Distinção - Edição 68

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Mala Direta Básica 22.863.212/0001-35 TRIBUNA SC EIRELI

@ 2020 Google / adaptado

DISTINÇÃO 068

Ed. 68 - Novembro/2020 - Paraná e Santa Catarina

SOUZA CRUZ, AGORA BAT BRASIL, 60 ANOS EM RIO NEGRO

FERRAMENTAS KENNEDY

25 ANOS

PARANÁ SE DESTACA NA

CITRICULTURA

VALMET:

60 ANOS DE BRASIL

TILÁPIA, RIQUEZA

PARANAENSE


vanguarda

Ferramentas Kennedy chega aos 25 anos com forte expansão e modernidade ◼ Máquinas elétricas, compressores, ferramentas manuais, abrasivos, solda, usinagem. Completando neste ano 25 anos – jubileu de prata – de fundação, a FERRAMENTAS KENNEDY oferece aos seus clientes mais de 30 mil itens a pronta entrega. Sua ação se estende também a setores como de tintas, funilaria e pintura, movimentação de cargas, bancadas, equipamentos para veículos automotores (carros, motos, caminhões), construção civil, camping/ lazer/pesca, equipamentos de medição, jardim & agricultura. São 7 lojas presenciais e atuação forte no E-Commerce. As lojas estão em Curitiba, com 2 endereços, Av. Kennedy 860 e Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira (CIC) 651,

A loja mais recente, em Itajaí

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Paranaguá (Alameda Coronel Elysio Pereira 1246), Telêmaco Borba (Rodovia do Papel, Km 19, 445), Pinhais (Rodovia João Leopoldo Jacomel 11.008), Fazenda Rio Grande (Rua Carlos Eduardo Nichele 1818) e Itajaí (SC) – a mais recente, recém inaugurada (Av Osvaldo Reis 678). Os mais de 30 mil itens são fornecidos por mais de 350 parceiros, empresas renomadas no país e exterior. São marcas ícones, como Suvinil, Makita, Bosch, Dewalt, Gedore, Tramontina, Wap, Worker, Schulz, Black&Decker, Irwin, Motomil, Stanley, Balmer, Esab, Puma, Toyama, Gamma, Belzer, Karcher, Presure, I.P.C. Soteco, Bovenau, V8 Brasil, Vonder, Raven, Puma, Marcon, Weld Vision, Lavor.


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História Fundada em 1995, FERRAMENTAS KENNEDY chega aos 25 anos inaugurando sua primeira loja além do Estado do Paraná. A sétima unidade do grupo está localizada em Itajaí, na Avenida Osvaldo Reis 678. Ao mesmo tempo em que expande as lojas presenciais, a empresa moderniza o setor de E-commerce, realizando milhares de negócios mensalmente, com a opção de retirada do produto em uma das lojas ou entrega direta no endereço indicado pelo comprador. E, na verdade, a expansão das lojas presenciais tornou-se mais dinâmica nos 2 últimos anos. A da Avenida Kennedy ocorreu em 2018. Com 2.500 m2 de área construída, estacionamento para mais de 30 vagas, o local passou a ser a matriz. Na CIC, além da loja, está o Centro Logístico/ Centro de Distribuição. Em 2019 ocorreram 3 inaugurações, que foram as de Paranaguá (500 m2 de área), Pinhais (mais de 1.000 m2) e Telêmaco Borba. Em agosto de 2020, houve a inauguração da Fazenda Rio Grande, com mais de 600 m2 e em setembro de 2020, a de Itajaí.

Curitiba Rebouças (matriz)

Fazenda Rio Grande

Paranaguá

Telêmaco Borba

Curitiba CIC

Pinhais

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Paraná

Valmet celebra 60 anos no Brasil e 42 no Paraná Trajetória da multinacional finlandesa é marcada por amplo portfólio tecnológico e excelência no atendimento ao cliente

Operação industrial ◼ Protagonista das transformações ocorridas na indústria de papel e celulose nas últimas décadas, a Valmet celebra, em 2020, 60 anos de atuação no Brasil. Nascida na Finlândia, a empresa desenvolve e fornece globalmente tecnologias de processo, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia.

miu o controle da Kamyr e adquiriu a sueca Götaverken, criando então a Kvaerner Pulping.

