este ano, voltado ao setor supermercadista e alimentos não-refrigerados comercializados hoje pela Copacol com a marca Minda. Só em Formosa do Oeste são gerados cerca de 200 empregos. Em Iracema do Oeste, a Copacol conta com um Matrizeiro e uma Unidade de Recebimento e Armazenagem de Grãos. São empregadas no lugar mais de 50 pessoas. O Distrito de Jotaesse, pertencente ao Município de Tupãssi, conta com cerca de 20 colaboradores da Copacol que trabalham na Unidade de Recebimento de Cereais e também no Supermercado. Finalmente Goioerê conta com uma Unidade de Recebimento e Armazenagem de Cereais e ainda com um Supermercado. No Município, a Copacol emprega mais de 120 colaboradores, sendo que a unidade se destaca pelo volume de grãos recebidos: só neste ano foram cerca de 2,2 milhões de sacas de soja e milho.

Alguns dos produtos Copacol

CONDOR: FESTA PARA OS 39 ANOS Para comemorar 39 anos de história, o Condor Super Center – rede de supermercados paranaense – reuniu no dia 1 de novembro, no restaurante Madalosso, em Curitiba, dois mil fornecedores de diversos segmentos da indústria. A festa teve como objetivo comemorar a forte parceria com seus fornecedores, que vem obtendo ótimos resultados e proporcionando o crescimento de todos. O Deputado Estadual Ney Leprevost entregou para o presidente, diretores, gerentes de operações e gerentes de loja do Condor um certificado de Menção Honrosa, da Assembléia Legislativa do Paraná, em reconhecimento às ações realizadas em prol da sociedade. “Zonta é um homem que investe no estado e merece nossa admiração, pois o Condor é uma das únicas redes supermercadistas do Paraná que não foi vendida e continua gerando empregos e renda para o estado”, diz o deputado. O Vereador Tito Zeglin também entregou o voto de louvor pelos 39 anos da rede. “O Condor é uma marca nossa e o Zonta é uma pessoa que ajuda o povo e faz história na cidade”. Já o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, ressaltou que é um orgulho poder contar com o Condor em Curitiba e disse que é fundamental valorizar a história desta empresa que é referência no Paraná e no Brasil. Zonta destacou que para completar 39 anos de história em um ritmo acelerado como vem acontecendo nos últimos anos é preciso muita determinação e trabalho. “Estamos em uma fase de crescimento sustentável, trabalhamos para fidelizar os nossos clientes e a parceria que temos com nossos fornecedores é de suma importância para atingirmos as nossas metas”, afirma. Revista Distinção • 9


FOMENTO PARANÁ

PARANÁ FOMENTA EMPREENDEDORISMO Um dos planos do atual Governo do Estado do Paraná visa proporcionar aos empreendedores paranaenses tanto nas cidades quanto nas áreas agrícolas o acesso ao crédito mais barato e, com isso, estimular o desenvolvimento e a produtividade no Estado. O Bom Negócio Paraná e o Banco do Empreendedor integram esse plano e são executados em parceria entre secretarias estaduais, universidades estaduais, prefeituras, federações e associações comerciais. Há cursos de capacitação, apoio, consultoria e auxílio na viabilização de crédito de baixo custo para micro, pequenos e médios empreendedores, que é fornecido pelas linhas da Fomento Paraná. A missão estratégica, de promover o desenvolvimento através do apoio técnico e financeiro voltado às necessidades da sociedade paranaense foi ajustada para melhor enquadrar e alinhar os negócios da Fomento Paraná com as questões relacionadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento. O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, explica que o crédito direto e de baixo custo para o pequeno empreendedor é uma política pública do Governo do Paraná muito importante para os pequenos municípios, onde é difícil atrair investimentos de grandes empresas. “Cada real que entra na economia da cidade gira até sete vezes. Esse movimento ajuda a garantir empregos, renda e possibilita a melhora na oferta de produtos e serviços na comunidade”, afirma Barbosa. “Essa é a orientação que recebemos do governador Beto Richa e estamos trabalhando para levar o crédito aos empreendedores dos 399 municípios paranaenses.” Para as pessoas mais humildes e mais necessitadas, existe o Paraná Juro Zero, que permite a famílias atendidas por programas sociais vislumbrar uma porta de saída para andar com as próprias pernas, sem depender de ninguém. A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, responsável pelo programa Família Paranaense, explica que o que se pretende com esta iniciativa é oferecer uma oportunidade de vida melhor para as famílias. “Nossas ações são planejadas e executadas para o protagonismo e a emancipação das pessoas”, diz Fernanda Richa.

EXEMPLOS

Em Curitiba, o empreendedor Wendell Teixeira e a esposa Maria Angélica donos da empresa Gelo Paulista, assinaram um contrato de financiamento com a Fomento Paraná para aquisição de uma máquina de fabricar gelo em tubo. Atualmente a empresa produz 600 kg de gelo por dia e falta produto para atender a clientela em Curitiba. Com o novo equipamento, que é fabricado em Minas Gerais, a capacidade de produção de gelo da empresa vai aumentar em duas toneladas por dia. Só neste ano, o programa já atendeu 1,9 mil empreendedores paranaenses. Os pequenos negócios receberam do Governo do Estado financiamentos que somam R$ 34,5 milhões, podem fechar o ano em R$ 70 milhões e com previsão de abertura de outros R$ 70 milhões em novas linhas de crédito para 2014.

SAINDO DA VULNERABILIDADE

Luciano Patzch

AE Noticias

O mecânico João Donatti (foto de Jonas Oliveira

Em Peabiru, o mecânico João Donatti tem uma oficina mecânica, a Mecânica Donatti, que fica às margens da BR-369. Ele atua na manutenção de ônibus, caminhões e outros veículos pesados que trafegam pela região. Como o seu negócio cresceu e ele estava com dificuldades para administrá-lo, conheceu o 10 • Revista Distinção

Bom Negócio Paraná e fez o curso de capacitação gerencial, aprendendo como aplicar o dinheiro dos serviços, fazer a cobrança, a importância de ter um fundo de capital para emergências e onde conseguir crédito mais barato. Conseguiu um crédito na Fomento Paraná e vai investir na reforma e ampliação da oficina, que passou por uma auditoria e os analistas da Fomento Paraná acompanham de perto o andamento e a aplicação dos recursos.

Com o Paraná Juro Zero a perspectiva de vida da dona de casa Beatriz de Fátima da Rosa (foto), 37, moradora de Santo Antônio do Sudoeste, começou a mudar. Beatriz e os filhos Jéssica, 11, Lucas, 7, e Gabriela, de 2 anos, vivem em um barraco de madeira de pouco mais de 20 metros quadrados em um sítio da família do atual marido dela, no interior do município. Beatriz é viúva e tem dois filhos mais velhos, que já saíram de casa para tentar a vida. O atual marido sobrevive de serviços temporários na lavoura, muitas vezes em municípios distantes. Os R$ 204 reais mensais do programa Bolsa Família eram a única renda fixa da família, que começou a ser atendida pelo programa Família Paranaense, do Governo do Paraná, em 2012.


