Edição 35

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Entrevista

Santa Lucinda

Profa. Patrícia Cunha repercute inflação no Brasil

Novos investimentos

Notícias ouviu a docente depois de perceber que a imprensa passou a noticiar o tema, ora fazendo alarde ora amenizando a situação. Patrícia é professora do Pós em Economia Política e membro do grupo de pesquisas “Moeda, Finanças e Desenvolvimento Econômico”. |pág. 5

Bruna Pretel / SZS

Patrícia Cunha, coord. da pesquisa Política monetária e sistema de metas de inflação, é a entrevistada desta edição. Para ela, as taxas de inflação não estão fora de controle e o que a sociedade brasileira deve temer e evitar é, na verdade, o mecanismo da indexação. O PUC em

O Hospital Santa Lucinda acaba de investir R$ 450 mil em novos equipamentos que permitirão realizar cerca de mil procedimentos de litotripsia por mês. Além de atender particulares e convênios médicos, o setor atenderá pacientes do Sistema Único da Saúde (SUS) |pág. 4

www.pucsp.br Ano 3 • Número 35 1ª quinzena junho - 2011

Jornal quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Teatro nas férias

PUC-SP moderniza área da Cardoso

Barbatuques trazem percussão corporal ao Tucarena

Imagens do projeto do novo corredor da Cardoso de Almeida A PUC-SP acaba de iniciar a total modernização de uma área do seu campus em Perdizes, entre as ruas Monte Alegre e Cardoso de Almeida, com saída para a rua João Ramalho. O espaço que passará pelas obras é sede, atualmente, da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla), além de setores administrativos.

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A modernização prevê a demolição do que hoje existe no espaço e a construção de três novos prédios, de oito andares cada, com garagem subterrânea. A obra será efetuada em etapas e levará dois anos no total. Para a primeira fase, de demolição completa e início das obras, os recursos financeiros já estão encaminhados. |pág. 3

Grupo envolve o público em brincadeira musical interativa

Gero Camilo explora universo do pintor Vincent van Gogh

Curso de teatro para crianças

Em julho, o ator Gero Camilo (foto) traz ao Tucarena o espetáculo A Casa Amarela, com direção de Marcia Abujamra. O texto, do próprio Camilo, é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh de fundar uma comunidade de artistas onde todos pudessem pintar, trocar idéias e informações, compartilhar técnicas e desejos, e também dividir despesas. Um lugar para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento de renovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário. |pág. 8

A criançada pode aproveitar as férias de julho para participar de um curso de teatro no Tuca. A atividade se realiza de 4 a 15/7, é voltada para a turminha entre 6 e 12 anos e se encerra com uma apresentação para familiares e convidados. O curso é realizado pela professora Larissa Orlow, atriz e arte-educadora, formada pelo Teatro Escola Célia Helena e pelo curso de Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP. Ela terá como assistente Ana Cancello, também formada pelo Teatro Escola Célia Helena e, atualmente, aluna de Pedagogia da PUC-SP. O objetivo é estimular a criança a descobrir potencialidades artísticas e viver a experiência de criação em grupo, procurando cultivar o desenvolvimento social, cognitivo e emocional. O intuito é que o aluno, ao experimentar jogos e improvisações, ative seu espírito lúdico, meios artísticos da expressão e comunicação, e o prazer em fazer e assistir aos espetáculos de teatro. |pág. 8

Divulgação

Fotos: Reprodução

Obras devem durar dois anos

Tum Pá é o primeiro espetáculo infantil do Núcleo Barbatuques, conhecido grupo paulista de percussão corporal. A companhia estréia no Tucarena, em 2/7, trabalho que define como uma jornada através de sons e movimentos, uma experiência inventiva e única que brinca com o corpo da cabeça aos pés. O trabalho desperta a escuta e a busca pelos sons do mundo através do corpo, valorizando a música brasileira, com canções inéditas e outras que fazem parte do universo da cultura popular em versões originais e inusitadas. Concebido especialmente para o público infantil, Tum Pá apresenta jogos ritmicos com pés e palmas, melodias de assobios e cantos, imitação de instrumentos musicais, utilização de diferentes recursos e elementos. |pág. 8

Divulgação

Campus Perdizes

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TV PUC Dia 28/6, às 20h, a TV PUC estréia mais uma edição do programa Pensar e fazer arte, no Canal Universitário (canais 11 da NET e 71 da TVA ou site www.cnu.org.br/aovivo.asp). www.pucsp.br

02 Título

Para os jovens e adultos, o Tuca oferece três opções. Uma delas é a peça Sem Pensar, texto inédito no Brasil da jovem autora inglesa Anya Reiss, com Denise Fraga no elenco, em cartaz até 7/8. A outra opção é o espetáculo da Cia. Barbixas de Humor, Improvável. A terceira possibilidade de aproveitar o teatro é A Casa Amarela, que o ator Gero Camilo traz ao Tucarena, com direção de Marcia Abujamra, a partir de 15/7. Vale a pena lembrar: comunidade PUC-SP paga R$ 10 o ingresso para os espetáculos em cartaz no Tuca. Além disso, alunos, ex-alunos, professores, funcionários e integrantes de escolas da região de Perdizes têm desconto de 10% nos cursos. Boas férias!

