“O DIREITO IMOBILIÁRIO É FIGURA ASSÍDUA
NO MEU PERCURSO PROFISSIONAL”
“O DIREITO IMOBILIÁRIO É FIGURA ASSÍDUA
NO MEU PERCURSO PROFISSIONAL”
A globalização dos mercados, associada a um elevado ritmo de mudança tecnológica, exige às empresas uma adaptação rápida por forma a manterem a sua competitividade no contexto macroeconómico.
A competitividade, por sua vez, pressupõe que as empresas sejam eficientes e obtenham resultados, garantindo a satisfação das necessidades e expectativas dos seus clientes. Assim, uma resposta eficaz à volatilidade do mercado é determinante para a sobrevivência das empresas e exige, cada vez mais, que estas sejam inovadoras tanto na criação e desenvolvimento, como na produção e colocação no mercado de produtos e/ou serviços, sendo ainda imprescindível um perfil empreendedor para transformar as inovações em negócios cada vez mais rentáveis. Nesta edição, não podemos deixar de endereçar uma palavra de apreço pelo trabalho de António Saraiva que deixa a presidência da CIP e desejar um futuro auspicioso ao seu sucessor, Armindo Monteiro. E seguimos o propósito de destacar empresas e empresários que têm mostrado a capacidade de adaptar o seu modus operandi e inovar nas estratégias e modelo de negócios, porque como disse Steve Jobs: “A inovação distingue um líder de um seguidor” .
Realiza-se, entre os dias 4 e 7 de maio, o SIL - Salão Imobiliário de Portugal, a maior e mais importante feira do sector imobiliário a nível nacional que irá ter lugar na FIL, no Parque das Nações (em Lisboa). São 4 dias de exposição, oportunidades, conferências e network .
Neste Salão pode comprar, vender ou arrendar casa, casa de férias, escritório, espaço comercial ou outros ativos imobiliários.
Trata-se, no fundo, do grande marketplace do sector nas vertentes da promoção e mediação de novos projetos imobiliários sendo, ao mesmo tempo, o ponto de encontro entre profissionais, investidores e pessoas que procuram uma oportunidade no sector imobiliário.
Neste evento são, inclusive, realizadas algumas conferências com temas centrais como o passado, o presente e o futuro das cidades, o plano de negócios para cidades sustentáveis, o financiamento verde, o impacto geopolítico no imobiliário, o turismo residencial, entre outros.
Assim, é com muito orgulho que a Revista Business Portugal marca presença neste evento e lhe dá a conhecer alguns dos players do mercado imobiliário.
Nas próximas páginas, colocamos também em destaque a área de prática de Direito Imobiliário que tem um conhecimento profundo do mercado imobiliário, que resulta de abordar projetos imobiliários complexos numa base diária e de trabalhar com alguns dos mais proeminentes promotores imobiliários e investidores em Portugal.
Venha visitar um bairro cosmopolita e vibrante, com lojas de artistas, cafés e restaurantes, onde o típico vive lado a lado com o moderno. Venha passear pelos jardins interiores, pelos espaços verdes que circundam as casas, pelo grande passeio ribeirinho, sem carros. Venha ver a luz que entra pelas amplas janelas, admirar a vista do Tejo a partir das grandes varandas e terraços. Venha surpreender-se com a arquitetura de Renzo Piano, com o design e escolha dos materiais dentro de casa e fora dela. Tudo isto e muito mais tem que ser visto. Esperamos pela sua visita.
No universo da advocacia, a Dulcinda Guarita presta apoio geral e transversal, abarcando a grande maioria das valências do Direito, na procura de resposta às necessidades dos clientes. Em entrevista à Revista Business Portugal, a Advogada destaca o Direito Imobiliário como figura assídua no seu percurso profissional, sublinhando a importância da prestação de um serviço sério e responsável e de constante formação jurídica, para corresponder às expetativas dos clientes.
Como avalia o seu percurso profissional e o seu posicionamento atual? Volvidos 26 anos, que estratégia assume para que continue a ser uma referência e quais os fatores que continuam a distingui-la no mercado e que a permitem fidelizar os clientes?
O meu percurso profissional foi, tem sido, bastante consistente e equilibrado. Há 26 anos que exerço exclusivamente advocacia e creio que posso afirmar que o caminho não se demarcou especialmente por grandes oscilações - sem prejuízo, obviamente, da natural evolução que qualquer profissional vai alcançando -, antes pelo contrário, tem sido uma determinada estabilidade e consistência que me permitem ir acreditando no trabalho que desenvolvo. Hoje, sinto-me realizada com esta caminhada e considero que concretizei os meus objetivos profissionais.
Acima de tudo, o esforço, a permanência, a dinâmica, o foco, em suma, o profissionalismo ao serviço dos interesses daqueles que me procuram e continuam a depositar toda a confiança no meu trabalho, são os elementos que permitem alcançar a fidelização dos clientes. Trata-se de um contínuo investimento na excelência do serviço prestado.
Uma das áreas de atuação que assume especial relevo na sua atividade e em específico no seu percurso profissional é o Imobiliário. Porquê ?
O Direito Imobiliário é figura assídua no meu percurso profissional.
Logo no início da minha carreira, por um acaso, comecei a prestar serviços jurídicos para uma Instituição Bancária em que, como Procuradora da mesma, assegurava a preparação de escrituras públicas precedida da devida análise da documentação dos imóveis e dos seus titulares, a realização das mesmas e subsequentes registos. Tudo no âmbito do crédito à habitação e, posteriormente, no leasing imobiliário. Esta prestação de serviços durou cerca de cinco anos, o que se traduziu num enorme conhecimento e domínio do Direito Imobiliário e, simultaneamente, dediquei-me em especial, a este ramo do Direito.
Acresceu que, no entretanto, passei a prestar apoio jurídico a mediadoras imobiliárias, essencialmente desenvolvendo as mesmas tarefas que referi a propósito do Banco e, por fim e, mais recentemente, tenho vindo a
“O Direito Imobiliário assume um elevado compromisso com a nossa sociedade, dado que se espera do mesmo que esteja à altura de corresponder às necessidades do mercado imobiliário e ao ritmo que este lhe impõe e que, como sabemos, beira o alucinante. Só fará sentido se acompanhar a prática das sociedades que pretende regulamentar”
representar inúmeros investidores imobiliários, quer nacionais quer estrageiros, o que implica necessariamente, muita dedicação a este ramo do Direito.
Qual o leque de serviços que podem ser prestados pelo advogado, no âmbito do Direito Imobiliário?
A começar pelas "Due Diligence" , diligências prévias que, como é sabido, cor -
respondem numa análise detalhada quer do objeto do negócio quer dos sujeitos intervenientes. Uma vez mais, destaca-se a prevenção como medida funcional e eficaz para evitar futuros conflitos.
Percorrida esta fase prévia e dependendo do tipo de negócio ou tema que se estará a tratar, o advogado tem competência para redigir contratos de promessa de compra e venda, contratos de arrenda -
mento, contratos de empreitada, constituir propriedades horizontais, inscrever prédios novos, alterar os existentes - nas áreas, composições e confrontações - requerer destaques, divisões, constituir garantias reais, acessões, usucapiões, reservas de propriedade, licença de utilização, promover usufrutos, doações, registos prediais, averbamentos e/ou alterações à matriz, entre outros.
Acresce ainda que, ao abrigo do DL n º 116/2008 de 4 de Julho que veio regulamentar os chamados “Atos Notariais do Advogado”, o advogado passa a ter competência para, através do Documento Particular Autenticado (DPA), formalizar na generalidade, os negócios jurídicos referentes a imóveis, designadamente, celebrar contrato de compra e venda, doações, propriedades horizontais, entre outros. A todos estes atos a lei atribuiu o mesmo valor jurídico aos praticados por Notário.
Desta forma, fica agilizado e desburocratizado todo o procedimento das partes intervenientes sem afetar a necessária confiança jurídica na prática de tais atos.
Podemos dizer que a complexidade e a necessidade de especialização neste ramo do Direito são cada vez mais prementes, atenta a volatilidade do mercado? Como é que a Dulcinda se prepara e procura manter-se sempre a par da atualidade?
Sem dúvida que este ramo do Direito reveste especial complexidade, não só pela sua própria natureza jurídica, uma vez que lida diretamente com um dos direitos constitucionalmente consagrados no artigo 62 º da Constituição da República Portuguesa, bem como no artigo 17 º da Carta dos Direitos Fundamentais da EU - o direito de propriedade - como também, precisamente porque o mercado imobiliário é bastante volátil e sustenta vários tentáculos. Tudo isto torna imperioso que o Legislador lhe impute uma constante regulamentação e adaptação às novas realidades, sob pena de ser tornar desadequado e insuficiente, ficando a sua função subvertida.
Cingindo-nos a Portugal, como mero exemplo, veja-se nos últimos oito anos todas as novas realidades imobiliárias que surgiram e outras que foram alteradas e que por isso mesmo, carecem de uma total especialização dos profissionais que tratam diretamente com estas matérias: desde logo,
o direito à propriedade e a forma que ele é entendido à luz da nossa legislação, o boom imobiliário que decorre e a que atualmente assistimos, a consecutiva regulamentação do alojamento local e do arrendamento, o investimento imobiliário e a captação de capitais estrangeiros, as novas regras referentes à propriedade horizontal e à compropriedade, as empreitadas, as servidões, o direito de superfície, a usucapião, o usufruto, a expropriação, as acessões. O Direito Imobiliário tem de traduzir-se na garantia jurídica da qual todas as matérias que refiro, carecem.
De facto, o Direito Imobiliário assume um elevado compromisso com a nossa sociedade, dado que se espera do mesmo que esteja à altura de corresponder às necessidades do mercado imobiliário e ao ritmo que este lhe impõe e que, como sabemos, beira o alucinante. Só fará sentido se acompanhar a prática das sociedades que pretende regulamentar.
Para corresponder às expetativas dos clientes, prestando um serviço sério e
responsável, acima de tudo tem de haver a disponibilidade e disposição para nos mantermos em constante formação jurídica.
Quais considera serem os maiores desafios do advogado especialista em Direito Imobiliário?
Tem de possuir um abrangente conhecimento do Direito, já que esta especialidade tem ramificações para os demais ramos. Estar extremamente atento às mudanças do mercado, às novas necessidades do seus atores e, consequentemente, às constantes alterações legislativas decorrentes da volatilidade deste mercado.
O facto do mercado imobiliário ser um mercado forte em Portugal faz com que haja mais procura por este ramo do direito privado, o Direito Imobiliário? Como olha para o panorama atual neste sector?
A procura de acompanhamento jurídico nesta área tem vindo a aumentar bastante e a postura preventiva adotada
pelos interessados que tanto invocamos e defendemos ser a chave do sucesso para a redução dos conflitos, tem assumido especial preponderância. Este comportamento social está a implantar-se na nossa sociedade com bastante destaque.
O mercado imobiliário em Portugal continua a crescer mas, em virtude de determinados fatores externos, designadamente o período pandémico de que acabamos de sair, a guerra na Ucrânia que afeta todo o mundo, não sendo Portugal exceção, a conjuntura económica de inflação com níveis alarmantes, a histórica revolução das taxas de juros, considero-o imprevisível.
Ainda assim, encaro o panorama atual expectante, mas com otimismo, pois é inquestionável que o mercado imobiliário continua a ser o responsável por grande parte da atração de investimento internacional no nosso país e é uma referência para o desenvolvimento económico.
Relativamente ao sector do Direito, visto como tradicionalista, quais considera serem as principais mudanças, desafios e oportunidades nos próximos anos?
Crê-se que, num futuro muito próximo (dois a quatro anos), a Inteligência Artificial (IA) será a grande revolução no mundo do Direito, não obstante já se encontrar implementada. Este sector considerado tradicionalista está prestes a romper com esta visão e a entrar na fase de “automação”. Cada vez mais, o Direito só é passível de ser exercido se estiver apoiado na tecnologia.
Se por um lado, existem efetivamente algumas tarefas no exercício da advocacia, repetitivas e mecânicas e, por esse facto, a transformação digital será um meio privilegiado para aumentar a eficiência e eficácia operacional; por outro, quando
passamos para o campo da subjetividade, da análise de comportamentos, fundamentos e motivações, para a relação de confiança e confidência tão procuradas e privilegiadas entre os advogados e os clientes, não é possível a replicação para a IA. Percebe-se pois que o futuro da advocacia não será liderado por máquinas, mas sim por profissionais, pessoas que se entregam e dedicam a cada caso individualizando-o, mas que, destaque-se, se adaptem às novas tecnologias.
A título pessoal e profissional, que objetivos e conquistas pretende concretizar? Que estratégia assume para que continue a ser uma referência?
Pessoalmente, ser eu mesma, percorrer a vida como o tenho feito até aqui, não há muito para dizer. Em termos profissionais, pretendo continuar a exercer advocacia, dando o meu melhor e também com um novo desafio “aí à porta” … Não me revejo afastada do mundo do Direito. Como alguém um dia me disse “o Direito é a tua terapia”.
“Num futuro muito próximo (dois a quatro anos), a Inteligência Artificial (IA) será a grande revolução no mundo do Direito, não obstante já se encontrar implementada. Este sector considerado tradicionalista está preste a romper com esta visão e a entrar na fase de “automação”. Cada vez mais, o Direito só é passível de ser exercido se estiver apoiado na tecnologia”
Em entrevista à Revista Business Portugal, Rita Cardoso desvenda o percurso que a levou à criação do próprio projeto - Rita Cardoso & Associados -, bem como as suas áreas de atuação, destacando o Direito Imobiliário, como o ramo mais procurado e mais dinâmico na atualidade.
Primeiramente, gostaríamos de conhecer melhor o escritório Rita Cardoso & Associados. Criar o seu próprio projeto sempre fez parte dos objetivos?
Sim e não. Sempre me vi a trabalhar para mim e por conta própria o que não significava, necessariamente, vir a ter o meu próprio projeto, quando terminei o curso.
Sempre soube o quê, como queria ser e porquê, que tipo de profissional me queria tornar, e no escritório onde estagiei tive a liberdade de evoluir neste sentido e com advogados de excelência, tanto a nível de conhecimento e experiência, na área do imobiliário e fiscalidade e na barra, mas também na vertente humana de priorizar e entender as necessidades específicas do cliente.
Com essa dinâmica tão enriquecida vêm formas de organização e gestão próprias nos processos e nos negócios que enriquece o próprio trabalho e que traz a valorização e reconhecimento dos clientes e que, depois, naturalmente, conduz à necessidade de abraçar um projeto próprio que reflita a nossa essência e que tem vindo a progredir e a consolidar-se, até porque nesta área, como em tantas outras, acredito que atraímos o tipo de cliente mais próximo ao tipo de profissional que somos e à medida que nos vamos estabelecendo no mercado isso é cada vez mais notório.
Como tem sido o percurso traçado?
Como referi, o percurso foi-se traçando por si só e foi uma consequência natural da evolução pessoal e profissional e da experiência entretanto adquirida. Esse percurso vai sendo orientado
pelos princípios basilares que cada um estipula na sua forma de viver e que se manifestam na esfera profissional. Quando atuamos com dignidade, honestidade e integridade, respeitamos o cliente e salvaguardamos os seus interesses como se dos nossos se tratassem, a consequência é a evolução dos nossos projetos e o avanço neste maravilhoso percurso e tudo o que o compõe, desde a estrutura, equipa e carteira de clientes.
A paixão pelo Direito está no sangue e nasceu comigo, o meu pai é juíz desembargador jubilado e, desde que ingressei na área, a discussão de temas ou processos mais complexos sempre foi um dos grandes pilares da nossa boa relação pai-filha e, em grande parte, a maior responsável por procurar sempre expandir horizontes além do que o Direito, à primeira vista, oferece.
Enquanto líder, que cunho procura imprimir na sua liderança e que valores pretende transmitir à equipa que a acompanha?
Na minha opinião, e é assim que procuro gerir a sociedade, o principal é que percebam que as relações, sejam elas de que natureza forem, têm uma grande componente de reciprocidade e, como tal, a nossa profissão e a forma como desempenhamos o nosso trabalho são uma extensão do que somos a nível pessoal e que o resultado dos serviço e aconselhamento prestados irá refletir isso mesmo. A equipa tem que se ir formando e crescendo com pessoas de carácter forte e com princípios bem estabelecidos, porque só pessoas dedicadas, honestas e organizadas conseguem integrar uma estrutura e equipa motivada, focada e responsável.
No seu escritório são abrangidas várias áreas dentro do Direito, entre elas, a do Direito Imobiliário. Que tipo de serviços prestam neste âmbito?
Eu vejo o Direito como um todo e o acompanhamento do cliente é sempre feito nesses moldes, e o Direito Imobiliário não é excepção. Somos responsáveis, nessa área, pelo aconselhamento personalizado na compra ou na venda do imóvel. Este aconselhamento incide, além da análise da documentação para verificar se o imóvel tem quaisquer ónus ou encargos que, à primeira vista, possam passar despercebidos, no planeamento fiscal e respetiva tributação, que sempre se pretende minimizar, inerente à operação, registos e celebração de contratos. Incide também sobre o tipo de investimento de acordo com as oscilações e tendência do mercado imobiliário, preços, tipologia e propósito do investimento e aptidões do negócio. O acompanhamento e aconselhamento feito por profissionais com experiência e responsabilidade é, na minha opinião, o fator determinante na capacidade de criar património e gerar rendimento, pois afetam diretamente a potencialidade e maximização de retorno desses investimentos e a capacidade de prosperar dos negócios e das empresas, que idealmente se prolongarão no tempo.
Considera que este ramo do Direito é cada vez mais procurado em Portugal?
Diria, que não apenas mais procurado, como bastante mais dinâmico. As sucessivas alterações legislativas ao regime do alojamento local e tributação, os regimes fiscais bastante apelativos direcionados a estrangeiros, a facilidade de entrada e permanência no país a as regalias associadas ao investimento imobiliário para privados e empresas, aliados ao clima, custo de vida e segurança, comparativamente com outros países, fazem de Portugal um país paradisíaco para viver com qualidade e isso reflete-se no mercado imobiliário. O maior exemplo disto, diria eu, é o Regime do Residente não habitual. No entanto, temo que as últimas regras estabelecidas pelo Governo relativas à habitação, sejam suscetíveis de afetar, irremediavelmente, a confiança dos investidores, nacionais e estrangeiros e, consequentemente, os investimentos no sector.
Para a Rita, que fatores distinguem o Direito Imobiliário das restantes áreas em que atua?
A falta de estabilidade legislativa que, só por si, requer um cuidado acrescido na análise desses investimentos e documentação conexa e que traz consequências diretas e nefastas para o investimento estrangeiro e para a estabilidade e confiança do mercado imobiliário e tem um impacto brutal no Regime de Alojamento Local e no Arrendamento Habitacional, o que faz do acompanhamento e aconselhamento jurídicos uma ferramenta essencial nos tempos que correm para determinar a real viabilidade dos investimentos no sector imobiliário.
Este exige uma atenção redobrada ao envolvimento do mercado português?
Eu considero que o envolvimento do mercado português é que requer uma atenção redobrada da evolução deste mercado pelo impacto de uma eventual retração no investimento estrangeiro e no turismo.
Na sua ótica, quais são os principais desafios do trabalho como advogada?
a conotação negativa ainda a eles associados. Os advogados são, eu diria, o melhor recurso e salvaguarda para qualquer decisão importante na nossa vida e o seu contributo, conhecimento e experiência não deve ser menosprezado, porque escolhendo o profissional adequado ao propósito, o retorno será sempre o melhor resultado possível da decisão tomada. Isto porque uma decisão informada e cuidadosa e previamente analisada por alguém competente é uma aposta num futuro de sucesso e numa vida melhor.
Por outro lado, o que mais aprecia na profissão?
Sem dúvida, a possibilidade de fazer uma grande diferença na vida das pessoas e poder fazê-lo com liberdade e autonomia e o impacto que o nosso trabalho quando é bem feito tem em todo o percurso de vida das pessoas. Influenciando positivamente as suas relações, conjugais e laborais, a relação com o dinheiro, nos seus problemas e na apresentação de soluções para os seus negócios e investimentos pessoais e profissionais porque, como já referi, um é o reflexo do outro. A possibilidade de expansão infinita de conhecimento e melhoramento quando olhamos para o Direito como um todo e, havendo esta ligação entre a esfera privada e a profissional, nós somos a nossa casa, a nossa família, o nosso trabalho e criamos a nossa própria definição de sucesso.
A respeito do futuro, como é que se imagina daqui a dez anos, a nível pessoal e profissional?
Esta é uma pergunta sensível. Não vejo a vida dessa forma, tenho projetos e objetivos a médio e longo prazo como todos, mas a minha experiência diz-me que, o que considero, neste momento, que pretendo alcançar daqui a dez anos não será aquilo que, com muita probabilidade, corresponde às expectativas da mulher que serei daqui a dez anos, porque a evolução e a ambição tornam-nos mais exigentes. O que quero daqui a dez anos é o que quero daqui a 20 ou 50, manter a essência: continuar casada com o meu marido, ser a mãe das nossas três crianças maravilhosas e, sempre na sua companhia, continuar a trabalhar, a investir (também no ramo imobiliário como sempre fiz) e a criar projetos e negócios, ter a liberdade de aproveitar as oportunidades que vão surgindo e as portas que se vão abrindo, honrando a vida para que consiga sempre manter este sentimento de realização pessoal e profissional que me tem acompanhado enquanto percorro o meu caminho, e disfrutar do que a vida me deu e do que vou construindo e consolidando, fazendo a minha parte de servir e acrescentar valor aos outros naquilo que é a minha vocação e profissão. O próximo passo será continuar a transmitir, através do exercício de uma advocacia essencialmente preventiva, a importância de um bom advogado, e para os jovens, através de cursos dinâmicos de negócios e investimentos, a importância da relação com o dinheiro, do conhecimento da lei e literacia financeira e desenvolver, a partir dessas gerações, métodos de trabalho e estipulação de metas que lhes permita diversificar opções de negócio, de profissão e de criação de património e rendimento, mais uma vez e sempre, mantendo a essência, porque sou uma advogada de profissão e de coração.
ritacardosoadvogados@gmail.com RITA CARDOSO & ASSOCIADOS | SIL- DIREITO IMOBILIÁRIO
Maria Inês Santos e Vanda Amado Neto, Sócias, em entrevista à Revista Business Portugal, sublinham que a MAGNA Advogados se dedica, de forma transversal e integrada, às áreas do imobiliário, do urbanismo e do turismo, prestando assessoria, em todos os aspetos relacionados com estas áreas, tendo para esse efeito, equipas multidisciplinares.
O Direito Imobiliário, é um ramo do direito multidisciplinar, que entronca em praticamente todas as demais áreas do direito, daí a necessidade de ter equipas que tenham conhecimento especializado. Pelo que, respondendo à questão que nos colocam, não se pode fazer uma comparação com as demais áreas do direito, visto que, o direito imobiliário trabalha em conjunto com as demais áreas do direito.
