REVISTA APÊ!

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Entrevista Sheron Menezzes Beleza, talento e consciência social

Edição 4 Junho Ano 1 2011

Nutrição Horta em casa, saúde na mesa

Beleza A escova depois do formol

Namorar é estar preso por vontade

Revista Apê!

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Existe amor perfeito? Existe sim, o meu amor por você, o amor da vida real, o amor de todos os dias, perfeito porque é de verdade de fato, com gestos, do jeito de cada um, com um gesto que nos uniu. Te amo pra sempre, você é essencial na minha vida. De Kauê Para Kamila

mundo que amo alSempre desejei dizer pra todo r loucuras de amor por alguém. Sempre desejei faze r. Todos os meus deseguém. Hoje, graças a você, amo r, quero que todo mundo jos são realidade. Hoje, amo ADE. saiba que EU TE AMO DE VERD De Mairton Para Tatiana

Gabriel, um anjo, meu melhor amigo, meu amor. É com você que quero construir minha história e contála em nossa velhice para os nossos netos. Quero envelhecer em seus braços e viver até o último dia essa paixão que se assemelha a um sonho! Te amo muito! De Fernanda Para Gabriel

tempo nos ter sepaA vida não podia por muito mais você. Muito obrigarado. Pra sempre quero estar com or e me fazer o homem do por fazer a minha vida melh que existe. Você é a mais completo, realizado e feliz MUITO. razão da minha felicidade. TE AMO cia Patrí De Ailton Para

Amor... Aprendi o significado desta palavra e deste sentimento quando conheci você, amar você é a coisa mais fácil deste mundo, porque tudo que faço ao seu lado se torna especial e mágico. Te Amo D+... Feliz Dia dos Namorados. De André Para Stephanie

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Expediente Revista Apê! Rua Dr. César, 134 - Cj. 04 02013-001 - Santana/SP Tel.: 11 2854-6857 www.revistaape.com.br fale@revistaape.com.br Primeiramente, feliz Dia dos Namorados a todos os casais, e muito obrigado a todas as pessoas que mandaram suas declarações. Infelizmente, não podemos publicar todas, mas foi muito bom ver que o amor existe e, sim, as pessoas ainda amam e muito. Esse é o quarto mês que pedimos licença para mais uma vez entrar no seu apê, e por mais que hajam dificuldades no caminho, sempre, com muito esforço e amor, a união e a vontade de nossa equipe em se superar vence. Vencer sem esforço é o mesmo que perder, e esforço não falta. Nesta edição, trabalhamos bastante e esperamos que todos gostem das matérias e entrevista. Aguardem, muitas novidades ainda estão por vir e assim continuamos nos esforçando dia após dia levando, mensalmente, matérias interessantes e atuais sobre beleza, leitura, receitas, diversão e muito mais. E o melhor, totalmente GRÁTIS. Queremos agradecer a DEUS e a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuem para o êxito da Revista Apê!, e em especial a todos os porteiros, zeladores e síndicos que nos apoiam com a distribuição da revista e também a todos que nos enviaram mensagens por Twitter e e-mail. Muito obrigado pelas mensagens de apoio. Aproveite nosso espaço do leitor para criticar, sugerir e participar. A Revista Apê! é feita para vocês. Fiquem com Deus e boa leitura.

Redação Mieli Montaño I Natália Andreotti Direção de Arte Ailton Augusto Revisão Gláucia Quênia I Mieli Montaño Publicidade Alexandre Acácio I Orlando Monteiro Patrícia Carvalho I Salete Venâncio Agradecimentos Carlotta Romanelli I Silas Ferreira Sheron Menezzes Colaboração Jéssica Akico I Juliana Passarella Rejane de Albuquerque Rodrigo Parda CTP/Impressão Gráfica Referência Tiragem 20.000 exemplares

Equipe Revista Apê!

Os artigos assinados nem sempre refletem a opinião do jornalista e são de responsabilidade do autor.

ÍNDICE Capa ...........................4 Entrevista ...................6 Saúde .........................8 Beleza ........................9 Decoração ............... 10 Reciclagem ............. 11 Condomínio ............ 12 Nutrição .................. 13 Ed. Financeira ......... 14 Lazer ........................ 17

Jornalista Responsável Natália Andreotti MTB: 28.194

Comportamento ..... 20 Destino .................... 21 Cinema .................... 22 Locadora ................. 22 Livros ....................... 23 Música ..................... 23 Gastronomia ........... 24 Diversão .................. 25 Educação ................. 26

O editor não se responsabiliza pela idoneidade dos anunciantes.

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Capa

Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br

Namorar é estar preso por vontade. O amor está fora de moda? Nos dias atuais, é muito comum ouvir, principalmente dos mais jovens, a ideia do “eu pego, mas não me apego”. Uma espécie de campeonato para ver quem beija mais quantidade de bocas durante uma temporada. Manter casos sem compromisso é legal, demonstra o quanto as pessoas estão abertas para novas experiências e como estão “evoluídas” no quesito relacionamento, conforme o discurso de alguns.

Se o amor está fora de moda, eu estou um tanto quanto antiquado...

