Revista Regata News Semana e Vela de Ilhabela 2021

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Simplesmente é fantástica uma regata de vela envolvendo várias classes. Em uma regata todos já são vencedores, só pelo fato de participar de uma. Bom, mas sempre é bom levar um troféu para casa. O evento teve seu sucesso também a nível de mídia No comando da Central de Imprensa está o jornalista Flávio Perez e sua equipe - que novamente marcam um grande momento para o jornalismo náutico internacional. Pois é, foi bom estar daqui de Itajai cobrindo a maior regata da América , mas, com certeza estaremos em Ilhabela em 2022. Obrigado a organização da Semana de Vela pelo convite de mais uma vez o Regata News ser mídia parceira. Bons Ventos Adilson Pacheco Editor


Publicação da: APC Itajaí – – Itajaí – Santa Catarina Brasil – F Regata News Ilhabela é uma publicação da Editora APBC Editor – Adilson Pacheco Nossas mídias sociais: - Regatanews.com.br - mercadodenoticias.com.br -https://www.instagram.com/reporteradilsonpacheco/ - https://www.instagram.com/mercadodenoticias/ -https://www.instagram.com/regata_news.sc/ -https://www.instagram.com/boraboravamosvelejar/



Expediente: Revista Regata News Edição: Adilson Pacheco Editora: APBC Colaboração: Flávio Perez, Katarine Monteiro, JJoca Baggio Fotos: Fred Hofmann Diagramação: APBC Nossas mídias sociais: - Regatanews.com.br - mercadodenoticias.com.br -https://www.instagram.com/ reporteradilsonpacheco/ - https://www.instagram.com/ mercadodenoticias/ -https://www.instagram.com/ regata_news.sc/ -https://www.instagram.com/ boraboravamosvelejar/ Todas as fotos usadas são de origem de divulgação







I

lhabela é a Capital Brasileira e Sul-Americana da Vela. As primeiras regatas da 48ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela começaram neste domingo (25) com 81 barcos na raia divididos em oito classes. O maior evento da modalidade da América Latina foi retomado após o adiamento da competição de 2020 em função do aumento do número de casos de COVID-19. Para brindar esse reencontro de Ilhabela (SP) com sua maior prova, a organização aproximou a regata da ilha com uma boia na Praia do Perequê. A população local saudou a passagem dos barcos rumo à Alcatrazes e teve como presente também o calor de quase 30 graus fora de época. Como manda a tradição, a Semana de Vela de Ilhabela largou às 12h15 para a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, percurso de 55 milhas contornando o arquipélago do litoral norte de São Paulo. A competição conta ainda com as regatas Ilha de Toque-Toque, de 25 milhas náuticas, e a Renato Frankenthal, de 10 milhas náuticas. Antes do tiro de largada, os mais de 80 barcos fizeram o desfile na frente do píer da Vila e de outros pontos do centro histórico de Ilhabela. Com ventos fracos de 8 nós, os veleiros mais rápidos começaram a se livrar das dificuldades apresentadas no canal de São Sebastião e principalmente o vento contra com destino a Alcatrazes. ''Lavou a alma, depois de dois anos sem Semana de Vela de Ilhabela, foi um dia maravilhoso, uma regata linda! Realmente muito 10. Todos ficaram emocionados com a realização do evento dentro dos barcos e em Ilhabela, onde muita gente conseguiu ver as regatas e nos ver no desfile. O evento começou pra valer'', disse Mauro Dottori, organizador da Semana de Vela de Ilhabela . O primeiro a cruzar a nova boia da Praia do Perequê ainda nas primeiras milhas da regata foi o novo Soto40 King, seguido pelo Rudá. A Semana Internacional de Vela de Ilhabela conta com 25% de barcos estreantes nessa edição. Já na chegada em Alcatrazes, o primeiro a montar a ilha foi o moderno Phoenix, novo projeto de Eduardo Souza Ramos para regatas oceânicas. O barco fez a primeira parte do percurso até o arquipélago em aproximadamente quatro horas e meia. O retorno com vento a favor foi favorável à equipe mais profissional da modalidade no país e a equipe de Eduardo Souza Ramos, maior vencedor da competição, foi a Fita-Azul com quase sete


horas de velejada.

