O perigo das Seitas e Heresias (Revista Cristã)

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O PERIGO DAS SEITAS E HERESIAS

POR CARLOS SILVA

Uma Seita ou “Secta” como está no latim, é um grupo religioso que difere das doutrinas fundamentais da fé cristã encontradas nas escrituras e ensinadas por Jesus e seus Apóstolos. São grupos que em sua maioria se intitulam como os únicos detentores da “verdade” e muitos deles chegam a ter a audácia de dizer que fora deles não há salvação. Além de exclusivistas, os mais radicais como documentados por apologistas brasileiros, chegam ao ponto de privar seus membros do convívio com seus familiares. Seus métodos são desde o proselitismo à manipulação mental e comportamental. Nesta Edição, disponibilizaremos alguns artigos sobre o tema, visando nos ajudar a compreender e nos prevenir do engano destes grupos e de suas heresias maléficas. Boa Leitura. Graça e Paz


Os Perigos do Sectarismo

Religioso POR THOMAS MAGNUM

“O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, sob a influência da hipocrisia de homens mentirosos, que têm a consciência insensível.” I Tm 4.1,2. A admoestação do Apóstolo Paulo ainda é pertinente para nossos dias, é de considerável urgência uma reflexão séria e bíblica sobre o sectarismo religioso. Sectário - Pertencente ou relativo a seita. sm 1 - Membro ou aderente de uma seita religiosa. 2 - Pessoa que segue outra no seu modo de pensar, ou lhe obedece cegamente; partidário, sequaz. 3 - Membro de um partido, que o segue e defende com facciosismo. 4 Partidário apaixonado, intransigente, faccioso. [1] Diante de tal definição, compreendemos como sectarismo a atitude decorrente de um indivíduo ou grupo sectário. Entendemos como seita, um grupo dissidente e divergente do que comumente se prega em doutrinas religiosas ou filosóficas. Diante de tal realidade, a multiplicação de pensamentos religiosos, decorrentes do cristianismo ortodoxo, iremos abordar os efeitos maléficos de grupos separatistas que saíram da igreja cristã por conta de heresias. Deve ficar claro que não estamos tratando aqui de denominações evangélicas que tem comunhão nos pontos centrais do cristianismo, como: A trindade de Deus, A divindade de Cristo, A divindade e pessoalidade do Espírito Santo, na inspiração, inerrância e suficiência das Escrituras, na segunda vinda de Cristo.

O Impacto Sociológico Ao observarmos a aderência e a permanência de pessoas em grupos sectários, é notório o fator de isolamento. Quando o individuo é levado a “fé” no que o grupo ensina, ele é doutrinado a crer que somente seu grupo está correto e que os ensinos ali passados são realmente o que Deus quer para seu povo. Ligado a isso, vem à questão afetiva dentro do grupo, o adepto é agora inserido em um novo contexto social que realmente existe "amor", inexistente em outas religiões. Então, o próximo passo ao doutrinamento do novato é o afeto. Um terceiro ponto que podemos observar no sectarismo de tais grupos é o legalismo. A obediência cega aos líderes é fundamental para o "desenvolvimento" espiritual do fiel. Nessa submissão, incluímos a proibição ou recomendação, como dizem eles, de lerem algo que esteja fora dos ensinos da organização religiosa pertencente. Geralmente, isso inclui até a Bíblia, alegando a velha falácia romana de que somente os sacerdotes podem interpretar os ensinos sagrados ao povo. O que tais grupos sabem da Bíblia são versículos soltos, que aprenderam em treinamentos internos para evangelizarem os "pagãos". O carisma é outro fator que devemos destacar do ponto de vista social das seitas. Tais grupos possuem liderança carismática; com isso falamos de retenção de poder profético e gigantismo espiritual, através de gurus que se camuflam com nomenclaturas cristãs como:


Profetas, Apóstolos, Bispos, Patriarcas e uma quantidade imensurável de títulos. O Efeito Camaleão As seitas tem efeitos camaleônicos e se infiltram entre os verdadeiros cristãos. Dr. Walter Martin, certa vez, relatou a presença de Testemunhas de Jeová nas cruzadas de Billy Graham, para enlaçarem os convertidos no evento e levarem para os Salões do Reino. [2] Outros exemplos claros são grupos musicais de seitas heréticas, que arrebatam muitos evangélicos com propósitos proselitistas, como grupos e cantores adventistas e o grupo Voz da Verdade que é unicista. Diante de tudo isso, vemos o crescimento de grupos sectários e a multiplicação de heresias dentro dos arraiais evangélicos, por três motivos básicos: * Imaturidade Espiritual * Subversão Espiritual * Soberba Espiritual As ideias sectárias atingem mais as personalidades sugestionáveis, instáveis, sem fundamento doutrinário e sem sentido crítico. A seita é como um ramo que se desprendeu da árvore; originou-se como um protesto que considerava errado na igreja mãe. Para as seitas as igrejas perderam o sentido autêntico e o conhecimento verdadeiro das Escrituras.[3] O Aspecto Doutrinário Podemos identificar alguns doutrinários em grupos

aspectos sectários:

*Afirmam uma nova revelação dada por Deus *Reivindicam poder espiritual *Pregam a apostasia da igreja cristã *São-proselitistas *Rejeitam as principais doutrinas da fé cristã histórica Esses são apenas alguns pontos listados aqui, podemos apontar também os aspetos antropológicos. Aspectos Antropológicos O grupo exerce domínio sobre a mente do indivíduo, seus líderes pensam por ele, dirigem sua vida. Se o adepto resolver abandonar o grupo, ele corre o risco de perder amigos, família, ou seja, perde sua vida social. Esse é o fator mais traumatizante para quem abandona um grupo herético.

São conhecidos vários fatos de pessoas que foram ameaçadas e torturadas psicologicamente em tais grupos, que infelizmente não estão distantes de nós, inclusive

em

igrejas

que

professam

serem

evangélicas, reivindicam exclusividade de salvação e se orgulham exageradamente do nome de sua denominação. Pessoas que são oprimidas por costumes legalistas e que não tem respaldo nenhum nas Escrituras, mas, são fruto de delírios de homens, como disse Paulo: “Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder. Afasta-te também desses. Porque entre eles estão os que se intrometem pelas casas e conquistam mulheres tolas carregadas de pecados, dominadas por várias paixões; que estão sempre aprendendo, mas nunca podem chegar ao pleno conhecimento da verdade. E à semelhança de Janes e Jambres, que resistiram a Moisés, eles também resistem à verdade. São homens de entendimento corrompido e reprovados na fé.”2Tm 3.1-9.


Conclusão Além de todos os danos listados aqui, não poderíamos deixar de incluir os psicológicos e espirituais. Existem pessoas que saíram de seitas ou de grupos neopentecostais que, mesmo depois de anos, sofrem os efeitos maléficos de tais mestres da mentira. Pessoas que tiveram suas personalidades assaltadas e suas vidas emocionais destruídas, seus afetos destroçados e suas mentes controladas. Muitas vezes, o motivo do avanço das heresias é o comodismo e descompromisso de igrejas cristãs, com membros fracos ou sem nenhum ensinamento Bíblico. Portanto, precisamos voltar às Escrituras, cultos de doutrina, treinamentos Bíblicos, seminários de doutrinas, fóruns e debates sobre seitas e heresias. “Antes, reverenciai a Cristo como Senhor no coração. Estai sempre preparados para responder a todo o que vos pedir a razão da esperança que há em vós. Mas fazei isso com mansidão e temor, tendo boa consciência, para que os que caluniam o vosso bom procedimento em Cristo fiquem envergonhados naquilo de que falam mal de vós.” I Pe 3.15,16 _________ Notas: [1] Dicionário Michaelis [2] O Império das Seitas - Walter Martin [3] Resistindo as Tempestades das Seitas – Tácito da Gama Leite Autor: Thomas Magnum Retirado de: Bereianos

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A FÉ NA ERA DO CETICISMO Livro best-seller segundo o New York Times Por que Deus permite que haja sofrimento no mundo? Como um Deus de amor pode mandar alguém para o inferno? Por que o cristianismo não é mais inclusivo? Como pode haver uma só religião verdadeira? Por que tantas guerras foram travadas em nome de Deus? Valendo-se da literatura, da filosofia, das conversas do cotidiano e de argumentação convincente, Tim Keller explica como a fé no Deus cristão é, na realidade, racional e justificável. Aos crentes verdadeiros, ele oferece uma plataforma sólida sobre a qual se apoiar contra os ataques à religião próprios da Era do Ceticismo. Aos céticos, ateístas e agnósticos, ele fornece um argumento desafiador para se lançarem em busca das razões da existência de Deus. Saiba mais sobre o livro em: Editora Vida Nova SEITAS E HERESIAS No que a Bíblia difere das principais crenças do mundo? Neste livro, o leitor poderá conhecer os dogmas e crenças do Catolicismo, do Espiritismo, do Adventismo do 7.º dia, dos Testemunhas de Jeová, do Evolucionismo, da Maçonaria entre outros grupos religiosos e filosóficos, e confrontálas com a Palavra de Deus.

