Prévia 4 PB nr02

Ano 0 - N° 2 - Outubro/Novembro 2014

Domingo Histórico veio pra ficar página 3

Entrevista com Lúcia Helena Bezerra página 5

Planejamento Familiar página 6

Quanto vale a vida de uma mulher O CASO MÔNICA OLIVEIRA

página 7

Projeto ambiental inovador

página 8

Competição à vista página 11

Júlia na Contramão

editorial

Publicação do Instituto Ecociente 07.879.759/0001-35

CONSELHO EDITORIAL EDITOR-RESPONSÁVEL Alisson Brito CO-EDITORA Thaís A.D. Tolentino DESIGNER RESPONSÁVEL Renan Bannach Filho DIRETOR COMERCIAL Arlindo Bagnara ILUSTRAÇÕES Renan Bannach Filho DESIGN EDITORIAL

www.chicosanto.com

As colocações expostas por convidados ou entrevistados é de responsabilidade exclusiva dos mesmos.

Críticas, dúvidas ou sugestões ecocientesfs@hotmail.com 47 8455-3164 /pberbigao

O

mês rosa (outubro) nos deu a inspiração para que nesta edição a feminilidade fosse mais aflorada, como o desabrochar da primavera. Por isso veio à tona, a ideia em abordar a vida e obra da escritora papa-berbigã Júlia da Costa, que nos traz o autorretrato do seu tempo. A matéria coincidiu com a pesquisa realizada pela professora Lúcia Helena Bezerra, entrevistada para tecer suas considerações.

Na mesma pegada, trazemos a conclusão do caso Mônica Oliveira, que é o reflexo de uma triste realidade brasileira, marcada pelo machismo, onde a violência de gênero é uma constante que interrompe a vida de milhares de mulheres. Mônica foi morta pelo ex-companheiro aos 37 anos, quando tentava recomeçar sua vida ao lado de seu filho.

O momento também é oportuno para falarmos sobre Planejamento Familiar, tema que começa a ganhar corpo na política de saúde municipal. Trata-se de uma realidade, muitas vezes cruel, que afeta diretamente a saúde da mulher e da criança. Com adoção de novos métodos, São Francisco dá um passo adiante e começa olha para o futuro.

Quando o assunto é esporte, importante revelar que temos mulheres francisquenses de fibra competindo, daquelas que botam muitos machões no chinelo, como é o caso da atleta Giovanna Prestel S. Thiago, que em novembro estará representando a Cidade no Campeonato Sul Brasileiro de Fisiculturismo. Todo preparo e força, mas com toda a delicadeza e sem sair do salto.

Outro acontecimento relevante, presente nesta edição, é sobre economia e o anúncio da pretensão em construção do estaleiro CMO, no Sul da Ilha. O projeto está em fase inicial de licenciamento ambiental e se faz necessário que a população fique por dentro do assunto. A empresa propõe inovar na engenharia para minimizar impactos. As audiência públicas ocorrerão em breve, portanto fique antenado e participe.

Com este ímpeto em informar que buscamos trazer as melhores informações da região. Indo mais a fundo do que de costume, para que possamos dar sentido à expressão “radical”, de ir até a raiz dos fatos. Assim, damos nossa parcela de contribuição para a construção de uma coletividade mais humana e cidadã.

Leia com prazer!

@papaberbigao http://papaberbigao.wordpress.com/ Ilustração Alexandre Kerpel

Tiragem: 2.000 exemplares Impressão Grafinorte

opinião

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Domingo histórico veio pra ficar Uma vontade latente que estava por ser tornar realidade. Consenso entre diversos setores da sociedade, governamentais, empresários, produtores culturais e imprensa. O desejo de movimentar as ruas centenárias do Centro Histórico com atividades e opções culturais, esportivas, artísticas, musicais, de lazer, de entretenimento e gastronomia. Assim, atrair o público para criar-se o hábito em frequentar e movimentar a orla.

Após a realização de três edições, o Domingo Histórico vem mostrando que a experiência é positiva. O artesanato vende bem. O comércio também. Com uma estrutura de baixo custo, a percepção é de que é possível fazer bons eventos quando se trabalha em conjunto e cada um contribui com a sua parte, da sua maneira.

Quem sabe, o grande lance esteja na espontaneidade da iniciativa, executada de forma despretensiosa mesmo, com simplicidade e participação voluntária. A prefeitura garantindo o mínimo de estrutura e organização para que as pessoas e

produtores culturais ocupem os espaços públicos. Neste contexto, a feirinha só tende a se expandir, com mais adesões a cada edição. É realmente satisfatório presenciar a reunião democrática de vários segmentos artísticos, de todos os gêneros e faixas etárias, sem que prevaleça qualquer predominância ideológica ou econômica específica, afinal o espaço é para todos. É essa biodiversidade que faz o sucesso deste tipo de proposta. Pontos específicos a serem repensados para as próximas edições existem, o que poderia ser discutido numa reunião ou comissão aberta de organização.

No geral, o evento está mais do que aprovado e se a ideia original for mantida tem tudo para se firmar e se tornar tradicional, habitual. A oportunidade poderá compensar aquilo que o IPHAN, através do projeto Monumenta, mais deixou a desejar nesses anos todos; que foi o fator humano, ou seja, dar vida ao Centro Histórico, além das reformas arquitetônicas.

Movimento na Rua Babitonga na última edição do Domingo Histórico (foto Luiz Augusto Ozório)

pólis

Câmara dos lordes

Mudança de comando

Vixe, vice, que vexame!

Multas mais pesadas

Na Câmara Alta do Parlamento Francisquense, não se fala em outra pauta além da escolha da nova mesa diretora.

