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GENTE BOA É GENTE CONSCIENTE.

Dicas de economia para o trabalho, para a sua casa e para o bem do planeta. Abra a geladeira menos vezes e não ligue mais lâmpadas que o necessário. Dê preferência para lâmpadas fluorescentes. Ao escovar os dentes não deixe a torneira aberta o tempo todo. A economia de água é de até 20L por minuto.

Separe o lixo que pode ser reciclado, como plásticos, papéis, metais e vidros.

Tire o celular da tomada assim que estiver carregado. Isto evita o desperdício de energia e aumenta a vida útil da bateria. Um banho de 15 minutos consome 243L de água. Ao fechar o registro para se ensaboar você economiza 81L de água.

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#genteboaconsciente

PENSE

VERDE


BELO MONTE, UMA FORÇA PARA O MEIO AMBIENTE.

A construção da Hidrelétrica Belo Monte trouxe um grande impulso para a preservação e recuperação ambiental da região do Rio Xingu, afetada por décadas de ocupação desordenada e desmatamento. A Norte Energia implantou 14 planos de conservação, incluindo o fortalecimento da cadeia produtiva da pesca artesanal. Cada área de vegetação suprimida será compensada com outras cinco áreas de recuperação/preservação ambiental, num total de 26 mil hectares. Os reservatórios da Usina serão margeados por uma Área de Preservação Permanente. Belo Monte é um exemplo de energia sustentável e de auxílio na preservação do meio ambiente.

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MAIS DE 117 MIL ANIMAIS RESGATADOS

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14 PLANOS DE 370 ESPÉCIES DE PLANTAS CONSERVAÇÃO DO MEIO CATALOGADAS E MAIS DE AMBIENTE NA REGIÃO 48 MIL MUDAS PRODUZIDAS


editorial PAULO ROCHA, NOSSA CAPA.

expediente

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É com enorme prazer que temos Paulo Rocha na capa da Revista Bacana. Paulo é um caso a parte na política paraense. Um cara que a maioria dos políticos, sejam de que partidos forem, tem enorme carinho. Ele pode ser chamado de um homem que tem trânsito livre, em todos os setores, que vai dos mais ricos empresários ao mais humilde sem terra. É amigo de longa data de Luiz Inácio Lula da Silva e acreditem, se dá muito bem com Aécio Neves. Paulo é assim, transita entre todos com uma facilidade que impressiona. Paulo veio do interior, da lavoura, de família muito grande e muito humilde. Começou a trabalhar cedo, virou sindicalista, foi um dos fundadores do PT, foi deputado por 5 mandatos e amargou um inverno que lhe fez vergar, mas jamais quebrar. E mesmo passando por momentos difíceis, nunca deixou uma única semana de ir a Brasília, mesmo sem mandato, porque é de lá que graças a sua influência e empenho, sempre ajudou a obter recursos e verbas para todos os cantos do Pará. Paulo, e todos que conhecem ele sabem disso, é um homem que mesmo depois de anos na política continua um humilde, inclusive financeiramente. Mas é um idealista ! Julgado e absolvido teve seu triunfo nas urnas nesse ano de 2014, pelas mão de quem realmente importa, o povo paraense. Foi eleito Senador da República com mais que o dobro de votos do segundo colocado.

Virou praticamente uma unanimidade - nada como um dia atrás do outro com uma noite no meio, né não ??? E aqui contamos essa história bonita, feita de fibra, coragem, destemor e porque não, muito amor. Eis o Senador de todos nas páginas da Revista Bacana.

O que se aprende com 30 anos de trabalho Pouco. Bem pouco . Porque a vida é aprendizado diário , então falta muito para se aprender . A minha trajetória começou como colunista de música aos 13 anos de idade, a primeira coluna datilografada pelo meu pai, passei para colunista social, depois político, fiz programa de MPB em radio , participação em debates na TV sobre cultura e política, voltei a escrever sobre música, sobre política e a fazer artigos variados , comandei debates eleitorais , milhões de coberturas de eventos e entrevistados, nadei com botos, jacarés, golfinhos, subi montanhas e vulcões , dancei no Olodum, mostrei o Maráca e o Copacabana Palace, o Lido, a Torre Eiffel , o tango argentino, pampas uruguaios, vinhos de Mendoza e do Chile, a Cordilheira, o Pantanal e a Amazônia, Portugal, Espanha , França, Inglaterra, e outros europeus, bastante da América Latina, muito o Caribe, me decepcionei com Cuba, me apaixonei com o encontro das águas, vi o Frevo, o ballet americano, as praias brasileiras e caribenhas , entrevistei personalidades, artistas, políticos, comemorei sempre em grande estilo. Escrevi na máquina portátil , depois na elétrica, depois nos primeiros PCS 400 com telas pretas e letras verdes, trabalhei em locadora de vídeo, capinei jardim para ganhar uns trocos , fui

Diretor: Marcelo Marques. Conselho Editorial: Marcelo Marques e Kaliu Andrade Editor: Kaliu Andrade - DRT-PA 1936 Reportagem: Kaliu Andrade. Colaboradores: Michel Ribera, Iva Muniz e Igor Neri Produção: Kaliu Andrade Fotos: Estúdio Balthazar Produções, arquivo pessoal e foto divulgação Foto de Capa: Arquivo Pessoal Projeto Gráfico e Editoração: André Fortes Design Gráfico: André Fortes. Revisão: Valdir Marques e Valéria Marques Comercial: Junior Marques, Valéria Marques e Romana Ribeiro. Administrativo: Katrina Marques e Kleidiane Soares. Suporte Técnico: Marco Brasil, Edielson Lobato, Geovani Pantoja, Aline Leitão, Luís Brito, Kamila Mendes

promoter , fiz muitos eventos. Passei pelo Jornal Cidade de Campo Grande, pela Jornal do Brasil Central , pelo A Crítica, Diário da Serra, Correio do Estado, depois em Rondônia pelo Alto Madeira, em Rio Branco pelo Jornal de Rio Branco, em São Paulo pelo badaladíssimo Opção , participei da Band em Campo Grande e Campinas e também da extinta TV Manchete. Pela TV Diário de Fortaleza, depois pela RBA, 99 FM, Diário FM , Rádio Clube, Diário do Pará, Revista Bacana, Blog do Bacana - já era então o Bacana - produzi teatro, shows, festas, viajei por todo o país e por boa parte do mundo gravando o Bacana Tur. Fiz muito ? Até parece, mas aprendi muito? Nem tanto. Seguimos, algumas vezes querendo largar tudo isso, outras empolgados novamente por desafios novos. 30 anos de trabalho , inclui corretor de imóveis, dono de Boliche, de TV, de bar, de sorveteria , de maquina de balas, de lanchonete de batatas recheadas , de representante da Oi TV, de produtor de vídeos e de algumas outras peripécias que devo ter esquecido – eis a vantagem de 30 anos de labuta, a gente acaba esquecendo aquilo que não deu certo . Faria de novo? Sim. Faria igual? Não . Aprendi? Menos que esperava . Fui reconhecido? Vá lá saber . Vivo bem? Melhor do que imaginava . Me decepcionei? Mais do que achei. Me orgulho? Sem dúvida . Sou feliz fazendo isso? As vezes sim, às vezes não . Tenho outros talentos ? Espero sinceramente que sim. Seguirei em frente ? Deus que diz . Agradeço ? Sim, a tanta muita diferente gente, que passou pela minha vida , ajudou, contribuiu. Futuro ? A Deus mais uma vez pertence. Meu maior legado , meu mais sublime trabalho ? João Paulo Duarte Marques da Cruz.

Impressão: Gráfica Delta *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus redatores, não reflete a opinião desta publicação. Bacana Comercial de Publicações e Vídeos Ltda. CNPJ: 06.120.594/0001-50 Rua Honório José dos Santos, 712 - Jurunas Fone: (91) 3088-0031 Fax: (91) 3242-2442 Facebook: Marcelo Marques Twitter: @MarceloBacana www.blogdobacana.com.br/


índ

O centenário de Lupicínio Rodrigues

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Paulo Rocha

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Em defesa da natureza de norte a sul

Ilhas Maldivas

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Oasis Particular

102 30 anos de jornalismo 20 anos sem Tom

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Constanza Pascolato 8

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desvenda os segredos da moda


“Respeite sua essência. Seja você mesma. É o jeito mais inteligente de construir seu estilo, sua maneira de viver e de se vestir. E você vai ver: estilo é fundamental para a autoestima.”

modismo e valorizando o que você tem de melhor. Você mais do que ninguém conhece o seu corpo, sabe o que valorizar e esconder para se sentir mais bela.

O que toda mulher almeja hoje? É ser linda, sexy e parecer jovem. Esse é o maior investimento da mulher, porque é o que conta, o resto é acessório. A partir daí você deve começar a colecionar coisas que lhe fiquem bem.

A moda mudou e hoje vivemos na era do modismo, o que usar?

Hoje o luxo é misturar. Fazer um mix por exemplo, um Prada, um Armani, com peças bem-humoradas e baratas de brechó, de lojas de departamentos, das feiras. Isso é que dá o tom pessoal. Hoje conta mais o seu desejo de criar uma maneira diferente de ser do que propriamente desfilar por aí só com roupas de grife.

O que se usa nas ruas está bonito, na sua opinião?

Eu aconselho as pessoas a se olharem mais no espelho. Vejo cada coisa!! Usam calças justas demais, a moda é para você se sentir confortável, hoje é possível por exemplo você se vestir bem,seguindo o Bacana 14

Costanza Pascolato

Costanza Pascolato, nasceu em Siena, na Itália, onde viveu até os 6 anos de idade. Por causa da guerra, veio para São Paulo com os pais. Aos 21, virou dama da sociedade paulistana ao se casar com o banqueiro Roberto Blocker, com quem teve as duas filhas e viveu uma rotina de socialite. Aos 35, se apaixonou loucamente por Giulio Cattaneo della Volta, um marquês italiano. Lutadora e guerreira por natureza, ela sobreviveu a duas grandes perdas: o pai e Giulio, o amor de sua vida. Também resistiu bravamente a um câncer de mama, a uma depressão séria, a alguns vícios e ao terceiro casamento. A história de Costanza Pascolato com a moda começou por intermédio de seu pai, Michele Pascolato, que fundou a fábrica de tecidos Santaconstancia, hoje comandada por ela. Um dos ícones de elegância do Brasil concedeu a Revista Bacana uma entrevista onde fala sobre a moda nos dias de hoje.

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As estampas estão cada vez mais presentes no dia a dia da mulher moderna. Como usar? Que conselho você daria?

A regra de estilo fundamental é: siga sua personalidade. A individualização de cada um é o caminho. A pessoa que sabe se individualizar é quase uma revolucionária nos dias de hoje.

Então autenticidade é a palavra de ordem na moda atual?

Isso, primeiro não adiantar imitar o que a amiga ou alguém usa. É preciso ser você mesma. Experimente achar seu estilo próprio e você terá uma auto estima sua independente da opinião dos outros.

Para compor um estilo pessoal e intransferível, é preciso antes de tudo descobrir o que se afina com seu corpo, seus hábitos e personalidade. Se você não deseja se transformar numa vítima da moda, identifique o que lhe cai bem, em vez de seguir fielmente o que as passarelas ditam. Afinal, tão importante quanto a roupa que você veste é a maneira como escolhe se comportar: sua atitude, postura e inteligência.

A moda está mais sexy, seja com fendas ou transparências, por quê?

Ninguém mostra a pele tão bem como as brasileiras.(risos) Hoje você vê a renda usada por jovens em seus vestidos que não deixam de ser elegantes, porém que realçam com as transparências a sensualidade da mulher. A Brasileira é sexy, ela é diferente de uma comum mortal de outro país.

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Você fez o relançamento do seu livro “Essencial”, o que mudou no estilo das brasileiras?

O que mudou completamente foi a velocidade da informação, fruto da internet. A internet fez com que as imagens de mulheres brasileiras da vida real fossem vistas. A imagem da carioca jovem – que para mim é a ideia que os estrangeiros tem do Brasil, aquela coisa despojada, cool – é a imagem dessa nova mulher brasileira. Por isso que o livro conta com muitas fotos do RIO, que traduz bem essa mulher.

www.costanzapascolato.com.br

E como evitar ser uma vítima da moda e ficar rotulada?


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endo

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+ Médicos

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+ Saúde Em meio as polêmicas e tanto disse me disse, o projeto mais médicos foi ficando e rende frutos por todo o pais. Mas entender de fato no que consiste o projeto é melhor para ter uma opinião concreta sobre o assunto. Conversa na roda de amigos, contestações na imprensa nacional e insatisfação de alguns, o mais médico seguiu gerando polêmicas, mas afinal, ele vem para melhorar a saúde no país?

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde não existem profissionais. A ideia do programa é que os médicos convocados atuem na atenção básica disponibilizada para as periferias dos grandes centros do Brasil e municípios mais distantes do nosso país.

A ideia inicial é que as vagas todas fossem preenchidas prioritariamente por médicos brasileiros nas regiões em que faltam profissionais. O Programa é claro, quando diz prioritariamente, afinal a intenção do programa é resolver o problema emergencial do país quando o assunto é saúde. Hoje, o Brasil possui 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros países, como a Argentina (3,2), Uruguai (3,7), Portugal (3,9) e Espanha (4).


Ponta da Romana

ILHA DOS GUARÁS

CURUÇÁ

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Senador PAULO ROCHA, Obrigado por sua incansável luta pela concretização do TERMINAL PORTUÁRIO DO ESPADARTE. A batalha tem sido árdua, mas juntos conseguiremos vencer esse enorme desafio.


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Além da carência dos profissionais, o Brasil sofre com uma distribuição desigual de médicos nas regiões - 22 estados possuem número de médicos abaixo da média nacional. Uma mudança na formação dos estudantes de Medicina vai aproximar ainda mais os novos médicos à realidade de saúde do país. A partir de 1º janeiro de 2015, os alunos que ingressarem na graduação deverão atuar por um período de dois anos em unidades básicas e na urgência e emergência do SUS. O chamado “2º ciclo de Medicina” vai permitir ao estudante trabalhar em contato direto com a população. O modelo brasileiro será inspirado ao que já acontece em países como Inglaterra e Suécia, onde os alunos precisam passar por um período de treinamento em serviço, com um registro provisório, para depois exercer a profissão com o registro definitivo. A medida valerá para os alunos da rede pública e privada e não dispensa o estágio obrigatório, em regime de internato, que continuará sendo desenvolvido no 1º ciclo com carga horária total de 7.200 horas. As instituições de ensino terão de oferecer acompanhamento e supervisão na atuação do aluno. Como haverá recursos federais para garantir a supervisão, os estudantes de escolas particulares serão isentos do pagamento de mensalidade. O estudante só receberá o diploma de médico após terminar os dois anos

do 2º ciclo. Os profissionais receberão uma bolsa, paga pelo Ministério da Saúde, e um CRM provisório para trabalhar nas atividades de atenção básica, que depois poderá ser aproveitado para abater uma etapa das residências. Como você vê, o programa vai além das polêmicas que o envolveram mediante a busca emergencial de médicos brasileiros, fazendo com que o governo buscasse médicos de outros países. Então antes de sair falando por aí, é bom conhecer um pouco mais sobre o assunto.


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Ilimitadas Já pensou trabalhar em uma empresa que lhe concede férias ilimitadas? Um sonho de muitos brasileiros. Isso é possível? Por aqui ainda não, mas conheça as empresas que investem em seus funcionários ao redor do mundo lhes concedendo este benefício.

Virgin Group.

Decidir quando e por quanto tempo tirar férias é utópico no Brasil. Porém a idéia vem agradando grandes empresários do mundo todo. Por exemplo um caso conhecido e recente foi o do bilionário Richard Branson, dono do Virgin Group que adotará a política. Para os especialistas, a folga ilimitada foi aderida pela indústria criativa, uma vez que ele pode ser convertida em produtividade. Porém em áreas de operações industriais e serviços, reformas como essas não funcionariam. Devido a crise de falta de talentos na Europa e nos Estados Unidos, as empresas concedem benefícios flexíveis aos seus funcionários para manter os mesmos na empresa. Se por aqui vai pegar? Difícil, afinal é necessário um avanço tecnológico maior e alta produtividade. Agora, se você é um desses talentos e acha que pode vir a fazer


parte de um destes times pelos Estados Unidos ou pela Europa, fique atento, aqui listamos algumas das empresas que já adotaram a prática.

Netflix Entre as empresas de grande porte, a Netflix foi uma das pioneiras em permitir que sua equipe tire férias por quanto tempo quiser. A prática existe oficialmente na companhia desde 2002, quando ela teve o capital aberto.

“Os empregados assalariados foram orientados a tirarem o tempo que eles sentiam que era apropriado. Chefes e funcionários foram solicitados a trabalhar nisso uns com os outros”, escreveu Patty McCord, à época diretora de talentos da Netflix, na Harvard Business Review.

A política só não foi adotada para os trabalhadores dos call centers e dos depósitos, que são pagos por hora. Porém, mesmo para os demais, há regras: quem atua no setor financeiro e de contabilidade não pode tirar folga no começo e no fim dos trimestres, por causa do fechamento dos balanços. E quem deseja tirar 30 dias consecutivos precisa da aprovação do RH.

Richard Branson Inspirado na iniciativa da Netflix, Richard Branson, dono do Virgin Group, anunciou em seu site que adotará a “não política” de permitir que seus funcionários tirem férias quando e por quanto tempo quiserem. A postagem foi feita no último dia 23 de setembro. A medida valerá para os empregados de seus escritórios pessoais nos Estados Unidos e no Reino Unido (que empregam cerca de 170 pessoas, segundo o The Guardian). Caso a experiência dê

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certo, a Virgin deverá “seguir o mesmo caminho”. Conforme o empresário escreveu, caberá a cada pessoa decidir se precisa tirar algumas horas, um dia, uma semana ou um mês de descanso. A única condição para ter acesso ao benefício é estar com os prazos em dia. “Não há necessidade de aprovação prévia e não é esperado que os trabalhadores nem os gerentes tenham controle sobre os dias fora do escritório”, disse.

Valve Na produtora de games Valve também não há controle sobre quantos dias os funcionários precisam se afastar do trabalho por doença ou folgas.

Evernote Na Evernote, além de os funcionários poderem tirar férias ilimitadas, eles ganham 1.000 dólares para desfrutá-las. A ideia de pagar para que a equipe descanse surgiu porque, mesmo com a política flexível, muitos empregados da companhia optavam por não ter folgas.

“Eu não quero que as pessoas não tirem férias, porque isso simplesmente não é bom para elas, e é ruim para mim. Você não vai conseguir muito trabalho de alguém que não tira férias há um bom tempo”, contou Phil Libin,

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presidente da empresa, ao The New York Times.

Por lá, para conseguir uma folga, os trabalhadores só precisam comunicar a equipe e estar com todas as tarefas em dia. “Nós queremos tratar nossos funcionários como adultos, e não queremos que estar no escritório pareça uma punição”, disse Libin. A medida é adotada na Evernote desde, pelo menos, 2012.

“Nós simplesmente dizemos às pessoas que se confiamos nelas para tantas outras decisões, é claro que vamos confiar para gerenciar seu próprio tempo”, disse Gabe

Newell, cofundador e presidente da empresa, ao The Washington Post, em janeiro. Segundo ele, controlar quanto tempo os empregados gastam em férias ou licenças médicas é uma questão “realmente secundária” na companhia.

Motley Fool Em dezembro de 2013, o diretor de comunicação e marketing da Motley Fool, Matthew Trogdon, contou ao site da CNN que a empresa também não controla a quantidade e o tempo de duração das férias de seus empregados. Segundo ele disse, a companhia norte-americana de serviços financeiros nem sequer sabe informar se seus funcionários passaram a tirar mais folgas depois da adoção da política, já que ninguém tem controle sobre isso.

“Eu acho que todo mundo passa por um período de choque no começo”, disse Trogdon. “Mas as pessoas se adaptam bem rápido”.


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O menino da roça que virou senador da República até a terceira série, do que hoje corresponde ao ensino fundamental. Dai em diante foi deslocado para a cidade de Curuçá, onde foi estudar até o quinto ano. Teve a companhia de um primo e da avó materna. Foram tempos duros. Além da separação do restante da família, que lutava com muita dificuldade para garantir a farinha e alguns frutos da terra, Paulo Rocha tinha que buscar o alimento no mangue. Quando retornava da escola, por volta de 11,30 horas, coletava caranguejo, siri, ostra para “forrar o estômago”, como se dizia naquele tempo. Enquanto estudava na escola formal, começou a fazer o catecismo na igreja católica, que era muito forte no interior do Estado. Foi ali que conheceu o padre Edmundo Igreja. Concluído o quinto ano, Paulo Rocha voltou para Terra Alta. O município não possui ensino ginasial. E ai, como já estava maior, assumiu tarefas mais pesadas na roça: derrubar, queimar, limpar e plantar. Ficou por ali dois anos. Mas numa das passagens do padre Edmundo pela comunidade, foi convidado a acompanhar o missionário, que percorria 125 localidades, duas vezes por ano, em três municípios da região. Como a família era muito religiosa, aceitou com alegria o convite do padre. Paulo Rocha passou a condição de sacristão. “Eu ajudava rezando missa, que na época, era em latim. Dava apoio, era a retaguarda do padre, fazia ficha do batismo, de casamento, organizava a missa, servia o vinho e a hóstia”, recorda o parlamentar. Naquela companhia, ele aprendeu que tinha horário para tudo, inclusive para dormir, o que ocorria nas sacristias das capelas ou na casa de alguma família. Depois de quase dois anos, padre Edmundo quis saber se o garoto ainda gostaria de estudar. E

como a resposta foi afirmativa, teve o consentimento da família para trazêlo até Belém e o encaminhou para a Escola Salesiana do Trabalho, que estava começando e possui apenas um barracão e a casa do padre Lourenço Bertolucci, no bairro da Sacramenta. Isso aconteceu no ano de 1963, quando Paulo Rocha já contava com 12 anos de idade. De tarde estuava o ginásio convencional e pela manhã, percorria as oficinas para escolher uma área que tivesse mais aptidão e interesse. Foi nesse período que ele aprendeu a fazer e carregar massa e tijolo para erguer o prédio da Escola. Mas aprendeu também, no horário noturno, a tocar pistom, na banda de música organizada por um irmão salesiano que veio da Itália. Foram seis anos morando no espaço da Escola. Após aprender o ofício de gráfico, Paulo Rocha passou a ser mestre de artes gráficas e passou a ter uma remuneração por isso. Foi quando se mudou para uma “república”, às proximidades da EST, durante quatro anos, onde viveu com vários colegas que também vieram do interior e viraram instrutores do ensino profissionalizante. No início dos anos 70 ele foi ajudar a implantar o sistema de offset na Grafisa, um dos maiores parques gráficos de Belém naquele momento. Foi no chamado chão de fábrica que Paulo Rocha percebeu a necessidade de organizar os seus companheiros de ofício. Mesmo exercendo um cargo de maior remuneração, por conta de sua especialização e por conhecer tudo dentro de uma gráfica, ganhou, em pouco tempo, credibilidade, sobretudo pela sua capacidade de dialogar, juntar e valorizar os que trabalhavam na sua equipe. Paralelo a isso, ele foi trazendo os irmãos para Belém. Foi arranjando

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O garoto que percorreu a pé, de canoa ou no lombo de cavalo, os municípios de Curuçá, São Caetano de Odivelas e Marapanim, durante quase dois anos, no final da metade do século passado, continua andando e dialogando, hoje, nos 144 municípios do gigantesco Pará, que tem uma extensão territorial superior a 1,2 milhão de quilômetros quadrados. Estas são duas características marcantes do senador Paulo Roberto Galvão da Rocha, 63 anos: diálogo e conhecimento de cada palmo de terra do seu Estado. Com uma votação de mais de 1,5 milhão de eleitores e mais de 46% dos votantes em 2014, o novo ocupante de uma cadeira no Senado Federal, tem uma longa trajetória de trabalho coletivo. Desde a Escola Salesiana do Trabalho, que de aluno se tornou instrutor, até os cinco mandatos como deputado federal, pautou sua atuação na defesa dos interesses dos trabalhadores do campo e da cidade, bem como em relação aos grandes temas sobre o desenvolvimento da Amazônia. Menino pobre, Paulo Rocha nasceu no distrito de Terra Alta, na época município de Curuçá, na mesorregião do nordeste paraense e microrregião do Salgado. Filho de um trabalhador rural, seu Tomé, e de uma professora do ensino primário, dona Astrogilda, seu primeiro contato foi com a roça da família, as brincadeiras nos igarapés e a caminhada pela capoeira em busca de lenha para cozinhar os alimentos. Sendo o primeiro de uma prole de 17 irmãos, o garoto tinha a obrigação de ajudar a criar os menores. Ora tomando conta de uns, ora dando banho e até os conduzindo a escola. Ainda na localidade onde morava, estudou

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lugar para que eles estudassem. Os meninos na própria Escola Salesiana do Trabalho. E as mulheres no Centro Auxílio, uma instituição também ligada aos salesianos e a obra de Dom Bosco.