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Sem querer bancar o careta, conservador, ou qualquer outro adjetivo que queiram os “moderninhos”, não há nada melhor do que “estar namorando”, ou seja, ter alguém com quem se possa confiar segredos, assistir a um filme agarradinho e dividir planos com o mesmo apetite que se divide uma pizza aos sábados à noite. No entanto, namorar é muito difícil, porque precisa estar disposto a assumir um compromisso, é querer dedicar-se à pessoa amada. Mais do que uma “instituição de relacionamento interpessoal”, como declara o Wikipédia, namoro é um estado de espírito, é gostar de estar junto, é saber o nome e o sobrenome do companheiro. É evidente que não há receita para ser feliz no amor, cada um ama à sua maneira, cada um entende o amor de acordo com as suas convicções, está tudo certo. Mas, desculpem-me os “ficantes”, os amantes, os que conservam amizades coloridas, este mês é em homenagem aos namorados. Junho é o mês dedicado aos casais que declaram, orgulhosos, um relacionamento: não têm vergonha de assumir um namoro, de andar de mãos dadas, de apresentar o parceiro para a família e para os amigos, de ligar quinhentas vezes por dia, de demonstrar-se apaixonados. Namorar requer maturidade, não basta estar apaixonado. Namorar é um exercício diário de paciência, cumplicidade e de eterna conquista. Devido ao coti-

diano voraz dos tempos modernos, foi-se a ideia de que “em fase de namoro tudo são flores”, não é não, namorar tem sua dose de sacrifício, principalmente porque é uma relação cercada de expectativas conflitantes. Também, se não fosse assim, não teria graça.

Namoro é um estado de espírito, é gostar de estar junto... O grande Camões dizia que amar é “estar preso por vontade”, ou seja, ninguém é obrigado a ficar com alguém que não gosta, por isso quem namora não se sente escravizado ou algo parecido. Há sempre aquele que vai dizer “o Dia dos Namorados é uma data inventada pelo capitalismo, o lance é o pego, mas não me apego”. No entanto, esse é o discurso de quem ainda não aprendeu a ter coragem de assumir um amor. Para esses, prefiro responder com o grande rei Roberto Carlos, “se o amor está fora de moda, eu estou um tanto quanto antiquado”. Não há nada melhor do que ter um amor. Quem tem, sabe o que estou dizendo. Então, parabéns a todos os namorados, aos casais casados, e a todos que não têm vergonha de “amar e sentir certas coisas, o que às vezes se diz que é quadrado”. Como diz o velho Robertão.

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Foto André Wanderley

Entrevista

Beleza, talento e consciência social A arte em serviço da cidadania Que ela é linda e talentosa, isso todo mundo sabe. Mas talvez o que muita gente desconhece é que a atriz gaúcha Sheron Menezzes conquistou esse reconhecimento com muita dedicação e profissionalismo. Formada pelo TEPA – Teatro Escola Porto Alegre, Sheron está sempre preocupada em aprender, ela já participou de oficinas de dança, canto e atualmente cursa faculdade de artes cênicas.

Família é tudo, é a base da minha vida. Sheron estreou em novela no ano de 2002, atuando como Julinha em “Esperança”, da Rede Globo e, de lá para cá, não parou mais. Entre os grandes sucessos da tevê, Sheron atuou também em “Celebridade” e “Duas Caras”, da mesma emissora. A estreia no cinema aconteceu em 2003, em “O homem que copiava”, atuando ao lado do grande ator Lázaro Ramos. Sheron está fora da telinha por 6

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Nome Sheron Mancilha Menezes Data de Aniversário 26/11 Signo Sagitário Natural de Porto Alegre/RS Uma Mania Não durmo sem um copo d’água ao lado Segredo de Beleza Tomar muita água e jamais dormir com maquiagem Hobbies Ir ao teatro, assisitir a filmes, dançar muuuuito zouk Sonho Atuar em uma produção hollywoodiana Prato Preferido a macarronada do pai Bebida Preferida água e suco de frutas Paixão Minha família Um Bom Conselho Recebido “Nunca desista de seus sonhos” (da mãe Vera) Roupa Básica Jeans ou vestidos leves


enquanto, mas não longe dos palcos, ela faz parte do elenco da peça teatral “Açaí e Dedos”, que está em cartaz no Rio de Janeiro.

que o artista se certifique de que a ONG é realmente verdadeira e com boas intenções antes de associar seu nome.

Outra coisa que talvez o grande público não saiba, é o envolvimento da atriz Sheron Menezzes com diversos projetos sociais. Ela participa com ações voluntárias em vários projetos como o “Quilombo Aché”, que auxilia as comunidades quilombolas; a “Casa Hope”, que cuida de criança com câncer e a “Força do Bem”, que atua na área socioambiental e é dirigido pela também atriz Isabel Fillardis, sua grande amiga.

Apê! Para seguir na carreira artística, no caso as artes cênicas, é importante estudar, se reciclar, ou só o talento já basta?

Sheron Menezzes é bela, talentosa e não tem apenas consciência social, ela atua ativamente para o desenvolvimento da cidadania. Nós batemos um papo com a atriz que, gentilmente, nos deu a seguinte entrevista.

Apê! O que mudou na atriz Sheron Menezzes desde sua estreia na novela Esperança, do grande Bendito Rui Barbosa, em 2002?

Revista Apê! Você atua como voluntária em diversas ONGs, uma delas é a “Força do Bem”, da sua amiga, e também atriz, Isabel Fillardis. Como é a sua participação e qual a importância das ONGs para a sociedade de modo geral? Sheron Menezzes Acho muito importante o ator usar sua imagem para dar credibilidade a projetos que acredite. Existem muitos projetos e ONGs que não são verdadeiros, então quando as pessoas veem um nome conhecido se sentem mais seguras para também ajudar. Por isso, é muito importante

SM Nascer com talento é maravilhoso, mas não basta, é extremamente necessário estar sempre se reciclando, conhecendo técnicas novas para fazer sempre um bom trabalho.

