Revista "renováveis magazine" 34

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n.° 34 · 2.º trimestre de 2018 · ano 9 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt · Diretor: Amadeu Borges

n.° 34 · 2.º trimestre de 2018 · ano 9

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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública › o caso da Universidade de�Trás-os-Montes e Alto Douro

› energia fotovoltaica na�Administração Pública em Cabo Verde

› parque fotovoltaico no Hospital de Santa Maria

› o papel da Certificação Energética e da Regulamentação na�Eficiência Energética

› PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no�Uso de Recursos

› solar fotovoltaico na�Administração Pública



FICHA TÉCNICA renováveis magazine 34 2.º trimestre de 2018 Diretor Amadeu Borges amadeub@utad.pt

renováveis magazine

Corpo Editorial Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Redação: Helena Paulino André Manuel Mendes Tel.: +351 220 933 964 redacao@renovaveismagazine.pt Design Daniel Dias Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Amadeu Borges, António Joyce, Nuno Jorge, Claudino Mendes, Alexsandro Baptista, João Correia Bernardo, Jorge Borges de Araújo, Gerhard Meyer, Josep Castellà, José Ramón Ferrer, Andre Brand, Andreas Weichelt, Carlos Coutinho, João Graça Gomes e André Manuel Mendes Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação e Edição CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt . www.cie-comunicacao.pt Conselho de Administração Júlio Almeida, António Malheiro e Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal: 305733/10 ISSN: 1647-6255 INPI Registo n.º 452220 Impressão e Acabamento acd print Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias 2620-271 Ramada Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Estatuto Editorial disponível em www.renovaveismagazine.pt

revista técnico-profissional de energias renováveis

2 editorial

anutenção, requalificação e fontes de energia m renovável para a melhoria da eficiência energética nos edifícios públicos

ultrapassar barreiras

6 espaço CBE

c ertificação de biocombustíveis sólidos mediterrâneos BIOMASUD®

8 espaço LNEG

o solar fotovoltaico na Administração Pública

10 renováveis na lusofonia

58 EPLAN e Cideon abriram as portas virtuais 60 n o mundo da deteção automática com a Steinel

4 espaço APESF

reportagem 54 Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito”

rograma comunitário de acesso a energias p renováveis – Bambadinca Sta Claro

informação técnico-comercial 62 AS Solar Ibérica de S.E.A.: o que nos trará o futuro imediato da energia fotovoltaica? 64 B resimar Automação: Fuji Electric tem disponível uma solução para bombagem solar de elevado rendimento 66 Z ehnder Group Ibérica Indoor Climate: estudo indica quais os hábitos de conforto em casa 68 M &M Engenharia Industrial: ligação: engenharia digital do futuro

14 notícias

69 c aixa de contador EB_BOX ECCE – QUITÉRIOS

26 dossier sobre solar fotovoltaico na Administração Pública

70 V iessmann lança packs de energia solar fotovoltaica com bomba de calor

27 o caso da Universidade de Trás‑os‑Montes e Alto Douro 30 parque fotovoltaico no Hospital de Santa Maria 34 PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos 36 energia fotovoltaica na Administração Pública em Cabo Verde 40 o papel da Certificação Energética e da Regulamentação na Eficiência Energética 43 solar fotovoltaico na Administração Pública

72 Phoenix Contact: tecnologia PLCnext

44 nota técnica

os três pilares da transição energética

case study

74 L usoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional: TDK-Lambda – novidades 76 QKSOL – Energy Solutions: casa mais inteligente com a nova app da Smappee 78 INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial: sobretensões: uma causa subestimada de danos 80 W eidmüller – Sistemas de Interface: avançar para uma maior rentabilidade e um menor risco 81 Rittal com novo sistema de armários VX25

46 analisadores de rede da Weidmüller 49 como escolher a solução correta para a monitorização da condição em turbinas eólicas 50 inimigos do fotovoltaico: o hotspot 52 ventilação de alta eficiência numa casa passiva

82 produtos e tecnologias 94 bibliografia 96 links

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editorial

manutenção, requalificação e fontes de energia renovável para a melhoria da eficiência energética nos edifícios públicos Amadeu Borges Diretor

Desde que Portugal passou a pertencer a uma Europa em comunidade, o investimento em novos edifícios passou a ser a primeira opção. Tempos houve em que haveria capacidade de investimento para a construção de raiz, não existindo essa mesma capacidade de investi‑ mento para a requalificação do edificado exis‑ tente. Talvez estes sejam tempos de mudança. Para a maioria das instituições, a capacidade de investimento na requalificação é escassa e muitas vezes tão escassa que a manutenção dos sistemas instalados é esquecida. Obviamente, qualquer gestor coloca em pri‑ meiro lugar o pagamento de salários, deixando o que sobra para o pagamento das despesas correntes como água e energia. Na altura do pagamento destas despesas fundamentais para o funcionamento de qualquer instituição, facil‑ mente se percebe que se tratam de despesas sempre crescentes, mês após mês, ano após ano. Não existem soluções milagrosas para colma‑ tar estas despesas, havendo apenas dois cami‑ nhos e o de não gastar não é solução. Resta, apenas, a solução do consumo eficiente que só será possível se houver investimento, embora alguma melhoria seja conseguida caso exista alteração de comportamentos. Contudo, não será suficiente. Apesar dos tempos de retorno em medidas de melhoria da eficiência energética serem, na maioria das situações, relativamente baixos, graças ao preço elevado da energia, o investi‑ mento inicial torna os investimentos em gran‑ des edifícios quase proibitivos. Nesta situação encontram-se muitos edifícios da Administra‑ ção Local e Central, cujas despesas são, na maioria dos casos, suportadas pelo Orçamento de Estado. Não será fácil adivinhar quanto seria necessá‑ rio investir no parque edificado do Estado para que o consumo de energia fosse o estritamente necessário e realizado de forma eficiente. Mas, certamente, dentro de poucos anos, a despesa 2

Numa altura em que os temas da melhoria da eficiência energética e do recurso às fontes renováveis de energia fazem notícia diariamente, não será difícil encontrar edifícios da Administração Pública Central, mesmo para os mais distraídos, com sistemas e comportamentos de reduzida eficiência energética. corrente do Estado iria apresentar uma grande redução. Nesta altura poderia escrever sobre a Intensidade Energética de Portugal em com‑ paração com os restantes países da Comu‑ nidade Europeia e que a mesma, num curto espaço de tempo, poderia ser reduzida se para tal houvesse vontade política. Acreditando na possibilidade deste pensamento utópico, o Programa Operacional Sustentabilidade e Efi‑ ciência no uso de Recursos (POSEUR), com mecanismos de apoio através de candidatura, vai certamente ajudar muitas instituições das Administrações Local e Central, com falta de capacidade de investimento, a melhorar a sua fatura energética, enquanto contribuem para a diminuição das emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Outros mecanismos de apoio têm sido colocados à disposição das institui‑ ções através do P2020. Falando especificamente do Programa de apoio para a melhoria da Eficiência Energética nos Edifícios da Administração Pública Cen‑ tral promovido pelo POSEUR, os resultados começam a ser visíveis, quer ao nível do inves‑ timento, quer ao nível da redução no consumo de energia e nas emissões de GEE associados. A substituição de equipamentos obsoletos por outros que se traduzam na manutenção da qualidade de vida, ao mesmo tempo que é reduzido o consumo de energia, é a solu‑ ção sempre mais evidente traduzindo-se, como é óbvio, numa redução, muitas vezes quase imediata, da fatura de energia. Contudo, o conjunto de medidas que poderá ser mais inte‑ ressante é o que recorre à produção de ener‑ gia, seja elétrica ou térmica, a partir de fontes renováveis. Produzir eletricidade, para autoconsumo, nos edifícios da Administração Pública, recor‑ rendo a sistemas fotovoltaicos, contribui para a redução da fatura de energia e das emissões de GEE, ao mesmo tempo que é garantida alguma independência dos preços crescentes

Produzir eletricidade, para autoconsumo, nos edifícios da Administração Pública, recorrendo a sistemas fotovoltaicos, contribui para a redução da fatura de energia e das emissões de GEE, ao mesmo tempo que é garantida alguma independência dos preços crescentes no mercado de eletricidade. Trata-se de uma poupança ativa. no mercado de eletricidade. Trata-se de uma poupança ativa. Num outro vértice do um mesmo problema estão as necessidades de energia térmica para aquecimento, que podem ser colmatadas com sistemas baseados em biomassa. As vantagens são, também, óbvias, para além da utilização de uma fonte de energia que, de forma escassa, tem sido aproveitada em Portugal. Estes são apenas dois exemplos em como a melhoria da eficiência energética nos edifícios pode, também, garantir parte da sustentabili‑ dade das instituições, contribuindo para a cria‑ ção de independência energética do exterior e para a redução das emissões de GEE e da intensidade energética. Concluindo, sem investimento na manuten‑ ção e na requalificação de edifícios e de siste‑ mas, muito dificilmente Portugal poderá estar de consciência tranquila no que respeita ao consumo eficiente de energia e às emissões de GEE. Os programas de apoio vão aparecendo e têm demonstrado capacidade de fazer o que já deveria ter sido iniciado há muito tempo. É necessário continuar e manter os programas de financiamento ativos: embora não sejam programas a fundo perdido, os investimentos realizados são amortizados pelas poupanças produzidas ao longo do tempo.


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espaço apesf

SOLAR FOTOVOLTAICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ultrapassar barreiras

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico Tel.: +351 968 148 451 info@apesf � www.apesf.pt

Nos últimos anos foram identificados inúmeros projetos no setor público com um alto potencial de poupança energética, nomeadamente por municípios, agências de energia, ESCOs (ou E’se’s), seja numa base voluntária ou como resultado da implementação de políticas nacionais ou da EU relativas à poupança de energia. Uma parte relevante tem falhado consistentemente, não chegando a sair do papel, pois tem pela frente duas grandes barreiras há muito identificadas e que comprometem a sua implementação: 1. Fontes de financiamento limitadas, por via da falta de escala dos projetos, assim incapazes de atrair investidores profissionais ou da falta dos mecanismos e finan‑ ciamento adequados à sua dimensão; 2. Especificidades da contratação pública, com condições restritivas e dispendiosas, impedindo ou atrasando todo o processo concursal. Embora os projetos consigam ser muito interessantes do ponto de vista económico e do retorno do investimento, normalmente não chegam a ser mais do que uma parte de um plano de ação. Em Portugal, diversas agências de energia e municípios identifi‑ caram vários projetos de eficiência energética prometedores, entre os 50 000 € e os 2M €, que não têm conseguido implementar. A implementação de geração de energia fotovoltaica, além de ser uma ação de desenvolvimento sustentável, contribui para a otimização dos gastos públicos. A for‑ mulação de políticas públicas capazes de incentivar e viabilizar projetos através da geração da energia fotovoltaica revela-se totalmente viável, sustentável e de fácil repli‑ cabilidade, podendo servir de exemplo a outros Municípios e órgãos públicos, bem como à sociedade civil. Foi lançada no mês passado uma ferramenta que facilita o desenvolvimento deste tipo de projetos na Administração Pública, com o objetivo de disponibilizá-los para financiamento, incluindo a elaboração de todo o projeto de execução. O Ponto Ener‑ gia (www.pontoenergia.pt) é um balcão único para a implementação de projetos de eficiência energética em qualquer estado de desenvolvimento, reunindo na mesma plataforma organizações privadas e públicas com projetos de eficiência, empresas de serviços e de consultoria, eficiência e renováveis, e por fim organizações especializadas em financiamento de projetos. Este projeto, financiado pela Comissão Europeia atra‑ vés do programa H2020 é coordenado por uma empresa associada da APESF, espe‑ cializada em empréstimos colaborativos para energia sustentável. O projeto envolve as Agências de Energia de Porto, Gaia, Almada e Arrábida, a Câmara Municipal de Cas‑ cais, a SRSS Legal para dar apoio no enquadramento da contratação, e a Eupportunity. Tem como objetivo ser a ponte facilitadora entre todos os agentes e levar a investi‑ mento mais de 50 M€ de projetos já identificados, pretendendo também alargar a sua atividade a todos os potenciais beneficiários – proprietários dos edifícios e Adminis‑ tração Pública (que recebem o necessário apoio no processo), instaladores e ESCOs que acedem a novas oportunidades de negócio e investidores que têm acesso ao investimento em projetos (ou portefólios) previamente validados por esta plataforma. Portugal propôs-se atingir a neutralidade carbónica até 2050. É clara a aposta em dotar os edifícios públicos de formas de consumo de energia limpa. Está a decorrer o programa RNC2050 (o Roteiro para a Neutralidade Carbónica), que coloca Portugal na linha da frente no contexto europeu no caminho para a descarbonização (https://descar‑ bonizar2050.pt/). Em diversas sessões já desenvolvidas e ainda a desenvolver, são explica‑ dos os objetivos do programa e o progresso do mesmo. Até outubro de 2018 prevê-se a publicação de resultados do Roteiro, documento esse que estará acessível para con‑ sulta pública. A procura de formas de produção e uso de energia limpa une duas áreas até agora vistas como inconciliáveis: o ambiente e a economia. A tomada de consciência da des‑ carbonização já não se restringe apenas à esfera privada movida pela redução de cus‑ tos. A Administração Pública também compreendeu a sua importância vital para a economia do país e preservação ambiental.

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A implementação de geração de energia fotovoltaica, além de ser uma ação de desenvolvimento sustentável, contribui para a otimização dos gastos públicos.


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espaço cbe

certificação de biocombustíveis sólidos mediterrâneos BIOMASUD®

CBE – Centro da Biomassa para a Energia Tel.: +351 239 532 436 teresa.almeida@ centrodabiomassa.pt www.centrodabiomassa.pt

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O desenvolvimento sustentável do mercado de biomassa para o aquecimento doméstico requer a implementação de sistemas de certificação de qualidade de biocombustíveis sólidos pelos produtores e distribuidores de biomassa. Esta implementação traduz-se na comercialização de biocombustíveis sólidos de qualidade constante, com ganhos quer a nível da eficiência dos equipamentos de aquecimento quer a nível ambiental, oferecendo confiança e uma garantia de qualidade ao consumidor final. O sistema de qualidade BIOMASUD® foi desenvolvido especificamente para biocom‑ bustíveis sólidos, com um elevado potencial ou já comercializados nos mercados dos países mediterrâneos. Atualmente, no âmbito do projeto H2020 BIOMASUD PLUS (http://biomasudplus.eu) estão a decorrer auditorias para a obtenção do selo de quali‑ dade e sustentabilidade BIOMASUD de biocombustíveis sólidos em empresas de Por‑ tugal, Espanha, Itália, Croácia, Eslovénia, Grécia e Turquia. Em Portugal foi realizada a primeira auditoria piloto na empresa MARTOS & C.ª, loca‑ lizada na zona de Leiria. Esta empresa dedica-se à produção e comercialização de vários tipos de soluções em madeira (construção, paletes, pellets, entre outros). A sua ativi‑ dade gera uma grande quantidade de subprodutos (estilha, serrim e casca), utilizados como matéria-prima para pellets, em outras indústrias da madeira ou para a produção de energia. Atualmente, a quantidade de estilha produzida como biocombustível sólido para aquecimento é ainda muito baixa, no entanto, a empresa espera, a curto prazo, um cresci‑ mento deste mercado nos setores domés‑ tico e de serviços, daí o seu interesse no selo Biomasud®. A visita às instalações da MARTOS ocor‑ reu no dia 14 de março, sob a condução de uma equipa de inspetores da SGS. Paralela‑ mente procedeu-se à caraterização físico-quí‑ mica da estilha no Laboratório Especializado de Biocombustíveis Sólidos do CBE (LEBS. CBE), com o objetivo de verificar o cumpri‑ mento das especificações definidas no sis‑ tema de certificação BIOMASUD. Com base, quer nas condições encontradas na empresa, quer nas caraterísticas do biocombustível, a MARTOS encontra-se em condições de cumprir os requisitos do sistema de certificação de qualidade e sustentabilidade BIOMASUD para a estilha de madeira. O projeto BIOMASUD PLUS: Developing the sustainable market of residential Mediterranean solid biofuels é apoiado pelo programa europeu Horizonte 2020. É consti‑ tuído por um consórcio internacional de 11 entidades, que combinam conhecimento em áreas específicas: centros de investigação, associações nacionais de biomassa e entidades de comunicação. Este projeto está em desenvolvimento desde 1 de janeiro de 2016, tem um orçamento de 1971 610,00 € e a sua finalização está prevista para dezembro de 2018.

O sistema de qualidade BIOMASUD® foi desenvolvido especificamente para biocombustíveis sólidos, com um elevado potencial ou já comercializados nos mercados dos países mediterrâneos.


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espaço lneg

o solar fotovoltaico na Administração Pública

António Joyce

A energia solar é um dos principais pilares das renováveis na produção de energia elétrica em todo o Mundo e, em particular, em países como o nosso em que o recurso solar é abundante. Com efeito, o fotovoltaico tem vindo a crescer a taxas impressionantes e em 2017 atingiram-se os 400 GWp ins‑ talados em todo o mundo, como se pode ver na Figura 1 retirada do Relatório “2018 snapshot of global photovoltaic markets” [1] do Technology Collaboration Programme, da Agência Internacional de Energia, Photovoltaic Power Systems (PVPS), onde Portugal está representado através do LNEG.

Investigador Principal e Responsável da área de Energia Solar do LNEG Tel.: + 351 210 924 600/1 info@lneg.pt www.lneg.pt

Figura 1 Potência fotovoltaica instalada em todo o mundo (valores cumulativos) [1].

O Solar Fotovoltaico, com a sua modularidade que lhe confere uma amplitude de aplicações que vão desde o pequeno sistema de 200 W até às grandes instalações cen‑ tralizadas, que hoje já entraram na gama dos GW, e com um dos mais baixos custos de eletricidade produzida (a par‑ tir de 2018 o fotovoltaico poderá ter custos de eletricidade produzida abaixo dos 2,6 cêntimos de € por kWh [2]), é atualmente o setor das renováveis mais dinâmico. A par das grandes instalações fotovoltaicas, que cor‑ respondem ao paradigma em que a energia e, nomeada‑ mente, a energia elétrica é produzida em centrais e depois transmitida e distribuída até chegar aos locais de consumo, tem havido recentemente um aumento considerável das instalações em edifícios de caraterísticas eminentemente distribuídas. Na Figura 2, extraída do Relatório já citado, pode ver-se claramente, no último ano, este aumento das instalações fotovoltaicas em coberturas de edifícios. A instalação destes sistemas em edifícios conduz à mudança de paradigma da produção centralizada para a produção descentralizada, e à associação da produção ao consumo local da energia. Na maioria das vezes associadas à instalação de fotovoltaicos em edifícios começam também a aparecer novos modelos de mercado para o setor elétrico como o de Produtor/Consumidor (Prosumers), ou da troca de energia elétrica entre parceiros (Peer to Peer). 8

Em instituições ligadas à Administração Central, como por exemplo as Escolas, os Hospitais, os Teatros, os Museus, assim como em todas as instituições militares, existe um grande potencial para centros autoprodutores de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos, o qual está ainda por aproveitar. Neste âmbito, a instalação de sistemas fotovoltaicos em edifícios da Administração Pública pode ter um papel importante, quer para ajudar a descarbonizar o País quer do ponto de vista de dar o exemplo e proporcionar um melhor conhecimento geral das potencialidades dos siste‑ mas fotovoltaicos. Em instituições ligadas à Administração Central, como por exemplo as Escolas, os Hospitais, os Teatros, os Museus, assim como em todas as instituições militares, existe um grande potencial para centros autoprodutores de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos, o qual está ainda por aproveitar. O programa ECO.AP (www.pnaee.pt/eco-ap), lançado em 2011, promove a utilização de energias renováveis, nomeadamente de sistemas fotovoltaicos, para autocon‑ sumo nas infraestruturas públicas já existentes da Adminis‑ tração Central do Estado. O mesmo se passa ao nível das instituições ligadas à Administração Local como por exemplo as instalações das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia e os Quar‑ téis de Bombeiros. Urge, por isso, aproveitar este potencial implementando este tipo de instalações, criando ao mesmo tempo padrões de qualidade que deverão ser sempre o modelo da Adminis‑ tração Pública. Ao fazê-lo, estão-se a dar sinais muito impor‑ tantes para o mercado e a permitir a criação de empresas e de novos postos de trabalho envolvidos, no projeto, na ins‑ talação e na manutenção de sistemas fotovoltaicos. A título de exemplo pode referir-se a estratégia que tem vindo a ser seguida pelo IAPMEI no sentido de insta‑ lar sistemas fotovoltaicos no Campus do Lumiar em Lisboa.

Figura 2 Potência fotovoltaica instalada de acordo com o tipo de instalação em todo o mundo (valores anuais) [1].


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Efetivamente ficarão instalados neste Campus até ao final de 2018 [3], um total de um pouco mais de 600 kW que vão desde o pequeno sistema de 5,2 kW da Portaria do Campus até ao mais recente sis‑ tema de 200 kW para sombreamento do parque de estacionamento dos Edifícios R e S, representado na Figura 3, passando pelo sistema da cobertura do refeitório do Campus representado na Figura 4 e pelos sistemas já instalados ou a concluir a sua instalação, nas cober‑ turas da quase totalidade dos edifícios do Campus. De referir que neste Campus foram anteriormente (2005) insta‑ lados os sistemas fotovoltaicos associados ao Edifício Solar XXI do LNEG, edifício de balanço de energia quase nulo (Nearly Zero Energy Building), pioneiro em Portugal da integração de sistemas fotovoltai‑ cos em Edifícios.

Figura 3 Sistema fotovoltaico de sombreamento do parque de estacionamento dos Edifícios R e S do Campus do Lumiar com 200 kW[3].

Figura 4 Sistema fotovoltaico da cobertura do refeitório do Campus do Lumiar com aproximadamente 50 kW[3].

Bibliografia [1] “2018 snapshot of global photovoltaic markets” do Technology Col‑ laboration Programme “Photovoltaic Power Systems da International Energy Agency” (Fevereiro 2018). www.iea-pvps.org. [2] IRENA (2018), Renewable Power Generation Costs in 2017, International Renewable Energy Agency, Abu Dhabi. [3] Dados e Imagens das instalações Fotovoltaicas no Campus do Lumiar fornecidos pelo IAPMEI. 9


renováveis na lusofonia

programa comunitário de acesso a energias renováveis – Bambadinca Sta Claro1

www.aler-renovaveis.org

A TESE, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, privilegia o trabalho colaborativo e par‑ cerias intersetoriais (Setor Público/Estado, Associações Comunitárias Locais e Setor Privado) para a criação e implementação de respostas inovadoras que melhor pro‑ movem o desenvolvimento social, a igualdade de oportuni‑ dades e a qualidade de vida. O crescente volume de trabalho e o reconhecimento pela sua intervenção permitiu consolidar a sua posição como refe‑ rência em Portugal, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Moçambique nas áreas do Emprego e Empre‑ gabilidade, Água, Saneamento, Energia e Gestão de Resíduos. Sumário do Projeto No âmbito do Programa Comunitário de Acesso a Ener‑ gia Renovável de Bambadinca – “Bambadinca Sta Claro”, uma mini-rede foi construída na vila de Bambadinca, tendo sido desenvolvido e implementado o modelo de gestão para garantir o eficiente e sustentável funcionamento da mesma, bem como desenvolvida uma campanha de sen‑ sibilização para o uso eficiente e seguro de energia, e de iniciativas de pagamento do contrato de ligação. Com o financiamento da União Europeia (ACP-EU Energy Facility), Cooperação Portuguesa (CICL), Facilidade Ambiental Global (GEF), Organização das Nações Uni‑ das para o Desenvolvimento (UNIDO) e Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO (ECREEE), o projeto foi implementado entre 2011 e 2015, tendo a micro-rede começado a operar em pleno em 2015. Contexto Bambadinca, região de Bafatá, tem uma população de 6437 habitantes. Até 2007 era abastecida por grupos diesel ins‑ talados em Bafatá, que entretanto se tornaram obsoletos e a rede de alta tensão foi furtada. Posteriormente, um gera‑ dor privado começou a fornecer eletricidade a cerca de 60 clientes, entre pequenos negócios e casas particulares. Assim, 95% da população de Bambadinca não tinha qual‑ quer acesso a fontes de energia elétrica, situação igualmente deficitária ao nível das microempresas de comércio (80%). As principais fontes de energia substitutas eram as velas (96,27%) e pilhas (98,60%). A falta de acesso a fontes alter‑ nativas de energia e os tipos de energia consumidos impli‑ cavam que o peso do consumo de energia no orçamento familiar era muito elevado, ascendendo em média a 24% do rendimento.

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“Bambadinca está iluminado” em crioulo da Guiné-Bissau.

País: Guiné-Bissau Projeto: Programa Comunitário de Acesso a Energia Renovável de Bambadinca – “Bambadinca Sta Claro” Modelo de operação Utility

Este contexto, com a existência de um enquadramento organizacional específico em Bambadinca (Associação Comunitária de Desenvolvimento de Bambadinca), bem como de vontade política de avaliar o potencial de viabi‑ lidade de soluções off-grid, criou as condições para a cria‑ ção do Serviço Comunitário de Energia de Bambadinca. Informação geral Localização

Bambadinca, Região de Bafatá, Guiné-Bissau

Promotor do Projeto

TESE – Associação para o Desenvolvimento

Datas do Projeto

outubro de 2011 a julho de 2015

Beneficiários

630 agregados familiares (AF) de Bambadinca 84 comerciantes de Bambadinca 16 instituições de Bambadinca (Centro de Saúde, Missão Católica, Escolas, Mesquitas, Quartel e Polícia)

Custo do Projeto

2190 724 €

Parceiros do Projeto

ACDB – Associação Comunitária de Desenvolvimento de Bambadinca DIVUTEC – Associação Guineense de Estudos e Divulgação das Tecnologias Apropriadas FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa DGE – Direção Geral de Energia (GuinéBissau) Ateliers de arquitetura Pedro Novo e AP.art

Enquadramento Político e Regulatório Desde 2007 que existe uma política, uma estratégia e um programa para o setor da energia. Os termos legais e regu‑ lamentares são estabelecidos no Decreto-Lei n.º 2/2007 e Decreto-Lei n.º 3/2007, que definem o quadro regula‑ mentar para os sistemas descentralizados de gestão de energia, reconhecendo o papel das associações de base e os stakeholders relevantes na prestação deste serviço e as instituições do setor. Por outro lado, como Estado membro da CEDEAO, a Guiné-Bissau rege-se pela política energética comum que estabelece como objetivo global, atingir o acesso sustentável


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a serviços energéticos em 2030. Neste sentido, o país desenvolveu o Plano de Ação Nacional para as Energias Renováveis (PANER), o Plano de Ação Nacional para a Eficiência Energética (PANEE) e a Agenda da Iniciativa de Energia Sustentável para Todos (SE4ALL). O Programa Comunitário de Acesso a Energia Renovável de Bamba‑ dinca – “Bambadinca Sta Claro” contribui para diversas metas estabe‑ lecidas neste, nomeadamente a meta para o subsetor da eletricidade de ter pelo menos 80% da população em 2030. Tecnologia Overview A central fotovoltaica de Bambadinca é uma Central Fotovoltaica Híbrida (CFH) pois considera como backup a utilização de um gera‑ dor diesel. A CFH tem tido, mesmo em dias nublados, capacidade de resposta ao consumo apresentado, daí que a utilização dos 3 gru‑ pos geradores a diesel tenha sido muito baixa (fins de manutenção preventiva, essencialmente). A entrada destes é realizada automati‑ camente, recorrendo-se aos inversores bidirecionais “Mestre-dos-Mestres”. Para que a vida do banco de baterias possa ser longa, o mesmo equipamento controla a sua profundidade de descarga, de modo a que seja a menor possível. A CFH garante um fornecimento de energia de 24 horas a Bambadinca com um consumo anual de origem fotovoltaica a rondar os 300 MWh. O dimensionamento da CFH decorreu de: i) Estudo de Caraterização Socioeconómica e do Consumo Energético de Bambadinca; e, ii) Estudo de viabilidade. Abordagem Tecnológica A CFH tem uma potência de pico de 312 kWp, banco de baterias de 1101 kWh (1,10 MWh), geradores a diesel de 240 kVA, inverso‑ res bidirecionais de 135 kW, armário multi-cluster e 3 saídas, sendo duas em Média Tensão (MT). Os contadores instalados são Electricity Dispenser (monofásicos e trifásicos).

Figura 1 Vista (parcial) da instalação solar.

Figura 2 Banco de baterias e inversores bi-direcionais (vista parcial).

Modelo de Operação Modelo de Gestão A gestão da utility é sustentada por uma Parceria Público-Comunitária (PPC), entre a ACDB – Associação Comunitária de Desenvol‑ vimento de Bambadinca e a Direção Geral de Energia (DGE). Nesta


renováveis na lusofonia PROGRAMA COMUNITÁRIO DE ACESSO A ENERGIAS RENOVÁVEIS – BAMBADINCA STA CLARO

PPC foi desenvolvido o Modelo de Gestão Tripartido (Figura em baixo), que define responsabilidades e direitos para a ACDB, DGE e líderes comu‑ nitários. É importante referir: • A PPC pretendeu responder aos constrangimentos e ambiente de negócios da Guiné-Bissau, em que o setor privado é pouco dinâmico e as associações comunitários proliferam; • A ACDB geria desde 2002 o Serviço de Abastecimento de Água de Bambadinca, tendo experiência em: i) prestação de serviços públicos; ii) gestão, operação e manutenção de serviços numa ótica de recupe‑ ração dos custos de manutenção; e, iii) tecnologia solar fotovoltaica, utilizada para a captação de água; • Os líderes comunitários, fundamentais na consciencialização da popula‑ ção durante a fase de implementação do projeto, no pós-projeto tinham responsabilidade na vigilância de ligações clandestinas, que contudo tem sido eficazmente fiscalizada através da recolha de dados de consumo. Dada a rotatividade da Direção Executiva subjacente à natureza de uma Associação, a Gestão, Operação e Manutenção (GOM) do Serviço de Energia foi delegada na unidade técnica, da ACDB, para a energia, o Serviço Comunitário de Energia de Bambadinca (SCEB). O SCEB é man‑ datado pela Direção da ACDB, mas tem autonomia de gestão e financeira da ACDB, a quem presta contas mensalmente. A equipa do SCEB foi recrutada entre os habitantes de Bambadinca, através de concurso aberto, na sequência da implementação de diversas formações implementadas em Bambadinca que abrangeram todas as áreas fundamentais à GOM da utility (entre outras, gestão administrativa e financeira, gestão comercial, manutenção de redes de baixa e média tensão, geração solar de energia, técnicas de eletricidade e de ligação domiciliária). As metodologias de formação foram diversas por forma a maximizar a apreensão, desde metodologias formais em sala a estágios na utility nacional. Atualmente, o SCEB integra 12 técnicos que, desde julho de 2015, ope‑ ram autónoma e eficazmente a micro-rede. Preço e tarifas A definição da tarifa foi um processo longo que contou com três compo‑ nentes fundamentais: i) Reuniões com a população de Bambadinca para a definição dos princípios e modelos tarifários; ii) Sessões de trabalho com a Direção da ACDB para a definição dos custos de operação (nomeada‑ mente, recursos humanos); e, iii) contratação de uma empresa de consul‑ toria para o desenvolvimento do modelo financeiro de definição da tarifa. O modelo adotado foi o pré-pago baseado no consumo de energia, dependente do horário de consumo e com limitadores de potência, em que: • Pré-pagamento para garantir a flexibilidade na ótica do cliente e em concordância com as principais lições aprendidas de projetos similares;

Figura 5 Pormenor do material de segurança energética.

• B aseado no consumo de energia para garantir que o cliente paga pelo consumo e não por uma contratualização do serviço de energia; • Sistema tri-horário para otimizar o consumo de energia, tendo em conta a arquitetura/produção da CFH. Assim, as 24 horas do dia foram divididas em 3 períodos, estando a cada período associado um preço (F CFA/kWh), que constitui um incentivo/desincentivo económico e comportamental ao consumo; • Limitador de potência, para proteger os equipamentos e o cliente, mas também para estabelecer máximos de potência contratada que permitem um maior planeamento do despacho de energia. Por outro lado, o limitador de potência facilita o planeamento financeiro por parte do operador. Respondendo aos princípios básicos para a definição da tarifa, estabe‑ lecidos participativamente, foi ainda definida a criação de dois escalões: escalão normal e escalão social. A atribuição do escalão social/normal é automatizada, de acordo com a potência contratada, inviabilizando irreg‑ ularidades ou a má atribuição do acesso à tarifa social. Os valores definidos que contribuem apenas para a criação das reservas necessárias à operação e à manutenção da mini-rede, não gerando lucro, foram apresentados à Direção Geral de Energia, cujos comentários foram recolhidos e integrados, tendo posteriormente homologadas à mesma, como apresentado abaixo. Paralelamente foi desenvolvida a campanha de Promoção de Segu‑ rança e Eficiência Energética, sendo apresentados em baixo pormenores dos materiais produzidos, através de imagens seriais, testadas inicial‑ mente junto dos grupos focais, em que se enfocavam os comportamen‑ tos corretos a adotar.

Figura 4 Relação da grelha tarifária com uma curva de carga (projetada para o ano 4), evidenciando o incentivo económico ao consumo durante as horas de maior radicação.

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Weidmüller vence dois prémios German Innovation Award 2018 Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

A Weidmüller venceu o German Innovation Award 2018 na categoria “Excellence in Business to Business”. O júri premiou a solução Industrial Analytics para análise de dados e manutenção preditiva, e a campanha para o lançamento da nova linha de bornes Klippon Connect nas cate‑ gorias “Conetividade” e “Máquinas e Engenharia”. A Industrial Analytics da Weidmüller estabeleceu uma solução para análise de dados, que pode ser utilizada para agilizar a mudança estrutural impulsionada pela digitalização. Para este fim, a Weidmüller criou uma nova área de competên‑ cia com um forte foco em Machine Learning e Inteligência Artificial. O German Innovation Award premeia produtos e soluções de todos os setores que diferem das soluções anteriores, particularmente em termos de centralização de utilizadores e valor agregado. O facto de essas inovações não se centrarem apenas na digitalização refletiu-se no segundo prémio da noite para o Klippon Connect. Esta não é a primeira vez que a Weidmüller ven‑ ceu um prémio na área da inovação. Em 2017 a empresa ganhou o Top-100 Innovation Prize e o German Brand Award. O German Innovation Award alcançou um resultado surpreendente com mais de 650 inscrições no seu primeiro ano. Cerca de 40% dos participantes competiram na categoria “Excellence in Business to Consumer” e mais de 60% na categoria “Excellence in Business to Business”. As submissões foram avaliadas com base nos seguintes critérios: nível de inovação, benefícios para o utilizador e qualidade/preço.

No primeiro dia de feira, a Tektónica contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e Planeamento, Pedro Marques, que acentuou a relevância da feira no panorama económico das construções e obras públicas do país. Nas palavras do Ministro, a Tektónica constitui “o momento alto de projeção e afirmação do setor” e é palco “de uma apresentação privilegiado do que de melhor o país faz na construção, das melhores e mais recentes inovações desenvolvidas em Portugal e tem uma importância económica significativa”. Nos Prémios Tektónica, iniciativa que se rea‑ liza desde 2010, Algeco, Ampere, CENFIC, ECP, Energie, Gosimat, Helexia, ISCTE, Mapei, Micro‑ crete e Preceram foram distinguidos com o Pré‑ mio Promotor Academia, enquanto Neoturf, J. Pinto leitão, S.A. e Jular Madeiras S.A. receberam uma menção honrosa na categoria de Prémio Inovação, sendo que o grande vencedor dessa categoria foi a empresa Nuancevidente Unipes‑ soal, Lda., pela criação do microcimento em rolo, uma solução inovadora não só pelo material como também pelo método de aplicação e uti‑ lidade na reabilitação de edifícios. José António Mateus de Brito foi distinguido com o Prémio Engenharia Tektónica pelo trabalho desenvol‑ vido na área de Geotecnia, e o arquiteto Paulo David recebeu o Prémio Arquitetura Tektónica, pelo seu trabalho que lhe valeu várias distinções a nível internacional.

30 anos de energias renováveis APREN Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622 apren@apren.pt � www.apren.pt

20.ª edição da Tektónica contou com 30 656 visitantes O setor da construção e obras públicas está a crescer, e prova disso é o aumento do número de visitantes da Tektónica: mais 3000 visitantes em relação ao ano passado, num total de 30 656 visitantes nos 4 dias do evento. A 21.ª edição da Tektónica irá realizar-se de 8 a 11 de maio de 2019, esperando-se um contínuo desenvolvi‑ mento e prosperidade do setor. 14

Assinalou-se a 27 de maio, os 30 anos do Decreto-Lei 189/88 de 27 de maio, uma legis‑ lação que permitiu a aber tura da produção elétrica ao setor privado em Portugal, tendo sido o primeiro passo para que o país pudesse

ter o atual setor de produção de eletricidade. O Decreto-Lei 189/88 tinha, segundo a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renová‑ veis, duas ver tentes: a ver tente política e a técnica. No que respeita à primeira, além da abertura a privados do setor de produção deu‑ -se início à aposta (nos tempos modernos) em fontes renováveis, face ao aumento considerá‑ vel que o consumo de eletricidade teve nessa altura. Inver teu-se, assim, o que tinha sido a norma desde o início dos anos 70: perda de peso das fontes renováveis (então apenas a hídrica) no mix energético nacional, com um aumento das centrais fósseis. A associação que representa as empresas reno‑ váveis reforça que nem sempre o consumidor percebe os ganhos que a produção de eletri‑ cidade renovável está a trazer, pois estes dis‑ sipam-se nos outros custos que a fatura da eletricidade incorpora. Também não tem forma de perceber que, sem estas centrais renová‑ veis, a fatura mensal de eletricidade seria muito maior.

Acordo entre SMA Solar e FF Solar para suporte de serviço técnico em Portugal SMA Solar Technology Portugal Tel.: +351 212 387 860 info@sma-portugal.com � www.sma-portugal.com

A 01 de julho de 2018 entrou em vigor o acordo que a SMA Solar Technology, AG e a FF Solar Energias Renováveis, Lda. firmaram recente‑ mente para proporcionar o suporte no âmbito do serviço técnico pós-venda a todos os clien‑ tes portugueses cujas instalações incluem equi‑ pamentos SMA. Nos últimos anos, a SMA restruturou a sua pre‑ sença na Península Ibérica de forma a melho‑ rar a qualidade do serviço pós-venda. Por isso apostou neste operador português com ampla experiência no mercado fotovoltaico para que seja Partner Oficial da SMA no Serviço Técnico. Assim todas as solicitações de suporte técnico pós-venda devem dirigir-se à FF Solar Energias Renováveis, Lda. Para isso, os clientes podem colocar-se em contacto através do número +351 282 094 779 ou do email sma-service‑ -portugal@ffsolar.com.


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EcoPlug aposta no par vencedor Imeon – Pylontech para um sistema de autoconsumo QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com

A empresa portuguesa EcoPlug, especializada em eficiência energética, realizou recentemente, e com sucesso, uma instalação de autoconsumo onde instalou de um inversor híbrido trifásico IMEON de 9,12 kW e baterias de lítio de Pylon‑ tech para garantir a acumulação até 12 kWh. A captação de energia solar realizou-se mediante 22 módulos fotovoltaicos da Luxor 260 Wp. A acumulação em baterias de lítio é, de facto, uma aposta atual e são cada vez mais, os particulares e as empresas que querem aproveitar as suas van‑ tagens para a redução da fatura energética.

Neste catálogo, a CIRCUTOR oferece uma solu‑ ção que simplifica e facilita o completo desen‑ volvimento de uma aplicação para a gestão de uma ou várias unidades fotovoltaicas, tanto local como remotamente. O SCADA de supervi‑ são está totalmente orientado para cumprir com as necessidades de cada cliente. A solu‑ ção SCADA da CIRCUTOR engloba os diferen‑ tes aspetos a ter em conta para a supervisão de unidades fotovoltaicas, tanto a nível de software como de hardware, uma vez que consta do forne‑ cimento de sensores e dispositivos de controlo, juntamente com os armários rack para comuni‑ car todo o sistema com o software SCADA de supervisão. Deste modo, os clientes podem dis‑ por de uma solução feita à medida capaz de cres‑ cer juntamente com as novas necessidades que possam surgir sempre com o objetivo de realizar a melhor gestão possível da sua instalação.

INVERTEK DRIVES: bombagem solar com Optidrive P2 REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

Invólucros industriais

CIRCUTOR com novo catálogo: “Solução integral para supervisão de unidades fotovoltaicas” CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A CIRCUTOR publicou o seu novo catálogo dedicado à Supervisão Global da Unidade Foto‑ voltaica. Atualmente a energia fotovoltaica é uma das fontes renováveis mais económicas. A cons‑ tante subida do preço da energia elétrica jun‑ tamente com a otimização nos preços dos elementos que integram um parque fotovoltaico está a gerar um aumento direto do investimento nestes sistemas. Por isso a potência média ins‑ talada nas unidades de nova geração está a aumentar diariamente, necessitando de sistemas capazes de supervisionar e gerir as instalações de forma permanente e interagir com todos os seus elementos, assegurando o seu ótimo rendi‑ mento, tanto técnico como económico.

