

Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses






Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses Presidente: Vítor Palmilha
Praceta das Bernardas , 4 8800 – 685 – Tavira 7
E-mail: info@cncppt | Tel 281 326 469 | 912 250 05
FEDERAÇÕESFILIADAS

15-156 Viseu
do 452 620o - 250 Covilhã ião Cinegética
00-389 Coimbra de Viseu
ÇA
-375 Torres Vedras al

6|OPINIÃO
Paulo Salsa, Vice Presidente do ICNF escreve acerca da rola-comum e a caça com responsabilidade
9|INFORMAÇÃO
ICNF informa sobre os períodos de caça, os limites de abate e os critérios, procedimentos e prazos a cumprir no processo de seleção dos locais onde a caça à rola-comum será permitida.
14|CALENDÁRIOVENATÓRIO
Atualização do Calendário Venatório.
18|FEDERAÇÃOEMDESTAQUE
A Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral é uma entidade de referência na promoção da gestão sustentável dos recursos cinegéticos e piscícolas na região Centro de Portugal.
22|PASSOSPOSITIVOS
Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses reuniu Direção em Torres Vedras.
Iniciativas recentes da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses
Eleitos os Novos Órgãos Sociais da Federação de Caçadores do Algarve
Coelho-bravo: especialistas reuniram em Faro para debater formas de proteger esta espécie vital para o ecossistema ibérico
32|DIASBONS
XXVII Feira da Caça e Turismo e XXIX Festa dos Caçadores do Norte animaram Macedo de Cavaleiros
Localidade de Ala voltou a receber Festa do Tordo e dos Produtos da Terra
Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural atrai cada vez mais visitantes a Vilar Formoso
Feira da Caça Terras de Sicó estreou-se em Degracias com apoio da FEDERCAÇA
Troféu Arménio realizou-se em maio com grande adesão
Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses marcou presença na Expocaça 2025 com stand institucional
Federação Alentejana de Caçadores promoveu setor da caça com várias iniciativas, na Ovibeja 2025
51|NOSPRÓXIMOSTEMPOS
Feira de Caça, Pesca, Turismo e Natureza regressa a Albufeira em 2026
52|ROTEIRO
Próximo destino: Arouca
57|NOUTROSTEMPOS
Para ver ou rever: série documental da RTP sobre a caça
A revista ALVA é propriedade da CNCP - Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses EQUIPAALVA
Direção-geral:VítorPalmilha|Produção:Malha-Comunicação|Direçãodeconteúdos:PauloDias|Ediçãoeredação:LéliaMadeira,PauloDias| Colaboração:JorgeRodrigues,CarlaRodrigues,LeonorRodrigues|Designepaginação:BárbaraMartins CONTACTOS info@cncppt|alvarevista@malhapt|968339215|966945504|961891140|281326469|912250057
Fotos cedidas por: Trilhos Cinegéticos, LIFE Iberconejo, Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Câmara Municipal de Almeida, Câmara Municipal de Arouca, RTP Arquivo

VÍTOR PALMILHA
Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses
Os primeiros meses de 2025 têm sido particularmente dinâmicos e demonstrativos da vitalidade do setor cinegético em Portugal
De norte a sul do país, multiplicaram-se as iniciativas organizadas por Federações, Associações e Clubes, com destaque para o Troféu Arménio Lança, Campeonatos Regionais de Santo Huberto e de Tiro aos Pratos, Jornadas Técnicas, Feiras e momentos de convívio que juntaram caçadores, técnicos e representantes do mundo rural.
A Confederação Nacional dos Caçadores de Portugal tem acompanhado e participado ativamente neste movimento, apoiando e estando presente
Várias foram também as reuniões de trabalho tidas com instituições públicas e
associativas, com o propósito de contribuir para a resolução de muitas questões presentes no dia a dia do setor
Com esse espírito, estivemos presentes em diversos encontros com o Secretário de Estado da Agricultura e o Secretário de Estado das Florestas, com vista à reativação do Centro de Competências da Caça e da Biodiversidade, uma estrutura fundamental para assegurar uma abordagem técnica e científica integrada na gestão cinegética no país.
Foram, ainda, realizados encontros com outras OCS 1º nível, nomeadamente no âmbito do ProROLA e da necessária definição dos termos para a reabertura da caça à rolacomum
O diálogo técnico e político efetuado culminou com a reunião de 31 de março com o Governo e o ICNF, onde ficou acordada a possibilidade de retomar esta prática, respeitando os princípios da caça adaptativa e da sustentabilidade
A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses esteve, ainda, presente na reunião do Conselho Consultivo da Zona de Caça Nacional da Contenda, em Moura, uma das mais emblemáticas zonas de caça maior do país; e participou num encontro técnico com o CESAM Universidade de Aveiro, para discutir o impacto da densidade populacional do javali e as medidas necessárias para mitigar os prejuízos associados
Estivemos também representados na IberConejo, entre 1 e 4 de abril, em Faro, um evento ibérico de partilha de conhecimento, onde foi analisada a problemática da diminuição da população do coelho-bravo
É neste quadro de responsabilidade, articulação e cooperação técnica e institucional que pretendemos continuar a construir soluções para os desafios presentes e futuros da atividade cinegética em Portugal.
Agradecemos a todos os que, com trabalho e dedicação, estão a contribuir para manter a caça como uma prática regulada, responsável e com futuro

PAULO SALSA
Vice-Presidente do Conselho Diretivo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP
A rola-comum Streptopelia turtur e a caça com responsabilidade
Não posso deixar de começar este artigo sem agradecer ao Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), Vítor Palmilha, todo o apoio incondicional que tem dado ao ICNF e ao trabalho que desenvolveu e tem desenvolvido para que a abertura da caça à rola tenha sido uma realidade.
Ao contrário de outros atores que muito falam e pouco fazem, a CNCP tem sido um verdadeiro parceiro, com quem se tem contado.
Comecemos por caracterizar a rola-comum, que é uma ave migradora da família Columbidae, nidificante em Portugal, onde pode ser observada entre abril e setembro, sobretudo em zonas agrícolas, pequenos bosques e áreas de matos De pequeno porte, identifica-se pela plumagem castanhoacinzentada na cabeça e dorso, e tonalidade rosada na parte inferior do corpo
Apresenta listras pretas e brancas no pescoço e cauda preta com extremidade branca A parte inferior das asas também é preta, enquanto a parte superior faz lembrar a carapaça de uma tartaruga, devido ao rebordo avermelhado das penas alares O dorso é arruivado em voo Pode ser confundida com a rola-turca, embora esta tenha uma coloração mais uniforme.
Durante décadas, a rola-comum foi severamente pressionada pela atividade cinegética. Por ser uma das espécies emblemáticas da abertura da época de caça em Portugal, tornou-se alvo preferencial, com capturas estimadas em dezenas de milhares de indivíduos por ano um número insustentável Desde a época venatória de 2012–2013, Portugal tem vindo a reduzir progressivamente o esforço de caça dirigido à espécie No entanto, tal medida revelou-se insuficiente para travar o seu declínio
Face à acentuada diminuição das populações, os países da rota migratória ocidental – incluindo Portugal – aplicaram uma moratória à caça da rola-comum e adotaram um modelo de gestão adaptativa supranacional Este modelo foi desenvolvido sob coordenação da Unidade de Conservação da Natureza (ENV.D.3) da Comissão Europeia, com apoio científico de um consórcio liderado pelo Instituto de Investigación en Recursos Cinegéticos (IREC, Espanha).
Na 10.ª reunião da Task Force on the Recovery of Birds, realizada a 4 de março de 2025 (Doc. TFRB 25-03-01), o consórcio científico apresentou os dados mais recentes, relativos à primavera de 2024:
a) Aumento de 615000 pares reprodutores na Europa em comparação com 2021;
b) Crescimento de 40,5% na população desde 2021;
c) Mudança da tendência populacional de declínio para crescimento moderado (dados PECBMS);
d) Confirmação de maior taxa de sobrevivência em adultos e juvenis
O aumento da população e a melhoria nas taxas de sobrevivência permitem a reabertura controlada da caça à rola-comum em todos os países onde vigorou a moratória
Assim, Portugal retoma a caça à rola-comum na época venatória de 2025–2026, com uma quota nacional de 13.200 indivíduos. A reabertura será acompanhada por um sistema regulador adaptativo, robusto e colaborativo, envolvendo a academia, as autoridades competentes e o setor cinegético
O objetivo é assegurar que, com recurso a ferramentas informáticas e expeditas, a prática da caça seja compatível com a conservação e a evolução positiva da espécie