SM Muita coisa, mas principalmente adquiri maturidade, tanto profissional quanto pessoal. Apê! Para você, qual é a importância da família? SM Família é tudo, é a base da minha vida. Apê! Você tem vontade de ser mãe, ou é uma coisa que se não acontecer você saberá viver bem? SM Tenho muita vontade de ser mãe, mas as coisas acontecem na hora que devem acontecer. Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br

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Saúde

Yacon A batata dos diabéticos Muito conhecida no tratamento de diabetes, suas folhas podem trazer problemas renais. Yacon Smallanthus sonchifolius é uma planta que tem sua origem na Cordilheira dos Andes. No entanto, suas folhas e tubérculos são consumidos na forma natural em diversos países da América Latina. Seu consumo é feito há milhares de anos graças à cultura deixada pelos Incas. No Brasil, o yacon é mais conhecido como batata yacon e tem sido plantada no interior de São Paulo. Atualmente, as batatas já podem ser encontradas em diversos países da Europa, tornando-se importante alimento funcional. Conhecida como a batata do diabético, a batata yacon é usada no tratamento de colesterol alto e de diabetes, pois os tubérculos contêm frutano, um tipo de açúcar não absorvido pela ação digestiva. Ao contrário da batata-doce e da inglesa, a batata Yacon não deve ser frita nem cozida. Ela é consumida crua, como uma fruta, ou na forma de suco. Essa raiz costuma ser plantada em terra fofa e em altitudes elevadas, e necessita de muita água. Embora em escala bem menor que as batatas, na América do Sul as folhas de yacon são popularmente consumidas na forma de chá para tratamento de diabetes, sendo que um pesquisador argentino revelou sua ação hipoglicemiante em ratos. Entretanto, é importante saber que as folhas não possuem frutanos, mas sim diversos lactonas. As lactonas são bastante conhecidas por sua ação tóxica através de consumo oral.

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Consulte sempre um médico para mais esclarecimentos Embora algumas destas lactonas das folhas do yacon apresentem ação anti-inflamatória, pesquisas sobre o assunto deixaram indícios de que as substâncias encontradas nas folhas de yacon contribuem para provocar danos renais após o consumo oral do chá feito com as folhas desta planta. Desta forma, o uso oral das folhas não é aconselhável; já a batata, não há pesquisas que desabone seu consumo, muito pelo contrário, a batata Yacon auxilia o tratamento de diabetes. Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br


Beleza

Liso absoluto A escova depois do formol Desde que a Anvisa proibiu a venda de formol em 2009, devido à má utilização do produto para usos estéticos, cada vez mais os salões têm oferecido alternativas para quem deseja fios totalmente lisos. As opções são muitas, basta escolher a que mais se adapta ao seu tipo de cabelo. A novidade mais recente é o Photon Hair, que alisa e trata os fios através de uma caneta com luz fotônica, que potencializa a absorção do produto, assim é possível utilizar uma química mais suave, agredindo menos os fios. Para contar com essa tecnologia, também é preciso pagar um preço alto, que varia entre R$ 700,00 e R$ 1.500,00.

Natália Andreotti natalia@revistaape.com.br

Em compensação, a duração é maior. Enquanto as demais escovas promovem o alisamento durante cerca de 3 meses, com o Photon Hair o cabelo fica liso por até um ano, desde que façam retoques eventuais na raiz. A técnica também permite que os fios sejam modelados. Mas há opções mais baratas no mercado. As escovas de frutas, por exemplo, que utilizam vitamina C, queratina e extratos de frutas e são indicadas para cabelos com ondas mais leves. Para quem deseja cabelos escorridos, a escova japonesa pode ser uma opção, ela alisa os cabelos utilizando produtos à base de amônia, queratina e colágeno, promovendo um efeito termoativo, alterando a estrutura dos fios. Também é possível encontrar nos salões a escova de aminoácidos, que deixa os cabelos lisos, macios e brilhantes, com a vantagem de que podem ser lavados no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Você também pode lavar os cabelos se optar pela escova inteligente ou higiênica, que pode ser aplicada em todos os tipos de cabelos, principalmente os danificados, já que reestrutra os fios. Seja qual for a sua opção, é importante tomar alguns cuidados antes e depois do tratamento. Para quem costuma tingir o cabelo, o ideal é aplicar a tintura 15 dias antes, pois o procedimento pode abrir as cutículas dos fios. Ao lavar os cabelos utilize xampu sem sal, com PH neutro e sem corante, pois o produto comum pode abrir as escamas dos fios e tornar a escova menos eficaz. Ao secar os cabelos com secador, utilize um creme sem enxágue para proteger os fios. Tomando esses cuidados, o procedimento vai durar mais e os fios ficarão mais lisos e brilhantes. Revista Apê!

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Decoração

Chita

Natália Andreotti natalia@revistaape.com.br

Para deixar a casa mais colorida

Conhecida por suas cores fortes e estampas florais, a chita é uma ótima opção de decoração para quem quer deixar a casa mais alegre e colorida. Barato, resistente e eficaz, esse tecido pode ser utilizado em vários cômodos e detalhes da casa: desde almofadas, quadros, colchas e, até mesmo, forração de cadeiras e poltronas. A chita é um tecido de algodão, de tramas simples, cuja estamparia é feita de flores e, eventualmente, elementos da flora brasileira. Seu nome vem do sânscrito chintz e deriva de um tecido surgido na Índia em 1600. A chita rapidamente conquistou os europeus, através dos mercadores portugueses e holandeses. Por volta de 1680, mais de um milhão de peças de chintz eram importadas todos os anos para a Inglaterra, além da França e Holanda. O tecido chegou ao Brasil séculos mais tarde, por volta de 1800, trazido pelos portugueses. Por ser barato, caiu facilmente no gosto popular. Era usado como toalha de mesa e cortina, e até vestimenta de pessoas com poder aquisitivo mais baixo. A chita acabou se misturando com a cultura popular brasileira

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e pode ser vista em várias manifestações folclóricas e religiosas, como Folia de Reis, bandeira do Divino, quadrilhas de São João e bonecos mamulengos. Muito utilizada nas festas populares, ela tem sido cada vez mais valorizada por designers e estilistas brasileiros, chegando ao consumidor como uma opção barata e bonita de decoração. Aprenda como o tecido pode deixar sua casa mais colorida:

• Use a chita em espaços que permitam uma decoração mais casual e alegre, como cozinhas, varandas e jardins.

