7. Referencial Teóricos
Para auxiliar teoricamente a presente pesquisa que tem o objetivo de abordar o artista, não exibindo o lado profissional, mas o seu lado humano no qual expressa à empatia e a sensibilidade com seus sentimentos através de suas obras que estão cada vez mais trazendo um grande impacto para o público. Walter Benjamin identifica que o cinema se tornou um objeto importante como fator de alienação, principalmente produzido na grande indústria cultural como Hollywood e Disney. As artes plásticas, em meados do século 19 sofreram um processo de transformação, pois os artistas, ao concluírem as suas obras desejavam que elas fossem vistas por uma ou poucas pessoas. Porém com o advento da fotografia que atingia um maior número de pessoas, devido a sua reprodução os artistas necessitaram de atingir maiores mercados saindo da exclusiva relação com os mecenas. Em meados do século 20, o artista procura exibir suas obras para as outras regiões alcançando o máximo de plataformas possíveis. Com objetivo de atingir um número maior, muitos procuram não trazer uma vida perfeita através de uma música ou teatro como era muito utilizado antigamente, mas com o propósito de mostrar sua vida exatamente como ela é. O artista tem a capacidade de causar a reflexão, provocando no apreciador interpretações além do óbvio utilizando diversos conceitos de analise com mescla de questões técnicas e sentimentais. Enquanto diversos artistas procuram ainda trazer uma vida que aparenta ser mais divertida e cheia de fantasia para o seu público, outros se renovam utilizando a empatia, um ato de se colocar no lugar do outro, mostrando que é normal ter dias bons e ruins. Ambos são produtos culturais que balançam a mercadoria. Sobre esta situação, o filósofo Guy Debord diz: É pelo princípio do fetichismo da mercadoria, a sociedade sendo dominada por “coisas suprassensíveis”, que o espetáculo se realiza absolutamente. O mundo sensível é substituído por uma seleção de imagens que existem acima