Revista ALVA | edição #11 | outubro 2025

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Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses

Caça à rola-comum voltou a ser possível esta época

FeiradeCaça,emMértola,e FeiradaPerdiz,emMartim Longo,animamsetor.

Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses Presidente: Vítor Palmilha

Praceta das Bernardas , 4 8800 – 685 – Tavira 7

E-mail: info@cncp.pt | Tel. 281 326 469 | 912 250 057

FEDERAÇÕESFILIADAS

de Viseu

3515-156 Viseu

do 452 6200 - 250 Covilhã ião Cinegética

3000-389 Coimbra

ÇA

60-375 Torres Vedras bal

6|DIASBONS

Aljezur e Vila do Bispo consagraram os Campeões Nacionais de Competência de Tiro aos Pratos e de Santo Huberto 2025

Barril, concelho de Mafra, acolheu a 1ª Exposição de Caça & Pesca da Zona Saloia

Regionais de Santo Huberto realizaram-se em Aljezur e Vila do Bispo

Avaliação de Competências de Tiro - Taça FAC 2025 - selecionou representantes para o nacional

Federação de Caçadores do Algarve organizou última jornada dos regionais de Tiro

FACARTE 2025 animou primeiros dias de agosto em Tavira

19|AIMPORTÂNCIADACAÇA

20|PASSOSPOSITIVOS

Caça à rola-comum voltou a ser possível esta época

Tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Federação de Caçadores do Algarve (2025–2029)

Divulgados os resultados do mais recente Censo do Lince-ibérico

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas publicou Catálogo de Boas Práticas para a gestão do coelho-bravo

Câmara de Sever distribui dispositivos laser para ajudar a combater excesso de javalis

Terras do Infante e caçadores unidos na prevenção de incêndios florestais

34|NOSPRÓXIMOSTEMPOS

XVI Feira da Caça de Mértola regressa de 24 a 26 de outubro

Martim Longo, em Alcoutim, recebe a Feira da Perdiz nos dias 15 e 16 de novembro

Montaria da Oliveirinha realiza-se em Alcoutim, a 16 de novembro

42|ROTEIRO

Próximo destino: Alter do Chão

48|NOUTROSTEMPOS

Para ver ou rever: documentário no arquivo da RTP sobre D Carlos I

Fotos cedidas por: Federação de Caçadores do Algarve, Associação de Municípios Terras do Infante, Federação Alentejana de Caçadores, Exposição de Caça e Pesca da Zona Saloia União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira Município de Mértola Município de Alter do Chão Turismo do Alentejo ERT, Coudelaria de Alter, Herdade do Monte Barão, Arquivo RTP

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses tem demonstrado um acompanhamento contínuo e ativo em diversas iniciativas com impacto direto na atividade cinegética e no setor da caça em Portugal

O Programa ProROLA, que visou a reintrodução da caça à rola-comum, foi um exemplo desse empenho

Com jornadas de caça realizadas nos dias 24 e 31 de agosto, o programa envolveu um total de 6675 caçadores, evidenciando a adesão e o interesse da comunidade cinegética

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses esteve presente em todas as fases do projeto, disponibilizando os seus meios para esclarecer e orientar os caçadores, de forma a garantir que os procedimentos fossem cumpridos com rigor e alinhados com os objetivos do programa.

VÍTOR PALMILHA

Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses

No campo da conservação, destacamos a divulgação dos resultados do mais recente Censo Ibérico do Lince-ibérico, que revelou números históricos: a população total da espécie na Península Ibérica atingiu 2401 indivíduos, com 354 em Portugal e 2047 em Espanha

Este sucesso é fruto de anos de esforço conjunto entre caçadores, entidades de conservação e investigadores, demonstrando que é possível conciliar a gestão sustentável da fauna com a defesa de espécies emblemáticas do nosso território

Em setembro, o setor cinegético também se destacou com o regresso dos Campeonatos Nacionais de Competência de Tiro aos Pratos e de Santo Huberto Os concelhos de Aljezur e Vila do Bispo, no Algarve, acolheram as competições, que contaram com a participação de 90 atletas.

Entre os dias 24 e 26 de outubro, Mértola recebe a sua XVI Feira da Caça, certame que se tem consolidado como um importante fórum para o setor, reunindo caçadores, profissionais e entusiastas da natureza

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses estará presente em parceria com a Federação Alentejana de Caçadores

No dias 15 e 16 de novembro, Martim Longo, em Alcoutim, recebe a XVI Feira da Perdiz, uma celebração emblemática da caça e do mundo rural no Algarve e que inclui, no seu programa, a Montaria da Oliveirinha, uma organização da Federação de Caçadores do Algarve que volta a juntar dezenas de caçadores da região

Continuamos este trabalho de apoio e parceria com todas as nossas Federações, trabalhando lado a lado para fortalecer o setor, promover as boas práticas e dignificar a nossa atividade.