1ª quinzena de junho - 2011 Grão-Chanceler: Dom Odilo Pedro Scherer Reitor: Dirceu de Mello Vice-reitor: Antonio Vico Mañas Pró-Reitores: André Ramos Tavares (Pós-Graduação) Haydee Roveratti (Educação Continuada) Hélio Roberto Deliberador (Cultura e Relações Comunitárias) José Heleno Mariano (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) Marina Graziela Feldmann (Graduação) Chefe de Gabinete: Claudio José Langroiva Pereira Diretora da Divisão de Comunicação Institucional: Eveline Denardi (MTb 27.655) Editora: Thaís Polato (MTb 30.176) Reportagem: Bete Andrade Eveline Denardi Priscila Lacerda Thaís Polato Thiago Pacheco Assistente-administrativa: Vera Lucas Projeto Gráfico e Editoração: Núcleo de Mídias Digitais Impressão: Artgraph Tiragem: 2 mil exemplares Redação: Rua Monte Alegre, 984, sala T-34 Perdizes, São Paulo, SP CEP 05014-901 Tel.: (11) 3670-8196 E-mail: comunicacao@pucsp.br

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Dom Odilo é Cidadão Sorocabano Cardeal partilhou homenagem com servidores do campus Sorocaba Sérgio Said O arcebispo metropolitano de São Paulo e grão-chanceler da PUC-SP recebeu o título de Cidadão Sorocabano, no último dia 26/5, na Câmara Municipal da cidade, após celebrar missa na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Ponte. A entrega do título foi realizada no plenário do legislativo e contou com a presença de docentes da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (campus Sorocaba), fiéis e autoridades civis e eclesiásticas, como o vice-prefeito José Ailton Ribeiro, o reitor Dirceu de Mello e o arcebispo metropolitano de Sorocaba, dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. Proposto pelo vereador Paulo Mendes, o título foi aprovado por unanimidade. A sessão solene de entrega foi presidida pelo vereador José Francisco Martinez e contou com apresentações do Coral Saúde, da PUC-SP. Mendes destacou o respeito do povo sorocabano pelo trabalho evangelizador de Dom Odilo e afirmou que o título concedido é a mais alta honraria que Sorocaba pode conferir a uma pessoa. “Sua sabedoria vastíssima, sua cultura, humildade e firmeza na fé são um exemplo vivo para todos nós cristãos. Com enorme júbilo saudamos o nosso mais novo conterrâneo, na terra de Nossa Senhora da Ponte”, destacou Mendes. O presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, Mário Marinho Marte Júnior, que não pôde comparecer à cerimônia, enviou mensagem justificando sua ausência e destacando a importância do fato. “A Igreja Católica sempre marcou presença nos momentos cruciais da história brasileira. Por isso, nada mais justo que homenagear um dos protagonistas dessa história, responsável por milhões de fiéis de uma das maiores arquidioceses do mundo”. Dom Eduardo destacou o espírito de serviço e de amor à Igreja de dom Odilo: “Trata-se de alguém que presta um grande serviço à Igreja no

Grão-chanceler frisou a importância da humanização no atendimento aos enfermos Brasil, com grande capacidade de articulação e diálogo, característica que presenciei quando (Dom Odilo) ocupava a secretaria da CNBB”, afirmou. Já o reitor da PUC-SP, Dirceu de Mello, iniciou seu discurso citando que o relacionamento entre a Igreja Católica e Sorocaba é muito antigo. “Logo após sua fundação (de Sorocaba), os beneditinos construíram uma igreja e um seminário”, relembrou. “A presença da PUC-SP aqui nesta cidade é motivo de orgulho”, destacou. O reitor também salientou a presença da Universidade em duas parcerias recentemente estabelecidas com o poder público – a participação no Conjunto Hospitalar de Sorocaba e no Parque Tecnológico de Sorocaba. Sobre a homenagem que a Câmara prestou a Dom Odilo, o professor Dirceu de Mello afirmou: “esta homenagem é tocante. É motivo de orgulho termos o senhor como nossa maior autoridade. Temos na direção maior da PUC-SP alguém que, além de um extraordinário sacerdote, também é um professor. Esta homenagem engrandece nossa Universidade. Na minha passagem pela Reitoria vivi alguns momentos extraordinários,

este é um deles. Deus preserve este relacionamento de plena amizade entre nós da PUC-SP e as autoridades do executivo e legislativo de Sorocaba”, disse. Em seu discurso de agradecimento, dom Odilo disse ter ficado honrado com o título concedido pela Câmara e que desde sua infância, vivida na região Sul do País, ouvia falar de Sorocaba nos programas de rádio. “Esta homenagem é muito relacionada à Uni-

versidade e ao serviço que ela presta à cidade”, declarou. “Tributo esta homenagem à PUC-SP e aos servidores que compõem o campus Sorocaba”, disse. Dom Odilo frisou ainda a importância da humanização no atendimento aos enfermos e pacientes, citando a trajetória de santos que tiveram suas vidas voltadas a essa causa, como São Camilo e as regras que estabeleceu para os Ministros dos Enfermos.

Departamento de Administração: lançamentos

Thiago Pacheco / DCI

Este é o último jornal do semestre. Por isso, destacamos a programação cultural do Tuca, a pleno vapor em julho. Para a criançada, há duas opções. Elas podem curtir o primeiro espetáculo infantil do Núcleo Barbatuques: Tum Pá, a partir de 2/7, no Tucarena. Meninos e meninas, de 6 a 12 anos, também têm a chance de experimentar a vida no palco, durante as férias. De 4 a 15/7, o Tuca oferece um curso de teatro para essa turminha, com aulas que incluem aquecimento, jogo teatral e improvisação. Ao final das atividades, familiares e convidados poderão curtir uma apresentação, no próprio teatro, com as crianças mostrando tudo o que aprenderam.

Sérgio Said / SZS

Editorial

Professores do Depto. de Administração lançaram, em 8/6, três obras, no campus Perdizes: a edição 25 da revista Pensamento & Realidade, com artigos de diversos autores e org. da profa. Maria Clotilde Perez; Formação Crítica em

Administração – interdisciplinaridade versus institucionalismo, do prof. Cláudio Antônio Tordino; e Gestão Estratégica de Marketing – conceitos e técnicas (foto), com artigos de diversos docentes e organização do prof. Luiz Claudio Zenone.