Os serviços prestados pela MAGNA relativamente ao setor imobiliário, incluem, entre outros:
- Assessoria em operações de compra e venda de imóveis, partilhas, doações, permutas, dações em pagamento, arrendamento urbano e rural;
- Assessoria em matéria de propriedade horizontal,
- Assessoria na elaboração, negociação e execução de contratos de empreitada, contratos de consórcio relativos a empreitadas e contratos de prestação de serviços de consultoria (arquitetura, engenharia e fiscalização);
- Assessoria no alojamento local;
- Assessoria, análise e regularização integral de carteiras de imóveis, incluindo as aspetos registrais, matriciais e urbanísticos;
- Assessoria relativa a veículos de investimento imobiliário (sociedades imobiliárias)
A MAGNA é uma sociedade de advogados, fundada em maio de 2006, que atua em várias áreas, entre as quais, o Direito Imobiliário. Podemos afirmar que este ramo do Direito é cada vez mais procurado em Portugal?
O sector imobiliário em Portugal tem resistido fortemente aos impactos da economia com a pandemia, a subida dos juros no crédito à habitação e a alta inflação, tendo vindo a notar-se uma adaptação mas não um abrandamento. Se no mercado nacional, a procura por aconselhamento jurídico nota uma tendência para melhores escolhas ao nível do investimento total, como a transação de terrenos para construção e acompanhamento legal para projeto de construção imobiliária, por outro lado, no mercado internacional é a segurança o fator chave que promove o mercado. Portugal é pela segurança que oferece um dos países mais atrativos para o investimento imobiliário, não sendo despiciendo que sejam as nacionalidades brasileira e americana que mais compram imóveis no nosso país e a MAGNA tem vindo a notar a procura de aconselhamento jurídico, cada vez maior, por parte dessas nacionalidades. Fatores como a transição digital do mercado laboral, com cada vez mais nómadas digitais, bem como os mecanismos criados para atrair investimento, como os Vistos Gold ou mesmo o desenvolvimento do alojamento local no país fizeram disparar a procura no sector.
No âmbito do Direito Imobiliário, que tipo de serviços e soluções disponibilizam? Enumere as principais diferenças entre o Direito Imobiliário e as restantes áreas em que a MAGNA atua.
A MAGNA dedica-se de forma transversal e integrada às áreas do imobiliário, do urbanismo e do turismo, prestando assessoria, em todos os aspetos relacionados com estas áreas, tendo para esse efeito, equipas multidisciplinares com amplos conhecimentos que permitem abarcar todas as vertentes de cada tema em concreto, nomeadamente aspetos fiscais, imobiliários, urbanísticos, turísticos, ambientais, fiscais, societários.
- A assessoria ao desenvolvimento e licenciamento de empreendimentos habitacionais e turísticos.
Sendo o mercado imobiliário bastante volátil, um dos principais desafios para os advogados especialistas nesta área é estar constantemente a par da atualidade?
O mercado imobiliário segue a cada vez maior velocidade da troca de informações entre os agentes, bem como a adaptação do mercado de trabalho ao digital e ainda a maior consciência com a protecção ambiental do planeta. Nesse sentido, a MAGNA procura planear a actualização e o acompanhamento das mudanças, através de equipas multidisciplinares, trabalhando em prol da sociedade, em detrimento da prática individual, de forma a que o cliente tenha uma experiência de aconselhamento amplo e competente, actualizado e atempado. Pelo que a constante actualização de conhecimentos, seja através de formação contínua seja através de seminários, parcerias com universidades ou presença em plataformas online, pós-graduações ou investigação das tendências do mercado imobiliário nacional e internacional são uma ferramenta bastante útil de conciliação da vertente teórica com a prática. Procura assim oferecer uma abordagem ampla de aconselhamento quer ao nível contratual quer aos temas conexos como o financiamento bancário, a optimização fiscal do investimento e outros instrumentos legais de forma a optimizar as decisões dos clientes que nos procuram.
Considera que, nos tempos que correm, o aconselhamento jurídico é fundamental para determinar a viabilidade dos investimentos no sector imobiliário? Como é que perspetiva o futuro deste sector?
Sem dúvida, tal como referimos, os investimentos no setor imobiliário quer se trate de pessoas coletivas, quer de pessoas singulares, deve ter um acompanhamento jurídico, visto que, este terá sempre em vista a otimização fiscal, transparência e ética negocial, atualidade dos diplomas legais e vigentes e previstos aprovar no país. A MAGNA tem vindo a notar que o cliente pretende, cada vez maior, segurança e acompanhamento legal contínuo, porquanto, apesar de ser um cliente informado, ainda assim, é o Advogado que lhe pode assegurar respostas de confiança à insegurança que as constantes mudanças legais produzem.
Renata Silva Alves, Fundadora e Sócia da Comporta Lawyers, em entrevista à Revista Business Portugal, destaca a política de proximidade entre a boutique de advogados e os seus clientes, bem como a prestação de serviços jurídicos altamente especializados e de elevada qualidade.
Com advogados especializados em Direito Imobiliário, quais os serviços que a Comporta Lawyers oferece? Na ótica da sociedade, qual a principal diferença entre o Direito Imobiliário e as restantes áreas do Direito?
A Comporta Lawyers é uma marca do universo da Legal Latin Advisors escritório fundado em abril de 2022, pelos sócios Renata Silva Alves, Luís de Andrade Pinhel, Mafalda Dias Martins e Rui Humberto Messias.
A marca Comporta Lawyers está vocacionada para assessorar os clientes em toda a região do Litoral Alentejano, em todo o tipo de serviços jurídicos no âmbito do Direito Imobiliário, incluindo compra e venda de imóveis, arrendamento, urbanismo, operações de estruturação de empreendimentos residenciais e turísticos, desde a criação das estruturas de aquisição passando pelo seu licenciamento e posterior venda.
Pela sua natureza, o “Direito Imobiliário” é essencialmente um ramo especializado do Direito Civil, com enfoque nos Direitos Reais e no Direito das Obrigações, mas que inclui, igualmente, regras de Direito Público, administrativo e tributário, ou seja, ao contrário de outros ramos, o Imobiliário é conexo com diferentes ramos do Direito, motivo pelo qual, a Comporta Lawyers na assessoria que presta aos seus clientes conta com a equipa da Legal Latin Advisors.
Considerando a natureza volátil do mercado imobiliário, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de especialização e a complexidade do Direito Imobiliário. De que forma a Comporta Lawyers se mantém atualizada em relação às mudanças no mercado e na legislação, para garantir um serviço de qualidade aos seus clientes?
A Comporta Lawyers conta com a vasta experiência no setor do Direito Imobiliário da sua sócia fundadora, Renata Silva Alves, a qual foi distinguida com o prémio Forty under Forty Lawyer of the Year in Real Estate), pela The Iberian Lawyer, revista digital mensal publicada pela LC Publishing que representa a principal fonte de informação no setor jurídico empresarial em Espanha e Portugal, assim como com os advogados da Legal Latin Advisors, de que faz parte enquanto marca especializada, que completam a oferta de serviços respetiva, através das diversas áreas de expertise
A Comporta Lawyers, através da Legal Latin Advisors, faz parte de diversas organizações e associações ligadas ao sector imobiliário, assim estando permanentemente up to date com o que se passa no sector imobiliário em Portugal, e em outros mercados, o que lhe permite prestar um serviço o mais completo e rigoroso possível aos seus clientes, sendo que o facto de ter um escritório localizado em Alcácer do Sal permite dar um especial enfoque às especificidades da região, bem como a quaisquer fatores que localmente possam ter um impacto direto no sector e também prestar um serviço de proximidade aos seus clientes.
A força do mercado imobiliário em Portugal gera uma maior demanda pelo ramo do Direito privado especializado em imóveis. Qual é a perceção acerca do cenário atual do setor?
O mercado imobiliário está a passar por uma fase de mudança, fruto de movimentos de investidores e de alterações legislativas significativas. Assim, se por um lado, há quem pretenda investir em Portugal, e também quem deseje aumentar esses investimentos, incluindo investidores de nacionalidades muito diferentes daquelas que normalmente investem no nosso país, por outro lado, as alterações legislativas atualmente em discussão, que contêm medidas consideradas gravosas para o sector, têm criado alguma dúvida e incerteza nesses mesmos investidores.
Aliás, esperamos, a bem de todo o sector, que abrange muitas áreas, que não só a residencial, que da discussão da proposta de lei apresentada pelo Governo, no âmbito do Programa Mais Habitação, surjam alterações que se traduzam em medidas que permitam, renovar e reforçar a confiança dos investidores no sector do mercado imobiliário.
Para um advogado especializado em Direito Imobiliário, quais são os principais desafios a enfrentar? Que mudanças e oportunidades acreditam que o setor do Direito vivenciará nos próximos anos?
O principal desafio para a Comporta Lawyers é poder transmitir aos seus clientes as implicações decorrentes das constantes mudanças a nível legislativo que o setor enfrenta e, em particular, acompanhar de perto o impacto que as medidas em discussão, no âmbito do pacote Mais Habitação, vão ter nos projetos que acompanhamos, como naqueles que estão em fase de estudo por parte dos nossos clientes, embora, como referido acima, o seu impacto venha a depender, em grande medida, da extensão dessas medidas, ainda por determinar.
Certo é que, em Portugal existe falta de habitação nova, pelo que, em nosso entender a grande preocupação do Estado deve ser a de criar as condições que permitam aos diversos players do mercado dar resposta a essa exigência, nomeadamente, no que diz respeito ao alívio da carga fiscal e na agilização dos processos de licenciamento para as empresas, situação que se traduzirá em mais habitação e preços menos elevados.
O Estado e o sector, devem estar abertos a receber e desenvolver projetos vocacionados para a partilha de infraestruturas e equipamentos que possam dar resposta a necessidades concretas das comunidades populacionais onde os mesmos se inserem. Aliás, na Comporta Lawyers temos tido o privilégio de assessorar diversos investidores estrangeiros na implementação desse tipo de projetos na área do Litoral Alentejano. Note-se que, são este tipo de experiências profissionais que nos levam a refutar chavões como “…o investimento estrangeiro em Portugal é só para os ricos…”
Desde 2022, a Comporta Lawyers tem vindo a oferecer serviços de apoio personalizado aos seus clientes, com o objetivo de estabelecer relações duradouras e significativas que vão além da relação tradicional entre cliente e advogado. De que forma esta política de proximidade beneficia os clientes? E a sociedade?
A política de proximidade entre a Comporta Lawyers e os seus clientes constitui a pedra de toque da prestação de serviços que levamos a cabo todos os dias. No fundo, permite a atenção ao pormenor que uma prestação de serviços jurídicos mais standardizada não alcança. Conhecemos pessoalmente os nossos clientes, conhecemos desde o terreno, a casa, os projetos que pretendem desenvolver, trabalhando de perto com as demais equipas envolvidas, sejam arquitetos, engenheiros, construtores, designers, marketeers, entre outros.
Esta é a forma de trabalhar que traduz o ADN do universo Legal Latin Advisors que se baseia na confiança que os seus clientes depositam em nós e esse é o maior benefício para a Comporta Lawyers.
A Comporta Lawyers já é uma referência no setor. De que maneira planeiam manter a sua posição de destaque no mercado? Quais as estratégias e metas estabelecidas para o futuro?
A manutenção e o objetivo de reforço da nossa posição de destaque no mercado da advocacia, passa pela continuidade na prestação de serviços jurídicos altamente especializados e de elevada qualidade aos nossos clientes, o que verdadeiramente nos distingue.
Em termos de desenvolvimento e expansão da marca, a mesma tem sido efetuada através dos mecanismos que a Legal Latin Advisors tem adotado, nomeadamente com a abertura do escritório em Madrid e a criação de parcerias com family offices no Brasil, mercados em que vamos continuar a apostar e desenvolver.
o carácter da vila
Recuemos ao ano de 2018 para compreender melhor o início deste projeto. O que o levou, juntamente com a sua esposa Jemma Guthrie, à criação da Guthrie Rocha Properties?
Sentimos que havia espaço para uma nova agência, numa indústria bastante antiquada e com preconceitos, trazendo uma atitude mais fresca, jovem e menos formal, mas de total transparência, e de aproximação com os compradores na zona, que passaram a ser dos quatro cantos do mundo. A minha esposa tinha estudado Marketing e Gestão na Nova Zelândia e eu tinha bons “people skills”, aliando isto ao gosto por ajudar pessoas e paixão pela Costa Vicentina, partimos para esta aventura empresarial.
O que faz de Aljezur um local tão atrativo não só para passar férias, mas também para viver? Do seu ponto de vista, essas especificidades são uma alavanca para o negócio imobiliário na região?
A localização, a natureza e o carácter da vila e das praias são os
pontos principais de atração. Acaba por ter muito do carácter do Alentejo pela proximidade, muito de Algarve, e tudo muito perto de Lagos, Portimão e Faro. Depois, claro, o clima ameno, as ondas para surfar e o ambiente boémio e relaxado. O mercado imobiliário durante os últimos anos passou a valorizar, mais exatamente, todas as vantagens de Aljezur: espaço, segurança, natureza e proximidade. Havendo Internet rápida e um aeroporto a 1h30, muitos trabalhadores remotos têm tudo o que precisam para serem felizes.
O conhecimento que têm desta região algarvia aliado à relação de proximidade que estabelecem com o cliente, são o segredo para o sucesso que têm alcançado ao longo dos anos?
Sem dúvida! Os clientes percebem no nosso discurso a paixão que temos pela região e isso transparece no entusiasmo de os ajudar. Há uma energia positiva, o que ajuda muito nos processos de compra e venda que são muitas vezes stressantes e com muitas pontas soltas para resolver. Mas com bom espírito lá estamos para os acompanhar, muitos ficam nossos amigos e passam regularmente no escritório para tomar café.
Tendo em conta a conjuntura económica atual, quais as perspetivas que tem para o futuro do mercado imobiliário, em geral, e da Guthrie Rocha Properties, em particular?
Positivo e de sustentabilidade. Ironicamente, todos os acontecimentos que ocorreram até agora só fortaleceram Aljezur. Por ser zona rural, de fácil acesso, seguro e com uma comunidade multi-nacional super interessante e diversa.
Quem não quer estar neste cantinho, o mais a oeste possível da Europa, e sentir-se seguro e em paz? São estes valores imateriais que vão contar cada vez mais num mundo sempre em mudança. Por isso, mesmo com um abrandamento do ritmo de aquisições, estamos muito confiantes num futuro positivo de mercado imobiliário.
Movido pela sua paixão no setor imobiliário, António Vaz fundou a sua própria empresa, que se define pelos valores inerentes do comprometimento e honestidade. Na AJLVAZ SERVIÇOS os sonhos do cliente são a prioridade e a procura incessante de qualificação é a chave para o sucesso.
A AJLVAZ SERVIÇOS foi fundada no início de 2021. Porque decidiu criar o seu próprio negócio? Explique em que consiste esta agência e quais os principais serviços que disponibiliza aos clientes.
Decidi criar o meu próprio negócio no setor imobiliário, porque neste ramo trabalhamos de pessoas para pessoas, quero estar próximo do cliente e ser o suporte necessário durante todo o processo. O cliente é a prioridade e ele tem de se identificar connosco como indivíduos, não com a imobiliária em si. A meu ver, o agente é mais importante do que a agência e, por isso, a chave para um bom negócio está na simplicidade dos processos e na qualidade do profissional envolvido. É um facto, sempre ambicionei ter o meu próprio negócio e acabei por juntar as duas partes: o meu sonho com o acompanhamento completo do cliente.
Comecemos por conhecer um pouco mais sobre si. Sempre esteve ligado ao ramo imobiliário? O que o apaixona nesta área?
Comecei a trabalhar na Central Termoelétrica de Sines, em 1998, com apenas 17 anos. Quando o meu primeiro filho nasceu, em 2010, decidi arriscar e fui para a universidade. Foi aí que, para ajudar a pagar as propinas, as deslocações, as explicações e os materiais de estudo, entrei no ramo do imobiliário a título de part-time. Comecei em tempo parcial para pagar as despesas, mas gostei tanto disto que optei por continuar após terminar o curso. Demiti-me da Central Termoelétrica de Sines em 2017, e abracei este ramo a título full-time. Em 2020, fundei a minha própria empresa, a AJLVAZ SERVIÇOS. Ao longo dos anos, tenho-me dedicado em exclusivo à empresa, investindo em formação na área do crédito imobiliário, avaliação de imóveis e consultoria financeira. Sou apaixonado pela minha profissão, acredito que, quando se trabalha com algo que realmente gostamos, nunca mais se trabalha na vida. Uma das partes mais gratificantes do meu trabalho é poder ajudar as pessoas a realizar o sonho de ter a sua própria casa ou segunda habitação. Todos os dias, tenho a oportunidade de conhecer pessoas novas com histórias de vida distintas, fazer negócios e partilhar conhecimentos. Realizamos o sonho de 80% dos clientes, isso é extremamente prazeiroso.
Atualmente, os nossos principais serviços são a mediação imobiliária, a intermediação de crédito e consultoria financeira. Trabalhamos tanto para empresas quanto para pessoas, procurando garantir a rentabilidade nos negócios e atribuir propriedades e património de acordo com as suas necessidades e vontades. Prestamos assistência ao cliente em todas as etapas do processo: na aquisição ou na avaliação, na intermediação de crédito, nos impostos, entre outros. Estamos presentes no espaço físico e virtual desde a avaliação do imóvel até o ato da escritura e queremos dar a cara pelo serviço prestado, sendo a pessoa ao lado do cliente em todas as fases. Este trabalho de acompanhamento contínuo, de esclarecimento de dúvidas, durante todo o processo, é sempre realizado de forma eficaz, clara e competente. Através das nossas estratégias de marketing e rede de contactos privilegiados maximizamos e potenciamos o sucesso dos nossos serviços, produtos e propriedades.
Na sua ótica, fatores como os mais de dez anos de experiência dos seus colaboradores neste sector, bem como a oferta de um serviço personalizado e de excelência fazem da AJLVAZ SERVIÇOS, uma referência no mercado imobiliário?
Somos uma referência na nossa zona, muito graças aos anos de experiência no ramo e ao nosso trabalho ativo nas redes sociais. Até o início deste ano, trabalhei sozinho nas três áreas, fazia parcerias com outras imobiliárias. Mas, agora, tenho a ajuda de uma equipa coesa e empenhada. Destacamo-nos pelo nosso profissionalismo, humildade e constante atualização em relação ao mercado atual e desenvolvimento das áreas. Mantemos bons relacionamentos internos e externos, pois seguimos uma série de valores importantes na gestão e administração dos nossos negócios, tais como ética, respeito, honestidade e ambição. Queremos ser uma empresa líder no mercado imobiliário, conhecida pela nossa excelência, rigor e comprometimento em fornecer serviços profissionais de alta qualidade aos nossos clientes.
“O seu sonho é a nossa ambição” é o vosso lema. Assim sendo, ir ao encontro das expectativas dos clientes é o vosso principal objetivo? Considera que estes estão cada vez mais exigentes?
Sim, procuramos focar-nos naquilo que o nosso cliente pretende. A nossa meta é chegarmos à realização do sonho da vida de cada pessoa, ajudando os clientes a alcançarem negócios únicos e satisfatórios num ambiente competitivo e complexo. Estão mais exigentes, mas isso até é bom. A exigência do cliente é positiva, mesmo que seja um pouco fora da nossa área de proficiência, cabe a nós ajudá-los a encontrar a melhor solução para o seu orçamento e bem-estar.
Sendo esta uma agência localizada em Sines, podemos afirmar que tem havido um aumento na procura por esta região? Se sim, porquê?
Sines é a cidade do meu coração. Com todos os desenvolvimentos e investimentos na zona, a procura tem sido muita e a oferta tem sido muito pouca. Isto tem gerado a inflação dos preços e uma carência muito grande de habitações. A região também necessita de mais construção. Neste momento, os investidores ainda estão a avaliar o mercado, ou seja, a aguardar para ver o que pode acontecer antes de entrar em ação. Acredito que o primeiro a chegar pode ter o melhor produto. Reforço que a cidade tem estrutura e potencial de crescimento, existem bons investimentos, com planos de rentabilidade apetecíveis. Sines é um diamante em bruto por lapidar.
Qual o balanço que faz do primeiro ano deste projeto? E em termos futuros, o que podemos esperar da AJLVAZ SERVIÇOS?
O balanço é muito positivo. O primeiro ano foi um pouco difícil. Já o ano da pandemia foi o meu melhor ano, não só em termos financeiros, mas também em termos de investimentos na qualidade de serviços. 2022 foi um ano de excelência e muito bom a nível monetário. Posto isto, 2024 será o melhor ano da empresa AJLVAZ SERVIÇOS, pois já temos grandes investimentos em construção planeados e alguns negócios para escriturar de norte a sul do país. Ainda neste ano, vamos abrir mais um escritório na zona do Algarve. A minha visão é fazer crescer a AJLVAZ e torná-la, cada vez mais, uma referência no mercado. É para isso que trabalho todos os dias.
Venâncio Fernandes, CEO da Arcobarca, em entrevista à Business Portugal, dá a conhecer a génese da empresa, destacando como esta tem evoluído e quais as suas especificidades. Ao mesmo tempo, realça que tem dos melhores profissionais da área, uma realidade que se explica através da política empresarial e dos valores basilares da Arcobarca.
Em que momento surge o projeto da Arcobarca e como descreve o percurso que têm vindo a traçar? Sempre se interessou pela área do imobiliário?
O meu percurso profissional teve origem na área de seguros, mais precisamente, na companhia de seguros “Bonança”, onde ingressei em 1981. Em março de 1994, ingressei na área da Banca, como colaborador do BCP, assumindo desde 1996, funções de gerência na área comercial. Nessa qualidade, desenvolvi uma especial apetência na área do credito à habitação, quer a particulares, quer a empresas, os denominados “CPI’ (crédito promoção imobiliária). Vem daí o meu interesse pela área, com a mais-valia de ter como suporte uma excelente escola de formação (o BCP).
A vontade do conhecimento, levou-me a não aprovar qualquer operação sem previamente analisar no local o imóvel que serviria de garantia para o Banco, esta atitude permitiu-me ter uma das
mais baixas taxas de crédito malparado na instituição na minha zona geográfica. Em 2008, por acordo entre as partes deixei de estar no activo no BCP, e segui a minha carreira, adquirindo a Arcobarca, empresa dedicada à mediação, fi-lo convicto de que teria sucesso. Fui surpreendido logo no início com a crise do sub-prime , mas ao contrário do que seria de esperar, serviu de alerta para a necessidade de muito rigor na gestão da empresa, o que me permitiu um crescimento sustentado, suportado em muito rigor, cautelas e na necessidade de inovar e ter uma elevada preocupação com a qualidade e o rigor do serviço prestado ao cliente. Desta postura, resultou que num período em que, todos os dias, fechavam agências imobiliárias, nós conseguíssemos abrir novos pontos de venda, nomeadamente, Ponte da Barca, depois Ponte de Lima e Paredes de Coura.
“Sem qualquer presunção, considero que tenho dos melhores profissionais da área.
Esta realidade é fruto da política da empresa e dos seus valores. O nosso recrutamento é feito, em primeiro lugar, no respeito pela pessoa”
De que forma descreve a equipa de profissionais que o acompanha? Quais os valores e a missão que assumem na prática desta profissão? Qual o impacto que pretendem deixar na região?
Sem qualquer presunção, considero que tenho dos melhores profissionais da área. Esta realidade é fruto da política da empresa e dos seus valores.
O nosso recrutamento é feito, em primeiro lugar, no respeito pela pessoa, na consciência de que ninguém pode começar a trabalhar pagando despesas operacionais, também aqui nos diferenciamos dos demais. Uma política que privilegia a permanência dando conforto aos nossos clientes. A formação como principal fator de crescimento. Todos os nossos consultores, dominam as obrigações formais de qualquer propriedade, para além de conhecimentos que lhes permitem aconselhar com rigor os nossos clientes na compra e venda.