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“Chegou uma época em que nós éramos dez pessoas da minha família morando numa casa lá no bairro da Sacramenta”, relembra. Quatro dos 17 seguiram a profissão de Paulo Rocha e trabalharam em várias gráficas de Belém. Quando a Escola Salesiana entrou em crise, Paulo Rocha voltou, junto com mais quatro amigos, e arrendaram a gráfica, com o compromisso de continuarem ensinando o ofício para outros jovens. E assim foi feito. Mas para garantir recursos, tiveram que imprimir materiais não apenas de cunho religioso. Vários jornais eram impressos ali. Eram tempos de muita repressão do regime militar. E Paulo Rocha e seus companheiros correram o risco e abrir a gráfica para as publicações dos estudantes universitários e segmentos que contestavam a ditadura. Quando dobravam a quinta edição do jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), a Polícia Federal cercou o prédio da Escola e apreendeu 4.500 exemplares do periódico, que denunciava torturas dentro de unidades das forças armadas. “Fiquei detido o dia todo, naquele processo de constante interrogatório, começa um, depois vem outro. Eu fiquei até ás dezenove horas, depois me liberaram”, conta Paulo Rocha. Era o ano de 1978. O acordo com a Escola Salesiana foi rompido e o líder gráfico voltou para a empresa Grafisa. Ali começou de fato o trabalho de organizar a oposição sindical. Paulo foi juntando os colegas que conheceu na escola

e que já trabalhavam em diversas empresas. Ainda passou doze anos no seu primeiro emprego formal. Depois que foi demitido, junto com outros colegas, organizou um grupo, que pegava trabalho e arrendava pequenas gráficas para garantir renda e sobrevivência de vários companheiros. Até que descobriram que havia uma vaga para juiz classista, o chamado vogal ou representante da classe trabalhadora, na Justiça do Trabalho. A indicação era através de lista tríplice, mas tinha que ter voto da base. Foi a primeira disputa de Paulo Rocha. Ele ficou em primeiro lugar e desbancou para terceiro, o então presidente do Sindicato dos Gráficos, que estava no cargo há 31 anos. Mas na hora da nomeação, foi o pelego que ocupou a vaga. Paulo ficou como primeiro suplente. Um ano depois, o dirigente identificado com os interesses da ditadura se aposentou e Paulo assumiu como titular o cargo de vogal. A remuneração era quase cinco vezes maior que o salário

que ganhava um gráfico. Então Paulo Rocha decidiu que uma parte dos recursos seria para ajudar os demais companheiros que estavam desempregados (como ele) e outra parte, para ajudar a financiar a campanha que pretendia ganhar a direção do Sindicato dos Gráficos. Deu certo. O grupo do futuro deputado federal venceu e ele foi o primeiro presidente da categoria alinhado com os tempos de luta contra o arrocho salarial, melhores condições de trabalho e o fim da ditadura militar. Foi o primeiro sindicato urbano que passou para o controle dos trabalhadores que não rezavam pela cartilha do regime militar de 1964. Os gráficos abriram as portas para outras categorias profissionais, da cidade e do interior, como os professores, metalúrgicos e sindicatos rurais. Várias entidades foram sendo conquistadas e engrossando a panela de pressão em defesa de uma nova organização sindical, fora da tutela do Estado. Era o tempo em que Lula, e seus companheiros, lideravam as


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greves no ABC paulista e em outras partes do País. Ter um sindicato de peso nas mãos foi um grande passo para organizar vários encontros nacionais de trabalhadores, que resultou na criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 1983. Paulo Rocha acabou sendo o primeiro presidente da CUT no Pará até 1990, quando disputou, pela primeira vez uma eleição proporcional e foi eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Depois foram mais quatro mandatos sucessivos: 1994, 1998, 2002 e 2006. Nesse período foi presidente do PT no Pará, membro da direção nacional do partido, coordenador de bancada, presidente da Comissão do Trabalho e da Comissão da Amazônia, além de membro da mesa da Câmara Federal.

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Trabalho livre, seguro defeso e agentes de saúde Paulo Rocha é autor de dezenas de projetos de lei, sendo que oito foram aprovadas pelo Congresso Nacional e se tornaram leis federais. Entre elas está a de número 9.777/1998 que tipifica o que pode ser considerado trabalho escravo, preenchendo uma lacuna no artigo 149 do Código Penal Brasileiro. Foi graças a essa propositura que O Ministério do Trabalho, em parceria com a Polícia Federal, tem libertado centenas de milhares de trabalhadores rurais, em todo o País, que viviam (e ainda vivem) em situação análoga a de escravo. O parlamentar recorda que chegou à Câmara Federal três anos após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que restaurou a ordem democrática no Brasil. Mas, muitas das propostas contidas na lei máxima precisavam

ser regulamentadas, através de leis ordinárias. Ele se agregou na Comissão do Trabalho. Foi vicepresidente e depois presidente. Fundou a subcomissão contra a violência no campo, contra o trabalho escravo e pela reforma agrária. Juntou-se ao movimento dirigido pela Contag (Confederação dos Trabalhadores na Agricultura), Movimento Sem-Terra e CPT (Comissão Pastoral da Terra). Em 1995, após intenso debate, durante o seu segundo mandato como deputado federal, Paulo Rocha lançou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do trabalho escravo, por entender que não bastava uma lei alterando o Código Penal. Era preciso escrever na própria Constituição que a fazenda onde se identifica o trabalho escravo deve ter suas terras desapropriadas pela União. Passaram-se quase 20 anos até que no dia 5 de junho de 2014 ele

foi convidado para a solenidade de promulgação daquela PEC. “Na minha trajetória política, um dos momentos de maior alegria foi a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição que trata da expropriação das terras em que forem constatadas a prática de trabalho escravo e sua reversão para o programa de reforma agrária. Sou autor da primeira PEC sobre o tema, a de número 232/1995 e por isso fui reconhecido e chamado para a solenidade realizada no plenário do Senado Federal”, declara o senador eleito pelo Pará. Paulo Rocha conseguiu aprovar também a lei 10.507/2002 que regulamenta a profissão de Agente Comunitário de Saúde (ACS), aquele servidor que visita as famílias, de casa em casa, tanto na área urbana como rural. “Com essa lei, eu quis valorizar, dar qualidade profissional ao agente de saúde e ajudar a promover um direito fundamental de toda a sociedade: o direito à saúde”, diz o autor. Junto com mais dois deputados do PT ele propôs e se empenhou pela aprovação da lei federal 10.779/2003, que assegura o direito a um salário mínimo ao pescador artesanal, durante o defeso, ou seja, durante o período em que a pesca é suspensa para permitir a reprodução das espécies. “Na verdade foram três autores, eu o Adão Preto, do Rio Grande do Sul e a Lucy Choinacki, de Santa Catarina, que fizemos a


emenda que criou o seguro defeso. Acho que ainda era o Itamar Franco, o presidente da República, nós aprovamos o seguro desemprego e o seguro defeso, juntos”, afirma Paulo Rocha. Ele também conseguiu aprovar leis de anistia aos dirigentes sindicais perseguidos durante o governo de José Sarney e que assegurou a reintegração de trabalhadores demitidos em consequência do programa de privatização do presidente Fernando Collor. Da mesma forma fez uma lei específica para anistiar os grevistas dos Correios. É da lavra dele também a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que objetiva garantir o Fundo de Cultura. A proposta prevê uma rubrica fixa para financiamento da cultura, sendo 2% no orçamento do governo federal; 1,5% no orçamento dos Estados; e 1% no orçamento dos municípios. Desta forma é possível incluir, valorizar e estimular a produção cultural brasileira. Com um perfil articulador, Paulo Rocha procurou sempre juntar todos os parlamentares federais em torno

da defesa do Pará e da Amazônia. Por isso mesmo desempenhou, em várias legislaturas, o papel de coordenador da bancada paraense em favor dos grandes projetos regionais como a construção das eclusas (elevadores hidráulicos) para transpor a barragem da hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, obra que foi concluída no governo do Presidente Lula.

Solidariedade, cooperação e mobilização Filho de uma família numerosa, Paulo Rocha aprendeu a dividir o pão desde criança. E esse viver coletivo, que começou na infância é uma das marcas da sua trajetória pessoal e política. Quando estudava na Escola

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Salesiana do Trabalho conheceu um jovem italiano que acabara de chegar a Belém, Bruno Sechi, que articulou um movimento de jovens ainda no bairro da Sacramenta, que acabou se ampliando e se transformou no Movimento de Emaús, cuja ação mais conhecida era a coleta de materiais usados e que poderiam ser reciclados. O passo seguinte foi a República do Pequeno Vendedor, que ajudava as crianças que trabalhavam na feira do Ver-O-Peso. Paulo Rocha, que participou somente no início do movimento liderado por Padre Bruno, foi organizar os jovens trabalhadores das gráficas e posteriormente juntar os trabalhadores do campo e da cidade, em torno de associações, sindicatos e uma central de trabalhadores. Mas cultivou a semente de solidariedade que viu brotar no Movimento de Emaús. Quando ganhou o Sindicato dos Gráficos, abriu as portas e abrigou as discussões sobre o novo sindicalismo, como também garantiu espaço de hospedagem para os pescadores e lavradores que se deslocavam para Belém, a fim de participar de reuniões, encontros e articulações, que resultaram na criação e fortalecimento de entidades gerais e dirigentes, como a Central Única dos Trabalhadores e o Partido dos Trabalhadores. Além de dividir o pão, dividia também o espaço físico.

No Congresso Nacional, onde cumpriu cinco mandatos, como deputado federal, se empenhou na criação de leis e outras ações parlamentes a fim de reparar direitos (leis de anistia), assegurar dignidade (lei contra o trabalho escravo), garantir conquistas (seguro defeso), etc. Ele recorda o papel que sua geração teve tanto no enfrentamento com a ditadura militar como em forjar uma nova ordem e uma sociedade de inclusão social.

“Na verdade, a nossa geração fez da política um instrumento de mudança, de conquista, de transformação. A rebeldia da nossa geração foi capaz de produzir um projeto para o Brasil. E quem me conhece sabe, que abro mão de valores da individualidade, de coisas materiais, para poder construir esse coletivo”. Essa capacidade de se doar de Paulo Rocha se traduz no empenho que se dedicou com a formação política, social e profissional de seus companheiros. A Escola Sindical do Norte é um exemplo da sua luta, ao lado de

vários companheiros, que apostaram na qualificação das lideranças e na renovação de quadros do movimento sindical. A palavra gratidão está na boca de várias pessoas que conviveram e convivem com Paulo Rocha e que dão testemunho de um exemplo de vida dedicada a ajudar e orientar novos e velhos companheiros. Sempre esteve aberto a escutar quem o procura. E a abrir caminhos e novas oportunidades a quem encontra obstáculos e dificuldades na jornada. Com o amadurecimento político, Paulo Rocha percebeu que, além de lutar pelos mais necessitados, era preciso fazer de sua ação parlamentar, um instrumento em defesa dos interesses mais amplos, do povo do Pará. E as oportunidades se ampliaram quando o presidente Lula assumiu o comando do País, em 2002. Políticas públicas inclusivas, como o “Luz Para Todos”, o “Bolsa Família”, ampliação do crédito para agricultores e pescadores e investimento em obras estruturantes como as Eclusas de Tucuruí, encontraram em Paulo não só um defensor, como um incansável articulador a fim de que os recursos pudessem sem garantidos no Orçamento Geral da União. A sua capacidade de dialogar facilitou o acesso aos ministérios e o trabalho coletivo da bancada paraense no Congresso Nacional. Abrir mão de emendas individuais ao Orçamento, em benefício de emendas coletivas da bancada,


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foi um trabalho que encontrou eco entre os deputados das mais diferentes concepções políticas. Essa atuação deu frutos. Recursos foram alocados e liberados para compra de máquinas e equipamentos para as prefeituras, asfaltamento de rodovias, construção de pontes, construção de linhão de energia para todas as regiões do Estado, etc. É essa disposição para o trabalho coletivo, solidário, e de cooperação que Paulo Rocha pretende marcar o seu mandato de senador da República, que começa no dia primeiro de fevereiro de 2015. Como líder sindical e como deputado ele já provou que tem vontade política para mobilizar e transformar em realidade os sonhos e demandas da população do Pará

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Os desafios de um representante da Amazônia Paulo Rocha encara a sua eleição para o Senado como a dinamização de uma força política que o Pará passa a dispor em Brasília. E que foi resultado de uma aliança acertada com 11 partidos, entre os quais o PMDB, que tem um peso muito forte dentro do Estado. Passadas as eleições, momento de acirramento das disputas políticas, ele espera que todos possam trabalhar em benefício dos paraenses. “Cada uma das três principais forças políticas do Estado conta com um senador. Esse equilíbrio de forças é positivo e nos permite atuar juntos para defender não só o Pará, como a Amazônia. O senador petista analisa que o Pará tem sido avaliado como estratégico na relação do Brasil com

o exterior, seja por suas riquezas naturais, como pela sua posição geográfica perante os mercados, sobretudo para a exportação de grandes volumes de carga. Sua proximidade com os grandes mercados e seu potencial de logística o apontam como fundamental para a economia brasileira. Mas Paulo Rocha defende que a representação dos paraenses possa interferir nessa concepção, que ainda tem muito de colonialista e que vê a Amazônia apenas como uma região periférica, exportadora de matéria prima bruta.

“Não queremos ser apenas um corredor de exportação. Mas queremos que parte da riqueza que passa (e ainda vai passar), possa se beneficiado aqui também”, diz Paulo Rocha. Cita como exemplo todo o esforço para deslocar o escoamento da soja, que sai do Centro Oeste com destino aos portos de Santos e Paranaguá, no Sul do Brasil. E que em pouco tempo estará subindo em direção aos portos de Santarém, Barcarena e do Espadarte, em Curuçá. Para isso é necessário investimento na logística de preparação e ampliação dos portos, ferrovias, rodovias e até mesmo na infraestrutura de estocagem. Na avaliação do novo senador, a soja pode e deve ser esmagada aqui, na região, resultando na produção de óleo, farelo e outros produtos, que deveriam ser exportados de forma beneficiada. Para isso temos a energia de Tucuruí e Belomonte. Ele cita como exemplo o complexo que

está sendo preparado em Miritituba, em Itaituba, articulado com a rodovia BR-163, a Cuiabá-Santarém. “Não devemos ser apenas corredor de exportação dos grãos do Centro Oeste. Eu acho que ali tem que se agregar plantas de verticalização dos grãos, planta de ração. Enfim uma série de coisas, que nos permitam exportar produtos beneficiados, ou seja, fazer aquilo que os chineses vão fazer com a nossa soja bruta”, explica. O mesmo raciocínio vale para os produtos minerais e outros recursos naturais da Amazônia, que ainda são exportados de forma in natura. Mas é preciso também fazer o dever de casa em relação ao equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente, isto é, como combinar a industrialização e a manutenção ambiental. “Nós temos que definir isso. A área A é de proteção, a área B é de industrialização, a área C é de agropecuária, a área Z da pequena produção, enfim, eu acho que tem que ter um planejamento geoeconômico e político capaz de assegurar esse processo. Eu sei que já existe estudo nessa direção, mas é preciso que isso esteja claro para todos”, defende o líder do PT. Paulo Rocha diz que as alterações já feitas estão apontando para a consolidação de um grande corredor industrial entre a Serra de Carajás e a Vila do Conde, envolvendo os municípios de Parauapebas, Marabá, Tucuruí e Barcarena. “Nós temos que definir que isso aí será um grande polo industrial, no futuro. Como hoje é o vale do aço, lá em Minas Gerais, que gera emprego, renda e tributos”, aponta o representante do Pará. Ele destaca que o governo federal, a partir do presidente Lula e agora com a presidente Dilma, está


mudando a concepção de logística, que antes era concentrada no escoamento dos produtos brasileiros somente através das rodovias. “Agora nós estamos processando a inclusão das ferrovias e das hidrovias. Então lutar pela construção da ferrovia Santarém a Sinop, no Mato Grosso, pelo derrocamento do Pedral do Lourenço, na hidrovia Araguaia-Tocantins,

pelo prolongamento da ferrovia Norte - Sul até Barcarena e depois assegurar um ramal para também provocar a construção do porto do Espadarte, tudo isso são bandeiras fundamentais de um senador”, aponta Paulo Rocha, que já vinha articulando nessa direção, mesmo quando ficou sem mandato, entre 2010 e 2014.

Preocupa o senador a política tributária sobre as exportações de produtos da região. Além da desoneração fiscal, criada no Governo Fernando Henrique Cardoso, através da Lei Kandir, que não deixa nada ao Pará, que exporta seus minérios de forma bruta, Paulo Rocha levanta o debate sobre a questão da energia. O nosso Estado é o maior produtor de energia e quem se beneficia com isso são os estados do Sul e Sudeste brasileiro. Ele questiona se é justo tributar a energia somente no consumo E se o Estado produtor deve ficar apenas com os impactos sociais e ambientais. Aponta a necessidade de reforma fiscal e tributária para eliminar essas

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distorções. O senador aposta também naquilo que considera o grande diferencial da Amazônia, a riqueza da sua biodiversidade. Conhecer os recursos naturais, estudar o seu aproveitamento e estimular a produção de medicamentos, óleo, essências, corantes, perfumes e outros que podem ser industrializados, devem fazer parte dos planos e das ações tanto do governo federal como da sociedade civil. Paulo Rocha lembra que é autor de um projeto de lei (que está tramitando no Congresso Nacional) que prevê incentivos para a fixação de estudiosos interessados em desenvolver suas pesquisas na região. Sua proposta é garantir isenção de Imposto de Renda para profissionais e empresas interessadas em desenvolver projetos de pesquisa na região. Como exemplo ele cita o caso do laboratório alemão Merc, que produz um remédio para glaucoma, uma doença que ataca a vista, a partir do princípio ativo contido no jaborandi.

“No meu segundo mandato eu tive uma briga, um enfrentamento com o pessoal do Jaborandi, que é um arbusto, que dá em torno de Marabá e região de pé de serra. Então esse jaborandi é uma grande planta medicinal, para a questão do glaucoma. Muitos trabalhadores rurais estavam se transformando em "folheiros", coletadores de folha do jaborandi, para vender aos atravessadores, pelo preço de centavos. Quando o correto é estimular o plantio, em escala (e de

preferência em consórcio com outras plantas) e instalar um laboratório e a indústria para beneficiar essa planta ali mesmo, na região”, informa. Uma questão puxa outra. Paulo Rocha diz que incentivar empresas e pesquisadores está ligada a necessidade do Ministério

da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia de ampliarem a oferta de bolsas de estudos para os profissionais da Amazônia, reduzindo a diferença que existe hoje entre o número de mestres e doutores entre o Sul e Sudeste do Brasil em relação a Amazônia. Apesar do esforço do governo federal, ainda falta uma política pública direcionada à pesquisa na Amazônia, bem


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como a modernização e aparelhamento dos órgãos que já existem na região.

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“Por isso mesmo pretendo apresentar uma proposta, baseada na experiência do programa ‘Mais Médicos’, capaz de trazer e manter na Amazônia, estudiosos e pesquisadores da sua fauna, flora e outros recursos naturais”, explica o senador, que já pensa num título provisório para a sua proposta de política pública: “Mais ciência para a Amazônia”.

Mas as principais ações do mandato do senador Paulo Rocha deverão se sustentar em demandas da sociedade paraense, que poderá apontar a criação de uma Secretaria Especial da Amazônia (SEA), capaz de centralizar as políticas públicas do governo federal para a região, fazendo a articulação entre todos os órgãos federais que atuam aqui. Exemplos como esse da SEA irão passar por um Conselho do Mandato, que deverá se reunir trimestralmente, e que vai contar com a participação de representantes dos trabalhadores, dos empresários, das instituições de ensino e pesquisa, prefeituras, movimentos sociais, etc. O objetivo é apresentar propostas, receber demandas e formatar ações no parlamento e junto ao governo federal.

“Desejo que o meu mandato esteja em sintonia com os anseios da sociedade paraense, não só da capital, mas de todas as regiões do nosso Estado”, finaliza Paulo Rocha.


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De acordo com a pesquisa feita pelo Small Luxury Hotels of the World com 800 turistas de alta renda revelam que as Ilhas Maldivas é o melhor destino para se conhecer. Se você ainda não conhece este paraíso, nós vamos te dar um gostinho a mais de ir lá e conhecer pessoalmente.

Um dos destinos mais exclusivos do mundo, É um pequeno país insular situado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul do continente asiático, as Ilhas Maldivas são um conjunto de 1.196 pequenas ilhas e ilhotas de corais, espalhadas por uma privilegiada porção do Oceano Índico, a sudoeste da costa da Índia.