Desde sua fundação, são 220 anos de história industrial quando um pequeno estaleiro se estabeleceu nas Ilhas de Helsinque e, no início do século 20, se tornou propriedade do estado finlandês e passou a ser parte da Valmet. A empresa iniciou, na década de 1950, a fabricação de máquinas de papel em Jyväskylä, na Finlândia, entregando sua primeira máquina em 1953. Nas décadas de 80 e 90, a Valmet vendeu suas fábricas de construção naval, elevadores, tratores e concentrou-se na tecnologia para produção de papel.

Com novos produtos que desenvolvem para a cadeia de celulose e papel, muitos dos quais em conjunto com seus clientes, a Valmet busca promover a economia circular e contribuir na redução das emissões de CO2. Alguns exemplos mais recentes que podem ser citados são a tecnologia para gaseificação de biomassa, que substitui a queima de combustíveis fósseis; o sistema de cristalização para a separação de cloretos e potássio, contaminantes que se acumulam nos circuitos das fábricas e que devem ser removidos com a menor perda possível de produtos químicos úteis ao processo; o novo sistema de cozimento contínuo G3, que proporciona a produção com maior flexibilidade, menor consumo de energia e de químicos no branqueamento, devido a melhor lavagem e branqueabilidade da polpa produzida; e a produção de celulose microfibrilada, que pode ser utilizada para produção de embalagens mais resistentes, trazendo economia de fibras ou para substituição de plásticos em revesti-

No Brasil, a marca Valmet chegou em 1960 com os tratores, divisão que foi vendida na década de 90. No setor de celulose, a história brasileira iniciou em 1972 com a Kamyr, de origem escandinava, que começou com um escritório de vendas em São Paulo. Posteriormente, em 1978, transferiu sua operação e instalou uma fábrica em Curitiba. No período entre 1990 e 1996, a Kvaerner assu-

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No Brasil, está presente com três unidades e a gestão na América do Sul está centrada em sua unidade de Araucária.


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A unidade em Araucária

mentos de embalagens para líquidos e alimentos, entre outras aplicações.

/pioneiragrupo

47 3263 3400 47 99631 0540

Sempre atenta às tendências em inovação e tecnologia, a Valmet busca a excelência no atendimento aos clientes a partir de suas soluções de Internet Industrial, que inclui o suporte remoto pelo Valmet Performance Center (VPC). Inaugurado em 2019, o VPC localizado em Araucária (PR) está integrado aos outros sete espalhados pelo mundo, que se conectam, permitindo que especialistas analisem dados de produção, efetuem diagnósticos e implementem melhorias de performance nas plantas de seus clientes.

CONTABILIDADE

EMPREENDIMENTOS

CONSULTORIA

DESDE 1991 CUIDANDO DO SEU PATRIMÔNIO. Peça gigante (Tambor Descascador) sendo transportada para Otacílio Costa (SC)

Rua 904, 958 - Centro - Balneário Camboriú - SC PIONEIRA.CNT.BR

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto victorjornal@yahoo.com.br - (41) 99191-3296 DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes jaimemoraes@gmail.com / (41) 3319-8754 DISTINÇÃO PR e SC tribunasc.com/distincao facebook.com/GrupoTribunaSC CNPJ 22.863.212/0001-35 Tribuna SC Eireli ME

PROJETO GRÁFICO E DESIGN: Ulidh Motion CNPJ 31.180.791/0001-02—Luiz Paulo Pietsiaki Moraes (41) 98814-8436 IMPRESSÃO: GRAFINORTE (Apucarana - Paraná)

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Paraná

Produção de tilápia transforma vidas no Oeste do Paraná Paraná tem liderança folgada em tilápia, com produção de 146.212 toneladas, bastante à frente de São Paulo, que está na segunda colocação, com 64.900 toneladas. Estado concentra 33,8% de todo o peixe produzido no País, segundo dados de 2019 (AE NOTICIAS) ◼ A tilápia entrou na vida do agricultor Rosimar Marquardt há 15 anos. Nos idos dos anos 2000, quando pouco se ouvia falar de criar o peixe no Paraná, ele juntou as economias, arrumou as malas e trocou o emprego de tratorista em Luís Eduardo Magalhães, no interior da Bahia, por Maripá, no Oeste paranaense. Aceitou o convite do pai para voltar à terra natal e expandir a produção de carne branca, convencido também pela oportunidade de ter o próprio negócio. Na época, diz, nem passava pela cabeça que pouco mais de uma década depois o Paraná se transformaria no maior produtor de tilápias do País, parte do sucesso puxado justamente pela pequena Maripá. “É um sucesso, com a produção crescendo ano a ano”, conta. Os números reforçam o acerto na escolha de Marquardt. De acordo com o Anuário Peixe BR de 2019, o Paraná tem liderança folgada em tilápia, com produção de 146.212 toneladas, bastante à frente de São Paulo, que está na segunda colocação, com 64.900 toneladas, e de Santa Catarina, no terceiro posto, com 38.559 toneladas. A participação paranaense no mercado nacional de produção de tilápias é de 33,8%. Maripá, sozinha, respondeu por mais de 8 mil toneladas no ano passado, segundo o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Fechou como o quinto maior produtor do peixe no Estado, atrás apenas de Nova Aurora, Toledo, Palotina e Assis Chateaubriand, todos municípios vizinhos, na Região Oeste. Lâminas de água como as que enchem os 12 tanques da propriedade de Marquardt são mais do que comuns na paisagem de Maripá, cidade de 5.582 habitantes de acordo com a mais recente estimativa do IBGE. “A demanda hoje é maior do que a produção. Vendo o que eu tiver