A gestão da nossa empresa é feita em partilha, as nossas reuniões semanais são geridas, semana a semana, de forma rotativa, por todos os consultores. O nosso foco é a satisfação do cliente, temos um compromisso de empenho e de rigor.
Sempre que assinamos um contrato de mediação, todos estão obrigados a princípios de ética na relação com os clientes e com os nossos concorrentes. Isto não impede de sermos defensores intransigentes dos interesses da nossa empresa, mas com flexibilidade e bom senso.
Tendo em conta que foram premiados, em 2022, pela terceira vez consecutiva, como Top 5% PME, qual o significado das distinções? Estas são o reflexo do trabalho que têm desenvolvido?
Esta distinção, é o corolário do nosso trabalho ao longo dos anos. Do rigor que imprimimos na gestão da empresa e do cuidado com a satisfação dos nossos clientes.
Sermos distinguidos com um “Excelente” no índice de desempenho e solidez financeira, orgulha-nos, mas entendemo-lo como uma responsabilidade acrescida, porque queremos continuar a merecer esta distinção e melhorar até onde for possivel, isto só se consegue, com muito trabalho, humildade e seriedade, e nós vamos consegui-lo, porque na empresa, independentemente do regime de contratação, todos estão empenhados no cumprimento dos objetivos.
Uma vez que têm agências em Arcos de Valdevez, Paredes de Coura, Ponte de Lima e no Porto, têm planos para abrir mais alguma noutro ponto do país?
Para além destas, temos também em Ponte da Barca; no mundo empresarial ou somos dinâmicos ou temos os dias contados. Definimos como objetivo, para 2022 e 2023, tornar a empresa mais conhecida, a nível internacional através da nossa presença em vários eventos que possam potenciar essa notoriedade.
Temos tido presença no Porto (IMOBINVEST), em Lisboa na (SIL), em Paris, em Cenon, em Toulouse, estaremos ainda este ano na Suiça, para além dos eventos locais. Para 2024, logo veremos, mas o crescimento é fundamental para as empresas, tenho estado atento a algumas possíveis oportunidades, mas com os pés assentes na terra.
Como imagina o futuro da área do imobiliária? Quais as estratégias que as agências podem implementar, para ultrapassar obstáculos que possam surgir?
Em primeiro lugar, penso que a atividade da mediação necessita de alterações significativas em termos de regulamentação, hoje é já reconhecido pela esmagadora maioria dos players esta necessidade. Depois, precisamos de acompanhar a evolução das necessidades das populações atuais, assim como as ferramentas digitais que são colocadas à nossa disposição. Tudo isto, tem de ser feito aliado à génese do negócio, a credibilidade que gera confiança. O mundo está numa fase de transformação a uma velocidade nunca vista antes, é preciso acompanhar. Qualquer que seja o destino, o ser humano vai necessitar sempre de se abrigar, vamos continuar a ter casamentos e divórcios, vai sempre existir sucessão, vão existir aqueles que prevalecem e aqueles que ficarão pelo caminho. Pese embora a globalização, continuo a acreditar no sucesso das empresas tradicionais, no relacionamento de proximidade e na capacidade de perceber os sentimentos dos outros, se o fizermos bem teremos sucesso. A inteligência artificial está aí, mas dificilmente substituirá o calor de um aperto de mão.
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The Business Year reuniu personalidades de toda a comunidade empresarial local no seu último evento, Unlocking Portugal: Investment Insights & Opportunities.
Altos executivos de toda a comunidade empresarial portuguesa reuniram-se para Unlocking Portugal: Investment Insights & Opportunities, o primeiro evento realizado pelo grupo global de media
The Business Year (TBY) em Portugal.
Seis oradores de alto nível de associações empresariais e empresas líderes falaram a um público c-level sobre as suas perspetivas acerca das oportunidades e desafios de curto e longo prazo que Portugal enfrenta.
Incentivos fiscais atrativos, mão de obra altamente qualificada e estabilidade social e política são algumas das vantagens destacadas pelo Presidente da Câmara de Comércio Americana, António Martins da Costa, que abriu o evento com uma visão geral da economia portuguesa. Martins da Costa referiu-se também à resiliência demonstrada pela economia nacional para responder a alguns dos recentes desafios macro, tais como a Covid-19 e a subsequente pressão da subida da inflação e taxas de juro.
Com um valor de 30,7 mil milhões de euros em 2022, o sector imobiliário residencial continuou a ser o líder em investimentos imobiliários mais amplos no ano passado, segundo Hugo Santos Ferreira, Presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII). No discurso que se seguiu, Santos Ferreira falou da importância do sector imobiliário como uma das principais fontes de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), descrevendo-o como um segmento que está a atrair particular atenção dos investidores norte-americanos, apesar do fim do programa Golden Visa
O fim do Golden Visa foi o primeiro tema abordado numa mesa redonda com quatro oradores: Gonçalo Santos, Chefe do Mercado de Capitais da JLL; Daniel Tareco, Membro do Conselho de Administração da Habitat Invest; Miguel Pernes, Diretor-Geral Portugal da Hitachi Energy; e Bernardo Maciel, Sócio da Yunit Consulting. Durante a discussão, os membros do painel comentaram que a existência de outros regimes fiscais de investimento ajudará a mitigar o fim do programa Golden Visa. Outros temas abordados foram a posição de liderança de Portugal no sector europeu das energias renováveis, a força das suas pequenas e médias empresas e os esforços que estão a fazer para digitalizar, oportunidades no sector imobiliário, para além dos imóveis residenciais, e as medidas que estão a ser tomadas para descarbonizar a economia. O debate foi seguido de uma sessão em rede no Corinthia Lisbon Hotel para encerrar o evento.
O evento Unlocking Portugal: Investment Insights & Opportunities foi produzido em colaboração com a Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham Portugal) , a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), a Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e a Câmara de Comércio e Indústria Luso - Espanhola (CCILE) ; e apoiado pela Revista Business, como media partner, Between Collective como vídeo partner, A3, como parceiro de artes gráficas, e LXPRO como parceiro de áudio.
O evento, que foi aberto pela Directora da TBY Portugal, Cristina Villegas, aconteceu pouco antes do lançamento do The Business Year: Portugal 2023, a mais recente publicação da TBY dedicada ao país, e aprofundou muitos dos mesmos temas. Para o produzir, Villegas liderou uma equipa que passou quatro meses a pesquisar e a conduzir mais de 130 entrevistas com executivos seniores de vários sectores da economia portuguesa.
J. Salgado-Borges
Diretor Clínico da Clinsborges, Embaixador em Portugal do TFOS (Tear Film & Ocular Surface Society) e Membro da EUDES (European Dry Eye Sosiety)
O primeiro Centro Integrado de Olho Seco foi inaugurado em 2018 pela Clinsborges em Portugal. Que inovações tecnológicas e tratamentos emergentes têm sido aplicados no vosso centro?
A Clinsborges inaugurou em 2018 o primeiro Centro Integrado de Olho Seco (CIOS) em Portugal, evidenciando a nossa preocupação com a ascensão vertiginosa da utilização de aparelhos digitais e excessiva exposição diária aos mesmos, fatores que têm contribuído para o agravamento desta condição. Atualmente, quase 2 milhões de portugueses sofrem dor ou desconforto ocular devido ao olho seco.
Diante desse cenário, o nosso objetivo é colmatar essa alta incidência através do CIOS, procurando constantemente estar na vanguarda das inovações tecnológicas e tratamentos emergentes. No que diz respeito ao diagnóstico, destacamos o Keratograph 5M e o Tearlab.
Esses equipamentos de diagnóstico representam um grande valor agregado para obter informações precisas sobre a condição do paciente. Para melhor compreensão das suas funcionalidades, explicarei um pouco sobre cada um:
Keratograph 5M:
• Equipamento de topografia corneana que oferece imagens de alta resolução e detalhadas da córnea.
• Permite análise precisa do filme lacrimal, auxiliando no diagnóstico do olho seco.
• Avalia a qualidade e estabilidade da camada lipídica do filme lacrimal.
• Facilita o planeamento de tratamentos personalizados, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
Tearlab:
• Sistema de diagnóstico rápido e eficiente que mede a osmolaridade do filme lacrimal.
• Identifica a presença e a gravidade do olho seco.
• Fornece resultados em poucos segundos, permitindo um diagnóstico mais ágil e eficaz.
• Pode ser usado para monitorar a eficácia dos tratamentos prescritos.
No Centro Integrado de Olho Seco (CIOS) da Clinsborges, além do diagnóstico preciso, também nos concentramos em oferecer tratamentos eficazes e inovadores para o olho seco. Os destaques incluem o ThermaEye Plus (IPL - Luz Intensa Pulsada) e o Endoret-PRGF.
J. Salgado-Borges, MD, PhD, FEBO www.clinsborges.pt / www.salgadoborges.comAqui partilho mais informações sobre cada tratamento:
ThermaEye Plus (IPL - Luz Intensa Pulsada):
• Tratamento não invasivo que utiliza tecnologia de luz intensa pulsada (IPL) para tratar o olho seco.
• Estimula a produção de lágrimas e a função das Glândulas de Meibómio, melhorando a qualidade do filme lacrimal.
• Ajuda a reduzir a inflamação ocular e a melhorar os sintomas de olho seco.
• Pode ser combinado com outros tratamentos para resultados mais eficazes.
Endoret-PRGF (Plasma Rico em Fatores de Crescimento):
• Tratamento regenerativo baseado no uso do próprio plasma sanguíneo do paciente, enriquecido com fatores de crescimento.
• Estimula a regeneração celular e a cicatrização, melhorando a saúde da superfície ocular.
• Pode ser utilizado para tratar diversas condições oculares, incluindo o olho seco.
• Potencializa a eficácia de outros tratamentos e promove uma recuperação mais rápida e eficiente.
Desde a inauguração do nosso Centro Integrado, temos trabalhado incansavelmente para oferecer aos pacientes as melhores soluções disponíveis no diagnóstico, prevenção e tratamento do olho seco, seja ele, ligeiro, moderado ou grave, procuramos sempre melhorar a sua qualidade de vida.
Considerando os avanços na área da inovação e investigação em oftalmologia, quais são as tendências e novidades que podemos esperar no futuro próximo no diagnóstico, prevenção e tratamento do olho seco?
Nas reuniões da TFOS e congressos internacionais como a EuDES tenho constatado um crescente interesse e avanço por parte da comunidade oftalmológica, ainda que esta patologia não seja ainda reconhecida como outras doenças oculares, nomeadamente a catarata ou glaucoma. No entanto, posso destacar algumas tendências e novidades que podemos esperar no futuro, relacionado com o diagnóstico, prevenção e tratamento do olho seco, isto graças aos avanços nas diversas áreas competentes de oftalmologia:
1. Diagnóstico avançado: O desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas de imagem permitirá diagnósticos mais precisos e rápidos do olho seco, incluindo a avaliação das diferentes camadas do filme lacrimal, a função das Glândulas de Meibómio e a superfície ocular.
2. Terapias personalizadas: Com o aumento do conhecimento sobre os diferentes tipos e causas do olho seco, podemos esperar terapias cada vez mais personalizadas e direcionadas para tratar a causa subjacente da condição do paciente, em vez de apenas procurar aliviar os sintomas como primeira e única abordagem.
3. Terapia genética e terapia celular: O avanço da terapia genética e da terapia celular pode levar ao desenvolvimento de tratamentos inovadores para casos de olho seco causados por disfunção ou dano às células responsáveis pela produção e qualidade das lágrimas.
4. Equipamentos inteligentes: A integração de equipamentos “inteligentes”, como lentes de contato e óculos especiais, pode permitir a monitorização contínua da saúde ocular e o tratamento de condições mais complicadas de forma mais eficaz e personalizada.
Essas tendências e novidades no campo da oftalmologia podem revolucionar a forma como diagnosticamos, prevenimos e tratamos o olho seco, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e contribuindo para a saúde ocular global.
Devido ao crescente uso de aparelhos digitais e do tempo que passamos diante de ecrãs, quais as principais medidas preventivas que recomenda para minimizar o risco de desenvolver olho seco e outras doenças oculares relacionadas?
Enquanto médico oftalmologista, é importante enfatizar a necessidade de cuidados adequados com os olhos, especialmente no contexto do uso crescente de aparelhos digitais e do tempo despendido em frente aos ecrãs. Algumas das medidas preventivas que recomendo frequentemente para minimizar o risco de desenvolver olho seco e outras doenças oculares relacionadas são:
1. Regra 20-20-20: A cada 20 minutos, faça uma pausa de 20 segundos e observe para algo a cerca de 20 passos de distância, mais ou menos 6 metros. Isso ajuda a reduzir a fadiga ocular e a tensão causada pelo uso prolongado dos ecrãs.
2. Ajustar o ecrã: Certifique-se de que o ecrã do aparelho está posicionado a uma distância confortável e a um ângulo que reduza o esforço nos olhos. Ou seja, o ecrã deve estar levemente abaixo do nível dos olhos e a cerca de 50-60 cm de distância.
3. Iluminação adequada: Evite trabalhar em ambientes com pouca luz ou com muita luz solar direta. A luz natural ou uma luz ambiente suave é a melhor opção para reduzir o reflexo e a tensão nos olhos.
4. Controlar o brilho e contraste: Ajuste o brilho e o contraste do ecrã para um nível confortável, evitando o excesso de brilho ou a dificuldade em ler textos com pouco contraste.
5. Piscar os olhos com frequência: Piscar ajuda a manter os olhos húmidos e a prevenir o ressecamento. Lembre-se de piscar regularmente, especialmente ao usar aparelhos digitais.
6. Manter-se hidratado: Beber água suficiente ao longo do dia ajuda a manter a hidratação geral do corpo e contribui também para a saúde ocular.
7. Lágrimas artificiais: Se sentir que os seus olhos estão secos ou cansados, pode usar lágrimas artificiais sem conservantes e de venda livre para ajudar a aliviar o desconforto e manter os olhos lubrificados.
8. Fazer exames oculares regularmente: Visitar um médico oftalmologista regularmente ajuda a identificar problemas precocemente e a garantir que os seus olhos estejam saudáveis.
Ao seguir estas dicas, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver olho seco e outras doenças oculares relacionadas, pelo uso excessivo dos aparelhos digitais e tempo gasto em frente aos ecrãs.
Em relação à situação em Portugal, como avalia o nível de conhecimento e conscientização da população sobre o olho seco?
Em Portugal, o nível de conhecimento e conscientização da população sobre o olho seco tem aumentado gradualmente. Apesar de só recentemente o olho seco ter começado a ganhar maior relevância e reconhecimento da sua prevalência, já há 20 anos, organizamos em Santa Maria da Feira uma Reunião Científica sobre Olho Seco e Alterações da Superfície Ocular Externa. Este evento, que contou com a presença de mais de 100 participantes, demonstra o compromisso em debater esta condição e aumentar a conscientização sobre o assunto. No entanto, é fundamental continuar a informar e educar a população, assim como os profissionais de saúde, sobre a importância do diagnóstico e tratamento do olho seco. À medida que a conscientização aumenta, espera-se que o acesso e as opções de diagnóstico e tratamento continuem a evoluir e a melhorar em Portugal, garantindo o melhor atendimento possível aos pacientes.
Na Clinsborges, sabemos que o olho seco é uma das áreas de especialidade. No entanto, gostaríamos de saber quais as outras áreas relevantes são tratadas e abordadas na vossa clínica. Poderia dar-nos uma visão geral das especialidades e serviços oferecidos aos pacientes?
A nossa clínica oftalmológica, existe desde 1992 e tem como compromisso proporcionar um serviço integrado e de excelência no diagnóstico e tratamento de diversas doenças oculares. Ainda que sejamos pioneiros e especialistas no diagnóstico e tratamento do olho seco, também atendemos a uma ampla gama de pacientes que necessitam de cirurgia de catarata e refrativa. Ao longo dos anos, já realizamos mais de 14.000 procedimentos cirúrgicos nessas áreas. Similarmente, outros campos de atuação importantes na Clinsborges incluem o ceratocone, o glaucoma, a diabetes ocular, a oftalmologia pediátrica, a cirurgia estética e reconstrutiva ocular. Em conclusão, atendemos tanto pacientes particulares quanto aqueles vinculados a diversos sistemas de saúde e seguradoras, sempre mantendo o foco na qualidade e eficiência dos nossos serviços.
A combinação única de ácido hialurónico e ectoína natural. Hidratação, proteção do olho seco e alívio dos sintomas inflamat órios.
MODO H IALURO N ATO
Hidratação moderada do olho seco Alívio das reações inflamatórias e alérgicas
Hidratação intensiva e duradoura do olho muito seco Alívio sustentado dos sintomas inflamatórios
O sono na sociedade portuguesa
Os portugueses dormem pouco e mal. A maioria dorme menos do que seis horas. A sociedade está organizada para estudarmos e trabalharmos cedo ao mesmo tempo que nos deitamos tarde. O sono ainda é visto como desperdício de tempo. Contudo, Portugal é o país europeu onde são consumidas mais benzodiazepinas para adormecer. A insuficiência de sono crónica é causa de acidentes rodoviários e laborais; baixa produtividade e mau rendimento escolar. As recomendações para minimizar os efeitos dos turnos noturnos não são cumpridas.
A situação tem que ser contrariada. O sono, juntamente com uma dieta equilibrada, atividade física e equilíbrio emocional são os pilares da vida saudável.
a) A duração do sono deve ser suficiente
Recomenda-se que entre os 18 e os 65 anos se durma entre 7 a 9 horas. A duração de sono varia ao longo da vida. Crianças e adolescentes precisam de dormir mais horas, mas existe uma grande variabilidade individual. A sesta até aos 5 anos é necessária para muitas crianças.
b) Os ciclos de sono devem ser contínuos, sem interrupção
O nosso sono está estruturado em ciclos com duração de 90 minutos. Em cada ciclo atravessamos de forma sequencial as diferentes fases de sono: sono ligeiro (N1), intermédio (N2), profundo (N3) e sono REM (Rapid Eye Movement), associada à maioria dos sonhos. O sono REM é fundamental para a aprendizagem e consolidação de memórias.
c) O sono deve ser profundo o suficiente para ser restaurador em termos físicos, cognitivos e emocionais.
1 – Ter um horário regular de deitar e acordar.
A hora de acordar deve ser a mesma todos os dias. Ao fim de semana, se necessário, durma não mais do que uma hora do que o habitual.
Procure imediatamente a exposição solar. A luz da manhã tem propriedades (radiação azul) que o prepara para um dia ativo.
2 – A atividade física regular, moderada ao início da manhã (evitar as 6:00 horas, altura em que o cortisol atinge o pico máximo) ou ao final da tarde é recomendada.
3 – Se tem por hábito dormir a sesta após o almoço não ultrapasse os 20 minutos. Sestas no sofá depois do jantar são proibidas.
4 – Tenha uma dieta saudável; a mediterrânica seguramente. Não fume, não beba álcool exageradamente. Em particular, não ingira álcool ou cafeina nas seis horas (há pessoas mais suscetíveis que outras) anteriores ao início do sono. Evite mesmo todo o tipo de líquidos que o façam levantar para urinar.
5 – Não leve problemas para a cama. Registe (em papel por exemplo) o que não fez hoje; resolve amanhã.
6 – O anoitecer induz a produção de melatonina que promove o sono. Esta hormona é inibida pela luz azul dos “LED”, presentes nas lâmpadas modernas, nos televisores, nos telemóveis e “tablets”. É necessário evitar todos estes dispositivos antes de deitar.
7 – Utilize uma cama a 30 cm de chão e um colchão com uma espessura de pelo menos 30 cm. A temperatura no quarto de situar-se entre os 18-20º C. O ambiente deve ser silencioso e escuro. Transforme o seu quarto num santuário sóbrio dedicado exclusivamente ao sono.
O Dia Europeu do Melanoma celebra-se no próximo dia 11 de maio.
A data surgiu em 1999, tendo Portugal se juntado a esta comemoração, também conhecida como “Euromelanoma”, no ano 2000.
Este dia visa alertar a população para os perigos da exposição solar excessiva e os malefícios que esta pode originar na pele.
O melanoma é o tipo de cancro da pele mais grave. Todos os anos, surgem mais de 10 mil novos casos de melanoma em Portugal.
No Dia Europeu do Melanoma, várias instituições hospitalares organizam rastreios gratuitos junto da população, tendo-se já analisado 450.000 pessoas neste dia.
Como identificar o melanoma?
Faça com regularidade um autoexame cutâneo para identificar possíveis problemas. Verifique o tamanho, forma, bordo, cor e aplique a regra ABCDE:
A: Assimetria (a forma do sinal é irregular, não redonda)
B: Bordo (o contorno do sinal é irregular, mal delimitado)
C: Cor (o sinal não apresenta uma cor uniforme, tem várias cores)
D: Diâmetro (o diâmetro do sinal é superior a 5 mm)
E: Espessamento recente
Se verificar que um sinal se altera em pouco tempo, deve recorrer a um médico dermatologista para observação.
Cuidados a ter
• Aplicar protetor solar de índice elevado
• Evitar a exposição solar no período entre as 11 horas e as 16 horas
• Usar óculos e chapéus
• Não fazer solário
• O melanoma pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade, mas é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, para além de ter dez vezes maior probabilidade de ocorrer em indivíduos de raça branca do que de raça negra.
Efeitos nocivos do sol
Os efeitos nocivos do sol incluem queimaduras, envelhecimento precoce, surgimento de rugas, cancros de pele, cataratas e fotoconjutivites.
Utilizar óculos de sol, chapéus e protetor solar são algumas das formas de se proteger dos efeitos do sol.
Atualmente existem protetores solares com vários fatores de proteção, com diferentes formulações, que se adaptam aos diferentes fototipos. Usufrua do sol conscientemente, e lembre-se que as radiações UV são principal fator de envelhecimento cutâneo e de cancro da pele.
Evite a exposição solar excessiva e as queimaduras solares, sobretudo nas crianças: os escaldões sofridos na infância aumentam o risco de cancro na idade adulta; - Evite o sol entre o meio-dia e as quatro horas da tarde; - Proteja sempre a pele com filtros de índice alto e largo espectro (anti UVA e UVB) e defenda-se usando t-shirt, chapéu e óculos escuros; - Consulte imediatamente um médico se notar algum sinal suspeito ou uma ferida que não cicatriza; - Sinais de alerta: se tiver dúvidas em relação a um sinal, lembre-se do ABCD: Assimetria, Bordo irregular, Cor não uniforme e Diâmetro (superior a 5 mm).
Quando em 1982 lançámos, em Portugal, os difusores elétricos com pastilhas para repelir os insetos voadores (melgas e mosquitos) estávamos a iniciar um novo segmento de mercado mais amigo do ambiente e sem problemas para a saúde humana. Foi difícil competir contra os sprays que então imperavam e eram altamente tóxicos para além de um odor muito pouco agradável. Mas, aos poucos, as pessoas foram compreendendo que não era preciso matar, mas sim afastar e é isso que as nossas pastilhas e, mais modernamente, o líquido fazem. Nos finais do século passado, os fabricantes de produtos insecticidas, aperceberam-se de que esta era uma forma mais ecológica e eficaz e, não nos tendo podido vencer com as pastilhas, lançaram uma solução em líquido que denominaram de “longa duração”.