• Jogos americanos feitos de chita deixam a cozinha mais alegre. • Uma poltrona de chita deixa qualquer sala colorida. • Forrar caixas de madeira ou papelão com o tecido é uma opção bonita e barata. • No sofá, mescle almofadas de chita com cores diversas. • É possível utilizar o tecido para fazer quadros nas paredes, forrar abajures, luminárias e, até mesmo, como cabeceiras de camas box.


Reciclagem

PET

Natália Andreotti natalia@revistaape.com.br

Embalagem 100% reciclável O Brasil é um dos países que mais recicla garrafas PET em todo o mundo e, mesmo assim, a prática não ultrapassa os 50% do total produzido anualmente. Esse tipo de material – o polietileno tereftalato – chegou ao país em 1988, como opção leve e barata para substituição de outros materiais mais pesados, principalmente o vidro. A grande vantagem do PET é que ele é 100% reciclável. O processo se dá através de moagem e lavagem das embalagens, que transformam os polímeros em grânulos, a partir dos quais são utilizados das mais diversas maneiras. Podem ser matériasprimas para confecção de cabides, cordas de varal e bichos de pelúcia. Na construção civil, são usados na fabricação de caixas d’agua, tubos e conexões, torneiras, piscinas, telhas, pias, tintas e vernizes. Bancos de ônibus, trens e metrôs também possuem PET na sua fabricação, além disso, todos os carros nacionais têm seus revestimentos de carpete produzidos com 100% de PET reciclado. Um dos mais interessantes produtos derivados da embalagem é a camiseta. Isso mesmo, é possível extrair fibras de poliéster durante o processo de

reciclagem que, misturadas com fibras de algodão, são utilizadas para a confecção de camisetas como quaisquer outras. Além disso, o descarte das garrafas é extremamente fácil de ser feito, pois elas não precisam nem mesmo ser lavadas. Basta amassá-las e tampá-las para que, desta forma, ocupem menos espaço, facilitando o trabalho dos coletores. Em seu prédio, essas orientações podem ser facilmente seguidas pelos moradores. Entidades como a ABIPET também colaboram através de cursos e palestras oferecidos aos condomínios. Lembre-se que reciclando este tipo de plástico, você está contribuindo diretamente com o meio ambiente, pois esse material ocupa muito espaço nos aterros devido à dificuldade de compactação e baixa degradabilidade. Quando jogadas indevidamente, as garrafas também podem contribuir com o entupimento de bueiros, propiciar a proliferação do mosquito da dengue e prejudicar a fauna aquática. Saiba mais sobre o PET e o seu descarte correto: www.plastivida.org.br I www.abipet.org.br

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Condomínio

Drogas no condomínio Mesmo em condomínios nossos filhos podem ter contato Segundo o especialista de Segurança em Condomínios, o Capitão da Polícia Militar José Elias de Godoy, “a idade média do primeiro contato com drogas ilegais acontece aos 12 anos”. Está se tornando comum o faxineiro encontrar tanto bituca de cigarro de maconha como “cachimbos” para o consumo de crack nas áreas de jardins, nas escadas, nas garagens e até no topo dos edifícios, não importando o tamanho nem a condição socioeconômica destes condomínios. Quando são realizadas festas no salão, o síndico, como responsável civil e criminal, deve ficar atento e lembrar que é proibido o consumo de bebida alcoólica para menores de 18 anos e, de acordo com a Lei Estadual 13.541, 07/05/09, é proibido fumar nas áreas comuns do condomínio e em alguns casos até nas áreas ao ar livre. O bom exemplo começa em casa. Quando os pais não consomem cigarro e bebida alcoólica dificilmente seus filhos terão interesse em outras drogas. Ao contrário do que é difundido, a maconha não é inofensiva ao organismo, trazendo consequências danosas para o corpo e para a mente. A maconha vem da planta cannabis sativa e sua fumaça contém mais elementos cancerígenos que a do tabaco, planta do cigarro, sendo atualmente 20 vezes mais forte que a usada nos anos 60. O uso “medicinal” da maconha preconizada para pessoas com pouca chance de vida, como qualquer “medicamento”, tem seus “efeitos colaterais”. Ela reduz o tempo de reação dos reflexos, torna a pessoa distraída e esquecida, confunde a noção de tempo, dificulta o pensamento e a concentração distorce as percepções e a realidade. A droga pode dar um prazer ilusório como uma experiência “agradável”, para quem já se sente na pior o alívio imediato pode ser grande. São sensações que se processam no cérebro, atingem o sistema nervoso central criando a dependência – necessidade incontrolável de continuar consumindo a substância que lhe trouxe a sensação analgésica, alucinógena e/ou estimulante. A droga compensa carências biopsicossociais, mas saiba, no entanto, que fumar, beber, cheirar e ingerir drogas não custa só o preço da “mercadoria”, mas o custo danoso a longo prazo no organismo; e “deveríamos nos preocupar com o futuro, pois nele passaremos o 12

