Revista Arquitetura edição 8

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Edição8 - 15 de setembro 2020 - Diretor de Redação:Adilson Pacheco - mercadodenoticias.com.br - Deus seja louvado


Publicação da: APBC Itajaí – Santa Catarina Brasil – Fone: 47- 984811690 RN arquitetura Editor – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC

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m tempos de mídia digital como editores de Revista Arquitetura somos desafiados para atender a demanda. Nossa política editorial é publicar revistas digitais com até 20 páginas para facilitar a leitura nestes tempos de correria. Bom, nesta segundda semana de setembro – estaremos editando três edições da revista Arquitetura. É um novo projeto editorial de circulação de uma revista voltada para arquitetura e segmentos da construção civil com circulação três vezes por semana, bom – um novo tempo para um bom fechamento de parcerias comerciais ditarão est nova iniciativa da Editora digital APBC. É uma ação no sentido de atender a necessidade de um setor prioritário para o ser humano – sua casa. Bom, boa leitura!

Adilson Pacheco - Editor redacaorevistaarquiteturanews@gmail.com







ENTREVISTA Fundada em 1939, a Pormade Portas é uma das maiores fabricantes de portas do Brasil. Há 80 anos, a empresa atua para manter a mais alta qualidade de seus produtos. Está localizada em União da Vitória (PR). A companhia conta, atualmente, com mais de 700 colaboradores, 100% envolvidos em um processo de gestão inovador. Com grandes áreas de florestas plantadas e um parque industrial completo com 102 mil m² construídos, a Pormade controla toda a produção. A estrutura permite que a empresa tenha um dos melhores padrões de qualidade da América do Sul. Com um faturamento, em 2019, de R$ 180 milhões, a Pormade investe em pessoas e produtos como estratégia competitiva. Claudio Zini, diretor-presidente da Pormade Portas – relata o que é conduzir um mercado de sucesso e seus desafios. Adilson Pacheco – Editor

Arquitetura - Como está o mercado de franchising do seu setor no Brasil?

redacaorevistaarquiteturanews@gmail.com

Claudio Zini - Estamos crescendo muito, em torno de 300% ao ano. O consumidor final a cada dia está mais exigente e o mundo digital permite um atendimento customizado, ofertando uma experiência única na compra. E conseguimos, além de entregar qualidade, um produto direto de fábrica, sem o imposto em cascata.

Arquitetura - Como está este mercado diante da pandemia, qual é o maior desafio? Claudio - O maior desafio é de mindset, é inovar a todo momento. As empresas precisam entender que a tecnologia já está ai, e é uma questão apenas de utilizá-la. As pessoas confundem tecnologia com inovação. O fato é que a tecnologia é apenas uma ferramenta da inovação.

Arquitetura - Como a Pormade entrou para o mercado de franchising? Claudio - Isso começou com a nossa diretoria de marketing, que iniciou o formato de franquia através da venda dos nossos showrooms já existentes. Ou seja, colocamos empreendedorismo em um processo que já existia dentro da Pormade. Fizemos um aprimoramento profissional.


Arquitetura - Que livro está lendo? Arquitetura - Com kits prontos e avulsos de portas, rodapés, biombos, papéis de parede, fechaduras - este tipo mercado não sofre tanto em momentos de crise? Claudio - A verdade é que com crise todos sofrem, mas esse é o momento ideal para criar e inovar. É nesses períodos conturbados que conseguimos analisar realmente a potencialidade e a velocidade de uma empresa em ofertar soluções e inovação.

Arquitetura - As constantes mudanças no setor de arquitetura também provoca a criação de novos modelos dentro do seu mercado, isto é bom ou desafiador? Claudio - É bom e desafiador. Devido a pandemia fomos obrigados a suspender as visitas de arquitetos à - fábrica. Porém, estamos com 29 colaboradores no setor de amostras para que os arquitetos conheçam ainda mais nossos produtos. Nos tornamos também uma verdadeira fábrica de amostras, uma vitrine para mantermos próximos da Pormade os arquitetos.

Claudio - No momento estou relendo o “Gestão do Amanhã”, do Salibi e Magaldi. E também apreciando “Conveniência é o Nome do Negócio”, de Arthur Igreja.