Na base deste novo modelo está o já compro‑ vado Optidrive P2 que, com a integração do algoritmo MPPT, assegura um funcionamento contínuo no ponto máximo de potência do sistema. O seu amplo intervalo de tensão de entrada permite o funcionamento entre os 345 e os 800 VDC em registo HV e entre os 185 e 410 VDC em registo LV, aumentando o tempo útil de funcionamento. Este variador permite implementar 3 formas de controlar a função “WAKE UP/SLEEP”, obtendo assim um con‑ trolo total sobre o funcionamento do sistema. Por outro lado, o Optidrive P2 SOLAR PUMP DRIVE apresenta, de série, compatibilidade com os protocolos Modbus RTU e CANopen (podendo estas opções ser alargadas mediante interesse) e um controlador lógico programá‑ vel (PLC) interno que o converte na solução mais satisfatória para as aplicações mais exigen‑ tes. Ao utilizar as entradas digitais e analógicas, o variador de frequência será, a todo o momento, conhecedor do estado do circuito de água, apli‑ cando portanto as ações preventivas necessárias caso detete alguma falha na instalação. A INVER‑ TEK lançou este modelo com classe de proteção IP20, IP55 e IP66, fazendo dele uma das solu‑ ções mais completas para a bombagem solar no mercado.

ALPHA ENGENHARIA – Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt

A bombagem solar alimentada com energia solar fotovoltaica confirmou-se como uma das formas mais equilibradas e sustentáveis de asse‑ gurar o abastecimento de água, quer para fins de consumo humano, animal ou para sistemas de rega, em grande medida porque a solução energética conta com a fonte da energia no local onde é sentida essa necessidade. A disponibili‑ dade da luz solar faz com que esta tecnologia seja bastante apetecível e a evolução tecnoló‑ gica atual está cada vez mais em sintonia com o crescente investimento no aproveitamento das energias limpas e renováveis. A INVERTEK DRIVES dispõe de um variador de frequência particularmente dedicado a siste‑ mas fotovoltaicos de bombagem solar isolados (offgrid) e compatível com motores de indução, de ímanes permanentes, síncronos de relutân‑ cia e de corrente contínua sem escovas. Desta forma, qualquer instalação fotovoltaica pode, por estar distante da rede elétrica comercial, ou por questões de economia de recursos, assegurar o fornecimento de água para suprir necessida‑ des básicas ou abastecer uma unidade produtiva com água de rega.

Os invólucros industriais do fabricante Bernstein são adequados para encapsular componentes elétricos, eletrónicos, pneumáticos ou pequenas unidades de controlo. Oferecendo uma elevada resistência ao impacto e uma classe de proteção IP66, IP68 ou IP69k. Os invólucros industriais da Bernstein podem ser em alumínio, poliéster refor‑ çado com fibra de vidro, ABS ou policarbonato. Todos os invólucros industriais estão disponíveis com diferentes tipos de vedações; soluções de abertura e montagem ajustadas às suas especi‑ ficações. Para além disso, com o serviço de cus‑ tomização da Bernstein, todos os invólucros industriais podem ser personalizados na maqui‑ nagem, na serigrafia e na pintura para responder às necessidades da sua aplicação e design. 15


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Techman Robot Day: venha conhecer os robots colaborativos no dia 20 de setembro na F.Fonseca F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Sempre atentos às tendências de mercado e às tecnologias de vanguarda, na F.Fonseca reconhe‑ cem que é crucial acrescentar o seu portefólio de robots tradicionais com a sua vertente cola‑ borativa, sabendo que uma não iria substituir a outra. Os robots colaborativos são adequados a diferentes aplicações, sendo esta a diversidade que pretendem demonstrar e que sentem, téc‑ nica e comercialmente, preparados para melhor aconselharem os seus clientes. Após uma avaliação criteriosa das funcionalida‑ des e requisitos de qualidade, que desde sempre regeu a F.Fonseca, selecionaram a Techman Robot – uma marca de robots colaborativos em quem confiam e com provas dadas assentes em três pontos fundamentais: inteligência, simplicidade e segurança. A Techman Robot pensa, cria e produz robots colaborativos equipados com um sistema de visão único sendo os primeiros robots colabo‑ rativos do mundo com visão artificial integrada! No dia 20 de setembro venha conhecer as potencialidades e as diferentes aplicações des‑ tes robots colaborativos, os também chamados de cobots. Compreenda melhor quando e como esta nova tecnologia pode ser usada na cola‑ boração homem-máquina, demarcando-se de um ambiente de trabalho confuso, perigoso e stressante, com resultados ao nível da eficiên‑ cia e produção muito mais competitivos, sempre em colaboração com o seu operador. Inscreva‑ -se até dia 14 de setembro em www.ffonseca. com/tmrobotday.

Efacec constrói central de energia solar no Chile Efacec Power Solutions, SGPS. S.A. Tel.: +351 229 562 300 � Fax: +351 229 562 740 sgps@efacec.com � www.efacec.com

A Efacec garantiu um contrato para a constru‑ ção e operação de uma central solar no Chile, uma infraestrutura que deverá entrar em ope‑ ração ainda em 2018 e terá uma capacidade 16

de produção anual superior a 26 GWh. A empresa portuguesa foi escolhida pela D’E Capital, após um concurso bastante compe‑ titivo no qual foram apresentadas 8 propos‑ tas, incluindo o fornecimento de serviços de engenharia, design, procurement, construção, comissionamento e garantia de máquinas e equipamentos elétricos, em regime de EPC completo. A D’E Capital é uma companhia chilena que se dedica a investir no desenvol‑ vimento e construção de projetos de energias renováveis, com mais de 40 anos de experiên‑ cia na construção e operação de projetos de geração e transmissão de energia que totali‑ zam mais de 2500 MW no Chile, sendo por isso um dos investidores privados mais expe‑ rientes no mercado elétrico chileno.

atuadores para um feedback tátil. Até agora, o portefólio da RUTRONIK incluía indutores TDK, MLCCs e sensores TMR, bem como sensores Hall da marca Micronas da TDK e fontes de ali‑ mentação da TDK-Lambda. Os principais merca‑ dos-alvo são o industrial, automóvel e IoT.

ABB Ability™ para inovador táxi aquático elétrico

ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt

Localizado a 80 km a sul de Santiago, na região de O’Higgins, o parque solar La Blanquina ocupa uma área de cerca de 20 hectares e vai produzir o equivalente à energia consumida por mais de 9 mil lares do Chile anualmente. Com este pro‑ jeto, a Efacec reforça o seu posicionamento no mercado solar no Chile, aumentando para quase 70 MW a sua potência instalada no país. A área das energias renováveis da Efacec conta com uma sólida experiência internacional no desen‑ volvimento de projetos para sistemas solares, incluindo autoconsumo, sistemas híbridos e par‑ ques de grande escala em regime chave-na-mão, trabalhando diariamente para antecipar soluções para um mundo mais sustentável.

RUTRONIK expande contrato de distribuição europeu com a TDK

Com um design futurista o táxi aquático de emissão zero, chamado SeaBubbles, foi apre‑ sentado com sucesso no Lago de Genebra, na Suíça. O veículo representa um marco no desenvolvimento de novas formas de trans‑ por te que não impactam o meio ambiente nem sobrecarregam a infraestrutura urbana. O táxi aquático será equipado em breve com o sistema ABB AbilityTM Marine Advisory System – OCTOPUS, uma solução de software que ajuda os operadores de navios a recolher e anali‑ sar todos os dados relevantes para otimizar o transporte marítimo. O desenvolvimento da embarcação de demons‑ tração foi apoiado pelas autoridades cantonais de Genebra e pelo Departamento de Energia, Transporte e Agricultura (DETA), representado pelos Conselheiros de Estado, Luc Barthassat e Pierre Maudet, com base na tecnologia da ABB. Nos próximos meses novos testes serão realizados.

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

A RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH e a TDK Europe GmbH expandiram sig‑ nificativamente o seu contrato de distribuição para o mercado europeu. Em adição às mar‑ cas TDK-Micronas e TDK-Lambda, no futuro, a RUTRONIK também disponibilizará a marca de produtos EPCOS da TDK desde o dia 1 de abril. Sob a marca EPCOS, a TDK oferece capacitores eletrolíticos e de alumínio, transformadores, varis‑ tores, termístores, componentes piezoelétricos e

O ABB Ability ™ Marine Advisor y System - OCTOPUS será implantado no projeto-piloto a partir do início de maio de 2018. O sistema OCTOPUS permitirá que a ABB forneça dados em tempo real ao centro de controlo do Sea‑ Bubbles, cobrindo praticamente todos os aspe‑ tos operacionais das embarcações.


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Tekon Electronics apresenta as suas novidades em mercados internacionais

Tekon Electronics Tel.: +351 234 303 320 � Tlm.: +351 93 30 33 250 sales@tekonelectronics.pt � www.tekonelectronics.pt

EMEF opta por rolamentos SKF, de baixa manutenção SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

A EMEF - Empresa de Manutenção de Equipa‑ mento Ferroviário, S.A, optou pelas unidades de rolamentos de rolos cónicos (TBUs) de baixa manutenção da SKF, pré-lubrificados e vedados, para substituir os rolamentos de rolos cónicos

(TRBs) existente nas carruagens de passagei‑ ros Corail da CP, equipadas com bogies do tipo Y32. Esta substituição requer apenas uma sim‑ ples modificação no interior da caixa de eixo e na tampa traseira, que pode ser realizada pela EMEF. A solução da SKF foi escolhida devido ao seu menor custo de ciclo de vida e vanta‑ gens de manutenção favoráveis, o que inclui uma extensão do intervalo de manutenção dos atuais 500 000 km para 800 000 km (ou 8 anos, o que ocorrer primeiro). Além disso, a nova solução com TBUs é muito mais simples de montar e desmontar em comparação com o arranjo exis‑ tente, que utiliza duas unidades TRB individuais separadas por anéis espaçadores, de diferentes fabricantes de rolamentos.

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A Tekon Electronics, marca da Bresimar Automa‑ ção especializada no desenvolvimento e produ‑ ção de soluções wireless, esteve presente de 27 a 30 de março de 2018 em Paris, na feira Smart Industries 2018. Neste certame foram apresenta‑ das ao mercado francês as mais recentes soluções wireless para monitorização de aplicações e smart sensors desenvolvidos para a Indústria 4.0 e IoT. Igual sucesso foi a presença da Tekon Electronics na Feira Hannover Messe 2018, que se realizou

na Alemanha, entre os dias 23 e 27 de abril de 2018. O conceito de Internet of Things está cada vez mais presente na indústria, deste modo a Tekon Electronics apresentou além do seu por‑ tefólio de soluções de wireless, a Tekon IoT Plataform, uma plataforma desenvolvida com a finalidade de convergir todos os dados recolhi‑ dos pelos diversos equipamentos para a moni‑ torização em tempo real. Todos os visitantes tiveram assim a oportunidade de entrar em con‑ tacto com soluções inovadoras que irão certa‑ mente potenciar os seus negócios.

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Cerca de 16 TBUs instalados em bogies Y32 foram testados pela EMEF desde 2012. Ao per‑ correr uma distância de 500 000 km, oito des‑ ses rolamentos foram removidos para inspeção em 2015, e sua condição foi considerada “muito boa”. Como resultado deste teste, a EMEF deci‑ diu substituir todos os 632 TBRs atualmente em serviço, em 79 carruagens Corail, com a nova solução, sendo que o processo deve ser con‑ cluído até 2019. A SKF é um fornecedor global para a indús‑ tria ferroviária, concentrando-se na prestação de serviços tanto no mercado de transporte como de passageiros. A empresa fornece aos OEMs e utilizadores finais uma ampla gama de soluções nas plataformas de tecnologia da SKF, abrangendo rolamentos de rodados, chumacei‑ ras, rolamentos do sistema de acionamento, sis‑ temas de lubrificação, soluções de vedação e monitorização de condição. A SKF também ofe‑ rece serviços pós-venda, como sendo o recon‑ dicionamento, serviços de engenharia no local, formação e atualizações de produtos.

Cloud IoT gateway para a Proficloud Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A Proficloud da Phoenix Contact é um sistema de IoT aberto, com o qual é possível criar a solu‑ ção adequada para cada aplicação. Assim pode tratar-se de uma aquisição ou análise de dados baseada na cloud ou um conceito de automação abrangente. O gateway IoT permite agora a ligação à Proficloud sem aceder à lógica de automação. Através da perfeita conjugação de hardware de gateway e plataforma de cloud, os dados dos sensores e dos processos são recolhidos e enviados de forma encriptada para aplicações de cloud que conti‑ nuam o seu tratamento. O gateway IoT permite também que sistemas já existentes enviem os res‑ petivos dados de estado para a Proficloud para executar aplicações como Big Data, reconheci‑ mento de padrões e monitorização de condição. Assim, a eficiência de produção é aumentada de forma sustentável. A parametrização do cloud IoT gateway é realizada de forma simples, através da gestão baseada na web diretamente no gateway. Não é necessário software de engenharia adicional. 18

Investir em energias renováveis na Guiné Bissau em debate ALER – Associação Lusófona de Energias Renováveis Tel.: +351 211 379 288 geral@aler-renovaveis.org � www.aler-renovaveis.org

A ALER – Associação Lusófona de Ener‑ gias Renováveis, em parceria com o Ministé‑ rio da Energia, Indústria e Recursos Naturais da Guiné-Bissau, a UNIDO – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Indus‑ trial, o ECREEE – Centro da CEDEAO de Ener‑ gias Renováveis e Eficiência Energética, e com o apoio do GEF – Facilidade Global para o Ambiente, organizou em Lisboa o workshop de investimento“Energia Sustentável na Guiné-Bissau” no passado dia 4 de maio. Na sessão de abertura, o empenho do Minis‑ tro da Energia, Indústria e Recursos Naturais da Guiné-Bissau ficou patente no seu discurso: “Trabalharei no sentido de dar condições para o investimento no setor das energias sustentáveis a todas as empresas” e acrescentou que “a Guiné-Bissau quer eletrificar todo o país mas sem o apoio do setor privado isso não será possível”. A Pre‑ sidente da ALER, Miquelina Menezes desta‑ cou o facto de “a Guiné-Bissau estar a levar a cabo várias iniciativas que permitem identificar o país como um mercado com várias oportunidades de investimento em energia sustentável, como o apoio de vários parceiros do Governo a projetos de assistência técnica para melhoria do enquadramento regulatório do setor energético na Guiné, o desenvolvimento de Planos e Estratégias Nacionais que estipulam metas ambiciosas, a identificação detalhada de potenciais projetos a par da disponibilidade de financiamento e, finalmente, as três mini-redes solares de Bambadinca, Contuboel e Bissorã”. Durante o workshop, que contou com a pre‑ sença de mais de 80 participantes, foram apre‑ sentadas as estratégias e planos nacionais para o setor, nomeadamente o Plano de Ação Nacional das Energias Renováveis na Guiné‑ -Bissau (PANER), o Plano de Ação Nacional para a Eficiência Energética na Guiné-Bissau (PANEE), a Agenda de Ação para a Energia Sustentável para Todos na Guiné-Bissau (SEfo‑ rALL AA) e o Plano de Investimento para a Energia Sustentável para Todos na Guiné-Bis‑ sau (SEforALL IP). Foram ainda apresentadas as principais conclusões do relatório Nacional do

Ponto de Situação das Energias Renováveis e Eficiência Energética da Guiné-Bissau, a ser lan‑ çado na Conferência Internacional em dezem‑ bro. Foram também apresentados projetos relevantes em energias renováveis na Guiné‑ -Bissau, como o Projeto Regional de Eletrifi‑ cação Fora da Rede (ROGEP), a Facilidade da CEDEAO para Energias Renováveis (EREF), a Central Hidroelétrica de Saltinho, a Mini-rede Solar Fotovoltaica de Bissorã, a Central Solar de Bissau, a Mini-rede Solar Fotovoltaica de Bambadinca e a Central Solar de Gardete.

Sustentabilidade energética na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Tel.: +351 239 700 600 gbdiretor@fct.uc.pt � www.uc.pt/fctuc

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Uni‑ versidade de Coimbra (FCTUC) tem vindo a prosseguir uma política de sustentabilidade energética, através da instalação de sistemas fotovoltaicos nos edifícios a seu cargo no Pólo II da Universidade, tirando partido da adequa‑ ção das coberturas e da boa orientação solar das mesmas. Após a entrada em vigor da legislação relativa à minigeração fotovoltaica, foram instalados em dezembro de 2012 os primeiros dois sistemas produtores, em regime de venda à rede com uma tarifa bonificada, no Depar tamento de Engenharia Mecânica e na Unidade Pedagógica Central da FCTUC, respetivamente com 100 e 52 kW de potência. Já com um enquadramento na regulamentação relativa a autoconsumo, em julho de 2016 foi instalado um sistema de 60 kW no Departamento de Engenharia Infor‑ mática e em fevereiro de 2017 um de 75 kW no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Prevê-se a instalação até ao final do corrente ano de mais três sistemas, já adqui‑ ridos, nos Departamento de Engenharia Civil (100 kW) e de Engenharia Química (50 kW), bem como no Observatório Geofísico e Astro‑ nómico (20 kW), o que permitirá totalizar uma potência de 457 kW e uma produção anual esti‑ mada de 780 MWh.


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Objetivo: solarização máxima

Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es

A Fronius apresentou na Intersolar em Muni‑ que, na Alemanha, a sua nova plataforma de 512 m². Uma integração inteligente dos seto‑ res de energia, eletricidade, mobilidade e aque‑ cimento. Diversos convidados de todo o mundo procuraram a especialista austríaca para saber mais sobre as soluções atuais, temas futuros e sobre as pesquisas relacionadas com o setor. O método de armazenamento da Fronius e o novo programa Fronius System Partner tam‑ bém foram muito bem recebidos. Como a Fro‑ nius pensa de uma forma holística sobre redes de distribuição, os visitantes puderam conhecer a Fronius Lumina, a primeira tarifa flexível de ele‑ tricidade verde para a Alemanha. Seja na digitalização, na descarbonização ou na interligação do setor, todo o setor da energia está em transição. A Fronius definiu o seu obje‑ tivo pensando, de forma holística, sobre a sola‑ rização e já apresentou casos concretos da sua aplicação na Intersolar. No setor da indústria, a geração e o aproveitamento de hidrogénio verde ainda é visto como algo futurista. A Fro‑ nius pesquisa há mais de 15 anos a possibili‑ dade de aproveitamento do H2 e, no outono de 2018 lançou o SOLH2UB, o primeiro sistema de filtragem de H2 verde da Áustria. Com ele, a Fronius produz e armazena hidrogénio verde descentralizado, aproveita o calor residual e, conforme a necessidade, disponibiliza-o para a mobilidade. A Fronius também conta com uma solução para o importante setor de mobilidade, com a empresa Hardy Barth. Um Solar-Wall‑ box, inteligente e acoplado com um inversor Fronius. Os destaques incluíram a apresentação das soluções de gestão de fluxo de energia da Fronius. Devido ao grande número de soluções de par‑ ceiros no stand da Fronius foi reconhecida a importância das parcerias da Fronius. Nos últi‑ mos 20 anos, a exclusiva rede Fronius Service Partner tem sido a espinha dorsal bem-sucedida da Fronius. Com um programa abrangente de treinamento e webinars, a Fronius ajuda os seus parceiros a construir e a expandir seu know-how e a se desenvolverem de forma constante. No futuro, por pensar em sistemas de energia

de forma holística, o nome da rede de parcei‑ ros irá mudar. No médio prazo, o Fronius Service Partner transformar-se-á no Fronius System Partner. O método de armazenamento da Fronius oferece soluções personalizadas para as neces‑ sidades individuais dos seus clientes. Desde o armazenamento de água quente com o Fronius Ohmpilot, passando por produtos de armazena‑ mento compatíveis com os principais fabrican‑ tes, como LG ou BYD, até à solução totalmente integrada de uma única fonte, o Fronius Energy Package. A Fronius Lumina, uma tarifa flexível de eletricidade verde, foi a grande novidade apre‑ sentada na Intersolar. Para o instalador, a Fronius Lumina é uma solução de energia sustentável que pode ser usada para otimizar a oferta para os seus clientes e conseguir futuros negócios. Para o cliente final, este produto oferece a pos‑ sibilidade de obter eletricidade verde da região sem obrigação contratual, de forma barata, transparente e sustentável.

QKSOL obtém acreditação de IMEON “Official Reseller 2018” QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com

A IMEON Energy criou uma certificação espe‑ cífica para distinguir os distribuidores que se destacam pelo seu compromisso com a marca. Especificamente, o certificado valida o seu pro‑ fundo conhecimento técnico sobre toda a gama de equipamentos tal como a sua capacidade para oferecer uma elevada qualidade de ser‑ viço em tudo aquilo que for relativo ao aconse‑ lhamento sobre o equipamento mais adequado para cada projeto, logística e entregas a clien‑ tes, acompanhamento do funcionamento e ges‑ tão de incidências, entre outros. Esta acreditação demonstra a confiança que a IMEON Energy deposita nos seus clientes e dis‑ tribuidores, e acredita que a comunidade mun‑ dial, onde empresas como a QKSOL obtém uma especial relevância por serem consideradas como uma extensão da própria marca, oferecendo um serviço de sucesso aos seus próprios clien‑ tes. A QKSOL comercializa a marca IMEON para Espanha e Portugal desde junho de 2014, e ao longo destes anos manteve um papel muito ativo, sendo distribuidor de referência nestes mercados.

Stock de Válvulas & Acessórios ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt

A ALPHA ENGENHARIA publicou um novo folheto na área de Válvulas & Acessórios para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto divulgam uma seleção de válvu‑ las de diferentes tipos como, por exemplo, vál‑ vulas macho esférico, válvulas agulha, válvulas de retenção, válvulas borboleta, válvulas pneumá‑ ticas, válvulas redutoras de pressão, purgado‑ res, eletroválvulas e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia que a ALPHA ENGE‑ NHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma seleção de forne‑ cedores de renome mundial, um bom prazo de entrega para uma grande variedade de solu‑ ções e uma assistência técnica, que procura definir a escolha mais adequada para a sua apli‑ cação industrial. Pode fazer o download, de ime‑ diato, do novo folheto – Válvulas & Acessórios em https://goo.gl/TUFrfa ou se preferir visitar o website www.alphaengenharia.pt.

Rittal apresenta o sistema “perfeito” na feira de Hannover Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A Rittal Portugal embarcou numa viagem extraor‑ dinária ao país da sua casa mãe com 41 dos seus clientes e parceiros de negócios para a apresen‑ tação, em primeira mão, do seu novo sistema de armários industriais na feira de Hannover, a feira de referência mundial de tecnologia industrial. A empresa exibiu as suas novas soluções VX25 num recinto de destaque com mais de 2300 m2. 19


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Numa época de pura transformação tecnoló‑ gica, a Rittal Portugal e os seus 41 companhei‑ ros de viagem, provenientes de todas as partes do país, puderam usufruir de uma experiência no topo da tecnologia à escala global onde, para além da colaboração e inovação como palavras‑ -chaves, tiveram o prazer de ver de perto os benefícios das novas soluções VX25, conside‑ rado como o sistema perfeito. O novo sistema de armários VX25 é o primeiro armário de gran‑ des dimensões capaz de combinar os requisitos técnicos da indústria 4.0 enquanto, em simultâ‑ neo, assegura rapidez e eficiência na montagem. Esta inovação da Rittal é o resultado da incan‑ sável pesquisa por mais rapidez, mais econo‑ mia, mais funcionalidades e principalmente mais benefícios. Os estudos afirmam que no que res‑ peita a armários desenhados com tecnologia 4.0, perto de 72% do tempo necessário para insta‑ lar um armário é desperdiçado em configura‑ ções mecânicas e de cabos. Tendo em conta o valor precioso do tempo na atualidade, foi pos‑ sível manter todos os recursos importantes do sistema de armários TS 8 e expandi-los, significa‑ tivamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. De entre os novos benefícios, destacam-se a sua estrutura interna perfurada, simétrica a todos os níveis e acessí‑ vel de todos os lados; o seu sistema de fecho instantâneo e a tecnologia de dobradiça enge‑ nhosa que facilita a instalação; de realçar, ainda, uma combinação de sistemas de base, desenvol‑ vida especialmente para simplificar a montagem e fazer melhor uso do espaço.

Iluminação LED multicor da Banner com duas funções num equipamento Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt

WLS27 conjugam a robustez e compactação da família WLS27, com a presença de várias cores LED, que podem ser configuradas para ilumina‑ ção e indicação do estado da máquina. A iluminação muito brilhante e uniforme for‑ necida por LEDs de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de instalação, melhorando a produtividade, a eficiência e segu‑ rança do operador/máquina. Qualquer alte‑ ração da cor de iluminação da máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rápida à resolução de qualquer evento gerado. Os modelos WLS27, com EZ-S‑ TATUS™, estão disponíveis em modelos de 3 e 5 cores em combinações de branco, vermelho, amarelo, verde e azul. Possuem 4 comprimen‑ tos possíveis, de 285 mm a 1130 mm e têm um design que economiza espaço para utilização em áreas reduzidas e espaços apertados. As luminá‑ rias WLS27 utilizam um conetor M12 padrão de 4 pinos e possuem múltiplas opções de mon‑ tagem para simplificar a instalação. Os modelos em cascata podem ser alimentados a partir de uma fonte de alimentação colocada no início da linha, facilitando a implantação rápida da solução e respetiva alimentação. Como em outras luminárias LED na série WLS27, os modelos multicores com EZ-STATUS™ apre‑ sentam uma estrutura interna muito duradoura, possuem um invólucro de policarbonato muito robusto, anti-choque, para uma vida operacional longa e sem manutenção. Cada luminária LED na série WLS27 possui uma construção robusta IP66, IP67 e IP69K, adequada para utilização em aplicações onde a exposição a água de alta pres‑ são, alta temperatura, solventes, óleos de corte e produtos químicos corrosivos é comum. A ver‑ satilidade e robustez oferecida pelas luminárias WLS27 Multicor LED com EZ-STATUS™ facili‑ tam a indicação visual numa ampla gama de equi‑ pamentos, áreas de trabalho, entradas e pontos de acesso e em qualquer local que se benefi‑ cie de iluminação e indicação de alta visibilidade.

50.º aniversário da Weidmüller Italia no Museo Storico Alfa Romeo em Milão

A Bresimar Automação já tem disponíveis as novas soluções de iluminação da Banner Engi‑ neering, uma referência de tecnologia para auto‑ mação industrial. Lançou, recentemente, no mercado luminárias LED multicor WLS27 com EZ-STATUS™, que apresentam funções de ilu‑ minação e indicação para máquinas e estações de trabalho através das várias cores LED dispo‑ níveis. As últimas alterações efetuadas à família 20

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

A Weidmüller Itália celebrou o seu 50.º aniversá‑ rio no passado dia 22 de junho no Museo Storico Alfa Romeo, contando com a presença de diversos modelos da marca automóvel de Milão. Aproxi‑ madamente 200 convidados – clientes, parceiros e funcionários – aceitaram o convite da Weidmüller e comemoraram meio século da Weidmüller Itália. A Weidmüller foi fundada em junho de 1968

como um escritório de vendas. Até hoje, 3/4 dos 67 funcionários estão no departamento de ven‑ das. Com quase 42 milhões de euros, o volume de negócios da Weidmüller Itália é apenas o 2.º para a Alemanha entre todos os merca‑ dos europeus da Weidmüller. Além disso pos‑ sui uma forte participação no mercado local de cerca de 10%, e é uma referência de mercado. Nos últimos anos, a Weidmüller tem conquis‑ tado inúmeras distinções e prémios, entre eles o melhor desempenho do website pela Sone‑ par (em 2016), Fornecedor preferido pela Sch‑ neider Electric (em 2013) ou o Prémio Indústria “Assodel” na categoria “Elettromeccanici Associazione Nazionale Fornitori Elettronica” (em 2012).

Excelente participação na GENERA CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A GENERA 2018 é a feira de referência inter‑ nacional no âmbito da energia e meio ambiente, organizada pela IFEMA, na cidade de Madrid, de 13 a 15 de junho. A CIRCUTOR esteve presente e agradece a visita de todos os profissionais inte‑ ressados nos seus produtos. A CIRCUTOR mostrou na GENERA, mais uma vez, as suas novas soluções de supervisão de ins‑ talações fotovoltaicas, concebidas para respon‑ der às necessidades mais exigentes dos gestores de instalações fotovoltaicas. Entre as soluções que mereceram um maior destaque está o sis‑ tema SCADA de supervisão global, no qual se engloba a gestão de stringboxes localizadas no Nível 1 ou Nível 2, sensores e dispositivos de controlo, medida e comunicações até aos con‑ tadores de faturação, de forma a oferecer um controlo global dos diferentes centros. Um dos produtos que mais sucesso teve foram os novos STM, sendo um equipamento inovador, e espe‑ cialmente concebido para a monitorização até


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Através da rede Élan Network, a Chatron teve a oportunidade de apresentar a empresa e as suas linhas de principais produtos a uma plateia de empresários argentinos. Todas as ações já calen‑ darizadas com diversas empresas levam a que a estratégia de exportação e parcerias para este mercado seja uma realidade a breve prazo.

32 strings numa mesma envolvente, através de comunicadores via LORA ou RS 485, facilitando a sua instalação e integrando-se, perfeitamente, no sistema de supervisão global de qualquer ins‑ talação fotovoltaica.

Chatron na abordagem ao mercado argentino Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

ABB obtém a certificação MOBI.E ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt

Em dezembro de 2015, na COP 21 de Pa‑ ris, a comunidade internacional comprometeu‑ -se a limitar o aumento da temperatura ao teto máximo de 2ºC em relação aos níveis da era pré‑ -industrial. Desde então os governos, empresas e cidadãos têm vindo a adotar um conjunto de medidas e programas para cumprir este objetivo. A descarbonização da mobilidade passou a estar na agenda e a procura por veículos totalmente elétricos continua a crescer. Em Portugal as ven‑ das de carros movidos a energias alternativas

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A “Floralis Generica” é uma escultura metálica localizada na Praça das Nações Unidas, na Ave‑ nida Figueroa Alcorta, na Cidade Autônoma de Buenos Aires, doada à cidade pelo arqui‑ teto argentino Eduardo Catalano (1917-2010) e que simboliza uma flor que todas as manhãs se abre. A estrutura foi inaugurada a 13 de abril de 2002 com materiais fornecidos pela empresa de aeronaves Lockheed Martin Aircraft Argen‑ tina. A escultura está localizada no centro de um parque de 4 hectares de limites arborizados, cercados por trilhas que vêm e vão oferecendo

diferentes perspetivas do monumento e localiza‑ das sobre um espelho d’água, que além de cum‑ prir a sua função estética, protege-o. Representa uma flor grande feita de aço inoxidável, com um esqueleto de alumínio e concreto armado, que olha para o céu, estendendo-se para as 6 péta‑ las. Pesa 18 toneladas e tem 23 metros de altura. A simbologia desta escultura pode significar o que a Chatron pretende fazer no mercado argen‑ tino: abrir-se e fazer com que todas as manhãs as empresas argentinas possam pensar em produ‑ tos inovadores, eficientes e ecológicos para con‑ trariar os aumentos galopantes que diariamente ocorrem em todos os produtos neste mercado, especialmente os custos energéticos. A robustez e a durabilidade dos produtos Chatron podem ser uma mais-valia para este importante mercado.

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aceleraram em 2017 e a rede de car rega‑ mento público rápido tem vindo a ser re‑ novada, um contributo im‑ por tante para que o país ti‑ vesse, entre os países da União Europeia (UE), a média mais baixa de emissões de dióxido de carbono de novos carros de pas‑ sageiros, por quilómetro, em 2016, segundo a Agência Europeia do Ambiente. Na ABB há muito que “encher o depósito” tem um novo significado. Como parte do compromisso do Grupo para construir uma rede mais inteli‑ gente, a empresa tem vindo a ampliar o seu por‑ tefólio num mercado cada vez mais relevante - o carregamento de veículos elétricos. Desde 2010, a ABB lidera a revolução da mobilidade elétrica, com uma infraestrutura de carregamento para qualquer local combinada com serviços. Um passo importante para a construção desta rede de carregamento inteligente foi a recente certifi‑ cação da MOBI.E, empresa pública que assegura a gestão dos fluxos energéticos e financeiros resul‑ tantes das operações da rede de mobilidade elé‑ trica, do carregador série Terra 53 da ABB. O ABB Terra 53 é o posto de carregamento DC de 50 kW, uma referência de vendas na Europa e na América do Norte. O design flexível permite múltiplas combinações dos protocolos abertos CCS, CHAdeMO e carregamento de CA. Os postos são projetados para um carregamento rápido e são indicados para as estações de abas‑ tecimento e para as aéreas urbanas com um elevado tráfego de veículos. A mobilidade susten‑ tável dará um forte contributo para o país atingir a neutralidade carbónica em 2050, e a ABB pode ajudar a estabelecer as bases para um futuro do transporte mais inteligente, fiável e livre de emis‑ sões, acessível a todos, e em qualquer lugar.

Seminário M&M Engenharia Industrial e Festo M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt

No passado dia 10 de maio a M&M Engenha‑ ria Industrial, Lda (EPLAN) e a Festo organiza‑ ram um seminário presencial, em São João da Madeira. David Santos, especialista EPLAN e Renato Neto, Business Driver para Electric Automation na Festo, foram os oradores do evento que deu a conhecer a todos os participantes 22

informação relevante sobre a integração pneu‑ mática e elétrica numa solução. O seminário iniciou com a apresentação da Festo. A multinacional alemã do mercado de automação industrial abordou o tema do dimensionamento de soluções e seleção de material, dividindo a apresentação em 3 subtemas que se focaram no dimensionamento da solução Pick&Place com atuações elétrica e pneumática, na configuração de terminais modulares eletropneumáticos com comunicação Profinet e, por fim, na geração de uma listagem completa de componentes neces‑ sários. Por sua vez, David Santos referiu-se à inte‑ gração de componentes em esquema de sistema e baseou a sua apresentação na importação dos esquemas de componentes para o EPLAN e na criação do circuito do sistema, terminando a expo‑ sição com uma útil referência ao catálogo Festo no EPLAN Data Portal. Outros seminários e webinares conjuntos estão previstos ainda este ano.

RUTRONIK apresenta retificadores ultrarrápidos da próxima geração da Vishay RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

Os novos retificadores FRED Pt® da Vishay aumentam, significativamente, a densidade de potência, a eficiência do desempenho e a fiabili‑ dade do dispositivo.Vêm num pacote FlatPAK 5x6 termicamente eficiente com baixo perfil <1 mm. Os retificadores estão disponíveis nas versões comercial/industrial e para o setor automóvel com corrente direta 2 x 3 A ou 2 x 4 A para cada tipo. Ao fornecer densidade e eficiência de alta potência, são adequados para aplicações na indústria automóvel e de telecomunicações. A fiabilidade a longo prazo dos retificadores é assegurada por testes de polarização reversa de alta temperatura (HTRB) em 2000 horas.

Configurados como retificadores de matriz dupla com conexões catódicas separadas, permitem que os projetistas simplifiquem os layouts de PCB com um pacote em vez de dois menores. Usando uma pegada padrão de pacote 5x6 QFN (quad flat no lead) é possível uma gama de diferentes topologias de circuito. Uma queda de baixa ten‑ são abaixo de 0,7 V reduz as perdas de energia e melhora a eficiência. Além disso, os retificado‑ res FRED Pt® oferecem uma voltagem reversa de 200 V, tempos de recuperação ultrarrápidos até 25 ns, uma carga de recuperação reversa baixa e recursos de recuperação suave. A faixa de tempe‑ ratura de operação está entre -55°C e +175°C. Os retificadores são compatíveis com RoHS, sem halogéneo, e possuem um nível de sensibilidade à humidade MSL de 1, o pico máximo LF está a +260°C. As amostras dos 4 modelos estão dis‑ poníveis em www.rutronik24.com.

Desenvolva as competências dos seus colaboradores com a SEW‑EURODRIVE Portugal

SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt

A SEW-EURODRIVE Portugal é uma empresa formadora acreditada pela DGERT. Na Mealhada irão decorrer as seguintes formações: MOVI‑ DRIVE® B a 19 de setembro, IPOS® Compiler a 26 de setembro, Acionamentos Eletromecâ‑ nicos a 10 de outubro, Sistemas Descentraliza‑ dos a 17 de outubro e o MOVITRAC® B a 07 de novembro. Em Lisboa também haverão forma‑ ções como o MOVIDRIVE® B a 31 de outubro e MOVITRAC® LT a 14 de novembro. Todas as formações decorrem das 10 horas às 17 horas. Os formadores da SEW-EURODRIVE Portugal, Lda., estão todos habilitados com CAP (Certifi‑ cado de Aptidão Profissional). Como entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), a forma‑ ção técnica ministrada pela SEW-EURODRIVE Portugal possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competên‑ cias dos seus colaboradores, nomeadamente no âmbito da medida Cheque-Formação. Esta medida constitui uma modalidade de financia‑ mento direto da formação a atribuir às entida‑ des empregadoras ou aos ativos empregados (Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto). A pré-inscrição de par ticipantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual ocor‑ rerá no limite até 5 dias antes da data da sessão. O número de participantes por sessão está limi‑ tado a 12 (exceto MOVI-PLC com um máximo de 8 participantes). Outras sessões de formação serão realizadas a pedido.


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SMA recebe Prémio eee e Prémio smarter E na Intersolar 2018 SMA Solar Technology Portugal Tel.: +351 212 387 860 info@sma-portugal.com � www.sma-portugal.com

A plataforma de gestão de energia ennexOS da SMA Solar Techno‑ logy AG (SMA) rece‑ beu o primeiro prémio smater E da Interso‑ lar Europe 2018, que se realizou em Muni‑ que. A inovadora pla‑ taforma de Internet das Coisas para uma gestão de energia transetorial venceu a categoria Smart Renewable Energy. A eenexOS agrupa os seto‑ res do aquecimento, climatização, eletricidade e mobilidade. Em 2018, o Sunny Central Storage foi premiado com o Prémio ees na categoria Electrical Energy Storage. O inversor de bateria garantia a máxima estabilidade na rede em grandes aplicações com baterias e proporciona eletricidade foto‑ voltaica em regiões distantes da rede e com qualidade. “É uma honra para a SMA ter recebido estes 2 prémios importantes e ao mesmo tempo, sendo um reconhecimento à nossa elevada capacidade de inovação. Com a plataforma de gestão de energia ennexOS e o Sunny Central Storage, o júri reconheceu 2 soluções que abrem caminho para o fornecimento energético descentralizado e digital de todos os utilizadores”, ditou Maik Brüschke, Diretor de Product Group Solutions Residential & Commercial da SMA. O ennexOS liga todos os fluxos de energia num sistema energético e, entre outras coisas, tem em conta os geradores e equipamentos de con‑ sumo energético, os sistemas de baterias e componentes térmicos como bombas de calor e calor. Utilizando protocolos standard da indústria e a utilização cómoda através de aplicações direcionadas para o futuro, a pla‑ taforma de gestão de energia permite a simples interligação de setores. Graças à possibilidade de expansão modular dos anexos, os clientes da SMA beneficiam no futuro de uma energia de uma forma mais indepen‑ dente, eficiente e flexível, além de pouparem custos significativos e desen‑ volverem novos modelos de negócios. As grandes centrais de acumulação utilizam o Sunny Central Storage que desempenha um papel decisivo na ótima integração das energias renová‑ veis nas redes públicas. O inversor de bateria como um componente de soluções de armazenamento SMA para aplicações fotovoltaicas de grande tamanho, permite a integração na rede de uma bateria inteligente de classe megawatts e ligada com e sem sistema fotovoltaico. Nos últimos 12 meses, os inversores de baterias Sunny Central Storage com uma potência total de mais de 400 MW foram fornecidos para projetos de armazenamento na Grã-Bretanha, Califórnia, Alemanha, Coreia do Sul e Caraíbas.

incluindo na Alemanha, o maior mercado para a Phoenix Contact. “As aquisições de empresas também contribuíram para o crescimento, com um ponto percentual. Quatro empresas foram adquiridas no ano passado, do domínio do controlo e tecnologias de rede.” O investimento em infraes‑ truturas, máquinas e sistemas de IT, bem como em edifícios, ascendeu a 180 milhões de euros. Um edifício totalmente automatizado foi construído na Polónia, tornando possível a produção flexível numa só linha. No decorrer de 2018, um orçamento de 7% do volume de negócios está alocado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, sobretudo ao nível das tecnologias de produção para a transformação digital e soluções para os mercados do futuro: energia, mobilidade e infraestrutura. O valor do investimento cresce até aos 250 milhões de euros. Os projetos de construção estão previstos para a sede em Blomberg, bem como uma expansão de 100% da logística nos EUA, que serve todo o continente americano, um segundo local de produção e logística em Nanjing, na China, e a expansão estrutural da empresa subsidiária Phoenix Contact E-Mobility GmbH na sua sede em Scheider. Com um crescimento de 50% no volume de negócios em 2017, a Phoenix Contact E-Mobility GmbH está a passar por um forte período de crescimento e já está a preparar-se para futuras fases de grande crescimento. PUB.