É possível optar pela hospedagem em pequenos e exclusivos hotéis ou em grandes complexos das redes internacionais. Entre eles, um Resort na Ilha de Nalaguraidho, que inclui entre suas acomodações 72 vilas erguidas em palafitas sobre o mar. Do mesmo grupo hoteleiro, dispõe de estrutura semelhante com diárias bem mais em conta. Isso porque se localiza numa praia menos famosa, a Dhiffushi, mas igualmente exuberante, com peixes e até pequenos tubarões que nadam na praia deserta logo em frente. As Maldivas estão entre os melhores lugares do mundo para mergulhar. A transparência da água é tamanha que o fundo do mar, mesmo a dezenas de metros de profundidade, pode ser visto da superfície, como se estivesse ao alcance dos pés. Para os que praticam a atividade: preparemse para avistar arraias, tartarugas e até tubarões-baleia. As Ilhas Maldivas são realmente um dos paraísos na Terra. Mas o que têm de tão especial? Estas ilhas não se comparam a nada mais no mundo e, com o aquecimento global e a subida das águas do mar, estima-se que as Maldivas desapareçam por completo


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As Maldivas estão entre os melhores lugares do mundo para mergulhar. A transparência da água é tamanha que o fundo do mar, mesmo a dezenas de metros de profundidade, pode ser visto da superfície

perto do século XXII. Mais uma razão para visitar o paraíso. O turismo nas Maldivas é bem organizado e agrada a vários tipos de turistas. É claro que umas férias nas Maldivas vão incluir sempre o tal cenário incrível de ilhas cobertas de palmeiras, praia de areias brancas e águas transparentes cheias de vida que refletem o azul profundo do céu. Algumas razões pelas quais é o roteiro preferido pelos mais ricos do mundo • Mundo subaquático riquíssimo – dos mais fascinantes a nível mundial para os adeptos do mergulho com garrafa mas também para qualquer pessoa equipada com óculos de mergulho e barbatanas (para fazer snorkeling) ou mesmo uns simples óculos de natação • Não há turismo de massas – devido aos preços das Maldivas (e de outros destinos tropicais) serem pouco acessíveis aos viajantes com menos dinheiro ou os de mochila às costas • Os resorts das Maldivas são de grande qualidade – superior a luxo extremo • Cada hotel está instalado na sua própria ilha “desabitada”, ou seja, toda a ilha só está ocupada pelas instalações dos hóspedes e dos funcionários do hotel • É praticado o turismo sustentável – os viajantes preocupados com o ambiente vão gostar de saber que o turismo das Maldivas é considerado como um modelo de sustentabilidade e amigo do ambiente Bom, se ainda assim restar dúvidas em seu próximo destino, vamos listar quais os tipos de viajantes que você vai encontrar por lá, afinal, nada melhor do que encontrar pessoas com os gostos parecidos com os seus. • Apaixonados pela ideia de estar numa perfeita ilha tropical • Amantes de passeios de barco à

vela ou a motor • Pessoas que queiram descansar num resort com todas as comodidades para dormir, comer e se divertir • Eco-turistas • Entusiastas de desportos aquáticos • Mergulhadores com experiência ou quem queira experimentar mergulho ou tirar cursos • Surfistas • Casais em Lua-de-Mel

Maldivas com café da manhã, meia pensão, pensão completa ou all inclusive, dependendo do regime de alimentação disponível escolhido.

Pacote para as Ilhas Maldivas

• Cortesias para casais em lua de mel (para hospedagem de no mínimo 5 noites). Obrigatório: apresentação do certificado de casamento com no máximo 6 meses de emissão (de acordo com a restrição de cada hotel e sujeito a alteração sem aviso prévio).

Duração: 09 dias / 05 noites Saídas: diárias Incluído: • Bilhete aéreo EMIRATES – São Paulo / Dubai* / Maldivas / Dubai* / São Paulo em classe econômica.

* Válido: somente para embarque de ida com saídas de segundas-feiras a quintas-feiras e embarque de retorno de terças-feiras a sextas-feiras. Para demais datas, há um adicional no preço.

• Acomodação por 05 noites em

• Traslado regular de chegada e de saída em hidroavião (seaplane) ou lancha rápida (speadboat), com recepção e assistência de guia local em inglês. • Seguro viagem (até 69 anos).

Não incluído: • Taxas de embarque nacionais e internacionais. • Despesas com documentação. • Vistos Consulares e Passaporte. • Excesso de bagagem.


• Antecipação no horário de chegada (early check-in). • Prorrogação no horário de saída (late check-out). • Refeições e bebidas não mencionadas. • Passeios e excursões sugeridas e/ou opcionais. • Entradas aos locais de visitação durante os passeios e excursões sugeridas e/ou opcionais. • Extras de caráter pessoal como: lavanderia, telefonemas, bebidas, alimentação extra, gorjetas e tudo que não estiver mencionado como incluído no roteiro.

Preços - Ilhas Maldivas

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Abaixo, listamos referenciais de preços do pacote, separados por hotel, para que você possa ter uma ideia de quanto custa viajar para as Ilhas Maldivas. Os hotéis estão agrupados em três categorias: Budget, Luxo e Alto Luxo. Em cada hotel, colocamos os menores preços da baixa e da alta temporada, do quarto e do bangalô sobre águas mais em conta, sempre com regime de alimentação "café da manhã". Alguns dos preços exibidos consideram ainda a aplicação de promoções, como descontos para compra antecipada ou noite cortesia (consulte-nos). Consulte-nos com relação a outras categorias de apartamentos e bangalôs disponíveis para cada hotel, bem como quanto aos valores adicionais para upgradepara outros regimes de alimentação, quando oferecidos pelo hotel. Os preços são apenas referenciais, em dólares

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americanos (US$), por pessoa, com hospedagem em quarto duplo. Os preços variam bastante conforme a data de embarque, a antecedência da reserva e as promoções vigentes de cada hotel para o período. Para valores mais precisos, solicite um orçamento para a data desejada. Veja Também: Pacote Ilhas Maldivas – All Inclusive

Ilhas Maldivas - Budget

Regime: Café da Manhã (opção de Pensão Completa ou All Inclusive) Cortesias de Lua de Mel: 1 garrafa de vinho frisante + 1 cesta de frutas. Baixa temporada: A partir de US$ 3.440 em Superior Beach Bungalow. Alta temporada: A partir de US$ 3.960 em Superior Beach Bungalow.

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Categoria: 4*

VELASSARU MALDIVES

HOLIDAY INN KANDOOMA RESORT

Pacote econômico para as Ilhas Maldivas, com hospedagem em bons hotéis 4* ou 5* de preço mais barato.

PARADISE ISLAND RESORT & SPA

em Beach View Villas. A partir de US$ 5.380 em Overwater Villas.

Categoria: 4* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão, Pensão Completa ou All Inclusive). Cortesias de Lua de Mel: 1 garrafa de vinho frisante + decoração romântica com flores na cama. Baixa temporada: A partir de US$ 3.650 em Beach View Villas. A partir de US$ 4.580 em Overwater Villas. Alta temporada: A partir de US$ 4.190

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão, Pensão Completa ou All Inclusive Indulgence Package). Cortesias de Lua de Mel: 1 jantar romântico à luz de velas + 1 cesta de frutas na chegada + 1 garrafa de vinho no quarto. Baixa temporada: A partir de US$ 3.700 em Deluxe Bungalow. A partir de US$ 4.760 em Water Bungalow. Alta temporada: A partir de US$ 4.620 em Deluxe Bungalow. A partir de US$ 6.230 em Water Bungalow.


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VIVANTA BY TAJ CORAL REEF

Categoria: 4*S Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão, Pensão Completa ou All Inclusive). Cortesias de Lua de Mel: jantar privativo + garrafa de vinho no restaurante da praia + passeio de cruzeiro ao por do sol + 15% de desconto em qualquer tratamento no Spa. Baixa temporada promocional: A partir de US$ 4.050 em Superior Charm Beach Villa. A partir de US$ 4.650 em Premium Indulgence Beach Villa. Alta temporada: A partir de US$ 4.650 em Superior Charm Beach Villa. A partir de US$ 5.240 em Premium Indulgence Beach Villa.

RESORT & SPA

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão). Cortesias de Lua de Mel: 1 garrafa de vinho e chocolates no quarto + 1 porta retrato Baros com uma foto de lua de mel + um jantar romântico à luz de velas. Baixa temporada: A partir de US$ 4.440 em Deluxe Villa. A partir de US$ 5.450 em Water Villa. Alta temporada: A partir de US$ 7.290 em Deluxe Villa. A partir de US$ 8.250 em Water Villa.

TAJ EXOTICA RESORT & SPA

Ilhas Maldivas - Luxo

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Pacote com hospedagem em hotéis de luxo nas Ilhas Maldivas, com um ótimo custo-benefício.

BAROS MALDIVES

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: jantar

privativo + garrafa de vinho no restaurante da praia + passeio de cruzeiro ao por do sol + 15% de desconto em qualquer tratamento no Spa. Baixa temporada: A partir de US$ 4.630 em Deluxe Villa. A partir de US$ 5.410 em Water Villa. Alta temporada: A partir de US$ 5.670 em Deluxe Villa. A partir de US$ 6.450 em Water Villa.

CONRAD MALDIVES RANGALI

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão). Cortesias de Lua de Mel: 1 cesta de frutas + garrafa de champagne na chegada + crédito de USD 100 por casal para passeios oferecidos pelo hotel + 1 jantar romântico à luz de velas (bebidas não incluídas). Benefícios extras: uso do lounge privativo do hotel no Seaplane Terminal, incluindo petiscos, drinques e 10 minutos de massagem relaxante; 1 garrafa de água por quarto por dia; facilidades para chá e Nespresso no quarto; uso de equipamentos para snorkeling e esportes não motorizados; WI-FI em áreas específicas; acesso ao lounge de relaxamento e ao fitness center. Baixa temporada: A partir de US$ 4.870


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em Beach Villa. A partir de US$ 5.400 em Water Villa. Alta temporada: partir de US$ 6.060 em Beach Villa. A partir de US$ 7.180 em Water Villa.

LILY BEACH RESORT

Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: consulte-nos. Baixa temporada: A partir de US$ 5.240 em Beach Villa A partir de US$ 7.100 em Duplex Water Villa Alta temporada: A partir de US$ 6.140 em Beach Villa A partir de US$ 8.940 em Duplex Water Villa

A partir de US$ 5.870 em Bangalô Residence. Alta temporada: A partir de US$ 7.290 em Bangalô Villa Suíte. A partir de US$ 8.250 em Bangalô Residence.

JUMEIRAH VITTAVELI

Ilhas Maldivas Alto Luxo

Categoria: 5* Regime: All Inclusive (Platinum Plan). Cortesias de Lua de Mel: garrafa de vinho frisante + bolo comemorativo + jantar à luz de velas especial na praia + coquetel ao por do sol servido no Aqva Pool Bar + decoração romântica da cama em uma noite à escolha durante a estadia + massagem para o casal no Tamara Spa. Baixa temporada: A partir de US$ 5.270 em Beach Villa A partir de US$ 6.760 em Water Villa Alta temporada: A partir de US$ 5.980 em Beach Villa A partir de US$ 7.470 em Water Villa

Pacote com hospedagem nos melhores hotéis da Ilhas Maldivas, em alto luxo. Todo o conforto, mordomias e requinte que você merece, em hotéis de serviços impecáveis e arquitetura excepcional.

GILI LANKANFUSHI

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VICEROY MALDIVES

Categoria: 5*

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa) Cortesias de Lua de Mel: bolo de casamento + cruzeiro com golfinhos + amenities de boas vindas +presente na despedida + jantar. Baixa temporada: A partir de US$ 5.370 em Bangalô Villa Suíte.

Categoria: 5* Regime: café da manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: garrafa de vinho frisante + cesta de frutas + decoração romântica da cama em uma noite à escolha. Baixa temporada: A partir de US$ 5.450 em Beach Villa with Pool A partir de US$ 5.880 em Water Villa with Pool Alta temporada: A partir de US$ 6.210 em Beach Villa with Pool A partir de US$ 6.580 em Water Villa with Pool

HUVAFEN FUSHI


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HURAA

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: Decoração da cama com flores em uma noite à escolha + champagne e frutas + 15 minutos de spa cortesia. Baixa temporada: A partir de US$ 5.520 em Beach Bungalow with Plunge Pool A partir de US$ 8.040 em Ocean Bungalow with Plunge Pool Alta temporada: A partir de US$ 6.820 em Beach Bungalow with Plunge Pool A partir de US$ 10.180 em Ocean Bungalow with Plunge Pool

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JUMEIRAH DHEVANAFUSHI

Categoria: 5* Regime: café da manhã (opção de Meia Pensão) Cortesias de Lua de Mel: 1 garrafa de vinho espumante + cesta de frutas. Baixa temporada: A partir de US$ 5.670 em Beach Revive A partir de US$ 7.000 em Ocean Revive Alta temporada: A partir de US$ 7.220 em Beach Revive A partir de US$ 8.770 em Ocean Revive

FOUR SEASONS KUDA

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: frutas + souvenir + bolo com champagne. Baixa temporada: A partir de US$ 6.200 em Sunset Beach Pavilion with Pool A partir de US$ 7.150 em Water Bungalow Sunrise Alta temporada: A partir de US$ 7.200 em Sunset Beach Pavilion with Pool A partir de US$ 8.300 em Water Bungalow Sunrise

FOUR SEASONS LANDAA GIRAVARU

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: frutas + souvenir + bolo com champagne. Baixa temporada: A partir de US$ 7.740 em Sunrise Water Villa A partir de US$ 9.300 em Sunset Water Villa with Pool Alta temporada: A partir de US$ 8.430 em Sunrise Water Villa A partir de US$ 10.850 em Sunset Water Villa with Pool

W RETREAT & SPA

MALDIVES

Categoria: 5* Regime: Café da Manhã (opção de Meia Pensão ou Pensão Completa). Cortesias de Lua de Mel: chocolates + garrafa de champagne. Baixa temporada: A partir de US$ 6.640 em Beach Oasis A partir de US$ 7.550 em Ocean Oasis Alta temporada: A partir de US$ 7.840 em Beach Oasis A partir de US$ 9.410 em Ocean Oasis

Para viajar para as Ilhas Maldivas por um preço mais em conta, os truques são: • Dar preferência para os hotéis mais próximos à Male (capital), para os quais os traslados podem ser feitos em lancha rápida (mais em conta que os em hidroaviões); • Abrir mão de se hospedar em um bangalô sobre águas; • Comprar a viagem com pelo menos três meses de antecedência (para conseguir os valores promocionais de "early booking"); • Viajar nos meses da baixa temporada (maio a outubro). Mesmo esta sendo época das monções na Ásia, as Maldivas são um dos destinos menos afetados por elas. Lá faz sol quase o ano inteiro e pode ficar dias sem chover na baixa estação. Por conta disso, os preços bem mais baixos do período podem ser um bom motivo para arriscar.


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Mús

Jazz e música clássica abrem

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portas em Amsterdã para brasileiros E este ano as oportunidades para os brasileiros que desejam morar fora do Brasil, fica por conta das artes. Pais que preparam seus filhos desde novos através da música nos conservatórios de todo o país vibraram com a oportunidade que o conservatório de Amsterdã, na Holanda abriu para músicos brasileiros. A Secretaria da Economia Criativa (SEC) do Ministério da Cultura, em parceria com o Nuffic Neso Brazil e a Embaixada do Reino dos Países Baixos, articulou duas (2) bolsas integrais para cursos de

introdução musical. Cada uma delas, destinada a uma ramificação específica: introdução à música clássica e introdução ao Jazz. Os cursos, ministrados em inglês, têm duração de 4 a 12 semanas, com início em janeiro de 2015. Parte da Escola de Artes da Holanda, o Conservatório de Amsterdã é um dos centros mais vibrantes de música, arte e cultura da região. O Conservatório está entre as instituições parceiras do edital Conexão Cultura Brasil. Intercâmbios com investimento total de R$ 4 milhões do Ministério


da Cultura. Com esse montante, a expectativa é de que mais de 500 brasileiros recebam ajuda de custo para participarem de eventos culturais e artísticos, festivais e cursos de arte, técnicos e acadêmicos, assim como de eventos de negócios culturais até março de 2015. Outras 14 instituições internacionais oferecem mais de 80 vagas de intercâmbio dentro do Programa. Se você se interessou e quer dar novas oportunidades aos seus filhos confira as oportunidades em: http://culturadigital. br/intercambio

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Beleza e sofisticação você encontra aqui

Karine Barreto é destas empresárias que quando abrem um negócio, arregaçam as mangas e se dedicam ao que fazem. No dia a dia Karine, se doa para melhor atender seus clientes e buscar inovações quando o assunto é beleza. O Studio K que já comemora a marca de seis anos de mercado é uma das grandes paixões de Karine. A empresária ainda administra junto com o marido uma livraria e uma distribuidora. E pasmem, ainda tem tempo de se dividir entre os afazeres diários de mãe e esposa e ainda cuidar da beleza. O Studio K , em constante crescimento, segue inovando no mercado da beleza em vários segmentos. Das técnicas mais modernas para as unhas, aos cabelos, seja na colorimetria ou mesmo nos grandes queridinhos das mulheres os ‘megahairs’. A empresária, vem investindo cada vez mais para profissionalizar e adequar os novos funcionários ao padrão Studio K. “Venho investindo em meus funcionários, para justamente poder pensar em expandir meus negócios. Meu próximo desafio é montar um centro de treinamento e capacitação, de onde irei tirar as grandes estrelas para meu salão e

futuramente para a próxima unidade do Studio K”, ressalta. Cheia de novidades, a empresária já adianta que ano que vem, mais quatro suítes serão construídas para atender as noivas do estado. “A cada ano a procura aumenta pelo dia de noiva no Studio K. já possuímos três suítes e aos fins de semana, ficam noivas sem este espaço, por isso resolvi fazer mais uma reforma e construir mais quatro suítes. Acredito que assim, elas serão melhores atendidas e eu ficarei mais feliz com a nova estrutura", destaca. Com amplo estacionamento, fachada moderna e uma gama de serviços oferecidos, a empresária é intrépida e não para de planejar e estruturar seus serviços. “ Gosto do que é bom, sinto a necessidade de oferecer as minhas clientes e amigas o melhor, por isso hoje busco novidades e serviços que facilite a vida delas, fazendo com que aqui, no Studio K, tudo esteja ao alcance dos seus desejos.” Do sapato, ao vestido. Da moda praia a fantasia sexual. Do cabelo a maquiagem. Da limpeza facial aos cuidados estéticos com o corpo. Cada detalhe é pensado para servir bem. Engana-se quem pensa que a empresária toma todas as decisões sozinhas. “Valorizo muito minha equipe, eles


representam o sucesso do Studio K. São eles que deixam as clientes deslumbrantes e meus clientes também. Então qualquer decisão eu os consulto antes e quando a decisão é tomada o sucesso contagia a todos, pois todos eles participaram de mais um nascer dentro do Studio K”, pontua.

Por que o queridinho das noivas e debutantes? A noiva ou debutante, sonha com o making off do seu ensaio fotográfico e o Studio K realiza este sonho, oferecendo modernas suítes, das tradicionais as mais modernas, com decoração e iluminação perfeitas para que você seja a estrela do seu ensaio. É impossível não se sentir princesa neste dia, são suítes com conceito de hotéis cinco estrelas com tudo que elas tem direito. A suíte Gold, Silver e Diamond foram projetadas com salas de maquiagem, hidromassagem e mais um espaço para massagens relaxantes.

Por que ele é o espaço que todo cliente sonha? No Studio K enquanto as mulheres se produzem, os maridões e os filhos têm serviços exclusivos para atendêlos e o melhor, em espaço reservado. De cuidados com os pés ao visagismo das barbas bem feitas, eles nem veem o tempo passar. Já para a mulherada, entre

um retoque e outro elas escolhem o biquíni que vão usar na sua próxima viagem ao litoral; o vestido que elas irão acontecer nas festas de Belém, do Brasil e do mundo; na surpresinha para os maridões no Sedução K, que oferece as lulus as novidades que vão deixar os homens mais felizes e a mulherada satisfeita.

Novidades Ultimamente por lá só se fala em três grandes novidades. • As unhas de vidro que para a mulherada chegou na hora certa. Praticidade, durabilidade e sofisticação, um serviço de fino acabamento para fazer qualquer mulher divar. A técnica de fibra de vidro, que promete alongar as unhas de forma natural, diferente do aspecto artificial das unhas postiças e suas similares. Transparentes, as unhas de fibra de vidro são feitas com o material moldado sobre a unha natural e com a ajuda de um molde para acertar o comprimento. O processo se inicia com o lixamento da unha natural, segue com a aplicação de um primeiro gel e, em seguida, a fibra.

• A nova técnica denominada de coloração paginada é especial para dar brilho e luz aos penteados. Por fora um efeito tradicional de mechas, por dentro um trabalho fantástico que valoriza todos os tipos de penteados. • Para quem deseja ter as madeixas longas apenas para ocasiões especiais, a técnica hotheads é a melhor opção. As mechas são presas com uma fina película adesiva e dispensam fonte de calor. As extensões possuem uma variedade de 20 cores que, unidas, permitem 400 tonalidades diferentes e são aplicadas rapidamente e com fácil remoção. Para quem deseja manter o longo por mais tempo, é possível ficar com os apliques de oito a dez semanas. As mechas podem ser reaplicadas até três vezes, mas devem ser tiradas com um removedor específico no salão. Para corrigir falhas, dar volume e aumentar o comprimento, o alongamento a frio é feito com um aparelho que possui uma pinça emissora de ultrassons capaz de derreter a queratina e unir novas mechas ao cabelo natural. Há em média 80 opções de tonalidade, as mechas podem ser reaproveitadas e a colocação é a mais demorada das opções; quatro a seis horas serão necessárias.

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Lupicínio Rodrigues Boêmio por natureza, o cantor conhecido por cantar desilusões amorosas, ganhou homenagens, no teatro, cinema e na voz de grandes intérpretes. Figura viva até hoje no imaginário da musica brasileira, Lupicínio será sempre o eterno boêmio militante.

É em comemoração do centenário de Lupicínio Rodrigues que ele figura até o fim deste ano seu espaço cativo no Centro municipal de cultura de Porto Alegre que leva seu nome. Esculpido em bronze; parte do projeto Lupi 100 Anos,de Amor e Dor, o teatro rebobina sua trajetória em Lupi, o Musical – Uma Vida em Estado de Paixão. No cinema, ainda não lançado, Nervos de Aço, longa ficcional que teve por inspiração uma de suas composições.


Uma delas, Esses Moços (pobres moços/ ah, se soubessem o que eu sei/ não amavam/ não passavam/ aquilo que já passei), condimenta a trilha do recente filme A Despedida, de Marcelo Galvão. Este ano, sem dúvida as homenagens são para ele, esta grande voz que brindou a tantos com magníficos sucessos. Elza Soares é um exemplo de artista que celebra há meses o compositor em seus shows com o sucesso, Se Acaso Você Chegasse Um dos 21 filhos de Francisco Rodrigues, porteiro da Escola de Comércio, Lupicinio, enquanto estudava, era aprendiz de mecânico e menino de recados. Rebelde a tais atividades, foi alistado no Exército pelo pai aos 15 anos, com documentos falsificados. Um ano antes, escolado na boemia e na música, compôs a marchinha Carnaval para o Cordão Predileto. Em Santa Maria, em 1933, agora soldado, amargaria a primeira aguda dor de cotovelo (termo atribuído a ele) ao ser preterido pela eleita, Inah. Da rejeição teriam resultado torturadas canções como

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Nervos de Aço (eu só sei que quando a vejo/ me dá um desejo de morte e de dor), faixa-título do disco de Paulinho da Viola, de 1973, também acometido, décadas adiante, por abrasiva desilusão amorosa. Ainda desconhecido, Lupicinio teria recebido elogios de Noel Rosa numa noitada, em excursão gaúcha, em 1932. Três anos depois, era premiado por Triste História, em concurso do Centenário da Revolução Farroupilha. Seu parceiro, Alcides Gonçalves, gravou o samba e fez o nome de Lupicinio estrear em disco, em 1936, com outra da dupla, Pergunte aos Meus Tamancos.

