Cosmovisão cristã ( As Lentes da Fé )

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COSMOVISÃO CRISTÃ AS LENTES DA FÉ

POR CARLOS SILVA

Para muitos de nós brasileiros que professam a fé cristã, a religião é algo restrito ao âmbito particular. Isso se deve à cultura em que estamos inseridos, que procura de todas as formas nos sufocar e se possível nos excluir do debate cultural. Nesta edição veremos que todo este aparato ideológico e anticristão de nossos dias nada mais é, que o resultado de inúmeras cosmovisões que se impõe nos corações dos homens afim de dominá–los. Veremos também que a falta de uma cosmovisão cristã definida pelos cristãos atuais, tem contribuído para essa decadência moral e espiritual. Precisamos o quanto antes voltarmos a pensar biblicamente. Sair de nossos arraiais e devolver ao mundo a sanidade intelectual que é alicerçada na Verdade Imutável de Deus. ''O cristianismo não é uma série de verdades no plural, mas é a Verdade escrita com V maiúsculo. É a Verdade sobre a realidade total, não apenas sobre assuntos religiosos.'' (Francis Schaeffer )


Entendendo a Cosmovisão Cristã.

POR HUGO COUTINHO

Como você se posiciona frente aos vários acontecimentos do mundo? Qual a sua opinião a respeito do aborto e da sexualidade? Como você vê o casamento? Qual deve ser o destino da educação e da política? Homossexualismo? Sobre o trabalho? Educação infantil? A resposta para todas estas perguntas dependerá em qual cosmovisão você crê. E para todas estas perguntas o cristianismo oferece respostas adequadas. Está é a Cosmovisão Cristã! O Cristianismo aborda vários temas sobre a vida, trabalho, sexualidade, educação, política, ética, família e sobre muitas outras coisas presentes na sociedade. Tudo isso faz parte de uma Cosmovisão Cristã. Mas, o que é “cosmovisão”? Cosmovisão é um conjunto de suposições e crenças que alguém usa para interpretar e formar opiniões acerca da sua humanidade, propósito de vida, deveres no mundo, responsabilidades para com a família, interpretação da verdade, questões sociais, etc. Todo ser humano possui uma cosmovisão, mesmo que ele não saiba. Uma cosmovisão define o que a pessoa é, o que ela irá defender e até como irá viver. É a maneira pela qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. É uma visão que direcionará a maneira como você verá e interpretará o mundo. Ela é como um óculos, para que a realidade faça sentido é preciso visualizá-la de acordo com uma cosmovisão coerente e verdadeira, ou seja, com as “lentes corretas”. A cosmovisão é como um mapa mental que nos diz como navegar de modo eficaz no mundo.

Porém, hoje, vamos focar em uma Cosmovisão Cristã. Para o cristão, ela vai colocar o entendimento do universo como criação de Deus, e em todas as esferas de conhecimento, possíveis de estarem presentes na humanidade, como procedentes do Deus único e verdadeiro, Senhor do universo, comunicadas a nós por Cristo “… no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2.3). b Uma Cosmovisão Cristã é fundamental para ser um contraponto aos sistemas ideológicos vigentes na atualidade. O mundo diz que a moral é relativa, a Bíblia diz que ela é absoluta. O mundo secular exalta o homem, exalta governos, exaltam intelectos e pensamentos, a Bíblia exalta a Deus e sua Soberania. Implantar uma cosmovisão cristã é uma necessidade, vide o fracasso das cosmovisões seculares. Ao observarmos a sociedade, fica evidente que ela vai muito mal. O relativismo e o politicamente correto têm tomado conta da televisão, das notícias, das pessoas. A sociedade se tornou um antro de pornografia, violência, de gratificação imediata dos prazeres. O culto ao homem tomou lugar do culto a Deus. Os preceitos morais estão a cada dia sendo “desconstruídos” e erradicados. A família se tornou descartável, perdeu sua importância, tornou-se apenas um mero arranjo entre pessoas.


Por tudo isso, há uma necessidade urgente de estabelecer uma Cosmovisão Cristã, há a necessidade de que ela seja ensinada aos cristãos e à sociedade. Por isso, a importância de escolas cristãs, de faculdades e centros acadêmicos que tenham a palavra como balizador de seus ensinos. A fé cristã deixa de ser uma “questão religiosa” para o domingo, apenas para dentro das igrejas, e volta a assumir o seu posto original de guia moral e cultural para o mundo. O Cristianismo vai além da fé que temos ou do culto que prestamos na igreja. Ele é uma estrutura para compreender e modificar a sociedade, a realidade. Vai muito além das questões religiosas, ele define a moral de um povo, de uma sociedade. Através dele podemos moldar a cultura de uma nação, podemos mudar o rumo de uma sociedade. Não nos deixemos moldar pelas visões vigentes nestes mundos, não andemos de braços dados com ideologias pagãs e satânicas, olhemos para a Palavra, e dela devemos extrair uma cosmovisão para nossas vidas e para toda uma sociedade. Soli Deo Glória! Fonte do Artigo: Reformai

A Importância das Cosmovisões POR AUGUSTUS NICODEMUS

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4.23).

