Revista "renováveis magazine" 32

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n.° 32 · 4.º trimestre de 2017 · ano 8 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt · Diretor: Cláudio Monteiro

n.° 32 · 4.º trimestre de 2017 · ano 8

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dossier : hidrogénio

case study

› produção de hidrogénio usando catalisadores biológicos

› participação de Portugal no projeto europeu inteGRIDy

› Portugal na carruagem dianteira do “comboio” do hidrogénio

› patentes de tecnologias energéticas hipocarbónicas

› da biomassa ao hidrogénio

entrevista › Michel Baptista, Phoenix Contact: “estamos na vanguarda da inovação e isso irá refletir-se na nossa atividade”



FICHA TÉCNICA renováveis magazine 32 4.º trimestre de 2017 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987

renováveis magazine

Corpo Editorial Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt Design Daniel Dias Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Francisco Pinto, Teresa Almeida, Teresa Ponce de Leão, Carmen Rangel, Mónica Martins, Inês A. C. Pereira, Bruna Soares, Amadeu Borges, Aleksandra Krivoglazova, Luís Gil, Mónica Pinheiro, Isabel Cabrita, Roland Bent, Ulrich Leidecker, João Graça Gomes e André Mendes Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 . geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt

revista técnico-profissional de energias renováveis

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40 entrevista

editorial renovação

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Michel Baptista, Phoenix Contact: “estamos na vanguarda da inovação e isso irá refletir-se na nossa atividade”

espaço APESF a energia fotovoltaica terá um papel chave na criação de mercados de energia mais competitiva e barata

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espaço CBE projeto Biomasud Plus

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espaço LNEG hidrogénio, vetor energético

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renováveis na lusofonia análise dos dados estatísticos internacionais sobre o acesso à energia e às energias renováveis nos países lusófonos – 2.ª Parte

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informação técnico-comercial 44 Weidmüller cresce além da média da indústria em 2017 46 Schneider Electric apresenta EcoStruxureTM Building para atingir níveis no valor dos edifícios 48 ABB: o ar ideal para uma qualidade de vida melhor 50 Phoenix Contact – o parceiro ideal para um mundo mais inteligente 52 TM2A: variadores de frequência ZETAMA 54 CIRCUTOR: a monitorização energética. chave para o controlo das instalações 56 A transformação inteligente da SKF na produção

notícias

24 dossier : hidrogénio 25 produção de hidrogénio usando catalisadores biológicos 28 Portugal na carruagem dianteira do “comboio” do hidrogénio 32 da biomassa ao hidrogénio case study 34 participação de Portugal no projeto europeu inteGRIDy 36 patentes de tecnologias energéticas hipocarbónicas

58 produtos e tecnologias 69 barómetro das renováveis Prémio “Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica” da Ordem dos Engenheiros 70 bibliografia 72 links

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editorial

renovação Escolhi simplesmente a palavra “renovação” como título deste número da revista, não pela afinidade da palavra com o tema da revista Renováveis Magazine, mas porque quero escrever sobre três tópicos relacionados com “renovação”, pretendendo abordar mensagens de mudança e revitalização para o futuro.

Cláudio Monteiro Diretor

Os interesses económicos das empresas são importantes mas são objetivos secundários, as soluções devem ser criadas e otimizadas para o benefício do consumidor.

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O primeiro tópico sobre “renovação” diz respeito ao próprio tema de dossier deste número, desta vez dedicado ao hidrogénio. Não se pode dizer que o hidrogénio seja uma fonte renovável de energia, na verdade nem sequer é uma fonte de energia, mas é uma forma de suporte de energia que pode servir de veículo de transformação e armazenamento, com grande potencial para promover uma melhor utilização das fontes de energia renovável. Há cerca de 15 anos eram grandes as expetativas nas tecnologias do hidrogénio, falando-se mesmo numa sociedade do hidrogénio, baseada em gigantescas infraestruturas e com dimensão tecnológica e económica semelhante à que conhecemos atualmente nas redes elétricas. Devido a dificuldades de vários tipos, principalmente por uma reorientação tecnológica para a tecnologia de baseada em lítio, as tecnologias do hidrogénio acabaram por não desenvolver como esperado. No entanto, assistimos hoje a uma renovação do interesse em investigação e desenvolvimento destas tecnologias, temas que serão abordados no dossier deste número. O segundo tópico sobre “renovação” diz respeito ao que eu sinto ser uma necessidade de mudança de paradigma no setor da ECOFER (recordando a sigla: “Eletricidade Com Origem em Fontes de Energia Renovável”). Hoje em dia parece que assistimos a uma guerra entre o setor empresarial da ECOFER e os consumidores de eletricidade, ao ponto de levar erradamente o consumidor a ter uma opinião contrária às renováveis. Esta visão negativa das ECOFER foi criada por dois motivos principais. O primeiro motivo é a ideia errada e injusta, passada com a legislação de produção dispersa, em que a ECOFER autoproduzida pelo consumidor vale pouco, paga apenas a 90% do preço de eletricidade em mercado, ao contrário da ECOFER produzida pelas grandes empresas do setor, que obrigam a que o consumidor pague mais de 200% do preço de mercado, que mostra claramente o lado tendencioso e distorcido das políticas energéticas e da influência dos poderes do setor. O segundo motivo é a forma obrigatória como os sobrecustos da ECOFER pesam essencialmente sobre os consumidores mais indefesos (os BTN), que naturalmente se revoltam contra a arrogância e pela impotência que sentem relativamente aos interesses económicos das empresas do setor. Obviamente, este paradigma de prioridades está errado. A prioridade deverá ser inquestionavelmente, servir os consumidores com o melhor compromisso de qualidade, preço baixo e ambientalmente sustentável. Para tal, as soluções ECOFER são a solução a promover, mas as políticas energéticas devem estar orientadas prioritariamente para os interesses dos consumidores. Os interesses económicos das empresas são importantes mas são objetivos secundários, as soluções devem ser criadas e otimizadas para o benefício do consumidor. Gostava de deixar aqui a mensagem de que é necessária uma mudança de paradigma. Um novo paradigma de política energética orientada para a beneficiação do consumidor de ECOFER em vez do atual paradigma orientado para a beneficiação do produtor de ECOFER. Com este novo paradigma seria potencializada, de forma justa e natural, toda a cadeia da ECOFER, iniciando no consumidor, passando pelo comercializador, produtor, serviços e tecnologia. Por fim, o terceiro tópico sobre “renovação” diz respeito à minha substituição como Diretor da Renováveis Magazine (RM). Após oito anos de uma excelente experiência e colaboração com esta magnífica equipa da RM, decidi passar a direção para o meu colega Amadeu Borges, professor da UTAD, no Departamento de Engenharias da Escola de Ciências e Tecnologia, a quem desejo os melhores sucessos. O professor Amadeu Borges tem especialização nas vertentes de Engenharia Mecânica e FER, aportando uma renovada e alargada visão para a revista RM. Gostaria também de agradecer a todas as pessoas com quem tive oportunidade de me relacionar, no âmbito da função de Diretor da RM, à equipa e aos autores, cuja contribuição é a essência da revista. Por fim, quero agradecer aos nossos leitores pela oportunidade de partilhar com eles informação, conhecimento e opiniões. Espero que o futuro traga renovados sucessos para o setor das FER, não só para as empresas mas especialmente para os consumidores.


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espaço apesf

a energia fotovoltaica terá um papel chave na criação de mercados de energia mais competitiva e barata O sector europeu de electricidade está a atravessar uma transformação grande, ao passar de monopólios públicos para empresas privadas competitivas nos mercados liberalizados. Espera-se que estes mercados forneçam energia mais competitiva e mais barata. Devido ao seu custo e expectativa de crescimento, a energia fotovoltaica terá um papel chave neste quadro, uma vez que se atingiu um nível de competitividade que permite a mudança para esquemas de autoconsumo. E por fim, esquemas de comercialização de energia produzida de forma distribuída.

Francisco Pinto Presidente da APESF – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico

A definição de prosumer apresenta-se simples: é o produtor de energia que consome a energia que produz. Contudo, o conceito é mais complexo, variando de um contexto socioeconómico para outro.

O sucesso destes desenvolvimentos depende de enquadramentos regulatórios e administrativos em termos de políticas energéticas e regulamentações, financiamento da rede, taxação e relações legais entre as entidades envolvidas. Requer ainda soluções inovadoras a par de modelos de negócio e gestão adequados, para alcançar um sistema sustentável de integração. A evolução da tecnologia a par do desenvolvimento do sector das energias renováveis conduz à criação de novos paradigmas e conceitos. Recentemente, a possibilidade da produção de energia distribuída (o autoconsumo) criou uma figura nova, a do produtor/consumidor, comummente chamado de prosumer. Aparentemente, a definição de prosumer apresenta-se simples: é o produtor de energia que consome a energia que produz. Contudo, o conceito é mais complexo, variando de um contexto socioeconómico para outro. Para responder a esta e outras questões, surgiu um estudo novo a nível europeu denominado “PV-Prosumer4Grid”. O estudo será desenvolvido por um consórcio constituído por sete países (Alemanha, Bélgica, Áustria, Itália, Portugal, Espanha, Países Baixos), incluindo associações, laboratórios e universidades. A APESF é a associação nacional que integra o consórcio. O estudo propõe-se desenvolver conceitos inovadores e de agregação em autoconsumo e modelos de negócio para os prosumers, para melhorar a carga na rede e aumentar o valor de mercado da energia fotovoltaica. Ao longo de 30 meses, os intervenientes apresentarão análises a instalações de autoconsumo, com a inclusão de alterações se necessário, com o objectivo maior de chegar a um conceito global, europeu do que é o prosumer, e como tornar eficaz e eficiente a sua integração na rede de energia eléctica. Os benefícios que o estudo pretende trazer para o contexto europeu passam pela identificação das alterações regulamentares necessárias, bem como as oportunidades de negócio para os prosumers e operadores de rede; o apoio à implantação de sistemas de energia fotovoltaica para a geração de electricidade, focando as interacções de rede aos níveis físico e financeiro; o desenvolvimento do sector RES, com políticas de apoio à competitividade. No final, o estudo terá conseguido: a) Identificar o potencial do prosumer fotovoltaico e o seu impacto em ambientes de sistemas diversos. A avaliação do potencial do mercado identificará os segmentos de aplicação mais adequada para o crescimento nas áreas urbanas e rurais, tal como o impacto em ambientes de rede típica. A análise incluirá uma avaliação da capacidade da rede livre para absorver a energia fotovoltaica prosumer nas áreas urbanas. b) Identificar as barreiras à melhoria do papel dos prosumers em fotovoltaico, por meio da análise de regulação e condições de mercado aos níveis nacional e europeu. As condições serão consideradas a partir das perspectivas do prosumer, do operador de rede e do regulador. c) Validar conceitos inovadores de negócio e gestão para os prosumers por meio da realização de testes de conceitos inovadores em ambientes reais. As conclusões finais do projecto servirão de base às entidades reguladores em Bruxelas, para produzir legislação e regulamentação adequadas às necessidades futuras da Europa, o mais adaptadas possível às realidades diversificadas de cada Estado-membro. O estudo iniciou-se em Outubro deste ano, estando assim em fase embrionária. O resultado da evolução do estudo será publicado na página oficial do projecto (em fase de criação), bem como na página oficial da APESF. Os nossos Associados serão convidados a participar no estudo, de forma activa, na análise de instalações de autoconsumo em diversos níveis de complexidade e abrangência.

Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.

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espaço cbe

projeto Biomasud Plus VISITA A EMPRESA INOVADORA NO APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DAS PODAS DE VINHA EM ITÁLIA A última reunião de acompanhamento do projeto H2020 Biomasud Plus: Developing the sustainable market of residential Mediterranean solid biofuels (http://biomasudplus.eu/pt_PT/), teve lugar na região de Veneza (Itália).

Teresa Almeida Centro da Biomassa para a Energia

Depois de uma profícua reunião de trabalho, os membros do consórcio tiveram a oportunidade de visitar a Agriviternergy, uma empresa inovadora que desenvolveu um modelo integrado de utilização das podas das vinhas da região. Esta empresa, que surgiu como iniciativa de uma cooperativa agrícola, conta com 10 anos de experiência a produzir e a fornecer energia térmica a partir das podas das vinhas. O processo começa pelo enfardamento deste material no campo, formato este que rentabiliza o seu transporte para o Centro de Logística e Comércio de Biomassa Agrícola da cooperativa. Neste local, os fardos ficam a secar durante cinco meses numa área coberta, sendo posteriormente estilhaçados, dando origem a um biocombustível sólido que vai alimentar as caldeiras instaladas pela própria empresa, que vende energia térmica (água quente) aos seus clientes. A Agriviternergy atua assim como uma Empresa de Serviços Energéticos, constituindo-se como um ótimo exemplo de economia circular na área da biomassa. Importa referir que por questões relacionadas com a qualidade do ar, no Norte de Itália não é permitido fazer queimadas a céu aberto. Adicionalmente, na próxima estação fria não será possível comercializar biocombustíveis sólidos que não sejam certificados, estando em linha com o âmbito do projecto Biomasud Plus, cujo principal objetivo é melhorar o sistema de certificação de qualidade e sustentabilidade para biomassas mediterrâneas BIOmasud®.

Neste local, os fardos ficam a secar durante cinco meses numa área coberta, sendo posteriormente estilhaçados, dando origem a um biocombustível sólido.

CBE – Centro da Biomassa para a Energia Tel.: +351 239 532 436 geral@centrodabiomassa.pt � www.centrodabiomassa.pt 6


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espaço lneg

hidrogénio, vetor energético

Teresa Ponce de Leão e Carmen Rangel LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia

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A transição energética assenta em pilares como a segurança no abastecimento de energia, e na economia de baixo carbono a par do crescimento económico. Nesse caminho para uma economia que se quer que seja verde, foi traçada a estratégia nacional que assenta em medidas de política que visam a eficiência energética e a promoção da utilização das fontes de energia renovável nos diferentes setores. É reconhecido por todos os atores, seja da Comissão Europeia (SET Plan) seja da OCDE, que os objetivos de Paris só serão atingidos se ocorrer uma integração planeada de todas as medidas concorrentes. Uma das áreas estratégicas a promover enquanto fonte renovável é a do hidrogénio, vetor energético emergente e proposto como instrumental no mix energético, em particular no armazenamento de energia, permitindo potenciar as energias renováveis pela incerteza associada à produção de eletricidade. As prioridades definidas nas Estratégias para a Especialização Inteligente (ENEI 2014-2020) e de Inovação Regional RIS3 Lisboa, incluem o hidrogénio também como combustível que poderá promover soluções inovadoras no setor dos transportes em linha com a Europa. A Diretiva 2014/94/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2014, apresenta as orientações para a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos. Esta diretiva foi transposta pelo Decreto-Lei 60/2017, de 9 de junho, no qual se determina a elaboração de um Quadro de Ação Nacional (QAN) a aprovar pela Resolução do Conselho de Ministros. O QAN deve incluir uma avaliação da situação atual e do desenvolvimento futuro do mercado no que se refere aos combustíveis alternativos para o setor dos transportes, incluindo a eletricidade, o gás natural, o gás de petróleo liquefeito, os biocombustíveis e o hidrogénio. Entre as principais motivações desta iniciativa encontram-se a minimização da dependência relativamente aos combustíveis fósseis, recurso não renovável, e a diminuição do impacto ambiental dos transportes. O hidrogénio é um vetor de energia promissor cuja adoção representará uma mudança radical no modo como a energia é produzida, distribuída e consumida. Pelo seu papel em toda a cadeia está a ser dada uma atenção crescente a este ciclo de energia, a fim de explorar as possibilidades oferecidas para mitigar as vulnerabilidades e fraquezas dos atuais regimes. O hidrogénio pode ser usado como uma fonte não poluente que permite produzir ou armazenar energia a partir de qualquer outra fonte de energia e convertê-la em energia elétrica e/ou calor usando células de combustível ou motores de combustão. O hidrogénio pode ser obtido a partir de diversas matérias primas e recursos energéticos endógenos. As suas caraterísticas polivalentes favorecem a segurança de abastecimento. Este enquadramento permite estimar que venha a desempenhar um papel fundamental na integração de futuros sistemas de energia, ajudando à transição de uma economia energética largamente baseada em combustíveis fósseis para uma economia baseada em fontes de energia

renováveis – com as vantagens de diversificação de fontes e contribuindo para a sustentabilidade, abrindo a perspetiva real de uma mudança de paradigma no fornecimento de calor e potência para os setores de transportes, residencial e industrial. Na Europa e no Mundo a evolução da tecnologia do hidrogénio tem sido crescente, existindo uma indústria internacional ligada a este setor cujo crescimento se tem acentuado nos últimos anos em países de elevada componente tecnológica e industrial como a Alemanha, que se destaca dentro da UE, ou de países do resto do mundo, como os Estados Unidos da América e o Japão [1-4]. O Roteiro Tecnológico do Hidrogénio e Células de Combustível da Agência Internacional de Energia faz uma análise muito completa do estado da arte das diferentes tecnologias, respetivas medidas e objetivos a atingir nas próximas décadas [1]. Em relação ao armazenamento em larga escala numa cadeia de produção de energia do tipo “power to power”, “power to gas” e “power to fuel”, considera-se que a tecnologia está em fase de demonstração. Nestas cadeias de conversão, a eficiência global varia entre 21 e 29%, mas com margem prevista de progressão. No setor da cogeração com células de combustível para o ambiente construído considera-se que a tecnologia está em fase de introdução no mercado, tendo as experiências mais relevantes sido aplicadas até agora no Japão e Estados Unidos.

Uma mudança de paradigma desse tipo requer uma análise devidamente quantificada dos principais impactos técnicos, sociais e económicos. É necessário medir esses impactos de forma rigorosa, credível e realista. Em Portugal existem circunstâncias favoráveis para a introdução da tecnologia do hidrogénio: a relevância do setor de componentes para a indústria automóvel, o contínuo desenvolvimento de parques eólicos fotovoltaicos e que permitirão a longo prazo uma redução no preço do hidrogénio “limpo” produzido através de eletrólise e seu armazenamento. Por conseguinte, é necessário um compromisso atempado para integrar a tecnologia do hidrogénio nestes setores desde as fases iniciais, conhecer para decidir, e assim permitir ao país uma posição privilegiada no mercado energético global do futuro:


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• As fontes de energia renovável, como a eólica e solar, não garantem só por si uma independência energética, necessitando de ser complementadas com armazenamento energético; • O hidrogénio poderá ser um combustível alternativo importante para a redução significativa das emissões de gases de efeito de estufa; • No setor do transporte rodoviário será mesmo fundamental, dado ser este setor responsável por cerca de 23% das emissões de gases de efeito de estufa (dados de 2013) muito concentradas nas áreas urbanas; • O hidrogénio como combustível alternativo poderá contribuir para reduzir a dependência da importação de combustíveis fósseis e, consequentemente, a vulnerabilidade da economia portuguesa às flutuações dos preços da energia. Apesar dos aspetos promissores da entrada do hidrogénio no mix energético gerando uma economia baseada neste combustível, a sua concretização enfrenta ainda múltiplos desafios, englobando barreiras tecnológicas e não tecnológicas. Portugal necessita de um roteiro para definição da estratégia com vista àquela implementação da forma mais favorável para a economia do país, atendendo aos seus recursos endógenos e desenvolvimento tecnológico, e alinhada com a política europeia. O roteiro do hidrogénio permitirá conhecer e quantificar indicadores para a situação portuguesa, criar condições para integrar esta tecnologia com as tecnologias já consideradas maduras, determinar cenários de desenvolvimento tecnológico e ainda apoiar o setor governamental e industrial nas tomadas de decisão. Portugal precisa desta ferramenta para desenvolver a sua própria estratégia nacional direcionada para a tecnologia do hidrogénio nas diferentes vertentes de produção, armazenamento e utilização final. O hidrogénio apresenta contributos relevantes para uma economia de baixa pegada de carbono, associada a um know-how altamente tecnológico e promissor para o desenvolvimento económico e social do país. O LNEG abraçou o compromisso de avaliar o potencial e impacto do hidrogénio em Portugal e contribuir para traçar uma estratégia para o seu desenvolvimento tendo para isso proposto um estudo, que mereceu aprovação e cofinanciamento do POSEUR, a finalizar em 2018. O Laboratório Nacional de Energia e Geologia e a Direção-Geral de Energia e Geologia estabeleceram um acordo de cooperação neste âmbito para trabalhar complementarmente nos aspetos tecnológicos e de regulamentação das tecnologias do hidrogénio instrumentais na produção do roteiro. Em avaliação está ainda o desenvolvimento da respetiva infraestrutura tendo em conta a continuidade transfronteiriça. Entre os objetivos e metas nacionais, a definir, deverá estar presente o reforço da interligação ibérica e ao resto de Europa. Está a ser construído um consórcio a nível ibérico para preparar, numa primeira fase, um projeto demonstrador de grande escala incluindo todos os stakeholders da cadeia de valor. Referências bibliográficas [1] T echnology Roadmap: Hydrogen and Fuel Cells, IEA (International Energy Agency), 2015. [2] T he Fuel Cell and Hydrogen Annual Review 2015, 4th Energy Wave, 2015. [3] S tate of the states: fuel cells in America 2015, 6th Edition, Fuel Cell Technologies office, Department of Energy, USA. [4] N oriko Behling, M.C. Williams, S. Managi, “Fuel Cells and the Hydrogen Revolution: Analysis of a Strategic Plan in Japan”, Economic Analysis and Policy 48 (2015) 204-221.


renováveis na lusofonia

análise dos dados estatísticos internacionais sobre o acesso à energia e às energias renováveis nos países lusófonos – 2.ª PARTE

www.aler-renovaveis.org

Quanto ao Consumo de Energia Renovável na Energia Final (Gráficos 5 e 6), Moçambique mantém-se desde o início da década de 90 como o país lusófono com maior percentagem de energias renováveis no consumo de energia final (88,85%), seguido da Guiné-Bissau (87,06%). Uma vez que o consumo de energia final inclui todas as formas de energia e não apenas a eletricidade, e dado o peso da dependência da biomassa tradicional em ambos os países, esta será uma das principais razões. O único outro país lusófono com mais de metade do consumo de energia final de origem renovável é Angola. Brasil e São Tomé e Príncipe têm valores semelhantes na ordem dos 42%, seguidos de Portugal com 31%, Cabo Verde com 26%,Timor-Leste com 19% e por fim a Guiné Equatorial com 6%. Em termos de evolução, apenas Portugal conseguiu aumentar a percentagem de renováveis no consumo de energia final desde

Gráfico 5 Renováveis como % do Consumo Final de Energia Total. Fonte: GTF.

Gráfico 6 Novas energias renováveis como % do Consumo Final Total de Energia. Fonte: GTF.

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Gráfico 7 Consumo de Energia Renovável na Energia Final em 2014. Fonte: GTF.

1990 (Timor-Leste também, mas apenas pelo facto deste contributo só ter começado a partir de 2002, que tem vindo a diminuir desde então). As descidas mais acentuadas foram as de Angola, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Estas descidas não significam necessariamente uma diminuição do consumo de energia renovável, mas que este não conseguiu acompanhar a evolução do consumo de energia final total. No entanto, se considerarmos apenas as novas energias renováveis, i.e., excluindo a biomassa tradicional, o Brasil toma a liderança com 20,3%, seguido de Portugal com 17,16%. Dos restantes países apenas Moçambique tem uma percentagem relevante de 9,62%, seguido de longe por Angola (3,33%), Cabo Verde (2,88%) e São Tomé e Príncipe (1,01%). Enquanto o Brasil tem mantido a quota das novas energias renováveis relativamente constante (descontando uma queda em 2001 e um pico em 2009), já Portugal, Moçambique (desde 2000) e Cabo Verde (desde 2011) tiverem crescimentos exponenciais. De destacar que a grande variabilidade interanual em Portugal está relacionada com o regime hidrológico dado o grande peso da energia hídrica no mix de energia final. Em termos de tipo de utilização, nos países Africanos (exceto a Guiné Equatorial) e Timor-Leste, a maior percentagem de utilização de renováveis é no aquecimento (o que corresponde a aquecimento para confeção de alimentos e não de ar ambiente, devido à influência da biomassa tradicional). Por outro lado em Portugal, no Brasil e curiosamente também na Guiné Equatorial, a maior percentagem de renováveis é na eletricidade. São também estes os únicos países com um contributo das renováveis para o setor dos transportes, com destaque para o Brasil graças aos biocombustíveis. Moçambique é o país com maior quota de renováveis tanto na eletricidade como no aquecimento, ambos acima de 90%.


renováveis na lusofonia

Gráfico 8 Consumo de energia renovável por fonte em 2014 (TJ). Fonte: GTF.

Gráfico 10 Mix de Consumo de Energia Renovável por País em 2014 (TJ). Fonte: GTF.

Gráfico 9 Consumo de energia renovável por fonte em 2014 (TJ). PALOP e Timor Leste. Fonte: GTF.

Gráfico 11 Capacidade total de Energia Renovável Instalada (MW). Fonte: IRENA.

Em termos de tecnologias, se somarmos os consumos de todos os países lusófonos, aquela com maior contributo para o consumo de energia final é a biomassa moderna, seguida da hídrica, da biomassa tradicional e dos biocombustíveis. Devido à sua dimensão e elevado aproveitamento das renováveis, nomeadamente da hídrica, biocombustíveis e biomassa moderna, o Brasil tem uma enorme influência nesta análise. Se nos focarmos nos PALOP e Timor-Leste, a biomassa tradicional passa a ter um lugar de destaque e é consumida em todos estes países. De seguida vem a hídrica, com os contributos de Angola, Moçambique, Guiné Equatorial e em pequena escala de São Tomé e Príncipe. Finalmente a outra fonte com relevo é a biomassa moderna, consumida em Angola, na Guiné-Bissau e principalmente em Moçambique, e em pequena escala também em Cabo Verde. A energia eólica apenas está presente em Cabo Verde e a solar, apesar de ser o recurso mais abundante, ainda não tem expressão, sendo apenas consumida em Cabo Verde de acordo com estes dados. Angola e Moçambique são os principais contribuidores para estes consumos, o que se explica pela dimensão destes países em comparação com os restantes.

Gráfico 12 Capacidade Total de Energia Renovável Instalada nos PALOP e em Timor Leste (MW) – AO e MZ no eixo secundário. Fonte: IRENA.

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notícias

Rittal apresenta soluções de segurança TI na it-sa 2017

Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A crescente digitalização e networking da Internet das coisas (IoT) e Indústria 4.0 oferecem inúmeras oportunidades a hackers para obter acesso a informação ou sabotar processos comerciais e administrativos. O resultado é uma ”nova qualidade da ameaça”, tal como esclarece o relatório do Gabinete Federal Alemão para a Segurança de Informação (BSI). A segurança TI é, portanto, um requisito essencial para a digitalização bem-sucedida. Em empresas modernas, cada vez mais os sistemas TI são necessários para automação, e todos eles requerem uma proteção adequada. Qualquer pessoa que queira melhorar a segurança TI ao nível corporativo deveria começar ao nível da segurança física, o que inclui uma proteção contra vibrações e radiações EMC, bem como de pó, sujidade, líquidos, ruturas e roubo.

Dos produtos em destaque que a Rittal apresentou na it-sa 2017 inclui-se o Edge Data Center para capacidade computacional rapidamente disponível perto do ponto de origem dos dados. Esta solução integrada com a sua infraestrutura pré-configurada, standardizada e escalável, pode também ser usada com salas de alta capacidade, o que proporciona a proteção necessária contra o calor, pó e sujidade num ambiente industrial. A monitorização das soluções TI é também vital para a operação TI ininterrupta. O sistema modular CMCIII (ComputerMultiControl) monitoriza todos os componentes do rack de TI. RiZone é a escolha correta se necessita de uma solução rápida de monitorização de pequenos datacenters. A aplicação de software Datacenter Infrastructure Management (DCIM) é modular e flexível para usar, para que possa monitorizar infraestruturas complexas, se necessário. A climatização de emergência de um cluster HPC é simulada ao usar um rack TSIT totalmente configurado. Se o controlo de climatização falha, as portas abrem automaticamente assim que é acionado o alarme. O ar que circula no datacenter refrigera o cluster HPC numa operação de emergência, permitindo uma paragem rápida e coordenada do “BladeCluster”. Ao mesmo tempo é feito um backup dos dados. 12

Weidmüller fortalece a sua presença na América do Norte Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

O Weidmüller Group, referência do mercado internacional em Conetividade Industrial e Automação sediada em Detmold, na Alemanha, anuncia a aquisição das empresas do grupo W Interconnections nos EUA, Canadá e México, da Rockwell Automation, Inc., a partir de 1 de outubro de 2017. O grupo W Interconnections vende produtos para conetividade industrial e automação. A região do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) é um dos mercados mais importantes para a automação da indústria. Com essa aquisição, a Weidmüller fortalece a sua presença global e a proximidade do cliente como referência internacional no mercado de Conetividade e Automação Industriais. A aquisição suporta a estratégia de crescimento da Weidmüller em conetividade industrial, comunicação e digitalização e reflete o compromisso de longo prazo da Weidmüller com o mercado NAFTA. A Weidmüller continuará a operar os negócios nos locais atuais em Richmond (EUA), Toronto (Canadá) e Puebla (México) e congratula-se com os colegas que contribuem com seus melhores produtos, tecnologia e competência de aplicação. A Weidmüller agradece à Rockwell Automation pelo relacionamento bem-sucedido nos últimos 14 anos e está ansiosa para continuar com uma parceria sólida.

F.Fonseca doa mais de 600 brinquedos em campanha solidária F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

É de coração cheio que a empresa aveirense F.Fonseca comunica que realizaram a doação de mais de 600 brinquedos numa campanha solidária que se revelou num verdadeiro sucesso. A campanha solidária “Leve um Nicolau a cada Criança” foi desenvolvida com o foco iminente nas crianças carenciadas e em como um simples gesto poderia fazer tanta diferença e gerar

tantos sorrisos. Foi com esse objetivo e inspirados pela alegria que iriam proporcionar, que a iniciativa começou a ganhar forma. Inicialmente seria destinada apenas aos colaboradores, mas rapidamente ganhou asas e foi-se alargando às suas famílias, amigos, amigos de amigos, clientes, fornecedores, parceiros, conhecidos e desconhecidos. E foi graças à generosidade de todos que, entre 1 e 15 de dezembro de 2017, conseguiram angariar 624 brinquedos. Com a campanha a ganhar forma, depois de selecionar, arranjar, lavar, embrulhar, acondicionar e encaixotar os brinquedos passariam para a fase final: a entrega aos pequenos grandes destinatários. Felizmente o número de brinquedos que a F.Fonseca tinha imaginado inicialmente foi ultrapassado em larga escala, por isso não só ajudaram a associação Florinhas do Vouga, de Aveiro, como estava previsto inicialmente, mas também conseguiram apoiar a associação Ahma, de Albergaria-a-Velha.