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Como Reconhecer uma Seita? POR AUGUSTUS NICODEMUS

Existem milhares de religiões neste mundo, e obvia­mente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2). Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que to­dos os que pertencem a uma seita são deson­estos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum: (1) Elas têm outra fonte de autori­dade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações. (2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo ver­dadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem di­vinizado, a um espírito aperfeiçoa­do através de muitas …….

encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam. (3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensi­no bíblico da salvação pela graça mediante a fé. (4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade. (5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últi­mos tempos. Elas ensinam que re­ ceberam algum tipo de ensino se­creto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­ do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade. Podemos e devemos ajudar as pes­soas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está es­crito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da ver­ dade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mes­mos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutri­nas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação. Fonte: O Pentecostal Reformado


Os cinco testes da falsa Doutrina

POR TIM CHALLIES

T.D. Jakes diz que Deus existe eternamente em três manifestações, não em três pessoas. Greg Boyd diz que Deus conhece alguns aspectos do futuro, mas que outros eventos futuros estão fora do seu conhecimento. Creflo Dollar diz que por sermos criados à imagem de Deus, somos pequenos deuses. O mormonismo diz que Deus revelou novas escrituras a Joseph Smith que superam a Bíblia. O catolicismo romano diz que somos justificados pela fé, mas não somente pela fé. Esse mundo é uma loucura obscura de verdadeiro e falso. Para cada doutrina que sabemos ser verdadeira, parece haver uma centena de impostoras. Não é de admirar, portanto, que João nos diga para “provar os espíritos” e Paulo diz: “julgai todas as coisas” (1Jo 4.1, 1Ts 5.21). É nossa responsabilidade sagrada examinar cada doutrina para determinar se é verdadeira ou falsa. Mas como podemos distinguir a sã doutrina da falsa? Como podemos distinguir os mestres da verdade dos mestres do erro? Em nosso artigo introdutório, eu disse que colocar uma doutrina à prova é a melhor maneira de determinar se é verdadeira ou falsa. À medida que testamos a doutrina, aprendemos nossa responsabilidade para com ela: ou nos apegamos a ela ou a rejeitamos. Estou voltando para esses testes hoje para explicá-los mais detalhadamente. Eles fornecem um recurso que é útil para testar qualquer doutrina. Teste 1: O teste da origem O primeiro teste é o teste da origem. A sã doutrina origina-se de Deus; a falsa ……...

doutrina se origina com alguém ou algo criado por Deus. O apóstolo Paulo fez um grande esforço para convencer a igreja na Galácia de que o evangelho que ele ensinou não era proveniente dele, mas de Deus. “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.1112). Até mesmo Jesus deixava claro que ele ensinava apenas o que Deus o instruiu a ensinar: “O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou” (Jo 7.16). A verdadeira doutrina se origina com o Deus que é verdadeiro (Tt 1.2). Assim como a verdadeira doutrina é marcada por sua origem divina, a falsa doutrina é marcada por sua origem mundana. Paulo advertiu a igreja dos colossenses a evitar a doutrina que é “segundo os preceitos e doutrinas dos homens” e disse a Timóteo que alguns “alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (Cl 2.22; 1Tm 4.1). É simples assim: o ensino saudável se origina de Deus e o falso ensino se origina de homens ou demônios. Quando se trata de doutrina, se foi o homem que criou, então não devemos nos apegar a ela. Deus é o Pai da verdade e Satanás é o pai da mentira (Jo 8.44). O teste: Essa doutrina se origina em Deus ou foi elaborada por alguém ou alguma outra coisa? Isso nos deixa com uma pergunta óbvia: Como podemos saber a origem de uma doutrina? Às vezes, sua origem é óbvia, porém muito frequentemente não o é. Quando estamos incertos podemos recorrer ao nosso segundo teste. Teste 2: O teste da autoridade O segundo teste é o teste da autoridade. A sã doutrina fundamenta a sua autoridade na Bíblia; a falsa doutrina fundamenta sua autoridade fora da Bíblia. A Bíblia é a autorrevelação inerente, infalível, suficiente, completa e autoritativa de Deus à humanidade.


Doutrinas que se originam na mente de Deus são registradas na Palavra de Deus. Existe uma correlação clara e necessária entre origem e autoridade, entre Deus e sua Palavra. Podemos pensar aqui sobre aqueles nobres bereanos que “receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (At 17.11). Eles sabiam que todas as doutrinas devem ser comparadas com a Palavra de Deus, sua fonte de verdade. Da mesma forma, Paulo louvou os tessalonicenses por sua avaliação cuidadosa e aceitação de seu ensino, porque eles entendiam a sua autoridade divina. “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes” (1Ts 2.13). A sã doutrina se origina na mente de Deus e está registrada em sua autorrevelação autoritativa, a Bíblia. O teste: Essa doutrina recorre à Bíblia para afirmar sua autoridade? Ou apela para outra escritura ou outra mente? Entretanto, uma preocupação permanece, porque dois mestres podem reivindicar a autoridade da Bíblia enquanto ensinam coisas muito diferentes. Como podemos saber de quem é a interpretação correta? É aqui que nos voltamos para o terceiro teste. Teste 3: O teste de consistência O terceiro teste é o teste de consistência. A sã doutrina é consistente com toda a Escritura; a falsa doutrina é inconsistente com algumas partes da Escritura. Há uma consistência ou familiaridade com a doutrina verdadeira e uma estranheza ou falta de familiaridade com a falsa doutrina. O homem que escreveu a epístola aos Hebreus advertiu sua congregação sobre “doutrinas várias e estranhas”, enquanto Paulo advertiu Timóteo sobre aceitar “outra doutrina” (Hb 13.9; 1Tm 1.3, 6.3).