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de tilápia”, ressalta ele, cuja produção bate na casa das 500 toneladas por ano. O agricultor, que reserva parte da propriedade para cultivar também milho e soja, é exceção na região. Não tem acordo com cooperativas, optando por vender o peixe para outros mercados. “Tenho minha clientela fixa, gente que compra comigo há muito tempo já”, diz. COOPERATIVISMO – A maioria dos produtores de tilápia, contudo, mantém parcerias com fortes cooperativas paranaenses, com destaque para a Copacol, de Cafelândia, e a C. Vale, com sede em Palotina. É o caso do engenheiro agrônomo Paulo Michelon, de Palotina. Toda a produção, de 1,2 milhão de tilápias espalhadas em 185 mil metros de lâmina de água de 10 tanques é encaminhada para a C. Vale. De lá, vira filé congelado e ganha o Brasil e o mundo, numa equação de ganha-ganha.

350 mil tilápias em 58 mil metros de lâminas de água, divididas em oito tanques. “Estou gostando muito da atividade. Se tudo ocorrer bem, penso em aumentar em mais 40 mil metros”, afirma. SUCESSO – O poderio do Paraná em relação às tilápias passa necessariamente pelas cooperativas. A Copacol, por exemplo, abate 160 mil tilápias por dia nos frigoríficos de Nova Aurora e Toledo, vindas de 230 produtores integrados. Número que, pelo planejamento, vai saltar para 250 mil peixes/dia, chegando a 400 associados em 2023. “O mercado interno vai crescer. O mercado externo da tilápia também. Atualmente, a Copacol movimenta R$ 70 milhões por ano entre os produtores associados”, ressalta o presidente da cooperativa, Valter Pitol.

Entusiasmado com a criação, ele projeta ampliar em mais 150 mil metros as lâminas de água com a aquisição de uma nova propriedade na região. É o caminho para praticamente dobrar a produção com mais um milhão de tilápias espalhadas nos novos tanques.

Perto dali, a C. Vale de Palotina abate outras 100 mil tilápias por dia, com planejamento de curto prazo para chegar a 150 mil. “Com isso, ajudamos pequenos agricultores a permanecerem no campo e se transformarem em micro e médios empresários. O impacto na qualidade de vida dessas pessoas é imenso”, explica o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

“A tendência é aumentar, há mercado para isso. Basta melhorar a renda que o brasileiro vai começar a comer melhor, acrescentando o peixe à refeição. Sem contar a exportação, que ainda está engatinhando”, afirma. “Essa nova geração também está mais preocupada com a saúde, e aí a carne branca se torna essencial”, acrescenta.

EXPORTAÇÃO – No ano passado, de acordo com os dados do Ministério da Economia usados como base do levantamento da Peixe BR, as exportações da piscicultura de cultivo (filés e subprodutos alimentícios ou não – peles, escamas, farinhas e outros) renderam US$ 12 milhões. Os pescados em geral geraram US$ 275 milhões.

A criação do peixe transformou a aposentadoria de Adair Borin, também conveniado da C. Vale em Palotina. Há cerca de dois anos ele deixou de arrendar a propriedade para plantadores de soja com a intenção de se dedicar à piscicultura. Hoje tem

O volume de produtos de pesca de cultivo exportado ainda é pequeno, mas crescem a cada ano. De 2018, quando foram enviados para fora do País 5.185 toneladas, para 2019 o acréscimo foi de 26% e passou a 6.543 toneladas. A tilápia está no


