Revista Animal - Novembro 2010

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Em comemoração do aniversário da Cãoveniência Pet Shop, firmamos uma nova parceria com a Eukanuba. A loja recebeu uma bela festa de comemoração de seus 14 anos e uma nova concepção na faixada. Mas nessa parceria quem ganha mesmo é você cliente! Venha conhecer toda a linha de produtos Eukanuba e IAMS com preço promocional de reinauguração!

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EDITORIAL Olá queridos leitores, estamos mais uma vez aqui, em nosso firme propósito de levar informações de qualidade a todos os lugares, de forma simples, acessível e gratuita! Nesta edição trataremos da energia dos animais como fonte de inspiração para a arte, levantando assim um novo aspecto da relação apaixonada entre pessoas e animais! Abordamos ainda, em uma extensa seção o tema da Leishmaniose, uma doença que vêm, silenciosamente, assolando muitos estados de nosso país, com grandes chances de se tornar uma grande epidemia nacional, ou ao menos uma grande dor de cabeça para proprietários de cães em todo o país. Como é de costume ainda trazemos artigos sobre saúde, gatos, aves, aquarismo, répteis, proteção animal e direito! Ufa... mas isto é só o começo. Estamos sempre abertos a novas sugestões, assim se você quiser nos propor novos temas, sinta-se convidado a escrever para nós falando sobre suas idéias e nós faremos o possível para atendê-los. Já temos muitas idéias anotadas e estamos articulando nossa equipe para escrever sobre cada um deles... é só aguardar! Este mês também estamos realizando uma seção dedicada à Pet South America, o maior evento do segmento pet brasileiro, que ocorreu em São Paulo no mês de Outubro. Como não poderia deixar de ser, a Revista Animal estava lá inovando e distribuindo eletronicamente nossas edições, de maneira gratuita e sem produção de lixo. Gostaríamos de agradecer em especial a equipe da Royal Canin do Brasil, cujo apoio tornou esta participação possível. Para você que não teve a possibilidade de estar presente na Pet South America deste ano, faça um tour em nossa revista e saiba o que aconteceu por lá e ainda acompanhe os principais lançamentos do evento. Este acompanhamento se manterá no próximo mês, onde apresentaremos um pouco mais da feira.

Ronaldo Tedesco Silveira

Em nossa capa você acompanha nossa “galeria de artes” virtual que apresenta toda a beleza, simplicidade, energia e sedução dos trabalhos de nosso dois grandes artistas convidados, Pedro Sabiá e Vicky Dolabella!



03 - Editorial 06 - A Arte e os Animais: Pedro Sabiá e Vicky Dolabella 15 - Saiba um pouco mais sobre Leishmaniose Visceral 24 - Guia de Cães de Raça 28 - Espaço Conceito 29 - Passeio Animal: Aquário de Aparecida 33 - Mundo Gato: Maine Coon, o gato gigante 37 - Guia Gatos de Raça. 46 - Espaço Veterinário 51 - Responsabilidade Social e Proteção Animal 58 - Direito Animal 64 - Aquapaisagismo – As indesejadas algas! 71 - Lagartos 77 - Bem-te-vi, os novos donos da cidade! 78 - Parada PET Home – Um guia de produtos e serviços para você que quer sempre o melhor para seus bichos! 80 – Parada PET Business - Especial Pet South America


Óleo sobre tela Pedro Sabiá

A Arte e os Animais Os animais têm formas espetaculares! Sejam gatos, cães, aves, peixes ou qualquer variedade de animal, doméstico ou selvagem, suas formas sempre se apresentam como um formidável desafio de estética, de envolvimento, de emoção e relacionamento, para artistas de todos os tipos. São pintores, escultores, poetas, fotógrafos entre outros que com constância apresentam os animais em toda sua formo-

sura interior ou exterior, em suas obras, levando ao seu público de maneira realista, distorcida, abstrata, poética ou figurada, toda a energia do relacionamento homem-animal. Neste mês estaremos comentando sobre o trabalho de dois grandes artistas plásticos que expressaram a magia da estética animal em suas belas obras. Conheça um pouco sobre o trabalho de Pedro Sabiá e Vicky Dolabella. 06


Pedro Sabiá é um artista nascido e criado em Jundiaí, interior de São Paulo que trilhou caminhos bem variados até chegar na maturidade artística que apresenta hoje e que o torna um artista reconhecido internacionalmente, mesmo no auge de sua simplicidade! Iniciou quando criança fazendo entalhes em cabos de vassoura e pequenas troncos moles, usando o canivete que pegou escondido do avô. Depois disto fez escultura em argila, foi hippie, fez e vendeu bijuteria! Se intitula como uma pessoa ansiosa, que precisa criar 24 horas por dia! Sua motivação é a busca de novos caminhos. “A arte é algo para preencher a alma”!


"No começo, eu pegava carona para ir para Campinas, com as menores peças de madeira que eu tinha, para caber na mochila. Depois, consegui comprar um Fusca 66 e uma vaga em Embu das Artes. Devagarinho, fui crescendo. Hoje tem cliente com 40 telas minhas. Outro dia me ligou um cliente da Suíça para avaliar o valor dos quadros e colocá-los no seguro. Maluco isso!"


Como um artista que gosta da simplicidade, Pedro Sabiá, que tem um grande companheiro canino, que vive em seus pés enquanto trabalha, vê os animais como grande fonte de inspiração e apanha destes justamente as suas formas mais simples, que combinadas de forma espetacular, em volume e cor, formam obras de grande intensidade e de belo aspecto visual! “Minhas obras são feitas para agradar as pessoas e não os críticos de arte!”

E é assim que este fabuloso artista que viveu 25 anos no entalhe de madeira passou para a pintura a óleo, em telas, mas também em bolsas, porta revistas e esculturas. Tudo com muito amor à vida, à arte e aos animais, inclusive aos pequenos insetos. Aliás tem como sua grande marca uma joaninha, que como uma companheira de trabalho, assina junto com Pedro Sabiá todas as suas obras!

Pedro Sabiá Shopping Serra Azul (Rodovia dos Bandeirantes, km 72

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A exaltação do espírito de liberdade e de independência dos felinos Vicky Dolabella exalta as formas dos felinos que habilmente desenha, dando-lhes movimentos suaves, lânguidos e sensuais. A realidade na obra da artista é transfigurada através de um livre processo da composição em que a fantasia exerce um papel determinante. Existe, portanto, um afastamento entre a natureza e a criação final, e é exatamente essa fratura que qualifica a temática da pintora. Conhecida como “a pintora dos gatos” Vicky Dolabella nos contou um pouco sobre sua obra, sua formação e seu processo de criação.

“A ligação Arte e animais é muito forte, no meu caso começou bem cedo... Nasci na Alemanha, um país onde os animais são muito respeitados e a minha familia sempre os amou muito, especialmente os gatos, cresci rodeada deles e ficava horas e horas desenhando gatos nas suas mais variadas posições, acho que o processo de vinculo e criação começou nessa época. 10


Obra: “Gatos e a Lua” Por volta dos 15 anos de idade morei nos Estados Unidos e fiz o meu primeiro quadro de gatos para presentear a minha mãe americana, ela mandou colocar uma moldura numa galeria e um americano se interessou por ele e acabei fazendo uma exposição nessa galeria. Depois morei alguns anos na Alemanha e Italia e pintava como hobby, mas sempre vendia meus quadros. Em todos os lugares em que vivi antes do Brasil estava sempre rodeada de gatos, meus e de amigos ou parentes, temos uma ligação muito forte, de alma, de cumplicidade e em cada quadro que faço tento passar esse sentimento pois o meu amor por eles é incondicional... sou vegetariana e defendo a causa animal colocando frases nos quadros que refletem o que eu sinto pelos animais. No caso dos gatos é um amor maior no sentido também da estética e da sensualida-

de deles, um gato é sempre elegante e bonito e suas infinitas posições me inspiram muito.”

Obra: Somos Gatos


Vicky Dolabella morou em vários países e tem obras expostas nas principais galerias pelos países pelos quais passou, mas atualmente se diz definitivamente e “apaixonadamente” estabelecida no Brasil. Mora em São Paulo onde possui um ateliê particular com suas obras expostas. Vive sempre cercada de seus nove gatos que lhe servem de companhia e inspiração artística. Com certeza este envolvimento lhe gera a energia necessária para a criação, mesmo de suas obras abstratas! Em suas obras é possível sentir a ação, a energia e a intensidade da vida felina! É orgânica e intuitiva. A artista ainda se dedica a desenvolver objetos design como bolsas, vasos, almofadas. colares, etc, sempre baseados em seus temas centrais de criação.