Compositor e cantor, Gonçalves rompeu a aliança quando o então Rei da Voz, Francisco Alves, gravou o estrondoso Cadeira Vazia(não lhe darei carinho nem afeto/ mas pra se abrigar podes ocupar meu teto/ para se alimentar pode comer do meu pão) e seu nome foi omitido. Antes dele, coube a outro parceiro, o carioca Felisberto Martins, com bom trânsito nas gravadoras, projetá-lo no mercado da música, no raro sincopado Se Acaso Você Chegasse, na voz de um iniciante Cyro Monteiro, em 1938. Numa curta passagem pelo Rio, no ano seguinte, Lupicinio enfrentou o cipoal de vaidades da era do rádio

nas mesas do mítico Café Nice. Foi admitido na confraria por Ataulfo Alves, Wilson Baptista, Ary Barroso e o referido Chico Alves, embora seu rival Orlando Silva tenha emplacado antes outro petardo do novato, Brasa (você parece uma brasa/ toda vez que eu chego em casa/ dá-se logo uma explosão). De volta à sua trincheira, o boêmio militante, futuro sócio de bares com amigos, como outro parceiro carioca, Rubens Santos, tornou-se um caso raro de astro de brilho nacional acantonado fora do eixo Rio-São Paulo. Mas pode não passar de lenda a propagação de suas músicas a partir dos cabarés do cais de Porto Alegre, adverte o músico e pesquisador Arthur de Faria, no ensaio A Fenomenologia da Cornitude, publicado no site Sul 21. A argamassa de seu longevo êxito foi o lamaçal das paixões politicamente incorretas, esculpidas em sambascanção em que Lupicinio tangenciou o brega com cinzel de ourives. Como Sozinha, no vozeirão laminado de Jamelão, um de seus mais farpados intérpretes, na qual descreve a traição de uma ex-favelada com o doutor, chamado a curar os seus bichosde-pé. À cena grotesca, o acurado contista do banal, como outro Rodrigues, a quem é comparado, o teatrólogo Nelson, imprime distanciamento brechtiano (Assim me falou um pobre coitado, matuto, chorando) e arremata de trivela: se pede uma flor/ e a gente lhe dá/ ela exige uma estrela/ e se por acaso, ela não obtê-la/ se vai com o primeiro homem que lhe der. Dramalhões de tal calibre, todos inspirados em aventuras amorosas


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do autor, amigos e conhecidos, teriam provocado até suicídios, após as estocadas poéticas de Vingança (tu hás de rolar como as pedras/ que rolam na estrada/ sem ter nunca um cantinho de seu pra poder descansar), na voz tonitruante de Linda Batista, em 1951. O romantismo de baixos teores da bossa nova, na década seguinte, revogou tais arroubos, a despeito de o Lupicinio intérprete, com vários discos gravados, ter sido um discípulo do minimalismo de Mário Reis. Mas foi João Gilberto, em especial na TV Tupi, em 1971, quem o reabilitou numa releitura confidente de Quem Há de Dizer. Na toada Felicidade (o pensamento parece uma coisa à toa/ mas como é que a gente voa/ quando começa a pensar), Caetano Veloso, em 1974, encarregouse de mostrar a face regionalista do autor de mimos pampeiros como Cevando o Amargo (com Piratini), Jardim da Saudade (chancelado pelo Rei do Baião Luiz Gonzaga), além do hino do Grêmio, regravado por torcedores contemporâneos como Vitor Ramil e Borghettinho. Há ainda guarânias, valsas e marchinhas carnavalescas, entre as 286 composições meticulosamente compiladas no Almanaque do Lupi, programado para o centenário pelo pesquisador Marcello Campos. Intuitivo absoluto, artesão sonoro munido apenas de uma

caixa de fósforos, Lupicinio teve a musicalidade avalizada por regravações de Paulo Moura, João Donato, Zé Menezes, Joel Nascimento, Bocato, Lea Freire e o Milewski Swing Quartet, do violinista polonês naturalizado brasileiro Jerry Milewski no CD duplo Lupinstrumental, de 1996. Sua poesia de veias abertas cativou roqueiros como Arnaldo Antunes (Judiaria) e Thedy Corrêa, do grupo gaúcho Nenhum de Nós, no tributo eletrônico Loopcinio (2005). Mas ninguém mergulhou tão fundo nas obsessões do compositor quanto o vanguardista Arrigo Barnabé. Em gravação na Casa de Francisca, em São Paulo, lançada, em 2011, no DVD Caixa de Ódio – O universo de Lupicinio Rodrigues, ao lado de Paulo Braga (piano) e Sergio Espíndola (violão, baixolão), ele dramatiza 18 canções do compositor. “Por essa observação penetrante do ser humano nas situações-limite da dor amorosa, por esse humor que permeia as canções, um humor voltado para a ironia e o sarcasmo, por tudo isso, estava atravessada a vontade de cantar Lupicinio”, escreveu Arrigo no encarte. Quarenta anos após a morte do compositor gaúcho, esta ainda parece ser uma pulsão capaz de varar latitudes estéticas e temporais.


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mala no Brasil? O Brasil é um dos lugares mais amigáveis para os passageiros de todo o mundo. O motivo? É que em qualquer lugar os passageiros pagariam um sobrepeso de no mínimo 9 quilos em cada mala transportada e até US$100 dólares a partir da segunda a ser despachada. Aqui as regras que protegem o consumidor são claras, o que deixa o país em primeiro lugar no ranking dos mais benéficos aos passageiros. Se por um lado o consumidor está satisfeito as companhias aéreas nem

tanto. Resultado: a GOL Linhas Aéreas Inteligentes, a American Airlines Group e outras companhias não conseguem compensar essas despesas com receitas adicionais provenientes de tarifas que sustentam os lucros nos EUA e na Europa. Se no Brasil as regras são favoráveis aos passageiros, em outros países o negócio é diferente e começam desde as bagagens de mão até as malas que viajam no compartimento de carga. Fora do


país os aviões viajam mais leves, logo gastam menos combustíveis. Segundo Jay Sorensen. Gerente de consultoria de aviação IdeaWorksCompany.com em Shorewood, Wisconsin em recente entrevista, o Brasil está brincando com as finanças das companhias aéreas, trazendo assim um sério risco de falência. A agência reguladora da aviação no Brasil, conhecida como Anac, informou que está em meio a um processo de revisão das restrições de bagagens no país, em resposta a perguntas, por e-mail.

passagem no dia do embarque. Se no dia em que você estiver embarcando, a passagem estiver custando 1000 reais, você irá pagar 5 reais por cada quilo excedente.

E como fica o excesso de peso nos voos nacionais? Há uma conta que quase nenhum passageiro conhece. Normalmente, a maioria das empresas aéreas cobra 0,5% do valor da passagem por cada quilo excedente. Por exemplo, se sua passagem custou 500 reais, a companhia cobrará R$ 2,50 por cada quilo excedente, se este for o preço da

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Fazendo amigos

pelo sabor incomparável

Alcançando a marca de cinco anos no mercado a Bolo de Chuva se consolida no Pará e mostra porque chegou para ficar. Primando por qualidade e sabor, a Doceria não ganha somente clientes, ganha amigos. Com um sabor caseiro e um ambiente agradável, os salões da Bolo de Chuva vivem lotados. Faça chuva ou faça sol, é lá o point dos que optam por um Café Colonial especial. Das tortas doces às salgadas, do cappuccino ao café com leite e dos doces finos ao mais simples brigadeiro; tudo o que é feito ali tem uma boa dose de amor e aconchego ao receber, fazendo com que a Bolo de Chuva seja considerada o melhor lugar para o encontro de amigos. Para Ana Cláudia Bittencourt, proprietária da Bolo de Chuva, atingir esta marca é a realização de um sonho:

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“Parece que foi ontem... Mas foi em 28 de novembro de 2009 que nascia um sonho, O sonho de fazer bonito, de fazer bem feito e de fazer amigos! A todos que por algum momento estiveram com a gente... Nosso Muito Obrigado!” O que reforça o motivo pelo qual a doceria só aumenta seu número de clientes que se tornam amigos a cada ano. Este ano a comemoração dos cinco anos aconteceu juntamente com a confraternização dos seus colaboradores e parceiros. Em uma tarde de muita animação, sorteio de brindes entre os funcionários e no clima de aniversário, a Bolo de Chuva fechou o ano com chave de ouro.


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Da Amazônia para o resto do Brasil e para o mundo Eles levam o nome da Amazônia pelo mundo todo. Timidamente começaram com apresentações dentro da UFPa e com o passar do tempo foram ganhando as plateias do mundo e do Brasil. Recentemente a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia esteve em Salvador, levando o trabalho paraense sob o comando do Maestro Aureo de Freitas. Mas a orquestra, desenvolve um trabalho bem mais importante do que conhecemos ao vê-los tocar. É esta história que você vai conhecer a partir de agora.


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Quem diria que por uma falta de oportunidade, Aureo de Freitas daria início a um projeto como a OVA, como é carinhosamente conhecida a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia. Em 1998, o maestro criou seu próprio festival, O Encontro de Violoncelistas da Amazônia. Com ele, veio a projeção do trabalho desenvolvido pelo maestro. Foram quatro edições coordenadas por ele que levou a OVA para super turnês nacionais e internacionais: Curitiba (1999), Rio de Janeiro (1999, 2000, 2001 e 2004), USA 2002, e Holanda (2004). De lá pra cá, a orquestra não parou mais. E o que antes era som, se tornou pesquisa científica e o Programa Cordas da Amazõnia voou até a China em 2010 em uma turnê internacional e mais cinco turnês nacionais (Estado do Pará, Distrito Federal, São Paulo, Florianópolis e Goiás.) Sem contar com participações na mega produção promovida pelo Governo do Estado do Pará: TERRUÁ PARÁ 2012, 2013, e 2014. Para o maestro levar o nome da Amazônia, abre portas por onde passa principalmente no exterior. “Enquanto residia no exterior, descobri que dizer que era brasileiro não causava muito impacto na minha carreira. O diferencial aconteceu quando resolvi dizer a todos que não era do Brasil, e sim da Amazônia. Minha carreira melhorou mais ainda quando retornei ao Brasil para

ensinar crianças e adolescente na Amazônia Legal, especificamente na região metropolitana de Belém do Pará. Com esta estratégia, consegui expor meu trabalho, por intermédio da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia nos Estados Unidos, Holanda, e China. Alguns dos alunos são especiais e possuem alguns transtornos, muitos deles imperceptíveis e é na música que eles encontraram alento necessário de mostrar ao mundo que seus problemas de saúde não os impedem de fazer o que fazem de melhor, tocar seus instrumentos e emocionar a todos que os ouvem. Um trabalho contemporâneo e autoral, resultado da prática de 15 anos de pesquisa. Para o maestro, associar o trabalho desenvolvido alí e a pesquisa faz com que o desenvolvimento intelectual vá além da habilidade com os instrumentos. “Por exemplo, muitos violoncelistas que fazem parte ou fizeram parte da OVA participaram das intervenções laboratoriais no Programa Cordas da Amazônia da Escola de Música da UFPA, o que rende as produções bibliográficas produzidas por mim e meus colaboradores, assim também como o Show "Cello Extravaganza" que se tornou um show itinerante. O Projeto, hoje conta com cem alunos de violoncelo que participam do Programa Cordas da Amazonia (PCA) da EMUFPA por intermédio do Programa Novos Talentos e

Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas. Com 15 anos de estrada, cada turnê tem uma história marcante na trajetória da OVA, porém a ida a China teve sua especialidade, como pontua o maestro.

“A Turnê China indiscutivelmente será inesquecível, por ter nos projetado em vários contextos. Por causa dela, estamos percorrendo o Brasil com o mesmo show. Isso é muito gratificante.”


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Contra a exclusão, o trabalho de Áureo de Freitas é didático e facilitador para os alunos e para ele. O ensino aos alunos é simultâneo e exige percepção, afinal não pode haver dificuldades de aprendizado. “Sou contra a exclusão, sendo assim, dificulta a seleção do repertório. Fica no repertório a música em que todos conseguem aprender sem muitas dificuldades. O melhor indicador da escolha é quando a música se torna fenômeno no Programa Cordas da Amazônia como um todo. Geralmente todos os alunos sonham em aprender uma certa musica, como exemplos cito o Prelúdio da Suíte No. 1 de J. S. Bach e Master of Puppets da Banda Metallica.” Em sua quarta geração, a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia se renova de acordo com que os estudantes saem da adolescencia e entram na fase

adulta, o que permite ao trabalho renovação.

“Aqueles que entram na OVA, permanecem até o final da adolescência ou começo da fase adulta. Desta forma, terminam dando oportunidade para outros. Isso é realmente fantástico.” Pelo jeito, a musica da OVA ganha cada vez mais o país e com seu retorno da turnê Salvador um pouco antes de lançarmos esta revista, já se prepara para as apresentações na cidade. E 2015 promete novos caminhos e mais cidades que conhecerão o trabalho da jovem orquestra da Amazõnia.


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OAB

OAB-PA fecha o ano

com saldo positivo

2014 foi um ano excelente para a OAB. A boa relação estabelecida entre a atual gestão da OAB/PA - liderada por Jarbas Vasconcelos e Alberto Campos - e as presidências do Tribunal de Justiça do Estado e o Tribunal Regional do Trabalho - 8ª Região resultou em inúmeras vitórias para a advocacia paraense, que variam entre inédita concessão de férias à unificação do Protocolo e funcionamento das Comarcas no interior. Somente para citar algumas.

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TJE -

Em outubro, o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos, e a presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Luzia Nadja Nascimento, assinaram “Acordo de Cooperação Técnica” que disponibiliza espaço reservado aos advogados no estacionamento do Tribunal. Ao todo, são 14 vagas disponíveis, um manobrista, um valet e uma cancela da OAB. A presidente do TJE/PA também anunciou a suspensão de prazos e publicações entre os dias 7 a 20 de janeiro de 2015, ressalvadas as tutelas de urgência. Somente as audiências serão mantidas, especialmente dos juizados. Ainda foi assinado a “Ordem de Serviço” para climatização dos três andares do prédio do Fórum Cível de Belém. Outras demandas atendidas foram: a unificação do protocolo - que inicialmente acontecerá pelas grandes Comarcas - e unificação de funcionamento das Comarcas, que passarão a funcionar até às 18h, cujo início também será por grandes

Comarcas. O TJE/PA disponibiliza online o processo eletrônico de distribuição de processos, possibilitando ao advogado acompanhar a distribuição de processos via internet pelo site do Tribunal.

TRT

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Mais recentemente, a exemplo do TJE/PA, com o desembargador Vicente Malheiros no exercício da presidência do TRT 8, foi concedida a tão esperada férias aos advogados que militam na Justiça do Trabalho. Sob a presidência da desembargadora Odete de Almeida Alves, os prazos foram suspensos durante a VI Conferência dos Advogados do Pará – realizada em setembro deste ano, o que possibilitou aos advogados participar com mais tranquilidade do maior evento jurídico do nosso estado. Ainda na gestão da desembargadora, a seccional paraense recebeu a Ordem de Mérito Jus et Labor Institucional do TRT8. No interior, as conquistas foram notáveis. À diretoria da OAB/PA, a presidência do TRT 8 entregou cópia do Projeto Conceitual do novo prédio da Justiça do Trabalho em Santarém. Para Xinguara, elaborou Projeto Básico de Reforma e Modernização da Vara do Trabalho no município e autorizou construção da sala da OAB no local. Para que a transição para o PJe (Processo Judicial Eletrônico) ocorresse sem açodamento, o TRT8 fez

Fotos: fotos para Paula Lourinho

recomendações aos magistrados acerca de pleitos da OAB/PA. O Comitê Gestor do PJe, por sua vez, convocou a OAB para participar de reunião que discutiu novo cronograma, bem como debateu novas demandas do sistema. Face todas essas conquistas, o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos se diz confiante de que as novas diretorias eleitas do TJE/PA e do TRT8 não medirão esforços para manter a propositiva relação estabelecida ao longo desses últimos anos.

“Essa é a única maneira para que advogados e jurisdicionados sejam contemplados com uma melhor operacionalidade da Justiça, garantindo dessa forma a tão almejada efetivação dos direitos.”


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Um livro... Noites Tropicais ( Nelson Mota) Um ator... Raul Cortez Uma atriz... Claudia Abreu Uma cena... Nascimento dos meus filhos Uma música... Todo Sentimento ( Chico Buarque) Um verso... "Respondo que ele aprisiona, eu liberto Que ele adormece as paixões, eu desperto E o tempo se rói com inveja de mim Me vigia querendo aprender Como eu morro de amor pra tentar reviver “(Resposta ao Tempo - Cristóvão Bastos e Aldir Blanc) Uma tela... Todas as de Yoshio Yamada Uma voz... Nana Caymmi Um traço... As curvas... Um canto... Aquele que me emociona ! Um encanto... O amor Um cenário... Santorini Grécia Um acorde... Aqueles que quando unidos transmitem harmonia e emoção . Uma vontade... Ser sempre melhor do que fui ontem! Um show... "Carioca" Chico Buarque Um artista... Walter Bandeira Uma arte... Música Uma palavra... Respeito


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Educação financeira:

um benefício para pessoas física e jurídica

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De acordo com a Receita Federal, já passa de 50% a porcentagem de microempresários brasileiros que não conseguem honrar com seus compromissos financeiros, ou seja, que estão inadimplentes. E não há dúvidas de que a causa dessa situação é a falta de educação financeira. Se não sabem controlar as finanças pessoais, dificilmente saberão administrar os recursos de sua empresa.

O que muitos acabam fazendo é combater o problema adquirindo linhas de crédito e empréstimos e utilizando o limite do cheque especial, quando, na verdade, deveriam buscar educar-se financeiramente, entendendo que a situação só vai mudar quando houver uma mudança de comportamento em relação às finanças.

Pró-labore Assim como um colaborador que tem sua remuneração precisa viver de acordo com o que o seu padrão de vida permite, o dono de empresa também tem como objetivo fazer com que sua empresa ande com as próprias pernas. Para o dono de uma empresa, existe o pró-labore, que será sua remuneração. E é aí que mora o problema: muitos não sabem separar o dinheiro da empresa e o dinheiro pessoal, fazendo com que, em pouco tempo, o negócio não sobreviva.


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Elaborar um orçamento financeiro familiar que priorize os sonhos (e não as despesas) e continuar poupando para a realização deles é a chave para o sucesso.

Orçamentos familiares e empresariais

Como ser bem sucedido em seus negócios

É fundamento que se elabore orçamentos distintos – um para família e outro para a empresa –, definindo, paralelamente, ...

Algumas orientações para garantir a saúde financeira de empreendedores individuais e microempresários, tanto na vida pessoal quanto na jurídica:

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...os objetivos de cada membro da família e as metas do empreendimento, possuir reservas para realiza-los e, claro, possuir capital de giro para o negócio. É apenas uma questão de readequar a postura e respeitar a situação financeira.

1. Ao pensar em abrir um negócio, é preciso estar educado financeiramente em sua vida pessoal e familiar; 2. Reunir a família e definir o padrão de vida que será vivido, em especial nos primeiros anos do negócio, é de extrema importância, lembrando que, quando se opta por ser empresário, deve-se estar ciente de que assumirá 100% de risco. Todos da família devem ter essa consciência;

3. A família necessita ter muito claro quais são os sonhos individuais e coletivos, de curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo prazos (acima de dez anos), em especial o da aposentadoria do empreendedor; 4. Caso a família não esteja educada financeiramente, recomendo que busquem mais informações sobre o assunto e, se possível, façam um curso de educação financeira com foco na mudança comportamental. Com isso, todos estarão conscientes e unidos em prol dos mesmos objetivos; 5. Elaborar um orçamento financeiro familiar que priorize os sonhos (e não as despesas) e continuar poupando para a realização deles é a chave para o sucesso; 6. Ao decidir por ingressar no mundo empresarial, recomendo


estudar e escolher um negócio de seu gosto. Quem faz o que gosta, tem mais chance de se dar bem em tudo, até como empreendedor; 7. Para quem quer abrir ou para quem já tem um negócio, fazer um curso empresarial, no qual possa adquirir conhecimentos básicos e práticos, ajudará muito a cometer menos erros; 8. É preciso elaborar um plano de negócio contemplando as áreas comercial e marketing, administrativo e financeiro e técnica-produtiva; 9. É essencial fazer um orçamento financeiro que contemple receitas, custos, despesas e rentabilidade. Chamo a atenção também na hora de definir o pró-labore dos sócios. Seja coerente; 10. Para que o negocio tenha sucesso, um dos pontos a ser considerado é o capital de giro, para, depois de algum tempo, não precisar buscar dinheiro no mercado financeiro, pois, quando isso acontece, os sócios acabam perdendo o foco no negocio. Patrícia Godoy – Educadora financeira

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TCM

Treinamento de controle interno avancado.

TCM-PA avança mais forte,

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ágil e moderno para o futuro O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará chega ao final de mais um biênio (2013-2014), tendo à frente da administração o conselheiro presidente José Carlos Araújo, com resultados altamente positivos. Período este que foi precedido pelo biênio 2011-2012 para o qual a mesa diretora composta ainda pela conselheira vice-presidente Mara Lúcia e o conselheiro corregedor Cezar Colares foi eleita para conduzir os destinos da Corte de Contas. Foram quatro anos de gestão contínua, período em que, muito foi feito, dentro das possibilidades dos recursos humanos e disponibilidades financeiras. Durante estes quatro anos de gestão compartilhada, a mesa diretora contou com a colaboração e o apoio fundamental dos conselheiros Aloísio Chaves, Daniel

Lavareda, Antônio José Guimarães, Ronaldo Passarinho e Rosa Hage, estes dois últimos já aposentados, e mais recentemente e igualmente importante, do conselheiro Sérgio Leão. De forma inédita na história do TCM-PA, foram quatro anos de gestão pautada pelo primeiro Plano Estratégico do TCM-PA, elaborado com a participação maciça dos servidores da Corte de Contas. Agora o TCM-PA está elaborando um novo Plano Estratégico, com um futuro mais amplo, abrangendo 2015 a 2020, o que permitirá que a nova direção avance ainda mais no caminho que levará o TCM-PA a alcançar seus ideais de missão, visão, valores e resultados. A aprovação e promulgação do seu novo Regimento Interno foi outro avanço que representa benefícios


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José Carlos,Vice Mara Lucia e Corregedor Cezar Colares.

e privadas e outros segmentos da sociedade conhecem o TCM-PA através de visitas monitoradas e recebem noções de cidadania. O TCM-PA também é um adepto, incentivador e fiscalizador da Transparência Social, tendo como principal ferramenta de trabalho seu portal na internet www.tcm. pa.gov.br, atuando também através das redes sociais como facebook e twitter. A excelência do trabalho e os avanços conquistados estimularam outros órgãos de controle estaduais e federais a buscarem parceria com o TCM-PA, tais como a Sefa, a PGE, o MPE, o TCU, a Receita Federal, a Polícia Federal e o INSS entre outros. Através de parceria com o Sebrae, o TCM-PA tem colaborado com o aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras públicas, fortalecendo a economia nos municípios. Em apoio ao Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, o TCM-PA tem orientado os municípios a criarem e implantarem os Conselhos e os Fundos da Criança e do Adolescente, e a incluírem o atendimento à criança e ao adolescente e suas famílias no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes

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Eletrônico de Informações (REI) e o Plano de Contas Aplicadas ao Setor Público (PCASP), que resultam em maiores e melhores benefícios para a sociedade. Além dos cursos, palestras, seminários e os Encontros Regionais de Capacitação, realizados em municípios pólos, beneficiando milhares de servidores públicos municipais em todo o Estado, o TCM-PA realizou, de forma inédita no Brasil, através do Programa de Capacitação Continuada para o fortalecimento da Gestão Municipal Sustentável, dois cursos de pós-graduação na área de gestão ambiental e 124 cursos de extensão em parceria com a Universidade Federal do Pará e o Ministério Público de Contas dos Municípios do Pará, tendo como público-alvo servidores públicos municipais e estaduais, bem como pessoas da sociedade civil. Outros cursos importantes são aqueles destinados aos conselheiros municipais, incentivando e melhorando a qualidade do chamado Controle Social. Outro passo em direção ao Controle Social é o projeto “TCM de Portas Abertas”, através do qual estudantes de escolas públicas

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para o Tribunal, os jurisdicionados e a sociedade em geral, bem como a aprovação da Instrução Normativa 001/2014, que estabelece novas regras para entidades privadas prestarem contas de recursos públicos municipais. Outro avanço do TCM-PA é o exercício do seu poder constitucional de expedir medidas cautelares determinando correções preventivas em licitações e contratos, entre outras providências. A educação e a capacitação dos jurisdicionados foi um dos principais eixos de atuação nos quatro anos da gestão que se encerra, o mesmo pode ser afirmado em relação às ações de modernização do TCMPA, tanto no que diz respeito à Tecnologia da Informação, seja em relação ao aparelhamento na área de informática, disponibilizando um computador para cada técnico, como em relação à modernização do seu parque tecnológico, ou através da criação e aprimoramento de programas que permitem a fiscalização, tramitação e o julgamento das contas públicas municipais de forma mais ágil, eficaz e confiável. São exemplos desses avanços o E-Contas, o Mural do Jurisdicionado, o Relatório


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O novo pres idente do TC M ladeado à es querda pelo , conselheiro Cezar Co lares, conselheiro Sérgio Leão vice-presid e pelo cons ente elh Lavareda. eiro correge dor Daniel

Orçamentárias e no Orçamento Anual, com absoluta prioridade. Dentro dessa perspectiva de parcerias, o TCM-PA desenvolve ainda os seguintes trabalhos: Auditorias Operacionais Coordenadas com o TCU, tendo, inclusive, implantado seu próprio Núcleo de Auditoria Operacional; faz parte da Rede de Controle em âmbito nacional; integra a Rede de Comunicação dos Tribunais de Contas; e participa do Cadastro Nacional dos Condenados, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o conselheiro José Carlos Araújo, nesses quatros anos de gestão, o TCM-PA desenvolveu e participou de um grande número de atividades importantes, contribuindo para a modernização das gestões públicas municipais, a correta e eficaz aplicação dos recursos públicos e a construção de uma sociedade melhor e mais justa para todos. “E nada disso poderia ser feito sem o apoio, a dedicação e a inteligência dos servidores desta Corte de Contas. Por tudo isso, estamos de parabéns!”, finalizou o presidente.