A revista ALVA é também prova dessa vitalidade. É uma ferramenta de informação, debate e partilha, colocada ao dispor de todos os que vivem e sentem a caça em Portugal

Porque a nossa força está na união e o nosso futuro constrói-se com trabalho, conhecimento e paixão pela caça

O evento reuniu cerca de 90 atletas provenientes de todas as nossas Federações de Portugal continental e da Região Autónoma da Madeira

Organizados pela Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses e pela Federação de Caçadores do Algarve, com o apoio das autarquias locais, estes campeonatos confirmaram, mais uma vez, o seu prestígio e relevância no calendário nacional

Em Tiro aos Pratos, a vitória coletiva foi alcançada pela Federação de Caçadores do Algarve, enquanto Luís Pintão, da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior, conquistou o primeiro lugar individual

Na Prova de Santo Huberto, a Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral sagrou-se campeã por equipas, com Sérgio Fernandes, também da Beira Litoral, a triunfar na classificação individual.

Em declarações no final do evento, Vítor Palmilha, presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, afirmou: “é com enorme satisfação que vemos mais uma edição dos Campeonatos Nacionais de Competência de Tiro aos Pratos e de Santo Huberto decorrer no Algarve com tamanha qualidade e espírito desportivo Quero felicitar todos os atletas, equipas técnicas e voluntários pelo trabalho exemplar, e agradecer o imprescindível apoio das autarquias de Aljezur e de Vila do Bispo, bem como de todos os parceiros locais que tornaram possível este grande evento”

O sucesso desta edição deveu-se ainda à colaboração do Município de Aljezur, Município de Vila do Bispo, Junta de Freguesia de Sagres, Região de Turismo do Algarve, Clube de Caça e Pesca do Concelho de Aljezur e Clube de Caça e Pesca do Concelho de Vila do Bispo.

Diasbons

ALJEZUR

Situado no coração da Costa Vicentina, Aljezur combina praias selvagens, natureza preservada, um rico património histórico, como o castelo medieval e as casas típicas brancas, e produtos gastronómicos de excelência, como a batata-doce Neste concelho, existem vários trilhos ideais para quem gosta de fazer caminhadas

Mais informações em: cm-aljezur.pt

Situada no extremo sudoeste de Portugal, Vila do Bispo destaca-se pela proximidade ao Cabo de São Vicente e pelas praias selvagens que atraem surfistas e amantes da natureza A sua herança cultural e gastronómica reflete a tradição algarvia, com destaque para o peixe fresco e a ligação histórica à navegação

Mais informações em: cm-viladobispo.pt

VILA DO BISPO

Barril,concelhodeMafra,acolheua

1.ªExposiçãodeCaça&PescadaZonaSaloia

A localidade de Barril, no concelho de Mafra, foi palco, nos dias 30 e 31 de agosto, da 1.ª Exposição de Caça & Pesca da Zona Saloia, um evento que promete afirmar-se como uma referência nacional e ibérica no setor cinegético e piscatório.

A 1.ª Exposição de Caça & Pesca da Zona Saloia, organizada por três clubes de caça e pesca da região em parceria com a Federação das Zonas de Caça do Oeste - OESTECAÇA, realizou-se nos dias 30 e 31 de agosto, nas instalações do Grupo Desportivo do Barril, em Mafra, e revelou-se um sucesso absoluto

O evento superou as expectativas, reunindo um grande número de visitantes e participantes vindos de todo o país, bem como de alguns pontos da Península Ibérica

A exposição canina destacou-se de forma particular, contando com mais de 60 boxes de cães de caça menor e consolidando-se como um dos maiores encontros desta natureza a nível nacional

As demonstrações de trabalho com cães, concursos de beleza canina e provas de Santo Huberto atraíram grande interesse,

evidenciando o elevado nível técnico e a paixão dos criadores e praticantes

O certame contou, ainda, com concursos de pesca, stands institucionais e comerciais, momentos de homenagem, gastronomia regional e diversas atividades de animação, refletindo, de forma abrangente, a identidade rural da zona norte de Lisboa, marcada pela caça, pesca, agricultura, turismo, gastronomia e artesanato.

A organização considera que a 1ª Exposição de Caça & Pesca da Zona Saloia foi um marco positivo para a promoção do mundo rural, e já anunciou nova edição para os dias 25 e 26 de julho de 2026

RegionaisdeSantoHubertorealizaram-seem AljezureViladoBispo

As localidades de Vila do Bispo e Aljezur acolheram as finais regionais do campeonato de Santo Huberto, nos dias 7 e 8 de junho. O evento precedeu as finais nacionais que voltaram a estas duas localidades algarvias em setembro.