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topo, com 81% de participação. O Paraná foi o segundo Estado exportador de tilápia e derivados, com pouco mais de 1.302 toneladas (24,47% do total). A primeira colocação é de Mato Grosso do Sul, com 2.085 toneladas (39,19% de participação). Japão, China e Estados Unidos são os principais compradores da piscicultura de cultivo brasileira. Japão e China importam mais subprodutos. NOVIDADE – Tanto C. Vale quanto Copacol passaram a adotar neste ano uma nova especialidade de exportação de tilápia. Semanalmente, cada cooperativa exporta para os Estados Unidos, via transporte aéreo, cerca de 800 quilos de filé resfriado, produto com alto valor agregado. O voo sai na terça à noite de São Paulo e chega em

Miami na quarta pela manhã. “É o peixe do Paraná alimentando o povo brasileiro e também o do Exterior”, destaca Pitol. EMPREGO – Toda essa movimentação rende, somando as cooperativas, 27 mil postos de trabalho da Região Oeste do Paraná. Parte diretamente relacionada à cadeia do peixe. O coordenador de manutenção Lucinei Almarone Ramiro, por exemplo, trocou o emprego numa usina de açúcar e álcool em Naviraí, no Mato Grosso do Sul, por um cargo na C. Vale de Palotina há pouco mais de três anos. Começou a cuidar das máquinas antes mesmo de o frigorífico de peixes ser inaugurado. Estudou, casou, mudou de cargo e montou uma espécie de República do Mato

Grosso do Sul na cidade, sendo o responsável direto pela contratação de quatro amigos do antigo estado. “A região é boa demais, só não trabalha quem não quer”, diz. “E eu que nunca havia ouvido falar de frigorífico de peixe, agora posso dizer que o peixe transformou a minha vida”, afirma ele, que autoproclama um pescador das águas doces do Pantanal. Outro caso é o de Franciele Nogueira Borges. Ela entrou como auxiliar no frigorífico da Copacol em Nova Aurora, virou coordenadora e agora conta os dias para chegar janeiro e pegar o diploma de Processos Gerais. Será mais uma graduada na cooperativa, com foco em seguir crescendo na carreira. “Tenho muito orgulho de tudo. E de poder dizer que Nova Aurora é a capital nacional da tilápia”, diz, sorrindo. Jonathan Campos

Abate de tilápia na Cooperativa Copacol em Nova aurora


Paraná

BAT Brasil (ex-Souza Cruz): há 60 anos fazendo história em Rio Negro Empresa completa seis décadas na cidade de Rio Negro, colecionando histórias de sucesso, investimentos sociais e geração de empregos para a comunidade ◼ Presente há seis décadas em Rio Negro, a BAT Brasil, ex-Souza Cruz, construiu sua história no município a partir de uma série de investimentos, dedicação e trabalho em favor da comunidade. Hoje, considerada uma das mais importantes unidades, a empresa mantém seu compromisso de levar crescimento e modernização à região, com a geração de 1000 empregos diretos e indiretos. Desde o início do seu funcionamento, em novembro de 1960, o complexo demonstrou grande preocupação com o bem-estar dos seus funcionários e dos moradores da cidade. Foi a pri-

meira empresa do estado do Paraná a cuidar da segurança dos seus colaboradores, inaugurando, em 1962, a primeira comissão interna de prevenção de acidentes. Essa seria a primeira de muitas outras ações em busca de contribuir socialmente com a cidade. Com o propósito de levar crescimento econômico e social para o município de Rio Negro, a BAT Brasil realizou uma série de outros projetos que impactaram diretamente na qualidade de vida da população. Uma das ações se deu em julho de 1983, quando a po-

Época da construção em 1960

Prédio pronto no final de 1960

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pulação de Rio Negro e Mafra foi surpreendida com o nível das águas do Rio Negro subindo rapidamente. Naquele mês, intensas chuvas fizeram o nível normal de 1,50 metro chegar, no mês de julho daquele ano, a 14,57 metros, inundando bairros, destruindo casas e deixando centenas de famílias desabrigadas. Na ocasião, a empresa desempenhou um importante papel na organização das atividades da Defesa Civil, disponibilizando colaboradores para ajudarem no monitoramento de elevação do nível do rio, realizando ações de retirada de pessoas em situação de risco e disponibilizando transporte para mudanças, além de fornecer água potável para a população. Na área cultural, a BAT Brasil também investiu em projetos de valorização do patrimônio histórico, quando apoiou o projeto de recuperação da centenária Capela de Rio Negro. Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, a Universidade Federal do Paraná e a FUNDIR (Instituição beneficente), a empresa patrocinou a restauração da Capela Cônego José Ernser do Seminário Seráfico (hoje sede da prefeitura). Anos mais tarde, em parceria com a Rádio Difusora de Rio Negro, a empresa inaugurou a Rádio “QuEnSH”, que foi ao ar semanalmente, no horário do informativo Souza Cruz. Com grande audiência, os programas tratavam de dicas e instruções sobre qualidade do tabaco, preservação do meio ambiente e segurança, que são os eixos básicos do sistema já aplicado dentro da empresa. Para apoiar as instituições não governamentais do município na última década, a BAT Brasil vem realizando, nos últimos anos, o “Arraiá da Solidariedade”. A ação, organizada de forma voluntária por colaborado-


