Distinção - Edição 14

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ARTIGO COPA EM CURITIBA, BENEFÍCIOS PARA TODOS • Aldo Rebelo Visitei, há algumas semanas, pela quinta ou sexta vez, a capital paranaense e as obras da Arena da Baixada. Conversei com o governador Beto Richa, com o prefeito Gustavo Fruet e com dirigentes esportivos. Percebe-se claramente a evolução dos trabalhos, a intensificação do ritmo das obras que preparam a cidade para a Copa e o apoio da população. Curitiba é uma das metrópoles brasileiras com os conceitos mais modernos de mobilidade urbana e não apenas terá a Copa, mas também ficará com um legado importante desse evento. Pesquisa encomendada pelo Ministério do Esporte mostra que a maioria dos brasileiros – mesmo sem deixar de se manifestar em defesa de melhoria geral na prestação dos serviços públicos – apóia a realização da Copa no país e aponta a melhoria da infraestrutura das cidades como herança importante do torneio. Em Curitiba, 63% dos pesquisados apóiam a escolha da cidade como sede dos jogos e mais de 60% acreditam que a cidade terá sua infraestrutura melhorada depois da Copa.

de Atletismo, na estruturação do Centro de Excelência de Atletismo em Cascavel, cidade pré-selecionada para ser Centro de Treinamento de Seleções. O ministério entra com R$ 15 milhões, do total de R$ 18,7 milhões, para dotar a instalação de área de medicina esportiva, alojamento, pista de atletismo e outras melhorias. Maringá, também candidata a Centro de Treinamento de Seleções, recebe investimentos no Estádio Willie Davids, para as instalações esportivas da Universidade Estadual de Maringá e da Vila Olímpica. Além disso, estamos investindo na construção do velódromo em São José dos Pinhais e na reforma da Praça Osvaldo Cruz, em Curitiba. Em todo o Brasil, o governo federal está construindo 5 mil quadras esportivas e cobrindo outras 5 mil. Em parceria com o MEC, vamos instalar equipamentos esportivos em 20 mil escolas para atender 7 milhões de crianças. Junto com universidades, estamos construindo pistas de atletismo que poderão receber qualquer tipo de competição internacional. O Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte, parceria do

ministério com as Forças Armadas, garante a iniciação esportiva de milhares de crianças. Na área econômica, só a Copa do Mundo vai gerar 3,6 milhões de empregos e movimentar R$ 189 bilhões até 2019. O estado do Paraná já é uma das principais forças do futebol nacional. O Coritiba foi campeão brasileiro em 1985, bi-campeão da série B em 2007 e 2010 e vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e 2012. O Atlético foi vice-campeão da Libertadores em 2005, conquistou o Campeonato Brasileiro em 2001, a série B em 1995, e já está nas quartas de final da Copa do Brasil deste ano. O desempenho de ambos em 2013 é boa prova da evolução do futebol paranaense. Em 2014, com a Arena da Baixada inaugurada, o Couto Pereira reformado e com sua infraestrutura urbana reforçada pelas obras de mobilidade, Curitiba vai receber com competência e carinho as delegações sorteadas para jogar na cidade e as torcidas que as acompanharem. .

* Aldo Rebelo, ministro do Esporte

CHARGE

E não é só a capital que vai tirar bom proveito. A Copa tem efeitos multiplicadores que excedem o aspecto meramente esportivo. Os olhos do mundo estarão voltados para os locais dos jogos, mas a cobertura da mídia não se limita ao que acontece nos estádios e campos de treinamento das seleções. O turismo, a cultura, a economia, as oportunidades de negócios... Tudo vira notícia internacional durante a Copa do Mundo. O Ministério do Esporte tem feito a parte que lhe cabe no esforço para que todo o país se beneficie dos dois maiores eventos esportivos mundiais – a Copa e os Jogos Olímpicos – e para que os brasileiros tenham, mais que a oportunidade de assistir aos jogos, um legado esportivo, social e econômico duradouro. Na área social, conseguimos que a Fifa ofereça, gratuitamente, 50 mil ingressos para a população indígena e os beneficiários do Programa Bolsa Família. No setor esportivo, no Paraná, o Ministério do Esporte investe, em parceria com o governo do estado e a Confederação Brasileira

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PACCAR

Paccar começa a produzir os Caminhões Daf em Ponta Grossa O governador Beto Richa participou no dia 2 de outubro da solenidade em que a montadora norte-americana Paccar apresentou o primeiro caminhão DAF produzido no Paraná. O evento marcou o início da produção da marca no País, na fábrica de Ponta Grossa. A unidade paranaense é a primeira da marca fora da Europa e uma das mais modernas do mundo. A Paccar, controladora da DAF, investiu US$ 200 milhões (cerca de R$ 450 milhões) na fábrica do Paraná, criando 500 novos empregos diretos na região dos Campos Gerais. O primeiro modelo que será oferecido no mercado brasileiro é um caminhão voltado ao transporte pesado de longa distância. O governador afirmou que o Paraná vive um novo ciclo de industrialização e de resgate da confiança dos investidores e que a fábrica da Paccar faz parte da nova realidade. “Hoje é uma data histórica, com esforço e bons programas de incentivos, conseguimos atrair esse importante investimento”, disse.

O primeiro DAF pontagrossense 4 • Revista Distinção

“Com a instalação dessa empresa mundial, consolidamos o Paraná como um dos maiores polos automotivos do Brasil”, afirmou Richa. O presidente mundial da Paccar, Mark Pigott, agradeceu ao governador pelos incentivos concedidos para a instalação da indústria no Paraná. “Tivemos um grande suporte do Estado para que essa indústria se concretizasse. O Paraná tem uma excelente logística”, disse ainda ele. “Hoje é um momento histórico para nossa empresa. Acreditamos no Brasil”, afirmou Pigott. O presidente da DAF Brasil, Marcos Davila, também destacou o suporte que a empresa recebeu do Governo do Estado. “Desde o início, o governo esteve junto conosco para tornar o sonho da DAF Brasil em realidade. Esse apoio e a excelente posição geográfica de Ponta Grossa fizeram com que instalássemos essa indústria aqui”, disse ele.


O Governador e parte dos colaboradores da nova indústria

Para o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, a instalação da indústria é um marco para o desenvolvimento econômico e social do município. “É motivo de orgulho para nós, que acompanhamos o crescimento dessa região”, afirmou ele.

A FÁBRICA, NOVOS CAMINHÕES A nova fábrica está instalada em área de 2,3 milhões de metros quadrados e tem capacidade para até dez mil caminhões

Presença de Richa

por ano. Serão produzidos caminhões DAF modelos LF, CF e XF. A produção será voltada ao transporte pesado de longa distância. Todos os veículos serão equipados com motor de 12,9 litros. “Na primeira etapa, serão testadas a eficiência e eficácia de todos os procedimentos e processos, garantindo ao mercado caminhões de excelência”, disse Davila. Até o final do ano, será instalada uma rede de 20 concessionárias, distribuídas por todas as regiões do País, com foco inicial no Sul e Sudeste. A previsão é dobrar esse número em 2014. A capacitação dos funcionários da empresa foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Desde o início de 2013 os colaboradores estão recebendo treinamento prático e teórico. Junto com a fábrica, vem um centro de distribuição de peças genuínas, uma rede de concessionárias e a melhoria de qualificação e de capacitação da mão-de-obra. A expectativa é de que, com a Paccar, outras 20 fábricas se instalem no entorno da indústria e circunvizinhanças, para fornecer insumos e peças que atenderão a unidade, gerando milhares de postos de trabalho. Revista Distinção • 5


REPAR

Terminam obras na Repar: mais 19 unidades industriais A Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR -, em Araucária, está maior, mais moderna, muito mais produtiva. Depois de 7 anos (começaram em 2006), chegaram ao fim as obras de modernização e ampliação(capacidade de produção passou de 120 mil barris/dia para 180 mil barris/dia). Com investimentos da ordem de R$ 10 bilhões do Governo Federal, foram construídas 19 novas unidades industriais dentro da empresa, para a produção de coque de petróleo, gasolina, diesel, gás de cozinha, propeno e hexano, além de melhorar a qualidade de todos os produtos derivados.