Uma das lições mais importantes que aprendi nos meus estudos para o doutorado em interpretação bíblica, com reflexos para minha compreensão da vida como um todo, foi que não existe leitura de um texto que seja absolutamente neutra e objetiva. Nisso me ajudaram Derrida, Foucault, Gadamer, Ricouer e outros profetas e precursores das chamadas novas hermenêuticas. Isso que é verdade quanto à leitura de textos também é verdade quanto à leitura da realidade. Todos nós enxergamos a vida através dos óculos formados por nossas experiências, nossos preconceitos e pressupostos e acima de tudo, nossas crenças. Muitos autores contribuíram a derrubada do mito da neutralidade defendido no Iluminismo e que se tornou padrão na academia. Entre eles menciono o historiador da ciência Thomas Kuhn, cujo livro “A Estrutura das Revoluções Científicas” (1962) representa um marco nessa disciplina. O argumento de Kuhn, em linhas gerais, é que, ao contrário do que postulava o positivismo científico, os cientistas não são meras máquinas de análise e registro de informações – são pessoas de carne e osso, com sentimentos, emoções e intuições. Eles não registram passivamente suas observações, mas projetam ativamente as suas crenças. As suas experiências pessoais servem para formar os paradigmas, que são estruturas dominantes que organizam os experimentos que eles realizam.


Em suma, as revoluções científicas avançam, não quando surgem novas descobertas, as quais são incorporadas e absorvidas aos paradigmas dominantes – mas quando os paradigmas mudam. Com isso Kuhn destacou e firmou a importância dos paradigmas e dos pressupostos nas áreas do conhecimento. Ele valorizou as crenças e convicções das pessoas ao lerem e interpretarem a realidade ao seu redor. É nesse contexto que falamos da importância e da legitimidade de uma visão de mundo (“cosmovisão”, Weltanschauung, termo usado primeiramente por E. Kant). Uma cosmovisão é uma maneira de ver o mundo de acordo com aquilo que se crê. De acordo com Ronald Nash, destacado filósofo cristão, em sua obra Questões Últimas da Vida (2008), existem cinco crenças mais importantes que definem a cosmovisão de alguém: • Deus – ele existe? Qual sua natureza? Há mais de um Deus? • Metafísica – qual o relacionamento de Deus com o universo? O universo existe? Qual sua origem? • Epistemologia – é possível saber, entender e conhecer? Existe verdade? • Ética – existem leis morais que regem a conduta humana? Elas são absolutas ou relativas? • Antropologia – o ser humano é apenas corpo ou materialidade, ou tem uma dimensão espiritual? Qual sua origem? Existe vida após a morte? • Aquilo que as pessoas acreditam sobre esses cinco pontos haverá de tingir os óculos com que elas enxergam e decifram o mundo ao seu redor, e haverá de influenciar de forma decisiva seu relacionamento consigo mesmo, com o próximo, com o mundo, em casa, no trabalho e na sociedade como um todo. O livro de Provérbios já falava da importância do coração e da mente (leb em hebraico) para a compreensão da totalidade da vida (vide acima Provérbios 4:23). É nesse contexto que falamos da importância e da legitimidade de uma visão de mundo que parta dos valores teóricos e morais do Cristianismo, e que faça parte dos paradigmas e matizes que orientam nosso labor acadêmico nas instituições de ensino onde servimos a Deus.

Uma visão de mundo cristã deveria levar em conta a existência de um Deus pessoal e sua ação na história; a revelação que ele faz de si mesmo nas Escrituras judaico-cristãs; o ser humano criado à imagem de Deus; a presença e a realidade do mal nesse mundo; o mundo e suas leis como expressão do caráter desse Deus – poder, bondade, justiça, sabedoria. Dado que não existe neutralidade na academia, sempre teremos paradigmas que dependem de visões de mundo. Há muitos deles: marxismo, humanismo, ateísmo, agnosticismo, materialismo, para nomear algumas. Se não podemos escapar de termos uma cosmovisão, que abracemos em nossos labores a visão cristã de mundo, que está em nossas raízes, como instituição cristã de ensino. Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes Fonte: Bereianos


Verdade Absoluta ''Libertando o Cristianismo de seu cativeiro Cultural'' Uma análise cultural cristã que traz ao leitor informações indispensáveis para produzir uma compreensão cristã do mundo em que vivemos. Verdade Absoluta apresenta o cristianismo não apenas como princípio religioso, mas expõe como a ciência moderna o exalta, a Verdade Absoluta acima de todas as ideologias. Trecho: Seu livro diz que os cristãos são chamados para resgatar culturas inteiras e não só indivíduos", comentou um professor que me acompanhava no almoço em uma conferência onde eu havia acabado de palestrar. E acrescentou, com expressão reflexiva no rosto: "Nunca tinha ouvido isso". O professor estava falando de E Agora, Como Viveremos?, e ao ouvir essas palavras encarei-o com surpresa. Saiba mais sobre o livro em: Editora CPAD

O Deus que se Revela ''Contra o silêncio e desespero do homem moderno, podemos conhecer o Deus que intervém porque ele se revela'' O Deus que se revela (no original, He is there and he is not silent) forma com A morte da razão e O Deus que intervém a trilogia clássica de Schaeffer. É o último da trilogia. Segundo o autor, “Este livro trata de ... como podemos vir a saber e como podemos saber que sabemos”. Assim, Schaeffer pondera que o pensamento moderno está fundamentalmente errado em suas posições quanto a como sabemos e o que sabemos. Contrastando com o silêncio e desespero do homem moderno, Schaeffer mostra que podemos de fato conhecer o Deus que intervém porque ele se revela. Saiba mais em: Editora Cultura Cristã