A paixão pelos gatos é tão grande que a artista ainda reserva tempo para auxiliar animais carentes e protetores animais. Se diz muito satisfeita em poder ajudar aos animais necessitados Vicky Dolabella

Contato (11) 8215.1766 / ( 11) 3743.6723 www.vickydolabella.com.br

Obra: “Gatos Apaixonados”




A Leishmaniose Visceral vem sendo considerada como um grave problema de saúde pública no Brasil e no Mundo. Aqui, segundo dados do Ministério da Saúde, a doença apresenta um crescimento e já é registrada em 21 estados, resultando em uma média de 3.357 casos da doença em humanos, com cerca de 236 óbitos! A doença é uma zoonose (ou seja, é transmitida dos animais para o homem) e é considerada de difícil controle. Segundo o CRMV-SP, pode se transformar em uma epidemia de grandes proporções se chegar a uma cidade como São Paulo. O controle da Leishmaniose também vem causando muitas controvérsias e por isto decidimos conversar um pouco sobre o assunto.

A Doença A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – que se multiplica nas células de defesa do organismo causando alterações importantes nos rins, fígado, baço e medula óssea. É uma doença que tem grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente

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urbano visto que pode permanecer sem sintomas, mesmo estando doente. Considerada um problema de saúde pública mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Hoje já são 12 milhões de pessoas infectadas no mundo. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. É a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, atrás da malária. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil.

O Contágio O contágio ocorre através da picada do inseto contaminado em um hospedeiro, que pode ser o homem, um cão ou ainda alguns outros mamíferos silvestres. A época de maior risco de infecção está diretamente relacionada com a época do inseto transmissor - o flebótomo. A época dos flebótomos começa com o início do calor, normalmente em Setembro ou Outubro e estende-se até Abril ou Maio. Durante o Inverno, os flebótomos permanecem no estado larvar. Assim, agora é a hora certa de iniciar seu programa de prevenção!


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Os Sintomas nos Cães Cães contaminados podem demorar muito tempo para começar a demonstrar sintomas, ou mesmo podem se manter sem sintomas, com a doença se desenvolvendo silenciosamente dentro do animal até que o animal venha a ter problemas sérios. Em geral os animais acometidos pela Leishmaniose visceral apresentam sinais como febre por longos períodos, lesões na pele e perda de pêlo, sobretudo ao redor dos olhos, nariz, boca e orelhas. À medida que a doença progride, o cão perde peso. É habitual o desenvolvimento de uma dermatite ulcerativa que se pode disseminar por toda a superfície corporal do cão. São também habituais feridas da pele, na cabeça e membros, principalmente nas áreas que têm contato com o chão quando o cão está sentado ou deitado. Numa fase mais avançada, começam a observar-se sinais relacionados com a insuficiência renal crônica.

A Polêmica: Prevenção, Tratamento, Cura, Eutanásia!

A grande questão polêmica, ligada a Leishmaniose está no protocolo nacional do que fazer em caso de diagnóstico da doença em animais domésticos. Este protocolo, que é determinado pelo Governo Federal e aplicado por todos os órgãos ligados à saúde em nosso país e apoiado pelo Conselho de Medicina Veterinária (CRMV) é de sacrifício de todos os animais soropositivos, ou seja, a morte de todos os animais que sejam diagnosticados como portadores da doença, independentemente de apresentarem ou não os sintomas da doença ou das possibilidades de tratamento da doença. Na verdade o tratamento de animais com Leishmaniose no Brasil é proibido por lei e pode levar veterinário e proprietário a uma ação judicial. A alegação é que não deve ser utilizado medicamento de tratamento humano em animais para que não se aumente a resistência do protozoário ao tratamento diminuindo


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assim as chances de sucesso no tratamento humano. Não existem medicações específicas para o tratamento em animais. A posição da ONGs e proprietários de animais contaminados Há algum tempo temos enfrentado um grande embate das ONGs de proteção animal de todo o Brasil contra este sacrifício dos cães contaminados. As ONGs e os protetores dos animais lutam pelo direito de salvar e tentar a cura dos animais portadores de Leishmaniose, assim como é realizado com humanos. O tratamento é caro, muito sofrido para o animal e nem sempre bem sucedido, porém existe a possibilidade de cura em animais, assim como existe em humanos e muitas pessoas se negam à entregar seus animais à eutanásia (sacrifício) na esperança de conseguir tratá-los e curá-los. O grande problema desta abordagem é que estudos mostram que os animais, durante o tratamento e muitas vezes, após o tratamento, ainda que sem nenhum sintoma da doença, ainda são transmissores da doença, caso sejam picados pelo “mosquito” transmissor. Para os proprietários de animais e protetores, um tratamento eficaz contra Leishmaniose seria o que leva a cura dos sintomas. Já para os epidemiologistas, eficaz seria o tratamento que encerra com as chances de infecção dos cães aos vetores (não transmitir a doença aos insetos). Para os parasitologistas, a cura seria a eliminação integral dos parasitas do hospedeiro. Mas ainda não existe um protocolo terapêutico efetivo que garanta a

cura parasitológica da publicação do CRMV-SP.

doença,

segundo

Uma solução – um consenso ONGs, Governos de vários países, veterinários, protetores, especialistas em saúde publica e todos os segmentos da sociedade vêm discutindo este assunto e parece que só existe mesmo um único consenso que possa desagradar em menor intensidade todos os atores envolvidos na questão: o “encoleramento”. Existe no mercado uma coleira, impregnada de deltametrina a 4% que é capaz de agir como repelente e inseticida, evitando que o inseto pique o animal, impedindo que um animal são seja contaminado ou mesmo que um animal contaminado seja picado e a doença seja transmitida para o inseto (flebótomo) e posteriormente à outros animais ou mesmo ao ser humano! Esta parece ser a solução que melhor atende às questões que vêem sendo levantadas por todos os envolvidos. Por exemplo, sob o ponto de vista do proprietário de um animal sadio, ela representa uma das melhores maneiras de evitar a contaminação. Já para os protetores e veterinários que vêm buscando um modo de salvar os animais que apresentam exames positivos para Leishmaniose, o encoleiramento representa uma possibilidade de evitar que o animal seja um transmissor da doença, o que seria um


grande risco para a saúde pública. Se o animal não pode ser picado, não pode transmitir a doença e assim pode permanecer vivo e ser tratado e curado. Para o Conselho de Medicina Veterinária, que vêm pregando a eutanásia de todos os animais soropositivos, embasado no forte indício científico que mostra que mesmo animais assintomáticos ou “curados” ainda são transmissores de doença, o encoleiramento significa uma solução para o risco da transmissão. Para o Governo, o custo do encoleiramento gera valor menor do que as ações até hoje realizadas de prevenção, diagnóstico e controle da doença. O controle do inseto, pelos centros de controle de zoonoses, com aplicação de inseticidas pelos locais de risco, somado aos custos de identificação e monitoramento dos animais infectados, mas o sacrifício (eutanásia) dos casos detectados, somados a custos indiretos, resultam em um

custo muito maior do que encoleirar todos os animais, de seis em seis meses, sem que seja necessário nenhum exame clínico, mais ou menos como é realizado nos programas de controle de raiva. Assim esta parece realmente a opção a seguir como política pública de controle da Leishmaniose animal e humana. O Verdadeiro Inimigo! O importante da questão, e que muitas vezes é deixada de lado é que o Cão não é o inimigo e por este motivo devemos tentar a todo o custo protegê-lo da doença e, em caso de contaminação, lançar de todas as armas para garantir seu direito a vida! Nosso inimigo na questão é o inseto chamado flebótomo. Este sim deve ser evitado. Devemos afastar o inseto de nosso convívio!

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Encoleiramento A Revista Animal conversou no mês de Outubro com Marco Antonio Castro, gerente de produto da Intervet Schering-Plough Animal Health, empresa responsável pela fabricação da coleira Scalibor, uma coleira sintética impregnada de deltametrina a 4%, único produto a disposição do mercado brasileiro que atende às características necessárias a um efetivo programa de prevenção da Leishmaniose, através de seu efeito inseticida e repelente e que evita a picada de insetos e assim a transmissão da doença. Na oportunidade pudemos conversar sobre as iniciativas de sucesso que vêm ocorrendo pelo mundo com a utilização da coleira repelente e dos estudos que mostram a viabilidade do projeto de encoleiramento de todos os cães, tanto sob o ponto de vista financeiro, como do ponto de vista da saúde pública. Castro também apontou a disponibilidade que a empresa Intervet tem tido de conversar com o governo e com as instituições de proteção de animais no sentido de realizar uma parceria que atenda da melhor maneira possível a pó-

pulação brasileira e a solução deste caso. Segundo Marco Antonio a Intervet considera esta parceria como parte de sua “missão” e está disposta a realizar concessões financeiras para que o projeto se torne economicamente viável para o governo. O as conversas estão dando frutos. Segundo Informação oficial fornecida por representante do Ministério da Saúde durante XVI Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária, em Campo Grande/MS, o governo fará um projeto-piloto de encoleiramento em massa de cães como uma das medidas de controle da leishmaniose visceral a partir de 2011. O projeto-piloto será um estudo para avaliação da coleira impregnada com deltametrina a 4% quando utilizada em larga escala, como ferramenta adicional no Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral. As coleiras serão distribuídas gratuitamente pelo governo para algumas cidades brasileiras consideradas endêmicas (ainda em estudo pelo governo), contempladas no estudo. Uma grande vitória para toda a nossa nação!