Phoenix Contact: volume de negócios e número de colaboradores triplicou nos últimos 15 anos Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Com um crescimento de vendas de dois dígitos em 2017, a Phoenix Contact superou a marca de dois mil milhões de euros, alcançando uma faturação de 2,205 mil milhões, tendo aumentado em simultâneo, o número de colabora‑ dores para 16 500 a nível mundial. “O nosso crescimento é sustentável. Fizemos mais do que triplicar os nossos números nos últimos 15 anos”, afirma o CEO, Frank Stührenberg. Houve um forte crescimento em todo o mundo, 23


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Na Feira de Hannover, a Phoenix Contact terá, uma vez mais, o terceiro maior stand entre os cerca de 6 mil expositores, e apresentou-se como uma empresa parceira para quem deseja dar pas‑ sos na fabricação de Smart Factory. A empresa mostrou os seus mais recentes desenvolvimentos em mais de 2700 metros quadrados. No total, a Phoenix Contact foi representada em doze stands.

Soluções de digitalização SKF ajudam a aumentar o desempenho de equipamentos rotativos da BP North Sea SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

A SKF assinou um contrato multimilionário, de 3 anos, com a BP para fornecer serviços de monitorização da condição para os seus ati‑ vos no exterior do Reino Unido. Além de reco‑ lher dados de diversos equipamentos rotativos, incluindo ventiladores, motores e geradores, a SKF fornecerá análises, relatórios e recomen‑ dações para melhor apoiar as decisões da BP sobre o uso eficiente e eficaz dos seus equi‑ pamentos. Evidências sugerem que apenas 1% das operadoras offshore usam o vasto volume de dados que recolhem para apoiar o seu pro‑ cesso de decisão. O contrato já está a recolher e documentar ganhos significativos de eficiência através de uma colaboração próxima entre as equipas da BP e da SKF. Ian Peverill, Diretor de Serviços da SKF disse: “usar dados precisos para orientar a tomada de decisões e evitar problemas repetidos é bom para os nossos clientes e para o setor como um todo. Em última análise, isto ajuda a eliminar o desperdício e aumenta a fiabilidade”. “Recentemente, a nossa tecnologia foi capaz de detetar a causa subjacente da vibração do rolamento e fornecer recomendações para evitar a falha de um motor crítico. O nosso software de análise de dados pode até propor soluções alternativas que seriam mais duradouras e mais adequadas às condições.” Embora o contrato entre a BP e a SKF abranja uma lista de equipa‑ mentos definidos, a SKF também pode fornecer serviços “não-rotineiros” à BP sob pedido - como monitorização de motores elétricos ou equilibra‑ gem dinâmica de equipamentos rotativos. 24

Vulcano, uma marca de confiança Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano tem tido, desde a sua fundação, um posicionamento responsável no que respeita às questões ambientais. É uma marca portu‑ guesa, de Portugal para os portugueses, cons‑ cientemente focada na redução dos custos energéticos e no desenvolvimento constante de equipamentos que reduzam os consumos e emissões, e em simultâneo contribuem para o conforto e eficiência energética das habita‑ ções. Neste âmbito, e uma vez que a energia solar é um recurso gratuito que pode propor‑ cionar uma importante poupança e contribuir para uma redução das emissões de CO2. A Vul‑ cano disponibiliza, no mercado, uma gama de solar térmico eficiente, segura, ecológica e de fácil e rápida instalação.

A nova gama de termossifões, lançada recen‑ temente pela marca, mantém os níveis de qualidade, fiabilidade e os elevados padrões estéticos mas apresenta um nível de perfor‑ mance superior à gama anterior e destaca-se por incorporar o único sistema de produção de água quente 100% ecológico, recorrendo à totalidade da energia solar e gerando pou‑ panças ainda maiores. A procura constante de soluções ligadas à sustentabilidade tem sido fun‑ damental para aumentar a reputação da marca e para obter algumas distinções, como o pré‑ mio Marca de Confiança 2018, ou o selo Marca de Confiança Ambiente na categoria de equi‑ pamentos/sistemas de aquecimento de água, recentemente atribuído à Vulcano.

Novo lubrificante para turbinas eólicas SINTéTICA Tel.: +351 256 588 188 � Fax: +351 256 582 055 info@sintetica.pt � www.sintetica.enilubes.com /eni.sintetica

Entre as diferentes fontes que estão a ser estu‑ dadas para a produção de energias renová‑ veis, o vento é uma daquelas que tem tido uma maior importância. Na verdade, há vários anos

que as turbinas eólicas têm melhorado a sua capacidade de geração, e parece que a tendên‑ cia continua. A lubrificação tem um papel essencial para garantir que todos os componentes funcionem corretamente e estejam protegidos permanen‑ temente, o que é muito importante para redu‑ zir a frequência das operações de manutenção e o tempo de inatividade envolvido. Por isso, a divisão de pesquisa e desenvolvimento da Eni trabalha intensamente no estudo de lubrifi‑ cantes para satisfazer as necessidades técnicas do equipamento, com especial atenção para o componente fundamental: a caixa de velocida‑ des. O Eni Blasia WT 320 é um óleo de engre‑ nagens que foi especificamente desenvolvido para fornecer o desempenho técnico que os principais fabricantes dos equipamentos espe‑ ram de um lubrificante tendo já sido aprovado pela Hansen. Com este lubrificante, os seus componentes podem funcionar com o mais alto nível de eficiência e serão efetivamente protegidos por uma vida útil prolongada.

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notícias

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Entre os dias 13 e 15 de junho de 2018 a GENERA, Feira Internacional de Energia e Ambiente, recebeu no pavilhão 8 da Feria de Madrid, os mais recentes avanços e desenvol‑ vimentos no setor das energias renováveis, eficiência energética e sustentabilidade. Orga‑ nizada pelo IFEMA, o balanço foi positivo, tanto em termos de participação, que cresceu 38% com a presença direta de 105 empresas,

como no fluxo profissional que, nesta ocasião, foi estimado em 10 848 visitantes. O alcance geográfico da GENERA foi abran‑ gente, sendo que quase metade dos profissio‑ nais que visitaram a feira, foram de fora de Madrid, com uma grande representatividade da Andaluzia, Valência, Castela, La Mancha e Catalunha. Soma-se a estes dados a assistên‑ cia de profissionais internacionais de 40 países, representando 5,6%. No que respeita ao perfil dos visitantes de acordo com sua atividade, vale destacar a visita de profissionais ligados ao mundo do design e desenvolvimento de projetos, consul‑ torias e engenharia, que representaram 15,3%, além de representantes de empresas de insta‑ lação e manutenção, com 14%. Além disso, a feira recebeu um número significativo de pro‑ dutores e distribuidores de energia. Com resultados positivos destacaram-se igual‑ mente o programa de Conferências Técnicas desta edição, que reuniu 1400 participantes ao longo das suas 21 sessões, e ainda um total de 103 reuniões em que participaram 94 profis‑ sionais, no âmbito das reuniões bilaterais orga‑ nizadas pela Fundação Madri+d.

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respeito à qualidade dos materiais, ergonomia e vida útil. As tonalidades disponíveis são RAL 2004 (pure orange), RAL 7035 (light grey), RAL 1021 (colza yellow), RAL 5024 (pastel blue), RAL 3000 (flame red), RAL 7021 (jet black) e abrangem elementos tão variados como volan‑ tes, manivelas, manípulos, pegas (em U, com bloqueio, ajustáveis, de segurança e encastrá‑ veis), punhos e bases para tubos. O compromisso da ELESA+GANTER em for‑ necer elementos normalizados de qualidade também se encontra presente nesta gama, com as cores a serem controladas ao nível da colorimetria para garantir consistência e repe‑ titibilidade, tanto na produção como durante a vida útil dos elementos em causa. Relativa‑ mente à utilização de elementos normalizados no exterior, e após testes de envelhecimento com exposição a raios UV, aqueles não apre‑ sentaram alterações na sua resistência mecâ‑ nica. Caso necessite de mais informação ou pretenda estudar a aplicabilidade de acaba‑ mentos resistentes a raios UV disponibilizados pela ELESA+GANTER, não hesite em contac‑ tar a REIMAN, o representante exclusivo da ELESA+GANTER em Portugal.

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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública

o caso da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Amadeu Borges

parque fotovoltaico no Hospital de Santa Maria Nuno Jorge

PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos energia fotovoltaica na Administração Pública em Cabo Verde

POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

Claudino Mendes e Alexsandro Baptista

o papel da Certificação Energética e da Regulamentação na Eficiência Energética João Correia Bernardo

solar fotovoltaico na Administração Pública Jorge Borges de Araújo

solar fotovoltaico na Administração Pública 26


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o caso da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Situada no norte-oriental da cidade de Vila Real, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi criada em 1973 como um Instituto Politécnico, e tornou-se Universidade Pública em 1986. A UTAD é uma das mais jovens universidades de Portugal. Ao escolher áreas de ensino e campos de investigação que respondiam às necessidades nacionais e que ainda não estavam esgotadas no mercado de trabalho, a universidade também foi fundamental para o desenvolvimento da região onde está localizada, gerando emprego e proporcionando formação voltada para as necessidades da região e da sua população. Amadeu Borges amadeub@utad.pt

O Campus Universitário (Figura 1) foi construído no local de uma série de antigas propriedades rurais, e está localizado perto do centro da cidade, possuindo ligações de autocarro para qualquer parte da cidade. No inte‑ rior da cidade estão localizados os edifícios residenciais, divididos entre o Complexo de Codessais e o Complexo de Além-Rio.

Complexo Residencial de Codessais

Campus Universitário da Quinta de Prados

Complexo Residencial de Além-Rio

Figura 1 Campus Universitário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

1. Enquadramento Institucional O Campus da UTAD abrange uma área de mais de 130 ha, com mais de 30 edifícios, dedicados ao ensino, à investigação e à prestação de serviços. Estes apresentam cuidados ambientais que requerem monitorização ao nível das condições da qualidade do ar, do conforto térmico e da habita‑ bilidade. Possui, ainda, o maior Jardim Botânico da Península Ibérica, aberto à comunidade, coexistindo de forma harmoniosa com a atividade normal de uma Universidade. É, neste contexto, que a UTAD tem evidenciado, no

seu plano estratégico, de preocupações redobradas com a qualidade e com a sustentabilidade dos espaços ocupados nas diferentes áreas de atuação. Desde o primeiro momento que a UTAD escolheu o lema “A Caminho de uma Eco Universidade”. Caraterizado por um vasto e diverso grupo de recursos naturais, o Campus da UTAD é composto por um conjunto diversificado de sistemas eco‑ lógicos que promovem a ocorrência de um elevado número de espécies, as quais se torna vital preservar. O uso sustentável do recurso natural é o instrumento determinante para edificar uma economia saudável, genuína e resistente. Consciente da necessidade de incorporar a ética ambiental na sua ativi‑ dade, a UTAD decidiu apostar na criação de um eco campus e assumir o compromisso com a sustentabilidade ecológica mediante operações físicas, programas académicos e de investigação, bem como na vertente despor‑ tiva, cultural e tecnológica do Campus. Neste quadro importa promover uma política e uma agenda de susten‑ tabilidade ambiental, envolvendo toda a comunidade académica e os uten‑ tes do Jardim Botânico em práticas de melhoria contínua de desempenho ambiental, apostando no cumprimento dos seguintes compromissos: planea‑ mento e ordenamento do Campus; nova construção sustentável; eficiência energética, fontes de energia renovável e qualidade do ar; gestão de recur‑ sos e de resíduos; conservação da água e gestão de efluentes; gestão de trá‑ fego automóvel; garantia de circulação pedonal ou não poluente; alimentação e serviços de alimentação; gestão dos espaços verdes; saúde, bem-estar e segurança; formação ambiental e participação da comunidade académica. Nos últimos anos têm sido tomadas medidas conducentes à redução da pegada de carbono das instalações universitárias. Embora se trate de um plano plurianual representa uma medida estrutural para a UTAD. Um dos objetivos a curto prazo (já em preparação) é o reconhecimento do Campus Universitário ao nível das normas ISO 14001 e 50001. Neste sentido têm sido dados passos importantes, quer ao nível da redução da fatura energética, quer ao nível da gestão da água e dos resíduos. No decorrer de 2017 foi obtida a certificação energética, no âmbito do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 23 edifícios dedicados ao ensino, investigação e aos ser‑ viços da Universidade. 27


dossier solar fotovoltaico na Administração Pública O CASO DA UNIVERSIDADE DE TRÁS‑OS‑MONTES E ALTO DOURO

2. Caraterização das instalações e sistemas Ao longo dos últimos 40 anos, o número de edifícios no Campus Univer‑ sitário foi crescendo e aspetos como manutenção ou requalificação do edificado existente não acompanharam o crescimento nem a evolução tec‑ nológica, capazes de, por si só, não só de garantir maior sustentabilidade à universidade, como também de criar, ao mesmo tempo, melhores condi‑ ções para os utilizadores das instalações (alunos, trabalhadores docentes e não docentes, investigadores, visitantes e prestadores de serviços). Chegados ao dia de hoje são observadas situações de reduzida eficiên‑ cia no consumo de energia, que requerem montantes avultados de investi‑ mento para serem contrariadas. Das várias situações em que o consumo de energia é quantificado com reduzida eficiência, destacam-se os sistemas de iluminação e os sistemas de climatização. Assim, na UTAD, as medidas de melhoria da Eficiência Energética foram agrupadas em 3 grandes grupos: sistemas de iluminação, envolventes opacas e envidraçadas e sistemas de climatização. Foi ainda considerada uma outra vertente de melhoria da eficiência energética, que se prende com a produção de energia a partir de fontes de energia reno‑ vável: biomassa e solar fotovoltaica. Na Figura 2 são ilustrados alguns dos sistemas de iluminação em uso, muitos deles fazendo recurso a tecnologias que em nada contribuem para o conforto dos ocupantes dos edifícios. Aspetos como fraca distribuição da iluminação, tecnologia obsoleta (incandescente e ferromagnética) e siste‑ mas de iluminação de baixa eficiência conduzem, naturalmente, ao aumento da fatura energética e à redução do conforto das instalações.

para o funcionamento dos edifícios, assim como a custos de funcionamento crescentes. Em última análise, os edifícios acabarão por ser desativados, con‑ duzindo à degradação total de património edificado, como se verifica, aliás, um pouco por todo o país. Tratando-se de instalações escolares, de grande ocupação, onde os ocupantes permanecem durante períodos elevados de tempo parados, as condições de conforto térmico e de habitabilidade são absolutamente fundamentais.

Figura 2 Sistemas de iluminação em uso em alguns edifícios da UTAD.

Figura 4 Sistemas de climatização obsoletos e encontrados nas instalações da UTAD.

Na Figura 3 são evidenciados aspetos que contribuem para a baixa efi‑ ciência energética dos edifícios e relacionados com as envolventes opacas e envidraçadas. É de realçar que a maioria das coberturas é em fibrocimento que, além dos aspetos inerentes à fatura energética, têm associados, tam‑ bém, aspetos ambientais e de saúde pública. No âmbito das envolventes opacas e envidraçadas destacam-se os problemas relacionados com cober‑ turas sem isolamento térmico e de fraca impermeabilização (fraca QAI), envidraçados simples de vidro simples e caixilharia de madeira, com fendas de dimensão apreciável. Na Figura 4 são ilustrados alguns detalhes indicadores da baixa eficiência energética dos sistemas de climatização. Neste âmbito merecem destaque, pela negativa, os sistemas de climatização obsoletos, de baixa eficiência e baseados em R22, com elevada potência instalada em sistemas de aqueci‑ mento por resistência e isolamentos térmicos degradados ou inexistentes. Em face do exposto, muito por conta da ausência de manutenção no passado e da idade dos edifícios, a ausência de investimento e, consequen‑ temente, a não implementação de medidas de melhoria, conduzirá à ine‑ xistência de condições mínimas de conforto térmico e de habitabilidade

A alternativa ao investimento na melhoria da eficiência energética será, naturalmente, o aumento da fatura energética para se manter o edifício em funcionamento, embora com uma eficiência energética cada vez menor. Em busca do conforto térmico, funcionários e alunos vão procurar o necessá‑ rio conforto térmico em aquecedores de baixa eficiência, ventoinhas para arrefecimento, sistemas de iluminação de secretária com recurso a lâmpa‑ das de baixa eficiência, entre outras consequências nefastas para a fatura energética.

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Figura 3 Envolventes opacas e envidraçadas existentes em alguns edifícios da UTAD.

3. Implementação de medidas de melhoria de Eficiência Energética Tendo em conta as muitas deficiências detetadas ao nível da eficiência ener‑ gética de edifícios e de sistemas, facilmente se pode concluir que as institui‑ ções não têm capacidade de investimento para as colmatar. Assim acontece com a UTAD que, para fazer face aos problemas identificados e à incapaci‑ dade de investimento, apesar das muitas melhorias verificadas nos últimos anos, preparou 14 candidaturas (12 das quais entretanto aprovadas) para


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o mesmo número de edifícios, ao aviso POSEUR-03-2016-65, destinado à promoção da eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central. Na Figura 5 são evidenciados os edifícios apoiados pelo programa. A implementação dos projetos aprovados neste âmbito, financiados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), torna-se, assim, crucial para o cumprimento dos objetivos da UTAD em torno da sustentabilidade, mas, acima de tudo, para a melhoria das condições que são oferecidas aos ocupantes dos edifícios.

Número de edifícios apoiados Redução anual do consumo de energia

1530 629,00 kWh

Diminuição anual estimada das emissões de GEE

969,26 Ton CO2eq

Área útil dos edifícios

52 872,94 m2

Área de isolamento térmico aplicado na envolvente opaca

34 848,37 m2

Área de janelas eficientes

148,83 kW

Diminuição da potência instalada em iluminação

443,19 kW

Número de lâmpadas substituídas Redução do consumo de energia primária Potência instalada em novos sistemas a biomassa Potência instalada em novos equipamentos de climatização Custo total de investimento

Campus Universitário da Quinta de Prados

Complexo Residencial de Além-Rio

Figura 5 Edifícios da UTAD apoiados pelo POSEUR.

As medidas de eficiência energética aprovadas e que serão implementa‑ das inserem-se no âmbito dos sistemas de iluminação que serão sumaria‑ mente substituídos por sistemas baseados em tecnologia LED, na substituição dos materiais das coberturas por materiais ecologicamente corretos e con‑ ducentes à melhoria do desempenho energético dos edifícios, à substitui‑ ção de envidraçados de vidro simples por janelas eficientes e à substituição dos sistemas de climatização obsoletos e baseados em R22. Além destas melhorias merecem destaque as medidas de melhoria no âmbito das fon‑ tes de energia renovável, recorrendo à biomassa para a preparação de água quente para o aquecimento ambiente e à instalação de sistemas eletropro‑ dutores fotovoltaicos. Na Tabela 1 é apresentado um resumo dos projetos aprovados, bem como alguns indicadores em termos de realização, onde se destaca a potên‑ cia de 148,83 kW a instalar em sistemas fotovoltaicos e a potência de 2150,00 kW a instalar em sistemas a biomassa. Em resumo, a implementação destas medidas de eficiência energética vai traduzir-se numa redução de 21,41% no consumo de energia, uma redução de 75,56% nas emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) e em 49,91% no consumo de energia primária. 4. Conclusão Com a implementação das medidas de melhoria da eficiência energética aprovadas pretende-se contribuir para a melhoria da eficiência dos edifí‑ cios, ao mesmo tempo que se contribui para a melhoria do conforto dos ocupantes na realização das suas atividades. É de realçar que a implementa‑ ção destas medidas de eficiência energética garante, no mínimo, a subida de duas classes na certificação energética de cada um dos edifícios apoiados. Numa perspetiva de utilização responsável da energia também se pode afirmar que a implementação das medidas de eficiência energética vai con‑ tribuir, de forma decisiva, para a redução das emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), quer a nível local (produção de água quente com a recurso

311,63 m2

Potência instalada em sistemas de produção de energia elétrica (FER) Número de sensores de movimento associados à iluminação

Complexo Residencial de Codessais

12

341 11 269 307,36 Tep 2150,00 kW 1488,70 kW 3067 205,09 €

Tabela 1 Resumo dos projetos aprovados.

a combustíveis renováveis ou recurso a tecnologia de elevado desempenho energético para o aquecimento ambiente), quer a nível global. Com a implementação das medidas de eficiência energética também se convergirá para os objetivos estratégicos da UTAD, nomeadamente os que dizem respeito ao tema “A caminho de uma Eco-Universidade”, contribuindo, também, para uma gestão mais eficaz dos recursos públicos. Espera-se, para além dos resultados obtidos com a concretização das presentes medidas de eficiência energética, que esta iniciativa seja um estí‑ mulo para continuar a melhorar a eficiência energética nas instalações públicas e, em particular, na UTAD, garantindo não só a redução da fatura energética, mas, também a melhoria das condições de ocupação, tornando a instituição mais apelativa à comunidade académica, à investigação e, tam‑ bém, mais produtiva. As poupanças geradas com a redução da fatura ener‑ gética serão a alavanca necessária para novos investimentos que visem a melhoria da classificação do Certificado Energético do edificado existente. De forma inerente deu-se, também, cumprimento ao Decreto-Lei n.º 118/2013 no que diz respeito à Certificação Energética de Edifícios, com 23 edifícios certificados em 2017. Em resumo, a implementação deste projeto vai traduzir-se por: • maior eficiência no consumo da energia; • melhor conforto térmico e ocupacional; • produção renovável de energia para autoconsumo; • recurso a biocombustíveis para a preparação de água quente; • melhor qualidade do ar interior e exterior (redução do consumo de combustíveis fosseis); • redução da fatura energética; • eliminação de materiais pouco amigos do ambiente (R22 e materiais com amianto); • contributo para a redução nas emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Um último aspeto a destacar é a importância da sensibilização da comu‑ nidade académica para a temática da sustentabilidade, em particular no que diz respeito à eficiência energética. Neste sentido pretende-se manter uma política de informação regular com os utentes e trabalhadores da UTAD, assim como com os visitantes, de forma a permitir uma publicitação das medidas adotadas tendo em vista a melhoria da eficiência energética e da sustentabilidade do Campus. As melhorias introduzidas por este conjunto de medidas no dia-a-dia do Campus, assim como a promoção dos resulta‑ dos ambientais e económicos alcançados, serão um instrumento eficaz e eficiente para a prossecução de uma melhor sustentabilidade para todos, através da sensibilização de todos. 29


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parque fotovoltaico no Hospital de Santa Maria Inicialmente com o nome de “Hospital Escolar de Lisboa”, o Hospital de Santa Maria foi construído mediante uma autorização publicada no Decreto-Lei n.º 22917 de 31/07/1933. Nuno Jorge Diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos Hospital de Santa Maria

Foram elaborados 12 anteprojetos de arquitetura entre 1936 e 1939, tendo sido aprovado o projeto de arquitetura em 1939, sob a responsabi‑ lidade do arquiteto alemão Hermann Distel. Em 1940 iniciou-se a construção do hospital e o mesmo foi inaugurado a 27 de abril de 1953.

Eficiência energética Em 2016, o Hospital de Santa Maria candidatou-se ao POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, tendo sido aprovado o financiamento de cerca de 15 M€ para a implementação de 4 medidas de melhoria, referenciadas na imagem em baixo.

Figura 2 Investimento no âmbito do POSEUR. Figura 1 Vista aérea – fachada principal, 1952.

Com uma planta longitudinal composta pela articulação de vários retân‑ gulos, em “H”, o edifício apresenta uma volumetria paralelepipédica, com uma cobertura em terraço, com 11 andares (sendo 2 subterrâneos e 9 elevados), 2 corpos longitudinais rematados nos extremos por 4 torreões. O Hospital dotado inicialmente para 1457 camas, com uma implantação de 34 000 m2, e com uma área de construção de 128 000 m2, uma frente com 260 metros de comprimento, 4500 portas, 5400 janelas, redes de águas com 60 km e 350 km de rede elétrica, com um valor de obra de 330 000 contos (330 000 000$00). O edifício foi concebido tendo como principal recurso de energia a eletricidade, tudo era elétrico. Ao longo dos anos existiram várias intervenções em termos de insta‑ lações técnicas, instalação de chillers, instalação de ar-condicionado (Splits), instalação de gás natural, entre outras. 30

Com esta implementação, este edifício irá permitir uma redução de 44% do consumo de energia elétrica, prevendo-se uma poupança anual de 1M€ e a subida de 3 letras no Certificado Energético, passando de D para a letra B. Parque fotovoltaico para autoconsumo A central fotovoltaica será instalada sobre uma estrutura metálica de esta‑ cionamento, localizada no parque sul do Hospital (Figura 3). Dados básicos da instalação fotovoltaica Localização: Hospital de Santa Maria Inclinação: entre 7º e 12º Orientação: Sul Potência nominal da central fotovoltaica: 900 000 W Potência pico da central fotovoltaica: 980 100 W


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Módulos fotovoltaicos Os painéis considerados no projeto são constituídos por 60 células, monocristalino, com moldura de alumínio preto e fundo preto. As suas dimensões são de 1650 x 990 x 30 mm (A x L x P) e o seu peso é de 17 kg. A garantia deverá ser superior a 10 anos contra defeito de fabrico, bem como a sua garantia de produção ser superior a 80% ao fim de 25 anos de utilização.

Figura 3 Localização da central fotovoltaica a implementar.

Equipamento principal: Potência pico módulos (W): 300 Wp Número de módulos: 3267 Número de inversores: 1 Potência total do inversor: 900 000 W Tipo de ligação elétrica: trifásica A produção de energia elétrica em baixa tensão vai realizar-se através de uma central fotovoltaica com 3267 módulos fotovoltaicos, formada por 1 inversor. A central ficará instalada sobre uma estrutura metálica fixa de estacio‑ namento, com inclinação a variar entre os 7º e os 12º, ficando com a orien‑ tação a Sul. Estrutura sombreadora A estrutura sombreadora, apresentada neste projeto, consiste numa estru‑ tura formada basicamente por aço, com duas bases ou mais velas, e uma ou mais secções de vigas. As vigas são suportadas entre as velas, que formam a base do sombreador, onde os módulos solares fotovoltaicos são montados.

Inversor Os inversores fotovoltaicos com as caraterísticas referidas no projeto são equipamentos altamente compactos, desenvolvidos a fim de assegurarem uma elevada eficiência durante a sua operação em centrais fotovoltaicas de grande potência. O seu desempenho garante a otimização da produção energética e assegura o retorno do investimento da central. O inversor deverá permitir uma ligação de séries de módulos fotovoltai‑ cos até 1000 VDC, que juntamente com as entradas independentes pro‑ tegidas por um fusível garante uma otimização da instalação fotovoltaica. Estará preparado para trabalhar à sua potência nominal com tempera‑ turas ambiente entre -10ºC até 50ºC, assegurando a produção máxima de energia mesmo nas condições mais adversas. O inversor disponibiliza um conjunto de comandos de controlo de potência e de suporte à rede elétrica que permite o controlo da energia ativa e reativa produzida. Estes comandos asseguram o cumprimento dos mais exigentes requisitos de ligação à rede. Dispõe de protocolos de comunicação abertos (exemplo: Modbus TCP), que permite uma integração com uma solução de monitorização, uma monitorização de centrais fotovoltaicas ou outros sistemas de supervisão fotovoltaica. Múltiplas entradas DC para uma maior flexibilidade O inversor deverá conter uma flexibilidade adicional para o projeto de centrais fotovoltaicas, permitindo ligar, de forma independente, múltiplas séries de módulos protegidas por fusível e com uma medida individual de corrente. As medidas de corrente estão acessíveis através do protocolo de comunicações e o número de entradas pode ser configurável. Esta caraterística permite uma otimização de custos de uma central foto‑ voltaica, pois permite uma redução do número de caixas de junção e uma simplificação do sistema de monitorização.

Figura 4 Sistema sombreador.

Figura 5 Sombreador simples com vela até 5 metros de comprimento e 12º de inclinação e sombreador duplo com vela até 10 metros de comprimento e 7º de inclinação.

Figura 6 Inversor fotovoltaico – Múltiplas entradas DC.

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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública PARQUE FOTOVOLTAICO NO HOSPITAL DE SANTA MARIA

Fonte de alimentação ininterrupta (UPS) assegura o controlo sob o equipamento Cada inversor está equipado com uma UPS que garante alimentação de todos os serviços auxiliares do equipamento em caso de falha de alimenta‑ ção externa, para garantir uma operação estável e fiável dos equipamentos. Com esta funcionalidade garante-se sempre uma sequência de shutdown correta e em segurança da central fotovoltaica em caso de falha dos auxi‑ liares, evitando quedas abruptas da potência injetada na rede, contribuindo para uma maior estabilização da rede elétrica e da central fotovoltaica. Controlo de potência e funções de suporte à rede As funções de interface com a rede no inversor são um conjunto de coman‑ dos que permitem o controlo da energia ativa e reativa, produzida pelos equipamentos. Estas funções permitem o controlo automático da energia ativa versus controlo da frequência, controlo da tensão por referência ou dinâmico em caso de um abaixamento da tensão abrupto (LVRT – Low Voltage Ride Through).Também é possível definir um conjunto de referências máximas para a potência reativa e potência ativa. Display HMI e relação custo-benefício da monitorização do inversor O inversor deverá estar equipado com um display gráfico (HMI – Human-Machine Interface), disponibilizando ao operador da central fotovoltaica informação importante sobre o estado em tempo real da máquina e o histórico de operação.

Edifício do inversor Posto de transformação existente (ponto de injeção)

Ligação da central à instalação elétrica Como já foi referido anteriormente, a central fotovoltaica constituída por 3267 módulos fotovoltaicos, distribuídos por vários quadros elétricos e por 1 inversor, poderá fornecer até 980 kWp à instalação de utilização. Toda a energia produzida pela central fotovoltaica terá como ponto de injeção, numa fase inicial, o Posto de Transformação existente, que conta com um transformador de 1 MVA e respetivas celas de proteção. Variações de tensão e frequência na rede O inversor realizará, de forma automática, mediante um relé eletrónico, o corte e a religação da produção fotovoltaica, no caso de existir quebra de tensão ou da frequência da rede, bem como oscilações que comprometam os parâmetros pré-registados no equipamento.

O display HMI permitirá conetar um sistema de monitorização através de um protocolo standard onde são disponibilizadas medidas elétricas fei‑ tas pelo inversor, tal como a corrente e tensão DC e AC em tempo real, potência ativa e reativa, energia gerada, entre outras informações. Também estará disponível o acesso ao estado do inversor, a mensagens de alarmes e geração diária de relatórios de produção. Dimensionamento AC A potência à saída do inversor será transportada em AC, desde o edifício do inversor até ao Posto de Transformação existente e definido como ponto de injeção, até que a futura central térmica esteja construída (figura da coluna seguinte). Para transportar os 980 kWp do inversor até ao Posto de Transforma‑ ção, num percurso de 130 metros aproximadamente, calcularam-se 6 cabos LXV de 240 mm2, por fase e neutro, de forma a cumprir a queda de tensão admissível, inferior a 1,5%. 32

Postos de carregamento de veículos elétricos O parque de estacionamento irá contar com 12 lugares reservados para o carregamento de veículos elétricos, dotado com 6 postos de carregamento e respetivas infraestruturas, cabos e Quadro de Proteção. Cada carregador permitirá carregar 2 veículos em simultâneo a uma potência máxima de 22 kW a 400 V cada. Numa fase inicial terá apenas 2 carregadores instalados, ficando tudo preparado para receber a totalidade dos 6. Prevemos que estes tipos de carregamentos possam ser gratuitos, com prioridade, a carros 100% elé‑ tricos.


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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública

PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos O Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) é uma estrutura de missão que gere o Fundo de Coesão, proveniente da União Europeia. Pretende apoiar ações estruturais e estruturantes em todo o território nacional na área do ambiente, desenvolvimento sustentável e na promoção da correta e consciente utilização dos recursos, sendo que as possibilidades de apoio se encontram estruturadas em três grandes eixos de financiamento. POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

O Eixo 1, que visa apoiar a transição para uma economia com baixas emis‑ sões de carbono em todos os setores, é correntemente apelidado de “eixo da energia”, prevendo, entre outros, a disponibilização de 200 milhões de euros de Fundo de Coesão para apoiar a promoção da eficiência energé‑ tica nos edifícios da Administração Pública Central. 102 projetos aprovados no âmbito da Eficiência Energética nos edifícios da A.P.Central No âmbito da promoção da eficiência energética e utilização de energias re‑ nováveis nos edifícios, o PO SEUR lan‑ çou em 2016 um Aviso-Concurso para apresentação de candidaturas, dirigido aos Organismos da Administração Públi‑ ca Central. Como resultado, foram apro‑ vadas em 2017 um total de 102 opera‑ ções, que representam um investimento na ordem dos 150 milhões de euros por parte das entidades promotoras e que vão contribuir para uma redução anual estimada de cerca de 23 mil tonela‑ das equivalentes de petróleo (tep) no consumo de energia primária, e uma consequente diminuição da fatura do Estado com os gastos em energia de cerca de 11 M€. Nestas operações incluem-se entidades como os hospitais e as instituições de ensino superior, entre outros tipos de edifícios que, con‑ siderando a permanência de serviço público, são consumidores intensivos deste precioso recurso que é a energia. Assim, o PO SEUR atribuirá às ditas entidades, durante estes próximos 3 anos, 136 milhões de euros de Fundo de Coesão, cofinanciando em 95% as despesas consideradas elegíveis para apoiar a transição para uma eco‑ nomia com baixas emissões de carbono neste setor. O apoio recebido por cada entidade deverá ser posteriormente devolvido à Agência para o De‑ senvolvimento e Coesão, de forma faseada, correspondendo os encargos anuais de cada entidade a cerca de 70% das poupanças de energia estima‑ das em sede de candidatura. 34

Apoio a sistemas de produção de energia elétrica para autoconsumo Incluído nestes projetos, está também previsto o apoio à produção de energia elétrica para autoconsumo através de fontes de energia renováveis. Neste campo, as intervenções devem cumprir, sempre que aplicável, com os requisitos do Decreto-Lei n.º 153/2014 de 20 de outubro: no caso de sistemas de produção de energia elétrica para autoconsumo, só são ad‑ mitidas como elegíveis Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC) tal como definido no normativo legal aplicável. Estas unidades devem ser dimensionadas de forma a garantir a aproximação da energia elétrica pro‑ duzida com a quantidade de energia elétrica consumida na instalação elé‑ trica de utilização, sem prejuízo da possibilidade legal de ligar à rede e exportar para a RESP a energia elétrica produzida remanescente, a qual pode ser objeto de contrato de venda com o comercializador de último recurso, nas condições definidas nos termos do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 153/2014. Por outro lado, refira-se quem em matérias de apoio a atri‑ buir a este componente de investimento, a despesa elegível em sistemas de produção de energia elétrica está condicionada à aplicação dos custos‑ -padrão por tecnologia, definidos pela DGEG, bem como a 30% do custo total elegível (a cofinanciamento) do projeto apresentado. Ultrapassado esse limiar, o excedente será suportado pelo beneficiário do apoio. Refi‑ ra-se contudo que estas regras à determinação da despesa elegível não se revelaram um impedimento ao investimento em sistemas de produção de energia elétrica. Prova disso são as 92 candidaturas, em 102 candidaturas aprovadas, que preveem a colocação de sistema solar fotovoltaico com o intuito de produzir energia para o seu próprio consumo. No total serão instalados, nestes edifícios de utilização publica, 13 886 kW de potência em sistemas solares fotovoltaicos. Em termos financeiros, o investimento para produção de energia elétrica para autoconsumo através de fontes renováveis, promovido pelo Aviso POSEUR-03-2016-65, corresponde a 22 M€. Deste, foi considerado ele‑ gível um montante de 20,6 milhões de euros, após a limitação da despesa elegível a um cofinanciamento a um máximo de 30% do valor total elegível da candidatura, bem como por aplicação dos custos-padrão, que serão cofinanciados a 95%.


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2.º Aviso do PO SEUR destinado à Eficiência Energética na A.P. Central: 50 M€ de Fundo de Coesão disponíveis O PO SEUR lançou muito recentemente um novo Aviso, com o código POSEUR-03-2018-07, dirigido à Administração Central com o propósito de apoiar mais entidades nesta missão que é manter os níveis de serviço dos seus edifícios, reduzindo os consumos energé‑ ticos e emissões de CO2. À semelhança do anterior Aviso, poderão ser apoiadas interven‑ ções nas envolventes opaca e envidraçada dos edifícios, como a co‑ locação de isolamento térmico nas paredes, pavimentos e coberturas ou a substituição de caixilharia e/ou vidros pouco eficientes. Poderão ser apoiados investimentos em sistemas técnicos instalados que in‑ crementem o seu nível de eficiência ou a substituição de equipamen‑ tos por outros mais eficientes. Poderão ser apoiados investimentos na iluminação interior e exterior, com exceção da iluminação pública, sempre com vista a uma maior eficiência em termos de consumos de energia. Poderão ser apoiados sistemas e equipamentos que per‑ mitam a gestão de consumos de energia, promovendo economias. Também à semelhança do anterior Aviso, as candidaturas pode‑ rão prever ações que promovam a utilização de energias renováveis, desde que façam parte de soluções integradas que visem a eficiência energética. Assim, poderá ser apoiada a instalação de sistemas solares térmicos para produção de água quente sanitária e climatização, bem como ainda a instalação de sistemas de produção de energia para au‑ toconsumo a partir de fontes de energias renováveis, mantendo-se a limitação à despesa elegível nesta rúbrica a um máximo de 30% face ao total elegível da candidatura, e sujeita á aplicação de custos-padrão definidos pela DGEG. No âmbito do Aviso poderão ser apoiadas auditorias, estudos ou análises energéticas necessárias à realização do investimento e desde que não sejam obrigatórias por lei. As entidades deverão submeter uma candidatura por Certificado Energético e só poderão ser apoiadas as que demonstrem que con‑ seguem reduzir o consumo de energia primária em, pelo menos, 30%, face à situação atual. Com a alteração do texto do PO SEUR e do Regulamento Especí‑ fico (RE SEUR), os beneficiários podem agora escolher se pretendem obter um apoio reembolsável, cujas despesas elegíveis serão cofinan‑ ciados a 95%, à semelhança do anterior Aviso, ou se pretendem optar por um apoio não reembolsável (que não têm que devolver), com uma taxa de cofinanciamento de 25%, que poderá ser majorada até 50%, caso a realização do investimento garanta uma classe energética A ou A+ do edifício a intervencionar. A receção de candidaturas ao Aviso POSEUR 03-2018-07 decorre‑ rá em duas fases, cada uma com uma dotação máxima de 25 milhões: • 1 .ª Fase: De 22 de maio de 2018 às 23:59 horas do dia 7 de setembro de 2018; • 2.ª Fase: Das 00:00 horas do dia 8 de setembro de 2018 às 18:00 horas do dia 7 de dezembro de 2018. A realização destas ações é essencial para uma existência mais amiga do ambiente e para a diminuição da pegada ecológica dos edifícios que todos utilizamos. O seu apoio, através dos Fundos da União Europeia, tem-se revelado fundamental, sustentado pelo nú‑ mero de candidaturas apresentadas ao primeiro Aviso do PO SEUR neste âmbito: 130. Em 2023 o PO SEUR almeja ter contribuído para a redução de 85 mil toneladas equivalentes de petróleo no consumo de energia primária na Administração Central, face a 2010. Pretende-se passar de um consumo de 283 138 para 198 196 Tep correspondendo esta redução a 30%.