Seis Cosmovisões Dominantes no Mundo No início dos anos 1990s, o Dr. James Dobson e Gary Bauer procuraram identificar aquilo que viam acontecer com os jovens cristãos. A conclusão deles foi que: "... nada menos que uma grande guerra civil de valores está ocorrendo hoje na América do Norte. Dois lados com cosmovisões tremendamente diferentes e incompatíveis estão travados em um conflito amargo que permeia cada nível da sociedade." [1]. A guerra, conforme Dobson e Bauer a descreveram, é uma luta "pelos corações e mentes das pessoas; é uma guerra de ideias." De um lado está a cosmovisão cristã, a base da civilização ocidental. Do outro lado estão cinco cosmovisões: o Islamismo, o Humanismo Secular, o Marxismo, o Humanismo Cósmico e o Pós-Modernismo. Embora essas cinco cosmovisões não concordem em cada detalhe, elas unanimemente concordam em um ponto: sua oposição ao cristianismo bíblico. Como em qualquer guerra, existem baixas e as ideias anticristãs estão fazendo suas vítimas. Pesquisas recentes indicam que até 59% dos universitários que se declaram cristãos "nascidos de novo" mudam de categoria por volta do último ano de seus cursos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de George Barna, nove de cada dez adultos que se declaram "cristãos" não têm uma cosmovisão bíblica.

Para efetivamente se envolverem nessa batalha ideológica, os cristãos precisam ter uma compreensão dos tempos e "saber aquilo que precisam fazer" (1 Crônicas 12:32). O Que É uma Cosmovisão? Todos baseiam suas decisões e ações em uma cosmovisão. Podemos não ser capazes de articular nossa cosmovisão e ela também pode ser inconsistente, porém todos nós temos uma cosmovisão. Portanto, a pergunta é: o que é uma cosmovisão? Uma cosmovisão é uma "estrutura interpretativa", [4] uma espécie de par de lentes por meio das quais vemos todas as coisas. A cosmovisão se refere a qualquer conjunto de ideias, crenças ou valores que forneçam uma estrutura ou mapa para ajudar você a compreender Deus, o mundo, e seu relacionamento com Deus e com o mundo. Especificamente, uma cosmovisão contém uma determinada perspectiva relacionada com pelo menos cada uma das seguintes dez disciplinas: Teologia, Filosofia, Ética, Biologia, Psicologia, Sociologia, Direito, Política, Economia e História. [4]. Este artigo resume as seis cosmovisões que atualmente exercem mais influência no mundo. Existem outras cosmovisões, mas elas são menos importantes em termos de influência. Por exemplo, o Confucionismo, o Budismo, o Taoísmo, o Hinduísmo e o Xintoísmo podem influenciar profundamente alguns países orientais, mas dificilmente afetam todo o mundo. As principais ideias e sistemas de crenças que controlam o mundo e, especialmente o Ocidente, estão contidos nas seguintes seis cosmovisões: A Cosmovisão Cristã Muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, não percebem que a Bíblia trata todas as dez disciplinas de uma cosmovisão. O Cristianismo é a incorporação da afirmação de Jesus Cristo de que Ele é "o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Quando dizemos: "Este é o caminho cristão", queremos dizer que este é o modo como Cristo nos faria tratar a vida e o mundo.


Não é uma questão de pouca importância pensar e agir como Cristo nos instruiu. Os EUA são descritos como um país cristão. Entretanto, os EUA — juntos com toda a civilização do mundo ocidental — se afastaram de sua herança intelectual, cultural e religiosa. Cerca de trinta anos atrás, o filósofo cristão Francis Schaeffer observou a tendência do país em direção ao secularismo como uma falha dos cristãos "em verem que tudo isto [a ruptura cultural e social] ocorreu devido a uma mudança na cosmovisão, isto é, por meio de uma transformação fundamental no modo geral como as pessoas pensam e veem o mundo e a vida como um todo." [6]. O estudo das cosmovisões em geral e da cosmovisão cristã, em particular, é um chamado ao despertamento para todos. Uma nação que esteja procurando promover os direitos humanos (incluindo o direito de nascer), a liberdade e o bem comum precisa aderir à única cosmovisão que pode explicar nossa existência e dignidade. Afirmamos que a dignidade humana advém do fato de termos sido criados à imagem de Deus, uma perspectiva singularmente bíblica. O abandono dessa perspectiva traz sérias consequências; basta observar o crescimento no número de abortos, nas práticas homossexuais, na eutanásia, no casamento entre pessoas do mesmo sexo, a pesquisa com células-tronco embrionárias e a tendência em direção à clonagem humana. A Cosmovisão Islâmica O número de muçulmanos é estimado em 1,3 bilhões de seguidores. [7]. Nos anos recentes, a cosmovisão islâmica cresceu exponencialmente em número, poder e influência e, portanto, merece ser incluída em nosso estudo. Um artigo publicado teve o seguinte título: "O Futuro Pertence ao Islã" [8], o que fornece um incentivo adicional para que compreendamos suas crenças e objetivos. Escrevendo em The Sword of the Prophet (A Espada do Profeta), o comentarista e consultor em política internacional Serge Trifkovic explicou que "o Islã não é uma 'mera' religião;é todo um modo de vida e um sistema social, político e