As coisas começaram a melhorar. Beatriz se alegrou e começou a progredir. Ela conseguiu duas vacas de leite e com ajuda dos programas sociais decidiu empreender. Conversando com a assistente social do CRAS (Centro de Referência da Ação Social) e com a agente de crédito da Fomento Paraná, na Agência do Trabalhador, a dona de casa descobriu a possibilidade de fazer um financiamento pelo programa Paraná Juro Zero. Beatriz decidiu comprar mais uma vaca de leite e um freezer, para manter o leite, que é vendido para a Cooperativa de leite da Agricultura Familiar - CLAF. “Foi a experiência maior e mais maravilhosa, que eu jamais imaginei. É uma coisa muito boa. O dinheiro do financiamento saiu mais rápido do que eu pensei e estou muito feliz”, conta Beatriz, que financiou R$ 1.000,00 para pagar uma vaca leiteira Jersey e R$ 2.000,00 para um freezer. “Agora, a cada quatro dias eu entrego 50 litros de leite, de duas vacas, além do que eu uso em casa e vendo para vizinhos. Minha renda já aumentou e dá para viver bem. Graças a Deus, não faltou mais nada para as crianças”, diz ela. “No futuro quero comprar mais vacas, para aumentar minha renda e para eu e meu esposo e meus filhos ter uma vida melhor, mais confortável, arrumar nossa casinha.” “É uma família que vivia em extrema vulnerabilidade, com um dos índices mais elevados na listagem de famílias”, conta a assistente social Claudia Zimmermann, técnica responsável do Programa Família Paranaense em Santo Antonio do Sudoeste. “Nós começamos a atender as crianças e colocamos o grupo no Programa de Atenção Integral à Família. Mas percebemos que ela tinha vontade de evoluir”, explica Claudia. “A história da Beatriz tem muito a contribuir para mostrar às outras famílias, de que é possível sim começar devagarinho e aumentar a renda”, diz ela.

Edite e seu filho segurando o sabão fabricado pela família Outra família de Santo Antônio do Sudoeste que começou a empreender com apoio do programa Paraná Juro Zero é a da diarista Edite da Veiga, de 36 anos. Edite e dois filhos vivem em condição de vulnerabilidade em uma área de ocupação urbana no bairro Novo Horizonte e também são atendidos pelo programa Família Paranaense. Com apoio dos assistentes sociais do CRAS do município, Edite conheceu o programa Paraná Juro Zero, da Fomento Paraná, e foi incentivada a empreender para melhorar a renda da família. Ela decidiu financiar a compra de equipamentos e matéria prima para iniciar a fabricação de sabão de álcool para revender em casa. O financiamento, de R$ 1.000 deve ser pago em dez parcelas de R$ 100,00, sem juros, se for pago em dia. A matéria prima principal é o óleo de cozinha reutilizado, que é obtido em restaurantes e lanchonetes do município. Edite conta com apoio do Comitê Local do Família Paranaense no projeto, principalmente dos técnicos da empresa de extensão rural Emater, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, que ajudaram com a receita de sabão em pedra caseiro. “Eu sempre trabalhei como diarista, mas agora descobri o sabão e estou indo em frente. O pessoal do CRAS está me ajudando muito”, conta Edite. “Até pensei em abrir uma mercearia, mas o local não é muito apropriado e os produtos podem estragar. Então descobri o sabão, que não estraga. E está dando certo. As pessoas compram bastante”, diz ela.

NOVA LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA ESTADUAL As microempresas e empresas de pequeno porte terão, a partir de agora, tratamento diferenciado no Paraná. Com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Estadual, sancionada pelo governador Beto Richa no final de outubro, elas passam a contar com uma série de benefícios que incentivam o empreendedorismo, a inovação e a sustentação no mercado formal. A legislação é aguardada há muito tempo e foi comemorada pela categoria, pois simplifica a abertura e a legalização dessas empresas, além de incentivar a formação de cooperativas e dar vantagens em processos de compras estatais e à exportação. Hoje 98% das empresas paranaenses são de micro ou pequeno porte e geram cerca de 1,1 milhão de empregos. “Esta lei é mais um exemplo de que os pequenos empreendedores têm no Governo do Estado uma mão amiga. Contribuímos para que novas empresas sejam criadas, para a ampliação daquelas já existentes e que o empreendedor se torne mais competitivo”, afirma o governador. “É um setor importantíssimo para a economia, com forte participação na geração de empregos no Estado”, acrescentou. O governador enfatizou que a lei é mais uma medida para decretar o Paraná como o melhor estado para a instalação e operação de micro e pequenas empresas, citando pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que aponta o Paraná como o único estado a possuir uma alíquota tributária inferior ao do Simples Nacional. A alíquota média nacional é de 5,5 % e no Paraná o recolhimento, em média, é de 4,6 % do faturamento da empresa. Richa disse que a lei garante às micro e empresas de pequeno porte diversas vantagens, como a isenção de taxas, emolumentos e outros custos cobrados pelos órgãos e entidades administradas pelo Estado – em casos de abertura, inscrição, registro, alvará, licença, alterações cadastrais e baixas. Também fica dispensado o reconhecimento de firma em cartórios quando o pequeno empreendedor abrir, alterar ou fechar algum negócio. O presidente da Associação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná (AMIC), Jorge Luiz dos Santos, diz que a lei é um avanço para a sobrevivência das empresas. “Hoje os custos de um pequeno empresário é praticamente igual ao de uma grande empresa. Eles têm dificuldade para levar o negócio para frente. Esses benefícios vão favorecer e dar mais estabilidade para que cresçam e promovam seu negócio”, afirma.

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UVAS

PARANÁ QUER AUTOSUFICIÊNCIA EM UVAS PARA SUCOS E VINHOS Com pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná, trabalhos da Emater, projetos do Sebrae Pr, ações de cooperativas e prefeituras, estímulos da Vinicola Famiglia Zanlorenzi, o Paraná quer se tornar autosuficiente na produção de uvas rústicas para a fabricação de sucos e vinhos. O grupo Famiglia Zanlorenzi (Vinhos Campo Largo) desde 2007, em conjunto com o Governo do Estado, estimula a produção em diversos municípios, num raio de 100 quilômetros de Campo Largo. Os produtores que aderem ao projeto recebem mudas (Bordô, Isabel, Isabel Precoce, Concord e Concord Clone 30), tem assistência técnica e garantia de mercado. Por não ter uvas suficientes para movimentar a indústria, os Zanlorenzi implantaram uma unidade em São Marcos, RS, para garantir o abastecimento da fruta. Com o projeto, “Uva Nossa”, pretende-se obter a autosuficiência no Estado. A indústria tem capacidade para transformar 800 mil quilos de uva por safra. O Sebrae Pr em parceria com o Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho – aciona o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Vinhos, Espumantes e Sucos de Uva e tem como objetivo geral capacitar, disseminar informações e orientar as empresas na produção, registro e comercialização de seus produtos. E muitas cooperativas do Estado estão implantando indústrias de sucos, incluindo aí uvas. Há incentivo, por parte delas, na formação de parreirais – com toda a assistência técnica necessária. Uma dessas cooperativas é a Integrada, de Londrina. Também tem a Cocamar, de Maringá.