Arquitetura - Que tipo de prato você gosta? E qual você sabe fazer? Claudio - Adoro a lasanha feita pela Olívia, que foi cozinheira da minha mãe, italiana. Até brinco que deveríamos abrir uma franquia. O que faço bem é flambar qualquer prato pronto com wisky (risos).

Arquitetura - O que faz um empresário de sucesso em horas de lazer ou não dá tempo para lazer? Claudio - Essa é uma resposta fácil. É quando o lazer se torna o trabalho, mas é aquele trabalho que vira uma paixão em razão do que a pessoa faz. E quando tem paixão não existe estresse e, sim, apenas um cansaço, acompanhado do prazer do descanso. O filósofo Plutarco dizia: “o descanso é o doce tempero do trabalho”. E claro, estar ao lado da minha amada esposa Luiza é sempre um momento de alegria.

Arquitetura - O que você espera para 2021? Claudio - Um ano muito bom para todos. O coronavírus foi um acelerador do futuro. Esses seis meses nos fizeram ganhar seis anos e refletiu em inúmeras modernizações como ensino à distância, telemedicina, trabalho remoto, trabalho por entrega e não mais por hora. Reuniões por videoconferência, mobilidade. Enfim uma montanha de inovações.

Arquitetura - Qual é o seu maior medo diante deste novo momento mundial? Claudio - Para ser sincero tenho medo, acima de tudo, de contrair o vírus. No âmbito dos negócios, vejo um cenário de inúmeras oportunidades, principalmente, com as vendas online. E a Pormade está a caminho de ser uma empresa de alma digital, porém, sem deixar de lado os pontos físicos, as franquias e, consequentemente, o contato humano.


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rojetos, como o Obra & Arte, reforçam importância da reutilização de materiais de projetos construtivos para criação de peças decorativas Sem poder realizar o evento de forma presencial e receber milhares de pessoas, a Fuorisalone, mostra paralela à Semana de Design de Milão, que reúne exposições, lançamentos e encontros, também precisou se reinventar durante a pandemia do novo coronavírus. Neste ano, o evento aconteceu de forma online para debater tendências, realizar palestras, workshops, entrevistas e documentários e apresentar lançamentos de produtos de 274 marcas. Além de expor diversas tendências de iluminação e mobiliários, a preocupação com a sustentabilidade foi destaque nesta edição - mostrando que mais que uma tendência o tema se torna protagonista do setor. Com um olhar mais ecológico, o reuso e reaproveitamento de materiais foi observado em peças feitas com material reciclado, como plástico e rejeitos industriais. As cadeiras Remind e Babila XL da Pedrali, por exemplo, foram

bila XL da Pedrali, por exemplo, foram apresentadas na Fuorisalone 2020 como as primeiras peças feitas integralmente em polipropileno reciclado. Seguindo esta tendência, em 2019, o Grupo A.Yoshii apresentou a iniciativa Obra & Arte, projeto do Instituto A.Yoshii, que ressignificou o uso de materiais utilizados na construção civil e transformou itens que seriam descartados em mobiliários e peças decorativas. Vergalhões de aço, canos de PVC, barras de ferro e restos de arame fizeram parte da composição das peças, que foram desenvolvidas por colaboradores da construtora em oficinas ministradas por profissionais do Coletivo ÔDA Design. Atualmente, algumas peças estão expostas no apartamento decorado do Glória Residence, em Londrina (PR), e no Talent, em Curitiba (PR). De acordo com a arquiteta responsável pelo design de interiores da construtora, Juliana Meda, “o crescimento da arquitetura sustentável tem muita importância hoje em dia. A redução do impacto ambiental está sendo mais valorizada e colocada em prática. Nos apartamentos decorados tivemos um carinho especial com essas peças, que ajudaram na composição de toda a decoração e luxo dos apartamentos”, finaliza.


Como ficam os condomínios durante a epidemia síndico, por lei, pode proibir os condôminos de ficarem nas áreas comuns do edifício neste período de Pandemia O Projeto de Lei 1.179/20 aprovado no dia 03/04, da total direito aos síndicos de proibir a utilização de todas as áreas comuns do prédio -em prol do isolamento social, devido ao COVID-19- como também, aplicar multas e realizar assembleias extraordinárias via online. Com o fechamento da maioria dos comércios e a liberação dos trabalhadores por parte de algumas empresas, várias pessoas adotaram o isolamento social em suas casas, entretanto em condomínios muito grandes, as áreas comuns, que estão sujeitas à aglomeração, ainda vêm sido utilizadas pelos moradores.