Quem será o próximo Lorde que se tornará o presidente da Casa de Leis!? Por enquanto não há consenso, apenas especulações. Sabe-se que a bola da vez deverá sair da bancada governista. O Professor Paulinho é o mais cotado.

Como a lógica é uma pauta de cada vez, ainda não se toca no assunto do aumento do número de cadeiras no parlamento. O prazo é até outubro de 2015 e, até lá, tem muita água e barganha pra rolar.

Na legislatura passada, teve lorde que foi contra e também não se reelegeu. Vamos aguardar para ver como pesará a consciência até mais adiante.

A professora Clarice Portela, mãe do ex-vereador Jackson Portela, assume a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, no lugar de Marlice Morais, que deixa o cargo por motivos pessoais. A escolha de Luiz Zera deu-se pela experiência gestora de Clarisse, que coordenou a Gerência Regional da Educação - GERED no mandato do Governador Luiz Henrique da Silveira.

Politicamente, a nomeação e aceitação de Clarisse, que é filiada ao PMDB, para a função representa a divisão da sigla no Município. É a confirmação de que uma das alas principais do Partido passa a apoiar o governo pepista de Luiz Zera.

Desde que Camargo assumiu, o Diretório está assim...

No racha, racha!

Mesmo com o dois anos de gabinete completo e repleto, o Scarpato não emplacou. O cavalo encilhado passou e ele não subiu. O Camargo apoiou e ele não convenceu. O Odilon, condenado, convenceu mais e ficou na frente, mas também só sonhou que se elegeu. A Dirma perdeu em São Francisco para o Tucano e para o número de abstenções. De fato, o PT não emplaca em São Francisco, ainda mais com o caos da rodovia e da ferrovia.

Agora, não se sabe qual será a estratégia!? Procurar Zera para chorar as mágoas e recuperar os carginhos, ou se abraçar de vez com Camargo (PMDB) e tentar a sorte!? Certamente, a praça não será a opção para a “intelectualidade orgânica” vermelha desbotada.

O condutor deve ficar ainda mais atento às alterações do Código de Trânsito, que passaram a vigorar a partir de 01 de novembro. Onze artigos foram mudados e as multas ficaram mais salgadas. Ultrapassagens forçadas, constatadas, custarão a bagatela de R$ 1.915,00. O mesmo valor também se aplicará para quem tiver participando de racha.

Beber e ferir alguém dará cadeia. Nada de regime aberto ou semiaberto. Ultrapassar pelo acostamento, nem pensar! O valor da infração subiu de R$ 191 para R$ 957.

Na verdade, que bom seria se não houvesse a necessidade de medidas mais extremas, afinal o mais importante é a consciência. Então, fica a dica, se beber não case, ou melhor, se beber não dirija.

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destaque

Júlia na Contramão por Thaís A.D. Tolentino

Olhar na contramão dos fatos é redescobrir aquilo que ficou nas margens da História, aquela com “H” maiúsculo. Júlia Maria da Costa (1844 – 1911), poetisa que viveu grande parte da sua vida em São Francisco do Sul, é exemplo de quem merece ser redescoberta do ponto de vista da história à contrapelo. Ultrapassando as barreiras impostas à mulher escritora de seu tempo, a autora publicou duas obras entre 1867 e 1868, além de ter colaborado com inúmeros periódicos da região. Se na obra de Júlia fica clara a proximidade da autora com os pressupostos estéticos do Romantismo, o que a coloca como intelectual que contrariou os papéis de personagem e leitora destinados à mulher da época, seu comportamento deixa resvalar também certa crítica aos valores morais incrustrados na alta sociedade da qual fazia parte.

Júlia foi uma das nossas primeiras escritoras, e antenada, certamente. Mas, ao negar as regras comportamentais esperadas de sua posição social, a autora foi também reflexo da crise dos valores morais disseminados pelas alas conservadoras da cidade.

Nascida em Paranaguá no dia 1º de Julho de 1844, filha de Alexandre José da Costa e Maria Machado da Costa, irmã do tabelião João José Machado da Costa, Júlia mudou-se para São Francisco do Sul ainda menina e, anos mais tarde, casou-se por conveniência e imposição familiar com o Comendador Costa Pereira, que foi não só Comandante da Guarda Nacional e Chefe do Partido Conservador, sendo agraciado mais tarde com o grau de Comendador da Ordem da Rosa pelo governo Imperial, mas também Inspetor de Escolas e agente da Companhia Nacional de Navegação a Vapor. Com o auxílio do padre e escritor Joaquim Gomes de Oliveira Paiva, da cidade do Desterro (Florianópolis), publicou “Flores Dispersas – 1ª série” (1867) e “Flores Dispersas – 2ª série” (1868). Além disso, escreveu para os periódicos Itiberê (Paranaguá) e para os catarinenses O Mercantil, O Conservador, Gazeta de Joinville, A União, O Despertador, A Regeneração, Opinião Catharinense, Correio da Tarde, O Artista, O Estado, Joinvillense, Beijaflor dentre outros.

Entre os temas de sua obra, composta por poesias, prosas poéticas e cartas, estão a ausência, a angústia, a morte, a falta de esperança, a melancolia, daí o fato da autora ser associada ao Romantismo e comparada por alguns críticos ao poeta Casimiro de Abreu (1839 – 1860). No entanto, a pesquisadora Zahidé Lupinacci Muzart[1], da Universidade Federal de Santa Catarina, chama atenção para o tema da sensualidade insatisfeita presente na obra de Júlia da Costa.

“

(...)Ontem, executando ao piano o canto do Boavidil, lembravame de ti... não sei que relação tem essa música contigo... oh! Se eu pudesse naquele momento estreitar-te contra o seio, seria feliz por séculos. (trecho da carta XIX escrita ao poeta Carvoliva)

Em seus escritos, especialmente nas 44 cartas analisadas pela pesquisadora Rosy Pinheiro Lima, Júlia revela o afeto não concretizado por Benjamin Carvoliva (Benjamin Carvalho de Oliveira 1849 - ?), poeta, músico, jornalista e professor da escola pública de sexo masculino de São Francisco do Sul dentre os anos de 1871 – 1883.

