Folder "As cidades e as memorias"

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Espaço ƒ 2º andar da Escola de Belas Artes - EBA Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Av. Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha

AS CIDADES E

OH! MINAS GERAIS... | Cláudio Nadalin

PROEX Programa de Pós-Graduação em Artes Escola de Belas Artes - UFMG

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO


EXPOSITORES Alessandra Malachias Ananda Mar ns Carvalho Carol França Cid Costa Neto Cláudio Nadalin Conceição Bicalho Cris ana Mazzini Filipe Chaves Gabriel Castro Gui Guimaraens Lucas Sangy Mariana Falcão Rosceli Vita Sabriny Santos

DRAPETOMANIA Alessandra Malachias

HETEROTOPIA Rosceli Vita

FESTA DA ÁGUA Ananda Mar ns Carvalho

ARTE? Gui Guimaraens

PRODUÇÃO E MONTAGEM Lívia Chagas Juliana Lacerda Mírian Rodrigues PROJETO GRÁFICO Cid Costa Neto COORDENAÇÃO Adolfo Cifuentes


CAIM E ABEL Filipe Chaves e Lucas Sangy

UNGIR A URBE Gabriel Castro

OCUPAÇÕES POSTAIS Ananda Mar ns Carvalho, Carol França, Cid Costa Neto, Sabriny dos Santos

NENHUMA LEMBRANÇA DO MEU PAI Cris ana Mazzini


AS CIDADES E AS MEMÓRIAS Mostra final da disciplina Ar culações da Fotografia na Arte Contemporânea Programa de Pós Graduação em Arte, EBA, UFMG A cidade não conta o seu passado, ela o contém como as linhas da mão, escrito nos ângulos das ruas, nas grades das janelas, nos corrimãos das escadas (…) cada segmento riscado por arranhões, serradelas, entalhes, esfoladuras. Ítalo Calvino, As cidades invisíveis. (As Cidades e a Memória, Zaira)

abordamos o fotográfico a par r das suas relações com aquele outro campo de instabilidades chamado Arte e com essa par lha de tempo ainda em construção que cons tui nosso hoje, nossa “contemporaneidade”, isto é, as nossas formas de pensar o passado, o futuro, a “realidade” do presente.

A fotografia já foi várias coisas ao longo dos seus (quase) duzentos anos de existência: espelho com memória, duplicação fantasmagórica do real, máquina de obje vidade, signo icônico/indicial emanado do contato com “o real”, mundo transformado em imagem que nos permite traficar o real como mercadoria nas mega-economias da informação e do entretenimento e, agora, supostamente, simples informação numérica, “imaterial”, nas redes e plataformas digitais, no jogo universal dos simulacros e do espetáculo pós-modernos.

A cidade, a memória, nossas cidades, nossas memórias, e as suas contra-partes: as tragédias da destruição, do esquecimento e da marginalidade foram aparecendo. E também a potência da imagem para imaginar o real, recons tuí-lo e sonhá-lo. Realidade, Cidade, Memória, Documento, Fotografia, Arte: modelos para armar que foram se encorpando e materializando neste modesto laboratório de imagem que cons tui o Espaço f: simulacro e fragmento de Cubo Branco, plataforma de visibilidade para algumas das múl plas encarnações e funções da imagem que são produzidas (e pensadas) nesta escola de imagem. Cidades, memórias, tragédias, narra vas... traduzidas todas elas a versões “fotográficas” nesse universo de plas cidades infinitas que cons tuem a imagem... e a arte.

A fotografia sempre assinalou um campo de instabilidades e redefinições: da memória individual e cole va, das noções de documento e criação, de obje vidade nos múl plos realismos que se apropriaram dela (ciências exatas e humanas, jornalismo, manipulação jornalís ca, semió ca, espiri smo, arte, pornografia, arquivo, construção de individualidade e de sujeito...). No percurso da disciplina, e desta exposição que a complementa,

Adolfo Cifuentes Docente da Disciplina Ar culações da Fotografia na Arte Contemporânea Coordenador Espaço f, DFTC, EBA.


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