Apesar do avanço das discussões, a Leishmaniose é uma doença que não pode ser tratada no Brasil! Deste modo a melhor forma de salvar seu animal deste perigo é a prevenção! Assim, previnam-se agora mesmo! O encoleiramento é saúde para seu animal é para sua família! Com vistas à prevenção, é importante que os donos de cães utilizem medidas que diminuam o risco de infecção, como, por exemplo, o uso de coleira impregnada com deltametrina a 4%, principio ativo repelente e inseticida, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, como forma de controle. Indicada no controle de moscas, mosquitos flebótomos (transmissor da leishmaniose) e como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas, pode ser utilizada em animais a partir de 3 meses de idade e em fêmeas gestantes. Trata-se de uma coleira prática, sem cheiro, bastante segura e não sofre interferência da água - não é necessário retirar a coleira quando o seu cão anda na chuva ou brinca na água.

Imediatamente após a colocação no pescoço do cão, começa a liberação do princípio ativo, a deltametrina, que se distribui de forma rápida e uniforme pela pele do cão até atingir todo o corpo, protegendo por até 6 meses. A deltametrina não atua por evaporação, mas sim se espalhando pela camada de óleo (camada lipídica) que existe naturalmente na pele e no pêlo do cão promovendo, portanto, uma “capa protetora” que recobre todo o corpo do animal. Pode ser utilizada conjuntamente com outros produtos e vacinas. Vários testes nacionais e internacionais foram realizados com Scalibor® comprovando que é hoje a mais eficiente arma no controle da leishmaniose em cães.

O produto pode ser encontrado na maioria dos pet shops e clinicas veterinárias de todo o Brasil. 21


Morreram no zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso dois exemplares de cachorros-vinagre (Speothos venaticus) contaminados por heishmaniose visceral. A equipe técnica do zôo está preocupada com um possível foco do mosquito (flebotomíneo) que contaminados podem infectar outros animais canídeos que vivem no local, como os lobos-guará (2), lobinhos (8) e raposinhas (2). Os Cachorros Vinagre são considerados uma espécie rara e ameaçada de extinção no Brasil. Nativo da América do Sul, o animal é o menor dos canídeos e tanto pode ser avistado em floresta quanto em pantanal e despertaram o interesse de especialistas e geneticistas de todo o mundo que tentam reproduzi-los em cativeiro. Segundo explicou o biólogo do zôo, Itamar Assunção, o mosquito-palha sempre foi comum no local mas nunca houve um caso de contaminação. "Não esperávamos que existisse mosquito contaminado aqui dentro.

Nos preocupa muito saber de um foco de contaminação pois agora será preciso agir rápido para evitar que outros canídeos sejam contaminados" disse. A veterinária do zôo, Cristina Helena Alves, disse que a doença ataca os rins e o fígado dos animais e provoca a morte. Mas o principal problema do local é que o ambiente úmido e cheio de folhas existente no local favorece a criação do mosquito. Segundo Cristina a primeira providência foi comunicar o Centro de Controle de Zoonoses de Cuiabá (CCZ) e em seguida fazer a coleta de sangue de todos os canídeos do zôo. Também foram feitas várias ações de limpeza da área, poda de árvores e recolhimentos de fezes, para controle do mosquito. A proliferação da heishmaniose visceral na região de Cuiabá e Várzea Grande começou em 2005 e já acometeu muitos animais e humanos. Já houveram inclusive casos de óbitos de pessoas com a doença, na região.


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Um novo espaço dedicado a novidades e lançamentos do universo animal! Molho madeira ou molho de tomate? Agora os donos de cães podem escolher entre dois de seus molhos favoritos para dar um toque especial nas refeições de seus companheiros. Du Chef é um alimento parecido com a comida de um excelente restaurante, 100% balanceado por nutricionistas e veterinários. É um produto exclusivo da Total Alimentos e uma novidade mundial – foi lançado com sucesso na feira Interzoo 2010, que ocorreu em Nuremberg, Alemanha, entre os dias 13 e 16 de maio deste ano. Du Chef é uma combinação de pedaços de frango crocantes misturados ao macarrão cozido tipo rigatone e aos vegetais, acompanhados de molhos que, quando adicionados, destacam ainda mais o sabor do alimento. É uma refeição completa para raças de pequeno e grande porte, prática para ser levada em viagens e de fácil preparo: só abrir e misturar o molho de tomate ou madeira com as partículas.

Outra vantagem é que Du Chef possui mais matéria seca em relação a produtos enlatados. Esta é uma característica importante, pois produtos enlatados têm 70% de água em sua composição e, portanto, não atendem as exigências nutricionais mínimas – nenhum animal deve ser alimentado somente com produtos enlatados. Du Chef tem em sua composição somente 30% de umidade, ou seja, uma quantia de água bem menor. É um alimento completo que respeita todos os padrões de uma excelente alimentação: o animal pode comer só Du Chef e vai estar muito bem alimentado. A venda em um pet shop próximo de você!


Neste mês a Revista Animal fala sobre o

Aquário de Aparecida O Aquário de Aparecida foi concebido e estruturado pelo oceanógrafo brasileiro Eduardo Nascimento Radwanski em parceria com o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A idéia surgiu em 1997 após dois anos de trabalhos intensos junto ao Aquário de Ubatuba, projeto este pioneiro em nosso país desenvolvido pelo Eduardo junto com seu colega de faculdade Hugo Gallo.

O oceanógrafo Eduardo é filho de diplomatas tendo residido no exterior até os 19 anos quando veio para o Brasil cursar faculdade. Formou-se em Oceanologia pela Fundação Universidade de Rio Grande (FURG) em 1987 e teve sua iniciação profissional junto à uma empresa de consultoria ambiental em Vitória, Espírito Santo. Após cinco anos mudouse para Ubatuba, litoral norte de São Paulo, onde construiu, junto com Hugo Gallo, o Aquário de Ubatuba. Inaugurado em 1996 este é, até hoje, o primeiro aquário particular de visitação pública em nosso país.


A experiência técnica adquirida em Ubatuba possibilitou que a idéia original fosse replicada em Aparecida, a 200 km do mar. Procurando educar e conscientizar o imenso público romeiro do Santuário Nacional foi elaborado um projeto dimensionado na medida exata do público alvo, ou seja, que não fosse muito grande e nem caro demais para manter e visitar. Após uma acolhida calorosa por parte do Padre Darci Nicioli, administrador do Santuário Nacional, as obras iniciaram-se em julho de 1999 e o Aquário de Aparecida foi inaugurado em 12 de fevereiro de 2000 com a presença de autoridades locais, regionais e estaduais. Completando-se cinco anos de operação o Aquário de Aparecida já recebeu mais de 2 milhões de visitantes entre o público romeiro, escolas e APAEs.

O Aquário de Aparecida é o único aquário particular de visitação pública localizado longe do mar em nosso país. Estando às margens da rodovia Dutra, o mesmo oferece um lazer educacional muito acessível e seguro a um preço incomparavelmente popular. O Aquário de Aparecida segue rigorosamente as normas estabelecidas pelo Ibama estando em conformidade com as regras estipuladas para este tipo de empreendimento.


O Projeto Aquário-APAE (Aquário de Aparecida) Lançado em abril de 2001, o projeto Aquário-APAE foi desenvolvido procurando contribuir para a inclusão social das pessoas portadoras de deficiência intelectual. Em menos de duas semanas este projeto teve a adesão de inúmeras associações locais e regionais. O Projeto Aquário-APAE se baseia no fato que a paisagem submarina possui propriedades terapêuticas sobre a mente do deficiente intelectual. Sendo assim, o aquário recebe em regime de cortesia turmas de alunos de APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) para sessões de 2 horas de duração nas quais os alunos brincam, dançam, cantam, desenham, lancham e assistem ao teatro de fantoches rodeados pelo ambiente submarino proporcionado pelas diversas atrações do aquário. Os resultados são absolutamente surpreendentes. Crianças autistas e/ou catatônica já foram observadas

saindo do aquário conversando com seus colegas e orientadores! Todos os participantes do Projeto Aquário-APAE, sendo da equipe do aquário ou não, trabalham como voluntários. O aquário fornece todo o material didático, assim como o lanche oferecido às turmas, gratuitamente. As turmas das APAEs são recebidas no aquário mediante agendamento prévio uma vez que sua visita implica na mobilização de pessoal e recursos. As sessões do Projeto Aquário-APAE podem ser agendadas de segunda à sexta durante o horário normal de funcionamento, das 09h00 17h00. Quem quiser participar como voluntário pedimos que também entre em contato por telefone e/ou e-mail. O Aquário de Aparecida convida outras empresas e/ou instituições interessadas em participar e/ou contribuir com o Projeto Aquário-APAE. Para isso é só entrar em contato com a Diretoria, Aceitamos e agradecemos qualquer tipo de apoio e/ou contribuição sendo que a mesma será devidamente divulgada junto com eventuais matérias espontâneas na mídia.