Foi difícil competir contra os sprays que então imperavam e eram altamente tóxicos para além de um odor muito pouco agradável
O nosso líquido, atualmente, permite uma ação que dura 360 horas (o que é um record) mas, tal como os outros, leva algum tempo para atingir a sua eficácia máxima, o que para um ambiente infestado de melgas e/ou mosquitos pode ser desagradável.
A grande vantagem dos produtos EZALO é a sua qualidade que se traduz na eficácia porque, através de uma pesquisa constante, mantemos os melhores níveis de matérias primas e de tecnologia dos nossos difusores e, por essa razão, não somos os mais baratos, mas somos os mais eficazes e podemos garanti-la contra os insectos que provocam o DENGUE e o ZIKA.
para podermos satisfazer os nossos fiéis clientes.
A partir do início deste século, a marca e os processos de fabrico, foram adquiridos pela PROCASA que os passou a fabricar em Portugal e alargou a linha de produtos para proteção no exterior: a vela e a pulseira, esta fabricada em França, em parceria com uma importante empresa para a qual vendemos o EZALO com a sua marca.
Na realidade o líquido dura mais tempo, mas é menos eficaz de início, como se pode ver no gráfico, enquanto as pastilhas têm uma acção imediata que se mantém ao longo de 8 horas.
Só assim se compreende que tenhamos mantido, ao longo dos anos, uma clientela muito fidelizada embora, nem sempre, os comerciantes, preocupados com os preços e não com a qualidade, nos tenham motivado a criar uma loja “on-line”
Mais recentemente lançámos um outro produto revolucionário destinado aos insetos rastejantes, baratas, formigas, etc. que denominámos de EZALO Puf Puf. É um insecticida inodoro, sem efeitos nefastos para os animais de sangue quente apresentado em spray natural cuja eficácia se mantém ativa durante 8 semanas. Este produto é muito útil, também, para a desinfestação dos parasitas ao redor das camas dos animais domésticos pois é muito eficaz contra pulgas e carraças.
Mais recentemente lançámos o EZALO anti traças para a protecção contra as traças que destroem as nossas roupas. É, também, um produto de vanguarda.
Todos os produtos EZALO estão devidamente licenciados pela DGS e são fabricados com as melhores matérias primas e as concentrações mais correctas que permitem a melhor eficácia dentro dos parâmetros exigidos pelas leis vigentes.
O nosso slogan, que se mantém há muitos anos, tornou-se famoso e identificativo do produto.
Todos os anos, no dia 12 de maio, comemoramos o Dia Internacional do Enfermeiro e todos os anos mostramos aos cidadãos com responsabilidades políticas e gestionárias o potencial de competências gerais e especializadas que são desaproveitadas e bloqueadas no Serviço Nacional de Saúde.
Há mais de 20 anos que os sucessivos Governos apresentam e defendem reformas para resolver a falta de Médicos de Família, as dificuldades de acesso a cuidados de saúde de proximidade, a sobrelotação dos serviços de urgência, os atrasos nas consultas e as listas de espera para exames de diagnóstico e cirurgias.
Mas o facto é que, tantos milhões de euros, tantas políticas, pseudorreformas e discursos eloquentes depois, os problemas não se resolveram e até com o envelhecimento da população e com a desestruturação das equipas de saúde provocada pela Covid-19, se agravaram. Considero mesmo que estamos num ponto crítico de não retorno – ou fazemos a reestruturação efetiva do SNS ou ele implode!
Em 2005, com a “Reforma dos Cuidados de Saúde Primários”, anunciou-se que o cidadão passava a estar no centro do sistema de
saúde, criaram-se as Unidades de Saúde Familiares (USF), retirando-se o foco nos cuidados hospitalares. Pretendia-se com esta reforma dar ênfase à assistência primária e à prevenção, promovendo uma maior acessibilidade, qualidade e eficiência dos serviços de saúde.
Mas não aconteceu! Porque, apesar de todas as tentativas de reorganização, mantivemos uma estrutura assistencial piramidal em que, ao contrário do que se afirma, o centro do sistema é o médico, com a agravante de ser a única porta de entrada no SNS. Ora sendo o Médico de Família um “bem precioso”, não podemos continuar a impedir o acesso a cuidados de saúde disponíveis só porque não são cuidados médicos.
É urgente mudar de paradigma! A solução passa por uma estrutura em rede, onde todos os profissionais devem ter o mesmo nível de importância e oportunidade de colocar as suas competências ao serviço dos cidadãos.
Defendo que a primeira linha de acesso aos cuidados de saúde de proximidade deve ser assegurada pelo Enfermeiro de Família que, numa 1ª observação, identifica as necessidades da pessoa ou da família, avalia a prioridade de atendimento, e assegura a resposta em articulação com os restantes profissionais das USF ou de outras equipas de saúde, de modo a promover a resposta mais adequada e mais oportuna em tempo útil. A vigilância do desenvolvimento infantil e a vigilância da saúde reprodutiva são áreas de promoção da saúde que podem perfeitamente ser asseguradas por enfermeiros especialistas que monitorizam o padrão normal, asseguram os programas de rastreio e identificam necessidades de cuidados médicos ou de outros profissionais. A gestão da doença crónica pode ser realizada pelos Enfermeiros de Família em articulação com o médico do utente de modo garantir um acompanhamento personalizado sem consumir recursos desnecessários.
Rua Conselheiro Arala Chaves, nº 8, 1º frente
3880-038 Ovar
geral@aspe.pt
www.aspe.pt
O futuro do SNS passa por reconhecer aos Enfermeiros o seu espaço de atuação e aos cidadãos o direito a aceder a cuidados de saúde apropriados às suas necessidades, no tempo que o próprio considere aceitável. Se libertarem os Médicos de Família das consultas que podem ser realizadas por outros, das burocracias que validam os atos de outros, das tarefas organizativas para as quais não são vocacionados, nem os mais preparados, teremos Médicos de Família para todos! A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros - ASPE, a que presido, apresentará em breve ao Governo e à "Direção Executiva do SNS, IP", uma proposta de reorganização das USF, que promove o aumento da acessibilidade, da sustentabilidade e eficiência do SNS, rentabilizando a capacidade instalada. A melhor forma de reconhecerem e valorizarem os enfermeiros é darem-lhes a oportunidade e as condições para colocarem ao serviço do SNS o melhor que sabem fazer – CUIDAR, gerindo e organizando os recursos existentes!
A ASPE agradece a todos os enfermeiros por nunca terem deixado de acreditar no SNS!
"OU FAZEMOS A REESTRUTURAÇÃO EFETIVA DO SNS OU ELE IMPLODE!"
O seu público-alvo são as pessoas portadoras de patologia do foro psicológico, psiquiátrico e neurológico, em qualquer faixa etária. E aposta forte no apoio residencial à terceira idade na demência.
A Casa de Saúde de Santa Catarina desenvolve a sua atividade desde 1932. Por restrições da sua estrutura física, combinada com as necessidades da população (pacientes e famílias), a CSSC desenvolveu um novo projeto que aumentará e diversificará a sua capacidade de dar respostas. A sua estrutura passará do centro do Porto para a estrada interior da circunvalação, em vizinhança com o Hospital CUF, local de fácil acessibilidade. Na CSSC o acompanhamento é feito por uma equipa multidisciplinar de referência nesta área, onde se integram vários saberes, nomeadamente a psiquiatria, pedopsiquiatria, psicologia, enfermagem de especialidade, neurologia, MGF, terapia ocupacional, entre outros. Esse acompanhamento é realizado em diferentes enquadramentos, nomeadamente consulta de especialidade e subespecialidade, internamento e hospital de dia/centro de reabilitação psicossocial, também aqui focando nas diferentes faixas etárias.
No âmbito da sua consulta a atuação inclui a avaliação, diagnóstico e definição de estratégias terapêuticas para situações de perturbação mental e também intervenções ao nível da promoção da saúde mental e prevenção da doença. Relativamente ao internamento, a CSSC dispõe do segmento de pacientes residentes e o segmento dos agudos. No segmento residente (com ocupação de média e longa duração), predomina a patologia neurodegenerativa (demências) em pacientes usualmente idosos. No segmento agudo (curta duração) inclui o tratamento de qualquer patologia psiquiátrica aguda, atualmente na idade adulta. Na nova unidade planeia-se abrir uma unidade de internamento para menores de 18 anos.
Está previsto para a nova estrutura a abertura de um departamento de formação e investigação, com diferentes ligações a universidades do Porto. Destaca–se o investimento previsto na realidade virtual, nomeadamente na área da ansiedade/fobias e na remediação neurocognitiva,
nas demências. Bem como o novo departamento de neuromodelação, incluindo o neurofeedback, biofeedback e a estimulação magnética transcraniana, que complementarão a ação da já existente eletroconvulsivoterapia. Assim, pretende-se continuar e reforçar um serviço necessário, único (no conjunto das suas características), que resolva os problemas de saúde mental (e neuropsiquiatria) de forma integrada (diferentes técnicos e diferentes saberes), continua (da infância à velhice), plural (capacitando os seus pacientes), de fácil acesso e com uma hotelaria e respetivos serviços que melhor enquadrem estes pacientes e que contribuam igualmente para o combate ao estigma.
A CSSC espera poder continuar a ajudá-lo também nas novas instalações, já em 2024.
O Dia Internacional da Saúde Feminina é celebrado a 28 de maio.
Este dia, criado em 1987, visa alertar a população para a desigualdade entre mulheres e homens no acesso aos cuidados de saúde e promover ações de sensibilização para a importância da saúde feminina e do devido acompanhamento médico a todas as mulheres. Algumas patologias são exclusivas da mulher, chamando este dia também a atenção para sintomas e doenças especiais do sexo feminino e para a necessidade de uma higiene diária cuidada. Nos países em vias de desenvolvimento, muitas jovens e mulheres são vítimas de discriminação no acesso aos cuidados de saúde, com base em fatores socioculturais. Esta situação é relembrada uma vez por ano, a 28 de maio, mas exige o esforço diário de todos para ser contornada. Neste dia de ação, governos, agências internacionais, organizações civis e outros tipos de entidades se unem na promoção da saúde feminina.
Higiene íntima
A higiene íntima consiste na utilização de um produto que não agrida os genitais externos, com características diferentes da restante superfície corporal, contribuindo para o bem-estar, conforto, segurança e saúde da mulher.
Menopausa
A menopausa afeta as mulheres, em média, a partir dos 50 anos.
Os principais efeitos da menopausa na saúde da mulher são a ausência de menstruação e impossibilidade de engravidar.
Osteoporose
A osteoporose é uma doença metabólica em que os ossos se vão tornando cada vez mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fratura, em particular na anca, coluna vertebral e membros superiores.
A osteoporose afeta 800 mil portugueses, tendo maior incidência nas mulheres após a menopausa, numa relação de um homem para cada três ou quatro mulheres afetadas, realidade comum em todo o mundo.
A secura vaginal é a falta ou ausência de humidificação natural da vagina. Graças ao corrimento de um muco transparente que visa
proteger as paredes vaginais, a vagina mantém a sua elasticidade e mantém uma textura macia. Além da dor, a secura vaginal pode afetar a harmonia do casal e levar a problemas psicológicos nas mulheres. Stress, medo, culpa e baixa líbido são obstáculos para a realização pessoal das mulheres.
A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo mais frequente na população feminina. Apesar das perdas involuntárias de urina interferirem significativamente na qualidade de vida, a incontinência urinária feminina continua a ser subdiagnosticada. Trata-se de uma situação muitas vezes ocultada, por vergonha ou por ser associada ao processo normal de envelhecimento.
A Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP) é uma doença que afeta 10 a 15% das mulheres. É uma das causas mais comuns de infertilidade, pode provocar alterações do ciclo menstrual, quistos nos ovários e dificuldade em engravidar.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.
Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama, e 1.800 mulheres morrem com esta doença.
Dia Mundial do Cancro do Ovário
A 8 de maio assinala-se o Dia Mundial do Cancro do Ovário, o cancro ginecológico mais letal na mulher na pós-menopausa. A doença cuja sintomatologia é inespecífica ou mesmo ausente nos estádios iniciais, apresenta taxas de incidência e mortalidade crescentes. Este dia pretende alertar para a importância de ir ao médico e de estar atenta aos sinais do seu corpo. Normalmente o diagnóstico do cancro do ovário é tardio porque este tumor evolui de uma maneira silenciosa, e só dá sintomas numa fase de doença avançada e que se confundem com problemas gastrointestinais, nomeadamente: perda de apetite, fadiga, dor abdominal, sensação de enfartamento e/ou abdómen inchado.
Saúde! Uma palavra que encerra em si uma tão grande relevância. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde define “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.
No dia 28 de Maio assinala-se o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. A Procare Health assinala este dia, enquanto empresa biotecnológica especializada na Saúde da Mulher.
Voltando à definição dada pela OMS desde os anos 40 do século passado, o estado de saúde resulta de um completo bem-estar a diversos níveis. Enquanto empresa de Investigação, desenvolvemos novas formas de combater a doença e assegurar um completo bem-estar físico e mental. E nesse sentido, atuamos hoje nas diversas fases da vida da mulher, desde a decisão de ter um filho até à fase da menopausa. No entanto, o bem-estar social é elemento crucial para a saúde da mulher e nesse aspecto é já o papel da Procare Health enquanto entidade socialmente responsável que se revela determinante na vertente social que a mulher de hoje deverá assumir, por direito próprio.
Nesta data, assinalamos o caminho já percorrido na conquista da equidade de género, com a clara noção do que ainda está por fazer.
Seja por questões religiosas, tabus sociais, preconceitos familiares ou por qualquer outro motivo, continuamos a confrontar-nos com dois pesos e duas medidas no acesso às mesmas oportunidades.
As mulheres ganham menos, desenvolvendo funções idênticas, continua a existir um regime de quotas para o número de trabalhadoras numa empresa, independentemente do mérito de cada
um (ou uma). Somos atropelados por queixas de assédio sexual, o núcleo familiar insiste em delegar na mulher a função de curadora, educadora, gestora da casa, para além da sua legítima carreira. Mas, numa perspetiva de copo meio cheio, por contraposição a uma visão pessimista do copo meio vazio, foco este artigo nas mulheres que, cada vez mais, surgem no espetro dos decisores, ocupando lugares de destaque nas organizações, desde órgãos governamentais, passando pelas empresas e também pela forma como diariamente contribuem para construir uma sociedade mais colorida, fazendo-se substituir ao cinzentismo do mundo dos homens. Afasta-se assim o gasto conceito de que as mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, como justificação de não poderem abdicar de uma parte das suas vidas para se focarem no que verdadeiramente tem significado para elas, podendo contar com a ajuda dos seus companheiros na construção da sua realização pessoal, profissional, familiar, numa palavra, social.
Na Procare Health, apenas por coincidência temos mais mulheres do que homens no nosso headcount, por mera casualidade o nosso Top Executive Committee divide-se na razão de 50/50. Nunca sentimos a necessidade de preencher quotas, temos as melhores pessoas nos lugares certos, por mérito próprio e não pelo facto de terem nascido homens ou mulheres.
O dia 28 de Maio foi criado para despertar consciências e por esse motivo o assinalamos. No entanto, a nossa visão e valores são a matéria prima com que trabalhamos, todos os dias do ano, para melhorar a Saúde da Mulher, nas suas diversas vertentes.
Existem vários mitos sobre a higiene genital feminina que devem ser eliminados… O que era tido como correto em convicções passadas, não deve ser a prática atual.
É importante explicar que a morfologia e a fisiologia dos genitais femininos mudam ao longo da vida da mulher (puberdade, ciclo menstrual, gravidez e menopausa) devido ao estado hormonal, mas outras variáveis como o uso de contracetivos, frequência do coito, uso de pensos diários, desodorizantes vaginais, duches vaginais, utilização de antibióticos ou outros medicamentos, também influenciam a saúde genital feminina.
A vulva e a vagina possuem vários mecanismos de defesa contra as agressões e as infeções vulvo-vaginais que incluem: a barreira epitelial (pele), a produção de muco protetor, o pH vulvar e vaginal ácido e a flora que habita normalmente esses locais. Na higiene íntima o pH e flora vulvo-vaginal assumem um carácter de superior importância e devem ser respeitados de modo a evitar o aparecimento de problemas de pele (ardência, comichão, “picadelas”) e de infeções, como por exemplo a tão conhecida Candidíase (candida albicans).
Qual a técnica de higiene genital recomenda?
A vulva, a região púbica, a região perianal e os sulcos crurais (raiz da coxa) devem ser higienizadas com água corrente, de modo
a favorecer a remoção mecânica das secreções, e com produtos de higiene adequados à etapa particular da vida da mulher fazendo sempre movimentos que evitem trazer o conteúdo perianal para a região vulvar. Todas as dobras devem ser higienizadas sem exceção. Não se recomenda a introdução de água ou outros produtos na vagina (lavagens vaginais).
Qual a frequência diária de higienização?
Uma a duas vezes por dia, variando conforme o clima, biótipo, atividade física e doenças associadas. Claro que, durante o período menstrual e no pós-parto terá de ser mais frequente. Os pensos higiénicos desodorizantes não devem ser utilizados e os pensos diários são desaconselhados.
É recomendado usar apenas água na higiene da zona genital?
Não. A água apenas remove os catabólitos orgânicos hidrossolúveis, não sendo eficaz na remoção de partículas sólidas e de gordura, pelo que é necessário adicionar um agente de limpeza. O pH da vulva é menor em relação às outras partes do corpo, o que tem repercussões sobre a flora microbiana desse local. A manutenção do pH ácido nesta região é fundamental na prevenção e controlo de doenças, por isso, o gel de banho e os sabonetes para o corpo não são adequados para a zona genital.
Os agentes de limpeza genital devem esterilizar a região?
Não. É importante usar agentes de limpeza que eliminem os resíduos e as secreções, mas que respeitem as bactérias que colonizam a vulva e vagina, que não irritem ou sequem a pele, que não alterem o manto lipídico (barreira protetora) e que mantenham o pH adequado. Além da capacidade de limpeza devem ter uma ação refrescante, desodorizante e hidratante.
Após a higiene devo hidratar a vulva?
Sim. Especialmente após a menopausa, altura em que a pele se encontra mais seca.
O seu médico assistente em Ginecologia irá ajudá-la na escolha da melhor solução de limpeza e hidratação para o seu caso.
A gama mais completa para o cuidado íntimo
Uma solução para cada necessidade
A Doença Venosa Crónica (DVC) atinge cerca de 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos. É necessário estar alerta para os primeiros sintomas e não desvalorizar esta patologia, de forma a evitar diagnósticos tardios.
A doença venosa é consequência de uma alteração estrutural do sistema venoso dos membros inferiores, em que as veias têm dificuldade em transportar o sangue venoso para o coração.
Esta situação inicialmente resulta no aparecimento de sintomas como a sensação de pernas cansadas e pesadas.
A doença também pode ter origem genética ou dever-se a um fator circunstancial.
Os fatores genéticos são responsáveis pela doença venosa primária, de início insidioso e com evolução relativamente lenta. Os fatores circunstanciais podem ser a trombose venosa profunda, traumatismos, terapêuticas hormonais femininas, a gravidez, e ainda um número considerável de fatores causais como a obesidade, o ortostatismo prolongado, a exposição excessiva ao calor, a obesidade, a obstipação, entre outros.
É desaconselhado o uso de calçado e vestuário apertados e o uso de sapatos rasos ou de saltos superiores a cinco centímetros. Desportos como ténis, voleibol, futebol, aeróbica e equitação também não são recomendáveis, pelo elevado impacto que podem implicar nos membros inferiores.
Em qualquer estadio da doença venosa é fundamental o exercício físico adequado, a contenção elástica eficaz, as medidas higieno-dietéticas e a medicação com venoativos.
A doença venosa deve ser tratada desde os primeiros sintomas, mesmo quando pensa que são apenas pernas pesadas e cansadas que facilmente desvaloriza. Eliminar os fatores de risco e procurar a ajuda do seu médico são passos essenciais para tratar a doença venosa crónica.
O diagnóstico faz-se, normalmente, através do exame clínico e da técnica ecográfica vascular.
Os medicamentos venoativos são de grande importância. Na escolha do venoativo deve ser tida em conta a capacidade anti-inflamatória específica na veia que só alguns venoativos garantem. Aqui, o conselho do seu médico é essencial.
Em relação à contenção elástica, esta deve ser prescrita caso a caso (meia, meia até à raiz da coxa ou collant).
A escleroterapia (secagem) e o laser transcutâneo estão indicados no tratamento das telangiectasias e varizes reticulares (varizes de pequeno calibre). Quando a indicação é correta e a execução efetuada com rigor tem excelentes resultados, não só no que respeita aos sintomas, mas também no que se refere à estética.
Nas varizes mais volumosas, ou nas dependentes dos sistemas das safenas interna ou externa, a cirurgia poderá ser necessária.
Nos estadios iniciais, a cirurgia pode ser efetuada em regime ambulatório, sob anestesia local ou loco regional, por procedimento endovascular com laser através de fibra ótica ou por ressecção das varizes com mini incisões cutâneas. Nas situações mais avançadas e mais graves, a cirurgia é mais complicada, requerendo anestesia geral ou intradural.
Cerca de um terço dos portugueses sofre de doença venosa crónica... Não ignore o que as suas pernas lhe dizem e consulte o seu médico!
Dicas recomendadas
• Praticar exercício físico, como seja caminhar, nadar, subir as escadas a pé;
• Moderar o consumo de álcool, café e chá;
• Não fumar;
• Ter uma dieta equilibrada - parca em calorias e rica em fibra;
• Evitar usar sapatos de salto demasiado alto ou demasiado baixo;
• Evitar altas temperaturas;
• Elevar ligeiramente as pernas antes de deitar;
• Concluir o duche com água fria nas pernas;
• Evitar cruzar as pernas quando sentada;
• Em viagens longas, não deixar de movimentar as pernas e os pés.