Nessas cartas, além das declarações de amor pelo poeta, podemos perceber uma Júlia crítica em relação aos ‘homens corruptos’ que a circunda, demarcando um posicionamento também ideológico em relação ao seu marido.

“

(...) Oh! É horrível de pensar! Confesso, que procurei tirar-te do meu coração, mas não creias, querido da minh’alma, que o bafo impuro desses homens corruptos, como dizes, manchasse a candidez de minhas vestes. Não! Quando arrastada pelos cabelos fui conduzida aos altares, fitei o crucificado que com os olhos cerrados não podia ver tanta maldade, e sem saber por que torneime insensível a tudo. (trecho da carta XLIII ao poeta Carvoliva)

Ou seja, a relação de Júlia com Carvoliva significava não só a possibilidade de libertação de um relacionamento forçado, mas também a liberdade que lhe faltava para se expressar, não só liricamente, mas também sobre assuntos até então negados às mulheres da época, como por exemplo os assuntos políticos e autonomia sobre seus desejos. Ainda que nas cartas fique clara a disposição de Júlia em abandonar a relação com o Comendador e entregar-se à paixão pelo jovem poeta, ambos são afastados. Há quem diga que existiu certa perseguição política em relação a Carvoliva, forçando-o a recusar qualquer proximidade com Júlia. Essas são inquietações biográficas que nos fazem querer reler nossa história a partir de novos pontos de vista. Daí em diante, Júlia da Costa começa a frequentar serões e festas, pinta os cabelos de negro e passa a receber convidados em animadas festas em sua casa, como o Dr. Alfredo d’Escragnolle de Taunay[2], em 1881, até tornar-se uma pequena lenda na cidade. É nesse ponto que a trajetória da jovem poetisa Júlia reacende a luz sobre a história de nossos impasses políticos e sociais da época – e que ressoam ainda nos dias de hoje. É que Júlia da Costa, apesar de frequentadora da classe aristocrata e casada com um dos líderes do Partido Conservador na cidade, não hesitou em aproximar-se de um entusiasta das novas ideias republicanas que ganhavam corpo no Brasil.

No triângulo amoroso da vida de Júlia, percebemos também um Brasil que espremia-se entre o conservadorismo monárquico, ainda sustentado pelo escravismo e pela dependência em relação à Coroa Portuguesa, e as ideias liberais em voga desde a Revolução Francesa na Europa. Carvoliva estava atento às novas ideias – fundou a primeira aula noturna no Estado de Santa Catarina e participou da fundação do Instituto dos Professores Públicos Primários – que já no XIX, reivindicava melhores salários e condições para a classe docente.

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destaque

O piano de Júlia da Costa encontra-se exposto no Museu Histórico Pref. José Schmidt, em São Francisco do Sul.

Entrevista com Lúcia Helena Bezerra, coordenadora do Museu Histórico Prefeito José Schmidt.

Lúcia Helena Bezerra tocando o piano que pertenceu à poetisa Júlia da Costa

Após a morte do Comendador, Júlia torna-se cada vez mais reclusa e retirada da rotina badalada que levara até ali. Assistida por duas escravas, Izídia e Maria Preta, ambas descritas em suas cartas enviadas à família em Paranaguá, a autora passa a planejar a escrita de um romance, começando pela construção de um grande painel que representavam pequenas cenas da cidade. A crise existencial que marcou sua obra na mocidade ganha um tom cada vez mais metafísico, fruto talvez da insanidade que marcaria o fim de sua vida.

O que tudo isso nos diz respeito hoje? Júlia da Costa, uma das primeiras poetisas do século XIX, foi daquelas que andou na contramão de sua posição social, ignorou os estereótipos de sua classe, a high society da época, e tomou parte no processo de formação de um sistema literário publicando dois livros. Não escapou do casamento arranjado, que ainda tratava a figura feminina enquanto objeto de penhor. Mas não hesitou em mergulhar em outras possibilidades. Sejam elas o mergulho em seu próprio eu, atormentado com as reclusões que lhe eram impostas. Seja o mergulho na paixão por um jovem poeta e músico. Seja em novas ideias. Seja o mergulho em festas, serões e saraus, ou até mesmo a loucura. Andar na contramão da história é redescobrir aquilo que ainda nos freia das novas possibilidades.

[2] Inocência (1872) é um dos romances mais conhecidos de Alfredo d’Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay.

[ 1] Poesia - Julia da Costa , organizado por Zahidé Lupinacci Muzart.

1) Como começou a ideia da pesquisa sobre a Júlia da Costa e quais as conclusões que você chega a respeito da importância da poetisa?

A pesquisa sobre a poetisa Júlia da Costa começou em 2014, na ocasião da visita de Ivan Lapolli, do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, aqui na cidade. Ele trouxe muito material digitalizado sobre o assunto, que em Paranaguá já vem se desenvolvendo há algum tempo, mas que em São Francisco do Sul, ainda não foi estudado com o afinco necessário. A história da poetisa Júlia da Costa é importante não só por ser uma das primeiras manifestações de literatura de autoria feminina no Brasil, mas por mostrar uma consciência muito grande da autora sobre os movimentos artísticos da época. Júlia da Costa movimentava o meio cultural, social e político da época, através das suas cronicas principalmente nos jornais de Florianópolis e Joinville.

2) Que tipo de documentação histórica sobre a Júlia da Costa há no Museu?