Nova mesa diretora O conselheiro corregedor Cezar Colares foi eleito, no dia 2 de dezembro de 2014, para presidir o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará no biênio 2015/2016. Também foram eleitos para a nova mesa diretora os conselheiros Sérgio Leão, para o cargo de vice-presidente, e Daniel Lavareda como conselheiro corregedor. A eleição foi conduzida

pelo presidente José Carlos Araújo. Ao agradecer os votos e a confiança dos demais conselheiros que o elegeram para o cargo, Cezar Colares disse que a missão será árdua e que esse desafio só pode ser vencido com “o apoio e a participação efetiva de todos os que compõem o Tribunal”. A posse da nova mesa diretora do TCM-PA ocorre regimentalmente no dia 15 de janeiro de 2015.


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Tó Teixeira beneficia o empresariado de Belém

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Ser um patrocinador nunca teve tantas vantagens. Saiba como abater seus impostos e ainda valorizar a marca da sua empresa sem gastar nada.

E ainda existem empresários que desconhecem ferramentas para abater seus impostos no Pará. Através do apoio a projetos culturais o empresariado de Belém abate impostos e ainda colabora na hora de incentivar a cultura local. A responsabilidade é da Fundação Cultural do Município de Belém (FUMBEL) que fomenta e dissemina arte, cultura e patrimônio histórico dentro da cidade. Como aliada nesta função, a prefeitura conta com a Lei Tó Teixeira, mas como funciona? É aberto um edital para que os projetos possam ser escritos em diversos segmentos, eles passam por uma triagem e a partir daí podem ser aprovados ou reprovados. Uma vez aprovados os projetos, ganham corpo e destaque na sociedade paraense. Seus incentivadores são as empresas em Belém que

ao financiarem estes projetos ganham abatimentos nos seus impostos, fazendo com que assim, este investimento na verdade seja uma troca de benefícios. A Prefeitura de Belém através da lei de incentivo, concede abatimento do IPTU e do ISS às empresas patrocinadoras destes projetos culturais. Todo ano os produtores culturais tem a oportunidade de inscreverem seus projetos, sendo assim as empresas interessadas podem anunciar e divulgar a cultura local através de projetos de música, dança, teatro, gravação de CD’s, DVD’s e produção de eventos, entre outros. Somente em 2014, foram 234 projetos aprovados pela Tó Teixeira, logo, 234 maneiras do empresariado local mergulhar de cabeça nesse benefício que ainda dá visibilidade a sua marca.


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IX Encontro de Lid

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ativismo Paraense.

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Sistema OCB/SESCOOP-PA comemora resultados de 2014 Com uma série de inovações, o Sistema OCB/SESCOOP-PA (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará) fecha 2014 com conquistas importantes: 40 projetos de voluntariados cadastrados no “Dia de Cooperar”, carinhosamente chamado de “Dia C”, com 18 municípios participantes; cerca de 150 participantes do IX Encontro de Lideranças do Cooperativismo Paraense, realizado em Santarém – região Oeste do Estado; e mais de 50 milhões de reais em financiamentos do Banco da Amazônia para projetos de cooperativas em todo o Estado.

A campanha nacional de voluntariado organizada pelo SESCOOP Nacional ocorreu simultaneamente em 24 estados no dia 6 de setembro. No Pará, a capital do cooperativismo foi Santarém, com 18 cooperativas participantes, sendo 11 só de Santarém e Região. Foi um grande mutirão de cidadania que reuniu 200 voluntários e atendeu cerca de 1.500 pessoas com serviços de saúde, consultas, exames, vacinação, palestras, emissão de documentos, estética e lazer. Tudo em parceria com as Cooperativas, Prefeitura Municipal de Santarém, Defensoria Pública do Estado, Tribunal de Justiça, Laboratório Celso Matos, Instituto Bom Samaritano e outros.

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Dia de Coopera

Santarém.


Representes do cooperativismo e da gestão pública prestigiaram o IX Encontro de Lideranças em Santarém.

Equipe do Sistema OCB/ SESCOOP-PA e demais lideranças do cooperativismo no jantar de encerramento em Alter do Chão.

R$ 50 milhões em projetos de cooperativas”, comenta o superintendente do Sistema, Manoel Teixeira.

No Encontro foram apresentados os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA)/ Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), do Ministério Desenvolvimento Agrário (MDA). Houve a inauguração da primeira filial da SICOOB COOESA fora da capital paraense Agora, além do Escritório Regional do Sistema OCB/ SESCOOP-PA, Santarém também conta com uma filial da SICOOB COOESA, além de ser o único município do estado que conta com os dois sistemas: SICOOB e SICREDI. Ao final do evento, o Sistema ofereceu um jantar “à Piracaia” – peixe assado na praia, na Vila de Alter do Chão, com o tema havaiano.

Inauguração da SICOOB COOESA em Santarém.

“Todos saímos muito motivados deste evento, ainda mais depois de ver o sucesso que as cooperativas estão tendo com o apoio do sistema, do Governo Estadual e do Banco da Amazônia, que só este ano financiou cerca de

Tv. Humaitá, 2778, Marco Belém – Pará. Contatos (91) 3226-5280/ 3226-4140 www.paracooperativo.coop.br

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Sistema OCB/ SESCOOP-PA, Ernandes Raiol.

Também no Oeste do Pará nos dias 01 e 02 de dezembro, o Sistema realizou o IX Encontro de Lideranças do Cooperativismo Paraense no auditório do Instituto Federal do Pará – Campus Santarém. Com o foco no “Desafio da Liderança”, o evento estimulou os participantes sobre uma série de componentes administrativos e humanos que podem impactar positivamente a gestão de uma cooperativa.

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“A grande diferença dessa campanha do Dia C é que os projetos são realizados o ano inteiro. Com isso, as pessoas têm a oportunidade de conhecer mais do universo cooperativista no dia a dia. Têm cooperativas que prestam projetos simples, como uma corrida de táxi solidária, há outras que acompanham a saúde integral de crianças e familiares. Certamente, todas colaboram dentro das próprias perspectivas para a melhoria da qualidade de vida das comunidades que estão inseridas”, afirma o presidente do


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Aspeb Benefícios

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opção mais segura para sua família A ASPEB BENEFÍCIOS é uma corporação genuinamente paraense especializada no bem estar dos servidores públicos , privados e profissionais liberais. No próximo ano ela completará 25 anos de atividades sempre buscando oferecer o máximo de benefícios e serviços a cada um dos seus clientes. Inicialmente volta ao setor publico, somente há pouco tempo a empresa desenvolveu uma estratégia direcionada especificamente a funcionários de empresas privadas

e profissionais liberais. E logo, essa atividade se tornou a de maior crescimento no leque de serviços da ASPEB. Os planos ofertados pela ASPEB visam oferecer facilidades para o dia a dia dos seus clientes, através de uma vasta rede de estabelecimentos conveniados, que oferecem produtos e serviços – como atendimento em farmácias, supermercados, laboratórios, consultas médicas e odontológicas, entre outros - dando solução para as demandas diárias do


RH de grandes, médias e pequenas empresas; englobando ainda , um amplo e completo seguro de vida, que além das coberturas securitárias oferece serviços de assistência funeral e familiar, além de sorteios de prêmios em dinheiro. Outra grande facilidade oferecida pela ASPEB é a diversidade de formas de pagamento que a empresa disponibiliza aos seus usuários, podendo ser realizado através de carnê, débito em conta, boleto bancário e ainda, em consignação em folha de pagamento – aliás, esta última modalidade tem se mostrado a preferida dos clientes. Portanto, a ASPEB Benefícios faz de tudo para facilitar a vida dos seus clientes, e está sempre a inteira disposição nos momentos em que eles mais precisam.

Obras aceleradas no novo prédio da ASPEB

centrais de ar inteligentes, amplos estacionamentos, espaço gourmet, espaço infantil, vidros com proteção solar e muito mais. Além da ASPEB Benefícios, o edifício também irá abrigar profissionais liberais e empresas parceiras da ASPEB como óticas, laboratórios de análises clínicas, consultórios médicos e odontológicos. Tornando desta forma, os atendimentos aos clientes mais eficiente, rápido e confortável. Segundo o engenheiro Gustavo Benetti, da Construir Engenharia, o cronograma da obra está sendo cumprido a risca, mantendo-se a previsão de inauguração para dezembro de 2015. Agora é só esperar.

Aspeb Benefícios Belém (Matriz) Av. Almirante Barroso, 710 Marco - Belém – Pará Fone: (91) 4009-7600 Macapá Av. Leopoldo Machado – Centro, 2183 Fone: (96) 3223-1391 Outros contatos Abaetetuba/ Pa . (91) 3751-1069 Boa Vista/ RR . (95) 3224-4716 Castanhal/ PA . (91) 3721-9216 Imperatriz/ MA . (99) 3524-1910 Itaituba/ PA . (93) 3518-5971 Marabá/ PA . (94) 3321-1156 Paragominas/ PA . (91) 3729-3950 Parauapebas/ PA . (94) 3345-7213 Redenção/ PA . (94) 3491-0277 Santarém/ PA . (93) 3253-5167 Tucuruí/ PA . (94) 3787-3270

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No ano em que irá completar seus 25 anos de atividades, a ASPEB BENEFÍCIOS vai presentear seus mais de 100 mil clientes com um novo e moderno prédio próprio. Em uma localização privilegiada, na Av. almirante Barroso, o edifício está sendo construído seguindo os modernos conceitos do Green Bulding – arquitetura e engenharia sustentáveis, com projeto assinado pelo engenheiro Gustavo Benetti e a arquiteta Margarida Benetti. Utilizando recursos relativamente simples e de baixo custo, como observação do posicionamento da luz solar, entrada de ventos, aproveitamento de águas da chuva... o projeto é capaz de reduzir custos e gerar benefícios em todas as suas etapas, desde a sua construção até a sua manutenção quando já estiver em plena atividade. Mesmo primando pela utilização de recursos naturais e a eliminação de qualquer desperdício, a nova sede da ASPEB Benefícios oferecerá a seus parceiros, clientes e funcionários, todo conforto e modernidade: elevadores digitais,

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Ecolo

Em defesa da

natureza

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de norte a sul


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Gaucho e dos bons, Ernesto Galiotto, nasceu em Flores da Cunha. O ambientalista migrou para as terras cariocas após descobrir que seu filho estava com bronquite e o clima úmido do Sul, atrapalhava a saúde da criança. Então, Galiotto foi parar em Cabo Frio. Quem o conhece hoje não imagina as dificuldades que ele enfrentou. Antes de chegar a Cabo Frio, o ambientalista morou em um pequeno quarto em Arraial do Cabo, ele precisava começar de um início, então resolveu que iria ser pedreiro e encanador. Já em Cabo frio, o ambientalista alugou para a esposa uma sala comercial no centro, onde funcionava um salão de beleza e nos fundos eles dormiam. Batalhador e persistente, Galiotto conseguiu transferir sua carta de construtor para o rio e passou a assinar prédios de até quatro andares. A partir daí, ele não parou de aproveitar as oportunidades que surgiam, e logo mudou de profissão, de pedreiro, ele passou a ser corretor de imóveis em uma empresa. Logo em seguida,


A consolidade empresa Galiotto.

montou seu próprio negócio . em 1983, o ambientalista, inaugurou sua imobiliária e foi adquirindo os terrenos ao redor, onde hoje funciona, a adega Galiotto.

Ambientalista

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Após a estabilidade financeira, Galiotto decidiu investir na defesa da natureza. Seja em noticiários, e crônicas que envolvem denúncias sobre o meio ambiente, o nome dele está por lá. Ernesto, comprou 138 hectares de terra e os transformou no Parque da Preguiça. Começou aí, uma de suas brigas mais duras - contra a extração de areia, que deixava crateras em Tamoios, distrito de Cabo Frio. Ações judiciais fecharam 23

minerações que atuavam no parque. Ele sofreu ameaças de morte. Avisou: "Não tentem nada contra mim ou eu bombardeio vocês." E cumpriu. Um dia, sobrevoou a região e lançou "petardos" na água, perto das áreas de exploração areeira. Houve correria e um processo judicial, do qual foi absolvido. Os mineradores garantiram que as bombas fizeram tremer a região e Galiotto portava um AR-15. O fuzil era, na verdade, sua câmera; as "bombas", jacas de um sítio.

Cultura

Outro lugar comum e nada menos especial para o ambientalista é circular pelo cultural das cidades. Em Cabo frio e Búzios, a figura do ambientalista é forte no segmento cultural, onde ele custeia projetos de restauração e incentivos a cultura. O ambientalista tem uma relação especial com Belém, como destaca.

“ aqui estamos em contato direto com a natureza. A riqueza da região e esta proximidade com a Amazônia é encantadora”,... ...neste último mês de novembro o ambientalista esteve na cidade para participar da exibição do documentário produzido por ele: “Mico-Leão Voador em ação no Velho Chico” – O documentário nasceu das andanças de Galiotto no seu avião “Mico-Leão Voador”. O avião do ambientalista rodou por cerca de três mil quilômetros pelo Rio São Francisco, passando por sete estados, da foz a nascente, com 39 mil imagens aéreas, diversas terrestres e mais de 62 horas de filmagens. Além de depoimentos registrados por um dos colaboradores do


Parque da Preguiça.

documentário, o cineasta Milton Alencar Jr, com personagens ilustres e conhecedores da cultura do Velho Chico. Galiotto possui uma veia defensora da natureza nata. Fez seus investimentos e hoje deixou nas mãos dos filhos os negócios da família para cuidar das questões ambientais. As reservas florestais e áreas de proteção ambiental de Cabo Frio, na Região dos Lagos, passaram a ser monitoradas por um micoleão-dourado voador. Na verdade, um monomotor FK-9 que leva um desenho do animal na cauda. O avião foi comprado para o registro, em fotos aéreas, de construções irregulares, desmatamento e extração de areia. Para se ter ideia, o avião já tem cem horas de sobrevôo pela região e 11 mil fotos catalogadas. Foram elas que ajudaram a demarcar duas APAs e o Parque Municipal MicoLeão-Dourado. Também serviram de base para 30 processos de crimes

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ambientais, como o que apura o desmatamento de 400 mil m2 deste parque para a construção de um loteamento. Segundo o ambientalista, esta foi a forma mais eficaz que ele tomou para combater o desmatamento.

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"As grandes destruições só são pegas pelo ar. Eles deixam um corredor de mata e trabalham ali dentro, derrubando árvores, loteando a região. E não adianta dizer para o juiz que foi cometido um crime ambiental. É preciso provar. E a imagem não deixa dúvida’. O ambientalista Ernesto Galiotto esteve na noite do dia 3 de novembro no Rio Grande do Sul, a convite da ASBL - Academia Sul-Brasileira de Letras. Divulgou o documentário "Mico-Leão Voador em ação no Velho Chico”, recebeu o diploma do “Mérito Cultural Associativo”, pelos relevantes serviços prestados à cultura brasileira e ainda divulgou seu livro “Natureza Intacta e Agredida”. Em Belém, Galiotto esteve para tocar seu projeto de número 100 que corresponde a um grito nacional, onde o objetivo é unir o norte e o Sul em um manifesto a não agressivo através das artes, fazendo com que o Brasil como um todo tenha a consciência que preservar ainda é o melhor caminho para viver bem com a natureza.


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Para um mundo com novos valores.

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Corleone Restaurante e Eventos

Inovação é oxigênio

para os pequenos negócios

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Empresários investem em ações inovadoras como diferencial competitivo no mercado

Aos 26 anos, o jovem Marcelo Folha Júnior aprendeu uma lição que mudou a história do Corleone Restaurante e Eventos, aberto por ele e mais dois sócios há dois anos: inovar é preciso para se manter no mercado. Afinal, em pleno século 21, não dá para ignorar que inovação é oxigênio para as empresas, independente do seu tamanho. E não estamos falando em grandes descobertas ou invenções mirabolantes e caras, não! Tem capacidade de agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a no ambiente competitivo? Então, estamos falando de inovação.

“As inovações permitem que as empresas acessem novos mercados, conquistem clientes, aumentem suas receitas, realizem novas parcerias, adquiram novos conhecimentos e aumentem o valor de suas marcas”, explica a gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae no Pará, Maria José Macário.

A virada Do ramo da Engenharia, formado em Administração, graduando do curso de Direito, e pós-graduado em gestão financeira. Mesmo assim, Marcelo Folha admite que não se preparou para empreender. “Eu não fiz o básico do que reza a cartilha de quem quer abrir um negócio, como elaborar um plano de negócio”, diz o empresário, que conseguiu tirar o empreendimento do vermelho graças ao atendimento que recebeu do Sebrae, por meio do Programa Agentes Locais de Inovação


Marcelo Folha Júnior em seu restaurante

Vitor Alves (EBI)

- programa nacional que funciona em Belém e mais quatro municípios paraenses.

“O primeiro passo foi realizar o diagnóstico do restaurante. Ele foi a base para a elaboração do plano de ação, que apontou as melhorias que deveriam ser adotadas”, Naiana Mainieri

um Sistema de Gestão da Qualidade não só no restaurante, mas na área de eventos do Corleone, que tem capacidade para 120 pessoas.

Tecnologia e gestão O jovem empresário Vitor Alves, 25 anos, comanda a área de inovação e software da Empresa Brasileira de Informática (EBI). Fundada pelo pai, Célio Alves, há 21 anos, a EBI conquistou o mercado, sendo, hoje, referência no ramo de automação, com um portfólio de 4.500 clientes no Estado, sendo cem fidelizados. “Crescemos uma média de 30% ao ano”, frisa Vitor. Segundo ele, esse crescimento poderia ter sido

maior se tivesse percebido antes a necessidade de alguns ajustes. “O agente nos ajudou a ver que somos bons na área de tecnologia, mas que era preciso melhorar na gestão da empresa, principalmente nas áreas financeira e de pessoas”, destaca, ao se referir ao trabalho prestado pelo programa ALI na EBI. O empresário, que foi vencedor da etapa estadual o Prêmio MPE Brasil – Prêmio de competitividades para as Micro e Pequenas Empresas, na categoria Serviços de Tecnologia da Informação e destaque de Responsabilidade Social, ciclo 2013, tem planos ousados para a EBI. “A nossa meta é crescer 50%, em relação ao que somos hoje, até final de 2015”.

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O estudo mostrou dois pontos a serem trabalhados: mensurar os resultados e elaborar um plano de comunicação. “Com o plano, viramos o jogo e tiramos o restaurante do vermelho”, comenta o empresário. “Definimos nosso público e criamos o sucesso da casa, que é o almoço executivo, hoje custando R$ 16,99 - o cliente tem liberdade para fazer seu prato, com direito à bebida não alcoólica. Também ampliamos o recebimento de vale alimentação e criamos descontos promocionais para empresas e o cliente fidelizado”, reforça. Segundo Marcelo, com essas medidas o número de clientes mais que duplicou, diariamente. “Temos 160 clientes e vendemos perto de 60 almoços executivos por dia”, ressalta o empresário, lembrando que o objetivo é intensificar as ações de melhoria de produtos, atendimento e gestão do negócio, a partir dos resultados das pesquisas de satisfação que vem realizando e com a implantação da ISO 9001norma que especifica requisitos para

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Iamamoto e Eduardo Arima

Premiada inovação da empresa Ytchie

Célio Alves, Vilson Schuber e Vitor Alves

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Destaque internacional Os investimentos em um produto inovador rendeu à Ytchie Comércio de Peças e Acessórios, dos sócios Dilson Iamamoto e Eduardo Arima, o Prêmio Stefhan schmidheiny em 2013, promovido pelo Centro de Intercâmbio e Conhecimento, da Costa Rica para reconhecer empreendedores sociais e seus novos e mais efetivos modelos de criação de valor. A empresa venceu na Categoria Inovação no Impacto Ambiental, por causa do BioMagnetizer, um energizador biomagnético feito de imãs de cerâmica natural que funciona com força magnética monopolar junto ao fluxo de combustível, onde organiza as moléculas para uma melhor combustão nos motores

que trabalham com álcool e combustíveis derivados do petróleo. De acordo com seus fabricantes, esse dispositivo é capaz de deixar um carro até cinco cavalos mais potente, 25% mais econômico e poluir 96% menos o meio ambiente. A empresa, que foi a única vencedora no Brasil, concorreu com mais de 450 projetos de todo o mundo, ficando entre os 22 selecionados, após as quatro etapas do Prêmio. “Nem sabia que eu era um empreendedor social, por trabalhar com a despoluição, ajudando na redução de doenças”, comenta Dilson. O empresário viajou para a Costa Rica, com tudo pago, para receber a premiação e participar de uma oficina de empreendedorismo social.

“A premiação é o reconhecimento de anos de dedicação e investimentos de dinheiro e tempo de nossas vidas. Ela dá mais credibilidade ao nosso produto”. Eduardo Arima.

Segundo o empresário, o apoio de algumas entidades e instituições foi fundamental para as conquistas. “Agradecemos muito ao Sebrae, que nos tem apoiado na participação em grande eventos, como Feira do Empreendedor e Rio + 20”, comenta. A instituição também prestou apoio aos empresários por meio do ALI. “Apoiamos na busca de parceiros e instituições que viabilizassem o projeto, além de oferecer consultorias para o planejamento adequado da empresa”, informa Naiana.