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Nome do medicamento*: Daflon 1000. Composição*: Bioflavonoides (Fração flavonóica purificada micronizada). Cada comprimido revestido por película de 1000 mg contém: 90% de diosmina, ou seja, 900 mg; 10% de flavonoides expressos em hesperidina, ou seja, 100 mg. Forma farmacêutica*: Comprimido revestido por película, cor de salmão e de forma oval. Indicações terapêuticas*: Tratamento dos sintomas e sinais relacionados com a insuficiência venosa (pernas pesadas, dor, cansaço, edema). Tratamento sintomático da crise hemorroidária. Posologia e modo de administração*: Posologia habitual: 1 comprimido por dia. Na crise hemorroidária: nos 4 primeiros dias: 1 comprimido 3 vezes ao dia; nos 3 dias seguintes: 1 comprimido 2 vezes ao dia; em seguida voltar à posologia de manutenção: 1 comprimido por dia. Contraindicações*: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Advertências e precauções especiais de utilização*:
A administração deste medicamento no tratamento sintomático da crise hemorroidária não substitui o tratamento de outros problemas anais. Se não houver remissão dos sintomas, deve ser consultado um médico de forma a proceder-se ao exame proctológico e à revisão do tratamento, caso haja necessidade. Excipientes: isento de sódio. Interações medicamentosas e outras formas de interação*: Não foram realizados estudos de interação. Da experiência de pós-comercialização do medicamento, nenhuma interação medicamentosa clinicamente relevante foi notificada até à data. Fertilidade, gravidez e aleitamento*: Gravidez: Os estudos em animais não indicam toxicidade reprodutiva. A quantidade de dados sobre a utilização da fração flavonóica purificada micronizada em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente. Como medida de precaução, o tratamento deve ser evitado durante a gravidez. Amamentação: Desconhece-se se a substância ativa/ metabolitos são excretados no leite humano. Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes. Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Daflon® 1000 tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. Fertilidade: Estudos de toxicidade em ratos machos e fêmeas não mostraram efeitos na fertilidade. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas*. Efeitos indesejáveis*: Frequentes: diarreia, dispepsia, náuseas, vómitos. Pouco frequentes: colite. Raros: tonturas, cefaleias, mal-estar geral, erupções cutâneas, prurido, urticária. Frequência desconhecida: dor abdominal, edema isolado da face, dos lábios e das pálpebras. Excecionalmente edema de Quincke. Sobredosagem*: Sintomas: A experiência de sobredosagem com Daflon 1000 é limitada. Os eventos adversos mais frequentemente notificados em casos de sobredosagem foram eventos gastrointestinais (tais como diarreia, náuseas, dor abdominal) e eventos cutâneos (tais como prurido, erupção cutânea). Tratamento: O tratamento da sobredosagem deve consistir no tratamento dos sintomas clínicos. Propriedades farmacológicas*: Daflon® 1000 exerce uma ação sobre o sistema vascular de retorno: ao nível das veias, diminui a distensibilidade venosa e reduz a estase venosa; ao nível da microcirculação, normaliza a permeabilidade capilar e reforça a resistência capilar. Apresentação: Caixas de 30 e 60 comprimidos revestidos por película. Titular da AIM: Servier Portugal - Especialidades Farmacêuticas, Lda., Torre Oriente - Avª Colégio Militar 37F - Piso 6 –Fração B, 1500-180 Lisboa. Tel: 213122000. www.servier.pt. Para mais informações deverá contactar o titular de AIM. Daflon® 1000 é um MNSRM. RCM aprovado em 01.2020. IECRCM 27.01.2023. *Para uma informação completa por favor leia o Resumo das Características do Medicamento. **Resumo das Características do Medicamento aprovado a 01.2020. Leia atentamente as informações contantes na embalagem e no folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, consulte o médico ou o farmacêutico. DAF23077
Tipo de pele
Conheça o seu tipo de pele. Uma boa forma de o fazer é pensar como a sua pele se sente depois de lavada e seca. Se ficar oleosa em algumas áreas, em poucos minutos, então tenderá mais para pele oleosa. A esticar nas bochechas e brilhante no queixo? Pele mista. Além disso, se a sua pele fica vermelha com frequência, irritada pelo calor, ou pelo frio, poderá ter uma pelo sensível. O ideal é que escolha produtos para o seu tipo de pele, ajudando a prevenir os problemas, em vez de os esconder.
Anatomia da pele
Embora não pensemos na pele como um órgão, ela é, na verdade, o maior órgão do corpo humano. Pesa cerca de 3,6kg e ocupa uma área equivalente a 2m2. A pele é composta por um sistema complexo de camadas de células, nervos e glândulas que não só nos protegem como nos colocam em contacto com o mundo exterior.
A pele está dividida em três grandes camadas: a epiderme, a derme e o tecido subcutâneo.
Epiderme
Composta por diversos estratos sobrepostos de células cutâneas, é a camada exterior da pele. A parte mais externa - o estrato córneo - contém células secas e achatadas ricas em queratina, uma proteína presente também nos cabelos e nas unhas, por exemplo, que ajuda a superfície da pele a manter-se impermeável. Na parte mais profunda da epiderme é onde se produzem as novas células de pele, havendo uma constante renovação das mesmas.
Derme
A derme é uma camada forte, espessa e flexível da pele situada debaixo da epiderme e composta por colagénio e elastina, tecidos conjuntivos. Neste estrato encontra-se uma intrincada rede de vasos sanguíneos que têm como função regular a temperatura corporal.
Existem aqui também fibras nervosas tal como recetores que detetam a pressão e temperatura cutâneas. É também na derme que se localizam os folículos pilosos (responsáveis pelo pêlo e cabelo) e as glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor).
Folículos pilosos
A pele é composta por milhões de minúsculas cavidades chamadas folículos. Essas covas têm origem na derme e são responsáveis pelo crescimento da camada de pelo e cabelo que cobre o corpo humano.
Hidratação da pele
Os hábitos diários de higiene, comuns na atualidade, tornam a pele mais seca, evidenciando-se uma maior necessidade de hidratação. No tempo mais frio, a pele tende a tornar-se mais seca e descamativa podendo provocar eczemas que costumam provocar secura, comichão, vermelhidão e inflamação, nas zonas mais frequentemente expostas ao frio e ao vento como é o caso das mãos e do rosto.
Ao espessar, a pele fica de tal forma seca que pode gretar e abrir fissuras, gerando um processo muito incómodo e até doloroso. As zonas mais afetadas são os cotovelos, os joelhos e os calcanhares.
Durante a gravidez, é indispensável garantir que a pele recebe os nutrientes necessários para ficar mais elástica e resistente à pressão a que é sujeita. Quando as fibras que sustentam a pele (a Elastina e o Colagénio) distendem demasiado, quebram e originam as estrias. Daí a importância de se optar por uma gama de produtos desenvolvida especificamente para a pele das grávidas e recém-mamãs.
Os Benefícios dos Animais de Estimação para a Saúde Humana
Os animais desempenham um papel importante na vida de muitas pessoas. Além dos vários e reconhecidos atributos terapêuticos desempenhados pelos animais, também são muito valorizados como excelentes companheiros, o que certamente pode afetar a qualidade das nossas vidas. E essa companhia é benéfica para nossa saúde.
Vários estudos indicam que as pessoas que têm um animal de estimação podem ter um coração mais saudável, ficar doentes com menos frequência, fazer mais exercício e reduzir o risco de depressão. Os animais de estimação também podem ter um impacto positivo significativo em alergias, asma, apoio social e interações sociais com outras pessoas.
Ter um animal de companhia exige…
- Ter disponibilidade de tempo para interagir com ele;
- Garantir e salvaguardar os cuidados (alimentação, higiene, saúde) que ele precisa;
- Criar regras através de treino;
- Socialização e integração do animal no espaço público;
- Exige, acima de tudo, que você seja responsável e consciente, uma vez que um animal depende de si para ter uma vida saudável e feliz. Seja fiel ao seu animal como ele lhe é a si.
Se tem um cão ou um gato, ou recentemente adotou um deles, uma das decisões de saúde mais importantes que deve tomar é de o esterilizar. A esterilização ou, em alternativa, a castração é um procedimento veterinário que exige uma hospitalização mínima e oferece benefícios de saúde ao longo da vida.
A esterilização do seu animal de estimação fêmea ajuda a prevenir infeções uterinas e a evitar a formação do cancro da mama, sendo este fatal em cerca de 50% das cadelas e em 90% das gatas. Ao esterilizar o seu animal de estimação antes dos primeiros cios está a oferecer a melhor proteção contra essas doenças.
Além de evitar ninhadas indesejadas e potenciar a esperança de vida, esterilizar o seu animal macho previne o cancro do testículo. O seu animal de estimação viverá uma vida mais longa e mais saudável.
Por outro lado, os animais esterilizados ficam mais calmos e mais
bem-comportados, pelo que muitos problemas de agressão podem ser evitados pela esterilização precoce.
Apesar de a esterilização poder aumentar a probabilidade de contração de algumas doenças, são muito mais as vantagens do que as desvantagens, nomeadamente a diminuição do risco de várias doenças graves e mais comuns, o que supera em larga medida as implicações negativas da esterilização.
Riscos de automedicar o seu animal
Sempre que o nosso animal está doente queremos que melhore rapidamente, para isso muitas vezes recorrem-se a medicamentos (para humanos) que estão em casa ou que são de fácil acesso na farmácia.
A administração desses medicamentos pode ser extremamente nociva e até fatal para o seu animal.
Os animais têm um metabolismo e uma resposta farmacológica diferentes dos nossos, pelo que mesmo em doses reduzidas os nossos medicamentos podem ser bastante tóxicos. Medicamentos tão simples (como os que contêm paracetamol ou ácido acetilsalicílico) e que se encontram em todas as casas, uma vez administrados podem ter consequências muito graves podendo mesmo levar à morte.
Lembre-se que a prescrição de um medicamento para o seu animal é um ato médico-veterinário que deve ser realizado presencialmente.
Dia Mundial da Medicina Veterinária
O Dia Mundial da Medicina Veterinária celebra-se a 30 de abril. A data foi criada pela Associação Mundial de Veterinária (WVA) em 2000 para homenagear os Médicos Veterinários de todo o mundo e sublinhar a importância da Medicina Veterinária no bem-estar animal, num contexto de crescente consciencialização dos direitos dos animais.
10º EFOMV
O 10º Encontro de Formação da Ordem dos Médicos Veterinários (EFOMV) realizou-se entre os dias 12 e 14 de abril no Centro de Congressos de Lisboa. É uma iniciativa do Conselho Diretivo da Ordem dos Médicos Veterinários, que aposta na formação dos seus membros, abrangendo o maior número de áreas onde o Médico Veterinário intervém. É o ponto de Encontro da Medicina Veterinária e o grande evento da Medicina Veterinária em Portugal.
Leishmaniose: uma doença com impacto global
A Leishmaniose é uma doença que afeta diversas espécies animais, como o cão, o gato e o ser humano, sendo endémica (isto é, com uma presença constante) em cerca de 90 países. É uma doença mais comum em regiões com elevada taxa de pobreza, onde as condições de salubridade e acesso à saúde são reduzidas, mas tem-se disseminado a nível global e é alvo de preocupação pela Organização Mundial de Saúde. A disseminação tem sido associada às alterações climáticas e à globalização, com transporte de animais infetados de países endémicos para não endémicos.
Como se transmite?
O agente causador da Leishmaniose é um parasita do género Leishmania. A transmissão é geralmente feita através de um inseto: uma fêmea de flebótomo (género Phlebotomus, na Europa) que, quando infetada, inocula o parasita na pele do hospedeiro, durante a sua refeição. Contrariamente ao mosquito, o flebótomo não necessita de água para se reproduzir, depositando os seus ovos nos mais variados locais terrestres, desde que suficientemente húmidos, como sob pedras, em abrigos de animais ou em árvores.
A Leishmaniose canina: porque é tão importante prevenir?
A Leishmaniose canina é endémica em Portugal e é provocada sobretudo pela espécie Leishmania infantum. Trata-se de uma espécie zoonótica (ou seja, transmissível entre animais e humanos), sendo o cão a principal fonte de infeção para o Homem, embora a transmissão seja feita através do flebótomo. O parasita afeta o sistema imunitário do hospedeiro, podendo desencadear diversas respostas. Um cão infetado pode conseguir controlar a infeção e manter-se
clinicamente saudável, ou desenvolver sinais clínicos variados, que podem culminar na sua morte. Alguns dos sinais clínicos são a perda de peso, o aumento dos gânglios linfáticos, alterações da pele e do pêlo ou o crescimento acelerado das unhas. As alterações laboratoriais podem consistir em anemia, alteração das proteínas do sangue, de parâmetros renais e hepáticos, entre outras. Um dos maiores desafios da Leishmaniose canina tem sido a dificuldade em eliminar totalmente o parasita do animal, após infeção. O tratamento pode até permitir a cura clínica do animal, mas este manter-se portador do parasita e transmitir a infeção a outros animais ou mostrar sinais de doença, novamente, mais tarde. Por isso, é fundamental investir na prevenção da disseminação da infeção.
As estratégias de prevenção baseiam-se em dois princípios: por um lado, reduzir a probabilidade de infeção via flebótomo; por outro, prevenir o desenvolvimento de doença no caso de infeção.
Para reduzir a probabilidade de infeção, recomenda-se sobretudo a utilização de produtos com ação repelente, como pipetas, spray e coleiras. Outras estratégias incluem manter o animal dentro de casa nas horas de maior atividade do flebótomo (ao anoitecer), utilizar redes mosquiteiras e reduzir os microhabitats favoráveis ao mesmo, podendo também aplicar-se nesses locais inseticidas apropriados. Importa ressalvar que os comprimidos desparasitantes não têm ação repelente contra a Leishmaniose, sendo necessário associar um dos produtos referidos anteriormente. Este protocolo deve ser, por isso, cuidadosamente estabelecido em conjunto com o Médico Veterinário.
Por fim, para prevenir o desenvolvimento de doença num animal infetado, pode estimular-se o seu sistema imunitário, tornando-o mais competente no combate à infeção. Para tal, destacam-se a vacinação anual e a administração de imunomoduladores. A vacinação é recomendada apenas em animais não infetados, pelo que se deve testar primeiramente o animal para a presença do parasita. Também a utilização de imunomoduladores deve ser ponderada caso a caso, considerando o historial clínico do animal. Estas duas linhas de prevenção não são mutuamente exclusivas e devem ser associadas num protocolo a determinar em conjunto com o Médico Veterinário.
Na dúvida, já sabe: prevenir é sempre o melhor remédio.
Desde a concepção, através de uma R&D de ponta, passando pela produção e industrialização na sua fábrica certificada BPF/ CMP, e um rigoroso controlo de qualidade, AB7 Santé oferece uma abordagem única para benefício dos utilizadores.
O laboratório farmacêutico veterinário AB7 Santé é uma empresa familiar fundada há mais de 40 anos baseada em fortes valores: a inovação como factor de diferenciação e o desejo de excelência, ambos guiados pela curiosidade de fortalecer, tanto quanto possível, o respeito por um ambiente sustentável
Na verdade, no coração de cada uma das suas gamas de produtos para animais, a AB7 Santé coloca em sinergia inovação, expertise, novas tecnologias, comprometimento com processos de qualidade que cumpram com os regulamentos vigentes, bem como uma dimensão humana e ética compartilhada por todos os colaboradores, indispensável ao seu funcionamento e fundamental para o seu desenvolvimento.
Sob as sua marcas PILOU REPUL7, ZOOSTAR e ALZOO e por conta de outras empresas farmacêuticas, a AB7 Santé desenvolve inúmeros produtos de controlo de parasitas para animais de companhia, principalmente à base em ativos derivados de plantas.
Os produtos antiparasitários repelentes de origem vegetal são uma excelente alternativa aos insecticidas de origem sintética (químicos).
Os consumidores estão, cada vez mais, menos confiantes com os insecticidas sintéticos e procuram soluções que acham mais respeitadoras dos animais, dos seus donos e do meio ambiente.
Os repelentes de origem vegetal são fáceis de usar. Não necessitam de prescrição veterinária e não apresentam os efeitos colaterais de produtos injectáveis ou comprimidos. Para além disso, não são mais caros do que os produtos inseticidas químicos de referência.
É importante recordar que as coleiras e as pipetas antiparasitários repelentes funcionam como meios preventivos de controlo de infestações e não curativos!
No caso de uma infestação maciça por parasitas, especialmente pulgas, há uma forte probabilidade de que o ambiente em redor do animal esteja severamente contaminado. A primeira coisa a fazer é tratar o ambiente que o animal frequenta com a ajuda de produtos adequados (exemplo EZALO Puf Puf).
Os animais, em si, devem ser tratados por meio de “ataque”.
O Shampoo repelente PILOU REPUL7, para os cães, é um excelente meio para realizar esse ataque e, também, para utilizações sucessivas de caracter preventivo.
É somente quando o ambiente onde permanece o animal for tratado que, soluções preventivas, como coleiras ou pipetas, são eficazes. Impedem a reinfestação do ambiente impedindo o ciclo reprodutivo dos parasitas.
Os produtos repelentes de origem vegetal são bastante recentes no mercado, em comparação com os produtos insecticidas, que têm sido utilizados há dezenas de anos.
Os veterinários são, portanto, mais facilmente inclinados a aconselhar aos donos de animais, os produtos que eles conhecem bem.
Os produtos de controlo de parasitas repulsivos evoluíram significativamente nos últimos anos, graças ao impulso de centros de investigação como o da AB7 Santé. Por outro lado, estes produtos estão sujeitos a regulamentações exigentes, que fizeram retirar do mercado uma série de produtos ineficientes que causaram descrédito aos repelentes de origem vegetal.
As coisas estão a evoluir e a opinião dos veterinários e donos de animais sobre estes produtos tendem a mudar rapidamente. É importante fazer um trabalho pedagógico com os utilizadores, com a finalidade de lhes mostrar o desempenho, as vantagens e os benefícios que os produtos repelentes de origem vegetal podem representar, porque são benéficos para os animais, para os humanos e para o meio ambiente.
O nosso representante em Portugal é a PROCASA Lda., uma empresa conceituada e bem conhecida por ter sido pioneira no lançamento dos inseticidas elétricos da marca EZALO, também eles repelentes dos insetos voadores (melgas, mosquitos e moscas). Esta empresa tem-se esforçado, com êxito, para que o conceito dos nossos produtos PILOU REPUL7 sejam adotados pelos donos dos animais de estimação.
No mês passado celebrámos o dia 25 de abril, vulgarmente conhecido como o “Dia da Liberdade”. Este foi um marco importante na história do país, nomeadamente para as mulheres. Até então, estas eram tratadas como seres inferiores aos homens, sendo privadas de inúmeros direitos, entre os quais, votar, tomar contracetivos ou, simplesmente, abrir uma conta bancária sem a autorização do “chefe de família”.
Felizmente, a sociedade evoluiu e o paradigma alterou-se completamente no que diz respeito à paridade de direitos. Atualmente, as mulheres são seres livres e possuem tantos direitos como os homens, apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer.
São vários os casos de mulheres que, através do seu empenho, esforço, dedicação e luta diária, têm conseguido singrar em termos profissionais e construir uma carreira brilhante. Assim, a Revista Business Portugal orgulha-se de, em todas as edições, fazer chegar até aos seus leitores alguns exemplos de líderes e empresárias de sucesso.
Hoje, esta temática tem um significado (ainda mais) especial, tendo em conta que se comemora o Dia da Mãe e este é mais um dos papéis que a maioria das mulheres, que lhe apresentamos, desempenha no seu quotidiano, porque ser mulher é exatamente isso. É ser mãe, esposa, amiga, dona de casa e profissional, sem nunca se esquecer de ser ela própria e da importância de cuidar de si. Conheça nas próximas páginas o universo e essência de Teresa Burnay, Business Unit and Media Director da Unilever, o nosso destaque na Liderança no Feminino desta edição.
"TERESA
Teresa Burnay, Business Unit & Media Director da Unilever, concedeu-nos uma entrevista especial, onde partilha o seu propósito e ideais, em forma de celebração deste Dia da Mãe.
Teresa, que características a definem, atualmente, enquanto mulher e profissional? Consegue a área do Marketing , cada vez mais valorizada nas empresas, continuar a desafiá-la e a surpreendê-la?
A polivalência resume bem o tipo de pessoa que sou, estando sempre assente no propósito de ter impacto positivo em todas as vidas que toco. Nunca me nego a novos desafios e acredito sempre que serei capaz de os conciliar com as minhas responsabilidades e entregar resultados com sucesso. Como mulher ou como profissional, estar disponível para os outros faz parte do meu ADN e é ver o seu crescimento e felicidade que me realiza.
A área do Marketing é um mundo! E a minha função ainda mais, pois inclui a gestão de três Business Units como um todo e ainda a direção de Media para a Unilever e para o Grupo Aliança. Isto permite-me ter novidades diariamente, pois nunca a liderança esteve em tão rápida mudança como hoje em dia - a pós-pandemia, as guerras, a instabilidade política, as crises social e económica eminentes e a vertiginosa evolução digital têm trazido significativas alterações nos hábitos de consumo e compra das pessoas. É necessária uma enorme resiliência e capacidade de adaptação para vencer neste contexto, e ajuda a minha facilidade de auto-motivação.
Neste momento, quais considera serem os maiores desafios para um profissional neste ramo? Que conselhos gostaria de deixar a alguém que está a dar os “primeiros passos” no Marketing?
O marketeer do futuro precisa de ter maior aptidão transformacional e altos níveis de energia, não temendo a disrupção e até ambicionando conquistá-la.
Os skills digitais são essenciais e muita atenção à Inteligência Artificial, veio para ficar – tem riscos, mas também grandes potencialidades. Como sou uma otimista, penso que a AI não vai substituir os profissionais atuais, pessoas que saibam utilizá-la vão!
Por fim, o sentido de propósito de um marketeer nunca foi tão importante! As marcas precisam de demonstrar consistentemente que as práticas éticas, os compromissos de sustentabilidade e as causas que defendem são parte da sua estratégia de longo prazo e não apenas uma moda.
Está ligada à Unilever há mais de duas décadas, onde atualmente é Diretora de Unidades de Negócio e Media e faz parte da Comissão Executiva. Qual é a análise que faz do seu percurso ao serviço desta multinacional?
O que pode soar monótono e rotineiro, é precisamente o oposto!
Em 21 anos de Unilever, sinto que construí uma carreira bas-
tante diversificada, tendo passado por vendas, Marketing, várias categorias, diversos canais, vivido em países diferentes com funções globais e locais. Dificilmente, teria tido tantas oportunidades de aprendizagem se me tivesse limitado ao mercado português, trocando apenas de empresas no contexto nacional.
Como adoro mudança, este percurso foi ideal para me sentir realizada, fazendo de mim uma profissional muito mais completa.
O facto de a Unilever demonstrar uma enorme preocupação com as pessoas é o que faz com que se identifique realmente com o projeto? O fator humano e social é, para si, fundamental?
É o que me mantém fiel, sem dúvida. A sua componente humana, com uma preocupação genuína pelas pessoas e pelo seu bem-estar, as relações interpessoais que facilmente vão para além do profissional num excelente ambiente de trabalho, e o mantra tão alinhado com o meu próprio: pessoas com propósito prosperam, marcas com propósito crescem, companhias com propósito duram!
Temos o exemplo da marca Dove, uma marca cujo propósito é de louvar e merece ser conhecido! Quer falar-nos um pouco sobre este assunto e sobre as mais recentes campanhas da marca?
O propósito de Dove é tornar a beleza uma fonte de confiança e não de ansiedade, trabalhando há 20 anos na desconstrução de estereótipos de beleza. Começámos por banir a manipulação digital em toda a nossa comunicação, mostrando mulheres reais, de todas as origens, formas e idades na nossa publicidade. Seguiu-se o compromisso de ajudar a educar os mais novos com o ‘Projecto pela Autoestima de Dove’, agora no 3º ano consecutivo em Portugal, que já chegou a 15 mil jovens em sala de aula e mais de 130 mil com os conteúdos disponibilizados também para pais e professores. Queremos conhecer tudo o que impacta a autoestima feminina e trabalhar para a fortalecer. Em 2022, abordámos os efeitos do Body Shaming e, em 2023, o impacto do envelhecimento. Lançámos, recentemente, uma campanha fortíssima sobre a toxicidade
das redes sociais e como afeta a autoconfiança. 40% das jovens portuguesas sente-se impelida a mudar a sua imagem, fruto dos conteúdos que consome em redes sociais, comprovando-se o seu impacto negativo na saúde mental das mesmas. Apelamos à alteração legislativa para uma maior segurança online, com um filme que mostra a história real de uma jovem em recuperação de dismorfia corporal na sequência dos conteúdos tóxicos de beleza que seguiu na sua adolescência. Convidamos a que assinem a petição em Dove. com para tornarmos a navegação em redes sociais mais segura.
Quanto à Liderança no Feminino, do seu ponto de vista, em Portugal, as mulheres têm mais dificuldade em alcançar cargos de liderança? Tendo vivido e trabalhado vários anos em Inglaterra, considera que existem diferenças no que diz respeito à paridade de direitos?