PÉROLA DA TERRA Até a década de 70 o Paraná teve maior produção de uvas rústicas, mas a doença pérola da terra atacou os parreirais, aniquilando a cultura. Com mudas desenvolvidas pelo Iapar – Instituto Agronômico do Paraná -, a viticultura no Estado foi novamente se fortalecendo e hoje caminha para maiores – e melhores – produções. Ainda assim, o Paraná é o 4º maior produtor de uva no país, com 110 mil toneladas anuais, precedido pelo Rio Grande do Sul (737 mil toneladas), São Paulo (178 mil t) e Pernambuco (160 mil t). A incidência de pragas e doenças é peculiar à cultura da videira. Isso é comprovado pelo número de pulverizações que são realizadas anualmente para o controle dos patógenos, bem como a quantidade de fungicidas registrados para uso na cultura. O maior inimigo continua sendo a “pérola da terra”, cochonilha que faz verdadeiros estragos em diversas regiões vitícolas do Brasil. 12 • Revista Distinção

Já no Norte e Noroeste do Estado, abrangendo municípios como Londrina, Marialva, Maringá e Rolândia, predomina a produção de uvas finas de mesa (Itália, Rubi). Nos últimos anos, porém, tem havido diversificação da produção, com a introdução da uva tipo Niágara Rosada, para o consumo in natura, e também de uvas americanas para a elaboração de sucos e de vinhos de mesa. Marialva, conhecida como “Capital das Uvas Finas”, produz cerca de 50% do total paranaense desse tipo de uvas. O município, por causa do clima, colhe duas safras anuais e tem uma produção de 50.000 toneladas. O cultivo, ali, começou em 1980, com a chamada Modernização da Agricultura, logo após o fim do ciclo da monocultura cafeeira, graças aos imigrantes japoneses. A safra deste final de ano, porém, será das mais fracas da história, tendo em vista as geadas que se abateram sobre os parreirais. Na entrada de Marialva um monumento, o “Cacho de Uva”, com 17,8 metros de altura, representando um cacho de uva Rubi, evidencia a importância da cultura na vida da cidade. São 1,5 mil famílias dedicando-se a atividade, que começou com os japoneses. Todos os anos, em dezembro, é realizada ali a Festa da Uva Fina, de nível nacional, com duração de 10 dias. A uva responde por 60% da receita agrícola do município. As variedades mais cultivadas são Rubi, Benitaka, Brasil e Itália.

VINÍCOLAS O Paraná sedia algumas importantes Vinícolas, destacando-se a Dezem, de Toledo, a Araucária, de São José dos Pinhais, a Famiglia Zanlorenzi (Campo Largo), de Campo Largo, a Guaravera, de Londrina. A Araucária tem vinhedo próprio a 950 metros de altura, aos pés da Serra do Mar, a 40 quilômetros de Curitiba. A colheita é manual com seleção de cachos. São produzidos ali o espumante Poty (uvas Chardonnay 70% e Pinot Noir 30%) e o angustifólia, com uva cabernet sauvignon. A Dezem tem diversas premiações


nacionais e internacionais, promovendo inclusive cursos sobre vinhos. Produz vinhos e espumantes com uvas cabernet sauvignon, merlot, chardonnay, cabernet franc, sauvignon Blanc, tempranillo, assemblage, malvasia,moscatel. A Famiglia Zanlorenzi, que produzia apenas vinhos populares (Campo Largo), lança uma série de produtos sofisticados, os vinhos finos Famiglia Zanlorenzi 70, Rayun e Lunar, além de espumantes, frisantes, cooler, quentão. A Guaravera produz vinhos populares. Seus proprietários, a família Gazzi, produz uvas e vinhos em Flores da Cunha (RS) e, através de Londrina (distrito de Guaravera), distribubuem os vinhos Guaravera, Mr. Thomas, Gazzi e Marialva. A região de Curitiba é tradicional pela produção de vinhos de mesa, em especial vinhos à base de uva do tipo Bordô, trazida em grande parte do Rio Grande do Sul. Os vinhos são comercializados em vinícolas localizadas em boas estruturas e bem freqüentadas, graças à existência de roteiros turísticos, como o Circuito Italiano de Turismo Rural e o Caminhos do Vinho, respectivamente nos municípios de Colombo e São José dos Pinhais. São destaques as vinícolas localizadas no bairro curitibano de Santa Felicidade, produzindo vinhos, sucos de uva e quentões, além de espumantes e cooler. Citam-se a Durigan, cuja família veio de Treviso no final do século passado, a Dall´Armi, família originária de Vicenza e Santa Felicidade, da família Strapasson, que chegou de Vêneto. Destaque-se que funciona em Colombo, junto a Embrapa, a Escola da Uva e do Vinho, proporcionando capacitação técnica para vinhos, sucos e derivados, como vinagre e grappa. O trabalho é feito em parceria com a Embrapa Uva de Bento Gonçalves.

CIDADES Em recente relação sobre a Vitivinicultura paranaense, aparecem diversas vinícolas, produtores e marcas de vinhos em cidades como Ampére, Antonio Olinto, Balsa Nova, Barracão, Bandeirantes, Bituruna (com muitas cantinas), Bom Sucesso do Sul, Campo Largo, Cascavel, Colombo (muitas pequenas vinícolas), Chopinzinho, Coronel Vivida, Curitiba, Entre Rios do Oeste, Flor da Serra, Francisco Beltrão (muitas marcas de vinhos), Irati, Londrina, Maringá, Mandirituba, Missal, Marechal Cândido Rondon, Nova Santa Rosa, Palmeira, Pato Bragado (vinho orgânico), Rolândia (cooperativa Corol), Salto do Lontra, Santo Antonio do Sudoeste, São José dos Pinhais (colônia Mergulhão), Toledo e União da Vitória.

O “Cacho de Uva” em Marialva

EMBRAPA, IAPAR, EMATER É importante destacar as ações do Instituto Agronômico do Paraná – Iapar –da Emater Pr e da Embrapa Uva e Vinho para o desenvolvimento da vitivinicultura paranaense, especialmente na descoberta de novos cultivares. No Norte do Paraná, a ocorrência de chuvas requer a adoção de técnicas de produção altamente acuradas para que sejam obtidos produtos de alta qualidade. Desta forma, este desafio tem estimulado o trabalho, há vários anos, em parceria entre a Embrapa Uva e Vinho, Emater e produtores da região, para a superação de dificuldades e para que a produção de uvas na região possa ser aprimorada e expressar toda a sua potencialidade econômica. Neste particular, merecem destaque a validação de cultivares de uvas sem sementes desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho e o desenvolvimento do sistema de Produção Integrada de Uvas Finas de Mesa, em andamento na região.

HISTÓRIA Uvas e vinhos são “personagens” importantes da história do Paraná. Há comprovação de que na legendária “Ciudad Real Del Guayrá”, hoje no município de Terra Roxa, entre 1554 e 1600 os conquistadores espanhóis já produziam vinho na localidade, com uvas provenientes de Buenos Aires. Na antiga Colônia Superagui, em 1852 a uva e o vinho vieram no sangue dos colonos originários da Suiça e da França, além da Alemanha e Itália. No final da década de 1870 a colônia tinha seis cantinas. Em Palmeira, na histórica Colônia Cecília, de moldes anarquistas (trabalho, vida e amor libertário), seus integrantes produziam uva e fabricavam vinho – isso em 1890.