Informação

FLORESTAS, CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E BIODIVERSIDADE
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.
Sumário: Permite o exercício da caça à rola-comum (Streptopelia turtur) na época venatória de 2025-2026 e estabelece os períodos de caça, os limites de abate e os critérios, procedimentos e prazos a cumprir no processo de seleção dos locais onde a caça será permitida
Faz-se pública a seguinte deliberação, de 22 de maio de 2025, do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I P (ICNF, I P):
A rola-brava ou rola-comum [Streptopelia turtur (Linnaeus, 1758)] é uma ave migradora transahariana que nidifica numa vasta área Paleártico Ocidental Foi classificada com o estatuto de vulnerável na Europa em 2017 devido a uma redução significativa dos efetivos nas últimas décadas O declínio acentuado desta espécie tem sido atribuído à combinação de diferentes fatores, quer nos locais de invernada, quer nos locais de nidificação, que incluem a destruição e degradação dos habitats, a intensificação agrícola, a redução de alimento disponível e acessível e o impacto da caça
A conservação e a exploração sustentável desta espécie são prioritárias e têm merecido a atenção da Comissão Europeia (CE), desenvolvendo, numa primeira fase um plano de ação internacional para a conservação da espécie Decorrente deste plano, e através de sinergia de esforços entre a comunidade científica, o sector da caça e outros agentes interessados, foram desenvolvidos um modelo populacional e um mecanismo de exploração adaptativa para a espécie, começando pelos países do corredor de migração do Atlântico ocidental, onde Portugal se inclui.
Neste contexto, desde 2021 e em resposta às orientações da Comissão Europeia, vários países, incluindo Portugal, suspenderam a caça à rola até que: i) se verifique uma inversão da tendência negativa populacional e, ii) cada país apresente os meios para monitorizar adequadamente as populações reprodutoras e as caçadas e implementar um plano de gestão adaptativa.
Em 2024, a Task Force on Recovery of Birds do Grupo de Peritos sobre as Diretivas da Natureza (NADEG) atualizou a avaliação da situação das populações de rola-comum pertencentes à rota migratória ocidental, concluindo que duas das três condições estabelecidas para a reabertura da caça a esta espécie se encontravam satisfeitas, a saber: i) aumento da população durante pelo menos 2 anos consecutivos (ou tendência populacional a 10 anos superior a 1) e ii) aumento da taxa de sobrevivência, resultando numa taxa de crescimento fiável igual ou superior a 1
Os dados mais recentes, atualizados pelo consórcio científico durante a última reunião da Task Force on Recovery of Birds (4 de março de 2025) confirmam que, após a proibição temporária da caça na rota migratória oeste, entre 2021 e 2023, a tendência se inverteu e a população começou a aumentar claramente O tamanho estimado da população europeia reprodutora na primavera de 2024 é o maior desde 2009 (15 anos), com 615000 pares a mais do que em 2021, um aumento de 40,5% Como consequência, a tendência de 10 anos medida pelo índice multiplicativo do PECBMS melhorou para "aumento moderado", um progresso considerável em relação ao "declínio moderado" de 2021 e anos anteriores, e ao "estável" de 2022 e 2023

A terceira condição para retomar a caça à rola-comum - a existência, no momento da reabertura, de sistemas nacionais credíveis de regulamentação, controlo e fiscalização da atividade cinegética dirigidos à rola-comum, encontra-se igualmente cumprida, dado que a proposta de sistema de regulação, controlo e fiscalização da caça a esta espécie, para a época venatória de 2025-2026, submetida por Portugal à Comissão Europeia e ao NADEG, foi aceite por ambas as entidades
A proposta de regulação, controlo e fiscalização submetida à CE e NADEG tinha como eixos principais: i) reduzir o tempo e a área de caça relativamente aos registados antes da Moratória, ajustando o esforço de caça à reduzida quota de abate disponível (13200 rolas), ii) restringir a caça à rola-comum aos terrenos ordenados (Zonas de Caça), e apenas aquelas em que tenham sido implementadas medidas de gestão conducentes à recuperação da população de rola- comum e, simultaneamente, ações de monitorização da espécie compatíveis com a evolução na implementação do modelo de gestão adaptativa
O enfoque na monitorização, alicerce de qualquer modelo de gestão adaptativa, é potenciado pelo projeto ProROLA, da maior importância para sustentar a evolução da gestão adaptativa desta espécie em informação padronizada e cientificamente validada, produzida e analisada num projeto em que, além da academia, participam igualmente a administração, as associações de caçadores e a SPEA
A Portaria nº 222-A/2025/1, de 15-05-2025, que procedeu à segunda alteração da Portaria nº 67/2024, de 22 de fevereiro, que fixou o calendário venatório para as épocas 2024-2025, 2025- 2026 e 2026-2027, veio permitir a abertura da caça à rola-comum nas épocas venatórias de 2025-2026 e 2026-2027, desde que se verifique a compatibilidade da evolução populacional da espécie com o exercício da atividade cinegética.
Esta portaria estabeleceu ainda que a permissão da caça à rola-comum, os períodos de caça, os limites de abate e restantes termos em que será exercida a atividade cinegética são estabelecidos por deliberação do conselho diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., a publicitar no respetivo sítio na Internet.
Tendo em consideração a evolução atual da população de rola-comum e a existência de condições para se evoluir também na implementação do modelo de gestão adaptativa da caça a esta espécie, o ICNF, IP considera que estão reunidas as condições para ser permitido o exercício da caça à rola-comum na época venatória de 2025-2026
Assim, ao abrigo do nº 2 do artigo 1º e do nº 3 do artigo 2º da Portaria nº 67/2024, de 22 de fevereiro, na sua redação atual, o Conselho Diretivo do ICNF, IP deliberou, por unanimidade, o seguinte:
I. OBJETO E REGRAS GERAIS DA CAÇA
1 Permitir, na época venatória de 2025-2026, a caça à rola-comum (Streptopelia turtur), nos termos estipulados nos artigos seguintes
2 Restringir a caça à rola-comum na época venatória de 2025-2026 a dois dias de caça, 24 e 31 de Agosto, do nascer do sol às onze horas da manhã
3 Estipular a obrigatoriedade de cada rola-comum abatida e cobrada ser marcada com selo único e inviolável, a colocar na pata da ave abatida
Informação

4. Permitir a caça à rola-comum apenas em terreno ordenado, nas zonas de caça que cumpram cumulativamente um conjunto de condições demonstrativas da implementação de medidas de gestão e ações de monitorização, essenciais para a recuperação e conservação desta espécie e uma exploração cinegética sustentável, enquadrada num modelo de gestão adaptativa
II. FASES DO PROCESSO DE SELEÇÃO DAS ZONAS DE CAÇA
1 A seleção das zonas de caça autorizadas a caçar a rola-comum na época venatória de 20252026 envolverá um processo com as seguintes fases:
a) Pré-registo das zonas de caça;
b) Validação dos pré-registos e apuramento das zonas de caça selecionadas;
c) Distribuição da quota nacional;
d) Registo das zonas de caça selecionadas na App-ProROLA;
e) Verificação da implementação das medidas de gestão declaradas e da ação de monitorização obrigatória;
f) Disponibilização dos selos às zonas de caça que tenham implementado as medidas de gestão e efetuado a ação de monitorização obrigatória;
g) Exercício da caça, nos dois ou apenas num dos dias permitidos, marcação (selagem) de todas as aves abatidas, contabilização e reporte dos selos utilizados e da quota utilizada
2 Para cada uma das fases elencadas no número anterior, estabelecem-se as regras, critérios, procedimentos e prazos aplicáveis
III. PRÉ-REGISTO DAS ZONAS DE CAÇA
O pré-registo para caça à rola na época venatória de 2025-2026 só é considerado válido e habilitante do posterior registo na App-ProROLA se cumprir as seguintes condições:
a) Ser efetuado através da aplicação digital de PRÉ-REGISTO, disponível no portal da internet do ICNF, I.P., até à data limite de 15 de junho de 2025;
b) Serem corretamente preenchidos os dados de identificação da zona de caça a pré- registar: i) número de identificação fiscal da entidade concessionária da zona de caça e ii) número da zona de caça;
c) Serem preenchidos todos os dados de identificação do responsável pela implementação da gestão adaptativa da caça à rola-comum em 2025: i) nome completo; ii) número de identificação fiscal, iii) endereço de correio eletrónico e iv) contacto telefónico;
d) Ser assinalada a implementação nessa zona de caça, durante o ano de 2025, de pelo menos 3 das 7 medidas de gestão elencadas no número IV2;
e) Para as medidas assinaladas e já implementadas na altura do pré-registo, ser submetido (carregado) um ficheiro com fotografia demonstrativa dessa implementação;
f) Ser assinalado o compromisso em realizar nessa zona de caça a ação de monitorização obrigatória da rola-comum descrita em IV3
IV. VALIDAÇÃO DOS PRÉ-REGISTOS E APURAMENTO DAS ZONAS DE CAÇA SELECIONADAS
1 Só serão consideradas apuradas no procedimento de pré-registo as zonas de caça que tenham assinalado pelo menos 3 das 7 medidas de gestão elencadas no número seguinte e que tenham simultaneamente assinalado o compromisso de efetuar a ação de monitorização obrigatória referida em IV3
Informação