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Prêmio Jovem Cientista Estão abertas até 31/8 as inscrições para o 25º Prêmio Jovem Cientista, que nesta edição premia trabalhos com o tema Cidades Sustentáveis. Saiba mais: www.jovemcientista.cnpq.br. www.pucsp.br

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PUC-SP moderniza área da Cardoso de Almeida

Reprodução

Obras devem durar dois anos

Vista aérea do novo projeto arquitetônico A PUC-SP acaba de iniciar a total modernização de uma área do seu campus em Perdizes, entre as ruas Monte Alegre e Cardoso de Almeida, com saída para a rua João Ramalho. O espaço que passará pelas obras é sede, atualmente, da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla). No local, funcionam nove cursos de graduação e um de pós-graduação (veja ao lado), além de setores administrativos. A modernização prevê a demolição do que hoje existe no espaço e a construção de três novos prédios, de oito andares, com garagem subterrânea. A obra será efetuada em etapas e levará dois anos no total. Para a primeira fase, de demolição completa e início das obras, os recursos financeiros já estão encaminhados. Segundo a Reitoria da PUCSP, neste momento os esforços estão concentrados em realocar professores, alunos e funcionários, de modo a não prejudicar atividades acadêmicas e administrativas. Com o intuito de minimizar os impactos da mudança, está sendo verificada a possibilidade de utilizar imóveis no entorno do campus Perdizes. O primeiro novo prédio a ser construído é o que estará voltado para a rua Cardoso de Almeida, onde há previsão de existir uma estação de Metrô.

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Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes • Arte: História, Crítica e Curadoria • Comunicação das Artes do Corpo • Comunicação e Multimeios • Publicidade e Propaganda • Filosofia • Jornalismo • Letras (Inglês, Português, Francês, Espanhol) • Secretário Executivo Trilingue - Português/ Inglês/Espanhol • Superior de Tecnologia de Conservação e Restauro • Pós em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem

Fique por dentro das mudanças Até o final de junho, alguns dos setores que funcionavam no Corredor da Cardoso já estavam em processo de realocação. Em deliberação assinada pelo reitor e pelos secretáriosexecutivos da Fundasp, em 17/6, também ficou defini-

do que as unidades e os setores não mencionados no documento “serão por ora mantidas nos espaços em que se encontram”. Sobre os alunos, o texto diz que “durante as obras, permanecerão no campus Perdizes ou imediações”.

• Observatório de Relações Internacionais (ORI): sala 12 e sala da Direção (entrada pela S-16 – Prédio Velho) • Educ: sala 13 (entrada pela sala S-16 – Prédio Velho) • Núcleo de Sociabilidade Libertária (Nu-sol): sala S-17 (subsolo – Prédio Velho) • Afapuc: provisoriamente, 7º andar do prédio da Fundasp • Protocolo Central: sala S-18 (subsolo – Prédio Novo) • Setor de Contas a Receber: auditório 102-A (Prédio Novo) • Casa do Restauro: campus Ipiranga • TV PUC, Rede PUC e Agência Online de Jornalismo: Centro Administrativo, no Prédio Novo (o local passará primeiro por uma reforma, a partir de 27/6)

Saúde Medicina combate fumo em Sorocaba Público pôde realizar diversos exames Bruna Pretel Para marcar o Dia Mundial de Combate ao Fumo, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) e a Unimed Sorocaba realizaram campanha de conscientização, em 31/5, no principal shopping da cidade de Sorocaba. Os fumantes puderam realizar exame de espirometria – que mensura a velocidade e a quantidade de ar colocada para dentro e para fora dos pulmões –, medir a concentração de monóxido de carbono no ar expirado e, além disso, receber orientações sobre os métodos preventivos e técnicas para abandonar o vício. Todas as ações foram realizadas por uma equipe multidisciplinar de médicos, fisioterapeutas e alunos da faculdade de Medicina. Segundo a pneumologista Marta Elizabeth Kalil, coordenadora do evento e docente da PUC-SP, o objetivo da ação foi divulgar as doenças causadas pelo

SZS Comunicação

Campus Perdizes

Aluna orienta fumante durante a campanha tabagismo e, principalmente, elucidar as dúvidas sobre os males do tabaco, incentivando as pessoas a procurem o médico. “Este ano, divulgamos a Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde (OMS), que objetiva o controle do tabaco, e o Programa gratuito de Controle ao Tabagismo, desenvolvido por médicos, psicólogos e nutricionistas no Conjunto Hospitalar. Ele é aberto ao público”, salienta a pneumologista.

Medicina Esportiva Residentes participam de congresso internacional Sérgio Said Entre os dias 15 e 19/5, no Rio de Janeiro, se realizou o Congresso da Isakos (Sociedade Internacional de Artroscopia, Cirurgia de Joelho e Ortopedia para a Medicina Esportiva). Entre as novidades, foi apresentado um artigo sobre reconstrução do ligamento cruzado anterior, desenvolvido por residentes em ortopedia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. O texto é de autoria do médico Julio Gali, de Sorocaba. Segundo Gali, o trabalho foi considerado um dos 100 melhores, entre os quase 3000 inscritos no congresso. “O estudo fornece bases científicas para poder melhorar os resultados da reconstrução cirúrgica desse ligamento”, considera. Também estiveram presentes o profes-

sor Eduardo Vieira e Heetor Oliveira co-autor do estudo. O trabalho Effect Of Knee Flexion Angle In The Femoral Tunnel Lenght In Anterior Cruciate Ligament Reconstruction (Efeito da flexão do joelho no comprimento dos túneis femorais na reconstrução do ligamento cruzado anterior) foi desenvolvido pelos residentes em ortopedia, Bruno Ciâncio, Ricardo Kobayashi e Marcos Palma, na Disciplina de Ortopedia e Traumatologia. O objetivo era avaliar o efeito do grau de flexão do joelho, durante a perfuração dos túneis femorais, para a reconstrução anatômica do ligamento cruzado anterior. Esse ligamento é um dos mais lesados na prática esportiva, como aconteceu recentemente com o atleta do Santos Paulo Henrique Ganso.

“Esta ação é grande incentivo para os fumantes largarem o vício. No dia-a-dia muitas pessoas não costumam ir ao médico, aqui elas aproveitam para adquirir informações e fazer a avaliação pulmonar. Também incentivamos os fumantes a procurarem o ambulatório do Conjunto Hospitalar, especializado no controle do tabagismo”, afirma Bruna Zinei, estudante de Medicina e membro da Liga de Pneumologia de Sorocaba.