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resto de nossas vidas”, disse sabiamente Charles F. Kettering, inventor americano (1876/1958). Depois de 40 anos de vida é que começamos a sentir os efeitos de como maltratamos o nosso organismo, aí se arrepender pode não valer nada. Se um adulto escolhe fumar maconha é problema dele, porém a fumaça não fica restrita ao apê, expondo em risco a saúde principalmente dos mais sensíveis, os idosos e as crianças vizinhas. A faculdade de usar, gozar e dispor das coisas próprias inerentes ao domínio encontra a sua limitação na inviolabilidade dos direitos de propriedade dos demais, e o interesse da coletividade prevalece sobre os interesses individuais, cabendo ao Síndico zelar pela salubridade e segurança da edificação lembrando que consumir drogas como a maconha é ato ilícito e, portanto, no mínimo deve-se alertar através de informativos sobre as providências legais poderão ser tomadas para coibir o consumo de drogas no condomínio. Rejane de Albuquerque Síndica/Administradora do Condomínio Edifício Ana Carolina


Nutrição

Horta em casa Saúde na mesa Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou que subiu para 24,4% o número de brasileiros hipertensos. A pesquisa mostra que todas as faixas etárias tiveram um aumento considerável, principalmente a população idosa, e a proporção de hipertensos é maior entre as mulheres. Quem consome carnes gordas, alimentos poucos saudáveis, excesso de sal, temperos e não pratica exercício físico é um forte candidato a ter pressão alta. Portanto, para prevenir esta doença se faz necessária uma série de medidas adotadas individualmente que trarão benefícios à saúde. Dentre elas, citamos o consumo de frutas, legumes, verduras, carnes magras, além de evitar o consumo de produtos industrializados e a diminuição do consumo de sal. A melhor forma de diminuir o consumo de sal é acrescentar nas preparações as ervas frescas. Manjericão, salsinha, cebolinha, tomilho, sálvia, orégano, coentro, dill. Uma infinidade de temperos frescos, altamente saborosos e práticos, podendo

ser cultivados até mesmo dentro de casa. Plante você mesmo sua horta. É muito simples: Você vai precisar de: Um vaso ou jardineira; algumas pedras de argila para forrar o vaso e auxiliar na drenagem não deixando a terra apodrecer por excesso de água; um pedaço de feltro para separar as pedras da terra não permitindo que ela saia pelo fundo do vaso; terra com húmus. Muda de erva da sua preferência. Monte sua horta forrando o vaso com as pedras, o feltro, a terra, a mudinha da erva no centro e cubra com terra toda a raiz. Você pode cobrir a planta com casca de pinus, que deixará a planta sempre úmida ou ainda utilizar o restante de pedras de argila. As ervas devem receber luz natural pelo menos 3 horas por dia. E não devem ser regadas em excesso. Quando os dias estiverem mais quentes e secos, regue diariamente pela manhã ou à noite. Já nos dias mais frios ou chuvosos, regue-as a cada dois ou três dias. Quer uma dica? Quando comprar o maço de cebolinha, reserve a raiz cortando alguns centímetros acima dela e colocando-a em um copo com um pouco de água que deve ser trocada diariamente. Esta raiz estará pronta para ser plantada em dois ou três dias. Assim, você terá cebolinha fresca sem sair de casa. Jogue fora o saleiro de mesa, tempere suas preparações com muitas ervas e viva com mais saúde. Juliana Passarella Nutricionista CRN nº 30200

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Educação Financeira

Planejamento familiar E a definição de objetivos Para uma vida financeira organizada é fundamental ter objetivos claros. Na coluna passada, nós conversamos sobre a importância de desenvolver um planejamento financeiro para uma vida tranquila. Hoje, vamos saber como a família pode participar na definição de metas que levarão ao sucesso de seu planejamento. Muita gente acha que estabelecer objetivos financeiros significa cortar despesas, mas não, estabelecer objetivos significa ter metas claras a serem alcançadas. Você não vai se tornar o exemplo dos avarentos, contando cada migalha de pão. Da mesma forma que você controla a velocidade do seu carro na estrada, você deve também controlar sua vida financeira. Para isso, contudo, requer um planejamento familiar. Planejamento familiar pressupõe a participação de toda a família. Antes de começar a conversar, porém, esclareça a todos o assunto da conversa e deixe-os pensar durante algum tempo. É como uma empresa: para que as reuniões sejam produtivas, a pauta deve ser distribuída com antecedência. Defina diferentes objetivos para diferentes prazos. Você e sua família devem ter objetivos para os próximos 12 a 24 meses. Um exemplo de objetivo de curto prazo pode ser a quitação da dívida do cartão de crédito. A médio prazo, você pode ter como objetivo comprar um carro mais moderno e a longo prazo, se aposentar. Lembre-se de que alguns objetivos com prazo maior exigem outras ações em prazos menores. Digamos que você queira abrir uma loja de informática quando se aposentar dentro de dez anos. Você vai ter de estudar e se preparar para isso. Um curso de contabilidade e finanças pode ser útil, assim como entrar em uma associação de empresas de informática. Outro aspecto que não pode ser esquecido é a flexibilidade dos objetivos. Por exemplo, você e sua família definiram os objetivos: comprar uma casa maior dentro de cinco anos. Mas, passado algum tempo, surge uma oportunidade única para que todos morem no exterior durante dois anos, só que vocês vão gastar com isso uma parte da poupança. A saída é comparar as vantagens da vida no exterior com o adiamento do sonho de comprar uma 14

