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7. APÊNDICE: Projeto Experimental

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2. APRESENTAÇÃO

2. APRESENTAÇÃO

APÊNDICE

A) Produto Experimental 1. Título do produto

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“Olhando para quem faz”

2. Área e formato

Grande Reportagem de TV

3. Sinopse

Fome, falta de moradia e pessoas em busca de refúgio, estes são alguns dos diversos problemas sociais evidenciados pela pandemia no Brasil. Diante de um momento de crise e de pessoas cada vez mais vulneráveis, a reportagem mostra o papel daqueles que tentam fazer a diferença e conversa com representantes de ONGs, iniciativas sociais e projetos de escolas de samba. Apesar da falta de políticas públicas, apoio e visibilidade essas pessoas continuam lutando para serem ouvidas e para transformar realidades.

4. Descrição do projeto Linguagem

Utilizamos uma linguagem de reportagem que se aproxima do jornalismo documental, porém buscando não somente o foco no indivíduo, mas sim nos problemas e nas soluções. O resultado foi a produção de uma reportagem extensa para o meio televisivo dividida em quatro blocos sobre os temas específicos de cada integrante.

Linha editorial

O eixo de abordagem do nosso produto é tratar de temas minoritários no jornalismo televisivo sem estereotipá-lo, ou expor a vulnerabilidade das pessoas. Buscando uma abordagem sobre a fome, pessoas em situação de rua, refugiados e projetos sociais das escolas de samba. Abordando também ações e projetos para combate aos problemas sociais e inclusão dessas pessoas. Contrapondo justamente a problemática de um jornalismo raso que reforça estereótipos, focamos em apresentar alguns projetos sociais como formas de soluções práticas para problemas sociais, fugindo da ideia de apenas mostrar imagens que reforçam os

estereótipos e que comovem, pois a comoção não é suficiente para ação nem solução. Como um produto para meio televisivo sabemos do alcance diverso e abrangente, valorizamos a imagem, mas sem menosprezar dados, agregando informações referenciais, profissionais específicos e sempre utilizando como referencial o que foi levantado na pesquisa teórica referente ao papel do repórter enquanto parte da notícia.

Número de páginas/caracteres/duração

Duração de 29 minutos e 50 segundos. Para compor os quatro temas sem pecar pela brevidade. Utilizamos como base a duração das reportagens do nosso objeto de estudo em comum, o Profissão Repórter.

Identidade Visual

Como a escolha foi uma reportagem em blocos, nós utilizamos um padrão de abertura no início de cada uma das temáticas específicas. O formato de texto escolhido foi uma estética imitando a escrita de uma máquina de escrever - tanto na transição de imagem, como também na de som, com um vídeo preto e branco ao fundo.

Os GC 's foram feitos com letras brancas e pretas com o fundo principal em laranja e o fundo secundário em branco.

Para as entrevistas gravadas via plataformas digitais foi inserida uma borda que facilitasse a visualização, deixando-a mais confortável e sem um close tão grande.

Ferramentas Utilizadas

Para edição o software escolhido inicialmente foi o Adobe Premiere, porém por uma mudança de logística e a necessidade de um software mais leve ele só foi utilizado na primeira montagem da time-line. A maior parte da reportagem foi editada no aplicativo CapCut.

As identidades visuais e efeitos de transição externos foram elaborados através do Canva. Além disso o design da capa do dvd também foi inicialmente planejada no Canva, e finalizada no Adobe Indesign.

Capa do DVD

Função individual

O papel que desempenhei na Grande Reportagem foi de câmera. Acompanhei e gravei as entrevistas das integrantes do grupo, especificamente sobre o bloco da fome e dos projetos sociais das escolas de samba. Fiz a captação de imagens e vídeos para cobrir offs e utilizar como material de apoio durante a reportagem. Levando em consideração que a imagem pode muitas vezes reforçar os estereótipos socais de determinados grupos minoritários como é o caso da população de rua, dos refugiados e pessoas de baixa renda. A ideia da reportagem é apresentar a realidade, mas com foco no problema e nas possíveis soluções. Dessa forma, fugir de captar imagens estereotipadas e foquei em mostrar o papel em que ONGs, projetos e iniciativas sociais cumprem para transformar a realidade.

Pautas/Roteiros/ Transcrições/ Outras documentações relevantes para a compreensão do produto

ROTEIRO REPORTAGEM “OLHANDO PARA QUEM FAZ”

TIME IMAGEM ARQUIVO - TIME IN/OUT ÁUDIO BG

Adriana rindo VID-Ariana “Adriana...”