Visite o Zoológico de São Paulo Avenida Miguel Stéfano, 4241 - Água Funda São Paulo - SP - CEP: 04301-905 Fone: (11) 5073-0811 / Fax: (11) 5058-0564 Horário de Funcionamento- 9:00 às 17:00 horas de terça a domingo fechamento da bilheteria : 16:00 h *Abre as Segundas-feiras somente quando for feriado ou véspera de feriado www.zoologico.sp.gov.br



O Maine Coon é o maior gato do mundo. É a raça mais antiga de gato nativo dos Estados Unidos. Foi reconhecida como raça oficial no Estado americano do Maine. É chamado por muitos de “o gato gigante” ou de “o gigante gentil”! Sua origem não é bem definida e cercada de muitas “lendas e mitos”. Uma delas conta que um gato doméstico solto nas florestas do Maine cruzou com um guaxinim ("racoons", em inglês), resultando numa ninhada com as características do Maine Coon. Apesar de isto ser biologicamente impossível, por causa das características da pelagem similar e sua cauda longa e cheia, pode ter levado a adoção do nome "Maine Coon". Outra história é de ter recebido esse nome em homenagem ao capitão do

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Mundo Gato -

do navio chamado Coon que teria sido responsável pela chegada da raça no litoral do Maine. Na prática, a maioria dos criadores acredita que a raça se originou de cruzamentos de gato de pelo curto nativos e europeus de pelo longo, provavelmente Angorás. Esta raça é muito criada ainda hoje nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Por ser um gato encantador, tanto por seu tamanho quanto pelo seu comportamento, a raça foi trazida para o Brasil com a finalidade de implantação de gatis aqui no país. Hoje a raça já se encontra bem estabelecida no país, contando com vários criadores, exposições, associação de criadores e até uma ração fabricada especialmente para os padrões desta raça. Apesar de sua aparência selvagem, tem um temperamento muito dócil e semelhante ao do cachorro, aceitando até o uso de coleira. É amigo, inteligente, sabe quando estamos felizes ou tristes e mostra pelo seu dono um amor incondicional, seguindo-o pela casa. Gosta de dormir junto, ficar no colo, vive bem em apartamento, mas se atreve explorar os mais variados cantos da casa porque é super curioso e ativo. Excelente companhia para crianças e outros animais, se adapta rapidamente ao ambiente e às pessoas. São muito brincalhões, devido ao amadurecimento mais lento. Ou seja, tudo que um bom amante de animais possa desejar de um companheiro!

Revista Animal .

Adriana e Marcelo, do Gatil Ravagnani, especializado na raça Maine Coon, nos falaram um pouco das características destes animais adoráveis e ressaltaram seu ótimo temperamento tanto no convívio com as pessoas, e em especial com crianças e também com outros animais: ‘‘Nos primeiros dias se faz necessário a adaptação e monitoramento., mas depois é só curtição, os nossos vivem com um cão da raça Cocker e gatos de outras raças.’’ Já em relação à saúde e segurança alertam que como todo gato, os Maine Coons gostam muito de passeios, mas que é muito importante que sempre seja com coleira, “e nada de deixar eles saírem de casa sozinhos pelas ruas - isso é uma porta de entrada para


todo o tipo de doenças e problemas diversos. E é sempre bom ter a casa com janelas e sacadas com telas de segurança!” Questionados ainda sobre algum problema de saúde específico da raça, os proprietários do Gatil Ravagnani informaram que a raça apresenta riscos de HCM (Hipertrofia miocárdica) que deve ser prevenido por criadores responsáveis e que riscos de gengivites devem ser monitorados. Além disto, como no caso de todos os animais, os cuidados devem ser oferecer uma boa alimentação, escovação dos pelos pelo menos semanal, banhos e muito carinho. No mas a raça é só alegria para os seus tutores que podem aproveitar todo o carinho que um Maine Coon tem para oferecer!

Onde Encontrar

Gatil Ravagnani (11) 8259-3680 / 7864-7502 contato@omainecoon.com.br www.omainecoon.com.br

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Raça: Angorá Turco Comportamento: Afetuoso, alegre e gosta de mimos Origem: Turquia Valores médios do filhote: R$ 3.000,00

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Raça: Exótico Comportamento: Extremamente dócil e carinhoso, mia pouco.

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Raça: Himalaio ou Persa Colorpoint Comportamento: Brincalhão, Amigo e amoroso Origem: Estados Unidos Valores médios do filhote R$2.200,00


Raça: Maine Coon Comportamento: Brincalhão, apegado, getil Origem: Estados Unidos Valores médios do filhote R$ 3.000,00

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Raça: Ragdoll Origem: Califórnia Comportamento: Dá-se muito bem com crianças, idosos e até mesmo com outros cães. Os Ragdolls são fiéis a ponto de irem receber os seus donos à porta de casa, acompanhá-los pela casa durante o tempo que for necessário e até dormir com eles. É um animal muito amoroso,

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Raça: Sphinx Origem: Canadá Comportamento: É um gato vivo, esperto, independente, sociável, muito brincalhão e nunca agressivo.

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CURSO - CRMV-MG ENDOCRINOPATIAS DO GERIATRA 08 DE NOVEMBRO DE 2010 VAGAS LIMITADAS PALESTRANTE: ALINE BOMFIM VIEIRA / RJ MINI CURRICULUM GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA - UFF – RJ RESIDÊNCIA EM CLÍNICA CIRÚRGICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA - UEL – PR MESTRADO EM CLÍNICA E REPRODUÇÃO ANIMAL - UFF –RJ DOUTORANDA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – RJ FELOWSHIP OHIO STATE UNIVERSITY E UNIVERSITY OF ILLINOIS - USA

TEMA: ENDOCRINOPATIAS DO GERIATRA .

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Aspectos clínicos de cães com leishmaniose visceral no município de Araçatuba - São Paulo (Brasil) Resumo: A leishmaniose visceral é uma antropozoonose causada por um protozoário do complexo Leishmania donovani, que compreende a Leishmania (Leishmania) donovani, a Leishmania (Leishmania) infantum e a Leishmania (Leishmania) chagasi, sendo esta última observada no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo realizar a descrição clínica de 215 cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral no município de Araçatuba (São Paulo), e demonstrar quais as alterações mais freqüentemente observadas, que podem auxiliar na identificação de casos da doença. O diagnóstico de leishmaniose visceral foi realizado por meio de exame citopatológico de punção aspirativa de linfonodo e exame sorológico. As alterações mais freqüentes foram linfoadenomegalia (81%) seguida de alterações dermatológicas (queda de pêlos, lesões ulcerativas, prurido intenso, pelame opaco e dermatite seborréica) (68%); hiporexia (58%); onicogrifose (51%) e emaciação (47%). A anemia foi um achado consistente em 30% dos animais com leishmaniose. De todos os cães estudados, 29% apresentavam sinais oculares, caracterizados principalmente por uveíte;21% hipertermia; 20% êmese; 20% diarréia e 10% melena. Observaram-se quadros de pneumonia em 19%, e de epistaxe em 3% dos animais acompanhados. Outros achados clínicos importantes, foram o comprometimento do sistema urinário em 19%, e as alterações hepáticas em 17% dos animais. Alterações neurológicas foram menos freqüentemente observadas, perfazendo um total de 4% dos casos atendidos. Foi possível observar que a sintomatologia causada pela Leishmania (Leishmania) chagasi, apesar de bastante variada, parece ser semelhante à da Leishmania (L.) infantum, evidenciando-se divergências quanto à freqüência de aparecimento dos diversos sintomas. Unitermos: Leishmaniose visceral, cães, aspectos clínicos Mary Marcondes Feitosa Profa. ass. dra. de Clínica Veterinária do Curso de Medicina Veterinária - UNESP - Araçatuba Fabiana Augusta Ikeda Médica Veterinária Autônoma Maria Cecília Rui Luvizotto Profa. ass. dra. de Patologia Geral do Curso de Medicina Veterinária - UNESP - Araçatuba Sílvia Helena Venturolli Perri Profa. ass. dra de Bioestatística do Curso de Medicina Veterinária - UNESP - Araçatuba Clínica Veterinária, n.28, p.36-44, 2000


Responsabilidade Social

Proteção animal


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Crianças aprendem e se divertem sobre leishmaniose visceral gratuitamente

Intervet/Schering-Plough investe em informação para combater a leishmaniose visceral Especialmente desenvolvida para estimular a imaginação dos pequenos, a peça teatral “O Fim da Picada” é apresentada de forma lúdica, por meio de bonecos. Antes mesmo de começar a sessão, a garotada já vivencia a experiência de um grande espetáculo: a peça se passa dentro de uma carreta-teatro gigante, com capacidade para acomodar 150 espectadores sentados, com todo o conforto tecnológico de uma sala cultural convencional, com ar-condicionado, palco, iluminação, sonorização, projetor e tela. O gerente de Produtos da Intervet/Schering-Plough Animal Health, Marco Antonio de Castro, explica que o sucesso da primeira caravana motivou a empresa a continuar a investir no projeto, promovendo atividades de conscientização em outras importantes cidades endêmi-

cas e de risco, por meio do lazer, educação e acesso à cultura. “Ainda há muita carência de informação sobre a leishmaniose visceral nas diversas cidades brasileiras, até mesmo nas endêmicas, e cada vez mais a doença vem se disseminando para os grandes centros urbanos. Por isso, queremos ensinar, por meio de ações culturais, como se prevenir contra ela”, ressalta. E acrescenta: “nada melhor do que o teatro para falar com as crianças, que aprendem brincando e ainda agem como transformadores dentro da família, pois adquirem o conhecimento, repassam aos familiares e ainda fiscalizam se estão fazendo corretamente”. Em 2010 o projeto percorreu 9 cidades (Goiania, Campo Grande, Bauru, Brasilia, São Paulo, S. José do Rio Preto, Recife e Belo Horizonte) e atendeu cerca de 18 mil crianças. A proposta da empresa para 2011 é retomar o projeto e atender a um número ainda maior de crianças, levando informação para cada canto deste nosso país.