A F.Fonseca foi recebida de braços abertos e com imensos sorrisos, perceberam realidades mais tristes com as quais não estão habituados a lidar, realidades completamente diferentes de crianças verdadeiramente especiais. Conseguiram fazer gerar os sorrisos que tanto ambicionavam e que fizeram nascer a campanha mas sobretudo confirmaram, mais uma vez, que juntos fazemos a diferença. A F.Fonseca agradece, sinceramente, toda a disponibilidade, solidariedade, generosidade e o espírito de partilha demostrados por todos os que abraçaram esta primeira campanha solidária.

Chatron na CONCRETA 2017 Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

O Tubo Solar “Wall Flat” foi a grande novidade apresentada pela Chatron neste certame. Com cúpula plana e faceada com a parede do edifício, este modelo permite soluções de arquitetura “à la carte”, jogando com os desenhos e com os tamanhos dos tubos solares disponíveis também neste modelo: 250, 300, 400 e 530. Para além desta novidade os visitantes puderam contactar com os expositores de Tubo Solar Soled, Tubo Solar Heavy Floor e Tubo Solar + LED.


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Cerca de 3000 visitantes estiveram no stand da Chatron e levaram o catálogo de soluções Eco para 2018. Nesse catálogo poderão também encontrar as soluções de Climatização Eco como é o caso dos ventiladores fotovoltaicos, das unidades Biocooler Smart e dos painéis a ar quente SVP-Solar-Vent-Plus. Os desumidificadores, o aquecimento radiante e os túneis de secagem solar completam este catálogo, disponível também online no website da empresa.

EVgo e ABB implementam posto de carregamento rápido de veículos elétricos de alta potência ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt

de veículos elétricos inicialmente a 150 kW. O sistema instalado tem o potencial de atingir velocidades de carga até 350 kW com um upgrade. A Evgo está a utilizar o posto de carregamento para estudar o impacto nos serviços públicos e nas normas de instalações, permitindo os requisitos de construção e segurança. Fornece também uma plataforma de demonstração para comités de certificação elétrica e códigos de construção oficiais. A Evgo e a ABB consideram a implementação do carregamento rápido de alta potência como o próximo passo crítico na evolução dos veículos elétricos e os fabricantes de automóveis estão a introduzir novos veículos elétricos com um aumento da capacidade da bateria e maior autonomia. Dois fabricantes de automóveis já anunciaram planos para comercialização de veículos elétricos nos EUA, que irão carregar a potências mais elevadas em menos de dois anos. Adicionalmente, cinco fabricantes de veículos anunciaram a colaboração na construção de 400 postos de carregamento de alta potência (350 kW) por toda a Europa.

Novo folheto “Válvulas & Acessórios” ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt

A EVgo, rede pública da Califórnia de postos de carregamento rápido de veículos elétricos, e a ABB irão implementar o primeiro posto de carregamento rápido de veículos elétricos de alta potência em Fremont, na Califórnia, capaz de proporcionar velocidades rápidas de carregamento. Este posto de carregamento rápido de alta potência, fabricado pela ABB, apresenta uma taxa máxima de carregamento de 150 kW, proporcionando um carregamento três vezes mais rápido do que o disponível atualmente. O novo posto de carregamento estará disponível para veículos de pesquisa automóvel a pedido, e destina-se a ajudar e informar os futuros avanços no desenvolvimento dos veículos elétricos, distância, capacidade e velocidade de carregamento. O carregador não estará disponível para o público, apesar de estar localizado no mais movimentado local de carregamento rápido público do país em Fremont, na Califórnia. O carregador irá auxiliar a próxima geração de pesquisa de carregamento de veículos elétricos e permitir o teste de plataformas de investigação

QUITÉRIOS: Catálogo Geral 2018 QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt

A QUITÉRIOS acaba de lançar o seu mais recente Catálogo Geral 2018. Desenvolvido com o objetivo de proporcionar, em cada etapa, uma consulta simples e prática aos seus utilizadores, o Catálogo Geral 2018 apresenta as seguintes novidades: descrição dos pontos fortes dos produtos; acessórios associados a cada solução ou série de produtos; ATI_RACK® – fechadura plana e porta lisa, sem rasgos de ventilação – resultando numa solução mais estética e homogénea quando agrupada com o Quadro Safetymax®, e sem doseamento, aumentando, assim, a capacidade de dissipação térmica; MONDEGO® – caixas de distribuição IP65, Classe II de isolamento, com capacidade para 4, 8, 12, 24 e 36 módulos, e acessórios; centralização de contagem – novas caixas de Corte Geral – Classe II de Isolamento com reforço da resistência mecânica; gama de acessórios mais completa.

RUTRONIK e Fischer Elektronik cooperam em todo o mundo

A ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto na área de “Válvulas & Acessórios” para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto divulgam uma seleção de válvulas de diferentes tipos como, por exemplo: válvulas macho esférico, válvulas agulha, válvulas de retenção, válvulas borboleta, válvulas pneumáticas, válvulas redutoras de pressão, purgadores, eletroválvulas e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia, a ALPHA ENGENHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma rigorosa seleção de fornecedores de renome mundial, um bom prazo de entrega para uma grande variedade de soluções, e não descurando de uma boa assistência técnica que procura definir a escolha mais adequada para a sua aplicação industrial. O novo folheto “Válvulas & Acessórios” está disponível para download no website da empresa.

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

A RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH e a Fischer Elektronik GmbH & Co. KG celebraram um acordo de distribuição. A partir de agora, os clientes poderão obter os produtos fabricados pelo especialista em dissipadores de calor e caixas na RUTRONIK. A Fischer Elektronik é uma das referências de mercado da Europa no fabrico de dissipadores de calor extrudidos, dissipadores de calor para processadores e LEDs, dissipadores de calor de nível 13


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de placa, agregados de refrigeração, acessórios para componentes eletrónicos, estojos, sistemas de construção de 19”, sockets, conetores de PCB e acessórios, conetores IDC, conetores D-Sub, suportes e optoeletrónicos. Os mercados alvo para os produtos do fabricante são aplicações industriais e automotivas, tecnologia médica, tecnologia de medição e controlo e tecnologia de iluminação LED. A Fischer Elektronik tem sede em Lüdenscheid, Renânia do Norte-Vestefália, empregando 400 pessoas e exportando mais de 35% de seus produtos. A empresa continua a crescer de forma constante e fabrica uma alta percentagem de seus produtos internamente. Está comprometida com o suporte técnico que é competente e flexível sob a forma de conselhos relacionados com a aplicação.Também realiza trabalhos de desenvolvimento e realiza simulações térmicas internas. Como resultado da cooperação com a RUTRONIK, a Fischer Elektronik espera oferecer aos clientes o melhor suporte possível com as suas aplicações – desde o desenvolvimento até a produção em série – além de trabalhar em conjunto para obter partes de mercado adicionais e gerar crescimento.

WEG presente na MOLDPLÁS WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 � Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net � www.weg.net/pt

O Centro de Exposições da Batalha acolheu nos dias 8, 9, 10 e 11 de novembro a décima edição da Moldplás – Salão de Máquinas, Equipamentos, Matérias-primas e Tecnologia para Moldes e Plásticos. Consciente da elevada importância da indústria de moldes no nosso país, a WEG voltou a marcar presença como expositora, promovendo os seus produtos e oferecendo um conjunto de soluções ideais para cada processo produtivo, integrados numa ampla rede de serviços de assistência técnica. Este certame pautado pela excelência e inovação tecnológica na indústria dos moldes, reuniu cerca de 200 expositores de renome e contou com aproximadamente 25 000 visitantes, o que possibilitou bons negócios, permitindo à WEG desenvolver e aprofundar os laços com alguns dos seus principais clientes e fornecedores, que 14

direta ou indiretamente desenvolvem as suas atividades neste setor. Em destaque estiveram propostas integradas na área de motores, automação e energia que permitiram aconselhar soluções para toda a indústria, sempre pautadas pela excelência, eficiência e confiabilidade WEG.

Novo website da Bresimar Automação com design moderno e intuitivo Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.com

A Bresimar Automação renovou o seu website. Mais moderno, funcional e compatível com diversas plataformas de visualização (PC, tablet e smartphone), pretende melhorar a comunicação com os seus clientes, parceiros e visitantes. Através desta nova ferramenta pode conhecer a empresa, o seu portefólio de marcas, os produtos comercializados e os serviços prestados, assim como ter acesso de forma regular às novidades sobre produtos, formações técnicas, eventos, entre outros.

que tem estado na vanguarda dos esforços em sustentabilidade há mais de uma década, tem tido um progresso significativo nestes compromissos desde 2016, utilizando 16 indicadores do Barómetro Planeta & Sociedade 2015-2017 para medir o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. Em outubro de 2017, a Schneider Electric anunciou que excedia a meta do barómetro para 2017 (antecipando um trimestre relativamente à agenda). Os esforços de sustentabilidade da Schneider Electric estão alinhados com as ambições do COP23, incluindo a justiça climática, transição para uma nova economia, um forte enfoque na adaptação, género e alterações climáticas. Especificamente, a Schneider Electric visa abordar as seguintes questões quando se trata de mudanças climáticas: o que é bom para o clima é bom para a economia, acesso a energia como direito humano fundamental, providenciar novas soluções para cidades mais eficientes, habitáveis e sustentáveis, preço do Carbono, criar consciência acerca da sustentabilidade é crucial para tornar o mundo mais verde e importância da igualdade de género para a transição de energia. O COP23, convocado sob a Presidência das Fiji, decorreu em Bona, na Alemanha, de 6 a 17 de novembro de 2017. 30 mil participantes de mais de 190 países procuraram soluções para combater as alterações climáticas globais.

REIMAN: representante exclusivo da ERRE.DI em Portugal REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

Schneider Electric contribui para o combate às alterações climáticas na COP23

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

Para marcar a COP23, a Schneider Electric reforçou o seu objetivo de se tornar neutra em carbono até 2030. Na COP21 de Paris em 2015, a Schneider Electric anunciou 10 Compromissos para a Sustentabilidade que estavam alinhados com o Barómetro Planeta & Sociedade, o seu sistema de avaliação de sustentabilidade, contribuindo ao mesmo tempo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Estes compromissos apoiaram os objetivos da empresa de tornar as suas fábricas e escritórios neutros em carbono até 2030, e construir um ecossistema industrial coerente que engloba fornecedores e clientes. A Schneider Electric,

A REIMAN estabeleceu uma relação de parceria com a ERRE.DI, no sentido de disponibilizar em Portugal a sua gama de produtos de automação. A ERRE.DI tem-se dedicado nos últimos 20 anos à conceção e produção de elementos de freio e bloqueio para guias lineares e veios de precisão com acionamento manual, pneumático, hidráulico ou elétrico, que permitem a definição de uma posição por defeito (bloqueada ou livre). O Departamento de Automação da empresa italiana assegura o controlo de qualidade para dar resposta às questões técnicas e oferecer soluções customizadas consoante a aplicação.


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A dimensão reduzida da ERRE.DI retrata a estrutura essencial à operação da empresa, concedendo-lhe flexibilidade, rapidez de resposta, enfoque nas necessidades do cliente, e custos de operação controlados. Os produtos da ERRE.DI podem ser utilizados em áreas tão díspares como na indústria aeroespacial ou automóvel, na automação industrial e na robótica, na indústria das máquinas-ferramenta, na área logística, da embalagem ou do picking.

Weidmüller celebra 25 anos em cruzeiro por Itália, Croácia e Grécia Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Com 25 anos de presença em Portugal, a multinacional Weidmüller assinalou a data com diversos eventos e atividades e, para celebrar este marco, juntou um grupo que representa distribuidores, integradores oficiais e clientes finais de norte a sul do país. Entre os dias 29 de setembro e 7 de outubro, realizou-se uma viagem colaborativa a bordo do navio MSC Sinfonia, um cruzeiro com interiores sofisticados e exclusivos, tornando este num navio único. Esta viagem que teve uma duração de nove dias rumou a países como Itália, Croácia e Grécia, e contou com paragens livres nas cidades de Veneza, Split, Santorini, Mikonos, Dubrovnik e Ancona. Durante este cruzeiro realizou-se um cocktail no dia 4 de outubro que juntou todos os participantes desta comemoração para a leitura de uma mensagem de agradecimento e boas vindas do Diretor-Geral Deodato Taborda Vicente e do Diretor Comercial José Catarino, que não puderam estar presentes.

CENERTEC estabelece parceria com a CIE CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda. Tel.: +351 225 899 626/8 � Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt � www.cie-comunicacao.pt CENERTEC – Centro de Energia e Tecnologia Tel.: +351 22 973 46 24 � Fax: +351 22 973 07 46 cenertec@cenertec.pt � www.cenertec.pt

O CENERTEC – Centro de Energia e Tecnologia estabeleceu uma parceria com a CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda. Desde 1981 que o CENERTEC se dedica à formação avançada, nomeadamente à organização de cursos intensivos, encontros nacionais e congressos europeus, em domínios da Energia, do Ambiente, da Engenharia Industrial e da Gestão. O Centro existe para colaborar na melhoria da competitividade dos seus clientes, pelo desenvolvimento e oferta de Ações de Formação que contribuam para a melhoria das competências e da qualidade de trabalho dos colaboradores das empresas e de outras organizações.


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A CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda., é uma empresa do Grupo Publindústria, que se integra numa plataforma empresarial com cerca de 30 anos de experiência na edição de revistas especializadas, direcionadas para mercados tecnológicos – engenheiros, gestores e técnicos que exercem a sua atividade no âmbito da indústria transformadora. A empresa é responsável pela edição das revistas “o electricista”, “robótica”, “Manutenção”, “renováveis magazine” e “elevare”. A Formação que o CENERTEC ministra é de atualização e/ou aperfeiçoamento, na medida em que os formandos são, na sua maioria, quadros médios e superiores com o intuito de completar e atualizar conhecimentos, tendo em vista a sua aplicação na sua atividade profissional. O Centro conta com a colaboração de formadores com grande experiência profissional; “ensinam o que praticam e praticam o que ensinam!”. O CENERTEC tem neste momento três formações em destaque: • Pós Graduação em Manutenção de Instalações Elétricas (3.ª Edição), que pretende qualificar profissionais que, embora já exercendo esta atividade, necessitam de desenvolver conhecimentos no âmbito da aplicação da legislação, apontando para práticas seguras e um aperfeiçoamento profissional no âmbito das boas práticas e certificação de competências. Com a coordenação pedagógica de Raquel Reis e a coordenação técnica de Fernando Pita, esta formação consiste num conjunto de módulos criteriosamente selecionados, para dar resposta a necessidades gerais de eficiência de instalações e dispositivos acionados pela ação da corrente elétrica; • Pós-Graduação em Manutenção Industrial, que procura dar resposta à necessidade da qualificação do pessoal da Manutenção, ministrando conteúdos capazes de conferir suporte teórico e prático à atividade da Manutenção. Os formadores são oriundos do meio profissional, trazendo à pós-graduação o seu saber prático, ensinando o que praticam e praticando o que ensinam. São formadores que são confrontados todos os dias com os desafios que a Manutenção acarreta, e que trazem essa experiência para os formandos; • Pós-graduação em Gestão de Operações e Serviços Industriais, que procura transmitir aos seus participantes conhecimentos e boas práticas de gestão empresarial em domínios tão actuais como lean management, gestão de operações, logística industrial, gestão de energia, custeio industrial e gestão de projetos; A inscrição nestas formações, quando realizada através da CIE, beneficia de um desconto de 5% sob o valor de inscrição. 16

Montagem simples do sistema de distribuição para edifícios Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A versão otimizada do kit de montagem não só se manuseia melhor e se instala mais rapidamente, como também se armazena e transpor ta de forma consideravelmente mais eficiente, pelo facto dos tamanhos das embalagens serem menores. Os kits de montagem também podem ser utilizados para modelos de armários em aço inoxidável, com as mesmas dimensões. Assim a Rittal também oferece uma solução de distribuição para instalações com condições de higiene mais exigentes, como por exemplo para a indústria alimentar ou farmacêutica. A grande vantagem do kit de montagem ISV da Rittal é a estrutura removível do armário de distribuição. Graças a esta realidade, qualquer extensão do equipamento e cablagem pode ser feita confortável e ergonomicamente fora do armário. Para economizar custos, a estrutura de suporte consiste apenas nos elementos de profundidade realmente necessários. A Rittal prescindiu dos elementos de profundidade perfilados que poderiam representar um obstáculo mas fica garantida a flexibilidade necessária para realizar as ampliações. Assim, o utilizador tem mais espaço para instalar acessórios e outros materiais, para uma possível expansão. O armário de distribuição ISV da Rittal baseia-se nas gamas de armário TS8 e SE8 para as soluções de distribuição standard e no armário compacto AE para as instalações murais. O equipamento, tal como disjuntores, fusíveis e terminais, são instalados com a ajuda de módulos ISV. Estão disponíveis diferentes modelos do módulo ISV, dependendo dos dispositivos a ser montados nos mesmos e qual a função a desempenhar.

RUTRONIK e Isocom Components com acordo de distribuição RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

A RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH e a Isocom Components concluíram um acordo de distribuição, que abrange todo o portefólio de produtos do especialista britânico em

optoacopladores e optoswitches e é válido em todo o mundo. A Isocom Components é um fabricante de referência de dispositivos optoeletrónicos infravermelhos de alto desempenho, especializados em optoacopladores e optoswitches. Os optoacopladores, photo triacs e MOSFETs fotográficos têm interesse para clientes nos mercados industrial, médico e energético. A Isocom fabrica componentes individuais para responder aos requisitos específicos dos clientes. O portefólio do fabricante britânico carateriza-se pela eficiência de custos, fiabilidade e entrega just-in-time. “A RUTRONIK é o parceiro ideal para a Isocom devido à sua rede global de vendas e infraestrutura padronizada”, afirma Justin Elvin, Gestor da Isocom. “Os nossos clientes agora podem beneficiar de uma vasta experiência na indústria de opto e do know-how técnico dos FAE de RUTRONIK (Field Application Engineers)”. “As soluções económicas da Isocom aprimoram o nosso portefólio de produtos e fortalecem o setor de optocopladores. A cooperação permite-nos oferecer aos nossos clientes ainda mais opções para atender às suas necessidades específicas”, explica Reza Maghdounieh, Senior Marketing Manager Purchasing and Line Management da RUTRONIK.

Portugal quer aumentar eficiência energética em 30% até 2020 ADENE – Agência para a Energia Tel.: +351 214 722 800 � Fax: +351 214 722 898 geral@adene.pt � www.adene.pt

Até 2020, Portugal comprometeu-se em reduzir os consumos de energia em 20% mas o Estado estabeleceu uma meta mais ambiciosa que visa aumentar a sua eficiência energética em 30%, igualmente até 2020. Novas metas estão igualmente em discussão para o horizonte 2030, e para a sua percussão, o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, “ECO.AP”, estabelecido através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de janeiro, foi relançado publicamente na Conferência ECO.AP Summit promovida pela ADENE – Agência para a Energia, na Operação cofinanciada pelo PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Usos de Recursos. A conferência ECO.AP Summit contou com altos responsáveis governamentais e da Administração Pública.


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gestos por parte de todos os utilizadores das instalações do Estado, como escolas, hospitais, serviços de finanças, entre outros.

Exemplo energético da ilha de Robben com tecnologia ABB ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt

Para alimentar a ilha de Robben, na África do Sul, Património Mundial da UNESCO, o Departamento de Turismo da África do Sul instalou uma nova microrrede alimentada a energia solar criada com avançadas tecnologias ABB, uma rede elétrica em pequena escala que permitirá que a ilha de Robben reduza a utilização dos geradores a diesel com elevado consumo de combustível e com poluentes de carbono que anteriormente eram a única fonte de energia da ilha. A ABB, que instalou mais de três dúzias de microrredes com diversas configurações, vê a tecnologia como adaptável a ilhas de outras partes do mundo, ou em qualquer outro lugar onde uma população

remota ou isolada partilhe da necessidade de energia limpa, sustentável e estável, separada de uma grande rede de utilidade pública. A microrrede depende de extensas capacidades digitais para alcançar a eficiência máxima. A capacidade de monitorização remota ABB AbilityTM permite que o sistema seja monitorizado e operado a partir de Cidade do Cabo, a uma distância de nove quilómetros por entre águas com correntes traiçoeiras. A configuração remota também elimina a necessidade de manter uma força de trabalho na ilha, cujo clima volátil impede, por vezes, a viagem de e para o continente. A microrrede da ilha de Robben capta energia solar a partir de uma série de painéis fotovoltaicos no lado sudeste da ilha que cobrem uma área do tamanho de um campo

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A Campanha de sensibilização, promovida pela ADENE e com o mote «A Energia tem Eco no Futuro», envolve a Administração Pública na promoção da Eficiência Energética, através de um plano de ações inovadoras que decorrerão ao longo de 2018. Esta campanha pretende sensibilizar gestores locais de energia, dirigentes superiores dos organismos públicos, secretarias-gerais dos Ministérios e peritos qualificados do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios. Durante a Conferência do dia 20 de novembro foi apresentado o novo Barómetro ECO.AP, que permite ao Estado conhecer os consumos de energia e as medidas em prol da eficiência energética dos seus Ministérios e outros organismos públicos. Esta ferramenta, mais otimizada e automatizada, auxiliará os gestores locais de energia na gestão dos consumos de energia das instalações da sua responsabilidade e facilitar a obtenção de mais informação sobre como contribuir para a melhoria contínua. A redução da fatura de energia do Estado passa por intervenções estruturadas nas instalações em que se verifique maior desperdício de energia, ou seja, onde a ineficiência prevalece, através das soluções construtivas e técnicas ou através de pequenos

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de futebol e têm uma capacidade máxima de 667 Kilowatts, 12 inversores solares convertem a saída de Corrente Contínua (CC) variável dos painéis solares para a Corrente Alternada (CA) necessária para fornecer energia elétrica à ilha. A microrrede pode funcionar com energia solar durante o dia, reforçada por um banco de baterias que pode fornecer energia durante cerca de sete horas após o pôr do sol.

WEG presente no 14.º Congresso Nacional de Manutenção

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 � Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net � www.weg.net/pt

inspeções periódicas e manutenção dos equipamentos por pessoas certificadas; documentação das reparações anteriores; utilização de partes e peças originais. A WEG tem vindo a desenvolver as suas competências no apoio ao cliente, nomeadamente na determinação de avarias “on site”, reparação em fábrica, comissionamento, assistência ao arranque e manutenção de todos os seus equipamentos. No final do congresso foi realizada uma visita técnica à nova fábrica da WEG em Santo Tirso, o que permitiu aos congressistas observar o fluxo produtivo desta nova unidade, que reforça uma vez mais a posição da WEG como uma plataforma industrial e de serviços para o mundo.

Revista F.Fonseca Processo, Instrumentação e Ambiente, edição de setembro de 2017 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Decorreu nos dias 23 e 24 de novembro, no Campus da Maiêutica (ISMAI/ IPMAIA), o 14.º Congresso Nacional de Manutenção promovido pela Associação Portuguesa de Manutenção Industrial (APMI). Simultaneamente, e em colaboração com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Ativos realizou-se o 5.º Encontro de Manutenção dos Países de Língua Oficial Portuguesa. A WEG, na qualidade de único fabricante português de motores elétricos e perante as fortes valências alcançadas nas áreas do serviço e pós-venda, não poderia deixar de estar presente com um stand próprio, potencializando a confiança e a garantia de excelência reconhecidas pelos seus clientes e restante mercado. A palestra “Boas Práticas em Inspeção, Manutenção e Reparação de Motores Elétricos à Prova de Explosão”, representada neste certame pelo engenheiro Flaviano Carvalho foi demonstrativa do conhecimento e capacidade técnica da WEG. Entre os assuntos abordados destacou-se: o bom manuseamento dos equipamentos; correta instalação, operação e manutenção dos motores antideflagrantes, promovendo a segurança dos operadores e das instalações, bem como a longevidade e utilidade do equipamento; tipos de proteção de equipamentos adequados à Norma 60079; Normas de reparação (classes de certificação dos equipamentos, armazenamento adequado dos componentes, chumaceiras, lubrificação adequada, entre outros); inspeção e manutenção adequadas, permitindo reduzir riscos e custos futuros; importância de seguir as orientações e procedimentos dos manuais; 18

A F.Fonseca procura imprimir nas suas publicações uma dinâmica que não passe apenas pela promoção dos seus produtos, mas sim dar a conhecer outras ver tentes que a fazem ser, por exemplo, uma das empresas mais felizes de Portugal em 2017! E ditam: “É com muito orgulho que trabalhamos num ambiente de salutar, que em muito contribuem as atividades de teambuilding anuais onde somos por norma estimulados a participar em desafios que nos permitem exercitar a mente e estreitar ainda mais os laços que nos unem. Este ano em abril, o destino foi a Aguieira, onde fomos extremamente bem-recebidos!” Promovem também um desafio que lhes permite ter um contacto mais direto com os clientes, as suas necessidades e expectativas: nesta edição promovem o evento Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0 que teve lugar a 12 de outubro em Aveiro, nas instalações da F.Fonseca. O dia foi composto por temáticas tecnológicas, seguidas de um business lunch e posterior acesso ao showroom para entrar em contacto com as diferentes tecnologias e novidades apresentadas. No que concerne a produtos, serviços e soluções, as novidades são muitas: começando pelo tema de capa, que pela 1.ª vez na sua história recai sobre o segmento de temperatura com

promoção do novo configurador de sondas online. Esta área, a única com produtos produzidos pela F.Fonseca, tem vindo a conquistar cada vez mais clientes satisfeitos com o serviço personalizado e qualidade comprovada. Ao nível da deteção de gases, a F.Fonseca promove a solução com maior abrangência do mercado, através da marca Industrial Scientific, que revoluciona a deteção de gases com todos os equipamentos ligados remotamente via iNet Control. Em teste, medida e calibração o destaque recai no analisador de qualidade de energia trifásico portátil MI 2883 Energy Master da Metrel, especialmente desenvolvido para o registo de energia e subsequente cálculo de eficiência. O detetor LEAKSHOOTER LKS1000-V3 da Synergys Tecnologies, no segmento de inspeção de redes incorpora um novo firmware, um programa intuitivo strapshooter e uma funcionalidade específica para o teste de válvulas de vapor. Incluíram ainda nesta edição, dois dos muitos casos de sucesso do seu portefólio, com a aplicação de computadores industriais da marca Advantech. O projeto sistema de radar de controlo de velocidade com processamento de imagem, desenvolvido pela Micotec – Electrónica, Lda, onde a F.Fonseca estudou os requisitos da aplicação e selecionou o computador adequado para garantir uma boa relação entre performance, tamanho e preço. E o projeto carregadores de baterias para veículos elétricos desenvolvidos pela Magnum Cap – Electrical Power Solutions, Lda, cujo apoio da F.Fonseca incidiu na seleção do computador adequado disponibilizando uma unidade para testes em protótipo e o suporte técnico necessário para se ultrapassar dificuldades durante a fase de testes.

Software de apoio à seleção do ATI QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt

A QUITÉRIOS acaba de lançar o ATI_SELECTOR®, uma aplicação online onde poderá encontrar a solução mais adequada de aro porta equipado e caixa base. Permite uma rápida seleção da caixa base e aro porta ATI_RACK®, mediante os requisitos da instalação. Disponibiliza várias alternativas, permitindo selecionar a solução que mais se adequa às necessidades do cliente.


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EPLAN Data Portal: novos dados – novos fabricantes M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt

Além dos dados revistos e atualizados dos atuais parceiros do Data Portal, a EPLAN acolheu 12 novos fabricantes para o EPLAN Data Portal. Desde 24 de novembro, além dos dados revistos e atualizados, anunciam 12 novos parceiros. Novo catálogo de fabricantes: Baumüller GmbH – conjuntos de dados com dispositivos PLC; CKD Corporation – conjuntos de dados com válvulas de controlo de fluxo; Dinkle Enterprise Co.,Ltd. – conjuntos de dados com terminais; FRER srl – conjuntos de dados com transformadores; Helmholz GmbH & Co. KG – conjuntos de dados com dispositivos PROFINET-SWITCH; Ningbo Highsun Electric Co.,Ltd. – conjuntos de dados com dispositivos de proteção e comutadores; Lenze SE – conjuntos de dados com filtro RFI, válvulas de controlo e inversores; Mindman Industrial Co., Ltd – conjuntos de dados com componentes fluidos; Getriebebau NORD GmbH & Co. KG – conjuntos de dados com conversores de frequência; SABO Elektronik GmbH – conjuntos de dados com bornes principais PLC com CAN e módulo de extensão I/O para bornes principais; Shanghai Sanyu Industry Co.,Ltd. – conjuntos de dados com conversores; Xingy Electron (Ningbo) Co.,Ltd. – conjuntos de dados com sensores.

Novos e atualizados conjuntos de dados: ABB – nove conjuntos de dados novos com Inverter Module ACS880; Balluff GmbH – 570 novos e sete atualizados conjuntos de dados com cabos, sensores e tomadas; Danfoss Drives A/S – 11 novos conjuntos de dados com conversores de frequência; Eaton Electric GmbH – 1718 novos conjuntos de dados com conversores de frequência, disjuntores e interrutores; HARTING Deutschland GmbH & Co. KG – 477 novos e 3 562 atualizados conjuntos de dados de invólucros e acessórios para fichas; Hirschmann (A BELDEN BRAND) – 28 novos e um atualizado conjunto de dados com conetores circulares e interrutores; ifm electronic gmbh – 162 novos e nove atualizados conjuntos de dados com sensores, AS interfaces e distribuidor central; Iskra d.d. – 2381 atualizados conjuntos de dados com modelos 3D; KEYENCE Corporation- quatro novos conjuntos de dados com sensores de fluxo acopláveis; Fritz Kübler GmbH – 50 atualizados conjuntos de dados; Lappkabel – 44 novos conjuntos de dados com cabos; Lumberg automation (A BELDEN BRAND) – 91 novos e 78 atualizados conjuntos de dados comdispositivos de distribuição de campo, cabos e fichas; Molex Inc. – oito novos conjuntos de dados com dispositivos PLC; Omron K.K. – 236 atualizados conjuntos de dados com interrutores de proximidade; Panasonic Electric Works – 11 novos conjuntos de dados com kits conectores; Rittal GmbH & Co. KG – um novo e 4464 atualizados conjuntos de dados com Blue e+ Cooling, modificações e melhorias; SEW-EURODRIVE GmbH & Co. KG – 11 novos e 52 atualizados conjuntos de dados com distribuidor de campo PROFINET-IO; SICK AG – 36 novos conjuntos de dados com dispositivos de segurança multi feixe; WAGO Kontakttechnik GmbH & Co. KG – 10 935 atualizados conjuntos de dados: número


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ERP removido; Wain Electrical Co., Ltd. – 3765 atualizados conjuntos de dados com cabos, tomadas e caixas; Weidmüller Interface GmbH & Co. KG – 567 novos e 1928 atualizados conjuntos de dados com acessórios, 3D macros e padrão de ponto de ligação. Em resumo: são 12 novos fabricantes, 21 fabricantes atualizados, 9912 novos conjuntos de dados e 27 468 conjuntos de dados atualizados. No total, 781 003 conjuntos de dados e 217 fabricantes estão disponíveis no EPLAN Data Portal.