Seria hipócrita se não admitisse que sou uma exceção. É certo que tem havido uma evolução positiva e que cada vez há mais mulheres em cargos de liderança, mas estamos ainda muito longe de alcançar a igualdade de géneros na gestão de topo. Se pensarmos em cargos de CEO, o rácio em Portugal é de 6 em 100, sendo nós um dos países com a maior taxa de emprego entre mulheres (+80%)! Em Inglaterra, este rácio não é assim tão diferente, mas a percentagem de mulheres nos boards de companhias e a abertura para as promover até aí é maior, fazendo parte integrante das estratégias de Recursos Humanos.
Aproxima-se o Dia da Mãe. Conte-nos o segredo para conseguir uma carreira de sucesso e, em simultâneo, ser mãe de seis filhas?
Gosto de pensar ao contrário. Ser mãe de 6 filhas faz de mim uma gestora muito melhor! Criar tantas personalidades diferentes, assegurando que cada uma tem a atenção devida, adaptando a forma de relacionamento aos distintos graus de necessidade emocional, apoiando de acordo com a maior ou menor autonomia de cada uma… e tudo isto garantindo que há um equilíbrio familiar, que vivemos organizados e que somos uma família onde há total união e transparência. Que forma melhor de me preparar para a seguir liderar um negócio de sucesso e ter uma equipa coesa e motivada a trabalhar para o mesmo fim?!
Como é óbvio, ter um grande foco mental e capacidade de “separar as águas” ajuda muito. Trabalho muito e quando o faço tenho o apoio do meu marido para conseguir estar centrada apenas nisso. Contudo, quando estou em família, evito ver emails ou responder a telefonemas, por pouco tempo que seja tem de ser de qualidade. Assim como quando estou num voluntariado, é para me dedicar 100% a ele. Só assim se consegue chegar a tudo!
Afirma ser casada com um “super-herói”. O apoio do seu parceiro continua a ser fundamental ao longo deste percurso?
É crucial! O sucesso da minha carreira é totalmente partilhado com ele, que abdicou da sua própria na área comercial para que um de nós tivesse mais disponibilidade de tempo para a família.
Encontrou, entretanto, o seu propósito e consegue conciliar o apoio à mulher e às 6 filhas com a profissão de treinador de futebol de crianças, que adora e onde é adorado. Um verdadeiro super-herói!
“It’s only impossible if you don’t try” , esta é a frase que melhor define a sua vida? Relativamente ao futuro, o que ainda lhe falta concretizar?
Esta frase tem muito a ver com a minha apetência para mudar, aceitar novos desafios e aprender continuamente. Há quem se sinta mais seguro com a estabilidade… Não é o meu caso, quando me sinto em “zonas de conforto” é sinal que está na hora de seguir em frente, dar lugar a outros e avançar para novas aventuras que me proporcionem desenvolvimento, pessoal ou profissional. Para isso é preciso não ter medo de arriscar e gostar de sentir “borboletas na barriga”, sem grandes certezas sobre como vai correr… mas só quem o faz consegue ir mais longe e conquistar objetivos que à partida parecem inalcançáveis.
Em relação ao futuro, crente que ainda me falta mais de metade da vida para viver, tenho imensas coisas que adorava fazer. Profissionalmente, onde me vejo a médio prazo é em cargos de direção geral onde consiga concretizar o meu propósito, impactando equipas multifuncionais e a comunidade à volta da organização. A longo prazo, quiçá na frente de uma ONG onde toda a minha experiência empresarial possa ser posta ao serviço de quem mais precisa. A nível pessoal, com tantas filhas, conto vir a ter uma enorme prol de netos e bisnetos para apoiar e mimar ao longo dos anos…
2 em 5 crianças enfrentam problemas de saúde mental causados por conteúdos tóxicos sobre beleza. Junte-se a nós e à Mental Health Europe para tornar as redes sociais mais seguras.
Assine a petição para priorizar a implementação do Digital Services Act em Dove.com
Empreendedor, orador e especialista em tecnologia, Andreas Vilela é também o CEO & Founder da SHARKCODERS, a 1ª rede de academias portuguesa ligada à aprendizagem e desenvolvimento de programação, jogos e robótica, para crianças e adolescentes.
Em entrevista, destaca a metodologia que desenvolve capacidades para que as crianças deixem de ser consumidoras de tecnologia e passem a ser criadoras de soluções tecnológicas, e sublinha que o futuro passará, certamente, pela adaptação do sistema tradicional de ensino à utilização das novas tecnologias.
A SHARKCODERS é a primeira rede de academias portuguesa de programação, jogos e robótica para crianças e adolescentes. Conte-nos como surgiu o projeto e que vantagens veio trazer para os jovens? Que papel assume no mercado do ensino de tecnologia e informática?
Eu sou engenheiro informático e fui responsável pela criação do jogo “Kill the Duck”. Este projeto acabou por ter um enorme impacto a nível mundial, uma vez que contou com mais de 4 milhões de downloads e cerca de 30 milhões de utilizadores, melhor ranking de aplicação criada por um estudante, desde sempre. Com o sucesso do jogo, fui convidado a integrar empresas com notoriedade no mercado, como a Portugal Telecom onde estive envolvido no desenvolvimento de aplicações como MeoGo. No que toca à SHARKCODERS, o ponto de partida dá-se em finais de 2016, quando o meu sobrinho, com apenas seis anos de idade, me perguntou “Tio, como é que eu posso criar o meu próprio jogo?”, foi nesse momento que me deu o “clique” para iniciar este projeto, cujo propósito é dar “empowerment” às crianças, no sentido de serem criadoras de tecnologia, em vez de meras consumidoras.
A rede está em constante expansão e conta já com dez unidades, em várias zonas do país, tendo sido distinguida no “Portugal Prestige Awards 2022/23, com o prémio de “Melhor Escola de Programação do Ano”. No seu ponto de vista, quais os fatores que vos diferenciam e que levaram a esta distinção?
Obviamente que para a equipa foi um enorme orgulho receber
esta distinção que acaba por ser fruto do nosso trabalho, esforço e dedicação ao longo dos últimos cinco anos. Acredito que os fatores que nos diferenciaram foram, efetivamente, o facto de aplicarmos práticas inovadoras e incentivarmos as crianças a ir mais além, bem como o cuidado, a atenção e a qualidade do nosso serviço também para com os pais. Do meu ponto de vista, a proximidade e a relação interpessoal que estabelecemos tanto com os alunos, como com os pais foram determinantes para a conquista deste prémio.
Em que consiste a parceria que estabeleceram com a Microsoft? Em termos práticos, o que significa ser “Authorized Education Partners” e que benefícios vos garante?
A parceria com a Microsoft é muito mais do que uma simples parceria. Para além de “Authorized Education Partners” temos, igualmente, uma certificação ao nível do Minecraft e, por isso, estamos habilitados a dar formação a outros formadores. Isto significa que fomos reconhecidos pela Microsoft como entidade de educação e que pode utilizar e vender os seus serviços e produtos. No fundo, acabamos por estar “de mãos dadas”, naquilo que é o caminho de trazer a tecnologia e a nova literacia – programação, criação de jogos, robótica - para as crianças.
Relativamente ao futuro, de que forma pretendem trazer a “literacia do futuro” para mais crianças? Como é que olham para a transformação do sistema de ensino, nos próximos anos, nomeadamente, na área da tecnologia e programação?
A verdade é que temos vindo a assistir a um mundo cada vez mais dinâmico, onde surgem, diariamente, diferentes tecnologias. Eu acredito que a escola, mais tarde ou mais cedo, tem de se adaptar e integrar este tipo de tecnologias. Neste sentido, creio que o futuro passa, precisamente, pela integração, por exemplo, da questão da programação, do Minecraft ou robótica, com disciplinas como a Matemática ou a Geografia. Existem já alguns casos práticos no mercado desta junção entre o sistema tradicional e as novas tecnologias.
Em entrevista, a designer Andreia Vilela, destaca as distinções obtidas pela BSPOT, bem como a importância do design enquanto pilar fundamental para a garantia de qualidade.
Andreia Vilela, Chief Design OfficerComo é que a BSPOT se define enquanto empresa? Quais são os seus principais valores e objetivos?
A BSPOT é uma empresa de cariz familiar que nasceu em 2009 com uma filosofia única baseada na qualidade dos serviços prestados e no foco ao cliente Como todas as empresas, fomos limando a nossa identidade focada nas necessidades do mercado e dos nossos clientes e parceiros e desenvolvendo várias áreas de negócio onde estamos inseridos Hoje, somos um Grupo de empresas, segmentadas por área de negócio utilizando uma estrutura de pessoas comum. Estamos presentes em Portugal, onde iniciámos atividade e onde estamos sediados. Aqui é a nossa base. A nossa estratégia de internacionalização passou pela abertura de uma estrutura em Moçambique, mercado onde temos presença física e pela criação de parcerias estratégicas específicas em outros mercados, como é o caso de Angola, Cabo Verde, Emirados Árabes Unidos. Acreditamos que a internacionalização é o caminho para as empresas portuguesas, e nós não somos exceção, contudo o modelo de internacionalização é mais eficiente através de parcerias locais e com quem conhece efetivamente o mercado No nosso pipeline está também a internacionalização para Espanha, onde estamos a dar os primeiros passos associados a parceiros locais. Os nossos princípios e valores regem a nossa conduta e ação perante os nossos clientes, fornecedores, colaboradores e demais stakeholders Os nossos objetivos passam por continuarmos a ser uma referência a nível nacional, consolidando a nossa posição no mercado nacional e, obviamente, crescermos noutros mercados. Os fatores de sucesso na BSPOT são a qualidade, o serviço ao cliente, soluções à medida, diferenciação, preços competitivos, compromisso, rigor e transparência e serviço pós-venda
O intuito de qualquer empresa é estabelecer uma relação de proximidade com o cliente. Qual é a importância que a BSPOT dá aos seus clientes e como se adaptam às mudanças no comportamento do consumidor e às tendências do mercado?
Na BSPOT, o cliente é o que nos faz respirar, é aquilo que nos faz correr. Um cliente satisfeito é um cliente fidelizado e, portanto, temos uma preocupação diária e contínua na procura da sua satisfação plena. Por outro lado, o melhor marketing que podemos ter é o “ passa palavra positivo” que os clientes passam para o mercado. Ao longo destes 15 anos, a BSPOT tem tido um crescimento significativo, o que nos traz responsabilidades acrescidas, mas também a certeza de que estamos a fazer um caminho sério, sólido e responsável. No mercado B2B, onde estamos inseridos e que é cada vez mais exigente, procuramos acompanhar as mudanças e as tendências do mercado trabalhando, de uma forma estreita e colaborante, com o cliente, de acordo com as suas necessidades. Fazem parte dos nossos clientes a Portugal Dutty Free, Lufthansa LGSP, Hy Fly/Springjet, TD Hotels, Grupo Altis, Grupo UIP, Grupo HPA, Carris, C Santos VP, JNcQUOI entre outros
A BSPOT foi distinguida como SCORING TOP 10 2022 (Melhores PME do Setor), pelo 2.º ano consecutivo e, simultaneamente, como SCORING TOP 5 2022 (Melhores PME d e Po r tuga l) . Que estrat é g i as a pl i c a ram na emp resa p ar a
merecerem este destaque? Qual a importância dessas certificações e distinções para a imagem e notoriedade da BSPOT?
As distinções têm sempre um significado especial na vida das empresas e na BSPOT não é diferente. Ficamos honrados e gratos por este reconhecimento e que tem uma grande importância para todos nós. Tal é reflexo e consequência de todo o trabalho, esforço, empenho e dedicação de toda a equipa As distinções trazem também mais responsabilidades para as nossas pessoas. Queremos sempre fazer mais e melhor Procuramos sempre fazer diferente e melhorar permanentemente os nossos processos. Estamos focados e comprometidos numa perspetiva de “melhoria contínua” visando a eficiência, consequente da redução de custos, aumento da produtividade e que, no final do dia, se traduz em melhor qualidade de serviço prestado ao cliente
O design é um pilar fundamental para a garantia de qualidade. Porque é que o processo criativo é um passo importante na BSPOT?
Na divisão Têxtil, onde começámos, a criatividade do designer é a base de todo o processo Este inicia-se com o briefing do cliente, pesquisa, desenvolvimento da proposta criativa, apresentação ao cliente, discussão de ideias, aprovação final e entrega do projeto de design
Ter boas ideias e alcançar aquilo que é o ADN do cliente representa um desafio diário na medida em que procuramos respeitar e assegurar a identidade e cultura Ainda assim, procuramos sempre introduzir um “cunho Bspot”, caracterizado por largos anos de experiência no mercado.
Por outro lado, temos o cuidado e a responsabilidade na escolha das matérias-primas também sustentáveis, pois somos uma empresa que se preocupa com o meio ambiente e, acima de tudo, queremos que o utilizador se sinta confortável, feliz e satisfeito. São muitas as horas que passamos a trabalhar e se não estivermos confortáveis, obviamente que não seremos produtivos. É isto que tentamos passar para os nossos clientes e parceiros. Para além da imagem da organização e da identidade dos nossos clientes, o nosso foco são as pessoas
A Andreia Vilela abraçou este projeto há um ano e já marcou a diferença com o seu cunho pessoal. Como é que a sua postura profissional e criatividade têm contribuído para o sucesso da empresa?
Abracei o projeto BSPOT há sensivelmente um ano, fui muito bem acolhida e a minha integração foi rápida, pois senti que eu e a empresa tínhamos os mesmos objetivos É o desafio constante que me mantém motivada e focada em querer fazer melhor e diferente Trabalhar com indústrias tão diversificadas e ter a capacidade de ter novas ideias, inovar e propor soluções é algo que me deixa realizada. Por natureza sou uma pessoa curiosa e persistente, não sou de desistir e procuro sempre dar o meu contributo da melhor forma possível.
Por fim, não poderia terminar esta entrevista sem dizer que nada disto seria possível sem o apoio, a orientação e a visão estratégica da BSPOT e, portanto, quero deixar aqui uma palavra de apreço e agradecimento a toda a equipa da BSPOT por ser uma equipa dinâmica, profissional, competente e dedicada e que me apoiam e ajudam diariamente a crescer profissionalmente e pessoalmente
O projeto Goodenteq nasceu do espírito empreendedor de Mário Rui Simões e Rosinei Alves, que perceberam a necessidade de inovação no mercado da prótese dentária. Em entrevista, os sócios-gerentes levam-nos a conhecer a sua equipa diversificada e clarificam a importância de satisfazer os seus clientes.
Primeiramente, gostaríamos de saber em que momento da vossa vida surge o projeto da Goodenteq?
O projeto Goodenteq surge em função do espírito empreendedor e da vontade de criar algo diferente. Avaliando o que existia no mercado da prótese dentária baseado no método tradicional, queríamos criar algo diferenciador e apostar nas novas tecnologias existentes.
Sempre estiveram ligados à área das próteses?
Mário: Estive 25 anos na indústria farmacêutica.
Rosinei: Venho de uma família de protésicos e médicos dentistas. No Brasil, tirei o curso de Prótese dentária, mas não exerci. Depois de ter emigrado para Portugal e de nos termos conhecido, surgiu o projeto Goodenteq.
Que balanço fazem dos últimos anos de atividade?
O balanço é muito positivo, temos conseguido manter um crescimento sustentável. Fomos crescendo ao longo dos anos e sempre apostando em novas tecnologias.
A Goodenteq é uma empresa especializada no fabrico de próteses dentárias, focando-se nas novas tecnologias. Para isso, é munida de uma grande variedade de equipamentos técnicos e inovadores. Fale um pouco sobre as vossas ferramentas e as mais-valias que trazem para a empresa e, consequentemente, para o cliente. Que tipo de próteses dentárias desenvolvem?
A Goodenteq é abrangente, fabrica próteses dentárias fixas sobre dente e fixas sobre implante, bem como removíveis próteses tradicionais removíveis acrílicas, esqueléticas, flexíveis. Mas, essencialmente, o nosso foco é a prótese fixa sobre implantes, reabilitações totais, cargas imediatas com colocação em 4 horas e alta estética cerâmica zircónio.
De que forma vão adaptando o vosso conhecimento às diferentes necessidades de cada cliente?
Temos um protocolo e controlo de qualidade na elaboração de cada trabalho e uma resposta célere aos pedidos. No entanto, cada caso é personalizado e cada cliente deve ser avaliado e adaptado, visando sempre o melhor resultado.
Um dos fatores cruciais para o sucesso de uma empresa é, naturalmente, a equipa que a compõe. Neste sentido, como descreveria a sua equipa e que estratégias utilizam para se manterem sempre atualizados?
Como abrangemos todas as áreas da prótese dentária, sendo autossuficientes em fabrico, temos de ter uma equipa diversificada com conhecimento técnico e empreendida. Procuramos sempre os melhores profissionais no mercado e apostamos sempre na formação interna e externa. Incentivamos a participação em eventos e feiras para manter os profissionais atualizados e assim poder desenvolver novas técnicas e novos produtos dentro da Goodenteq. Além disso, apostamos em instalações novas, amplas, arejadas e com luz natural, equipamentos de última geração e convívios que possam manter a equipa altamente motivada e focada.
com os nossos clientes, oferecendo consultoria e suporte técnico, para ajudá-los a aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelas tecnologias e para alcançarem os seus objetivos.
No seu ponto de vista, o que distingue o vosso atendimento e que testemunhos recebem dos clientes?
O que nos distingue é o nosso atendimento personalizado, mantendo o cumprimento célere dos prazos de fabrico, tendo em conta o volume de pessoas que fazem parte do nosso grupo, devido termos todos os postos de trabalho duplicados e o facto de trabalharmos 12 sobre 12 meses dá estabilidade aos nossos clientes, mantendo a qualidade e respondendo eficazmente em picos sazonais. A Goodenteq tem um forte compromisso com a satisfação dos clientes, buscando sempre entender as suas necessidades e oferecer resultados que suprem as suas expectativas.
O feedback dos clientes, relativamente aos produtos que uma empresa produz, também é algo muito importante para qualquer negócio.
O feedback dos nossos clientes tem sido positivo, pois têm sido eles a promover o nosso trabalho junto a outros clientes e alavancando o nosso crescimento. A nossa missão é trabalhar em parceria
Futuramente, os planos passam por continuar a acompanhar o desenvolvimento do mercado, mantendo-se a par dos avanços tecnológicos?
Sim, desde sempre o nosso objetivo é investir na compra de equipamentos de última geração. A tecnologia é um elemento fundamental para o crescimento das empresas em qualquer setor. A nossa aposta é reinvestir no desenvolvimento sustentável da Goodenteq utilizando produtos da melhor qualidade e reconhecidos no mercado. Acreditamos que as matérias-primas de melhor qualidade nos permitem oferecer próteses de elevada qualidade, estética e durabilidade.
Que outros objetivos pretendem concretizar?
Os nossos objetivos são aumentar o fluxo digital com clientes que possuam scanner intra oral, assim conseguimos ser mais céleres no processo de fabrico e beneficiar o paciente de usufruir das próteses mais rápido. Continuar a investir em tecnologia, formação qualificação e inovação. Visamos um crescimento sustentável ambiental e social e uma melhor experiência para colaboradores e clientes.
A BuyCasa é uma marca no ramo imobiliário que atua no mercado de promoção de vendas e arrendamento de imóveis. A sua equipa conta com profissionais experientes, com conhecimento do sector imobiliário e com valores assentes na seriedade, transparência e respeito para com os seus clientes. André Gonçalves, CEO, dá a conhecer o universo e essência da empresa que aposta na prestação de serviços de excelência.
Explique-nos como é que surge a BuyCasa e quais os principais serviços que disponibilizam aos clientes. O André sempre esteve ligado ao mercado imobiliário?
Não estive sempre ligado ao imobiliário. Esta paixão começou em 2018, quando fui convidado por um agente da Remax a ingressar no seu projeto. Aceitei logo e comecei a experiência em part-time. Rápido passei a full-time, e após um ano e meio decidi abrir a BuyCasa. A BuyCasa ao contrário que se pensa, não é um franchising, comecei o projeto de raiz, e temos tido um crescimento muito acentuado nestes anos.
Quanto aos nossos serviços passam por fotorreportagem profissional, divulgação em vários portais imobiliários, promoção nas redes sociais através de uma equipa de Marketing, acompanhamento financeiro e jurídico, entre outras.
Do seu ponto de vista, que fatores distinguem a BuyCasa das restantes marcas do ramo imobiliário?
O grande fator diferencial que apostamos é na prestação de serviços de excelência e o acompanhamento ao cliente durante e no pós-venda/compra do imóvel. Queremos dar todo o nosso empenho, individualmente, a cada processo.
Tendo em conta que falamos de um negócio de e para pessoas, corresponder às expectativas dos clientes é o maior desafio nesta área?
Sem dúvida, temos notado que tem existido algumas falhas no preenchimento das necessidades dos clientes e, muitas vezes, chega ao descontentamento e desconfiança em imobiliárias. Na nossa opinião, temos de profissionalizar mais o sector e fazer um acompanhamento especializado a cada cliente.
Como é que olha para o futuro do mercado imobiliário? E relativamente à BuyCasa, que objetivos ainda esperam concretizar?
914 375 488
andregoncalves@buycasa.pt
www.buycasa.pt
O mercado imobiliário é um ramo que tem ciclos, mas é uma área atrativa, pois vão ser sempre precisas casas para as pessoas. Tem sido uma área que, cada vez mais, tem cativado investidores por ser um negócio rentável e a BuyCasa está a ser preparada para entrar na parte dos investimentos imobiliários, que é o grande objetivo da empresa.
Apaixonada, determinada, expressiva e detentora de uma forte inteligência emocional, assim é Sandra Caldas. Uma mulher motivada pela paixão à profissão, à família e aos seus sonhos. Um exemplo de excelência no empreendedorismo e na liderança feminina. O seu trabalho, foco e vontade de arriscar permitiram que a Work3 desbravasse novos horizontes além-mar e consolidasse a sua posição no mercado nacional. Em entrevista à Business Portugal, Sandra Caldas, CEO da Work3 dá a conhecer o universo da empresa, salienta a importância de uma equipa jovem e multifacetada, e apresenta o novo projeto, a reabilitação do Alverca Park, em Vila Franca de Xira.
Com cinco anos de atividade, a Work3 teve um crescimento particular, de fora para dentro. Elaborou os seus primeiros projetos no estrangeiro e só depois deu entrada no mercado nacional. De que forma é que o networking internacional ajudou na consolidação da empresa em Portugal?
Os primeiros projetos da Work3 foram no estrangeiro, nomeadamente em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Esta abordagem permitiu à empresa obter conhecimentos valiosos em termos de know-how e networking internacional, o que abriu portas a projetos de maior dimensão. Graças a esta estratégia de internacionalização, a empresa conseguiu estabelecer-se no mercado interno, investindo tanto dentro como fora dos grandes centros, e alcançando sucesso em ambos. O reconhecimento obtido nos projetos internacionais e a satisfação dos clientes que trabalharam com a Work3 contribuíram para a solidificação da empresa em Portugal, ajudando a ganhar novos clientes através do “passa a palavra”. Em suma, a experiência adquirida no estrangeiro foi fundamental, permitindo-nos desenvolver uma estratégia diferenciadora e bem-sucedida de abordagem ao mercado nacional.