630 empregados próprios e 400 contratados e um número quatro vezes maior de empregos indiretos. A capacidade de refino, de 180 mil barris de petróleo por dia, representa quase 12% da produção nacional, além de outros produtos como GLP, gasolina, óleo diesel, gás de cozinha, óleos combustíveis, querosene de aviação, nafta, asfaltos e outros. Na REPAR está sendo produzido o novo combustível Hbio, processo de refino que utiliza óleo vegetal como insumo para a obtenção de óleo diesel, através da hidrogenação de uma mistura de óleo vegetal e óleo mineral.

O município de Araucária chegou a arrecadar 107 milhões de reais de impostos em um ano devido ao movimento originado pelos trabalhos. 22 mil trabalhadores chegaram a ser contratados. Os trabalhos foram dos mais complexos. Num determinado momento, houve o desembarque de 5 reatores no Porto de Paranaguá. Uma logística envolveu a Ecovias, DER Pr, Secretaria dos Transportes, empresas de energia elétrica, de comunicação, Prefeituras, Polícia Rodoviária, empresas de engenharia que tiveram de proceder ao rebaixamento de pistas e ao escoramento de pontes e viadutos ao longo do percurso Paranaguá-Araucária.

A Refinaria Presidente Getúlio Vargas, mais conhecida como REPAR, é uma refinaria de petróleo pertencente a estatal petrolífera Petrobras. Começou a ser construída na década de 70 e chegou a ter em atividade 11 mil profissionais na sua montagem e construção. A REPAR foi inaugurada em 1977 e contribui com mais de 1,3 bilhões de reais em impostos por ano.

A REPAR é a principal empresa do setor de petróleo do estado do Paraná e a maior indústria do sul do País, com 6 • Revista Distinção

Localizada na Rodovia do Xisto – BR-476 -, Km 16, em Araucária, a 25 quilômetros de Curitiba. 85% do que fabrica atende os estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além da região sul de São Paulo. Está localizada numa área com 10 km2. O município de Araucária tem sua economia alavancada pela Repar e, por causa dela, tem o maior PIB per capita do Paraná.


DIVERSAS

Robô do leite em Castrolanda Está em Castrolanda, município de Castro, o primeiro sistema de ordenha robotizada da América Latina. O VMS é o sistema de ordenha robotizado da DeLaval, uma realidade na fazenda do produtor Armando Rabbers. Criado para ordenhar o rebanho automaticamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana, o VMS também fornece informações detalhadas e precisas sobre a saúde e o desempenho de cada vaca. Estabelece uma perfeita rotina de ordenha que resulta em qualidade do leite, maior produção por vaca e melhor bem-estar animal. Sem ter que se preocupar com a ordenha, os proprietários e funcionários terão mais conforto e mais tempo para realizar outras atividades. Para o empresário e fazendeiro, tudo mudou. “Antes tínhamos horários programados para ordenhar os animais. Hoje nós não estabelecemos horário de ordenha e os animais são livres para serem ordenhados, conforme as condições pré-estabelecidas no sistema. Também temos instalados Feed Station (cabines de suplementação de ração) e ele me permite dosar a quantidade de ração conforme a produção de leite e estágio da lactação. Conseguimos identificar nos estágios iniciais qualquer problema fisiológico, tanto problemas de úbere (mastites) como quedas no consumo de concentrado, possibilitando uma decisão e tratamento mais rápido”.

Bolos Franceses em Guarapuava A partir de janeiro de 2014 devem sair da indústria Jacquet Guerra do Brasil, em Guarapuava, brownies e bolos de receita francesa. Irão para as gôndolas de grandes redes supermercadistas brasileiros. Por enquanto, uma das três linhas de produção da empresa está em atividade. A indústria vem realizando testes de equipamentos com a fabricação de rosquinhas da marca Primorata. A Jacquet Guerra surgiu da relação de negócios e amizade entre o grupo Guerra, de Pato Branco, do segmento de sementes de milho e produção de bioplástico derivado do grão com a cooperativa francesa Limagrain, da França. Os franceses haviam acabado de adquirir a Jacquet, empresa fundada em 1885, quando constituíram sociedade com os empresários patobranquenses, ainda no segmento anterior. Como o grupo Guerra implantava a Primorata, vislumbrou-se a possibilidade de transformá-la em uma fábrica de brownies e bolos.

Biodiesel de trem ao porto Em setembro, a empresa BSBIOS (que tem unidade em Marialva) realizou o primeiro transporte ferroviário de biodiesel do país com destino a exportação. O biocombustível partiu em 91 vagões da unidade de Passo Fundo com destino ao Porto de Paranaguá para ser exportado para a Europa. “Esse é mais um importante passo para a companhia, que também foi a primeira a exportar o biodiesel”, afirmou o diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella. “Nesse primeiro transporte foram destinados 5000 metros cúbicos de biodiesel para o porto, o que representa um avanço na logística do produto, por ser um transporte mais econômico e rápido,” salientou o empresário. Até hoje, praticamente todo o biodiesel consumido no Brasil é transportado por via rodoviária. Esse volume inicial representa retirar das rodovias aproximadamente 110 carretas. Revista Distinção • 7


SUMITOMO

Sumitomo produz pneus das marcas Dunlop e Falken em Fazenda Rio Grande O governador Beto Richa participou no dia 3 de outubro, junto com o presidente mundial da Sumitomo Rubber Industries, Ikuji Ikeda, da inauguração da fábrica da multinacional em Fazenda Rio Grande. A unidade de pneus é a primeira da companhia japonesa fora da Ásia. A indústria tem capacidade para fabricar 15 mil pneus por dia, das marcas Dunlop (linha para utilitários) e Falken (linha de alta performance). O investimento na planta foi de R$ 750 milhões e serão criados 1.500 empregos até 2017. O projeto recebeu apoio do Governo do Estado, por meio do Programa Paraná Competitivo. “Mais uma grande empresa que se instala no Paraná e confirma a nova realidade do nosso Estado, com prosperidade, desenvolvimento e oportunidades de empregos em todas as regiões”, afirmou o governador Beto Richa. “Seremos uma das maiores empresas na colaboração de geração de renda, desenvolvimento e prosperidade

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para o Paraná”, disse na ocasião o presidente da Sumitomo no Brasil, Ippei Oda. A fábrica da Sumitomo é o maior investimento que Fazenda Rio Grande já recebeu. “É um marco no processo de desenvolvimento e crescimento do nosso município”, afirmou o prefeito Marcio Wozniack. Ele disse que a fábrica de pneus se soma a outras indústrias que devem se instalar na cidade ainda nos próximos meses, gerando quase dez mil empregos diretos e indiretos. Destaque-se que nos próximos dias estará sendo inaugurada a duplicação da BR-116 no trecho de 12 quilômetros que ligam Curitiba (Cidade Industrial) ao município.O prefeito agradeceu o empenho direto do governador Beto Richa para trazer a empresa ao Paraná e escolher Fazenda Rio Grande como sede.