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Ativismo animal na maior relacionamentos do mundo:

rede

de

"A página do Facebook Cadeia para quem Maltrata os Animais, em 4 meses de existência, já tem mais de 11.500 participantes. A proposta deste grupo, que realiza um trabalho de ativismo conjunto em defesa dos animais, vem desenvolvendo uma característica que a distingue de outras páginas e sites de proteção animal no Brasil. No Cadeia encontramos matérias sobre a exploração animal, em todas as suas formas __ pesquisa com utilização de animais, comércio internacional de peles de animal, "fábricas" de animais, bem como tópicos sobre veganismo e vegetarianismo. O Cadeia vem desenvolvendo, com a participação indispensável de seus participantes, ações conjuntas que visam inibir práticas abusivas e crimes cometidos contra os animais no Brasil, inclusive com o acionamento de denúncias às autoridades brasileiras. Trabalhos em favor das grandes questões que afetam o mundo em outros países __ como as touradas em Portugal e na Espanha, o massacre dos golfinhos no Japão e nas Ilhas Faroe, o extermínio coletivo dos animais na Romênia, para citar alguns exemplos apenas __ vem também sendo desenvolvidos, conferindo voz e formas de atuação aos cidadãos do Brasil e de Portugal, até então privados de acesso a publicações de movimentos em língua inglesa e francesa (protestos às embaixadas e consulados dos países envolvidos etc. Petições nacionais e internacionais são publicadas no Cadeia como forma de garantir participação às comunidades de língua portuguesa. É um grupo aberto, constantatemente em processo de formação. O Cadeia para quem Maltrata os animais assumiu para si a decisão de dar início a petições públicas em favor da criação de uma Delegacia de Proteção Animal no Rio de Janeiro, e pelo fim dos rodeios e gineteadas em todo o território nacional, e vem dando amparo à divulgação de movimentos de interesse regional de outros estados do País." Junte-se a nós! http://www.causes.com/causes/507933

Cão enforcado!

Cão assassinado!

Alunos de zootecnia matam porco a martelada!

Morte de animais para uso de suas peles!



Segundo os ensinamentos da autora Érika Bechara, “ Além de afetar o equilíbrio ambiental e contribuir para a diminuição da biodiversidade, o tráfico de animais silvestres representa um verdadeiro atentado contra a incolumidade do animal. Em outras palavras, o tráfico é uma inesgotável fonte de crueldade. E, pelo tráfico de animais silvestres todos somos responsáveis visto que somente existe a retirada de animais da natureza e sua venda em feiras ilegais porque há quem de nós compre os bichos traficados. Daí concluir o promotor de justiça Laerte Fernando Levai que a melhor solução para o problema tráfico é cortar o mal pela raiz. “A partir do momento em que as pessoas não mais adquirirem animais contrabandeados da selva, o ciclo do mercado negro será interrompido. É a lei da oferta e da procura: uma não sobrevive sem a outra”. (BECHARA, Érika, A Proteção da Fauna sob a Ótica Constitucional, p. 145 ) Esse mal somente será cortado quando as pessoas se conscientizarem sobre a verdadeira importância da fauna silvestre por diversas razões:

Equilíbrio dos Ecossistemas: A existência de muitas plantas depende de animais que são o elo de procriação, pois se constituem em seus agentes polinizadores, como por exemplo, os besouros, beijaflores e borboletas. Contribuem, ainda, para a dispersão de sementes. A importância fundamental da fauna reside, ainda, na existência e no desenvolvimento de áreas naturais, pois, indiretamente, proporciona ao homem a produção de benefícios econômicos como a exploração da madeira, frutas, resinas florestais. Aspecto Alimentar: Nesse sentido, a fauna silvestre

foi de suma importância pois constituiu-se na primeira fonte de alimentação do homem nos primórdios da civilização, por meio da caça. Também desempenha fundamental papel na cadeia alimentar. Aspecto Turístico: A manutenção da fauna silvestre também pode ser explorada sob o ponto de vista turístico, pois cada vez mais cresce o interesse das pessoas em conhecer e observar os animais selvagens presentes em parques naturais. É o caso dos observadores de pássaros, 59


Assim, essas são duas razões pelas quais o tráfico de animais silvestres deve ser combatido: a crueldade e a extinção das espécies. A crueldade contra os animais no Tráfico de Animais Silvestres: Antes que se aborde o que vem a ser a crueldade contra os animais e, principalmente, no tráfico de animais silvestres, é preciso que algumas considerações sejam feitas: O artigo 225, §1.º, VII da Constituição Federal estabelece:

também conhecidos como “birdwatchers”, cujo numero, atualmente, gira em torno de 80 milhões e que são grandes geradores de receitas, pois representam importante potencial econômico, já que incentivam o desenvolvimento do turismo e do comércio por onde passam. Nesse sentido, tanto a pesca para alimentação, quanto a pesca esportiva são grandes geradores de renda para os Estados, através de impostos e para todas as pessoas e empresas que lidam com essas atividades. Aspecto Educativo: Do ponto de vista educacional, manter e proteger a fauna silvestre possibilita às pessoas a experiência de um contato direto com os animais, dando à elas o direito de conhecê-los de perto, observando como vivem e como se comportam, ao invés de fazê-lo por meio de fotos de livros didáticos ou de obras científicas. Aspecto de Beleza Cênica: A fauna silvestre também proporciona ao homem momentos de lazer e de bemestar psicológico, quando este tem acesso a parques e reservas naturais, locais de grande beleza plástica e cênica, contribuindo, assim, para a sadia qualidade de vida do mesmo. O tráfico de animais silvestres é uma infração que não considera os aspectos acima mencionados. Além disso, é uma prática que submete os animais vitimados a atos de crueldade acarretando, até mesmo, dependendo do caso, a extinção dos mesmos.

Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. §1.º: Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: VII – proteger a fauna e flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. (grifamos ). Apesar do inciso constitucional supracitado trazer a vedação de práticas que submetam os animais à crueldade, a mesma Constituição Federal permite a execução de algumas atividades consideradas cruéis sob o ponto de vista acima descrito. Num primeiro momento, pode parecer que se está diante de uma Constituição incoerente, em que duas idéias contrárias entram em choque. Porém, não é o que parece. Na verdade, isso ocorre pois a Constituição Federal é antropocêntrica. Assim, tais práticas cruéis são constitucionalmente permitidas para que possam atender aos direitos fundamentais da pessoa humana, objetivo precípuo da Carta Magna brasileira. E, por assegurarem a dignidade da pessoa humana e uma sadia qualidade de vida à ela, não são consideradas ofensivas ao nosso regime jurídico-constitucional.


Entretanto, é preciso saber analisar e dosar quais serão as “atividades cruéis”que poderão ser praticadas e de que modo isso será feito, pois não se deve esquecer que a fauna silvestre é um recurso natural que possui um papel preponderante no funcionamento dos ecossistemas e, muito embora a natureza não seja considerada sujeito de direitos, mas sim objeto, a fauna o é igualmente, dessa forma, merece total proteção, para que possa atender aos interesses dos seres humanos, estes sim, sujeitos de direitos. Como sujeitos de direitos para a Constituição Federal, são também considerados sujeitos passivos da crueldade cometida contra os animais, embora estes sejam o “alvo” direto da violência física ou psíquica. Isto se dá pois a prática de um ato cruel contra um animal gera repulsa e horror, além de serem atacados os bons costumes humanos e também porque os animais são as criaturas com as quais o homem mais se identifica e, num momento de crueldade, ele põe-se no lugar do animal e passa a sofrer como se a vítima fosse. Por serem agredidos tais sentimentos e, para que sejam resguardados bens jurídicos como a piedade, compaixão, respeito para com todos os seres vivos é que a Carta Magna brasileira vedou a prática de atividades que submetam os animais à crueldade. Todavia, além de tal vedação constitucional, é preciso observar um critério estabelecido pelo magistério da autora Érika Bechara, a saber: o critério da necessidade, segundo o qual nenhum animal pode ser submetido a um ato cruel além do absolutamente necessário. Por outro lado, se este mesmo animal for submetido a um ato cruel que esteja dentro dos padrões daquilo que se entende por necessário, como por exemplo, ser-lhe suprimida a vida para que sirva de alimentação ao homem, tal ato cruel não será definido como infração constitucional, pois, no caso em tela, o que está em jogo é a subsistência do ser humano e, tratando-se de uma Constituição Federal antropocêntrica como é a brasileira, o objetivo que se procura alcançar é o bem-estar humano.