Vinicola Dezem

A uva está até no brazão de Bituruna

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CARGILL

CARGILL: OBRAS ACELERADAS EM CASTRO Conforme Rodrigo Campos, gerente de marketing de amidos e adoçantes da Cargill, “estamos com 85% das obras concluídas para o projeto inicial”. A gigante multinacional implanta em Castro uma de suas maiores e mais modernas fábricas, para produzir soluções em amidos e adoçantes para uso industrial em produtos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães e na indústria de papel e papelão, além de nutrição animal. Conforme ainda Rodrigo, “estamos concluindo os principais prédios e finalizando alguns detalhes nas áreas de asfalto, expedição de produtos e acabamentos da planta. Ainda com o projeto inicial em construção, a empresa decidiu por uma expansão de 50% de aumento da capacidade, o que já está em execução”. A Cargill tem já 180 funcionários na unidade de Castro, e entre o final deste ano e 2014 serão contratadas mais 20 pessoas. A empresa priorizou a contratação de mão de obra local.

Obras em fase de conclusão A dimensão do empreendimento está no fato de que a unidade representará um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa para a América do Sul. E com a instalação de empresas satélite (como a Evonik, em fase de conclusão), deve se formar um novo complexo de produção alimentícia, capaz de elevar o investimento para R$ 1,2 bilhão, atingindo o mesmo porte do que a Cargill já mantém em outros pontos do mundo e formando uma biorefinaria. A previsão inicial é de processar 800 toneladas de milho por dia, mas com potencial para chegar a 3.200 toneladas.

A CARGILL A Cargill é uma empresa norte-americana fundada em 1865. Está presente em 66 países e emprega 131 mil pessoas. Está no Brasil desde 1965 e hoje tem operações em 13 estados, com escritórios em 122 municípios, empregando 6 mil pessoas. A empresa iniciou sua história no Paraná em 1969, em Jacarezinho, e hoje possui unidades em cinco cidades. A nova fábrica paranaense terá soluções inovadoras e sustentáveis no uso de energia, produzida a partir de biomassa, com reduzido gasto tanto de energia quanto de água. Arnaldo Alves (AE Noticias)

A foto é de quando foi assinado protocolo de intenções com o Programa Paraná Competitivo, em agosto de 2011. O governador Beto Richa aparece entre Gonzalo Betchin, líder da unidade de negócios amido e adoçantes, Marcelo Martin, presidente da Cargill e o prefeito de Castro, Moacir Fadel 14 • Revista Distinção


MOBILIDADE URBANA

CURITIBA CONSEGUE O MAIOR FINANCIAMENTO PARA MOBILIDADE URBANA Curitiba aplicará nos próximos anos R$ 5,2 bilhões em obras voltadas para a melhoria do transporte coletivo e da mobilidade. É o maior investimento da história da capital e faz parte do projeto de transformar Curitiba numa cidade efetivamente multimodal. Os recursos vão custear a implantação do metrô e de mais três projetos: a conclusão do corredor de transporte da Linha Verde, a revitalização da Linha Inter 2 e o aumento da capacidade das canaletas de ônibus. O investimento foi anunciado no dia 29 de outubro pela presidente Dilma Rousseff e pelo prefeito Gustavo Fruet, em solenidade que teve também a presença da vice-prefeita Mirian Gonçalves, do governador Beto Richa, além de ministros, secretários municipais e estaduais, senadores, deputados, prefeitos de municípios da Região Metropolitana e vereadores, entre outras autoridades. O anúncio marca o início de um período de retomada do planejamento e da qualidade do sistema de transporte da capital. O valor anunciado inclui recursos do governo federal, do Município e do Estado. Além de finalmente ganhar sua primeira linha de metrô, Curitiba ampliará de 80 para 148 quilômetros a rede de canaletas e faixas exclusivas para ônibus, reforçando a prioridade para o transporte coletivo. A presidente Dilma Roussef destacou que a destinação dos recursos foi facilitada pelo fato de a Prefeitura de Curitiba ter um projeto encaminhado, por meio do Procedimento de Manifestação de Interesse aberto em maio. “Isso significa que o prefeito estava adiantado, que tinha elementos, que a obra não só é factível, como vai começar”, afirmou. “Uma cidade cresce, muda, é um organismo vivo, e exige do poder público novo planejamento. Isso requer esforços unificados das três esferas de governo, sem levar em conta questões partidárias, mas o interesse da população”, disse. “O futuro de Curitiba como cidade multimodal começa a ser escrito hoje”, disse o prefeito Gustavo Fruet, lembrando que os projetos aprovados integram o ônibus a outros modais, como o metrô e a bicicleta. “É o maior aporte de recursos que a cidade já recebeu. Um dia histórico para Curitiba, que graças à união de esforços realiza um sonho antigo.”

METRÔ A maior parte dos recursos será aplicada na implantação da primeira fase do metrô curitibano, que terá 17,6 quilômetros, com 14 estações entre a Cidade Industrial e o Cabral (o projeto prevê mais 4,4 quilômetros até o terminal de Santa Cândida, com duas estações no trecho, numa segunda fase). O governo federal investirá R$ 1,8 bilhão na primeira fase do projeto, com recursos do Orçamento Geral da União. A Prefeitura entrará com R$ 700 milhões e o Estado com mais R$ 700 milhões – valores a serem financiados pela União, provavelmente via BNDES. A iniciativa privada deverá aportar R$ 1,365 bilhão. A presidente destacou que, além de colocar recursos do Orçamento Geral da União, o governo federal vai financiar a parcela do Município e a do Estado no projeto do metrô, “em condições absolutamente diferenciadas”. Os recursos deverão ser pagos em 30 anos, com cinco anos de carência, e correção pela TJLP mais 2,5% ao ano.

OUTRAS OBRAS Além dos recursos para o metrô, a presidente Dilma anunciou a liberação de R$ 408 milhões para três outros projetos propostos pela Prefeitura para sistemas de média capacidade, visando colocar Curitiba em um novo patamar na área da mobilidade: a conclusão da Linha Verde, transformando o antigo trecho urbano da BR-116 em uma via de integração metropolitana; a revitalização da Linha Inter 2,

Solenidade com a presença da presidente Dilma Rousseff que tem uma das maiores demandas do sistema de transporte coletivo da cidade; e o aumento da capacidade e da velocidade dos chamados BRTs (corredores exclusivos de transporte). A expectativa da Prefeitura é complementar esse investimento com recursos próprios, elevando o total para algo em torno de R$ 640 milhões. Os investimentos ampliarão em 85% a rede de canaletas e faixas exclusivas para ônibus em Curitiba, que atualmente é de 80 quilômetros. Com a execução dos três projetos, serão mais 68 quilômetros de canaletas, além da readequação de 28 quilômetros (projeto BRT). “Curitiba foi modelo para o mundo com muitas inovações nas últimas décadas e os investimentos que anunciamos hoje recolocam a cidade na vanguarda na área de mobilidade urbana”, disse o ministro das cidades, Aguinaldo Ribeiro. O governador Beto Richa destacou a necessidade de investimentos permanentes em mobilidade. “É preciso investir em novos modais, em integração e tecnologia, e hoje um grande avanço é garantido, por meio da união entre diferentes esferas de governo”, afirmou.