A Lei nº 14.010/2020 e as açõe de despejo perante pandemia

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presidente Bolsonaro sancionou lei que dispõe sobre as relações de direito privado no período da pan-

demia Em vista do período de calamidade vivido, muitas pessoas tiveram uma redução notável em seus ganhos e acabaram atrasando contas, fechando os negócios e, consequentemente, precisando renegociar com colaboradores e afins. E não foi diferente na situação locatário e locador de imóveis. A Lei de Locações atualmente prevê que o locador pode solicitar uma liminar para que o locatário, em alguns casos, desocupe o imóvel em um prazo de 15 dias. “Esta ação pode ser revogada por meio do pagamento integral do débito, chamamos está de purga da mora” apresenta a advogada em direito tributário e imobiliário, Sabrina Rui. Agora, sabe-se que a Lei 14.010 de 10 de junho de 2020, adotada em razão da pandemia, e que previa a suspensão do direito de os locadores requisitarem judicialmente medida liminar para que os imóveis locados fossem desocupados, até o dia 30 de outubro de 2020, acabou tendo o seu artigo 9º vetado pelo Presidente da República. Assim, “Esta lei beneficiava os locatários por um período de tempo em que teriam garantida a sua moradia, evitando desta forma mudanças em período de isolamento social, mas penalizava os locadores e diversos institutos jurídicos”, exemplifica Sabrina. A justificativa do veto no artigo, foi por este conceder uma proteção considerada excessiva ao devedor em detrimento do credor, além de que, esta poderia promover o incentivo às situações de inadimplemento e a desconsideração da realidade dos locadores que também dependem do recebimento dos aluguéis. O processo abre às partes uma negociação e entendimento de forma amigável, em razão dos alugueis que podem estar atrasados ou a desocupação do imóvel neste momento, sendo papel do judiciário, apenas em um último momento, a devida análise e definição dos casos, em vista de haver um desentendimento entre locatário e locador. Desta forma, “O veto presidencial, embora pareça incoerente neste momento, resguarda direitos antigos assegurados pela Constituição como a propriedade privada; mas também estimula que as partes busquem negociar seus contratos de forma direta, sem ter que buscar sempre a intervenção do judiciário, pois o locador que se recusa a negociar poderá perder o inquilino, e na atual situação do país, corre o risco de ficar meses com o imóvel fechado, e suportando todas as despesas que este gera.”, finaliza a advogada.

“As pessoas devem entender que não estamos em um período de férias, como muitos pensam”, comenta a Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário. Por isso, conforme a lei dita, o síndico tem o poder de fechar, por exemplo, piscina, churrasqueira, academia, quadra de esporte, salão de festas e salão de jogos, bem como instruir os moradores ao revezamento nos elevadores, para que as pessoas que não são da mesma família subam em elevadores diferentes ou um de cada vez. “Se antes haviam dúvidas sobre a legitimidade do síndico, frente ao direito de propriedade dos próprios condôminos de poderem utilizar essas áreas comuns, agora este poder, que já existia, veio a ser corroborado através deste Projeto de Lei”,

afirma a Doutora. Além de fechar as áreas sociais, o síndico também pode vetar a entrada de pessoas que prestam outros serviços, como, entregadores de delivery, encanadores e pedreiros. Diante o descumprimento dessas normas o síndico poderá notificar e aplicar multas aos moradores, e é recomendável que os próprios moradores denunciem as pessoas que transgredirem as normas impostas. Em virtude a isso os síndicos deverão realizar as assembleias também via online, por videoconferência ou até WhatsApp, para evitar qualquer tipo de aglomeração. Todas as regras deverão ser discutidas abertamente com os condôminos, em justificativa de avaliar o que melhor pode ser feito pelo síndico para/com o condomínio neste momento.