e um sistema social, político e jurídico que envolve tudo e que gera uma cosmovisão peculiar para si mesmo". [9]. O Cristianismo e o Islã têm alguns ensinos em comum, incluindo a crença em um Deus pessoal, a criação do universo material, anjos, imortalidade da alma, céu, inferno e julgamento dos pecados. Da mesma forma, os muçulmanos aceitam Jesus como um profeta (um entre muitos), Seu nascimento virginal, Sua ascensão física, Sua segunda vinda, Seus milagres e Seu papel como Messias. [10]. As grandes diferenças entre o Cristianismo e o Islã são: a rejeição do Islã do Deus bíblico triúno e da morte vicária de Jesus pelos pecados do mundo. Os muçulmanos também rejeitam a ressurreição física de Jesus dos mortos e Sua reivindicação de ser o Filho de Deus. Outra grande diferença entre o fundador do Cristianismo e o fundador do Islã é que a Bíblia descreve Jesus como alguém que teve uma vida imaculada, enquanto que as tradições do Islã retratam Maomé com muitas falhas e imperfeições. "A prática e constante encorajamento de Maomé para o derramamento de sangue", escreve Trifkovic, "são singulares na história das religiões. Assassinatos, pilhagens, estupros e mais assassinatos estão no Alcorão e nas tradições." [11]. Além disso, a vida de Maomé "parece ter impressionado seus seguidores com uma crença profunda no valor do derramamento de sangue como um modo de abrir as portas do Paraíso". [12]. Assim, desde o ano 622 até o presente, a história do Islã tem sido de violência, submissão e guerra contra os infiéis (qualquer um que não seja muçulmano). Para muitos muçulmanos, um dos legados mais importantes é ver o mundo como um conflito entre a Terra da Paz (Dar al-Islam) e a Terra da Guerra (Dar al-Harb). Por outro lado, existem muitos muçulmanos, particularmente aqueles que vivem em países ocidentais democráticos, que não creem nas passagens violentas do Alcorão sobre matar os infiéis e que a história violenta do Islã deva ser aplicada literalmente hoje. [13].


Todavia, em ambos os casos, o Islã é uma cosmovisão contra a qual os cristãos precisam contender. A Cosmovisão Humanista Secular O Humanismo Secular (também chamado de Humanismo Laico, ou Humanismo Secularizado) refere-se principalmente às ideias e crenças delineadas nos Manifestos Humanistas de 1933, 1973 e 2000. O Humanismo Secular é a cosmovisão dominante na maioria de faculdades e universidades em todos os países ocidentais. Ele também fez avanços em muitas escolas e universidades cristãs, especialmente nas áreas de Biologia, Sociologia, Direito, Ciência Política e História. Os humanistas seculares reconhecem a sala de aula como uma poderosa incubadora para doutrinar os alunos em sua cosmovisão. Operando sob a palavra da moda "liberalismo", uma agenda Humanista Secular controla o currículo nas escolas do sistema público de ensino dos EUA graças à Associação Nacional da Educação, à Academia Nacional de Ciências e diversas fundações, incluindo a Fundação Ford. Os cristãos que estão considerando uma educação de nível superior precisam estar bem instruídos a respeito da cosmovisão Humanista Secular, ou correm o risco de perderem sua própria perspectiva cristã quase que automaticamente. Em seu livro Walking Away From the Faith, a autora e professora de seminário Ruth Tucker deixa claro que os estudantes cristãos estão se afastando da fé por causa do ensino Humanista Secular. As ideias do Humanismo ganharam influência proeminente em toda a sociedade moderna. B. F. Skinner, Abraham Maslow, Carl Rogers, and Erich Fromm, todos os quais receberam o título "Humanista do Ano" afetaram poderosamente a disciplina da Psicologia. Cientistas como o falecido astrônomo Carl Sagan, outro "Humanista do Ano", pregaram seu humanismo com grande publicidade na televisão e em livros adotados no currículo escolar. Mais recentemente, o combativo ateísta e biólogo

da Universidade de Oxford Richard Dawkins recebeu muita atenção com seus livros sobre a evolução e, é claro, com seu livro de grande sucesso de vendas Deus, um Delírio, publicado em 2006. Claramente, os humanistas estão dispostos a apoiarem sua cosmovisão — frequentemente com mais fervor e dedicação que os cristãos fazem por sua fé. Por estas e por outras razões, precisamos prestar muita atenção à cosmovisão do Humanismo Secular. A Cosmovisão Marxista O Marxismo é uma cosmovisão militantemente ateísta e materialista. Ele desenvolveu uma perspectiva com relação a cada uma das dez disciplinas, normalmente em grande detalhe. Baseado nos escritos de Karl Marx (fim dos anos 1800s), o Marxismo assumiu novas aparências nos anos recentes, incluindo a degradação da cultura como uma forma de atividade revolucionária. [14]. O mais recente Manifesto Comunista, intitulado Empire (Império) foi publicado no ano 2000 pela editora da Universidade de Harvard. A presença de Marx continua a ser sentida em todo o mundo. O Marxismo predomina em muitos campi universitários. Recrutados nos anos 1950s e 1960s como alunos de faculdade, muitos "radicais" marxistas receberam diplomas de pós-gradução e hoje integram o corpo docente de muitas universidades. "Com algumas poucas e notáveis exceções", diz o ex-professor da Universidade Yale Roger Kimball, "nossas universidades e as faculdades de artes liberais instalaram todo o menu radical no centro de seus currículos de Ciências Humanas tanto no nível de graduação como de pós-graduação." [15]. O U.S. News and World Report publicou uma extensa matéria em 2003 intitulada "Where Marxism Lives Today" (Onde o Marxismo Vive Hoje), que diz o seguinte: "O Marxismo está tão entrincheirado em cursos que vão de Literatura a Antropologia... que hoje os estudantes estão virtualmente imersos nas ideias de Marx." [16].