''O barco é uma delícia, absolutamente dentro do esperado, super rápido, super gostoso, tranquilo de leme, muito bom. O resultado hoje deve ter sido muito ruim, mas só por erros nossos, principalmente na linha de partida, na saída, mas a velejada foi magnífica, um espetáculo'', explicou Eduardo Souza Ramos. ''O veleiro se comportou muito bem, a volta tinha um vento forte em um trecho tinha uns 22 nós, o barco foi campeão. Foi muito bom, deu para sacudir a poeira. O desfile foi lindo, você revive tudo, tantos anos de Ilhabela, um paraíso como esse daqui. Estamos recomeçando e cada ano vai ser melhor''. O recorde da Alcatrazes permanece do barco Crioula, marca de 6 horas, 1 minuto e 42 segundos em 2018. Regatas mais curtas e disputadas Outro destaque da regata de abertura da Semana Internacional de Vela de Ilhabela foi a disputa entre os catarinenses na classe C30. O Katana foi o vencedor definido literalmente no photo-finish contra o Zeus. Apenas 3 segundos separaram os times da classe dos Carabelli. A equipe, que conta com o atleta olímpico Bruno Fontes, arriscou e conquistou a primeira vitória. A concentração e o silêncio tomaram conta do momento até a buzina da Comissão de Regatas declarar a tripulação do Katana como o primeiro barco a cruzar a linha. ''A regata foi tensa. Largamos escapamos e voltamos. Mas no momento final pegamos vento melhor que os adversários''. ''Viemos de trás defendendo o vento de terra. Foi a única tática que restou. Foi cabeça a cabeça, proa a proa!'', explicou Bruno Fontes, que volta a Ilhabela de-


pois de vários anos em função de campanhas olímpicas. A classe HPE 25, que conta com 10 veleiros, fez o percurso da Regata Renato Frankenthal, de 10 milhas Nas últimas milhas, Ginga, Mussulo 25 e ConquestEcom brigaram pela liderança. O vento rondou na aproximação à linha de chegada obrigando as equipes a tomarem decisões rápidas. Melhor para o ConquestEcom de Marco Hidalgo, que larga na frente do campeonato. A partir de terça-feira (27), as regatas da HPE25 passam a ser de barla-sota, ou seja, com mais boias para contornar e mais trocas de vela.

''Na última milha começou a rondar sul e leste. Deu uma briga boa com mudança de posição. Foi um bom aquecimento para a Semana de Vela. Agora é regata de percurso onde estamos mais acostumados. É uma prova mais dinâmica. Acho que vai ser bom'', contou a medalhista panamericana de Snipe, a baiana Juliana Duque, que corre ao lado do companheiro Rafael Martins. 'O que mais me deixa alegre é voltar às competições, muita gente na água e muita gente nos assistindo. Viva à vela'', contou José Guilherme Caldas, do Mussulo 25. As regatas foram acompanhadas pelos navios-patrulha Guajará e APA, esse último deu o tiro de partida deste domingo.

Vela do Amanhã A Semana Internacional de Vela de Ilhabela quer deixar como legado o incentivo à formação da nova geração da vela oceânica no Brasil. Com a Regata Vela do Amanhã, marcada para o dia 26, alunos das escolinhas da modalidade em Ilhabela e região poderão vivenciar uma disputa de alto nível técnico, integrando tripulações experientes. Assim, eles ganharão experiência no trabalho em equipe na principal competição do gênero na América do Sul. A Vela do Amanhã contará com as 60 crianças que fazem parte dos projetos da ilha, como a Escola de Vela de Ilhabela e a Escola de Vela Lars Grael. Todas as equipes inscritas na competição também são incentivadas a participar da ação. A inscrição pode ser feita diretamente na secretaria do Yacht Club de Ilhabela (YCI).