Vila do Bispo e Aljezur receberam, nos dias 7 e 8 de junho, o Campeonato Regional de Santo Huberto 2025, prova organizada pela Federação de Caçadores do Algarve, que reuniu alguns dos melhores praticantes da região

Na classificação individual, Jorge Piçarra destacou-se como grande vencedor, conquistando o primeiro lugar, seguido por João Landeiro, que garantiu o segundo posto, e João Costa, o qual ficou no terceiro lugar do pódio

No plano coletivo, as equipas também tiveram um desempenho de alto nível.

O Clube de Caça e Pesca de Vila do Bispo, com José Henrique e João Landeiro, conquistou o primeiro lugar, enquanto o Clube de Caça e Pesca de Aljezur, representado por João Costa e Vanessa dos Anjos, ficou em segundo O mesmo clube assegurou, ainda, o terceiro lugar com Ivo Novais e Márcio Raposo, demonstrando a força da região na modalidade

A Taça José Maria Seromenho 2025 foi conquistada por João Costa, coroando o seu excelente desempenho ao longo das provas

Diasbons

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL

1.º lugar

Jorge Piçarra

2.º lugar

João Landeiro

3.º lugar

João Costa

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS

1.º lugar

Clube de Caça e Pesca de Vila do Bispo:

José Henrique e João Landeiro

2.º lugar

Clube de Caça e Pesca de Aljezur:

João Costa e Vanessa dos Anjos

3.º lugar

Clube de Caça e Pesca de Aljezur: Ivo Novais e Márcio Raposo.

VENCEDOR DA TAÇA

JOSÉ MARIA SEROMENHO

João Costa

A classificação final foi a seguinte:

A prova reuniu 39 participantes de diversas associações de caçadores da região, num dia marcado pela grande competitividade entre os participantes.

No final, foram apurados os seis melhores classificados, que representaram a Federação Alentejana de Caçadores nos Campeonatos Nacionais da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, que se realizaram em setembro nas localidades de Aljezur e Vila do Bispo (vide peça sobre o tema) a mais importante competição nacional da modalidade

1.º lugar

José António Silva (ACC Sines)

2.º lugar

Luís Palhas (ACP Os Grandolenses)

3.º lugar

Fernando Pinela (ACP Os Grandolenses)

4.º lugar

Rodrigo Vilhena (ACP Fonte Ferrenha)

5.º lugar

António Charneca (ACP Fonte Ferrenha)

6.º lugar

Bruno Nunes (ACP Os Grandolenses)

FederaçãodeCaçadoresdoAlgarveorganizou últimajornadadosregionaisdeTiro

A Federação de Caçadores do Algarve organizou, no dia 20 de julho, a terceira e última jornada da 26.ª Competência do Algarve Inter Clubes de Tiro aos Pratos - 2025, que decorreu no Campo de Tiro de Paderne, em Albufeira.

O Campo de Tiro de Paderne acolheu a terceira e última ronda desta competição organizada pela Federação de Caçadores do Algarve, e que envolveu várias dezenas de clubes e atiradores

A prova serviu para apurar os representantes desta Federação nos Nacionais de setembro, que decorreram nos dias 13 e 14 de setembro, em Aljezur

A Associação de Caçadores de Benafim Beira Serra conquistou o primeiro lugar por equipas.

No plano individual, a vitória coube a Luís Arez em representação da Associação de Caçadores e Pescadores do Concelho de Albufeira

FACARTE2025animouprimeirosdiasdeagosto emTavira

A 29.ª edição da FACARTE - Feira de Agricultura, Caça e Artesanato decorreu entre os dias 1 e 3 de agosto, na localidade de Conceição de Tavira, e voltou a afirmar-se como um dos maiores e mais emblemáticos eventos do concelho.

A organização esteve a cargo da União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, contando com o apoio da Federação de Caçadores do Algarve.

Com entrada livre e um cartaz diversificado, a FACARTE 2025 reuniu milhares de visitantes, que, durante três dias, desfrutaram de um certame com exposições de artesanato, gastronomia regional, concertos e produtos ligados ao setor da caça

A Federação de Caçadores do Algarve e a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses marcaram presença institucional com um stand próprio, onde foi dado a conhecer o trabalho desenvolvido em prol do setor cinegético

Vítor Palmilha, presidente da Federação de Caçadores do Algarve e da Confederação

Nacional dos Caçadores Portugueses, esteve presente na cerimónia de inauguração.