Ambos pretendiam enfatizar que a doutrina deve sempre ser comparada ao corpo de verdade estabelecido e aceito. Aqueles que estão bem informados sobre esse corpo de verdade estarão na melhor posição para identificar e refutar imediatamente o que é falso. Isso está ligado a um princípio teológico fundamental, “a analogia da fé”, que é frequentemente explicado com a frase: “As Escrituras interpretam as Escrituras”. Se a Bíblia se origina na mente infalível de Deus, ela deve ser completamente consistente. Porque não pode haver contradição na mente de Deus, não pode haver contradição na revelação de Deus. O que a Bíblia ensina em um lugar não pode refutar em outro. Portanto, qualquer doutrina verdadeira deve ser consistente com toda a Escritura. A doutrina nunca deve ser tratada isoladamente, mas sempre à luz de uma compreensão correta de toda a Bíblia. Muitos falsos mestres isolam versículos ou ideias que não podem resistir ao escrutínio de todo o Livro. O teste: Essa doutrina é estabelecida ou refutada pela totalidade das Escrituras? Uma vez que tenhamos testado a doutrina e constatado que ela é verdadeira, de acordo com esses três critérios, também podemos avaliar a sua solidez por seus efeitos sobre nós e sobre os que nos rodeiam. Isso requer mais dois testes. Teste 4: O teste do crescimento espiritual O quarto teste é o teste do crescimento espiritual. A sã doutrina é benéfica para a saúde espiritual; a falsa doutrina leva à fraqueza espiritual. Depois de instruir Timóteo, Paulo lhe disse: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, treinado [“nutrido”] com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (1Tm 4.6, versão do autor).Timóteo havia sido treinado na Bíblia e na doutrina cristã. Ele havia se alimentado das verdades as quais havia sido exposto desde a infância. E ele nunca parou. Através dessa nutrição contínua, por se alimentar continuamente da


da Palavra de Deus, ele havia se tornado espiritualmente saudável e forte. Ele havia acumulado um profundo conhecimento de Deus e de sua Palavra. É por isso que Paulo o chamou de “homem de Deus” com “fé sincera” (1Tm 6:11; 2Tm 1.5). O fato de Timóteo haver se alimentado constantemente da sã doutrina da Palavra de Deus fez dele o homem que ele era. A sã doutrina torna os cristãos espiritualmente saudáveis, maduros e instruídos. A falsa doutrina produz cristãos espiritualmente doentios, imaturos e ignorantes, que podem não ser cristãos de forma alguma. Teste 5: O teste da vida piedosa O quinto teste é o teste da vida piedosa. A sã doutrina tem valor para a vida piedosa, a falsa doutrina leva à vida ímpia. A verdade nunca permanece sozinha, mas sempre tem implicações na vida. A doutrina sempre tem a intenção de levar à doxologia, à adoração e à vida com propósito. “Toda a Escritura é inspirada por Deus”, diz Paulo, “e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16-17). A Escritura não deve ser conhecida em um sentido abstrato, mas intimamente; deve informar não apenas nossas mentes, mas nossos corações e mãos também. Paulo encarregou Tito de ensinar “o que convém à sã doutrina”, lembrando-o de que tal doutrina é “excelente e proveitosa aos homens” (3.8, 2.1). “O que convém” à sã doutrina é suas implicações de longo alcance, os deveres que fluem dela. Assim, a sã doutrina tem valor. É proveitosa para nos ensinar a viver como devemos viver. Ela nos capacita a fazer as coisas que são boas para o próximo e que trazem honra e glória ao nosso Deus. A verdade não foi compreendida até que tenha sido vivida. A sã doutrina nos beneficia ao nos treinar para vivermos de uma maneira que agrada a Deus. A falsa doutrina nos enfraquece e nos treina para vivermos de uma maneira que desonra a Deus.