Conforme professa ainda Érika Bechara, “Não queremos com isso sustentar a reacionária posição de que nenhuma atividade humana será passível de obstaculização em nome da vida e do bem-estar animal, e que contra os animais “pode-se tudo”. Não. Sabemos quão imprescindível é a preservação desse recurso natural, em razão do relevante papel que desempenha na manutenção do equilíbrio ecológico e na obtenção da qualidade da vida humana. Sabemos ainda que a violência e o uso torpe desses seres fere uma série de valores importantes e de manutenção desejável na sociedade. Sendo assim, toda e qualquer utilização da fauna deverá ser pautada por um critério de racionalidade e sustentabilidade – para que não se afete o equilíbrio ambiental e o bem-estar físico e psíquico dos indivíduos – e, desde que os animais, quando na iminência de sofrerem um mal, sofram-no apenas se este mal for absolutamente indispensável e inafastável – para que não se incorra na inconstitucional crueldade – tomados, ainda, todos os cuidados para que a prática não exceda os limites do absolutamente necessário” . ( BECHARA, Érika, A Proteção da Fauna sob a Ótica Constitucional, p. 83.) Infelizmente, porém, não é isso o que ocorre no tráfico de animais silvestres, já que a retirada de animais da


Nesse caso, a prática de atos cruéis contra os animais ocorre de modo muito além do absolutamente necessário, não atende a qualquer direito fundamental e nada contribui para a sadia qualidade de vida da pessoa humana. O critério da necessidade, portanto, não se aplica, pois o crime em tela não se encaixa nos padrões daquilo que se pode entender por necessário para garantir a subsistência humana. Pelo contrário. A retirada dos animais da natureza os priva de sua função principal no funcionamento dos ecossistemas provocando, conseqüentemente, degradações ambientais que se reverterão para o próprio homem e que acabarão por atingir, num futuro próximo, sua própria qualidade de vida. É por todas essas razões que o tráfico de animais silvestres deve ser combatido, pois trata-se de uma prática que gera um tipo de crueldade vedado pelo Texto Maior e que não traz qualquer benefício à qualidade de vida humana. Extinção das Espécies:

O equilíbrio de um ecossistema se dá pela interdependência das espécies que o compõem. Cada qual cumprindo sua função ecológica. Elas podem ser comparadas com as notas musicais presentes num teclado de piano. A ausência de uma delas acarretaria o desaparecimento de várias peças musicais, devido à impossibilidade de serem tocadas no citado instrumento.

Com a Natureza ocorre o mesmo. Havendo o desaparecimento de uma espécie, sua função ecológica passa a ficar comprometida e não poderá ser suprida por alguma outra espécie “sobrevivente.” Nesse sentido, a Constituição Federal, no caput de seu artigo 225, estabelece: Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado , bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserválo para as presentes e futuras gerações. (grifamos). O referido caput traz, implícita, a idéia de conservação ecológica, segundo a qual, nas palavras de José Afonso da Silva, é aquela que “ compreende a preservação, a manutenção, a utilização sustentada, a restauração e a melhoria do ambiente natural. Define-se como “a gestão da utilização da biosfera pelo ser humano, de tal sorte que produza o maior benefício sustentado para as gerações atuais, mas que mantenha sua potencialidade para satisfazer às necessidades e às aspirações das gerações futuras”. ( IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza. Estratégia Mundial para a Conservação: 1. A Conservação dos recursos vivos para um desenvolvimento sustentado, São Paulo, CESP,1984, n. 4. “Notese que o volume traduzido e publicado pela CESP não tem paginação.Por isso, as citações serão apresentadas pela numeração dos textos e dentro destes os números dos tópicos.” – APUD – DA SILVA, José Afonso. Direito Ambiental Constitucional. Segunda ed., Malheiros. SP, 1995, p. 60. Dessa forma, o Texto Maior dispõe como incumbência do Poder Público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. O inciso II do § 1.º do mesmo artigo constitucional estabelece:


§1.º: Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) II – preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e a fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. (grifamos). Assim, é de igual incumbência constitucional do mesmo Poder Público a preservação e a restauração dos processos ecológicos essenciais, bem como o provimento do manejo ecológico das espécies e ecossistemas, preservando a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país. “ Preservar e restaurar estão aí como formas de conservação que implica manutenção e continuidade, que significam aproveitamento que garante a utilização perene e que protege os processos ecológicos e a diversidade genética essenciais para a manutenção dos recursos ecológicos”. ( DA SILVA, José Afonso. Direito Ambiental Constitucional, p. 61.) A mencionada conservação não se refere a um processo estático, mas dinâmico, abrangendo um aproveitamento atual, de continuidade e manutenção futuras.

Ela possui, ainda, três finalidades: 1) a manutenção dos processos ecológicos e os sistemas vitais essenciais, 2)a permissão do aproveitamento perene das espécies e dos ecossistemas, 3) a preservação da diversidade genética. No caso do tráfico de animais silvestres, a retirada de animais é feita não para suprir necessidades essenciais do homem, mas para satisfazer apenas a sua vaidade pessoal, pois, conforme estabelece o caput do artigo 225 supra-citado, não cabe somente ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio ambiente, mas também à coletividade. E esta, ao adquirir um espécime da fauna silvestre, seja para mantê-la como objeto de ostentação ou para utilizar algum de seus produtos como adorno, esquecese da incumbência que lhe foi dada pela própria Constituição Federal e contribui para que tais espécies sejam extintas. Acaba colocando em risco, por fim, a biodiversidade. Assim, ao invés de preservá-la e mantê-la, o homem, através da prática de tal infração, acaba por prejudicar e, por vezes, de modo irremediável, a conservação ecológica, pois, no afã de satisfazer suas necessidades fúteis e mediatas, utiliza a biosfera de modo abusivo quando, em nome do lucro e do poder econômico, extingue espécies necessárias ao seu próprio equilíbrio, não dando a oportunidade às gerações vindouras de satisfazerem suas próprias necessidades e nem de escolherem se querem esta mesma situação para si.

Angela Marcatto Advogada – OAB 178.138 Contatos para palestras sobre este ou outros temas: Tel: ( 0XX11) 2203-9572 E-mail: amar.marcatto@bol.com.br



ALGAS E AQUARISMO PLANTADO As algas, em geral, estão sempre presentes em aquários plantados. Fazem parte desse tipo de montagem, haja visto a existência de nutrientes na coluna de água e a não total absorção pelas plantas. Soma-se a esses fatores a iluminação forte, resíduos de ração e fezes dos peixes. O nutriente maior responsável pelo aparecimento das algas é o fosfato. Sendo assim, produtos removedores de fosfato podem ajudar, mas outras medidas também são essenciais. Portanto, ninguém está livre de enfrentar essa inevitável ocorrência. As algas só passam a ser problemas quando ficam fora de controle. Preliminarmente, vamos descrever os tipos de algas mais comuns:

Algas marrons (diatomáceas) - Esta é a alga que geralmente primeiro aparecemem um aquário recám montado. Ao contrário das outras algas, este tipo requer silicatos, a fim de desenvolver-se. Surgem também devido à deficiência de luz. Ao aumentar a luminosidade, tendem a ser substituídas pelas algas verdes. São algas de fácil eliminação. Retira-se, sugando com a mangueira durante as trocas parciais de água ou mesmo com pinças. São algas que causam pouca preocupação. Com trocas parciais de água geralmente resolve-se o problema.

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Revista Animal – Novembro 2010

Aquapaisagismo

Algas Cianofíceas, algas azuis ou cianos: na

Algas verdes filamentosas: Outro tipo bastante comum. Crescem grudadas em plantas, pedras e troncos. São indicativos de excesso de nutrientes e pouca quantidade de plantas para absorvê-los. Também são comuns em aquários recém montados. Com a estabilização do aquário, tendem a desaparecer. Podem ser removidas com as trocas de água e a utilização de animais algueiros, como caramujos ampulárias e red ranshorn e camarões. Algicidas podem ajudar a combatê-las, desde que no aquário inexista camarões (sensíveis aos componentes químicos desses produtos). A diminuição de circulação da agua ajuda a debelar filamentosas e também as algas petecas. O excesso de movimentação não causa diretamente o aparecimento das filamentosas. Os fosfatos são os vilões da estória! Porém quando se diminue a circulação da agua, diminui-se tambem o fluxo ( disponibilidade) deste nutriente para elas. Assim, com menos nutrientes, maior a tendência delas desaparecerem.

realidade são bactérias e não algas. São fáceis de reconhecer. Formam um película esverdeada escura sobre plantas, cascalho e plantas. Podem sufocar as plantas matandoa. Possuem um odor forte. Para resolver isso, o tratamento pode afetar a biologica do aquário, pois é preciso usar um antibiótico chamado Eritromicina. Portanto, durante o tratamento devemos monitorar a amônia diariamente. Deve usar os comprimidos batidos em um liquidificador com um pouco de água do aquário.A dose será 250mg a cada 100 litros de água. Deve-se aplicar essa dose por 7 dias. Retire a fitragem química dos filtros (carvão ou purigen). Pode parecer exagero, mas assim não se corre o risco de ter-se bactérias cianofícias resistentes a eritromicina. Usar mesmo que visualmente não se observe mais colonias das bactérias. Após o tratamento, deve-se fazer uma troca de 50% ou mais da água. Faça nova troca de 30% de água após 3 dias.