30’’ Ana Carolina em foco VIDCoordenadoraAna Carolina “Ana Carolina…”

Vídeo do Abdul tocando com a banda fade in Abdul em foco

Camila entregando algodão doce para uma criança

Tela preta vai para um lettering “AJUDAR A QUEM PRECISA” VID_Abdul-musical “Abdul…”

Camila-X9-externa “... e Camila”

LOC-1 THIFANY “Histórias diferentes, mas um objetivo em comum… Ajudar a quem precisa” Adriana Música de fundo baixa

Ana Carolina Música de fundo baixa

Abdul Música de fundo baixa

Camila Música de fundo baixa

Música de fundo (um pouco mais alta após o fim da locução)

24’’ COMPILADO DE FOTOS E JORNAIS LOC-2 BRENDA “Fome, falta de moradia, deslocamento forçado e pessoas em busca de refúgio. Estes são alguns Música de fundo (baixa)

5’’

5’’ SOBE CAPA LETTERING: “Olhando para quem faz” - dissipar entre os diversos problemas de vulnerabilidade social evidenciados pela pandemia de coronavírus no Brasil. Em contrapartida a solidariedade ganhou força, através de organizações e projetos sociais que lutam para fazer a diferença”

Música de fundo (um pouco mais alta)

INICIA BLOCO 1: FOME

LETTERING Fundo em preto e branco com efeito máquina de escrever “FOME” BG: som de máquina de escrever

24’’ SOBE GC: Repórter/Luana Sandes

Inserir gráfico no meio da passagem

Fonte: Rede PENSSAN, 2021 VIDPassagemLuana “Segundo dados do inquérito Nacional de insegurança alimentar no contexto da pandemia de covid-19 no Brasil, em 2020 cerca de 116 milhões de brasileiros conviviam com algum grau de insegurança alimentar. Deste número, 43 milhões não tinham acesso pleno à alimentação e mais de 19 milhões de brasileiros conviviam com a fome “ BG: som de máquina de escrever

1’39’’ Material de apoioQuebrada Alimentada

Créditos: Minutos do Bem/Pedro Corradi VIDQuebradaAlimentad a In: 00:01 Out: 01:39 “Tem uma frase da Carolina de Jesus que diz que quem dorme com fome não sonha[...] De repente você começa a mudar o mundo, né?” Música do vídeo de fundo

12’’

Reportagem de Luana Sandes VID-MocotóExterna “Nós fomos até o

In: 00:19 Out: 00:25

VIDAdrianaSalay(diago nal) In: 00:01 Out: 00:06

AUD-SonoraLuana restaurante Mocotó, na zona norte de São Paulo, para conversar com a historiadora Adriana Salay, que criou e autofinanciou o projeto Quebrada Alimentada, junto com seu marido”

48’’ SOBE GC: Adriana Salay: Historiadora VID-AdrianaSalay

07:32 Out: 08:20

28’’

Sobe fotos e vídeos do projeto VID-AdrianaSalay 08:21 Out: 09:15 (transição diminuindo o som no fim da fala) “Eu estudo fome né, e naquele momento eu estava estudando narrativas sobre a fome […] que te permite manejar para onde você vai, o que você vai fazer, etc”

“E aí junto com meu marido, que é cozinheiro e chef de cozinha, que também vem de uma história familiar onde a fome se faz muito presente, porque é filho de sertanejo, [...]todos os dias de segunda à segunda”

1’12’’ SOBE GC: Ana Paula Souza/ Coordenadora de Advocacy da ONG Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida VID-AnaPaula In: 26:17 oUT: 27:29 “É difícil as pessoas se sensibilizarem quando elas não estão vendo. [...] o foco na solução desse problema e esse problema vai desaparecer”

45’’ Material de apoio Ação da Cidadania ao fundo VID-AnaPaula In:19:22 Out:20:07 “O problema é falar de política pública e exigir para o governo nível Federal isso a gente não tem essa ilusão não tem tem que tirar esse governo, [...]trabalhando onde a sociedade civil está se fortalecendo”

1’17’’ VID-AdrianaSalay In: 05:57 Out: 07:14 “Antes a gente tinha uma vontade política para que a fome diminuísse no

Brasil. Não precisa ter um [...]antes da pandemia”

16’’ Fotos da premiação e do projeto

@theworld50best

@gente.prabrilhar OFF-Luana “Pouco mais de um mês após a gravação desta reportagem, a iniciativa social Quebrada Alimentada foi vencedora do The Macallan Icon Award, parte de uma renomada premiação que é considerada o Oscar da Gastronomia Mundial” FIM DO BLOCO

ABRE BLOCO 2: PROJETO MORADORES DE RUA

5’’ LETTERING Fundo em preto e branco e efeito máquina de escrever “ENTREGA POR SP” BG: som de máquina de escrever

31”

Imagens de apoio (barracas onde vivem as pessoas em situação de rua e ação do projeto social)

19” Passagem em frente ao Estádio do Pacaembu

SOBE GC: OFF- BRENDA “A população que vive nas ruas cresceu 140% de 2012 até março de 2020, chegando a quase 222 mil brasileiros nesta condição segundo o IPEA. Com a pandemia, a situação se agravou. Distantes de proteção, saúde, alimentação ou abrigo, e sem políticas públicas adequadas, essas pessoas dependem de projetos sociais que tentam levar a assistência necessária, seja através de uma conversa descontraída ou por ações que fortalecem os direitos de cidadania.” BG: Música de fundo

PASSAGEMBRENDA In: 00:01 Out: 00:17 “Hoje estou aqui na Praça Charles Miller em frente ao Estádio do Pacaembu, para acompanhar a montagem de kits do

Repórter/ Brenda Santos

Reportagem de Brenda Santos projeto Entrega por SP. Esses kits serão entregues para pessoas que vivem em situação de rua na zona sul e na zona leste de São Paulo.”