SKF combina tecnologias modernas da Web para melhorar desempenho de equipamentos rotativos SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

rotativos ao oferecer serviços de diagnóstico remoto por meio de uma rede global de prestadores de serviço que usam o Enlight Centre para documentar a severidade, adicionar observações e definir o estado dos ativos. Mais ainda, o cliente tem acesso ao histórico do ativo, o que permite que as partes interessadas na performance dos equipamentos rotativos, incluindo as equipas de operação e manutenção, trabalhem de forma alinhada para reduzir os custos e otimizar o desempenho dos ativos. Inicialmente, o lançamento do novo Enlight Centre será direcionado aos engenheiros de serviços da SKF, que trabalham em todos os segmentos industriais, bem como os engenheiros do setor naval. Outros grupos de utilizadores serão convidados para a plataforma em breve, e, eventualmente, todos estarão conetados a esta plataforma, permitindo assim uma ótima experiência de utilizador.

Seminário técnico SEW-EURODRIVE: soluções para a indústria automóvel SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt

Por forma a melhorar o apoio aos seus clientes e parceiros de serviços, a SKF está a expandir e simplificar a oferta de software como serviço, focando-se no aumento de desempenho e produtividade, enquanto reduz o tempo despendido na identificação de falhas complexas em equipamentos. Com a nova plataforma de software Enlight Centre, a SKF conseguirá detetar falhas em equipamentos e fornecer informações úteis à equipa de manutenção do cliente ou diretamente à rede de serviço da SKF, a fim de realizar as ações mais apropriadas para aumentar o desempenho dos equipamentos rotativos. A SKF oferece conhecimento como um serviço, através da plataforma Enlight Centre e de uma organização global em Serviços de Diagnóstico Remoto. Esta plataforma na nuvem simplificará a capacidade da SKF de apoio próximo aos seus clientes, no local de necessidade deles. Ao mudar para a plataforma Amazon Web Services, a SKF focar-se-á no fornecimento de insights, informações úteis e suporte, que abrangem produtos e serviços numa escala global. A nova versão do Enlight Centre inclui o seguimento de ações e desenvolvimento de relatórios, para oferecer aos clientes uma visão clara das condições dos seus ativos por meio de painéis especializados. Com esta nova plataforma, os engenheiros de serviços remotos registam as condições dos ativos para ajudar os seus clientes a compreender qual o equipamento do parque que requer atenção prioritária. A SKF simplifica a manutenção dos equipamentos 20

As aplicações SEW-EURODRIVE para a indústria automóvel foram o tema principal em mais um seminário técnico organizado pela empresa portuguesa no outono de 2017, na Mealhada, com a presença de cerca de 30 profissionais do setor. Os trabalhos iniciaram-se com João Guerreiro, Diretor Comercial da SEW-EURODRIVE Portugal, a acolher todos os participantes apresentando, resumidamente, a empresa, os oradores e a ordem de trabalhos. Este seminário, moderado pelo gerente da SEW-EURODRIVE Portugal, Nuno Saraiva, teve como primeiro orador Dieter Stenkamp, Department Manager – Business Unit MAXOLUTION® na SEW-EURODRIVE Alemanha, que identificou as soluções de acionamento predefinidas e escalonáveis dos pacotes MAXOLUTION® para a indústria automóvel (novas tecnologias e casos de sucesso). Um dos focos desta apresentação foi para os benefícios da utilização das soluções de acionamento SEW especialmente concebidas para a produção automóvel e completamente integradas. Porque só a automação inteligente, em coordenação com os acionamentos e restantes componentes do sistema, assegura

o necessário desempenho e disponibilidade das linhas de produção: os pacotes MAXOLUTION® permitem reduzir a complexidade dos sistemas e o esforço de instalação. A tecnologia de acionamentos SEW e o seu conhecimento especializado garantem uma ótima produtividade, eficiência energética e fiabilidade nos sistemas dos seus clientes. As empresas Gislotica, RARI e Volkswagen Autoeuropa, parceiros da SEW na área da indústria automóvel, deram seguimento aos trabalhos partilhando com os participantes, as soluções implementadas nos seus projetos e apresentadas aos seus clientes, realizadas em parceria com a SEW-EURODRIVE Portugal. A conclusão dos trabalhos ocorreu após um almoço onde todos os participantes puderam trocar ideias e aumentar a sua rede de contactos.

Vulcano organiza 10.ª convenção de Postos de Assistência Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano realizou a 10.ª convenção de postos de assistência técnica certificada, um evento bianual que reforça a importância dos serviços pós-venda na estratégia da marca. Sob o mote “Ligados ao Futuro”, o encontro reuniu, em Torres Vedras, mais de 120 pessoas pertencentes a 60 empresas de assistência certificada do continente e ilhas, que debateram os novos desafios do setor, num mundo cada vez mais volátil e conetado. Neste encontro, a marca Vulcano recordou a evolução dos seus serviços técnicos e o percurso de credibilização efetuado no mercado português. Reforçou, que hoje em dia, são cada vez mais importantes as atividades de prevenção para garantir a otimização de funcionamento dos produtos, proporcionando aos consumidores conforto e economia e uma ligação permanente à marca. Isabel Jorge, coordenadora dos serviços pós-venda, afirma que “os serviços pós-venda da marca estão no mercado a trabalhar diariamente na satisfação dos nossos clientes. Numa atitude de melhoria contínua recebem, periodicamente, formação customizada, nos nossos centros de formação. Mas, não é só. Inovamos sistematicamente em ferramentas que auxiliem os nossos parceiros no seu trabalho do dia-a-dia. Orgulhamo-nos de dispor de indicadores de serviço de excelência, só possível graças ao permanente compromisso dos nossos


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parceiros de serviços. Todos juntos trabalhamos para mantermos a confiança dos nossos consumidores”. Paralelamente ao encontro, a Vulcano elegeu junto das empresas de assistência técnica certificadas, o melhor técnico por cada uma das cinco áreas de negócio (águas quentes sanitárias, caldeiras murais, caldeiras de chão, sistemas solares térmicos e ar condicionado) e o melhor técnico global, e ainda procedeu à renovação da Certificação das Empresas que cumpriram os exigentes critérios de qualidade impostos pelas Auditorias de Assistência Técnica Certificada.

REIMAN: representante exclusivo de perfil WOLWEISS em Portugal

REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

de crescimento sustentado, permitindo-lhe oferecer uma ampla gama de perfis técnicos de alumínio como resposta às necessidades mais variadas: estruturas modulares, caraterizadas por uma elevada robustez e incomparável flexibilidade, não obstante a acessibilidade económica e simplicidade de utilização. Os sistemas em perfil técnico de alumínio constituem uma das melhores, mais flexíveis e económicas formas de criar estruturas modulares, como bancadas e postos de trabalho, linhas de produção e montagem, alimentadores, proteções e estruturas de máquinas, entre outras. Com esta nova parceria, a REIMAN associa aos catálogos das suas representadas uma valência adicional através da integração dos seus produtos no domínio das estruturas de alumínio, oferecendo

Camião Expositor “Process Automation” da Siemens foi uma iniciativa de sucesso e de grande afluência Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.com

A Bresimar Automação recebeu no passado dia 16 de novembro, nas suas instalações em Aveiro, o camião expositor da Siemens, com as mais recentes soluções de instrumentação e controlo de processos da marca. Estudantes de automação, clientes e profissionais do setor industrial marcaram presença nesta iniciativa que permitiu, não só mostrar fisicamente as mais recentes soluções de instrumentação analítica e de processos, como também, apresentar algumas das novidades de digitalização industrial da marca. Engenharia industrial com o software “COMOS”,

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O catálogo de produtos da REIMAN passa, a partir de agora, a integrar um perfil técnico de alumínio da marca alemã WOLWEISS, em regime de representação exclusiva. O sucesso da WOLWEISS foi, desde sempre, ancorado numa lógica

suporte tecnico através da sua equipa comercial, assim como o desenvolvimento de soluções à medida de cada cliente.

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integração de dispositivos com a biblioteca de soluções “SITRANS” e “SIPART”, segurança e manutenção industrial, foram alguns dos tópicos que estiveram em destaque nesta edição. Esta iniciativa é uma forma de acompanhar de perto as novidades da marca e de reforçar a sólida parceria que a Bresimar Automação possui com a Siemens (desde 1983), operando sob a chancela de solution partner, nas áreas de automação e instrumentação de processos industriais.

Schneider Electric distinguida pelo CDP pelo 7.º ano

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

Pelo sétimo ano consecutivo, a Schneider Electric foi incluída na Lista Climate A do CDP de empresas que lideram a luta contra as emissões de carbono. Apenas 112 empresas em todo o mundo, entre cerca de 2500 participantes, são selecionadas neste ranking. A lista reconhece a estratégia do grupo na promoção de um desenvolvimento ecológico favorável ao clima como um motor intrínseco do desempenho do próprio negócio. A Lista Climate A 2017 foi revelada num relatório do CDP (anteriormente Carbon Disclosure Project), uma organização sem fins lucrativos que impulsiona o desenvolvimento de economias sustentáveis. Este relatório serve como um quadro global de liderança para as empresas compararem o seu desempenho ambiental, demonstrando como as empresas multinacionais iniciaram a sua transição para uma economia com baixas emissões de carbono e estão a colher os benefícios que daí advém. Em 2017, o CDP aumentou a fasquia, ao intensificar os requisitos para a inclusão na lista, que foi elaborada em nome de 803 investidores com ativos de 100 mil milhões de dólares. Os rankings do CDP estão a tornar-se cada vez mais influentes entre as empresas e os seus stakeholders. O número de empresas que se candidataram ao programa CDP aumentou em 33% desde 2013 e representa agora 56% da capitalização do mercado global. O compromisso da Schneider Electric com a sustentabilidade tem sido reconhecido ano após ano em vários índices como a Carbon Clean 200 List de Corporate Knights, o Índice Dow Jones de 22

Sustentabilidade, o World’s Most Ethical Companies de Ethispere e até mesmo o ranking de empresas que estão a mudar o mundo pela Fortune. Desde 2005, o grupo mede o seu compromisso com o seu próprio Barómetro Planeta & Sociedade, um índice sobre desenvolvimento sustentável da empresa cujos resultados são publicados trimestralmente. A Lista Climate A, juntamente com um relatório ambiental de cada empresa que participa anualmente no programa de alterações climáticas do CDP, estão disponíveis no website do CDP.

Novo método para monitorizar a rede elétrica premiado pela REN INESC TEC Tel.: +351 222 094 000 � Fax: +351 222 094 050 info@inesctec.pt � www.inesctec.pt

Há um novo método para monitorizar o estado da rede elétrica nacional e isso valeu a Bruna Tavares o prémio REN, no valor de 12,5 mil euros. Imaginemos um robot com um percurso para fazer, e ao longo desse caminho capta sinais luminosos e acústicos para se orientar e que tem que combinar esses sinais para formar um mapa interno que lhe explique a realidade exterior. Apliquemos agora o mesmo conceito ao sistema elétrico para percebermos o novo método proposto pela investigadora que, no fundo, consiste em produzir de forma semelhante uma fusão sensorial de sinais captados por diferentes aparelhos para melhor entender o estado da rede elétrica nacional. Foi este o prémio vencedor da edição deste ano do mais antigo galardão português a reconhecer contribuições científicas. Qual a vantagem deste novo método? Vai ajudar o operador a controlar e a aumentar a qualidade de serviço da rede, o que vai levar a um melhor desempenho no serviço prestado ao consumidor.

Bruna Tavares propôs uma fusão da informação de diferentes classes de sensores, para que a coexistência de diferentes tipos no mesmo sistema seja possível, o que conduz, por sua vez, a um aumento de precisão do estado da rede. Em Portugal esses sensores mais avançados ainda não existem, mas o método desenvolvido pela investigadora propõe precisamente um método que possibilita a sua inclusão tirando partido das diferentes caraterísticas dos diferentes tipos de sensores. Já existe

um outro método de fusão proposto, mas que não tem em consideração o facto de existirem propriedades diferentes entre sensores, como é o caso da precisão ou da probabilidade de falha. O trabalho desenvolvido pela investigadora no âmbito da tese foi orientado porVladimiro Miranda, administrador do INESC TEC e professor catedrático na FEUP, e coorientado por Jorge Pereira, investigador do INESC TEC e docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

RS apoia fornecimento de membros com tecnologia biónica a crianças e bebés RS Components Tel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components (RS), marca comercial da Electrocomponents plc (LSE:ECM), um dos maiores distribuidores de produtos e serviços de eletrónica e manutenção a nível mundial, apoiou uma start-up dedicada a uma atividade inovadora: fornecer membros funcionais com tecnologia hidráulica a crianças de todo o mundo que precisem deles, depois de o inventor e fundador da start-up ter começado a desenvolver um braço para o seu bebé, que tinha sido amputado. A RS forneceu todo o filamento de impressão 3D para o desenvolvimento de protótipos de membros hidráulicos alimentados pelo corpo, após Ben Ryan (insatisfeito com as opções de membros para bebés e crianças) ter abandonado a sua carreira no ensino para se dedicar ao desenvolvimento de um novo braço para o seu filho, Sol, que perdeu tragicamente um membro enquanto bebé devido a uma lesão durante o nascimento. Ben deseja assegurar que outras crianças em circunstâncias semelhantes têm acesso à tecnologia e, como tal, criou a Ambionics, que tem sido financiada por crowdfunding e conta com o apoio e patrocínio da RS para a versão beta experimental para 20 famílias de todo o globo. Este apoio à Ambionics reforça o novo posicionamento da marca RS, “for the inspired” (para os inspirados), que representa a forma como a empresa está a celebrar os êxitos dos seus clientes e fornecedores. Demonstra que a RS está aqui para apoiar a inovação, para promover as possibilidades do futuro e para ajudar a concretizar ideias.


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dossier: hidrogénio

produção de hidrogénio usando catalisadores biológicos Mónica Martins e Inês A. C. Pereira, Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier (ITQB NOVA) Universidade Nova de Lisboa

Portugal na carruagem dianteira do “comboio” do hidrogénio da biomassa ao hidrogénio Bruna Soares, Amadeu Borges

hidrogénio 24


dossier: hidrogénio

produção de hidrogénio usando catalisadores biológicos Atualmente, mais de 85% da energia consumida é proveniente dos combustíveis fósseis1. O terrível impacto ambiental do uso destes recursos, associada à limitação das suas reservas, obriga-nos a investigar um cenário energético mais sustentável e amigo do ambiente, que funcione com base num sistema isento de carbono. Mónica Martins e Inês A. C. Pereira Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier (ITQB NOVA) Universidade Nova de Lisboa

Uma alternativa promissora é a utilização de hidrogénio1. Este composto é um veículo energético com um teor de energia por unidade de peso superior a qualquer outro combustível (Tabela 1), e pode ser facilmente utilizado em células de combustível para produzir eletricidade2. O hidrogénio é um combustível “limpo” pois a sua utilização é isenta da produção de gases de estufa, como o dióxido de carbono, sendo água o único produto resultante1,2. Estas caraterísticas fazem do hidrogénio o veículo de energia de eleição para ser usado num sistema de transportes, substituindo o uso dos combustíveis fósseis. Está previsto que a partir de 2018 mais de 3000 veículos movidos a H2 serão produzidos por ano só pela Toyota, e que mais de 1000 estações de abastecimento de H2 serão construídas por toda a Europa até 2023. Atualmente o hidrogénio é ainda maioritariamente produzido a partir de combustíveis fósseis, sendo cerca de 40% produzido a partir do gás natural, 30% a partir do petróleo, 18% a partir do carvão e 4% a partir da eletrólise da água2. No entanto, para que um sistema energético baseado em hidrogénio seja sustentável é necessário que este seja produzido de uma forma amiga do ambiente. A produção biológica de hidrogénio (BioH2) é uma abordagem muito promissora pois os processos biológicos ocorrem à temperatura e pressão ambiente e têm baixos custos de investimento1,2. O BioH2 é também superior a outros biocombustíveis, pois a sua conversão em eletricidade é duas vezes mais eficiente do que a queima de um biocombustível à base de carbono e não são emitidos poluentes para a atmosfera3.

Combustível

Teor de energia (kJ/g)

Hidrogénio

141,9

Metano

55,5

Gasolina

47,5

Gasóleo

44,8

Metanol

20,0

Tabela 1 Teor de energia de vários combustíveis. Valores publicados por Dincer e Acar, 20152.

A produção biológica de H2 começou a ser investigada nos anos 80 e até ao momento diversas tecnologias têm sido desenvolvidas, com base nos processos biológicos de biofotólise, foto-fermentação e fermentação escura3 (Figura 1).

Figura 1 Processos biológicos para produção de hidrogénio.

Biofotólise Nos processos de biofotólise organismos fotossintéticos, tais como as algas ou cianobactérias, produzem hidrogénio a partir de água e energia solar. Este processo tem a vantagem do hidrogénio ser produzido a partir de uma fonte energética renovável e infinita (a luz solar), mas tem desvantagens importantes tais como a necessidade de uma grande área superficial para a captação de luz suficiente, e a baixa eficiência de conversão da energia solar em BioH2. Outra limitação destes processos reside no facto de as hidrogenases presentes nestes organismos, as enzimas responsáveis pela produção de H2, serem bastante sensíveis ao oxigénio produzido durante a biofotólise levando à sua inativação. Diferentes estratégias têm sido desenvolvidas para melhorar os processos biológicos de biofotólise, nomeadamente através da engenharia genética para criar organismos com maior capacidade de fixar a energia solar e para modificar as hidrogenases de forma a aumentar a sua tolerância ao oxigénio. 25


dossier: hidrogénio PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO USANDO CATALISADORES BIOLÓGICOS

Foto-fermentação A produção de hidrogénio pela foto-fermentação é realizada por bactérias heterotróficas fotossintéticas que têm a capacidade de converter compostos orgânicos (como ácido acético, láctico e butírico) em hidrogénio e dióxido de carbono, usando a luz solar como fonte de energia. As bactérias mais estudas pare este fim são Rhodobacter sphaeroides, Rhodobacter capsulatus e Rhodopseudomonas palustris, que ao contrário das algas não conseguem fixar CO2 e fazer a fotólise da água3. No entanto conseguem usar resíduos orgânicos como fonte de carbono, podendo o processo foto-fermentativo ser usado simultaneamente para o tratamento de águas residuais e para a produção de H2. No entanto, de modo semelhante aos processos de biofotólise os processos foto-fermentativos têm uma baixa taxa de produção de BioH2 e baixa eficiência de conversão da luz em BioH2. Novas abordagens têm vindo a ser desenvolvidas de forma aumentar a produção de BioH2 por estes sistemas, nomeadamente pela utilização de uma mistura de substratos e criando bactérias fotossintéticas com uma maior capacidade de produção de H2, através de engenharia metabólica e genética4. Fermentação escura A produção biológica de hidrogénio por fermentação escura ocorre em condições anaeróbias e na ausência de luz. Neste processo a produção de H2 é realizada por bactérias anaeróbias que metabolizam substratos orgânicos, tais como a glucose ou resíduos orgânicos, produzindo hidrogénio e outros compostos orgânicos simples. Diversos tipos de bactérias conseguem fermentar substratos orgânicos em condições anaeróbias e na ausência de um aceitador de eletrões, tais como Escherichia coli e bactérias dos géneros Clostridium e Eubacterium. A fermentação escura tem várias vantagens relativamente aos outros processos biológicos, nomeadamente a produção contínua de H2 independente da presença de luz, elevadas taxas de produção de H2, simplicidade do processo e possibilidade de usar resíduos complexos como fonte de carbono. De facto, a produção de H2 a partir da fermentação de resíduos orgânicos é uma das alternativas mais promissoras para a produção de hidrogénio e poderá garantir a sustentabilidade de processos baseados em hidrogénio. Atualmente está ser estudada a produção de BioH2 baseada no conceito de “zero resíduos”, em que a matéria-prima utilizada é constituída por resíduos agrícolas, resíduos da indústria alimentar e/ou lamas das estações municipais de tratamento de águas3. Tem-se também investigado bastante a produção de BioH2 a partir do glicerol, que é produzido em grandes quantidades como subproduto da indústria de biodiesel (1 Kg de glicerol por 9 Kg de biodiesel)4. Embora os valores máximos de produção de BioH2 pela fermentação do glicerol (1 mol de glicerol origina no máximo 7 moles de H2) sejam inferiores aos da glucose (1 mol de glucose origina no máximo 12 moles de H2), os custos associados à matéria-prima e transporte do glicerol são bastante inferiores relativamente aos da glucose, tornando-o numa alternativa economicamente atrativa4. Embora a fermentação de resíduos orgânicos garanta a sustentabilidade da produção de H2, uma das limitações do processo fermentativo é o rendimento de conversão a H2 ser limitado pela produção de outros produtos de fermentação tais como o ácido láctico, acético e butírico. Assim, para aumentar a taxa de conversão a BioH2 têm-se vindo a estudar processos combinados que utilizam duas tecnologias: a fermentação escura onde ocorre a conversão da matéria orgânica em H2 e outros produtos secundários e um segundo processo onde os subprodutos orgânicos da primeira etapa são usados como substratos para produzir H2 num foto-fermentador, ou numa célula eletrolítica microbiana3,4 (Figura 2). Nas últimas décadas têm-se vindo a realizar avanços significativos na produção biológica de H2, nomeadamente na identificação de novos 26

Figura 2 Processos biológicos híbridos para produção de Biohidrogénio.

microrganismos produtores, aumento da produtividade através da engenharia genética e otimização dos sistemas de produção3,4. O nosso grupo de investigação no ITQB NOVA (Bacterial Energy Metabolism Lab) demonstrou pela primeira vez o potencial de um novo grupo de bactérias anaeróbias como biocatalisadores para a produção de H2: as bactérias redutoras de sulfato (BRS)5,6 . Estes microrganismos são usados em processos biotecnológicos para o tratamento de efluentes contaminados com sulfato e metais, como efluentes das indústrias mineiras, e recentemente, nós demonstrámos que podem também ser usados como microrganismos produtores de H25,6 . O seu elevado potencial para a produção de H2 é explicado pelo elevado conteúdo em hidrogenases, as enzimas responsáveis pela produção de H2. Algumas destas enzimas apresentam propriedades particularmente interessantes, como é o caso da hidrogenase de [NiFeSe], que tem uma atividade de produção de hidrogénio muito elevada, e alguma tolerância ao oxigénio7. Recentemente, foi desenvolvido um sistema foto-catalítico para a produção de hidrogénio usando esta hidrogenase como biocatalisador. Um dos problemas associados ao uso de H2 é o facto de que não existe ainda uma solução economicamente viável e segura para o seu armazenamento e transporte. Neste contexto, têm sido considerados outros compostos que possam armazenar o potencial químico do hidrogénio, sendo o formato um dos candidatos mais promissores como material de armazenamento e transporte de H28. O formato é líquido à temperatura ambiente, não é tóxico nem inflamável e pode ser manuseado, armazenado e transportado facilmente. Para além disso, pode ser obtido por redução de CO2, que desta forma é sequestrado e convertido num composto de valor acrescentado, que é depois usado como material para produzir e armazenar o H2 contribuindo para um sistema circular energeticamente sustentável (Figura 3). O formato pode ser usado como substrato para a produção biológica de H2 por diversos microrganismos anaeróbios, mas o estudo da produção biológica de H2 a partir do formato está ainda no início. O nosso grupo de investigação demonstrou recentemente que as BRS são eficientes catalisadores biológicos para a conversão de formato a BioH2, e caraterizou as enzimas envolvidas nestes processos. Demonstrou-se que as espécies Desulfovibrio vulgaris e Desulfovibrio desulfuricans têm uma elevada capacidade para produzir H2 a partir do formato sendo bons candidatos a serem usados como biocatalisadores5,6. Embora ainda seja necessário investir bastante a nível de investigação na otimização dos sistemas biológicos e bioprocessos associados, a produção biológica de H2 será certamente uma alternativa importante para


dossier: hidrogénio

A produção biológica de H2 será certamente uma alternativa importante para a obtenção de energia em processos localizados, permitindo a valorização de resíduos acoplados à produção de energia, numa perspetiva de Economia Circular.

Figura 3 Sistema baseado no formato como material de armazenamento e de produção de hidrogénio.

a obtenção de energia em processos localizados, permitindo a valorização de resíduos acoplados à produção de energia, numa perspetiva de Economia Circular.

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Referências bibliográficas [1] Hosseini, S. E. & Wahid, M. A. Hydrogen production from renewable and sustainable energy resources: Promising green energy carrier for clean development. Renew. Sustain. Energy Rev. 57, 850–866 (2016).

[2] Dincer, I. & Acar, C. Review and evaluation of hydrogen production methods for better sustainability. Int. J. Hydrogen Energy 40, 11094–11111 (2015). [3] Boodhun, B. S. F., Mudhoo, A., Kumar, G., Kim, S. H. & Lin, C. Y. Research perspectives on constraints, prospects and opportunities in biohydrogen production. Int. J. Hydrogen Energy 42, 27471–27481 (2017). [4] Trchounian, K., Sawers, R. G. & Trchounian, A. Improving biohydrogen productivity by microbial dark- and photo-fermentations: Novel data and future approaches. Renew. Sustain. Energy Rev. 80, 1201–1216 (2017). [5] Martins, M. & Pereira, I. A. C. Sulfate-reducing bacteria as new microorganisms for biological hydrogen production. Int. J. Hydrogen Energy 38, 1229412301 (2013). [6] Martins, M., Mourato, C. & Pereira, I. A. C. IFormate-Driven H2 Production. Environ. Sci. Technol. 49, 14655–14662 (2015). [7] Marques, M. C. et al. The direct role of selenocysteine in [NiFeSe] hydrogenase maturation and catalysis. Nat. Chem. Biol. 13, 544–550 (2017). [8] Enthaler, S., von Langermann, J. & Schmidt, T. Carbon dioxide and formic acid – the couple for environmental-friendly hydrogen storage? Energy Environ. Sci. 3, 1207 (2010).

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dossier: hidrogénio

Portugal na carruagem dianteira do “comboio” do hidrogénio No passado dia 15 de novembro de 2017 o hidrogénio teve um lugar de destaque no Complexo Laboratorial da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com a realização do workshop “Hidrogénio – Tecnologias atuais e perspetivas para o futuro”, organizado pela UTAD/Projeto INOV@UTAD, com a co-promoção da AP2H2 – Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio. André Mendes

O workshop teve início com uma receção do Pró-Reitor da UTAD, João Barroso, em nome do Reitor da instituição de Ensino, Fontaínhas Fernandes, e do professor Vasco Amorim, docente e Vice-Presidente da AP2H2. De seguida tomou a palavra Vasco Amorim para dar início ao painel “O hidrogénio nos transportes e na indústria a caminho de 2050”, que teve como moderador Paulo Martins do DGEG. Vasco Amorim deu o mote com a evolução e o estado da arte nesta área específica. Seguiu-se a intervenção de João Matos da Toyota Caetano Portugal, assumindo os ambiciosos projetos e objetivos da marca, nomeadamente na afirmação de que, em 2050, 90% dos veículos da Toyota tenham emissões zero. O Mirai, novo sedan da marca, teve destaque na sua intervenção, onde referiu ainda que este “é o melhor dos dois mundos. Conseguimos reunir neste veículo o melhor do elétrico, sem os problemas do elétrico. De seguida, Carmen Rangel do LNEG apresentou o projeto H2PT, salientando a importância da criação de regulamentação, políticas, sensibilização, informação, uma boa estratégia de I&D e “um estado de arte robusto para esta área”. A finalizar o primeiro painel a palavra foi dada a Campos Rodrigues, Presidente da AP2H2 que deu a conhecer o projeto H2SE – Hidrogénio e Sustentabilidade Energética, uma parceria entre a AP2H2, o IPP – Instituto Politécnico de Portalegre e o INEGI, que tem por objetivo a criação de um sistema energético 100% renovável, com um combustível para a mobilidade e autonomia e sustentabilidade energética. O segundo painel deste workshop debruçou-se sobre “Iniciativas para o desenvolvimento do hidrogénio através de projetos europeus”, onde foram

apresentados diversos projetos como o HyLaw (Carlos Lopes de Sousa, STI), KnowHy (apresentado por Vasco Amorim em substituição de Ana Ferreira e Pedro Coelho), HyRegions (Hugo Lucas, Vereador da Câmara Municipal de Torres Vedras) e NextNet (Ana Barros, INESC TEC). Para analisar as “Perspetivas para o futuro” na área do hidrogénio, o último painel foi desenvolvido em Mesa Redonda, com a participação de Campos Rodrigues (AP2H2), Carmen Rangel (LNEG), Paulo Martins (DGEG), João Cavaleiro (Cavaleiro & Associados), Hugo Lucas (C.M. Torres Vedras), João Matos (Toyota Caetano Portugal) e Carlos Lopes de Sousa (STI). O work­ shop encerrou com uma nota agradecimento por parte do Pró-Reitor da UTAD, João Barroso. Presente neste workshop esteve a revista “renováveis magazine” e, junto do Presidente da AP2H2, Campos Rodrigues, procurou conhecer o trabalho desenvolvido por esta associação na promoção do hidrogénio. “renováveis magazine” (rm): Para os nossos leitores que não conhecem a AP2H2 – Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio, como é composta esta associação? Campos Rodrigues (CR): A AP2H2 foi criada em 2003, na sequência da participação dos STCP no projeto CUTE de demonstração e teste de autocarros urbanos a hidrogénio (Comunidade Europeia). São as primeiras afirmações de uma comunidade nacional que considera o hidrogénio uma solução energeticamente sustentável, e que permitiria responder ao desafio

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rm: Qual o objetivo do trabalho desenvolvido pela AP2H2 e de que forma tem um impacto positivo na sociedade? Que atividades são desenvolvidas pela associação e a quem se destinam? CR: Nos termos dos estatutos: “A associação tem por objeto promover a introdução do hidrogénio como vetor energético, apoiar o desenvolvimento das tecnologias associadas e incentivar a utilização do hidrogénio em aplicações comerciais e industriais”. Na prossecução deste objetivo compete nomeadamente à AP2H2: promover e divulgar a economia e tecnologia do hidrogénio; contribuir para que a economia do hidrogénio integre as agendas nacionais de economia, energia e sustentabilidade; divulgar as competências nacionais e promover ações que visem o desenvolvimento de competências científicas e tecnológicas nacionais relacionadas com o hidrogénio; apoiar ações que visem a contribuição do hidrogénio para o desenvolvimento económico nacional; promover e apoiar a participação de entidades nacionais em projetos europeus para o desenvolvimento e teste das tecnologias do hidrogénio; promover a formação de quadros e a literacia do público em geral no que se refere às potencialidades e oportunidades da economia e tecnologias do hidrogénio na viabilização de um novo paradigma energético sustentável; promover e colaborar na elaboração de legislação necessária a uma utilização segura do hidrogénio nas suas várias aplicações. rm: A utilização de energias renováveis é, cada vez mais, uma preocupação e uma solução bastante procurada por todos os portugueses. Podemos dizer que existe uma cada vez maior consciencialização das pessoas para a utilização de um tipo de energia amigo do ambiente?