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energia fotovoltaica na Administração Pública em Cabo Verde Face ao atual cenário do setor elétrico nacional, onde se registam uma forte dependência externa dos combustíveis fósseis, elevado nível de perdas elétricas, carências na regulamentação e um elevado custo da energia elétrica, o governo de Cabo Verde estipulou algumas metas para tentar driblar esses constrangimentos. Eng.º Claudino Mendes Docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UniCV Eng.º Alexsandro Baptista Técnico da Universidade de Cabo Verde

A principal meta é a redução do custo de energia para as famílias em 25% até 2021. Para tal pretende implementar programas e tecnologias para a redução das perdas elétricas dos atuais 25% para 16% a nível nacional, bem como integrar o máximo da energia renovável, até onde for tecni‑ camente possível e economicamente viável. Neste contexto, a integra‑ ção de energia renovável no sistema elétrico público poderá ser uma das formas de contribuição para alcançar essa meta. Efetivamente, ter um sis‑ tema de produção elétrica que utiliza o recurso energético endógeno e renovável, limpo e abundante, parece ser uma opção bastante atrativa. Não apenas pelos benefícios ambientais, mas também pela possibilidade de produzir energia elétrica a um custo acessível e não sujeito a flutua‑ ções do mercado, e ainda contribuir para a diminuição da dependência externa dos combustíveis. Cabo Verde tem um excelente potencial para o aproveitamento do recurso renovável, quer solar e quer eólica, devido à sua localização geo‑ gráfica na zona do Sahel. A disponibilidade do recurso eólico na região possibilita que a nível nacional haja uma predominância do vento, com uma velocidade média de 9 metros/segundo a 30 metros de altura. Por Figura 1 Mapa de radiação global de Cabo Verde.

outro lado, grande parte do seu território apresenta uma radiação global entre 1800 a 2000 kW/m2 /ano, e mais de metade desse território apre‑ senta um potencial de 3750 horas/ano de insolação. Políticas de incentivos As políticas de incentivo para a integração de produção de renováveis na legislação atual (Decreto-Lei n.º 1/2011) estão em alinhamento com o pro‑ grama do governo, na medida que contribuem para a redução dos custos com a energia, bem como pelo incentivo para a substituição da energia de origem fóssil pela renovável. O diploma estabelece um conjunto alar‑ gado de incentivos às energias renováveis, cuja atividade de produção se 36


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Os edifícios da administração do estado contribuem com uma boa fatia da demanda elétrica nacional, cerca de 15% da energia consumida. Neste sentido a redução dos custos com a energia tornou‑se num desafio para a gestão e funcionamento desses edifícios públicos.

resume a 3 regimes: Regime Geral, Regime Especial para Microprodu‑ ção e o Regime Simplificado para a Eletrificação Rural Descentralizada. Em termos fiscais, está prevista a isenção aduaneira e a redução de impostos sobre o rendimento das empresas produtoras de energia renovável. Para o regime geral, o promotor pode vender toda a ener‑ gia produzida/contratada a um preço máximo do custo evitado com os combustíveis fósseis do sistema público, onde o principal incen‑ tivo é a estabilidade do preço do kWh injetado por um período de 15 anos. Para a microprodução, o diploma estabelece um regime de autorização simplificado mediante registo prévio e uma posterior ins‑ peção para a validação da respetiva conformidade com os requisitos estabelecidos na legislação aplicável. A unidade de autoprodução não pode ter uma potência de liga‑ ção à rede superior ao menor dos seguintes valores: de 100 kW; 85% do consumo anual por 1800 horas; ou 25% da potência máxima de consumo nos termos do contrato de compra em vigor. A nível remu‑ neratório, o regime especial para a microprodução tem o direito de vender ao mesmo preço de compra da energia, ou seja o modelo de netmetering. • Os consumidores só precisam pagar pela energia líquida consumida; • Nenhum valor será pago pelo excesso de eletricidade produzida; • O excesso de energia produzido será transportado para a pró‑ xima fatura. A compensação da concessionária da rede pela permanente dis‑ ponibilidade de recebimento da produção renovável decorrente da microprodução, será feita através de benefícios ambientais, para além de lhe ser atribuído os excedentes de produção gerados pela micro‑ produção, após o período acordado. O principal incentivo para o cliente com microprodução é a disponibilidade de potência e a dis‑ ponibilidade da rede pública para armazenar energia para posterior consumo, o que corresponde a uma redução de custo equivalente ao investimento em baterias num sistema isolado. Contribuição dos edifícios da Administração Pública na produção com renováveis Os edifícios da administração do estado contribuem com uma boa fatia da demanda elétrica nacional, cerca de 15% da energia consu‑ mida. Neste sentido a redução dos custos com a energia tornou-se num desafio para a gestão e funcionamento desses edifícios públicos. Para enfrentar esse desafio, os serviços do estado, utilizando os incentivos da política dos renováveis, poderiam ter duas abordagens: uma mais centralizada, utilizando o regime geral, onde se concen‑ tra a produção renovável numa central de produção independente, vendendo toda a energia produzida/contratada, e descontar esse valor nos consumos dos diversos edifícios da Administração Pública; ou outra abordagem mais descentralizada, utilizando o regime espe‑ cial para a microprodução, onde cada edifício tem uma unidade de autoprodução para a redução dos custos locais. Embora o regime geral parece ser atrativa, é preciso alguma pru‑ dência, pelas seguintes razões:


dossier solar fotovoltaico na Administração Pública ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM CABO VERDE

• Implica mais uma atividade fora do core business da Administração Pública; • O valor, feed in, ou o preço de venda é muito inferior as tarifas finas nos diversos edifícios da administração; • Além do mais, não é a intenção do estado concorrer com os priva‑ dos neste regime. Na opção centralizada pode-se optar por energia eólica ou fotovol‑ taica. Em caso da tecnologia eólica justifica-se sempre que haja um espaço adequado à sua implementação, pois apesar de ocupar menor espaço, o seu impacto visual e sonoro pode causar algum constrangimento. Na opção descentralizada, devido à densidade dos edifícios públicos urbana, normalmente a qualidade e velocidade do vento não é a mais indicado, neste caso a opção pela tecnologia solar fotovoltaico pode ser a mais rentável. Grande parte dos sistemas de microprodução na Adminis‑ tração Pública em Cabo Verde são sistemas fotovoltaicos, instalados em escolas, centros de formação, instituições governamentais e municipais, e hospitais e centros de saúde. Um dos casos de sucesso é o sistema foto‑ voltaico de 120 kWp instalada no Palácio do governo, onde a sua produ‑ ção cobre mais de um terço da demanda enérgica da instalação e todo o excedente da produção é injetado na rede pública. O sistema, para além da produção elétrica, é utilizado como cobertura do parque de estacio‑ namento da instalação. Futuramente a mesma estrutura poderá ser uti‑ lizada como um incentivo à mobilidade elétrica, servindo de posto de abastecimento para veículos elétricos. De consumidores a Prosumers Apesar das condições climatéricas favoráveis, apenas 19% do total da sua produção elétrica nacional advém das fontes de energias renová‑ veis, sendo que a microprodução contribui com quase 1% desse total. Entretanto a tendência é de crescimento, estima-se que do ano 2015 a 2017, a capacidade instalada em sistemas de microprodução renová‑ veis tenha duplicado, passando de pouco menos de 1 MW para mais de 2 MW. Os sistemas instalados nos edifícios de Administração Pública contribuem entre 15% a 18% desse valor, sendo o restante distribuído pelas indústrias, iluminação pública e sistemas de bombagem. Mais de 90% dos sistemas de microprodução em Cabo Verde utilizam tecnolo‑ gia solar fotovoltaica, impulsionada pelo aumento do rendimento dos painéis solares, pela redução nos preços de tecnologia, e pelo aumento de instaladores. Os sistemas fotovoltaicos têm-se revelado como uma grande oportunidade na gestão do consumo elétrico, possibilitando reduzir os custos operacionais na Administração Pública. No entanto, a carência de informações e falta de incentivos financeiros, ou até uma 38

certa ausência de obrigatoriedade tem estado a atrasar o crescimento desses sistemas, principalmente na Administração Pública. Acredita-se que na posse dessas informações e de ferramentas adequadas, os clien‑ tes teriam a compreensão necessária para assumir o controlo do seu consumo, passando de consumidores tradicionais a prosumers, em que para além de consumir, podem produzir e controlar o seu próprio uso de energia. No entanto, essa nova abordagem implicaria necessaria‑ mente o rompimento com o modelo convencional, em que a ener‑ gia flui num único sentido, do provedor ao consumidor, passando para uma nova era de gestão de energia bidirecional, em que o cliente tam‑ bém participa na gestão do sistema elétrico, através dos excedentes produzidos pelos seus sistemas de microprodução e através do deslo‑ camento dos seus consumos para horas de vazio, diminuindo os encar‑ gos da concessionária com a satisfação das pontas. Neste sentido, a Administração Pública leva uma pequena vantagem, pois se analisar‑ mos em função da correlação entre o ciclo de produção solar e a curva de consumo energético do consumidor, normalmente há uma maior sobreposição com a curva de consumo das instituições públicas do que dos consumidores residenciais (Figura 2), o que torna a utilização dessa tecnologia nos edifícios públicos ainda muito mais atrativa e vantajosa.

Figura 2 Consumo residencial e nas instituições públicas.

Conclusão A oposta na utilização de sistemas fotovoltaicos nos edifícios públicos, revela-se totalmente viável, sustentável e de fácil replicabilidade, servindo de exemplo para outros setores da sociedade como comércio, indústria e residências, pois esses sistemas permitem diminuir o impacto ambien‑ tal e colmatar grande parte das necessidades energéticas desses setores, para além de ser um auxílio à rede pública na gestão da dependência dos combustíveis fosseis. Entretanto, a quantidade das instalações que utili‑ zam o sistema de microprodução fotovoltaico está muito aquém do que o país ambiciona. Neste sentido depreende-se que a principal lacuna está relacionada com o entendimento e a implementação efetiva das políticas energéticas, uma vez que há incentivo e há políticas coerentes, faltando apenas a boa vontade e a coordenação entre as instituições com respon‑ sabilidade na matéria. Assim recomenda-se que as políticas e medidas de incentivo à microprodução com enfoque nos edifícios da Administração Pública, incidam sobre o regime especial de microprodução, numa ótica de redução dos custos com a energia, e numa clara troca de kWh fósseis para kWh renovável e amiga do ambiente.


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o papel da Certificação Energética e da Regulamentação na Eficiência Energética A eficiência energética está finalmente na moda. Os dados disponibilizados pela Agência Internacional de Energia (AIE)1 não deixam dúvidas. João Correia Bernardo Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG)

A eficiência energética é hoje um negócio que vale 231 mil milhões de dólares por ano em todo o mundo, com um crescimento de 9% entre 2015 e 2016, mesmo num cenário de baixos preços de energia. Contra‑ riamente todos os outros setores da energia estagnaram ou regrediram2 o seu volume de negócios.

Esta aposta corresponde à constatação que vários especialistas vêm defendendo há anos e que só recentemente se tornou evidente para os decisores políticos, empresas e cidadãos em geral, de que a eficiência energética, no âmbito do setor energético, é o investimento que proporciona o maior retorno, quer se trate de diminuir os custos com a energia ou as emissões do setor energético. A razão, aparentemente simples de explicar, não é

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“World Energy Investment 2017”, IEA.

O volume de negócios nos setores do petróleo, gás e carvão recuou cerca de 25%, entre 2015 e 2016, em termos de volume de investimentos.

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fácil de entranhar nos utilizadores de energia. Todos sabem que o dimen‑ sionamento de qualquer sistema deve iniciar-se pelo conhecimento das suas necessidades, de forma a garantir o seu pleno funcionamento numa ótica de custo ótimo. Não faz sentido, do ponto de vista da racionali‑ dade financeira, planear novos investimentos em infraestruturas de pro‑ dução, transporte ou distribuição, sem previamente se terem identificado e avaliado as medidas de melhoria para reduzir os consumos energéticos. Corre-se o risco, para colmatar falhas de mercado, de investir na produ‑ ção, sobredimensionando os sistemas a montante sem qualquer necessi‑ dade efetiva. As razões técnicas para este erro recorrente, a meu ver, são essencial‑ mente duas: 1. Os ganhos de eficiência energética são, muitas vezes, difíceis de medir e quantificar e apesar de proporcionarem retornos interessantes, não são encarados como receitas, à imagem do que se passa com a pro‑ dução renovável vendida à rede ou as tarifas de acesso às redes, por exemplo; 2. O consumo de energia não é o core business dos utilizadores de ener‑ gia, sejam empresas ou particulares, que perseguem outros fins e para os quais a energia é apenas um meio para os atingir. Não há consumi‑ dores de energia profissionais, ao contrário do resto da fileira energé‑ tica, altamente profissionalizada desde a produção à comercialização. Da conjugação destas razões resulta uma relação desequilibrada entre os que produzem e vendem energia e quem a consome. Quem vende não está obviamente interessado em reduzir aquilo que fornece. No máximo pode pensar em investir na melhoria da qualidade do produto ou nos ser‑ viços associados ao fornecimento. Por outro lado, quem consome serviços de energia está essencialmente preocupado com o seu custo. As oportu‑ nidades para reduzir esses consumos são geralmente ignoradas, sobretudo se não houver um conhecimento técnico especializado da gestão dos con‑ sumos energéticos. Mesmos nas grandes empresas consumidoras intensivas, onde a energia chega a representar um peso entre os 10 e os 50% dos cus‑ tos totais operacionais, os consultores e especialistas em gestão de ener‑ gia são geralmente externos à empresa. Como resultado verifica-se que o fundamental das negociações à volta do consumo de energia restringe-se à tarifa e aos escalões de consumo, os quais privilegiam, como é óbvio, os grandes consumidores.


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Quem consome serviços de energia está essencialmente preocupado com o seu custo. As oportunidades para reduzir esses consumos são geralmente ignoradas, sobretudo se não houver um conhecimento técnico especializado da gestão dos consumos energéticos. c. Maior disponibilidade orçamental para novos investimentos e outras despesas operacionais; d. Redução da pegada ecológica; e. Redução das emissões e dos custos associados às emissões de gases com efeito de estufa (GEE); f. Melhoria da conformidade com a certificação ambiental e energética. 2. Ao nível macro (países e sociedade em geral): a. Aumento do período de vida útil dos recursos energéticos; b. Melhoria da garantia de abastecimento; c. Redução das importações de produtos energéticos; d. Diminuição da dependência energética; e. Melhoria da balança comercial; f. Aumento da competitividade e capacidade exportadora nacional; g. Redução das emissões de CO2 e de outros GEE; h. Preservação da biodiversidade; i. Impacto positivo na saúde pública e na diminuição dos custos associados;

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As vantagens óbvias mas ignoradas da Eficiência Energética Existe em Portugal uma divergência significativa entre o discurso político e as respetivas políticas públicas quando se trata de promover e dar priori‑ dade à eficiência energética. Este distanciamento contagia o comportamento dos agentes e operadores do mercado de energia, incluindo os consumido‑ res, que se distraem a discutir tarifas e condições de fornecimento, em vez de darem prioridade às oportunidades de redução de consumos e à utilização racional da energia. Na realidade, se analisarmos factualmente os grandes impulsos na promo‑ ção da eficiência energética nos últimos 50 anos, facilmente se verifica que tiveram quase sempre origem em crises energéticas, na maioria relacionadas com conflitos em regiões geoestratégicas para a exploração e produção de petróleo e gás natural, levando frequentemente a aumentos repentinos nos produtos energéticos. O preço tem sido, pois, o maior fator de desincentivo ao aumento do consumo de energia. Dado que a energia é um fator imprescindível ao funcionamento da eco‑ nomia, cada vez mais competitiva à escala global, têm sido sucessivamente desenhadas políticas públicas, medidas e instrumentos, destinados a reduzir o impacto da variação dos preços e da oferta dos produtos energéticos. Neste sentido, a promoção da eficiência energética tem sido uma das medidas mais acarinhadas pelos decisores políticos esclarecidos, uma vez que permite atin‑ gir simultaneamente um conjunto muito vasto de objetivos, nomeadamente: 1. Ao nível micro (empresas e particulares): a. Redução dos custos com energia; b. Aumento da competitividade;

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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública O PAPEL DA CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA REGULAMENTAÇÃO NA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

j. C riação de oportunidades em novos produtos e serviços associa‑ dos à eficiência energética; k. Criação de novos empregos e postos de trabalho; l. Novas oportunidades e novos investimentos na inovação e desen‑ volvimento tecnológico. Apesar destas vantagens, a aposta na eficiência energética continua a ser feita de uma forma conservadora, sendo mesmo ignorada em alguns contextos. É preciso não esquecer que num ambiente económico globali‑ zado e altamente concentrado em grandes grupos económicos, a compe‑ titividade das empresas disputa-se ao cêntimo onde a eficiência energética pode fazer toda a diferença. Regulamentação e Certificação Energética A regulamentação e a certificação têm constituído, neste aspeto, impor‑ tantes mecanismos de apoio à promoção da eficiência energética, através do aumento da visibilidade do seu impacto e da obrigação de adoção de medidas de eficiência energética em vários setores de atividade económica. A regulamentação tem-se revelado uma opção muito eficaz ao estabe‑ lecer conjuntos de regras, aplicáveis à conceção, construção e produção de bens e serviços, que implicam o estabelecimento de requisitos mínimos e a aplicação de boas práticas no que respeita ao consumo e à gestão de energia desses bens e serviços. A regulamentação mais conhecida nesta área foi introduzida a nível comunitário em 2005 através da Diretiva Ecodesign3, com o objetivo de criar um quadro para a definição dos requisitos comunitários de conce‑ ção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia. Esta regulamentação abrange um conjunto vasto de produtos e equipa‑ mentos consumidores de energia (desde lâmpadas a eletrodomésticos, passando por equipamentos de produção de energia) e promove a colo‑ cação no mercado de produtos abrangidos por medidas de execução se cumprirem essas medidas e ostentarem a marcação CE. Simultanea‑ mente promove a retirada, de forma faseada, de produtos que não cum‑ pram esses requisitos. Outro tipo de regulamentação, como o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) e do Comércio e Serviços (RECS), aplica-se ao projeto e construção de edifícios (técnicas construti‑ vas, materiais de construção e equipamentos), ou mesmo à utilização final de energia, como é o caso do Regulamento de Gestão do Consumo de Energia para o Setor dos Transportes (RGCEST) ou o Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE). No caso da certificação, a perspetiva já é diferente. Aqui o objetivo já não é o de melhorar a forma como é gerida e consumida a energia, mas sim o de informar sobre o desempenho energético dos produtos, equi‑ pamentos ou sistemas, sejam eles eletrodomésticos, sistemas de climati‑ zação, edifícios ou unidades industriais. A certificação energética é uma declaração de conformidade com determinado padrão de desempenho energético, determinada de acordo com um procedimento estabelecido (consagrado em diploma legal ou norma técnica), atestado por uma enti‑ dade com estatuto e competências reconhecidas para essa averbação. No fundo é uma fotografia do que existe, podendo conter indicações de eventuais melhorias, como é o caso do Sistema de Certificação do Desempenho de Edifícios (SCE), ser meramente informativa do consumo específico ou do desempenho de determinado bem ou serviço, como é o caso da Etiquetagem Energética, ou ter o papel de assegurar a veri‑ ficação de um conjunto de pressupostos que garantam que estão a ser

Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro de 2009, relativa à criação de um quadro para definir os requisitos de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia (reformulação).

A certificação torna mais fácil a determinação dos custos de funcionamento envolvidos que, juntamente com os respetivos custos de investimento, possibilita calcular períodos de retorno e taxas internas de rentabilidade que ajudam a tomar decisões esclarecidas numa base custo-benefício. observadas as regras e as melhores práticas disponíveis nesta matéria, como é o caso das normas da família ISO 50001. Do ponto de vista de políticas públicas, as certificações de conformidade energética são instrumentos que se destinam a educar os consumidores sobre o desempenho dos produtos e serviços utilizadores de energia, proporcio‑ nando o conhecimento de standards ou boas práticas que induzam mudan‑ ças no seu comportamento e padrão de consumo. Idealmente a iniciativa da certificação deveria partir da procura, uma vez que a mesma é mais vantajosa para os consumidores do que para os restantes agentes públicos ou privados. A certificação torna mais fácil a determinação dos custos de funcionamento envolvidos que, juntamente com os respetivos custos de investimento, possi‑ bilita calcular períodos de retorno e taxas internas de rentabilidade que aju‑ dam a tomar decisões esclarecidas numa base custo-benefício. Nesta aceção, a certificação energética, conjugada com a regulamenta‑ ção, parece-me que terá de emergir cada vez mais como uma exigência de consumidores esclarecidos, mesmo que as iniciativas formais sejam captura‑ das e plasmadas em opções de política energética ou ambiental. É perfeita‑ mente natural que os consumidores finais de energia não estejam dispostos a pagar, nos bens e serviços que adquirem, as ineficiências da sua produção, transporte e distribuição, sobretudo se estiverem disponíveis medidas, téc‑ nica e economicamente, viáveis para as ultrapassar.

Um exemplo fácil de compreender é imaginar que um determinado produto que é vendido a 100 euros a unidade, é produzido numa instalação industrial onde a energia representa um fator de custo da produção com um peso de 30%, e com uma ineficiência energética de 40%. Em termos simplificados isto significava que o mesmo produto poderia ser vendido no mercado, com as mesmas margens de lucro, a 88 euros a unidade, caso não existissem as referidas ineficiências.

Naturalmente que, com o tempo, o mercado encarregar-se-á de fazer a sua própria seleção, no caso de produtos e serviços em livre concorrên‑ cia e não sujeitos a monopólios naturais em que, infelizmente e apesar das “liberalizações”, o setor energético é fértil. Em Portugal, apesar do panorama não ser muito mau nesta matéria, esta‑ mos muito longe dos esforços e dos investimentos que estão a ser desenvol‑ vidos nesta área (só na Europa, ascendem a cerca de 60 mil milhões de euros anuais, mais 55 mil milhões de euros na China e perto de 35 mil milhões de euros nos Estados Unidos). É necessário levar a eficiência energética mais a sério, sobretudo em setores como a indústria e os transportes4. Nos edifícios, mesmo considerando que as condições climáticas com que fomos bafejados reflitam necessidades de aquecimento e arrefecimento mais modestas e não nos obriguem a consumos tão energívoros, devemos caminhar decisivamente para edifícios autossuficientes em termos energéticos.

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No setor da habitação e dos serviços têm sido desenvolvidos esforços interessantes, essen‑ cialmente através dos fundos do Portugal 2020 e do apoio do EIB (European Investment Bank).

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solar fotovoltaico na Administração Pública Após um período de adaptação do mercado a esta nova possibilidade do consumidor poder produzir energia para consumo próprio, verifica-se que a procura desta solução está a crescer e que depois de um longo período sem investimento na Administração Pública, começa agora a ser uma necessidade inadiável. Jorge Borges de Araújo CEO Smartwatt, S.A.

Para as empresas que têm área disponível e consumos relevantes de ener‑ gia, designadamente no período diurno, a opção de investir numa UPAC (unidade de produção para autoconsumo) é, sem dúvida, uma excelente forma de se tornarem também por esta via, empresas mais competitivas. Produzir a energia que se vai consumir é, hoje, uma opção rentável e com variadíssimas soluções em termos de investimento e de acesso ao financiamento. Há empresas que podem reduzir o seu consumo de energia proveniente da rede em mais de 40 ou 50%, sendo interessante de relevar que em ter‑ mos da redução na fatura essa seja ainda maior. Ou seja é normal que uma redução do consumo proveniente da rede na ordem dos 40%, provoque uma redução na fatura acima de 40%, pelo facto da energia produzida para autoconsumo ocorrer, normalmente, quando a energia proveniente da rede é mais cara, isto é, nos períodos tarifários mais elevados. Já na Administração Pública esta redução na fatura em termos compa‑ rativos será ainda maior, pois normalmente os edifícios e equipamentos da Administração Pública predominantemente funcionam num turno, normal‑ mente durante o dia, onde a produção fotovoltaica ocorre. No entanto, será de alertar para o facto de que sendo um bom inves‑ timento, só o será efetivamente se a análise técnica e económica for feita com rigor. Esta análise deverá ser realizada por uma empresa de serviços de energia com técnicos capazes de conceber a instalação que melhor se adequa à tipologia de consumo de uma determinada instalação da Adminis‑ tração Pública, como por exemplo escolas, hospitais, piscinas, edifícios admi‑ nistrativos, entre outros. Essa conceção implica avaliar o tarifário que esse

Qualquer euro investido numa UPAC no âmbito das instalações da Administração Pública, terá sempre uma taxa de rentabilidade média superior a 20%, com um prazo de retorno abaixo dos 5 anos, para uma instalação que durará mais de 25 anos. local tem, qual o consumo que tem ao longo do dia e a que hora do dia, pelo período mínimo de um ano de referência, tendo também relevância os consumos durante o fim-de-semana. Salienta-se que a produção de energia de uma instalação solar fotovol‑ taica só acontece quando há sol. Neste sentido será necessário avaliar se quando há sol há também consumo, pois o que é produzido é imediata‑ mente consumido (ou injetado na rede). Uma vez que o que se pretende, para maximizar o investimento, é que seja autoconsumida toda a energia que é produzida (ou pelo menos grande parte dela), será necessário fazer‑ -se uma análise técnica criteriosa. Na Administração Pública o investimento em UPAC pode ser tam‑ bém feito através de financiamento via POSEUR, sendo este programa no âmbito do P2020 aquele que prevê o investimento em Eficiência Energé‑ tica e, simultaneamente, em sistemas de produção de energia para auto‑ consumo onde o solar fotovoltaico se enquadra. Existem constrangimentos neste programa, pois só é possível instalar uma UPAC num valor até 30% do investimento global previsto para o projeto de eficiência energética. Por outro lado, o espaço muitas vezes disponível nos edifícios da Admi‑ nistração Pública são limitativos em termos de possibilitar instalar a potên‑ cia que seria desejável para reduzir ao máximo os custos com a energia. Não obstante estes constrangimentos, qualquer euro investido numa UPAC no âmbito das instalações da Administração Pública, terá sempre uma taxa de rentabilidade média superior a 20%, com um prazo de retorno abaixo dos 5 anos, para uma instalação que durará mais de 25 anos. Tendo em consideração todos estes fatores, de que esperam os nossos governantes para que a Administração Pública comece a poupar, de forma massiva, nos custos com a energia? A tecnologia existe, os mecanismos legais estão definidos, as empresas estão preparadas, a poupança é garan‑ tida, o que é que falta? Um euro que não se poupa hoje com os custos de energia é um euro que nunca mais será poupado! 43


nota técnica

os três pilares da transição energética A transição energética não é uma obrigação mas uma necessidade, para cumprir com os objetivos climáticos devemos ir ao encontrar de um modelo energético sustentável que potencie a utilização de fontes de energia renováveis. CIRCUTOR, S.A.

Os países industrializados geram a maioria da sua eletricidade a partir de centrais elétricas convencionais, como por exemplo as de carvão, gás ou nucleares. Estas unidades proporcionam um enorme benefício económico às empresas geradoras, onde os utilizadores pagam as suas necessidades energéticas comprando eletricidade e combustível às empresas de servi‑ ços públicos pertinentes. Este modo de abastecimento, fácil de utilizar, acar‑ reta custos elevados e, do ponto de vista da utilização racional da energia, bastante ineficiente. A transição energética é difícil mas não é impossível, em que o primeiro passo é alterar a forma de geração da energia. Para tal é necessário des‑ centralizar os pontos de geração. Este modelo energético é conhecido como Geração Distribuída (GD), um sistema que se baseia na geração de energia no mesmo ponto onde se vai consumir, reduzindo, diretamente, as perdas de rede, facto que contribui para a preservação do meio ambiente através da utilização de fontes de energia renováveis. A Geração Distribuída tem várias vantagens relativamente ao sistema convencional. Supõe benefícios tanto ao nível técnico, económico como do meio ambiente: • Técnico Melhora a qualidade do serviço técnico porque diminui a probabilidade de falha devido a queda de linhas de alta tensão, ao ser reduzida a per‑ centagem de utilização das linhas. Os sistemas DG são modulares e proporcionam flexibilidade ao sis‑ tema de distribuição elétrica, o que implica uma instalação simples num 44

tempo reduzido.Também proporciona uma grande vantagem ao sistema de operação, mantendo a flexibilidade da sua capacidade total, e aumen‑ tando ou diminuindo o número de módulos. A GD reduz as perdas de energia nas redes de distribuição e transporte. • Económico Evita custos de investimento em transmissão e distribuição, gerando um menor custo em infraestruturas elétricas, e conseguindo assim, poupan‑ ças de operação e manutenção. Reduzir os custos de combustível devido à melhoria da eficiência no caso das aplicações de cogeração. Estes sis‑ temas utilizam o calor residual para a sua reutilização em aquecimento, refrigeração ou para aumentar a sua eficiência através da geração de ele‑ tricidade, poupando energia primária. • Ambiental Reduz a emissão de contaminantes. A GD potencia o autoconsumo uti‑ lizando sistemas de geração in situ, e assim consegue-se reduzir o con‑ sumo de energia primária de fontes convencionais através da geração de energia mais limpa como a de um sistema fotovoltaico, além de evi‑ tar as emissões geradas devido às perdas de transmissão das centrais para as cidades. Estes sistemas podem compreender vários sistemas de geração e arma‑ zenamento, permitindo deslocar a geração dos sistemas convencionais para a geração solar ou eólica. Não obstante, para conseguir alcançar uma


nota técnica

transição energética não-base descentralizar os pontos de geração e utilizar fontes de energia limpa sem que também se tenha que alterar a forma de consumir. Portanto, o êxito assenta em mudar a consciência do consumidor e em fazer uma utilização racional dos recursos energéticos. A redução do consumo energético baseia-se em 3 pilares fundamentais: • Eficiência energética elétrica É a redução das potências e energias exigidas ao sistema elétrico sem afetar as atividades normais realizadas em edifícios, indústrias ou qualquer processo de transformação. Uma instalação eletricamente eficiente per‑ mite a sua otimização técnica e económica, ou seja, a redução dos cus‑ tos técnicos e económicos de exploração. Definitivamente, a eficiência energética abarca 3 objetivos: ajudar a sustentabilidade do sistema e do meio ambiente através da redu‑ ção de emissões de CO2 através da otimização da procura de energia; melhorar a gestão técnica das instalações aumentando o seu rendi‑ mento e evitando paragens de processos produtivos e evitando pos‑ síveis avarias; e reduzir o custo económico da energia e da exploração das instalações.

• Edifícios de consumo quase zero (NZEB) O consumo em edifícios supõe 40% da energia total da Europa. Reduzir o consumo em edifícios supõe um dos principais pontos de atuação para reduzir a dependência energética e, assim, cumprir com acordos interna‑ cionais para travar as alterações climáticas. Por isso nasce a Diretiva Europeia 2010/31/UE relativa à eficiência energética dos edifícios, segundo a qual todos os estados membros deve‑ rão tomar medidos para que, a partir de 2020, todos os edifícios da nova unidade sejam de consumo energético quase nulo (ano 2018 para edi‑ fícios públicos). Os edifícios de consumo de energia quase nulo nZEB (nearly Zero-Energy Building) têm um nível muito alto de eficiência energética e con‑ forto, além de um consumo de energético muito baixo, procedendo, na sua maioria, fontes renováveis in situ ou do ambiente. Definitivamente, a transição energética supõe uma série de desafios complexos a tratar, mas se se gerarem, de forma adequada, os benefícios que supõe o novo modelo energético, permitirá travar as alterações climá‑ ticas e melhorar a qualidade de vida de todos.

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• Mobilidade elétrica A transição energética não tem lógica sem a mobilidade elétrica, uma vez que o veículo elétrico é o futuro. A transição para o veículo elétrico supõe uma redução drástica das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Basta simplesmente pensar na diferença de rendimento entre um motor de combustão e um elétrico.

Um motor elétrico tem um rendimento de cerca de 95% enquanto um motor térmico de 30%, ou seja para percorrer 100 km, a energia que con‑ some um carro elétrico é três vezes menos do que um veículo convencional. Partindo da premissa de que a energia utilizada por veículos elétricos pode advir de fontes limpas, enquanto uma convencional só pode vir de fontes fósseis.

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case study

analisadores de rede da Weidmüller Monitorização da qualidade energética (Power Quality Monitoring) em sistemas fotovoltaicos e eólicos, de confiança e com uma certificação de classe A (IEC 61000-4-30). Máxima transparência relativa ao consumo de energia e qualidade da energia elétrica através do analisador de qualidade energética classe A, com uma medição de corrente diferencial residual. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

A qualidade da alimentação elétrica está dire‑ tamente relacionada com uma segurança de fornecimento permanente, ou seja, a ausên‑ cia de interrupções percetíveis. Os causadores de perturbações e danos são frequentemente harmónicas e transitórios. Uma operação de confiança dos sistemas com os seus consumi‑ dores eletrónicos como processadores eletró‑ nicos de dados ou controladores industriais, para além de um fornecimento fiável, requer também uma boa qualidade da energia elétrica, o que é de importância crucial. Para conseguir uma máxima transparência sobre o consumo de energia e a qualidade da energia elétrica é, por sua vez, necessária uma análise e docu‑ mentação precisas com procedimentos certi‑ ficados. A Weidmüller disponibiliza, para isso, o analisador de qualidade da energia elétrica Energy Analyser 750. Para além do registo contí‑ nuo do consumo, o dispositivo possibilita tam‑ bém a monitorização de correntes diferenciais residuais. Deteta e analisa perturbações como harmónicas, assimetrias, transitórias, oscilações, potência reativa e muito mais. A gama de ser‑ viços possibilita uma deteção de erros abran‑ gente. O Energy Analyser 750 funciona em conformidade com as normas habituais, como EN 50160, IEEE5 19 ou IEC 61000-2-4 e pode ser integrado de forma económica na maioria das arquiteturas de comunicação, através dos seus interfaces. A qualidade da energia elétrica é relevante para um círculo crescente de fornecedores e consu‑ midores, como também para fontes de energia renováveis. Os sistemas fotovoltaicos e eólicos têm sido, ao longo da última década, cada vez mais associados à rede de média tensão. Os sub‑ sídios existentes para o cumprimento dos objeti‑ vos reguladores (por exemplo 20-20-20 da UE), bem como o rápido desenvolvimento da tecno‑ logia disponível foram dois fatores fundamen‑ tais para justificar este enorme crescimento da energia renovável. Aqueles diretamente ligados à 46

distribuição da rede de média tensão são opera‑ dores de redes de distribuição (ORDs). É de notar que os sistemas de produção estão diretamente ligados à rede de média tensão (RMT) e nesta se alimentam. A responsabilidade operacional pelas redes de média tensão está nas mãos dos operadores de rede de distribui‑ ção (ORD).

Figura 1 Rede inteligente.

Os consumidores, especialmente nos seto‑ res comercial e industrial, encaram com preocu‑ pação os seus sistemas e controlos eletrónicos integrados. Encontram-se em todos os setores e cada vez mais na área dos sistemas. No processo constatam que são, frequentemente, a própria causa de perturbações. Os conversores de fre‑ quência e as lâmpadas economizadoras são ape‑ nas dois exemplos de cargas não lineares, que podem causar perturbações graves. Os proble‑ mas também podem, no entanto, causar uma carga desequilibrada totalmente trivial na rede trifásica. Do ponto de vista técnico, esses siste‑ mas de produção de energia diretamente ligados à rede de média tensão (Distributed Generation) são um desafio para os operadores da rede. Eles

O operador de rede deve manter a energia elétrica e a frequência o mais constantes possível, e só assim se permite que consumidores e sistemas de produção de energia funcionem adequadamente.

podem influenciar a regulação da energia elé‑ trica e causar flutuações anormais de voltagem e frequência. As DNOs são responsáveis pelo desempenho do sistema energético e atualmente, os objetivos de qualidade tornaram-se cada vez mais explíci‑ tos tanto na forma de contratos negociados com os clientes como na forma de objetivos defini‑ dos com o regulador. O distribuidor é responsável independen‑ temente da falha! O operador de rede deve manter a energia elétrica e a frequência o mais constantes possível, e só assim se permite que consumidores e sistemas de produção de ener‑ gia funcionem adequadamente. De facto, vários reguladores já definiram (ou planeiam estabe‑ lecer) objetivos da qualidade de energia (como por exemplo: continuidade no fornecimento e qualidade da energia) que podem ser garanti‑ dos pelos DNOs. Em alguns países, os regula‑ dores podem até impor penalizações caso não sejam cumpridos os objetivos da qualidade de energia. Procura das causas Os operadores de rede têm um grande inte‑ resse em monitorizar a qualidade da energia no ponto de conexão dos sistemas, particularmente em sistemas fotovoltaicos e eólicos. Para a moni‑ torização são idealmente adequados os dispositi‑ vos de análise de energia de classe A. A conexão de dispositivos certificados de classe A ocorre,


case study

com a oscilação base no sistema trifásico, todas as harmónicas ímpares no condutor neutro não se anulam, mas somam-se. Isto pode levar a uma carga de corrente indevidamente alta do condu‑ tor neutro. Os geradores de harmónicas típicos são os conversores de frequência já menciona‑ dos. As sobrecargas das operações de comuta‑ ção são também comuns.

Figura 2 Medição da qualidade da energia elétrica.

Métodos de medição padronizados da qualidade da energia elétrica Os efeitos indicados são apenas determináveis com grande esforço, além disso, a resolução temporária e a tolerância de medição do anali‑ sador de qualidade de energia elétrica desem‑ penham um papel decisivo na documentação. Especialmente em áreas nas quais a qualidade da energia elétrica, ou uma limitação de pertur‑ bações são elementos do contrato, o método de medição é de importância crucial. Os par‑ ceiros contratuais devem definir as caraterísti‑ cas da energia elétrica, bem como o método de medição e a qualidade dos dispositivos de medi‑ ção. A tentação de amplamente ignorar possí‑ veis perturbações através de dispositivos menos eficazes seria grande. Muito embora nenhuma intenção seja assumida, há muito tempo que é difícil comparar dispositivos de diferentes fabri‑ cantes. Para uma comparação precisa devem ser desenvolvidas normas vinculativas e proce‑ dimentos para avaliar a medição – não estavam disponíveis anteriormente. O utilizador teve de se debater não apenas com a medição real, mas possivelmente também com os algoritmos de medição e procedimentos do fabricante. Para

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paralelamente, com os contadores para fatu‑ ração. Somente um analisador certificado de classe A garante que os resultados são confiá‑ veis, reproduzíveis e equiparáveis. Não importa se deseja responsabilizar os “culpados” por qualquer dano resultante, ou se quer pedir o respetivo dinheiro ou se gostaria de identificar e neutralizar as fontes de pertur‑ bação por precaução: são necessários, para isso, valores de medição fiáveis e documentados que, em caso de dúvida, são válidos mesmo perante o tribunal. Aqui são úteis os registos dos analisa‑ dores de qualidade de energia elétrica, como os que a Weidmüller comercializa há anos. As suas amplas ferramentas de análise e documentação permitem uma visão abrangente e detalhada de um sistema. Além dos valores básicos como nível de tensão, frequência e forma da curva, regis‑ tam todo o tipo de perturbações. Essas podem ser efeitos de oscilações ou também breves quedas de energia elétrica, tais como as típi‑ cas da ligação automática após curtos-circui‑ tos do arco elétrico. Um outro clássico são as harmónicas causadas por cargas não lineares e que podem afetar significativamente o funcio‑ namento de outros dispositivos. Em contraste

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case study ANALISADORES DE REDE DA WEIDMÜLLER

criar uma segurança jurídica, os fornecedores e clientes teriam que incluir no contrato cláusulas do tamanho de páginas sobre os dispositivos de medição utilizados. Felizmente, existe há alguns anos a norma IEC 61000-4-30 Classe A. Ela fornece especificações detalhadas que um analisador de qualidade de energia elétrica deve cumprir, para que os resul‑ tados também possam ser consultados em lití‑ gios. A norma define os parâmetros necessários, os métodos de medição adequados, a precisão e as larguras de banda, permitindo reproduzir e comparar resultados, sem problemas. Como exemplo, um dos requisitos obrigató‑ rios do TEDAS (regulador turco para DNOs) para qualquer instalação de geração de energia conetada ao MV Grid na Turquia, ao instalar um analisador de energia de classe A no ponto de ligação. Este analisador de classe A está sempre conetado à Unidade Terminal Remota (RTU) da instalação, para enviar remotamente ao TEXAS SCADA todos os parâmetros de qualidade de energia. No entanto, as medições de qualidade de energia nas instalações fotovoltaicas/eólicas não devem ser apenas importantes para os DNOs. Estas medições também podem ser muito úteis para os proprietários das instalações, uma vez que estarão em condições de: • Recuperar informações valiosas sobre a sua própria instalação para fins internos; • Responder/reclamar ao DNO sempre que a instalação for desconetada do MV Grid devido a qualquer falha ou distúrbio.

elétrica, a análise de harmónicos em caso de problemas da rede, a verificação da rede elétrica interna de acordo com a Norma EN 61000-4-7, EN 6100-4-15, EN 61000-4-30, entre outros. O Energy Analyser 750 foi concebido para a recolha de grandes quantidades de dados, como é o caso da sua alta taxa de amostra‑ gem de 25 600 Hz ou da constante medição do valor efetivo real (True RMS). Para que esta quantidade de valores de medição seja mantida mesmo no caso de uma falha da rede de dados, esta dispõe de uma grande memória interna de dados de medição com 256 MB. Como resul‑ tado, as funções do CLP podem também ser implementadas por meio de uma interface Jasic, isto é, uma inteligência local. Juntamente com a gestão de alarmes incluída no Weidmüller Energy Suite, as perturbações podem frequen‑ temente ser detetadas e corrigidas atempada‑ mente. O acesso às muitas funções e pontos de medição é simplificado ao usar o grande e intui‑ tivo visor gráfico a cores. Os valores de medi‑ ção e as ocorrências podem ser exibidos não só de forma numérica, mas também como grá‑ fico de barras ou gráfico de linhas. Para a cor‑ rente e tensão é possível uma representação na forma de onda.

Deve-se observar que, para o proprietá‑ rio da instalação, não é necessário monitorizar continuamente estas medições de qualidade de energia de classe A, uma vez que habitualmente possuem uma grande memória para armazenar eventos. Dispositivos certificados Existem muitos analisadores de qualidade de energia elétrica no mercado, no entanto, segu‑ ramente nem todos são certificados. Isto é dife‑ rente no caso do analisador de qualidade de energia elétrica da Weidmüller. O Energy Analyser 750 é certificado e funciona de acordo com as normas e disposições atualmente aplicáveis. Assim, é proporcionada uma referência fiável também em litígios: para a documentação da qualidade de energia elétrica para clientes finais, para a documentação em empresas de forneci‑ mento de energia, para autoridades reguladoras ou para a análise concreta de erros no caso de problemas de qualidade de energia elétrica no abastecimento energético. O Energy Analyser 750 da Weidmüller domina todas as disciplinas do seu campo, tais como a monitorização contínua da qualidade da energia 48

Figura 3 Perspetiva do EA 750.