1’38’’

Thiago mostrando o que vai no kit

SOBE GC: Thiago Lourenço/ Coordenador do projeto Entrega por SP VID-Coordenador Thiago

In: 00:01 Out: 01:39 “Gostaria que você me contasse (Brenda) [...]O foco principal do projeto é esse: conversar e criar conexões.”

1’4’’ SOBE GC: Ana Carolina Monteiro/ Coordenadora do projeto Entrega por SP VID- Coordenadora Ana Carolina In: 00:05 Out:00:37 & In: 00:44 Out:01:16 “Você acredita que hoje

a maior demanda das pessoas em situação de rua é só realmente o

alimento? [...] indo lá pra levar o que eles mais que é uma conversa, olho no olho, companhia.”

45’’ SOBE GC: Carlos Alberto/Morador de rua ajudado pelo projeto VID- Carlos Alberto

In: 01:23 Out: 02:08

11’’ VIDPreparaçãoprojeto2 In: 00:07 Out:00:18 Subindo o áudio da Ana Carolina a partir do 01:17 do vídeo seguinte

40’’ VID-Coordenadora Ana Carolina In: 01:18 Out 02:08

47’’ SOBE GC: Vagner Cassila/ Voluntário do projeto

[inserir um trecho do vídeo de preparação do projeto a partir da fala do Vagner “A essência do ser VID- Voluntário Vagner In: 01:22 Out: 02:09 "Pessoal é muito legal, me acolhe bem [...] Trabalho na feira, olho carro então eu tenho minha rendinha”

“Na última ação teve uma história que foi bem marcante [...]pra mim foi uma conversa bem significativa” “Eu acredito que muitos de nós estamos [...] e tô aqui até hoje”

6’’

24’’

8’’

17’’ humano é ajudar o próximo” em 01:45]

VID-Coordenadora Ana Carolina In: 03:07 Out: 03:13 “Eu sei que muitos

desses projetos estão presentes na internet em si né, mas eu digo na mídia mesmo, se você acha que tem essa falta?”

VID-Coordenadora Ana Carolina In: 03:25 Out: 3:49 “Eles estão começando a falar [...] A gente faz o que muitas vezes o governo não está fazendo. Então sim a mídia ajudaria muito nesse sentido, com certeza.”

VID- Coordenador Thiago In: 03:20 Out: 03:28

VID- Coordenador Thiago In: 04:03 Out: 04:20 “Daí todos esses itens que estão aqui foi a “rua” que pediu para o Entrega por SP. A gente foi escutando o que a rua tem pra dizer.”

“A partir da hora que a gente começa a enxergar [...]começa aprender que um bom dia a gente pode dar para uma pessoa na rua e pode mudar o dia dela” FIM DO BLOCO

LETTERING Fundo preto efeito máquina de escrever ABRE BLOCO 3: REFUGIADOS

“Refugiados” BG: som de máquina de escrever

31’’

47’’ Vídeo musical, imagens do Abdul Passagem-Thifany “Os refugiados são pessoas que deixam seus países de origem por conta de guerras, perseguição religiosa, e violação de direitos humanos. Segundo o relatório divulgado pela Agência da ONU, em meio à pandemia da COVID-19, o número de refugiados

em 2020 chegou ao recorde de 82,4 milhões.A cidade de São Paulo tem sido um dos principais destinos para quem chega no Brasil, buscando a oportunidade de recomeçar uma nova vida.”

VID-EntrevistaAbdul In: 00:08 Out:00:37 “Me chamo Abdulbaset Jarour, sou árabe da Síria de Alepo, tenho 31 anos de idade. Tenho uma família feita de cinco irmãs e um irmão. Lá na Síria em Alepo estudava administração [...] militar da Síria, porque todo jovem que completa 19/20 tem que servir militar pela lei.” BG: Música do vídeo de fundo

52’’ VID-EntrevistaAbdul In: 03:05 Out:03:57 Depois de três anos, me machuquei através de um ataque que aconteceu, eu era motorista [...]visto humanitário para o povo sírio, eu fui atrás e consegui. E cheguei no Brasil em 2014.”

20’’ VID-Absul-diagonal

Fotos das organizações OFF-Thifany “Sem saber falar português Abdul enfrentou inúmeros desafios no Brasil, até que começou a conhecer algumas organizações que prestam assistência a refugiados. E após se envolver nesses projetos, conheceu um companheiro que veio da República Democrática do Congo, e juntos eles fundaram a própria organização não governamental Pacto pelo Direito de Migrar – África do Coração” Música de fundo (vídeo Abdul)

32’’ Volta para o Abdul em foco

Imagens: África do Coração VID-EntrevistaAbdul In: 13:50 Out: 14:22 “Eu sou o diretor da ONG, nós temos mais de 25 projetos, temos projetos ligados com a base da cultura, de saúde, culinária, educação, de capacitação, de campanhas [..] é de formiga, mas faz a diferença na vida dos refugiados e imigrantes.”