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casa maior e ver se compensa ou não. O que não pode acontecer é ficar amarrado ao plano original só porque ele foi feito com dedicação e cuidado. Por outro lado, se você define objetivos impossíveis de atingir, todo o trabalho terá sido em vão. Em pouco tempo, todos estarão desmotivados e ninguém na sua família vai se preocupar em controlar as finanças. Se você ganha R$ 3.000 por mês, não adianta sonhar com uma poupança de R$ 10 milhões, mesmo que você tenha 50 anos para acumulá-la. Seja realista. Na próxima edição, vamos conversar sobre a diferença entre “objetivos” e “metas”. Então, até lá. Texto adaptado do livro “Como fazer orçamento familiar”, da série sucesso profissional. Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br


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Lazer

Liberdade A feira que atrai dezenas de pessoas Na feira da Liberdade, as barracas são de temas livres, não somente ligados à cultura oriental. Dentre as de alimentação, uma vende acarajé, no começo da rua dos Estudantes, onde as filas para comprar comida e o trânsito de pessoas se misturam. Há ainda barracas de churrasco e de crepe suzete. Com certeza, nenhum desses pratos são daquela sociedade conhecida por comer peixe cru e uma grande quantidade de arroz com pauzinhos, os hashi. Por ser de temas variados, os feirantes são de várias etnias, muitos deles completando a renda por meio deste comércio. Ao todo, são cerca de dez barracas de comida e apenas quatro realmente orientais. Uma delas é somente de doces, conhecidos por azuki, um doce feito de feijão com aparência de creme de chocolate, característico pela cor amarronzada. As sobremesas mais famosas são o manju doce, um bolinho em forma de disco, recheado com o azuki branco ou o preto, e melona, um sorvete atrativo pela sua forma quadrática. Não há barracas que vendam sushi, aquele montinho de arroz enrolado por algas marinhas, ou misoshiru, uma sopa servida junto ao prato de comida, pois são de conservação e preparo mais trabalhosos. Quando há festivais relacionados aos feriados japoneses, são montadas barracas com outras comidas típicas. A exemplo da guioza (carne de porco envolvida por pele de polvo, no vapor ou cozida), do tofu (queijo à base de soja) e do yakissoba (macarrão com legumes e carnes), que apesar de ter origem chinesa, faz muito sucesso. Nesses eventos, também é montado um palco para apresentações de danças e músicas japonesas, logo ao fim da rua Galvão Bueno. A miscelânea ao longo da feira da Liberdade é devida à influência que os imigrantes japoneses receberam, após abrir espaço às demais culturas que aqui chegavam. O centenário da imigração japonesa aconteceu no ano de 2008 e ganhou bastante repercussão na mídia. A feira da Liberdade é montada todos os finais de semana, das 10h às 15h. Aos domingos, há mais barracas para serem visitadas. Tanto Metrô quanto ônibus são ótimas opções de transporte, pois apesar de ter vários estacionamentos em volta da Praça, a primeira hora não sai por menos de R$ 7,00. Jessica Akico fale@revistaape.com.br Revista Apê!

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Lazer

O Mundo Mágico de Escher Exposição marca os 10 anos do Centro Cultural

Em meio à efervescência do centro da capital paulista está o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo ou, simplesmente, CCBB. Inaugurado em 21 de abril de 2001 e que tem como um dos objetivos contribuir para mudar a relação do paulistano com os arredores. Para comemorar os 10 de atuação na cidade, entrou em cartaz e vai até o dia 17 de julho, a exposição O Mundo Mágico de Escher, que traz as obras mais representativas deste artista gráfico holandês. A mostra reúne 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os mais conhecidos. A exposição também possui uma sala 3D, onde é possível conhecer a fundo a obra do artista. A exposição evidencia os efeitos de alguns fenômenos de espelhamento, perspectivas e matemática, através de instalações interativas e lúdicas. Maurits Cornelis Escher nasceu em 17 de junho de 1898 em Leeuwarden, Holanda, e é conhecido por sua capacidade de gerar ilusões de ótica que desafiam o olhar e a compreensão do espectador. Foi numa visita à cidade de Alhambra, Espanha, que o artista encontrou inspiração para seu trabalho, através dos mosaicos das construções árabes. Este foi o ponto de partida para sua obra, realizada a partir de uma malha de polígonos, através da qual surgem figuras como pássaros, homens, peixes e lagartos. Escher também brincava com a tentativa de representar o espaço tridimensional num plano 18

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dimensional, como a folha de papel, criando representações distorcidas e figuras únicas. Cultura no Centro Além das artes plásticas, o CCBB também possui cinema, teatro, auditório e cafeteria, distribuídos numa área de 4.183 metros quadrados. O prédio original, construído em 1901, mais tarde foi comprado pelo Banco do Brasil, tornando-se a primeira agência da instituição na capital. Para abrigar o Centro Cultural, o edifício passou por uma grande reforma, que preservou aspectos arquitetônicos, já que é tombado pelo Condephaat. Aproveitando o público de mais de um milhão de pessoas que diariamente circula pelo centro da cidade, o CCBB é uma opção de lazer acessível, barata e de boa qualidade para quem busca cultura e diversão em São Paulo. Serviço: Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112, esquina com a rua da Quitanda (próximo às estações Sé e São Bento do Metrô). A mostra vai até o dia 17 de julho, de terça a domingo, das 9h às 20h. Entrada franca. Natália Andreotti natalia@revistaape.com.br