Pós Novo site A Pós-Graduação stricto sensu da PUC-SP acaba de lançar uma nova versão de seu site. A nova página (www. pucsp.br/pos) facilita os acessos a informações relevantes da Pós-Graduação, como agenda de teses e dissertações, programas, notícias, grades horárias dos cursos e outros comunicados. O site também oferece mais destaque a informações sobre pesquisa. Há links para as agências de fomento, para o Portal de periódicos da Capes e para o portal SciELO. A página inclui ainda espaço com a história da pós-graduação na PUC-SP e seus números, além de apresentar a equipe e a estrutura da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O site foi elaborado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação em conjunto com o Núcleo de Mídias da DTI, sendo a Pró-Reitoria responsável por todo o conteúdo.

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Funcionários – Sorocaba Inscrições abertas para o ciclo de palestras Novos padrões de competência. Voltada a funcionários do campus Sorocaba, a atividade começa dia 28/6 com o tema Perfil profissional. Inscrições: scrosa@pucsp.br ou (15) 3212-9848. www.pucsp.br

04 Campus Consolação

Pesquisador do Ipen fala sobre o acidente nuclear em Fukushima Thiago Pacheco Um evento de proporções “semi-apocalípticas”: foi assim que o físico Luís Antônio Albiac Terremoto (pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Ipen) se referiu ao terremoto e ao tsunami que devastaram a região nordeste do Japão, no dia 11/3 deste ano. Os desastres naturais tiveram como conseqüência uma série de episódios que levou a usina nuclear de Fukushima Daiichi (a 240 Km da capital Tóquio) ao colapso; o pesquisador Albiac Terremoto falou sobre estes acontecimentos em palestra no campus Consolação, na noite de 19/5. Ao iniciar a palestra, o físico explicou os processos de liberação de energia por fissão e fusão nuclear, além de comparar a eletricidade gerada por este processo e pelas usinas hidrelétricas e termoelétricas. Ele defendeu o uso de usinas nucleares para a geração de eletricidade, dizendo que se trata de uma matriz mais eficiente (produz muito mais energia e agride menos o ambiente que as outras duas). “Trata-se de uma descida ao âmago da matéria para gerar mais energia. Mas também tem riscos: é preci-

so controlar o processo [de fissão e fusão] em cadeia e refrigerar o sistema, que produz muito calor. A reação em cadeira é possível controlar; a taxa de calor, porém, precisa ser retirada do sistema de alguma forma”, afirmou. Albiac Terremoto, que é perito designado pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) para missões de cooperação técnica, também falou sobre o desenvolvimento tecnológico e o atual estado das usinas nucleares no mundo. De acordo com ele, até agosto de 2010 (dados da Aiea), havia 441 usinas nucleares em funcionamento, em 30 países. Desde a primeira delas, criada no Reino Unido, em 1956, já surgiram quatro gerações de usinas (1, 2, 3 e 3+, com previsão para um novo modelo começar a funcionar a partir de 2030), cada uma representando evolução de tecnologia e segurança em relação à anterior. O pesquisador explicou também o funcionamento dos diferentes reatores nucleares, dos quais, afirmou, existem nove (sete em funcionamento). Detalhou os tipos que funcionavam na usina japonesa que sofreu o desastre, em março deste ano. Sobre o acidente, o físico

contou que “foi o maior terremoto que atingiu o Japão, o quarto maior da história. Chegou a 9 na escala Richter, liberando uma energia de 193 milhões de toneladas de TNT. Para se ter uma idéia, a ilha se moveu cerca de 2 metros”. Foram essas “condições excepcionais” que levaram ao colapso da Central Nuclear de Fukushima Daiichi. Segundo ele, a segurança do sistema (a usina foi inaugurada nos anos 70 e pertence à geração 2), apesar da magnitude e da proximidade do epicentro do tremor (160 Km), “até funcionou bem”. Mas faltou energia, e o sistema de refrigeração dos reatores deixou de funcionar; logo em seguida, o tsunami (de 14 metros, para uma usina cujo projeto previa proteção de até 5,7 metros) tornou inoperante a segunda possibilidade de refrigeração: os geradores de óleo diesel que ficavam à beira-mar e foram devastados pela onda gigante. “Aí eles usaram baterias, mas só conseguiram segurar o resfriamento por três horas. Não havia meios de dissipar o calor e a temperatura começou a subir”, disse o pesquisador. Então os reatores entraram em pane: o 1 explodiu dia 12, o 3 dia 14, o 2 dia 15 e o 4, que estava

Thiago Pacheco / DCI

Físico Luís Antônio Albiac Terremoto defende uso de energia nuclear

O Grupo de Pesquisa Origens da Filosofia Contemporânea (Pós em Filosofia) promove, entre os dias 28/6 e 1/7, o 2º Encontro de Estudos das Origens da Filosofia Contemporânea, no auditório “Prof. Ricardo Hasson Sayeg” (sala 100, 1º andar, prédio novo). O evento reunirá professores e pesquisadores de instituições de todo o Brasil, em conferências e mesas de comunicação: para conhecer a programação completa, acesse www.pucsp.br/eventos. As inscrições podem ser feitas no local, ou antecipadamente (Pós em Filosofia: 3670-8417 ou posfil@pucsp.br).

EHPS

Pesquisador considera acidente “semi-apocalíptico” desligado no dia do tsunami, também no dia 15/3. Como resultado, liberação de radioatividade para o meio ambiente – de acordo com Albiac Terremoto, na medida de 10% do total liberado no acidente de Chernobyl (Ucrânia), em 1985. “Tecnicamente, os trabalhadores não podiam ter feito mais do que fizeram”, acredita o pesquisador. Mas ele ressalva: “os fatos sobre o acidente ainda não são de total conhecimento. Vamos entendendo o que houve a partir dos relatos, do nosso conhecimento e das informações transmitidas pelo governo japonês e pela di-

Nota Filosofia

reção da usina. No máximo, daqui a um ano saberemos com detalhes o que ocorreu lá e poderemos julgar”. Como conseqüência, declarou, o Japão está revisando a segurança de outras usinas e desligando as que ficam próximas a placas tectônicas (mais sujeitas a terremotos). “Há 54 usinas em atividade no país. Pouco território, muita gente, alta necessidade energética: por isso fizeram a opção pela energia nuclear, matriz que responde por 29% do total da matriz energética japonesa. Fechando as usinas, de onde vão tirar energia?”, questionou.