Quebrando o atual padrão do mercado, a Work3 apresenta uma equipa constituída maioritariamente por mulheres, aposta na contratação jovem e preocupa-se com o bem-estar da equipa. De que forma estes valores contribuem para o sucesso da empresa?
A gestão inovadora da equipa tem sido um fator determinante para o nosso sucesso. As mulheres têm se mostrado altamente focadas, organizadas e comprometidas a levar os projetos até ao fim, o que traz resultados positivos para a empresa. Além disso, a empresa não faz distinção de género nos cargos de liderança, permitindo que as mulheres ocupem posições estratégicas na empresa pela sua competência pura e dura. Outro valor adotado pela Work3 é a contratação de jovens talentos. Temos dado oportunidade para que os jovens possam mostrar as suas habilidades e trazer novas ideias e perspetivas, o que é fundamental num mercado em constante evolução. Esta aposta tem-se mostrado uma mais-valia, pois os jovens trazem inputs “fora da caixa” e ajudam a impulsionar o crescimento da empresa. Por fim, a empresa também valoriza o bem-estar da equipa, o que é fundamental para que haja resultados positivos. A preocupação com a saúde física e mental dos colaboradores é uma
forma de reconhecer o trabalho de cada um, além de promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Em resumo, a Work3 adota valores que vão além do simples lucro e visam a construção de uma equipa comprometida, diversificada e saudável.
Enquanto CEO, que princípios intrínsecos pretende aplicar na sua liderança? Quais são as características fulcrais para se ser um “bom líder”?
O trabalho na Work3 tem uma característica que se resume a uma palavra: equipa. Um líder não pode, nem deve, fechar-se numa sala e não ver e ouvir o que se passa ao seu redor, dentro da sua empresa. A cooperação de todos é essencial para podermos dar um passo firme em direção a um futuro ainda mais seguro. Esta direção é, e deve ser apontada, para o sucesso, com compromisso, respeito e humildade. Devemos ser o ponto de referência de uma equipa focada e que vista a camisola. E devemos conhecer a nossa equipa para perceber quando atuar se algum elemento precisar de apoio, a qualquer momento. Sem líder não há uma boa equipa, e sem uma boa equipa - que vista a camisola da empresa a 100% - não há um bom líder.
A Work3 tem mais um projeto em desenvolvimento, a reabilitação do Alverca Park em Vila Franca de Xira. Fale-nos um pouco mais sobre este desafio e qual a importância do mesmo para a comunidade?
Este projeto é visto, na Work3, com extrema importância para o portfólio da nossa empresa, não só pelo desafio à volta dele, mas também pela importância que assume a reabilitação desta unidade comercial para a região e para o concelho de Vila Franca de Xira, já que vai permitir uma dinamização comercial maior da região. O Retail está a ser reabilitado, a criar valências, sempre a pensar no bem-estar dos seus clientes e possibilitando mais comodidades para quem o visitar. O projeto imobiliário tem 21,600 m² e é composto por duas componentes: por um lado, um retail park, com uma área bruta locável (ABL) de aproximadamente 11.900 m², que inclui 351 lugares de estacionamento, e mais de 5.000 m² de novos espaços verdes. Fazem parte dos novos operadores várias marcas de renome que trarão benefícios para a região e para a população. O projeto inclui também um parque de Pequenas e Médias Empresas (PME) com cerca de 9.700 m², constituído por 57 unidades PME com áreas a partir dos 150 m² e somando um total de 139 lugares de estacionamento. Este espaço tem uma excelente localização, beneficiando da franca expansão da Área Metropolitana de Lisboa, dos ótimos acessos rodoviários (à N10 e à A1 Lisboa-Porto) e ferroviários, estando apenas a 20 km de carro de Lisboa e 5 minutos a pé da estação de comboios de Alverca. O trabalho de reconversão deste espaço requer que os próximos meses sejam um enorme desafio para a Work3 enquanto gestora do projeto.
Num mercado cada vez mais competitivo, a Work3 esforça-se por superar as expectativas dos clientes. Um cliente feliz gera uma empresa feliz? Que mais vos distingue da concorrência?
Já vos falei em cima da importância da equipa unida. Ouvir um colaborador dizer que encontrou o equilíbrio, na Work3, entre a vida profissional e a vida pessoal, deixa-me extremamente feliz. E aqui começa tudo! As pessoas vestem a camisola, entregam-se ao trabalho e o cliente também nota isso. A qualidade, aliada ao profissionalismo, coloca-nos num patamar único e os clientes sabem que ao escolher a Work3 vão ter qualidade, profissionalismo e personalização de cada
projeto às suas necessidades. Estes três fatores não são difíceis de dizer, são difíceis de os colocar em prática num mercado supercompetitivo. Mas sabemos que a equipa motivada, que está bem a nível pessoal e profissional, vai trazer um trabalho ainda melhor e a resposta é que vemos a nossa base de clientes crescer todos os anos.
A Work3 aposta na formação para se inovar e crescer, que objetivos pretendem concretizar e quais as expectativas para os próximos anos?
A formação abre portas à inovação e esta é importante para nos fazer crescer no mercado. Todos os anos temos imensa formação para o nosso capital humano, e que vai muito além da que é obrigatória por lei. Cada um pode também propor temas que são importantes e irão acrescentar valor a nossa atividade no mercado. Esta visão também é essencial para nos fazer evoluir e esta ligação ajuda-nos a progredir. Estamos sempre focados em fornecer qualidade ao cliente e em ter as melhores soluções para ele. Sei bem que temos feito um percurso invejável desde que nascemos. Queremos continuar. Queremos estar presentes e ser o futuro de soluções para os nossos clientes.
geral@work3.com | www.work3.com
Ter o seu próprio gabinete de arquitetura nunca fez parte dos objetivos de Luc Vanstalle. Porém, o destino trocou-lhe as voltas e 2011 marca o arranque do projeto mais desafiante da sua vida em termos profissionais - o Luc Vanstalle Architects - que já conta com mais de 12 anos de existência e que tem vindo a angariar cada vez mais clientes.
Natural da Bélgica, Luc Vanstalle sempre demonstrou um enorme interesse pelo desenho, “em pequeno gostava muito de desenhar e essa paixão mantém-se até aos dias de hoje”, começa por dizer. Iniciou os estudos nesta área ainda no seu país, posteriormente, fez Erasmus nas Ilhas Canárias e, em 2000, motivos pessoais levaram-no a mudar-se para Portugal, onde terminou a sua formação académica. Para o arquiteto, viver em Portugal, numa fase inicial, foi uma “verdadeira aventura”, uma vez que, naquela altura, “não sabia falar português, nem tinha qualquer tipo de ligação ao país”, revela, apesar de, com o passar do tempo, ter acabado por se adaptar. Luc Vanstalle iniciou a sua atividade profissional ainda muito jovem. Trabalhou para vários gabinetes de arquitetura e o mesmo confessa que, naquele momento, não fazia parte dos seus planos ter um espaço próprio. Ainda assim, à medida que foi ganhando experiência, começaram a conferir-lhe mais responsabilidades, o que fez com que este assumisse, posteriormente, cargos de direção nalgumas empresas com as quais cooperou. A crise de 2008 assolou Portugal e teve sérias repercussões, nomeadamente ao nível do tecido empresarial português. Uma das empresas afetadas, foi aquela onde Luc trabalhava na altura que acabou por “fechar portas”. Perante esta agravante, os clientes aos quais o entrevistado prestava serviços começaram a procurá-lo e é nesse exato momento
“É UM SONHO PODER TRABALHAR COM CLIENTES QUE, MAIS TARDE, SE TORNAM AMIGOS”
que surge o Luc Vanstalle Architects, fundado em março de 2011. No que concerne aos serviços, o arquiteto garante que, neste gabinete, existe um total acompanhamento “desde o início da obra, isto é, das primeiras trocas de ideias e conversas, até ao momento em que a mesma está concluída e as famílias começam as suas vidas”. Por isso, a criação, a gestão e a administração, são alguns exemplos de serviços que o Luc Vanstalle Architects disponibiliza aos seus clientes. No que ao nicho de mercado diz respeito, o entrevistado salienta que a sua carteira de clientes é constituída maioritariamente por estrangeiros. O facto de o gabinete se encontrar localizado no Algarve, mais concretamente em Almancil, não foi uma escolha propositada, mas veio a revelar-se uma vantagem, uma vez que é uma zona frequentada por muitos turistas e, sendo o próprio Luc, um cidadão estrangeiro e conhecedor de várias línguas, tem “mais facilidade em trabalhar com pessoas de diferentes culturas e nacionalidades”, sublinha. O Luc Vanstalle Architects dedica-se, sobretudo, a obras de carácter privado e, atualmente, tem “em mãos” um grande projeto. Trata-se de uma moradia com localização privilegiada, tendo em conta que irá ter vista para o mar. Segundo o arquiteto, este é um projeto, simultaneamente, “contemporâneo e minimalista”, pois o cliente em questão tem uma enorme paixão pela arte, bem como pela arquitetura, e os trabalhos que são realizados com ele são sempre “muito inspiradores”, devido à constante troca de ideias e, por isso, este é um projeto “muito especial”.
Já no que concerne ao futuro, Luc Vanstalle espera manter a sua carteira de clientes e, fazendo um balanço destes 12 anos de existência do gabinete, garante que “tem sido um privilégio chegar até aqui”, admitindo ainda que “é um sonho poder trabalhar com clientes que, mais tarde, se tornam amigos”. Além disso, para o entrevistado, “o importante não é a quantidade, mas sim a qualidade” dos seus clientes até porque, normalmente, cada projeto tem uma duração estimada de dois ou três anos e, nesse sentido, o seu principal objetivo é ir ao encontro dos sonhos e das expectativas daqueles que procuram os seus serviços.
À Revista Business Portugal, Eliana Ribeiro, CEO da BL Consulting, dá a conhecer o percurso e estratégia de crescimento da empresa, bem com os objetivos e desafios, onde se inclui a transformação digital.
Mesmo sendo uma empresa jovem, a BL Consulting é composta por profissionais nutridos de uma vasta experiência no setor de recursos humanos. Para além, da solidez técnica que mais estratégias foram utilizadas pela empresa para se expandir nos últimos cinco anos?
A BLConsulting é o resultado do crescimento da Beira Labor, uma empresa que nasceu na Covilhã, e, do interior do país, cresceu com a abertura de dois novos escritórios, um em Torres Vedras e um no Porto.
A nossa estratégia de crescimento assenta no trabalho de proximidade com o nosso cliente e os nossos candidatos. Os nossos profissionais possuem, com diz, uma vasta experiência na identificação de talentos e na sua colocação junto dos nossos clientes. Além disso, a consultoria de RH que desenvolvemos junto dos nossos clientes permite-lhes ter departamentos de RH mais felizes e eficientes.
O desempenho da BL Consulting está assente na máxima “Valuing people, business and community” . De que forma a empresa coloca em prática os seus valores e se diferencia no mercado?
Na BL Consulting trabalhamos diariamente partilhando ideias, experiências e boas práticas para que os nossos clientes, parceiros e demais partes interessadas consigam desenvolver novas perspetivas de competência e alinhem os seus objetivos estratégicos com os
operacionais e os de desenvolvimento humano, potenciando, de uma forma sustentada, a criação de mais valor para as suas pessoas, negócios e comunidades onde intervêm socialmente.
Nesse sentido, além desenvolvermos ações de formação, nas mais diversas áreas, atividades de team-building,e apoios a projetos comunitários, gostamos particularmente de estabelecer parcerias com as mais diversas organizações locais no intuito de promover a integração e a empregabilidade.
A transformação digital é uma realidade tangível no sector. Como a BL Consulting identifica as necessidades tecnológicas específicas de cada empresa para desenvolver ferramentas e programas inovadores ajustáveis à realidade de cada organização?
A transformação digital é hoje, sem dúvida, um dos nossos maiores desafios, mas é de desafios que gostamos. Nos dois últimos anos temos vindo a desenvolver um projeto de total digitalização dos processos. Temos também apostado na divulgação da nossa plataforma de recrutamento BLCJobs. Através da plataforma BLCJobs conseguimos aceder a um maior número de candidatos, logo conseguimos ter acesso a um maior número de talentos e assim garantir que os nossos clientes têm acessos aos candidatos certos.
Quais são as principais tendências e desafios que o Grupo BLC enfrenta atualmente no seu sector de atuação? Em que patamar a empresa espera estar daqui a cinco anos?
Neste momento, a par da transformação digital, os desafios que enfrentamos é a escassez de mão de obra e a capacidade de reter talento. A volatilidade do mercado é o nosso maior desafio. Mas, com referi antes, é de desafios que gostamos.
geral@blconsulting.pt www.blconsulting.pt
Daqui a cinco anos, queremos estar no Top5 das empresas de RH em Portugal. O nosso foco está na consolidação do nosso negócio e no crescimento sustentável de todas as nossas marcas. Queremos muito desenvolver a marca BLIntegra, uma marca que vai trabalhar a integração profissional de públicos socialmente desfavorecidos e pessoas portadoras de deficiências.
Em entrevista à Revista Business Portugal, Fátima Nunes, Diretora e Psicológa Clínica do Instituto do Desenvolvimento, salienta os fatores que os distinguem como prestador de cuidados de saúde e sublinha o objetivo de criar condições de acesso à saúde mental e física dos portugueses e estar mais próximo dos utentes com respostas integradas e eficazes.
O Instituto do Desenvolvimento (ID) tem como missão, apresentar uma resposta especializada na área do Desenvolvimento e da Saúde Física e Mental, baseando a sua intervenção nas características e idiossincrasias de cada indivíduo. Que balanço traça deste projeto?
No ID, aborda-se a saúde tanto mental, como física, através de uma perspetiva preventiva e de sensibilização para manter a mesma. A equipa multidisciplinar, que inclui médicos e técnicos especializados, que são capazes de oferecer um conjunto de respostas eficientes e adequadas a cada caso, presente no Instituto do Desenvolvimento, acolhe a doença, reúne-se para discutir os casos, procurando sempre a opinião de outros profissionais daquela área em específico e preocupamo-nos em envolver todos os intervenientes, tal como a pessoa, a família e o meio onde este está inserido.
O ID integra respostas a diversas especialidades médicas. Além de um corpo clínico qualificado e especializado, qual a importância da inovação para garantir a qualidade e singularidade dos vossos serviços?
Os profissionais que se encontram no ID, dado ao facto de serem especializados em cada uma das áreas de intervenção existente neste estabelecimento, estão preparados para darem respostas eficazes, íntegras e moldadas a cada caso específico. Devido à presença de um tanque de água aquecida (piscina) para terapias em meio aquático, de uma sala snoezelen, de dois ginásios de integração sensorial, de avaliações e intervenções com programas específicos em diferentes síndromes do neurodesenvolvimento e do envelhecimento, em conjunto com o investimento humano que realizamos, somos, também, pioneiros em intervenções específicas que contribuem, de forma positiva, para o reconhecimento do Instituto do Desenvolvimento.
“Mais do que tratar doenças, queremos cuidar de pessoas, num desenvolvimento em forma de Sorriso!” este é o lema assumido pelo ID. Quais acredita serem os fatores distintivos e a chave para o vosso sucesso?
Os fatores que nos distinguem como prestadores de cuidados de saúde, passam por sermos uma clínica que se assume como uma resposta especializada na área do Desenvolvimento e da Saúde mental e física. Composta por uma equipa multidisciplinar
qualificada/especializada. A equipa clínica intervém respeitando as características de cada indivíduo, atuando em todas as etapas do desenvolvimento: crianças, adolescentes, adultos e séniores.
O Instituto do Desenvolvimento tem um compromisso de responsabilidade social baseado na transparência da sua atividade e na conciliação entre a prestação de cuidados e o envolvimento, motivação e satisfação de todos os intervenientes, colaboradores, clientes, familiares e parceiros. Pensando naqueles que, por alguma razão, estão mais fragilizados, promovemos iniciativas a diversos níveis, sempre com a preocupação de contribuir para a formação dos nossos colaboradores e para uma sociedade mais saudável e solidária.
Quais são os principais desideratos e estratégias de futuro para que o ID continue o seu trilho na promoção de respostas integradas e multidisciplinares e a luta pelo direito à saúde mental para todos?
Temos como objetivo principal neste momento, criar polos para chegar a todos os que nos procuram e que são de diferentes regiões do país. Para breve, vamos iniciar um projeto em Matosinhos, vamos prestar os nossos serviços nesta área e esperamos chegar a outros locais mais interiores, para que haja um acesso mais facilitado em relação às grandes cidades. Queremos criar condições de acesso à saúde mental e física dos portugueses, estar mais próximos dos utentes com respostas integradas e eficazes. Estamos a tentar criar parcerias, para que a união das sinergias possa fazer a diferença na vida das pessoas e todos os que necessitam dos nossos cuidados possam chegar até nós, mesmo as famílias mais carenciadas.
geral@institutododesenvolvimento.pt www.institutododesenvolvimento.pt
A SAPRODER tem quase 25 anos de experiência no ramo de higiene profissional e é especialista no mercado nacional. Em entrevista, Nuno Fernandes, Gerente, traça um balanço do percurso da empresa e destaca que a distinção como uma das TOP 10 Melhores PME do Setor e da Região resulta de “1% de inspiração e 99% de transpiração”.
coadjuvada pela Proder, SA, nossa casa-mãe, que dedica particular importância e tempo à inovação e desenvolvimento. Todos os anos, incorporamos sistemas com tecnologia inovadora, novas gamas de produtos diferenciados, ultra concentrados, desenvolvimento de produtos ecolabel, proporcionando aos clientes, nos sectores onde atuamos, rentabilidades excecionalmente atraentes.
Que balanço faz do crescimento e desenvolvimento da empresa ao longo das décadas?
Volvidos quase 25 anos, sinto que o balanço da SAPRODER é positivo! Longe vai o ano do nascimento da Saproder, 1999, assente na oportunidade de abraçar o mercado emergente da higiene profissional, com dúvidas e incertezas, em turbilhão. O tempo foi passando e a empresa foi-se instalando no mercado, com paciência, profissionalismo, dedicação e competência. Paulatinamente, fomos reunindo uma equipa de trabalho excecional e experiente, uma consistente parceria de distribuidores que conseguimos cativar através de uma relação de lealdade, um vínculo de respeito com os nossos principais fornecedores, e uma união de confiança com os nossos parceiros da banca, que agregados foram, e são, o pilar da nossa existência. Porque crescer e sobreviver num mercado global tão competitivo só é possível se conseguirmos reunir estes valores e parceiros, que felizmente, conseguimos consolidar nesta longa caminhada. A todos a minha admiração e respeito, não esquecendo todos os colegas que, por diversos motivos rumaram a outros desafios, mas que integrarão para sempre o património imaterial da SAPRODER
A SAPRODER foi distinguida como uma das TOP 10 Melhores PME do Setor e da Região, pela solidez financeira e de negócios. De que forma pretendem potencializar a atribuição deste prémio para continuar a fazer a empresa crescer e destacar-se no mercado?
A distinção é apenas o resultado da célebre frase de Thomas Edison: “1% de inspiração e 99% de transpiração”. Por isso, continuaremos com a simplicidade que nos caracteriza, a aperfeiçoar a nossa competência, e continuaremos a melhorar e superar os percalços em que tropeçamos, com paciência, conhecimento e sabedoria acumulada.
São duas décadas a satisfazer as necessidades dos clientes. O investimento na formação e inovação são dois tópicos que a empresa prestigia, é esta a chave para o sucesso?
Sem dúvida. A génese da Saproder é comercial, logo, sem uma equipa que não comungasse dos ideais e estratégia da sociedade, não teríamos chegado tão longe. Por isso, fazemos, periodicamente, formações internas e externas, a fim de melhorar métodos de trabalho, compreensão das inovações de sistemas e gamas de produtos que vamos incorporando. Quanto à inovação, a nossa empresa é
Parafraseando o pai da economia moderna, e revisitando o seu pensamento, denoto atualmente muitas semelhanças com o longínquo séc. XVIII, com modificações elaboradas e coloridamente disfarçadas nas asas que a “santa” democracia consente. Excertos como “na maior parte dos países, a totalidade ou a quase totalidade das receitas públicas é empregada na manutenção de indivíduos não produtivos. Toda essa gente, dado que nada produz, tem de ser mantida pelo produto do trabalho de outros Homens". Ou como: “o Estado, como máquina essencialmente política, é, pelas suas próprias funções, incompetente para a atuação económica”, são, indiscutivelmente, realidades contemporâneas, e muito preocupantes, no que ao futuro diz respeito. Quanto ao nosso futuro, acreditamos na nossa motivação e continuaremos a percorrer, arduamente, o nosso objetivo de aumentar quantitativamente e qualitativamente a nossa presença no mercado. Apenas desejo, com fervor, que o Estado não nos asfixie com mais aumentos de carga fiscal, 38,2% do PIB no ano transato, a qual não é aplicada no ciclo produtivo e apoio à economia, mas sim no absentismo intelectual do Estado social, que é o suporte do parasitismo e das maiorias democráticas. E se assim for, retorno ao início da incerteza que me assolou aquando da constituição da SAPRODER! Necessitamos que o Estado administre com sabedoria, as contribuições de cada agente económico, e não as desperdice atirando-as, do alto do campanário, em dia de nomeada, à legião de “pobrezinhos” que tem criado, como era apanágio nos idos tempos da Idade Média.
www.saproder.com
Com os olhos postos no futuro, a Madeira Prestige tem apostado no franchising com o objetivo de expandir o seu negócio. Falamos de uma empresa que trata de todo o processo de licenciamento das casas de madeira, material cuja utilização confere conforto a qualquer habitação.
Os valores integridade, inovação, trabalho em equipa e foco no cliente fazem parte do ADN da empresa. O que mais distingue a Madeira Prestige de outras empresas do sector e como esta se posiciona no mercado?
Somos uma empresa dedicada à construção de casas de madeira e fazemos todo o projeto de licenciamento. Este é, sem dúvida, um meio de distinção até porque, muitas vezes, tentam promover que as casas de madeira não necessitam de licenciamento e isso não é correto. A verdade é que nós temos condições para o resolver. Posto isto, temos, efetivamente, a comercialização, a produção de carpintaria e a instalação com licenciamento de casas de madeira. Possuímos, igualmente, diversas parcerias com indicadores de negócio ao nível do país, bem como o sistema de franchising para desenvolver as áreas nas diferentes regiões do nosso país.
A sustentabilidade ambiental passou a ser uma prioridade no mercado. Quais são os benefícios da utilização da madeira na construção civil, e como a Madeira Prestige os aproveita na sua oferta de serviços?
Seja maciça, seja prensada toda a madeira tem uma componente ambiental, pois a sua exploração é menos prejudicial, desde que a sua origem seja controlada. Uma árvore nasce, corta-se e, no mesmo sítio, nasce outra. Claro que isto demora alguns anos, mas é sempre o melhor em comparação com a pedra. Quando uma pedra sai da pedreira não volta a nascer outra naquele sítio e isso, em termos de danos ambientais, é brutal e incalculável. Para além do processamento de toda a madeira, comparativamente com outros sistemas de acabamento, é muito mais simples em termos de trabalho até chegar ao seu ponto final.
Os serviços que disponibilizamos são os da carpintaria em geral
para construção tradicional ou não, bem como as casas de madeira. A conclusão a que podemos chegar é que uma casa sem carpintaria é uma casa despida e fria. Tudo o que envolve a madeira traz conforto, não só visual, mas também conforto físico e térmico. As pessoas sentem cada vez mais, essa necessidade de decorarem as suas casas com elementos de madeira, de ser uma componente estética e uma componente global da casa. Então, a utilização da madeira está a crescer, tanto a nível nacional como internacional. A nossa empresa está voltada para o mercado nacional e a utilização da madeira está a crescer nacionalmente à semelhança do que já vem a acontecer noutros países.