35’’ Imagens aéreas de São Paulo e vídeos da Missão Paz OFF-Thifany2 “Em São Paulo, existem outras organizações que trabalham para ajudar os refugiados, uma delas é a Missão Paz. Esta instituição, localizada no bairro liberdade, possui a Casa do Migrante, um abrigo com capacidade para acolher até 110 pessoas. A estadia no espaço inclui alimentação, aulas de português, apoio psicológico e acompanhamento de assistentes sociais. Todos os moradores da casa, participam de atividades que estimulam a convivência, o intercâmbio cultural e a adaptação, quebrando assim, um pouco das barreiras que eles enfrentam no novo país.”

25’’

15’’ Imagens Missão Paz VIDEntrevistaIsabela In: 10:59 Out: 11:24

“A principal motivação é um senso de responsabilidade mesmo, de entender que todo mundo faz parte [...]porque eles estão precisando de ajuda agora, no outro momento pode ser a gente. “ OFF-Thifany3 “A Missão Paz possui também o eixo trabalho, que elabora currículos e incentiva empresas a contratarem os refugiados,

garantindo um emprego digno e livre de exploração.”

31’’ VIDEntrevistaIsabela In: 15:29 Out: 16:00 “Muitos refugiados chegam com um diploma de arquitetura, de engenheiro e falam várias línguas, muitos que falam francês, inglês e mesmo assim[...]capazes de fazer trabalhos administrativos, trabalhos de ponta, não só ficar com sub-emprego."

20’’ Imagem de um globo VIDEntrevistaIsabela In: 12:29 Out: 12:45

Volta para Isabela em foco “Todas essas fronteiras que a gente desenha, que o ser humano desenhou de território, isso foi uma coisa criada pelo ser humano, mas o ser humano, ele é livre para ir para qualquer lugar e a gente tem que receber essas pessoas, a gente não está fazendo um favor”

10’’ Imagens de refugiados

54’’

15’’ Imagens do Abdul na comissão e projeto OFF-Thifany4 “Apesar do Brasil ter a fama de ser uma nação acolhedora, Abdul explica que ainda há uma falta de estrutura para que os refugiados se integrem no país.”

VID-EntrevistaAbdul In:11:24 Out:12:18

“O acolhimento ele não é do meu vizinho, não é de um cidadão. O acolhimento começa pelas políticas públicas, as leis que acolhem. [...] você sabe como um refugiado vive no Brasil? Sabe o quanto ele sofre para ser documentado aqui? Se não tem documento esse ser humano não existe, simplesmente. “ OFF-Thifany5 “Hoje Abdul é coordenador da comissão migrantes e combate a xenofobia no governo do estado de São

28’’

5’’ VID--Abdul2 In:08:43 Out:09:11

“Durante toda essa luta que eu to aqui não esperava nada disso, nunca trabalhei com trabalho social, mas a vida me tornou refugiado eu tive que assumir e tive que me fortalecer no Brasil, eu perdi tudo, mas eu tenho coragem, tenho inteligência, tenho vontade e tenho fé, então isso que realmente me deixou fortalecer aqui no Brasil.” FIM DO BLOCO

ABRE BLOCO 4: PROJETOS ESCOLAS DE SAMBA

Paulo. E assim, junto com seu projeto social, vem lutando para garantir os direitos dos refugiados.”

LETTERING Fundo em preto e branco e efeito máquina de escrever “CARNAVAL ALÉM DA FESTA” BG: som de máquina de escrever

14’’ Flashs dos projetos

Reportagem/ Tatiane Soares VID- PROJETOGAVIOES1 In: 00:27 Out:00:32 SONORA-TATI

VIDProjetoSantaBarbara In: 00:04 Out: 00:09

VID- PassagemTatiX9 In: 00:20 Out: 00:24 “Nós acompanhamos ações sociais desenvolvidas por três escolas de samba, aqui de São Paulo. A Unidos de Santa Barbára … A Gaviões da Fiel… e a X9 Paulistana Se o som ambiente ficar ruim colocar a música de fundo

6’’ SOBE GC: Evento de Dia das Crianças da Unidos de Santa Bárbara /Itaim Paulista VIDProjetoSantaBarbara In: 00:01 Out: 00:06 // música de fundo

1’17’’ SOBE GC: Nel Costa/ Presidente VID - NelCostaPresidenteSantaBar “Qual a importância

desse evento para a

da Unidos de Santa Bárbara bara In: 00:01 Out: 01:17

comunidade e para a escola?

Para a comunidade é ver a felicidade[...] algumas mães das próprias crianças que vem receber um brinquedo, um donativo”

8’’

SOBE GC: Evento de doação de Sangue da Gaviões da Fiel/ Bom Retiro 52’’ SOBE GC: Sthephany Zeaneatto e Cristiano Bizarro/ Responsáveis pelo departamento social da Gaviões da Fiel VIDProjetoGavioes2 In: 00:01 Out: 00:08

VID- Dep. SocialGavioes In: 00:48 Out:01:40

Inserir nos últimos dez minutos da resposta da Stephany VIDProjetoGavioes1 In: 00:00 Out: 00:10

“Quais são os projetos que hoje vocês têm nas comunidades?

Hoje, temos todos os sábados as entregas de marmitas, roupas e calçados, isso é todo sábado que acontece. [...] E hoje, a gente fez essa ação de doação de sangue.”