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Comportamento

Momentos de aprendizado Educar é responsabilidade intransferível Encostados ao alambrado de um campo de futebol varzeano, enquanto assistiam à pelada do final de semana, pai e filho conversavam abraçados. − Olha, disse o pai apontando para a lanchonete, quando você tiver vontade de comer alguma coisa, não fique olhando os outros comerem, é feio e falta de educação. Você tem que me dizer o que tem vontade, se eu tiver dinheiro compro; se não tiver dinheiro, fica para outra vez, combinado? − Tá bom, respondeu com um sorriso o menino de seis anos. − Outra coisa, quando visitar a casa de alguém e lhe oferecerem algo para comer, coma o suficiente para matar a vontade, depois em casa a gente faz mais. Só que nunca aceite nada de pessoas estranhas, completou o pai. A partir desse dia, o garoto aprendeu a não censurar suas vontades, além disso, cresceu sabendo direcionar e disciplinar os anseios que acompanham a vida humana. Quase sempre, acredita-se que para educar um filho é necessário sentá-lo na sala, desligar a tevê e convocá-lo para uma séria conversa. Entretanto, quantos pais aproveitam a ida ao campo de futebol para, sutilmente, ensinar alguma coisa a seus filhos em vez de proferir palavrões cabeludos ao juiz do jogo? É claro que o passeio não deve ser transformado em uma palestra pedagógica, no entanto, educar um filho é tarefa de tempo integral e requer, além de paciência, muita criatividade. Sendo assim, nada mais propício que uma ida à praia ou uma

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simples volta na praça do bairro para promover um bate-papo descontraído e saudável. Filho é escolha pessoal, quem opta por essa dádiva, contudo, assume uma responsabilidade intransferível, uma vez que pais devem educar seus filhos e a escola completar a tarefa. De maneira agradável, um passeio ao lado das crianças vai muito além de um divertido final de semana, pode significar momentos de aprendizado para a vida toda. Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br


Destino

Gonçalves Para curtir o friozinho da Serra Com a chegada do frio, as cidadezinhas da Serra da Mantiqueira tornam-se uma boa opção para quem gosta de curtir uma bela paisagem e pousadinhas aconchegantes. Encravada em um mar de montanhas, a menos de 200 quilômetros da capital, rodeada de mirantes e cachoeiras está Gonçalves, o destino ideal para casais apaixonados e uma ótima opção para o Dia dos Namorados. A cidade faz parte do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas, e tem como característica marcante um relevo altamente acidentado, no qual predominam imensas montanhas, vales profundos e muitos córregos e ribeirões, responsáveis pela grande quantidade de cachoeiras que podemos encontrar ao redor. O clima da cidade é sempre ameno, com temperaturas que podem chegar abaixo de zero no auge do inverno. Para aquecer, Gonçalves oferece ao turista uma grande variedade de pousadas e chalés, a maioria com lareiras charmosas e muito conforto. À noite, é possível curtir o pequeno centrinho da cidade que, com o despertar do turismo, tem oferecido a quem visita a cidade, cada vez mais opções de bons cafés e restaurantes.

O turista pode curtir a cidade de cima, visitando um dos mirantes que se espalham pelas redondezas, entre eles está a Pedra São Domingos, a 15 km do centro e o segundo pico mais alto de Gonçalves, com 2.050 metros de altitude. Já do lugar mais alto da cidade, a Pedra Bonita, a 2.120 metros, é possível ter uma visão de 360 graus da região, incluindo o Vale do Paraíba e Serra do Mar. As cachoeiras são casos à parte. São muitas e de fácil acesso. A Cachoeira do Simão encontra-se a 3 km do centro, com acesso pela estrada que liga Gonçalves ao bairro de São Sebastião das Três Orelhas. Ela deságua em uma larga piscina que, à direita, recebe as águas de outro córrego. Outra boa opção é a cachoeira do Retiro, a apenas 2 km de Gonçalves, que forma um conjunto de várias quedas e piscinas naturais. Mais informações pelo site www.visitegoncalves.com.br Natália Andreotti natalia@revistaape.com.br

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Cinema

Estamos Juntos Sinopse: para Carmen (Leandra Leal), uma jovem e talentosa médica, o mundo começava a se moldar conforme seus planos: uma vida independente na agitada São Paulo, ao lado do seu divertido amigo DJ Murilo (Cauã Reymond), e distante das amarras da cidade provinciana de onde veio. Mas quando sintomas de uma grave e inesperada doença surgem na vida desta médica residente, sua rotina se transforma e ela passa a se relacionar cada vez mais com um enigmático homem (Lee Taylor) ao mesmo tempo em que se entrega a uma intensa paixão com o impetuoso músico Juan (Nazareno Casero). Em Estamos Juntos, Carmen fará com que as duas realidades em que vive se confrontem, mesmo que elas acabem conquistando ou destruindo uma à outra. Estreia: 3/6/2011 Direção: Toni Venturi Elenco: Cauã Reymond, Leandra Leal, Lee Taylor, Nazareno Casero, Dira Paes Gênero: Drama

Locadora

Para ver em casa Filmes em lançamento nas locadoras

Título: De Pernas Pro Ar Ano de Produção: 2010 Duração: 101 minutos Faixa Etária: 14 anos

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Título: Entrando numa fria maior ainda com a família Ano de Produção: 2011 Duração: 97 minutos Faixa Etária: 14 anos

Título: O Turista Ano de Produção: 2010 Duração: 103 minutos Faixa: 14 anos


Livros

Lançamentos Algumas dicas de leitura O Jeito Disney de Encantar os Clientes

Radiante

Autor: Disney Institute Editora: Saraiva Categoria: Administração / Administração Geral

Autor: Noel, Alyson Editora: Intrínseca Categoria: Literatura Estrangeira / Romance

Música

Música Lançamentos

Give Till It’s Gone Artista: Ben Harper Gravadora: Emi Music Categoria: Pop/Rock Int.