No Museu Histórico está o piano que Júlia costumava tocar nas festas e serões que promovia em sua casa, além de livros em que há toda a obra da autora reunida. Além do livro da profª Rosy Pinheiro, temos material digitalizado para consulta.O Museu está de portas abertas para apresentar um pouquinho mais sobre essa nossa figura histórica.

3) Existem outros poetas e escritores que passaram ou viveram em São Francisco do Sul no século XIX? Certamente existem, mas como Júlia, estão ainda por ser pesquisados, redescobertos e revalorizados.

4) Como procedermos para recuperar esse capítulo de nossa memória histórica?

A pesquisa é fundamental, assim como inserir a nossa literatura local nos currículos escolares também. Uma iniciativa muito importante foi a palestra que proferi no dia 29 de Agosto na Academia de Letras do Paraná, com o tema “Júlia da Costa - uma mulher à frente de seu tempo”. No dia 31 de Outubro, além de ter sido convidada para falar sobre a escritora na Semana de Literatura na Escola Básica Profª. Claurinice Vieira Caldeira, pudemos prestigiar o monólogo ‘Júlia na Janela’, apresentado em São Francisco do Sul, no Cine Teatro X de Novembro. Foi uma boa oportunidade para conhecer um pouquinho mais sobre a autora.

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saúde da mulher

Município evolui na política de planejamento familiar O esforço integrado entre profissionais da rede básica de saúde, PREMIR – Policlínica de Referência Microrregional e Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça, sob a Coordenação da Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco do Sul, vem permitindo que o Município evolua na Política de Planejamento Familiar, o que significa melhor qualidade de vida às famílias francisquenses.

O Planejamento Familiar está previsto no art. 160, da Lei Orgânica Municipal, que diz o seguinte: A prefeitura deverá divulgar métodos de Planejamento Familiar, expondo suas vantagens, desvantagens ou limitações. A Lei Federal que regula o PF é a 9.263/96. Em 2007, foi estabelecida a Política Nacional de Planejamento Familiar.

A adequada estruturação, nos últimos anos, da rede municipal de saúde, com Unidades Básicas, Hospital, Maternidade e Programas Preventivos e Educativos, permite melhor acolhimento e orientação às famílias. O trabalho começa nos bairros, com as agentes de saúde indo nas casas e constatando a realidade da população.

Além da orientação, as pessoas são encaminhadas às Unidades Básica de Saúde, porta de entrada para o sistema SUS, onde são consultadas e passam a ser acompanhadas pelas equipes. Havendo a necessidade de atendimento mais especializado, encaminha-se para a Policlínica de Referência (PREMIR).

Exames, partos e intervenções cirúrgicas são realizados no âmbito do Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça.

Legenda Planejamento Familiar

Legenda dos médicos

O Planejamento Familiar Acima de tudo, a Política de Planejamento Familiar trata da educação para a saúde, com foco no direito reprodutivo e no princípio da paternidade e maternidade responsável. Em especial, visando a saúde da mulher e da criança, para o equilíbrio e a melhor qualidade-de-vida no núcleo do ambiente familiar.

Em resumo, o que o Estado está tentando dizer é que o descontrole reprodutivo gera problemas materiais, econômicos e sociais. Questões como gravidez precoce, gravidez indesejada e aborto, podem e devem ser enfrentadas com adequada educação e aplicação de métodos contraceptivos, que são simples e baratos. É nessa perspectiva que a Secretaria Municipal de Saúde vem atuando. Nas Unidades Básicas e Postos, as famílias recebem orientações e podem escolher quais métodos contraceptivos é mais adequado (preservativos, DIU,s, anti-

concepcionais e outros). No PREMIR, há o acompanhamento ginecológico, obstétrico, consultas com equipe multidisciplinar e assistente social disponível.

“Temos que planejar o futuro e o presente, e o ponto de partida está na família, no ambiente do lar”, diz o Secretário de Saúde, Dr. Carlos Messias Id. “Temos uma Taxa de Fecundidade acima da média nacional e estadual (2,3) e precisamos estabiliza-la em 2,0, que é a ideal”, ressalta o Secretário.

A Taxa de Fecundidade é o número de filhos que uma mulher teria até o fim do seu período reprodutivo. Seu índice serve como indicador de Saúde para compor o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, juntamente com as outras Taxas de Natalidade, Longevidade e Mortalidade. Com a fecundidade também se tem projeções demográficas e populacionais, logo, as políticas de hoje irão refletir futuramente.

Métodos contraceptivos definitivos (laqueadura e vasectomia) De forma sistemática, o Município vem adotando também os Métodos Contraceptivos Definitivos ou irreversíveis, que consistem em dois gêneros de intervenções cirúrgicas, a laqueadura, para a mulher, e a vasectomia, para o homem. A vasectomia é mais simples e feita com anestesia local. O procedimento interrompe a via por onde passa o sêmen. A laqueadura, ou ligadura das trompas, envolve um procedimento cirúrgico um pouco mais invasivo, o equivalente a uma cirurgia de cesárea.

Os dois métodos estão disponíveis e

podem ser solicitados nas Unidades Básicas e/ou diretamente com a Assistente Social do PREMIR, Jackelyne Cristian Ferraz, coordenadora da ação. Pela legislação, os critérios para a realização dos procedimentos são: ter mais de 25 anos e, pelo menos, dois filhos vivos. Documentos necessários: Comprovante de residência, documento de identificação, certidão de casamento ou nascimento, certidão de nascimento dos filhos, cópia do cartão SUS e carteira de pré-natal.

A partir da entrevista inicial com a Assistente Social é iniciado então o proces-

so de avaliação. Estando tudo de acordo, o requerente entra numa lista para o agendamento da cirurgia, que é realizada no Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça. O paciente recebe acompanhamento médico e psicossocial em todo o processo. Mais de 40 procedimentos foram realizados desde agosto e outros 45 estão pré-agendados.