2. As medidas de gestão consideradas elegíveis, dentre as quais devem ser selecionadas um minimo de 3 para a elegibilidade do pré-registo, são:
a) Culturas para a fauna (mínimo de 4 ha por cada 1000 ha de área da Zona de Caça);
b) Desmatações e descontinuidades na vegetação (mínimo de 4 ha por cada 1000 ha de área da Zona de Caça);
c) Sebes instaladas para a fauna;
d) Pontos de água criados ou beneficiados para a fauna;
e) Bebedouros;
f) Comedouros (mínimo de 8 por 1000 ha de área da Zona de Caça);
g) Comedores no chão (só serão considerados elegíveis se forem mantidos durante pelo menos 3 meses e seja fornecida uma mistura de pelo menos 3 sementes tais como girassol, colza, alpista, trigo e milho painço)
3 Na ação de monitorização obrigatória da população de rola-comum, é obrigatório, no mínimo, a realização de uma estimativa populacional mediante transecto com 2,5 km e metodologia padronizada, a realizar e submeter pela App ProROLA até 30 de junho de 2025
V. DISTRIBUIÇÃO DA QUOTA NACIONAL PELAS ZONAS DE CAÇA SELECIONADAS
1 A quota total atribuída a Portugal – 13200 rolas, será distribuída igualmente pelas zonas de caça em que a caça à rola-comum seja autorizada na época venatória de 2025-2026, sendo o número resultante arredondado às unidades A quota remanescente desse arredondamento será distribuída proporcionalmente em função da área de cada uma das zonas de caça
2 O ICNF, IP publicará uma lista com as zonas de caça onde a caça à rola-comum será autorizada na época venatória de 2025-2026, a quota de abate e os selos atribuídos a cada uma dessas zonas de caça.
VI. REGISTO DAS ZONAS DE CAÇA SELECIONADAS NA APP-PROROLA
1. As zonas de caça selecionadas para a caça à rola-comum na época venatória de 2025- 2026, elencadas na lista acima referida, devem registar-se na App-ProROLA, até ao dia 15 do mês de junho de 2025.
2. Após esse registo, a zona de caça utilizará a App ProROLA para realizar e submeter a ação de monitorização obrigatória da população de rola nessa zona de caça, a que se refere o número IV3, até ao dia 30 de junho de 2025
VII. VERIFICAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE GESTÃO DECLARADAS E DA AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO OBRIGATÓRIA
Após a conclusão do prazo previsto para a realização e submissão da ação de monitorização obrigatória da população de rola (30 de junho), prazo que se considera aplicável igualmente às medidas de gestão assinaladas pelas zonas de caça no pré-registo, o ICNF, IP verifica a conformidade da situação de cada zona de caça, pelos meios e processos adequados ao universo das zonas de caça selecionadas

VIII.
DISPONIBILIZAÇÃO
DOS SELOS ÀS ZONAS DE CAÇA QUE TENHAM IMPLEMENTADO AS MEDIDAS DE GESTÃO E EFETUADO A AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO OBRIGATÓRIA
1 Após a conclusão da verificação da conformidade da situação de cada zona de caça, que deverá estar concluído até ao fim do mês de julho, será disponibilizada na App-ProROLA, para cada zona de caça autorizada a caçar à rola-comum na época venatória de 2025- 2026, a respetiva quota de abate e os selos disponíveis
2 Cada zona de caça receberá o número exato de selos correspondente à quota que lhe foi atribuída, devendo estes selos ser distribuídos aos caçadores nos termos definidos por cada entidade gestora
IX. EXERCÍCIO DA CAÇA, MARCAÇÃO DAS AVES ABATIDAS E REPORTE DOS SELOS UTILIZADOS.
1 Os selos de identificação de rolas abatidas, numerados, coláveis, invioláveis e utilizáveis apenas na época venatória de 2025-2026, são colocados na pata de cada ave abatida, sendo obrigatória a marcação no campo de todos os exemplares abatidos e cobrados
2 Após o fim de cada manhã de caça, cada caçador terá obrigatoriamente de comunicar ao responsável da zona de caça o número de rolas abatidas e os selos utilizados
3 O responsável da zona de caça efetuará o registo dos selos utilizados nesse dia de caça, utilizando a aplicação App ProROLA
4 Caso não seja possível submeter imediatamente, utilizando a App ProROLA, os dados de abates e selos utilizados, nomeadamente por ausência de rede de dados, esta submissão deverá ser efetuada até ao fim desse dia de caça (24:00)
A Confederação Nacional de Caçadores de Portugueses partilha as retificações efetuadas ao Calendário Venatório, que entrou em vigor a 1 de junho de 2024 para as seguintes épocas: 2024/2025, 2025/2026 e 2026/2027
Portaria n.º 222-A/2025/1, de 15 de maio
Artigo 1.º
Objeto
A presente portaria procede à segunda alteração da Portaria n.º 67/2024, de 22 de fevereiro, alterada pela Portaria n.o 309/2024/1, de 2 de dezembro, que fixa o calendário venatório para as épocas 2024/2025, 2025/2026 e 2026/2027.
Artigo 2.º
Alteração
Os artigos 1º e 3º da Portaria no 67/2024, de 22 de fevereiro, na sua redação atual, passam a ter a seguinte redação:
Artigo 1.º
Espécies cinegéticas
1 (Anterior proémio)
2 Nas épocas venatórias de 2025–2026 e 2026–2027 é permitido o exercício da caça à rolacomum (Streptopelia turtur), desde que se verifique a compatibilidade da evolução populacional da espécie com o seu exercício cinegético, nos termos a definir por deliberação do conselho diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I P, e a publicitar no respetivo sítio na Internet
Artigo 3.º
Períodos e limites diários
1 [ ]
2 [ ]
3 Excetuam-se ainda do disposto no n.º 1 os períodos de caça e os limites de abate de rolacomum (Streptopelia turtur) a fixar por deliberação do conselho diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., a publicitar no respetivo sítio na Internet, dando cumprimento ao plano de caça adaptativa para esta espécie, limitado à quota anual de abate estabelecida para território nacional.»
Artigo 3.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação
Espécie
Coelho-bravo
Oryctolagus cuniculus
Lebre
Lepus granatensis
Raposa
Vulpes vulpes
Saca-rabos
Herpestes ichneumon
Perdiz-vermelha
Alectoris rufa
Faisão
Phasianus colchicus
Pombo-da-rocha
Columba livia (2)
Pega-rabuda Pica pica
Gralha-preta
Corvus corone
Frisada
Anas strepera
Pato-trombeteiro
Anas clypeata
Zarro-comum
Aythya ferina
Calendáriovenatório
Períodovenatório Limitesdiáriosdeabatepor
Terreno ordenado
De 1 de setembro a 31 de dezembro
De 1 de setembro a 31 de dezembro
De 1 de outubro a 28 de fevereiro
De 1 de outubro a 28 de fevereiro
Terreno não ordenado
Terreno ordenado
Terreno não ordenado
Do 1 º domingo de outubro a último domingo de novembro
Do 1 º domingo de outubro a último domingo de dezembro
De 1 de outubro a 31 de janeiro
De 1 de outubro a 31 de janeiro
Do 3 º domingo de agosto a 31 de dezembro
Do 3.º domingo de agosto a 28 de fevereiro
Do 3 º domingo de agosto a 28 de fevereiro
De 1 de outubro a 20 de janeiro
De 1 de outubro a 20 de janeiro
De 1 de outubro a 20 de janeiro
Do 1 º domingo de outubro ao último domingo de dezembro
(1) A caça à lebre, a corricão e por cetraria, tem início a 1 de setembro e termina a 28 de fevereiro
(2) A caça a esta espécie apenas é permitida nos municípios identificados na Portaria nº 736/2001, de 17 de julho, corrigida pela Declaração de Retificação nº 14-J/2001, de 31 de julho
(3) Limites de acordo com os planos de ordenamento e exploração cinegética para as zonas de caça associativas e turísticas e planos anuais de exploração para as zonas de caça municipais
Espécie
Zarro-negrinha
Aythya fuligula
Marrequinha
Anas crecca
Arrabio
Anas acuta
Piadeira
Anas penelope
Pato-real
Anas platyrhynchos
Galeirão
Fulica atra
Tarambola-dourada
Pluvialis apricaria
Narceja-comum
Narceja-galega
Lymnocryptes minimus
Galinhola
Scolopax rusticola
Codorniz
Coturnix coturnix
Calendáriovenatório
Períodovenatório Limitesdiáriosdeabatepor
Terreno ordenado
Terreno não ordenado
Terreno ordenado
Terreno não ordenado
De 1 de outubro a 20 de janeiro
Do 3 º domingo de agosto a 20 de janeiro
De 1 de novembro a 20 de janeiro
De 1 de novembro a 10 de fevereiro
De 1 de setembro a 30 de novembro
(1) A caça à lebre a corricão e por cetraria tem início a 1 de setembro e termina a 28 de fevereiro
(2) A caça a esta espécie apenas é permitida nos municípios identificados na Portaria nº 736/2001, de 17 de julho, corrigida pela Declaração de Retificação nº 14-J/2001, de 31 de julho
(3) Limites de acordo com os planos de ordenamento e exploração cinegética para as zonas de caça associativas e turísticas e planos anuais de exploração para as zonas de caça municipais
Espécie
Pombo-bravo
Columba oenas
Pombo-torcaz
Columba palumbus
Tordo-zornal
Turdus pilaris
Tordo-comum
Turdus philomelos
Tordo-ruivo
Turdus iliacus
Tordeia
Turdus viscivorus
Estorninho-malhado
Sturnus vulgaris
Javali Sus scrofa
Gamo
Dama dama
Veado
Cervus elaphus
Corço
Capreolus capreolus
Muflão Ovis amon
Calendáriovenatório
Períodovenatório Limitesdiáriosdeabatepor
Terreno ordenado
Terreno não ordenado
Terreno ordenado
Terreno não ordenado
Do 3 º domingo de agosto a 20 de fevereiro
De 1 de novembro a 20 de fevereiro
De 1 de junho a 31 de maio
(1) A caça à lebre, a corricão e por cetraria, tem início a 1 de setembro e termina a 28 de fevereiro
(2) A caça a esta espécie apenas é permitida nos municípios identificados na Portaria nº 736/2001, de 17 de julho, corrigida pela Declaração de Retificação nº 14-J/2001, de 31 de julho
(3) Limites de acordo com os planos de ordenamento e exploração cinegética para as zonas de caça associativas e turísticas e planos anuais de exploração para as zonas de caça municipais
FederaçãodeCaçaePescadaBeiraLitoral:um pilarnagestãosustentáveldos recursoscinegéticos
A Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral (FCPBL) é uma entidade de referência na promoção da gestão sustentável dos recursos cinegéticos e piscícolas na região Centro de Portugal. Constituída em 21 de maio de 2002 e com sede em Coimbra, a FCPBL abrange os distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria, desempenhando um papel fundamental na defesa dos interesses dos seus associados e na preservação da biodiversidade.