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Água Verde (algas unicelulares): resultantes do excesso de nutrientes e forte iluminação. Aquários que apanham luz solar, são fortes candidatos para esse tipo de alga. Ter um filtro UV é uma verdadeira "mão na roda". Elimina o problema em 2 dias geralmente. Porém esse filtro resolve o problema e não a causa. Reveja o excesso de iluminação, seja ela artificial ou resultante de luz solar. Analise se as trocas parciais estejam sendo feitas regularmente. Analise também se o seu aquário não tem excesso de peixes. O filtro UV resolve o problema de forma imediata, mas o combate às causas não podem ser esquecidos. Filtro UV não foi feito para ficar ligado ininterruptamente, salvo em lagos expostos à luz solar.

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Algas petecas o grande "terror" dos aquaristas, pois são de difícil combate. Eu disse difícil, mas não impossível. Elas aderem fortemente às plantas, troncos e pedras. Nunca tente removê-las manualmente dentro do aquário. Primeiro porque não se soltam facilmente, segundo porque esse procedimento só vai espalhar seus esporos pelo aquário. Primeiro precisamos descobrir o motivo de surgimento dessas algas. As petecas podem surgir em qualquer aquário. Basta elas encontrerem forte movimentação de água, excesso de nutrientes e falta ou inconstância na injeção de CO2. A inconstância na injeção de CO2 é uma causa que poucos comentam. Sendo assim, a primeira medida a ser tomada é evitar essas causas, diminuindo a movimentação na água. Comprovadamente esse tipo de alga gosta de se fixar em zonas de alta oxigenação. O segundo passo é aumentar a injeção de CO2, respeitando a fauna do aquário. Em seguida, retire os ornamentos que estejam infectados e coloque-os em um balde com água sanitária (50% água, 50% água sanitária). Deixe nesse balde por 2 ou 3 dias. Após, as algas estarão brancas e podem ser removidas com forte escovação. Pode as plantas que esteja mais infectadas. Ao podar, tenha em mão uma mangueira grossa para que sugue as folhas imediatamente enquanto é feita a poda. Agora vai a parte mais importante, ou seja, o tratamento no aquário. Se possível retire os peixes e passe para outro aquário, mas isso não é imprescindível.


O único produto que combate essa alga eficazmente é o flourish excel da seachem.Aplique a dose recomendada pelo fabricante. Ao aplicar o produto, desligue os filtros e use uma seringa para injetar o excel diretamente nos focos. Aguarde 20 minutos e ligue novamente os filtros. Faça o tratamento por 3 dias seguidos, mantendo sempre os níveis de CO2 no máximo possível. Se tiver tirado os peixes do aquário, pode aumentar o CO2 em níveis mais altos. Nesse caso, pode aumentar a dose do excel ao dobro. As algas vão ficar avermelhadas ou esbranquiçadas, indicando que morreram. Tente remover as algas mortas. Se após o terceiro dia, ainda persistirem focos, aguarde 2 dias e repita o tratamento. Mas sempre mantenha os níveis de CO2 otimizados. Erradique as possíveis causas, tais como excesso de fertilização líquida, falta de lim-

peza e trocas parciais e o mais importante, mantenha estáveis os níveis de CO2. Se usar garrafada caseira, certifique-se que estejam sempre produzindo o gás regularmente. O ideal é usar 2 garrafadas, montadas com uns 10 dias de intervalo uma da outra. Reponha os ornamentos, livre dos resíduos de algas petecas. Importante: se seu aquário estiver com mais peixes que o recomendado, diminua a fauna, caso contrário o desequilíbrio biológico vai causar novo surto. Outro detalhe importante: tenha sempre uma filtragem biológica eficiente, com filtros adequados ao tamanho do aquário e mídias filtrantes de qualidade. A filtragem biológica em um aquário plantado é de suma importância, ao contrário da química. Portanto, invista em filtros maiores, mesmo que você seja obrigado a diminuir a vazão. Quanto maior o filtro, mais mídia filtrante ele vai suportar. Não use cerâmicas comuns, procure as de vidro sinterizado. Concluo essa exposição, ressaltando o parágrafo acima: aquário plantado requer uma filtragem biológica muito mais eficiente que outros aquários. A eficiência está ligada ao uso de filtros com maior capacidade de aramazenamento de mídias filtrantes e não


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filtros com alta vazão. Por isso o uso de canister ou mini canister é sempre a melhor opção de filtragem. Nunca esqueça dos demais cuidados: trocas parciais de 30% semanalmente, sifonagens para retirar o excesso de sujeira, limpeza do filtro, trocando-se o perlon regularmente, controle no uso de fertilizantes líquidos e manutenção de plantas em quantidade suficiente para absorverem os nutrientes existentes. Aquário com pouca planta, deve ser mantido com plantas que dispensam substrato fértil, CO2 e iluminação forte. A partir do momento que de deseja ter um aquário plantado na verdadeira acepção do termo, devemos ter sempre uma boa quantidade de plantas.

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Camila Barduco : aquapaisagismo@gmail.com eshops.mercadolivre.com.br/aquapaisagismo

Texto - Camila Barduco



Assim como os Iguanas e Teius, embora não sejam legalizados como pet no Brasil,e alguns bastante perigosos para manter como tal, não sendo nem um pouco recomendado nem dentro e nem fora do país, como por exemplo os Varanus, há muitas outras espécies interessantes de lagartos, e seria impossível descrever todas, sendo necessário escolher algumas para falar sobre elas. Mas basicamente os cuidados gerais dos lagartos incluem, uma fonte de luz, terrário amplo, aquecimento com gradientes de temperatura e substrato compatível com o habitat do animal, alem de sempre ter água disponível. Farei uma breve descrição de algumas espécies de lagartos. Pogona ou Dragão Barbado (Pogona vitticeps) - É bem comum nos Pet Shops dos EUA e em outros países onde a venda é permitida, no Brasil como a maioria dos lagartos é ilegal. Animal nativo da Austrália, habitando lugares diversos que incluem desde zonas áridas e semi-áridas planícies, desertos, florestas, região gramínea ou nos rochedos de encostas e em áreas rurais e urbanas também, são bastantes comum. Os exemplares de vida livre são menores do que os de cativeiro que medem cerca de 56 cm incluindo a cauda. São animais onívoros, embora os filhotes prefiram artrópodes, e os adultos prefiram vegetais (70% da alimentação) a dieta pode incluir também pequenos vertebrados. É impotante

FOTOS Página anterior:

Tropidurus macularius)

ou

Calango

(Eublepharis

- Foto de Michel de Aguiar Passos - Bem

comum no Brasil, este simpático lagarto vive em grupos, mas em cativeiro se houver pouco espaço morre facilmente de estresse se estiver com muitos indivíduos. Acima:

Varanus niloticus

- Foto de Diogo Moreira - O

Lagarto-do-nilo (Varanus niloticus) é um lagarto Africano de hábitos aquáticos embora seja bastante hábil na terra, ele pertence ao mesmo genero do Dragão de Komodo.

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Pogona vitticeps

quando oferecer animais como alimentos, estes devem ser menores que o tamanho da cabeça do lagarto para evitar acidentes que podem inclusive levar-lo ao óbito. Entre os lagartos o pogona é um lagarto social e o que melhor se adapta ao cativeiro, sendo bastante dócil, habitua-se muito bem ao manuseio, interagindo com o ser humano. É importantíssimo que tenha água disponível em tempo integral em uma vasilha rasa para que o animal não corra o risco de se afogar. Seu terrário deve conter galhos para que ele possa escalar e ser mantido em temperatura em gradientes de 35ºC à 28ºC durante o dia e 24ºC à 18ºC durante a noite.

Gecko leopardo (Eublepharis macularius) – São animais que ocorrem desde o Irã ao norte da índia passando pelo Paquistão e Afeganistão. É um animal que possui diversas colorações e pelo seu temperamento menos agressivo do que os outros geckos, já que permite o manuseio na fase adulta. Os filhotes geralmente emitem sons defensivos, mas caso morda sua mordida não é perigosa. Possuem hábitos noturnos, onde passam a maior parte do tempo procurando por presas. Uma característica bem interessante do Gecko é que ele ingere a pele após a muda. Quanto ao terrário, este deve ter pedras com dimensões de 70X45X45 para se manter de 1 a 3 exemplares, os machos devem ter espaços separados pois brigam por território. O local deve ser arejado não ter areia ou qualquer substrato que eles possam ingerir, pois, isto

Gecko - Foto de Isis Caputo- O Gecko leopardo é o mais domestico entre as espécies de Geckos, além disto sua bela coloração faz com que se torne um animal muito procurado como pet.