Jackelyne ressalta o engajamento dos profissionais de saúde como principal fator para o sucesso do Programa. “A Articulação entre a rede básica, e posso citar o envolvimento da Enfermeira Ta-

mara Zimmermann, Coordenadora do ESF/Majorca, o PREMIR, através da Coordenadora Paula Lopes, e do Hospital, com o apoio do seu Diretor Lucio Daniel, dos médicos envolvidos, Dra. Ana Paula Amorim (obstetra) e dos cirurgiões, Dr. Arnaldo Cardoso e Dr. Robson Siqueira, bem como dos Enfermeiros, Henrique Schultz e Jéssica Vargas, vem permitindo que tenhamos o resultado pretendido com esta ação. Não posso deixar de mencionar também o Secretário, Dr. Carlos Id, que vem proporcionando os meios necessários para esta política”.

violência contra a mulher

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Quanto vale a vida de uma mulher O caso Mônica Oliveira por Alisson Brito

No dia 29 de Setembro, após quase três anos de espera e ansiedade, por parte da família de Mônica Oliveira, assassinada em 01 de novembro de 2011, o veredito foi dado no Fórum da Comarca de São Francisco do Sul. O júri decidiu que o único suspeito e acusado, Juasley Iusf Batista, que ficou foragido até dezembro de 2013, foi condenado e recebeu a sentença de 17 anos e dois meses de prisão, que deverá ser cumprida em regime fechado.

O Ministério Público fez o seu papel e, de todas as maneiras, apresentou as evidencias presentes no inquérito. A prova mais consistente, elo de ligação entre o autor (acusado) e o crime, foi o vídeo que apresentou a confissão de Juasley na delegacia, já sobre custódia da polícia local, dando a confirmação de que ele realmente foi o autor do crime. Também, as testemunhas que viram o acusado sair com Mônica.

A defesa, o tempo todo, apontou as fa-

Mônica Oliveira 37 anos Vítima de crime contra a mulher

lhas no inquérito, com o intuito em desqualificar as provas e obter a absolvição, como por exemplo, a falta da coleta de impressões digitais na arma do crime, bem como a dúvida; de que realmente a faca encontrada nas cercanias, por familiares, teria sido utilizada para matar a vítima.

Foram necessárias sete horas de sessão, para que o júri, composto de sete membros, cinco mulheres e dois homens, tomasse a decisão. A promotora, Dra. Adréia Soares fez o possível para que a pena fosse compatível com o crime e Juasley condenado pelo tempo merecido, segundo a legislação brasileira. Para tal, além do crime de homicídio, três qualificadoras foram apresentadas: O motivo torpe, o meio cruel e a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. As qualificadoras foram acatadas pelo júri e por isso a sentença chegou a 17 anos e dois meses, em regime fechado.

Crime contra a mulher e o sentimento de impunidade Os familiares de Mônica, todos muito emocionados durante o julgamento, saíram do Fórum com os sentimentos divididos, pois, apesar da esperada condenação de Juasley, o que representa um alento momentâneo, nada trará de volta a vida do ente querido. Além disso, a possibilidade do condenado ganhar a liberdade após o cumprimento de 1/6 da pena (3 anos), se houver progressão para o regime semiaberto por bom comportamento, gera o sentimento de revolta e impunidade.

Mesmo com toda a covardia e crueldade que representa o homicídio contra a mulher (feminicídio), este tipo de crime não é tipificado pela legislação

brasileira como hediondo, logo a pena aplicável é de seis a 20 anos de reclusão.

No caso do homicídio qualificado (hediondo), a pena varia de 12 a 30 anos e a progressão do regime está condicionada ao cumprimento de 2/5, para o réu primário, ou 3/5 se for reincidente.

Tramita no Senado Federal o PL 292/2013, que enquadra o feminicídio no Código Penal, com o intuito de reconhecê-lo como crime hediondo. Em agosto deste ano, o Ministério Público lançou campanha para chamar a atenção da sociedade em relação à importância da aprovação da nova Lei. Na América Latina, 13 países já adotaram leis específicas para o feminicídio.

Fone: 47 3444-5353

Celular: 47 9228-9799

Juasley Iusf Batista, condenado a 17 anos e 2 meses de prisão.

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economia

Ogmo avalia o primeiro mês de trabalho dos novos TPAS Passado o processo de seleção, que durou todo o primeiro semestre de 2014, mais dois meses de cursos, a primeira turma de trabalhadores portuários avulsos, recrutados pelo OGMO, começou a trabalhar no dia 05 de setembro, tal e qual a previsão do diretor executivo da entidade gestora de mão-de-obra, Lierte Amorim Moreira.

De agora em diante e pelos próximos três anos, os novos contratados atuarão como força suplementar até que estejam aptos a ingressar no quadro principal de trabalho.

Como dito, pela primeira vez foi realizado processo seletivo para contratação de novos trabalhadores, pois até então as escolhas eram feitas por indicações dos sindicatos. Houve a necessidade de mão-de-obra e desta vez o OGMO exigiu um processo isento e impessoal para o recrutamento. Cento e quinze vagas foram abertas e os candidatos passaram por uma série avaliações. Os melhores avaliados nos testes foram chamados e tiveram que receber a capacitação adequada para a inserção no contexto do trabalho portuário.

Por ser força suplementar, inicialmente, cabe a esses novos recrutados secundar a escala de rodízio principal, ou seja, atuar quando houver vagas, o que depende diretamente da demanda portuária. Segundo Lierte, há a necessidade de mão-de-obra e com as novas contratações essa carência é equilibrada, entretanto a regularidade de trabalho é variável pelas oscilações na movimentação portuária.