Ns resultados oficiais da Alcatrazes por Boreste Mari-

nha do Brasil, regata de abertura da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, foram confirmados na madrugada desta segunda-feira (26). O barco Xamã - Matrix Energia foi o vencedor geral na classe ORC para o percurso de 55 milhas contornando o arquipélago do litoral norte paulista. A largada da Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil foi realizada no domingo (25), às 12h10, e foi marcada por vento fraco no início, principalmente na saída do Canal de São Sebastião. Após montar a ilha, os barcos conseguiram mais velocidade, com rajadas de até 22 nós em alguns pontos. O Fita-Azul, título dados ao primeiro veleiro a cruzar a linha de chegada, ficou para o Phoenix, de Eduardo Souza Ramos, que fez a regata em 6 horas e 54 minutos. O mais moderno barco da vela oceânica brasileira ficou em sétimo lugar no geral da classe ORC na Alcatrazes após a correção. Como os veleiros não são iguais, existe um cálculo para saber quem é o ganhador após a definição de todos os tempos. Isso só é possível fazer após o último veleiro cruzar a linha. Ao todo 18 equipes da classe ORC participaram da regata inicial da Semana Internacional de Vela de Ilhabela. ''Realmente a vitória foi muito boa para a gente, ficamos muito felizes, nós largamos com uma certa dificuldade! O vento parou na saída do canal, o que para nós não é das melhores coisas, pois o barco é pesado entre os de ponta'', explicou o comandante Sergio Klepacz. O Xamã - Matrix Energia acertou em cheio nas escolhas táticas do percurso, principalmente na aproximação à chegada a Ilhabela (SP). A aproximação a Toque-Toque na hora certa foi fundamental para o resultado da Alcatrazes. Mérito de Tinah de Jesus, experiente velejador local. ''Nós fomos subindo junto com os concorrentes, eles abriram uma vantagem, contornamos Alcatrazes em uma posição que já não era muito boa, e contávamos com nossa estratégia, o nosso tático veio com uma estratégia até conhecida mas que as outras equipes não usaram que foi orçar sentido a entrada do canal. A gente foi na direção do Toque-Toque e chegando na boca do canal as coisas melhoram'', concluiu Sergio Klepacz. A segunda posição da Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil foi o Rudá, de Mário Martinez, seguido pelo Asbar IV, Jonas Penteado. O recorde de tempo da Alcatrazes permanece do barco Crioula, marca de 6 horas, 1 minuto e 42 segundos em 2018. A competição contou ainda com as regatas Ilha de Toque-Toque, de 25 milhas náuticas, e a Renato Frankenthal, de 10 milhas náuticas. Antes do tiro de largada, os mais de 80 barcos fizeram o desfile na frente do píer da Vila e de outros pontos do centro histórico de Ilhabela. A Semana Internacional de Ilhabela fará atividades com crianças de projetos sociais de São Sebastião (SP), Ilhabela (SP), Paraty (RJ) e Praia Grande (SP) no Vela do Amanhã nesta segunda. As regatas da Semana de Vela de Ilhabela voltam na terça-feira (27).

nos


Resultados da ORC na Alcatrazes 1 - XAMA - Matrix Energia 2- RUDÁ 3- ASBAR IV 4- +BRAVISSIMO 5- ZORRO 6- INAE 40/TRANSBRASA 7- PHONEIX 8- CATUANA KIM 9- JAZZ 10- BRAVO 11- PHYTOERVAS-4Z 12- LOYALTY - 06 - TEAM 13- LUCKY V