A FACARTE realiza-se tradicionalmente no primeiro fim de semana de agosto e é hoje uma referência no calendário de eventos do Algarve, fruto do envolvimento das associações e empresas locais, que promovem os seus produtos e serviços junto de um público cada vez mais diversificado

Num período de grande afluência turística, a FACARTE transforma Conceição de Tavira num palco de encontro entre tradição, cultura e dinamismo económico, contribuindo para a promoção da região e do setor da caça

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses felicita a organização pelo sucesso alcançado

A Revista da Confederação Nacio Caçadores Portugueses

Caçaàrola-comumvoltouaser possívelestaépoca

A colaboração entre o ICNF e as organizações do setor da caça, entre as quais a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, revelou-se essencial para a implementação desta iniciativa

A caça à rola-comum (Streptopelia turtur) voltou a ser possível, após verificada a compatibilidade da evolução populacional da espécie com a atividade cinegética

A decisão resultou da aplicação da Portaria nº 222A/2025/1, de 15 de maio, que estabeleceu as condições legais para o exercício controlado desta prática

Os termos que regularam a caça à rola-comumincluindo os períodos de caça, limites de abate, critérios, procedimentos e prazos de seleção dos locais autorizados - foram definidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e aplicados, de forma exemplar, garantindo o equilíbrio entre a conservação da espécie e a atividade cinegética.

Esta alteração do quadro legal, resultado de um trabalho conjunto entre várias entidades nacionais e europeias, provou ser um marco positivo na gestão das espécies cinegéticas migratórias

ProROLA em números

DATAS DE CAÇA

24 e 31 de agosto

N.º DE JORNADAS REALIZADAS

512

N.º DE CAÇADORES ENVOLVIDOS

6675

TOTAL DE SELOS DISTRIBUÍDOS

7815

MÉDIA DE CAÇADORES POR JORNADA

13

A colaboração entre o ICNF, as organizações do setor da caça de nível 1, entre as quais a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, e os representantes do Projeto ProROLA, liderado pela Professora Susana Dias, do Instituto Superior de Agronomia, revelou-se essencial para o sucesso desta iniciativa

O processo decorreu de forma muito satisfatória, com total cumprimento das medidas de regulação, controlo e fiscalização aprovadas pela Comissão Europeia e pelo Grupo de Peritos sobre as Diretivas da Natureza (NADEG). O acompanhamento científico e técnico realizado confirmou que a gestão adaptativa aplicada à rola-comum permitiu assegurar uma exploração sustentável da espécie, sem comprometer o seu estado de conservação

Esta experiência, integrada no processo europeu de recuperação e conservação da rola-brava, demonstrou a eficácia do modelo de gestão adotado e demonstrou que Portugal permanece alinhado com as boas práticas de uma caça responsável e sustentável

TomadadepossedosnovosÓrgãosSociaisda

FederaçãodeCaçadoresdoAlgarve(2025–2029)

A cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Federação de Caçadores do Algarve teve lugar no dia 6 de junho, no Campo de Tiro do Pinhal, no concelho de Silves +

Este ato marcou o início do novo mandato para o quadriénio 2025–2029, dando continuidade ao trabalho de afirmação e valorização do setor cinegético na região

A lista única encabeçada por Vítor Palmilha foi aprovada por unanimidade, reconduzindo o atual dirigente para um último mandato à frente da Federação.

No seu discurso após a eleição, Vítor Palmilha sublinhou que é essencial garantir a renovação responsável das lideranças e a continuidade do trabalho desenvolvido em prol da caça e do mundo rural.

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses felicita a nova direção e sublinha a importância de um setor coeso, dialogante e inovador, onde a caça é parte ativa da gestão da biodiversidade, da defesa do território e da identidade das comunidades rurais

DivulgadososresultadosdomaisrecenteCenso doLince-ibérico

Os resultados do mais recente Censo do Lince-ibérico, divulgados a 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade, revelam números históricos: a população total desta espécie emblemática na Península Ibérica atingiu 2401 indivíduos, com 354 em Portugal e 2047 em Espanha

Este número representa um aumento de 19% face a 2023 e uma subida impressionante de 280% em relação a 2019, consolidando a recuperação do felino mais ameaçado da Europa como um dos grandes sucessos da conservação da biodiversidade ibérica

O envolvimento dos caçadores é tanto mais relevante quando se trata de preservar o equilíbrio ecológico em territórios de caça que servem também de corredores de dispersão e áreas de reprodução do lince.