O ganho é por produção e não há salário fixo, logo quando trabalham recebem, mas

quando não há trabalho, também não há remuneração. A primeira semana de setembro foi produtiva, já da segunda para a terceira, não houve demanda e serviço para todos, o que gerou certo desconforto.

Na última semana de setembro e início de outubro, a situação voltou a se normalizar.

O OGMO reconhece a dificuldade desta fase inicial e o esforço dos candidatos para o ingresso na carreira de trabalhador portuário avulso. É um período em que se ganha pouco e tem que se poupar para garantir subsistência durante o mês todo.

A perspectiva é a de que com o passar do tempo e a realização dos cursos e treinamentos necessários, os novos trabalhadores estarão aptos a exercerem novas funções, mais especializadas e melhores remuneradas. No prazo estipulado de três anos, estes trabalhadores passarão a fazer parte do quadro principal, compondo assim o rodízio regular de escala.

O Diretor do OGMO ressalta que a mudança é gradual e neste processo, em específico, progressivamente o equilíbrio entre mão de obra e demanda de trabalho portuário é o principal objetivo. É o que está se buscando e o que vem acontecendo. O ingresso dos novos trabalhadores foi positivo e está suprindo a falta de mão de obra, com isso também as jornadas de trabalho excessivas vem diminuindo, o que deverá, inclusive, eliminar problemas trabalhistas, minimizar os riscos com segurança e melhorar ainda mais a saúde e qualidade de vida do trabalhador portuário.

Legenda do OGMO

Semana da SIPAT terá gincana solidária Conforme anos anteriores, no período de 10 a 14 de novembro de 2014 acontecerá no auditório do Sindicato dos Estivadores a XI Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário - SIPATP Integrada com as seguintes empresas: Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário Avulso – OGMO-SFS, Administração do Porto de SFS, Sindicato dos Movimentadores, Terlogs Terminal Marítimo, Orcali, CIDASC e Companhia de Navegação Norsul.

A SIPATP é uma semana voltada à prevenção e tem como finalidade básica divulgar, orientar e conscientizar os funcionários sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho, criando uma visão vigilante nos colaboradores, para que os mesmos possam atuar de forma interativa, reconhecendo e corrigindo condições e práticas inseguras.

Ao longo da semana serão abordados os seguintes temas: Orçamento Familiar; DST/AIDS; Saúde Corporativa; Drogas; Segurança: uma questão de atitude; Explosão por Pó; Palestra Teatral: Cuidar de si para cuidar do outro e Ginástica laboral.

No mês que antecede a XI SIPATP, está sendo realizado o IV Concurso de Frases, onde os funcionários de todas as empresas participantes podem inscrever uma frase com o tema Segurança e Saúde.

O vencedor do concurso será revelado no dia 14/11/2014. A frase vencedora será o Slogan da XII SIPATP 2015.

Este ano, além do Concurso de Frases, a SIPATP está realizando a primeira Gincana Solidária, a qual tem com o objetivo arrecadar alimentos não perecíveis para ser doado a uma instituição de caridade.

A empresa participante da SIPATP com maior número de arrecadações poderá escolher a entidade de sua preferência para destinar todos os alimentos arrecadados. O período de arrecadação será de 06/10/2014 a 03/11/2014.

Durante a semana serão distribuídos preservativos e folders explicativos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST e nos finais das palestras serão sorteados aos funcionários presentes prêmios e camisetas do evento.

Por Rafaella Fernades Corrêa Engenheira de Segurança do Trabalho

economia

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Novo estaleiro deve impulsionar economia local

O equivalente a duas fábricas da BMW em número de empregos, esta é a estimativa prevista para a operação do Estaleiro CMO Construção e Montagem Offshore S.A em São Francisco do Sul, cuja promessa é abrir 2.500 vagas diretas, quando a estrutura estiver instalada a partir de 2016. Para a construção serão necessários 2 mil trabalhadores. A pretensão é começar em 2015, com prazo de execução de 18 meses.

O empreendimento deve servir para impulsionar a economia local nos próximos anos e posicionar São Francisco do Sul na rota da indústria naval. O Prefeito Luiz Zera comemora o feito, que deverá transformar a realidade francisquense.

“Esta empresa será mais um alavanque para a geração de empregos em nosso município. A Prefeitura entende a necessidade de crescimento da cidade, por isso foi atrás deste empreendimento e, claro, sem nunca esquecer o fator ambiental que está sendo respeitado”, disse Zera.

Segundo o Prefeito, o Município irá contribuir com toda a infraestrutura ne-

cessária para que a área do empreendimento, situada no Sul da Ilha, na localidade da Ribeira, venha a se desenvolver adequadamente, com serviços sanitários, de saúde, educação, segurança e mobilidade. A principal exigência da prefeitura é a de que a empresa priorize a contratação da mão-de-obra local.

A Diretora Administrativa e Financeira do Estaleiro CMO, Sra. Candice Frankel Feferkorn, informou que a empresa deverá fazer parceria com a Univille para realização de estudo sobre a oferta de mão-de-obra disponível no Município.

Outras parcerias poderão ser feitas, com instituições de ensino e profissionalizantes, para a capacitação em diversas especialidades: metal-mecânico, hidráulica, elétrica, pintura, auxiliares, entre outras.

Os insumos e equipamentos para produção no Estaleiro devem chegar por meio marítimo. Candice disse que se houver a necessidade, o porto de São Francisco do Sul é uma opção para o desembarque das matérias-primas, que virão de diversas siderúrgicas brasileiras.

O estaleiro O empreendimento naval será construído na localidade da Ribeira (Miranda), onde situa-se a fazenda Jacutinga, antes propriedade da Confloresta, que utilizava a área para o plantio de espécies exóticas (eucalipto e pinus). O tamanho total é de 9 mil hectares, donde serão utilizados 500 mil m2 para construção do estaleiro.