O Pós em Educação: História, Política, Sociedade comemora seus 40 anos de existência com uma série de atividades ao longo do ano. Neste mês, se realiza a mesa-redonda A pesquisa em Educação sob a visão das agências de fomento: trajetória e perspectiva; o evento, com participação das professoras Belmira Amélia de Barros Oliveira Bueno (CNPq), Clarilza Prado de Sousa (Capes) e Marília Pontes Spósito, acontece dia 21/6, às 14h, no auditório “Prof. Paulo de Barros Carvalho” (sala 239, 2º andar, prédio novo). Acesse www.pucsp.br/conteudo/ ehps-40-anos para conhecer a programação completa.

Santa Lucinda Hospital investe em novos equipamentos de litotripsia

Bruna Pretel / SZS

Bruna Pretel

Aparelho também benificiará pacientes do SUS

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O Hospital Santa Lucinda acaba de investir R$ 450 mil em novos equipamentos que permitirão realizar cerca de mil procedimentos de litotripsia por mês. Além de atender particulares e convênios médicos, o setor atenderá pacientes do Sistema Único da Saúde (SUS). A litotripsia é um procedimento não invasivo, usado para a eliminação dos cálculos renais (popularmente denominadas “pedras no

rim”). Por meio da emissão de ondas de choque direcionadas para o local exato onde se encontram os cristais, eles são fragmentados e eliminados junto com a urina. O serviço de litotripsia do HSL será chefiado pelos médicos Sérgio Nassar e Fernando Biazzi e ficará instalado no prédio anexo ao hospital. Segundo o médico Biazzi, a aquisição do novo equipamento é de extrema importância. “Além dos pacientes serem altamente beneficiados no tratamento,

os alunos e residentes de urologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP também serão, pois a litotripsia é condição imprescindível para o credenciamento na residência”, conta. EXCLUSIVIDADE – O Santa Lucinda é o único hospital da região credenciado pelo SUS para realizar esse tipo de procedimento. “A instituição se renova a cada dia e mantém o atendimento ao SUS, com a mesma tecnologia e qualificação profissional que nossos

pacientes particulares têm à disposição”, ressalta José Augusto Rabello Júnior, diretor superintendente do HSL. O serviço estará disponível para médicos urologistas, que poderão encaminhar e acompanhar seus pacientes. Os usuários do SUS deverão seguir o procedimento de praxe, ou seja, primeiramente devem procurar as unidades de referência que farão o encaminhamento. Já os clientes de planos de saúde poderão ser acompanhados pelo próprio médico assistente ou pelas equipes do HSL.

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Cidades Estão abertas até 31/8 as inscrições de pesquisadores e estudantes para o 25º Prêmio Jovem Cientista, que neste ano terá o tema Cidades Sustentáveis. Inf.: www.jovemcientista.cnpq.br. www.pucsp.br

05 Entrevista

TCC: Administração premia melhores trabalhos de 2010

Para a profa. Patrícia Cunha o mecanismo da indexação deve ser evitado Thiago Pacheco A manchete do UOL Economia, dia 6/5, era: “Inflação: preços sobem 6,51% em 12 meses e ultrapassam meta do governo, diz IBGE”. Um mês depois, dia 6/6, a versão online do jornal Valor Econômico anunciava: “Mercado espera inflação de 6,22% para IPCA em 2011, aponta Focus”, e dizia, logo na primeira frase da reportagem: “O mercado financeiro reduziu pela quinta semana consecutiva seu prognóstico para a inflação neste ano”. Entre esses dois momentos, PUC em Notícias ouviu a profa. Patrícia Cunha. Ela é docente do Pós em Economia Política, membro do grupo de pesquisas “Moeda, Finanças e Desenvolvimento Econômico” e coordena a pesquisa Política monetária e sistema de metas de inflação.

PUC em Notícias – A imprensa tem feito alarde em relação à inflação. Esses números são mesmo para assustar? Patrícia Cunha – Acredito que seja um pouco de exagero, pois as taxas de inflação não estão fora de controle, pelo contrário. Em maio até passamos por uma tendência de queda. Como o Banco Central (BC) havia sinalizado, tínhamos que esperar até maio, junho, para que a situação se arrefecesse um pouco. Acontece que vivemos num regime de metas de inflação. O Conselho Monetário Nacional fixa a meta de inflação com dois anos de antecedência. Para 2011 e 2012, a meta era de 4,5%, com dois por cento de tolerância. Em 2010, o IPCA (índice de preço oficial que rege a meta) encerrou acima, em 5,91% ao ano. Mas se a gente olhar com cuidado o Boletim Focus (pesquisa feita pelo Banco Central), já havia demonstrada uma tendência de queda. Acho difícil que se saia da margem de tolerância. O alarde da imprensa se deve a alguns fatores. O primeiro deles é a sensação real que a gente tem como consumidor, quando vai às compras ou contratar qualquer serviço, e percebe que os preços aumentaram. O segundo fator importante desse alarde é o ruído e a fase

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de ajustes que uma mudança de governo [federal] traz. O mercado financeiro, que tem grande presença na mídia e é um importante formador de opinião na área econômica, odeia mudanças e não gosta de inflação, porque fica muito difícil fazer previsão dos retornos reais. O terceiro fator que eu pontuaria é que o mercado de trabalho brasileiro está pressionado pelo movimento de melhora, nos últimos anos, de distribuição de renda e de políticas de aumento real do salário mínimo.

também começou a tomar medidas chamadas de “macroprudenciais”, que focam diretamente alguns setores, como a contenção do crédito ao consumidor. Isso também gerou alarde, porque tais medidas estavam totalmente fora de moda. A crise está fazendo com que a política macroeconômica seja repensada no mundo todo, até o FMI está promovendo debates sobre o tema pós-crise internacional.