A FÁBRICA A unidade fica no distrito industrial de Fazenda Rio Grande, em terreno de 500 mil metros quadrados. São 84,5 mil metros só de área construída. A planta industrial conta com tecnologia que não gera a emissão de poluentes. Inicialmente serão produzidos dois mil pneus por dia. A capacidade da fábrica é de produção de 15 mil pneus/dia - volume que a empresa espera alcançar até 2015. De acordo com Renato Baroli, diretor de Marketing e Vendas da Sumitomo no Brasil, a empresa espera ocupar 10% do mercado de pneumáticos até 2020. Na obra, em parceria com a Artserv Engenharia e Construtora Toda, foram instalados os sistemas de iluminação natural Skylux e ventilação e exaustão Exhaust da empresa Engepoli, do Paraná. Soluções que visam transformar obras convencionais em construções sustentáveis, tendo como principais objetivos, o retorno do investimento através da economia de energia, a normatização dos ambientes de trabalho no que se refere a quantidade de luz conforme necessidades visuais, e a ventilação de prédios industriais, tornando os ambientes de trabalho mais salubres ,confortáveis, economicos e sustentáveis. Marco Túlio Dilelio, diretor de Logísticas da empresa revelou que quatro montadoras já acertaram parceria com a Dunlop. Segundo ele, o polo automotivo paranaense contribui muito para a vinda da marca ao Paraná. “Estamos próximos a duas grandes montadoras e isso facilita a logística. Esse fortalecimento do polo automotivo paranaense é essencial”, afirmou.

GRUPO SUMITOMO, PROJETOS As obras da Sumitomo Rubber do Brasil em Fazenda Rio Grande empregaram mais de 1.000 colaboradores, tiveram início em fevereiro de 2012 e foram concluídas em abril de 2013. Até o final de 2013, a expectativa é produzir dois mil pneus / dia para carros de passeio, SUVs e vans, porém, a capacidade instalada na fábrica em seu pico de produção nessa primeira fase será de 15 mil pneus / dia. A empresa espera atingir este número até o final de 2015 e gerar 1500 vagas até 2017. A produção, neste primeiro momento, será destinada para o abastecimento do mercado de reposição, a partir de uma rede de distribuidores que contam com lojas próprias e Centros de Distribuição com cobertura em todo o Brasil.

Os japoneses também estudam a fabricação de pneus de cargas no Brasil. Dilelio revelou que já há projeto em estudo. A linha de montagem seria implantada na mesma unidade fabril. “Temos área suficiente e seria uma continuação da linha de montagem. Adquirimos uma área desse porte pensando já na própria expansão da empresa”, disse.

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SUMITOMO Para os próximos anos, os planos da Sumitomo Rubber do Brasil incluem um estudo para a produção de pneus para veículos de carga, exportação para países da América Latina, importação de pneus para motos de alta cilindrada e o início do fornecimento para o mercado de equipamento original –montadoras, que já está em fase de implantação com a realização de testes. “A fábrica de Fazenda Rio Grande vai atender inicialmente as demandas do mercado interno provenientes dos pontos de revenda e das montadoras, inclusive já estamos em negociação com algumas fabricantes para o fornecimento de equipamento original”, comenta Renato Baroli, gerente sênior de vendas e marketing da Dunlop.

Governador e outras autoridades com um pneu “fazendense”.

A fábrica está instalada em um terreno de 500 mil m², onde 84.565 m² representam a área construída, podendo, em longo prazo, ser ampliada. Entre os produtos fabricados na planta, destacam-se os próximos lançamentos da marca no Brasil: o pneu SP Touring, que substitui o EC201, e o Le Mans 704, nova versão do Le Mans 703, produto este que leva o nome da tradicional corrida 24 horas de Le Mans, onde a marca Dunlop se consagrou recordista de vitórias.

se destaca pela alta tecnologia para a produção de pneus radiais a partir de uma carcaça sem emenda. Além disso, a planta industrial conta com zero emissão de poluentes, resultado de modernos processos de fabricação e controle de emissões atmosféricas. Entre eles, destacam-se a estação de tratamento de água, garantindo que o líquido descartado seja 100% tratado, além de projetos de incentivo à coleta seletiva de lixo.

Uma das grandes novidades da unidade fabril é a presença do sistema “Tayo” em 100% da linha de produção, que

As expectativas são promissoras: a Dunlop quer ampliar a participação no mercado de pneus de passeio e veículos de

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carga, visando tornar-se uma referência no cenário brasileiro. Além disso, o objetivo é aumentar o número de lojas abertas no país para 150 unidades de passeio e 20 truck centers até 2015. Hoje, a marca conta com 40 lojas oficiais e cinco truck centers por todo Brasil.

FILOSOFIA SUMITOMO Durante a inauguração da fábrica de Fazenda Rio Grande, as pessoas presentes receberam como brinde a “Monjuin Shiigaki”, trecho da carta escrita aproximadamente em 1650 por Sumitomo Masatamo, fundador da Casa Sumitomo e dirigida a um parceiro comercial. Eram preceitos de conduta relevantes para os negócios e para a vida pessoal, considerando a época socialmente conturbada e incerta em que viviam. No texto entregue, estava escrito: “Compartilhar com você estes valores é uma homenagem ao nosso fundador e o jeito de desejar para você um futuro de muito sucesso”. A correspondência fala em: • Sempre manter relações com pessoas confiáveis e ser confiável também. Ser cauteloso com negócios que não exigem esforço, pois, embora pareçam vantajosos, outros envolvidos podem ter sido prejudicados.

• Entender que jpara o crescimento de um indivíduo é necessário ser rigoroso em certos momentos. • Ser modesto. Não ostentar. • Não querer mais do que você pode ter. Viver de acordo com os seus ganhos. • Não importa o que alguém possa dizer para você, nunca perca a calma ou fale com palavras ríspidas, explique educadamente a sua posição até que o entendimento seja alcançado. A partir dos pensamentos expressos na Monjuin Shiigaki, o grupo Sumitomo Rubber desenvolveu a Filosofia Sumitomo, considerando como fundamentais os valores da INTEGRIDADE e SOLIDEZ. A Sumitomo deve ser flexível às mudanças das épocas. E em nenhuma circunstância deve-se agir de maneira imprudente e visar um lucro sem esforço e merecimento. Outros pilares do espírito empresarial Sumitomo são: respeito ao ser humano (as pessoas fazem a empresa, paz entre as pessoas, pessoas certas nos lugares certos), importância à

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SUMITOMO tecnologia (a inovação tecnológica foi o que gerou o grande desenvolvimento da Sumitomo Rubber) e contribuição à sociedade (visar um lucro tanto para o país quanto para a sociedade, sempre levar em conta a preservação do meio ambiente).

DESDE 1909 A Sumitomo Rubber do Brasil pertence ao Grupo Sumitomo Rubber Industries, que foi fundado em 1909 na cidade de Kobe, no Japão. Cresceu baseada na tecnologia da borracha e, em 1913,

Cerimônias de inauguração

foi a primeira a produzir pneus para automóveis no Japão. Hoje, a Sumitomo é considerada uma das principais fabricantes deste segmento no Japão. Também é reconhecida pelo desenvolvimento de novos produtos, utilizando-se das mais avançadas tecnologias disponíveis no mercado, oferecendo sempre produtos de alta qualidade. O Grupo Sumitomo Rubber mantém uma relação de sucesso com a Dunlop desde 1963, quando adquiriu a Dunlop Tyres. No Brasil, a marca vai atuar nos segmentos de pneus de pas-

seio, SUV/Pick-ups, caminhões/ônibus e motocicletas. Já a Falken, sua outra marca vai atuar nos segmentos de passeio e vans com características mais esportivas.Com essa união, não demorou para a Dunlop alcançar a excelência em seu segmento. A marca está presente na maioria dos mercados mundiais e é utilizada oficialmente por renomadas montadoras como Alfa Romeo, Aston Martin, Audi, BMW, Jaguar, Mercedes-Benz, Lexus, Porsche, Toyota e Volkswagen. A Dunlop também fabrica pneus para grandes marcas de motos

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como Aprilia, BMW, Buell, Ducati, Harley-Davidson, Honda, Husqvarna, Kawasaki, KTM, MV Agusta, Suzuki e Yamaha.