Construtora deve devolver Integralmente os valores pagos por obra não finalizada

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decisão em 1º grau veio do Tribunal de Justiça de São Paulo e abre uma série de precedentes Em decisão recente do Tribunal de Justiça de São Paulo, uma construtora foi condenada a devolver todos os valores recebidos por uma venda de um imóvel, visto que o prazo de conclusão da obra, mais os 180 dias de prorrogação, não foram respeitados. Sabrina Rui, Advogada em direito tributário e imobiliário, explica, “O casal comprador decidiu então entrar com ação judicial por não concordar com a postura da construtora, que apesar de ter recebido regularmente as parcelas contratuais relativas a compra do bem, que até o ajuizamento da ação importavam em mais de R$ 66.000,00, não receberam as chaves do imóvel, em virtude da obra não ter sido concluída dentro do prazo”. A justificativa da construtora foi a falta do Habite-se, que é uma licença emitida pela prefeitura, necessária no começo e fim de toda construção, a qual confirma que o terreno a ser utilizado e o projeto feito, atendem todos os requisitos obrigatórios de segurança e planejamento, bem como, que após a conclusão da obra, o imóvel pode ser devidamente habitado pelos compradores. Apesar da justificativa da Construtora, foi proferida decisão favorável na ação, que declarou o contrato das partes rescindido, e garantiu o direito dos compradores a restituição integral dos valores pagos, pois o serviço contratado não foi realizado de forma efetiva. Inconformada com a decisão a Construtora apresentou recurso ao Tribunal de São Paulo que, no entanto, confirmou integralmente a decisão do juiz de 1º grau. Assim, “Uma vez que a construtora ficou em mora com sua obrigação, que consistia em entregar o imóvel pronto para moradia, e não a cumpriu, por culpa exclusiva sua, ela foi condenada a devolver todo o valor recebido em parcela única. Lembrando que toda vez que um contrato desse tipo é rescindido por culpa exclusiva da construtora o valor pago pelos compradores, mesmo que de forma parcelada e por vários anos, deve ser devolvido em parcela única e devidamente corrigido”, informa a Advogada. Este caso abre uma série de precedentes, pois muitos casos assim já foram vistos com outras construtoras. “É importante que os direitos do comprador sejam respeitados e, em não os sendo, fica assegurado a este o direito de recorrer a intervenção do judiciário, finaliza Sabrina.

Dra. Sabrina Marcolli Rui Advogada em direito tributário e imobiliário www.sr.adv.br SR Advogados Associados @sradvogadosassociados @sradvassociados (41) 3077-6474 Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.




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s dias mais frios vão e voltam no inverno e houveram momentos de temperaturas negativas em Santa Catarina nos últimos dias. Com estações bem definidas, no nosso Estado é assim: se faz calor, é muito quente, mas se faz frio, haja cobertor. A verdade é que com o sol do verão, ou os dias mais fechados do inverno todos queremos passar momentos agradáveis e confortáveis dentro de casa, principalmente agora, que a “pandemia” nos convidou a permanecer mais reclusos.

Com a paisagem mudando do lado de fora, fica o convite: porque não mudar a paisagem também dentro de casa? A Arquiteta Natália Xavier, separou algumas dicas valiosas para deixar seu lar com a cara do inverno e aquela decoração que além de bonita, vem bem a calhar nos dias mais frios. Distribua mantas e almofadas Mudar os acessórios é uma opção prática e rápida. Você pode trocar a capa das almofadas por tecidos quentinhos para a sala de estar ganhar outra cara. Aposte em tons mais sóbrios, ou se preferir arrisque com as cores quentes, tons em alta também. Já as mantas podem ser de tricô, por exemplo, opção super aconchegante para colocar no sofá. Incremente o enxoval do quarto O friozinho pede mais camadas na roupa de cama. Que tal escolher tecidos flanelados, como um cobertor de microfibra ou lã? Coloque mais travesseiros e almofadas também, de preferência com tecidos quentinhos. Renove os estofados Aproveite o momento para trocar o tecido daquela poltrona ou sofá antigos. Os geométricos, fazem sucesso! Aposte em lareiras portáteis Com as opções que têm no mercado dá para aquecer qualquer canto da casa. Embutida em uma parede, em mesas ou sobre outros objetos elas também se tornam itens de design na decoração. Mude as cortinas Cortinas com tramas mais fechadas são uma boa pedida para proteger do frio que adentra as frestas das janelas. Opções em tons fortes, e tecidos quentes são o ideal. Aqueça o piso com tapetes Dá para brincar de sobrepor vários modelos na sala de estar ou nos quartos. Assim como existem os modelos mais frescos para o verão, como o de sisal e juta, que tal os mais quentes para este período, com modelos de fibra natural ou sintética. Mude as paredes Você pode optar por pintar com cores intensas! Uma única superfície já muda totalmente o clima, ou se preferir aplique um papel de parede. A mistura de texturas é uma tendência e está liberada. Iluminação Para as estações mais frias, outono/inverno, a indicação é a iluminação mais quente. Para ter este efeito o ideal é usar as lâmpadas quentes que são as amareladas, que traz a sensação que o ambiente está mais quente do que ele realmente está, além de transmitir uma sensação de conforto e tranquilidade, que amamos nesta época do ano. Dá pra investir em luminárias também.