PARANÁ CONSEGUE EMPRÉSTIMOS O governador Beto Richa anunciou durante o evento com a presidente Dilma Rousseff, em Curitiba, a liberação pelo governo federal de financiamentos nacionais e internacionais para o Paraná que somam R$ 3,9 bilhões. Os primeiros empréstimos que deverão ser assinados somam R$ 1,7 bilhão. “Os novos recursos vão permitir que o Governo do Paraná amplie os investimentos que já vem fazendo em programas e ações nas áreas de atendimento social, educação, saúde, segurança pública e obras de infraestrutura em todas as regiões do Estado”, afirmou Richa. “Vamos fortalecer programas em andamento e implantar novos projetos que repercutem diretamente na qualidade de vida dos paranaenses”, disse o governador. “Os financiamentos para investimentos no Estado serão pagos religiosamente pelos paranaenses. É tradição do nosso Estado honrar seus compromissos”, afirmou Richa, que agradeceu à presidente Dilma Rousseff. “Está dando ao Paraná a atenção que o Estado merece”, afirmou ele. Revista Distinção • 15


DIVERSAS

O BOTICÁRIO, BEAULIEU E AVERAMA: EXPANSÕES Mais três empresas passam a receber o apoio do governo estadual por meio do programa Paraná Competitivo. O Boticário, a Beaulieu e a Averama foram enquadrados no programa de incentivos fiscais. Os investimentos, que somam R$ 93,8 milhões, foram aplicados em expansão das atividades no Paraná e serão beneficiados pela postergação do ICMS devido. Desde a sua criação, no início de 2011, o Paraná Competitivo contabilizou cerca de R$ 25 bilhões em novos investimentos industriais, que estão criando mais de 150 mil empregos em todas as regiões do Estado. “Temos hoje a melhor política em todo o país para a atração e consolidação de investimentos. O Paraná Competitivo é um sucesso e está impulsionando o maior ciclo de industrialização do Estado”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul Ricardo Barros.

INVESTIMENTOS EMPRESAS - O Grupo Boticário investiu cerca de R$ 79 milhões na expansão do parque industrial em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Foi construída uma nova unidade dedicada à produção de maquiagem, erguidos armazéns de matéria-prima e ampliadas as linhas de produção de cremes. Também foi feita modernização de unidades já existentes. A Bealieu, de Ponta Grossa, investiu R$ 5,7 milhões na ampliação da unidade que produz carpetes e pisos. Em atividade no Paraná desde 2000, a empresa modernizou a fábrica com a compra de máquinas e, assim, aumentou a produção na fábrica que conta com 80 empregados diretos. Já na Averama, de Rondon, foram feitos investimentos de R$ 9,1 milhões na ampliação de dois abatedouros de aves. A empresa emprega mais de 1,4 mil funcionários nas duas unidades.

MAIS MOTONIVELADORAS A PREFEITURAS DO PARANÁ Já está programada a próxima entrega de motoniveladoras para o Paraná. A previsão é de mais 40 equipamentos no dia 07 de dezembro. O município que irá sediar o acontecimento ainda não foi definido, mas a maioria dos beneficiados está nas regiões Oeste e Sudoeste. Essa será a nona etapa de entrega de equipamentos no Estado. A última ocorreu no dia 9 de novembro, atendendo os municípios do Norte Pioneiro, Sudoeste, Vale do Ribeira e Vale do Iguaçu. O evento foi em Londrina no Parque de Exposições Ney Braga. O deputado federal André Vargas, que acompanhou todas as entregas de máquinas no Estado, comemorou a notícia da nona entrega. “Nunca antes houve tantos eventos de entrega de equipamentos como estamos tendo. Isso é um marco para os municípios. São equipamentos completamente novos, adquiridos a custo zero para o município. São itens essenciais para os municípios, que auxiliam na recuperação e manutenção das estradas”, declarou. Nesta etapa serão entregues somente motoniveladoras, mas todos os municípios brasileiros com até 50 mil habitantes vão receber do governo federal uma motoniveladora, uma retroescavadeira e um caminhão basculante. “O governo da presidenta Dilma está investindo cerca de R$ 1,2 milhão em cada município, sem qualquer custo, reforçando o trabalho nas estradas rurais, facilitando o escoamento da produção e aquecendo a economia”. Destaque-se duas das marcas de máquinas tem fábricas no Paraná, a CNH – Case New Holland, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, e a Caterpillar, recentemente implantada em Campo Largo. 16 • Revista Distinção


EXPO JAPÃO

EXPO JAPÃO

OFICIALIZADA EM LONDRINA O prefeito Alexandre Kireeff sancionou o projeto de lei 178/2013, incluindo a Expo Japão nas comemorações oficiais de Londrina. A feira será realizada anualmente, na primeira quinzena do mês de junho, com o objetivo reunir a variedade dos aspectos da cultura japonesa, mostrando sua essência, além de sua importância para o município (que reúne uma das maiores e mais ativas colônias nipônicas do país). Durante a exposição os interessados podem conferir diversos aspectos dessa cultura através da gastronomia, comércio, simpósios agrícolas e culturais, dentre outras coisas. A exposição será coordenada pela Associação Cultural e Esportiva de Londrina (ACEL). Na verdade, a Expo Japão (e, antes dela, a Expo Agricola) é promovida desde 1954 em Londrina. Em 2013 ocorreu entre os dias 5 a 9 de junho. São imperdíveis as atrações: ikebana, bonsai, origami, mangá, karaokê, sushi, sashimi, artes marciais, dança, teatro, pintura, fotografia, produtos agrícolas, cerimônia do chá, eleição da Miss Nikkey do Paraná, shows, tambores japoneses (Taikô), odori. São ativados os pavilhões agrícola, cultural, gastronômico, comercial e de shows. Os japoneses foram e são muito importantes para o desenvolvimento econômico e social de Londrina, participando da vida local desde os seus primórdios. Entre os primeiros compradores de terras, em 1929, estavam seis japoneses, trazidos pelo agenciador Hikoma Udihara. Eles compraram seus lotes e se estabeleceram na “cidade”. Revista Distinção • 17


SEMENTES CRIOULAS

O RESGATE DAS SEMENTES CRIOULAS Sementes crioulas são sementes rústicas, mais adaptadas às condições locais e geralmente menos exigentes em nutrientes. São cultivares selecionadas e mantidas pelos próprios agricultores há várias gerações, um importante insumo na agricultura de subsistência. Esses materiais apresentam uma grande variabilidade genética e por isso são também importantes no melhoramento e desenvolvimento de novas cultivares. Sementes crioulas não são necessariamente sementes orgânicas. Um grupo de agricultores e líderes ambientalistas defende a agricultura familiar, a agroecologia e produtos orgânicos e também a semente crioula. Existe, desde 1983, uma associação de direito civil sem fins lucrativos, a AS-PTA, que luta por esses ideais. A entidade possui três endereços: Rio de Janeiro, Paraíba e Paraná. No Paraná, o escritório está localizado em Palmeira (rua 7 de Abril 949). A AS-PTA está divulgando atualmente a realização do VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, que será realizado de 25 a 28 de novembro em Porto Alegre.