Avaliação: a determinação da qualidade Nesse ponto, simplesmente tomamos todas as evidências dos três testes e fazemos uma conclusão sobre a qualidade da doutrina em questão. A sã doutrina se origina de Deus, está registrada na Palavra de Deus, é consistente com toda a revelação de Deus e leva tanto à saúde espiritual quanto à vida piedosa. A falsa doutrina se origina com homens ou demônios, é estranha à Palavra de Deus, é inconsistente com toda a revelação de Deus e leva à fraqueza espiritual e à vida ímpia. A doutrina deve passar por todos esses testes para ser sã. Se falhar em um, falha em todos eles. Essa palavra “sã” se refere à saúde e aparece frequentemente no Novo Testamento. Por exemplo, Paulo instruiu Timóteo: “Mantém o padrão das sãs [“saudáveis”] palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus” (2Tm 1.13). Para Tito ele disse: “Fala o que convém à sã [“saudável”] doutrina” (Tt 2.1). A tarefa do médico é avaliar um paciente para declará-lo sadio ou não. O paciente está sadio quando todo o seu corpo está funcionando corretamente, livre de doenças. A tarefa do cristão é avaliar cada doutrina para declará-la sadia ou doente. John Stott diz isso bem: “A doutrina cristã é saudável da mesma forma que o corpo humano é saudável. Porque a doutrina cristã se assemelha ao corpo humano. É um sistema coordenado que consiste em diferentes partes que se relacionam entre si e juntas constituem um todo harmonioso. Se, portanto, nossa teologia está mutilada (faltando partes) ou doente (com partes prejudicadas), ela não é ‘sã’ ou ‘saudável’”. A doutrina que passa nos três testes é uma doutrina saudável. É pura e imaculada, verdadeira de acordo com o padrão infalível de verdade de Deus. A avaliação: Com base nas evidências, essa doutrina é falsa ou não? Ação: determine sua responsabilidade Tendo testado completamente a doutrina e examinado seus efeitos, somos capazes de determinar como responder a ela. A sã doutrina deve ser aceita e retida; a falsa doutrina deve ser negada e rejeitada.


Quando Jesus falou aos crentes em Tiatira, ele os elogiou por se agarrarem à verdade e lhes disse: “tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha” (Ap 2.25). Paulo descreveu o presbítero como um homem que “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem” (Tt 1.9). Nossa responsabilidade é clara: devemos aceitar e nos apegar ao que é verdadeiro, e devemos negar e rejeitar o que é falso. Da mesma forma, a igreja deve acolher aqueles que ensinam a sã doutrina e repreender aqueles que não o fazem. Se eles não acatam correção, a igreja deve rejeitá-los, removendo tais pessoas e a sua influência (1Co 5.9). Conclusão Em resumo, a verdadeira doutrina (conteúdo) se origina de Deus (origem), é fundamentada na Bíblia (autoridade) e concorda com toda a Escritura (consistência). Porque tal doutrina é sã (qualidade), é saudável (benefício) e proveitosa (valor) para nós, e somos responsáveis por nos apegarmos a ela (responsabilidade). A falsa doutrina (conteúdo) se origina do homem (origem), não está fundamentada na Bíblia (autoridade) e contradiz partes da Escritura (consistência). Porque tal doutrina é insalubre (qualidade), é doentia (benefício) e não proveitosa (valor) para nós, e somos responsáveis por rejeitá-la (responsabilidade). Por: Tim Challies É pastor da igreja Grace Fellowship, em Toronto, no Canadá, editor do site de resenhas Discerning Reader e cofundador da Cruciform Press. Casado com Aileen e pai de três filhos, ele também é blogueiro, web designer e autor de várias obras. Fonte: Voltemos ao Evangelho

“apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem” (Tt 1.9).



Série Mártires

João era filho de Zebedeu e Salomé, irmão mais novo de Tiago. De acordo com as escrituras era pescador juntamente com seu irmão e recebeu o chamado para seguir o mestre na ocasião em que consertava as redes de pesca.( “adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.” ) (Mateus 04.21,22). Foi um dos discípulos mais próximo de Jesus, e algumas vezes é apresentado tendo atitudes amáveis com o mestre, era chamado de discípulo amado. ( “Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.” ) (João 13.23). Além de ser o único (homem) a ficar até o fim ao pé da cruz. (“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.”) (João 19. 26,27). Após a ressurreição de Cristo e o Pentecostes, dedicou sua vida a pregação do evangelho aos Judeus e localidades próximas, encerrando seu ministério em Patmos onde foi visitado por Jesus e recebeu a visão que resultou no livro do Apocalipse. A Ele é atribuído o Evangelho que leva seu nome, três epístolas e o já citado livro da Revelação (Apocalipse). Segundo a Tradição morreu aos 100 anos de velhice na ilha de Patmos, no reinado de Domiciano entre 94 e 100 DC.


“A questão mais importante de nosso tempo”, propôs o historiador Will Durant, “não é o comunismo versus o individualismo, nem a Europa versus a América do Norte, nem o Oriente versus o Ocidente. É se os homens podem viver sem Deus”. Essa pergunta, conforme parece, será respondida em nosso próprio tempo. Durante séculos a igreja cristã foi o centro da civilização ocidental. A cultura, o governo, as leis e a sociedade do Ocidente estavam alicerçados em princípios explicitamente cristãos. Preocupação com o indivíduo, compromisso com os direitos humanos e respeito pelo que é bom, belo e verdadeiro – tudo isso se desenvolveu de convicções cristãs e da influência do cristianismo. Todas essas coisas, apressamo-nos a dizer, estão sob ataque. A própria noção do certo e do errado tem sido descartada por grandes setores da sociedade. Onde ela não é descartada, é freqüentemente depreciada. Agindo à semelhança dos personagens de Alice no País das Maravilhas, os secularistas modernos declaram o errado como certo e o certo como errado.