O "menu radical" mencionado por Kimball inclui uma grande porção de determinismo econômico. De acordo com Karl Marx, o problema fundamental com o capitalismo é que ele gera a exploração. Portanto, o capitalismo precisa ser substituído por um sistema econômico mais humano, um sistema que elimine o livre mercado (a propriedade privada e a troca livre e pacífica de bens e serviços) e o substitua por uma economia controlada pelo governo. As ideias econômicas de Marx e a definição de políticas públicas caminham de mãos dadas. O comunismo no estilo de Marx controla um grande número de países em todo o mundo e, disfarçada com o nome de "Social Democracia", uma filosofia política de inspiração marxista engolfou os países da Europa Ocidental. Além disso, nos anos recentes, muitos países sul-americanos se voltaram para o marxismo e muitos acreditam que a atual administração do presidente Obama e o atual Congresso dos EUA estão levando rapidamente o país para o mesmo caminho socialista. [17]. Ademais, alguns grupos cristãos tentaram combinar sua forma de cristianismo com as ideias de Marx sobre a igualdade social. Devido à prevalência e à natureza subversiva do Marxismo, os cristãos precisam se acautelar dos objetivos dos professores, políticos e teólogos de pensamento marxista. A Cosmovisão Humanista Cósmica A cosmovisão Humanista Cósmica consiste de dois movimentos espirituais interrelacionados. Um é conhecido como Movimento de Nova Era e o outro é o neopaganismo, que inclui práticas ocultistas, xamanismo indígena e Wicca. O Movimento de Nova Era mistura antigas religiões orientais (especialmente o Hinduísmo e o Zen-Budismo) com um toque de outras tradições religiosas, adiciona uma dose de jargão científico e traz o bolo recém-saído do forno para a sociedade consumir. "A Nova Era", explica a pesquisadora cristã Johanna Michaelsen, "é a religião eclética máxima do eu: tudo o que você decidir que é certo para você é correto, desde que você não fique com a mentalidade estreita e exclusivista sobre aquilo." [18].

Entretanto, a suposição que a verdade reside dentro de cada indivíduo torna-se a pedra fundamental para a cosmovisão. Dar a alguém o poder de discernir toda a verdade é uma faceta da teologia e essa teologia tem ramificações que muitos membros do movimento de Nova Era também descobriram. Marilyn Ferguson, autora de A Conspiração Aquariana (um livro considerado como "o clássico divisor de águas da Nova Era"), diz que o movimento introduz "uma nova mente — o aparecimento de uma cosmovisão surpreendente" [19]. Essa cosmovisão foi resumida da seguinte forma por Jonathan Adolph: "Em seu sentido mais amplo, o pensamento de Nova Era pode ser caracterizado como uma forma de utopismo, o desejo de criar uma sociedade melhor, uma 'Nova Era' em que a humanidade viva em harmonia consigo mesma, com a natureza e com o cosmos." [20]. Embora os aderentes da Nova Era não façam sérias distinções entre as religiões, considerando que todas são no fim a mesma coisa, John P. Newport explica que: "... geralmente, os neopagãos acreditam que estão praticando uma antiga religião popular, seja como uma forma sobrevivente ou restaurada. Assim, estando focados nas religiões pagãs do passado, eles não estão particularmente interessados em uma Nova Era do futuro." [21]. Por meio de livros de grande sucesso de vendas, de programas na televisão e de filmes no cinema [22], a cosmovisão Humanista Cósmica está ganhando convertidos no Ocidente e em todo o mundo. Malachi Martin lista dezenas de organizações que são de Nova Era ou simpatizantes da visão Humanista Cósmica. Claramente, o Humanismo Cósmico, um transplante do Oriente, é uma presença crescente em todo o hemisfério ocidental. A Cosmovisão Pós-Moderna Forçados a encararem a desumanidade, a destruição e todos os horrores produzidos pelo Terceiro Reich e pelos Gulags soviéticos durante a primeira metade do século 20, grupos substanciais de humanistas iluministas e neo-marxistas abandonaram ...


suas cosmovisões para criarem uma cosmovisão que eles acreditavam seria mais apropriada para a realidade, resultando na virada para o Pós-Moderno. Por volta de 1980, professores pós-modernos estavam entrando significativamente nos Departamentos de Ciências Humanas e Ciências Sociais das universidades de todo o mundo.

Para complicar as coisas ainda mais, precisamos reconhecer que existe também uma variedade chamada de "PósModernismo Cristão" [25]. Tal é a essência do Pós-Modernismo dominante — uma cosmovisão que afirma que não existem cosmovisões. Essa cosmovisão "anticosmovisão" certamente requer a atenção dos cristãos atentos.