14- ITAJAI SAILING 15- BOTO V 16- KING 17- AVENTADOR 18- ORSON


Equipe Brasileira de Vela estreou em Tóquio 2020 na madrugada deste domingo (25) com a presença do maior medalhista olímpico do País, Robert Scheidt, e de Patrícia Freitas, que se destaca no cenário da RS:X (prancha à vela). Com ventos fracos em Enoshima, local das provas de vela olímpica, a organização conseguiu fazer apenas uma regata de Laser e três para as pranchas. Ambos atletas ocupam a 11ª colocação em suas categorias. Robert Scheidt e Patrícia Freitas foram os primeiros a fazer a estreia no calendário olímpico e nesta segunda-feira (26) estão programadas mais regatas para as duas categorias. Laser e RS:X voltam a competir no dia seguinte com a previsão, novamente, de ventos fracos na direção Nordeste com média de 8-9 nós de intensidade. Na terça-feira (27) será a vez da estreia das campeãs olímpicas da Rio 2016 Martine Grael e Kahena Kunze na 49erFx. No mesmo dia entram na disputa Marco Grael e Gabriel Borges na 49er e Jorge Zarif na Finn. O canal SPORTV 2 faz a transmissão das regatas e a TV Globo anunciou a entrada com comentários do multicampeão Lars Grael. As regatas começam a partir de 00h05 (Horário de Brasília). ''Foi uma estreia provavelmente tensa, mas agora acredito que a coisa vai andar. Tenho certeza de que o time agora vai bem. Força, Brasil'', explicou Walter Boddner, gerente de eventos da CBVela e treinador olímpico. A competição nesta madrugada marcou um novo recorde de participações olímpicas de Robert Scheidt, que aos 48 anos, está em sua sétima edição, mesmo número de Torben Grael, que hoje é o chefe da Equipe Brasileira de Vela. Ambos têm 10 medalhas olímpicas juntos, cinco pra cada um! O dia sem vento deu o tom e obrigou a organização até a adiar algumas provas, principalmente da classe Laser, que conta com o maior medalhista olímpico do País, Robert Scheidt. A primeira regata da categoria foi anulada devido a uma rondada de vento para esquerda no primeiro contravento de Enoshima, o que segundo especialistas favoreciam a Robert Scheidt O atleta esteve sempre entre os primeiros na prova, que teve mudança de boia, e demorou pra começar com RECON em terra. O vencedor foi o francês Jean Baptist Bernaz, companheiro de treino do brasileiro.

''Uma expectativa de melhora nos resultados. Ficar de olho na condição de tempo. Hoje deve fazer regatas com o vento médio-fraco, na terça-feira de lá tem até uma chance de não ter regata por falta de vento. E pro final há uma previsão de mau tempo, trazendo uma frente fria de norte com bastante vento. Muita coisa para acontecer. A gente fica na torcida, sabe que a equipe está focada, determinada, experiente. Torcida máxima por eles!'', explicou Lars Graek. Já na RS:X foram realizadas as três programadas no calendário e a brasileira Patrícia Freitas conseguiu recuperação na última regata, ficando em quatro lugar. Na primeira ficou em 13º e na segunda em 14º. Serão 12 provas para a prancha à vela até a regata da medalha. A categoria tem liderança da Charline Picon com 3 pontos perdidos. A brasileira tem 17 com a entrada do descarte do pior resultado. ''A Paty está com ótimo desempenho. Não foi brilhante nas duas primeiras, mas na terceira mostrou excelente prepara e caminhou bem para as primeiras posições chegando em quarto. Continua como chance real de medalha'', projetou Ricardo Lobato, especialista em vela. No quadro geral histórico da vela, o Brasil é a 11ª potência mundial, com 7 ouros, 3 pratas e 8 bronzes, totalizando 18 medalhas olímpicas. Para Tóquio 2020, a equipe foi escolhida com base nos melhores velejadores de cada categoria. As provas serão disputadas até 5 de agosto e segundo previsões, o tempo deve ter muita variação em Enoshima, com ventos forte a partir do meio da semana.


© Sailing Energy / World Sailing


© Sailing Energy / World Sailing

O Brasil está representado na vela com 13 atletas ao

todo. O maior nome da equipe é Robert Scheidt, maior medalhista olímpico da história do País nos Jogos. A equipe conta também com as atuais campeãs olímpicas de 49erFx, Martine Grael e Kahena Kunze. Na versão masculina estão Marco Grael e Gabriel Borges. Outra medalhista olímpica do time é Fernanda Oliveira, que mais uma vez terá como parceira na 470 a Ana Barbachan. A dupla masculina de 470 é formada por Henrique Haddad e Bruno Benthlem. Na RS:X, a atleta Patrícia Freitas está no time. No Finn, Jorge Zarif ficou com a vaga, assim como a dupla de NACRA Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino. Na Rio 2016, a equipe teve resultados expressivos como o ouro na 49erFX de Martine Grael e Kahena Kunze e dois quarto lugares com Jorge Zarif (FINN) e Robert Scheidt (Laser), que é o maior medalhista olímpico do País com cinco pódios ao lado ao lado do também velejador Torben Grael. Torben Grael está em sua oitava edição olímpica, competindo seis vezes com cinco medalhas - e agora duas como treinador e chefe de equipe