O modelo de gestão cinegética sustentável, praticado por muitas zonas de caça

associativa e turística, tem contribuído ativamente para manter ecossistemas saudáveis, essenciais à sobrevivência desta espécie

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses saúda estes resultados, destacando que o esforço coletivo que permitiu este progresso inclui, de forma inequívoca, os caçadores portugueses

Ao longo das últimas décadas, os caçadores têm sido parceiros ativos nos programas de conservação, colaborando na proteção de habitats, na monitorização das populações de presas naturais, na redução de perturbações nas áreas sensíveis e na sensibilização das comunidades locais.

“O caçador é um guardião da paisagem e da biodiversidade Sem o envolvimento direto das comunidades rurais e dos gestores cinegéticos, dificilmente teríamos alcançado estes números históricos”, sublinha o Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, Vítor Palmilha, que lança, ainda, o alerta para “a necessidade de os gestores de caça serem devidamente compensados pelos custos associados à alimentação desta espécie.”

Apesar dos avanços, a realidade portuguesa está longe de ser ideal. Tal como foi noticiado aquando da apresentação dos dados, os técnicos de conservação da natureza continuam sem meios adequados para intervir rapidamente em situações de emergência como atropelamentos, doenças ou indivíduos feridos

Esta fragilidade operacional compromete a capacidade de consolidar os ganhos obtidos, e preocupa as entidades cinegéticas, que, frequentemente, são os primeiros a detetar situações de risco nos territórios de caça

O futuro da espécie depende de uma colaboração contínua entre autoridades, técnicos, associações, caçadores e população local

InstitutodaConservaçãodaNaturezaedas

FlorestaspublicouCatálogodeBoasPráticas paraagestãodocoelho-bravo

Trata-se de um documento técnico e acessível que reúne 28 medidas concretas, que visam apoiar uma gestão eficaz e sustentável desta espécie-chave da Península Ibérica.

Desenvolvido no âmbito do projeto europeu LIFE Iberconejo, o manual resulta de um esforço conjunto entre entidades científicas, organizações de caçadores, técnicos de conservação e decisores públicos, e tem por base evidências científicas aliadas à experiência de campo

O catálogo visa apoiar todos os intervenientes com responsabilidade ou interesse na gestão do coelho-bravo, nomeadamente caçadores, agricultores, gestores de zonas cinegéticas e administrações locais, propondo ações práticas que contribuem tanto para o aumento das populações como para a prevenção de prejuízos agrícolas

Entre as medidas recomendadas incluem-se intervenções no habitat, criação de zonas de refúgio e alimentação, monitorização populacional, controlo sanitário, bem como

práticas de ordenamento e gestão cinegética adaptadas às condições locais

O documento apresenta também orientações sobre fontes de financiamento disponíveis no quadro da Política Agrícola Comum (PAC), facilitando a implementação das boas práticas propostas

Além dos custos estimados e requisitos técnicos de cada medida, esta constitui-se como uma ferramenta útil para planear e justificar projetos de investimento em territórios onde o coelho-bravo desempenha um papel relevante, não só enquanto espécie cinegética, mas também como elo fundamental na cadeia ecológica, sustentando predadores como o lince-ibérico e a águia-imperial.

A publicação deste catálogo surge num contexto de forte regressão das populações de coelho-bravo, cuja densidade tem vindo a diminuir de forma acentuada nas últimas décadas devido à combinação de fatores como doenças, perda de habitat e pressão cinegética. Este declínio representa não só uma ameaça à biodiversidade, mas também um desafio sério à sustentabilidade da caça menor em Portugal, atividade com grande expressão cultural, social e económica, sobretudo nas zonas rurais

O projeto LIFE Iberconejo, do qual este catálogo é um dos principais resultados, mobilizou parceiros ibéricos para a criação de uma estratégia comum de gestão da espécie, promovendo a uniformização de métodos de monitorização e incentivando uma governança colaborativa

Em Portugal, centenas de técnicos, caçadores e vigilantes da natureza foram envolvidos em ações de formação e capacitação que permitiram disseminar boas práticas e criar uma base comum de conhecimento.

O catálogo está já disponível para consulta no website do ICNF e representa um instrumento essencial para que a gestão do coelho-bravo seja feita de forma mais eficaz, sustentável e concertada

Além de valorizar a ciência, a experiência de terreno e o envolvimento de todos os atores, a publicação reafirma o papel dos caçadores como aliados fundamentais na conservação da biodiversidade e na promoção de práticas responsáveis de ordenamento do território

Onde consultar o catálogo?

O Catálogo de Boas Práticas para a Gestão do Coelho-bravo está disponível online, aqui

Inclui medidas práticas, custos estimados, fontes de financiamento e orientações técnicas para uma gestão mais eficaz e sustentável da espécie.