Fotos Natália: Willian Bucholtz

Nosso inverno sempre foi reconhecido pelas temperaturas mais baixas do país, mas também podemos dizer que Santa Catarina tem uma localização privilegiada, onde inclusive pode nevar, como aconteceu recentemente na serra.


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om a chegada do inverno, ter uma lareira em casa se torna o desejo de muita gente. Aliás, poucas coisas são mais satisfatórias do que em uma noite fria poder assistir um filme, ler um livro ou ficar em família em um ambiente bem aquecido e charmoso. Se no passado elas eram consideradas uma possibilidade para poucos e associadas a necessidade de grandes mudanças no projeto ou obras, hoje isso já não é mais um problema. Graças as inovações tecnológicas, ficou muito mais fácil adicionar essa peça e seus vários benefícios em residências de qualquer tipo ou tamanho, sem o famoso quebra-quebra.

Com opções que podem ser instaladas de forma rápida e sem muito trabalho, além das versões portáteis, a Ecofireplaces - referência em lareiras ecológicas no Brasil e América do Sul apresenta modelos que são alimentados pelo Biofluído®, etanol de cereais desenvolvido exclusivamente para a marca, o que permite que a lareira fique acesa por muito mais tempo e não polua o meio ambiente. Sua combustão não gera fumaça, odor ou fuligem, o que dispensa a necessidade de chaminés ou coifas de respiro.

Foto: Evelynn Muller

ARTEFACTO B&C – Projeto ROBERTO CIMINO E NELSON AMORIN As lareiras portáteis, são ideais para cômodos menores e podem transportar com facilidade essa atmosfera de um ambiente ao outro, ou até mesmo serem utilizadas em espaços externos. ARTEFACTO B&C - ROBERTO CIMINO, NELSON AMORIN E MONICA GALVANI No caso de modelos embutidos, só é necessário a construção de um nicho para encaixe das peças, que pode ser feito de marcenaria, mármore ou até mesmo materiais reaproveitados de obras. Caso o interesse seja em substituir um projeto de lareira a lenha por uma de biofluído, basta adaptar o queimador na instalação.


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oleção Arts é uma seleção de materiais naturais do Brasil e do mundo. A nova coleção Arts da Decortiles traz para os formatos extra grande a essência e exclusividade das pedras naturais para as superfícies de porcelanato. A tecnologia de impressão HD retrata fielmente cada detalhe das rochas, carregando consigo muita personalidade e elegância. Um dos lançamentos é o revestimento Luna, cuja inspiração é o granito brasileiro Meteor Shower. Suas veias brancas direcionadas características o tornam uma pedra única. Já o nome é uma referência ao efeito dos meteoros na superfície lunar, trazendo mais do mundo exterior para os ambientes. Está disponível no tamanho 120x240 cm com acabamento polido, que garante maior uniformidade e brilho aos projetos. Já Ardósia é uma releitura da rocha tipicamente brasileira de mesmo nome e que possui grandes jazidas no estado de Minas Gerais. Apesar das ardósias cinzas e pretas serem as mais conhecidas, essa pedra possui uma ampla cartela de cores, como verdes, azuis e rosas. A novidade chega em dois formatos e cores: Grafite - 120x240 cm e Cinza - 80x160 cm, ambos com acabamento acetinado. Nessa proposta, ela ganha destaque e flexibilidade, aliando sua estética monocromática à resistência do porcelanato. As pedras cinzas conhecidas como Ceppo di Gré, são uma mistura de várias pedras originárias da região da Lombardia, na Itália, nas proximidades do famoso Lago de Iseo. Cepp, no dialeto milanês, significa pedra com seixos, e surge daí a inspiração para esse porcelanato extremamente contemporâneo. Seixo une tradição e vanguardismo por sua ousadia estética que aparece no maxi formato 120x240 cm com acabamento acetinado. As novidades da Decortiles podem ser utilizadas em diversos tipos de projeto, em pisos,paredes, bancadas gourmet e até como itens de mobiliário. Os formatos extra grande proporcionam superfícies mais uniformes para os ambientes e deixam o visual com maior sensação de amplitude.