Ao serviço da sustentabilidade e conservação
A Federação está associada à Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses e tem vindo a dinamizar diversas atividades que envolvem caçadores e pescadores desportivos Entre as suas principais iniciativas destacam-se as provas de Santo Huberto, tiro desportivo e eventos de pesca
No entanto, a FCPBL também enfrenta desafios significativos A construção de barragens e açudes no rio Mondego tem dificultado a reprodução de espécies migratórias, como a lampreia A poluição, a urbanização e as práticas agrícolas intensivas têm criado impactos negativos sobre os ecossistemas locais, reduzindo a disponibilidade de espécies piscícolas e cinegéticas Além disso, a introdução de espécies invasoras, como o jacinto-de-água e peixes predadores não nativos, têm colocado em risco a fauna autóctone
Apoio aos associados e gestão de Zonas de Caça
Para mitigar esses impactos, a FCPBL implementa programas de repovoamento de espécies cinegéticas, como a perdiz-vermelha e monitoriza populações, em colaboração com instituições científicas A Federação também auxilia os seus associados no cumprimento da legislação vigente e participa nos exames para obtenção da carta de caçador
O apoio às associações filiadas inclui a gestão das zonas de caça, repovoamentos e formação de caçadores, promovendo práticas sustentáveis
As ações de sensibilização ambiental também integram as atividades desta Federação, com campanhas que alertam para a proteção do coelho-bravo e outras espécies ameaçadas
CarlosRodrigues
PresidentedaDireçãoda FederaçãodeCaçaePescada BeiraLitoral(FCPBL)

Desafios e propostas para melhorar a gestão cinegética
A FCPBL propõe melhorias no regime jurídico da conservação e exploração dos recursos cinegéticos Entre as medidas sugeridas está a otimização dos procedimentos administrativos através da plataforma digital do ICNF, reduzindo burocracias para a gestão das zonas de caça Além disso, a instituição defende a redução das áreas de proteção, atualmente estabelecidas em 500 metros, para 250 metros e as que estão nos 250 metros passarem para 150 metros, o que permitiria um melhor aproveitamento do território cinegético
Outro ponto de debate envolve a gestão das populações de javalis. A recente alteração legislativa, que permite caçar javalis à noite ao longo do ano, foi bem recebida pelas zonas de caça associativas, mas enfrenta dificuldades nas zonas de caça municipais, devido à complexidade do regulamento vigente. A FCPBL sugere ajustes para tornar esta prática mais acessível e eficaz, nomeadamente nos preços a praticar para as caçadas
Carlos Rodrigues, presidente da Federação, destaca a importância dessas mudanças: “é essencial que a legislação acompanhe as necessidades dos caçadores e gestores de zonas de caça, promovendo soluções mais eficazes para o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade das espécies”



A Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral tem como metas, a longo prazo, fortalecer a formação de novos caçadores e gestores de zonas de caça, promover a preservação ambiental e fomentar boas práticas cinegéticas e piscícolas A colaboração com entidades científicas e ambientais continuará a ser uma prioridade para garantir a sustentabilidade das atividades cinegéticas e a conservação dos ecossistemas
Com uma abordagem equilibrada entre conservação e gestão ativa dos recursos naturais, a FCPBL atua na defesa da proteção da biodiversidade e da valorização da atividade cinegética e piscícola, essenciais para o património natural e cultural dos distritos onde exerce a sua influência
Visão para o futuro
ConfederaçãoNacionaldosCaçadores
PortuguesesreuniuDireçãoemTorresVedras

A Direção da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses realizou uma reunião nas instalações da OESTECAÇA, em Torres Vedras.
Este encontro teve como objetivo debater questões fundamentais para o setor da caça em Portugal.
Durante a reunião, foram abordados temas como a regulamentação da Lei da Caça, a gestão das zonas de caça associativas, turísticas e municipais, bem como o impacto das políticas ambientais no setor
A Direção da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses sublinhou a importância do diálogo contínuo com as entidades governativas e locais, para que as questões que envolvem a realidade do setor possam ser devidamente enquadradas e resolvidas
Federações presentes:
Federação das Associações de Caçadores da 1ª
Região Cinegética
Federação dos Clubes de Caça e Pesca do Distrito de Viseu
Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral
Federação de Caça e Pesca da Beira Interior
FEDERCAÇA Federação de Caçadores do Centro
OESTECAÇA Federação das Zonas de Caça do Oeste
FAC Federação Alentejana de Caçadores
Federação de Caçadores do Algarve