O teólogo quacre D. Elton Trueblood descreveu a nossa sociedade como uma “civilização sem raízes”.

Nossa cultura, ele argumentou, está cortada de suas raízes cristãs, como uma flor cortada de seu caule. Embora a flor mantenha a sua beleza por algum tempo, está destinada a murchar e morrer. Quando esse teólogo falou tais palavras há mais de duas décadas, a flor podia ser vista com algumas cores e sinais de vida. Mas o botão perdeu há muito a sua vitalidade, e agora é o tempo em que as pétalas caídas devem ser reconhecidas. “Quando Deus está morto”, asseverou Dostoievsky, “qualquer coisa é permissível”. Não podemos exagerar quanto à permissividade da sociedade moderna, mas tal permissividade tem sua origem no fato de que o homem e a mulher modernos agem como se Deus não existisse ou fosse incapaz de cumprir sua vontade. A igreja cristã encontra-se agora diante de uma nova realidade. Ela já não representa a essência da cultura ocidental. Embora permaneçam focos de influência cristã, eles são exceções e não a regra. Na maior parte da cultura, a igreja foi substituída pelo domínio do secularismo. Os jornais cotidianos apresentam um transbordamento constante de notícias que confirmam o estado atual de nossa sociedade. Esta época não é a primeira a contemplar horror e mal indescritíveis, mas


Retendo a Fé em tempos de Incredulidade

é a primeira que nega qualquer base consistente que identifica o mal como mal e o bem como bem. Em geral, a igreja fiel é tolerada como uma voz na arena pública, mas somente enquanto não tenta exercer qualquer influência confiável no estado das coisas. Se a igreja fala com veemência sobre um assunto do debate público, é censurada como coerciva e ultrapassada. O que a igreja pensa a respeito de si mesma em face desta nova realidade? Durante os anos 1980, foi possível pensar em termos ambiciosos, como a vanguarda de uma maioria moral. Essa confiança foi seriamente abalada pelos acontecimentos da década passada. Podemos detectar pouco progresso em direção ao restabelecimento de um centro de gravidade moral. Em vez disso, a cultura se moveu rapidamente em direção ao abandono completo de toda convicção moral. A igreja professa tem de contentar-se agora em ser uma minoria moral, se o tempo assim o exige. A igreja não tem mais o direito de atender à chamada do alarme secular tendo em vista o revisionismo moral e posições politicamente corretas sobre as grandes questões do momento.

Não importa qual seja a questão, a igreja tem de falar como aquilo que ela realmente é: uma comunidade de pessoas caídas mas redimidas, que permanecem sob a autoridade de Deus. A preocupação da igreja não é conhecer a sua própria mente, e sim conhecer e seguir a mente de Deus. As convicções da igreja não devem emergir das cinzas de nossa sabedoria decaída, e sim da Palavra de Deus determinativa, que revela a sabedoria de Deus e os seus mandamentos. A igreja tem de ser uma comunidade de caráter. O caráter produzido por um povo que vive sob a autoridade do soberano Deus do universo estará inevitavelmente em conflito com uma cultura de incredulidade. A igreja está diante de uma nova situação. Este novo contexto é tão atual como o jornal matutino e tão antigo como as primeiras igrejas cristãs em Corinto, Éfeso, Laodicéia e Roma. A eternidade mostrará se a igreja está ou não disposta a submeter-se apenas à autoridade de Deus ou se ela renunciará sua chamada a fim de honrar deuses insignificantes. A igreja precisa despertar para o seu status como minoridade moral e apegar-se firmemente ao evangelho, cuja pregação nos foi confiada. Ao fazer isso, as fontes profundas da verdade imutável revelarão a igreja como um oásis doador de vida em meio ao deserto moral de nossa sociedade.