Além disso, o software ecoExplorer go está incluído no conteúdo da entrega, o que também facilita a avaliação e a documentação. Também a arquitetura de comunicação é adaptada às muitas possibilidades de aplicação e às grandes quantidades de dados. Graças a diversos protocolos de Ethernet é possível, por exemplo realizar, de modo económico, a moni‑ torização remota de processos críticos. Como o gateway de Modbus, o Energy Analyser 750 pode integrar, a baixo custo, os dispositivos de

medição secundários sem uma interface de Ethernet. Para a utilização na comunicação de edifícios está integrado o protocolo BACnet. O dispositivo fornece, entre outros, um con‑ versor A/D muito rápido, com uma alta taxa de amostragem (25,6 kHz), uma entrada de tem‑ peratura, duas entradas de medição por RCM e como também uma interface RS485 separada, de 3 pólos, com resistência de terminal alternável. Os valores efetivos de meia onda True RMS para tensão, corrente, potência real, potência rea‑ tiva e frequência estão disponíveis, simultanea‑ mente, para fase/fase e fase/terra. O tempo de gravação de ocorrências e transitórios foi pro‑ longado. As ocorrências podem também ser exi‑ bidas em forma de onda. O tempo de gravação de ocorrências e transitórios foi drasticamente aumentado, sendo registados, adicionalmente, um minuto de pré-gravação e 10 minutos de pós-gravação. Além disso, os valores efetivos de meia onda estão acessíveis em V, A, kW, kvar e Hz para estrela e triângulo. Complemento com medição de corrente diferencial residual O Energy Analyser 750 tem duas entradas de RCM para a medição de corrente diferencial residual (Residual Current Monitoring) que, junta‑ mente com a gestão de alarmes do Weidmüller Energy Suite, proporcionam uma segurança adi‑ cional. No caso da monitorização contínua das correntes diferenciais residuais de um sistema elétrico é definida, por exemplo, uma saída digi‑ tal no caso de excesso de um valor de resposta ou é enviado um email. O operador do sistema pode reagir atempadamente, antes que um dis‑ positivo de proteção atue. Isto é especialmente importante em sistemas que precisam de garan‑ tir uma disponibilização muito alta. Conclusão É importante prestar uma atenção reforçada à qualidade da energia elétrica, já que é essencial para um fornecimento fiável da gestão. A Weid‑ müller oferece, para isso, dispositivos adequados que são certificados de acordo com as nor‑ mas aplicáveis e, assim, garantem a segurança jurídica. Com a certificação IEC 61000-4-30, o Energy Analyser 750 proporciona uma segu‑ rança adicional à relação entre cliente e forne‑ cedor. A Weidmüller desenvolve o pacote global constantemente. Assim, a nova homepage dos dispositivos disponibiliza uma função de semá‑ foro, que assinala visivelmente se a EN 50160 é cumprida. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt


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como escolher a solução correta para a monitorização da condição em turbinas eólicas Quase todos os indicadores corporativos - desde segurança e desempenho ambiental a solidez financeira – melhoram se estabelecermos a fiabilidade como um valor organizacional central. Embora isto se aplique em todas as áreas de negócio, a fiabilidade é, sem dúvida, mais importante para empresas que operam equipamentos com partes móveis – como parques eólicos, por exemplo. SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

Quanto mais exigentes forem as condições de funcionamento e mais antigo for o equipamento, menos fiável este tende a ser. É aqui que a moni‑ torização da condição (CM) pode fazer uma dife‑ rença positiva significativa. Os benefícios da CM em qualquer equipamento com componen‑ tes rotativos são notáveis, mas as vantagens são particularmente atrativas em aplicações de tur‑ binas eólicas, especialmente quando combina‑ das com monitorização e diagnóstico remotos. A CM é essencialmente uma estratégia que monitoriza a condição de um ativo para deci‑ dir que manutenção precisa ser feita com base em sinais de desempenho decrescente ou falha iminente. Normalmente, envolve parâmetros de medição da máquina, como vibração e tempe‑ ratura. Ao alertar a equipa de manutenção para alterações significativas num ou mais desses parâ‑ metros (que são indicativos de desenvolvimento de falha), a CM pode praticamente eliminar o tempo de paragens não programadas, causado por falha inesperada do equipamento. Em aplicações de turbinas eólicas, a CM pode levar a grandes poupanças, permitindo que o ope‑ rador do parque eólico repare os componentes da torre no local, em vez de ter que desmontá-los e levá-los para uma oficina, a fim de serem repa‑ rados. É, igualmente, muito menos dispendioso corrigir falhas e/ou danos num estágio inicial de degradação, em vez de posteriormente, quando os componentes precisarem ser substituídos. Da mesma forma, a CM garante que as turbinas estão a funcionar no seu nível ideal de desempe‑ nho e faz com que certos serviços sejam execu‑ tados somente quando o equipamento realmente precisa de intervenção. Assim, a CM não só é menos dispendiosa do que tomar medidas apenas

quando a aplicação falha, como também ajuda a manter a eficiência energética e a otimizar a pro‑ dutividade da máquina, economizando ainda mais. Mas os seus benefícios não param por aqui… A CM também pode ajudar a prolongar a vida útil dos componentes, aumentar os intervalos de manu‑ tenção, melhorar a segurança, reduzir o tempo de reparação e aumentar a vida útil da turbina eólica. É realmente uma escolha óbvia, no entanto, levanta uma questão fundamental: como é que um opera‑ dor de parque eólico pode realizar a CM efetiva‑ mente? A resposta é mais simples do que imagina! A primeira questão a considerar é a complexi‑ dade da aplicação. Se tiver um equipamento sim‑ ples, a tecnologia CM simples deve ser suficiente. Se for mais complexo, necessitamos de um sis‑ tema de CM mais sofisticado. O segundo ponto é considerar a rapidez com que a degradação pode ocorrer. Se a falha se desenvolver lentamente, terá tempo de fazer medições e agir. No entanto, caso a degrada‑ ção ocorra rapidamente, a falha catastrófica é possível. Nestas circunstâncias, faz sentido insta‑ lar medidas de CM permanentes ou online que possam detetar uma falha antes que esta ocorra. O terceiro ponto é a acessibilidade. No caso de uma turbina eólica, se alguém tiver que subir cada vez que for preciso fazer medições, isto cria exposição a riscos desnecessários. Neste caso, faz sentido instalar um sistema “inteligente” que faça medições somente quando o equipamento esti‑ ver a funcionar num nível de carga definido, e que possa ser lido remotamente. Para ser verdadeiramente eficaz, a CM exige um fluxo regular de dados. A SKF, por exem‑ plo, oferece um sistema completo de monito‑ rização, análise e diagnóstico e o conhecimento

da aplicação, necessário para melhorar a fiabili‑ dade do ativo. Mais ainda, a SKF oferece projeto e desenvolvimento de rolamentos, vedações, sis‑ temas de monitorização da condição e sistemas de lubrificação que permitem uma geração de energia eólica mais económica. Ao trabalhar com fabricantes de equipamen‑ tos originais e operadores de parques eólicos, os engenheiros da SKF podem fornecer soluções customizadas que podem otimizar a fiabilidade e o desempenho de projetos novos e existentes de turbinas eólicas. Sensores para aplicações de turbinas eólicas podem ser conetados ao sistema IMx-8, que mede os níveis de vibração de turbinas eólicas 24/7 para antecipar quaisquer problemas mecâni‑ cos que possam ocorrer no futuro. O sistema de registo, em seguida, mede e armazena os dados, para que uma equipa dedicada da SKF possa ava‑ liar que ações tomar, quando ocorre um alarme. O IMx-8, do tamanho de um livro, faz interface com dispositivos móveis e laptops para fácil moni‑ torização e configuração. Pode conetar-se ao ser‑ viço Cloud da SKF para armazenar e partilhar dados, bem como ao serviço de monitorização remota da SKF. Este serviço de monitorização remota significa que qualquer empresa com acesso à Internet pode implementar um programa de manutenção predi‑ tiva para monitorizar os seus ativos críticos. A SKF pode gerir todo o programa de CM ou desenvol‑ ver uma infraestrutura personalizada como um sis‑ tema pronto a usar, para que a empresa o faça. SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

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inimigos do fotovoltaico: o hotspot O presente e o futuro trazem grandes desafios à tecnologia fotovoltaica em termos de qualidade do material, instalação, operação e, finalmente, desmontagem. A energia fotovoltaica é uma tecnologia madura, mas somente se o setor responder adequadamente aos requisitos de fornecimento seguro e fiável, é que pode ser estabelecida como a principal fonte de eletricidade em larga escala. Gerhard Meyer Responsável de qualidade na AS Solar Ibérica Auditor fotovoltaico certificado pela TÜV Rheinland

A AS Solar dedica-se, desde o seu início há 17 anos, ao fornecimento de material e serviços de qualidade, e é por isso que somos obrigados a formar e informar sobre os riscos que podem ocorrem em sistemas fotovoltaicos, bem como as formas de preveni-los ou reduzi-los. Neste artigo aprofundaremos sobre um defeito grave que podemos encontrar em módulos fotovol‑ taicos devido a má qualidade dos materiais e/ou manipulação: o hotspot ou ponto quente.

Um hotspot é uma zona dentro de um módulo fotovoltaico que se aquece excessivamente, podendo ocasionar a destruição deste ou até um incêndio.

Como se origina um hotspot? O hotspot produz-se devido a uma elevada resistência numa zona concreta do módulo fotovoltaico. A zona afetada converte-se num consumidor de eletricidade que gera calor, supe‑ rando até os 200ºC. A resistência origina-se por defeitos internos ou por sombreamentos

procedentes do ambiente. Os sombreamentos podem ser pontuais (sujidade, excrementos…) ou permanentes (árvores, chaminés ou outros elementos que criem sombras temporais sobre o gerador). Vejamos alguns exemplos: • Soldadura partida. O uso de uma pasta de união inadequada para os interconetores ou processos de soldadura deficientes, pode levar à rotura destes. Também pode ocor‑ rer durante o transporte ou manipulação do módulo em questão (Figura 2); • Rotura de células. As células fotovoltaicas têm uma grossura aproximada de 200‑300 micrómetros, o que indica que são extrema‑ mente frágeis e que se podem criar fissuras durante a produção, transporte ou instala‑ ção (Figura 3);

Figura 1 Imagem termográfica de um hotspot (Fonte: Flir).

Figura 2 Interconexão de células partidas (Fonte: Firstgreen).

O que é um hotspot? Um hotspot é uma zona dentro de um módulo fotovoltaico que se aquece excessivamente, podendo ocasionar a destruição deste ou até um incêndio (Figura 1).

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Figura 3 Eletroluminescência, as zonas escuras são inativas, devido a microrroturas (Fonte: M. Diehl).

• Sombreamento. Provocado por elemen‑ tos do ambiente (plantas, ramos, antenas…) cria-se um sobreaquecimento da zona som‑ breada (Figura 4); • Sujidade. A persistência de sujidade devido a uma deficiente manutenção pode gerar hotspots (Figuras 5 e 6). Processo de criação de um hotspot: cadeia incendiária A partir dos defeitos anteriormente citados, enca‑ deiam-se uns processos irreversíveis que, depen‑ dendo da duração do efeito, podem abarcar desde a perda até à destruição do módulo ou ainda o incêndio:

Figura 4 Efeito de ponto quente (hotspot) provocado por um pequeno sombreamento (Fonte: M. Diehl).


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Se o transporte e o manuseamento durante a instalação não são adequados, as probabilidades de que apareçam hotspots ao longo da vida útil da instalação aumentam.

Figura 5 Impureza arenosa em módulos fotovoltaicos (Fonte: Photovalía Solar Services).

Figura 9 Hotspot estendido (Fonte: M. Diehl).

Figura 6 Excremento de pássaro sobre módulo fotovoltaico (Fonte: Homepower).

Figura 10 Incêndio num sistema fotovoltaico (Fonte: TÜV Rheinland).

Figura 7 Processo de criação de um hotspot (Fonte: M. Diehl).

Figura 8 Queimadura na backsheet (Fonte: M.Diehl).

• Resistência elevada/aquecimento do ponto de contacto (Figura 7); • Rutura de pontos de contacto e aqueci‑ mento e amolecimento do material isolante (Figura 8);

para mencionar duas condições básicas de transporte; • Durante a instalação do material procurar que não se pisem os módulos, para além de se seguir as instruções de montagem do fabricante; • Limpar os módulos, conforme as circunstân‑ cias da instalação do respetivo lugar requei‑ ram. Por exemplo: num local de pouca chuva e de módulos instalados com pouca inclina‑ ção, a limpeza deve ser feita mais frequente‑ mente. E isso não é apenas para aumentar o rendimento do sistema, mas assim se evita também o aparecimento de hotspots; • Rever regularmente o sistema. Para além de se monitorizar o sistema permanentemente, convém levar a cabo, pelo menos uma vez por ano, uma revisão visual e com equipa‑ mentos especiais de medição. Com todas as medidas aplicadas pode-se combater eficazmente o hotspot e muitos outros defeitos. O custo de reparar defeitos cresce exponencialmente quanto mais tarde se descu‑ bram, pelo que cada cêntimo investido na qua‑ lidade do material, instalação e revisões tem um benefício económico assegurado.

• Aquecimento lento e contínuo, inflamação de materiais à sua volta (Figura 9); • Possível arco elétrico, permanência da chama depois de se apagar o arco elétrico no mate‑ rial circundante (Figura 10). Como evitar um hotspot? O hotspot é um defeito que pode aparecer em qualquer momento da vida útil do módulo, pode ser induzido devido a um defeito de fabrico do módulo. Por outro lado, se o transporte e o manuseamento durante a instalação não são ade‑ quados, as probabilidades de que apareçam hotspots ao longo da vida útil da instalação aumentam. Para prevenir hotspots recomenda-se: • Comprar material de marcas conhecidas e comprovadas, com processos de fabrico certificados e transparentes; • Assegurar um transporte à obra com as máximas precauções. Os módulos são equi‑ pamentos delicados e devem ser transpor‑ tados em paletes e sem pesos em cima,

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case study

REDUÇÃO ATÉ 40% NO CONSUMO

ventilação de alta eficiência numa casa passiva Reabilitação passiva de uma habitação de 1918 em Barcelona, a “casa eficiente Mz”, diminuindo o consumo energético de 171 kWh/m2a para 17 kWh/m2a, utilizando um sistema de ventilação com recuperação de calor de muito alta eficiência da Zehnder. Zehnder Group Ibérica Indoor Climate, S.A.

Para o arquiteto, este projeto representou o desa‑ fio de reabilitar uma habitação construída em 1918, conservando a volumetria e a fachada origi‑ nal para a rua, mas melhorando as suas caraterís‑ ticas em termos de conforto térmico e acústico. Os sistemas de construção e materiais utiliza‑ dos na reabilitação permitiram atingir o objetivo, reduzindo ao mesmo tempo o consumo ener‑ gético de 171 kWh/m2a para 17 kWh/m2a (rea‑ bilitação energética de fator 10), transformando uma edificação tradicional existente numa casa passiva em apenas 120 dias. Um dos fatores-chave para efetuar numa habita‑ ção passiva é incorporar um sistema de ventilação com recuperação de calor de elevada eficiência. A obrigatoriedade de ventilar uma habitação passiva é lógica. Ao falarmos de uma construção que procura reduzir 10 vezes o consumo ener‑ gético, com isolamentos tão exigentes e uma hermeticidade tão elevada que praticamente não permite nenhuma infiltração de ar natural, temos de garantir, através de um sistema mecâ‑ nico, a correta ventilação interior. Como é nor‑ mal, essa ventilação deve ser feita através de um sistema de recuperação de calor que permita ventilar sem que isso implique qualquer custo energético. Sistema de ventilação utilizado No projeto da casa eficiente Mz, instalou-se um sistema completo de ventilação com recupera‑ ção de calor Zehnder. O sistema de ventilação completo inclui todo o sistema de distribui‑ ção de ar ComfoFresh. Também inclui os siste‑ mas silenciadores do ar ComfoWell, e tudo isso passando através dos recuperadores de calor 52

modelo ComfoAir 200, certificado pelo Passiv­ Haus Institute com 92% de eficiência. Trata-se de um sistema completo em que todas as referências e acessórios são standards e normalizados para a Zehnder, de maneira que todos os elementos do sistema são compatíveis entre si, garantindo uma estanqueidade e eficiên‑ cia do sistema que dificilmente seriam alcançadas com um sistema de conduta de painel ou chapa. O recuperador de calor contém, no seu inte‑ rior, um permutador de calor onde se produz a permuta entre o ar interior carregado de energia,

que extraímos da habitação por bocas de extra‑ ção situadas nas zonas húmidas, e o ar fresco exterior que se introduzirá na habitação através das condutas de impulsão que distribuem o ar até às bocas de impulsão nas zonas secas (sala de estar, quartos, entre outros). Existe uma infinidade de recuperadores de calor para ventilação, mas os permutadores mais eficientes e indispensáveis para uma habitação passiva, são os permutadores de fluxo em con‑ tracorrente, que obtêm eficiências que chegam a superar os 90-95%.

Figura 1 Esquema de distribuição em estrela da ventilação nos dois andares da habitação reabilitada e localização do recuperador de calor.


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Vantagens em termos de poupança energética A perda térmica por ventilação é a perda de calor mais importante que tem, hoje em dia, uma habitação standard construída segundo as exigências do Código Técnico de Edificação (CTE) atual, já que este obriga a ventilar de forma considerável e contínua as habitações, o que pressupõe uma perda térmica exagerada. Segundo a norma passiva, a ventilação de uma habitação dever ser aproximadamente 3 vezes inferior ao que se exige no CTE, uma vez que assim se reduz imenso a perda térmica por ventilação. De qualquer forma, o resto das perdas térmicas (transmissões, pontes térmicas, entre outros) são tão reduzidas que inclusive a ventilação requerida pela norma passiva adquire uma importância excecional. Na casa eficiente Mz, 36% do consumo de aquecimento deriva das necessidades de ventilação.

Figura 2 Fotografia do interior da habitação terminada, onde apenas se pode apreciar uma grelha de impulsão de ar branca na parte superior direita da imagem.

Figura 3 Fotografia da fachada interior da habitação. Trata-se de uma fachada ventilada de madeira, atrás da qual se situam as tomadas externas de impulsão e extração do sistema de ventilação.

No caso deste projeto em concreto, a carga térmica total da habi‑ tação reduz-se de 2150 W a 1300 W, 38% graças ao sistema de recu‑ peração de calor de 90%, conseguindo, por conseguinte, reduzir o consumo de aquecimento de 27 W/m2 para 17 W/m2. O objetivo nesta habitação é chegar a um consumo de 14 W/m2, melhorando ainda alguns aspetos. De qualquer modo seria impossí‑ vel alcançar este consumo sem uma ventilação com recuperação de calor de elevada eficiência.

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reportagem

Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito” Foi no Europarque em Santa Maria da Feira, no dia 7 de junho de 2018, que a Rittal celebrou um “marco na história” da empresa com o “lançamento daquele que é o produto mais emblemático e importante da Rittal”. As palavras de Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, deram o mote para o início do evento de apresentação do novo sistema de armários VX25, evento que juntou da parte da manhã os distribuidores e da parte da tarde cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores e clientes finais. texto e fotos por André Manuel Mendes

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Ao longo da sua história, a Rittal contou com alguns marcos de grande importância. Inicial‑ mente, em 1961, com o lançamento da 1.ª caixa standard do mercado. Mais tarde, o lançamento do 1.º armário standard de grandes dimensões, o PS, depois o lançamento do 1.º ar-condicio‑ nado para quadros elétricos e mais tarde o lan‑ çamento da família de armários modulares, TS8. O TS8 tornou-se o standard do mercado a nível mundial e, segundo o Diretor-Geral da Rittal, “continua a ser o armário mais vendido no mundo”, tendo a empresa vendido 15 milhões de armá‑ rios em 20 anos, produzindo atualmente 3300 armários por dia, apenas numa fábrica. “É preciso ter um grande arrojo, uma grande coragem e visão de futuro para, quando se tem um produto que está no pico de vendas, anunciar o seu fim e lançar algo que o substitui. Não é toda

a gente nem todas as empresas que podem ter essa coragem”, afirmou Jorge Mota, sublinhando que neste dia se apresentava “o que será, a partir de agora, o sucessor oficial do sistema de armários TS8, o VX25”. O VX25 encontra-se já a ser produzido nas fábricas da Rittal e é o resultado de um investi‑ mento de 550 milhões de euros em desenvolvi‑ mento do produto e construção de fábricas para a sua produção. Novidades Rittal Cláudio Maia, Account Manager na Rittal Portugal, tomou a palavra para apresentar as novidades de 2018 e, de entre as várias áreas de negócio da Rittal, centrou-se nos armários, climatização, dis‑ tribuição de energia, softwares de configuradores e sistemas de maquinação. Para o interface homem-máquina, para as cai‑ xas de comando, controlo e processo de máqui‑ nas a Rittal desenvolveu o novo braço articulado, um suporte ajustável em altura com capacidade de carga máxima de 60 kg. Na área da climatização a empresa ampliou a oferta e concebeu o novo ar-condicionado Blue e+ de 1600 W, “único no mundo com uma poupança energética na ordem dos 75% comparativamente às unidades standard”, bem como os novos ares-condicionados de teto. Paralela‑ mente a Rittal atualizou o software RiDiag, um software de gestão, diagnóstico e parametrização onde é possível sincronizar o novo ar-condicio‑ nado com o telemóvel ou localmente através de


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O VX25 encontra-se já a ser produzido nas fábricas da Rittal e é o resultado de um investimento de 550 milhões de euros em desenvolvimento do produto e construção de fábricas para a sua produção.

cabo. Ainda na área da climatização apresentaram os novos chillers Blue e+ com capacidade de refrigeração de 0,8 a 5,3 kW. Uma das grandes novidades neste setor é o novo interface IoT da Rittal que permite ligar todos os ares-condicionados possibilitando a receção de toda a informação e armazenamento de todo o histo‑ rial dos equipamentos. “Com isto geramos uma cadeia de valor neste tipo de equipamentos de climatização, que vai desde o planeamento, com configurações online, encomenda online, a nível de logística, instalação, interface, manutenção e serviços”, afirmou Cláudio Maia. Na área de distribuição de energia, as grandes novidades são o Rline Compact, um sistema de barramento compacto até 125 A, o sistema Ri4Power (barramento até 185 A), novos adaptadores de aparelhagem até 1600 A, novos seccionadores da Rittal NH slimline e o novo borne de conexão para barra de terra e neutro. Em softwares de configuradores tiveram destaque o Ritherm 6.5, software de dimensionamento de ares-condicionados e o Power Enge‑ neering, ferramenta de configuração e dimensionamento de quadros elétricos de energia para os sistemas da Rittal que vão até 5500 A. No que respeita aos sistemas de maquinação, a Rittal iniciou há dois anos uma nova área de negócio de ferramentas manuais e auto‑ máticas para a indústria de fabricação de quadros elétricos. Com uma evolução para os centros de maquinação, atualmente apresenta novos produtos, novas máquinas móveis ou estáticas para maquina‑ ção de cobre. VX25, o armário “mais do que perfeito” “A Rittal decidiu lançar este novo sistema de armários quando o atual TS8 está a bater todo os recordes de vendas a nível mundial”, come‑ çou por afirmar Ceferino Almeida, Account Manager na Rittal Por‑ tugal, dando o mote para a apresentação central da tarde, o novo armário VX25. “O novo sistema de armários VX25 é uma sofisticada peça de engenharia mecânica que tem um grande impacto na qualidade das obras e nos custos finais das mesmas, tornando-as mais económicas”, disse, explicando o significado das siglas, sendo que o V significa versátil, o X representa a variável matemática que representa os diferentes requi‑ sitos dos clientes e o 25 que sublinha os 25 mm da furação 100% simétrica quer na estrutura vertical como na horizontal. No desenvolvimento e conceção do VX25, a Rittal centrou-se em 5 pontos fundamentais: mais digitalização, mais robustez, mais simples, menos acessórios e menos tempo. Com este novo sistema de armários os instaladores, integrado‑ res e clientes finais poderão contar com: maior robustez, facilidade de montagem, com dois níveis de instalação (interno e externo); simetria da estrutura com a furação de 25 mm garantida, quer na horizontal como na vertical; menos tempo de montagem em por‑ tas e painéis; um novo sistema de fecho com facilidade de instala‑ ção; fácil substituição de portas; dobradiça de 180º plug&play sem furações; união mais simples dos componentes; um novo sistema de fecho de portas duplas; junção compatível entre um VX25 e um TS8. Paralelamente uma das novidades no caminho da digitalização é a monitorização digital através do código QR, bem como a integração


reportagem RITTAL APRESENTA O VX25, UM SISTEMA DE ARMÁRIOS “MAIS DO QUE PERFEITO”

Estes armários foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a facilidade de eletrificação e de instalação, melhorar a robustez, a durabilidade da solução (...), oferecendo mais aos seus clientes finais.

desse código no fluxo de trabalho. Todas as par‑ tes planas do armário contam com um código QR que identifica a peça e inclui toda a infor‑ mação sobre o armário a que pertence e qual o projeto em que está inserido, impedindo que haja troca de elementos na fase de assemblagem do quadro elétrico, isto tudo integrado com o software de projeto elétrico EPLAN.

“renováveis magazine” (rm): Como analisa o evento de lançamento dos novos armários VX25? Jorge Mota (JM): Estamos a fazer a apre‑ sentação em Portugal deste novo sistema de armários. Fizemo-lo de manhã exclusiva‑ mente para os nossos distribuidores porque consideramos que estes são uma extensão de nós próprios, fazem parte da nossa famí‑ lia e, portanto, quisemos informá-los antes daquilo que íamos apresentar. Da parte da tarde fizemos a apresentação para o mer‑ cado em geral onde estiveram cerca de 140 instaladores, integradores, clientes finais, pessoas da indústria, da engenharia, a quem nós queríamos comunicar o que estamos a fazer, e quais as mais-valias para eles e para o seu negócio, e mais importante de tudo, dizer-lhes que estamos a apresentar um sis‑ tema para os próximos 25 anos. rm: A anterior gama, que continua a ser uma referência no mercado, foi substituída pela nova gama VX25. Quais as principais caraterísticas que distinguem estes armários no mercado? JM: Estes armários foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a facilidade de eletrificação e de instalação, melhorar a robustez, a durabilidade da solução e adi‑ cionalmente permitir que todas as pessoas que trabalham com eles e vão fazer a sua

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Direcionado aos projetistas, toda a informa‑ ção CAD estará disponível através do configu‑ rador EPLAN, sendo que há a possibilidade de, através do Pro Panel, transformar o projeto que estiver em TS8 automaticamente em VX25. Para concluir a apresentação do novo sistema de armários VX25, José Meireles, Sócio-Gerente da M&M Engenharia Industrial, e David Santos

tiveram uma intervenção para falar sobre inte‑ gração dos equipamentos da Rittal e a plataforma EPlan, através de uma aplicação específica para a construção mecânica e prototipagem virtual do armário, em particular do novo sistema de armá‑ rios VX25 onde há capacidade de modularização e preparação dos armários dentro da própria aplica‑ ção, o que é uma mais valia na poupança de tempo. No final das apresentações das novidades da Rittal, principalmente da nova gama de armários para automação industrial e distribuição de ener‑ gia VX25, Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Por‑ tugal, em entrevista à revista “o electricista”, fez um balanço do evento e falou sobre as principais novidades da empresa para o mercado nacional e internacional.

que, hoje, o sistema esteja mais bem pre‑ parado do que era o nosso sistema já per‑ feito, o TS8.

eletrificação se possam tornar mais competi‑ tivas, oferecendo mais aos seus clientes finais. Tudo isto articulado, diria que é uma equa‑ ção que não é fácil de resolver, e que levou anos para a Rittal resolver. A Rittal encontra‑ -se há 5 anos a investigar para desenvolver esta nova plataforma, mas de facto atingiu aquilo que consideramos, ao dia de hoje, o limite daquilo que era possível fazer para cumprir todos os objetivos com os nossos parceiros e clientes finais. Aquilo que distingue esta nova plataforma da anterior, que nós considerávamos perfeita, e que agora dizemos que esta é mais do que perfeita, são a capacidade de instalar mais equi‑ pamentos de forma mais robusta no mesmo espaço, a possibilidade de fazer isso em menor tempo, com menor recurso a ferramentas, aumentar a robustez da solução, porque cada vez mais colocamos dentro dos armários com‑ ponentes com peso maior. Tudo isto representa uma poupança muito grande para os nossos parceiros. Todas estas diferenças fazem com

rm: A Rittal Portugal está satisfeita com o evento, com as novas soluções e com a recetividade por parte dos parceiros e público em geral? JM: A Rittal Portugal está muito satisfeita porque temos um conjunto de 25 distribui‑ dores e que são os principais distribuido‑ res de mercado elétrico português, e todos estavam cá e satisfeitos com aquilo que estavam a ver. Da parte da tarde tivemos aqui cerca de 140 pessoas entre instalado‑ res, integradores, clientes finais, e pudemos ver também o grau de satisfação destes com aquilo que apresentamos. Reunir todas estas pessoas, numa quinta feira, para falar de um sistema de armários, não é uma coisa displicente e que se faça facilmente, e isto demonstra o interesse que o mercado tem por aquilo que a Rittal tem para lhes dizer. Sinto-me honrado e orgulhoso com o facto de sermos hoje uma empresa em Por‑ tugal que tem um marketshare muito forte no mercado dos armários para automa‑ ção e distribuição de energia, e ver que o mercado está interessado em escutar-nos. O mercado tem uma grande confiança no que dizemos e fazemos, e essa confiança foi conquistada ao longo dos últimos 15 anos.


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reportagem

FEIRA DE ENGENHARIA 4.0

EPLAN e Cideon abriram as portas virtuais O formato bem-sucedido de uma feira virtual esteve de volta numa versão melhorada. No dia 15 de maio, a EPLAN e a sua afiliada Cideon abriram as portas da terceira feira virtual alusiva a tendências da engenharia orientadas para o futuro. As novidades? O stand da feira vir‑ tual incluiu uma representação digital da presença conjunta na Feira de Hannover deste ano. Os interessados de todo o mundo puderam fazer uma visita virtual pelas estações individuais. Os elementos bem-sucedidos nas feiras dos últimos 2 anos continuaram presentes: apresentações informativas, demonstrações ao vivo das versões de software mais recentes e ainda a oportunidade de conversar com especialistas de todo o mundo e de estabelecer ligação com outros utilizadores. “Ligação para a sua engenharia digital” foi o slogan da EPLAN para a Feira de Hannover deste ano e foi também o lema para a feira virtual que se realizou no dia 15 de maio. A EPLAN e a Cideon disponibilizaram aos participantes uma plata‑ forma digital para ficarem a par dos mais recentes desenvolvimentos em engenharia e explorarem projetos conjuntos. A EPLAN, a empresa forne‑ cedora de soluções sediada em Monheim, na Ale‑ manha, e a Cideon, sua afiliada em Munique, estão em total harmonia com as tendências do setor e criaram, pela primeira vez, uma réplica digital do seu stand conjunto da Feira de Hannover que 58

foi integrada no evento virtual. Clientes e poten‑ ciais clientes tiveram a oportunidade de assistir a fascinantes apresentações ao vivo sobre enge‑ nharia eficiente, de se familiarizarem com novas funções durante as demonstrações de software e de obter dicas úteis ao conversar com especialis‑ tas ou outros utilizadores. A feira virtual teve uma duração total de 11 horas de forma a abranger o máximo de fusos horários e o idioma falado foi o inglês. Estiveram online especialistas da EPLAN e da Cideon de todo o mundo, que puderam pres‑ tar um aconselhamento personalizado em muitos idiomas nacionais comuns. Colaboração com parceiros e comunicação entre utilizadores De modo a proporcionar aos participantes uma estrutura para os diversos tópicos a abordar, o stand de 420 m2 da EPLAN e da Cideon na Feira de Hannover foi filmado e processado digital‑ mente. Quem não pôde visitar fisicamente a Feira de Hannover, ou quem pretendeu receber informações mais aprofundadas, pôde explorar muito facilmente a simulação de 360 graus do stand a partir dos seus próprios computadores, tablets ou smartphones.

A EPLAN e a Cideon disponibilizaram aos participantes uma plataforma digital para ficarem a par dos mais recentes desenvolvimentos em engenharia e explorarem projetos conjuntos. No que diz respeito aos tópicos das demons‑ trações ao vivo e das palestras, o principal foco da feira deste ano foi a nova versão 2.8 da Pla‑ taforma EPLAN, agora mais perto da nuvem com um serviço recentemente desenvolvido. As inovações nos componentes individuais da Plataforma EPLAN e as vantagens de aplicações baseadas em nuvem foram analisadas pormeno‑ rizadamente. Os visitantes puderam ainda assistir a interessantes apresentações de produtos com relevância prática, por exemplo sobre soluções orientadas para o futuro como o EPLAN Cogi‑ neer, Syngineer e Eplan Data Portal. Juntamente com exemplos de formas inovadoras de utilizar o software EPLAN, a feira virtual também ofere‑ ceu aos clientes e parceiros muito espaço para o estabelecimento de ligações e para conversas profissionais.


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reportagem

no mundo da deteção automática com a Steinel A Steinel apresentou ao mercado um mundo novo onde os sentidos tomam a dianteira, sendo guiados pelos inovadores sensores da marca alemã. A sua representante em Portugal, a F.Fonseca, mostrou as últimas inovações no passado dia 5 de junho nas suas instalações, em Aveiro num evento que recebeu distribuidores parceiros da marca. por Helena Paulino

Carlos Gonçalves, CEO da F.Fonseca, deu o mote para o início da apresentação da empresa, mostrando-se feliz por ser o representante da conceituada marca alemã de sensores e indi‑ cou que o mercado está cada vez mais rece‑ tivo às novidades da Steinel. Ditou que a Steinel é uma marca de futuro e feita, continuamente, de produtos inovadores destinados ao mercado de controlo automático de iluminação. Explicou que a relação da F.Fonseca com a Steinel está cada vez mais consolidada porque a Steinel é uma marca robusta e que está continuamente a apostar em inovações e soluções que facilitem a nossa vida diária. Com esta parceria com a Steinel, a F.Fonseca ficou mais forte no suporte a projetos que são, sempre e invariavelmente, um sucesso. Poupar energia com a tecnologia de sensores inteligente é um ponto obrigatório, revelou de imediato Sven Liestman, Diretor Comercial da Steinel. Importante lembrar que em maio de 2017, a F.Fonseca divulgava, orgulhosamente que resta‑ beleceu a parceria com a marca alemã Steinel, 12 anos depois. Tecnologias inovadoras Steinel João Toito, Gestor de Produto de tecnologias de edifícios, abordou as tecnologias da Steinel, dando um maior destaque às novidades da marca apre‑ sentadas na Light & Building 2018, que se reali‑ zou de 18 a 23 de março em Frankfurt am Main. Os produtos mais abordados foram os dete‑ tores de presença e os detetores de movimento

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da Steinel, passando pelas tecnologias de dete‑ ção Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e Sensores Câmara com as caraterísticas subjacen‑ tes a cada um. João Toito lembrou que a tecnolo‑ gia Alta Frequência pode ser utilizada nas casas de banho uma vez que consegue passar por corpos sólidos. Na tecnologia de deteção por Ultrassons existe uma antena emissora, haste ou tipo patch, que permitem enviar e receber os sinais eletro‑ magnéticos, já a tecnologia por Alta Frequência consegue detetar o mínimo movimento mesmo sendo integrada nas luminárias ou instalada por cima dos tetos falsos. Com todos os acessórios para este tipo de instalação invisível, a Steinel é a marca favorita dos designers e arquitetos. João Toito deu como exemplo um escritório para apresentar uma das inovações Steinel apre‑ sentadas na Light & Building 2018: HDP2 Sensor câmara com deteção por alta frequência inteli‑ gente. Com a utilização de mais sensores, con‑ segue mapear em 3D a área de deteção e assim


reportagem

conseguimos saber, com exatidão, a localização das pessoas. É importante reter que este dete‑ tor não reage a massas pequenas como ani‑ mais, sendo esta mais uma inovação garantida pelo sensor iHF embutido no detetor. A tecno‑ logia iHF é imune à temperatura, sendo também muito precisa na deteção de movimentos na sua zona de monitorização. Tecnologia de infravermelhos, ultrassons e alta frequência Outra das inovações da Steinel é a deteção por ultrassons, semelhante a um alarme de um carro. Esta tecnologia não é sensível à temperatura, mas apenas ao movimento, e tomando como exemplo uma sala fechada como um escritório, esta tecnologia permite detetar o mais pequeno movimento. No final, João Toito comparou as 3 tecnologias que apresentou – IR (infraverme‑ lhos), AF (alta frequência) e US (ultrassons). Foi dado novamente grande destaque à tec‑ nologia de deteção por sensores Câmara HDP2. Falamos de um sensor ótico que está sempre a analisar e a comparar imagens, tendo neces‑ sidade de ter muita memória e capacidade de análise. Este detetor tem funcionalidades que lhe permitem dividir a área de deteção em várias zonas individuais e analisar os espaços de forma individual. O processamento da imagem é feito no sensor que reconhece a fisionomia humana, deteta e conta as pessoas. Novidades de deteção e iluminação automática Sven Liestman iniciou a sua apresentação expli‑ cando que a Steinel quer tornar todas as casas inteligentes – tanto no interior como no exte‑ rior – e por isso cria produtos que atuam como os nossos sentidos: audição, visão e sempre com inteligência. Um dos produtos inovadores é a CamLight outra das inovações da Steinel apresentada na Light & Building 2018, que é um candeeiro auto‑ mático que inclui também uma câmara, com luz de presença integrada e altifalante, que deve ser colocada na entrada de uma habitação e que tem olhos e ouvidos a atuar em simultâneo: alguém toca a campainha e a câmara dá-nos (através do telemóvel ou do tablet, onde instalemos a app associada a este produto) a imagem e o som de quem está à porta de nossa casa. E ainda permite que comuniquemos, exatamente como um inter‑ comunicador, com a pessoa que está do outro lado sem que tenhamos de abrir a porta. Tem ainda integrado um cartão SD de 8 GB que está permanentemente a gravar todos os movimen‑ tos dentro da sua área de alcance. A armadura DL Vario Quattro PRO deteta pre‑ cisamente onde é necessário, tendo sensores infra‑ vermelhos invisíveis, lentes integradas no difusor e

Um dos produtos inovadores é a CamLight (...), que é um candeeiro automático que inclui também uma câmara, com luz de presença integrada e altifalante, que deve ser colocada na entrada de uma habitação e que tem olhos e ouvidos a atuar em simultâneo.

pode ser aplicado no exterior como no interior. O alcance de deteção é ajustável em 4 direções (de 2 a 8 metros), e pode haver uma interligação entre eles até 10 unidades. Por isso, Sven Liest‑ man ditou que esta era uma ótima solução para um corredor, por exemplo. A gama True Presence permite detetar até mesmo o movimento de res‑ pirar. Esta é uma tecnologia de alta frequência digi‑ tal e com um ajuste preciso da zona de deteção. O Diretor Comercial da Steinel ainda apre‑ sentou a série P, que se direciona para a ilumina‑ ção interior e permite interligar várias luminárias. A série RS PRO 5100 LED Connect são arma‑ duras lineares para estacionamentos halls e armazéns, configurável via app, e que permite a ativação de grupos vizinhos e o ajuste da ilu‑ minação principal, sendo ideal para aeroportos e para o estacionamento de centros comerciais. Outros dos produtos em destaque e res‑ petivas aplicações são o IS345 que podem ser aplicados em corredores tendo a deteção de movimento por infravermelhos; o Dual US, um detetor de presença por ultrassons que permite contornar objetos e deve ser aplicado nos cor‑ redores de hotel. Detetor de presença versus detetor de movimento Edwina Leonhard, responsável pelo mercado português da Steinel, questionou os presentes sobre as principais diferenças entre os detetores de presença e os detetores de movimento. Indi‑ cou alguns produtos e as suas respetivas aplica‑ ções: Dual HF para os corredores de um hotel por ser um detetor de presença por alta fre‑ quência, o RS PRO Connect 5100 LED para os parques de estacionamento tal como o IS 3360; o HPD2 para as salas de eventos e de reuniões que tem sensores que permitem detetar quan‑ tas pessoas estão presentes e qual a tempera‑ tura que está no local. Edwina Leonhard falou ainda do US 360, o detetor de presença por ultrassons, o IR Quattro HD, o detetor de pre‑ sença, e o IR Quattro HD DALI Plus.