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que na altura se equacionava do fim do petróleo. O hidrogénio era o sucessor natural dos hidrocarbonetos fósseis, com a vantagem adicional de ser inesgotável e ambientalmente limpa. Na criação da AP2H2 participam algumas das principais empresas do setor dos combustíveis/gases industriais (GALP, Air Liquide, Praxair, Linde, Gasin, Solvay), várias entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) (com destaque para o IST/IDMEC que albergou inicialmente a associação e o LNEG), além de vários sócios individuais. Foram várias as iniciativas lançadas nesse período visando a promoção da economia e tecnologia do hidrogénio, merecendo especial destaque o projeto mobilizador EDEN (2003), promovido por um consórcio envolvendo grandes empresas (EDP, EFACEC, EEM_ Electricidade da Madeira), pequenas empresas (SRE e Vidropol) e entidades do SCTN (LNEG, INEGI, AREAM, IST/IDMEC), e que pretendeu criar as bases para uma visão nacional sobre o contributo potencial do hidrogénio no mix energético nacional. Na criação da AP2H2 merecem ainda destaque os contributos dados pela professora Graça Carvalho (IST/IDMEC) que liderou inicialmente o processo de constituição da associação, e do professor Tiago Farias (IST/ IDMEC, hoje Presidente da Carris) que foi o seu primeiro Presidente.

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dossier: hidrogénio PORTUGAL NA CARRUAGEM DIANTEIRA DO “COMBOIO” DO HIDROGÉNIO

CR: Existe uma maior preocupação com o ambiente e os consumidores procuram soluções menos poluentes, mas também economicamente acessíveis. Por vezes os consumidores não podem adquirir produtos em Portugal que já são disponibilizados em outros países. É o caso de aplicações como os veículos a hidrogénio. rm: Quais as principais vantagens e utilizações do hidrogénio como energia limpa? CR: O hidrogénio é um combustível limpo e inesgotável (se produzido por eletrólise da água). O hidrogénio em combinação com o oxigénio (do ar) alimenta as pilhas de combustível produzindo eletricidade e calor, com aplicações na mobilidade ou em unidades de microgeração residencial. O hidrogénio é uma solução para o armazenamento de energia elétrica de fontes não despacháveis (maioria das renováveis), com vantagens comparativas relevantes face aos sistemas hídricos reversíveis. O hidrogénio é o vetor energético necessário à viabilização de um sistema eletroprodutor que maximize a contribuição das energias renováveis na rede. Uma vantagem complementar do hidrogénio é o de permitir idealizar um sistema energético autónomo, sem dependências estratégicas de fontes energéticas externas. rm: Qual o panorama atual da investigação científica em Portugal no que respeita ao hidrogénio? CR: Em Portugal existem muitos investigadores na área dos materiais, da química, física, inovação, engenharia e políticas públicas, mas também na área da economia e modelação energética, emissões de gases, entre outros. Muitos destes trabalhos e projetos desenvolvidos têm aplicação na área do hidrogénio, desde a construção de dispositivos eletroquímicos e modelos de células de combustível, até ao design de sistemas de energia renovável. O investimento na investigação nesta área deveria ser maior em valor e em parceria com o setor empresarial. rm: Em que ponto se encontra a criação e implementação de uma legislação e regulamentação no quadro do hidrogénio? CR: O hidrogénio é uma solução energética sustentável essencial à viabilização de um sistema energético tendencialmente 100% renovável. A sua concretização implica fortes investimentos em infraestruturas (nomeadamente na criação de uma rede de estações de serviço) e em iniciativas piloto e de demonstração, que permitam ao hidrogénio afirmar-se progressivamente como uma solução competitiva a ser adotada pelo mercado. Só num quadro de políticas públicas claras é que este objetivo pode ser conseguido, à semelhança, aliás, do que tem acontecido com vários outros vetores energéticos – eólico, solar, mobilidade elétrica com baterias, rede de gás natural (para não se ir aos tempos já recuados da hidroeletricidade). Temos a convicção de que com os trabalhos atualmente em curso na AP2H2, na DGEG e no LNEG haverá uma base sólida de análise que ajudará a formatar e quantificar as políticas públicas imprescindíveis à concretização de uma economia do hidrogénio, tanto quanto possível valorizando recursos naturais e constituindo-se como um novo polo de especialização competitiva da economia portuguesa. 30

rm: Em que consiste o projeto H2SE - Hidrogénio e Sustentabilidade Energética? CR: Atualmente temos em curso um novo plano de ação de promoção e divulgação do hidrogénio, igualmente com o apoio do SIAC2020, em parceria com o INEGI e o IPP – Instituto Politécnico de Portalegre, e que representa um investimento em ações de estudo, promoção e divulgação de cerca de 270 000€ até 2018. O objetivo é contribuir para uma mais ampla divulgação e conhecimento da economia e tecnologias do hidrogénio proporcionando uma formação de base a quadros e decisores empresariais. Uma das iniciativas em curso é a elaboração de um roadmap que avalie as condições de entrada do hidrogénio no basket energético até 2050. Este trabalho (subcontratado ao CENSE – FCT/UNL) complementa uma iniciativa paralela em curso na DGEG e LNEG. Assim, espera-se que em 2018 possamos dispor de instrumentos de apoio às decisões políticas e empresariais, tendo como quadro de referência a progressiva adoção do hidrogénio como solução energética sustentável. rm: Qual a importância da criação de parcerias para a AP2H2? CR: Depois de um início promissor, em que Portugal parecia querer estar no pelotão da frente da economia do hidrogénio, verificou-se uma retração deste interesse inicial para o que contribui principalmente o sucessivo adiamento na comercialização das soluções a hidrogénio no quadro internacional. Assim, no quadro nacional (e não só) as soluções a hidrogénio são consideradas ainda longe de uma maturidade industrial, e dificilmente suscitam a mobilização de meios agravado pelo quadro recessivo que se viveu nos anos pós 2010. Haverá ainda que considerar do lado político a aposta nos veículos a baterias (era importante não dispersar os meios e o foco da política), a ausência de uma estrutura industrial capaz de beneficiar das oportunidades abertas pelos programas comunitários (que decorre de uma cultura industrial avessa ao risco de investimentos tecnológicos a longo prazo) e a fragilidade do sistema científico sem uma estratégia de referência que valorizasse aos diversos níveis de intervenção política o contributo do hidrogénio. A AP2H2 procurou neste período manter viva a bandeira do hidrogénio, beneficiando do apoio que teve do SIAC no âmbito do QREN. Ao longo dos anos foram elaboradas várias parcerias como já foi referido e são fundamentais numa adoção desta nova tecnologia. rm: A utilização do hidrogénio como energia limpa é o futuro? CR: Desde o final do século XX que a economia e tecnologia do hidrogénio têm vindo a merecer o interesse da União Europeia. A visão estratégica do contributo do hidrogénio para um sistema energético sustentável, no seguimento da convenção de Quioto, ganha expressão no 7.º Programa Quadro (2007-2013) com a criação da primeira JTI ( Joint Technology Initiative) comunitária: FCH-JU (Fuel Cells and Hydrogen/Joint Undertaken), uma parceria entre a indústria, o sistema científico e tecnológico e a Comunidade Europeia. Esta parceria mantém-se e reforça-se no Horizon2020, competindo-lhe gerir as verbas comunitárias aplicadas ao desenvolvimento e promoção das tecnologias do hidrogénio (o orçamento é partilhado pela Comunidade e pela Indústria – 50% cada). Depois de uma fase inicial centrada no desenvolvimento e otimização da tecnologia, em paralelo com a sua demonstração e teste em aplicações concretas (transportes públicos urbanos nomeadamente) a fase atual visa a criação e desenvolvimento do mercado, com fortes investimentos na constituição de uma rede de estações de serviço e de frotas. Os construtores automóveis europeus preparam o lançamento das primeiras pré series comerciais até 2020, no seguimento dos projetos da Toyota, da Hyundai e da Honda (com soluções comerciais já disponíveis) A Alemanha, o Reino Unido e os países nórdicos lideram atualmente a maioria destas iniciativas.


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da biomassa ao hidrogénio O hidrogénio é um combustível promissor, apresentando uma combustão limpa e eficiente, dando resposta às questões ambientais e energéticas que atualmente se impõem. Bruna Soares, Amadeu Borges amadeub@utad.pt

Os processos de produção de hidrogénio baseiam-se na sua separação (térmica, química ou biológica) a partir dos materiais que o contêm, como o gás natural, a biomassa, hidrocarbonetos e a água. Por poder ser produzido por um vasto leque de matérias-primas e tecnologias, pode tornar-se energeticamente relevante para a diminuição das importações de combustíveis. Atualmente, grande parte da produção de hidrogénio é feita a partir de gás natural que, sendo um combustível fóssil, anula os benefícios ambientais; em menor quantidade, é produzido através da eletrólise da água, processo que consome muita energia, com a vantagem de obter hidrogénio com maior pureza. Com menor notoriedade, embora se apresente como processo viável e proficiente, o processo de gasificação extrai da biomassa o hidrogénio nela existente. Porque deve ser considerada esta via A gasificação de biomassa é uma via tecnológica madura que usa um processo controlado que envolve calor e um oxidante para converter biomassa em hidrogénio e outros produtos, sem combustão. Como o crescimento e desenvolvimento da biomassa remove o dióxido de carbono atmosférico, através da fotossíntese, as emissões líquidas de carbono deste processo são baixas. Considerando-se o uso de biomassa florestal, promoveria o planeamento da gestão da floresta, através da limpeza e extração de resíduos dos matos e das áreas florestais, reduzindo o risco de incêndio. Acresce que a valorização dos recursos (ou resíduos) endógenos, conduz à diminuição das importações de combustível e dos custos na recolha e transporte de resíduos; à melhoria do desempenho do saldo da balança comercial e à poupança de espaço em aterro. O potencial da gasificação é elevado, pois é a forma mais eficaz de converter biomassa em biogás, ou gás de síntese (mistura de gases, essencialmente composta por hidrogénio, monóxido de carbono, metano e dióxido de carbono [Basu, 2010]), a um custo competitivo. Isto torna-se ainda mais relevante se considerarmos que a biomassa é um recurso abundante. Produção de hidrogénio a partir de biomassa A gasificação consiste na conversão termoquímica de biomassa sólida em combustíveis gasosos e/ou sólidos (biocarvão), na presença de uma pequena quantidade de um oxidante. O equipamento onde é realizada a gasificação, o gasificador, é desenhado de forma a promover as reações de formação de biogás, que convertem materiais que contêm carbono em gases combustíveis para várias aplicações, como motores e turbinas a gás para produção de eletricidade, aplicações de aquecimento direto, génese de produtos químicos e células de combustível. A Figura 1, esquematiza a produção e aplicações do biogás produzido a partir da gasificação. A biomassa é composta essencialmente por celulose, hemicelulose e lignina. No entanto, os teores destes componentes são variáveis, dependendo 32

Figura 1 Esquema de funcionamento de um gasificador e produtos de gasificação – adaptado de www.netl.doe.gov.

do tipo de biomassa, o que influencia diretamente os produtos obtidos pela gasificação. Alguns estudos relacionam os diferentes teores com o produto obtido. Tian et al (2017) menciona que quanto maior for o teor de lignina da biomassa, mais hidrogénio é produzido. Também as condições de processo afetam a quantidade e qualidade do produto obtido, como por exemplo a temperatura, humidade, tamanho de partícula, atmosfera da reação, utilização de catalisadores, tempo de residência, entre outros. Sansaniwal et al (2017), defendem que a temperatura, por si só, não garante o aumento do rendimento da gasificação, mas que para um conjunto típico de parâmetros operacionais, o maior rendimento (80%) é conseguido a uma temperatura de 700oC, para um teor de humidade de 10%. Vários outros fatores que influenciam a gasificação têm sido estudados por forma a aumentar a produção de hidrogénio. Não só a quantidade e qualidade do produto é alvo de estudo, também a viabilidade económica dos sistemas de gasificação tem vindo a ser examinado. Por exemplo,Yao et al (2018) criaram um modelo de otimização da eficiência energética e viabilidade económica dos sistemas de gasificação em leito fixo. As reações da gasificação que levam à produção de hidrogénio A gasificação é uma forma efetiva de converter biomassa em biogás de alta qualidade. As reações químicas da gasificação, descritas em Borges & Soares, 2017, podem progredir para diferentes extensões dependendo das condições de processo (como temperatura e pressão) e do tipo de matéria-prima de alimentação. Ao contrário da combustão, na gasificação o oxidante (oxigénio), não se encontra em excesso o que leva à oxidação


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parcial da matéria-prima. Como resultado, os produtos da gasificação são Monóxido de Carbono (CO) e Hidrogénio (H2), e uma pequena porção de carbono completamente oxidado em Dióxido de Carbono (CO2). Sendo as principais reações as que envolvem o carbono, monóxido de carbono, hidrogénio, vapor e metano. De uma forma genérica, os mecanismos de gasificação podem ser divididos em 3 grupos de reações (Tian et al., 2017), são eles (1) a volatização através de reações químicas, em que a biomassa, sujeita ao calor, liberta hidrogénio, monóxido de carbono, dióxido de carbono, hidrocarbonetos, alcatrão e carvão; (2) gasificação por reações com vapor de água e de Boudouard e; (3) reações secundárias na fase de gás. A produção de hidrogénio é muito variável, no entanto promovendo algumas das reações, esta produção pode ser aumentada. Tome-se, a título de exemplo, uma investigação feita por Tian et al. em que com a introdução de metais alcalinos e metais alcalino terrosos (que têm efeito catalítico nestas reações secundárias na fase de gás) no processo de gasificação, aumentaram a produção de hidrogénio e dióxido de carbono, em contraste com a produção de metano e monóxido de carbono, que diminuiu. Os desafios e oportunidades O uso de hidrogénio como combustível está a evoluir rapidamente e promete revolucionar o futuro da produção de energia. É abundante, eficiente e não produz emissões quando utilizado em células combustível. De entre as várias formas de produção de hidrogénio, a gasificação de biomassa surge como via segura, abundante, economicamente viável, amiga do ambiente, que visa a sustentabilidade da produção de energia. No entanto, exige que sejam repensadas as políticas energéticas, de gestão de resíduos e da floresta. Dada a heterogeneidade deste recurso, a investigação que tem sido desenvolvida procura as condições ótimas de operação com maior produção de hidrogénio e menor emissão de gases com efeito de estufa, a redução de custos associados ao capital de investimento em instalações e equipamentos e nas matérias-primas. Modelos de previsão de produtos de gasificação, a partir dos constituintes básicos da biomassa e das condições de processo, estão também a ser estudados. Referências bibliográficas [1] e nergy.gov/eere/fuelcells/hydrogen-production-biomass-gasification [2] www.gasin.com/industries/Energy/Power/Power-Generation/hydrogen-basics.aspx [3] www.netl.doe.gov [4] Basu, P. (2010). Biomass Gasification and Pyrolysis. [5] Borges, A., & Soares, B. (2017). Gasificação de biomassa – um recurso por explorar. renováveis magazine, 29. [6] Sansaniwal, S. K., Rosen, M. A., & Tyagi, S. K. (2017). Global challenges in the sustainable development of biomass gasification: An overview. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 80(March 2016), 23-43. https://doi.org/10.1016/j.rser.2017.05.215. [7] Tian, T., Li, Q., He, R., Tan, Z., & Zhang, Y. (2017). Effects of biochemical composition on hydrogen production by biomass gasification. International Journal of Hydrogen Energy, 42(31), 19723-19732. https://doi.org/10.1016/j.ijhydene.2017.06.174. [8] Yao, Z., You, S., Ge, T., & Wang, C. H. (2018). Biomass gasification for syngas and biochar co-production: Energy application and economic evaluation. Applied Energy, 209(October 2017), 43-55. https://doi.org/10.1016/j.apenergy.2017.10.077.


case study

participação de Portugal no projeto europeu inteGRIDy O projeto inteGRIDy é uma ação de inovação com um período de quatro anos, o qual se iniciou em 2017. Este projeto poderá ser o passo significativo na descarbonização da rede elétrica. Aleksandra Krivoglazova aleksandra.krivoglazova@energiasimples.pt Energia Simples

O projeto inteGRIDy aborda quatro desafios de inovação e é baseado em 10 projetos piloto em oito países europeus: Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Grécia, Chipre, Roménia e Itália (Figura 1). O Consórcio é composto por 30 parceiros (grandes parceiros industriais, ORDs [Operadores de Redes de Distribuição], empresas de energia, universidades, PMEs, organizações sem fins lucrativos e organismos públicos) que possuem altas capacidades de inovação relacionadas com os objetivos do inteGRIDy em cenários científicos, tecnológicos e comerciais. O projeto recebeu o financiamento do programa de investigação e inovação EU Horizonte 2020, no âmbito do acordo de concessão n.º 731268.

Os seus objetivos são claros, a descarbonização da rede elétrica, com a promoção da integração de grandes quantidades de geração de energia renovável distribuída e a implementação de resposta à procura, coadunando com o armazenamento de energia e a gestão de veículos elétricos e tecnologias de redes elétricas inteligentes (Smart Grids), fazem parte do plano pretendido. A integração das tecnologias/conceitos de redes inteligentes e inovadoras, com uma plataforma modulável multifuncional e replicável, permite uma operação ótima e dinâmica dos ativos dos sistemas de distribuição. Além disso, a demonstração do uso de técnicas de modelagem para a representação de topologia de rede, mecanismos inovadores de

Figura 1 Projetos piloto inteGRIDy (Fonte: Horizon 2020, Proposoal acronym: inteGRIDy).

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resposta à procura e caraterização do sistema de armazenamento, cujo efeito é o suporte à tomada de decisão baseada em cenários automatizados nas operações diárias do sistema de produção, são também objetivos deste projeto. A demonstração do uso de algoritmos preditos, as ferramentas de previsão e simulação dinâmica baseada em cenários, que facilitam as análises de operação inovadores de resposta à procura e permitem aumentar significativamente o uso de renováveis, bem como promove o autoconsumo, permitem a implementação, integração e validação dos projetos piloto com o sistema inteGRIDy em casos reais. Projeto piloto em Lisboa O projeto piloto português aborda o edifício da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que está localizado no Campo Grande, na cidade de Lisboa. No que concerne ao edifício em si, conta com cerca de 2000 funcionários e é caraterizado como o maior consumidor de energia elétrica do município, cujo consumo ronda os 3 GWh/ano (Figura 2). O serviço público e o trabalho de escritório são as principais atividades executadas neste edifício, os equipamentos aqui utilizados são típicos de escritório e HVAC, sendo estes os responsáveis pelo consumo energético descrito, bem como os cerca de 60 veículos elétricos que são diariamente carregados nos dois postos de carregamento rápido existentes no edifício e os 15 postos de carregamento normais divididos por dois pisos. O edifício do município, como consumidor final de eletricidade, está interessado em reduzir as suas despesas e de forma a responder


case study

O objetivo do projeto piloto consiste na implementação de sistemas de previsão de energia produzida por uma central fotovoltaica, a integração de tarifas dinâmicas e resposta à procura habilitada pela capacidade de armazenamento de frio em tanques de gelo e eletricidade em baterias de veículos elétricos.

Figura 2 Localização geográfica do projeto piloto de Lisboa (Fonte: D1.3 – Pilot Sites Surveys, Use Case Requirements & Business Scenarios).

às necessidades energéticas, o objetivo do projeto piloto consiste na implementação de sistemas de previsão de energia produzida por uma central fotovoltaica, a integração de tarifas dinâmicas e resposta à procura habilitada pela capacidade de armazenamento de frio em tanques de gelo e eletricidade em baterias de veículos elétricos. De forma a que isto se torne possível, várias medidas foram abordadas, sobretudo, as tarifas dinâmicas do ORD, combinadas com a gestão da procura para atribuir as cargas maiores durante os períodos de tarifas mais baixas. Assim, na gestão da procura serão usados bancos de gelo para armazenar frio ou agendar períodos de carregamento de veículos elétricos para combinar com os períodos de preços mais baixos da tarifa dinâmica. Com uma área total de cerca de 50 m2, a pequena instalação FV será instalada no telhado, sendo que nas horas de verão, o arrefecimento do edifício corresponderá às horas do dia em que os painéis FV irão gerar mais eletricidade. A energia elétrica gerada através desta central esta combinada com outras soluções de armazenamento que permitirá, igualmente, reduzir a carga da rede. Além disso, as boas práticas de eficiência energética (ao nível do comportamento humano) serão divulgadas entre os funcionários do edifício, rumo à consciencialização e a maiores poupanças. Poupanças estas que permitirão o retorno célere do investimento feito nos equipamentos e sistemas de software, tais como, registo de dados, medidores inteligentes, atuadores de refrigeração e sistemas de gestão de consumo energético. Três pilares principais Demand Response A Demand Response pode ser definida como as mudanças no uso da energia elétrica por parte dos consumidores em resposta às variações

do preço da eletricidade ao longo do tempo, tendo por base os respetivos padrões de consumo. O projeto piloto inicia com um estudo sobre o potencial de mudança da procura no edifício, sendo que a resposta estará relacionada com a atuação dos medidores inteligentes para avaliar o efeito positivo nos dispositivos do sistema de carregamento (térmico – bancos de gelo, elétrico – veículos elétricos), cruzando informações com o sistema de gestão de dados desenvolvido pela empresa VPS (Virtual Power Solutions), cujo objetivo é a redução dos picos de procura. O investimento recairá na instalação de uma pequena central fotovoltaica na cobertura do edifício, assim como, na montagem de leitores de dados para proceder à leitura da energia que será produzida pela central. Tecnologias de armazenamento de energia O objetivo será analisar o potencial técnico de um banco de gelo como sistema de armazenamento de energia para fornecer resposta à procura requerida, de acordo com a flexibilidade da tarifa virtual. O sistema de gestão de carregamento/descarregamento dos tanques de gelo deverá ser atualizado e ser integrado no sistema de gestão de energia do edifício. Integração inteligente dos utilizadores da rede do transporte O estudo abordará o potencial de adaptação dos ciclos de carregamento dos veículos elétricos às tarifas dinâmicas, substituindo o sistema de tarifas fixas em utilização atualmente. Este procedimento de adaptação será posteriormente implementado no sistema de gestão de energia do edifício, com diferenciação entre os carregadores de veículos elétricos normais e rápidos, com caraterísticas de carga diferentes, tal será possível através dos medidores inteligentes instalados previamente.

Parceiros portugueses a participar O trabalho desenvolvido no projeto piloto será compartilhado entre os parceiros portugueses) envolvidos no projeto inteGRIDy. Entre eles encontram-se: a Lisboa E-Nova, Agência de Energia e Ambiente de Lisboa, coordenadora do projeto piloto em Lisboa, sendo responsável por todas as atividades e envolvimento dos restantes parceiros; a Universidade Católica Portuguesa (UCP) com o objetivo de fazer uma análise do mercado energético, desenvolvimento de novos modelos de negócios (contextos internacionais inclusive) e relações instituições informais e formais; a VPS (Virtual Power Solutions) que atuará como parceiro industrial no projeto piloto, fornecendo as soluções de gestão de energia e desenvolvendo ferramentas de resposta da demanda e algoritmos para otimização do uso de energia, estando atualmente a desenvolver para o referido projeto um sistema dinâmico de gestão de energia para permitir o controlo adequado dos recursos elétricos do edifício e, assim, conseguir a otimização da energia; A Energia Simples (marca da empresa PH Energia) que, como comercializador de energia, fornecerá os inputs que integram as tarifas dinâmicas no projeto piloto de Lisboa e fornecerá igualmente os dados económico-técnicos para a central fotovoltaica que será instalada na cobertura do edifício em Lisboa.

Energia Simples Tel.: +351 223 287 454 � Fax: +351 223 287 489 www.energiasimples.pt

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case study

patentes de tecnologias energéticas hipocarbónicas Luís Gil, Mónica Pinheiro, Isabel Cabrita Direção Geral de Energia e Geologia, Divisão de Estudos, Investigação e Renováveis luis.gil@dgeg.pt, monica.pinheiro@dgeg.pt, isabel.cabrita@dgeg.pt

Resumo Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa das patentes existentes com origem nacional no domínio das tecnologias energéticas hipocarbónicas, ou seja, tecnologias relacionadas com a produção/armazenamento de energia com baixa ou nula emissão de dióxido de carbono (CO2). Os resultados permitem verificar a evolução, ao longo do tempo, das competências nacionais no desenvolvimento das tecnologias hipocarbónicas e identificar tecnologias e capacidade de inovação nacional, passíveis de utilização e/ ou exploração. 1. Introdução Os países membros da União Europeia acordaram um novo enquadramento para 2030 relacionado com o clima e a energia, incluindo objetivos específicos e políticos para 2020-2030. Pretende-se que estes objetivos ajudem a União Europeia (UE) a transitar para sistemas energéticos mais competitivos, seguros e sustentáveis que permitam atingir os objetivos de longo prazo para 2050 no que se refere aos gases de efeito de estufa. As metas ainda em discussão a nível dos Estados Membros têm como referência as metas globais estabelecidas para a UE para 20301: • Redução de 40% das emissões dos gases de efeito de estufa em relação aos níveis de 1990; • Aumento para 27% da contribuição das energias renováveis no consumo de energia primária; • Incremento da eficiência energética em pelo menos 27% em comparação com projeções do consumo pelos critérios atuais; • Incremento das interconexões elétricas de 10% em 2020 para 15%. A relevância da investigação, inovação e competitividade é grande no sentido de se atingirem 36

tais metas a nível nacional. O desenvolvimento tecnológico normalmente gera competências, podendo identificar-se a capacidade tecnológica em determinado instante através da existência de patentes. Assim, procedeu-se ao levantamento das patentes com origem nacional relacionadas com tecnologias energéticas de baixa ou nula emissão de dióxido de carbono (CO2), designadas de hipocarbónicas, podendo assim identificar-se o potencial tecnológico nacional existente ao longo do tempo, de forma a apoiar o país no desenho de instrumentos de apoio à transição para uma economia mais limpa. Para além do interesse que tem para a definição do Plano Integrado Energia-Clima de Portugal e da perspetiva histórica sobre a evolução dos interesses dos tecnólogos nacionais, poderá esta informação também ser útil para outros stakeholders no domínio das energias renováveis, tais como empresários ligados ao campo das tecnologias hipocarbónicas e eventuais investidores que queiram avançar na exploração de tecnologias disponíveis ou identificar áreas passíveis de desenvolvimento e mesmo eventualmente parceiros. 2. Levantamento de dados O levantamento dos dados foi realizado através de pesquisas a bases de dados de patentes. A nível nacional, as patentes encontram-se registadas numa base de dados mantida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), cuja consulta pode ser efetuada no portal de serviços em linha desta instituição2. Para além da base de dados nacional, foram também pesquisadas patentes com origem nacional nas bases de dados EspaceNet3 (European Patent Office) e WIPO4 (World Intellectual Property Organization). Os dados foram levantados durante o mês de junho de 2017, com base nos seguintes critérios:

• Pesquisa centrada no domínio das tecnologias portuguesas relacionadas com componentes e sistemas de produção de energia hipocarbónicos e armazenamento de energia; • Exclusão de tecnologias ligadas à fissão e fusão nuclear, por não refletirem o atual “panorama” energético nacional; • Definição dos termos de pesquisa, sob a forma de palavras-chave (e suas variantes), relevantes no domínio da energia hipocarbónica (hipocarbónico/a; energia eólica; aerogerador; turbina eólica; energia solar; colector solar; painel solar; solar térmico; solar fotovoltaico; solar de concentração; energia das ondas; energia das marés; energia dos oceanos; energia maremotriz; energia das correntes marítimas; gradiente de salinidade; turbina hidráulica; coluna de água oscilante; sistema de galgamento; energia da biomassa; biocombustível; biodiesel; bioetanol; biogás; biometano; energia hídrica; energia hidráulica; energia geotérmica; produção de hidrogénio; electrólise da água; energia azul; fotossíntese artificial; armazenamento de energia); • Utilização das palavras-chave nos campos “título” e “descrição” das patentes nas respetivas bases de dados (todos os documentos digitalizados, cujos registos estejam disponíveis sob a forma de texto); • Não restringir o período temporal (ou seja, todas as patentes registadas ao longo do tempo). Deste modo, o levantamento começou por ser efetuado na base de dados do INPI (fase 1), percorrendo-se todas as palavras-chave definidas inicialmente, procedendo-se à leitura do resumo, para verificar tratar-se de tecnologias hipocarbónicas, sendo anotado o número da patente, a data do registo e a(s) palavra(s)-chave respetivas, eliminando duplicações (uma vez que uma


case study

patente pode ter mais do que uma palavra-chave associada). Foram seguidos os mesmos procedimentos para as pesquisas nas bases de dados ESPACENET (fase 2, nível europeu) e WIPO (fase 3, nível mundial) com as palavras-chave equivalentes em língua inglesa, visando identificar patentes com origem nacional registadas diretamente a nível europeu (EP) ou a nível mundial (WO). Após eliminação dos registos duplicados, dado que, como referido, a mesma patente pode ser detetada com diversas várias palavras-chave, foi efetuada uma análise aos conteúdos dos resumos das patentes, de forma a excluir as que não eram de autor e/ou detentor dos direitos portugueses. Gráfico 1 Patentes portuguesas por tipologia.