Fonte: Ministério Fiel


ARQUEOLOGIA

Evidência Extra Bíblica confirma a existência do Profeta Isaías. O profeta Isaías é um dos principais profetas messiânicos da Bíblia, senão o principal. Mas, até hoje o que se sabia sobre ele estava apenas relatado nas escrituras sagradas. Porém, pesquisadores encontraram um selo de argila antigo com seu nome inscrito, datado do tempo em que o profeta teria vivido. Chamado de “bulla“, o selo foi recuperado de um lixo com 2.700 anos em Ofel, uma estreita passagem no sul de Jerusalém, datado do ano 8 a.C. e está inscrito o nome de Isaías. A “bulla” foi encontrada a apenas 3 metros do mesmo local onde a “bulla” do Rei Ezequias também foi encontrada em 2015, sendo que Isaías havia sido também um conselheiro deste rei. “Aparentemente descobrimos um selo impresso, que pode ter pertencido ao profeta Isaías, num escavação arqueológica e científica… Se for esse o caso, então não seria surpresa termos encontrado perto de onde onde foi encontrada a ‘bulla’ do Rei Ezequias, disse Eilat Mazar da Universidade Hebraica em Jerusalém, que liderou a pesquisa.” Infelizmente a “bulla” está partida pela metade, tem cerca de um centímetro de diâmetro, estampada com o nome Yesha’yah[u] – Isaías em hebraico. A seguir, estavam as letras NVY (também pode ser transliterada para NBY), as primeiras três letras utilizadas para a sigla de profeta em hebraico: nun-beityod-aleph. Se o “aleph” estava ou não presente é impossível determinar, uma vez que a bulla está quebrada pela metade. Mas, se tivesse sido, o selo teria, na sua total composição, que ser lido como “Profeta Isaías“. Profeta Isaías


ARQUEOLOGIA

Imagem da Internet – Selo Achado que contém nome do Profeta Disponibilizado por: Raciocínio Cristão

“A falta dessa última sentença, entretanto, deixa em aberto essa possibilidade de que poderia ser o nome Navi – profeta em hebraico. Mas o nome de Isaías é bastante claro, disse Mazar.” O selo poderia ter pertencido a um outro Isaías daquele tempo, já que o nome era bastante comum naquele tempo. No entanto, se a “bulla” se refere a Isaías, o Profeta, constituirá a primeira evidência de sua existência fora dos textos sagrados, incluindo a Bíblia, onde suas façanhas são descritas no Livro de Isaías. A autoria do Livro de Isaías não é clara, mas ele é retratado como alguém muito próximo do Rei Ezequias, entre 727 e 698 antes de Cristo. Foi esse profeta, de acordo com a Bíblia, quem aconselhou Ezequias a resistir ao rei Senaqueribe e os assírios, prevenindo a invasão de Jerusalém, em 701 a.C, através da intervenção de Deus. Apesar de a “bulla” não constituir uma prova extra bíblica definitiva da existência do profeta Isaías, esta continua a ser uma descoberta notável, explicou Mazar. A sua proximidade com a 'Bulla'de Ezequias e o fato de que só pessoas de status elevado usavam “bulla”, abre uma possibilidade muito plausível de que o selo tenha pertencido ao Isaías bíblico. ---

Mazar afirma que encontrar uma impressão de selo do profeta Isaías ao lado do rei Ezequias não deve ser inesperado. Não seria a primeira vez que as impressões em selo de duas pessoas bíblicas, mencionadas no mesmo verso da Bíblia, foram encontradas em um contexto arqueológico. Nas escavações da cidade de Davi (2005-2008), as impressões dos selos de Yehukhal ben Sheleḿiyahu ben Shovi e Gedaliyahu ben Pashḥur, altos funcionários da corte do rei Zedequias (Jeremias 38:1), foram encontrados a poucos metros de distância. Além disso, de acordo com a Bíblia, os nomes do rei Ezequias e do profeta Isaías são mencionados juntos-em-14-das-29-vezes-que-aparecem. Nenhuma outra figura estava mais próxima do rei Ezequias do que o profeta Isaías. Além disso, fascinantemente, no reverso do selo está uma impressão de tecido, o que indica que o selo foi utilizado para fechar uma embalagem de pano – e está marcado pela impressão digital, provavelmente de quem a fechou. Talvez seja o próprio Isaías. A descoberta das estruturas reais do tempo do Rei Ezequias em Ofel é uma rara oportunidade de revelar vividamente este tempo específico da história em Jerusalém, concluiu Mazar.


04 Falsos Mestres na Igreja de Hoje POR TIM CHALLIES

A história da igreja de Cristo é inseparável da história das tentativas de Satanás de destruí-la. Enquanto desafios difíceis surgiram de fora da igreja, os mais perigosos sempre foram os que surgiram de dentro. Pois, de dentro surgem os falsos mestres, os mercadores do erro que se disfarçam como mestres da verdade. Falsos mestres assumem muitas formas, adaptadas aos tempos, culturas e contextos. Aqui estão quatro deles que você encontrará realizando seu trabalho enganoso e destrutivo na igreja hoje. Por favor, observe que embora eu tenha seguindo os textos bíblicos descrevendo-os usando o gênero masculino, cada um desses falsos mestres pode facilmente ser uma mulher. O Herege O herege é o mais proeminente e talvez o mais perigoso dos falsos mestres. Pedro advertiu contra ele em sua segunda carta. “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2Pe 2.1). O herege é a pessoa que ensina o que descaradamente contradiz um ensino essencial da fé cristã. Ele é uma figura gregária, um líder natural que ensina apenas verdade suficiente para mascarar seu erro mortal. No entanto, ao negar a fé e celebrar o que é falso, ele leva seus seguidores da segurança da ortodoxia ao perigo da heresia. Desde os primeiros dias da igreja, ela tem sido afligida pelo herege em suas várias formas. Ele continua seu trabalho maligno hoje, às vezes contradizendo a verdade e às vezes fazendo acréscimos a ela. Ele pode reformular a doutrina da Trindade, como Ário fez no terceiro século e como os Pentecostais Unicistas fazem hoje. Ele pode, como Marcus Borg e outros estudiosos proeminentes, negar o nascimento virginal ou a ressurreição de Jesus Cristo. Como as Testemunhas de Jeová, ele pode alterar a Palavra concluída de Deus, ou, como os Mórmons, ele pode fazer adições a ela. Sempre, -