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Oásis particular

Com a proposta de sair da rotina do dia a dia urbano, os arquitetos Perlla et Jr. recriaram, na cobertura de um prédio localizado na região central de Belém, um verdadeiro refúgio particular para um casal de empresários, onde o contato com a natureza está presente em cada detalhe.


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“O casal tem grande admiração pelo verde, por isso, pediu atenção redobrada para a área externa. Nessa hora, contamos com a parceria da paisagista Márcia Lima para elaborar junto este projeto”, diz José Jr...


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...que incorporou ainda uma piscina com cascata que recebeu iluminação com fita led na cor azul, para ganhar destaque a noite. Ao lado, uma mesa de jantar com bancos Ê ponto de encontro aos finais de semana com os amigos. Para trazer ainda mais a natureza para perto dos moradores, foram utilizadas ripas em madeira para receber os vasos vietnamitas e fechar um pouco mais o ambiente ao redor da piscina. Com


isso, foi possível criar ainda um jardim vertical de onde brotam diversas espécies de plantas brasileiras. Para proteger do sol e chuva, um pergolado em madeira com vidro preto fornece o abrigo seguro para quem estiver na área gourmet externa desse verdadeiro oásis escondido em meio aos arranha-céus da capital paraense

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Setor mineral do

Estado em pleno crescimento

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Minério de ferro destaca-se como a principal commodity exportada. Dados são do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará.

A mineração continua líder absoluta na balança comercial paraense. A potencialidade mineral do Pará é grande, apesar de ser um estado novo na indústria mineradora, com apenas 35 anos de atuação no setor. Segundo levantamento do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), dos US$ 15,8 bilhões em exportações totais do Pará em 2013, as indústrias de mineração e transformação mineral responderam por 88% deste valor. Juntas exportaram US$ 13,9 bilhões, fazendo do setor mineral o grande vetor de crescimento do comércio exterior paraense. O segmento também continua sendo um dos maiores geradores de emprego. Previsões do Simineral apontam para a criação de mais de 99 mil novas vagas no setor nos próximos três anos. Para cada emprego gerado no setor da mineração, 13 são gerados indiretamente, sendo no Pará 20 mil empregos gerados diretamente e 270 mil indiretos e 30% do PIB (Produto Interno Bruto).

Mais uma vez o destaque entre as commodities foi o minério de ferro, que representou 82% das exportações minerais do Pará. O cobre e o manganês também figuram com saldo positivo. Entre os destaques, está o projeto Alumina Rondon, localizado no município de Rondon do Pará, no sudeste paraense. Com previsão de início da operação em 2017, o empreendimento deve gerar, em média, 6.000 postos de trabalho na fase de implantação e 1.600 na operação. Já o projeto Ferro Carajás S11D vai injetar na economia US$ 19,67 bilhões em investimentos, o que representa 26,2% do total de investimentos previstos até 2016 na mineração brasileira e 42,7% do valor a ser aplicado no segmento de minério de ferro, no mesmo período. Serão 2.600 postos permanentes de trabalho na região. Para o presidente do Simineral, a indústria mineral pode ser entendida como fator de desenvolvimento local e regional.

“O melhor exemplo é o sudeste paraense, cuja participação no PIB praticamente dobrou em 10 anos. A pujança do setor mineral faz, por exemplo, com que Parauapebas seja um dos municípios com grande participação na distribuição de ICMS do Pará. Dos oito maiores PIBs per capita, cinco tem base mineral. Esses números representam bem a inserção da indústria mineral no dia a dia das pessoas”, explica José Fernando.

O Simineral estima até 2017, mais de US$ 47 bilhões em investimentos no setor, com aportes destinados à indústria extrativa (US$ 33,935 bilhões), transformação mineral (US$ 4,440 bilhões), infraestrutura (US$ 7,006 bilhões) e novos negócios (US$ 1,562 bilhão).


BD Orgulho em ter raízes sólidas.

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Há sete décadas, o Grupo Simões cresce e consolida um trabalho pioneiro e desbravador. O Grupo se orgulha de sua trajetória e reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da região Amazônica.


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mais obras em 2015 A atuação do deputado federal José Priante (PMDB) no Congresso Nacional, em defesa dos interesses do Pará, tem sido reconhecida pela população do Estado. Tanto que, entre os candidatos do PMDB, ele foi o mais votado, tendo recebido votos em todos os municípios do Pará. Assim, pela quinta vez Priante vai representar os paraenses na Câmara dos Deputados. As conquistas que Priante tem conseguido nas urnas estão diretamente relacionadas aos recursos federais que ele vem trazendo para obras em todas as regiões do Pará. Entre 2013 e 2014, por exemplo, Priante conseguiu emplacar no Orçamento Geral da União mais de

R$ 130 milhões para obras em diversos municípios paraenses. Os recursos foram obtidos junto à Funasa, ao Incra e aos Ministérios da Agricultura, Saúde, Esporte e Turismo. A verba viabiliza obras que ajudam a melhorar a qualidade de vida da população, como rede de água e esgoto, asfalto, estradas vicinais, saúde, esporte e lazer. Boa parte dos recursos já foi liberada e parte continua em processo de liberação. Para 2015, novos recursos serão aportados e mais municípios serão beneficiados.

“Nosso trabalho continua”, ressalta Priante. “É assim, garantindo mais obras para os nossos municípios, que eu agradeço cada voto que recebi em cada cidade do Pará. Renovo esse compromisso desejando Feliz Natal e que 2015 seja um ano bem melhor para todos”.


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Com que roupa eu vou? Por Michel Ribera

Fotos: Divulgação

Chega Natal, Ano Novo e muitas mulheres se deparam com a velha pergunta: ‘o que vestir nessas ocasiões?’ Vermelho para atrair amor? Branco para trazer paz? Verde para reforçar a esperança? Ou tanto faz? Seja lá qual for sua superstição com relação a cor, as opções e modelos de looks já pipocaram desde meados de novembro nas vitrines dos diversos shoppings da cidade. Para quem não gosta de fugir da tradição, os vestidos brancos são sempre uma boa solução. Versáteis, eles possibilitam combinação com pérolas, acessórios prata ou multicoloridos. Tem também as opções dos de efeito metálico ou paetizados, que trazem luz na peça inteira ou em detalhes da produção, para quem quer entrar o novo ano com muita energia e brilho.

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Se você for passar o réveillon na praia o look pode ser mais básico e, claro, mais confortável. Nesse caso as opções são várias. Você pode optar por um vestido mais curtinho ou até mesmo um longo, uma regata com shorts ou saia. No pé você pode usar até mesmo um chinelinho, rasteirinhas ou sandálias de salto baixo, que também podem ser de grande ajuda na temporada de férias. Falando na temporada de relax, os tons de natureza, como azul, verde, areia, amarelo do sol e laranja sunset também são a pedida na hora de criar uma produção transada para curtir o clima de sol na praia ou mesmo desfilar cheia de bossa pela escaldante Belém, como nestas apostas fresquinhas da coleção de Alto Verão garimpadas na Bobstore. Independente da cor, o mais importante é você se sentir feliz e confiante com o que está vestindo, para isso, é preciso estar atenta a alguns detalhes importantes, como seu tipo de corpo, se você é mais baixa não escolha vestidos compridos, eles podem deixar você ainda menor e se você for alta não escolha vestidos muito curtos porque eles vão deixar seu corpo com aspecto estranho.


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A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA) apresentou ao Governador do Estado do Pará, Simão Jatene, o documento d e n o m i n a d o “Agenda Pará: visão empresarial para o desenvolvimento”, onde sugere a construção de um sólido Projeto de Estado, capaz de assegurar o desenvolvimento socioeconômico que garanta bem-estar e segurança aos quase 9 milhões de brasileiros que vivem no Estado. O presidente da FAEPA, Carlos Xavier, defende que o projeto seja um objeto do mais amplo debate.

“A partir de um espírito livre e plural, imune a pressões ideológicas e políticas, defendemos a busca do desenvolvimento sustentável, baseado na defesa da natureza, na afirmação do direito de propriedade e na consolidação do Estado de Direito, dentro dos princípios da Justiça e da Paz. Se a natureza é destruída, se o direito de propriedade é desrespeitado e se o caminho

da Justiça é substituído pela adoção de métodos violentos, a sociedade vê sua democracia seriamente ameaçada”, esclarece Xavier.

Para Carlos Xavier, é de interesse de todos que o Pará se torne um exemplo de preservação da natureza, de crescimento econômico e de prosperidade social.

“Cremos, sim, que um mundo novo é possível, se todos soubermos respeitar o direito de cada qual, vivendo em liberdade e com dignidade, promovendo a livre iniciativa num ambiente de Justiça e de Paz”, destaca o

presidente. Segundo ele, o principal objetivo do setor produtivo é a construção de um modelo de gestão que, ao simplificar e otimizar as oportunidades de investimentos no Pará, seja capaz de impulsionar a economia, destravando os inúmeros empecilhos que atualmente a desestimulam e, desse modo também orientada para capturar e trazer negócios para o Estado, identificando capitais nacionais e transnacionais que busquem melhores condições para se estabelecerem. Na visão do presidente da FAEPA, a transformação do desenvolvimento regional passa pela inserção da economia paraense em um novo modelo de crescimento sustentado. “Isso tudo depende, também, da superação de importantes gargalos estruturais ao desenvolvimento, que inibem a capacidade de atração de investimentos do Estado. Por essa razão, a construção de um ambiente econômico competitivo, estável, seguro ao investidor e atrativo ao desenvolvimento de negócios deve ser parte integrante de uma agenda estratégica do Pará que, por sua vez, requer um ambiente institucional favorável, onde se ressalta a parceria e/ou alianças estratégicas entre os agentes públicos e privados”, comenta Carlos Xavier.


Ativos da Economia do Estado, baseados na Agenda Empresarial: • Agronegócios; • Verticalização Mineral; • Logística; • Turismo; • Meio Ambiente.

Investe Pará

Uma das propostas da agenda trata da aceleração do desenvolvimento do Pará, com a criação da Rede Paraense de Promoção de Investimentos – Investe Pará, projeto cuidadosamente elaborado pelas entidades empresariais sob a forma de parceria público/privada, ou seja, uma entidade civil sem fins lucrativos e com participação paritária do governo estadual e dos setores empresariais.

“A missão do Investe Pará é impulsionar o desenvolvimento integral e sustentável do Estado do Pará, promovendo a Justiça Social, portanto uma Agencia de Desenvolvimento do Estado”, define Carlos Xavier.

“Temos a esperança de poder construir, junto com o Governo do Estado, os caminhos seguros que poderão assegurar ao Pará maior celeridade nas relações institucionais entre os agentes envolvidos, maior flexibilidade e velocidade para atuar junto ao setor produtivo, buscando alinhamento com outras iniciativas similares e garantindo um maior fortalecimento institucional. Em suma, pretendemos atrair e promover investimentos diretos, nacionais e internacionais, para dinamizar o nosso desenvolvimento”, finaliza Xavier.

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Este projeto, uma contribuição do setor produtivo e das entidades representativas da sociedade civil abrigadas no Instituto Alerta Pará, tem como objetivo:Atração e promoção de investimentos diretos, nacionais e internacionais para dinamizar o desenvolvimento do Estado do Pará, permitindo, sobretudo: Divulgar e promover o Pará e suas oportunidades de investimento a investidores nacionais e estrangeiros, além de instituições formadoras de opinião; Produzir de maneira sistemática

e integrada informações sobre a economia paraense, sobre o ambiente de negócios e sobre as oportunidades de investimento no Estado; Contribuir de maneira efetiva para a promoção do desenvolvimento econômico, social, ambiental e tecnológico, assim como o combate à pobreza no Pará. A Rede atuará de forma autônoma e articulada com entidades de direito público e privado, para mobilizar iniciativas existentes no Estado, para a promoção externa e a criação de ambientes de negócios, visando o desenvolvimento econômico, tecnológico, social e ambiental do Pará. Identificar empreendimentos que tenham potenciais de integração sistêmica de maneira a permitir a formação e o desenvolvimento de cadeias produtivas competitivas que priorizem de maneira simultânea, as complementariedades intersetoriais, os mercados e o uso de fatores e recursos disponíveis; Desenvolver projetos capazes de atrair capitais externos (nacionais e internacionais) para o desenvolvimento de atividades produtivas na região; Fomentar e subsidiar a elaboração de políticas públicas capazes de viabilizar os projetos produtivos; Definir e orientar programas de inserção qualitativa de pessoas no processo produtivo através de iniciativas privadas e de políticas públicas, são algumas das as ações estratégicas da agenda.

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Dica

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Se colocadas diante da pergunta “Quando nós nos comunicamos?”, muitas pessoas responderiam: “Quando estamos conversando com alguém, quando alguém nos escreve ou quando escrevemos para alguém”. Portanto, aparentemente nos comunicamos com o uso de palavras, sejam elas faladas ou escritas. É isso que geralmente ocorre no mundo dos negócios.

A fala é adquirida no decorrer da vida, está presente na sociedade, sendo necessária para a comunicação. Os chamados profissionais da voz, podem obter um melhor rendimento vocal a partir de treinamentos específicos através das técnicas. Mesmo sem nenhuma alteração nas pregas vocais, é possível que um indivíduo tenha alterações na voz. Ela pode estar fina demais, fanhosa, esganiçada, infantilizada. A maioria desses problemas está relacionado com o uso inadequado do trato vocal, e pode ser solucionada por uma reeducação no uso da voz. Você empresário de sucesso se colocar em prática os cuidados básicos da voz terá um grande resultado para uma vida vocal saudável,


Dúvidas frequentes Fumar faz mal para a voz? Porquê?

Sim. Quando a fumaça quente atinge as pregas vocais, ocorrem dois mecanismos, um de defesa que aumenta a produção de secreção e outro que envolve a parada de movimentação dos cílios.

Pigarrear para tirar secreção da garganta é correto? Porquê? Não. Pois as tentativas de soltar secreção causaram uma irritação da mucosa e descamação do tecido. O mais adequado é a super hidratação, bebendo de 2 a 3 litros de água por dia, para que a secreção saia espontaneamente. Recomenda-se,

também, inspirar profundamente pelo nariz e deglutir em seguida. Recomenta-se, ainda, com o nariz tapado soprar com a boca fechada e deglutir em seguida.

Faz bem beber conhaque ou qualquer outra bebida alcoólica, antes de trabalhar com a voz?

Não. Inicialmente o individuo se sente mais solto e a laringe e levemente anestesiada, por isso ele acaba cometendo abusos vocais e só perceberá sua consequências após o efeito da bebida. Estas consequências são: ardor, queimação, voz rouca e fraca. Thiago Silveira – Professor de Técnica Vocal, Voz Laboral e Coach Vocal.

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Retrospectiva CRF/PA:

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Fatos que marcaram o ano de 2014 O ano de 2014 foi mais uma vez marcado por contundentes conquistas em favor da saúde brasileira e da valorização da profissão farmacêutica. A entidade administrativa já atua há 54 anos e tem como principal objetivo o resguardo da profissão farmacêutica, garantindo ao profissional mais emprego, melhores salários e condições de trabalho. É de competência do órgão federal também realizar ações de fiscalização em estabelecimentos, bem como promover capacitações voltadas à categoria, qualificando-a cada vez mais a fim de garantir que a população receba melhor assistência em termos de saúde. Sob a gestão do Dr. Daniel Jackson Costa, o CRF/PA atingiu

o seu potencial máximo, refletido na relação cada vez mais próxima com a comunidade acadêmica e os profissionais, além das inúmeras realizações em âmbito educacional, com cursos e capacitações que garantiram mais conhecimento e que possibilitaram a troca de informações de cunho cultural.

Cursos No ano de 2014, os municípios de Abaetetuba, Altamira, Castanhal, Tucuruí, Marabá, Parauapebas e Itaituba sediaram um número significativo de Cursos de Atualização Farmacêutica, que aglutinaram um número considerável de profissionais farmacêuticos ansiando capacitação

e atualização. Nas oportunidades promovidas pelo CRF/PA, os profissionais participaram de momentos extremamente construtivos para o cotidiano profissional. Pirâmide Legal e Responsabilidade Técnica, Criminal e Civil nos Serviços Farmacêuticos em Estabelecimentos e Fiscalização Sanitária na Rotina Farmacêutica foram alguns dos temas abordados nos cursos, que garantiram vasto conhecimento aos profissionais farmacêuticos do estado.

Seminários Já em Belém, o CRF/PA promoveu no decorrer do ano, os Seminários


de Atualização Farmacêutica, com adesão significativa de profissionais graduados e acadêmicos de farmácia de várias instituições de ensino superior da capital e região metropolitana.

Educação continuada Ainda no âmbito da educação continuada e da atualização profissional, o CRF/PA não poupou esforços pra realizar nos municípios de Belém, Marabá, Redenção e Santarém, edições dos Ciclos de Conferências em Ciências Farmacêuticas. Quebrando recordes de público, os Ciclos representam momentos tradicionais de intercâmbio técnico-científico e cultural oferecidos anualmente.

Farmacêutico Pai D’Égua Outro feito extremamente positivo e considerado exemplo nacional de iniciativa da valorização profissional foi a primeira edição da Ação Farmacêutico Pai D’Égua, realizada no mês de setembro. O evento, promovido pelo CRF/PA, aconteceu no salão principal do Castanheira Shopping Center e contou com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Belém e Laboratório Central do Estado, além do apoio do Conselho Federal de Farmácia e do Sindicato dos Farmacêuticos de Belém. A ação foi planejada com o propósito de conscientizar a população a respeito da importância do profissional farmacêutico no cotidiano da sociedade e o uso e descarte racional de medicamentos. Mais de 20.000 pessoas foram beneficiadas com serviços como medição de índice glicêmico, aferição de pressão arterial, testes de hepatite B e C e Sífilis, oferecidos gratuitamente.

TAC’s Mas o CRF/PA não parou de cumprir o seu dever em prol da valorização da saúde dos paraenses. Em 2014, diversos municípios paraenses foram beneficiados com a implantação de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC’s). Os municípios contemplados neste ano foram: São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte, Tucumã, Xinguara, Canaã dos Carajás. Os TAC’s são medidas firmadas entre o Poder Judiciário e entidades que visam assegurar a presença do farmacêutico como Responsável Técnico durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Estes termos garantem mais benefícios à população dos municípios assegurados, que contam com a presença de tal profissional, sendo desta forma garantida melhor assistência farmacêutica, sendo desta forma garantida melhor assistência de tal profissional.

Estreitando laços

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Ainda em 2014, o Conselho Regional de Farmácia do Pará promoveu 25 Plantões da Diretoria no estado, com objetivo de estreitar cada vez mais a comunicação entre os

farmacêuticos do estado e a diretoria. Os municípios atendidos foram Paragominas, Castanhal, Santarém, Bragança, Tucumã, Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, São Félix do Xingu, Redenção, Cametá, Altamira, Tucuruí, Abaetetuba, Barcarena, Monte Alegre, Itaituba, Conceição do Araguaia e Xinguara. O Plantão da Diretoria é uma medida promovida pelo CRF/PA para que a comunidade farmacêutica de municípios distantes possa compartilhar suas necessidades e propor, junto à diretoria, soluções que estimulem o fortalecimento da profissão no estado. Apesar das intensas ações realizadas neste ano em prol da profissão farmacêutica e da saúde do povo paraense, o CRF/PA não deixará de lutar por mais empregos, melhores condições de trabalho, melhores salários à comunidade farmacêutica e principalmente, uma assistência cada vez melhor à população, através de profissionais sérios e cada vez mais capacitados para exercer esta profissão tão importante para a sociedade.

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Uma Grife? Goyard Uma lembrança? Natais na casa da minha avó Áurea Lazera Uma saudade? Meu pai Um sonho? Ter meus filhos sempre pertinho Uma mulher elegante? Minha mãe Um homem de classe? Meu marido Um líder? Meu sogro Um lugar inesquecível? Goverment (st barthelemy) O melhor restaurante? Jojo (NY) A melhor festa? As minhas Um sonho de consumo? Uma casa em st barthelemy Um vinho? Sassicaia Festa boa tem de ter? Gente feliz Férias inesquecíveis? St barthelemy Quero conhecer? Maldivas Ainda vou ver? Meu Estado desenvolvido

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Os quatro grandes desafios

de Dilma nos próximos quatro anos *Chico Cavalcante Jornalista e Publicitário

Ainda acossada por uma oposição à caça de um novo palanque, a presidente Dilma Rousseff terá nos próximos quatro anos que vencer importantes desafios se quiser executar a real mudança que animou seu discurso e levou correligionários às ruas para enfrentar a maré oposicionista e conservadora que parecia prestes a afogar a continuidade da gestão petista, iniciada com a primeira vitória de Lula em 2002. Apesar dos inegáveis avanços conquistados desde o primeiro mandato de Luis Inácio Lula da Silva, o Brasil ainda enfrenta problemas que carecem de solução na economia, na educação, na saúde e nas reformas de base. Esses desafios precisam ser enfrentados para abrir caminho a um novo ciclo de inclusão social e desenvolvimento econômico que torne o país mais competitivo e garanta prosperidade continuada aos brasileiros, sustentando a elevação de renda e de consumo vivenciado pela nova classe média. Ampliar o investimento em educação, melhorar a gestão pública, investir em infra-estrutura, realizar a reforma tributária e a reforma política, combater a violência e melhorar o atendimento de saúde, são desafios óbvios e estavam na boca até do mais boçal dos candidatos a presidente em 2014.

Mas como hierarquizá-los? O que fazer primeiro? Por onde começar?

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O desafio econômico -

Penso que o primeiro desses desafios é fazer o Brasil retomar a expansão econômica. Depois da desconfiança que atingiu Governo Dilma, fruto dos fatos, mas também dos boatos e das manobras dos agentes financeiros, explicitou-se a impaciência por medidas para retomar o crescimento econômico e garantir o controle das contas públicas. O país precisa sair das cordas.

O crescimento da era Lula, de 4,1% na média com teto de 7,5% em 2010, não cabem num cenário de queda do preço das commodities e de economia global em marcha lenta, mas é preciso retomar a confiança dos investidores depois de uma relação turbulenta nos últimos tempos que se agravaram no período de transição pelas graves denúncias envolvendo a Petrobrás que derrubaram as ações da maior empresa brasileira gerando ainda mais inquietação dos investidores e aumentando o clima de incerteza em relação ao futuro. O controle inflacionário é outra exigência urgente para evitar o descontrole da economia e propiciar a retomada do crescimento. No teto da meta estabelecida pelo BC (6,5%) e pressionada a ceder para os 4,5% (centro da meta), a inflação preocupa a nova equipe econômica, alinhada com posturas conservadoras e deve ser o alvo central das medidas iniciais que serão tomadas nas primeiras horas de 2015. Os especialistas em economia ensinam que o crescimento econômico decorre de três fatores: a expansão do investimento (capital), a incorporação de mão de obra (força de trabalho) e o aumento da produtividade (força produtiva). Esta última é resultante da forma como as duas outras se combinam na produção de bens e serviços e decorre do avanço tecnológico e da eficiência, determinando a competitividade da economia. Ou seja, para crescer, o país precisa elevar o grau de investimentos, o que exige redução da carga tributária e modernização da legislação trabalhista, direcionando seus esforços para investir e atrair investimentos para a infraestrutura, melhorando especialmente a logística de transporte. Hoje, apenas 2% do PIB são investidos em infra-estrutura por seu efeito na produtividade e no bemestar. De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, o país precisa um trilhão de reais em projetos para eliminar os gargalos logísticos seculares, com ênfase para rodovias e ferrovias.