O filósofo cristão J. P. Moreland observa que o Pós-Modernismo se refere a uma abordagem filosófica principalmente na área da Epistemologia, ou aquilo que conta como conhecimento ou verdade. Falando em termos bem amplos, Moreland diz: "O PósModernismo representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a verdade, a realidade, a razão, os valores, o significado linguístico, o 'eu' e outras noções." [23].

Conclusão Não podemos negligenciar essas cinco cosmovisões anticristãs. A base para muito daquilo que é ensinado nas salas de aula nas escolas públicas hoje vem do pensamento secularizado, marxista, humanista cósmico e pós-moderno e recebe diversos rótulos: Progressismo, Multiculturalismo, Politicamente Correto, Desconstrucionismo, e Educação para a Auto-Estima. Ou, como é frequentemente o caso, os rótulos são deixados de lado e os cursos são ministrados a partir de suposições anticristãs sem que os estudantes sejam informados qual cosmovisão está sendo expressa. A neutralidade na educação é um mito. O primeiro capítulo do livro de Daniel explica como ele e seus companheiros se prepararam para sobreviverem e florescerem no meio de um choque entre civilizações em seu tempo. Acreditamos que os jovens cristãos equipados com um conhecimento abrangente e uma compreensão da cosmovisão cristã e de suas rivais possam se tornar "Daniéis" que não ficarão nas laterais, mas que entrarão em campo para participarem na grande colisão de cosmovisões no século 21. A sociedade florescerá somente à luz da verdade e quando a ênfase retornar para uma perspectiva cristã. Essa mudança drástica em ênfase pode ser produzida por meio da liderança de milhares de estudantes cristãos bem-informados e confiantes que pensem de modo amplo e profundo a partir de uma bem-afiada cosmovisão bíblica e se levantem como líderes na educação, nos negócios, na ciência e no governo.

Embora existam diversas formas de PósModernismo, três valores são unificadores: (1) um comprometimento com o relativismo; (2) uma oposição às meta-narrativas, ou explicações totalizadoras da realidade que são verdadeiras para todas as pessoas em todas as culturas; (3) a ideia de realidades culturalmente criadas. Cada um desses comprometimentos tem o propósito de negar que exista uma cosmovisão ou um sistema de crenças que possa ser considerado como Verdade absoluta. O instrumento metodológico mais eficaz do Pós-Modernismo, que é usado extensivamente nos Departamentos de Letras modernos, é conhecido como Desconstrução, que significa (1) que as palavras não representam a realidade e (2) que os conceitos expressos em sentenças em qualquer idioma são arbitrários. Alguns pós-modernistas chegam ao ponto de desconstruírem a própria humanidade. Assim, junto com a morte de Deus, da verdade e da razão, a humanidade também é obliterada. Paul Kugler observa a inversão irônica: "Hoje, é o sujeito que declarou que Deus estava morto cem anos atrás que agora está tendo sua própria existência colocada em questão." [24].

Fonte: Espada do Espírito



Série Mártires

Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento, autor do terceiro evangelho que leva seu nome e do livro dos Atos dos Apóstolos. Pelo que podemos saber, nasceu em um dos mais importantes centros da civilização helênica (Antioquia na Síria), tinha formação grega e exercia medicina. Não é possível precisar quando se converteu ao cristianismo, mais há uma tradição que o identifica como sendo um ''dos setenta'' e um dos discípulos a encontrar com Cristo em Emaús. ( E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. ) Lucas 24:13 O certo é que viveu na época dos apóstolos e foi companheiro do Apóstolo Paulo em grande parte de seu ministério, sendo testemunha ocular dos primeiros passos da Igreja de Cristo. (E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.) Atos 16:10 As obras de Lucas é certamente um trabalho rebuscado e digno de um historiador. Recentes arqueólogos dizem que o seu evangelho é tão detalhista, com nomes, épocas e locais que faria inveja a grandes historiadores de nosso tempo. Terminou os seus dias com 84 anos pregando o evangelho de Cristo no sul da Europa e na Grécia, onde encontrou o martírio, pendurado e enforcado em uma oliveira pelos sacerdotes pagãos da Grécia. Provavelmente no ano 66 DC.


A Igreja brasileira vive dias difíceis em todos os sentidos. Tanto na vida espiritual, social e principalmente teológica.

Procurando afirmar mais claramente as verdades das escrituras, de forma clara e objetiva na mente dos crentes.

Não é preciso ser um puritano para perceber o baixo nível espiritual que muitas denominações estão chegando. Igrejas que não muito tempo atrás eram os baluartes de uma vida espiritual (se não perfeita – razoável) com um histórico de grandes feitos na evangelização e exemplos de vida santa na consciência das massas, parecem hoje ter perdido sua ''identidade'' e compromisso espiritual.

O Que é Doutrina Bíblica?

Se aproximando gradativamente à movimentos nada heterodoxos, como a teologia da prosperidade, confissão positiva e outros ''ismos'' adjacentes, tem deixado de lado (pelo menos nas pregações cotidianas) as doutrinas fundamentais da fé cristã, causando muito prejuízo na vida espiritual e na maneira que os crentes enxergam o evangelho. Pois, se as doutrinas bíblicas ficam de lado, dando lugar às pregações subjetivas, é impossível produzimos crentes com uma mentalidade cristã verdadeira. Causando uma distorção na formação e vivência dos crentes em geral. Dado a isso, é imprescindível dar a atenção necessária as doutrinas bíblicas e sairmos deste ciclo subjetivo de muitas igrejas atuais.