A finalidade não é a construção de navios e sim montagem de estruturas utilizadas nas plataformas marítimas de óleo e gás da Petrobrás. Trata-se da adaptação de navios que são utilizados como plataformas flutuantes, chamados de FPSO – Floating Production Storage and Offloading – Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência.

Neste sistema, as embarcações virão

navegando e entrarão pelo canal até aportarem no dique flutuante, onde receberão as estruturas modulares pré-montadas.

Depois de anexadas, tem a pintura, acabamento e controle da qualidade total. O estaleiro também estará disponível para manutenção e reformas de outras plataformas e embarcações. A previsão para produção e entrega das primeiras encomendas para o período entre 2016 e 2020.

A construção do Estaleiro deverá ser realizada pelo Grupo Construcap, o mesmo que foi habilitado para executar as obras da duplicação da BR 280 – trecho de São Francisco do Sul. O valor total do empreendimento é de R$ 650 milhões, financiado pelo BNDES, através do Fundo da Marinha Mercante.

Imagem do projeto disponibilizada pelo grupo CMO

Projeto ambiental inovador O que difere este Estaleiro dos demais, já em operação, é o seu projeto ambiental inovador, adequado às características geográficas e ecológicas da região. Basicamente, a ideia de cais convencional, que resultaria na supressão de uma significativa extensão de manguezal, foi substituída pela opção de um canal interno com uma boca de entrada de 200 m. Nesta lógica, 6.800 metros de mangue serão mantidos e preservados.

Este mesmo formato inovador permitirá minimizar impactos com a redução da área de dragagem. Do projeto primário, os projetistas conseguiram diminuir em quase 2 milhões de metros cúbicos o ambiente a ser dragado.

Aliás, o calado natural (profundidade) das águas da Babitonga foi um dos critérios de escolha que determinaram a escolha do local, além das boas condi-

ções marítimas e de navegabilidade.

Sobre o aumento do fluxo de navios no estuário e suas possíveis consequências no ecossistema marinho, a empresa esclarece que, por se tratar de um estaleiro e não de um porto, será mais sazonal do que constante a entrada e saída de navios no complexo.

No momento, foi dado início ao processo de licenciamento ambiental.

O documento exigido em relação ao diagnóstico de impactos e operação do empreendimento (EIA/RIMA) está disponível para consulta, na versão impressa, na Biblioteca Pública Municipal e, na versão on-line, no site da FATMA. Todos os esclarecimentos necessários serão prestados nas audiências públicas. A previsão é a de que até o final do ano ocorra a primeira audiência pública.

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editais

Contratação de professores temporários

Emissão de licenças para ambulantes na temporada

Cadastramento para casas populares

Matrículas para o ensino supletivo

O município de São Francisco do Sul através da Secretaria Municipal de Educação está com inscrições abertas para o processo seletivo simplificado para contratação de professores para atuação na educação básica.

O Processo Seletivo será realizado mediante apresentação de títulos, tempo de serviço no magistério e Diploma/Certificado de Habilitação. As inscrições serão realizadas no Portal Naval (Fundação Cultural), na Rua Babitonga, entre os dias 06, 07, 10, 12, 13 e 14 de novembro. O horário das inscrições será das 8h30 às 11h30 e das 13h às 17h. No dia 14 de novembro, o horário será das 8h30 às 12 horas.

Seguem até o dia 24 de novembro as inscrições para quem tem interesse em trabalhar como vendedor ambulante e de comércio eventual na temporada de verão 2014/2015. A licença emitida será válida por um período de 120 dias, de 1º de dezembro de 2014 a 31 de março de 2015. Interessados devem ingressar com um processo no setor de Protocolo da Prefeitura, no prédio Multiuso que fica na Rua Barão do Rio Branco, Centro, das 8 às 14 horas. Mais informações sobre a seleção, prazos e documentos necessários podem ser obtidas no site da Prefeitura: www.saofranciscodosul.sc.gov.br.

As 224 famílias beneficiadas com as casas populares serão conhecidas através de sorteio. A Secretaria Municipal de Habitação ainda está realizando cadastro. Antes de chegar ao sorteio, há duas etapas: triagem e acompanhamento. A primeira se trata do cadastro junto à Secretaria das famílias que se encaixam nos critérios como moradores de área de risco e mulheres chefes de família; a segunda etapa é o acompanhamento com a assistente social.

Os interessados em se cadastrar podem agendar atendimento pelo telefone: (47) 3471 2200.

O Núcleo Avançado de Ensino Supletivo – Naes, de São Francisco do Sul está com matrículas abertas para o ano letivo de 2015. As inscrições que seguem até o dia 5 de dezembro são para o Ensino Médio, 1º ao 3º ano. Para cursar o supletivo, o aluno precisa ter no mínimo 18 anos e não estar cursando o ensino regular.

As aulas acontecem de segunda à sexta-feira, das 19h às 22h30.

Mais informações na Secretaria do NAES (anexo a Escola do CAIC - Bloco B) ou pelo telefone: (47) 3444 6983.

agenda

pesca-palavra

8 e 9 / nov

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

8 e 22 / nov

Dia D Mobilização Nacional da Campanha Nacional de Vacinação (Unidades de Saúde de São Francisco do Sul)

9 / nov

Beatles, pela Cia Filarmônica de São Paulo (Cine Teatro X de Novembro)

10 / nov

70º Sarau Literomusical (Café do Museu - Museu Nacional do Mar)

15 / nov

Paella no Carretel (Café do Museu - Museu Nacional do Mar)

22 / nov

Stammtisch (Praia da Saudade)

30 / nov

Exame de Qualificação 2015 (Instituto Federal Catarinense - IFC)

b l g o w m p p e v b h f u g

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berbigão proa estivador sororoca gerival maresia babitonga sambaqui

plantão das farmácias

editais Novembro

3 a 10 Farmácia São José 10 a 17 Farmácia Trevo 17 a 24 Farmacenter 27 a 1º de Dezembro Farmácia São José

Edital AFBT

Dezembro 1º a 8 Farmais 8 a 15 Farmácia Vitória 15 a 22 Farmácia Trevo 22 a 29 Farmácia São José 29 a 5 de janeiro de 2015 Farmácia Trevo

esporte

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Competição à vista No próximo dia 29 de novembro, a atleta francisquense Giovanna Prestel S. Thiago, que representa oficialmente a empresa de suplementação Midway, estará novamente competindo.