Conforme síntese no Gráfico 1, o maior número de patentes registadas encontra-se no domínio da energia solar (64), seguindo-se o domínio da energia dos oceanos (40), a energia eólica (25), a energia da biomassa (24) e o armazenamento de energia (12). O menor número

de patentes encontra-se nos domínios da energia geotérmica (1), na recuperação de energia (1), nos veículos elétricos (1) e na energia hídrica (2). Em termos cronológicos (Gráfico 2), verifica-se que as patentes mais antigas foram registadas em 1978. O registo de patentes anuais é intermitente

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3. Resultados obtidos e discussão Na primeira fase a seleção deu origem a um total em bruto de 380 patentes. Com o levantamento das fases seguintes, a eliminação dos duplicados e a exclusão das patentes “não nacionais”, obtiveram-se 181 patentes com origem nacional de tecnologias hipocarbónicas, respeitantes aos diversos tipos de tecnologias representadas por tipologia no gráfico seguinte (Gráfico 1).

37


case study PATENTES DE TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS HIPOCARBONÁTICAS

em 2014 uma patente (e única) no domínio da recuperação de energia, e em 2015 a primeira (e única) patente no domínio dos veículos elétricos. 4. Conclusões Este levantamento, com base nas premissas enunciadas e as bases de dados referidas, permitiu identificar as patentes por tipologias e observar a sua evolução temporal, tornando assim possível verificar as competências nacionais existentes neste domínio. Prevê-se que futuramente, com base no desenvolvimento económico e tecnológico e face às reconhecidas aptidões nacionais no domínio das energias renováveis se acelere eventualmente o registo de patentes neste domínio, retomando a curva ascendente verificada até 2007. Será importante para o tecido económico nacional, nomeadamente para a indústria, verificar quais as tecnologias patenteadas disponíveis e concretizar a correspondente transferência tecnológica, com a passagem à fase de negócio e de exploração das capacidades tecnológicas nacionais, transformando o conhecimento em resultados económicos.

Gráfico 2 Registo de patentes hipocarbónicas ao longo do tempo.

2013

2014

2015

2016

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2004

1

2005

2003

1999

1986

1998

1985

1997

1984

1994

1983

1990

1981

1987

1980

1978

1

1

3

1

3

1

1

4 1

5

7

5

5

5

3

4

4

5

1

6

3

3

9

1

3

3

1

2

4

3

1

1

1 1

2

1

3

1

1

5

2

3

1

1

1

1

5 2

3 1

1

2

2

2

1

1

3

1 1 1

1

8

10

10

13

12

14

18

14

19

13

5

1

Tabela 1 Registo de patentes por tecnologias hipocarbónicas, ao longo do tempo.

38

1

Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) Tel.: +351 217 922 700 www.dgeg-gov.pt

13

Total

2

Referências bibliográficas [1] h ttps://ec.europa.eu/energy/en/topics/energy-strategy-and-energy-union/2030-energy-strategy [2] h ttp://servicosonline.inpi.pt/pesquisas/main/ patentes.jsp?lang=PT [3] https://worldwide.espacenet.com/ [4] h ttps://patentscope.wipo.int/search/pt/ search.jsf

2

3

1

1

1

Veículos elétricos

1

5

1

1

2

1

1

Recuperação de energia

1

1

2

2

Energia geotérmica

1

1

2

2

1

11

Energia hídrica

4

1

Produção de hidrogénio

1

2

12

3

4

Armazenamento de energia

1 3

2

25 24

181

Energia eólica Energia da biomassa

tecnológica, recorrendo-se ao segredo industrial, entre outros fatores que possam estar na origem do decréscimo, mas que seria necessário confrontar com outros dados, fora do âmbito deste levantamento. Na Tabela 1, a seguir, encontra-se a evolução ao longo do tempo por tipo de tecnologia hipocarbónica, que permite uma observação mais detalhada sobre cada um dos domínios. Assim, as primeiras patentes registadas em 1978 foram na sua totalidade no domínio da energia dos oceanos (3). Entre 1980 e 1987 só se registaram patentes nos domínios da energia eólica (3) e da energia solar (12). A primeira patente no domínio da energia da biomassa foi registada em 1990. 14 anos mais tarde, em 2004, surgem as primeiras duas patentes no domínio da produção de hidrogénio, seguindo-se em 2006 a primeira patente no domínio do armazenamento de energia, em 2008 a primeira (e única) patente no domínio da energia hídrica,

4

64 40

1

Energia solar Energia dos oceanos

3

Patentes/Ano

Total

até 2003, período a partir do qual foram registadas patentes todos os anos. Os anos em que se registaram mais patentes foram 2007 (19) e 2009 (18), tendo o número vindo a diminuir até 2016 (1), de acordo com os dados existentes nas bases de dados (INPI, ESPACENET e WIPO), embora provavelmente os dados de 2016 não reflitam a globalidade do ano. O decréscimo no registo de patentes dos últimos anos poderá estar relacionado com diversos fatores. Por exemplo, a recessão vivida em Portugal (com constrangimentos vários ao nível da investigação, porquanto se trata de processos longos e onerosos), o custo associado ao registo de patentes nomeadamente a nível internacional, a crescente perceção de que existem outros mecanismos mais ágeis para se difundirem inovações (tais como a disseminação pelos media e plataformas sociais online), ou ainda a não necessidade de proteção das tecnologias por esta via face à rapidíssima evolução


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entrevista

“estamos na vanguarda da inovação e isso irá refletir-se na nossa atividade” A Phoenix Contact é uma referência internacional em inovação em tecnologia de conexão industrial, tecnologia de automação, sistemas eletrónicos de interface e proteção contra sobretensão. Michel Batista, Diretor-geral da subsidiária Phoenix Contact S.A., revelou à revista “renováveis magazine” um pouco do percurso, dos projetos e do futuro da empresa que se encontra a celebrar 10 anos de presença em Portugal. por André Mendes

40

“renováveis magazine” (rm): Passados 10 anos de presença direta, que balanço faz da subsidiária da Phoenix Contact em Portugal? Michel Batista (MB): A título de introdução deixe-me referir o texto institucional de apresentação da empresa: “A Phoenix Contact é uma multinacional alemã líder na fabricação de componentes elétricos e eletrónicos, com R&D na Alemanha, EUA e China [centros de competência] e várias unidades de produção localizadas na Alemanha, Polónia, Índia, China, EUA, Brasil, Grécia e Turquia. Fundada em 1923, a empresa é uma referência de produtos de qualidade e é reconhecida como uma das entidades mais inovadoras no mercado em que opera, sendo que o grupo está presente em todo o mundo. No dia 1 de janeiro de 2008, a Phoenix Contact GmbH estabelece oficialmente a sua subsidiária em Portugal, a Phoenix Contact SA, integralmente detida pela Elektrophoenix GmbH. A sede está localizada em Sintra, no Sintra Business Park, 30 km a oeste de Lisboa, com 750 m2 de escritórios e armazém e com uma filial no Porto para melhor servir o mercado português. A Phoenix Contact SA é uma organização preparada para melhor servir os clientes localizados no país, com base na evolução económica em Portugal, com uma política de gestão responsável e sustentável e oferece aos seus clientes um serviço personalizado baseado na qualidade e na confiança mútua”.

A introdução estando feita, é preciso saber que o investimento para estabelecer a subsidiária em Portugal foi concretizado pela Phoenix Contact GMb&H em 2007 após negociação com o representante exclusivo da marca a Infocontrol. Iniciamos a nossa atividade comercial incluindo a logística com armazém e stock em Portugal no dia 1 de janeiro de 2008. Melhor do que eu para avaliar são os nossos clientes e os nossos acionistas. De acordo com a avaliação dos nossos administradores na Alemanha e do nosso CEO Frank Stührenberg o balanço é francamente positivo e em linha com o que tem sido o desenvolvimento da marca à escala mundial. Isto é, da mesma forma que a Phoenix Contact duplicou a sua faturação em 10 anos, passando de 1000 milhões de euros de facturação em 2008 para 2000 milhões de Euros em 2017, o nosso volume de negócio em Portugal também duplicou em 10 anos para os atuais 7,5 milhões de euros. O balanço de acordo com as opiniões oriundas dos mais diversos agentes do mercado assim como dos diversos inquéritos independentes realizados é que a Phoenix Contact é um “player” de referência a todos os níveis. Atendendo a situação económica e financeira e aos desafios que o país tem enfrentado na última década posso avaliar com humildade que os nossos resultados são muito bons e que dificilmente se teria alcançado melhor.


entrevista

rm: Ao longo destes 10 anos, que momentos marcaram a Phoenix Contact Portugal? MB: O primeiro momento alto foi na transição do negócio comercial e logístico da Infocontrol, em Massamá para as atuais instalações da Phoenix Contact no Sintra Business Park. As operações foram realizadas num tempo recorde de forma séria competente e muito cooperante. Aproveito para agradecer tal facto ao Eng.º António Rodrigues e a todos os colaboradores da Infocontrol, por terem garantido uma transição que serviu acima de tudo os interesses e satisfação dos clientes. Foi sem dúvida um dos aspetos decisivos para podermos iniciar a nossa atividade na sua plenitude no dia 1 de janeiro de 2008. A transição da atividade e a implementação da subsidiária decorreu de tal forma bem, que fomos elogiados e premiados em 2008 com um troféu “Best Cooperation Award” da melhor cooperação, distinção atribuída à melhor subsidiária à escala mundial pelo seu desempenho. Também é certo que em 10 anos de atividade tivemos muitos momentos que nos marcaram. Por exemplo em 2009, apenas um ano após a fundação da nossa subsidiária, o mundo financeiro e económico enfrentou um dos seus maiores colapsos, com as consequências que desencadearam as medidas de austeridade que tiveram que ser implementadas em Portugal, colocando-nos desafios ainda maiores para alcançar as metas de crescimento desejadas para uma subsidiária da Phoenix Contact, com a nossa economia e em particular o mercado elétrico onde estamos inseridos, em contração desde então. Um marco importante foi a implementação em 2011 da nossa estratégia com os distribuidores. Apostámos desde o primeiro dia em diferenciarmo-nos no mercado e identificar distribuidores que partilhassem os mesmos valores éticos e de criação de valor. Desde então os distribuidores que se juntaram a nós, têm contribuído muito no desenvolvimento do negócio de forma sustentável, que foi sempre a nossa maior preocupação para com o mercado português, sempre num contexto de “Win-Win” com os nossos parceiros e clientes. Outro aspeto importante nestes 10 anos para a nossa subsidiária foi a aposta na digitalização e na modernização das nossas ferramentas de comunicação com os nossos clientes e parceiros, assim como a decisão e o investimento de dotar os nossos colaboradores com a melhor tecnologia em prol do serviço e da produtividade. A evolução do mercado em que estamos inseridos, a globalização e a nossa sociedade ligada em rede, levou-nos a investir em plataformas digitais no sentido de dar cada vez mais as respostas em tempo real e de estarmos disponíveis em regime de 24/7, através, quer da nossa equipa quer do nosso portal da Phoenix Contact. Para fazer face aos desafios colocados pelas especificidades do mercado nacional, a empresa investiu fortemente

Apostámos desde o primeiro dia em diferenciarmo-nos no mercado e identificar distribuidores que partilhassem os mesmos valores éticos e de criação de valor.

em plataformas digitais e nas suas tecnologias de informação como o nosso ERP (Entreprise Resource Planning) e o nosso CRM (Customer Relationship Managment), tudo no sentido de melhor servir os nossos clientes e parceiros. De salientar também que ao longo destes 10 anos temos vindo a contribuir para que a Phoenix Contact seja reconhecida como a marca de maior confiança no setor onde atuamos. Para isso os investimentos realizados na formação dos nossos quadros e dos nossos clientes sobre os nossos produtos foram e continuam a ser fundamentais para darmos as respostas certas ao mercado. Sempre privilegiamos a língua portuguesa nos nossos clientes, nos nossos parceiros e em todas as nossas apresentações através da nossa equipa de colaboradores competentes e qualificados. O nosso “know-how” e grau de “expertise” são reconhecidos pelo mercado nacional nas mais diversas áreas conforme o atestam os nossos resultados.

Outra aposta diferenciadora foi no serviço prestado aos nossos clientes através da nossa plataforma logística onde ainda recentemente foi aprovado o investimento de dezenas de milhares de euros num sistema de armazenamento totalmente automatizado para incrementar ainda mais a qualidade do nosso serviço logístico, reconhecido como dos melhores em Portugal no nosso setor. O nosso objetivo é de reforçar ainda mais a nossa posição de líder no mercado. Ao longo destes anos e apesar de todas as turbulências que enfrentamos, estivemos sempre empenhados em criar e manter todos os empregos em Portugal. Hoje somos 20 colaboradores motivados a levar ainda mais longe os resultados alcançados até a data. Além disso estamos empenhados em criar riqueza através de um crescimento sustentável e de uma política

comercial responsável, contribuímos com todos os nossos impostos em Portugal para benefício de todos os Portugueses e tudo isto sempre assente em valores de confiança e duradouros com os nossos clientes e parceiros. rm: É sabido que estiveram envolvidos na iniciativa Indústria 4.0 do Governo. O que esperar das medidas que foram apresentadas? MB: Tudo começou em abril de 2016 pelo convite efetuado à Phoenix Contact do então Secretário de Estado da Industria, João Vasconcelos, para integrar o grupo de trabalho constituído por 100 empresas de referência em Portugal em quatro quadrantes distintos: a indústria agroalimentar, o turismo, a moda e têxtil e a indústria automóvel. O objetivo central era de dotar a nossa indústria de medidas que possam dar respostas e colocar Portugal na corrida à 4.ª revolução industrial conhecida como a I4.0. Acontece que o convite coincidiu na altura em que a Phoenix Contact tinha sido escolhida para automatizar as linhas de produção do novo modelo. À data de hoje o ponta de lança da VW AutoEuropa, o SUV nacional o T-ROC, já entrou em produção e esperamos que venha a corresponder às grandes expectativas que nele foram depositadas. A título de informação a Phoenix Contact já tinha abordado e introduzido o tema da Industria 4.0 ao mercado em primeira mão, com apresentações de soluções na 10.ª edição do PLC 2015, evento que realizamos em parceria com o nosso amigo Eng.º Jorge Mota da Rittal Portugal, e da EPLAN dos nossos amigos José Meireles e Ângela Marques da M&M Engenharia. O PLC é um evento de que muito nos orgulhamos, que já vai na sua 12.ª edição anual e que muito tem contribuído conforme as siglas “PLC” indicam para a Produtividade, Liderança e Competitividade que pretendemos para as empresas portuguesas. A participação da Phoenix Contact na iniciativa I4.0 do governo nos diversos “workshops” e grupos de trabalho, resultou na elaboração de um conjunto de medidas que foram apresentadas pelo Ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral e pelo Primeiro-Ministro António Costa em janeiro de 2017 no IPL de Leiria, para centenas de participantes que tiveram oportunidade de ver ao vivo diversas aplicações no âmbito da I4.0. As oportunidades para o futuro são de diversas ordens desde logo porque os objetivos das medidas propostas são três: pretende-se acelerar a adoção das tecnologias e conceitos da Industria 4.0 no tecido empresarial português; pretende-se promover empresas tecnológicas portuguesas a nível internacional; pretende-se tornar Portugal um polo atrativo para o investimento no contexto Industria 4.0. Por termos uma equipa de engenharia altamente formada e experiente conseguimos idealizar e apresentar soluções aos nossos clientes 41


entrevista “ESTAMOS NA VANGUARDA DA INOVAÇÃO E ISSO IRÁ REFLETIR-SE NA NOSSA ATIVIDADE”

e parceiros à medida das suas necessidades. Recorrendo depois aos quadristas ou aos integradores de sistemas para as executar com mais-valias competitivas para os nossos clientes, onde o serviço pós venda dos nossos equipamentos está assegurado. Neste âmbito é importante referir que temos serviços de engenharia na área do “Easy Automation”, isto é, soluções em aplicações simples no domínio da automação industrial. Embora a empresa tenha capacidade de fornecimento de automatização completa de uma fábrica como foi o caso referido onde a Phoenix Contact foi escolhidas para fornecer as soluções de automação para o processo produtivo do SUV T-Roc. A Phoenix Contact em Portugal e no mundo consegue desenvolver soluções “tailor made”, fatos feitos à medida dos seus clientes nas mais diversas áreas e setores. Isto só é possível porque somos totalmente autónomos na cadeia de fornecimento, temos departamentos de R&D, produção, logística, engenharia e pós venda, tudo em casa. Não dependemos de terceiros. Para ter uma ideia, a Phoenix Contact é uma empresa totalmente independente, não depende da banca para se financiar, não é cotada em bolsa. Isto implica um grau de liberdade e de uma versatilidade muito elevada para dar as melhores respostas e apresentar as melhores soluções industriais. A Phoenix Contact em Portugal com os seus produtos de qualidade inegável, com soluções feitas à medida das necessidades de cada um através dos nossos serviços de excelência a todos os níveis da nossa organização, tem todas as condições para apoiar os seus parceiros e clientes nos desafios da Industria 4.0, com a confiança, a seriedade e o profissionalismo que sempre nos caraterizaram. rm: Ao longo destes 10 anos também estabeleceram parcerias com o mundo académico, de que forma é que a Phoenix Contact está envolvida? MB: A Phoenix Contact desenvolveu uma organização baseada na transferência de conhecimento no mundo universitário através da plataforma EduNet “international Education Network”. Hoje já são mais de 100 universidades espalhadas pelo mundo que aderiram ao programa EduNet que pretende ser uma ponte para transferência de conhecimentos e meios entre o mundo Industrial e o mundo académico/universitário. Em Portugal estabelecemos parcerias com o IPL-Instituto Politécnico de Leiria, a UALg-Universidade do Algarve e o ISEL-Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Todas estas universidades têm em comum nos seus programas aulas de automação e laboratórios para ensaios práticos de equipamentos de automação. É nestas duas vertentes que a Phoenix Contact Portugal aderiu ao programa internacional EduNet participando ativamente na formação dos docentes 42

Vamos continuar a apostar nos nossos colaboradores, nos nossos parceiros e dedicar todas as nossas energias para que a Phoenix Contact seja a marca de maior confiança do mercado nacional.

e dos alunos. Os alunos terão a oportunidade de pôr em prática os conhecimentos adquiridos utilizando os equipamentos e os produtos de automação de última geração disponibilizados nas aulas laboratoriais ao abrigo do protocolo. Desde 2015, centenas de alunos já beneficiaram desta parceria. A escassez de recursos do ensino superior é conhecida, pelo que este protocolo permite aos docentes lecionarem com equipamentos de última geração. Desta forma conseguem por um lado motivar os alunos pela garantia de que ao entrarem no mercado do trabalho estarão mais aptos a utilizar o seus conhecimentos e por outro lado tornar o aluno, oriundo de academia Edunet, mais competitivo no mercado do trabalho e em linha com os requisitos de contratação. Exemplo disso é a VW Autoeuropa que dá particular valor aos alunos com conhecimentos de automação da Phoenix Contact. É para nós uma grande honra e responsabilidade poder transmitir os nossos conhecimentos quer no domínio académico quer no domínio industrial e assim contribuir para um tecido profissional e empresarial português competitivo à escala global. rm: Passaram 10 anos, o que nos reserva a Phoenix Contact para os próximos 10? MB: Iremos abraçar novos desafios em novas áreas de negócios. Estamos na vanguarda da inovação e isso irá refletir-se na nossa atividade. Temos algumas surpresas. Para já contamos com mais de 60 000 referências no nosso portefólio e já se torna um pouco difícil enumerá-las todas. Em segmentos mais tradicionais já somos o líder a escala mundial e nacional na área dos conectores assim como nas interfaces de sinal tal como em matéria de proteção contra sobretensões o que de certa forma é um reconhecimento da nossa marca pelos nossos clientes e parceiros. Em termos de tecnologia de ponta disponibilizamos produtos ao nível da cibersegurança e das comunicações seguras assim como temos produtos e soluções para a mobilidade elétrica tanto ao nível dos veículos elétricos e híbridos como para os sistemas de carregamento rápidos e ultra rápidos. Somos considerados a nível nacional como das

empresas mais dinâmicas e envolvidas no âmbito da Indústria 4.0. A Phoenix Contact orgulha-se em contribuir no desenvolvimento tecnológico do nosso país com produtos e soluções inovadoras. Conforme já referi muitas vezes noutras ocasiões a nossa equipa faz a nossa força.Temos colaboradores com uma grande experiência do mercado e dos nossos produtos. Com uma equipa constituída maioritariamente por engenheiros muito experientes, ambicionamos ser a marca de maior confiança do nosso mercado. Apostamos naquilo que faz sentido para os nossos clientes ou seja um serviço e produtos de excelência. A nossa empresa aderiu ao programa do “Great Place to Work” desde o início da sua atividade. A Phoenix Contact em Portugal por diversas vezes destacou-se nos resultados e na avaliação que é realizada pelos seus colaboradores que classificam a nossa empresa como um excelente lugar para se trabalhar. Para além de proporcionarmos excelentes condições de trabalho aos nossos colaboradores, temos em atenção os aspetos sociais e as necessidades individuais. Contribuímos também para diversas ações de cariz social e de beneficência sem conseguir infelizmente dar respostas a todas as solicitações que nos são dirigidas. Outro aspeto fundamental de responsabilidade social prende-se com a ética e postura nos negócios. Para nós não é negociável a obtenção de resultados ambiciosos sem ser através de um trabalho sério e rigoroso da nossa equipa. Ambicionamos a criação de riqueza e geração de valor, quer para nós como para os nossos parceiros e clientes. Queremos ser a marca de maior confiança, por isso devemos a todo custo resistir à pressão da destruição de valor e não nos deixamos afetar pelas políticas de “terra queimada” praticada por alguns agentes do nosso setor conforme temos vindo a assistir neste últimos anos que só geraram empobrecimento do mercado e que levaram a despedimentos. É um erro apostar em políticas comerciais de baixo preços que tem como consequência baixas remunerações ou despedimentos de trabalhadores. Lutar contra este fenómeno requer muita coragem e muita resiliência e estou muito grato à minha equipa por me ter ajudado a manter essa linha orientadora. Nos próximos 10 anos? Vamos continuar a apostar nos nossos colaboradores, nos nossos parceiros e dedicar todas as nossas energias para que a Phoenix Contact seja a marca de maior confiança do mercado nacional.


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informação técnico-comercial

Weidmüller cresce além da média da indústria em 2017 Previstas vendas recorde superiores a 730 milhões de euros. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Impulsionado por um ambiente de mercado muito favorável, o Grupo Weidmüller espera que as vendas totais estejam num nível recorde de mais de 730 milhões de euros para 2017. Um número avançado pela empresa na conferência de imprensa de 2017 sobre os dados financeiros anuais, realizados na sua sede em Detmold. “Especialmente os investimentos no nosso novo portefólio de automação e soluções para digitalização estão a começar a dar frutos com os novos produtos e áreas de negócios”, explica Jörg Timmermann, membro da Weidmüller Executive Board. Com a recompra de empresas de vendas nos EUA, Canadá e México, além de fundar uma nova empresa do Grupo na Índia, a empresa também permite um crescimento internacional ainda maior. “Estamos muito confiantes sobre o avançar ainda mais no caminho do crescimento estabelecido no próximo ano”, continua Timmermann. Como em anos anteriores, a Weidmüller apresentará os seus resultados finais na feira de Hannover Messe em abril próximo. Inovação para automação e digitalização como motor de crescimento Uma demonstração cada vez maior dos produtos e soluções inovadoras da empresa provém da automação e da digitalização. O principal driver é a nova divisão de Produtos e Soluções de Automação, que gera mais de 50% das suas vendas com ofertas originadas nos últimos cinco anos. Isso também foi demonstrado pelo crescimento recorde da divisão de vendas de mais de 25% anuais. “Com a nossa solução Industrial Analytics para a análise de dados – o portefólio de automação 'u-mation' – ou os nossos serviços para painéis de planeamento e no campo da conetividade do dispositivo, estamos muito bem posicionados para procurar tendências importantes. Isso também é demonstrado pelos comentários positivos recebidos na Feira SPS/IPC/ Drives 2017 realizada no final de novembro de 2017 em Nuremberga – um dos principais certames europeus de automação elétrica”, sublinha o Diretor de Marketing e Vendas da Weidmüller, José Carlos Álvarez Tobar. “Vemo-nos cada vez mais como um parceiro para os nossos clientes na implementação da transformação digital e oferecemos soluções inovadoras para a realização de novos modelos empresariais baseados em dados”, acrescenta Elke Eckstein, Diretor de Operações e Diretor Digital do Grupo Weidmüller. Investimento em novas instalações em Paderborn e cooperação com instituições de ensino superior em Lemgo Para que o impulso inovador em Paderborn não diminua no futuro, a empresa está a investir na sua localização em Detmold, apostando paralelamente na construção de um novo edifício no centro tecnológico “Zukunftsmeile”, em Paderborn. Com o novo edifício em Paderborn, a empresa 44

desenvolve a sua cooperação num ambiente de pesquisa extremamente inovador nas áreas do desenvolvimento de software, qualidade de software e segurança de TI. Isso origina vantagens, das quais a divisão de Produtos e Soluções de Automação, residentes a partir de 2020, beneficiará no desenvolvimento de novos produtos e soluções. Além do Customer & Technology Center (CTC) em Detmold (conclusão em 2018), a Weidmüller também pretende ampliar a sua cooperação com a Universidade de Ciências Aplicadas e instituições de pesquisa em Lemgo, procurando utilizar a força da região do cluster OWL no domínio da digitalização mais intensivamente no futuro. “Queremos expandir conjuntamente essa experiência, conetá-la ao trabalho de desenvolvimento nas nossas divisões e, assim, melhorar o nosso impulso inovador”, sublinha Timmermann. Transformação digital é impulsionada pelos funcionários em várias iniciativas Ao concentrar-se nas mudanças na produção e no mundo do trabalho impulsionados pela transformação digital, a empresa também contribui para garantir o futuro da região OWL. Os funcionários são formados especificamente para as tecnologias e aplicações do futuro. São formados para estarem aptos a trabalhar na Smart Factory e em soluções de marketing digital. “Trabalhamos em estreita colaboração com o works council na área de 'future working'. Iniciaremos um total de sete projetos em toda a empresa no final de 2017 para também impulsionar a nossa própria transformação digital”, explica Eckstein, Chief Digital Officer responsável pelas iniciativas de digitalização da Weidmüller. “Ilustramos as vantagens da digitalização para os nossos funcionários com base em situações de trabalho quotidianas e, portanto,

Figura 1 Conselho Executivo do Grupo Weidmüller com Elke Eckstein (Chief Operating Officer e Chief Digital Officer), Jörg Timmermann (porta-voz do Conselho de Administração e Chief Financial Officer) e José Carlos Álvarez Tobar (Chief Sales Officer).


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vamos continuar a acompanhá-los ao longo deste percurso. Eles podem contribuir com o seus conhecimentos e em diálogo para ajudar ativamente a moldar o processo de mudança“. Aquisição na América do Norte e expansão na Ásia A empresa deu um passo importante para melhorar a sua presença em todo o mundo com a aquisição de empresas do W Interconnections Group nos EUA, Canadá e México da Rockwell Automation, Inc.A aquisição da empresa aumenta a sua presença global e o foco no cliente como referência de mercado internacional para opções de conetividade industrial e automação industrial numa área de crescimento rápido. Ao mesmo tempo serve de apoio à estratégia de crescimento em termos de conetividade ondustrial, comunicação e digitalização.“Com as novas empresas do Grupo oferecemos um valor acrescentado adicional, especialmente para clientes chave operacionais e internacionais numa região importante“, afirmou Álvarez Tobar. Ao fundar uma empresa do Grupo na Índia e uma empresa de vendas em Taiwan, a Weidmüller melhora a sua presença no mercado asiático também. Após a aquisição, a Weidmüller emprega quase 4700 funcionários – a adicionar aos cerca de 1800 nas instalações em Detmold. Perspetivas otimistas para 2018 A previsão geral para 2018 é muito otimista.Tanto a Associação Central Alemã de Engenharia Elétrica e Indústria Elétrica (ZVEI), bem como a Associação dos Construtores de Máquinas e Equipamentos Alemães (VDMA), preveem um crescimento de 4%. “Esperamos que esta boa tendência num ambiente de mercado excecional continue também no próximo ano. Com o nosso posicionamento e o nosso portefólio, estamos bem posicionados para enfrentar os desafios”, enfatiza Timmermann. É difícil fazer uma previsão precisa, especialmente em função da política comercial e económica dos EUA, das consequências das negociações do Brexit e do desenvolvimento político em todo o mundo.

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Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Weidmüller expandiu presença global em mercados em crescimento O Grupo Weidmüller continua a investir na sua presença global em mercados em crescimento. Um mês após a aquisição do W Interconnections Group pela Rockwell Automation Inc., nos EUA, Canadá e México, a Weidmüller fundou uma nova empresa do Grupo em Bangalore, na Índia, que iniciou as suas operações em 1 de novembro. A subsidiária compreende um armazém e centro logístico de 3000 m2 e fornecerá suporte no local às áreas de vendas, marketing e formação, bem como a todos os serviços relacionados. “Ao investir na nova empresa do Grupo, estamos a melhorar a nossa presença global no que será um dos mercados de crescimento mais importantes nos próximos anos, além de aumentar a nossa proximidade com os nossos clientes nesta parte do mundo”, afirma José Carlos Álvarez Tobar, Diretor de Marketing e Diretor de Vendas da Weidmüller. A Weidmüller fundou a subsidiária Weidmüller Electronics India Pvt Ltd na Índia em 2009, passando a impulsionar todas as atividades de vendas locais. “Depois de estabelecer com sucesso o escritório de vendas, o passo lógico seguinte foi fundar uma empresa do Grupo dentro da região para garantir uma melhor presença no mercado”, explica Álvarez. Atualmente, a empresa do Grupo emprega 20 pessoas. No passado dia 16 de outubro de 2017, a Weidmüller deu outro passo importante na sua expansão no mercado asiático, abrindo um novo escritório de vendas em Taiwan com o objetivo de gerar receita adicional na região da Ásia. “Como temos uma subsidiária que fornece suporte ao mercado taiwanês, agora podemos responder melhor às necessidades individuais dos nossos clientes deste mercado e melhorar significativamente o contacto pessoal com os nossos clientes e parceiros”, esclarece Lance Zhao, Gerente Regional de Vendas para o Grupo Weidmüller na Ásia.