FAZENDA NO CENÁRIO INTERNACIONAL Ao lado do prefeito Chico Santos, o secretário de Indústria e Comercio de Fazenda Rio Grande teve papel importante na conquista da vinda da Sumitomo para Fazenda Rio Grande. Desde o inicio o secretário se empenhou para a conquista da gigante de pneus. “Hoje é um dia de muita alegria e queremos parabenizar a população fazendense por esta conquista, que é a inauguração da Sumitomo. No dia de hoje, em todo o mundo, a notícia é Fazenda Rio Grande, pois a inauguração dessa fábrica está estampada nos principais jornais econômicos do mundo. Parabenizo a todos que se empenharam nessa conquista. O trabalho em equipe foi fundamental, desde a aprovação pelos vereadores, que votaram a favor da permuta para a doação do terreno. Enfim, muitos merecem aplausos por este momento importante para a economia do município”, disse Elói, que destaca que muitas empresas estão buscando informações sobre os distritos industriais

existentes na cidade, pois demonstram interesse em vir para Fazenda Rio Grande. “Vamos gerar nos próximos anos perto de 10 mil vagas de trabalho”, disse satisfeito Elói Kuhn. A foto é de Barbosa Junior e nela aparecem o presidente da Sumitomo mundial, Ikuji Ikeda, o presidente no Brasil Ippei Oda, prefeito Chico Santos, secretário da Indústria e Comércio de Fazenda Rio Grande, Elói Kuhn.

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AVICULTURA NO PR

Avicultura no Paraná parte para novo crescimento Cecília Gibson As exportações de carne de frango do Paraná fecharam o primeiro semestre de 2013 com crescimento de 3,64% no faturamento,no comparativo com o mesmo período do ano passado, passando de US$ 1,04 bilhão em receita para US$ 1,07 bilhão no acumulado dos primeiros seis meses deste ano. Já o volume apresentou retração de 8,18%, diminuindo de 585,06 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho de 2012 para 537,19 mil toneladas exportadas neste semestre. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apontam que a avicultura paranaense começa a se recuperar da crise provocada pela disparada dos preços da soja e do milho a partir de julho de 2012,

Domingos Martins: “Estamos caminhando na direção certa” em decorrência da quebra da safra norte-americana, conseguindo alcançar certa estabilidade. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, os números confirmam a expectativa do setor. Após a crise, os avicultores tiveram que reduzir a contragosto o alojamento de pintos e a produção para não gerar excesso de oferta, diminuindo a quantidade para melhorar os preços dos produtos, principalmente no exterior. Com essa estratégia, os avicultores do estado conseguiram recuperar o preço médio da tonelada no mercado externo em 12,88% no primeiro semestre de 2013 contra o mesmo intervalo do ano passado, saindo de US$ 1.779,25 para US$ 2.008,55. Dessa forma, a avicultura paranaense conseguiu retomar o patamar do segundo semestre de 2012. “Para um setor que vinha crescendo a ritmo chinês, com crescimento médio de quase 15% nos últimos 5 anos, não chega a ser um resultado expressivo, mas para quem fechou o ano passado com uma ligeira queda no faturamento das exportações, é um alento saber que estamos caminhando na direção certa”, pondera Martins. Atualmente, o Paraná comercializa com mais de 130 países em todo o mundo, e é responsável por quase 30% das exportações nacionais de frango. Na lista dos dez principais destinos estão países do Oriente Médio (como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Egito),China,Japão, Holanda, Hong Kong, África do Sul e Alemanha.

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LOS PALETEROS

Los Paleteros: fábrica em Barracão Com apoio do Paraná Competitivo, programa do Governo do Estado, e financiamento do BRDE, a empresa Los Paleteros está construindo moderna fábrica de sorvetes em Barracão, com investimento de R$ 9,5 milhões. Serão criados 100 empregos diretos e 60 indiretos. A Los Paleteros vai produzir paletas - picolés inspirados na cozinha mexicana- com o foco nos mercados brasileiro e dos países do Mercosul. Na segunda etapa, o plano é exportar para a Europa. “Estamos construindo uma fábrica de alta qualidade, com o padrão europeu de exportação. Barracão não estava nos nossos planos até conhecer o programa de incentivos do governo estadual”, informa um dos administradores da Los Paleteros, Gean Chu. A unidade ocupa uma área de cerca de seis mil metros quadrados. As obras devem ser concluídas em novembro e o início da produção está marcado para dezembro. O prefeito de Barracão, Marco Zandona, disse que o município, com 10 mil habitantes, passa por forte transformação econômica. “Com a mecanização do campo, os jovens procuram as cidades e têm dificuldades para conseguir empregos nas cidades. A conquista da Los Paleteros para Barracão garantirá mais oportunidades, rendas e qualidade de vida”, afirmou o prefeito. Expandir o empreendimento para diversos estados ainda neste ano é a meta de Gean Francesco Derosso Chu e Gilberto José Verona Filho, sócios da Los Paleteros. “Hoje, temos cerca de 300 empreendedores interessados. Em 2013, nosso projeto é abrir mais 10 franquias, em shoppings ou lojas de rua. Vamos nos concentrar nas regiões Sul e Sudeste. Para 2014, o plano é conquistar franqueados no Centro-Oeste do país”, afirmam os sócios.

Os sócios Gean e Gilberto

Sabores clássicos e exóticos (alguns até com pimenta)

Obra em Barracão

AS PALETAS Tamanho e sabor são os diferenciais das paletas. Coloridos e saudáveis, os sorvetes, que pesam aproximadamente 120 gramas, são feitos artesanalmente sem corantes e conservantes. No cardápio uma grande variedade de sabores que vão dos clássicos aos exóticos, passando pelos tradicionais cremosos e recheados. Paletas de banana, banana caramelizada, cupuaçu, morango, coco, manga, goiaba, kiwi, ameixas pretas, paçoca, chocolate belga, abacaxi com pimenta, limão, doce de leite, morango com leite condensado, iogurte com morango ou amora e a Jamaica, interessante mistura de framboesa e hibisco, estão entre as opções. Conforme Gean, “quando decidimos montar nossa rede de franquias Los Paleteros, começamos a pesquisar qual seria a cidade ideal para plantar nossa loja piloto. Optamos por Balneário Camboriú porque, na época de temporada, junta pessoas do Brasil inteiro e algumas de outros países. É uma cidade com alta visibilidade turística, com pessoas de diversas classes sociais. Seria uma ótima prova para saber se nosso conceito de franquia estava correto. Felizmente deu tudo certo! A marca teve uma fase de maturação praticamente nula. Em quinze minutos que estávamos abertos já havia fila. Toda a construção da marca, de visibilidade da arquitetura da loja, chamavam muito as pessoas e deu muito certo desde o início”. Hoje são três lojas abertas, Balneário Camboriú, Joinville e Curitiba, mas já há contratos firmados para instalar a ação de franquias em Sorocaba, Maringá, Florianópolis, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Porto Alegre e Londrina, ainda durante 2013. Revista Distinção • 15