Giovanna participará do Campeonato Sul Brasileiro IFBB-SC, categoria Body Fitness, que ocorrerá em Camboriú, na Casa de Shows Maria’s.

Há meses que a preparação vem sendo intensa, mantendo-se uma dieta rígida e carga pesada de treinos diários para se chegar à forma ideal. O corpo tem que estar bem definido, com 0% de gordura e o mínimo de líquido, suficiente apenas para hidratar. O esforço monumental demanda não só cansaço físico, mas principalmente o extremo da energia psíquica para manter o foco.

Além de todo o desgaste com a preparação, Giovanna é mãe, profissional de Fonoaudiologia e ainda tem que se preocupar com a captação de recursos, haja vista que o custo com este esporte sai caro, primeiramente porque o rendimento da atleta depende diretamente da forma e da fisiologia corporal. Os produtos e suplementos alimentares tem que ser de primeira linha.

Tem que haver também um controle rígido da dieta e da saúde, o

que demanda auxílio de outros profissionais, exames específicos periódicos e equipamentos adequados.

A atleta reconhece que tem que se preocupar mais em correr atrás de patrocínios do que se dedicar exclusivamente à preparação. O estresses gerado com esse desgaste afeta o desempenho, o que exige mais esforço e treinos compensatórios. “Me sinto decepcionada com a promessa de alguns empresários, os quais se comprometeram a ajudar, mas recuaram. Gostaria também que a Secretaria Municipal de Esportes percebesse a importância deste esporte, afinal estou levando o nome da minha Cidade, com orgulho, mas tenho de competir de forma independente”.

Segundo Giovanna, a força para continuar competindo vem do apoio da família e amigos. “O mais importante na preparação é os amigos e a família estarem próximos. Só tenho a agradecer a eles. Agradeço também a Academia 100 Limites, por abrir as portas para que eu possa treinar, ao treinador Flávio Silva, por sofrer comigo em todo esse processo, e ao enfermeiro Marcelo Castilho, por acompanhar os exames laboratoriais e por me incentivar”.

Legenda do Giovanna

lazer

Entramos no clima de verão Os ares de veraneio em plena primavera trazem novos ânimos aos ilhéus. Tudo brilha, tudo é mais colorido, tudo é mais belo, numa canção de prelúdio para a próxima temporada. Nos finais de semana, as praias começam a receber seus primeiros frequentadores. Bom público que movimenta a orla, com seus barzinhos e restaurantes. A vida noturna se multiplica.

A abertura oficial deste verão, pela programação da Secretaria de Turismo, está marcada para ocorrer no próximo dia 22 de Novembro, ocasião em que acontece a Festa dos Amigos (Stammtisch), na Prainha (Praia da Saudade), já revitalizada, com novo calçamento mais amplo, propí-

cio ao passeio e contemplação da majestosa vista praieira.

No Centro Histórico, além do Barco Príncipe, as escunas de passageiros começam a aportar com regularidade. Há as opções para visitas aos museus (Museu do Mar, Museu Histórico e Museu de Arte Sacra), além do Parque Ecológico Municipal Celso Pessoa (Morro do Hospício).

A chegada de Cruzeiros está agendada, a partir deste mês, e a expectativa é a execução do novo píer, que está em andamento.

O mês de dezembro começa com as atividades da Semana da Marinha. Depois vem o Econatal de Luzes e, na sequência, a tradicional comemoração do Réveillon.

Legenda do foto 1

Legenda do foto 2

Dica do papa-berbigão Opção de lazer – Praia do Marquinhos Logo na chegada do Centro Histórico, no Pórtico Turístico Walter Gama Lobo, a rua transversal à principal (Cel. Carvalho), é a que dá acesso, pela Rua Manoel Gomes de Araújo, àquela que é a mais frequentada praia da orla central da Cidade, conhecida popularmente por Praia do Marquinhos.

O local ainda preserva os resquícios de uma tranquila e tradicional comunidade de pescadores, donde algumas famílias ainda mantém suas embarcações e petrechos. Dalí, até hoje, é comum a coleta do berbigão. Os pescados chegam frescos e são servidos no único estabelecimento comercial existente, o Zurus Bar, da família Santos.

No Zurus Bar, o visitante pode degustar das diversas iguarias típicas locais, como a Cambira Defumada, a Sardinha Reche-

ada, pastéis e bolinhos de berbigão, além de ostras, mexilhões, peixes e camarões à moda da casa. No ambiente, você se sente o verdadeiro nativo, caiçara, papa-berbigão.

Quitutes à parte, o contato com o mar e com as águas bem abrigadas da Baía da Babitonga é o maior atrativo para desfrutar do local. Pra quem deseja praticar atividade náutica, pode-se alugar caiaques e pranchas de Stand Up. O serviço de bar e restaurante fica aberto de terça a domingo, e sexta à noite rola música ao vivo.

Outro fenômeno imperdível da Praia do Marquinhos é o crepúsculo do por do sol. Sem dúvida, um momento único que, após o trabalho, faz valer o verdadeiro significado do termo “happy hour”. Vale a pena conferir!

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