PN – É possível determinar o momento em que a série inflacionária passa a ser considerada perigosa? PC – Vivemos um momento bastante peculiar da nossa conjuntura, de mudança estrutural da economia brasileira, do mercado de trabalho, do mercado consumidor e de inclusão da nova classe média. Há mudanças também na conjuntura internacional que nos afetam, como a política norte-americana de desvalorização da taxa de câmbio. Isso altera o preço das commodities, das quais o Brasil é um grande exportador. Então, precisamos pensar em conjunto, não só no nosso país. A maior parte dos emergentes apresenta pressão inflacionária. É difícil dizer um “número mágico” que torna a série [inflacionária] perigosa. No caso brasileiro, o perigo está em relação à indexação. Se a busca pela indexação for generalizada, aí sim estaremos em perigo.

PN – Quais as conseqüências de medidas como as macroprudenciais? PC – Ninguém sabe o tamanho de seus efeitos, porque elas ficaram sem ser praticadas por décadas. O mercado diz que não elas servem, quer o tradicional porque sabe como funciona. Essas medidas são importantes para desaquecer a economia. A valorização da taxa de câmbio realmente ajuda no combate à inflação. No Brasil, a questão é que a taxa de câmbio, em termos reais, já é uma das mais valorizadas no mundo. A política norte-americana de desvalorização do dólar coloca ainda mais pressão nisso. Ou seja, esse instrumento deveria ser o menos utilizado possível, a fim de que não sejam comprometidos outros setores da economia. No médio e longo prazo, também é preciso pensar em estratégias de desindexar a economia, estimular investimento na educação e aumentar a oferta disponível de bens, uma vez que há uma grande massa de pessoas querendo consumir.

PN – O que o Banco Central deve fazer para controlar os preços? PC – Tentar guiar as expectativas de inflação. Há um descompasso entre a demanda e a oferta, então o BC precisa desaquecer a economia que, possivelmente, não crescerá como havia sido prometido (cerca de 5%). O instrumento para o desaquecimento é mexer na taxa de juros. O grande problema, no caso brasileiro, é que ela já está num nível um pouco alto. No auge da crise financeira, perdemos a oportunidade de baixá-la mais. Agora não tem jeito, para desaquecer, será preciso aumentá-la. Desde o ano passado, o BC

PN – Como funciona a indexação? PC – O Brasil conviveu muito tempo com taxas de inflação elevadas e desenvolveu mecanismos de tentar corrigir os preços de acordo com a inflação passada. Esses processos foram generalizados no final dos anos 70, começo dos 80. Hoje, alguns setores da economia têm preços indexados (energia, telefonia...), com garantia de, uma vez por ano, aumento dos seus preços. O problema é que o poder dos agentes de indexar é diferente. O mercado financeiro, por exemplo, consegue ficar rapidamente indexado, mas os trabalhadores, não. Mesmo na época da inflação alta,

o máximo que conseguiam eram reajustes trimestrais. Essa diferenciação entre os agentes cria o que chamamos de “inércia inflacionária”, ou seja, o aumento de preços vai se perpetuando e não se dissipa mais, como deveria ocorrer passada a pressão inflacionária. Os preços relativos precisam se movimentar, já a inflação é o aumento generalizado dos preços. A gente vive em economia de mercado, o congelamento não deu certo, nem economias centralmente planejadas conseguiram controlar preços. No Plano Real, o que é destacado na literatura da área econômica, é justamente o mecanismo da URV, criado para tentar sincronizar a indexação. No Brasil, a memória inflacionária ainda é presente e a indexação é um temor, um problema.

PN – A idéia de que há inflação pode servir de justificativa para um aumento indiscriminado de preços? De que forma fatores como medo, confiança e notícias influenciam o mercado? PC – A pergunta nos faz voltar ao tema da indexação. Com o aumento dos preços, ela acaba sendo vista como um sinônimo de proteção e segurança. Mas isso é uma falácia, uma falsa impressão. Em relação aos sentimentos de medo e de confiança, ambos podem, sim, influenciar o cenário. A construção de consensos é importante na economia. Se todos têm medo, todos desejarão indexar, alimentando ainda mais a inflação. Outro exemplo: o que faz o sistema bancário funcionar? A confiança. Se todos os clientes de um banco qualquer resolvessem sacar seu dinheiro de uma vez, a instituição quebraria. O dinheiro não está lá, é a confiança que faz com que o sistema bancário funcione. Da mesma forma, quando se anuncia “4,5% é uma taxa [de inflação] adequada”, as pessoas acreditam e isso tem uma influência bastante relevante. Se a imprensa começa a gerar pânico, a dizer que a inflação “está fora do controle”, há um efeito deletério sobre o comportamento das pessoas e isso pode virar profecia auto-realizável. A história está cheia destes exemplos.

O Departamento de Administração promoveu na noite de 8/6 a cerimônia de entrega dos prêmios de melhor Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de 2010 aos alunos do curso e seus orientadores. Foram premiados: João Batista de Oliveira Filho (área de Produção, orientado pela professora Aurileia Prado Cicerelli Dálvia); Renato Augustowski (área de Finanças, orientado pelo professor Paulo Romaro); Bruna Etelmina Antunes da Silva Levy (área de Gestão Estratégica e das Organizações, orientada pelo professor Celso Sebastião

de Souza); Guilherme Koch Lerner (área de Marketing, orientado pela professora Sylmara Gonçalves Dias); e Renan Chitero de Oliveira (área de Recursos Humanos, orientado pelo professor Adriano Batista Alves). Participaram do evento (fotos), além dos alunos premiados, seus familiares e orientadores, os professores Márcia Pedroza (diretora-adjunta da FEA), Paulo Romaro (chefe do Depto. Administração), Bete Adami (coordenadora do curso de Administração) e Luís Antônio Volpato (coordenador de estágios do curso de Administração).