Para as escadarias recomenda o detetor HF 360, o HF 180, e o HF 3360, e ainda a armadura RS PRO LED Q1, automática e com um detetor de movimento por alta frequência. Para as casas de banho são adequados os detetores de pre‑ sença HF 360, o detetor de movimento IS D 360 e o RS PRO LED P1. Nos escritórios open space o mais adequado é o IR Quattro HD e o Dual Tech, ao passo que nos escritórios fechados reco‑ menda-se o IR Quattro Slim e o US 360. João Toito falou ainda de muitas outras aplicações e respetivos produtos como quartos de hospital com o True Presence e nos corredores o True Presence Hallway, nas salas de aula o IR Quat‑ tro HD, para os armazéns o IS 345 MX High‑ bay (corredores com alturas elevadas), RS PRO Connect 5100 LED e para o exterior o XLED PRO Wide/Square. Nos pavilhões recomenda‑ -se o IS 3360 MX Highbay, nos balneários o RS PRO LED S1 com o IP65, nos espaços comer‑ ciais o HPD2 para as lojas e o NightMatic 5000 para as montras. Depois do almoço foi organizada uma visita à sala de convívio e ginásio da F.Fonseca, onde os participantes num ambiente de muita des‑ contração jogaram matraquilhos, bilhar e jogo de setas. Algum tempo depois os participantes foram conhecer o showroom com as novidades Steinel, onde puderam comprovar in loco e de uma forma mais prática, todos os produtos que tinham sido abordados da parte da manhã no seminário técnico. João Toito mostrou o funcio‑ namento de cada produto, e relembrou algumas das aplicações dos referidos produtos. O dia ter‑ minou com uma visita a Aveiro num mini-com‑ boio turístico.

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informação técnico-comercial

o que nos trará o futuro imediato da energia fotovoltaica? Mais um ano e a equipa da AS Solar Ibérica mudou-se para Munique para conhecer as últimas novidades, tendências e soluções do mercado solar fotovoltaico na Intersolar 2018. A nossa equipa técnica trabalhará com os melhores fabricantes do setor, de forma a traduzir as últimas inovações em ferramentas e funções aplicáveis ao mercado espanhol. AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L.

A tecnologia mono-PERC é uma realidade O módulo fotovoltaico, como base da energia fotovoltaica, ocupou 2 Pavilhões completos da Intersolar Europe, onde as grandes marcas se mostraram de uma forma mais inovadora e onde se denotou a tendência indiscutível do mercado para a tecnologia Mono-PERC. Tendo em conta esta inclinação do mercado perante a tecnologia Mono-PERC, o gigante asiá‑ tico Hanwha-Qcells também introduziu a combi‑ nação entre a tecnologia Q-Antum e o Dual-Cell no seu novo modelo Q.Peak Duo G5, permitin‑ do-lhes ganhar o prémio Intersolar 2018 na cate‑ goria de módulos fotovoltaicos. O módulo Q.Peak Duo G5, com uma potência de 330 Wp e 19,9% de eficiência, consegue redu‑ zir as perdas resistivas graças à utilização de células divididas pela metade. Esta caraterística provocará, como consequência, a divisão do barramento da mesma, reduzindo a intensidade que circula por este e, portanto, as perdas (Perdas = Resistência x Corrente^2). O corte liso destas células pro‑ porcionará ainda uma maior estabilidade mecâ‑ nica devido a um menor comprimento de célula. Seguindo a tendência Dual-Cell, o Grupo Rec aposta na célula N-Type no seu novo modelo N-Peak Série, onde 330 Wp de potência e um coeficiente de temperatura de -0,35% / ºC, o que fazem dela uma das grandes apostas do mercado. A LG Solar continua a apostar na qualidade e estética dos seus produtos. Este ano a AS Solar apresentou o seu novo modelo LG Neon R com uma potência de 370 Wp (60 células) e 21,4% de eficiência, convertendo-se num dos módulos mais eficientes do mercado. Aparece, além disso, uma variante deste modelo para ganhar uma posição no mercado residencial mais requintado, onde o LG Neon R Prime Full-Black irá encantar os mais exigentes. 62

Figura 1 Módulo fotovoltaico REC N-Peak.

Figura 4 Módulos fotovoltaicos Mono-PERC no stand da JA Solar.

Figura 2 Módulo fotovoltaico LG Neon R Prime.

Figura 5 Dispositivo SMA Datamanager by EnnexOS. Fonte: SMA Solar Technology.

Figura 3 Módulo fotovoltaico AUO Sunbravo.

Figura 6 Inversor trifásico SMA Sunny Tripower.


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Figura 7 Equipamentos compatíveis com baterias BYD.

Figura 9 Inversor monofásico híbrido Kostal Piko MP Plus.

Figura 11 Inversor descentralizado Sunny Highpower Peak 3.

Figura 8 Inversor monofásico híbrido Fronius.

Figura 10 Microinversor Enphase IQ7.

Figura 12 Sistema Schletter para uma cobertura plana Fixgrid 2018.

A já conhecida tecnologia Multi-Busbar chegou de novo ao mercado pela mão de AUO com o seu módulo Sunbravo, onde os 12 barramentos permitem encurtar o caminho que deve percor‑ rer a corrente e, por isso, reduzir as perdas elé‑ tricas e melhorar o rendimento para conseguir 320 Wp no seu modelo de 60 células. Por sua vez, os principais produtores de células Mono-PERC, JA Solar e Longi, continuam a apos‑ tar nesta tecnologia com uma ampla gama de pro‑ dutos com diferentes estéticas e com uma ótima relação qualidade-preço. Colocados no topo da lista Tier 1, estes fabricantes dizem-nos que a tec‑ nologia Mono-PERC está a dominar o mercado uma vez que já provou atingir um valor muito baixo de LCOE (custos normalizados de produ‑ ção de energia) realmente baixos, convertendo-se na aposta segura para o mercado comercial, indus‑ trial, de utilidade pública e, até mesmo, residencial.

modelos trifásicos Sunny Tripower de potências de 3,0 / 4,0 / 5,0 / 6,0 kW que integram a comu‑ nicação com os microinversores Tigo e os mode‑ los monofásicos Sunny Boy Storage de potências superiores: 3,7 / 5,0 / 6,0 kW. De acordo com a importância da gestão de energia encontramos na Intersolar as grandes inovações com inversores híbridos, os quais permitem conetar, num mesmo equipamento, tanto a instalação fotovoltaica como o sistema de baterias de lítio de alta tensão. Neste sen‑ tido destacam as baterias BYD HV devido à sua flexibilidade e modularidade, podendo ampliar a capacidade em função das necessidades ao longo da vida útil de uma instalação. A Fronius, por seu lado, anunciou a compatibili‑ dade do já conhecido equipamento Symo Hybrid com as baterias LG Chem Resu H e BYD B-Box HV. Além disso aparece um novo modelo híbrido monofásico realmente interessante para o mer‑ cado residencial espanhol. A acumulação de ener‑ gia, seja eletricamente usando este tipo de bateria ou usando termicamente o dispositivo Ohmpi‑ lot, posiciona a Fronius como uma referência no aproveitamento dos excedentes fotovoltaicos. Por outro lado, a Kostal desenvolveu os equi‑ pamentos híbridos Plenticore Plus (trifásico) e Piko MP Plus (monofásico), disponíveis a partir de julho de 2018, os quais incluem uma entrada CC que fornecerá flexibilidade para trabalhar com painéis fotovoltaicos, as baterias de alta tensão (BYD, Kreisel ou SONY) e até mesmo, a combinação de ambos. Relativamente à tecnologia de microinverso‑ res Enphase, como líder indiscutível, apresentou o seu novo equipamento IQ-7, no qual um novo conceito de ligação permite adaptar a integração dos módulos às necessidades específicas de cada cobertura. Além disso estes novos equipamentos

Os inversores e a Internet das Coisas No que diz respeito aos inversores fotovoltaicos é importante destacar que a tecnologia destes equipamentos tem chegado a valores máximos de eficiência (>98% habitualmente). Deste modo o já conhecido conceito de Internet of Things con‑ segue assumir os laboratórios de I+D da grande maioria dos fabricantes. Neste sentido, a SMA como líder indiscutível, obteve o prémio smarter E AWARDER pela sua plataforma EnnexOS que permitirá a integração, comunicação e otimiza‑ ção da energia dos diferentes agentes presentes numa instalação industrial ou comercial. No que diz respeito ao mercado residencial, a SMA continua a apostar na utilização de inverso‑ res independentes para o mercado fotovoltaico e gestão de baterias, muito recomendáveis para instalações já existentes. Encontramos os novos

terão a possibilidade de usar módulos de 96 célu‑ las de fabricantes como Panasonic ou LG. Naturalmente que os inversores para as gran‑ des instalações também ocupam um lugar de destaque neste evento. Deste modo encontra‑ mos inversores de 1500 V com multi entradas de MPPTs para descentralizar instalações acima de 5 MW, reduzindo assim os riscos e os tempos de substituição. Desta forma é importante destacar a SMA Sunny Highpower Peak 3 com uma potência de 150 kW e 1500 V de entrada. Mais segurança e maior rapidez na montagem de estruturas Por último é imprescindível destacar as grandes inovações nos sistemas de estruturas uma vez que, no final de contas, são elementos que cons‑ tituem o maior tempo de montagem numa insta‑ lação fotovoltaica. A Scheltter aposta no seu novo sistema Fixgrid para substituir o bem-sucedido Alugrid em instalações planas, permitindo uma montagem ainda mais simples e rápida. Além disso o sistema é capaz de suportar cargas de vento e neve mais elevadas, por isso até é mesmo reco‑ mendável para locais expostos a condições clima‑ téricas extremas. Com tudo isto, na AS Solar comprometem‑ -se a trabalhar de mãos dadas com os melho‑ res fabricantes do setor para poder relacionar estas inovações com a procura de mercado e assegurar a qualidade dos produtos instalados na Península Ibérica, um mercado que já começou a aumentar. AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 234 041 419 info-pt@as-iberica.com � www.as-iberica.com

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Fuji Electric tem disponível uma solução para bombagem solar de elevado rendimento Porquê bombagem solar? Sabendo que os meses de maior radiação solar coincidem com os de maior necessidade de regadio e dispondo de um solução que produz energia elétrica de forma gratuita e limpa, porque não utilizá-la e reduzir substancialmente os custos relacionados com a rega? Bresimar Automação, S.A.

A solução é simples. Consiste na substituição da rede elétrica ou do grupo gerador, por painéis solares que alimentam diretamente um variador, que por sua vez controlará de forma autónoma um motor que aciona uma bomba de água. A Fuji Electric, representada em Portugal pela Bresimar Automação, tem disponível novas solu‑ ções para bombagem através de energia solar. A nova serie de variadores FRENIC SOLAR -ACE, possibilita uma economia significativa no custo de energia necessária para bombagem, por exemplo, em instalações agrícolas, onde para além do baixo valor relacionado com despesas de operação e manutenção, os utilizadores con‑ tribuem ainda com um elevado fator de susten‑ tabilidade ambiental. Com uma elevada fiabilidade e extensa vida útil do equipamento, destacam-se ainda carate‑ rísticas como, busca automática do ponto ótimo de funcionamento, deteção de “poço seco”, dete‑ ção de nível máximo de água no depósito, ponto ótimo de arranque dependendo das condições

climatéricas, função para maximizar o caudal de água bombeada e adaptação a alterações bruscas na irradiação solar (passagem de nuvens). Além das funções de funcionamento silen‑ cioso e automático, destacam-se ainda a sim‑ plicidade em termos de expansão da solução FRENIC-Ace. Vantagens também valorizadas pelos utilizadores são, o simples processo de ins‑ talação, a fácil inicialização do sistema, a reduzida manutenção necessária, a possibilidade de moni‑ torização remota, a capacidade de programar e automatizar o sistema e a compatibilidade com todas as marcas de bombas. Aposte na independência energética através de uma solução com uma rápida amortização. Para mais detalhes ou informações, contacte a Bresimar Automação. Porquê a bombagem solar? • Representa uma poupança importante, os cus‑ tos são estáveis e conhecidos; • Proporciona independência energética; • Alta fiabilidade e grande tempo de vida útil; • Funcionamento silencioso e automático; • Fácil de expandir; • Manutenção mínima; • Fácil de instalar e de fazer o arranque. Sistema simples e autónomo: • O programa de controlo da bomba incor‑ porado no variador, permite a ligação de um sensor de pressão (até 3 valores de pressão) e sonda de nível; • Não necessita de elementos adicionais para ligação dos painéis solares ao variador e do variador à bomba;

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• Controlo MPPT integrado; • Inclui funções específicas para maximizar o caudal da água bombeada; • Sistema totalmente autónomo sem supervisão humana. Possui funções específicas para asse‑ gurar sempre o funcionamento em automático; • Função de deteção de Poço Seco; • Sistema para funcionar com motores AC de Indução e de Ímanes Permanentes; • Função de funcionamento em sistema isolado (apenas com solar), comutado (entre solar e rede/gerador) e assistido (solar e rede/gerador em simultâneo); • Gama disponível desde 0,4kW até 280kW.

Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt


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estudo indica quais os hábitos de conforto em casa Zehnder patrocina um relatório sobre o papel do utilizador e a sua relação com os edifícios de balanço energético quase nulo. Zehnder Group Ibérica Indoor Climate, S.A.

Sete entidades do setor Passive House patrocinaram o estudo “Adaptação do utilizador aos edifícios de balanço energético quase nulo-Passive House (NZEB, nas suas siglas em inglês-PH)” para identificar quais os hábitos das pessoas em casa. O relatório irá permitir abordar, com sucesso, a imple‑ mentação das novas normas sobre eficiência energética na construção. A IFEMA foi o cenário da apresentação, e Zehnder, Griesser, Knauf Insulation, Inn-Solutions, Roto Frank, ePower & Building e Passivhaus Consulting foram as empresas promotoras do projeto. Conhecer a fundo como se adaptam os utilizadores às novas tecnologias das casas passi‑ vas, os seus hábitos atuais e a sua confiança em relação às instituições e empresas líderes em eficiência energética e poupança são os objeti‑ vos da iniciativa. Como será a transição para as casas de consumo energético quase nulo? Segundo o Diretor de Passivhaus Consulting, Luis Martínez, “o estudo parte de duas preocupações: para quem estamos a construir edifícios passivos e como é que os nossos materiais serão usados nos mesmos?” Os resultados permitem identificar quais as práticas do utilizador em sua casa no que concerne à sua adaptação aos NZEB. Realizaram 1100 inquéritos em toda a Espanha. O foco metodológico tem como objetivo determinar de que modo o NZEB-PH altera as práticas de poupança e eficiência ener‑ gética, partindo dos hábitos atuais.

O Zehnder Group desenvolve, produz e comercializa radia‑ dores com design, sistemas de ventilação, soluções de climatiza‑ ção radiante e de purificação de ar. É líder nos seus segmentos de mercado. O Zehnder Group conta com 13 fábricas em todo o mundo e sociedades comerciais em toda a Europa, EUA, Canadá e China. No mercado espanhol opera com as suas marcas Run‑ tal e Zehnder. Runtal, marca de gama alta do Zehnder Group, é sinónimo de design, inovação tecnológica e assistência de qualidade. Comercia‑ liza radiadores com design para interiores exigentes e espaços pro‑ fissionais e comerciais avançados. Zehnder, marca de excelência técnica em soluções de clima inte‑ rior saudáveis, confortáveis e energeticamente eficientes.

O trabalho divide-se em 4 capítulos. No primeiro aborda-se o quadro geral da investigação e a visão segundo a qual esta analisará os dados, os resultados e as conclusões. O segundo está orientado para a análise do inquérito e a sua relação com os aspetos-chave do estudo. O terceiro propõe resultados com base nas principais necessidades. O quarto capí‑ tulo determina os conceitos-chave da transição de umas práticas próprias dos edifícios convencionais para os NZEB-PH. O clima, elemento primordial do conforto A análise deteta que o clima é o elemento que rege a relação entre o utilizador e o espaço que habita. É, portanto, um dos fatores que mais incide na sensação de conforto. O desafio dos edifícios de balanço ener‑ gético quase nulo consiste em estabelecer uma relação equilibrada entre aquilo que o utilizador exige da sua casa e o que a sua casa pode fazer. Segundo os resultados, o utilizador intervém constantemente na casa para sentir conforto; abre e fecha janelas, arrefece e aquece consoante a temperatura interior, acostuma-se a certos ruídos nas instalações, entre outros, tem a sensação de que se não agir ativamente, a casa não responde. Os NZEB proporcionam um novo cenário para os habitantes, visto que a casa passiva trabalha permanentemente sem a necessidade da intervenção do utilizador para alcançar uma temperatura confortável.

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O utilizador intervém constantemente na casa para sentir conforto; abre e fecha janelas, arrefece e aquece consoante a temperatura interior, acostuma-se a certos ruídos nas instalações, entre outros, tem a sensação de que se não agir ativamente, a casa não responde. 76,27% dos utilizadores abrem as janelas para ventilar A grande maioria das pessoas ventila a sua casa todos os dias por‑ que relaciona esta ação com um maior bem-estar e conforto. Contudo, o estudo evidencia que custa discernir entre ventilação (qualidade do ar) e temperatura (frio/calor). Num edifício conven‑ cional, a qualidade do ar obtém-se através da abertura das janelas, enquanto a temperatura de conforto se alcança através de siste‑ mas convencionais de ar. Frequentemente, estes sistemas consis‑ tem em ventiloconvetores, convetores, splits, entre outros, e não contribuem para gerar uma sensação de conforto, já que produzem correntes, pó, ruído e temperaturas desiguais. Pelo contrário, nos NZEB utiliza-se uma lógica diferente: a qualidade do ar obtém-se com sistemas de ventilação com recuperação de calor e a tempera‑ tura de conforto deriva do uso de vedações/isolamentos passivos.

76,27% dos utilizadores abrem as janelas para ventilar e obter um ar interior saudável. Portanto, é importante reforçar a ideia de que a ventilação natural pode fazer-se também através dos sistemas de ventilação mecânica (VMC) e que, estes últimos, são não só mais ecológicos – dado que ao não abrir janelas não há oscilações térmi‑ cas e, consequentemente, gasto energético – como também mais eficientes e saudáveis. Esta mudança de paradigma que consiste em entender um sistema mecânico como algo natural e fiável é um dos desafios importantes a que o setor da construção de NZEB tem de fazer face. Tal como comenta o Diretor Técnico, Josep Castellà, “os peritos e conhecedores dos NZEB reconhecem a VMC como uma das estratégias-chave de uma casa passiva.” A incorporação dos sistemas de ventilação e climatização efi‑ cientes conseguem um nível de conforto estável (visto que não geram ruídos incómodos e mantêm uma temperatura constante na vivenda), são saudáveis (não há correntes de ar, filtram o ar evitando alergias e controlam os níveis de CO2. Segundo Josep Castellà, “estes sistemas oferecem-nos a possibilidade de termos sempre uma janela aberta para o exterior, que se tornará o pulmão da casa.”

Zehnder Group Ibérica Indoor Climate, S.A. Tel.: +34 902 106 140 � Fax: +34 902 090 163 info@zehnder.es � www.zehnder.es


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ligação: engenharia digital do futuro EPLAN e CIDEON em Hannover. M&M Engenharia Industrial, Lda.

Com o slogan “Ligação para a sua engenharia digital”, a EPLAN apresentou na feira de Hannover casos inovadores de utilização com as empre‑ sas PTC e Lenze que surpreenderam os visitan‑ tes. O exemplo demonstrado pela PTC deu a conhecer uma aplicação de realidade aumentada que apresenta aos serviços técnicos, importantes dados MCAD e ECAD via tablet/iPad/computa‑ dor. Com a Lenze, um novo serviço de nuvem (cloud) foi desenvolvido para futuras utilizações na área da engenharia, mais concretamente na área da gestão de ativos. Por último, mas não menos importante, a EPLAN encontra-se também a dar um passo importante nesta área, transportando o Projeto EPLAN para nuvem. Crimes de cópia não são bem-vindos. Com um novo design que assentou sobre uma área de 420 metros quadrados e uma cen‑ tral focada na ligação, entreajuda e colaboração, a EPLAN apresentou as últimas novidades na área da engenharia e soluções complementares basea‑ das em tecnologia de nuvem que são originárias da plataforma EPLAN, na futura versão 2.8. Desta vez, a tecnologia de realidade aumentada foi utili‑ zada no inovador stand localizado em Hannover. Os visitantes tiveram a oportunidade de utilizar tablets na galeria de cima para experimentar uma dimensão virtual adicional. Vários casos de exem‑ plos das últimas tendências destacaram um tema: soluções em rede que trazem vida ao tema da Indústria 4.0. A EPLAN e a CIDEON colaboraram com parceiros da indústria, como a PTC e a Lenze para avançar com as aplicações dos clientes com a ajuda de tecnologias de ponta, incluindo a reali‑ dade aumentada e a nuvem. Engenharia Mecatrónica 4.0 Utilizando a plataforma de realidade aumen‑ tada PTC ThingWorx, os componentes de enge‑ nharia provenientes da construção digital de uma máquina baseada em modelos 3D MCAD irão obter a devida correspondência em esque‑ mas ECAD da EPLAN. Tudo aquilo que irá ser 68

necessário é um computador ou um tablet: tocando no respetivo equipamento eletromecâ‑ nico no ecrã que está ligado com um objeto físico, automaticamente irão abrir as devidas documen‑ tações em EPLAN. Estas documentações mostram-nos, por exem‑ plo, um motor em esquemas ECAD, com todas as parametrizações e lógicas cabladas associadas. Cli‑ car sobre outro componente do sistema é tudo aquilo que é necessário realizar para voltar para a vista MCAD. No futuro, o Projeto EPLAN será entregue em bases de dados digitais diretamente da nuvem. As informações sobre os dispositivos podem ser incorporadas através da plataforma EPLAN Data Portal. A caminho da nuvem “A EPLAN já se baseia em várias ferramentas de engenharia baseadas em nuvem”, refere o Dire‑ tor-Geral da EPLAN Haluk Menderes. “Com uma solução em casa baseada no Microsoft Azure, estamos a dar um primeiro passo importante para trazer o projeto EPLAN para a nuvem”. Os benefícios de um foco maior em soluções de nuvem são óbvios para Menderes: “Os utilizadores têm sempre um acesso seguro aos conjuntos de dados mais atualizados na nuvem – a qualquer momento, entre regiões e departamentos, independentemente do dispositivo. Isso resulta em economias de tempo mensuráveis e num notável aumento da eficiência na engenharia.” As novas possibilidades na nuvem abrem, igual‑ mente, inovadoras oportunidades para os espe‑ cialistas em automação na Lenze para que, automaticamente, completem a sua própria

nuvem com aplicações e os respetivos componen‑ tes. A API (Application Programm Interface – Interface de Programação de Aplicações) suportada pela EPLAN transfere informação relevante dos equipamentos, desde a nuvem onde estão localiza‑ dos os Projetos EPLAN de uma forma estruturada para uma versão de gestão de ativos. Ao mesmo tempo, para ocorrer uma determinada poupança de tempo, também elimina associações/designa‑ ções erradas nos equipamentos. Antevisão: EPLAN Cogineer Advanced Na Feira de Hannover 2018, a EPLAN também apresentou um primeiro olhar para a próxima fase de expansão para o EPLAN Cogineer – com o Cogineer Advanced, a EPLAN oferecerá um software de automação exclusivamente como uma solução de nuvem (software como um serviço). As duas áreas funcionais, Designer e Project Builder, esta‑ rão assim exclusivamente disponíveis como solu‑ ções baseadas em nuvem, com licenças separadas. EPLAN Data Portal: cerca de 1 milhão de downloads mensais Desde o SPS IPC Drives, 18 novos fabricantes foram integrados no EPLAN Data Portal – o número total de empresas participantes aumen‑ tou, assim, para 224. O número de downloads mensais é ainda mais impressionante, rondando agora o número do milhão. Além disso, o número de utilizadores no portal é bastante notável: mais de 170 000 utilizadores estão registados, e com cerca de 820 000 dispositivos de dados, cada um deles pode rapidamente encontrar o compo‑ nente adequado para os seus projetos.

M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt


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caixa de contador EB_BOX ECCE – QUITÉRIOS Caixas para instalação da nova geração de contadores de energia residenciais – Redes Inteligentes. QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.

A aplicação dos contadores da nova geração em instalações residenciais tem vindo a ser feita de forma generalizada em todo o território nacio‑ nal, em habitações novas e existentes. No que diz respeito às instalações existentes, assistimos a uma verdadeira luta contra o tempo, na substituição dos contadores para dar cum‑ primento às metas estabelecidas pela Comissão Europeia – até 2020 todos os contadores ins‑ talados devem ser dotados de tecnologia (rede inteligente) que permita ao consumidor, conhe‑ cer e controlar os seus consumos. Os avanços tecnológicos na nova geração de contadores de energia elétrica (contado‑ res inteligentes) foram determinantes para que a QUITÉRIOS desenvolvesse uma solução que permitisse uma interação entre o consumidor e o contador. No desenvolvimento da caixa de contador EB_BOX ECCE (Equipamento de Contagem e Controlo de Energia), a QUITÉRIOS garantiu os seguintes requisitos: • Acesso ao contador por parte do consumidor, no caso de haver necessidade de rearmar o contador, na medida em que este possui uma função de Interruptor de Controlo de Potência (ICP).

Os avanços tecnológicos na nova geração de contadores de energia elétrica (contadores inteligentes) foram determinantes para que a QUITÉRIOS desenvolvesse uma solução que permitisse uma interação entre o consumidor e o contador.

•A cesso à Porta Ótica por parte do distribuidor de energia, permitindo a recolha de dados, configurações do equipamento e upgrade de firmware. • Garantia de acesso restrito à área em tensão através da selagem da placa de montagem ECCE (encaminhamento dos condutores de entrada e saída do contador); • Garantia de segurança contra contactos diretos – placa de montagem ECCE em policarbonato transparente que per‑ mite uma inspeção visual antes de qualquer

intervenção e garante a inacessibilidade aos condutores ativos; • Garantia de segurança contra contactos indiretos – invólucro da Classe II de Isolamento; • Cumprimento das especificações definidas pela rede de distribuição na 2.ª edição da DMA-C62-805/N. Para mais informações consulte o folheto promocional que acompanha esta revista.

QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt

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Viessmann lança packs de energia solar fotovoltaica com bomba de calor A eletricidade do futuro disponível já hoje. Viessmann, S.L.

O aumento contínuo dos custos de eletrici‑ dade, nos últimos anos, resultou numa procura cada vez maior por parte dos consumidores em adquirir sistemas renováveis para a produ‑ ção da sua própria eletricidade. A combinação da tecnologia solar fotovol‑ taica com bombas de calor, são a solução ideal para conseguir elevadas taxas de autocon‑ sumo. A Viessmann oferece painéis fotovoltai‑ cos de elevado nível de qualidade, eficientes e de longa vida útil. Painéis fotovoltaicos Vitovolt 300: qualidade e segurança A gama fotovoltaica Vitovolt 300 inclui pai‑ néis monocristalinos com design “allblack“ até 305 Wp de potência e painéis policristalinos com 60 células e uma potência até 285 Wp. Esta gama de painéis fotovoltaicos da Viess‑ mann convence pelos seus elevados valores de potência, qualidade e garantia: 10 anos de garantia para o equipamento e 25 anos de garantia de rendimento.

A combinação da tecnologia solar fotovoltaica com bombas de calor, são a solução ideal para conseguir elevadas taxas de autoconsumo.

Todos os painéis possuem uma tolerância de rendimento positiva em estado de funciona‑ mento, o que significa um aumento da potên‑ cia até 5 Wp. Os painéis fotovoltaicos são ideais tanto para moradias como para prédios. Novos packs para autoconsumo Viessmann Os sistemas fotovoltaicos potentes oferecem a possibilidade de utilizar a energia gratuita e inesgotável do sol de maneira fiável, sustentá‑ vel e rentável. Graças à sua tecnologia de oti‑ mização da energia fotovoltaica disponível nas bombas de calor Vitocal da Viessmann, o com‑ pressor apenas consome a energia fotovoltaica excedente.

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A bomba de calor funciona com a eletrici‑ dade produzida pelo sistema fotovoltaico e multiplica o rendimento energético dos módu‑ los solares ao produzir, aproximadamente, quatro vezes mais energia a partir de cada qui‑ lovátio/hora de eletricidade e de calor prove‑ niente do ar exterior. Deste modo, a energia é utilizada no sistema de aquecimento, refrigera‑ ção e produção de água quente sanitária. Durante as horas de sol, por exemplo, a bomba de calor, a iluminação e outros eletro‑ domésticos podem funcionar com eletricidade autoproduzida, sendo a eletricidade pública apenas necessária para cobrir os picos de maior consumo. Assim é possível baixar, considera‑ velmente, os custos de eletricidade da rede pública para os consumos de climatização e água quente.

Viessmann, S.L. Tel.: +351 219 830 886 info@viessmann.pt � www.viessmann.pt


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tecnologia PLCnext Tecnologia preparada para os desafios presentes e futuros. Andre Brand e Andreas Weichelt Phoenix Contact Electronics GmbH Carlos Coutinho, Phoenix Contact S.A.

Quando optamos por uma nova tecnologia ou um novo equipamentos, esperamos que seja fácil de utilizar e que esteja orientado para o futuro. É exatamente o que esperar da tecnolo‑ gia PLCnext. Os programadores podem conti‑ nuar a utilizar as suas linguagens de programação de automação preferidas, em que programas fei‑ tos numa linguagem de alto nível são executados sincronamente e em tempo real. E a tecnolo‑ gia PLCnext não pára aqui! Há muitas mais fun‑ cionalidades orientadas para o futuro que estão descritas neste artigo. Para além das linguagens de programação clássicas IEC 61131-3 (Diagrama de Blocos de Função FBD, Diagrama de Contactos LD, Gráfico de Operação Sequencial SFC e Texto Estrutu‑ rado ST), os autómatos serão programados cada vez mais por linguagens de alto nível, tais como C++ e C#, assim como por linguagens baseadas em modelos, como o Matlab Simulink. Os engenheiros de automação não devem apenas ter estas linguagens (que não mui‑ tas vezes são novas para eles) em conside‑ ração. Devido à Indústria 4.0 e à Internet das Coisas devem também ter noção dos requisi‑ tos adicionais no domínio da conetividade, sem ignorar a importância cada vez maior da segu‑ rança das comunicações. Para responder a estes novos desafios, a Phoenix Contact desenvol‑ veu a plataforma da tecnologia PLCnext, a par‑ tir da qual uma nova geração de autómatos está a surgir. O primeiro autómato é o AXC F 2152 (Figura 1), o qual foi apresentado na Feira SPS IPC Drives, em novembro de 2017. Execução de código combinado em tempo real O PC Worx Engineer é o software de programa‑ ção dos novos autómatos da tecnologia PLC‑ next. Permite aos programadores continuarem a desenvolver código de acordo com as lingua‑ gens de programação IEC 61313-3 (FBD, LD, SFC, ST), assim como configurar o autómato e a rede de campo (por exemplo, Profinet). Adi‑ cionalmente, as páginas web podem ser criadas 72

Figura 1 O novo autómato AXC F 2152

e executadas no autómato para mostrar variá‑ veis do programa do autómato, através de uma consola web ou de um navegador de Internet (Figura 2). Para linguagens de programação de alto nível, como o C++ e o C#, a Phoenix Contact desen‑ volveu uma forma dos programadores continua‑ rem a utilizar os seus softwares de programação

preferidos, como é o caso do Eclipse ou do Visual Studio. Plug-ins para estes softwares estão gratuitamente disponíveis, fazendo com que o código C++ ou C# seja importado para o PC Worx Engineer sob a forma de uma biblioteca ou que seja enviado diretamente para o autó‑ mato a partir daqueles softwares. O programa do autómato pode ser consti‑ tuído, simultaneamente, por código feito por lin‑ guagens IEC 61131-3 e por C++ ou C#. O PC Worx Engineer instancia as parcelas de código a tarefas de execução pelo processador do autó‑ mato, cujo Gestor de Execução e de Sincronismo (Execution and Synchronization Manager – ESM) executa em tempo real. A tecnologia PLCnext permite que os códigos feitos em IEC 61131-3 e C++/C# sejam combinados e executados numa única tarefa (Figura 3). Ligação de todos os autómatos PLCnext à Proficloud O Espaço de Dados Global (Global Data Space – GDS) executa as tarefas de transmissão de dados entre instâncias de programas. A comu‑ nicação é síncrona, graças à lógica de buffers

Figura 2 O PC Worx Engineer é o software de programação dos autómatos da Tecnologia PLCnext.


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transição digital. Sendo uma plataforma Inter‑ net das Coisas (Internet of Things – IoT) aberta e modular, a Proficloud oferece serviços de nuvem e ferramentas de análise de dados, para além da oferta de tecnologia de rede de comunica‑ ções globais. Adicionalmente, um elevado nível de segurança dos dados é assegurada perma‑ nentemente. Estas funcionalidades potenciam as empresas de engenharia a desenvolver soluções com o benefício de uma plataforma segura e dis‑ ponível globalmente. Figura 3 Há vários domínios de programação para um único autómato PLCnext.

inteligentes. O valor de uma variável é calculada numa instância de uma tarefa prioritária e rápida (por exemplo, prioridade 1 e tempo de ciclo de 10 ms) e depois lida por uma instância de uma tarefa de menor prioridade e lenta (por exem‑ plo, prioridade 2 e tempo de ciclo de 100 ms) não é alterado na instância da tarefa de menor prioridade. A tecnologia PLCnext assegura que o valor da variável ao início da execução da tarefa lenta não seja alterado pela tarefa rápida, mesmo que tenha uma prioridade superior (Figura 4). A tecnologia PLCnext inclui também um datalogger que periodicamente guarda dados por si só ou na sequência da execução de tarefas. Os valores são guardados na memória do autómato ou num cartão de memória SD. Em ambos os casos, os dados podem ser transferidos para um PC. Adicionalmente, é possível guardar os dados num buffer “de anel”, em que a gravação por ser terminada por um trigger, de modo que possa ser avaliada a evolução dos dados antes e depois do trigger. Outra funcionalidade da tecnologia PLCnext é a ligação dos autómatos à Proficloud. A Proficloud é uma nuvem desenvolvida pela Phoenix Contact para apoiar empresas de engenharia na

Acesso ao autómato com autenticação correta Não são apenas os servidores e os computado‑ res pessoais que têm sido o alvo dos hackers nos últimos anos, mas também os autómatos e simi‑ lares, pelo que a Phoenix Contact colocou uma ênfase especial no tema da segurança das comu‑ nicações durante o desenvolvimento da tecno‑ logia PLCnext. Ninguém acederá ao autómato sem credenciais corretas! Ao colocar em ser‑ viço um autómato com parâmetros de fábrica, o programador deve definir primeiro, através da página web do autómato, as suas credenciais e os outros utilizadores, se for o caso, e os res‑ petivos direitos. Para tal, o programador “entra” com a palavra-passe que está impressa numa das faces do autómato e, depois, define as creden‑ ciais dos utilizadores de acordo com o procedi‑ mento RBAC (Role Based Access Control). Todo o sistema de segurança de acesso é baseado num módulo TPM (Trusted Platform Module), um clip integrado no autómato que introduz funções de segurança essenciais. A esta “segurança” é atribuído um certificado único durante a produção do autómato. É assegu‑ rado, portanto, que só componentes de firm­ ware assinados pela Phoenix Contact, assim como o bootloader, por ser iniciados. Este meca‑ nismo exclui as hipóteses de manipulação por

entidades terceiras porque não serão capazes de assinar os componentes de firmware e, portanto, assegurando que não serão executados. Adição de mais programas e blocos de software ao sistema operativo Os autómatos da tecnologia PLCnext têm um sistema operativo Linux Embedded, o qual tem capacidade de execução em tempo real graças à já provada extensão de software for‑ necida pela associação OSADL (Open Source Automation Development Lab). Por esta razão, o Linux pode credivelmente executar tarefas de controlo automático. Lacunas de software, após serem detetadas e identificadas, são cor‑ rigidas em tempo útil pela cada vez mais vasta comunidade Linux, sobretudo antes de hackers terem conhecimento da sua existência e explo‑ rá-las para possíveis ataques. Assim, a Phoenix Contact colocará à disposição dos utilizadores as atualizações do sistema operativo (patches) quase imediatamente após estas ameaças serem conhecidas.

Outro componente integral da Tecnolo‑ gia PLCnext é o servidor OPC UA (OPC Unified Architecture). Este reside no autómato e comunica diretamente com clientes OPC UA (normalmente softwares de supervisão). Com OPC UA é possível também que os autóma‑ tos comuniquem entre si ou com quaisquer outros equipamentos que suportem OPC UA. A transmissão de dados por OPC UA assegura segurança das comunicações visto que apenas utilizadores autorizados podem aceder aos equi‑ pamentos.

Figura 4 A plataforma tecnológica inclui um Espaço de Dados Global (GDS) e um Gestor de Execução e de Sincronização (ESM).

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TDK-Lambda – novidades FONTES DE ALIMENTAÇÃO COM CORRENTE CONSTANTE PARA SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA – SERIE EVS

A TDK Corporation é uma empresa líder de material eletrónico sediada em Tóquio, no Japão. Foi lançado no mercado em 1935 para comercializar ferrite, um dos materiais chave em produtos eletrónicos e magnéticos. LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional

O seu portefólio inclui componentes eletróni‑ cos, módulos e sistemas comercializados sob as marcas de produtos TDK, Micronas, Tronics, EPCOS e TDK-Lambda, tais como condensado‑ res cerâmicos, eletrolíticos e de fio de alumínio, ferrites e indutores, produtos de alta frequência e componentes de proteção, bem como senso‑ res e sistemas de sensores e fontes de alimen‑ tação. Atualmente a Lusomatrix é o distribuidor oficial da TDK-Lambda. A TDK-Lambda Corporation, tal como ante‑ riormente referido, é uma empresa do grupo TDK Corporation, uma empresa líder mundial no fornecimento de fontes de alimentação alta‑ mente fiáveis para equipamentos industriais em todo o mundo. A TDK-Lambda Corporation res‑ ponde às diversas necessidades dos clientes com toda a sua gama de atividades, desde pesquisa e desenvolvimento até à fabricação, vendas e ser‑ viços através dos seus escritórios sediados em cinco áreas estratégicas, abrangendo o Japão, Europa, América, China e Ásia. Neste presente artigo iremos apresentar a série EVS da nossa representada TDK-Lambda. Recentemente, a TDK-Lambda anunciou a introdução da garantia de 5 anos para a série EVS, que se carateriza por oferecer fontes de alimentação de corrente constante. Nesta série, dois níveis de potência são oferecidos; 600 W

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com refrigeração por ar forçado/ventoinha e 300 W com refrigeração por convecção. Estas fontes de alimentação compactas são adequa‑ das para sistemas de purificação de água ou para carregar baterias para o armazenamento de energia, sendo uma boa opção para parques eólicos/energias renováveis. Operando a partir de uma entrada de tensão com uma ampla faixa de valores: 85 a 265 Vac, a série EVS está disponível com saídas de 18 V (300 W apenas), 36 V e 57 V para carregar bate‑ rias de 12 V, 24 V e 48 V, incluindo baterias de lítio, hidreto de níquel e chumbo-ácido. A tensão de flutuação e a corrente de carga podem ser ajustadas pelo utilizador. Estas fontes operam em temperaturas ambiente de -20°C a +70°C, no entanto, depen‑ dendo do modelo, poderão sofrer algumas limi‑ tações acima dos +45°C a +60°C. As dimensões gerais são 84 x 42 x 180 mm (L x A x P), para 300 W e 120 x 61 x 190 mm para a de 600 W. As opções incluem uma montagem de cober‑ tura (padrão para o 600 W) e uma função de ligar/desligar remota para os níveis de potência de 300 W e 600 W. Esta série disponibiliza, ainda, um módulo de proteção inversa de 20 A para evitar que a corrente flua da bateria de volta para a fonte de alimentação. O EVS-RP6020 é classificado para operar com tensões de 7 a 60 Vcc e usa um FET RDSon para minimizar a queda de ten‑ são para menos de 200 mV. Este módulo está

A TDK-Lambda anunciou a introdução da garantia de 5 anos para a série EVS, que se carateriza por oferecer fontes de alimentação de corrente constante.

disponível com ou sem um suporte de monta‑ gem, medindo 50 x 26 x 77,5 mm e 60 x 32 x 93,5 mm, respetivamente. Todos os modelos/referências dispõem de certificados de segurança IEC/EN/UL 60950-1 com marcação CE segundo as diretivas de baixa tensão e RoHS2. As fontes de alimentação EVS também estão em conformidade com as emis‑ sões EN 55011-B e EN 55022-B (conduzidas e irradiadas) e atendem aos padrões para corren‑ tes harmónicas EN 61000-3-2 (com a garantia de que não vão deteriorar a qualidade da energia AC além dos limites especificados) e imunidade IEC 61000-4 (métodos de teste recomendados para equipamentos sujeitos a distúrbios magné‑ ticos oscilatórios e amortecidos relacionados a subestações de Média e Alta Tensão).