Como acompanhar a vela em Tóquio? As competições de vela nos Jogos Olímpicos possuem entre 10 e 12 regatas, variando conforme a classe em disputa. Os 10 melhores de cada classe disputam uma regata extra, a medal race, que oferece uma pontuação dobrada aos atletas. Diferente de grande parte das modalidades olímpicas, a vela possui um sistema de pontuação invertido: o campeão é aquele que acumular menos pontos durante a competição. Quanto melhor colocado na regata, menos pontos um atleta ou uma equipe soma. O vencedor será o velejador que, ao fim de todas as regatas, tiver acumulado menos pontos. Todos os competidores podem descartar o pior resultado na fase inicial das regatas. O percurso das regatas é definido pela organização, que forma uma linha imaginária com dois barcos para definir o ponto de largada e o de chegada. Contornando as boias utilizadas para demarcar o percurso, os veleiros saem contra e voltam a favor do vento. As regatas podem ser adiadas e até mesmo canceladas pela falta de vento. Todas as embarcações de uma mesma classe devem ter dimensões idênticas. Dessa forma, o resultado é determinado exclusivamente pelo talento e estratégia dos velejadores. SOBRE A CBVELA A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Fe-


Equipe Brasileira de Vela e seus clubes deração Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, e o Grupo Energisa como parceiro oficial e patrocinador da Vela Jovem. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: sete. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 18 medalhas em Jogos Olímpicos.

470 Masculino: Henrique Haddad | Bruno Betlhem ICRJ / RJ 470 feminino: Fernanda Oliveira | Ana Barbachan | CDJ / RS RS: X feminino: Patrícia Freitas | ICRJ / RJ Finn: Jorge Zariff | ICRJ/ RJ Nacra 17 Misto: Samuel Albrecht | Gabriela Nicolino | VDS ICRJ / RS - RJ Laser Standard: Robert Scheidt | YCSA / SP 49er FX: Martine Grael | Kahena Kunze | RYC - ICRJ / RJ 49er: Marco Grael | Gabriel Borges | RYC - ICRJ / RJ TRACKING com posicionamento dos barcos por regatas


om o tempo de 59 minutos e 33 segundos, o Itajaí Sailing Team, time embaixador da vela oceânica em Itajaí e Santa Catarina, garantiu a segunda colocação na categoria ORC A e quarta posição na geral da categoria, na primeira regata entre boias da 48ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela. O percurso da prova foi de 5,6 milhas náuticas (9 quilômetros), na orla da praia de Ponta das Canas. As regatas de hoje envolveram quase todas as categorias inscritas, totalizando cerca de 80 embarcações, sendo que 18 delas disputaram na categoria ORC com o Itajaí Sailing Team. O time volta para o mar amanhã para mais uma regata barlasota, a partir das 12h. “É extremamente gratificante participar da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que é hoje um dos mais disputados eventos náuticos da América do Sul. O nível dos competidores está bastante elevado, o que tem feito com que as disputas estejam bastante acirradas”, explica o manager do Itajaí Sailing Team, Alexandre Santos. A tripulação para a Semana Internacional de Vela de Ilhabela é formada pelos velejadores Alexandre Souza Filho, Brenda Furlin, Edmundo Grisard, Fernando Ropelato, Gastão Furlin, Rodolfo Streibel, Philipp Grochtmann, Vilnei Goldmeier e Marcos Sérgio Betchtold, sob o comando do velejador olímpico Marcelo Gusmão Reitz. O Itajaí Sailing Team é patrocinado pela APM Terminals Itajaí, Brasfrigo S/A, Multilog, Portonave, Braskarne Terminal Portuário, Platinun Log, Terminal Barra do Rio e Conexão Marítima. Tem o apoio da Marina Itajaí, Molin do Brasil, Lechler, B&G e NOB Multisports.


Regata Alcatrazes, O barco do Itajaí Sailing Team foi o quarto veleiro a cruzar a linha de chegada na Regata Alcatrazes, que abriu domingo (25) a edição 2021 da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, com o tempo de 7 horas, 58 minutos e 42 segundos. A disputa envolveu 19 veleiros na categoria ORC de altíssimo nível, o que fez com que a prova fosse bastante acirrada. O time itajaiense de vela garantiu a sexta colocação na ORC B nesta primeira regata.