POLO AUTOMOTIVO

Crescimento do polo automotivo do Paraná O governador Beto Richa tem destacado em seus pronunciamentos o crescimento do setor automotivo no Paraná que, segundo ele, se concretiza como um dos maiores polos automotivos do país. Recentemente, foram inauguradas no Estado as indústrias de pneus da Sumitomo Rubber (pneus Dunlop e Falken) em Fazenda Rio Grande (ampla reportagem nesta edição) e de caminhões da Paccar (DAF) em Ponta Grossa (também com ampla reportagem em nossas páginas). A Paccar deve atrair outras 20 fábricas no seu entorno e circunvizinhanças, que irão fornecer insumos e peças para atender a unidade, gerando milhares de postos de trabalho. O mesmo deve ocorrer em relação a Sumitomo. Há poucos meses, a Renault inaugurou suas novas instalações em São José dos Pinhais, tanto de produção de veículos (de 280 para 380 mil carros anuais) como de motores (de 400.000 para 500.000 por ano). E os primeiros veículos da gama Renault Z.E. – Zero Emissão, foram comercializados, adquiridos pela CPFL Energia. A venda dos modelos ZOE, Fluence Z.E. e Kangoo Z.E. marca mais um importante momento da Renault no Brasil. A aquisição faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica, o qual é coordenado pela CPFL Energia em conta com parceria da Renault. O objetivo do projeto é abordar soluções de mobilidade no futuro das cidades, através da criação de um laboratório real com elevado apoio de entidades privadas e públicas. O programa prevê ainda a compra de mais veículos elétricos e cem pontos de carregamento. Já com a Itaipu Binacional foi lançado projeto para montar em Foz do Iguaçu o carro elétrico Twizy a partir do início de 2014. Serão montadas inicialmente 32 unidades, para uso exclusivo na área da usina, em Foz do Iguaçu. Na Cidade Industrial de Curitiba, a Volvo, enquanto amplia suas instalações, realiza experiência com o Hibribus, um ônibus com dois motores, um com biodiesel e outro movido a energia elétrica. Em Cascavel, a Mascarello, primeira encarroçadora do Paraná, produzindo ônibus urbanos e rodoviários de

O Golf, sétima geração longa distância, recentemente lançou seu mais novo produto, o Roma 350, um avanço na modernidade da empresa. Outra que amplia significativamente suas instalações no Paraná é Case New Holland, na Cidade Industrial de Curitiba. E a Caterpillar conclui – mas já está funcionando – suas instalações em Campo Largo, numa área de 1 milhão de m2, com 50.000 m2 de edificações, para produzir retroescavadeiras e carregadeiras de pequeno porte. A Nissan continua produzindo 59 mil unidades por ano de monovolumes Livina, Grand Livina e X-Gear, além da picape média Frontier na fábrica da Renault em São José dos Pinhais.

NOVO GOLF, AUDI A Volkswagen do Brasil vai investir R$ 520 milhões para produzir em São José dos Pinhais o novo Golf, de sétima geração, no Brasil. Com os investimentos, a capacidade de produção da unidade será ampliada em 20%, passando de 840 para 1.000 unidades/dia. Serão gerados entre 400 e 600 novos empregos diretos. O novo Golf virá com 3 diferentes motorizações: 1,4, 1,6 e 2.0. Já a Audi formalizou um investimento de R$ 504 milhões para retomar a produção de veículos da marca no Estado. Será aberta uma nova linha de produção no complexo Volkswagen, para fabricar os modelos A3 sedan e Q3 (SUV). Os primeiros veículos chegam ao mercado em setembro de 2015. A planta vai gerar 3.000 empregos, sendo 300 diretos. A capacidade de produção será de 26 mil carros por ano.

O Audi A3 sedan 16 • Revista Distinção

Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que o polo automotivo do Paraná respondeu por 15,4 % da produção brasileira em 2012. O resultado foi quase quatro pontos percentuais superiores ao de 2010.


JAGUAPITÃ

Jaguapitã, polo de mesas de bilhar e jukebox e, também, de frangos e leite A 40 quilômetros de Londrina, Jaguapitã é famosa por sediar cerca de 50 pequenas empresas que dedicam-se a fabricação de mesas de sinuca e, mais recentemente, de jukebox (máquinas de música). O foco principal dos fabricantes é a locação dos equipamentos – para bares, restaurantes, boates. Alguma produção é direcionada a venda, mas a quase totalidade das mesas e máquinas sai do município em forma de locação, ficando o locatário com 60% do movimento e o industrial com 40%. Madeira de lei (pinho, cedrilho, eucalipto), feltro verde, redes, cola para tecido, cola para madeira, parafusos, ardósia, molduras de plástico para as caçapas – são matérias primas utilizadas pelos jaguapitãenses. O trabalho consiste no corte da madeira e similares, montagem, colagem dos laminados, acabamento final, colocação do tecido (feltro) sobre a pedra de ardósia (uma legítima mesa profissional deve ser construída com ardósia). Algumas das principais empresas na cidade são Cruz e Vieira, Cruz e Vieira Norte, Bilhar Reis, Bilhares Soares, Bilhar Sul, Bilhares Colorado, Bilhar Batistela. Os precursores da atividade no município foram Levi Vieira e Nestor Ananias Cruz. Ambos trabalhavam como representantes comerciais de artigos para vestuário, no Norte do Paraná e em 1967 resolveram iniciar um negócio em Jaguapitã, o da produção de mesas para bilhar. Nunca, até os dias atuais, houve qualquer estímulo de órgãos do governo para o segmento.

LEITE, FRANGOS Com assistência técnica da Emater, o estímulo do Governo do Estado é para o setor de laticínios. A região é ideal para a produção de leite. Há alguns anos a Associação dos Produtores Rurais promoveu a Jagualeite, mas a festa não se repetiu. Foram criados até dois pratos típicos, um a base de frango e outro de leite. O de frango, em virtude da produção de mesas de sinucas, chamava-se “Frango Snukado”.

AVEBOM, JAGUAFRANGOS Um dos frigoríficos de Jaguapitã, o Avebom, agora pertence ao grupo Belagricola, de Londrina. O abatedouro está recebendo obras de ampliação e modernidade, para mais que dobrar a capacidade de abate que, com um segundo turno de trabalho, saltará de 85 mil aves/dia para 200 mil aves/dia. E nos próximos dias o grupo, com a criação da Belafoods Alimentos, passará a oferecer cerca de 150 produtos no varejo para as regiões sul e sudeste do país. A expectativa é que, em 2014, seja atingida a marca de R$ 2,7 bilhões de faturamento, sendo R$ 2,3 com a Belagrícola e R$ 400 milhões com a nova empresa. O outro frigorífico jaguapitãense é o Jaguafrangos (Jaguá), que tem capacidade de abate de 180 mil aves/ dia- mas que, a partir de 2014, passará para 200 mil. Recentemente, a empresa recebeu financiamento de 40 milhões para a construção de 100 novos aviários no município e em cidades vizinhas. A Jaguafrangos tem parceria com produtores de 28 municípios ao redor.