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional Tel.: +351 218 162 625 � Fax: +351 218 149 482 www.lusomatrix.pt


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casa mais inteligente com a nova app da Smappee Está preparado para saber, em qualquer local e a todo o instante, o que se passa na sua habitação e ter o controlo absoluto sobre isso mesmo? QKSOL – Energy Solutions

Agora é possível graças ao ecossistema da Sma‑ ppee e à nova app Smappee! Descarregue a nova app Smappee Energy Monitor 2.0 através do Google Play ou iTunes, ligue-se e descubra esta inovação. 1. Controle o seu consumo de energia com um simples olhar Abra a app e rapidamente verá, em tempo real, os fluxos de energia da sua habitação, tanto da energia como dos seus painéis fotovoltaicos, gás e água. Na bola amarela é mostrado o consumo energético em tempo real. A bola verde indica a quantidade de energia produzida pelos painéis fotovoltaicos, e no mesmo ecrã será mostrada a quantidade de água e gás consumido durante aquele dia. Tem curiosidade em saber a quantidade de energia consumida pelos eletrodomésticos que estão sempre ligados? Também há um cálculo do consumo oculto em watts e percentagens quando comparado com o consumo total. Quanto custa? Se olhar para a sua habitação no geral, também perceberá qual o consumo de energia em termos económicos, através desta aplicação inteligente. E na linha do tempo localizada na app estão os dispositivos eletrónicos utilizados durante o dia. Mas não se esqueça de que são necessá‑ rias cerca de 6 a 8 semanas para conhecer os

eletrodomésticos mais importantes da sua habi‑ tação. E assim que a app descobre novos dispo‑ sitivos eletrónicos, coloca-os na linha do tempo. 2. Poupa na fatura elétrica A app também indica qual é o consumo de ener‑ gia e a sua produção ao longo do tempo, e assim há uma maior consciencialização de como a ener‑ gia é consumida naquela habitação. Isto não signi‑ fica que temos de colocar a casa numa espécie de “dieta energética”, mas simplesmente torná-la mais eficaz com um determinado consumo ener‑ gético, e assim conseguimos poupar sem colocar em causa o conforto. Clique na bola e verá os gráficos do seu con‑ sumo energético. Também pode verificar esses dados para a eletricidade, a energia solar, o gás e a água, tanto durante um dia, uma semana, um mês ou durante um ano. E como um autêntico detetive de energia, a app também descobre os custos dos eletrodo‑ mésticos mais importantes. Pode selecionar o mês ou o ano que lhe interessa e terá uma aná‑ lise dos custos que indicam quanto custa a ener‑ gia consumida pelos eletrodomésticos que a app reconheceu. Além de oferecer um resumo detalhado e con‑ fortável, por vezes a app também dará algumas dicas para economizar a curto e a longo prazo. A app é quase um personal trainer de energia pessoal. 3. Automatiza e controla a tua habitação Com esta app há uma ferramenta inteligente para controlar o seu consumo de energia mas tam‑ bém pode ligar outras ferramentas inteligentes ao ecossistema de Smappee en Control. Pode ligar o seu Smappee Switch e gerir os seus dispositivos de forma remota, e assim confirma a quantidade

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de energia que os dispositivos consumem. Além disso pode operar o termóstato remotamente graças à integração com o Nest Thermostat™. E ainda há o mundo da “Casa Conetada”. Observe a Smappee Scenes e deixe que os seus dispositivos conversem entre si, e assim alguns processos decorrerão de forma automática, para tornar a sua vida mais fácil. Com apenas um par de Smappee Scenes, a sua habitação será muito mais inteligente, mas isto apenas se… você for a pes‑ soa mais inteligente da casa. Além disso, o Sma‑ ppee é compatível com várias plataformas IoT com as quais pode automatizar ainda mais, como IFTTT, Conrad Connect, Stringify, entre outros. E pode falar com a sua casa! Com o Ama‑ zon Echo e os Smappee Switches, os dispositi‑ vos reconhecem a sua voz. Ou seja, além de ser o seu detetive e personal trainer de energia, o Sma‑ ppee também pode ser o seu centro de controlo da sua casa inteligente. Conselho: crie um Smappee Scene com impor‑ tação ou exportação e carregue o seu carro elé‑ trico com o excedente de energia solar. 4. Controla o teu consumo oculto Menos de 24 horas depois da instalação e já sabe‑ mos qual é o consumo oculto. Os dispositivos que não utiliza também consomem eletricidade em


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standby. Com a app Smappee verá os cálculos de consumo oculto expressos em watts e em per‑ centagens quando comparados com o consumo total. Se o seu consumo oculto é maior do que o habitual, a app chamará a sua atenção e também lhe dirá se o consumo oculto é bom e quando este baixar. Conselho: desliga tudo do escritório quando sair de casa? É possível? Se a geolocalização do teu Smappee Scene me diz que estás a mais de 200 metros de casa pode desligar automaticamente o seu escritório de casa com a ajuda de um Sma‑ ppee Switch.

o consumo de energia do seu frigorífico ou arca congeladora muda radicalmente. Pode aconte‑ cer que tenha deixado a porta aberta ou mal fechada? Ou pode ter chegado a hora de com‑ prar um novo frigorífico ou arca congeladora que consumam menos energia. Conselho: coloque os seus grandes consumido‑ res de energia em dieta com um Smappee Switch. Pode dar-lhe a energia correta que eles necessi‑ tam. QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com

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5. Encontre os grandes fornecedores de energia Clique em “Dispositivos” e descubra tudo o que há para descobrir sobre os seus mesmos. Aqui poderá encontrar os dispositivos detetados den‑ tro de 6 a 8 semanas, ou seja, os que são moni‑ torizados através do Smappee Switch, Smappee Plus ou Smappee Pro. E agora também pode detetar melhor os dispositivos com longos pro‑ gramas como a sua máquina de lavar, o secador, entre outros, graças à tecnologia NILM.

E ainda há mais: pode ajudar o Smappee ao indicar se detetou um dispositivo ou não. Cometi um erro? Deslize o dispositivo que detetou por engano para a esquerda na sua lista de eventos. Já o detetou bem? Então deslize para a direita. Clique em cada dispositivo para ver quanto consume ou classificá-lo como os “mais usados”. Aprenderá muito e também poupará muito. Organize os seus dispositivos por “maiores consumidores” para descobrir os maiores consumido‑ res de energia, e altere-os por dispositivos com um consumo mais baixo (geralmente são máqui‑ nas de lavar roupa e de secar roupa, arcas conge‑ ladoras e frigoríficos). O Smappee alerta quando

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sobretensões: uma causa subestimada de danos As sobretensões causadas por relâmpagos ou por operações de comutação são uma das causas mais comuns de danos em equipamentos elétricos. INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda.

Os processos industriais estão, por conseguinte, vulneráveis uma vez que estes eventos súbitos podem causar danos devastadores: desde incên‑ dios, destruição de componentes e máquinas dispendiosas, paragem ou inutilização de siste‑ mas completos de automação, sem contabilizar os riscos humanos.Torna-se, pois, imperativo ins‑ talar proteções contra sobretensões capazes de proteger equipamentos, instalações e fábricas contra este tipo de fenómenos. Com base em mais de 20 anos de experiên‑ cia, a Pepperl+Fuchs adquiriu conhecimento sig‑ nificativo em proteções contra sobretensões. Combinando a experiência acumulada, com a tecnologia analógica e os módulos de interface, a Pepperl+Fuchs desenvolveu o sistema de prote‑ ção contra sobretensões M-LB-5000 de 6,2 mm de largura que oferece muito mais do que a fun‑ ção de proteção pura. A INOVASENSE vem, assim, apresentar um novo nível de proteção em termos de fiabili‑ dade e desempenho no que se refere a prote‑ ções contra sobretensões!

Figura 1 M-LB-5000 – sistema de proteção contra sobretensões.

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A maneira mais simples de proteger os equipamentos da fábrica Verificar a integridade do módulo de proteção contra sobretensões Os 3 LEDs a cores (vermelho, amarelo e verde) fornecem uma informação rápida e de fácil interpretação sobre o seu estado. Atra‑ vés do módulo de alimentação com formato de calha DIN, essa informação poderá ser enviada para um nível de controlo. Os responsáveis de processo e de manutenção podem confe‑ rir, em tempo real, o estado do módulo sem a necessidade de utilizar quaisquer ferramen‑ tas, mesmo sem aceder ao quadro elétrico ou entrar sequer nas instalações da fábrica. Troca de módulos durante o estado de operação O novo sistema de proteção contra sobre‑ tensões inclui uma base onde os módulos são encaixados. Este sistema permite aos utiliza‑ dores a troca de módulos durante o estado de operação. Sempre que um módulo é reti‑ rado e introduzido no seu lugar um módulo novo incorretamente (rotação de 180º), o cir‑ cuito do sinal é interrompido através de uma

funcionalidade de desconexão da malha. Esta funcionalidade de desconexão permite tes‑ tar isolamentos, assim como a monitorização de malhas durante o período de comissiona‑ mento. Atualização de equipamentos existentes Aquando da atualização de equipamentos exis‑ tentes, o seu formato compacto permite facil‑ mente a troca de bornes de terminais por proteções contra sobretensões uma vez que o espaço ocupado é semelhante. Estes módulos possuem mecanismos simples, tornando des‑ necessária a cablagem adicional. Benefícios Diagnóstico credível integrado A monitorização interna em contínuo e junta‑ mente com os LEDs de estado disponibilizam aos utilizadores a informação necessária sobre quando devem trocar o módulo. Esta carate‑ rística permite que seja feita uma manuten‑ ção preditiva enquanto permite reduzir custos operacionais.


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O novo sistema de proteção contra sobretensões inclui uma base onde os módulos são encaixados. Este sistema permite aos utilizadores a troca de módulos durante o estado de operação.

Sistema de encaixe O desenho modular do sistema M-LB-5000 permite aos utilizadores substituírem rapidamente os módulos de proteção durante a opera‑ ção da instalação sem a interrupção de circuitos, isto é, sem necessi‑ dade de desligar processos ou máquinas. Trata-se de um sistema de encaixe simples que se traduz numa rápida substituição dos módulos, sem necessidade de utilizar ferramentas específicas, paragens, comis‑ sionamento ou procedimentos de manutenção.

Desenho compacto possibilita a poupança de espaço no quadro Dadas as suas dimensões serem reduzidas (6,2 mm de largura), os novos módulos do sistema M-LB-5000, possibilitam uma elevada den‑ sidade de sinais no quadro elétrico, o espaço mínimo necessário à sua instalação é assim diminuto e aumenta o espaço livre no qua‑ dro elétrico. Certificação internacional O sistema de proteção contra sobretensões M-LB-5000 foi desen‑ volvido, tendo por base requisitos atuais e futuros do mercado. Este sistema está certificado de acordo com normas internacionais, o que possibilita a sua instalação em qualquer parte do mundo com facilidade.

Factos e números • No mundo inteiro ocorrem cerca de 40 a 50 relâmpagos por segundo ou cerca de 1,4 biliões por ano; • Os relâmpagos atingem, com regularidade, o mesmo local por diversas vezes. O edifício do Empire State Building é atingido em média 23 vezes a cada ano; • Os relâmpagos podem causar diferenças perigosas de tensão até 2 km de distância do ponto de impacto; • Os danos provocados pelos relâmpagos causam um custo anual em termos de indemnizações, pagas pelas seguradoras, superior a 1 bilião de euros; • A temperatura de um relâmpago é ultra elevada. Um relâm‑ pago chega a aquecer o ar ao seu redor 5 vezes mais do que a temperatura média da superfície solar.

INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 � Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt � www.inovasense.pt


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avançar para uma maior rentabilidade e um menor risco O sistema de monitorização BLADEcontrol® demonstrou ser essencial para garantir uma ótima produção das turbinas eólicas, e conquistou vários utilizadores em todo o mundo. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

As pás do rotor são uns dos componentes sujei‑ tos a uma maior tensão nas turbinas eólicas. As rajadas de vento, as tempestades, o gelo e as des‑ cargas atmosféricas podem causar danos menores que, normalmente, apenas são detetados durante as verificações de rotina. Em casos mais graves, os defeitos podem ser tão importantes que deverá levar-se a cabo uma substituição dispendiosa das pás do rotor. Consequentemente, a instalação permanecerá parada durante semanas, para evitar mais danos nenhuma energia será gerada. É aqui que a manutenção preditiva entra em ação.

Excelente trabalho de investigação O BLADEcontrol® da Weidmüller regista, de forma contínua, o estado de cada pá do rotor em separado e deteta, inclusivamente, as peque‑ nas mudanças, como peças soltas ou a rutura da cobertura da superfície aerodinâmica. Os danos na estrutura de suporte da pá constituem um dano crítico. Se estes danos não são detetados a tempo, aumentam os possíveis custos de reparação e o risco de colisão com a torre ou a rutura da pá. Para detetar mudanças, o BLADEcontrol® regista o comportamento natural da vibração da pá do rotor e realiza medições comparativas junto de uma ligação anterior e posterior da pá e, além disso, sobre a superfície da mesma. Também se registou o som originado pela estrutura de toda a pá. São utilizadas diversas abordagens algorítmicas para filtrar qualquer 80

irregularidade ou desvio destes dados. No caso de existir gelo, a frequência de vibração da pá do rotor é reduzida ligeiramente devido ao peso adicional. Dependendo da distribuição do gelo, a BLADE‑ control® pode alcançar uma resolução da medi‑ ção da espessura do gelo numa faixa milimétrica. Identificar o momento em que uma situação passa a ser crítica O momento-chave do sistema Weidmüller é o sensor de aceleração bidimensional com o seu próprio canal de medição da temperatura. A BLA‑ DEcontrol® recolhe os dados das pás do rotor no casquilho e transfere-os para a nacele. Uma unidade de avaliação que pode ser instalada, por exemplo, na base da torre, analisa os dados, classi‑ fica qualquer dano em função da gravidade, trans‑ mite essa informação e indica as recomendações para a unidade de controlo. No caso de ocor‑ rer um risco, a unidade de controlo da instalação lança de imediato uma paragem. Se houver gelo nas pás do rotor, o sistema deteta o momento em que não há níveis de espessura críticos, até mesmo quando a instalação está inativa, e envia um sinal para reiniciar a instalação. “Isto permite-nos alcançar uma disponibilidade muito melhor da instalação, o que implica um aumento notável de maior produção a longo prazo”, explicou John Rei‑ mers, Diretor de Marketing e Vendas dos Sistemas de Monitorização da Weidmüller.

Ação ao invés de reação O BLADEcontrol® transmite todos os danos detetados na turbina, normalmente através do Modbus TCP.“Em princípio, o BLADEcontrol® admite todos os tipos de protocolos standard”, acrescenta Reimers. O protocolo garante ao BLADEcon‑ trol® informação relevante, como a velocidade do vento e o ângulo de inclinação da pá do rotor, o que permite determinar a área operacional onde existe um desvio e tirar conclusões sobre a causa deste desvio, caso seja necessário. O centro de monitorização também pode comunicar com a instalação e transmitir dados adicionáis para serem analisados num processamento posterior. O sistema também pode transmitir notificações de danos sérios diretamente à turbina. Os especialistas do centro de monitorização res‑ pondem, de imediato, aos desvios detetados pelos sistemas. O primeiro passo consiste em registar um serviço de assistência técnica para a turbina afetada no sistema de pedido de ajuda. Em seguida, o cliente receberá uma notificação detalhada por email. Para garantir que as informações relevantes sejam recebidas, de imediato, no caso de ocorre‑ rem danos sérios, também se realizará uma cha‑ mada telefónica para informar o cliente dos danos. 4000 anos/máquina de experiência “Graças aos nossos 4000 anos/máquina de experiência na monitorização, contamos com uma enorme quantidade de dados e com os conhecimentos empíricos correspondentes para poder propor recomendações para a ação e resolver possíveis erros”, afirmou Daniel Brenner, Diretor de Supervisão da Weidmüller Monitoring Systems. Em todo o mundo existem mais de 1600 siste‑ mas online e mais de 2000 já foram vendidos. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt


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Rittal com novo sistema de armários VX25 Como transformar o melhor em algo ainda melhor? Esta foi a questão que a Rittal colocou a si mesma quando começou a desenvolver um novo sistema de armários. Rittal Portugal

“O mercado precisa de um armário que reduza o tempo de engenharia e montagem, reduza a complexidade e encontre um lugar para si mesmo como um módulo completo na megatendência da digitalização”, disse Thomas Steffen, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rittal. Acrescentou ainda que “o novo armário de grandes dimensões da Rittal tornou-se agora 100% compatível com a Indústria 4.0. Com a combinação de um armário real e o seu gémeo digital, o novo empreendimento atenderá a todas as necessidades futuras de digitalização – da configuração online e engenharia à montagem, além de automação, logística e manutenção. ” O diálogo intensivo com os clientes da Rittal foi crucial no desenvol‑ vimento do novo sistema de armários de grandes dimensões. Durante um estudo de usabilidade de larga escala, com base científica, os pesqui‑ sadores usaram palavras, imagens e filmes para documentar a vida quoti‑ diana dos fabricantes de equipamentos de controlo e distribuição, cobrindo 10 empresas na Alemanha, 8 nos EUA e 6 na China, incluindo pequenas, médias e grandes empresas. “Essa análise de utilizadores foi uma grande surpresa. Em alguns casos identificamos problemas que os próprios clientes ainda não identificaram”, afirmou o Thomas Steffen. Como resultado, 150 registos de melhorias específicas para um novo armário surgiram, fornecendo aos developers and product managers um guia robusto para o trabalho e desen‑ volvimento atual. A Rittal também usou as sugestões e conselhos dos clien‑ tes para complementar isto. Mais tarde, durante a fase de desenvolvimento, a Rittal nunca desistiu de nenhum ponto essencial.

O VX25 representa a versatilidade das opções, a satisfação dos requisitos do cliente X e a perfeita simetria através de um padrão consistente de inclinação de 25 mm. O desenvolvimento culminou no novo sistema de armários VX25. O VX25 representa a versatilidade das opções, a satisfação dos requisi‑ tos do cliente X e a perfeita simetria através de um padrão consistente de inclinação de 25 mm. “A grande novidade é que nenhum sistema de armários, jamais foi desenvolvido de forma tão consistente e sistemática para garantir o máximo benefício para o cliente. O VX25 combina a maneira como o fabricante de equipamentos de monitorização e distribuição pensa e trabalha - tanto em funções quanto em processos”, acrescentou o Thomas Steffen. O benefício para o cliente ao longo de toda a cadeia de valor de moni‑ torização e distribuição pode ser resumido em 3 pontos principais: máxima qualidade e fornecimento constante de dados, redução de complexidade e economia de tempo, bem como montagem segura. O coração da inovação é a nova moldura interna recentemente desen‑ volvida. Determina o espaço de instalação, a eficiência em engenharia e montagem, as opções de expansão, a estabilidade e, portanto, a fiabili‑ dade e flexibilidade no espaço de trabalho do cliente. Com o novo sistema de armários de grandes dimensões, foi possível manter todos os recursos importantes e estabelecidos do sistema de armários TS 8 existentes em todo o mundo e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. Mais de 25 aplicações e patentes de marca registadas demonstram o alto nível de inovação do VX25. Para a Rittal, o SYSTEM PERFECTION também inclui o fabrico de alta tecnologia. Investiu em novas instalações de produção de última geração para fabricar a nova estrutura interna do VX25. As novas, e totalmente automáticas, linhas de produção de sistemas de perfil, com um total de 31 robots de soldadura, são testemunhas da qualidade máxima combi‑ nada com precisão e estabilidade. O resultado é que a nova estrutura interna do VX25, que tem um padrão perfurado consistente de 25 mm, é claramente mais estável que o seu antecessor TS 8, embora o peso seja o mesmo. Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

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produtos e tecnologias

Bateria de iões de lítio para alimentar um streamliner elétrico QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com

21 engenheiros franceses, estudantes de aeronáutica do Grupo Estaca, tiveram um sonho: participar na semana da velocidade de Bonneville com um veí‑ culo atípico… streamliner (carro de corrida) elétrico, e conseguiram. Apesar de não conseguir ultrapassar o recorde de 345 km/h, consegui‑ ram alcançar quase 250 km/h com o seu streamliner elétrico no lago sal‑ gado de Bonneville, Utah, EE.UU. O carro de corrida estava equipado com os motores de E-fórmula 1 de última geração e uma bateria de fosfato de lítio-ferro de elevada potência, concebida e fabricada por PowerTechSys‑ tems. Como estavam bem preparados, chegaram muito perto do recorde de velocidade de um carro elétrico de corrida. O streamliner, de 7 metros de comprimento, deu muito que falar, renovando o interesse e a curiosi‑ dade pelas tecnologias do futuro.

Nova base/sistema rodapé Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A nova base/plinth system VX25 da Rittal foi projetada para o novo sistema de armários de grandes dimensões V X25, mas também para ser o rodapé standard para todas as res‑ tantes soluções de armários já existentes TS, TS IT, SE, CM, PC, IW, TP e TE. O novo sis‑ tema combina todas as funções e benefícios das bases/rodapés Flex‑ -Block e TS o que levará à substituição destes num futuro próximo. Juntamente com a sua extensa gama de acessórios, e graças à sua com‑ patibilidade com os acessórios do armário, o sistema de base/plinth system oferece possibilidades quase infinitas em termos de localização, transporte, roteamento de cabos, fixação de cabos e configuração da base. Um padrão perfurado de 25 mm é mantido consistentemente em toda a base, portanto, as peças de montagem do armário, como sec‑ ções e trilhos perfurados, também podem ser usadas na base. Por exem‑ plo, além de instalar suportes de junção e trilhos de fixação de cabos, os cabos roteados podem ser fixados e segurados de forma fácil e efi‑ ciente na base. Este sistema de rodapé é constituído por peças de canto resistentes e painéis de acabamento na parte dianteira, traseira e nas laterais. Está dis‑ ponível em alturas de 100 ou 200 mm. As peças de canto, como os pai‑ néis de acabamento, são feitos de chapa de aço e – devido a um auxiliar de centralização integrado pré-montado no quadro do VX25 – os utili‑ zadores sentirão facilidade ao posicionar exatamente o armário na base e ao instalar as peças de canto. Outra novidade é a capacidade de fixar a base diretamente ao armário a partir de cima, através da estrutura 82

estável da base e com o auxílio da porca integrada na peça de canto, sim‑ plificando assim todo o processo de aparafusamento. Os painéis de acabamento em chapa de aço podem ser facilmente encai‑ xados, e se o armário for levantado, por exemplo, com um empilhador, estes podem também ser removidos novamente. Os painéis de encaixe Clip-in permitem um acesso simples e rápido ao armário para uso indivi‑ dual, por exemplo como um compartimento de cabos. Graças às peças de canto totalmente simétricas, e fazendo uso dos painéis de base equi‑ librados em largura e profundidade, o sistema permite inúmeras novas aplicações. Por exemplo, os painéis de guarnição ventilados e os painéis de acabamento com tiras de escova, disponíveis como acessórios, podem agora ser opcionalmente fixados nas laterais ou trocados pelos painéis de acabamento dianteiro\traseiro. Todos os painéis de acabamento podem, opcionalmente, ser presos na peça de canto ou aparafusados de forma segura. As porcas pré-montadas garantem uma união rápida e simples. Dependendo da aplicação, os utilizadores podem dispensar os painéis de acabamento entre conjuntos de armários com compartimentos ou um pai‑ nel de acabamento de 100 mm de altura pode ser usado para estabilizar as peças de canto da base.

Peça uma demonstração à F.Fonseca do detetor de fugas de ar LKS1000 da Synergys-Technologie F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O detetor de fugas de ar LEAKSHOO‑ TER LKS1000 foi desenvolvido para visua‑ lizar em tempo real a localização de fugas de gás/ar com um alvo visual dinâmico em tempo real. O alvo dinâmico muda o seu tamanho e cor de acordo com a dimen‑ são da fuga de amarelo para vermelho, enquanto os valores dB RMS e valo‑ res MAX são continuamente medidos e exibidos num gráfico de barras digital. Existe a possibilidade de captar até 1000 imagens, armazená-las e fazer o download para PC. O ar comprimido (e outros gases) são um grande custo para o orçamento de uma empresa a cada ano. É, portanto, imperativo inspecionar continuamente as instalações de ar, vácuo ou gás das empresas. Um teste de fuga pode prevenir problemas mais graves com custos avultados. O LKSFLEX é um acessório muito útil quando são utilizados peque‑ nos conetores ou quando existe uma dificuldade de acesso a um cone‑ tor, pois este sensor flexível de 400 milímetros pode ser usado tanto com função AUTO como MANUAL. O detetor de fugas de ar Lea‑ kshooter LKS1000 tem incluído auscultador para ajudar o utilizador a abstrair-se do ruído ambiente e focar-se no som da fuga que procura. Quando se coneta a câmara ao PC através do interface USB, há uma pos‑ sibilidade de descarregar os dados adquiridos diretamente para o PC sem a necessidade de qualquer software e, ao mesmo tempo carregar a bateria. O ar comprimido é amplamente utilizado e é um propulsor muito eficaz para muitos tipos de máquinas utilizadas em vários locais dentro de muitas indústrias, como a indústria automóvel, serviço hospitalar, laboratórios, trans‑ porte, fábricas de engenharia pesada, entre outros. As aplicações podem ser instalações com ar comprimido, oxigénio, nitrogénio e vapor. Por outro lado, também pode ser usado em sistemas de vácuo, descargas elétricas parciais, efeitos de corona, controlo elétrico, isolamentos e teste de estanqueidade.


produtos e tecnologias

Módulo multimodo LTE-M/NB-IoT da Nordic na RUTRONIK RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

A série nRF91 da Nor‑ dic Semiconductor per‑ mite que as aplicações IoT sejam conetadas de forma fácil e segura através dos padrões de comunicação móvel LTE-M e NB-IoT, projeta‑ dos especificamente para IoT. Com as suas pequenas dimensões, altos padrões de segurança e baixo consumo de energia, o módulo multimodo é a solução adequada para dis‑ positivos que precisam de uma conexão móvel alimentada por bateria. O SIP (Integrated System-in-Package) LTE-M/NB-IoT integrado é fornecido com um processador ARM Cortex-M33, um IP de segurança ARM Crypto‑ Cell 310 e um GPS assistido. Além disso implementa o modem, o transcep‑ tor, o front end de RF, um processador de aplicativos dedicado, a gestão de energia da memória flash, componentes de cristal e passivos num pacote. A série nRF91 combina assim todas as vantagens dos módulos móveis tradicionais, incluindo certificações telerreguladoras e móveis, com facili‑ dade de utilização, integração sem precedentes e um fator de forma muito pequeno, com dimensões de apenas 10 x 16 x 1,2 mm. Combinando um modem LTE-M e um NB-IoT, é suficiente uma única variante nRF91 para uma operação global. Devido ao transcetor sem SAW e ao front end RF desenvolvido da Qorvo, a família nRF91 é adequada para uma utilização em massa. Os padrões NB-IoT e LTE-M são projetados especificamente para aplicações IoT e têm baixas taxas de transmissão de dados, redu‑ zindo assim o consumo de energia. Para uma conexão estável, o módulo procura automaticamente as redes LTE-M e NB-IoT disponíveis e alterna entre elas. O roaming garante uma conexão contínua entre as fronteiras nacionais. O processador ARM Cortex-M33 integrado e o IP de segurança ARM CryptoCell-310 garantem a proteção do aplicativo. O processador integrado com TrustZone para Armv8-M contribui para a segurança dos dados, firmware e periféricos da aplicação, usando um ambiente de execu‑ ção isolado e fiável na CPU e no sistema. Os protocolos TLS e SSL garan‑ tem a transmissão de dados segura.

ABB lança solução de carregamento mais económica para veículos elétricos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt

O novo por tefólio de Wallbox AC, com 52 tipos diferentes no total, fornece um posto de carregamento de carro elétrico de alta quali‑ dade e económico para uso privado e comercial. A mais recente adição fortalece o abrangente portefólio da ABB de soluções para edifícios mais inteligentes, desde iluminação a aquecimento, música, segurança e carrega‑ mento de carros. Com um design compacto de 50 por 25 cm2, a caixa de

parede pode ser instalada em casas ou escritórios. É particularmente ade‑ quado para as empresas que desejam fornecer facilidades de carregamento noturno para os clientes, como ocorre na hotelaria. Fabricado com um invólucro robusto e resistente a todo o tipo de clima, para uso interno e externo, a Wallbox AC está disponível em diferentes versões, oferecendo um carregamento de 4,6 e 11 kW, bem como um carregamento trifásico de 22 kW CA. Tal como acontece com todos os produtos da ABB, a assistência especializada com montagem e manuten‑ ção está apenas à distância de uma chamada telefónica, através dos ser‑ viços de assistência técnica global. Compatível com o protocolo Open Charge Point Protocol (OCPP), a Wallbox AC é à prova do futuro e habili‑ tada para a autenticação e gestão de carga. Para uma maior flexibilidade, a Wallbox AC oferece uma variedade de tipos de conetores, incluindo a tomada de tipo 2, tomadas tipo 2 com obturador e cabos com tomada tipo 1 e 2. Para locais onde a montagem na parede é difícil, está disponível uma gama de pedestais, incluindo a versão para um carregador, dois carre‑ gadores costas com costas ou dois carregadores num ângulo de 90 graus. As Wallbox AC também estão disponíveis com ou sem medidor de ener‑ gia, gestão de carga, integração de backoffice e modem UMTS/3G. Outros recursos opcionais incluem a identificação por radiofrequência (Radio-Frequency Identification RFID) e autorização com código para uma maior segurança; modelos de cartões SIM para a comunicação de dados; software de limitação de corrente de entrada para corresponder aos requi‑ sitos do local de instalação; interface de comunicação para carregamento controlado e ferramentas da web para estatísticas, configuração e gestão de acesso.

Zehnder ComfoAir Q: tecnologia e inovação ao serviço da saúde e do conforto Zehnder Group Ibérica Indoor Climate, S.A. Tel.: +34 902 106 140 � Fax: +34 902 090 163 info@zehnder.es � www.zehnder.es

A multinacional suíça Zehnder lançou no mer‑ cado as novas unidades de ventilação com recu‑ peração de calor de alto rendimento – até 96% – que garantem um ar de qualidade, sem pó e com uma humidade adequada. Destacam-se pelo design elegante e tecnologia inteligente, sendo mais efi‑ cazes, mais silenciosas e capazes de alcançar os níveis máximos de eficiên‑ cia energética: até 25% mais eficientes. Estão disponíveis em 3 modelos diferentes, que variam em função da superfície a ventilar. Zehnder ComfoAir Q350 para espaços até 160 m2, Zehnder ComfoAir Q450 até 180 m2 e Zehnder ComfoAir Q600 até 230 m2. Estes modelos podem ser instalados tanto em residências de nova construção como em reabilitações. Graças aos seus 3 caudais de ventila‑ ção, o ComfoAir Q permite uma ampla variedade de aplicações, desde habitação residencial até hotéis e escritórios. A Zehnder ComfoAir Q alcançou os mais altos níveis de eficiência energética no setor da venti‑ lação. Este produto adapta-se a todas as normas do mercado europeu e foi distinguido com o Certificado Passive House Component. Este certifi‑ cado emitido pelo Passive House Institute (PHI) garante que todos os com‑ ponentes destas unidades de ventilação cumprem as normas Passivhaus, sendo aconselhável a sua instalação em casas e edifícios de consumo quase nulo. Obter esta certificação foi possível graças às novas patentes da Zehnder: o permutador em forma de diamante, o bypass modulador 83


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em linha, a nova tecnologia de ventiladores FlowGrid e de fluxo constante FlowControl, entre outras. São várias as razões pelas quais Zehnder ComfoAir Q é considerada a gera‑ ção mais eficiente de unidades de ventilação. Uma delas passa pelo permu‑ tador de calor em forma de diamante, patente da Zehnder, permite um uso eficiente do espaço interior. Esta nova forma – que substitui a anterior, hexa‑ gonal – é entre 20% e 30% maior. O ar circula pelo interior do permutador de calor através de ranhuras de diferentes alturas. Estes canais facilitam a passagem de ar em contracorrente, assegurando um fluxo constante e uma perda de pressão inferior, permitindo que haja uma resistência de ar menor e um nível de eficácia superior. A somar a isso existe a nova tecnologia de ventiladores (FlowGrid) e sistema de pressão constante (FlowControl) que garante uma unidade mais eficiente e silenciosa. A grelha (FlowGrid) otimiza o fluxo de ar no ventilador e reduz a poluição acústica. A forma e a colo‑ cação da carcaça em espiral alinhada com os ventiladores possibilitam uma resistência muito reduzida. A grelha dirige e otimiza a condução de ar para o ventilador, para uma menor corrente turbulenta e um menor nível de ruído. Um novo sistema de pressão por fluxo constante (FlowControl) garante a máxima recuperação do calor e um fornecimento equilibrado do ar. A velo‑ cidade é ajustada automaticamente através de sensores, o que equilibra os volumes de ar. Uma nova forma de equilibrar as correntes para alcançar um maior conforto e uma eficiência energética superior. O sistema de conforto adaptável ao clima e de pré-aquecimento modular é outra caraterística, uma vez que os graus de temperatura interior con‑ fortável não são os mesmos se o dia anterior foi frio ou quente. Se os dias anteriores tiverem sido nublados e frios, uma temperatura de 18ºC será a adequada, enquanto se os dias anteriores tiverem sido soalheiros e quentes, iremos necessitar de 20ºC para ter uma temperatura confortável. O novo sistema de bypass modulador em linha permite obter uma infor‑ mação contínua do clima exterior e interior através de sensores de humi‑ dade, e assim é possível adaptar o clima interior das divisões em função da média das leituras obtidas ao longo dos dias anteriores. Graças ao sistema de pré-aquecimento modular, é possível um controlo da temperatura de entrada do ar e otimizar assim o seu fornecimento, reduzindo as perdas de pressão e o consumo de eletricidade.

Configure individualmente a sua solução PTFIX Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Os blocos de distribuição de potencial com tecno‑ logia de ligação Push-In, PTFIX, da Phoenix Con‑ tact estão agora dispo‑ níveis para condutores de 4 mm². Os blocos podem ser combina‑ dos entre si, facilitando a montagem. Existem versões com 6, 12 e 18 pólos que estão disponíveis em 11 cores diferentes. Além do encaixe clássico em calha DIN de 35 ou 15 mm, existem flanges de suporte para uma montagem direta em platine ou por adesivo universal. Agora também pode utilizar bornes de passagem de 2,5 mm² da mesma família, tendo todas as funcionalidades dos blocos em termos de montagem e acessórios. Estes bornes ou blocos de duas ligações podem ser combi‑ nados livremente com a restante família. Experimente o novo configura‑ dor online da família PTFIX, onde pode construir a sua solução incluindo: número de posições, opções de montagem, cores e marcações. 84

Bresimar Automação apresenta unidade de carregamento VersiCharge para viaturas elétricas Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt

A Bresimar Automa‑ ção complementou o seu por tefólio com as novas unidades de car‑ regamento para viatu‑ ras elétricas VersiCharge da Siemens. A unidade de carregamento Ver‑ siCharge é compatível com todos os veículos elétricos plug-in. O seu cabo de carga extra longo, com até 7 metros, permite o carregamento do veículo elétrico com saída de energia que pode ser ajustada para corresponder à capacidade da ins‑ talação. Os diferentes modelos variam de 4,6 kW até 22 kW. O equipa‑ mento encontra-se preparado para a instalação em ambientes internos e externos, com um Índice de Proteção IP56.

Banhos portáteis para calibração de temperatura – Promoções (6.º aniversário) ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt

O banho por tátil para calibração da Leyro, com uma profundidade de imersão de 190 mm e um diâmetro de 60 mm, permite uma gama de temperatura = -30ºC … 225°C. O banho para calibração da Leyro Instruments tem um ótimo desempenho, mesmo nas calibrações mais exigentes. Graças ao seu agitador magnético, ajustável com um poten‑ ciómetro, pode homogeneizar a sua área de calibração e, por isso, é um dos equipamentos mais fiáveis do mercado graças à sua alta estabilidade de 0,05°C e à sua ótima uniformidade de 0,03ºC. Aproveite as promoções do 6.º aniversário e faça de imediato o download do folheto – https://goo. gl/B3jxTp ou se preferir pode visitar o website, www.alphaengenharia.pt.

Macros para a domótica M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt

Para um projeto, os dados globais são como o óleo para um motor. Com estes dados, os processos funcionam de forma mais harmoniosa – e sim‑ plesmente melhor. Os utilizadores poupam imenso tempo quando podem utilizar macros completas e não as têm que criar do zero. A partir da ver‑ são 2.8, o fornecedor de soluções EPLAN oferece um conjunto de macros agrupadas para o setor da domótica. Estes dados gratuitos aumentam as vantagens para os utilizadores e complementam o enorme conjunto de


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primeiras fases dos processos de engenharia. Na fase de pré-planeamento dos projetos são estabelecidos os conceitos para os aspetos técnicos dos sistemas e estimados os números iniciais e as estruturas de quantidade. O objetivo é determinar a solução mais vantajosa do ponto de vista téc‑ nico e definir as especificações para o planeamento de detalhes subse‑ quente. A criação de esquemas e o planeamento de detalhes subsequente para os sistemas podem ser efetuados mais tarde com base no pré-planea‑ mento. Com o projeto de macros para a Plataforma EPLAN, Versão 2.8, com o lançamento previsto para setembro de 2018, o fornecedor de solu‑ ções EPLAN está a dar o primeiro passo na direção de mais dados globais na área da domótica.

Alumínio técnico wolweiss para estruturas fotovoltaicas REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

O sistema wolweiss é um sistema de perfil de alumínio extrudido com acabamento superficial anodizado, em conformidade com a Norma DIN EN 12020. O alumínio constitui uma das melhores, mais flexíveis e económi‑ cas formas de criar estruturas para painéis solares, apresentando uma forte afinidade com o oxigénio, dando origem à formação da alumina que, por sua vez, lhe confere particular resistência às intempéries e à oxidação mais pro‑ funda. Por outro lado, o revestimento por anodização (superior a 11 µm)

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dados de dispositivos no EPLAN Data Portal. As par tes interessadas puderam ver estes con‑ juntos em primeira mão na feira Light & Building em Frankfur t. A Plata‑ forma EPLAN, Versão 2.8, que será lançada em setembro de 2018, chamará a atenção dos utilizadores nas áreas de controlo climático, de aquecimento e de ventilação. Pela primeira vez, a EPLAN vai oferecer um projeto de macros com diagramas de sistemas para domótica, o que permitirá simplificar consideravelmente os proces‑ sos de trabalho necessários para desenhar esse tipo de sistemas. As macros são compostas por esquemas ou diagramas de tubagens e instrumentação completos e podem ser utilizadas para uma ampla variedade de aplicações. Estas chamadas macros de janela são fornecidas gratuitamente num for‑ mato EPLAN – a EPLAN disponibilizará brevemente um website com especificações. As macros de página, que incluem ciclos de lógica PCT entre outras coisas, respeitam ambas as normas válidas atuais – DIN EN ISO 16484-3 e VDI 3813/3814. Os utilizadores do setor da domó‑ tica podem, assim, trabalhar de forma consideravelmente mais rápida com estes dados globais adicionais. Estima-se que são conseguidas poupanças de tempo na ordem dos 50 a 70% na criação de esquemas. Como parte do pré-planeamento, os utilizadores podem iniciar atividades de planea‑ mento na plataforma EPLAN no que diz respeito aos aspetos técnicos nas

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potencia a proteção da alumina, fazendo do per‑ fil técnico uma solução ótima para a conceção de estruturas fotovoltai‑ cas, com provas dadas no que diz respeito à durabilidade. O sistema wolweiss tira o maior partido da sua flexibilidade e facilidade de montagem reduzindo, portanto, tempos de instalação e custos com mão-de-obra. Aliado a isto, o facto de a sua densidade ser bastante baixa (2,7 g/cm3), faz com que o peso próprio das estruturas seja reduzido, o que permite que a resistên‑ cia das montagens possa estar concentrada na aplicação e não no suporte das mesmas. A marca integrou, recentemente, o catálogo de representa‑ ção da REIMAN, que alia às potencialidades do produto o know-how da sua equipa dedicada.

Sistema de proteção contra sobretensões M-LB-5000: inteligente, pequeno e único INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 � Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt � www.inovasense.pt

A INOVASENSE já tem disponível um novo nível de proteção em termos de fiabilidade e desem‑ penho no que se refere à proteção contra sobreten‑ sões, o novo M-LB-5000 de 6,2 mm de largura. Os módulos do sistema M-LB-5000 protegem, eficientemente, os componentes de elevado valor e equipamentos das fábricas contra sobretensões e picos de corrente. Pela primeira vez, estes módulos oferecem uma combinação única no que se refere ao diagnóstico, modularidade e num formato pequeno. A instalação deste sistema facilita a proteção contra sobretensões, picos de corrente e, em simultâneo, assegura ao processo produtivo e equipamentos elétricos importantes da sua fábrica, uma eficiência superior, um incremento em ter‑ mos de flexibilidade e a garantia de uma máxima disponibilidade. Com mais de 20 anos de experiência, a Pepperl+Fuchs adquiriu um conhecimento significativo em proteções contra sobretensões. Combinando a experiên‑ cia acumulada com a tecnologia analógica e os módulos de interface, a Pepperl+Fuchs desenvolveu o sistema de proteção contra sobretensões M-LB-5000, com um novo nível de proteção em termos de fiabilidade e desempenho que está agora ao dispor de todos.