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res da empresa, reúne instituições que atuam em diversas áreas, como assistência a idosos, pessoas com deficiência e preservação do meio ambiente. As instituições ganham com a venda de alimentos e bebidas típicas, artesanato e entretenimento, e o lucro é revertido integralmente para as participantes. Em nove edições, mais

de 132 mil reais já foram revertidos às ONGs. Ao longo dos anos, a empresa também investiu na sustentabilidade. Impulsionada pela vontade de fazer mais pela comunidade e o meio ambiente, na década de 1980, a Unidade adquiriu a Fazenda Triângulo,

com 2.189 hectares, para produção de lenha de reflorestamento, como alternativa para as caldeiras à óleo BPF (combustível derivado do petróleo). A unidade, então, passou a utilizar energia oriunda de recurso renovável e ambientalmente sustentável.

Primeira ampliação, já em 1964

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Paraná

História, crescimento e modernização

Em 1970 Inaugurada às margens da BR 116, a estrutura da empresa foi sendo ampliada ao longo dos anos. Ainda na década de 1960, o projeto de expansão contou com grandes obras, como a construção de oito blocos, o prédio do escritório, guarita e até bicicletário. Nos anos seguintes, seguiu com o projeto de expansão, ampliando, entre 1973 a 1975, sua estrutura em mais quatro blocos, que duplicaram a capacidade de estocagem de fumo enfardado. Ainda em 1974, foi realizada a primeira safra totalmente processada na cidade. Na época, a unidade de Rio Negro contava com três linhas de produção com capacidade de 5.000 kg/h, totalizando 15.000 kg/h. Em 1987, a empresa fundou o Centro de Melhoramento de Fumo (CMF) na cidade. Responsável pela produção de todas as sementes de tabaco utilizadas pela empresa, o CMF também desenvolve tecnologias que tornam o tabaco mais resistente às condições climáticas das regiões de plantio de fumo no Brasil, bem como mais tolerante às principais pragas e doenças que atacam as lavouras.

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lhação (separação das partes do tabaco), a empresa inaugurou um novo depósito para suprimentos agrícolas, construiu novos prédios administrativos, ampliou o bloco “A”, realocou e modernizou o recebimento de fumo, construiu a Casa do Produtor (um espaço reservado aos produtores integrados no período de comercialização de tabaco) e um novo pátio para estacionamento de caminhões. No início do ano 2000, a BAT Brasil concluiu uma obra que permitiu que o fumo produzido na indústria alcançasse padrões de exportação mundial. Denominada “Projeto C-48”, a obra teve como principal objetivo dotar a unidade de modernos equipamentos na área de embalagem de fumo, com investimento de mais de R$ 8,4 milhões. Para a empreitada, foram contratados mais de 400 profissionais do município.

Na década de 1990, a usina passou por nova reestruturação. Além da modernização das linhas de debu-

Ao longo dos anos, novas reformas foram realizadas dentro da empresa, ampliando e modernizando os vestiários, área de lazer e restaurante. Hoje, a usina soma o total de 64.000 m2 de área construída e capacidade de processamento de 22 toneladas de tabaco por hora.

Em 1992

Em 2009

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Incentivo ao empreendedorismo jovem Focando na economia do município, a BAT Brasil, por meio do Instituto Souza Cruz, investe diretamente no empreendedorismo dos jovens da região por meio do programa Novos Rurais. Ele desperta o empreendedorismo ainda no Ensino Médio, incluído como uma disciplina de formação.

