Homens de Cor

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19. Relatório do Grupo de Discussão. O grupo de discussão de análise e pesquisa de qualidade teve o objetivo de avaliar o episódio piloto da websérie Homens de Cor, com um tema sobre o racismo, produzido pela produtora acadêmica E4vision. O encontro foi realizado no dia 05 de outubro, de forma online, e contou com a participação de seis convidados em um período de 1 (uma) hora de duração. O grupo contou com um moderador, que fez as apresentações da produtora e dos participantes, além de mostrar o produto realizado e responsável pela interação nas perguntas aos convidados, também contou com a presença do professor e coordenador do curso de rádio, tv e internet Bruno Tavares e dos demais integrantes da produtora que anotavam as observações feitas pelos convidados. Forma selecionadas seis mulheres para a avaliação do projeto: Homens de Cor: Adriana, Ângela, Ariadne, Daniela, Emily e Juliete. Mulheres entre 20 – 40 anos (exceto nossa sexta participante Ângela (61)), tendo escolaridade ensino superior completo, ou cursando, todas pertencente a classe média-baixa, sendo 60% desse grupo mulheres negras. A atividade foi realizada de maneira onde as participantes assistiram o piloto da websérie e posteriormente feitas perguntas abertas e fechadas para cada convidada.Todas as participantes do grupo de discussão mostraram bastante seriedade com o que estava sendo apresentado com a ficção e emotivas com os casos reais mostrados. A participante Adriana fez um comentário sobre o amor de uma mãe que tem pelo filho, como é demonstrado no piloto, pela mãe do personagem Leonardo e sobre a importância de documento pessoal. A participante Juliete, que já havia sido informada sobre o tema do prologo, revelou conhecer e ter presenciado casos de racismo e eles foram feitos com conhecidos dela e havia pegado um livro sobre o tema que foi passado para ela anteriormente e iria comentar sobre a Rosa Parks que foi mostrada no prólogo. Angela fez uma menção ao caso Jordan nos Estados Unidos, onde ele foi morto por asfixia por um policial mesmo sem reagir a abordagem e disse que as que mais sofrem com o racismo são as crianças pois pode acarretar em problemas futuros e que mãe e pais negros tem um cuidado redobrado por causa disso. Daniela mencionou um livro que fala sobre o racismo e que nele mostra uma pesquisa em 1995 onde 80% das pessoas que realizaram esta pesquisa informaram que não havia racismo no Brasil, o que não era verdade, e que não é verdade até hoje.


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