Doutrina é o conjunto de verdades reveladas por Deus nas escrituras e transmitidas ao longo da história que fundamentam a Verdade de Deus. É o que fundamenta a nossa cosmovisão e nos dá um vislumbre sobre as verdades que Deus nos revelou sobre sua natureza, plano, sua criação, redenção e etc… No que se refere a doutrina cristã são os pontos fundamentais de nossa fé e prática ensinada por Cristo e pelos Apóstolos. Do Latim (didache) Ensino ou Instrução. Portanto, ignorar ou desprezar as doutrinas bíblicas significam desprezar as verdades de Deus e de sua revelação. Muito do que foi dito anteriormente poderia facilmente ser amenizado ou até mesmo evitado, se ao invés de investirmos em ''novidades'' que muitas vezes vem do pensamento secular extra bíblico, concentrássemos nossas forças em ensinar doutrina. Uma compreensão adequada deste tema, certamente levaria a igreja a uma aproximação mais consistente da fé, proporcionando uma espiritualidade muito m


mais efetiva e real, já que é impossível entender e viver espiritualmente negligenciando as doutrinas que as fundamentam, como: a doutrina de Deus, do filho e do Espírito Santo, da graça e etc. Quanto aos ''ismos'' e falsos ensinos que tem proliferado em nossos arraiais, nem é preciso dizer que este é sem sombra de dúvida um dos maiores sintomas da falta da doutrina bíblica, que caso fosse nossa prioridade, não havíamos chegado ao estado em que estamos. Onde, a maioria de nossos crentes nem se quer sabe fazer distinção entre o verdadeiro evangelho e as falácias da teologia da prosperidade e do neo pentecostalismo. Um compromisso maior da igreja com a doutrina, certamente elucidaria este fenômeno absurdo entre o povo de Deus. E levaria a igreja a dias melhores espiritualmente, influenciando nas decisões em outras áreas tão negligenciadas nesses últimos dias.

E nos trazer clareza sobre os propósitos de Deus para conosco como corpo de Cristo e Instituição modeladora da sociedade. A Doutrina nos leva à uma compreensão muito mais clara sobre Cristo e sua Missão e consequentemente nos aproxima de Deus com mais entendimento nos beneficiando de sua graça de forma mais plena. Sem um reconhecimento da Importância da Doutrina Bíblica para a igreja, não é possível cumprir razoavelmente nossa missão neste mundo, já que ao meu ver é ela que fundamenta as nossas ações e visão das coisas. Portanto, o ensino das doutrinas bíblicas sistematicamente à igreja atual, é a única maneira de nos livrarmos da apostasia e da apatia que tanto nos cerca. Jorge A. Ferreira É Presbítero da Igreja Assembléia de Deus, Bacharel em Teologia, Articulista e Palestrante do Seminário À Luz da Bíblia.

As Doutrinas Bíblicas são exatamente o que nos faria divorciarmos deste sincretismo religioso que invadiu as igrejas brasileiras, tornando em muitos casos, quase impossível diferenciarmos uma igreja de outra. Só ela e nada mais que ela, é capaz de expor esses falsos ensinos que contribuem para a descaracterização e desconstrução de nossa identidade cristã.

A Importância da Doutrina Bíblica – Imagem: A CEIA - Pixabay


TEOLOGIA

10 Coisas que você deveria saber sobre os Atributos de Deus. 1) Deus é Simples O que isso significa é: Deus é livre de toda composição; Ele não é a soma de suas partes. Não há uma coisa e outra em Deus. Pelo contrário, Deus é tudo quanto há em Deus. Ele é absoluto, o que significa que não há distinções em seu ser. 2) Quando falamos de seus atributos, devemos ter em mente que, porque sua essência permanece indivisa, sua bondade é seu poder. Ou: o amor de Deus é seu poder que é sua eternidade que é sua imutabilidade que é sua onisciência que é sua bondade e assim por diante. Em outras palavras, tecnicamente não existe algo como atributos (plural), mas somente a essência simples e indivisa de Deus. Por que isso é importante? A simplicidade de Deus nos ajuda a entender que existe perfeita consistência nos atributos de Deus. 3) Deus é infinito. A infinidade de Deus é como um “metraatributo”, como a simplicidade, no sentido de que qualifica todos os outros atributos. Infinidade significa que não há limite nas perfeições de Deus. Quando consideramos os atributos de Deus, devemos sempre considerá-los infinitos. Sua infinidade é um conceito positivo, de forma que devemos dizer que seus atributos são intensiva e qualitativamente infinitos. A infinidade de Deus é o sentido mais elevado de perfeição. “Ainda por concluir” (ou “indefinido”) é uma maneira imprópria de entender o infinito com relação a Deus. Pelo contrário, sem limites, graus ou fronteiras, Deus conhece infinitamente e é uma esfera cujo centro


10 COISAS SOBRE OS ATRIBUTOS DE DEUS

está em todos os lugares e a circunferência em lugar algum. Ele está tão presente em nosso meio quanto está longe de nós no universo. Todavia, embora ele esteja presente em um lugar, ele nunca está confinado a algum lugar.

Imutabilidade em Deus significa não somente que ele não muda, mas também que ele não pode mudar (Sl 102.26).