Fotos: Thiago Pacheco/DCI

“A inflação não está fora de controle”

21/06/2011 17:36:41


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07 Pesquisas

Alunos de Ciências Biológicas realizam atividades em escolas

PUC-SP cria comitê de ética

Bete Andrade / DCI

Meio ambiente

Alunos apresentam exposição interativa na “Escola Técnica Rubens de Faria e Souza”, dia 8/6 Bruna Pretel Durante a Semana do Meio Ambiente, no início de junho, os alunos de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Médica e da Saúde realizaram atividades em escolas sorocabanas. O objetivo era levar informação e conscientizar os alunos sobre a importância do tema. Na terça-feira, 7/6, os estudantes de Biologia desenvolveram na escola estadual “Vanda Costa Daher”, localizada no bairro Habiteto, o projeto Pegada Ecológica, para mostrar as marcas que cada um deixa no planeta. Segundo o professor Heitor Zochio Fischer, do curso de

Ciências Biológicas, para conseguirem obter essas informações foi aplicado um questionário com perguntas simples como, por exemplo: tempo médio do banho, destino do lixo doméstico, qual o tipo de transporte utilizado, entre outras, cujas respostas indicavam um determinado ponto. “A partir da pontuação total, mostramos para cada participante a marca que está deixando no meio ambiente e pudemos conscientizá-los sobre as atitudes ideais para diminuir esses impactos”, explicou o professor. Na quarta-feira, 8/6, um grupo do terceiro ano da Biologia foi até a “Escola Técnica Rubens de Faria e Souza” para promover uma exposi-

ção interativa que abordou temas relacionados aos microrganismos, contaminação ambiental, transmissão e prevenção de doenças e descontaminação do ambiente por ação dos microrganismos. Segundo a estudante de Biologia Mayra Jamas, a realização dessas ações permite a troca de experiências: “O interessante é que na mesma medida em que passamos nosso conhecimento, os alunos que visitam a exposição nos ensinam algo. É uma grande troca de conhecimentos”. Para seus colegas Ghislan Mwanba Tshiganbu e Milena Rodrigues, as atividades desenvolvidas nas escolas são mais atrativas. “Tivemos um resposta muito positiva”, ressaltou Ghislan. “Temos a oportunidade de mostrar nossos conhecimentos e ter as primeiras experiências como professores, pois depois de formados também atuaremos na docência”, explica Milena. De acordo com a professora Vilma Palazetti de Almeida, as atividades tiveram como foco levar os alunos da Biologia até as escolas. “Ao invés de trazer as pessoas para a Universidade, resolvemos levá-la até as pessoas. É um importante aprendizado para ambos os alunos”, afirmou. A palestra Energia nuclear em benefício da humanidade, proferida pela pesquisadora Raquel de Moraes Lobo (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Ipen), fechou as atividades, dia 10/6.

Bruna Pretel A região de Sorocaba acaba de ganhar o primeiro comitê de ética para pesquisas científicas que utilizam animais de experimentação. O órgão foi criado pela PUC-SP e funcionará no campus Sorocaba. O objetivo é avaliar, padronizar e acompanhar experiências, aulas práticas e pesquisas, nacionais e internacionais, realizadas na própria Universidade ou em outras instituições de ensino superior da região. Denominado Comitê de Ética em Ensino e Pesquisa no Uso de Animais, o órgão é formado por 15 docentes da PUC-SP: Adalto Luis Veloso Nunes, Carmen Lúcia Cipullo Gardenal, Carolina Guilherme Prestes Beyrodt, Eduardo Toshiyuki Moro, Gisele Moreira, Gislaine Ventrucci, Heitor Zochio Fischer, Helber Centeio Smith, Jaine Maria de Almeida, Joe Luiz Vieira Garcia Novo, Mauro Lantzman, Maria Cornélio Mergulhão, Mércia Tancredo Toledo, Vanda Aparecida Gavino de Castro e Willy Marcus França.

A eleição do primeiro coordenador do comitê deverá ocorrer em breve. O professor José Eduardo Martinez, diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS), acredita que o comitê melhorará o padrão dessas pesquisas na região e atenderá as expectativas dos universitários, além de garantir um tratamento adequado nessa utilização. “A legislação atual exige um grupo de avaliação para que experiências envolvendo animais sejam realizadas só quando outras alternativas não estejam disponíveis”, explica. Para a professora Mércia Tancredo Toledo, representante do Comitê de Ética em Pesquisa no Uso de Animais, a criação do grupo mostra à comunidade os padrões da PUC-SP. “Queremos que a comunidade tenha consciência que as pesquisas com animais seguem a ética da PUC-SP e têm padrões de nível internacional”. “A chegada do novo comitê poderá acelerar processos que se encontram em desenvolvimento, além de ser um grande estimulo para pesquisadores”, acrescenta.

Comunidade Tribunal Popular do Júri Mais de 300 integrantes da comunidade aderiram a chamado da 2ª Vara do Júri do Foro Regional de Santana, para participar de seleção com vistas a atuar no Tribunal Popular. A possibilidade de participação foi divulgada no

boletim Acontece e no site da Universidade, produzidos pelo Núcleo de Jornalismo e Assessoria de Imprensa da DCI. A significativa participação da comunidade foi saudada pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias.

Pesquisa Bete Andrade Em maio, os programas de Pós-Graduação dos campi Consolação e Sorocaba ganharam novos laboratórios de informática. No início do mês, em 2/5, a Faculdade de Ciências Médica e da Saúde inaugurou um dos espaços, destinado ao mestrado profissional em Educação nas Profissões da Saúde. O laboratório recebeu o nome

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da médica pediatra Izonete Tereza Palmieri, docente da Universidade. Os outros três laboratórios foram inaugurados no dia 23/5, no campus Consolação. Eles são destinados ao desenvolvimento de pesquisas científicas nas áreas de Biotecnologia e Tecnologias Assistivas (BiotecLAB), Engenharia de Projetos (LEP) e Pesquisa em Estudos Organizacionais (ORG-LAB). Todos os laboratórios inaugurados foram montados

com verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – a entidade oferece recursos adicionais, associados aos projetos que aprova, a fim de permitir que as instituições mantenham e melhorem sua infra-estrutura de pesquisa. Durante a inauguração no campus Consolação, o pró-reitor de Pós-Graduação, professor André Ramos Tavares, ressaltou a importância dos novos espaços.