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assando mais tempo em casa, famílias perceberam a necessidade de ambientes mais amplos, funcionais e verdes; tendência é oferecer portarias com espaços pensados para receber produtos de delivery e e-commerce O isolamento social motivado pela pandemia do novo coronavírus está incentivando transformações no dia a dia das pessoas. A arquitetura é uma delas. Com mais tempo em casa e em home office, espaços foram adequados para o trabalho e o lazer - mudanças de comportamento que interferem diretamente nos projetos de casas e apartamentos a partir de agora. Em uma análise feita na ferramenta Trends, que compara a variação de buscas no Google em determinado período, no mês de maio, houve um aumento de 98% na pesquisa de “cama, mesa e banho” e 72% em “utensílios domésticos”, por exemplo. Praticidade, ambientes amplos e adaptáveis ao lazer e ao trabalho e maiores cuidados com a higienização

farão parte dos novos projetos arquitetônicos no pós-pandemia. A A.Yoshii - construtora de alto padrão que está há mais de 55 anos no mercado - começou a ajustar projetos diante da nova realidade de mercado. “Dentro deste conceito de 'novo normal', observamos que, durante o isolamento social, as pessoas estão buscando por mais conforto e bem-estar dentro de casa. Ter uma cozinha mais espaçosa volta a ter protagonismo. Áreas de jardinagem também ganham força, pois trazer o verde para dentro da residência ajuda a tornar o ambiente mais leve e aconchegante”, explica a arquiteta da A.Yoshii, Ana Paula Pimentel. Além do home office, a necessidade do isolamento social fez com que as pessoas fizessem mais refeições em casa, o que tornou-se um incentivo para as pessoas passarem mais tempo na cozinha. Desta forma, a arquiteta acredita que esses espaços precisarão ser ainda mais amplos, iluminados e ventilados. Para a gerente de marketing da construtora, Maria Fernanda Benelli Vicente, é necessário entregar espaços de qualidade, estruturados e que tenham maior durabilidade. "Serão pontos essenciais na percepção do cliente em relação à qualidade do produto. A relação das pessoas com a casa mudou completamente durante a pandemia”, explica.

Mudanças nos projetos Para apartamentos menores, a funcionalidade e o multiuso serão essenciais, como por exemplo adequar o quarto das crianças para receber uma área de estudos, ou varandas que servem tanto para lazer quanto para home office. Além disso, muitos projetos já incluem coworkings nas áreas comuns dos condomínios. “O coworking é uma tendência em apartamentos com metragens menores, que não comportam espaço para o home office. Otimizar os espaços e adaptá-los para atender às necessidades serão pontos obrigatórios dentro dos projetos no novo normal”, ressalta a arquiteta. Em Londrina (PR), Maringá (PR), Curitiba (PR) e Campinas (SP), cidades de atuação da A.Yoshii, houve um aumento significativo de entregas por delivery e ecommerce. “Observamos a tendência e a necessidade de projetar espaços pensados para receber esses produtos. As portarias precisam estar estruturadas e preparadas para as mudanças de comportamento dos moradores e oferecer, por exemplo, um concierge refrigerado para conservar a comida, e um espaço maior para armazenar produtos de e-commerce, por exemplo. São detalhes que fazem a diferença na hora de escolher o imóvel”, finaliza Maria Fernanda.


