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Portugueses vencedores no Mesa Internacional Film Festival recebidos na Assembleia da República

CCULTURA

Os realizadores portugueses vencedores no Mesa International Film Festival 2021, André Braz e Diogo Silva Varela, foram recebidos, em dezembro, na Assembleia da República numa cerimónia de entrega dos galardões de “Melhor Documentário Internacional” e “Indian´s Pick”, respetivamente.

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Acerimónia decorreu no dia 22 de dezembro, em Lisboa, e contou com a presença dos deputados do Partido Socialista pelo Círculo da Emigração Paulo Porto Fernandes e Paulo Pisco, e também Pedro Cegonho, deputado do Círculo de Lisboa e membro da Comissão Parlamentar de Cultura e Comunicação.

Neste encontro, os realizadores lusos falaram sobre as suas experiências e projetos para o futuro, apresentando ainda “contributos e sugestões” para iniciativas na área da cultura, tanto para o território nacional como para toda a Diáspora.

Recorde-se que na edição de 2021 do “Mesa International Film Festival”, que decorreu no Arizona, o português André Braz, realizador de “Dream Big” documentário sobre o percurso de Neemias Queta (o primeiro basquetebolista português masculino a chegar à NBA) foi galardoado com o “Best International Documentary” e Diogo Varela Silva, realizador de “Zé Pedro Rock n’. Roll, filme sobre o guitarrista dos Xutos & Pontapés, que morreu em 2017, foi distinguido com o prémio Indian’s Pick.

Na cerimónia de entrega dos prémios aos realizadores lusos, na Assembleia da República, estiveram também presentes Carlos Oliveira e Carlos Ferreira, jornalista português radicado em Newark e um dos fundadores da agência Plusable, que foi responsável pela curadoria dos 19 participantes portugueses neste Festival.

“Se é verdade que os artistas merecem ser apoiados pelo governo, convém igualmente relembrar o quão estratégico é igualmente para os líderes governamentais contarem com o trabalho dos criadores para uma promoção mais adequada de um Portugal atual”, referiu Carlos Ferreira.

“Ocasiões como esta relembram-nos da qualidade do talento nacional e do quão estratégicas poderão ser parcerias estabelecidas com luso descendentes da diáspora no sentido de se construírem novas pontes entre Portugal e o mundo”, destacou o responsável.

LUSODESCENDENTE PROMOVE CULTURA PORTUGUESA NO CANADÁ ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA

O fotógrafo lusodescendente Danny Custódio está a organizar uma exposição para explicar o “contributo dos portugueses no Canadá” e dar a conhecer as suas raízes.

“O objetivo final de todo este trabalho, é de apresentar uma exposição individual de fotografias, para que as outras comunidades percebam o que é a cultura portuguesa”, refere Danny Custódio, de 39 anos.

Filho de emigrantes de S. Miguel (Açores), o lusodescendente explicou que este projeto “surgiu na paixão pelas suas raízes” para ensinar os canadianos “o contributo dos portugueses no Canadá” e também para “explicar as tradições provenientes dos Açores e doutras regiões de Portugal”.

O trabalho de Danny Custódio está documentado na sua página da internet em dannycustodio.com

CONCURSO XXII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE DE CERVEIRA ABERTO ATÉ 16 DE JANEIRO

Encontra-se aberto o Concurso Internacional para a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, cuja apresentação de propostas decorre até 16 de janeiro. A bienal de arte mais antiga do país regressa, em 2022, de 16 de julho a 31 de dezembro, sob o tema “We Must

Take Action/ Devemos Agir!”

Assinalando 44 anos, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica, uma das estruturas de programação artística contemporânea mais relevantes do país, quer agir e colocar os artistas a pensar o mundo e as suas emergências globais. “Refletir sobre questões urgentes como o ambiente e a sustentabilidade é o desafio lançado à comunidade artística e ao público em geral.

A partir desta temática, o concurso internacional da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira é destinado a artistas de todo o mundo e prevê a atribuição de 20 mil euros em Prémios Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.

Cada artista poderá concorrer com uma ou duas obras, sendo que será dada preferência aos trabalhos que apresentem uma reflexão sobre o tema proposto, de acordo com as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas. Cada concorrente deverá ainda apresentar, de acordo com as normas, um portfólio da sua carreira artística, um currículo completo e uma memória descritiva.

O certame irá manter o formato adotado desde a primeira edição (1978), um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível europeu.

O evento envolve, para além do concurso internacional, representações de universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, artistas convidados nacionais e estrangeiros, homenagens, espetáculos, conferências e debates, ateliers e workshops e visitas guiadas.

O evento integra a candidatura “Fundação Bienal de Arte de Cerveira: a Arte Contemporânea integrada na sociedade e no mundo” (2020 – 2021 – Apoio Sustentado – Artes Visuais), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.

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