Os participantes aprendem a criar um plano de negócios e a investir na zona rural, seja com projetos agrícolas ou não. Isto torna o ambiente do campo mais atrativo para as novas gerações, evitando a evasão para a cidade. Ao final da capacitação, o Instituto Souza Cruz apoia os projetos

já finalizados com ajuda financeira, consultoria e acompanhamento. Em Rio Negro, em 2019, foi feita uma parceria com o Colégio Agrícola Estadual Lysimaco Ferreira da Costa, onde o programa já formou 158 alunos e apoiou 30 novos negócios na região. @ 2020 Google / adaptado

Uma imagem mais recente

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Paraná

Bat Brasil, força no mercado mundial Empresa centenária no Brasil, a Souza Cruz passou por um grande acontecimento em 2020. Com novo nome, passou a ser BAT Brasil - uma mudança que reflete a força da empresa no mercado internacional, afinal, a qualidade do tabaco produzido aqui está presente não apenas em todo o país, mas também no mundo, por meio de marcas globais como Dunhill, Kent e Rothmans. Por isso, decidiu-se adotar um nome global, mas a cultura que faz desta empresa uma das melhores para se trabalhar continuará a mes-

ma por muitos anos. O Brasil está em linha com as transformações do Grupo BAT, que prioriza a diversidade, a sustentabilidade e a proximidade com o cliente, atendendo suas necessidades e inspirando a sociedade. No Brasil, está presentes em todos os estados, com cerca de 5 mil colaboradores diretos e 2 mil sazonais, indo de uma ponta da cadeia a outra - em uma parceria de mais de 100 anos com os produtores integrados, que plantam e colhem toda a matéria prima. O tabaco passa pelas duas usinas

no sul do país, segue para afábrica em Minas Gerais para se transformar no produto final, que é distribuído em 200 mil pontos de venda diretamente. Cada engrenagem desse sistema é movida por pessoas: o maior ativo da empresa. Esses talentos são responsáveis pelo sucesso da empresa que, por isso, prioriza o desenvolvimento de cada um deles. A maior prova disso é que há nove anos ela é certificada pelo Instituto Top Employers como uma das melhores empregadoras do país. O restaurante

Interior da fábrica rionegrense

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Apoio aos agricultores


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1960: nos 90 anos de Rio Negro, a fábrica da Cia. Souza Cruz Em 1960, quando a Cia. Souza Cruz se instalou em Rio Negro, ocorria a inauguração de Brasília, Jânio Quadros se elegia Presidente do Brasil, John Kennedy dos Estados Unidos, acontecia o maior terremoto da História, no Chile (Valdívia), matando 6 mil pessoas. O município de Rio Negro comemorava 90 anos de emancipação no dia 15 de novembro. No balanço de 1960 (publicado no dia 20 de fevereiro de 1961), que está no sistema de Biblioteca Digital da Fundação Getúlio Vargas, a Cia. Souza Cruz referia-se à instalação da sétima fábrica do grupo, de secagem e esterilização de fumo, em Rio Negro, unidade que seria subordinada à fábrica de Blumenau (SC). Ocorria o lançamento da primeira marca de cigarro com filtro, o Minister. Destacavam-se na preferência popular Continental, Hollywood e Luiz XV.

O começo de tudo, em 1960

Congratulamo-nos com diretores e colaboradores da

SOUZA CRUZ, AGORA BAT BRASIL pelos 60 anos de uma presença ativa, progressista, em RIO NEGRO, colaborando com seu desenvolvimento econômico e social.

(42) 99941-0077

Espaço preparado para mais um Arraiá da Solidariedade (não realizado em 2020 por causa do coronavírus)

Orgulha-nos fazer parte dessa História!

Rua Demétrio Hauagge, 61 - São João do Triunfo, PR - Ao lado da Igreja Matriz Revista Distinção

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Paraná

Integração consolida citricultura do Paraná entre as maiores do País (AE NOTICIAS) ◼ Desde meados da década de 70, quando a citricultura comercial foi reintroduzida no Paraná, o setor cresceu, se fortaleceu e se tornou o terceiro maior do País. A integração entre os setores público e privado garantiu à atividade o suporte necessário para avançar como opção de renda e de criação de empregos, principalmente em regiões vulneráveis do Estado, como o Noroeste, onde predomina o solo de arenito, e recentemente, o Vale do Ribeira onde se consolida a produção de Ponkan, de forma mais comercial. O avanço é resultado de pesquisa e defesa agropecuárias promovidas pelo Governo do Estado e investimentos de cooperativas agroindustriais. Atualmente o Paraná é o terceiro maior produtor nacional de laranjas, com mais de 23.000 hectares, mesmo com área cultivada inferior ao da Bahia, que é o terceiro neste quesito. No Paraná é a fruta mais produzida em toneladas, o que corresponde a 28% de todas as fruteiras. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, no ano passado foram produzidas 687,5 mil toneladas de laranjas no Estado. Esse mercado gera cerca de três mil empregos, explorados por mais de 600 citricultores, em mais de 100 municípios com áreas médias entre 19 e 35 hectares. Os laranjais paranaenses rendem R$ 315 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o que representa 6% do total nacional. O Noroeste é a principal região produtora do Estado, com 70% dos pomares. No Vale do Ribeira, concentra-se a produção de tangerinas, com destaque para a variedade poncã. A região é considerada área livre de pragas como o cancro cítrico e o HLB, ambas causadas por bactérias, é bem mais antiga e tem como característica as pequenas e micros propriedades familiares.