58’’

13’’ VID- Dep. SocialGavioes In: 02:45 Out:03:43

VID- PassagemTati In:00:01 Out: 00:13 “Uma luta que o próprio departamento tem [...] escolas de samba em geral não são apenas em fevereiro ou março.” “Hoje viemos acompanhar [..] no jardim São Paulo” Música de fundo

10’’

49’’ SOBE GC: Camila Toro, Julia Labarte e André Pereira/ Coordenadores do Departamento Social da X9

6’’

1’4’’ VID- FINAL-X9 In: 00:48 Out: 00:58 VID- Dep.Socialx9 In: 08:18 Out: 09:07

VID- Dep.Socialx9 In: 03:54 Out: 04:02 “Na ação de hoje, cerca de quantas famílias[...] barraquinha de pipoca e algodão doce para inovar e criar um ambiente divertido para todos.” “Vocês entendem que

com esses projetos sociais fica uma mensagem para aqueles

que estão fora do

carnaval?”

VID- Dep.Socialx9 In: 04:08 Out: 05:12 “Isso também é uma das coisas que a gente passa e quer passar como departamento social, a gente não trabalha apenas na época do carnaval fevereiro/março a gente trabalha o ano inteiro [...] “X-EMAÇÃO”, que é o projeto da X-9 em si, então é isso.”

36’’ Camila começa dando pipoca pra uma criança depois fica em foco VIDCamilax9externa

In: 0:24 Out: 01:00

23’’ Vídeo final X9 depois SOBE CRÈDITOS FINAIS VID-FINAL-X9 In: 00:05 Out:00:28 “Camila como você se sente [...] é muito gratificante estar aqui hoje integrando todos os projetos, é gratificação só” Música da escola tocando ao fundo

Música da escola tocando ao fundo

FIM DO BLOCO

20’’ Imagens dos personagens/ vídeos das ações LOC-Final

20’’’

Tempo Estimado “Camila… Abdul... Ana Carolina e Adriana Apesar dos recursos escassos da falta de visibilidade e do apelo constante por políticas públicas mais adequadas, eles continuam lutando para contar histórias e transformar a realidades” SOBE CRÉDITOS

ENCERRA Música de fundo

Finaliza com a música

29 minutos (Variação de possíveis vídeos de apoio e transições)

PAUTA

EDITORIA SOCIAL

HISTÓRICO TEMA/ASSUNTO PROJETOS SOCIAIS PARA MORADORES DE RUA EDIÇÃO

2021

De acordo com o último Censo realizado em 2019, 24.344 pessoas vivem em situação de rua, sofrendo com invisibilidade, desigualdade social e sendo expostas a violências. Dessa forma, são excluídas da sociedade, sem acesso à moradia, saúde, alimentação, emprego e políticas públicas. Sendo assim, grande parte da população de rua só sobrevive ou recomeça a vi da com o apoio de muitos projetos sociais. FONTES

• Responsáveis do projeto Entrega por SP.; • Voluntário do projeto Entrega por SP.; • Beneficiado pelo projeto social.

ALINHAMENTO EDITORIAL -ENFOQUE/ANGULAÇÃO

O bloco irá abordar o projeto social Entrega por SP, que de alguma forma tenta incluir a população de rua na sociedade oferecendo além de bens materiais como alimento, roupas e cobertores, mas oferecendo conversa, atenção e carinhos que é o que muitas vezes a população de rua precisa. Precisa ser ouvida. O foco principal é conversar com pessoas envolvidas no projeto para explorar a temática e os meios utilizados para ajudar aqueles que pr ecisam. OBSERVAÇÃO:

PAUTEIRA, CÂMERA E REPÓRTER:

BRENDA DE SOUZA RGM: 19473125

Folha de Decupagem

Thiago Lourenço, Coordenador Data ______/_____/ 2020

Editoria Grande Reportagem

Tempo in / out

1’’/1’50’’ Tema Projeto Social para pessoas em situação de rua Assunto

Conteúdo

Thiago eu gostaria que você me contasse um pouquinho sobre o projeto, como funciona e desde quando surgiu o projeto.

“O Entrega por SP é uma mobilização social sem fins políticos ou religiosos que tem como foco principal uma convivência harmoniosa com quem tem residência e quem tem como residência as estrelas, que tá em situação de rua. O foco principal do projeto é esse, a gente sai para a rua para conversar com as pessoas. Nessas saídas na rua a gente sempre monta um kit pra levar par as ruas. Nesse kit vem uma água, um creme dental, a preservativo, uma escova de dente, sabonete, uma bolacha, uma meia, uma touca, uma fruta, um papel higiênico e também aqui nós temos a roupas que a gente leva pra rua. Todos esses itens s que a gent e leva para a rua, como eu posso dizer- eles fortalecem a nossa chegada para conversar com as pessoas entendeu. A gente entrega o kit. O que o Entrega por SP faz, antes de você entrar para conversar com a pessoa, a gente pede licença, porque a gente tá entrando, invadindo o ambiente dele entendeu. E aí a gente entrega o kit pra ele pra criar conexão. O foco principal d projeto é esse: conversar e criar conexões.”