IniciativasrecentesdaConfederaçãoNacionaldos CaçadoresPortugueses
A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses tem vindo a desenvolver vários encontros e reuniões institucionais com o objetivo de reforçar o diálogo com entidades governativas, académicas e do setor, e contribuir para soluções sustentadas para o setor.
Eis um resumo das principais iniciativas e reuniões realizadas:
13 de fevereiro Participação, a convite do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, em audição promovida pela Comissão de Agricultura, onde a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, expôs os principais constrangimentos que atualmente afetam o setor cinegético
19 de fevereiro Reunião com o Secretário de Estado da Agricultura e o Secretário de Estado das Florestas, tendo como tema central a reativação do Centro de Competências da Caça e da Biodiversidade, estrutura inserida no Ministério da Agricultura
10 de março Participação numa reunião com quatro entidades do setor, da qual resultou a elaboração de um documento orientador estratégico para futuras ações conjuntas
21 de março Presença na reunião do Conselho Consultivo da Zona de Caça Nacional do Perímetro da Contenda, no concelho de Moura, considerada uma das mais relevantes áreas de caça maior do país.
24 de março Reunião com o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), da Universidade de Aveiro, com o objetivo de analisar os dados relativos à população
de javalis em Portugal, os prejuízos agrícolas associados e as possíveis medidas de controlo. O CESAM apresentou resultados de um estudo realizado em 2023, que servirá de base a ações futuras
25 de março Reunião com organizações de nível 1, no âmbito do projeto ProROLA, da qual resultou uma proposta concreta para reabrir a caça à rola-comum Esta proposta foi posteriormente apresentada ao Secretário de Estado das Florestas e ao Conselho Diretivo do ICNF, em reunião de 31 de março, tendo sido acordada a reabertura da caça à espécie
7 de abril Reunião de trabalho com o Secretário de Estado das Florestas, o ICNF e outras entidades do setor, dedicada à definição dos termos de aplicação do modelo de caça adaptativa à rola
1 a 3 de abril Participação, juntamente com a Federação de Caçadores do Algarve e a Federação de Caça e Pesca da Beira Interior, na IberConejo, evento ibérico focado na problemática da atual população de coelhobravo na Península Ibérica.
4 de maio O Troféu Arménio Lança, da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, foi organizado pela Federação Alentejana de Caçadores com o apoio do Clube de Caça e Pesca de Santa Clara de Louredo

EleitososNovosÓrgãosSociaisdaFederaçãode
CaçadoresdoAlgarve
A Federação de Caçadores do Algarve elegeu os seus novos órgãos sociais para o quadriénio 2025-2029, em Assembleia Geral realizada no dia 24 de maio, em Tavira. A sessão registou uma forte adesão, com cerca de uma centena de votantes que aprovaram por unanimidade a lista única encabeçada por Vítor Palmilha, reconduzido-o, assim, na presidência da Federação.


Após a votação, e perante uma assembleia bastante participada, Vítor Palmilha anunciou que este será o seu último mandato à frente da Federação Lançou, por isso, um apelo aos associados para que se preparem e se disponibilizem a assumir responsabilidades futuras, sublinhando a importância deste órgão na defesa e valorização do setor da caça.
O dirigente apresentou, ainda, os eixos estratégicos para o novo mandato, destacando o Programa ProROLA, que visa a reabertura, ainda que controlada, da caça à rola-brava, em conformidade com os limites definidos pela União Europeia Referiu igualmente a reativação do Centro de Competências da Caça e da Biodiversidade como uma prioridade iniciativa que pretende reforçar a sustentabilidade dos recursos cinegéticos e dinamizar toda a cadeia de valor associada à atividade cinegética
A nível regional, Vítor Palmilha anunciou o regresso da Feira de Caça, Pesca, Turismo e Natureza evento de referência no setor a Albufeira, em 2026 Destacou, ainda, os protocolos estabelecidos com os municípios de Alcoutim, Castro Marim e Tavira, que permitem aos caçadores colaborar ativamente na vigilância e gestão do território, contribuindo, de forma concreta, para a prevenção de incêndios florestais
No encerramento da sessão, deixou uma mensagem de união e responsabilidade: “a Federação de Caçadores do Algarve é hoje uma estrutura respeitada a nível nacional. Cabe-nos a todos estar à altura das nossas responsabilidades enquanto caçadores, garantindo um setor forte, responsável e preparado para os desafios do futuro.”
O presidente da Federação apelou aos presentes para aderirem ao Programa ProROLA de maneira a poderem caçar e para seguirem as diretrizes do ICNF, que decorrem da normativa europeia, pois esta é uma conquista do setor
O dirigente disponibilizou os serviços da Federação para apoio no registo e acompanhamento de todo o processo
Vítor Palmilha desafiou, ainda, os presentes a exporem propostas de alteração à regulamentação da Lei da Caça, para apresentar ao novo Governo





A Federação de Caçadores do Algarve, com sede em Tavira, foi fundada em 27 de setembro de 1991, por escritura lavrada no Cartório Notarial de Tavira e publicada no Diário da República nº 13, de 16 de janeiro de 1992 (III Série). Desde então, tem assumido um papel fundamental na defesa e representação dos Clubes, Associações de Caçadores e Empresas de Turismo
Cinegético da região, promovendo a caça sustentável, o associativismo e a valorização do território rural.
Entre os seus principais objetivos estão:
A proteção, promoção e gestão da atividade cinegética e da pesca
O apoio ao turismo cinegético e à prática do tiro desportivo com armas de caça
A colaboração com entidades governamentais, científicas e académicas na preservação e gestão dos recursos faunísticos
Articulação com agricultores e proprietários no âmbito do ordenamento cinegético e do desenvolvimento rural sustentável
Em 1993, a Federação foi cofundadora da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, juntamente com outras seis federações regionais Atualmente, a Federação representa mais de 260 clubes, associações e empresas de turismo cinegético, tendo um papel ativo na dinamização do mundo rural algarvio, especialmente nas zonas de baixa densidade
A caça sustentável é assumida como um instrumento essencial de conservação da fauna e da flora silvestres A preservação das espécies cinegéticas que contribuem também para o equilíbrio da cadeia alimentar da fauna protegida exige uma gestão ativa dos habitats e uma vigilância constante sobre doenças como a mixomatose, a doença hemorrágica viral ou a peste suína africana A Federação acompanha estas temáticas em articulação com as entidades científicas e autoridades competentes
As boas práticas de ordenamento desde a criação de charcas, desmatações e campos de alimentação contribuem não só para a proteção das espécies cinegéticas, como também para a prevenção de incêndios e a valorização ecológica do território Estas ações têm tido um impacto real na recuperação de espécies em risco de extinção e no reforço da biodiversidade
A atividade cinegética tem, ainda, um impacto socioeconómico relevante, gerando emprego, fixando populações e dinamizando o comércio local. Em muitas zonas do interior algarvio, as zonas de caça têm representado uma mais-valia para agricultores, prestadores de serviços e agentes turísticos.
Por fim, destaca-se o crescimento do turismo cinegético no Algarve, com o aumento do número de caçadores estrangeiros que escolhem a região para a prática da caça, valorizando a qualidade dos nossos recursos naturais e cinegéticos.
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente Manuel Carvalho Pereira
Vice-Presidente Hélder dos Mártires Palma da Conceição
Secretário Custódio Vitalino Horta Rocha
Suplente Ana Rita dos Santos Nunes
PRESIDENTE
Presidente Vítor Manuel Bota Palmilha
DIRECÇÃO
Presidente Vítor Manuel Bota Palmilha
Vice-Presidente João Manuel Cristóvão Arez
Vice-Presidente Joaquim Duarte Nunes
Vice-Presidente António José Baltazar
Vice-Presidente José Manuel Vieira Fonseca
Vogal Fernando Pereira Peguicha
Vogal Hugo Miguel Guerreiro Coelho Cabrita
Vogal José Manuel Portada Correia Clube
Vogal António Jorge Valongo Martins
Vogal Cláudio Filipe Lourenço Machado
Vogal Luis Filipe da Conceição Gago
Vogal Bruno Miguel de Duarte Fragoso
Vogal Ricardo Filipe Guerreiro Venâncio
Vogal Filipe Cláudio Valente Dias
Vogal Nuno Duarte Pinhata Santos
Vogal Jaime Luís Fernandes Costa
CONSELHO FISCAL
Presidente José Fernando Figueiredo Luís
Vice-Presidente Tânia Isabel Palma Pereira
Relator Flávio de Jesus Figueiras
Suplente Fernando Manuel Alegre Jesus
CONSELHO JURISDICIONAL
Presidente João Novais Pacheco
Vice-Presidente Rui Germano Gago Rolão Agricaça
Vogal José Manuel Mendes da Costa Ribeiro
Suplente Cláudio Manuel Cavaco Nogueira
CONSELHO DISCIPLINAR
Presidente Paulo Alexandre Duarte Rosa
Vice-Presidente Diamantino Tiago Guerreiro Trindade
Vogal Rui Manuel Brito Lopes
Suplente António Miguel Lourenço Fernandes
CONSELHO TÉCNICO
Presidente José Luís Afonso Domingos
Vice-Presidente Luis Manuel Caliço Martins Sobreira
Vogal Guilherme Manuel da Conceição
Suplente Vítor José Rufino Fernandes
CONSELHO DE ARBITRAGEM
Presidente Vicente Manuel Martins Domingos
Vice-Presidente Jorge Manuel Vidal Rodrigues
Vogal José Rodrigues Cabrita
Suplente Sérgio Manuel Martins Guerreiro
CLUBE/ASSOCIAÇÃO/ENTIDADE
Associação de Caçadores dos Vilarinhos
Associação Agro-Cinegética dos Estorninhos
Clube de Caça e Pesca, Vizinhos de Machados
Clube de Caça e Pesca do Concelho de Vila do Bispo
Clube de Caçadores e Pescadores de Tavira
Clube de Caçadores e Pescadores de Tavira
Associação Caçadores e Pescadores Concelho Albufeira
Clube de Monteiros do Sul
Almada D’Ouro Club
Clube de Caça Pesca Concelho Aljezur
Clube de Caçadores e Pescadores de Quarteira
Associação de Caçadores Barrocal Algarvio
Clube Caçadores de Estói
Clube de Caçadores do Vale Formoso
Clube de Caça e Pesca do Concelho de Vila do Bispo
Clube de Caça e Pesca da Cabeça Gorda
Os Lavradores – Gestão de Turismo Cinegético
Associação de Caçadores da Serra do Caldeirão
Clube de Caçadores e Pescadores de Tavira
Humor e Lazer, Associação de Caça
Clube de Caça e Pesca da Cabeça Gorda
Associação de Caça e Pesca S Gonçalo
Moinho Monte Novo – Sociedade Agro Turística, Lda
Clube de Caça Pesca Concelho Aljezur
Clube de Caçadores do Vale Formoso
Associação de Caçadores de Portimão
Agricaça Associação Actividades Agrícolas e Cinegéticas
Humor e Lazer, Associação de Caça
Associação de Caça dos Vermelhos
Clube de Caça e Pesca de Monchique
Clube Caça e Pesca Montes Doutores da Jordana
Associação dos Caçadores da Feiteira
Clube de Caçadores da Corte António Martins
Sociedade Turística Cortinholas, Lda
Associação de Caçadores de S Sebastião
Clube de Caça e Pesca do Pão Duro
Clube de Caça e Pesca dos Palheiros
Laços Selvagens - Associação de Caça e Pesca
Clube de Caçadores das Solteiras
Associação dos Caçadores e Pescadores de Messines
Associação de Caçadores de Querença
Coelho-bravo:especialistasreuniramemFaro paradebaterformasdeprotegerestaespécie vitalparaoecossistemaibérico
Durante este encontro, foram apresentados os avanços do projeto ‘LIFE Iberconejo’, assim como as mais recentes investigações sobre a espécie e a sua gestão.