Meu Encanto Artista: Banda Calypso Gravadora: Som Livre Categoria: Regional / Forró

Collapse Into Now Artista: R.E.M Gravadora: Warner Music Categoria: Pop / Rock Int.

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Gastronomia

Receita Enroladinho de peixe Tempo de preparo: 20 minutos Serve: 4 porções Tipo de prato: Entrada Ingredientes 800 g de filé de pescada 1 potinho de caldo de legumes 1 dente de alho amassado Recheio 100 g de ricota amassada 1/2 cenoura pequena ralada no ralo grosso 1/2 abobrinha pequena ralada no ralo grosso 2 colheres (sopa) de milho verde em conserva 1 sachê de molho de tomate POMAROLA Natural sabor manjericão fresco

Coloque cada filé de peixe sobre um pedaço de papel alumínio. Distribua o recheio reservado sobre os filés. Enrole-os como um rocambole e embrulhe com o papel alumínio, formando um pacotinho.

Para embrulhar:

Em uma panela pequena, coloque o restante do molho de tomate POMAROLA Natural sabor manjericão fresco e aqueça por 5 minutos ou até ferver.

Papel alumínio Modo de preparo: Em uma tigela, coloque o peixe e tempere com o potinho de caldo de legumes KNORR e o alho. Reserve por 10 minutos. Recheio Em uma tigela, coloque a ricota, a cenoura, a abobrinha, o milho, 2 colheres (sopa) de molho de tomate POMAROLA Natural sabor manjericão fresco e misture até ficar homogêneo. Reserve. Pré-aqueça o forno em temperatura média (180°).

Se você tem alguma receita e gostaria de compartilhar, envie para nós. E-mail: fale@revistaape.com.br

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Coloque em um refratário médio (31 x 19 cm) e leve ao forno por 20 minutos. Reserve.

Retire o papel alumínio dos rolinhos de peixe, cubra com o molho aquecido e sirva a seguir. www.portalvital.com.br


Diversão

Jogos

Respostas no site: www.revistaape.com.br

Divirta-se Caça-Palavras No Dia dos Namorados dê ao seu amor:

PRESENTE AMOR CARINHO PAIXÃO CUMPLICIDADE AMIZADE FLORES FIDELIDADE JANTAR FELICIDADE ROMANCE

A H O A Z Y H O Q Z G T O R C R U Y B G

D C A R I N H O X R A U A A K O C B O R

X G I O A X J V A E L U L R D E U G W V

B E O G G L J Y G C N X P O T A M Z M A

H N F E U Q Y M H O B O H N C V P Y E R

G Z I Q R Z J Q I M F L E A A W L Y V H

B A D O A X Y S R J N S T R G N I Y M R

D F E L I C I D A D E U A W E T C C Q A

U C K H A W L I D A B M Z Y K V U N X S I S C A N P H R S O Z E D U R R J O U L L H J F O B A A I D A R A N Z W E T N A

R A A N T U X Z O O Y H Q Y E T D G D J

A R D U N O X F W W L C V J S V E I X N

E B E A A V U L W C F T T O E K R T E I

X P V X Z M E Q D E K R G O X Z A E G E

W H I Z G P Y G A M I Z A D E A M O R P

C A F Z U C I N E Q Z T U S G G E O E R

P N F T O H W Z B K E C N A M O R L Z A

E J J Q N W E B W W O W R E S S F Q I Y

E L C I B L N J S L E X U O E I N L D B

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7 Erros Encontre os 7 erros na ilustração abaixo:


Educação

Tudo junto

Mieli Montaño mieli@revistaape.com.br

Por que se escreve separado?

Por que tudo junto se escreve separado e separado devemos escrever tudo junto?

explicações, pois estas serão inúteis na grande maioria das vezes”.

Aprendendo português com uma velha piada.

(sobre como se comportar nos EUA, visite o site www.greencard.com.br)

A maioria das pessoas já teve a oportunidade de ouvir a velha piada que originou o tema deste artigo, não é? Pois então, para respondermos a essa criativa e engraçada anedota, vamos recorrer a etimologia da língua e entendermos o porquê da distinção na escrita entre a expressão TUDO JUNTO e a palavra SEPARADO. O verbo SEPARAR é derivado do latim separare, o vocábulo é formado pela união de dois termos: parare (aparelhar, ajustar) e “se” (que acrescenta a ideia de divisão); portanto, em latim, sepáre significa “desunir o que está aparelhado, ajustado”. No entanto, na evolução da língua, em português, sepáre transformou-se em separar. SEPARADO é o particípio do verbo, assim devese escrever junto para evitar confusões de significado. Observe os exemplos: “... o casal está separado há cerca de seis meses porque Cristina não suportava mais o ciúme do marido”. “Se parado pela polícia, evite discussões ou

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Repare que o segundo exemplo, a partícula “se” produz a ideia de possibilidade. Já a expressão TUDO JUNTO é formada pela união do pronome indefinido TUDO e o adjetivo JUNTO (do latim junctus). A expressão deve ser escrita separada, pois há a possibilidade de formar outras expressões, como: muito junto, pouco junto e nada junto. É claro que a intenção aqui não é bancar o estraga-prazer e agir com mau humor diante de uma brincadeira saudável. A piada revela o quanto somos criativos e admiramos a complexidade do nosso idioma. Toda essa abordagem etimológica é para demonstrar que a língua portuguesa tem um passado e, ao refletirmos sobre suas raízes, podemos entender muito sobre a formação da nossa língua.


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