Módulos de díodo PRO RM da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Com os módulos de díodo PRO RM, a Weidmüller apresenta 3 novos módulos de redundância para desacoplamento das saídas de fontes de alimentação de modo comutado paralelo. A comutação paralela per‑ mite um conceito de abastecimento de energia redundante, resultando na mais elevada disponibilidade do equipamento. Os dispositivos da 86

série PRO RM são cara‑ terizados pelo elevado desempenho em espa‑ ços confinados; a sua relação de eficiência é superior a 98%. Podem ser utilizados em todo o mundo, graças às apro‑ vações internacionais. As fontes de alimentação de modo comutado são adequadas para o for‑ necimento de energia a controlos e a outros dispositivos semelhantes localizados nos painéis. Com a sua relação de eficiência bem superior a 90% e uma longa vida útil, poupam energia e custos. Os dispositivos de alta qualidade para aplicações industriais e centros de dados, como os da Weidmüller, oferecem tempos MTBF (Tempo Médio Entre falhas) supe‑ riores a 1000 000 horas e uma vida útil acima dos 20 anos. A integração das redundâncias pode aumentar, significativamente, a disponibilidade do equipamento para sistemas particularmente importantes, como linhas de produção da indústria automóvel ou processos nas indústrias química, farmacêutica e de processamento. Nesses casos são ligadas várias fontes de alimentação em paralelo, para garantir o funcionamento mesmo no caso de falha de uma fonte. As fontes de alimentação de modo comu‑ tado apresentam um problema inerente ao sistema: quando vários cir‑ cuitos secundários são ligados diretamente em paralelo, uma influência negativa oposta pode afetar o circuito individual que, no pior dos cená‑ rios, pode levar à destruição dos dispositivos. Mas este problema pode ser evitado de forma fácil e fiável com os módulos de redundância da Weidmüller (módulos de díodo). Estes são posicionados entre as saídas das fontes de alimentação e o equipamento a alimentar, e assim a fonte de alimentação é desacoplada e um curto-circuito deixa de ter qualquer efeito na carga. Além disso, oferecem proteção contra a recuperação de energia. Estes módulos são também adequados para operações redun‑ dantes no abastecimento de componentes críticos, como duplicação de saídas de energia. A Weidmüller disponibiliza 3 novos módulos de redundância: o PRO RM 10 para correntes de entrada até 2 x 12 A e uma corrente de saída perma‑ nente de 24 A, o PRO RM 20 até 2 x 24 A (entrada) e 48 A (saída) e o PRO RM 40 até 2 x 48 A (entrada) e 96 A (saída). A tensão de entrada pode situar-se entre 10 e 32 V CC. Os dispositivos da série PRO RM são caraterizados pelo elevado desempenho num espaço confinado; a sua rela‑ ção de eficiência é superior a 98%. Podem ser montados horizontalmente e lado a lado na calha do terminal, sem qualquer espaço entre si. Um espaço de 50 mm na parte superior e na parte inferior é suficiente para permitir o fluxo de ar. Graças a um ecrã LED e um relé de estado, oferecem uma monitorização permanente e um rápido diagnóstico do estado, facilitando a manutenção e assegurando um funcionamento fiável. O PRO RM pos‑ sui várias certificações de aprovação internacionais, como cULus, Classe I, Div. 2. É a solução para várias e diferentes aplicações de automatização.

Rittal VX25 Blue e+ solução integrada Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A nova solução integra uma unidade de climatização com uma saída de refrigeração de 1,5 kW e tecnologia Blue e+ num sistema de integração VX25 com dimensões de 800 x 2200 x 600 mm (L x A x P). A unidade de climatização é instalada na secção superior do armário e pode ser ope‑ rada, confortavelmente, a partir do exterior por meio de um display sen‑ sível ao toque. Esta solução combina todos os benefícios do novo sistema


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de armários de grandes dimensões VX25 e da eficiência energética da unidade de climatização Blue e+ numa única solução. A Rittal fornece o produto, in‑ cluindo os interruptores e os ca‑ bos, totalmente configurados num único modelo. Consequente‑ mente, o trabalho desenvolvido na instalação da unidade de refrigera‑ ção é eliminado completamente, permitindo que os instaladores comecem a configurar o interior de imediato, o que elimina com eficácia a possibilidade de erros de maquinação e o risco de cortes defeituosos, que geralmente ocorrem quando a unidade de climatização externa é adaptada. Como resultado, a categoria de proteção IP55 do armário é man‑ tida, o que, até agora, nunca foi uma tarefa fácil ao instalar a uni‑ dade de controlo climático no armário. No final, os utilizadores podem ter a certeza de que receberão um sistema geral funcio‑ nal e não precisarão de se preocupar com o controlo climático. Como a unidade de climatização integrada funciona com a nova tecnologia Blue e+, esta fornece a mesma quantidade de refrige‑ ração necessária em cada momento. A climatização passiva atra‑ vés do tubo de calor pode ser suficiente com uma baixa perda de calor ou em temperaturas ambiente frias. Para fins de manuten‑ ção, a unidade de climatização pode ser facilmente retirada (em trilhos) pela frente, para que todos os componentes possam ser facilmente acessíveis. Para garantir um planeamento eficiente, o digital twin da solução de integração Blue e+ está disponível no EPLAN Data Portal. Esta fer‑ ramenta EPLAN Pro Panel ajuda os utilizadores a mapear a configu‑ ração virtual em 3D. Se tiverem alguma dúvida sobre problemas de controlo climático podem ser auxiliados pela “Thermal Design Integration”, um recurso implementado no EPLAN Pro Panel, ajudando a produzir uma exibição gráfica das zonas de exclusão ditadas pelos requisitos de ventilação, a área com um controlo de temperatura ideal e pontos de acesso. A elevada qualidade de dados com layout 3D profissional, combinada com a “Integração de Design Térmico”, leva a um plano fiável e eficiente. A interface IoT, opcional, permite que a unidade de climatização, seja facilmente incorporada numa grande variedade de aplicações IoT (Internet of Things). Por exemplo, as várias opções permitirão a otimização futura da manutenção e ser‑ viço de soluções de controlo climático, reduzindo os custos opera‑ cionais. Uma análise de dados operacionais históricos também pode ser realizada por um sistema de nível superior, graças à capacidade de comunicação da solução integrada, as aplicações típicas da Indús‑ tria 4.0, como a manutenção inteligente ou preditiva, também serão possíveis no futuro.

F.Fonseca apresenta o sensor de segurança sem contacto com bloqueio MLP1 da Sick F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O MLP1 é um fim de curso de segurança baseado em transponder com bloqueio magnético, que assegura a proteção fiável do processo em sistemas de produção parcial ou completamente automático.


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Funciona com um atua‑ dor sem contacto e é usado em proteções físicas móveis. Graças à monitorização fiável da porta (Performance Level e), o MLP1 assegura um elevado nível de segu‑ rança das máquinas, pre‑ venindo um acesso não autorizado e, deste modo, garante a inexistência de interrupções não planeadas. O fim de curso de segurança com uma função de bloqueio magné‑ tico é a solução eficiente para aplicações que requerem proteção do processo em adição à função de segurança. Este fim de curso baseia‑ -se na tecnologia transponder e usa saídas a semicondutor autotesta‑ das que garantem a máxima segurança na monitorização das portas. Por outro lado, um poderoso magneto assegura que a porta se man‑ tem fechada e o processo de produção não é interrompido. A combi‑ nação destas duas tecnologias com muito pouco desgaste proporciona uma elevada tolerância nas portas, aumentando a disponibilidade da máquina. O conceito inovador de instalação e o atuador plano de pequena dimensão permitem uma integração na máquina inigualável. Este sensor de segurança sem contacto e com bloqueio MLP1 da Sick é indicado para diversas aplicações, nomeadamente a de embalamento, solar e eletrónica.

ELESA+GANTER: alargamento da gama de sinoblocos REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

A ELESA+G ANTER alargou a sua oferta de elementos antivibração, lançando 4 modelos diferentes: DVB, DVC, DVE e DVF. Os mode‑ los DVB e DVC são ele‑ mentos revestidos a borracha natural (NR) de cor preta, com durezas que variam entre 40, 55 e 70, SHORE A. Por outro lado, o modelo DVE, também ele revestido a borracha natu‑ ral (NR) de cor preta, apresenta uma dureza que varia entre os 40 e 60, SHORE A. Finalmente, a versão DVF é revestida a silicone branco RAL 7040 e apresenta uma dureza de 55 SHORE A, suportando temperatu‑ ras entre -50ºC e 200ºC. Os modelos e as caraterísticas respetivas são: DVB.6 com face em aço zincado, com perno roscado; o DVB.6-SST com face em aço inoxidável, com perno roscado; o DVB.7 com face em aço zincado, com furo ros‑ cado; o DVB.7-SST com face em aço inoxidável AISI 304, com furo ros‑ cado; o DVC.1 com pino roscado em aço zincado; o DVC.1-SST com pino roscado em aço inoxidável AISI 304; o DVC.2 com pino roscado e face em aço zincado, com furo roscado; o DVC.2-SST com pino ros‑ cado e face em aço inoxidável AISI 304, com furo roscado; o DVC.3 com faces em aço zincado, com furos roscados; o DVC.3-SST com faces em aço inoxidável AISI 304, com furos roscados; o DVE-A com flange oval em aço zincado e furo roscado; o DVE-SST-A com flange oval em aço inoxidável e furo roscado; o DVE-B com flange quadrada em aço zin‑ cado e furo roscado; o DVE-SST-B com flange quadrada em aço inoxi‑ dável AISI 304 e furo roscado; o DVF.6-SST com face em aço inoxidável, 88

com perno roscado; e o DVF.7-SST com face em aço inoxidável AISI 304, com furo roscado. Os sinoblocos são particularmente concebidos para anular vibrações, choques e ruídos decorrentes de elementos em movimento que, em último caso, podem conduzir à existência de ruído e à redução do tempo útil do elemento em causa ou de outros elementos adjacentes. A ELESA+GANTER é representada em Portugal pela REIMAN.

Inversor solar TRIO-TM da ABB é modular e fiável ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt

A mais recente adi‑ ção à linha de produtos comerciais trifásicos da ABB é o TRIO-TM-60, com disponibilidade ime‑ diata. Esta versão três de MPPT’s (Maximum Power Point Tracking) pos‑ sui potências nominais até 60 kW e foi concebida com uma flexibilidade melhorada, tendo em conta a maximização da RDI em grandes sistemas. A modularidade deste inversor é disponibilizada com compartimentos CC e CA separados, que estão disponíveis em múltiplas versões para conceções utilitárias peque‑ nas e comerciais grandes. O invólucro é o NEMA 4X, o que reduz o número de partículas que pene‑ tram nos compartimentos eletrónicos, ao mesmo tempo que o arrefeci‑ mento por ar forçado aumenta a fiabilidade durante o tempo de vida útil do inversor. “O TRIO-TM-60 é um inversor de strings robusto capaz de responder a exigências de conceções maiores, bem como adaptar-se aos requisitos menores de potência comercial com base nas suas múltiplas configurações,” ditou Mario Thomas, Product Manager da área solar da ABB nos EUA. “A modularidade, os canais MPPT e a permissão de cadeias independentes oferece aos designers um inversor solar flexível e fiável, enquanto que a interface de utilizador proporciona uma vasta gama de protocolos de controlos e aplicações para satisfazer os requisitos dos clientes.” O novo inversor de strings digital da ABB está preparado para as aplica‑ ções de rede inteligente da próxima geração e é compatível com as nor‑ mas Rule 21 e UL1741SA. As suas capacidades inteligentes incluem uma interface de multi-comunicações integradas (2 Ethernet, Wi-Fi e 2 RS-485) e um amplo conjunto de funções de controlo que permitem um suporte completo da rede e a monitorização remota livre. A colocação em funcio‑ namento fácil e rápida é verificada com uma interface de utilizador da web através de qualquer dispositivo WLAN.

SEW-EURODRIVE apresenta ECDriveS®: acionamentos para transportadores de rolos

SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt

O ECDriveS® é a mais recente solução para transportadores de rolos de cargas ligeiras. A SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus parceiros uma solução simples para a realização de um sistema integrado, constituído por mecânica e eletrónica de controlo. O sistema foi otimizado para a movimentação de materiais leves e contempla soluções anticolisão, assim


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sejam comissionados automaticamente – não existe outro sistema que seja tão fácil e rápido neste processo. O motor pode ser controlado via PROFINET IO, Ethernet IP, Modbus TCP, EtherCAT® ou por controlo binário. Os módulos I/O podem ser utilizados para expandir o sistema de acionamentos.

Novo grupo de microcontroladores Renesas na RUTRONIK RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

A robustez aprimorada do sensor de toque faz com que a nova família de microcontroladores RX130 da Rene‑ sas seja adequada para uma utilização em ambientes húmidos, como cozi‑ nhas ou casas de banho. O sensor de toque capacitivo recém-integrado apresenta uma melhor sensibilidade e imunidade ao ruído e opera melhor em condições húmidas. Dessa forma oferece maior capacidade de resposta para aplicativos baseados em toque e, ao mesmo tempo, permite o uso de teclas sensíveis ao toque

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como a possibilidade de posicionamento. O ECDriveS®, acrónimo para Sistema de Acio‑ namento Elétrico com Controlo Comutado, é dotado de um motorre‑ dutor de corrente con‑ tínua sem escovas que garante uma solução simples, eficiente e de baixo custo para transporta‑ dores de rolos. O motorredutor e a eletrónica de controlo estão separa‑ dos, garantindo o desacoplamento térmico do sistema. Esta caraterística resulta num aumento de potência até 25% e até 60% de aumento na capacidade de sobrecarga, algo que não se encontra disponível nas outras soluções disponíveis no mercado. Na fase de elaboração do projeto, a filosofia modular deste acionamento permite poupanças até 50%. Possui um encoder incremental, o que torna a aquisição de sensores adicionais desnecessária em aplicações como cantos de transferência e mesas rotativas. Este é um benefício que reduz os custos de instalação em cerca de 30%. A nova tecnologia ECDriveS® tem 40 W de potência disponível com uma capacidade de sobrecarga superior a 250%. Este sistema combina a robustez dos redutores plane‑ tários com a eficiência de um motor de ímanes permanentes (BLDC). A proteção do motor é feita através de termístor, o que significa que o utilizador pode conhecer a qualquer momento a temperatura o motor. A chapa de caraterísticas eletrónicas permite que os acionamentos

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produtos e tecnologias

em ambientes húmidos e em materiais não tradicionais, como madeira. Equipados com um novo núcleo RX v2, os 38 novos MCUs RX130 pro‑ metem um maior desempenho com menos consumo de energia do que os modelos anteriores. Outros recursos de hardware incluem um código aprimorado de memória flash, recursos de segurança incorporados, suporte a IHM e uma grande memória de utilizador. A tensão máxima de alimentação é de 5,5 V e são totalmente compatíveis com os MCUs de toque RX231/RX230 da empresa. O grupo RX130 MCU está em conformidade com a Norma de segurança IEC/UL60730 para produtos eletrónicos de consumo e, portanto, especialmente adequado para ele‑ trodomésticos com painéis de toque, mas também pode ser aplicado no setor industrial. A Renesas fornece dois kits para os MCUs: o kit inicial que permite a avaliação completa do controlador e possui um depurador E2 integrado no chip, com controlos deslizantes e teclas de toque capacitivo; e o sis‑ tema de avaliação de toque capacitivo que permite a avaliação precisa de várias funções de toque, por exemplo o teste de botões, controlos deslizantes, rodas, chaves de matriz e sensores de proximidade. O kit pode ser utilizado como uma ferramenta de referência no desenvolvi‑ mento de placas ou software e permite a criação de protótipos simples.

Desidratador Solar Chatron aplicado com sucesso à secagem de sal no “L’Atelier du Sel – Guérande – França” Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

Mais uma referência impor‑ tante da secagem solar da empresa portuguesa Cha‑ tron no mercado francês e mais um cliente muito satis‑ feito. O “Atelier du Sel” está a secar muito mais rapida‑ mente o seu sal e a custo zero durante todo o dia. Obedecendo a todas as caraterísticas requisitadas pelo cliente, nomeada‑ mente ao nível da temperatura e da humidade relativa, a construção do desidratador solar foi feita com recurso aos novos painéis Twin Solar da Chatron. Atualmente a Chatron já tem em produção um novo desidrata‑ dor solar para França desta feita para a secagem de algas. Outras estão na calha nos mais diversos países.

Efacec constrói centrais solares em Santiago do Cacém e Castelo de Vide Efacec Power Solutions, SGPS. S.A. Tel.: +351 229 562 300 � Fax: +351 229 562 740 sgps@efacec.com � www.efacec.com

A Efacec foi a empresa escolhida para a implementação dos primeiros parques solares do país em regime de mercado livre, localizados em Santiago do Cacém e Castelo de Vide. Ocupando uma área combinada de cerca de 70 hectares, estas infraestruturas têm uma capacidade de produção de mais de 70 GWh por ano. A operação das centrais solares está prevista para começar ainda em 2018. A EXUS Management Par tners atribuiu à Efacec 2 contratos para as centrais solares fotovoltaicos de Casa Nova (12 MWp) e Tendei‑ ros (24 MWp), em regime chave-na-mão (EPC completo com O&M). 90

Com este contrato, a Efacec reforça o seu posiciona m e nto no mercado solar em Por‑ tugal, com um player impor tante no mer‑ cado das energias reno‑ váveis. Os 2 contratos incluem o fornecimento de engenharia, design, procurement, construção, comissionamento e garantias de máquinas e equipamentos elétricos associados. De referir, que entre os principais equipamentos das centrais solares encontram-se equipamentos Efacec. Tendo em conta que uma habitação em Portu‑ gal consome, em média, 3700 kWh/ano é possível concluir que as cen‑ trais solares fotovoltaicas terão capacidade para fornecer, anualmente, energia elétrica a mais de cerca de 19 000 casas, resultando numa pou‑ pança de cerca de 3,3 ton CO2 /ano. Estes parques contribuem, assim, de forma significativa, para Portugal alcançar metas sustentáveis e obje‑ tivos Portugal2020. No que concerne a energias renováveis, a Efacec desenvolve soluções para sistemas solares, incluindo autoconsumo, sistemas híbridos e par‑ que de grande escala em regime de chave-na-mão. Com uma cadeia de valor abrangente, a Efacec atua na geração, distribuição e transmis‑ são de energia; design, engenharia, construção e manutenção de sis‑ temas integrados (EPC – Engineering, Procurement and Construction) para os setores da energia, ambiente, indústria e transportes; e desen‑ volvimento de soluções de Mobilidade Elétrica e a sua comercializa‑ ção. O Grupo Efacec está presente em mercados estratégicos como a Europa, os Estados Unidos da América, a América Latina, Ásia, Médio Oriente, Magrebe e África do Sul.

SKF oferece ferramenta avançada de engenharia

SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

O software de simulação avançado da SKF oferece aos clientes acesso a uma poderosa ferramenta de engenharia usada pelos seus próprios engenheiros. O SKF SimPro Expert é uma ferramenta avançada de software de simulação, desenvolvida internamente pela SKF para maximizar o suporte e a coopera‑ ção com os seus clientes. O SimPro Expert oferece aos clientes uma maior liberdade de escolha e flexibilidade ao incorporar os rolamentos da SKF nos seus projetos de máquinas mas, mais ainda, dá-lhes a possibilidade de avaliar o desempenho dos arranjos de rolamentos da SKF em detalhe, para uma ampla gama de aplicações e condições de serviço, de forma virtual. Colocando, efetivamente, o conhecimento de engenharia da SKF nas mãos do cliente, o SimPro Expert dá ao utilizador um meio muito pre‑ ciso de avaliar o desempenho do rolamento, em qualquer modelo de equipamento. As capacidades de modelação de aplicações melhoradas, a geometria detalhada do rolamento SKF, e os dados de desempenho, em combinação com mais de 100 anos de desenvolvimento de teorias de rolamentos verificadas e validadas pelas extensas capacidades de teste e experiência de campo real da SKF, proporcionam ao utilizador uma ótima ferramenta de engenharia. Como o software é praticamente o mesmo usado pelos engenheiros da SKF, o SimPro Expert permite uma boa interação entre o cliente e a equipa de Engenharia de Aplicações da SKF. Além disso, incentiva o cliente a enfrentar desafios de engenharia mais complexos, confiante no conhecimento que o suporte e a orienta‑ ção a Engenharia de Aplicações da SKF está pronta a entregar. Com esta ferramenta os clientes ganham maior flexibilidade nos seus processos


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de design e a capa‑ cidade de traba‑ lhar mais rápido e com mais preci‑ são num projeto específico. Após o modelo ser criado pelo cliente e algu‑ mas simulações iniciais serem realizadas, este pode ser partilhado com a Engenha‑ ria de Aplicações da SKF para discussão e refinamento adicionais. O SimPro Expert cobre muitos aspetos diferentes dos rolamen‑ tos no design da máquina e é capaz de simular uma ampla gama de parâmetros de operação do rolamento e condições em ser‑ viço, incluindo desalinhamento, carga e momento, fricção, ten‑ sões de contacto da pista, vida de fadiga, lubrificação e muito mais. O software cria modelos que levam em consideração a tem‑ peratura, velocidade, tipo de lubrificação, níveis de contamina‑ ção, propriedades do material e assim por diante. Da mesma forma permite ao cliente executar animações 3D desses mode‑ los. O SimPro Expert é um poderoso software para o projeto de equipamentos, que fornece acesso a décadas de conheci‑ mento acumulado de engenharia da SKF, onde é necessário, e no momento em que é necessário.

Invólucros para eletrónica para o exterior Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A Phoenix Con‑ tact apresenta uma nova gama de invó‑ lucros para eletró‑ nica, especialmente concebida para aplicações em am‑ bientes exigentes. A gama ECS com um IP69 suporta uma generosa amplitude de temperaturas, -40°C a +100°C, garantindo a proteção da eletrónica às influências externas. Estes invólucros são adequados para aplicações externas podendo, no entanto, também ser utilizados em aplicações industriais de ele‑ vada exigência de proteção. Ligações padronizadas como a tecnolo‑ gia de fichas circulares M12 em conjunto com vários acessórios de montagem em postes ou em parede, alargam o espetro de aplicabi‑ lidade da sua solução de eletrónica.

Smappee & Nest: uma combinação vencedora de energia inteligente para o lar QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com

E se você conseguir gerir a utilização de energia dos eletrodomésti‑ cos da sua casa e controlar o seu termóstato inteligente a partir de um dispositivo? Ao fazer isto, o que aconteceria se pudesse redu‑ zir, significativamente, a sua conta de eletricidade e a sua pegada


produtos e tecnologias

ambiental? Já não é uma questão “E se…?”, é mais bem “Do que está à espera?” O Smappee y Nest, duas referên‑ cias na gestão de energia inteligente em casa, uni‑ ram esforços para ajudar a transformar as casas em habitações inteligentes e eficientes no que à energia diz respeito. A aplicação de gestão de energia para uma habitação inteligente Sma‑ ppee juntou-se ao ecossistema “Works with Nest”, o que significa que agora tanto podem utilizar o monitor de energia inteligente de Sma‑ ppee como o Nest Learning Thermostat, através da aplicação Smappee, de forma facilitada. Pense na aplicação Smappee como um centro de comando e controlo virtual para a utilização da energia na habitação. O aplicativo monitoriza o consumo de energia na habitação e oferece informação sobre onde se podem reduzir os custos energéticos ocultos e rastrear o fluxo completo da eletricidade a partir de todo o tipo de dis‑ positivos, incluindo os painéis solares, baterias, bombas de calor e outros dispositivos. Os utilizadores da Smappee poupam cerca de 30% nas suas faturas energéticas. O Nest Learning Thermostat ajuda as famílias a operar os seus sis‑ temas de aquecimento e ar condicionado de uma forma inteligente. Por exemplo quando ninguém está em casa, o Nest automaticamente mantém a temperatura desejada ao invés de a ligar e desligar alea‑ toriamente. O termóstato inteligente também sabe quando o tempo fica mais frio ou quente, e regula os níveis de temperatura segundo a temperatura. A união da Smappee e Nest também ajuda as famí‑ lias a monitorizar a utilização de gás e água segundo os hábitos dos membros da família. A aplicação Smappee adverte quando se utiliza demasiado gás ou água, uma caraterística útil quando a habitação está vazia. O Smappee também garante uma rede inteligente de segurança doméstica através da sua integração com o detetor de monóxido de carbono Nest Protect.

Weidmüller Klippon® Connect

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Os processos de enge‑ nharia devem tornar-se ainda mais rápidos, pre‑ cisos e económicos, o que requer ferramentas adequadas que supor‑ tem o complexo pro‑ cesso de planeamento, como o Weidmüller Configurator (Configurador Weidmüller – WMC) inteligente e fácil de utilizar. A poderosa solução de software acelera a seleção, configuração e encomenda de componentes de réguas de bornes da gama Weidmül‑ ler. A ferramenta suporta o fluxo de trabalho de engenharia integrado, desde o planeamento com sistemas ECAD até à documentação. O fun‑ cionamento simples, o design e a integração no respetivo sistema de engenharia tornam a configuração das réguas de bornes simples, segura e cómoda. Os dados do produto podem ser totalmente integrados em todas as ferramentas comuns de engenharia, como ePlan P8 ou Zuken E3. As vistas 3D facilitam o dimensionamento, a cablagem e a marcação 92

na construção do quadro. O software é intuitivo graças a uma interface autoexplicativa e à funcionalidade de arrastar e soltar. Além disso, o Weidmüller Configurator inclui uma base de dados de soluções de melho‑ res práticas para projetos padronizados. Se necessário, o cliente receberá um orçamento individual para o Serviço de Entrega Rápida através do “Botão” integrado no software. Depois de aceitar o orçamento, a régua de bornes individualmente montada estará pronta a instalar em 4 dias úteis, mais um dia de entrega no caso da Alemanha. O software está dis‑ ponível para transferência gratuita em www.weidmueller.de/configurator. A construção de quadros consiste num negócio baseado em projetos, com tudo o que lhe é inerente: encomendas, prazos apertados e altera‑ ções de design de última hora são a regra. Para garantir entregas pontuais e sem erros, apesar do aumento da complexidade, o cliente deve poder contar com parceiros capazes de responder aos requisitos em perío‑ dos de tempo reduzidos. Além disso, pequenos lotes não podem ser rejeitados como antieconómicos. O perfil de requisitos constituiu para a Weidmüller uma razão decisiva para estabelecer e fornecer o “Serviço de Entrega Rápida” para réguas de bornes montadas. O serviço inovador tem várias vantagens: o cliente elimina elevados custos fixos da capaci‑ dade de produção, que é mantida livre, um fornecimento constante de espaço de armazenamento e a compra de componentes individuais. Esta nova caraterística do Weidmüller Configurator (Configurador Weidmüller – WMC) assegura totalmente o fornecimento de réguas de bornes indi‑ viduais e prontas a instalar em apenas 5 dias úteis. Depois de concluir a configuração intuitiva usual com um sistema ECAD e o WMC, o cliente realiza o pedido e recebe um orçamento automatizado, incluindo todos os números de itens, em alguns minutos. A partir do momento em que a encomenda é realizada, a Weidmüller conclui a seleção do componente em 4 dias, com base nos dados sub‑ metidos do WMC. Posteriormente e como regra, a expedição ocorre num prazo de entrega de um dia na Alemanha. Decorridos em apenas 5 dias úteis, no caso da Alemanha, o cliente tem em sua posse a régua de bornes pronta a instalar. Para que os projetos mais pequenos, bem como requisitos individuais, possam ser tratados economicamente, as enco‑ mendas envolvendo quantidades únicas são possíveis através do “Serviço de Entrega Rápida”.

RT1 – novo sistema inteligente de monitorização de painéis fotovoltaicos Vórtice – Equipamentos Científicos, Lda. Tel.: +351 218 683 559 � Fax: +351 218 682 946 geral@vortice-lda.pt � www.vortice-lda.pt

A quantidade de radia‑ ção solar incidente e a temperatura dos pai‑ néis solares são os parâ‑ metros críticos para monitorizar o desem‑ penho de uma instala‑ ção fotovoltaica. A Kipp & Zonen, referência do mercado em soluções de medição de radiação solar, e conhecida pelos seus piranómetros da série CMP e SMP, desenvolveu um produto inova‑ dor especificamente para esta aplicação. O sistema de monitorização RT1 é montado de um modo simples num painel fotovoltaico, sem necessidade de ferramentas. Ele mede a radiân‑ cia solar no plano do conjunto de painéis, e inclui um sensor de tempe‑ ratura com uma fixação fácil na parte posterior do painel. Esta solução comunica digitalmente através do protocolo Modbus ®, para uma fácil


produtos e tecnologias

integração com sistemas de monitorização de energia solar. O sistema RT1 é selado e resistente à sujidade, sem necessidade de uma manuten‑ ção regular, e tem uma garantia de 5 anos. As medições de desempenho de qualidade estão agora disponíveis para os utilizadores de instalações fotovoltaicas a um preço atraente.

Tubos solares Chatron equipam armazém industrial em Barcelona Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

Bresimar Automação tem disponível um novo Built-in Panel PC da Beckhoff

Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt

A Bresimar Automação já tem disponível o novo Panel PC da Beckhoff, uma solu‑ ção adequada para a apli‑ cação em construção de máquinas, otimizado para o software de automação TwinCAT 3 em Windows Embedded Compact 7. Das suas caraterísticas destacam-se um processador ARM Cortex™ – A8 a 1 GHz com 1GB DDR3 de RAM, touchscreen de 10,1” (1024 x 600 WSVGA), co‑ municação EtherCAT, proteção frontal IP54, alimentação 24V DC e tempera‑ tura de funcionamento até 55°C. O Panel PC CP6600 é um equipamento de elevado desempenho que apresenta uma ótima relação qualidade/preço.

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156 tubos solares Cha‑ tron, tecnologia por tu‑ guesa, equiparam um armazém industrial em Sant Boi de Llobregat, em Barcelona. A par tir de agora é possível eco‑ nomizar energia com a iluminação diurna do armazém, através da iluminação solar natural, sem transmissão de calor ou frio e com a qualidade e o conforto que só a iluminação natural permite. O sistema Ledin Chatron, incorporado nos tubos solares, permite a

iluminação 24 horas com o mesmo nível de lux interior, graças ao sistema light controller da Chatron. Mais uma aplicação e mais um cliente satisfeito com a eficiência energética associada.

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bibliografia

Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica – 2.ª Edição

PVP 39,90€ Preço Booki

35,91€ Poupa 3,99€

Autores: Filipe Alexandre de Sousa Pereira, Manuel Ângelo Sarmento de Oliveira ISBN: 9789897230820 Editora: PUBLINDUSTRIA Número de Páginas: 400 Edição: 2015 Idioma: Português Venda online em www.booki.pt

Este manual resulta da necessidade de preencher uma lacuna no domínio da formação em energias renováveis. Segue os referenciais da Associação Nacional das Qualificações (ANQ) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e vem responder às necessidades dos seguintes cursos: Curso Profissional “Técnico de Energias Renováveis” – Variante Solar; 522212 – Técnico/a Instalador/a de Sistemas Solares Fotovoltaicos. A obra permitirá que os formandos destes cursos procurem, de forma autónoma e crítica, o saber e os conhecimen‑ tos relativos a esta área específica das indústrias, consolidando e sedimentando as competências necessárias para a sua correta aplicação. Índice: Energia Solar. Sistemas Solares Fotovoltaicos. Módulos Solares Fotovoltaicos. Projeto de Sistemas Solares Fotovoltaicos – Seleção e Dimensionamento. Projeto de Sistemas Solares Fotovoltaicos – Construção. Projetos de Sistemas Solares Fotovoltaicos – Instalação. Hiperli‑ gações para Software de Sistemas FV. Bibliografia.

El Universo de las Energías Renovables

PVP 25,30€ Preço Booki

22,77€ Poupa 2,53€

Autor: Tomás Perales Benito ISBN: 9788426717764 Editora: MARCOMBO Número de Páginas: 244 Edição: 2012 Idioma: Português Venda online em www.booki.pt

As energias renováveis requerem não só uma promoção social mas também uma formação a diferentes níveis, desde a busca por locais de estabelecimento, a instalação, a exploração e a manutenção. Este livro pretende apresentar todos estes procedimentos para que os interessados conheçam os fundamentos tecnológicos, as aplicações, e as repercus‑ sões ambientais da gestão das mesmas, fomentando a formação sobre o mundo científico, técnico, social, assim como sobre cada energia renovável. Índice: Mudanças Climáticas: Situação e Perspetivas. Captura e Aproveitamento do CO2. Energias Renováveis: Procedimentos. Repercussões Económicas e Ambientais. Condições Físicas da Luz e do Vento. Procedimento Fotovoltaico. Procedimento Eólico. Procedimento Térmico de Baixa Temperatura. Procedimento Térmico de Alta Temperatura. Procedimento Hidráulico e Marinho. Procedimento Geotérmico. Hidrogénio. Biomassa. Instrumentos de Medida, Análise e Gestão.

Energia Solar em Edifícios

PVP 38,37€ Preço Booki

34,53€ Poupa 3,84€

Autores: Luís Roriz, João Rosendo, Fernando Lourenço, Kathrin Calhau ISBN: 9789728620158 Editora: ORION Número de Páginas: 566 Edição: 2010 Idioma: Português Venda online em www.booki.pt

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Ao longo de 16 capítulos é dada a informação necessária aos profissionais que trabalham no domínio das instalações solares, mas que também é relevante para todos os que se interessam pelas questões que envolvem a utilização da energia solar como fonte energética alternativa. Sequencialmente são tratados os aspetos gerais relativos aos diferen‑ tes tipos de sistemas solares existentes, os aspetos específicos dos sistemas solares térmicos e os aspetos específicos dos sistemas solares fotovoltaicos. Ao longo do livro são indicadas as caraterísticas bem como as vantagens e incon‑ venientes dos diferentes componentes e fluidos térmicos constituintes de um sistema, de forma ao leitor poder ins‑ talar o sistema solar ou fotovoltaico adequado ao fim em vista. Índice: Captação da Energia Associada à Radiação Solar. A Evolução no Solar Térmico. A Evolução no Solar Fotovoltaico. Fundamentos para o Aproveitamento da Radiação Solar. Tipo de Painéis Solares Térmicos. Principais Conceções de Sistemas Solares Térmicos. Determinação do Calor captado num Sistema Térmico Solar. Controlo da Qualidade da Água. Instalação e Manutenção de Instalações Solares Térmicas. Funda‑ mentos da Transformação da Energia Solar em Energia Elétrica.Tipo de Células Fotovoltaicas. Painéis Fotovoltaicos. Sistemas Fotovoltaicos. Ins‑ talação e Manutenção de Sistemas Fotovoltaicos. Micro Geração e Produção em Regime Especial. Determinação da Energia obtida num Painel Solar Fotovoltaico. Transmissão de Calor em Regime não Estacionário. Soluções Aquosas. Ciclos Termodinâmicos de Conversão de Energia.


bibliografia

Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Ambiente e Segurança – 3.ª EDIÇÃO

PVP 33,00€ Preço Booki

29,70€ Poupa 3,30€

Autores: Gilberto Santos (coordenação), Luis Manuel Meneses Guimarães Almeida, Delfina Gabriela Garrido Ramos, Filipe José da Fonseca Carvalho, outros ISBN: 9789897232732 Editora: PUBLINDUSTRIA Número de Páginas: 486 Edição: 2018 Idioma: Português Venda online em www.booki.pt

Este livro é resultado da experiência de 17 coautores, de entre académicos e profissionais de engenharia e gestão. Na atualidade, as organizações que procuram o desenvolvimento sustentável e o sucesso sustentado, alinham o seu propósito e a sua orientação estratégica com os diversos requisitos normativos de normas internacionais, tais como, as Normas ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental), ISO 45001 (Sis‑ temas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho), de entre várias outras. Neste sentido, a implementação de um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Ambiente, Segurança, é visto como uma ferramenta extraordinária que permite implementar os princípios do Desenvolvimento Sustentável na cadeia de valor da organização. Índice: Prefácio à 3.ª Edição, por Mira Amaral. Introdução. Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade. Sistema de Gestão Ambien‑ tal. Implementação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Sistemas de Gestão de Segurança da Informação. Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI). Guia Geral de Revisão Sistemática para Sistemas Integrados de Gestão. Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Ambiente, Segurança e outros Sistemas de Gestão. Desenvolvimento Sustentável e Sucesso Sustentado das Organizações. Alinhamento dos Sistemas Integrados de Gestão com a Cultura Organizacional e a Estratégia Empresarial das Organiza‑ ções. Auditoria Interna a Sistemas de Gestão. Energia e Eletricidade. Conceitos Básicos. Células e Módulos Fotovoltaicos. Sistemas Fotovoltai‑ cos Autónomos. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica.

Energia solar fotovoltaica – Conceitos e aplicações

PVP 35,01€ Preço Booki

31,51€ Poupa 3,50€

Autor: Marcelo Gradella Villalva ISBN: 9788536514895 Editora: ÉRICA Número de Páginas: 224 Edição: 2015 Idioma: Português (do Brasil) Venda online em www.booki.pt

Com linguagem didática e acessível, este livro foi planeado para proporcionar uma aprendizagem objetiva e didática dos principais temas que norteiam a energia solar fotovoltaica. Inicia-se com uma introdução sobre energia e eletrici‑ dade, seguindo-se a abordagem de exemplos de energias renováveis, geração distribuída de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica no Brasil, as suas normas, benefícios e conceitos básicos, caraterísticas, funcionamento e conexões das células e módulos fotovoltaicos, e abrangendo depois os componentes e as aplicações dos sistemas autónomos e exemplos de dimensionamento, o uso de baterias, os tipos existentes e controlador de carga, as principais caraterísti‑ cas dos inversores e os sistemas fotovoltaicos conetados à rede. Índice: Energia e Eletricidade. Conceitos Básicos. Células e Módulos Fotovoltaicos. Sistemas Fotovoltaicos Autónomos. Sistemas Fotovoltai‑ cos Conectados à Rede Elétrica.

Integración de la Energía Fotovoltaica en Edificios

PVP 22,26€ Preço Booki

20,03€ Poupa 2,23€

Autor: Nuria Martín ISBN: 9788495693686 Editora: PROGENSA Número de Páginas: 66 Edição: 2011 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt

A integração da energia solar fotovoltaica em edifícios terá um papel importante na substituição das fontes de ener‑ gia convencionais, já que apresenta grandes vantagens face à instalação em subsolo. As melhores técnicas, a redução de custos e a aceitação social encaminham-se para esta direção. Este livro pretende esclarecer a técnica de conjunção dos painéis fotovoltaicos com os restantes elementos habituais na construção, ressaltando-os como geradores elétri‑ cos e como elementos construtivos. Índice: A Energia Fotovoltaica na Construção. Normas Legais em Espanha. Descrição de um Sistema Fotovoltaico. Revisão das Tecnologias Fotovoltaicas. Desenho do Módulo FV para a Integração Arquitetónica. Aplicações Arquitetónicas da Integração Fotovoltaica. Diretrizes de Desenho e Operação. Referências e Bibliografia.


links

Associação Portuguesa de Empresas do Setor Fotovoltaico A APESF é uma associação sem fins lucrativos que se dedica a promover o desenvolvimento e a dinamização do mercado da energia fotovoltaica em Portugal, de forma a acompanhar o desenvolvimento que carateriza o setor.

www.apesf.pt

Solar Power Europe A Solar Power Europe é uma associação liderada por membros que representam organizações ativas, cujo objetivo é moldar o ambiente legislativo e aumentar as oportunidades de negócio para a energia solar na Europa.

www.solarpowereurope.org/home/

ENERCOUTIM – Associação Empresarial de Energia Solar de Alcoutim Esta associação procura fomentar o desenvolvimento económico-social rural através da otimização dos recursos locais, apoiando projetos multidisciplinares e de base tecnológica nos setores das energias limpas e da sustentabilidade.

www.enercoutim.eu

Sociedade Internacional de Energia Solar Durante mais de 60 anos, os membros da Sociedade Internacional de Energia Solar (ISES) realizaram a pesquisa de produtos que ajudou a indústria de energia renovável a crescer. E a ISES tem programas de partilhas de conhecimento e construção de comunidades, onde ajuda os seus membros a fornecerem respostas técnicas para acelerar a transformação para 100% de energia renovável.

www.ises.org/

EnergizAIR i ndicadores para as médias de abril a junho de 2018 SOLAR FOTOVOLTAICO

Lisboa: 169%

96

SOLAR TÉRMICO

Lisboa: 94%

EÓLICA

Portugal Continental 2 725 462 habitações

Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt



n.° 34 · 2.º trimestre de 2018 · ano 9 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt · Diretor: Amadeu Borges

n.° 34 · 2.º trimestre de 2018 · ano 9

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dossier solar fotovoltaico na Administração Pública › o caso da Universidade de�Trás-os-Montes e Alto Douro

› energia fotovoltaica na�Administração Pública em Cabo Verde

› parque fotovoltaico no Hospital de Santa Maria

› o papel da Certificação Energética e da Regulamentação na�Eficiência Energética

› PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no�Uso de Recursos

› solar fotovoltaico na�Administração Pública


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