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CONDOR

Condor inaugura a 36ª loja, em Maringá O dia 26 de setembro marcou a inauguração da 36ª loja da rede CONDOR SUPER CENTER, na Avenida Colombo 3404. A empresa foi fundada em 1974 pelo empresário Pedro Joanir Zonta e hoje está presente em 14 cidades do Paraná, contando com aproximadamente 10 mil colaboradores. A rede teve um crescimento de 23%, mais que o dobro da média nacional, e com um faturamento de R$ 2,627 bilhões em 2012, conquistou duas posições no ranking da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, passando da 9ª para a 7ª posição em apenas 1 ano. A meta é chegar ao final de 2016 com 45 lojas, 12 mil colaboradores diretos e um faturamento superior a R$ 4 bilhões, além de expandir sua atuação para outros estados (começando por Santa Catarina, onde constrói um Hiper na cidade de Joinville). O novo hipermercado foi projetado para que cada setor pareça uma loja especializada, com gôndolas baixas e uma comunicação visual eficiente e com cores harmônicas. Painéis construídos a partir da técnica chamada arte francesa – que utiliza da sobreposição de imagens para remeter ao efeito 3D –, exibem imagens alusivas a cada ambiente, o que facilita a sinalização e visualização do setor desejado. A integração dos setores e o mobiliário sofisticado tornam esta loja uma das

Pedro Joanir Zonta em frente a nova loja mais modernas do Brasil. A integração dos setores e o mobiliário sofisticado tornam esta loja uma das mais modernas do Brasil. Uma das novidades fica por conta da climatização, que além de proporcionar maior bem estar, economiza 90% de energia elétrica por conta de um sistema natural, que umidifica e refresca o ar quente e seco, deixando a umidade relativa do ar de acordo com as necessidades humanas. Outro ponto ecologicamente correto do equipamento é utilizar água para reduzir a temperatura ao invés de gases nocivos ao meio ambiente, como o CFC. O novo Condor utiliza o CO2, um gás refrigerante 100% natural que substitui os gases sintéticos no setor de congelados. Esta nova tecnologia está alinhada à tendência mundial na busca pela sustentabilidade. Como o CO2 está presente na natureza, não agride a camada de ozônio e ainda reduz em 20% o consumo de energia no sistema de congelados, o que representa uma redução de cerca de 5% no sistema de refrigeração total. No setor de refrigerados, a rede utiliza o gás Glicool, que reduz em até 90% os gases poluentes, solução implantada com sucesso nas últimas unidades inauguradas pelo Condor. Outra inovação trazida para Maringá é o aproveitamento da luz natural através dos Domus Prismáticos instalados na cobertura, que filtram os raios ultravioletas em até 98%, economizando energia e tornando o ambiente mais agradável. Toda a iluminação conta com lâmpadas especiais que duram seis vezes mais que as lâmpadas comuns e ainda proporcionam uma economia de 20% no consumo de energia e a redução do material a ser reciclado no futuro. Ainda pensando no meio ambiente, um sistema de captação da água da chuva também foi implantado, com o objetivo de aproveitá-la na irrigação de jardins, descargas sanitárias e lavagem de pisos. Em um terreno de 20 mil m2, com área total construída de 26 mil m², sendo 6 mil m² de área de vendas, o hiper conta com um mix de 40 mil produtos, 31 check outs e um estacionamento gratuito coberto em dois subsolos e um descoberto em frente à loja, ambos com capacidade total para 7 mil vagas rotativas por dia. Com o objetivo de homenagear a cidade que recebeu a primeira loja da rede em 1995, o novo empreendimento realiza um resgate histórico com painéis pintados a mão pelo artista plástico Luiz Bianchine, que retrata a história de Maringá de 1940 até a atualidade.

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DIVERSAS

Wintershow na Agrária De 16 a 18 de outubro, o distrito de Entre Rios, em Guarapuava, fará novamente valer sua alcunha de polo regional de difusão de tecnologia de cereais de inverno. Há um mês para a abertura de mais uma edição, o Wintershow, da Cooperativa Agrária, conta com ampla programação e todos os 60 espaços de expositores vendidos. De cunho técnico, o evento espera receber mais de 2.000 pessoas. Nos dois primeiros dias, palestras de seis pesquisadores da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) expõem a excelência das tecnologias desenvolvidas para trigo, cevada, canola, aveia, fertilidade, fitopatologia e mecanização agrícola. Quatro especialistas, sendo três nacionais e um convidado da Alemanha, apresentarão temas relacionados às novidades do mercado agrícola, manejo de doenças, influências climáticas e melhoramento de cevada.

Novo shopping em Londrina Na região mais nobre da cidade, a Gleba Palhano, Londrina vai ganhar nos próximos dias o seu 5º grande shopping, em fase final de construção. Trata-se do Aurora Shopping, na Avenida Ayrton Senna da Silva 400, empreendimento da Galmo Construtora. Ficará junto com os edifícios Torre Montello e Torre Pietra, ambos também da construtora. Com 61.000 m2 de área construída, terá 1.000 vagas cobertas de garagem, praça de alimentação para 750 pessoas, 17.200 m2 de ABL distribuída em 200 operações, 160 lojas satélites, duas lojas âncoras, 8 megalojas, 17 fast foods, 3 restaurantes, 5 salas de cinema, espaço para entretenimento infantil, espaço para entretenimento adolescente, centro de convenções e eventos para até 500 pessoas.

Condominio Logistico em Londrina Aconteceu no dia 9 de outubro, com a presença do Governador Beto Richa, o lançamento do novo condomínio logístico que se encontra em construção em Londrina, na Avenida Tiradentes 7.100, trevo de acesso à PR-445. Iniciativa da empresa Log Commercial Properties (do grupo MRV Engenharia), está localizado em um terreno de 150.000m2, com área bruta locável de 60.500m2. É composto por 4 galpões destinados à estocagem de mercadorias e logística, com acesso para carga/descarga e funcionários, com pé direito de até 12 m, piso industrial com capacidade de até 8t/m2, pátio de manobra de veículos leves e movimentação de carretas, estacionamento, vigilância com circuito fechado de TV e portaria 24 horas. Possui edificações de apoio: restaurante, vestiário, uma portaria para acesso interno e serviços de limpeza, jardinagem e manutenção em geral. O projeto deve gerar aproximadamente 1.900 empregos diretos. Revista Distinção • 19


PALMEIRA

Palmeira: império, tropeiros, ciclo da madeira a indústrias modernas Palmeira é uma das mais tradicionais cidades do Paraná, carregada de História. Surgiu como passagem de tropeiros, teve vultos importantes da vida nacional, como Jesuino de Oliveira Marcondes e Sá, primeiro paranaense a ocupar o cargo de Ministro de Estado, isso na época do Império. Anos depois, de 1967 a 1969, um outro filho seu, Ivo Arzua Pereira, foi Ministro da Agricultura (além de prefeito de Curitiba). De 1940 aos anos 80 o município experimentou o desenvolvimento através do ciclo da extração e beneficiamento da madeira, quando sediou importantes indústrias, como a Indústrias Reunidas Emilio Malucelli – IREM -, Francisco Cherobim & Filhos, Madeireira Irmãos Mansani. Conhecida como “Cidade Clima” do Paraná, é cortada atualmente por duas BRs, a 277 e a 376, além de uma PR, a 151. Dista 100 quilômetros do Aeroporto de São José dos Pinhais, 75 de Curitiba, 40 de Ponta Grossa, 170 do Porto de Paranaguá. O município é servido por gasoduto e estrada ferroviária. Por isso, por causa de localização estratégica e infraestrutura, está vivendo um novo ciclo, o de modernas indústrias. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Jaudeth Ramos Hajar, diz que funciona no município uma política de atração de empresas (Lei 1858/97), com cessão de áreas de terrenos por dez anos, isenção de alvará de funcionamento por dez anos, terraplenagem. São dois locais para a industrialização, o Distrito Industrial, com 65 alqueires e o Parque Industrial (Rocio II) com 20 alqueires. Hoje ainda há empresas no Centro Empresarial (antigas instalações da Indústria Malucelli), que serão transferidas ao Distrito Industrial para que o local seja transformado em Memorial da Indústria Madeireira e Centro Cívico – todos os serviços públicos ficarão centralizados ali.