BenCorp explica quais são as doenças que mais impactam no ambiente de trabalho Como você prepara a sua empresa para lidar com doenças ocupacionais? Aliás, você sabe o que é considerada uma doença ocupacional? Os riscos ocupacionais estão presentes em qualquer tipo de operação que envolva trabalho, independente do segmento ou forma de atuação. Falar sobre as doenças ocupacionais é vital para saúde do colaborador, mas também essencial para a saúde da empresa e nem sempre os gestores ou dirigentes da equipe estão cientes de que podem estar expostos a algum tipo risco.

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s doenças ocupacionais são aquelas desencadeadas durante a atividade laboral, ou seja, enquanto está exercendo o trabalho. A atribuição de doença ocupacional é reconhecida em duas situações, que inclusive parecem ter a mesma definição, mas não tem, são elas: doença profissional e doença do trabalho. Doença profissional: são aquelas que o indivíduo desenvolve por ação da atividade laboral, ou seja, surge enquanto o profissional realiza sua atividade e não tem influência externa, é apenas relativa a ocupação do profissional. Doença do trabalho: neste caso, são causadas pela condição de ambiente ao qual o profissional fica exposto enquanto realiza sua atividade laboral. O Brasil tem sido um dos países com os mais altos índices de afastamentos do trabalho, de 2012 a 2018 foram mais de 4,5 milhões de notificações sobre acidentes do trabalho (catweb SP), sendo que milhares estão relacionados a doenças ocupacionais ou do trabalho , segundo os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – SmartLab (tabela de perfil dos afastamentos conforme os tipos de doenças, fonte: https://smartlabbr.org/sst/ localidade/3550308?dimensao=perfilCasosAfastamentos). As empresas, especialmente os membros do RH estão olhando com mais cuidado para estes riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores estão expostos, principalmente porque a gestão humana está no centro da retenção de talentos nas organizações. Ninguém quer perder bons profissionais, principalmente deixá-lo afastado por alguma doença adquirida no ambiente de trabalho. As chamadas doenças ocupacionais: Nós reunimos algumas das doenças que podem afetar a atividade laboral: LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), Catarata/Cegueira temporária ou definitiva Perda temporária (ou definitiva) de audição, Câncer de pele, Transtornos psicossociais (depressão/ansiedade/stress póstraumático), Dorsalgias/hérnias de disco

que não é doença ocupacional:

Já que estamos abordando as nuances das doenças ocupacionais, é importante também saber o que não é. Para clarificar o que pode não ser uma doença ocupacional precisamos pensar no nexo de causalidade, ou seja, qual o vínculo fático que liga o efeito à causa.A própria lei já estabelece prerrogativa sobre o que não é considerado uma doença profissional, vejamos: Doença degenerativa: estas são doenças que em geral, irão surgir de maneira natural e comprometem o organismo causando uma deterioração do corpo (ou parte dele). Inerente a grupo etária: assim como a doença degenerativa, são aquelas doenças que surgem de forma natural e que atingem certa faixa etária, como por exemplo: parkinson ou alzheimer. Doença endêmica: são infecciosas, mas na grande maioria reservada a uma região ou área específica. Ações educativas podem diminuir a incidência de doenças ocupacionais: É claro que quando falamos sobre doenças, é impossível falar que uma ação irá ocasionar o não surgimento de uma patologia. Mas, com certeza as ações educativas dentro da empresa vinculadas às atividades de promoção da saúde podem incentivar e estimular uma melhora da qualidade de vida, o que naturalmente será benéfico para o indivíduo. Vamos a algumas ações que empresa pode realizar para estimular a melhora da qualidade de vida, consequentemente fortalecendo a saúde do colaborador o que diminuirá o risco ocupacional: ginástica laboral. Oferecer benefícios preventivos e corretivos. Ajustar a postura, melhorar a flexibilidade, aumentar interação nas equipes e reduzir o absenteísmo são uns dos benefícios obtidos. avaliação ergonômica. Ajustes ergonômicos são previstos por lei, mas também auxiliam na valorização profissional, prevenção de doenças ocupacionais, redução do absenteísmo, melhora da produtividade, entre outros. incentivo a prática de atividades físicas e combate ao sedentarismo. Divulgação dos benefícios da prática de exercícios, intervenções individuais e coletivas focando nas mudanças de comportamento, campanhas de corrida/caminhada, facilitar o acesso a locais para práticas de atividades físicas no tempo livre. pausas programadas. Dar um tempo intensifica as atividades mentais, alivia o estresse, eleva a concentração, aumenta a criatividade e melhora a tomada de decisões. Usar as pausar para andar, meditar ou praticar técnicas de respiração são boas opções. incentivo ao consumo de água. A hidratação correta melhora o funcionamento do intestino e evita problemas renais. Oferecer squeeze, divulgar aplicativos que lembram a ingestão de água e disponibilizar águas saborizadas, são opções boas para estimulo do consumo de água.