Férias na praia, tomando sol e ouvindo o mar, relaxando em uma cadeira de sol, é o sonho da maioria dos trabalhadores. Para isso, não pode faltar preparações e uma das mais importantes é alugar a moradia durante a tempora- da, para que você e a família possam ficar tranquilos. A si-

pior

tuação possível é entrar em contato com o proprietário alguns dias antes e descobrir que há algum problema que pode estragar as férias. “Para evitar isso e tornar a situação mais segura para ambas as partes, é preciso elaborar um bom contrato de aluguel por temporada”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário ou imobiliário.

Com nisso, a

base es-

pecialista oferece seis dicas sobre como proteger suas férias elaborando um bom contemporada:

trato de

1—Se atente ao detalhe de que se o imóvel é rural ou urbano, há algumas diferenças,


Lars Grael. "Isso é resultado de um trabalho consistente da classe optimist, dos clubes, dos projetos sociais, da prefeitura de Ilhabela, dos vários técnicos envolvidos, principalmente o Alexandre Paradeda, que levaram esse jovem velejador a vitória, e com certeza esse será o primeiro de muitos títulos que esse jovem irá ganhar", completou Marco Sá Ribeiro. ''Parabéns ao Alex e a todos que construíram esse momento histórico. Tenho noção do sentimento que ele tem hoje, de cair a ficha e perceber que fez história na vela brasileira. E que ele siga brilhando e firme de glória na vela'', disse Lars Grael O Optimist é a porta de entrada da vela no mundo, tendo sido a base da maior parte dos campeões olímpicos e mundiais, como os campeões olímpicos e mundiais Robert Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze.

O Campeonato Mundial de 2021 foi realizado no Lago de Garda, onde mora e treina o bicampeão olímpico Robert Scheidt. O filho do velejador, que está a caminho do Japão, também participou só que defendendo a Lituânia. O jovem velejador Alex Di Francesco Kuhl se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão mundial da classe Optimist. O título foi conquistado nesta sexta-feira (9), no Lago di Garda, na Itália, no evento que reuniu mais de 250 velejadores de até 15 anos. O atleta venceu a competição com 54 pontos, garantindo a medalha de ouro. A medalha de prata ficou com o norteamericano Gil Hackel (59 pontos perdidos) e o bronze com o italiano Alex Demurtas (79). O time brasileiro contou ainda com Lucas Freitas (9º), Douglas Said (33º), Luiz Felipe Giagio (56º) e Eduardo Zeitone (79º). Os treinadores dos velejadores brasileiros foram Ricardo Paranhos e Rodrigo Amado. Na disputa de melhor país, o Brasil ficou na terceira colocação. Alex Kuhl ganhou três de dez regatas disputadas no Lago di Garda e se manteve no top 15 em praticamente todas elas. O atleta recebeu o troféu das mãos do campeão olímpico, Robert Scheidt. “Uma emoção incrível ganhar o Campeonato Mundial, tão longe de casa, no meu último ano de atividade na Classe Optimist. Foi um campeonato maravilhoso, quero dar os parabéns a todos os meus adversários com quem os desafios têm sido fantásticos” comentou Alex. "O Brasil sempre foi uma potência na vela, faltava esse título, chegamos algumas vezes próximo sempre com grandes equipes na classe Optimist, mas dessa vez chegou e chegou da melhor maneira possível. Chegou com um atleta que veio de um projeto social mostrando que a vela é uma ferramenta de inserção, ela é para todo mundo e esse jovem de grande talento, Alex Kuhl, ganhou esse título para o Brasil", comentou o presidente da CBVela, Marco Aurélio Sá Ribeiro. Alex Kuhl foi duas vezes vice-campeão brasileiro da categoria. O velejador é formado no núcleo social, que teve origem no Projeto Navegar, e posteriormente integrou o Projeto Navega São Paulo de Ilhabela, litoral de São Paulo (SP). Alex desenvolveu suas habilidades na Escola Municipal de Vela da Ilhabela