A Madeira Prestige aposta no franchising como forma de expansão do negócio. Quais as vantagens para as pequenas empresas e o objetivo a longo prazo? Como a empresa pretende apoiar e partilhar o know-how com os seus franchisados?
Entre as vantagens do franchising está o facto de as pequenas empresas estarem inseridas numa marca de visibilidade nacional e os preços que esta consegue obter, ajuda-as a serem mais competitivas quer na aquisição, quer na venda. Para além disso, têm um backoffice disponível para contratos junto dos clientes, para tratar de processos de financiamento, de apoio permanente, rápido retorno e elevada taxa de rentabilidade, com isto a captação de clientes será muito maior. É um conceito inovador. Também terão um sistema de captação de negócio através de CRM, uma ferramenta fundamental para a gestão dos potenciais clientes. Através disto, as pequenas empresas percebem o ponto de situação do processo, têm toda a agenda de contacto e de procedimento junto do cliente. Simultaneamente, damos todo o apoio jurídico no acompanhamento de obra através de técnicos especializados da área. Os clientes terão à sua disposição arquitetos para desenvolver
info@madeiraprestige.com
www.madeiraprestige.com
os projetos, e também os podemos apoiar em todo o sistema produtivo o que é, sem dúvida, diferenciador. Outra vantagem é a publicidade em permanência. Os franchisados terão uma taxa de publicidade, mas todo o investimento que eles fizerem nós duplicamos. A nossa visão é termos parcerias, o mais vastas possíveis, vermo-nos sempre ligados a muita gente e ter parcerias mesmo com outras empresas da mesma área. Isto é um negócio do futuro. Juntos somos sempre mais fortes do que individualmente.
A TERRAS DE SICÓ – Associação de Desenvolvimento, representando o território dos Municípios de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure, tem vindo desde 1988, primeiro com a Associação de Municípios – ADSICÓ - e agora com a atual ADL TERRAS DE SICÓ com parceria mais alargada, a participar e a contribuir no enriquecimento das tarefas e nos projetos de promoção e valorização do Mundo Rural.
Aportámos ao território uma articulação territorial na gestão das políticas públicas com a valorização das dinâmicas privadas, motivando pessoas e empresas, designadamente através da adoção de uma estratégia de desenvolvimento local com um modelo de gestão e animação participado e descentralizado. Este modelo de intervenção delineado, adotando a tradicional “metodologia da Iniciativa Comunitária LEADER”, é um exercício dinâmico de gestão territorial, testado com história de anos no panorama europeu, sendo reconhecido como uma tarefa plena da cidadania, porque teve na sua génese o princípio da melhor rentabilidade económica e social, avaliado entre outros indicadores pelo grau de autoestima das populações locais e assente em procedimentos céleres e eficazes de articulação das políticas públicas com as dinâmicas territoriais privadas, permitindo, em abordagem ascendente, que os agentes locais participem na tomada de decisões no que respeita à estratégia e à seleção das prioridades a prosseguir no território. Dos projetos em curso, para além da gestão do programa LEADER, realçamos em referência ao valor distintivo territorial do calcário, os projetos da Rede de Aldeias do Calcário, a Paisagem Protegida de âmbito Regional e um desafio de classificação da “arte de construção dos muros de pedra seca” a potenciar classificação pela UNESCO a património cultural imaterial da humanidade, todos reunidos na esfera técnica e política do LaB.SICÓ. Depois há um território para descobrir!
Sugerimos na proposta de visitação a rede de museus municipais com várias abordagens culturais e, na temática do romano, a estação arqueológica de Conimbriga, o museu da Villa Romana do Rabaçal, o complexo monumental de Santiago da Guarda e o museu PO.RO.S – Portugal Romano em Sicó. Também uma paisagem ímpar no Centro de Portugal
onde a biodiversidade e a paisagem do sistema cársico do maciço de Sicó assumem particular riqueza. Referenciar e valorizar o património construído com identidade mediática na rede dos castelos e muralhas medievais do Mondego com expressão patrimonial nos exemplares castelos de Penela, Pombal e Soure. Na produção endógena, o queijo Rabaçal é um produto de excelência, onde se destacam também os vinhos (30 anos de uma sub-região), o azeite, o cabrito e o borrego, os enchidos, as compotas, a doçaria tradicional, o chícharo, o mel, bem como o artesanato, a cestaria, a louça artística, a trapologia e os bordados. Entre campos de lapiás nascentes termais, fios de água, voos de fauna, aromas de flora e caminhos de rebanhos, surge a paisagem limpa nos olhares.
E um convite!
Vamos organizar mais uma EXPOSICÓ! Esta é uma mostra anual que realizamos rotativamente entre os 6 Municípios e que este ano decorrerá no fim de semana de 20 e 21 de Maio, no Rabaçal, Penela.
Teremos uma representação distintiva dos saberes e sabores dos nossos produtores para que possam deles usufruir, renovando a nossa vertente de animação territorial na dinamização económica da fileira agro e do artesanato, capacitando este modelo de “cadeia curta” no incentivo aos produtores do território para a comercialização dos nossos produtos de excelência, garantindo a “qualidade SICÓ” ao consumidor final. SICÓ é definitivamente uma oportunidade única para usufruir de uma paisagem ímpar no Centro de Portugal, um património construído de excelência para visitar e um acolhimento diferenciador nas nossas unidades de alojamento e restauração, porque acrescentam qualidade, segurança e conforto. Paisagem que anima, património que fica, um segredo, uma prenda para partilhar!
A Revista Business Portugal foi até à Figueira da Foz conversar com Manuel Domingues, Vereador da Câmara Municipal, que abordou o impacto da prova que promete animar as ruas da cidade.
No dia 12 de maio, sexta-feira, decorre na Figueira da Foz a superespecial do Rally de Portugal. Qual o impacto previsto na economia local da Figueira da Foz? Qual a importância e mais-valias deste evento?
A expectativa é grande e, por isso, é que lutamos para que esta prova se possa desenvolver na Figueira da Foz.
Os impactos sentir-se-ão, sobretudo, nas áreas da restauração e hotelaria. Esperamos atingir números que são pouco comuns principalmente nesta época que, como sabemos, não é tão forte como o verão.
Para além do impacto direto na economia local, não podemos ignorar a visibilidade da cidade ao ser associada a um dos maiores eventos desportivos realizados em Portugal.
Importa ainda acrescentar que aqueles que não nos possam visitar presencialmente, poderão assistir à superespecial através da RTP e de todos os canais internacionais, onde iremos partilhar as manobras que serão feitas na Figueira da Foz. Trata-se, no fundo, de mais um momento para impormos a nossa cidade como um destino de eleição.
É destes eventos de que a Figueira necessita para quebrar a sazonalidade? E também para mostrar que a Figueira é um grande centro desportivo e de organização e receção de grandes eventos desportivos?
A organização destes eventos desportivos é uma das estratégias avançadas por este executivo para o combate à sazonalidade, a que se juntam a melhoria das condições de alojamento, a restauração e a qualidade dos serviços. Também o sentimento de segurança que se vive na cidade e a programação cultural forte, da qual muito nos orgulhamos, são fatores decisivos para que existam, cada vez mais, jovens casais a optar pela cidade da Figueira da Foz para viver. Desde que este executivo tomou posse, já tivemos na Figueira da Foz o Mundial de Motonáutica e uma Clássica de Ciclismo, feita pela primeira vez em Portugal, que foi um verdadeiro sucesso e esperamos continuar a realizá-la no próximo ano.
A Figueira da Foz volta a acolher, quase três décadas depois, uma prova do Rally de Portugal, concretizando uma velha aspiração do povo figueirense. O que nos pode dizer sobre esta aposta do Município? Qual o percurso definido para a superespecial?
O regresso do Rally de Portugal é o concretizar de um objetivo definido por este executivo municipal. A realização da superespecial no dia 12 de maio traz de volta o que, há 30 ano, nos vimos impedidos de continuar. É com enorme satisfação que podemos, agora, devolver e proporcionar aos figueirenses, bem como aos seus visitantes, um fim de tarde de grande desporto motorizado, com todas as condições de segurança, garantidas quer pela Federação Internacional do Automobilismo, como pela ACP e restantes entidades envolvidas.
O circuito terá a partida e a chegada junto ao Mercado Municipal, estando o trajeto definido ao longo da Avenida de Espanha e, essencialmente, no interior do parque de estacionamento, vulgarmente conhecido como o “Parque das Gaivotas”, onde serão instalados, sensivelmente, quatro mil lugares de bancada que permitirão ao público assistir às manobras realizadas pelos cerca de 85 concorrentes.
O Município da Figueira da Foz tem vindo a trabalhar para conseguir, pelo menos, todos os meses, eventos de natureza diferente, mobilizadores da procura turística, para corresponder às expectativas da economia local, nas áreas ligadas ao comércio e ao turismo. Que outras iniciativas podemos esperar? Que convite pode deixar aos nossos leitores para uma visita à Figueira?
Essa é uma intenção muito clara deste executivo municipal, liderado pelo Dr. Santana Lopes, que pretende, através da sua intervenção, contribuir para o aumento do número de visitantes, o que só se consegue mantendo este nível fora da época alta. Através da programação consistente e diversificada que vamos fazendo, tentamos que a Figueira da Foz tenha uma resposta de qualidade para todos os gostos.
O convite que faço aos leitores é que, independentemente das suas preferências culturais e/ou desportivas, visitem a Figueira da Foz, primeiramente, pela sua oferta de belezas naturais, de que são exemplo as salinas, as lagoas, o Rio Mondego, as praias, a Serra da Boa Viagem e o Cabo Mondego, e deixo, igualmente, a garantia de que a hospitalidade dos figueirenses irá fazer voltar aqueles que visitarem a cidade pela primeira vez.
Em conversa com a Revista Business Portugal, Paulo Queimado, Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, desvendou as histórias e tradições da célebre Semana da Ascensão. Entre pratos saborosos e paisagens de cortar a respiração, há muito a desfrutar no “Coração do Ribatejo”.
Sob o mote “Da Páscoa à Ascensão 40 Dias Vão”, a Semana da Ascensão está de volta, de 13 a 21 de maio, à vila da Chamusca, o Coração do Ribatejo. Qual a importância deste evento na agenda cultural do concelho e quais as suas mais-valias?
A Semana da Ascensão na Chamusca é considerada o reencontro da família e dos amigos. Para mais, também é um evento crucial para a valorização do património e do ADN da região enquanto Ribatejo, atraindo milhares de visitantes para desfrutar do território, quer a nível paisagístico, gastronómico, desportivo ou cultural. Durante este evento, enaltecemos o melhor que o nosso concelho tem para oferecer, incluindo o comércio, a indústria e os serviços locais e regionais. Também apostamos em atividades culturais, como peças de teatro e concertos, principalmente com artistas locais. Somos o “Coração do Ribatejo” e queremos transmitir aos visitantes as emoções e sensações únicas de estar na Chamusca.
A semana maior do concelho agrega todas as paixões culturais e gastronómicas da região e reúne anualmente milhares de visitantes. Em 2022, a vila da Chamusca recebeu, ao longo da Semana da Ascensão, mais de 100 mil visitantes. O que representou para o Município e quais as suas perspetivas para este ano?
A expectativa é que, este ano, seja possível manter ou até mesmo superar o número de visitantes do ano passado. O Município faz um investimento avultado de promoção do território, que envolve as associações culturais, desportivas, recreativas e etnográficas.
Para além de cultura e tradição, a maior semana do nosso concelho da Chamusca representa a promoção do tecido empresarial da região e uma das mostras empresariais mais importantes do território, assim como a promoção do empreendedorismo, como motor sustentável, através da divulgação de atividades e oportunidades de negócio, aproveitando toda a potencialidade da nossa região, para a atração de investimento e dinamização do nosso tecido empresarial.
O expoente máximo da Semana da Ascensão é a tradicional Entrada de Toiros na Quinta-Feira de Espiga, dia 18 de maio, feriado municipal. Podemos dizer que este é um símbolo muito especial dos costumes e tradições do concelho?
A Entrada dos Toiros é uma tradição antiga na Chamusca e é o momento alto da Semana da Ascensão, no qual os toiros percorrem a artéria principal da vila desde a antiga cooperativa da Chamusca até à praça de toiros. Só quem já vivenciou este momento pode testemunhar a sensação única que é ver os toiros a correrem pela rua, conduzidos pelos campinos montados nos seus cavalos, cujos soar dos cascos a baterem no solo causam uma das melhores sensações que se pode ter. É neste dia que a vila da Chamusca recebe milhares de aficionados, que vêm em busca da emoção de ver passar os toiros e vivenciar um espetáculo verdadeiramente mágico e único, numa onda de entusiasmo e de
emoção. A entrada de toiros em quinta-feira de espiga é uma recriação de outros tempos, numa época em que a população esperava a chegada dos toiros bravos, que eram trazidos da charneca e das ganadarias do concelho para a vila, para a tradicional corrida de toiros em quinta-feira de ascensão e para trabalharem nas lides do campo. Nessa altura eram estes animais que puxavam as charruas para lavrar as terras. O dia em que este animais chegavam era sempre um momento alto e emocionante no concelho. A Chamusca tem desde há muitos anos uma grande tradição ligada à tauromaquia, sendo que os primeiros registos que existem remontam ao séc XVII.
A recriação da Entrada dos Toiros dura apenas alguns minutos, mas é um evento muito aguardado, com milhares de pessoas na estrada nacional para ver os toiros encabrestados, os campinos e os cavaleiros passarem. Neste dia, festejam-se também os dons da terra, com a Tradicional Apanha da Espiga, nos campos da região. A tarde é marcada pela tradicional corrida de toiros na centenária Praça de Toiros da Chamusca.
Para além da Semana da Ascensão, que outros motivos elenca para uma visita à Chamusca? Que convite pode deixar aos nossos leitores?
A Chamusca convida a uma visita durante todo o ano. Cada uma das freguesias tem o seu próprio evento temático, para valorizar os recursos endógenos do território chamusquense. Em Ulme, por exemplo com o “O Festival do Arroz” em setembro, enquanto na Parreira temos “O Festival do Cogumelo” e em Vale de Cavalos “O Festival das Sopas Ribatejanas”, estes últimos em março. Além disso, há a centenária “Feira de São Pedro e do Chocalho” em junho, no Chouto, e as Festas do Arripiado, com a tradicional e emocionante procissão no dia 15 de agosto. O concelho tem também uma agenda cultural vibrante, que inclui ao longo de todo o ano grandes espetáculos de teatro e música, com artistas de renome nacionais. A gastronomia local e a doçaria são imperdíveis, assim como os passeios de barco ao pôr do sol e pela Charneca.
Destaco ainda os circuitos turísticos (circuito da Charneca Ribatejana, da Lezíria ao Coração da Charneca, Circuito Borda D’Água, pelas margens do rio Tejo e o Circuito Pedonal Terra Branca), que são uma agradável forma de conhecer o que de melhor a Chamusca tem para oferecer. O Concelho da Chamusca oferece razões de sobra para o visitar. Visitar a Chamusca é sentir o Coração do Ribatejo, terra de encantos e tradições que num só território, reúne Charneca, Campina e Lezíria. A diversidade de paisagens com grande valor natural, aliado a um rico património edificado e às tradições, constituem a identidade cultural da nossa região que vale a pena visitar. O clima quente e o estilo de vida tranquilo cercado pela natureza são o cartão de visita do nosso território. Por aqui pode descansar nos jardins, passear nos caminhos à beira-rio e partir à descoberta das tradições ancestrais que os chamusquenses ainda preservam.
A Business Portugal foi ao encontro de Vera Tita, Diretora da EPDRAC, que em entrevista salienta a crença de que unidos podem marcar a diferença e garantir que a EPDRAC continuará comprometida com a valorização do seu papel, enquanto espaço privilegiado para a aquisição de conhecimentos, competências e valores.
Sob o lema “Juntos fazemos acontecer”, a colaboração entre professores, alunos, funcionários e familiares é incentivada e valorizada para promover uma comunidade educativa mais eficaz. Uma equipa unida é a chave para superar qualquer obstáculo?
Ter uma equipa unida e motivada é a chave para quase tudo! Todo o projeto EPDRAC só é possível com o apoio, incentivo, criatividade e dedicação da equipa que me acompanha.
O nosso lema exprime a crença de que unidos podemos marcar a diferença e garantir que a EPDRAC continuará comprometida com a valorização do seu papel, enquanto espaço privilegiado para a aquisição de conhecimentos, competências e valores, prestando um serviço público eficaz e sempre aberto à comunidade.
O dia a dia numa escola profissional agrícola não é fácil; toda a logística inerente aos cursos da nossa escola é muito exigente; cuidar de seres vivos, garantir-lhes o adequado bem-estar e segurança exige de todos nós uma atenção redobrada e uma entrega muito grande por parte de todos aqueles que aqui trabalham. Só mesmo com muita motivação, espírito de corpo e de equipa conseguimos levar este projeto por diante. Os obstáculos são uma constante, mas a fé e a vontade de vencer, de fazer sempre mais e melhor, pelos nossos alunos mantêm-nos firmes e inabaláveis neste projeto.
A EPDRAC procura formar não apenas bons profissionais, mas também indivíduos íntegros e capazes de fazer a diferença no mundo. Qual é a importância do bem-estar emocional do estudante e como é que a escola atua nesse sentido?
Outro dos lemas da EPDRAC é “mais do que uma escola, uma família”. Este lema acarreta não só o privilégio de se viver na escola um ambiente de cooperação e entreajuda, mas também a responsabilidade de zelarmos pelo bem-estar físico e emocional uns dos outros. Neste sentido, temos em vigor na escola vários projetos que nos valeram este ano os selos Escola Saudável e Escola Saudavelmente, com o objetivo de promover as competências socio-emocionais, prevenir a violência e os comportamentos de risco. Procuramos que as nossas intervenções sejam realizadas em colaboração com professores, funcionários, Serviço de Psicologia e Orientação e alunos, procurando que esta vontade e
preocupação de incluir e de promover o bem-estar não seja apenas uma responsabilidade dos profissionais, mas que os nossos alunos também experimentem e promovam os valores da escola, nomeadamente, a preocupação e o respeito pelo próximo e pela natureza, a cooperação, o esforço, a autodisciplina e a responsabilidade, em suma, procuramos assim promover o desenvolvimento integral e integrado de todos. Por outro lado, temos também um Projeto de Educação para a Saúde (PES), com sessões e iniciativas que podem ser propostas tanto por alunos, professores, funcionários e/ou parceiros externos, de acordo com necessidades verificadas na escola. Este é, por isso, um plano construído pela comunidade, cujos temas são distribuídos ao longo dos três anos dos cursos profissionais, ou dos dois anos dos cursos de educação e formação.
Quais são os protocolos e acordos celebrados pela EPDRAC que garantem a empregabilidade de quase 100% dos seus alunos e os distingue dos outros ensinos?
A EPDRAC tem mais de 30 anos de existência, inteiramente dedicados à formação profissional, logo, ao longo do tempo, fomos conseguindo um vasto grupo de parceiros e colaboradores que nos permitem desenvolver projetos enriquecedores e proporcionam experiências únicas de aprendizagem em contexto real de trabalho nas várias áreas de abrangência da nossa oferta formativa. Estes protocolos e as atividades desenvolvidas permitem que os empregadores conheçam o tipo de alunos da EPDRAC e as suas capacidades técnicas e profissionais e as boas características sociais e humanas; o aluno da EPDRAC sabe, sabe fazer e exigimos-lhe que saiba ser. Daí a um possível contrato de trabalho só está a conclusão do curso.
O ensino profissional continua a ser considerado o “parente pobre” do ensino regular. Como é que este estigma afeta a escolha dos jovens na hora de decidir a sua formação académica? De que forma é possível mudar esta perceção?
Ora aqui está uma pergunta difícil. Quando o ensino profissional é verdadeiramente desenvolvido séria e profissionalmente, tem um valor incomensurável. Os alunos saem com dupla certificação e uma profissão reconhecida, possuem uma capacidade diferente face aos desafios do mercado de trabalho, são resilientes e expeditos. No entanto, estas características não são passadas aos alunos do 9º ano. Muitas vezes, a informação que passa na hora de optar é exatamente ao contrário.
O conselho que deixo, e da experiência que possuo, é que se deve visitar as escolas. Tentar perceber o funcionamento dos cursos profissionais, aquilo que somos e o que fazemos. Termino como comecei – juntos fazemos acontecer; a forma como vivemos o ensino numa escola profissional é única, como únicas são cada uma das pessoas que gravitam à nossa volta e nos fazem crescer em “família”.
, Oeiras: 5ª melhor localidade da Europa para carregar veículos elétricos
The Clunker Junker fez um estudo sobre a acessibilidade para veículos elétricos em grandes cidades e vilas em todo o mundo (localidades com mais de 100 mil habitantes). O relatório destaca Cambridge, em Massachusetts, EUA, como a cidade ‘mais amiga’ dos veículos elétricos. Na Europa, a lista é liderada por Geneva. Já Oeiras surge em quinto lugar nesta lista, com 68 carregadores por 1000 km.
Portugal é o 2º país da Europa com mais mulheres inventoras Uma em cada sete mulheres é inventora, é o resultado do estudo “WIR – Women Inventor Rate”, preconizado pelo Instituto Europeu de Patentes. Neste contexto, Portugal alcança o segundo lugar entre os Estados Membros da Europa. O estudo debruça-se sobre a incidência do género feminino nas invenções e os números apresentados reflectem a média europeia no período entre 2010 e 2019, sendo que Portugal contribuiu com uma incidência muito superior.
Politécnico da Guarda quer turismo mais inclusivo no interior do país
Uma cadeira de rodas todo-o-terreno, um andarilho inteligente com sensores e um menu digital para invisuais foram alguns dos projetos apresentados na feira de turismo TechTur, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), para tornar o turismo mais inclusivo e acessível no interior do país.
Centro de Biotecnologia Azul em Matosinhos a funcionar em 2025
Abreu Advogados celebra 30 anos com imagem criada por IA
O lançamento de uma imagem futurista como forma de se estabelecer como uma sociedade de advogados que deseja seguir um caminho seguro de presente e futuro, marca a celebração de 30 anos da Abreu Advogados. Desenvolvida por uma plataforma de Inteligência Artificial, a imagem é inspirada nos princípios que norteiam a sociedade de advogados: humanismo, conhecimento, sustentabilidade, independência, colaboração, diversidade, energia, audácia, inovação e transparência.
Os terrenos da antiga refinaria de Matosinhos vão acolher o Centro Internacional de Biotecnologia Azul, com previsão de início de operações em 2025. Portugal espera atrair receitas entre os 10 a 14 mil milhões de euros no desenvolvimento de produtos inovadores do mar. O projeto enquadra-se no programa de economia azul, que nas estimativas da União Europeia vai atingir os 200 mil milhões de euros em 2030.
Águeda está entre os municípios com mais empresas Gazela
Mais de 100 empresas da região Centro recebeu o Prémio Gazela 2022, sendo Águeda a localidade com mais empresas Gazela. Para o Presidente da CM Águeda esta é uma distinção que premeia as empresas jovens e com elevados ritmos de crescimento, o que demonstra a força do tecido empresarial do concelho.