INDÚSTRIAS

degradável. Chegou ao município em 1999 com a aquisição da Brasholanda e a planta local tem o ISSO 14001. Nesse caso está a Cooperativa Mista Agropecuária Witmarsum, na colônia de mesmo nome, que, além de produzir leite, soja, trigo, milho, sementes, rações, está se especializando na produção de queijos finos (Camembert, Raclette, Appenzeller, Emmental, Brie, Asiago) e no turismo rural. Estão também as unidades das cooperativas Bom Jesus, Copagrícola, Palagro (local) e das empresas Belagricola, Dreyffus, Cargill, Agrária, FTG (grupo Desempar), Lider Alimentos. Em funcionamento está a Itesa, peças de alumínio, do grupo Hubner, ocupando as instalações do antigo armazém do IBC e a Poliforte, forros de PVC, também no IBC. Em instalação, a Oklin Tecnologias (Nilko), armários de metal e gabinetes para computador, Kurten Madeiras, casas pré fabricadas, Formighieri, furgões, Cerro Carrocerias, Protende Pré-Moldados, Incopal, reciclagem de plásticos (granulagem e produção de sacos de lixo). O secretário Jaudeth diz que “Palmeira está mudando. A agropecuária, soja, milho, trigo, já foi 50% da nossa economia, hoje é 35%, com o crescimento das indústrias e prestadores de serviços”. Já está havendo, porém, escassez de mão de obra especializada, o que vai agravar com a necessidade de contratação de 300 pessoas para as atividades da CCS. Em parceria com o Senai, as dependências da antiga estação ferroviária, em reforma, servirão de local para qualificação profissional, o que deverá começar em janeiro de 2014. O fato é que a cidade cresce. Tanto, que estão em construção o primeiro condomínio residencial, o Villa Borghese, empreendimento da Tempo Real Participações e Investimentos e, também, os edifícios residenciais mais altos. Trata-se do San Rafael, que terá duas torres de dez andares, a ser construído pela LCS Construtora, de Ponta Grossa.

A maior indústria em implantação em Palmeira é a CCS Tecnologias e Serviços, especializada em cortes de metais a laser, importante fornecedora da Caterpillar (multinacional que se instalou em Campo Largo, a 50 km). Com matriz em Limeira, onde o parque industrial tem 70 mil m2 de área construída, a empresa transforma chapas de aço em peças de diversos tipos e tamanhos para a indústria automotiva (Caterpillar, Volvo, Scania, Paccar), de autopeças, equipamentos e implementos agrícolas, máquinas para pavimentação e construção civil, ferroviário e metroviário, compressores e geradores, automação bancária (inclusive caixas eletrônicos). Em Palmeira, gerará 300 empregos diretos só para atender o cliente Caterpillar, em sua nova fábrica de Campo Largo, devendo crescer com o fornecimento a outras empresas. Ocupará área de 110.000 m2 e terá inicialmente 25.000 m2 de edificações. Palmeira experimenta o crescimento de empresas já instaladas no município, como a finlandesa Huhtamaki, que produz embalagens para ovos, maçãs, melões e suporte para copos, com matéria prima reciclada e 100% bio20 • Revista Distinção

A cidade tem um comércio ativo


TURISMO RURAL, FRUTICULTURA

Escola municipal Imaculada Conceição. Antiga sede do grupo escolar Jesuino Marcondes, primeiro grupo escolar da cidade, construído em 1907.

Obras na antiga estação ferroviária.

A atual gestão do prefeito Edir Havrechaki está estimulando o turismo rural e a fruticultura. Com relação ao turismo, está sendo construído o posto de informações turísticas na colônia Witmarsum. Na Colônia Cecília, onde durante 4 anos funcionou um povoamento anarquista, regido por ideais socialistas, igualitários e de amor livre, isso em 1890, está sendo edificado um Memorial, na verdade uma praça com painéis e pinturas em azulejos retratando a época. A história começou quando um grupo de italianos libertários, chefiados pelo engenheiro agrônomo e veterinário, além de pensador anarquista, Giovanni Rossi, chegou a região, na localidade de Santa Bárbara de Cima, para implantar suas idéias. Em Palmeira, os italianos tiveram o apoio do médico Franco Grillo. A colônia chegou a ter 250 moradores, entre artesãos e lavradores. Cultivavam inclusive uvas para o fabrico de vinho colonial, mas o sonho durou 4 anos. A maioria das pessoas foi embora e se dispersou. A escritora Zélia Gattai, que foi mulher do escritor Jorge Amado, tinha familiares entre o grupo. Zélia até publicou um livro a respeito, o “Anarquista, graças a Deus”. Já a fruticultura tem clima ideal na região para ameixas, pêssegos, maçãs, peras. E, em parceria com a Emater, Banco do Brasil e Vinícola Zanlorenzi (Vinhos Campo Largo), está sendo ativado o Projeto Uva, visando o fabrico de sucos e vinho colonial, além do fornecimento a Vinícola. O projeto começou em 2007 e os primeiros parreirais chegam ao auge da produção. Recentemente, em parceria com o Governo Federal, a Prefeitura cedeu para a associação dos produtores duas patrulhas mecanizadas e um caminhão.

UMA EMPRESA ESPECIALIZADA NO ENVASE DE AEROSSÓIS Funciona em Palmeira a segunda maior empresa brasileira especializada no envase de aerossóis. Como fabricante, atua com produtos veterinários, domissanitários, automotivos, tintas e cosméticos. Trata-se da Baston Aerossol que, em fase de contínuo crescimento, inaugurou em 2011 a unidade Baston Cosméticos, com uma estrutura moderna, adaptável e ágil para atender a demanda de produtos dentro dos padrões de qualidade, serviço, custo e segurança requeridos pelo mercado. Além da produção terceirizada, os clientes contam com o apoio no gerenciamento de estoque. A Baston planeja a produção e a compra de matérias-primas com margem de segurança, o que garante 90 a 120 dias de fornecimento dos produtos e entrega nas datas programadas. Desta forma, os clientes também podem ficar tranquilos mesmo que hajam eventuais picos de venda não previstos, pois a Baston terá estoque para atendê-los. A Baston sempre está participando de feiras por todo o país. Nos últimos meses, seus produtos e serviços estiveram representados na Beauty Fair em São Paulo, Construir Rio, convenção anual do atacadista distribuidor –ABAD -, Construsul em Novo Hamburgo, FCE Cosmetique em São Paulo, APAS em São Paulo, Automec em São Paulo, Feicon em São Paulo. Destaque-se que os aerossóis não agridem mais o meio ambiente, porque as empresas, como a Baston, não usam mais o gás propelente CFC (clorofluorcarbono), que era o que detonava a camada de ozônio. Atualmente no lugar do CFC, é utilizado o GLP, gás liquefeito de petróleo, que não causa danos à natureza.