Faro acolheu, entre 1 e 3 de abril, o European Rabbit International Workshop (ERIW25), para debater possíveis soluções para o preocupante declínio populacional do coelhobravo (Oryctolagus cuniculus), uma espécie crucial para a dinâmica ecológica e socioeconómica das paisagens mediterrânicas
O evento, organizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a WWF e o projeto ‘LIFE Iberconejo’, reuniu mais de 150 especialistas, os quais sublinharam a urgência de ações concertadas para a recuperação desta espécie na Península Ibérica
Durante o encontro, foram apresentados os avanços do projeto ‘LIFE Iberconejo’, incluindo o desenvolvimento de um inovador sistema automatizado de recolha e análise de dados sobre as populações de coelho-bravo, abrangendo Portugal e Espanha
Esta ferramenta representa um marco importante para a obtenção de informação atualizada e de larga escala, essencial para a conservação de predadores ameaçados que dependem do coelho-bravo, como o linceibérico e a águia-imperial-ibérica
A conferência evidenciou a necessidade de uma abordagem de gestão integrada que contemple tanto a recuperação das populações como a mitigação de potenciais conflitos em áreas agrícolas.


Os especialistas concordaram ser importante consolidar as sinergias estabelecidas pelo ‘LIFE Iberconejo’ entre entidades portuguesas e espanholas, unindo esforços administrativos, académicos e de gestão
A formação de mais de 1400 pessoas em monitorização de coelho-bravo e a criação de uma estrutura de governação ibérica são exemplos concretos do impacto do projeto, demonstrando um caminho promissor para enfrentar os desafios complexos que envolvem a conservação e gestão desta espécie fundamental.
Dirigentes e quadros técnicos da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, da Federação de Caçadores do Algarve e da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior, marcaram presença.
Distribuição da espécie
A Península Ibérica alberga duas subespécies deste coelho: a subespécie nominal, Oryctolagus cuniculus cuniculus, nativa da metade nordeste, e Oryctolagus cuniculus algirus, que ocupa sensivelmente o sudoeste peninsular, assim como o Norte de África. Em Portugal, as suas populações mais saudáveis encontram-se na zona de Mértola e concelhos limítrofes.
Nas últimas sete décadas, houve um decréscimo nas populações de coelhos na Península Ibérica em mais de 90%, devido a doenças e a mudanças no uso do solo. Esta situação levou a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) a declarar, em 2019, esta uma espécie “em perigo de extinção”
FeiradaCaçaeTurismoeFestadosCaçadores doNorteanimaramMacedodeCavaleiros
Macedo de Cavaleiros voltou a afirmar-se como um dos principais pólos do setor cinegético em Portugal, ao receber, entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, a XXVII Feira da Caça e Turismo e a XXIX Festa dos Caçadores do Norte.

Durante quatro dias, caçadores, expositores e entusiastas da caça e do turismo de natureza, promoveram, junto de milhares de pessoas, não só a atividade cinegética, mas também o comércio e a gastronomia local
O evento contou com cerca de 200 expositores, que apresentaram uma ampla oferta de produtos e serviços, desde equipamentos para caça a produtos regionais e artesanato.
Houve, ainda, um programa diversificado de atividades paralelas, como a Copa Ibérica de Cetraria, montarias, showcookings, espetáculos equestres, caminhadas e demonstrações de falcoaria
Para o Município de Macedo de Cavaleiros, o certame revelou-se um sucesso, contribuindo para o dinamismo económico da região.
O presidente da Câmara Municipal, Benjamim Rodrigues, sublinhou a adesão de visitantes e expositores, destacando o impacto positivo do evento.
“Penso que correu tudo bem. Não me recordo de nada que tenha corrido mal, tivemos uma grande afluência de expositores, ao ponto de termos de recusar alguns pedidos; esperamos que, com a construção do Pavilhão Multiusos, possamos proporcionar melhores condições no futuro”, afirmou o autarca
O impacto na restauração e hotelaria local também foi notado com estabelecimentos a registarem um aumento significativo na procura durante o evento
Apesar do balanço positivo, a caça em Portugal enfrenta desafios João Alves, presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética, alertou para a redução do número de caçadores e a necessidade de mais investimento na preservação da fauna cinegética
Diasbons
“Houve uma perda significativa de caçadores nos últimos anos. Atualmente, representamos cerca de 15 mil, quando há alguns anos esse número rondava os 22 mil.
É fundamental investir em investigação, principalmente no combate às doenças que afetam o coelho-bravo, uma espécie essencial para o equilíbrio do ecossistema cinegético.
Se houver apoio adequado, podemos inverter este declínio e garantir um futuro mais sustentável para a caça”, afirmou
João Alves destacou, ainda, a importância de um maior envolvimento do Estado no apoio às associações cinegéticas, para que possam investir na recuperação de espécies e na dinamização da atividade


A par da feira, realizaram-se três montarias em Limãos, Bornes/Vale Benfeito e Murçós, que contaram com a participação de 600 caçadores, incluindo representantes de vários países europeus, como Espanha, França, Suíça e Luxemburgo
Outro ponto alto do certame foi a XVII Copa Ibérica de Cetraria e o VII Troféu Interpaíses, competições que atraíram dezenas de praticantes e muitos visitantes, reforçando o caráter internacional do evento
Com um investimento de cerca de 250 mil euros, a Feira da Caça e Turismo e a Festa dos Caçadores do Norte continuam a ser uma referência no setor, promovendo a caça como um elemento essencial da cultura e da economia local.
O contributo desta edição para a valorização do território e a dinamização do turismo cinegético deixa antever uma aposta crescente para os próximos anos.