Sobre o coelho-bravo

O coelho-bravo é uma espéciechave nos ecossistemas mediterrânicos, servindo de alimento a mais de 40 predadores, incluindo o lince-ibérico e a águiaimperial

Estima-se que, em algumas regiões, as populações de coelhobravo tenham diminuído mais de 80% nos últimos 70 anos

As doenças mixomatose e doença hemorrágica viral (DHV) continuam a ser os principais fatores de mortalidade da espécie.

CâmaradeSeverdistribuidispositivoslaser paraajudaracombaterexcessodejavalis

Equipamentos serão cedidos às Entidades Gestoras das Zonas de Caça, que os disponibilizarão, por empréstimo, a proprietários rurais e pequenos agricultores afetados pelos danos causados pelos javalis.

A Câmara de Sever do Vouga anunciou a distribuição de 100 dispositivos laser de afastamento de fauna para ajudar a mitigar os problemas causados pelo excesso de javalis no concelho. Estes equipamentos serão cedidos, em regime de empréstimo, a proprietários rurais e pequenos agricultores afetados, através das Entidades Gestoras das Zonas de Caça (EGZC).

A medida foi definida numa reunião com representantes das EGZC e da Diretora Regional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), onde também foi entregue para análise o Plano de Controlo e Correção de Densidade de Javali, desenvolvido em colaboração com parceiros locais

Segundo o presidente da Câmara, Pedro Lobo, a superpopulação de javalis decorre do desequilíbrio no ecossistema e da

falta de planeamento florestal, o que faz com que os animais se desloquem para zonas habitadas à procura de alimento, causando prejuízos na agricultura e na floresta.

A autarquia tem promovido várias ações, incluindo um regulamento pioneiro que incentiva o abate de javalis, pagando 50 euros por fêmea e 30 euros por macho, tendo já distribuído cerca de 1000 euros às associações de caça e pesca locais

Pedro Lobo apela a uma revisão urgente da legislação, que limita a caça perto de habitações, indústrias e estradas O autarca destaca as dificuldades em controlar a população de javalis nestas condições, e defende a redução dos custos da atividade cinegética para manter o apoio dos caçadores, essenciais para o controlo dos animais

TerrasdoInfanteecaçadoresunidosna prevençãodeincêndiosflorestais

Contratos-programa assinados entre Associação de Municípios Terras do Infante (AMTI) e dez coletividades de caçadores permitem cooperar na defesa da floresta contra incêndios por meio de ações de silvicultura preventiva.

No dia 27 de maio, foi celebrado, em Lagos, um conjunto de contratos‐programa entre a Associação de Municípios Terras do Infante (AMTI) e dez coletividades de caçadores da sub‐região, que visa uma cooperação na defesa da floresta contra incêndios por meio de ações de silvicultura preventiva

As intervenções abrangem 165 hectares, distribuídos pelos concelhos de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, com foco nas zonas mais sensíveis, previamente identificadas através da carta de perigosidade de incêndios.

As ações incluem gestão de combustíveis em faixas de dez metros ao longo de caminhos rurais, desmatação de áreas incultas, limpeza de povoamentos e regulação da vegetação espontânea que condiciona a circulação de veículos e acesso à floresta

Foi aprovada uma verba global de 70 mil euros, distribuída proporcionalmente entre as dez coletividades com base na dimensão da área sob a sua responsabilidade

Passospositivos

As associações de caçadores atuam como gestores de proximidade, com conhecimento local aprofundado sobre o território e contacto direto com os proprietários rurais, conferindo maior eficácia e rapidez às ações de prevenção

Além da limitação dos riscos de incêndio, estas ações complementam o trabalho de campos de alimentação para espécies cinegéticas, contribuindo para a sustentabilidade dos ecossistemas locais e para a biodiversidade.

A iniciativa configura um dos eixos estratégicos da AMTI, que integra os municípios de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, com foco na defesa dos recursos florestais e na mobilização da população local em ações de interesse público

Esta parceria contínua entre autarquias e comunidades cinegéticas evidencia um modelo eficaz na prevenção de fogos rurais, beneficiando os territórios e a sociedade como um todo.

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses saúda esta iniciativa, que demonstra a importância do envolvimento dos caçadores na defesa ativa da floresta e na segurança das comunidades.