Isso sem contar a necessidade da ampliação da oferta de energia, sem a qual não é possível crescer de modo sustentado. Cerca de 70% da energia que consumimos resulta de fonte limpa e renovável: as hidrelétricas. Contudo, a longa estiagem de 2014 levou ao extremo acionamento de termoelétricas, que têm um alto custo operacional e ambiental. Funcionando com o total de sua capacidade pela defasagem das hidrelétricas, as termoeléricsas agridem o meio ambiente e encarecem a energia para o consumo doméstico e para a produção. A conclusão das hidrelétricas em construção faz parte do esforço de ampliação da infra-estrutura vital para o crescimento econômico do país. Outra forma é ampliar o investimento em energia alternativa, como as centrais eólicas, setor que vem recebendo atenção do governo e do mercado: dos 187 empreendimentos em construção previstos para 2016-2018, 127 são de geradoras eólicas. Porém, esse sistema depende de capacidade de armazenamento e não pode ser acionado a qualquer momento. A energia produzida dessa forma representa apenas 3% do total de fontes, mas em 2023, segundo projeções do Ministério de Minas e Energia, deverá passar a contribuir com 13,5%.

O desafio da educação -

O segundo dos desafios estruturantes para os próximos quatro anos é a melhoria do ensino. Isso inclui o ensino técnico e universitário, mas também o médio e o fundamental, pilares de todo o sistema de ensino. Para isso é preciso mais do que vontade. É preciso dinheiro. O Governo de Rousseff trabalhou intensamente pela aprovação do Plano Nacional de Educação, que deverá dobrar a verba nos próximos 10 anos, com a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país na área até 2024 – atualmente, aplica-se cerca de 6%. Isso é vital para a melhoria da qualidade do ensino. Segundo o Programa Internacional de Avaliação


de Alunos (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está em 38o lugar num ranking com 44 países nas habilidades dos alunos com matemática. Apenas 2% dos alunos conseguiram resolver problemas de matemática complexos. Nessa área, o maior desafio dos próximos quatro anos é universalizar o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos. Atualmente, 15% dos alunos da faixa etária estão fora da escola e 42% deles estão atrasados, ainda cursam o ensino fundamental. Com o avanço dos investimentos em bolsas para o ensino superior, como o Fies e o ProUni, o ensino médio continua sendo um grande gargalo no país. A baixa remuneração de professores torna a atividade pouco atrativa como carreira e a infra-estrutura não permite a generalização da escola em tempo integral. A presidente tem que encontrar uma forma de estabelecer uma parceria mais efetiva com os estados e municípios, responsáveis pela gestão dessa etapa ou essa meta não poderá ser cumprida.

O desafio da saúde - O terceiro desafio do governo nos próximos quatro anos é melhorar a qualidade da saúde pública no país, alvo da crítica generalizada por parte da população de norte a sul do país, em parte justificada

pela não distinção clara de onde acaba a responsabilidade do governo federal e onde começa a responsabilidade dos governos do estado e das prefeituras. Tudo é debitado na conta de Dilma. Quando o assunto é saúde, o alvo contumaz da crítica dos brasileiros é o SUS. Elogiado e considerado modelo mundo afora, o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é o maior sistema de saúde pública do mundo, disponível para os mais de 200 milhões de brasileiros. Criado em 1988, realizando desde consultas até procedimentos complexos como transplantes, hemodiálise e tratamento de câncer, o SUS ainda sofre não apenas com a falta de reconhecimento de sua importância, mas fundamentalmente com a falta de financiamento. O país investe pouco mais de 7% de suas Receitas Correntes Brutas na saúde. Estudos recentes recomendam a injeção de mais de 40 bilhões de reais ao ano para melhorar o sistema. Na ponta, que é o atendimento da população mais carente, os primeiros quatro anos de Dilma culminaram com o exitoso programa “Mais Médicos”, que trouxe profissionais formados no exterior para trabalhar em áreas distantes do país e na periferia de regiões metropolitanas, negligenciada por médicos brasileiros. Cláudio Lottenberg, presidente do Hospital

Albert Einstein, afirmou em entrevista à revista Carta Capital que o programa criado pelo governo petista “ajuda a população que sofre, sem saber, com males como diabetes e hipertensão” e afirma que os profissionais do exterior não competem com os brasileiros, mas cobrem áreas que estes não atendem: “Os profissionais do exterior não competem com os médicos das grandes cidades como São Paulo. Estão no interior, onde governadores não conseguem um intensivista nem pagando R$ 25 mil por mês”. O programa é considerado o mais inovador do mundo, ao lado do programa “Saúde da Família”, que provê atendimento domiciliar. Os próximos quatro anos exigirão, ainda, a regulação dos planos de saúde, área que atende a 51 milhões de usuários atualmente e é fonte de queixas permanentes de cidadãos usuários, que culpam o governo até mesmo quando o atendimento privado fica aquém da expectativa.

O desafio da violência - O combate à violência é o quarto maior desafio do governo Dilma em seu segundo mandato. O Brasil tem o maior número absoluto de homicídio do mundo e, de cada cem pessoas que são assassinadas por ano no planeta, 13 são registrados no País. Os dados fazem parte do primeiro levantamento realizado

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pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a violência e que revela a dimensão do problema em todos os continentes. Segundo a OMS, o total de homicídios no mundo chega a 475 mil. Em números absolutos, o Brasil é o líder no ranking, com uma estimativa de 64,3 mil homicídios em 2012. Pela Constituição Federal, cabe aos estados o combaterem a esse tipo de crime. Mas isso não vem acontecendo na medida da necessidade e a violência vem tomando proporções alarmantes, tendo como carro-chefe o tráfico de drogas. Assim, sem isentar o governo dos estados de suas responsabilidades, caberá ao Governo federal coordenar uma política de segurança que seja capaz de diminuir não só os assassinatos, mas também crimes que não notificados, como roubo e furto. Hoje 20 das 27 Unidades da Federação enfrentaram aumentos de suas taxas de violência e o crime organizado não respeita as divisas entre as unidades federativas. Delitos de tráfico de drogas, roubo de cargas e de veículos, por exemplo, são praticados por quadrilhas com ramificações em diferentes estados. Dilma Rousseff deve aumentar a integração entre as polícias, o que, em um segundo momento, poderia ampliar a taxa de resolução dos crimes e consequentemente a punição dos infratores. Combater de maneira frontal o tráfico de drogas, aumentar a fiscalização das fronteiras e empreender ações agressivas de inclusão social e educação integral nas áreas mais afetadas, entendendo a questão da criminalidade não apenas como um problema de polícia ajudarão a reduzir a taxa de criminalidade e a criar um cinturão social em volta das crianças e adolescentes vítimas do recrutamento precoce para o mundo do crime.

O desafio das reformas - O quinto maior desafio do governo Dilma nos próximos quatro anos é empreender duas reformas simultâneas e imprescindíveis: a reforma tributária e a reforma política. Se é verdade que as empresas brasileiras gastam anualmente 40 bilhões de reais só para lidar com a burocracia, inclusive fiscal, e que existem 27 legislações estaduais diferentes para o ICMS e um cipoal gigantesco de leis e normas que prejudicam a competitividade das empresas, no outro extremo, dez por cento dos mais pobres da população comprometem 32% de sua renda com tributos. Já para os 10% mais ricos, o peso é de 21%, o que prova que a reforma tributária é uma necessidade premente. Em sabatina na Confederação Nacional das Indústrias (CNI), no início da campanha eleitoral de 2014, a presidente se comprometeu a adotar uma estratégia em duas frentes na área tributária. De um lado, impulsionar uma reforma ampla. Do outro, avançar em ações pontuais, como as desonerações

promovidas nos últimos quatro anos e a ampliação da abrangência do chamado "Simples Nacional", sancionada em agosto. Essa lei é um passo importante na reforma tributária porque mostra que o caminho é a simplificação. O Simples unifica o pagamento de oito tributos cobrados pela União, Estados e municípios dos micro e pequenos negócios e vale para empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano. Antes da expansão, consultórios médicos e escritórios de advocacia, por exemplo, não podiam acessar o benefício. É um avanço importante, mas apenas de um dos lados da corda. Estudos recentes mostram que a maior parte da tributação no Brasil incide sobre o consumo e os salários, e não sobre patrimônio e a renda do capital. No país, 55,74% das receitas de tributos vieram do consumo e 15,64% da renda do trabalho em 2011. As duas fontes somaram 71,38%. Nos países da União Européia esse percentual equivalia a apenas 33%. A maior parte da arrecadação incide sobre patrimônio e renda do capital. Uma reforma tributária justa terá que ampliar a tributação sobre o patrimônio e a renda do capital e desonerar o consumo e a renda do trabalho. Ao lado da reforma tributária, a reforma política é outro importante pilar da reestruturação institucional que o país carece e um antídoto poderoso contra a corrupção, mal que atravessa a república brasileira desde sua origem. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, um candidato à Presidência no Brasil necessita de mais de R$ 300 milhões para se eleger; já um candidato a governador não gasta menos que R$23 milhões, enquanto para eleger um senador investe-se, em média, R$4 milhões. A única forma de obter volumes tão expressivos é recorrer às empresas, o que, obviamente, limita a independência dos mandatos, abrindo uma avenida para a corrupção. A crise política – que não é deste ou daquele partido, mas uma crise clássica de representação – que o país atravessa só será solucionada com um tratamento de choque, a começar pelo fim do financiamento eleitoral privado, estabelecendo o financiamento público e a contribuição individual – de pessoa física - como únicas formas de doação de campanhas eleitorais, para desestimular negociatas com financiadores privados. Com a mudança na matriz dos recursos, os candidatos terão que abandonar as estratégias baseadas no poder de compra pelo poder de convencimento dos eleitores. Outro passo importante seria o fim da reeleição para cargos no Executivo e o estabelecimento de mandatos de seis anos, combinado com a proibição de reeleições sucessivas também para o Legislativo, para estimular a rotatividade e evitar a acomodação dentro da atividade pública eletiva.

O voto em lista pré-ordenada é uma prática em inúmeros países e sua adoção valoriza os partidos como espaços legítimos de luta pelo poder e garante ao eleitor o direito de votar em propostas voltadas para o bem comum e não em demandas pessoais ou corporativas, muitas delas, inclusive, disfarçadas de interesse público para esconder interesses privados inconfessáveis. Vociferar contra os partidos achando que com isso estão condenando os maus políticos é um erro brutal. Onde não há partidos não há democracia. Onde os partidos são fracos, instalamse as ditaduras. O fortalecimento dos partidos é fundamental para a democracia porque eles estão no centro do debate democrático e carregam a capacidade de agregar em torno de si todas as discussões e debates que se processam difusamente no meio social e podem se perder sem um canal político-institucional que os agrupem. Somente a partir deles, e não por meio de atuações puramente personalistas de políticos, a democracia pode, de fato, funcionar a favor das pessoas e, ao invés de fomentar práticas antiéticas, ser um bastião da defesa dos direitos das pessoas e da moralidade pública. Dilma terá muito trabalho nos próximos quatro anos. A percepção de que o Brasil saiu dividido das eleições de 2014 não adveio apenas do resultado eleitoral apertado – em grande medida fruto do acaso da morte súbita e brutal de um dos candidatos, o que elevou a temperatura emocional ao ponto de derreter tudo o que estava posto até então – ou da polêmica entre norte e sul, mas, sobretudo, da radicalização imposta pela oposição e pela grande imprensa ao curso do debate eleitoral, onde as propostas e idéias deram lugar a um “ame-o ou deixe-o” lamentável e que se impôs numa retórica crescentemente agressiva e não descontinuada após o resultado final sinalizado pelas urnas. A busca frenética de um terceiro turno levou golpistas à rua, à associação forçada dos malfeitos da Petrobrás – que advém do tempo dos generais – apenas ao governo petista e segue na caça de brechas jurídicas que possam levar o país a uma situação de instabilidade institucional sem paralelo, com gritos de impeachment e manobras processuais como aquela que quase levou à rejeição das contas de campanha de Dilma, o que poderia ter produzido mais que um factóide midiático. Todo esse esforço tem por objetivo, senão derrubar a presidente eleita, pelo menos desgastá-la de modo continuado, para manter em alta a linha critica cada vez mais radicalizada de uma oposição que já governou o Brasil por longos e obscuros anos e não resolveu nenhum dos grandes problemas que Dilma se prepara agora para enfrentar.


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Considerado o mais popular balé do mundo, “O Quebra Nozes”, de Tchaikovsky, é um grande clássico da dança que marca a época natalina, reunindo apreciadores de todas as idades. Em Belém, a montagem ganhou os palcos do Theatro da Paz.

O Quebra Nozes um clássico natalino Por Igor Neri Fotos: Divulgação

Apresentado pela primeira vez em 17 de dezembro de 1892, no Teatro Mariinsky, em St. Petersburg, então a capital da Rússia Imperial, o balé traz elementos de fantasia, romantismo e magia que conta as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana e a menina Clara num reino encantado que é governado por ratos malvados. Neste enredo, Clara e o boneco quebra nozes, que com a ajuda da Fada Açucarada se transforma em um príncipe herói, lutam para salvar o natal no reino. Adicionam-se ainda elementos como o Reino dos Doces,


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“A razão deste extraordinário sucesso, que atravessa os tempos, deve-se à excelente obra musical de Tchaikovsky, com coreografia originalmente iniciada por Marius Petipá e complementada pelo não menos talentoso Lev Ivano”

Ana Rosa Crispino

o caminho da limonada e o Reino das Neves. Um prato cheio para a imaginação infantil e dos produtores que desejam recriar este clássico. Dividido em dois atos, o espetáculo permite formar um elenco de dançarinos de todas as idades. Foi esse mote uma das propostas de Ana Rosa Crispino, bailarina profissional, diretora e produtora do mais recente espetáculo que recontou a história e foi encenada por alunos e professores da Ballare, no palco do Theatro da Paz, no início do mês de dezembro.

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“O Quebra Nozes é um balé clássico de repertório encenado sempre nessa época do ano em todos os grandes culturais do Brasil e do mundo” afirma a diretora.

Para produzi-lo, a diretora introduziu alunos e professores nos diversos momentos da história, transformando a experiência de dançar este clássico numa sensação divertida até para as crianças do baby-class da escola que comanda. Muito do sucesso do balé se deve ao fato de que seu criador, Piotr Ilitch Tchaikovsky, foi um grande compositor musical. Assim, além da história que é uma adaptação de um antigo conto francês, ele compôs um verdadeiro espetáculo musical. “A razão deste extraordinário sucesso, que atravessa os tempos, deve-se à excelente obra musical de Tchaikovsky, com coreografia originalmente iniciada por Marius Petipá e complementada pelo não menos talentoso Lev Ivano”, ressalta Ana Rosa. No Brasil, a primeira encenação da obra aconteceu em 1981, pelo balé

do Teatro Municipal do Rio, tornando a apresentação um dos clássicos de natal do país, no mês de dezembro até hoje, tanto é que, nesse período, a obra do russo Tchaikovsky ganhou, além de Belém, os palcos de Joinville, com a apresentação da filial brasileira do respeitado Bolshoi Ballet. A diretora do espetáculo na capital paraense, fala que, na maioria das vezes, esta obra não é apresentada em sua totalidade, mas isso não impede de que se tenha um lindo espetáculo para recordar por toda a vida.

“Seja qual for a versão, é sempre especial ver uma obra de encanto e magia que reúne crianças, adultos e idosos em torno da magia do natal”.


Ivo Amaral

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sustentabilidade, deixando assim de compreender melhor do que se trata e da importância do mesmo para as gerações futuras. Através das ilustrações o livro é didático e passa a ser uma boa ferramenta até para as salas de aula, fazendo com que os alunos compreendam melhor através das gravuras que o guia apresenta.

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Alaci Correa

Uma saudade? Meu pai Uma Lembrança? Minha infância no interior de Igarapé-Miri Um aprendizado? Os valores da honestidade me passado por meu pai Uma vitória? Conseguir dar aos meus filhos o que não tive na minha infância e juventude Uma decepção? Não tenho Uma oportunidade? Sempre temos uma oportunidade na vida, acho que todos tem. Um amigo? Alaci Correa meu cunhado Um conselheiro? Meu pai, sempre ele Me orgulho quando? Elogiam o Líder O Pará precisa de? Esforço e trabalho honesto de todos que aqui vivem A melhor operação do varejo brasileiro? Sou suspeito para falar A melhor operação do varejo mundial? Que eu conheço, Walmart Quais os projetos futuros? Muitos


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Mús

Manifestos musicais,

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o reggae da Amazônia em composição paraense Projeto autoral de reggae do quarteto paraense concebido por Dael Dourado (guitarra e violão), Fábio Nassar (guitarra e efeitos), Ivan Viana (baixo) e Dael Magno (Voz). A banda contou com um inicio inesperado e repentino no final de 2013. Após o trágico falecimento do pai do guitarrista Dael Dourado, que passou assim, a ocupar o tempo de luto produzindo verdadeiros manifestos em formas de canções, buscando exorcizar o dia a dia de um guerreiro em letras, acordes e melodias. Surgiu a ideia, logo após a sexta canção composta, de montar um projeto, onde pudesse levar para as pessoas a mensagem de paz, de imediatismo da vida, da força que tem um banho de mar e de que só amor não se resolve a situação do nosso país. Com a plataforma ideológica musical idealizada, inspiravase dessa forma o nascimento da

banda Cotidiano Paladino. O passo seguinte foi o convite para os demais integrantes, que acabou ocorrendo naturalmente, já que os outros membros além de tocarem juntos com o músico em outros projetos pela cidade, são amigos de longa data. Com este time recrutado, a Cotidiano Paladino somava mais de quatro décadas de experiência musical. No reggae os integrantes encontraram a fórmula e a maneira exata de expressar o conteúdo das letras sócio-politicas e a vibe de paz que trás as musicas da banda. Músicas para dançar não apenas com os quadris, mas com os ouvidos. Influenciados por bandas como O Rappa, F.U.R.T.O, Bob Marley, Alma Jem, Chimarruts, Dominic Balli, Bedouin SoundClash, Jack Johnson, entre muitos outros. A sonoridade do reggae que acaba se amalgamando com outros estilos pelas experiências

pessoais de cada integrante da Cotidiano acaba em um resultado único nas pitadas de rock, doses generosas da surf music e melodias pops grudáveis nas músicas da banda. A gravação do EP teve inicio no começo de agosto de 2014 no Cultura Studio, com a participação de vários outros músicos da mangueirosa, como Ribamar Carneiro (Authoritarian Project, sintetizadores), Bruno Habib (Kaymakan, teclados e ukelele), Wagner Nugoli (Yemanjah, bateria), Charles Santana (Juca Culatra, contrabaixo) e Glaucia Freire (Republica Imperial, trompete), contando ainda com a produção musical de Yuri Chady Pinheiro. O EP intitulado A Queda da Sociedade Mecanicista, que trará cinco faixas, entre elas Cotidiano Paladino, que já esta sendo executada na rádio Unama FM 105.5 diariamente desde o mês de


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setembro, agradou os ouvintes e teve a pagina do soundclound do estúdio inundada de plays na primeira semana de divulgação da música. A faixa Cotidiano Paladino, escolhida para ser o primeiro single e capa da fotografa Erica Sousa, foi escrita em homenagem ao pai de Dael Dourado e a atual situação dos meninos de rua do Brasil, foi executada no campeonato Surf Vibe Girls, na praia do futuro, em Fortaleza no mês de setembro, com uma boa aceitação do publico presente. A arte da capa do EP trará o trabalho do designer gráfico de Pedro Muniz, autor de varias capas de músicos nacionais, como a banda Fresno, Sir Sir, Esteban, Humberto Geisseger, entre outros no circuito alternativo. A segunda faixa A Paz do Mar, que começa com uma introdução de ukelele, esta sendo finalizada e pronta para ser baixada gratuitamente no soundcloud da banda. A cada passo dado, os seguidores aumentam formando a base solida do publico da banda, que aguarda apenas as conclusões das gravações para começar a tocar com um repertorio fechado dentro e fora dos festivais da cidade, levando a vibe positiva por onde passar.

O que é o Reggae O Reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados. As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres. O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a ideia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.

O EP A Queda da Sociedade Mecanicista, completo sairá no comecinho de 2015, e conta com a produção de Yuri Pinheiro, será também oferecido gratuitamente para download na pagina da banda.


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cooperativismo Nem a localização em polos opostos do mundo fizeram com que o Brasil e o Japão não construíssem laços profundos quando o assunto é conter os impactos sociais. Em relações diplomáticas que iniciaram em 1895, através do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. As relações sociais e culturais são profundas como consequência dos grandes fluxos migratórios de

japoneses ao Brasil ao longo do século XX, e de brasileiros ao Japão nas últimas décadas. O que notou-se é que graças ao desenvolvimento econômico do Japão na segunda metade do século XX, o país passou a ser mais cooperativo atingindo o posto de maior fornecedor de assistência oficial para o desenvolvimento (ODA) ao longo da década de 1990. O Brasil por

sua vez , foi um dos primeiros países a receber assitencia vinda do Japão. O foco da assistência japonesa era em grande medida concentrado em projetos relacionados à exploração de recursos naturais e intensivos em energia como a exploração de minério de ferro em Carajás; produção de papel e celulose em Minas Gerais (Cenibra); produção de alumínio no Pará.


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O Brasil, por sua vez se destaca também nas relações internacionais, cooperando para o desenvolvimento. Hoje o Brasil é considerado um país de renda média e já se caracteriza um parceiro para os japoneses em novos projetos e ajudam outros países Através de uma política de incentivo à cooperação sulsul, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) estabeleceu o Programa de Treinamento para Terceiros Países. No âmbito desse programa, o Brasil, em parceria com o Japão, fornece assistência para terceiros países com características sociais e culturais semelhantes às brasileiras (outros países latino-americanos, países africanos de língua portuguesa e Timor Leste). Cursos de treinamento são ministrados por instituições brasileiras com os custos divididos entre o governo japonês e a parte brasileira. Dessa lógica surgiu um grande projeto: o Programa de Cooperação Tripartida para o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical em Moçambique (ProSavana). Utilizando a experiência acumulada do Prodecer, foi idealizado um projeto de cooperação trilateral de natureza semelhante. Resultado de uma parceria firmada entre os governos brasileiro e japonês, o projeto tem o objetivo de transformar as savanas de Moçambique em terras férteis para a produção de alimentos.


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Verticalização da produção é o sonho de toda cidade que quer deixar de ser mera produtora de matéria-prima e se transformar em polo industrial. E Paragominas não podia ser diferente. Para isso, também é preciso que os governos, principalmente o municipal esteja alinhado ao modelo de desenvolvimento e Paulo Pombo Tocantins, atual prefeito de Paragominas está atento a essas

necessidades e aposta que esse é o futuro do município que está à frente. Paulinho, como também é conhecido, é filho do primeiro prefeito de Paragominas, Amílcar Batista Tocantins, mas afirma que não foi incentivado pelo pai a seguir a carreira política. Ao contrário. Sua história com a política partidária se deu no início da década de 90, depois de ter sido escrivão eleitoral e ter participado da organização

de vários processos eleitorais. Naquela época, filiou-se ao PMDB e se candidatou a vereador, nas eleições de 1996. Foi campeão de votos e exerceu o mandato até o fim, de 1997 a 2000, quando resolveu se lançar candidato à Prefeitura. Não ganhou, mas viu grandes chances de ser gestor municipal num futuro bem próximo daquele. Nas eleições de 2008, concorreu na chapa de Adnan Demachki e exerceu o cargo


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cidade. Temos a fábrica de móveis que começa a funcionar também ano que vem; fábricas de ração já estão no município beneficiando nossos grãos, o shopping Paricá também se une à cidade, dando uma alavancada no comércio e entretenimento. Então, só posso ser otimista quanto ao futuro de Paragominas”, afirma. Esse é a nova cara de Paragominas, a da produção e, no que depender do Prefeito Paulo Tocantins, será uma fase promissora. Ele, que participou da virada ambiental, diz que a cidade respira outros ares.