FEIRAS Todos os anos é realizada em cidades do centro-sul paranaense a Feira Regional de Sementes Crioulas e

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da Biodiversidade, promoção dos sindicatos de trabalhadores rurais, com apoio da AS-PTA de Palmeira. Em diversos estandes famílias, associações comunitárias e de assentamentos rurais expõem para troca e venda grande diversidade de produtos e de variedades de sementes de milho, feijão, hortaliças, tubérculos e flores, mudas de árvores de múltiplo uso, além de produtos artesanais e agro-industrializados. Em meio às atividades culturais, os agricultores e agricultoras, adultos e jovens, passam o dia trocando sementes e todo o acervo de conhecimento construído após anos de seleção. Asseguram – dizem eles – caminhos para a construção da autonomia e da segurança alimentar das famílias. A agricultura familiar, no Paraná, está mais assentada na região centro-sul do Paraná (Palmeira, Irati, São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Bituruna, Cruz Machado, Rio Azul, Rebouças, Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares), onde muitos agricultores advertem para a necessidade de “permanente vigilância” contra a contaminação das sementes pelos transgênicos. Ressaltam o duplo papel das sementes crioulas “como ferramenta de resistência da agricultura familiar regional ao agronegócio e como fundamento de um modelo alternativo de produção agrícola”.


DIVERSAS

MANDIRITUBA, CAPITAL DA CAMOMILA O Paraná colheu nesta safra cerca de 3 mil toneladas de camomila.O maior produtor brasileiro é Mandirituba, conhecida como a “Capital Brasileira da Camomila”. A cultura chegou ao município pelas mãos de imigrantes europeus, principalmente ucranianos, poloneses, alemães e italianos – isso no final do século 19. Foi somente por volta de 1950 que a planta começou a ser cultivada comercialmente. Além de Mandirituba, que produz metade de toda a produção paranaense, em área aproximada de 1,5 mil hectares, outros municípios que se dedicam a cultura são São José dos Pinhais, Araucária, Campo do Tenente e Pinhais. Em Mandirituba um grupo de agricultores está produzindo camomila organicamente (com adubação verde) e, conseguindo o certificado de produção livre de agrotóxicos, vai ter ganhos bem maiores com a comercialização. Cada tonelada de camomila verde significa 200 quilos do produto seco.

COSMÉTICA, CHÁS Das 120 substâncias extraídas do óleo, duas têm importância econômica. O chamazuleno, utilizado pela indústria de cosméticos, e o alfa-bisabolol, presente na indústria farmacêutica. Popularmente, a planta é usada contra problemas digestivos, gases intestinais, ataque de vermes, gastrites, insônias, reumatismo, dores musculares e como calmante. O nome científico é Chamomilla recutitta (L.) Rauschert. Popularmente, é conhecida como Marcela, Matricária, Camomila-alemã, Camomila-azul, Camomila-comum, Camomila-da-alemanha.

PARANÁ TEM NOVAS ÁREAS PARA PEIXES O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) publicou no Diário Oficial da União do dia 9 de outubro edital para licitar mais de 112 hectares de áreas aquícolas em seis estados de três regiões: Paraná, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Juntas, as nove áreas têm capacidade para produzir 4,2 mil toneladas de pescado por ano e criar mais de 600 empregos imediatos. No Paraná, foram liberadas áreas nas usinas hidrelétricas de Capivara, Canoas I, Chavantes e Taquaruçu, totalizando uma capacidade de produção de 2.125,2 toneladas de tilápia por ano. Os vencedores da concorrência (de acordo com a Lei 8.666/93) têm prazo de seis meses para iniciar o projeto de aquicultura. A cessão de uso das águas da União vigora por 20 anos, podendo ser prorrogada por igual período.

Adriano Gambarini, Duke Energy

Usina e represa de Chavantes

Atualmente, o Paraná produz cerca de 40 mil toneladas/ano de peixes em represas, além de 13 mil toneladas de extrativismo. O Estado tem planos de dobrar essa produção em dois anos. Destaque-se que na represa de Chavantes, além de tilápia, há surubins, pacus, piaus, piaparas, dourados, piauçus, piracanjubas, jaús e jurupocas. Na Baía de Pinheiros, em Guaraqueçaba, uma área de 1 hectare produz 31,6 toneladas/ano de ostras.

PROJETO ISRAELENSE A região do Norte Pioneiro poderá receber um projeto de piscicultura, com tecnologia israelense, que promete uma revolução nos padrões de criação de peixes, em especial a tilápia. A iniciativa é do Ministério da Pesca e Aquicultura. O representante da empresa israelense Mitrelli Israel, Eliezer Levin, apresentou na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento o projeto, que pode ser executado nas cinco represas localizadas ao longo do Rio Paranapanema, que vai desde o município de Ribeirão Claro até Alvorada do Sul, na divisa entre os estados do Paraná e São Paulo. A empresa israelense trabalha com sistema de produção integrado à indústria, repassando tecnologia desde o cultivo e engorda do peixe, até o processo de filetagem e a comercialização dos produtos. Ao governo do Paraná o projeto prevê a parceria para a organização, capacitação e treinamento dos produtores. Revista Distinção • 19


FERTILIZANTES

FERTILIZANTES: MAIS AGILIDADE EM PARANAGUÁ A importação de fertilizantes pelos portos paranaenses tem passado por constantes transformações e melhorias. Adequações logísticas, ganhos de produtividade e ampliação na capacidade permitiram que os portos paranaenses chegassem, até setembro, com 7,1 milhões de toneladas de fertilizantes importados – aumento de 11% em relação ao ano passado – e praticamente nenhuma fila de espera de navios (hoje apenas seis navios aguardam para atracar em um dos seis berços dedicados a movimentação do produto). Em outros anos, a espera para atracação chegava a 50 navios.

Ivan Bueno (AE Noticias)

Estas melhorias e avanços foram apresentadas pelo superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, durante o Clube NPK, um dos mais tradicionais eventos que reúne os principais importadores de fertilizantes do Brasil e que é promovido pelo Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos-PR). “Conseguimos implantar o maior programa de melhorias já feito na história dos portos no segmento de fertilizantes. Os resultados são imediatos: aumentamos a movimentação e reduzimos o tempo de espera dos navios. Isso se reverte automaticamente nos preços porque diminuem os custos de sobrestadia e o produtor se desonera. Este é o nosso principal objetivo”, explica Dividino.