Pogona vitticeps pode levá-los a morte. Deve ter água em uma vasilha rasa e refugio para o animal poder se abrigar. A temperatura ambiente diurna dever estar entre os 27ºCe os 32ºC e a noturna entre os 16ºC e os 21ºC. Quanto a alimentação o ideal são insetos e neonatos de camundongos para os adultos, variando o máximo entre os insetos oferecidos. Também se pode oferecer minhocas desde que previamente cortadas. O Gecko em cativeiro pode chegar a 18 cm, já em vida livre pode ultrapassar 25 cm e viver cerca de 20 anos. Calango (Tropidurus torquatus) - Este lagarto mede até 30 cm e habita quase toda a América do Sul, inclusive as cidades, preferindo ambientes secos e pedregosos onde vive geralmente em colônias. Possuem hábitos diurnos ficam principalmente em árvores baixas assim como vegetação herbácea e gramíneas. Podem ser observados também em terrenos arenosos, lugares com troncos, pequenos arbustos inclinados e entre cactos assim como restingas. Eles não gostam de ficar muito no solo preferem ficar abrigados em pequenas tocas principalmente nas horas mais quentes do dia e no período da noite. Em cativeiro, os animais devem ser mantidos em terrários secos, e temperatura diurna de 30ºC, e 25ºC noturna. Mesmo sendo animais que vivem em grupos, em terrários devem ser mantidos em poucos indivíduos, pois podem morrer de stress se estiverem em um espaço relativamente pequeno e em muitos. O Calango é onívoro, preferindo artrópodes (principalmente insetos), pequenos vertebrados e vegetais. Caça suas presas, esperando que estas apareçam e não as perseguindo ativamente. Vivem em média de 6 a 8 anos em cativeiro.

Calango (Tropidurus torquatus)

Varanus mabitan - Foto: Tim Laman


Varanus – O primeiro fóssil deste gênero foi encontrado na Ásia Central e apresentava cerca de 45 milhões de anos, apesar dos paleontógos sugerirem que eles sejam mais antigos já que este gênero habitou a África e que tenha sua origem nos mosassauros e nas serpentes que viveram na Europa e Ásia. Existem cerca de 30 espécies descritas, sendo todos carnívoros. Dragão-de-komodo (Varanus komodoensis)É a maior espécie de lagarto viva, podendo atingir de 2 a 3 metros de comprimento e de 70 a 125 kg de massa corporal. Com atualmente cerca de somente 5 mil exemplares é considerada uma espécie vulnerável, ele ocorre nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. O seu tamanho é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. O dragão-de-komodo prefere lugares quentes e secos e vive tipicamente em zonas de pastos abertos,

savana e floresta tropical em elevações baixas. Sendo um animal ectotérmico, está mais ativo durante o dia, apesar de exibir alguma atividade noturna. São animais solitários, juntando-se com outros apenas para acasalar e comer. São capazes de correr rapidamente em curtos disparos de até 20 km por hora, mergulhar até 4,5 m e subir em árvores enquanto novos usando as suas garras, que após adultos possuem apenas como defesa. Os dragões-dekomodo como os demais animais do gênero varanus são carnívoros, e alimentam principalmente de carniça, embora embosquem também presas vivas. Chegam a comer até 80% de seu peso em uma refeição, e como possuem um metabolismo bem lento fazem por volta de 12 refeições ao ano. Dentro de sua boca habitam bactérias simbiontes letais, quando os animais conseguem escapar de suas garras acabam morrendo por infecções, sendo que quando tratar-se de animal grande ele o ataca sorrateiramente com uma mordida e espera pacientemente sua vítima morrer.

Komodo - Foto de Juliana Barbosa Russini - O Dragão de Komodo (Varanus komodoensis) é o maior lagarto conhecido e possui bactérias que causam septicemia em quem é mordido por ele, exigindo cuidado imediato.


Lagarto-do-nilo (Varanus niloticus) Outro animal importante do gênero Varanus, é o Varanus niloticus que mede de 1,5 a 2 metros de comprimento. Sendo originário da Africa e introduzido acidentalmente na Flórida. Ele possui hábitos aquáticos, mas também é muito hábil em terra. São carnívoros e costumam se alimentar de vertebrados e grandes invertebrados, assim como ovos e carniça.

Textos por: Juliana Barbosa Russini - Bióloga Contato: juliana.russini@gmail.com



O novo dono da cidade! O Bem-te-vi, também conhecido em outras regiões como triste-vida, bentevi, bem-te-viverdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, tictiui e siririca (somente para fêmeas), tem como característica principal um grande poder de adaptação ao ambiente. E foi justamente esta adaptabilidade que o tornou hoje o grande “dono da cidade”! É considerado o pássaro mais popular do país. Esta facilidade de se adaptar, principalmente no cardápio o fez conquistar os grandes centros urbanos, onde em geral aprendeu a se alimentar de ração de cães e gatos domésticos, enquanto que na natureza costuma se alimentar de minhocas, insetos, ovos de outras aves e até de pequenos répteis e peixes que captura da superfície de lagos e riachos. Também gosta de frutas como mamão, banana, laranja, entre outras. Devido

ao grande potencial alimentar das rações para animais domésticos, a ave se torna forte e saudável, o que estimula a reprodução. Este é outro processo que passou por forte adaptação e garantiu a definitiva instalação desta espécie pelo céu dos grandes centros urbanos. O Bem-te-vi quando na natureza faz ninho em forquilhas altas, utilizando-se de palha e gravetos. Já na cidade se adaptou facilmente a realizar ninhos em cantos de telhados e altos de postes de transmissão elétrica, utilizando-se de fios, plásticos, tiras de papéis, palitos e tudo mais que pode ser encontrado pelas ruas da cidade! Este grande poder de viver com qualidade em meio a confusão dos centros urbanos fez do Bem-te-vi nossos grandes companheiros nas manhãs de São Paulo!


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Pet South America reúne cerca de 20.000 profissionais na 9ª edição Feira contou com dois renomados congressos e apresentou ao mercado lançamentos inusitados para o segmento pet e veterinário. A NürnbergMesse Brasil, realizou de 6 a 8 de outubro o principal evento direcionado ao mercado pet e veterinário na América Latina, a 9ª edição da Pet South America, no Expo Center Norte. O evento recebeu cerca de 20.000 mil visitantes de vários países. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios. Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, ressalta a importância do evento para o segmento “Nosso objetivo é reunir as empresas mais expressivas do setor, estreitar relacionamentos e proporcionar um ambiente para geração de novos negócios”. “Estamos felizes com a 9ª edição, pois aqui pudemos encontrar profissionais interessados em alavancar o setor com novidades e tendências ecologicamente corretass e inovações tecnológicas”, comemorou.

inovações tecnológicas”, comemorou. A NürnbergMesse também é a organizadora da Interzoo, maior feira para o setor pet do mundo, em sua 31ª edição em 2010. O evento bienal, com o mesmo perfil de público que a Pet South America, em 2008 registrou a presença de 1.436 expositores de 54 países e mais de 37.200 visitantes de 114 países. Mais informações estão disponíveis no link: http://www.interzoo.com/en/default.ashx. Devido a esta grande importância que o evento têm frente ao mercado Pet e Veterinário brasileiro, a Revista Animal decidiu por realizar uma ampla cobertura dos acontecimentos da Pet South America e apresentará esta cobertura nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Abordando das opiniões dos profissionais sobre o evento às novidades do estandes e dos corredores, a Revista Animal ainda disponibilizou uma vitrine de lançamentos dedicada a apresentar o que de melhor foi mostrado na feira, principalmente pensando nos profissionais que não puderam estar presentes no evento ou mesmo que estavam trabalhando e não puderam ver os demais estandes .


Novidades em Acess贸rios


A Jambo Pet vem trazendo para o mercado produtos com design e inovação. Veja algumas das peças apresentadas

Renovando as coleções, a Chocolate & Mia. está sempre seguindo a tendência da moda humana e inovando os produtos do setor. “Procuramos agregar qualidade, conforto e beleza para conquistar as pessoas que gostam de mimar os seus pets”, conta Lílian Resende, diretora executiva.

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Os animais também sofrem, são sensíveis e perceptivos. Com atenção amorosa podemos ajudá-los. Na terapia floral a chave está em compreender o porquê de determinados comportamentos, ou seja, detectar a CAUSA EMOCIONAL que desencadeou o determinado processo: seja mudança brusca de habitat, influencia comportamental do dono ou de outros animais de convívio, estresse, solidão, saudades, abandono, etc...

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Novos eventos do segmento


E a 10ª. Edição de Pet South America já está lançada, programe-se! Ela ocorrerá novamente no Expo Center Norte, onde ocorreu este ano e se realizará no final de Outubro. Se você quer apresentar seu produtos ou serviços, ou se é um profissional do segmento é quer visitar o evento para se informar sobre as novidades, acompanhe as informações pelo site.

E para quem pode viajar um pouco mais, a Interzoo, que é o maior evento mundial do segmento e realizado de maneira bienal, também já está lançado, com programação para 2012.



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