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de vice-prefeito naquele mandato, de 2009 a 2012. Sucedeu Adnan em 2012 e vai para o seu terceiro ano de governo. Os dois últimos anos não foram fáceis para nenhum gestor municipal, com quedas de receitas, difícil para qualquer um manter os serviços funcionando. Em Paragominas, não só os serviços continuaram, mas alguns tiveram aumento. Nunca, nenhuma gestão municipal asfaltou tanto a cidade: foram 74 quilômetros de asfalto (novo e recapeamento) em 2 anos, de 2013 a 2014. Mas, isso não é milagre. Segundo o Prefeito, só foi possível realizar esse feito porque a Prefeitura enxugou muitas despesas e firmou convênios.

“Apesar dos baixos investimentos, conseguimos manter os serviços essenciais na infraestrutura urbana, saúde e educação, principalmente”, conta. Mas, a produção é a menina dos olhos de Tocantins. “Se eu conseguir ajudar meu município à desenvolver o setor industrial, já é um grande passo. Temos aqui grandes empreendimentos e queremos atrair mais. No início de 2015, a cidade ganha o primeiro frigorífico de pequenos animais do Estado, que vai gerar empregos e divisas para a

“Conseguimos deixar pra trás um passado de exploração e passamos a ser o primeiro Município Verde da Amazônia, mas isso não foi fácil. Participei de todo o processo de mudança de imagem e fiz parte dela. Hoje, com a questão ambiental consolidada, precisamos aliar a produção de riquezas, trazer novos investimentos. Não tenho duvidas que Paragominas é o melhor lugar para se investir hoje no Estado”, finaliza.


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O menor preรงo pra valer!


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30 anos

de Comunicação

De cidade a cidade aprimorando talentos

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Ele começou a escrever aos 13 anos, passou por grandes TVs, rádios e jornais e hoje é o Bacana, conhecido em todo o Estado do Pará. Conheça a história de 30 anos do comunicador que fixou raízes em Belém.

Viajante nato, desde pequeno Marcelo Marques passou por várias capitais do Brasil. Em companhia da família e do pai empresário do ramo imobiliário, o jovem arrumava as malas todas as vezes que o pai ia em busca de novos mercados. Com 13 anos, o garoto já sabia o que queria fazer. Leitor assíduo de jornais do país inteiro, desde cedo viu seu dom despertar para a comunicação. Foi então que em uma primeira oportunidade ele escreveu sua

primeira coluna. Falava sobre música no Jornal de Campo Grande. Escrita a mão e datilografada pelo pai, Marcelo começou e desde então não parou mais, teve seu trabalho reconhecido pelo dono do jornal Pinheiro filho. Da música, ele passou a escrever sobre a sociedade local, falava sobre os interesses dos jovens de sua idade como as festas, do rock dos anos 80 e dos vinis. Coluna esta que durou quatro anos.


O que chamava atenção de Marcelo era a política, e quanto mais ele lia mais queria saber sobre o assunto e nesta época o garoto não imaginava ainda que seria um grande colunista político. Porém como todo jovem, a vida lhe trouxe experiências boas e outras um tanto engraçadas como foi o caso do seu primeiro trabalho em uma rádio FM da cidade de Campo grande, na qual ele passou somente uma noite. “Meu trabalho era simples, colocar no ar as músicas mais tocadas e fazer um programa de rádio, porém precisei ir ao banheiro e como o mesmo ficava no andar debaixo deixei um lp tocando e fui, quando retornei, o telefone tocava sem parar, era o dono da rádio, dizendo que eu estava demitido e não adiantou eu argumentar que tinha ido ao banheiro, foi engraçado!”, afirma o comunicador. Sua primeira experiência com TV foi na Guarani quando pela primeira vez ele desenvolveu seu primeiro trabalho como apresentador. Ele recebeu um convite para apresentar um quadro de cultura no estilo agenda cultural, foi então que ele viu que nascera para a TV também.

Com a linguagem de fácil acesso e com a dose certa de crítica, Marcelo não parou de escrever. No então jornal ‘A Crítica’, ele começou a escrever sobre política assim como também no jornal ‘Brasil Central’. Porém o colunismo social não deixou o jovem e por dois períodos equivalentes a quatro anos fazendo com que o comunicador continuasse a escrever sobre o segmento no Jornal Central. Entre suas colunas e o trabalho na TV, Marcelo ainda arranjava tempo para ajudar o pai nos negócios da família. Aos poucos Marcelo foi expandindo conhecimento e investiu em outro segmento, o de produção de show e eventos.

“montei uma produtora onde trouxe nomes como Adriana Calcanhoto, Herson Capri e ainda fazia raves e festas especiais de final de ano e carnaval, foi um período muito bom pra mim, onde tive contato com vários

artistas e com a indústria do entretenimento.” Em meio as mudanças de sua família, Marcelo chegou a Porto Velho e logo já estava inserido novamente em outro jornal, desta vez o Auto Madeira, onde ele tinha um novo desafio, escrever uma coluna diária. Isto durou por um curto período de tempo, logo ele alçava novos voos e chegou a Rio Branco, para onde produziu e escreveu várias matérias para o Jornal de Rio Branco, sinal de que o texto do comunicador, agradava e muito seus leitores e donos de jornais. Foi então que no Jornal Opção, Marcelo teve sua carreira de colunista social consolidada. O jornal, na época era como se fosse uma espécie de Revista Caras, em formato de Tablóide, colorido que circulava durante o fim de semana e que em cada capital era escrita por um colunista. Devido ao seu prestígio, Marcelo escrevia para três. “ Eu passei a escrever para três deles. Porto Velho, Rio Branco e Campo Grande. Foi uma época em que fazíamos muitas viagens e cobríamos eventos

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Nascia o Bacana Foi em terras paraoaras que Marcelo Marques construiu seu nome de fato. Com o surgimento do Programa Bacana, Marcelo caiu nas graças do empresariado de Belém. Timidamente e com uma equipe pequena, o apresentador se desdobrava para atender a demanda que aumentava a cada mês.

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‘Foi um desafio e ao mesmo tempo o que faltava na minha carreira. Vi meus negócios fluírem e aos poucos minha identidade foi se tornando O Bacana. Conheci muita gente e circulei por todas as rodas da sociedade, fazendo com que assim onde eu chegasse fosse bem recebido”, pontua.

de outras capitais. Neste tempo não existiam redes sociais, por isso era necessário viajar de um lugar ao outro para trazer informações e ficar antenado no que acontecia em outras capitais, e a forma que tínhamos de fazer as informações circularem era viajar até outras capitais.” Em campinas, o comunicador apresentou durante um ano quadros culturais na TV Manchete, em seguida, partiu para Fortaleza, onde passou pela TV Diário desenvolvendo algumas matérias sociais e debates políticos, assim como na TV Cultura mediou debates e mesas redondas. Com inspirações vindas de apresentadores com Amauri Jr

e Goulart de Andrade, Marcelo Marques ia construindo o perfil do que faria mais na frente na TV.

“Fortaleza é uma cidade muito festeira, parecida com Belém. Eventos todos os dias, porém por lá pouco antes de eu chegar na cidade, fora lançado um programa parecido com o que eu idealizava, ‘Must’. Então foi em Belém que eu amadureci a ideia do Bacana.”

Após quatro anos no ar com seu programa consolidado no mercado paraense, Marcelo Marques foi convidado pela direção do jornal Diário do Pará para escrever uma coluna social, foi aí então que veio a surpresa. Marcelo não só topou o desafio como mostrou um novo viés de colunismo social em Belém. “ Foi uma surpresa para todos quando saiu minha primeira coluna. Ela trazia notas de investimentos dos empresários, notícias dos bastidores políticos, o que ainda não tinha por aqui. Minhas fontes nos eventos era justamente os empresários e políticos, logo pra mim se tornou fácil circular nestes segmentos”. E não é que a fórmula agradou os leitores! O blog que o comunicador escreve até hoje reflete bem sua entrada no meio político do estado e do Brasil. Cada vez mais antenado nos bastidores da política, Marcelo passou a pautar a imprensa especializada e divulgando em primeira mão conteúdo exclusivo, fazendo com que seu blog em pouco tempo no ar alcançasse a marca de um milhão de leitores. E olha que isto foi logo no comecinho. Hoje o blog ganhou cara nova e se assemelha com um portal de notícias, onde além das ‘exclusivas notas’ ainda garante conteúdo regional, nacional e internacional. De suas viagens surgiram o Bacana Tur que começou pelo Brasil e depois ganhou o mundo, mostrando as cidades e os pontos turísticos por onde Marcelo passava, agradando seus telespectadores


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e dando oportunidade a eles de viajarem por novas culturas sem precisar sair de casa. Veio então seu espaço nas rádios com o Fala Bacana que trouxe ‘drops’ de notícias e fazia sucesso, mantendo o público das rádios informados das novidades empresariais do estado. Em 2006, o empresário viu que o mercado paraense carecia de um novo produto e mais uma vez saiu na frente. Lançou a primeira edição da Revista Bacana, na qual agregou uma personalidade empresarial a um mega evento com uma atração nacional. A fórmula agradou a todos e passou a ser referência no estado. Mais um passo de sucesso para o comunicador e empresário que viu seus negócios aumentarem de tamanho e também dar frutos.

“Eu costumo dizer que é necessário ser original. Tem que ser o primeiro para ser referência, pelo menos na cidade em que você vive. É impossível não copiarmos uma ideia daqui ou dalí, porém o correto é aprimorar e fazer bem o que se propôs a oferecer para o público.”, pontua ele.

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Ano passado, Marcelo investiu me um negócio arriscado dentro da comunicação, com a experiência adquirida julgou o necessário para comandar um canal de TV, desta experiência, o apresentador é categórico. “ Acredito que Deus lhe dá um talento e se você consegue acertar e ganhar seu espaço, você vai ter êxito no que resolveu fazer. Administrar uma TV não foi fácil, eu pensei que eu sabia, e não soube, não era o meu talento.” Porém o ano passado foi de acertos também, quando o comunicador lançou o livro ‘50 Personalidades mais influentes do Pará’ onde premiou do empresário ao político, do artista a socialite que mais se destacaram em seus segmentos no estado. Hoje, centrado e com seu programa reformulado, o comunicador coloca nas ruas a sua 14ª edição da Revista e guarda para o ano que vem seu projeto ‘Maiores e melhores do ano’ com reformulações e ainda promete novidades para a TV.

“Quero fazer mais coisas no interior do estado, acho que

as pessoas não conhecem o Pará de fato como deveriam conhecer. Meu interesse vem despertando já faz um tempo para os segmentos da mineração e agropecuária, isso se reflete em minhas colunas e no blog que escrevo.” Finaliza.


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Sem dúvida os brasileiros sentiram as últimas batidas do coração de Tom Jobim que parou de bater no dia 8 de Dezembro de 1994. Eu tinha 9 anos e lembro que minha mãe chorou a perda do grande ícone da bossa nova. Aos 67 anos, em Nova York e longe da sua fonte de inspiração, o Rio de Janeiro ele deixou um legado de boa música e que elevou o Brasil aos quatro cantos do mundo, fazendo sua música passear entre o erudito e o popular interpretadas por cantores de diferentes idiomas e gêneros. O compositor lutava conta um câncer e não resistiu. O maestro apaixonado pelo Rio, dedilhava o piano de casa, cercado pelo silêncio da floresta da Tijuca. Tom Jobim integra o restrito Popular Music Hall of Fame, ao lado de artistas como Cole Porter e os irmãos George e Ira Gershwin.

Ele começou a carreira tocando piano em bares, fez bicos como arranjador em gravadoras, mas eram as canções que o despertaram maior interesse e o tornaram um dos compositores de maior sucesso. Ao lado de João Gilberto, Carlos Lyra e outros artistas ele foi um dos inventores de um estilo revolucionário para a música brasileira: a bossa nova. Com elementos da melodia e harmonias do jazz mesclados a batida do samba surgiu o novo estilo musical. Jobim, foi responsável por incorporar também uma pegada erudita na música clássica, o que o destacou por seu talento para o mundo todo. Ele teve o dom de eternizar na memória dos brasileiros canções como “Wave”, “Chega de Saudade”, “Águas de Março” e a segunda faixa mais regravada de todos os tempos

‘Garota de Ipanema” conhecida e reconhecida em todo o planeta. Ele construiu uma história de parcerias, coautorias, duetos com Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Frank Sinatra, Chico Buarque, Elis Regina e Newton Mendonça. Bon vivant de carteirinha, ele não dispensava as bebidas alcoólicas - o whisky em particular - nem mesmo durante ensaios, gravações e shows. A maior parte de sua obra é dividida com outros e ele sempre privilegiou a música como uma entidade coletiva, da qual todos participavam. Muitas dessas parcerias foram registradas em palcos e estúdios de gravação. Nos vinte anos de morte de Tom, completados no dia 8 de dezembro, o jornal Estado de S. Paulo revelou um material ainda inédito que deve ser lançado em 2015 pelo produtor Roberto de Oliveira e mostra outras joias que guardam encontros preciosos da música brasileira. Roberto tem em seu poder os bastidores da gravação do álbum Elis & Tom em Los Angeles, além dos shows de lançamento no Rio e em São Paulo. Já duas apresentações com Dorival Caymmi permanecem nos


cofres da gravadora, à espera da luz. Assim como sua música é eterna, o que Tom deixou para a posteridade é um manancial que parece não ter fim. O produtor Roberto tem ainda nas mãos um registro que garante ser o último feito com Tom em um palco. Trata-se de um especial gravado para a TV Bandeirantes em 1994, meses antes de o maestro

embarcar para os Estados Unidos, onde faria a cirurgia para a retirada de um tumor na bexiga e que o levaria à morte. Muito tenso e preocupado, Tom não queria a gravação, que seria feita ao lado de Milton Nascimento, mas o produtor insistiu e ele acabou fazendo. Em sua homenagem, a prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou uma estátua de bronze

em sua homenagem, criada pela artista plástica Christina Motta, foi instalada na entrada do Arpoador, na zona sul da cidade. A obra tem uma placa que mostra um trecho da letra de Samba do Avião, uma das mais conhecidas do maestro e compositor. Para Ana Jobim, a estátua retrata um período de grande importância na vida de Tom.

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Iridologia & Esclerologia

O Que Os Olhos Podem Revelar! O Ditado diz: um olhar vale mais que mil palavras, Os olhos são espelho de nossa alma

A Iridologia Tem Fundamentos Científicos. Iridologia & Esclerologia, a ciência que desvenda o que fica gravado no HD dos olhos. Desde o terceiro dia após a fecundação, tudo o que se passa com o corpo começa a ser “gravado na íris&esclera, elas só param de registrar o que acontece com o nosso organismo duas horas após a morte. A íris e a Esclera permitem aos especialistas, conhecer o estado de saúde de uma pessoa. Para avaliamos usamos “mapas” da íris e Esclera onde podem ser vistos sinais de disfunções que Comprometem a saúde antes mesmo dessas se apresentarem nos exames .

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A íris é como um monitor de televisão De acordo com Dr John Wendrews, a iridologia pode avaliar a intensidade das anomalias nos sistemas orgânicos responsável por causar distúrbios psiconeuroimunofisiológico. E a base dessa técnica é o reflexo neurológico, uma ligação entre meio milhão de fibras nervosas da íris com a glândula do sistema do nervo simpático situadas no pescoço, esse reflexo neuro-ótico transforma a íris numa espécie de monitor de televisão para os sinais provenientes de todo o corpo. Parte deste grande quebra cabeça iniciou com as descobertas da Iridologia (Arte e Ciência de Estudos

Através de Sinais nos Olhos). Há registros de uso da iridologia desde a antiguidade. Mas foi no século XIX que os primeiros registros científicos começaram a ser feitos pelo médico húngaro Ignaz Von Peczely. (observou o surgimento de um sinal nos olhos de sua coruja, após ela ter quebrado uma perna e a diminuição conforme ela sarava.) A Iridologia & Esclerologia vem sendo estudadas há centenas de anos através de celebres naturopatas, médicos e terapeutas como (Dr Bernard Jensen, Dr Denny Johnson, Dr John Wendrews, Dr André Werlang). Prof Dr André Werlang estará em Belém dias 8 e 9 de janeiro para um seminário e de 08 a 12 de março de 2015 realizando um curso de olhodiagnose-psico energética com certificação internacional.

O que um olhar pode revelar Ao olhar a íris através de uma lente de aumento, conseguimos ver que cada uma é diferente da outra. A íris é como se fosse uma representação do corpo humano. “Algumas formações próprias indicam que há um problema em um determinado órgão”, explica oftalmologista paulista Renato Leça, professor de oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC em São Paulo e especialista em

iridologia. Outro tipo de análise é capaz de apontar os padrões de comportamento da pessoa. É possível dizer se alguém é mais ansioso, descontraído, estressado, além de outras informações no aspecto emocional e psíquico. “Uma possível explicação para essa representação do organismo na íris é o fato de ela ser formada a partir de um folículo embrionário que é o mesmo que forma as partes mais antigas do cérebro, como o tálamo. Tudo passa por ele, e a íris é sua representação”, afirma Leça. Por isso, ela poderia espelhar o que acontece pelo corpo. Nas clínicas, a irisdiagnose é usada como um checkup. “Olhamos de uma forma geral como o paciente é. Depois, fazemos a análise da parte física em busca dos chamados “órgãos de choque” – partes mais frágeis do organismo, onde é mais provável a pessoa ter algum problema”. Caso alguma formação suspeita seja encontrada, o médico pede alguns.

Esclerologia ciencia que estuda a parte branca dos olhos A Esclerologia permite observar todas as alterações funcionais do nosso organismo em tempo real. Cada vaso sanguíneo e cada sinal na esclera estão relacionados a uma função orgânica, mental e emocional.


O corpo humano passa constantemente por inúmeras alterações funcionais. Muitas delas podem levar dias, meses ou mesmo anos para se manifestarem na forma de um sinal, sintoma ou mesmo uma doença. O que você faria se tivesse em mãos uma ferramenta que te mostrasse estas alterações meses antes do aparecimento de um sintoma?Você já imaginou a vantagem de poder tratar uma alteração funcional antes dela se tornar uma doença e ainda acompanhar a evolução do tratamento? Foi uma honra apreender a técnica da Esclerologia com o Pai e a Mãe desta ciência da leitura dos olhos: Dr. Leonard Mehlmauer (EUA) e Dra.Nenita S. Mehlmauer 40 anos dedicados a ciências das descobertas na Esclerologia www. grandmedicine.com/www.eyology. com A Esclerologia em minha experiência como Naturólogo e Quiroprático vem desvendar e trazer um mundo de possibilidades de antecedermos a visualização de disfunções metabólicas e ocorrências emocionais nos interagentes

Informações sobre cursos e atendimentos Espaço Harmonia Centro de Terapias Complementares Av Duque de Caxias Nº 637 (entre vileta e Humaitá) Marco - Belém - PA Contatos: (91) 32361645 982 289 550 / 981 360 505. E-mail: guileeroy@yahoo.com.br www.espacoharmonia.com www.olhodiagnoseintegral.com

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Pedro Álvares Cabral • Alcindo Cacela • João Alfredo Mauriti • Pátio Belém • Augusto Montenegro BR-316 • Castanhal • Vila dos Cabanos • Guamá Marituba • Paragominas • Capanema • Marabá

integral, presidente da associação mundial de Iridologia; Ex Professor de UNISUL em Naturologia, escritor do livro Olhodiagnose Integral. Tema: Olhodiagnose Psico-energética e Biografia Humana. Entenda a relação da sua natureza psíquica com as fases da vida de acordo com a Antroposofia. Após conhecer a natureza psíquica de alguém através dos olhos, identificar a possível ocorrência de traumas, conhecerem como a pessoa interpretou-os, saiba a influência da sua faixa-etária, do setênio em que ela está, sobre o seu comportamento.

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Simplesmente Popular

(pacientes), pessoas com históricos diferenciados e com dificuldades de compreender o que e o porque das ocorrências relacionadas com suas saúde. Já que sempre se precaviam para não ficarem doentes. A Iridologia & Esclerologia é mais uma Metodologia de análise que funciona como um Raio X do ser, sem causar efeitos colaterais indesejáveis, basta somente abrir os olhos e descobrir suas histórias. Guilherme Leeroy. "Seus olhos já podem revelar que uma parte de sua história está escrita nos sinais de sua Íris & Esclera; os quais são como búsolas indicando sua posição diante do mundo até este momento, mostrando quais caminhos e o rumo a seguir diantes dos fatos, é também como um relógio que o tempo não pára e pode ter precisão diante do seu período neste universo". Guilherme Leeroy Convidamos Profissionais de Saúde, Professores, Pastores e todos que lidam com grupo de pessoas ou individualmente para participar de um seminário em Belém com o palestrante internacional Prof: Dr André Werlang. Diretor do intitulo internacional de olhodiagnose


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Ronaldo Porto

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Camilo Centeno

Polinésia Francesa

Quem é o cara mais teimoso (a) que você conhece? Ronaldo Porto Quem é a pessoa mais inteligente? Francisco Melo Quem é o mais espirituoso? Guilherme Guerreiro E o mais gaiato? Marco Antonio da Costa e Souza e Claudio Massud Quem é o maior comilão? Coronel Piedade E o melhor pé de valsa? Eu Quem é o mais atlético? Meu filho André Luiz E quem é a mais bonita? Minha filha Juliana A mais charmosa? Camilla Barra O melhor amigo? Já se foi, meu pai A eterna namorada? Aquela que eu amo De quem voce tem uma saudade que dói? Dos meus pais E quem marcou sua vida profissional definitivamente? Edyr Proença Quem é um ídolo ? Jesus Cristo E um mané ??? São tantos... Um líder? Camilo Centeno Um narrador esportivo? Ivo Amaral Um apresentador de TV? Marcelo Marques Um comentarista esportivo? Carlos Castilho Um advogado brilhante ? Valério Saavedra Um arrependimento ? Não ter visitado a Polinésia Francesa até hoje O que te irrita? Falta de respeito Uma frase que te guia, encanta ou faz pensar.... Vamos rir que a vida passa rindo


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GRIFFO

R$ 150 BILHÕES EM NOVOS INVESTIMENTOS ATÉ 2016.


PARA DAR ESTE SALTO, O PARÁ CONTA COM A GENTE DESDE JÁ.

Até 2016, o Pará vai dar um grande salto. R$ 150 bilhões serão investidos em todas as regiões do estado, gerando riqueza, empregos, oportunidades e novos empreendimentos. Pesquisa recente do Financial Times Magazine, uma das mais importantes publicações econômicas do mundo, apontou o Pará como o quarto melhor estado brasileiro para se investir e o sexto mais preparado em infraestrutura. O Sistema FIEPA, mais do que nunca, aposta no futuro do Pará. E vem intensificando suas ações de formação de mão de obra e qualidade de vida do trabalhador. Quando um empreendimento se instala, outras empresas surgem, acelerando o desenvolvimento da região. Mas muito antes disso, o Sistema FIEPA já está presente, capacitando e qualificando pessoas para criar um ambiente favorável à geração de negócios, fortalecendo a indústria e permitindo que o desenvolvimento aconteça em todas as regiões do território paraense.

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