ESTRUTURA Uma série de medidas contribuiu para a queda no tempo de espera dos navios. Em Antonina, o terminal da Ponta do Felix ativou um segundo guindaste para desembarque de fertilizantes, que deve dobrar a capacidade de movimentação no terminal. Em Paranaguá, a Fospar – terminal especializado no recebimento de fertilizantes – acaba de adquirir um novo guindaste que vai agilizar ainda mais as operações. No que diz respeito às medidas adotadas pela administração pública, foi inaugurado em 2013 o terminal de Fertilizantes, que além de agilizar as operações, diminui a quantidade de caminhões na área primária do cais, aumentando a segurança em todo o processo. Outra melhoria que permitiu este aumento na 20 • Revista Distinção

produtividade foi a modernização do sistema de conferência das cargas de fertilizantes. Foram retiradas as inserções manuais de dados no sistema, que geravam erros por dificuldade de leitura. A Appa instalou cinco contêineres-escritório na faixa do cais, que são utilizados pelos conferentes das cargas. Todos os navios de fertilizantes que chegam ao porto têm suas cargas loteadas para diferentes destinos. É trabalho do conferente – categoria portuária sindicalizada e estabelecida em Paranaguá – verificar o destino do lote, informar isso no sistema e encaminhar o caminhão para a balança. Antes, esta ação era toda manual. Agora, com a integração e informatização do sistema, a transferência de dados é eletrônica e, ao chegar à balança, o caminhão passa apenas pela aferição do peso, sem riscos de envio do lote para o destino errado em função de dificuldade de leitura do canhoto, que antes era manual. O principal ganho, além da agilidade, é que os terminais podem emitir as notas fiscais eletrônicas de cada caminhão, antes mesmo do veículo chegar ao destino. Por outro lado, na retaguarda, está sendo realizado um esforço conjunto dos operadores de fertilizantes em otimizar os espaços para recebimento do produto e, muitas vezes, aumentando o turno de trabalho para conseguir atender a demanda e reduzir o tempo de atendimento.


LEILÃO PARA O GÁS

LEILÃO PARA OS BLOCOS DE GÁS NATURAL DO PARANÁ Vai acontecer entre os dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro, a 12ª. Rodada de Licitações, que ofertará 240 áreas de exploração de gás natural – sendo 14 blocos no Paraná. Para a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo – ANP -, Magda Chambriard, “a principal e maior área que será licitada está no Paraná”. O Governador Beto Richa, afirma que “a Copel tem interesse neste leilão e vamos avaliar a melhor forma da participação da empresa na rodada de licitações”. Richa diz que “acreditamos que a exploração dessas fontes de energia é uma grande oportunidade para que o Paraná tenha um desenvolvimento mais vigoroso”. O governador afirma ainda que “temos investido fortemente em infraestrutura, fornecendo gás em vários municípios em vista da industrialização que estamos vivendo”. O presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás), Luciano Pizzatto, diz que a expectativa é que o preço do gás tenha uma redução com a exploração do produto em solo paranaense. “Tornaremos assim o Paraná extremamente competitivo. O Estado está preocupado com toda a cadeia de produção, o que sem dúvida será uma nossa onda de desenvolvimento”, afirmou. A Bacia do Paraná abrange 125 municípios paranaenses, em uma área de aproximadamente 50 mil quilômetros quadrados. As áreas no Estado são classificadas como novas fronteiras de exploração pela ANP. Pelo regulamento, as empresas vencedoras da licitação para explorar os 14 blocos da Bacia do Paraná deverão investir, no mínimo, R$ 70 milhões. O prazo de vigência para exploração dos lotes será, inicialmente, de cinco anos. Para o Secretário de Estado de Representação do Paraná, Amauri Escudero Martins, “os 14 blocos do Paraná totalizam mais de 38,2 mil km² (equivalente à soma

Maior expectativa é em relação a Barra Bonita do território da Bélgica e Porto Rico) compreendidos entre o Centro-Sul, Sudoeste e Oeste paranaense, em quatro linhas horizontais de 3 blocos cada e apenas uma com 2 blocos (já próximo ao rio Ivaí). O maior é o bloco exploratório próximo dos municípios de Pitanga e Mato Rico (campo de gás de Barra Bonita) com 4.273,11 km² “. O potencial da Bacia do Paraná é enorme e caso seja encontrado petróleo ou gás em solo paranaense todos os participantes serão recompensados. Nenhum estado e município se arrependeu até hoje de produzir gás e petróleo”, afirma Magda Chambriard.A diretora-geral da ANP, explica que as licitações não restringem apenas a exploração do gás natural, convencional e não convencional. “É possível que nessas regiões haja petróleo. Assim, os vencedores das licitações também estão habilitados para explorar o produto”, afirmou. Pela ordem alfabética, os municípios paranaenses contemplados na segunda

rodada de licitações são: Altamira do Paraná, Alto Piquiri, Altônia, Ampére, Anahy, Araruna, Assis Chateaubriand, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança, Boa Esperança do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Brasilândia do Sul, Cafelândia, Cafezal do Sul, Campina da Lagoa, Campo Bonito, Campo Mourão, Candói, Cantagalo, Capanema, Capitão Leonidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Chopinzinho, Cianorte, Cidade Gaúcha, Corbélia,Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Douradina, Enéas Marques, Espigão Alto do Iguaçu, Farol, Formosa do Oeste, Francisco Alves, Francisco Beltrão, Goioerê, Goioxim, Guaraniaçu, Guarapuava, Ibema, Iguatu, Indianópolis, Iporã, Iracema do Oeste, Iretama, Itaperajara D´Oeste, Ivaté, Janiópolis, Japurá, Jesuítas, Juranda, Jussara, Laranjal, Laranjeiras do Sul, Lindoeste, Luiziana, Mamborê, Marechal Cândido Rondon, Maria Helena, Mariluz, Maripá, Marquinho, Mato Rico, Moreira Sales, Nova Aurora, Nova Cantu, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Laranjeiras, Nova Olimpia, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Ouro Verde do Oeste, Palmital, Palotina, Pato Branco, Peabiru, Perobal, Pérola D´Oeste, Pinhal de São Bento, Pitanga, Planalto, Porto Barreiro, Pranchita, Quarto Centenário, Quatro Pontes, Quedas do Iguaçu, Rancho Alegre D´Oeste, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Roncador, Rondon, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santa Lúcia, Santa Maria do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Santo Antonio do Sudoeste, São João, São Jorge D´Oeste, São Pedro do Iguaçu,São Tomé, Saudade do Iguaçu, Sulina, Tapejara, Terra Boa, Terra Roxa, Toledo, Três Barras do Paraná, Tuneiras do Oeste, Tupãssi, Ubiratã, Umuarama, Vera Cruz do Oeste, Verê, Virmond, Xambrê. Revista Distinção • 21


Empresas & Empreendimentos SÍRIO LIBANÊS EM CURITIBA

CAPAL IMPLANTA FÁBRICA DE RAÇÕES A Capal Cooperativa Agroindustrial vai investir R$ 60 milhões na construção de uma fábrica de rações em Arapoti. O governador Beto Richa assinou a inclusão do empreendimento no programa de benefícios Paraná Competitivo. A previsão é que sejam criados 1.700 empregos diretos e indiretos até 2018. A fábrica de rações vai atender criadores de suínos, aves e gado. O investimento está dividido em duas etapas. A primeira deve começar a operação em março de 2015 com a produção de 320 mil toneladas e geração de 865 empregos. Em dezembro de 2018, inicia a operação da segunda fase, com a produção de mais 320 mil toneladas e a criação de outros 855 empregos. O vice-presidente da Capal, Renne Van Der Goot, explica que parte da produção da fábrica de rações vai atender aos produtores que fornecerão suínos ao frigorífico que está sendo construído em Castro, em parceria com as cooperativas Batavo e Castrolanda.