LocalidadedeAlavoltouareceberFestadoTordo edosProdutosdaTerra
Esta 8.ª edição do evento incluiu várias atividades, como a jornada de caça ao tordo, assim como algumas novidades.

A VIII Festa do Tordo e dos Produtos da Terra realizou-se nos dias 8 e 9 de fevereiro em Ala, no concelho de Macedo de Cavaleiros O evento incluiu diversas atividades, como montaria ao javali, jornada de caça ao tordo, um mercado de produtos locais e animação cultural e musical
Uma das novidades desta edição foi o primeiro festival de tunas, com a participação de três grupos vindos de Bragança e do Porto.
Pela primeira vez, decorreu a caminhada ‘Rota da Pia dos Mouros’, que reuniu 40 participantes.
A organização, a cargo da Associação de Caça de Ala e Carrapatinha (ACAC), registou 135 inscrições para a caça, que foram encerradas antecipadamente por razões de segurança O mercado de produtos endógenos contou com 10 expositores, apresentando produtos como licores, fumeiro, vinho, azeite e pão
A animação musical esteve a cargo de Paulo Fernandes e Chama Musical.
O evento teve o apoio da Junta de Freguesia de Ala e Vilarinho do Monte, da Associação Recreativa e Desportiva de Ala e do Município de Macedo de Cavaleiros.

FeiradeCaça,PescaeDesenvolvimentoRural
atraicadavezmaisvisitantesaVilarFormoso
A Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural atingiu a sua 16.ª edição. O Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso, concelho de Almeida, acolheu o certame nos dias 31 de janeiro, 1 e 2 de fevereiro, tendo contado com a presença da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior e da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses .

A localidade de Vilar Formoso, em Almeida, voltou a animar-se com mais uma edição da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, um evento, que promove o turismo cinegético, os recursos e as potencialidades do território, assim como o turismo gastronómico com especial destaque para produtos endógenos.
A edição deste ano contou com 117 expositores, tendo recebido mais de 23 mil visitantes de norte a sul do país e de Espanha.
A Feira apresentou um espaço expositivo de mostra e venda de artigos de caça e pesca, artesanato, produtos agroalimentares, exposição de árvores e de plantas autóctones, de cães de matilhas, de pesca interativa e educação ambiental, taxidermia de aves e mamíferos e mostra de maquinaria agrícola.
A Federação de Caça e Pesca da Beira Interior e da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses marcaram presença através de um stand institucional que recebeu vários visitantes, inluindo dirigentes destas estruturas
Entre as múltiplas atividades que compuseram o programa da feira, contam-se montarias ao javali, largada de perdizes, demonstração de aves de rapina, espetáculo de papagaios e araras, tiro virtual, tiro com arco e besta, concurso de pesca para adultos e crianças entre outras.
Os mais jovens puderam desfrutar de oficinas de educação ambiental, passeios de burro, uma viagem pela quinta dos animais e outras atividades lúdicas.

Uma vez mais, deu-se destaque ao turismo gastronómico com a apresentação de produtos endógenos locais, em particular o pão e a doçaria do concelho, provas de vinhos, cerveja artesanal e cidra; e showcookings
Ao longo dos três dias, os visitantes puderam desfrutar da rota gastronómica pelos restaurantes e pastelarias do concelho, assim como do Roteiro Turístico ‘3 dias para ver e sentir o concelho de Almeida’, que permitiu aos visitantes um contacto mais próximo com as riquezas locais.
À semelhança das edições anteriores, os pratos à base de caça e pesca servidos nas tasquinhas voltaram a fazer as delícias de todos
Este certame continua a ser um ponto de encontro dos amantes da caça, da pesca, da natureza e do mundo rural, neste território com tradições na área cinegética e onde a mesma tem uma considerável importância económica.









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DegraciascomapoiodaFEDERCAÇA
A aldeia de Degracias, em Soure, recebeu, nos dias 26 e 27 de abril, a primeira edição da Feira da Caça Terras de Sicó. Esta é uma iniciativa da Comissão de Baldios das Degracias, tendo contado com o apoio da FEDERCAÇA Federação de Caçadores do Centro, do Município de Soure e de várias associações locais.

Foram dois dias preenchidos por atividades relacionadas com a caça e o mundo rural.
Do vasto cartaz, destacou-se a Prova de Santo Huberto, a Prova de Tiro e o Encontro Nacional de Caçadores de Coelho
O certame acolheu cerca de 10 mil visitantes e de 100 expositores de todo o país, demonstrando a sua pertinência
Além de criadores caninos, estiveram representadas empresas de venda de artigos associados a esta prática
Houve, ainda, muitas atividades, designadamente passeios a cavalo, falcoaria, demonstrações, exposições, oficinas temáticas, momentos de animação cultural e comes e bebes, nas sempre populares tasquinhas
A organização pretende que este evento seja uma referência na região e que contribua para a dinamização do setor e da economia local















TroféuArméniorealizou-seemmaiocom grandeadesão
O Troféu Arménio Lança da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, foi este ano organizada pela Federação Alentejana de Caçadores com o apoio do Clube de Caça e Pesca de Santa Clara de Louredo, no dia 4 de maio. O evento dá nome a uma das figuras de referência no panorama cinegético nacional e um dos principais impulsionadores das Provas de Santo Huberto em Portugal.

O evento, que decorreu no Clube de Caça e Pesca de Santa Clara de Louredo, Beja, reuniu praticantes e entusiastas da modalidade num momento que procurou, mais do que a vertente competitiva, assinalar o legado deixado por alguém que marcou, de forma decisiva, a evolução desta prática
Esta prova de Santo Huberto pretende homenagear um dos percursores e impulsionadores da modalidade em Portugal
A adesão verificada e o envolvimento dos participantes confirmam a importância da iniciativa, que deverá retomar a sua realização anual como um espaço de reconhecimento e valorização da história da caça desportiva no país
Natural de Odemira, Arménio Lança desempenhou um papel importante na Federação Alentejana de Caçadores e nas Provas de Santo Huberto em Portugal
Exerceu diversos cargos, nomeadamente como Presidente da Confederação Nacional de Caçadores Portugueses, durante mais de uma década Foi Presidente da Federação Alentejana de Caçadores, assim como Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários de Alvalade do Sado
Ficou conhecido como um homem culto, defensor de grandes causas em prol da educação, a sua profissão, e da atividade cinegética, o seu desporto de eleição A educação e a caça ficam a dever-lhe muito
Faleceu aos 59 anos, a 30 de agosto de 2010





ConfederaçãoNacionaldosCaçadores
PortuguesesmarcoupresençanaExpocaça2025 comstandinstitucional
Santarém acolheu, entre 9 e 11 de maio, mais uma edição da Expocaça, evento que reuniu milhares de entusiastas da caça, profissionais do setor e entidades representativas da atividade cinegética em Portugal

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses marcou presença na Expocaça, em Santarém, com um stand institucional, para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido em prol do setor e promover o diálogo com caçadores, associações e parceiros do universo cinegético
A Expocaça, que, este ano, assinalou a 35ª edição, continua a constituir-se como um palco privilegiado para dar a conhecer as novidades do setor
Nas áreas de exposição, havia armas e munições, vestuário técnico, ótica, cutelaria, taxidermia, pesca, veículos 4×4, criadores de cães de caça, correaria, livros e revistas especializadas
Também tiveram lugar caçadas, a par de outras atividades, promovidas com o apoio das principais organizações associadas ao mundo rural

Com 35 edições realizadas, a Expocaça consolidou-se como um dos principais eventos dedicados à caça, armas e tiro desportivo na Península Ibérica
Com cerca de 21480 visitantes, a edição de 2025 manteve o nível de participação do ano anterior, que registou 21.550 visitantes.
Este número demonstra o contínuo interesse e envolvimento da comunidade cinegética e do público em geral.
A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses saúda a organização deste importante certame para a promoção de todas as atividades associadas ao setor
8, 9 e 10 de maio
FederaçãoAlentejanadeCaçadorespromoveu
setordacaçacomváriasiniciativas,na Ovibeja2025
A Federação Alentejana de Caçadores marcou presença na Ovibeja 2025 com uma mostra integrada dedicada à valorização da caça no contexto do mundo rural.