ele ousadamente adultera a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3). O Charlatão O charlatão é a pessoa que usa o cristianismo como um meio de enriquecimento pessoal. Paulo advertiu Timóteo para que se guardasse do tal. “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.3-5). O charlatão só está interessado na fé cristã na medida em que esta pode encher a sua carteira. Ele usa sua posição de liderança para se beneficiar da riqueza dos outros. Simão, o Mago, foi motivado pelo amor ao dinheiro quando tentou comprar o poder do Espírito Santo (At 8.9-24). Começando com este, o charlatão apareceu em muitas formas, sempre buscando proeminência na igreja para que possa viver em extravagância. Quando o Papa Leão X encomendou a João Tetzel a venda de indulgências, os lucros não só financiaram a reconstrução da Basílica de São Pedro, mas também seu estilo de vida luxuoso. Na década de 1990, o televangelista Robert Tilton arrecadou dezenas de milhões de dólares a cada ano, explorando os vulneráveis e crédulos. Hoje, Benny Hinn, Creflo Dollar e uma série de outras pessoas vvv


vendem o evangelho da prosperidade para enriquecer às custas das ofertas de seus seguidores. O Profeta O profeta afirma ser dotado por Deus para trazer nova revelação que não está nas Escrituras — novas e autoritativas palavras de predição, ensino, repreensão ou encorajamento. Na realidade, porém, ele é comissionado e fortalecido por Satanás com o propósito de enganar e perturbar a igreja de Cristo. João fez uma advertência urgente sobre ele. “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1Jo 4.1). Os cristãos devem “provar os espíritos” para determinar se eles provêm do Espírito Santo ou de um espírito demoníaco. Mais tarde, João declarou que Deus falou plena e finalmente nas Escrituras e ofereceu a mais solene advertência contra qualquer um que afirmasse trazer revelação igual ou contrária às Escrituras. “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22.18-19). O profeta aparece em toda a história da igreja. Já no segundo século, Montano e seus discípulos afirmaram falar em nome do Espírito Santo. No século XIX, Joseph Smith afirmou receber o Livro de Mórmon do anjo Morôni. Hoje as ondas de rádio estão cheias de pessoas que dizem falar em nome de Deus através do poder do Espírito. Profecias pessoais estão apenas a um telefonema de distância. Sarah Young, autora do maior best-seller cristão da década, afirma ousadamente que seu livro contém as próprias palavras de Jesus. O profeta continua falando com o fim de fazer errar. O Abusador O abusador usa sua posição de liderança para tirar proveito de outras pessoas. Normalmente, ele se aproveita para alimentar sua luxúria sexual, embora também possa desejar poder. Tanto Pedro como Judas estavam cientes da lascívia do abusador: “E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (2Pe 2.2). “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condena

condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4). O abusador afirma que está cuidando das almas, mas seu verdadeiro interesse é desfrutar de corpos. Ele age buscando um lugar na vida, na confiança, nas casas e nas camas de mulheres. Quando ele não está buscando prazer sexual ilícito, ele pode estar oprimindo pessoas para ganhar poder, abusando delas enquanto trilha seu caminho para a proeminência. Ele faz isso em nome do ministério, com a reivindicação de que possui a unção de Deus. Ele usa e abusa de outras pessoas para alimentar suas cobiças. Tragicamente, a história da fé cristã apresenta incontáveis abusadores. Mesmo nos primórdios da igreja, houve seitas sexuais e outras perversões depravadas da fé. Durante séculos, o papado foi pouco mais que uma luta corrupta pelo poder. Hoje parece que a cada semana, ouvimos sobre outro líder que foi considerado culpado de pecado sexual com homens, mulheres ou até mesmo crianças. Enquanto isso, ouvimos histórias tristes de sobreviventes que foram abusados e abandonados por um líder que almejava poder. O abusador continua seu trabalho. Os maiores embaixadores de Satanás não são cafetões, políticos ou poderosos, mas pastores. Seus sacerdotes não pregam uma religião diferente, mas uma perversão mortal da verdadeira. Fonte: Voltemos ao Evangelho




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