CASAS PARA OS FUNCIONÁRIOS Ao lado da futura sede industrial e da Associação dos Funcionários, a Globo Alimentos, de Sertanópolis, fez de uma área com 48 mil metros quadrados a felicidade de 171 colaboradores. A empresa, além da área, entrou com os materiais de construção, mão de obra e regularização dos imóveis. Foram edificadas 171 casas em alvenaria, financiadas pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida – e, assim, os funcionários vão pagar 40% a menos que a média do mercado. As residências, com 54 e 63 m2, são em alvenaria, com terrenos entre 200 e 250 m2. 22 • Revista Distinção

Vão começar no primeiro semestre de 2014 as obras de construção do Hospital Sirio Libanês em Curitiba, em terreno com 10 mil m2 (doado pelo Governo do Estado) na Vila Izabel. Sob responsabilidade da Sociedade Árabe de Beneficência do Paraná Saben -, a unidade hospitalar, em sua 1a. etapa, prevista para começar a funcionar em 2016, terá 220 leitos,um avançado centro de ensino e pesquisa e um centro de diagnóstico e terapias ambulatoriais. Para a 2a. etapa está prevista uma unidade materna e infantil. A exemplo do Sírio Libanês de São Paulo, a unidade curitibana deverá se afirmar como centro de excelência em atendimento médico-hospitalar, reconhecido nacional e internacionalmente, incorporando os novos conhecimentos científicos e o que existe de mais avançado em tecnologia voltada a saúde.

FRIGORÍFICO DE SUÍNOS EM CASTRO Começaram as obras para a construção do Frigorífico de Suínos das Cooperativas Batavo (Carambeí), Castrolanda (Castro) e Capal (Arapoti), em Castro (na foto, a perspectiva). Os serviços serão executados numa área total de 100 mil m² (10 alqueires) no Distrito Industrial 1 de Castro, acesso ao Parque Caxambú (a 2500m da rodovia PR 151). O Frigorífico será um dos cinco maiores e mais modernos do país, conforme engenheiros da obra. Na primeira fase serão abatidos 2.300 suínos por dia. A segunda fase prevê dobrar a capacidade. No processo industrial, na 1ª. fase, serão consumidos diariamente cerca de 1.000 m3 de água.

PARANÁ QUER ESTÍMULO AO CAFÉ O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, anunciou em Cornélio Procópio, que o governo dará apoio à produção de café e na aquisição de 5 a 7 milhões de mudas para a renovação e preparo de novas lavouras para os próximos dois e três anos. Ortigara participou do encerramento do 11.º Concurso Café Qualidade Paraná (na foto de Edino Ferreira da Silva, do Iapar, os vencedores). Para estimular o concurso o Governo do Estado garantiu a compra com ágio superior a 25%, de todo o lote de café especial premiado neste ano. Os campeões do concurso foram os cafeicultores Silvana Braga Ferraz, de Ribeirão Claro, na categoria Café Natural; Lupércio Bufalari, de Santo Antônio da Platina, na categoria Microlote; e Luiz Boraneli, de Curiúva, na categoria Cereja Descascado. Na avaliação do secretário, o Paraná deve investir em qualidade. “Uma área pequena e bem conduzida, que tenha boas práticas em todos os setores, dará bons resultados e bons ganhos ao agricultor ”, afirmou. Para ele, a sustentabilidade da cafeicultura paranaense passa necessariamente pelo processo de modernização e adoção de tecnologias. O café é muito importante para 11 regiões do Estado com mais de 200 municípios e produção potencial superior a 1,5 milhões de sacas por ano.


Nas prateleiras, gôndolas e freezers gam aos supermercados (tipos Carioca e Preto, embalagens de 1 quilo) tem o nome “Pioneiro” em homenagem a cidade de Castro, que serviu de passagem dos tropeiros no século passado. Do beneficiamento a limpeza, a Unidade dispõe de 12 processos com as mais modernas tecnologias que permitem chegar a mesa do consumidor um produto com qualidade garantida.

cando a venda produtos derivados de milho (fubá, canjiquinha, flocado, fubá pré-cozido, com a marca Jóia), misturas para bolos (Agradinho e Jóia) e atomatados Floriani.

KAISER COM LIMÃO

COPACOL: PRODUTOS É das mais extensas a linha de produtos da Copacol, todas elas agora com novas embalagens. Os frangos (que são o forte da cooperativa) podem ser encontrados nos supermercados inteiros resfriados, inteiros congelados, cortes resfriados, cortes congelados, miúdos resfriados, miúdos congelados, cortes temperados. Na Linha Industrializados, tem os produtos gourmet, light, carne moída, empanados e lingüiças. Os peixes (pioneirismo da Copavel) são encontrados congelados (tilápia ou linha mar). E, com a outra marca da empresa, Minda Alimentos, vão para as gôndolas, ainda, risoto, arroz pré-pronto, arroz, açúcar, azeite de oliva, farinha e feijão. Na foto, aparecem as novas embalagens dos pedaços de frango temperados, sabor caseiro.

FEIJÃO TROPEIRO Está ativada a Unidade de Negócios Feijão da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial. Os produtos que che-

A Cervejaria Heineken Brasil (Kaiser), que tem fábrica em Ponta Grossa, está lançando um produto inovador (mas já existente em outras cervejas do grupo na Europa). Trata-se da Kaiser Radler, uma mistura de 40% de cerveja e 60% de suco de limão, tornando a bebida mais refrescante. E com menos da metade do teor alcoólico das demais cervejas brasileiras: 2%.

DE ARAPONGAS O Moinho Arapongas, tradicional indústria sediada em Arapongas (desde 1954), além das tradicionais farinhas de trigo (Arapongas, Pérola e Premium, de 1 e 5 kg) e dos macarrões (Floriani e Jóia), está diversificando suas produções. Está colo-

ALUMÍNIO NO SUDOESTE Algumas importantes indústrias que se utilizam do alumínio como matéria-prima estão instaladas em cidades do sudoeste paranaense, como Pato Branco, Francisco Beltrão, Palmas e outras. Está na região o APL – Arranjo Produtivo Local de utensílios domésticos e produtos em alumínio do Sudoeste do Paraná. Uma dessas empresas é a Alcast do Brasil, que fabrica as panelas de pressão Panelux, vendidas em todo o Brasil. Com matriz em Francisco Beltrão (fundição e laminação), filial em Palmas (artefatos de alumínio), a Alcast tem uma linha completa que inclui, além das panelas de pressão, frigideiras, panelas, assadeiras, pipoqueiras.

CAFÉ PELÉ Com fábrica sediada em Londrina, a Cia. Cacique de Café Solúvel coloca nas gôndolas uma variada linha de produtos. Com a marca Café Pelé (desde 1970), estão o café (tradicional, extraforte, superior e gourmet), o café solúvel (granulado, em pó e gourmet) e café em grãos (expresso e gourmet). Tem também o Café Pelé Capuccino (tradicional, canela, chocolate, caramelo, shake e com leite). Já com a marca Cacique, estão o capuccino tradicional, o café com leite e chocolate com leite. Revista Distinção • 23


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