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Empresas & Empreendimentos

Victor Grein Neto (victorjornal@yahoo.com.br)

MARINGÁ CEDE ÁREA PARA FÁBRICA DE MEDICAMENTOS

PÁTIO BATEL, MARCAS INTERNACIONAIS Foi inaugurado o 12o grande shopping de Curitiba e o mais luxuoso. O Pátio Batel (foto) tem 200 operações comerciais e 28.735 m2 de Área Bruta Locável, com 4 pisos comerciais, 5 de garagem com 2,3 mil vagas e um bicicletário. Grandes marcas internacionais estão no seu interior: Tiffany, Prada, Rolex, Louis Vuitton, Burberry, Swarovski, Sephora, Zara Home, Benetton, The Fifties, Top Shop. Os 8 cinemas, da rede mexicana Cinépolis, começarão a funcionar em novembro com o sistema 4DX e as salas terão atendimento Vip, inclusive com serviços de garçon. Curitiba tem programados para receber mais 4 shoppings: Botânico Plaza, no bairro Cristo Rei, Park Shopping Boulevard, na Linha Verde, Jockey Plaza, no Tarumã e Shopping Atuba, também na Linha Verde, saída para Colombo.

LONDRINA: NOVOS PARQUES INDUSTRIAIS

O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio Felix, participou em Maringá da solenidade que formalizou a transferência de posse do terreno de 108 mil metros quadrados em que será implantado o novo laboratório de produção do medicamento biológico Bevacizumabe, de última geração no combate ao câncer e à degeneração macular (perda de visão) relativa à idade. O terreno, localizado no Tecnoparque, foi cedido pela prefeitura ao instituto, que vai implantar o novo laboratório por meio de uma parceria com a empresa russa Biocad Brazil. A futura produção do medicamento será fornecida ao Ministério da Saúde, com início previsto para 2016. O investimento será de R$ 40 milhões, que se somarão a mais R$ 60 milhões a serem aplicados no complexo de envase, em Curitiba. O Tecpar deve contratar entre 160 a 180 profissionais de nível superior em várias áreas para a nova unidade.

PANETTONES SIENA A Siena Alimentos, maior empresa de panettones do Sul do Brasil, ativou as contratações para o Natal. Para suprir a demanda que aumenta muito nesta época do ano, foram contratados 150 novos colaboradores temporários. Localizada em São José dos Pinhais em um terreno de 15 mil m² com 10 mil m² de área construída, a empresa produz as marcas Roma e Festtone, além de marcas próprias para atacadistas e supermercadistas. Mais informações no site www.sienaalimentos.com.br, ou no telefone 3382-2477.

Estão em estudo pela Prefeitura de Londrina a aquisição de novas áreas e uma parceria com a Cohab para a instalação do parque industrial na Saul Elkind e um outro parque industrial na saída para Curitiba. Um parque terá 1,2 milhão de metros quadrados e o outro, 2,4 milhões de metros quadrados. Sobre novas áreas para indústrias, o prefeito Alexandre Kireeff afirma que, ao contrário de muitos municípios que estão tendo limitações para o crescimento, “em Londrina temos uma zona sul fantástica para ser urbanizada, industrializada e ocupada por londrinenses e imigrantes”.

PR VAI SUPERAR O RS Conforme dados do IBGE, divulgados recentemente, o Rio Grande do Sul conta com 10.770.603 habitantes, o Paraná 10.577.755 e SC 6.383.286. Projeção com base no Censo de 2010 atesta que a vantagem gaúcha quanto ao número populacional deverá ser ultrapassada pelo PR em 5 anos. Entre as capitais do sul, Curitiba já supera Porto Alegre há alguns anos: 1.776.761 habitantes X 1.416.714. Já a região metropolitana de Londrina, com mais de 1 milhão de habitantes, é o maior aglomerado urbano do interior sulino. 22 • Revista Distinção

LINGERIES DE LONDRINA A Aimê Lingerie, sediada em Londrina, já tem mais de 3.000 consultores e 40 distribuidores em todo o Brasil e no exterior, além de 8 unidades próprias de varejo. A empresa tem lançado uma média de 60 novos modelos a cada mês e gosta de ser conhecida como “uma marca ousada, sensual, sofisticada, poderosa de corpo e alma”. Na foto, uma amostra.


O PARANÁ ENTRE AS MIL MAIORES O Paraná é o quarto estado em número de representantes no ranking das mil maiores empresas do País, com 79, segundo a revista Valor1000. No pódio estão São Paulo, com 443, Rio de Janeiro, com 98, e Minas Gerais, com 93. Em receita líquida, porém, os gaúchos passam os paranaenses para o quinto lugar, com R$ 115,079 bilhões ante R$ 107,065 bilhões. Entre as 50 maiores do Sul, 23 são do Paraná, 17 do Rio Grande do Sul e dez de Santa Catarina. A maior é a catarinense Bunge Alimentos, seguida pela gaúcha Gerdau e pelas paranaenses Renault e Copel. Das londrinenses, entram na lista a Belagrícola, em 40ª, e a Integrada, em 46ª. Ainda, a listagem das dez empresas mais significativas do Estado confirma a importância do agronegócio na região, já que quatro são as cooperativas Coamo, C.Vale, Cocamar e Lar, além da Fertipar Fertilizantes.

CERVEJA DE LONDRINA A Indeb - Indústria Norte Paranaense de Bebidas - produz em Londrina as cervejas pielsen e malzbier Spoller, comercializadas a preço popular. A empresa chegou a “Capital do Norte” em 2004 procedente de Ourinhos (SP). Recentemente, foram lançados novos cartazes publicitários (fotos), visando os consumidores do Brasil e do Paraguai. A cerveja Spoller pielsen, em garrafas de 600 ml ou em latas, é considerada pelos entendidos como “leve e refrescante”.

MOINHO GLOBO, MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR NO BRASIL Pela terceira vez, a Moinho Globo Alimentos, de Sertanópolis, foi escolhida pelas revistas Época e Você S.A. como a melhor empresa para trabalhar no Brasil. Fundada em 1954, a Globo tem projeto de duplicar a capacidade de moagem de trigo, contratando cerca de 25% a mais de funcionários. Dentro da fábrica funciona a Universidade do Pão, formando por ano 20 técnicos em panificação, que são absorvidos pelas empresas parceiras. A empresa está localizada em área com 92 mil m2, tendo seis moegas múltiplas de recepção, permitindo o descarregamento de seis caminhões simultaneamente. São produzidas as farinhas de trigo marca Famiglia Venturelli e Globo, misturas prontas de bolos (para microondas) e misturas especiais para padeiros e confeiteiros.

CARGAS ESPECIAIS NO PORTO DE PARANAGUÁ O Porto de Paranaguá recebeu recentemente navios com cargas especiais, como fingers para aeroportos, trilhos de trem e peças para usina de fertilizantes. Algumas dessas cargas que chegam vão servir para a implantação de novas indústrias no Paraná. Vindos da Alemanha, por exemplo, chegaram 80 volumes de peças para o projeto da nova fábrica de cimento da Margem Companhia de Mineração em Adrianópolis. A Margem é subsidiária da catarinense Supremo Cimento, de Pomerode, que está investindo 320 milhões na nova e moderna unidade. A produção será de 750 mil toneladas. Também procedente da Alemanha chegaram 74 volumes, num total de quase 775 toneladas, para o projeto da multinacional Linde Gases, que produzirá oxigênio, nitrogênio e argônio na Cidade Industrial de Curitiba, num investimento de 50 milhões de Euros.

NOVAS RODOVIAS FEDERAIS Além da entrega das máquinas, a presidente Dilma Rousseff participou em Campo Mourão da assinatura da ordem de serviço para o início das obras de pavimentação do Lote 3 da BR-487, conhecida como Estrada Boiadeira, e da BR-158, entre Campo Mourão e Palmital. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o trecho a ser pavimentado da Boiadeira vai de Tuneiras do Oeste a Nova Brasília, licitadas em R$ 64 milhões. Já as obras de 110,54 quilômetros da BR-158, que custarão R$ 280 milhões, foram contratadas pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas.

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24 • Revista Distinção


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