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A produção anual de tange-

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rinas supera 5 milhões de caixas (23,0 kg) da fruta que tem seu mercado consumidor preferencial na cidade de Curitiba e também é bastante exportada para Santa Catarina. Nas duas regiões, prevaleceu a ação da pesquisa, que desenvolveu cultivares resistentes às pragas e doenças, e da defesa agropecuária, que atua de forma ininterrupta junto aos produtores para que evitem a contaminação de pragas e fungos nos pomares. De acordo com o engenheiro agrônomo José Croce Filho, coordenador do programa de Vigilância e Prevenção das Pragas da Citricultura, da Gerência de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), mesmo com as adversidades provocadas por pragas e doenças como cancro cítrico, HLB – huanglongbing, mosca negra e pinta preta dos citros, a citricultura paranaense consolidou-se, tornando-se das mais competitivas do mundo. TRAJETÓRIA - Há quatro décadas, aproximadamente, a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento decidiu enfrentar a praga Cancro Cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri sbsp citri. Isso se deu a partir de pesquisas do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que desenvolveu seleção de clones de citros com características de resistência à doença. Com os resultados, o Governo do Estado desenvolveu um pacote tecnológico para enfrentamento da doença, em que a combinação de variedades resistentes, com aplicação preventiva de bactericidas à base de cobre e implantação de quebra-ventos para proteção dos pomares, resultou em normas para a implantação da citricultura. Paralelamente a esse trabalho, procurou parceiros na iniciativa privada para o desenvolvimento da atividade em regiões do Paraná que tinham restrição ao cultivo de citros por conta dos danos causados pela bactéria. Ao final dos anos 1980, entram em cena as cooperativas Cocamar e a extinta Copagra, que pas-

saram a inscrever produtores rurais interessados em diversificação das atividades em suas propriedades, implantando pomares de laranjas, na região Noroeste. AVANÇO - José Croce Filho diz que a partir do início dos anos 1990 os primeiros pomares foram plantados com basicamente três variedades de laranjeiras (Pêra, Valência e Folha Murcha). “Partiu-se do zero absoluto para uma área cultivada hoje de mais de 20.000 hectares nas regiões Norte e Noroeste do Estado. Em 1994 a Cocamar já estava com a primeira indústria em operação para a transformação dos frutos em suco congelado, no município Paranavaí”, lembra ele. Nos anos seguintes novos estudos foram publicados pelo Iapar e a lista de variedades resistentes à praga Cancro Cítrico, de variedades precoces e tardias, foram incorporadas à listagem de “liberadas”, ampliando as opções para o citricultor, consequentemente ampliando os períodos de colheita e aumentando o período de operação da indústria. Mais recentemente surge a Integrada – Cooperativa Agroindustrial, que também passa a ampliar a oportunidade para seus cooperados, que respondem de maneira efetiva e implantam pomares tecnicamente muitos bem conduzidos e dentro das boas práticas agronômicas e da legalidade imposta pelo Governo do Estado. Os cooperados adquiriram mudas de produtores registrados, com comprovada qualidade genética, culminando com excelente produtividade dos pomares e da qualidade de fruto, que passa a dar suporte para a implantação de uma unidade processadora no município de Uraí, na região Norte. PRAGA – Em 2004, no estado de São Paulo, houve a primeira ocorrência de HLB no Brasil, chegando ao Paraná em 2007. A praga mobilizou as ações de defesa em todas os estados e no Paraná, mais uma vez, a boa integração entre o poder público e o setor priva-


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do, resultou em ações rápidas da defesa sanitária vegetal. Imediatamente foi o Grupo de Trabalho HLB que atuou para o cumprimento das normas e também para o treinamento do produtor rural na identificação de sintomas e nas boas práticas para o controle da praga e do inseto vetor. À Adapar coube a coordenação do Grupo de Trabalho, que teve como participantes profissionais do Iapar, a Emater, Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ocepar. A medida propiciou o enfrentamento conjunto e homogêneo, que resultou na minimização aos impactos causados pela praga na citricultura paranaense. PRODUÇÃO - Atualmente o Paraná é terceiro maior produtor nacional de laranjas, com mais de 23.000 hectares, mesmo com área cultivada inferior ao estado da Bahia, que é o terceiro em área cultivada. No Paraná é a fruta mais produzida em toneladas, o que corresponde a 28% de todas as fruteiras. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, no ano passado foram produzidas 687,5 mil toneladas de laranjas no Estado.