E o Entrega por SP já existe desde quando?

“Desde 2013, vou ser bem sincero, acho que é 2013. Isso 2013” 1’51’’/ 3’26’’ Como foi a iniciativa deste projeto?

“Na verdade, o projeto começou com o Lucas. Era uma noite fria que ele estava na casa dele e ele sentiu a necessidade de ir até o quarto da mãe dele pedir mais um cobertor, porque ele estava sentindo muito frio. A mãe dele perguntou no outro dia “Lucas porque você veio até o meu quarto?”. Ele falou: “mãe é que eu senti tanto frio, que eu vim até aqui pedir um cobertor a mais para senhora. Daí o que o Lucas fez no outro dia ele chegou como uma forma de tentar se aproximar das pessoas, ele juntou pessoas com cobertores. Na verdade, ele começou com cobertor. Ele falou: "mãe, quero ir pra rua”. Aí ele pegou acho que 40 cobertores e foi para a rua, chamou uma galera e foi para a rua, daí de lá pra cá essa galera foi aumentando e nas próximas ações foi cobertor, lanche, roupa. O foco principal da roupa é que são descartáveis, a pessoa usa e ela vai descartar no mesmo dia. Ela vai pegar vai usar dois ou três dias e vai ter o descarte. Nisso o Lucas foi juntando pessoas e juntando, juntando roupas. Daí todos esses itens que estão aqui foi a “rua” que pediu para o Entrega por SP. A gente foi escutando o que a rua tem pra dizer.” 3’32’’/ 4’19’’ Você falou que vocês escutam as pessoas que pediram.

Daí a gente consegue perceber a importância de ouvir o

próximo. Que muitas vezes as pessoas só vão lá e levam, mas às vezes eles precisam ser ouvidos.

4’21’’/5’9’’ “O foco principal do projeto é esse: conversar. Sair pra rua para conversar com as pessoas, dar atenção. Porque muitas vezes. Na verdade, vamos ser bem sinceros. Diariamente a gente passa pela rua vê a pessoa, mas não enxerga. No nosso dia a dia a gente vai passar, vai olhar a pessoa e vai seguir o seu caminho. A partir da hora que a gente começa a enxergar a gente começa a dar atenção, a gente começa a entregar um kit e entregar o mais importante, o mais importante de tudo que é conversar, é dar atenção. A gente começa aprender que um bom dia a gente pode dar para uma pessoa na rua e pode mudar o dia dela.”

E agora olhando para o lado pessoal Thiago. O que te levou a fazer parte do projeto?

“Pô eu vou ser bem sincero, o Entrega por SP surgiu na minha vida eu estava em casa muito tranquilo, aí eu falei assim: “Meu Deus!” Eu já participava de um outro projeto no GRAAC, aí eu falei: “pô eu queria ir pra rua fazer alguma coisa”. Ai do nada me apareceu a página do Entrega por SP, aí eu falei vou conhecer e era uma ação de Natal. Ai eu sair de caso, acho que foi dia 15 ou 16 de dezembro. Peguei e fui pra lá e tô até hoje aprendendo diariamente a escutar pessoas, entender o que é o Entrega por SP e o que é viver nas calçadas.” Repórter: Brenda Santos

Folha de Decupagem

Vagner Cassilla, Voluntário Editoria Grande Reportagem Tema Projeto social para pessoas em situação de rua Data ______/_____/ 2021 Assunto

Tempo in / out 1’’/16’’

Conteúdo

Estou aqui com o senhor Vagner, ele está fazendo parte hoje do projeto entrega Entrega por SP. Gostaria de saber a quanto tempo o senhor já faz parte desse projeto?

“Ah eu cheguei aqui no Entrega por SP em 2016”

19’’/ 1’58’’ Como que o senhor ficou sabendo do projeto?

“Na verdade, na empresa na qual eu trabalho. Estávamos fazendo um movimento sobre captação de doação de roupas por causa do frio e aí na ocasião na empresa tínhamos a doação e começamos a pensar para quem levar. Precisávamos fazer com que tivesse a certeza que chegasse a doação em quem de fato precisa. E aí uma colega que já fazia parte do projeto (Entrega por SP), viu a nossa expectativa e nos convidou para conhecer o projeto. Então no princípio era um projeto que era apenas para eu levar as doações que nós arrecadamos. Eu me encantei com o projeto, me identifiquei com o projeto e fiquei.” 1 ’13’’/ 2’9’’ O que levou o senhor a ter a iniciativa de fazer parte

dessas ações?

2 ’12’’/3’01’’ “Olha, eu acredito muito que nós estamos aqui com um propósito comum que é nos preocuparmos com o próximo. Existem muitas coisas que acontecem em volta da gente que acaba dificultando muitas vezes e não tem nada de errado, ninguém é responsável por isso não. É uma situação normal normal. Mas a essência do ser humano é cuidar do outro. A essência do ser humano é trazer esse conforto, esse , momento de dignidade. Então sempre teve na minha mente essa condição de que algo eu poderia fazer a mais para ajudar uma outra pessoa que talvez estivesse precisando de alguma coisa a mais do que eu. Isso me movimentou sempr e tô aí até hoje.” e

E além do senhor, na sua família tem alguém mais que participa?