BenCorp A BenCorp Consultoria realiza uma análise da Política de Recursos Humanos e dos Planos de Saúde, Odontológico, Seguro de Vida e Previdência, para sua empresa. Com o objetivo de prestar serviços operacionais, incluindo postos in company. Tudo isso, alinhado à Cultura Organizacional e Política Interna do seu negócio. Com foco estratégico, a BenCorp Consultoria identifica pontos críticos e seleciona no mercado as melhores alternativas embenefícios corporativos. Nossa equipe é formada por profissionais especializados que planejam soluções eficientes para melhorar a qualidade de vida dos seus funcionários, oferecendo +benefícios... -custos!

incentivo ao consumo de frutas, verduras e legumes. O consumo de vegetais favorece a redução do peso e previne doenças crônicas. Propagar os benefícios, ofertar frutas ou descontos em hortifrútis e pequenas alterações nos cardápios dos restaurantes são ações possíveis e eficazes. estimulo a prática de meditação. Meditações de atenção plena já estão claramente associadas a prevenção do estresse e ansiedade. Cada vez mais empresas têm adotado esta prática para melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores.


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lém de decorar ambientes, as plantas também ajudam a purificar, melhorar o astral da casa e trazer mais vitalidade e aconchego aos moradores A pandemia da Covid-19 vem mudando a relação das pessoas com o local onde moram. Viver em uma casa bem iluminada, ventilada e ampla tem se tornado prioridade para quem passou a ficar mais tempo longe das ruas. E dentro desta tendência do “novo normal” as plantas também passam a ganhar destaque nas residências. Além de deixarem a casa mais bonita, elas preenchem e transformam profundamente o lugar, trazendo a sensação de vitalidade, alegria e aconchego. Também favorecerem o bem-estar e melhoram a saúde física e emocional dos moradores.

Mas, para escolher a melhor planta, é necessário considerar as condições de luz e umidade de cada ambiente. Segundo a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Ana Paula Pimentel, “antes de escolher uma planta para um cantinho específico, preste atenção se bate sol direto naquele ponto e em quais horários, pois, quanto mais próximo do meio-dia, mais forte é o sol. Existem plantas que não gostam de tomar sol direto e plantas que precisam dele. A rega também varia de acordo com a espécie. No geral, prefira plantas adequadas a sua rotina: quantas vezes você consegue regar na semana também é um fator importante na hora de escolher”, explica. As plantas são seres vivos, e por isso, além de embelezarem o cômodo, elas têm também a capacidade de purificar o ar e melhorar o clima da casa, por isso, são elementos muito interessantes dentro do ambiente, pois se desenvolvem organicamente. Elas podem estar presentes em todos os ambientes da casa, como: sala, quartos, cozinha e inclusive nos banheiros, que aliás, é o ambiente da casa que mais precisa de purificação. “Elas são vivas e se transformam, gerando formas inesperadas, diferentemente dos outros objetos usados na decoração de interiores. Além dos benefícios para a saúde física, cultivar plantas em casa é encontrar um tempo de calmaria em meio à rotina, se conectar com o natural, com a simplicidade da vida. Esse contato com a natureza em casa, remete a uma sensação de pausa e distanciamento do cotidiano urbano, criando um refúgio dentro do próprio lar”, ressalta a arquiteta. Plantas para ter em casa Mas como escolher a planta certa para ter dentro de casa? Segundo a arquiteta, “cada espécie tem suas necessidades e características específicas para que se desenvolvam de maneira adequada, o importante é escolher aquela que melhor se encaixa ao local onde será colocada e a rotina do morador com relação à disponibilidade para os cuidados adequados”, explica.



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