Este é um exemplo de como a cooperação entre associações de caçadores e entidades públicas pode produzir resultados concretos e duradouros

As entidades parceiras incluem as seguintes associações e clubes de caçadores dos concelhos de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo:

Clube de Caça e Pesca Moinho do Coreino;

Associação de Caçadores Fome Aguda; Associação de Caçadores do Carvalhinho e Rochedo; Associação de Caça Atalaia; Clube de Caça e Pesca São Gonçalo; Clube de Caça e Pesca da Lagoa Sobrosa; Clube de Caça e Pesca do Concelho de Aljezur; Clube de Caça e Pesca do Concelho de Vila do Bispo; Clube Cultural e Recreativo “Os Amigos da Carrapateira”; Associação Caçadores de Bensafrim

XVIFeiradaCaçadeMértolaregressa de24a26deoutubro

Um dos principais eventos cinegéticos do país está de regresso a Mértola, entre os dias 24 e 26 de outubro. O certame decorre no Pavilhão Multiusos daquela localidade alentejana. A entrada é livre.

O Pavilhão Multiusos Expo Mértola acolhe, de 24 a 26 de outubro, a XVI Feira da Caça, um dos principais eventos cinegéticos do país, dedicado à paixão, à tradição, à natureza e à biodiversidade

A feira pretende promover as potencialidades turísticas e económicas da região, atraindo entusiastas e visitantes de todo o país

O programa do evento é variado e pretende dar a conhecer várias perspetivas da atividade cinegética, proporcionar momentos de convívio e animação aos milhares de visitantes que se deslocam a Mértola por esta ocasião

O espaço do certame pretende valorizar a caça nas suas diversas vertentes, com expositores relacionados com a atividade cinegética, produtores locais e várias tasquinhas da especialidade onde é possível degustar especialidades gastronómicas relacionadas com a caça e cozinha local

Fora do recinto do certame, existem provas de caça, montaria de caça maior, tiro aos pratos, demonstrações de cães de caça, falcoaria e muito mais

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses vai estar presente com um stand institucional, em parceria com a Federação Alentejana de Caçadores.

MartimLongo,emAlcoutim,recebeaFeirada Perdiznosdias15e16denovembro

O Município de Alcoutim promove, nos dias 15 e 16 de novembro, a XVI edição da Feira da Perdiz, que terá lugar na Avenida dos Almocreves, em Martim Longo. A entrada é gratuita.

Este evento anual, já consolidado no panorama regional, tem como objetivo principal a valorização e promoção das potencialidades turísticas e cinegéticas do concelho de Alcoutim, reforçando o papel da caça como um elemento de dinamização económica e cultural no território

Durante os dois dias da feira, os visitantes poderão usufruir de um programa diversificado, que inclui demonstrações de caça, exposições temáticas, gastronomia local, com especial incidência nos pratos à base de caça, produtos regionais, animação musical, entre outras atividades direcionadas tanto ao público aficionado pela caça como ao público em geral.

A Feira da Perdiz representa também uma oportunidade de encontro entre caçadores, produtores, artesãos e visitantes, num ambiente que valoriza a tradição e o saber fazer do mundo rural

A Federação de Caçadores do Algarve e a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses estarão presentes.

No âmbito da Feira da Perdiz, que se realiza nos dias 15 e 16 de novembro, na localidade de Martim Longo, Alcoutim, a Federação de Caçadores do Algarve volta a organizar a Montaria da Oliveirinha. As inscrições já estão abertas.

A Federação de Caçadores do Algarve volta a organizar, no dia 16 de novembro, a Montaria na ZCM da Oliveirinha, evento que faz parte do programa da XVI Feira da Perdiz, marcada para os dias 15 e 16, em Martim Longo, concelho de Alcoutim, com o apoio do Município

A Feira da Perdiz, já firmada como uma das mais importantes celebrações da caça e do mundo rural no sul do país, volta a reunir caçadores, expositores, artesãos e amantes da natureza num fim de semana dedicado à convivência, à gastronomia e às tradições algarvias.

A concentração dos participantes terá lugar às 7h30, no Restaurante Monte Branco, em Martim Longo, onde será servido o tradicional pequeno-almoço antes do início da jornada cinegética.

As inscrições podem ser efetuadas junto da Federação de Caçadores do Algarve, através do telefone 281 326 469 ou do e-mail geral@fcalgarve.pt.

Próximodestino:AlterdoChão

No distrito de Portalegre, ergue-se Alter do Chão, um concelho de horizontes largos, silêncios dourados e histórias que galopam no tempo. Com pouco mais de 3.500 habitantes distribuídos pelas freguesias de Alter do Chão, Chancelaria, Cunheira e Seda, este território de 362 quilómetros quadrados é mais do que um destino turístico; é um mergulho na alma do norte alentejano.