“Ah, tem muitos amigos né que apoiam né. Mas a minha esposa é fantástica, minha esposa é maravilhosa, ela me apoia. Ela me apoia sim. Tem diversas formas de colaborar, diversas. Ela não está aqui agora, mas tenha a certeza que o simples fato no hoje, o simples fato de eu ter o apoio dela para que me possibilitasse. Afinal de contas, quando a gente tem um relacionamento a responsabilidade tem que ser dividida. Eu estar aqui e graças a Deus ela está bem, isso já é um apoio fantástico. Então ela dá um apoio muito grande pra mim, fora que ela acaba desenvolvendo várias atividades nos bastidores. Por que isso aqui pra acontecer tem um monte de coisa que precisa acontecer em volta e é todo dia né.”

3 ’5’’/4’2’’ O senhor acredita que na mídia há uma falta de visibilidade

para esses projetos?

“Olha Brenda eu não... Assim é uma opinião muito particular né, mas eu não vejo como a mídia ser responsável ou não por ter mais ou menos divulgação. Hoje nós temos a ferramenta aí né, a internet né das coisas. Nós temos hoje ferramentas fantásticas de divulgação. É fato que a mídia tem uma força interessante, mas eu acredito muito que nós podemos fazer o que tem que ser feito como projeto, como organização de pessoas, de amigos. A gente pode garantir essa veiculação do projeto em massa. Através das redes sociais e todas essas que a gente por aí. A gente já tem uma força muito grande, mas é claro que a parceria e o apoio da mídia é sempre muito bom né, mas eu não responsabilizo a mídia por nada não. Repórter: Brenda Santos

Folha de Decupagem

Ana Carolina Monteiro, Coordenadora Data ______/_____/ 2020

Editoria Grande Reportagem

Tempo in / out

1”/3” Tema Projeto Social para pessoas em situação de rua Assunto

Conteúdo

Você já faz parte do projeto a quanto tempo?

“Faz 4 anos”

4’’/1’6’’

Você acredita que hoje a maior demanda das pessoas em situação de rua é só realmente o alimento?

“Não, com certeza não. Tem vários projetos e cada projeto tem um objetivo. A gente aqui no Entrega, nosso objeto não é levar alimentação, não é levar cobertor, a gente tá indo pra levar conversa, atenção, carinho e cuidado. Essas pessoas não tem costume de receber, eles estão acostumados com a invisibilidade, com desprezo, com as pessoas não ligarem, não quer conversar. Então a gente vai pra levar amor pra eles para que a gente inicie esse vínculo né, comece essa conversa e se aproxima. A gente

entrega item, a gente até leva comida, a gente até leva cobertor, mas a gente está indo lá pra levar o que eles mais que é uma conversa, olho no olho, companhia.

1’7’’/ 2’7’’

Durante esses 4 anos tem alguma história que foi mais impactante para você?

“Ai tem algumas, deixa eu ver. Na última ação teve uma história bem importante pra mim. Foi de uma menina que eu conheci de 17 anos que estava na rua e teve uma briga familiar e a gente era assim.. eu tenho 20 anos, a nossa idade era próxima e a gente tem uma diferença de realidade absurda né. Eu graças a Deus estava tendo essa

oportunidade de estar ajudando ela e não estar recebendo ajuda, mas mexeu muito comigo eu ver uma menina como eu, tão nova e com uma falta tão grande de afeto, de informação, de acesso. Então a gente conversou bastante sobre anticoncepcional, sobre menstruação, sobre ir na UBS e pedir remédio e ser atendido. Então foi bem importante, eu sou da área da saúde então pra mim foi uma conversa muito significativa.” 2’9’’/ 2’51’’ E antes de você ser coordenadora você já era voluntária

do projeto SP?

2’55’’/3’49’’ “Não, eu fui voluntária uns três anos, eu virei coordenadora agora pouca, recente, eu sou nova aqui. Eu obedeço (risos).

E antes do projeto Entrega por SP, você já tinha participado de algum outro?

“Não, eu fazia ação com pessoas em situação de rua que eu conhecia sozinha mesmo. Comecei no metrô Belém, eu estudava próximo e eu ia a pé e eu fazia sozinha. Comecei a fazer com a minha família, minha família me incentivou, eu comecei a ir. E aí no meu aniversário de 17 anos, eu falei: “Não, vamos conhecer um projeto” e aí eu achei o entrega na internet, minha família foi comigo e aí eu comecei. “

E olhando pra falta de visibilidade, você acha que a mídia tem essa falta de visibilidade dos projetos em questão de realmente mostrar? Eu sei que muitos desses projetos estão presentes na internet em si né, mas eu digo na mídia mesmo, se você acha que tem essa falta?