Os velejadores que chegaram hoje para os Jogos Olímpicos de Tóquio assistiram à vitória de alemão (como Alex é conhecido na vela) no ônibus da delegação. "Estou muito contente pela conquista do Alex, na comemoração a gente só chorava ao telefone. Uma conquista de muito trabalho e dedicação, ele treinou muito para isso. A evolução técnica nos últimos dois anos dele é muito grande", disse Alessandra Kuhl, mãe do velejador. O atleta volta semana que vem ao Brasil e deve comemorar a conquista competindo a Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que ocorre entre os dias 24 e 31 de julho. Alex Kuhl compete também a de monotipos, que será dias antes, correndo de 420. O atleta sempre foi patrocinado por várias pessoas ligadas à vela e já velejou no barco BL3 de oceano. leva os pisos aquecidos em toda a área de camarotes, o The Peninsula Hotel, que é uma enorme rede de hotéis de luxo espalhados pelo mundo todo e o MGM Hotel Cassino, em Las Vegas. Oferecendo soluções de aquecimento compatíveis com qualquer tipo de chão, ambiente e projeto, a Warmup e a MyPlace trabalham em parceria para entregar projetos de climatização totalmente automatizados. Utilizando sistemas de automação e os termostatos de ponta da Warmup, a temperatura ambiente pode ser controlada de forma simples pelo seu celular A MyPlace é o único revendedor autorizado da Warmup no norte do paraná. Segundo Renan, "Não há nada melhor do que despertar em uma manhã fria e desfrutar de um piso aquecido, programado pela MyPlace para ligar a hora em que você acorda e com a temperatura de seu interesse. É a sua casa em harmonia com você e sua família"


Buscando vento Foto:Fred Hoffmann


As regatas de quinta-feira (29) da Semana Internacional de Vela de Ilhabela foram canceladas em função dos fortes ventos em Ilhabela (SP), que passaram de 30 nós de rajada com Sudoeste. O frio se manteve no litoral norte paulista com termômetros chegando a 12 graus de mínima. Para preservar a segurança dos 81 barcos que participam do maior evento de vela oceânica da América Latina, a comissão de regatas resolveu tomar a decisão. A competição volta na sexta-feira (30) e o tiro de largada foi antecipado para 11h. Normalmente as regatas começam às 12h. Desde bem cedo no Yacht Club de Ilhabela, a comissão de regatas liderada por Cuca Sodré analisava as condições, que mudaram dois dias atrás com a chegada de uma forte frente fria à região. Foram içadas as bandeiras Recon sobre Alfa, significando que as regatas do dia foram canceladas. Outro aviso foi a bandeira vermelha, que proíbe os barcos de saírem do clube ou das marinas. Os velejadores e os árbitros se comunicam por bandeiras para que todos os competidores saibam o que ocorre nas raias. ''A decisão da comissão de regatas foi muito boa! Além de preservar a segurança e a integridade dos velejadores e equipamentos. Ainda tem muito campeonato pela frente. Tem o nosso apoio'', disse Jorge Berdasco, comandante do Bravo. Até o momento foram disputadas até quatro regatas para a maioria das oitos classes inscritas na Semana Internacional de Vela de Ilhabela. ''Está super difícil, o frio está pegando, com muitos ventos'', reforçou Silvio do Nascimento, apoio náutico do YCI. O dia off foi usado para os velejadores descansarem depois das regatas com muito vento e chuva na quarta-feira, 28. Também ganharam uma chance, mesmo que pequena, para secar as roupas de tempo usadas até agora. ''O vento soprou forte, não deu regata, mas estávamos entusiasmados a navegadas. Ontem deu belas planadas apesar do frio. O Canal de São Sebastião proporcionou um dia de belas navegadas'', disse André Bochecha Fonseca, tático do Phoenix. Os velejadores continuam a competição nos dois dias finais, que são sexta-feira (30) e sábado (31). Chance para que classes novas no calendário, como a Mini Transat, mostrem sua força na vela oceânica. Os barcos de 6.5m são usados para regatas de travessia transatlântica e contam com uma classe bem forte principalmente na França. ''O mini é um barco para atravessar o oceano e por isso está pronto para qualquer condição de vento. Tenho três risos nas mestra e um riso na genôa. Se der 40 nós, eu tenho condição de encarar. Nesse vento estaríamos a 14 nós por hora''. ''Não são condições assustadoras, mas não para uma regata de canal, por exemplo. No mar aberto eu tenho como fazer mais manobras'', disse o experiente navegador Kan Chu, que participa da classe Mini.



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