4) Deus é Eterno

A independência de Deus é sua suficiência. A partir de sua autossuficiência há dons o bastante, naturais e sobrenaturais, para satisfazer todas as criaturas que já vieram à existência. O Pai, o Filho e o Espírito Santo satisfazem um ao outro.

Primeiro, sua eternidade é diferente do estado eterno experimentado por humanos ou anjos, os quais foram todos criados no tempo. O tempo tem um começo com uma sucessão de momentos, mas Deus não tem começo, sucessão de momentos ou fim. A eternidade de Deus revela sua natureza atemporal e imutável (porém não estática). Como os teólogos do passado argumentaram, a declaração “o tempo começou com a criatura” soa mais verdadeira que “a criatura começou com o tempo”. 5) Deus é Imutável Deus é o que ele sempre foi e será (Tiago 1.17). Por causa de sua simplicidade, sua eternidade requer sua imutabilidade. A eternidade diz respeito à duração de um estado, enquanto imutabilidade é o próprio estado.

6) Deus é Independente

Porque fazem isso eterna e imutavelmente em amorosa comunhão, eles podem satisfazer outros com quem eles têm comunhão em amor. Se houvesse mundos infinitos de criaturas amorosas, todas desejando felicidade em Deus, ele poderia tão facilmente abençoar todas como abençoar uma. Ele é todo vida, de forma que todos fora dele derivam vida dele. 7) Deus é Onipotente Ao discutir o poder de Deus, os teólogos tipicamente distinguem entre seu poder absoluto e seu poder ordenado.


Poder absoluto refere-se ao que Deus pode possivelmente fazer mas não necessariamente faz. Ele poderia criar um bilhão de mundos de criatura vivas, e decidir não criar. O poder ordenado de Deus denota o que ele realmente decretou de acordo com sua vontade e, então, providencialmente cumpre. Com esse vocabulário, não estamos estabelecendo dois poderes distintos em Deus, mas entendendo sua onipotência por meio da aplicação (poder ordenado) e não-aplicação (poder absoluto). O poder de Deus também deve ser entendido como “governado” por ou exercido de acordo com sua natureza. Seu poder deve ser um poder bom. 8) Deus é Amor Há três tipos de amor externo exercidos por Deus: a) O amor universal de Deus por todas as coisas: “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” (Sl 145.9). Mesmo as criaturas da terra são beneficiárias do amor de Deus. b) O amor de Deus por todos os seres humanos, eleitos e réprobos: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.44-45). Deus ainda ama uma pessoa que o odeia e rejeita, garantindo-lhe até a capacidade de manifestar esse ódio em pensamentos, palavras e ações.

c) O amor especial de Deus por seu povo: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). 9) Deus se relaciona conosco antropomorficamente. Quase tudo o que pertence aos seres humanos nas Escrituras também é atribuído a Deus. A Bíblia fala da “face” de Deus (Ex 33.20), dos “olhos” e “pálpebras” (Sl 11.4), “ouvido” (Is 59.1), “narinas” (Is 65.5), “boca” (Dt 8.3), “lábios” (Is 30.27), “língua” (Is 30.27), “dedo” (Ex 8.19) e muitas outras partes do corpo. A Bíblia é antropomórfica de capa a capa. Deus acomoda-se a nós na Escritura e, às vezes, apropria-se de um vocabulário que nos ajuda a entender certas verdades sobre ele. 10) Os atributos de Deus brilham mais claramente na pessoa e obra de Cristo. Ele é a imagem do Deus invisível. Cristo revela o Pai a seu povo. Na vida, morte e ressurreição de Cristo, vemos os atributos de Deus manifestos por toda a parte. Conhecer a Deus é conhecer a Deus por meio de Jesus Cristo.

Autor: Mark Jones Tradutor: Reforma 21


O Pastor e o seu verdadeiro chamado POR: BRIAN CROFT

A única maneira de um pastor evitar as muitas distrações da vida e permanecer firme durante toda a sua vida e ministério é saber o que Deus realmente chamou o pastor a fazer. O chamado do pastor não é liderar programas para as multidões. O chamado do pastor não é fazer o que for necessário para agradar a todos na sua igreja. O chamado de Deus para o pastor é diferente e claramente delineado na Palavra de Deus. O apóstolo Pedro exorta os presbíteros/pastores (mesmo ofício) a uma tarefa incontestável: ''Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.'' (1 Pedro 5.2-4). A exortação de Pedro aos pastores pode ser resumida da seguinte forma: “Pastoreai o rebanho de Deus sob vossos cuidados até que o Supremo Pastor se manifeste”. Pedro é bastante claro sobre o “o que”, “como”, e “quando” do verdadeiro chamado bíblico do pastor:

O verdadeiro chamado bíblico do pastor é pastorear as almas do povo de Deus de modo humilde, espontâneo, de boa vontade e em nome do Supremo Pastor. Esse era o chamado para aqueles que lideravam a igreja local nos dias de Pedro, e é o mesmo chamado para os pastores ocupados do século vinte e um.

Autor:-Brian Croft Tradução: Camila Rebeca Teixeira Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva

O que: Pastoreai o rebanho de Deus. Quem: O rebanho que há entre vós. Como: Não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Quando: Até que o Supremo Pastor, Jesus Cristo, volte para o seu rebanho colocado sob vosso cuidado.

Acesse: Revista Cristã




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