“Eu acho que falta um pouco. Agora assim a Globo, eles começaram a mostrar no jornal da hora do almoço que é o

Tralli (apresentador do jornal), eu não sei o nome do jornal . Mas eles estão começando a mostrar um pouco mais, mas ainda falta, falta falar disso, falta mostrar a realidade, falta um apoio do governo. A gente trabalha aqui completamente voluntário, a gente não ganha nada pra está aqui e seria muito bom ter o apoio do governo. A gente faz o que muitas vezes o governo não está fazendo. Então sim a mídia ajudaria muito nesse sentido, com certeza.” 3’51’’/4’25’’ Durante esse tempo que você já está no Entrega por SP,

quais causas você acha que são mais fortes e que levam as pessoas a parar nas ruas?

“Com certeza é o abuso de substâncias né, as pessoas acabam se tornando adictas então esse é um ponto importante, o desemprego também e conflitos familiares. E aí violência doméstica, brigas dentro de casa, também às vezes homofobia, transfobia. São os motivos principais, acredito.”

Repórter: Brenda Santos

Folha de Decupagem

Carlos Alberto Silva, pessoa em situação de rua

Data ______/_____/ 2021

Editoria Grande Reportagem

Tempo in / out

Tema Projetos Sociais para pessoas em situação de rua

Conteúdo

Assunto

1’’/1’16’’

Como o senhor conheceu o Entrega por SP?

“Eu conheci aqui no Pacaembu. O rapaz trabalhava aqui no estádio, o coordenador, agora ele está com outra parte do entrega que é o projeto lavanderia, que ele ganhou em primeiro lugar no caldeirão do huck. Aí tá trocando o projeto lavanderia e deixou os pessoal que já era do entrega de cargo de confiança. O Valtinho, a outras meninas ali, eles que estão na coordenadoria. Uma outra menina também que fazia parte saiu, que ela é minha amiga. Inclusive me perguntam se eu vejo ela, eu não vejo mais ela. A Mariana também era da coordenadoria e agora tá em outro projeto, que esse projeto eu ainda não conheci. Os caras falam que é “não sei o que da rua”, esse da rua eu não conheço, eu queria conhecer. Eu não sei nem que dia é que eles fazem isso aí, se é igual o entrega que faz uma vez por mês. Primeiro era na quinta, agora tá na segunda depois da pandemia, já foi na terça. 1’17’’/ 3’57’’ Qual a importância do projeto Entrega por SP para o

senhor hoje?

“Hoje? O pessoal é muito legal, me acolhe bem, me identifico bem com eles, eles me ajudam. Me dão roupa, me dão tênis, me dão kits de higiene que eu preciso. Só não financeiro porque eu já tenho os meus devidos locais de ganhar o meu dinheiro, eu recebo bolsa, que é micharia, mas ajuda. De R$ 150 agora vai para R$ 400. Peguei na época de R$ 600,00, peguei na época de R$ 300. Trabalho na feira, olho carro então eu tenho minha rendinha. Repórter: Brenda Santos

Diário de campo

O tema escolhido partiu de uma ideia pessoal em que primeiramente acredito que o jornalismo em seu papel social deve dar voz a quem precisa. Jornalismo é missão. É olhar para o outro com empatia. Além disso, o gostar de estar com pessoas e ajudar o próximo no que for possível, é algo que sempre esteve comigo. Sempre acompanhei diversos projetos socais através das redes sociais e faço parte de uma inciativa social que se chama “Raposas Contra Fome”. Já envolvida

nesse universo e com a ideia de que os projetos sociais não possuem muita visibilidade na mídia televisa decidir falar sobre o assunto. Inclusive foi essa hipótese que fundamentou parte da pesquisa.

Porém, a partir de reuniões realizadas em grupo começamos a identificar possíveis problemas no telejornalismo, onde o mais predominante entre eles foi a utilização de imagens e expressões que fortalecem estereótipos sociais. Com isso começamos a alinhavar os temas que se encaixam melhor e criamos grupos menores.

A partir da formação do meu grupo que consistiu em falar sobre fome, população de rua, refugiados e projetos das escolas de samba, focamos em estudar sobre dois pontos: estereótipos e visibilidade ou invisibilidade no telejornalismo.

Para a execução da primeira parte do projeto começamos fazendo um fichamento bibliográfico que é um documento que contém artigos, livros, dissertações e matérias jornalísticas, que completam, dão embasamento e enriquecem o assunto da pesquisa. Após o fichamento e a execução do projeto de pesquisa, começou a etapa de encontrar fontes para fazer as entrevistas do projeto experimental.

Particularmente essa foi a minha maior dificuldade, nenhuma das fontes que eu entrava em contato dava certo. Enquanto as integrantes do meu grupo já tinham todas as entrevistas, eu ainda não tinha nenhuma. Mas nos 45 minutos do segundo tempo conseguir marcar uma entrevista com o Entrega por SP (projeto social para pessoas em situação de rua). A ideia de início era fazer entrevistas com projeto social, com pessoas em situação de rua e com algumas pessoas que teve a sua realidade transformada por alguma iniciativa social.

No entanto, no meio do caminho precisei trocar de estratégia e focar apenas em um projeto social, o que acabou dando certo, pois cada reportagem do grupo focou nos projetos sociais de diferentes grupos minoritários. Apesar das dificuldades e desafios no decorrer do processo, o resultado ficou incrível, mesmo não sendo feito o que se pretendia desde o início. Mas o resultado obtido no final foi muito melhor, pois superou as expectativas.

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