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Schneider Electric apresenta EcoStruxureTM Building para atingir níveis no valor dos edifícios Plataforma colaborativa de edifícios inteligentes e arquitetura de sistema aberto, os quais permitem aos programadores e parceiros interagir, partilhar dados e desenvolver aplicações, aumentar a eficiência até 30% e garantir elevado conforto para os ocupantes. Solução integrada abrangente, melhora o custo geral de propriedade por via de um acesso fácil a análise e relatórios. Schneider Electric Portugal

A Schneider Electric, referência na transformação digital da gestão de energia e automação, anuncia a solução EcoStruxure™ Building, uma plataforma aberta e colaborativa da IoT (Internet of Things) para edifícios inteligentes, que disponibiliza um valor acrescentado em todo o ecossistema do edifício. Ao utilizar as mais recentes soluções e tecnologias digitais, o EcoStruxure Building foi especificamente criado para ir ao encontro das necessidades de proprietários, promotores imobiliários, integradores de sistemas, gestores e ocupantes dos edifícios. O EcoStruxure Building é a mais recente novidade EcoStruxure da Schneider Electric, com uma arquitetura aberta, plug-and-play e habilitada para IoT, que disponibiliza soluções end-to-end em seis áreas de especialização – Energia, TI, Edifícios, Máquinas, Fábricas e Redes Eléctricas – para quatro mercados finais – Edifícios, Centros de Dados, Indústrias e Infraestruturas. A plataforma EcoStruxure está a impulsionar a nível global a transformação digital para os clientes da Schneider Electric, ao permitir-lhes ser competitivos na atual economia digital. Fruto de uma arquitetura aberta, programadores, parceiros e clientes podem interagir e partilhar dados de forma segura, via Software development kit SDK e Application Programming Interface API. Até 2020, cerca de 30% dos dispositivos no interior dos edifícios vão estar ligados à Internet, o que possibilitará um conjunto de vantagens significativas para proveitos em eficiência. Como solução ágil e inovadora, que combina software de gestão de edifícios com hardware, a solução EcoStruxure Building permite aos utilizadores obter informações valiosas a partir dos dados do edifício, para 46

assim tornar os ambientes interiores mais inteligentes, seguros e confortáveis – até 30% mais eficientes. Com ligações que vão desde sensores a serviços, esta solução abrangente integra sistemas essenciais, como energia, sistemas de AVAC, iluminação, proteção contra incêndios, segurança e gestão de local de trabalho, tudo para potenciar as novas oportunidades que surgem com a IoT. “Os clientes têm a grande oportunidade de melhorar a eficiência e produtividade dos seus edifícios, bem como o conforto dos ocupantes, graças à solução EcoStruxure Building”, refere Philippe Delorme, membro do comité executivo e EVP, Building & IT Business, da Schneider Electric. “A proliferação de sistemas e dispositivos conectados e inteligentes gera uma enorme quantidade de dados que os nossos clientes e parceiros podem agora tirar partido, o que torna a gestão de edifícios muito mais fácil”. O EcoStruxure Building foi criado para ir ao encontro das necessidades únicas das empresas,

com opções para implementar na cloud ou localmente, e capacidade para ser instalado em médias e grandes empresas que possuam diversos imóveis. Adicionalmente, o EcoStruxure Building é sustentado por uma estrutura avançada de cibersegurança e suporta protocolos abertos IP, com padrões para facilitar a troca de dados e informação em total segurança, entre sistemas críticos da Schneider Electric e fornecedores externos. À medida que a população mundial continua a crescer a um ritmo acelerado, o parque imobiliário global vai aumentar 13% até 2024. A próxima geração de edifícios vai ser ainda mais elétrica, pelo que vai precisar de operar de forma mais inteligente e eficaz para lidar com a crescente procura. O EcoStruxure Building melhora o custo geral de propriedade, com acesso fácil a informação e relatórios através de um portefólio inteligente e abrangente para edifícios que inclui:


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• E coStruxure Workplace Advisor: otimiza o uso no local ao entender melhor a utilização de espaço e pela tomada de decisões baseadas em dados que maximizam o valor imobiliário e melhoram a experiência dos colaboradores. • EcoStruxure Apps Studio: plataforma de desenvolvimento para a criação de aplicações móveis seguras que garantam o conforto ao disponibilizar aos ocupantes um acesso fácil e controlo de temperatura, iluminação e outras comodidades. “As organizações atuais precisam de acesso em tempo real a informações práticas para poderem tomar decisões mais inteligentes sobre como os edifícios são geridos para criar ambientes de trabalho mais produtivos, ágeis e colaborativos”, afirma Delorme. “O EcoStruxure Building disponibiliza aos clientes o acesso fácil a um portefólio abrangente de ofertas para edifícios que potenciam resultados mensuráveis e com impactos necessários para ter sucesso no mundo atual, sempre ligado e agitado”. A Boston Scientific, empresa global de desenvolvimento e produção de dispositivos médicos, utiliza a solução EcoStruxure Building Advisor

para identificar, rapidamente, e solucionar problemas operacionais, para além de implementar eficazmente soluções de eficiência energética e medidas de sustentabilidade. Faculta informação crítica a partir de mais de 1000 equipamentos, para identificar e estabelecer prioridades em termos de manutenção e ações de poupança de energia. Ao ter uma abordagem mais informada em relação à tomada de decisões, a Boston Scientific reduziu até 40% os custos evitáveis relacionados com falhas, o que inclui uma redução de 51% quanto a falhas relacionadas com energia, bem como uma redução de 49% nas falhas que causavam condições inadequadas de operação. Entre os clientes que beneficiaram da solução EcoStruxure Building inclui-se o The Edge – o edifício de escritórios mais sustentável do mundo – bem como o Hospital Moorfields Eye, em Londres.

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

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• EcoStruxure Building Operation: software de gestão de edifícios que integra dados de sistema e aplicação para tornar as operações mais fáceis de monitorizar, gerir e otimizar; • EcoStruxure Building Operation – Energy Expert: módulo elétrico de gestão de edifícios que monitoriza o consumo energético, distribui custos e conserva energia; • EcoStruxure Security Expert: solução de segurança que promove a eficiência ao criar ambientes empresariais seguros que unificam o controlo de acesso e deteção de intrusos; • EcoStruxure Fire Expert: solução contra incêndios que poupa tempo ao disponibilizar o acesso imediato a dados do sistema de incêndios na cloud; • EcoStruxure Building Advisor: monitoriza de forma contínua o desempenho do edifício, elabora diagnósticos proativos de problemas e disponibiliza informação aplicável que ajuda a melhorar o conforto dos ocupantes, ao mesmo tempo que reduz os custos energéticos e de manutenção até 30%;

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o ar ideal para uma qualidade de vida melhor As concentrações de dióxido de carbono e humidade em salas lotadas são frequentemente muito elevadas. É por isso que é muito importante controlar de forma otimizada o fornecimento de ar puro conforme as necessidades. ABB, S.A.

Uma sala de aula em média é frequentada por mais de 20 alunos, e o ar na sala muitas vezes fica saturado devido a esta situação. Investigações em salas de aula demonstraram que, especialmente nos meses de inverno, as concentrações recomendadas de dióxido de carbono (CO2 ) são frequentemente excedidas de modo significativo. Em 90% do tempo de ensino, a concentração de dióxido de carbono excedeu o valor de referência de 1000 ppm. Em 25% das salas de aula, o valor médio foi elevado até 2000 ppm. O dióxido de carbono é um gás inodoro, insípido. Produzimo-lo quando exalamos. Grandes quantidades desse gás levam as pessoas a sentirem-se mal, perderem a sua concentração e tornarem-se menos produtivos. Especialmente em áreas onde muitas pessoas se reúnem, como salas de reuniões, salas de conferência e salas de aula, a concentração de dióxido de carbono no ar não deveria exceder os 1000 ppm. Em grandes salas que acomodam um grande número de pessoas, ter uma boa qualidade do ar interior é extremamente importante, pois contribui para o bem-estar dos presentes nessa mesma sala. É por isso que é importante ter um fornecimento de ar puro baseado nas necessidades. Uma boa qualidade do ar interior é garantida com um sistema de ventilação controlado com o sensor de ar interior da ABB, por exemplo. Construções novas modernas e edifícios restaurados

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têm um bom isolamento térmico graças à legislação de poupança de energia. O isolamento de janelas, telhados e paredes leva a menores valores de troca de ar, mas com a desvantagem do aumento das concentrações de dióxido de carbono no interior, juntamente com o aumento da humidade. Os dados mostram como importante é ter um bom ambiente interior: Os europeus passam em média 90% do seu tempo em ambientes fechados – em casa, no trabalho, ou em veículos (carro, autocarro, comboio). Dependendo da sua idade e nível de atividade, as pessoas inalam 10 a 20 m3 de ar por dia. Isto corresponde a uma massa de 12 a 24 quilogramas de ar – significativamente mais do que uma pessoa consome através de alimentos e bebidas. O ar interior desempenha um papel ainda maior na nossa saúde do que o ar exterior, que é frequentemente citado como uma fonte de problemas. Por esta razão, o ar interior não deve ser poluído com substâncias nocivas. Se os níveis de humidade são muito altos, centenas de tipos de bactérias, fungos e bolores podem crescer dentro de casa, levando a doenças respiratórias, alergias e asma e enfraquecimento do sistema imunológico. É por isso que uma boa qualidade do ar interior suporta um bem-estar saudável. O sensor de ar interior mede as concentrações de dióxido de carbono no ar, bem como a humidade, pressão do ar e temperatura. O estado atual destes quatro valores pode ser visto facilmente no display de alta qualidade. Quando os limites são excedidos, o visor fica vermelho e um relé também é ativado. Neste momento, as janelas abrem-se automaticamente ou um ventilador liga para levar o ar interior a uma condição ideal. O sensor de ar interior continua a monitorizar os valores e desliga o relé quando os níveis descem abaixo dos valores definidos. As janelas fecham e o ventilador desliga-se.

O sensor de ar interior da ABB facilita o fornecimento de ar puro, conforme necessário. Em edifícios sem janelas ou ventiladores operados eletricamente, podem ser instalados um ABB-iceLight® ou ABB-Infolight. Nesta situação as luzes LED são ligadas ao sensor de ar interior e o sinal quando as janelas devem ser abertas ou fechadas ou os ventiladores ligados ou desligados. A qualidade do ar, o movimento do ar, a humidade, a temperatura, a luz e a acústica desempenham um papel importante na criação de um ambiente interior confortável. Graças ao sensor de ar interior, estes fatores podem ser controlados, oferecendo uma gestão óptima para alcançar a perfeita qualidade do ar interior para jovens e idosos. ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) é um líder tecnológico pioneiro em produtos de eletrificação, robótica e movimento, automação industrial e redes energéticas, com clientes globais de serviços públicos, indústria, transportes e infraestruturas. Continuando uma história de inovação com mais de 125 anos, a ABB está a escrever hoje o futuro da digitalização industrial e a impulsionar a Revolução Energética e a Quarta Revolução Industrial. A ABB opera em mais de 100 países com cerca de 136 000 empregados. ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt


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Phoenix Contact – o parceiro ideal para um mundo mais inteligente Com a nova estrutura da empresa e posicionamento tecnológico, a Phoenix Contact é o parceiro ideal para um mundo cada vez mais digital e mais inteligente. Roland Bent Diretor Tecnológico, Phoenix Contact GmbH & Co KG, Blomberg Ulrich Leidecker Responsável pela área IMA, Phoenix Contact Electronics GmbH, Bad Pyrmont

Resumo da Conferência de Imprensa da Phoenix Contact na Feira SPS IPC Drives 2017 No ano de 2017 a Phoenix Contact encerrou o excelente ano comercial com a apresentação de uma nova tecnologia: o novo controlador industrial PLCnext Control. Após um período de adoção e testes que durou seis meses, a feira SPS IPC Drives 2017 serve como plataforma de lançamento global da nova tecnologia aberta PLCnext. A partir daqui, esta nova dimensão da tecnologia de automação será ativamente orientada para uma gama completa de aplicações industriais. O PLCnext abre caminho para uma nova era de soluções de automação para o mundo inteligente da Indústria 4.0. A tecnologia é uma sinergia entre a abertura e a flexibilidade dos sistemas operacionais de dispositivos inteligentes e a segurança e robustez dos controladores tradicionais. Olhando para o ano 2016, o Grupo Phoenix Contact, como o resto da indústria de automação, mostrou um crescimento modesto. Com um aumento das vendas de três por cento e uma receita total de 1977 mil milhões de euros, foi por pouco que a meta de receita dos dois mil milhões de euros não foi superada. Analisando as vendas até o ano passado, tornou-se evidente que o quarto trimestre de 2016 trazia uma notável recuperação do mercado. Esta tendência positiva verificou-se em 2017, resultando no crescimento das vendas de 11,5%. Em alguns aspetos, o desenvolvimento do mercado tem sido bastante turbulento. Em algumas áreas, o crescimento ultrapassou os 20%, resultando em desafios consideráveis na cadeia de fornecimento. Para a Phoenix Contact é uma prioridade ir ao encontro das expectativas dos clientes, pelo 50

que perante estes desafios, assegurámos um serviço de entrega excelente. No total, os custos de investimentos deste ano, mais uma vez, serão cerca de sete por cento da receita mundial, com a área de I&D a representar cerca de seis por cento. O número de colaboradores aumentará cerca de 1200 pessoas em 2017, para um total de mais de 16 000 pessoas. Atualmente, não há sinais de que o desenvolvimento do mercado esteja a diminuir. Estamos a assumir um crescimento das vendas ligeiramente acima de dez por cento e, portanto, um crescimento absoluto de mais de 200 milhões de euros e uma receita de 2,2 mil milhões de euros até ao final do ano. A tecnologia de controlo PLCnext fornece o mais alto nível de abertura e flexibilidade Hoje, a pirâmide de automação tradicional está a ser substituída por estruturas em rede e tecnologias em nuvem. Os requisitos de segurança, abertura e interoperabilidade desses sistemas estão a aumentar. Estes desenvolvimentos devem

ser levados em consideração. Hoje, um ano após a introdução da Tecnologia PLCnext, a Phoenix Contact apresenta o primeiro controlador industrial baseado nesta tecnologia: o PLCnext Control, que contém a designação da ordem AXC F 2152. Este membro da família PLCnext Control é baseado num modelo Linux embutido, com um núcleo que foi expandido para incluir a capacidade de tempo real. O sistema operativo Linux estabeleceu-se em todo o mundo e oferece vantagens como integridade do sistema, estabilidade e comunicação segura, emparelhados com uma ótima abertura e flexibilidade. Estes benefícios agora podem ser utilizados em automação industrial. O Linux também oferece a melhor portabilidade para várias plataformas de hardware e torna possível escalar ou utilizar futuras arquiteturas de processador.


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Um ano após a introdução da Tecnologia PLCnext, a Phoenix Contact apresenta o primeiro controlador industrial baseado nesta tecnologia: o PLCnext Control, que contém a designação da ordem AXC F 2152. As vantagens de uma plataforma aberta são evidentes. Os especialistas do Grupo Phoenix Contact puderam fazer as modificações necessárias na seção de tempo real do núcleo do sistema operativo. Um passo decisivo que teria sido impensável num mundo de soluções proprietárias. Neste caso, ajudou os vários anos de experiência que a Phoenix Contact Cyber Security AG possui com sistemas operativos baseados em Linux. Os equipamentos de segurança de comunicações desta subsidiária também são baseados em Linux e exigem regularmente medidas especiais durante o chamado “endurecimento” da arquitetura do sistema, que também é particularmente relevante na tecnologia de controlo. Até recentemente, a programação do controlador só era possível usando determinadas linguagens de programação. Aqui, a Tecnologia PLCnext simplifica significativamente a engenharia, ao ser uma plataforma aberta em que vários programadores, de diferentes gerações e disciplinas ou domínios de programação, podem trabalhar em paralelo na programação do controlador. Enquanto alguns programadores executam o sistema de controlo sequencial de um sistema ou máquina através de linguagens IEC 61131, os componentes individuais do sistema podem ser programados em línguas de alto nível em simultâneo. Ao contrário da versão anterior, as várias sequências do programa não são integradas numa tarefa IEC 61131 para serem executadas de forma determinística. O Gestor de Sincronização da Execução de Tarefas (ESM) da Tecnologia PLCnext, cuja patente está pendente, permite combinar programas de uma variedade de ambientes de desenvolvimento entre si ou dentro de tarefas, comportando-se como código IEC 61131 homogéneo. Consequentemente, a execução de programas feitos através de linguagens de alto nível tornam-se determinísticos. A gestão de tarefas suporta assim uma combinação de linguagens IEC 61131, linguagens de alto nível e linguagens baseadas em modelos. O software e a experiência da comunidade de código aberto também podem ser usados. Para além disso, os serviços e apps da nuvem podem ser facilmente integrados para expandir a funcionalidade de controlo. Para além dos elementos principais da Tecnologia PLCnext, o controlador possui todos os recursos de um controlador moderno, tais como um servidor OPC UA, um gestor do sistema, um gestor de utilizadores, um gestor de redes de campos do tipo “fieldbus”, lista de registos de diagnóstico, controladores de rastreamento, interface homem-máquina PC Worx Engineer e acesso automático à Proficloud, que é gratuito no primeiro ano. Outlook Com a nova estrutura da empresa, a Phoenix Contact é o parceiro ideal para um mundo cada vez mais digital e mais inteligente. Com este posicionamento tecnológico e estrutural, a Phoenix Contact está bem preparada para 2018. Espera-se que o crescimento no próximo ano seja mais uma vez na casa de um único, mas alto, dígito.

Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt


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variadores de frequência ZETAMA ZETAMA é uma marca registada TM2A. TM2A

Os variadores de frequência ZETAMA podem ser utilizados em diversas aplicações, em ambiente industrial, de modo a que tire o maior rendimento das suas máquinas e consiga economizar energia. Com uma grande gama de potências e funcionalidades, com os variadores ZETAMA consegue obter um variador económico sem perder a qualidade. A TM2A tem uma equipa técnica que o pode ajudar, desde a escolha do variador certo para a sua aplicação até à sua parametrização e cuidados na instalação. ZETAMA YX3000 Descrição/funcionalidades O ZETAMA YX3000 é um variador económico que pode ser utilizado em aplicações simples e complexas. Aplicações típicas são por exemplo, bombas de água, sistemas de ventilação e tapetes transportadores. Contém uma função de poupança, otimizando automaticamente a curva V/F para reduzir o consumo. Vem com um display com potenciómetro incluído e cabo, para poder colocar o display na porta do seu quadro e deste modo ter acesso a toda a informação.

Vem com um display com potenciómetro incluído e cabo, para poder colocar o display na porta do seu quadro e deste modo ter acesso a toda a informação. Grau de Proteção

Grau de Proteção

IP 20

Tensão de funcionamento (VAC)

1 x 230/3 x 380

Temperatura de funcionamento (ºC)

-10º … +40º

Número de entradas

8 DI / 2 AI

Número de saídas

2 DO / 1 AO

Potências para 1 x 230 VAC (kW)

0,4 - 2,2

Potências para 3 x 380 VAC (kW)

0,4 - 630

ZETAMA YX9000 Descrição/funcionalidades: O ZETAMA YX9000 é um variador económico de alta performance, com controlo vetorial integrado que consegue ter tempos de resposta muito baixos. Contém uma função de poupança, otimizando automaticamente a curva V/F para reduzir o consumo. 52

IP 20

Tensão de funcionamento (VAC)

3 x 380

Temperatura de funcionamento (ºC)

-10º … +40º

Número de entradas

6 DI / 2 AI

Número de saídas

2 DO / 2 AO

Potências para 3 x 380 VAC (kW)

0,4 - 630

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, Lda. Tel: +351 219 737 330 � Fax: +351 219 737 339 info@tm2a.pt � www.tm2a.pt


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a monitorização energética. chave para o controlo das instalações A CIRCUTOR comemora o seu 45.º aniversário em 2018 com o seu compromisso com a eficiência energética, a integração da geração de eletricidade distribuída através de fontes renováveis ​​ e mobilidade elétrica. CIRCUTOR, S.A.

Ao longo de todos esses anos, uma das chaves para o desenvolvimento de produtos e soluções da empresa tem sido a medição e registo de parâmetros elétricos como base para qualquer ação, para melhorar a eficiência e monitorizar a produção de sistemas de geração de eletricidade usando energias renováveis. As centenas de referências de produtos fabricados e comercializados pelo grupo CIRCUTOR variam de um simples analisador de rede monofásica com medição direta, até ao analisador em tempo real mais sofisticado e moderno que permite aos técnicos analisar não apenas o consumo, mas também os parâmetros de qualidade da rede através dos dados enviados para um servidor, podendo estabelecer estratégias de melhoria e compartilhá-lo com seus clientes de forma ágil e eficiente. A medição da produção solar na estratégia de gestão das instalações solares Nestes momentos, em que a energia solar fotovoltaica atravessou o ponto de paridade com a rede e passou a ser a forma mais económica e atrativa de produção de eletricidade em larga escala, tanto em grandes parques solares quanto em instalações de autoconsumo, a monitorização da produção dos sistemas é crucial para garantir uma gestão eficiente, bem como a manutenção preventiva para garantir sua disponibilidade. Os sistemas de monitorização da produção solar devem incorporar não apenas a captura e visualização de dados, mas o seu tratamento de forma

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automatizada para poder ser a base da preparação de relatórios e alarmes que permitam aos gerentes das instalações optar, em todos os momentos, pelas melhores estratégias de gestão. Um exemplo é o sistema de monitorização PV monitor. Um simples datalogger com capacidade gráfica para representar todos os dados principais num sistema de autoconsumo fotovoltaico. Esta informação é exibida numa tela gráfica Scada e diretamente visível numa Smart TV que permite, de forma económica, ter um ponto de informação visual dos resultados de produção e consumo acumulado do edifício instantaneamente. Paralelamente o PV monitor permite a incorporação dos dados de radiação solar e temperatura de módulos fotovoltaicos, dados básicos que permitem calcular a produção teórica do sistema fotovoltaico e visualizar o desempenho do sistema em contraste com os dados de produção reais. Esta função básica permite detetar se a instalação requer o planeamento de qualquer ação de limpeza e/ou revisão técnica no momento em que esse desempenho cai abaixo de um limite predefinido. Ao nível dos grandes parques solares, a medição, gravação e geração de relatórios da produção alcançada não é apenas um elemento de gestão, mas também uma justificativa de que os resultados obtidos pelo sistema estão em linha com o planeamento anterior, permitindo assim monitorizar a rentabilidade da instalação.


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As centenas de referências de produtos fabricados e comercializados pelo grupo Circutor variam de um simples analisador de rede monofásica com medição direta, até ao analisador em tempo real mais sofisticado e moderno.

Nos próximos anos, veremos como os avanços nas tecnologias de sensores, miniaturização e comunicação entre equipas que garantam não apenas a disponibilidade de informações em tempo real, mas a interação com esses sistemas como parte das chamadas redes inteligentes, se incorporam nos sistemas de monitorização. CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

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A medida da corrente produzida por cada string ou cadeia de módulos é um dos dados mais básicos na gestão da produtividade de um parque solar. Considerando que um grande sistema de energia pode ser formado por uma centena de strings por Megawatt instalado, agrupados em grupos de 12 a 24 unidades em tabelas de nível I, permite gerar um mapa de produção e eficiência em tempo real que permita organizar as tarefas básicas de limpeza e manutenção para otimizar o sistema. Os dados recolhidos de forma dispersa por todo o parque solar, correntes de string, tensões do sistema, potência por inversor, posicionamento de seguidores, valores ambientais, status de proteções, entre outros, alimentam uma aplicação do Power Studio Scada que gera as bases de dados, telas e indicadores para monitorizar a rentabilidade da planta. A adaptação dos nossos equipamentos às tendências do mercado, como a medição de correntes de módulos solares em strings de até 1500 V CC e as suas localizações em ambientes com demandas ambientais extremas, como altitude e altas temperaturas supõem um desafio contínuo que permitem desenvolver soluções mais robustas que permitam, mais tarde, ser utilizadas em todos os tipos de instalações.

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a transformação inteligente da SKF na produção Excelência na produção foi sempre uma parte fundamental da oferta da SKF para os clientes. SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

O desempenho e a durabilidade dos produtos SKF dependem de materiais apropriados, geometria precisa e montagem correta. Para alcançar estas metas, a empresa está continuamente a aperfeiçoar e desenvolver os seus processos e capacidades de produção. No entanto, a produção de nível mundial não envolve apenas precisão. Exige também uma ótima flexibilidade. De forma a garantir o melhor serviço possível para os clientes e, ao mesmo tempo, manter os custos sob controlo, os fabricantes precisam de sistemas de produção ágeis e adaptáveis, que permitam lotes pequenos e prazos curtos. À semelhança de muitas empresas de produção importantes, a SKF adotou os princípios de produção lean com o maior foco na eliminação de erros, atrasos e outras formas de desperdício. Agora, a companhia encontra-se a desenvolver uma nova geração de sistemas de produção que abrange o poder das tecnologias digitais atuais para conseguir mais um passo importante em velocidade, eficiência e flexibilidade. “Na SKF, a produção de nível mundial é sobre fornecer fontes inovadoras de valor para o cliente pelo custo mais eficiente”, afirma Roberto Napione, gerente do Centro de Excelência em Máquinas (Machine Centre of Excellence) da SKF. “No ambiente atual, não podemos trabalhar em sequências fixas de produção; queremos perceber a necessidade do cliente em tempo real e produzir esses produtos específicos, no tamanho de lote necessário”. Napione explica que esta capacidade tem o potencial de oferecer um elevado valor aos clientes da SKF. Hoje, muitos deles despendem tempo e esforço consideráveis na tentativa de prever a procura futura, investindo um capital valioso em armazém para responder a essa previsão. No futuro, estes clientes poderão encomendar o que precisam, quando precisarem, com a certeza de que o produto certo estará disponível no momento certo. 56

É uma ideia atrativamente simples, mas que requer mudanças complexas nos bastidores. “A transformação digital na produção envolve melhoria da flexibilidade através do fluxo integral dos nossos processos de fabrico.Trata-se de produzir lotes de produtos com um número muito pequeno de peças em cada um deles”, diz Napione. Esclarece também que essa flexibilidade é disponibilizada de duas formas. Primeiro, há a flexibilidade “vertical” fornecida pelos equipamentos que podem alternar automaticamente entre produtos diferentes, sem a necessidade de parar a produção para trocas manuais de ferramentas, ajustes e verificações. Isto envolve um elevado grau de automação – por exemplo, usar robots para trocar as ferramentas e outros componentes. Depois, há a flexibilidade “horizontal”, que se refere à obtenção de uma conetividade contínua em toda a organização. “Trata-se de garantir que

os processos usados em todas as áreas da organização – cadeia de fornecimento, aquisição, fabrico – estejam integrados globalmente, de modo a que funcionem como um sistema e operem com uma única plataforma de comunicação,” diz Napione. Napione declara que, dentro das operações de produção, o foco da SKF é aumentar a eficiência, ser mais flexível e reduzir os prazos, pelo menor custo possível. “Então, se analisarmos a parte da eficiência, isto significa ter eficiência na manutenção ao manter os equipamentos a funcionar, de forma precisa e fiável, pelo máximo de tempo possível. No caso da eficiência operacional, queremos maximizar o desempenho de produção enquanto minimizamos os custos. Na eficiência das informações, temos de assegurar que as informações corretas possam ser recuperadas e processadas no momento certo – dos equipamentos, de outros departamentos da empresa e também dos


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clientes. Quanto à eficiência energética, trata-se de otimizar o consumo de energia e reduzir o desperdício, ao máximo possível. A energia desempenha um papel importante de uma perspetiva de custo, mas atingir um grau maior de sustentabilidade e garantir que não haja desperdício de energia são igualmente parte da responsabilidade social de qualquer organização”. Para alcançar os objetivos, a empresa tem vindo a aplicar uma ampla variedade de ferramentas e tecnologias. Num futuro próximo, durante o desenvolvimento, a abordagem do “gémeo digital” (digital twin) permitirá que a SKF simule produtos, processos de produção e até mesmo processe o consumo de energia num ambiente digital. Isto permitirá que projetos sejam melhorados e que os fluxos de processo sejam otimizados, antes de um equipamento ser definido ou qualquer componente ser processado em tempo real. As máquinas utilizadas nas instalações fabris terão altos níveis de automação para que se possam ajustar a diferentes requisitos. Da mesma forma, irão incluir sensores para que monitorizem o próprio desempenho e integridade, façam correções e ajustes rapidamente e/ou alertem as equipas de manutenção sobre problemas iminentes. Os sistemas de identificação automatizados permitirão o acompanhamento dos produtos pela produção e fornecerão, aos equipamentos, as informações necessárias para realizar as ações corretas para cada peça recebida. Por fim, sistemas de comunicação e armazenamento de dados baseados na nuvem irão conetar todo o processo de produção digital, garantindo à organização estes vínculos horizontais vitais. A integração de todos estes elementos é um processo complexo, exigindo consideráveis habilidades e engenho humanos, afirma Napione. Como resultado, a transformação digital completa das operações de produção da SKF não irá acontecer da noite para o dia. Até agora, a experiência da empresa foi suficiente para dar confiança ao valor da abordagem. A unidade de produção de rolamentos da SKF em Gotemburgo está a servir como um laboratório de testes real para a produção digital de nível mundial. O local adotou uma série de inovações, incluindo uma rede de informações totalmente digital e soluções de automação avançadas. “Usamos robots para automatizar vários processos que antes eram manuais, com veículos dirigidos automaticamente, movendo peças entre as estações de produção”, conta Napione. “E simplificámos o processo de configuração e ajuste dos equipamentos; assim, estes podem alternar entre produtos, muito mais rapidamente do que no passado. Em alguns casos, conseguimos reduzir para próximo de zero o tempo necessário para redefinição, com a máquina a realizar todos os processos automaticamente”. Em conjunto, estas mudanças significam que o tempo necessário para um único rolamento passar por todo o processo de fabrico foi já reduzido de dias para horas. Desenvolvimentos adicionais estão a ser feitos, com a SKF a investir em novos equipamentos, com recursos avançados e avaliando ferramentas e processos de fabrico alternativos com o potencial de adicionar mais flexibilidade às operações. A empresa está também a criar as próprias tecnologias. Na montagem de rolamentos, por exemplo, a SKF já se encontra a testar sistemas de protótipo que substituem as pesadas ferramentas de aço atuais por ferramentas impressas em 3D, que pesam gramas em vez de quilos. Esta mudança, afirma Napione, permitirá que o mesmo robot usado para carregar os anéis dos rolamentos no equipamento mude também as ferramentas conforme necessário, eliminando um processo de substituição que costumava levar várias horas para ser realizado. SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt


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Novas variantes das fontes de alimentação TRIO POWER da Phoenix Contact Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

As novas variantes das fontes de alimentação TRIO POWER têm tensões nominais de 12 VDC e 48 VDC. Ambas as variantes têm correntes nominais de 5 A e 10 A. Os novos modelos são adequados a aplicações de ambientes agressivos, como é o caso de máquinas de manufaturação e de instalações exteriores de telecomunicações. As fontes de alimentação TRIO POWER diferenciam-se por suportarem picos de correntes provocados por cargas muito indutivas ou capacitivas. Esta caraterística, designada por boost dinâmico, consiste no fornecimento de 150% da corrente nominal pelo tempo máximo de cinco segundos. Adicionalmente, a estrutura mecânica da fonte suporta valores elevados de choque mecânico e de vibrações. Estas e outras caraterísticas permitem obter MTBF superiores a um milhão de horas a temperaturas superiores a 40ºC.