Instalada no Pavilhão ‘Caça, Natureza e Biodiversidade’, a iniciativa destacou a caça enquanto atividade tradicional, mas com um olhar claro sobre o futuro: uma caça sustentável, geradora de valor económico e instrumento ativo na gestão dos ecossistemas e conservação da biodiversidade
A mostra apresentou ao público as múltiplas dimensões da caça recreativa, pedagógica, social, económica, cultural e ambiental , sublinhando o seu papel na valorização do interior e na dinamização das economias locais.
A 41ª Ovibeja decorreu entre os dias 30 de abril e 4 de maio, no Parque de Feiras e Exposições Manuel Castro e Brito, em Beja, este ano sob o tema ‘+ Agricultura + Futuro’
O certame voltou a afirmar-se como uma plataforma privilegiada para mostrar o que de melhor se faz no Alentejo, com a caça a ocupar um lugar de destaque entre os pilares estruturantes da identidade rural portuguesa.
Apesar das condições meteorológicas adversas, o evento recebeu cerca de 100 mil pessoas, segundo a estimativa da organização.

FeiradeCaça,Pesca,TurismoeNatureza regressaaAlbufeiraem2026
A Feira de Caça, Pesca, Turismo e Natureza regressa a Albufeira em julho de 2026, mantendo-se como um dos maiores eventos do setor do sul do país.
Organizado pela Federação de Caçadores do Algarve, com o apoio da Câmara Municipal e da Marina de Albufeira, o evento tem atraído milhares de visitantes, destacando-se como uma referência na promoção do mundo rural e das tradições regionais junto de milhares de pessoas, incluindo turistas
O certame decorre habitualmente no primeiro fim de semana de julho, na Marina de Albufeira, e oferece um programa diversificado com exposições de animais, demonstrações cinotécnicas, atividades
equestres, concursos de pesca e tiro aos pratos, gastronomia regional, artesanato e espetáculos musicais
Com mais de mil metros quadrados de área expositiva, a feira proporciona uma experiência única para entusiastas da caça, pesca e natureza, bem como para o público em geral
A entrada é gratuita, tornando o evento acessível a todos os que queiram conhecer e viver de perto as tradições ligadas à caça, pesca e natureza
Próximodestino:Arouca
Arouca, situada no coração da região norte de Portugal, é um destino que combina paisagens naturais de grande beleza com uma forte tradição cinegética. Entre montanhas, vales e rios cristalinos, a região oferece experiências únicas para caçadores e amantes da natureza.

A zona de Arouca é conhecida pela abundância de espécies como o javali e a perdiz, sendo um destino popular para caçadores experientes e iniciantes.
Além disso, o território integra vários trilhos de grande beleza Os Passadiços do Paiva, uma das principais atrações da região, proporcionam um percurso seguro e bem sinalizado ao longo do rio Paiva, rodeado por escarpas e cascatas Atravessar a Ponte 516, a maior ponte pedonal do mundo, é uma experiência obrigatória
Depois de um dia ao ar livre, a gastronomia arouquense é um atrativo por si só. Os pratos de carne arouquesa DOP e as iguarias à base de javali ou cabrito são imperdíveis. O famoso bife de Alvarenga é uma das especialidades culinárias que aqui pode encontrar, sendo servido em diversos restaurantes
A oferta de turismo rural é diversificada, desde casas de campo acolhedoras até unidades hoteleiras que permitem um contacto direto com a natureza Muitos alojamentos são pensados para receber caçadores e entusiastas da natureza, oferecendo serviços adaptados às suas necessidades

Arouca Geopark: classificado pela UNESCO, este geoparque é um verdadeiro museu a céu aberto da história da Terra Trilhos pedestres levam a locais de interesse geológico como a Garganta do Paiva, com os seus impressionantes Passadiços do Paiva, a Cascata da Frecha da Mizarela, uma das mais altas da Europa, e as Pedras Parideiras, um fenómeno geológico raro
Pedras Parideiras

A aldeia da Castanheia, na Serra da Freita, é um dos poucos locais no mundo onde é possível encontrar as chamadas pedras parideiras O outro fica próximo de São Petersburgo, na Rússia.
Trata-se de um fenómeno geológico em que nódulos se separam espontaneamente de uma rocha matriz granítica de dimensões impressionantes, medindo cerca de 1000 por 600 metros – daí a sua denominação "parideiras"
Para os habitantes da região da Serra da Freita, estas pedras singulares, que parecem dar à luz outras pedras, carregam um forte simbolismo de fertilidade, profundamente enraizado nas tradições populares
Dada a sua raridade em todo o planeta, apela-se aos visitantes destes locais para que se abstenham de recolher as pedras para uso pessoal, garantindo, assim, a preservação deste fenómeno natural único

Ponte516Arouca
Estaéamaiorpontepedonalsuspensado mundo,cujatravessiaéumaexperiênciaúnica ememorável.Com516metrosde comprimento,estaextraordináriaobrade engenhariapermite-nosdesfrutar,deuma formadiferente,damagníficapaisagem envolvente suspensosa175metrosdo RioPaiva.

Passadiços do Paiva
Ao longo da margem esquerda do Rio Paiva, esta estrutura em madeira, diversamente premiada mundialmente, permite-nos explorar paisagens verdadeiramente únicas e inesquecíveis Numa extensão de cerca de 8 quilómetros, entre as praias fluviais do Areinho e da Espiunca e com passagem pela praia fluvial do Vau, é um percurso fisicamente exigente, mas dispõe de equipamentos de apoio aos visitantes
Rio Paiva: as águas cristalinas do Rio Paiva oferecem oportunidades para a prática de desportos de aventura como rafting e canoagem, proporcionando emoções fortes em cenários naturais deslumbrantes

Tradiçõesàmesa
A região de Arouca é rica em tradições gastronómicas assentes na autenticidade da sua cultura rural, os sabores da Serra da Freita e a sabedoria transmitida entre gerações
Um dos pratos mais emblemáticos é a posta arouquesa, confecionada com carne da raça bovina autóctone arouquesa, famosa pela sua textura tenra e sabor apurado Geralmente grelhada ou servida em tábua de ardósia, a posta é acompanhada por batatas a murro e legumes da época, representando o orgulho da produção local
Outro destaque da cozinha tradicional é a chanfana, um guisado de cabra velha cozinhado lentamente em vinho tinto e especiarias Este prato robusto e de sabores intensos é especialmente consumido em ocasiões festivas.
Na doçaria, Arouca é célebre pelos doces conventuais, herança do Mosteiro de Arouca. Entre eles, os mais famosos são as castanhas doces, feitas com puré de castanha, açúcar e ovos, e os pães de ló húmidos, como o pãode-ló de Arouca.
A acompanhar estas iguarias, os vinhos verdes do Vale do Paiva, de perfil fresco e frutado, têm ganhado reconhecimento na região



Posta arouquesa
Castanhas doces
Paraverourever:sériedocumentaldaRTPsobre acaça
Nesta produção televisiva, que está disponível online, é abordada não só a evolução da caça, desde os tempos pré-históricos, como também diversos temas relacionados com a importância da atividade para a preservação das espécies.
Desta vez, sugerimos uma viagem até 1996, ano em que a RTP lançou a série documental ‘A Caça e a Conservação da Fauna’
Mesmo passados quase 30 anos, muitos dos temas abordados pela série continuam atuais Entre eles incluem-se:
A articulação da caça com a investigação científica e ambiental
O ordenamento cinegético
O repovoamento com perdizes
A importância da criação de zonas de caça associativa para a recuperação de espécies
A caça turística
No total, são 13 episódios apresentados pelo engenheiro silvicultor João Filipe Flores Bugalho e podem ser vistos no website RTP Arquivos, aqui.