Rica em paisagens ondulantes, tradição e história, esta vila alentejana guarda séculos de memórias As suas origens remontam à época romana, ainda visíveis nas termas e na ponte da vila Conhecida então como Abelterium, cresceu a partir do século XIV em torno do castelo mandado construir por D Pedro I, hoje um dos cartões de visita locais

O passado de Alter do Chão está presente em cada pedra e cada colina. No centro da vila, o castelo medieval vigia ruas tranquilas e casas caiadas. Não muito longe, as ruínas do castelo de Alter Pedroso lembram a antiga importância defensiva desta terra na fronteira com Castela.

Entre pontes romanas, como a imponente Ponte de Vila Formosa, e igrejas seculares, o concelho é um convite a quem gosta de viajar com os pés na história

Alter do Chão integra um território com grande ligação à caça A paisagem de montado, com sobreiros e azinheiras, serve de habitat a espécies cinegéticas valorizadas

A atividade de caça é tradicional e bem enraizada, com reservas e zonas concessionadas que atraem aficionados da caça maior e menor.

Coudelaria de Alter

Se há símbolo incontornável desta localidade é a Coudelaria de Alter Real Foi fundada em 1748, no âmbito da política coudélica iniciada décadas antes, em 1708, por iniciativa do rei D. João V, inspirada pelas tendências equestres da Europa da época.

Na base desta política, estava a convicção de que a identidade nacional e a qualidade artística da Picaria Real deveriam assentar na criação, em território português, de cavalos de sela destinados à Alta Escola

Reconhecida como a mais antiga e prestigiada coudelaria portuguesa e, a nível mundial, a que há mais tempo funciona de forma ininterrupta no seu local de origem, Alter Real deve a D José I grande parte do mérito na sua instalação e organização

O primeiro núcleo reprodutor foi formado exclusivamente por éguas, maioritariamente adquiridas em Espanha com esse propósito Em 1757, para ampliar a área de pastoreio, foi criado o Potril da Azambuja, uma estrutura complementar dedicada à recria dos poldros após a desmama

Atualmente, o espaço mantém viva a tradição equestre e acolhe também a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), bem como o Hotel Vila Galé Collection Alter Real, proporcionando aos visitantes uma experiência única que une história, formação e turismo.

Castelo de Alter

Classificado como Monumento Nacional, este castelo do século XIV ergue-se no centro da vila e convida a uma viagem pela história da região, com as suas muralhas de xisto e granito e seis imponentes torres

de Alter Pedroso m islâmica, foi conquistado por D Afonso Henriques oio dos Cavaleiros os, a quem viria a ser doado do em alvenaria de xisto à gamassa de cal, conserva os de muralha sem ameias, por três cubelos de planta vestígios de um quarto no alto de uma elevação, ma vista esplendorosa asta paisagem alentejana, o, a cada olhar, a cia e a serenidade da região.

Herdade do Monte Barão

Com 600 hectares, esta propriedade histórica oferece atividades para todos os gostos: passeios a pé, de bicicleta, a cavalo ou de charrete; pesca e desportos náuticos nas barragens; e experiências gastronómicas com produtos locais. As águas cristalinas do Rio Paiva oferecem oportunidades para a prática de desportos de aventura como rafting e canoagem, proporcionando emoções fortes em cenários naturais deslumbrantes

Tradiçõesàmesa

Em Alter do Chão, a gastronomia é um elemento central da identidade local, com destaque para o açafrão-bastardo, ingrediente-chave do tradicional arroz amarelo que acompanha o ensopado de borrego

Para promover este património gastronómico, a Câmara Municipal organiza anualmente a Semana Gastronómica do Açafrão.

A especiaria também inspira produtos únicos, como o Licor de Açafrão, lançado em 2012 em parceria com a empresa Vale do Mestre, disponível para compra no Castelo e no Posto de Turismo

A gastronomia local segue a tradição alentejana, feita de sabores intensos e simplicidade

Migas de espargos ou de pão com carne de porco, ensopado de borrego, açordas e pratos de caça são presença garantida nas mesas

Nos doces, brilham receitas como tigeladas, pão de ló húmido e peras bêbedas, sobremesas que sabem a casa e memória

A experiência gastronómica completa-se com vinhos regionais e azeites locais, herança do saber agrícola alentejano

Borrego com arroz amarelo

Paraverourever:documentárionoarquivoda

RTPsobreD.CarlosI

Um documentário que revela a profunda paixão do rei D. Carlos I pela caça e pela montaria, recorrendo a um vasto acervo de fotografias da época.

Reconhecido como exímio atirador, os seus feitos desportivos ultrapassaram fronteiras, consolidando a sua fama como um dos maiores caçadores do seu tempo

A produção, datada de 1963, destaca, ainda, o seu talento artístico, evidenciado no célebre Catálogo Ilustrado das Aves de Portugal, obra que combina rigor científico e sensibilidade estética

Pode ver este interessante documentário aqui

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