Schneider Electric revela ferramenta interativa de Seleção de Válvulas & Atuadores Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com � www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric lançou uma nova e abrangente ferramenta digital, concebida para simplificar o processo de seleção e dimensionamento de válvulas e respetivos atuadores da Schneider Electric. A ferramenta interativa de Seleção de Válvulas & Atuadores permite aos engenheiros de AVAC, instaladores e projetistas, através de um método fácil e intuitivo, selecionar os componentes que melhor se adaptem aos seus novos projetos de construção e remodelação. “A Schneider Electric tem um portefólio abrangente de válvulas e atuadores que inclui milhares de produtos. O processo tradicional de consulta de um catálogo impresso e uma folha de cálculo para selecionar estas ferramentas para projetos de construção de edifícios era muito monótono, demorado e propenso a falhas”, ditou Fernando Ferreira, EcoBuildings Marketing Manager da Schneider Electric. “A nossa nova ferramenta interativa de Seleção de Válvulas & Atuadores disponibiliza, de forma rápida e fácil, uma grande quantidade de informação ao utilizador, para garantir a especificação ideal do componente Schneider Electric mais adequado ao seu projeto”. A ferramenta interativa de Seleção de Válvulas & Atuadores é atualizada regularmente em tempo quase real, para assegurar que os utilizadores têm acesso a informação atualizada sobre as caraterísticas de produtos, preços, documentos, acessórios e especificações detalhadas. Uma calculadora inteligente de aplicação de parâmetros aperfeiçoa as opções do produto e alinha-as com uma extensão de trabalhos específicos, para assim garantir que as válvulas e atuadores compatíveis, que melhor atendam às necessidades dos clientes, sejam selecionados e adicionados ao programa. 58

Os utilizadores podem criar perfis personalizados e detalhar projetos que facilitem a referência a projetos atuais. Podem, igualmente, fazer upload de imagens e logótipos da empresa para personalizar planos que se pretenda submeter a entidades externas. Estes planos também podem ser guardados e utilizados como modelo para futuros projetos.

CHATRON: aplicações com os painéis Solar-Vent-Plus – secagem solar Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

São inúmeras as possíveis aplicações para os painéis/sistema de secagem solar CHATRON. Muitas das solicitações vêm da área do ambiente e do tratamento de lamas/efluentes resultantes de processos industriais, dos mais diversos pontos do globo. Como o sistema da CHATRON permite evaporar água é possível remover diversas toneladas de água às lamas, tornando-as secas e, por vezes, de fácil reutilização. Muitas outras aplicações são possíveis e a custo zero. O sol aquece o ar que se torna quente e seco, passa pelas lamas/produtos a secar, evapora a água e é reconduzido ao exterior (com um elevado teor de humidade). O ventilador usado para a introdução do ar quente tem geração fotovoltaica. O mesmo sucede com o ventilador de turbilhão de ar no interior do túnel de secagem.

All Ground® da General Cable: a solução para qualquer problema General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt

As empresas norueguesas do setor energético estão atualmente a construir um número considerável de centrais hidroelétricas em zonas montanhosas. Um desses projetos é a central elétrica de Vassenden, que está a tirar o máximo partido do novo cabo All Ground® da General Cable. O cabo é instalado debaixo de água como forma de prevenir qualquer interferência ambiental, fornecendo energia durante o período de construção, para depois se tornar na linha de distribuição de energia ao serviço dos consumidores. Devido à localização da central elétrica de Vassenden, o cabo TSLF All Ground® de bainha dupla de 1 x 400 mm2 será instalado maioritariamente debaixo de água, até uma profundidade de 80 m. A construção do cabo All Ground® de bainha dupla torna-o muito robusto, possuindo uma bainha exterior com sulcos muito resistente. O cenário é deslumbrante, com grandes diferenças de altitude e um terreno de difícil acesso. A instalação do cabo em água evita quaisquer danos ambientais resultantes da construção de estradas e valas. Este cabo pode ser instalado em valas constituídas


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por material proveniente da obra, sendo uma ótima solução por não ser necessário transportar grandes quantidades de material de aterro importado de áreas afastadas da obra, e a Central de Vassenden tira o máximo partido de todas as suas caraterísticas exclusivas. Inicialmente, durante a construção da central elétrica, o cabo irá fornecer a energia. Mais tarde, depois da conclusão das obras prevista para o primeiro trimestre de 2019, o mesmo cabo sofrerá uma mudança de direção, passando a fornecer a energia proveniente da central elétrica aos consumidores. A central elétrica está a ser construída numa cascata com centenas de metros de altura no Município de Leirfjord, e irá produzir energia limpa durante dezenas de anos. A cascata, com origem em lagos localizados nas zonas montanhosas, será utilizada numa estação elétrica em Vassenden. A água proveniente destes lagos será então encaminhada por túneis até à central elétrica, que se encontra mais abaixo.

Novo chillerblue e+ da Rittal Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A refrigeração é responsável por até 15% do consumo total de energia de uma máquina-ferramenta. A quantidade de energia utilizada é tão elevada porque a temperatura de refrigeração média necessita de ser controlada com muita precisão, com um máximo de histerese de apenas 0,5K. Maiores flutuações de temperatura vão conduzir a imprecisões na peça a ser trabalhada, devido à expansão térmica dos componentes. Para alcançar esta precisão na temperatura e atender às exigências de alta eficiência energética, a Rittal está a lançar a nova série de chillersBlue e+ – uma geração de chillers que permite um enorme salto na eficiência energética. A medida da eficiência energética para refrigeração é o Índice de Eficiência Energética (IEE), sendo a relação entre a capacidade de refrigeração e a energia elétrica consumida. Os chillers convencionais com sistemas de controlo de bypass de gás quente têm um IEE de 1, enquanto um IEE de 3 é possível com o novo chillerBlue e+. A base para este alto grau de eficiência energética é um compressor de velocidade variável. Em vez de operar o compressor de refrigeração a plena capacidade e destruir uma grande parte da potência de refrigeração como com sistemas de controlo de bypass de gás quente, o compressor de refrigeração DC controlado por inversor pode fornecer a saída de refrigeração necessária. Assim minimiza a histerese sem desperdiçar a energia de refrigeração. Para conduzir os compressores, a Rittal utiliza motores síncronos de Corrente Contínua que obtêm uma eficiência superior à dos motores assíncronos CA convencionais na maioria das áreas de operação. Um inversor com ventiladores radiais DC e uma válvula de expansão eletrónica permite que a velocidade destes motores seja controlada com alta precisão, o que significa que os refrigeradores Blue e+ operam sempre à velocidade adequada. Esta inovadora tecnologia de acionar e controlo resulta numa economia de energia até 70% em comparação com os chillers com sistemas de controlo de bypass de gás quente. Como os motores raramente são ligados e desligados, os componentes também têm uma vida útil mais longa. Uma nova inovação que a Rittal está a usar nos novos chillers é a tecnologia de microcanal nos permutadores de calor. A maior superfície em relação ao volume para troca de calor entre o refrigerador e água de refrigeração permite que a quantidade do refrigerante seja reduzida em até 55%.

Os novos chillers estão disponíveis em três classes de desempenho com saídas de refrigeração de 2,5; 4 e 6 kW (ajustável entre 20 e 100%). Eles são muito flexíveis e podem ser usados a temperaturas ambiente de -5°C a 50°C. Vários pacotes de opções pré-configurados estão disponíveis, por exemplo, com uma bomba mais potente, uma bomba inversora, para utilização no exterior (até -20°C), com arrefecimento a óleo, com refrigerador integrado (operação híbrida) ou com aquecedor integral para pré-ajustar a temperatura do meio. Um painel de controlo com touchscreen exibe todas as mensagens em texto corrente. A appBlue e+, também usada nos ares condicionados Blue e+, que comunica com as unidades usando NFC, também é adequado para os chillersBlue e+. Isto permite a transmissão sem fios de informações importantes e torna a vida muito mais fácil, especialmente se a configuração inclui vários chillers. O software de parametrização e diagnóstico RiDiagIII também pode ser usado com os chillersBlue e+. Este software pode comunicar com os chillers via USB e, no futuro, será capaz de fazê-lo através de vários protocolos de rede ao usar módulos de comunicação. Certificações para todos os mercados-chave – como cULusListed, EAC, CCC e GS – tornam a utilização internacional ainda mais fácil.

SEW-EURODRIVE apresenta o ECDriveS® SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt

ECDriveS® é a mais recente solução para transportadores de rolos de cargas ligeiras que a SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus parceiros, sendo uma solução simples para a realização de um sistema integrado, constituído por mecânica e eletrónica de controlo. O sistema foi otimizado para a movimentação de materiais leves e contempla soluções anti-colisão, assim como a possibilidade de posicionamento. O ECDriveS®, acrónimo para Sistema de Acionamento Elétrico com Controlo Comutado, tem um motorredutor de Corrente Contínua sem escovas que garante uma solução simples, eficiente e de baixo custo para transportadores de rolos. O motorredutor e a eletrónica de controlo estão separados, garantindo o desacoplamento térmico do sistema. Esta caraterística resulta num aumento de potência até 25% e até 60% de aumento na capacidade de sobrecarga, algo que não se encontra disponível nas outras soluções disponíveis no mercado. Na fase de elaboração do projeto, a filosofia modular deste acionamento permite poupanças até 50%. Possui encoder incremental, o que torna a aquisição de sensores adicionais desnecessária em aplicações como cantos de transferência e mesas rotativas. Este é um benefício que reduz os custos de instalação em cerca de 30%. A nova tecnologia ECDriveS® tem 40 W de potência disponível com uma capacidade de sobrecarga superior a 250%. Este sistema combina a robustez dos redutores planetários com a eficiência de um motor de ímanes permanentes (BLDC). A proteção do motor é feita através de termístor, o que significa que o utilizador pode conhecer, a qualquer momento, a temperatura do motor. A chapa de caraterísticas eletrónica permite que os acionamentos sejam comissionados automaticamente. O motor pode ser controlado via PROFINET IO, Ethernet IP, Modbus TCP, EtherCAT® ou por controlo binário. Os módulos I/O podem ser utilizados para expandir o sistema de acionamentos. 59


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Weidmüller “u-view”: painéis multi-touch para máquinas e equipamentos Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Os “u-view” são dispositivos de operação multi-touch modernos, também conhecidos como Human Machine Interfaces (HMIs) e fazem par te do portefólio de automação “u-mation”. A Weidmüller agrupa vários portefólios de automação como uma solução personalizada – adaptada à respetiva aplicação do cliente – sob o termo “u-mation”. O nível operacional e de comunicação é particularmente importante na atual tendência para a digitalização. A Weidmüller apoia esta tendência com dispositivos de operação modernos (multi-touch) (HMIs). Duas linhas de produtos – BasicLIne e AdvancedLine – são disponibilizadas sob a designação de “u-view”. A BasicLine compreende dispositivos em tamanhos de 4.3”, 7” e 10”. A AdvancedLine compreende dispositivos de 7”, 10.1 “e 15.6”, com versões de 5” ou 21” disponíveis dependendo do projeto em questão. As HMIs com manipulação intuitiva multi-touch para visualização e operação são caraterizadas pelo seu design elegante e plano. A operação de precisão das respectivas linhas de produtos é feita através de telas sensíveis, capacitivas ou resistivas. O equipamento inclui um CPU de alto desempenho para uma apresentação suave da respetiva visualização, boa resolução e qualidade de imagem, bem como um sistema operacional Linux que inclui um navegador HTML 5. Com a sua engenharia web, o “u-view” suporta a visualização baseada na tecnologia na web e o sistema de controlo “u-control” da Weidmüller. Graças ao seu alto grau de proteção IP67, instalado na frente, todos os dispositivos operacionais podem ser utilizados sem restrições no ambiente operacional da engenharia de máquinas e instalações.

Nova geração de geradores de hidrogénio e ar em formato de 19” Vórtice – Equipamentos Científicos, Lda. Tel.: +351 218 683 559 � Fax: +351 218 682 946 geral@vortice-lda.pt � www.vortice-lda.pt

A LNI Swissgas anunciou a 2.ª geração do seu gerador duplo de hidrogénio + ar num formato de 19”: o Sx30802U. Esta nova versão foi aprimorada em vários aspetos: caixa, fiabilidade e segurança. É dedicado, mas não só, para dispositivos FID de campo onde fontes de gás de alta pureza são necessárias para desempenhos analíticos completos com baixo ruído de fundo e níveis de deteção muito baixos. A primeira melhoria é uma redução de volume de 30% pela redução da altura do dispositivo, o que é importante quando o tamanho é um fator chave para locais de campo. O segundo conjunto de melhorias está relacionado com a gestão de água com um ciclo fechado que combina desionização e filtração online. Para evitar a contaminação no ar, um conjunto de filtros instalados num tanque de água externo mantém a água com a maior 60

pureza, resultando num aumento significativo da vida útil da célula de eletrólise, que se traduz no prazo de garantia desta peça, que é de 30 meses. No lado da segurança, o gerador agora pode receber uma rede externa de sensores H2 que podem ser instalados para rastrear fugas de hidrogénio no ambiente ou no forno GC. Alarmes audíveis e visuais são gerados diretamente pelo dispositivo e, acima de 1% H2, os mesmos sinais são fornecidos mesmo com a geração de gás desligada. Mais de 17 parâmetros internos são acompanhados de forma contínua para assegurar o bom funcionamento do dispositivo. Outras caraterísticas permanecem iguais: pureza H2 de 99,9999%, pressão de 12 bar, canal de ar com impureza de HC abaixo de 50 ppb, recarga de água externa automática, operação remota via software externo e ligação a LAN.

F.Fonseca apresenta o novo computador gateway IoT sem ventoinhas UNO-2272G da Advantech F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Com a nova era do IoT e a necessidade de gateways que enviem os dados adquiridos para uma Cloud, a Advantech lançou o novo computador industrial compacto UNO-2272g que cabe na palma de uma mão. O novo UNO-2272G possui caraterísticas robustas e diferentes opções de sistema operativo como Linux, Windows 7 PRO, 8 PRO, 8.1 PRO, 10 e 10 IoT. Este PC inclui a tecnologia iDoor que expande os recursos de automação, como por exemplo comunicação com protocolos industriais, comunicação wi-fi/3G e entradas e saídas digitais. Estes computadores da série UNO-2000 têm funções específicas que os adequam para aplicações de gateway de dados, concentradores ou servidores de dados, oferecendo várias interfaces de rede para atender a uma gama diversificada de requisitos. O novo computador gateway IoT sem ventoinhas UNO-2272G da Advantech pode ser aplicado em qualquer tipo de indústria que possa usar um PC como controlador ou gateway para monitorizar a fábrica ou para controlar uma máquina específica. Também pode ser usado em qualquer tipo de processo que necessite de interação HMI em quiosques, vendas, serviços públicos, publicidade, entre outros.

Como escolher o sistema de domótica para uma casa? ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt

Se o seu sistema não torna a sua vida mais simples nem mais económica, não é o indicado para si. Mas com tanta oferta no mercado, como saber qual é a opção certa? Escolher mal o sistema de domótica pode ser problemático e muito dispendioso. Na gama de entrada no mercado encontramos sistemas plug-and-play que podem ser adaptados a qualquer casa já construída. Estes sistemas têm ainda a vantagem de ser acessíveis e fáceis de instalar mas a sua durabilidade é relativamente curta, o que leva a que sejam vistos quase como “descartáveis”, sem ser uma aposta de longo prazo.


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“mágico” que permite ligar, desligar e controlar a necessidade da iluminação; alternar entre diferentes cenários; detetar movimento; controlar os estores, o aquecimento, o ar condicionado ou o vídeoporteiro. Tudo com um simples toque num botão ou ao som de um comando de voz. E graças ao SAP (System Access Point), o seu interface padronizado está aberto a todo o mundo.

ELESA+GANTER: design higiénico REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

Cada vez mais a higiene é um requisito fundamental, não só da indústria alimentar, mas também das indústrias farmacêutica, médica e de tintas/corantes. Com esta necessidade em mente, a ELESA+GANTER apresenta uma gama de acessórios normalizados que cumpre os requisitos da EHEDG (European Hygienic Engineering & Design Group) e da 3-A Sanitary Standards, Inc.

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Tais sistemas utilizam habitualmente protocolos de comunicação com pouca compatibilidade com dispositivos móveis inteligentes, o que os torna poucos flexíveis e rapidamente obsoletos. No outro lado do espetro, encontramos sistemas de gestão de edifícios de gama alta, desenhados para uma utilização profissional e que requerem técnicos qualificados que os instalem num edifício aquando da sua construção. Por norma, tais sistemas utilizam os padrões universais KNX para automatização de habitações e outros edifícios. São uma aposta de futuro e que garante uma correta compatibilidade e interoperabilidade com milhares de outros produtos fabricados por adotantes destes padrões. Tais sistemas conseguem, por exemplo, registar o movimento do sol e adaptar as condições interiores do edifício em concordância. Ao integrar estores, janelas, cortinas, controlo de temperatura e de iluminação, o seu conforto pode ser adaptado de forma automática, e simultaneamente diminui o consumo de energia elétrica. E se procurar um meio-termo? É aí que entra o free@home da ABB: fácil de instalar e comparativamente bastante acessível economicamente e até lhe permite ter um controlo de voz na sua própria casa. Algo que antes se considerava demasiado complexo, agora os instaladores encontram aqui uma opção que permite a todos ter uma casa “inteligente”. Um sistema

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Todos os acessórios desta gama são fabricados em inox, apresentam uma alta qualidade superficial e encontram-se desprovidos de reentrâncias ou saliências, para além de que os pontos de ligação/conexão se encontram devidamente selados com vedantes adequados para os ambientes mais exigentes. Entre os produtos que integrarão esta gama encontram-se pés niveladores, puxadores, manípulos, parafusos e fêmeas, entre outros.

Switches robustos para redes industriais exigentes Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 � Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt � www.policabos.pt

Na SPS IPC Drives 2017, em Nuremberga, a Lapp Group estreou a sua nova linha de switches Ethernet com a designação ETHERLINE® ACCESS, quatro modelos com par ticular interesse para clientes industriais exigentes. Uma caraterística importante é o tempo de reconfiguração, que é o período até a comunicação ser restaurada após uma interrupção. No caso dos novos switches LAPP, este período é apenas de 20 milissegundos com 250 componente ativos na rede. Além disso, os switches estão equipados com recursos de ponta para diagnóstico e redundância. Os switches são uma nova linha de negócio para a LAPP, mas traduz-se num ótimo reforço para a referência de mercado em sistemas integrados de comando e controlo. Porquê? Só combinando um switch de calibre industrial com os cabos da gama ETHERLINE® da LAPP é garantida uma ótima performance em termos de qualidade e fiabilidade da transmissão. Além disso, o cliente não precisa de diversos fornecedores para a compra dos diferentes componentes, tendo na LAPP uma solução de comunicações com os mais altos requisitos em aplicações industriais. Os switches estão disponíveis em quatro variantes: com “gestão”, isto é, com a opção de configuração, de 5 ou 8 portas RJ45, designados ETHERLINE® ACCESS M05T ou M08T, respetivamente. Em contraste, os ETHERLINE® ACCESS U05T e U08T são switches não gestionados. Todos os quatro switches estão isentos de manutenção, de unidades de ventilação e possuem duas fontes de alimentação redundantes.

RUTRONIK adiciona novo módulo da Omron ao seu portefólio

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

O novo módulo de reconhecimento facial HVC da Omron Electronic Components Europe possui uma velocidade máxima de reconhecimento até dez vezes a da unidade existente. Com o módulo, qualquer tecnologia embutida pode adicionar funcionalidade de reconhecimento facial a um sistema sem entender os algoritmos ou o design óptico. O novo HVC-P2 B5T está disponível em www.rutronik24.com com câmara de 50° ou de 90°. O Omron HVC-P2 B5T oferece dez funções principais de deteção de imagem: deteção de rosto humano, mão ou corpo, reconhecimento de face, deteção de género, estimativa de idade, estimativa de humor, estimativa de pose facial, estimativa de olhar e estimativa de piscar. Em cada caso, o 62

módulo retorna um valor com um grau de certeza, permitindo que o programador configure adequadamente a resposta para cada aplicativo individual. Além da maior velocidade, o módulo HVC-P2 B5T oferece maior consistência de resposta e uma distância aumentada sobre quais as leituras que podem ser tomadas. Para tornar o módulo mais fácil de integrar, é agora fornecido em duas partes: uma placa de câmara de 25 x 25 x 8,7 (ou 15,7 de grande angular) e uma placa principal 45 x 45 x 8,2 mm. Existem dois tipos disponíveis: um de longo alcance com um ângulo de visão de 40° x 50° e um grande angular com 70° x 90°. O módulo agora também está disponível com a escolha de uma interface UART ou USB. O novo módulo de reconhecimento facial HVC é indicado para máquinas de venda automática, eletrodomésticos, unidades de CA, robots que combinam pessoas, luzes visando apenas pessoas, operação de mãos livres na máquina e abertura de portas para pessoas registadas.

Inovação ThermProtect da Viessmann Viessmann, S.L. Tel.: +351 219 830 886 info@viessmann.pt � www.viessmann.pt

A nova gama solar de painéis de tubos de vácuo Vitosol TM da Viessmann integra o inovador sistema de autolimitação por temperatura ThermProtect. Esta tecnologia com patente Viessmann evita o sobreaquecimento da instalação solar nos períodos de radiação máxima e sem necessidade de consumo. O coletor de alto rendimento Vitosol 300-TM está entre os modelos mais eficientes do mercado e é indicado para ser utilizado em espaços de área reduzida. Graças à orientação individual do absorvedor, com uma inclinação aproximada de 25º, oferece um rendimento superior à média mesmo em instalações solares menos favoráveis (por exemplo, zonas com baixa radiação solar). O coletor de tubos de vácuo Vitosol 200-TM está especialmente pensado para a instalação horizontal em áreas de grande superfície sobre telhados planos. Cada absorvedor pode girar axialmente cerca de 45º de modo a conseguir a otimização para cada latitude. É igualmente possível evitar sombras entre os absorvedores, graças à separação otimizada entre os tubos. Conta com uma superfície de absorção de 1,25 a 3,26 m2 e uma pressão de serviço de 1 e 3 bar. Os instaladores podem contar com uma novidade mundial em tubos de vácuo com autolimitação por temperatura ThermProtect; utilização universal graças à instalação independente da posição vertical ou horizontal, sobre telhados ou fachadas, estruturas de apoio, entre outros (Modelo 300-TM); elevada fiabilidade, segurança e longa vida útil de todos os componentes graças às baixas temperaturas de estagnação (ThermProtect); união seca em cada tubo não existindo qualquer contacto entre o fluido de aquecimento e o líquido solar, ou seja, os tubos podem ser substituídos mesmo quando a instalação está cheia e em funcionamento; o isolamento térmico altamente eficaz da caixa coletora minimiza as perdas de calor.


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As vantagens para os utilizadores são: um painel solar de tubos de vácuo de elevado rendimento segundo o princípio “heat pipe”, com autolimitação por temperatura ThermProtect para elevada fiabilidade; longa vida útil de toda a instalação graças à baixa carga térmica; baixos custos de manutenção graças a ThermProtect que permite a longevidade dos componentes solares e das bombas; maior cobertura solar mesmo com pouca radiação.

Travão de porta Rittal para uma maior segurança Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

Em caso de perigo, os travões de porta convencionais, que permitem bloquear as por tas abertas dos armários de distribuição, por exemplo durante os trabalhos de reparação e manutenção, podem dificultar o acesso quando se trata de passagens estreitas. Para aumentar a segurança, a Rittal desenvolveu um travão de porta especial, que desbloqueia ao exercer pressão sobre o mesmo, libertando a porta em ambas as direções. Em combinação com uma dobradiça de 180º pode ser assegurado o acesso livre, inclusive quando o espaço disponível é reduzido, por exemplo em contentores ou em plataformas de instalação. Esta solução tem um efeito colateral: como as portas podem ser abertas completamente até durante os trabalhos de manutenção, possibilita assim um trabalho confortável no armário de distribuição. O travão de porta para acessos livres está disponível para o sistema de armários TS8, para o armário individual SE e para o sistema de armário PC.

Caldeira de condensação EurostarGreen Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano acredita que é possível promover a utilização responsável da energia, com soluções que permitam reduzir os níveis de consumo dos equipamentos. Uma dessas soluções é a utilização das caldeiras de condensação que possibilitam, através de um mecanismo tecnológico, o aproveitamento do calor residual existente nos gases de exaustão. A tecnologia de condensação possibilita a recuperação de energia e, assim, destaca a caldeira mural de condensação EurostarGreen, um equipamento que além de cumprir a Diretiva Europeia ErP é uma referência de eficiência do mercado, quando comparado com as caldeiras convencionais, chegando a atingir 94% de eficiência sazonal.


produtos e tecnologias

Esta caldeira pode ainda ser combinada com o Control Connect, um termóstato inteligente e programável, que faz parte da nova geração de soluções Vulcano que aumentam o conforto e geram uma maior eficiência energética, e atingir uma classificação energética A+, em aquecimento. Através da sua programação avançada e tecnologia de conetividade, permite uma fácil interação e controlo total do sistema de aquecimento de águas, a partir do smartphone ou tablet, via wi-fi. O ControlConnect permite obter mais 4% de eficiência energética. A tecnologia de condensação e a possibilidade de soluções integradas contribuem para que as caldeiras de condensação sejam, atualmente, uma solução eficiente em termos energéticos e uma opção a considerar para quem procura soluções para águas quentes sanitárias.

MOVITRAC® LTE-B+ com índice de proteção IP20 e IP66 SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt

Os conversores de frequência da série MOVIT R AC LT E - B são adaptados para aplicações simples. Foram desenhados e desenvolvidos para o controlo de velocidade em motores síncronos e assíncronos e são usados para levar a cabo tarefas em aplicações de transporte como pequenos e modulares transportadores de correia, ventiladores e bombas, de uma forma muito económica. O MOVITRAC® LTE-B+ conta com as seguintes caraterísticas: índice de proteção IP20/Nema 1 (quadro elétrico) e IP66/NEMA 4x (instalação no campo); potência nominal de 0,37 a 11,0 kW, em três tamanhos; monofásicos de 115 V e 230 V; trifásicos de 230 V e 400 V; pré-configurados para motores assíncronos SEW tipo DRN.. (IE3); controlo de motores síncronos tipo DR..J (IE4) (tecnologia LSPM); vontrolo vetorial simples para motores assíncronos; consola de operação integrada de simples utilização; controlo PI integrado; função de poupança de energia integrada; ruído extra baixo até 32 kHz (por exemplo para locais de operação manual); ligação integrada para SBus, CANopen e Modbus; ligação a bus de campo via gateways (DFx); ligação a software para backup de dados; aprovado segundo os standards C-Tick, cUL, UL508, C22.2 nº. 14. O conversor de frequência MOVITRAC LTE-B convence pela sua gama de funções bem adaptada para aplicações simples. O desenho compacto e a utilização intuitiva tornam a sua integração rápida e simples em numerosas aplicações, quer na variante IP20 para instalação no quadro elétrico, quer na variante IP66 para instalação no campo.

Schneider Electric promove Easergy P3 Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com � www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric lançou o Easergy P3, um relé de proteção que dispara um disjuntor quando é detetado um defeito e foi criado para poupar tempo de operação. O Easergy P3 está focado na eficiência e no custo total de implementação, com poupança de tempo na adjudicação, instalação, ligação e configuração. Com as mais recentes capacidades 64

de proteção e comunicação digital, é uma inovação em dispositivos de controlo e proteção de equipamento de Média Tensão. O Easergy P3 é simples de integrar e operar para quadristas e integradores de sistemas porque torna cada fase do protejo mais rápida, desde a seleção até à instalação e configuração. “Sabemos que no mundo da energia, em constante mudança, clientes e parceiros precisam de produtos de qualidade, mais fáceis de usar e com entrega ainda mais rápida. O novo Easergy P3, digital, fornece exatamente essa premissa aos nossos clientes de distribuição elétrica de Média Tensão graças à inovação a todos os níveis da Schneider Electric”, comenta Daniel Gheno, SVP de Energy Products & Equipment da Schneider Electric. O Easergy P3 é totalmente interoperável e compatível com EcoStruxure™ Power. Parte do EcoStruxure da Schneider Electric, a sua arquitetura aberta, plug-and-play e adaptada para IoT que disponibiliza soluções end-to-end em seis áreas de especialização – energia, TI, edifícios, máquinas, processos e redes de distribuição de energia – para quatro mercados finais, construção, centros de dados, indústria e infraestruturas. A plataforma EcoStruxure está a impulsionar a transformação digital para os clientes da Schneider Electric a nível global permitindo-lhes ser competitivos na atual economia digital. O Easergy P3 também faz parte da família de produtos Easergy, uma gama moderna de soluções da Schneider Electric que também inclui o inovador e premiado dispositivo de automação Easergy T300.