ra, concentra-se a produção de tangerinas, com destaque para a variedade poncã. A região é considerada área livre de pragas como o cancro cítrico e o HLB, ambas causadas por bactérias, é bem mais antiga e tem como característica as pequenas e micros propriedades familiares. A produção anual de tangerinas supera 5 milhões de caixas (23,0 kg) da fruta que tem seu mercado consumidor preferencial na cidade de Curitiba e também é bastante exportada para Santa Catarina.

Esse mercado gera cerca de três mil empregos, explorados por mais de 600 citricultores, em mais de 100 municípios com áreas médias entre 19 e 35 hectares. Os laranjais paranaenses rendem R$ 315 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o que representa 6% do total nacional. O Noroeste é a principal região produtora do Estado, com 70% dos pomares.

DEFESA SANITÁRIA E FISCALIZAÇÃO - Durante todo o desenvolvimento do cultivo de laranjas no Paraná, o Governo do Estado tem participação efetiva e decisiva. Em 2011, com a criação da Adapar, as normativas legais passaram a ser atualizadas, bem como a fiscalização em todos os segmentos da produção de citros.

No Vale do Ribei-

Em 2017, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou os ordena-

mentos para o Brasil, sobre o cancro cítrico, o Paraná optou pelo Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para a praga, excetuando-se 31 municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral onde a Adapar busca o reconhecimento do status de Área Livre da Praga (ALP). Independente de normas editadas pelo governo federal, a Adapar criou, dentro da estrutura funcional da Gerência de Sanidade Vegetal, a coordenadoria de sanidade da citricultura, o que demonstra para os parceiros da pesquisa e da iniciativa privada a importância que o governo do estado atribui à atividade. Os FDA – Fiscais de Defesa Agropecuária são treinados e capacitados para o cumprimento das normas técnicas e legais para a continuidade do processo de produção de citros, bem balizados no passado e que conferem à atividade o sucesso alcançado.

Nas ações desencadeadas pelos FDA, ressaltam-se as fiscalizações do comércio de mudas de citros, sob o aspecto fitossanitário, tanto no ambiente do comerciante instalado e registrado na Adapar, quanto ao trânsito entre as UF que limitam o Estado e também nas rodovias estaduais em trânsito interno. Também estão presentes na emissão de PTV (Permissão de Trânsito de Vegetais), subsidiadas por CFO (Certificado Fitossanitário de Origem) e CFOC (Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado). Nos pomares, são aplicadas na fiscalização as medidas impostas por normativas do Ministério da Agricultura e da lei de Defesa do Paraná, onde prevalece a orientação ao produtor rural, através da ação presencial e a distribuição de material para conhecimento das pragas e doenças, como panfletos, cartilhas e cartazes.

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Projeto inédito no País vai contratar energia de pequenos geradores ◼ A Copel lançou uma chamada pública para a contratação de energia proveniente de autogeradores. O edital, inédito no Brasil, foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mediante solicitação feita pela Copel para implantar esse projeto-piloto de cinco anos. A previsão é contratar até 50 MW (megawatt) médios de energia nessa modalidade, equivalente a 438 mil MWh/ano ou 1,9% de sua carga anual. O objetivo da chamada é atrair produtores independentes de pequeno e médio porte, incluindo minigeradores, aproveitando ainda mais o potencial energético do Estado, com capacidade para operar de maneira conectada. Para vender à Copel, os autogeradores terão de constituir uma microrrede - um sistema elétrico independente, que funciona como uma “ilha de energia”, integrando geração, armazenamento e consumo à rede de distribuição. “A Copel abre a oportunidade para pequenas centrais hidrelétricas, produtores de energia a partir de cavaco de madeira, cana de açúcar, ou biogás com os dejetos de suínos. É mais uma fonte de renda e de oportunidade para os nossos produtores”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A ideia é fortalecer o campo, a produção de alimentos,

colaborando ainda mais com as cooperativas. Com essa chamada e aplicação de recursos em energia, estamos promovendo uma transformação nessas propriedades, possibilitando segurança para os novos investimentos”.


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