Mobilidade elétrica preparada para o futuro: carregamento rápido até 500 A Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Condutores e fabricantes de veículos elétricos estão a exigir tempos de carregamento mais curtos, facto que contribuirá para a utilidade, usabilidade e aceitação da mobilidade elétrica em geral. Com o sistema de carregamento High Power Charging (HPC), a Phoenix Contact desenvolveu a tecnologia que permite carregar uma bateria até 100 Km de autonomia em apenas três a cinco minutos. No centro desta tecnologia está um conetor de alta performance com arrefecimento inteligente que permite correntes de carregamento até 500 A ou uma potência de 500 MW. Até agora os carregamentos rápidos estão apenas disponíveis até 200 A. Para atingir tempos de carregamento aceitáveis para o dia-a-dia são necessárias correntes superiores. As tecnologias convencionais de carregamento não suportam correntes mais elevadas sem o risco de sobreaquecimento, ou em alternativa necessitariam de cabos de ligação de maior dimensão, tornando a experiência pouco confortável para o utilizador. A tecnologia HPC da Phoenix Contact com correntes até 500 A baseia-se num sistema de arrefecimento ativo que permite manter a experiência atual de carregamento rápido, sem comprometer a segurança. O fluido utilizado neste sistema é amigo do ambiente e de fácil manutenção, sendo uma mistura de água e glicol. Este fluido arrefece tanto o cabo como os


produtos e tecnologias

contactos CC do conetor. Sensores de temperatura embutidos no sistema permitem uma medição em tempo real dos valores e manter o sistema em equilíbrio. Um controlador faz a aquisição dos valores e efetua a regulação do sistema de arrefecimento. Desta forma o sobreaquecimento é prevenido e, ao mesmo tempo, aumenta a eficiência energética do sistema de arrefecimento. O conetor HPC baseia-se no já comprovado Combined Charging System (CCS) para a Europa e Norte da América e é compatível com o mesmo. É de fácil manutenção, sendo que a moldura frontal do conetor pode ser trocada de forma rápida e segura em caso de dano, sem necessidade de intervencionar o sistema de arrefecimento. É especialmente seguro já que incorpora sensores de temperatura e fugas de fluido. O cabo de carregamento utilizado neste sistema também previne riscos para o utilizador ao adotar um sistema visual de aviso de desgaste do seu isolamento externo.

e com tendência para o aparecimento de humidades e bolores. Com a aplicação destes painéis esse problema é resolvido e sem qualquer consumo energético. O ar quente e seco é insuflado para o interior da casa através de um pequeno ventilador DC alimentado a partir de um pequeno painel fotovoltaico totalmente integrado no painel Twin. Existem quatro modelos disponíveis, com tamanho e potência diferente, estimados para áreas de 20 m2 a 100 m2.

Painel Solar-Vent-Plus-Twin model

REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt

Ao contrário do que acontece nas guias lineares de esferas, as guias lineares de fricção/deslizantes não utilizam elementos rolantes no seu movimento, tornando-se a opção adequada para aplicações em ambientes com muita sujidade. São ainda reconhecidas pela sua leveza e simplicidade de utilização, dado não necessitarem de lubrificação ou manutenção. Por

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Trata-se de painéis solares a ar quente, de máxima eficiência, para aplicação doméstica e industrial. Especialmente recomendados para o aquecimento e desumidificação de casas e escritórios, estes painéis têm uma forte vocação para a aplicação em segundas casas, casas de férias, normalmente fechadas

ACCURIDE: nova gama de guias lineares de fricção

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produtos e tecnologias

outro lado, possuem uma resistência química à corrosão e são compatíveis com limpeza à pressão. Ciente destas vantagens, a ACCURIDE lançou mundialmente uma nova gama de guias lineares de fricção com os componentes deslizantes em tecnopolímero: DFG115-CASSNA – guias lineares sem ajuste/pré-carga; DFG115-CASSMA – guias lineares com ajuste manual; DFG115-CASSAA – guias lineares com ajuste automático. As guias em alumínio pré-furadas são fornecidas em tramos de um ou dois metros e podem ser acopladas sem limitação de comprimento. Com este novo produto, a REIMAN complementa a sua oferta de produtos de movimento linear com soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente.

RT1: novo sistema inteligente de monitorização de painéis fotovoltaicos Vórtice – Equipamentos Científicos, Lda. Tel.: +351 218 683 559 � Fax: +351 218 682 946 geral@vortice-lda.pt � www.vortice-lda.pt

A quantidade de radiação solar incidente e a temperatura dos painéis solares são os parâmetros críticos para monitorizar o desempenho de uma instalação fotovoltaica. A Kipp & Zonen, referência no mercado em soluções de medição de radiação solar, e conhecida por seus piranómetros da série CMP e SMP, desenvolveu um produto inovador especificamente para esta aplicação. O sistema de monitorização RT1 é montado de um modo simples num painel fotovoltaico, sem necessidade de ferramentas. Ele mede a irradiância solar no plano do conjunto de painéis, e inclui um sensor de temperatura com fixação fácil na parte posterior do painel. Esta solução comunica digitalmente através do protocolo Modbus®, para uma fácil integração com sistemas de monitorização de energia solar. O sistema RT1 é selado e resistente à sujidade, sem manutenção regular, e tem uma garantia de cinco anos. Medições de desempenho de qualidade estão agora disponíveis para utilizadores de instalações fotovoltaicas a um preço atraente.

RUTRONIK apresenta gate drivers de díodos RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 � Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com � www.rutronik.com

Os gate drivers DGD2103M, DGD-2104M e DGD2304 possuem um driver flutuante high-side para simplificar a comutação de dois canais N MOSFET ou dois IGBTs numa configuração half-bride. São adequados para uma ampla gama de aplicações de controlo de motor e alimentação em automação industrial e produtos de linha branca, que exigem placas de controlo de motor de CA e CC avaliadas acima de 100 W e topologias de fonte de energia do conversor ressonante LLC. A configuração half-bridge dos 66

dispositivos DGD2103M, DGD2104M e DGD2304 inclui drivers de high-side (HS) e low-side (LS) com saídas de corrente de pulso elevadas para fornecer comutação efetiva de baixos RDS (on) MOSFETs ou IGBTs e aumentar a eficiência global do sistema. O driver flutuante high-side oferece isolamento de Alta Tensão, permitindo a operação em trilhos de potência até 600 V. Compatível com logic-level inputs de 2,5 V, esses gate drivers simplificam ainda mais a condução de interruptores de energia ao ativar o controlo direto PWM a partir de 3,3 V MCUs, enquanto a saída do gate driver funciona com o fornecimento de VCC (10 V a 20 V) para minimizar as perdas de condução no interruptor. Os DGD2193M e DGD2104M têm entradas de gatilho Schmitt otimizadas para evitar falhas em aplicações de motor ruidosas, enquanto o DGD2304 proporciona uma demora interna mais curta, tipicamente 100 ns, tornando-se numa escolha para aplicações de alta frequência. Todos os três gate drivers são disponibilizados num pacote SO-8 padrão para a indústria, fornecendo compatibilidade pin-for-pin com peças competitivas, mas com desempenho de comutação superior e mais rápido.

Novo SpaceMouse Wireless Kit M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt

Já está disponível o novo SpaceMouse Wireless Kit, um kit com tudo aquilo que necessita para a obtenção de um rendimento de engenharia móvel e eficaz. Composto pelo SpaceMouse Wireless, pelo CadMouse Wireless, pelo CadMouse Pad Compact e pelo 3Dconnexion Universal Receiver, o kit cumpre os requisitos de mobilidade oferecendo dispositivos sem fios e duradouros para uma abordagem CAD de duas mãos. Ambos os dispositivos são acompanhados pelas respetivas bolsas de transporte. O SpaceMouse Wireless fornece a liberdade necessária para aumentar a criatividade: liberdade para organizar a mesa de trabalho, sem cabos, e liberdade para desfrutar de uma experiência de navegação 3D avançada. O dispositivo apresenta um sensor com seis graus de liberdade, tecnologia wireless 2,4 GHz, um mês de bateria e um desenho ergonómico com uma base elegante de aço escovado com dois botões configuráveis. O CadMouse Wireless é uma ferramenta profissional desenvolvida para melhorar o desempenho, a precisão e a facilidade de utilização na execução de tarefas de engenharia CAD. O seu design compacto e ergonómico inclui um botão central especializado e uma roda de deslocação inteligente. Fornece uma precisão sem esforço devido a um sensor ótico otimizado de 7200 DPI. Permite trabalhar até dois meses sem necessidade de recarregar a bateria e é possível ligá-lo facilmente utilizando o recetor universal Bluetooth ou um cabo USB. Com os dispositivos 3DConnexion, a engenharia ganha em eficácia e comodidade! Para encomendar, visite o website http://shop.eplan.pt/.


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F.Fonseca apresenta teste da segurança elétrica em carregadores de veículos elétricos da Metrel F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O adapta do r A 1532 EVSE é um acessório especial destinado a testar os carregadores de veículos elétricos (EVSE), juntamente com as ferramentas compatíveis de teste de segurança elétrica em instalações. É usado para a ve rificação da segurança elétrica e teste funcional de EVSE. Destina-se a testar o carregador em modo 3 com um conetor do tipo 2. Se usado com a funcionalidade AUTO SEQUENCE ® do MI 3152 EurotestXC, o teste pode ser realizado (estado por estado) eletricamente e funcionalmente, pressionando apenas um botão. É possível criar um relatório profissional utilizando o software MESM. O equipamento de teste que A 1532 que liga ao carregador de veículos elétricos com o equipamento de teste de instalações MI 3152 permite realizar testes em modo automático com uma sequência pré-programada, sendo necessário apenas carregar num botão para se dar início ao teste. Por outro lado, o software da Metrel MESM permite criar um relatório que comprova e regista as condições de teste e os resultados do mesmo, servindo de cadastro para um determinado carregador quer no final da sua instalação, quer periodicamente para efeitos de manutenção. Este equipamento é indicado para proprietários e instaladores de carregadores de veículos elétricos e empresas de manutenção responsáveis pela manutenção de parques públicos e privados de carregamento elétrico de veículos.

Estação meteorológica ABB i-bus KNX ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt

A nova estação meteorológica KNX deteta e processa dados meteorológicos. Uma das aplicações típicas é a medição da velocidade do vento e valores de luminosidade exterior para a operação, por exemplo o posicionamento solar automático para garantir um sombreamento adequado, medida fundamental para melhorar a efi ciência energética do sistema de aquecimento e iluminação em edifícios comerciais. A unidade meteorológica pode ser operada com um sensor meteorológico especialmente concebido e adequado para edifícios de pequena e média dimensão, principalmente no segmento residencial. A estação meteorológica permite a ligação de todos os sensores meteorológicos comuns, por exemplo: velocidade do vento, direção do vento, chuva, entre


produtos e tecnologias

outros, normalmente requeridos em edifícios comerciais de média a grande dimensão. Ambos os equipamentos suportam o ABB i-bus tool permitindo um diagnóstico avançado e comissionamento melhorado para economizar tempo no local de construção. Permite ainda um uso internacional devido à ampla faixa de tensão de entrada e deteção de vários dados meteorológicos, como por exemplo níveis de crepúsculo e luminosidade, chuva, temperatura e velocidade do vento para automatizar funções nos edifícios.

Contadores do tipo Woltmann, para água fria e água quente

ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt

O contador de água do tipo Woltmann da BMETERS é reconhecido no mercado devido à sua qualidade incomparável e desempenho insuperável. É utilizado principalmente no campo industrial ou em sistemas de distribuição de água em edifícios. A gama da BMETERS inclui medidores de água Woltmann para água fria até 30°C e para água quente até 90°C. Estes contadores de água possuem caraterísticas que facilitam a sua instalação, leitura e manutenção: a disponibilidade de diferentes conexões flangeadas de 2” a 8” (50 mm – 200 mm). E a possibilidade, em pedidos especiais, de fabricar tamanhos DN maiores; a possibilidade da unidade de medição ser rapidamente substituída, para reparação, sem necessidade de remover do sistema de tubagem o corpo do contador de água; o mecanismo de leitura ser montado no interior de uma cápsula hermeticamente selada com transmissão magnética; e leitura direta em seis rolos numéricos. Estes medidores de água Woltmann têm aprovação MID R100H – R100V e saídas de impulso que são pré-montados como padrão. Os contadores de água Woltmann da BMETERS são construídos com materiais de qualidade resistente à corrosão, o que é reconhecido pelos clientes.

SKF lança software de análise de sistemas de rolamentos de veio único/veios múltiplos SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com � www.skf.pt

A SKF adicionou ao seu portefólio de softwares de análise de veios, uma ferramenta de avaliação de rolamentos mais simples e rápida. O SKF SimPro Quick preenche a lacuna entre as ferramentas de software online básicas da SKF e a sua principal aplicação de análise de veios múltiplos, o SKF SimPro Expert, lançado recentemente – mantendo a compatibilidade com o software de engenharia interno da SKF. Com esta opção de software de análise de engenharia e modelação de sistemas, a SKF agora é capaz de oferecer aos seus clientes uma gama de ferramentas que responde às necessidades específicas de cada um. A SKF está confiante que o SKF SimPro Quick oferece recursos suficientes para 68

uma análise detalhada de sistemas de rolamentos de veio único/veios múltiplos, para a maioria dos seus clientes, de forma simples e rápida. Mais ainda, os clientes podem utilizar o SKF SimPro Quick com pouco esforço, sem necessidade de realizar vários dias de formação especializada. O SKF SimPro Quick é uma ferramenta de simulação de rolamentos de veio único/veios múltiplos, capaz de avaliar rapidamente o projeto de arranjos de rolamentos e o seu desempenho, com base nos requisitos especificados para a aplicação e nas condições de operação dos rolamentos. O SKF SimPro Quick oferece ao cliente uma maior liberdade no processo de conceção de equipamentos e na escolha de produtos, sem a necessidade de consultar a SKF sobre a seleção de rolamentos e configurações de veios. Uma interface gráfica, passo a passo, intuitiva e um assistente de seleção de rolamentos de fácil utilização, asseguram uma análise rápida e eficaz. Os recursos de modelação permitem, da mesma forma, que os resultados sejam exibidos em animações 3D, para caraterísticas como deflexão do veio e pressão de contacto do elemento rolante. O SKF SimPro Quick abrange a gama completa de rolamentos SKF. Para além da total compatibilidade com o software interno de engenharia de aplicação da SKF e com o SKF SimPro Expert, pode também ser utilizado de modo independente para fornecer análises detalhadas e precisas, incluindo a carga axial de rolamentos de rolos cilíndricos, efeitos centrífugos e efeitos de folga. O SKF SimPro Quick foi lançado no último trimestre de 2017 e é disponibilizado como parte de um contrato comercial entre o cliente e a SKF.

Conjuntos de cabos: plug-and-play Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

A modularização e a digitalização significam que os planeadores do sistema são confrontados com processos cada vez mais complexos. Isso leva a um crescimento da procura por soluções padronizadas de plug-and-play necessárias para serem eficientes na instalação e operação. Ao mesmo tempo, é necessário que as fichas plug-in permitam mais funções no futuro, o que significa que as montagens individuais precisam de estar prontas para a integração, dependendo do requisito. Independentemente de necessitar de cabos de sinal para linhas de sensor ou cabos de dados para linhas Ethernet com diferentes perfis de acoplamento, a Weidmüller oferece a solução certa para cada campo de aplicação. Com diferentes níveis de individualização, a Weidmüller responde a todas as situações de planeamento. É possível fazer a encomenda de cabos ou plugs diretamente a par tir do catálogo, criar variações próprias com o auxílio do Weidmüller configurador (www.weidmueller.com/configurator) ou contactando um engenheiro da vendas da equipa.


barómetro das renováveis

Prémio “Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica” da Ordem dos Engenheiros No passado dia 25 de novembro, celebrou-se o Dia Nacional do Engenheiro, em Coimbra. Este evento sucedeu ao XXI Congresso Nacional da Ordem dos Engenheiros (OE) e consistiu numa cerimónia dedicada à homenagem de vários engenheiros que se destacaram pela sua carreira profissional. João Graça Gomes APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis

Um dos momentos finais da sessão foi a entrega do “Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica”. Este galardão é atribuído aos melhores trabalhos de estágio de adesão à OE. Com esta atribuição pretende-se potenciar e valorizar uma formação sólida de base, determinante para fazer face às constantes evoluções científicas e tecnológicas da profissão. O Colégio de Eletrotécnica da OE atribuiu este ano o prémio a um trabalho intitulado “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável – Portugal Continental em 2040”, ao engenheiro João Graça Gomes. Este trabalho foi realizado na Associação Portuguesa de Energias Renováveis – APREN, sob orientação do seu Secretário-Geral, o engenheiro José Medeiros Pinto. Com este trabalho a APREN espera poder contribuir para impulsionar a discussão pública sobre a política energética portuguesa. RESUMO DO TRABALHO Introdução Em 2015, o Governo Português aprovou o “Compromisso para o Crescimento Verde”, um plano estratégico com vista ao desenvolvimento sustentável da economia nacional através da promoção dos recursos endógenos e da eficiência energética. Parte dessa estratégia assenta na redução das emissões de gases com efeito de estufa, em especial no setor elétrico que é responsável por mais de ¼ das emissões nacionais. Nesse sentido, foi estabelecida uma meta indicativa de que pelo menos 80% do consumo elétrico nacional deve provir de tecnologias de produção elétrica de origem renovável, em 2030. De facto, o aperfeiçoamento das tecnologias renováveis para a produção de eletricidade torna-as cada vez mais custo-competitivas, o que associado ao desenvolvimento de tecnologias de armazenamento (hidroelétrico ou químico) e de gestão autónoma das redes torna, a prazo, interessante a aposta numa trajetória 100% renovável para o sistema elétrico. Nessa ótica, o trabalho realizado pretendeu validar o funcionamento do sistema elétrico nacional em cenários de forte penetração de energias renováveis que, tendencialmente, supram a totalidade do consumo elétrico nacional. Para

Metodologia O algoritmo desenvolvido (Figura 1) classifica o comportamento estocástico dos recursos renováveis para a produção de eletricidade recorrendo a séries históricas e simula o comportamento de trocas internacionais, para além da operação custo-eficaz de meios de armazenamento. Como observável na Figura 1, os valores de potência do parque de centrais renováveis de produção dependente da disponibilidade de recurso foram cruzados com a distribuição adimensional da produção de cada uma das tecnologias. A combinação destes dois parâmetros permitiu obter o mix de produção elétrica de origem renovável variável que estará disponível. Nos períodos em que a produção renovável variável é inferior ao consumo terá de existir uma forma fiável de suprir as necessidades elétricas. A primeira linha de investigação consiste em captar o máximo das potencialidades do armazenamento elétrico existente. A segunda opção compreende uma melhor gestão da interligação com sistemas elétricos vizinhos, de forma a potenciar ganhos de mercado que resultam da disponibilidade de recurso renovável nos países vizinhos. O recurso a centrais térmicas clássicas é ativado nos períodos de menor recurso renovável.

Cenarização e Conclusões As cenarizações foram influenciadas pelo regime hidrológico e por diferentes tendências evolutivas do parque eletroprodutor, que atendem às previsões do operador da rede de transporte nacional e de associações industriais europeias. Na Figura 2 ilustra-se um dos diagramas de produção elétrica obtidos para o ano de 2040. O diagrama evidencia que uma elevada quota de renováveis (Eólica – 8 GW; Solar – 9 GW e Hídrica – 9 GW), poderá satisfazer, integralmente, por largos períodos de tempo consecutivos, as necessidades elétricas nacionais, o que demonstra a viabilidade em se atingir um sistema elétrico 100% renovável, em balanço, em 2040. Porém, apesar de uma redução do parque térmico se mostrar promissora perante um aumento da potência em centrais renováveis, de acordo com o estudo também se concluiu a necessidade de manter um parque térmico de reserva que poderá ter uma dimensão de 3 a 4 GW. Outra das conclusões do estudo é que a capacidade de interligação com os países vizinhos deverá ser superior a 3 GW, o que facilitará trocas comerciais e técnicas de interesse mútuo. Adicionalmente, o trabalho destaca o papel chave do armazenamento energético na integração de renováveis variáveis. Este papel será ainda mais fortalecido com o advento do armazenamento distribuído, uma vez que permite reduzir os investimentos nas redes de transporte e de distribuição.

Figura 1 Esquema representativo do algoritmo utilizado na cenarização.

Figura 2 Diagrama de produção e de consumo elétrico anual em regime hidrológico húmido para 2040.

conceber os cenários recorreu-se ao software EnergyPlan, uma ferramenta que simula a operação de sistemas elétricos numa base horária.

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bibliografia

Hydrogen Energy – Economic and Social Challenges

€67,26

Autor: Paul Ekins ISBN: 9781844076802 Editora: EARTHSCAN Número de Páginas: 312 Edição: 2010 Idioma: Inglês Venda online em www.engebook.pt

O hidrogénio poderia ser um combustível significativo do futuro, com o potencial de contribuir de forma importante para a resolução de problemas sociais e ambientais urgentes, como emissões de carbono, segurança energética e poluição atmosférica local. Este livro, com base em quatro anos de pesquisa detalhada, sujeita a promessa e potencial de hidrogénio à busca, análise socioeconómica aprofundada. Discute as diferentes tecnologias para produção, distribuição, armazenamento e uso de hidrogénio, e analisa a economia dessas tecnologias e as suas perspetivas de mercado atuais. Ele também descreve várias experiências com aspetos de uma economia do hidrogénio em duas partes do mundo – Reino Unido e Canadá – e depois avalia a natureza dos diferentes futuros de hidrogénio que se podem desenvolver, dependendo de como a tecnologia, a economia, a aceitação social e os quadros políticos se desenvolvem em diferentes contextos. O livro termina, estabelecendo as medidas políticas que poderiam estimular um círculo virtuoso de pesquisa e desenvolvimento, inovação e investimento que, em última instância, possam gerar uma economia de hidrogénio sustentável. Esta é uma leitura essencial para economistas, engenheiros, líderes empresariais, investidores, decisores políticos, pesquisadores e estudantes interessados no futuro do sistema de energia e na parte em que o hidrogénio pode desempenhar. Índice: Introduction and Overview. Innovation and Technological Change. Hydrogen Technologies and Costs. Hydrogen Markets: An Assessment of the Competitiveness of Fuel Cells. Hydrogen Transitions: A Socio-Technical Scenarios Approach. Hydrogen System Modelling. Hydrogen in Cities and Regions: An International Review. Hydrogen in Vancouver: A Cluster of Innovation. Hydrogen in the UK: Urban and Regional Drivers and Differences. Hydrogen Risks: A Critical Analysis of Expert Knowledge and Expectations. Public Attitudes to Hydrogen. Hydrogen and Public Policy: Conclusions and Recommendations.

Transporte, Distribuição e Utilização de Redes Eléctricas de Muito Alta, Alta e Média Tensão

€18,95

Esta obra procura dar uma visão geral das redes de transporte, distribuição e utilização de energia elétrica em muito alta, alta e média tensão, o que designaremos, por uma questão de simplificação, por Sistema Elétrico de Energia (SEE), embora em Portugal esta designação é habitualmente referida como Sistema Elétrico Nacional (SNE) e aplicada às redes públicas de transporte e distribuição de energia elétrica. Procura-se dar uma visão geral da configuração do SEE, dos seus componentes e das caraterísticas mais importantes dos equipamentos que o constituem, dedicando-se uma atenção especial aos sistemas de proteção utilizados nas redes de transporte, distribuição e utilização de energia elétrica em muito alta, alta e média tensão. Índice: Introdução geral. Normas e regulamentos. Tensões normalizadas. O sistema elétrico da energia. Tipos de centrais eléctricas – aspectos gerais. Sistema de transporte e distribuição de energia MAT, AT e MT – conceitos gerais. Subestações. Cabos isolados MAT, AT e MT. Linhas aéreas MAT e AT. Linhas aéreas de Média Tensão – princípios básicos. Linhas Isoladas de Gás (GIL). Cabos submarinos. Defeitos em equipamentos e redes de sistema de protecção. Tipos de defeitos e correntes de curtocircuito. Regimes de neutro em instalações de Muito Alta, Alta e Média Tensão.

Autor: Manuel Bolotinha ISBN: 9789897232466 Editora: PUBLINDUSTRIA Número de Páginas: 220 Edição: 2017 Idioma: Português Venda online em www.engebook.pt

El ABC de las Energias Renovables en los sistemas eléctricos

€47,81

Autor: Enriquez Harper ISBN: 9786070504549 Editora: LIMUSA WILEY Número de Páginas: 320 Edição: 2013 Idioma: Espanhol Venda online em www.engebook.pt

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A sociedade moderna é totalmente dependente da energia; de facto, uma visão moderna e futurista não é concebida sem a participação das energias nas suas diferentes formas. Por outro lado, um desafio para a sociedade é também o impacto ambiental, aliado às mudanças climáticas, o que leva à necessidade de uso de fontes de energia não poluentes e com uma abordagem diferente do que está atualmente disponível. O ABC das Energias Renováveis em sistemas elétricos é um livro que lida com os princípios e aplicações de energias como energia eólica, solar e hidroelétrica. É amplamente ilustrado e contém uma boa quantidade de exemplos resolvidos para a compreensão. O livro destina-se a pessoas interessadas no assunto e em estudantes de nível médio e superior de carreiras relacionadas à energia e seus inúmeros ramos. Índice: El medio ambiente y las tecnologías de generación de energía eléctrica. Introducción a la energía eólica y las turbinas de viento. Los aereogeneradores y su conexión al sistema eléctrico. Minihidroeléctricas y microhidroeléctricas. Los sistemas eléctricos solares. Bases para el dimensionamiento de las instalaciones fotovoltaicas.


bibliografia

Piloto de Dron (RPAS)

€31,80

Autor: David Virués Ortega, Jose Antonio García-Cabañas Bueno, Raquel Vergara Merino, Sergio Bernardo Sanz, Aníbal Hernánez Correas ISBN: 9788497324465 Editora: PARANINFO Número de Páginas: 300 Edição: 2015 Idioma: Espanhol Venda online em www.engebook.pt

Os Drones (RPAS) devem ser considerados como novos tipos de aeronaves, portanto, devem ser regidos por regulamentos que permitem o controlo do risco de cada operação, uma vez ou o operador é responsável por seu uso. As suas manobras devem ser integradas no espaço aéreo, é necessário desenvolver a tecnologia necessária para atingir esse objetivo, sobretudo de acordo com os critérios de segurança. Espanha possui regulamentos para o uso civil de aeronaves remotamente pilotadas, de acordo com a Lei 18/2014, de 15 de outubro, aprovando medidas urgentes de crescimento, competitividade e eficiência, que permitirão o desenvolvimento de mais de 100 empresas habilitaram trabalhar com drones. Este regulamento tem como objetivos principais: facilitar ou desenvolver e garantir operações seguras das empresas privadas da sociedade. Este livro é uma ferramenta valiosa nos programas de formação para pilotos de drones, uma vez que incluiu a agenda exigida pela Administração. É principalmente focado nas lições que permitem a obtenção do Título de Piloto Profissional de Drone (RPAS). Também será útil para profissionais e amadores no setor das aeronaves remotamente pilotadas que desejam treinar e expandir seus conhecimentos. Índice: Conocimiento general de la aeronave (CGA). Meteorología. Performance y principios de vuelo. Navegación aérea. Reglamentación aeronáutica Conocimientos ATC. Procedimientos operacionales. Comunicaciones y fraseología aeronáutica. Instrucciones ATC. Factores humanos.

Vehículos Eléctricos e Híbridos

€27,56

Autor: Joan Antoni Ros Marin, Oscar Barrera Doblado ISBN: 9788428339407 Editora: PARANINFO Número de Páginas: 218 Edição: 2017 Idioma: Espanhol Venda online em www.engebook.pt

Este trabalho compila e desenvolve as diferentes técnicas e tecnologias que atualmente são aplicadas em veículos elétricos e híbridos. Estes são tratados de um ponto de vista teórico-prático e são explicados de forma clara e simples, pelo que o manual é útil para uma grande variedade de pessoas interessadas no assunto: de estudantes a professores de módulos profissionais ou diplomas técnicos para profissionais do setor e indivíduos que desejam conhecer esta fascinante área do setor automotivo. No livro, as tecnologias mais modernas implementadas nos veículos atuais são analisadas e explicadas, portanto, conteúdos atualizados são fornecidos para os problemas tratados em cada capítulo. Além disso, o trabalho incorpora imagens, diagramas, tabelas e exemplos numerados que acompanham as explicações e tornam-nas mais eficazes. Da mesma forma, o trabalho, estruturado em sete capítulos, começa com um capítulo introdutório que desenvolve conceitos básicos sobre a necessidade de energias alternativas, cujo conhecimento é necessário para entender a lógica atual da fabricação de veículos em geral. Índice: La electricidad de los vehículos. La alta tensión en los vehículos. Acumuladores. Generadores. Motores eléctricos. Controladores de motores eléctricos. La diagnosis.

Energia – Mitos e Realidades

€21,20

Autor: Vaclav Smil ISBN: 9789729413872 Editora: MONITOR Número de Páginas: 208 Data de Edição: 2013 Idioma: Português Venda online em www.engebook.pt

O autor desacredita as opiniões mais falaciosas e abre o caminho a uma abordagem construtiva e científica das questões do desafio global da energia. Quando é que o mundo ficará sem petróleo? Será que a energia nuclear deve ser adotada em larga escala? Serão o etanol e a energia eólica fontes fiáveis de energia no futuro? Vaclav Smil aconselha o público a desconfiar das pretensões exageradas e das promessas impossíveis. A transição global da energia será prolongada e dispendiosa, estando articulada com o desenvolvimento de uma extensa infraestrutura nova. As fontes de energia tradicionais e as conversões energéticas estabelecidas são persistentes e adaptáveis o suficiente para acompanharem o mundo nessa transição. Esta obra oferece uma perspetiva científica a uma questão muitas vezes dominada por afirmações e pretensões infundadas e pelo pensamento não-crítico. Antes de podermos criar políticas sólidas de energia para o futuro, temos de rejeitar mitos populares que toldam o nosso raciocínio e impedem o verdadeiro progresso. Índice: Introdução. Ensinamentos do Passado. Os Mitos nos Grandes Títulos dos Media. Conclusão: Ensinamentos e Implicações Políticas. Referências.

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links

EHA – European Hydrogen Association A EHA disponibiliza informação diversa sobre tecnologia e atividades europeias relacionadas com o setor do hidrogénio.

www.h2euro.org/

Hydrogen Europe O website Hydrogen Europe está dedicado a divulgar as atividades de investigação na europa, relacionadas com aplicações do hidrogénio.

www.nerghy.eu/

Wind.Europe Num momento em que se estão a bater recordes de produção eólica, faz sentido divulgar o seguinte website informativo, de âmbito europeu, com estatísticas, relatórios, projetos e um interessante sistema de monitorização da produção diária por país.

https://windeurope.org/about-wind/

EnergizAIR

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indicadores para as médias de outubro a dezembro de 2017

SOLAR FOTOVOLTAICO

SOLAR TÉRMICO

Lisboa: 104%

Lisboa: 64%

EÓLICA

Portugal Continental 3 231 667 habitações

Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt



n.° 32 · 4.º trimestre de 2017 · ano 8 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt · Diretor: Cláudio Monteiro

n.° 32 · 4.º trimestre de 2017 · ano 8

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dossier : hidrogénio

case study

› produção de hidrogénio usando catalisadores biológicos

› participação de Portugal no projeto europeu inteGRIDy

› Portugal na carruagem dianteira do “comboio” do hidrogénio

› patentes de tecnologias energéticas hipocarbónicas

› da biomassa ao hidrogénio

entrevista › Michel Baptista, Phoenix Contact: “estamos na vanguarda da inovação e isso irá refletir-se na nossa atividade”


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