“São laboratórios que consolidam a pesquisa, base do conhecimento. Quero agradecer o empenho de toda equipe na realização desse projeto”, enfatizou. O professor Luiz Carlos de Campos, diretor da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, afirmou que uma das metas da atual gestão é investir na pesquisa. “Pretendemos que o prédio da Consolação se torne um pólo para a PósGraduação”, disse.

Bete Andrade / DCI

Pós-Graduação ganha laboratórios de informática

Inauguração dos laboratórios do campus Consolação

21/06/2011 17:44:13


Abertas inscrições para o Programa Rumos Estão abertas, até 15/7, as inscrições para o programa Rumos Jornalismo Cultural, edição 2011-2013, do Itaú Cultural. Informações: www.itaucultural.org.br/rumos. www.pucsp.br

08 Teatro

Férias

Gero Camilo estréia A Casa Amarela

Curso de teatro para crianças

Divulgação

Espetáculo solo reflete sobre sonho de Van Gogh

Da Redação Em julho, o ator Gero Camilo traz ao Tucarena o espetáculo A Casa Amarela, com direção de Marcia Abujamra. O texto, do próprio Camilo, é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh de fundar uma comunidade de artistas onde todos pudessem pintar, trocar idéias e infor-

mações, compartilhar técnicas e desejos, e também dividir despesas. Um lugar para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento de renovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário.

Em Arles, no sul da França, essa casa foi inaugurada por Vincent van Gogh e recebeu apenas um companheiro de trabalho: Paul Gauguin. Naquela época (1888) dois artistas ainda desconhecidos, dois criadores de temperamento igualmente fortes e que viveram uma das mais polêmicas e tumultuadas relações da história da pintura moderna. Emile Bernard

também participou desse projeto, embora a distancia, e outros ainda fizeram parte desse pensamento colaborativo, embora nem soubessem (dos mais jovens, Seurat, Signac, Henri de Toulouse-Lautrec, Charles Laval, aos mais velhos, Monet, Renoir, Pissarro), pois discutiam constantemente e trocavam olhares como fortes pedreiros da arte que punham tijolos amarelos na construção de um castelo ou de uma fortaleza. Exatamente como foram aquelas paredes d’A Casa Amarela nos meses de setembro a dezembro de 1888. Útero, casa de tijolos, janelas abertas pra o mundo.

Assista A Casa Amarela De 15/7 a 28/8 Sextas e Sábados, às 21h, e Domingos 19h30 Tucarena (Rua Monte Alegre, 1024) 70 min. 12 anos

A criançada pode aproveitar as férias de julho para participar de um curso de teatro no Tuca. A atividade se realiza de 4 a 15/7, é voltada para a turminha entre 6 e 12 anos e termina com uma apresentação para familiares e convidados. O curso é realizado pela professora Larissa Orlow, atriz e arte-educadora, formada pelo Teatro Escola Célia Helena e pelo curso de Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP. Ela terá como assistente Ana Cancello, também formada pelo Teatro Escola Célia Helena e, atualmente, aluna de Pedagogia. O objetivo da atividade é estimular a criança a descobrir suas potencialidades artísticas e viver a experiência de criação em grupo, procurando cultivar o desenvolvimento social, cognitivo e emocional. O intuito é que o aluno, ao experimentar jogos e improvisações, ative seu espírito lúdico, meios artísticos da expressão e comunicação, bem como o prazer em fazer e assistir aos espetáculos de Teatro. As aulas são divididas em aquecimento, jogo teatral e

improvisação. Os jogos teatrais introduzem as ferramentas que aprimoram os meios de expressão e as improvisações unem as ferramentas adquiridas. Já a improvisação possibilita que a criança e o adolescente se coloquem individualmente, complementando a coletividade. Nos jogos teatrais, são estimuladas a escuta (de si e do outro), atenção, ação e reação, partitura de ações, qualidade de movimentos, espacialidade, mímica, construção de personagens, improvisação, projeção de voz, objetivos e coletividade. Durante o curso, há criação de cenas, atividades de interpretação e construção de personagens, maquiagem e figurino. As atividades são realizadas das 14 às 17h, às segundas, quartas e sextas-feiras. Informações: (11) 3670-8453, tucacursos@pucsp.br ou www. teatrotuca.com.br. O Tuca oferece desconto de 10% no curso para alunos, ex-alunos, professores e funcionários da PUC-SP e para alunos de escolas da região de Perdizes.

Percussão corporal: Núcleo Barbatuques estréia seu primeiro espetáculo infantil

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e roda. A música corporal reflete a espontaneidade da infância, a naturalidade com que a criança brinca com o corpo e suas possibilidades”, afirmam os Barbatuques. O grupo também busca que, em plena era tecnológica, a percussão corporal proporcione um reencontro com elementos básicos, orgânicos, estimulando o contato com o próprio corpo e o do outro, desenvolvendo a musicalidade, a capacidade de comunicação e a criatividade através da música e das brincadeiras em conjunto. Quer ainda que crie um elo, (re)conectando o estilo de vida contemporâneo com as raízes da cultura popular. Concebido especialmente para o público infantil, Tum Pá apresenta jogos rítmicos com pés e palmas, melodias de assobios e cantos, imitação de instrumentos musicais, utilização de diferentes

recursos fonéticos, dialetos fictícios e outros elementos como: jogos cumulativos, adivinhas musicais, construções progressivas e repetições de ritmos que despertam uma escuta ativa. GRUPO – O espetáculo tem no elenco André Hosoi, André Venegas, Dani Zulu, Flávia Maia, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Lu Horta, Mairah Rocha, Maurício Maas, Marcelo Pretto e Renato Epstein. A direção artística é do próprio Núcleo Barbatuques e a direção musical, de Fernando Barba. Assista Tum Pá De 2/7 a 7/8 Sábado e domingo, 16h Tucarena (Rua Monte Alegre, 1024) R$ 20 e R$ 10 (PUC-SP) ingressorapido.com.br (11) 4003-1212

Divulgação

Tum Pá é o primeiro espetáculo infantil do Núcleo Barbatuques, conhecido grupo paulista de percussão corporal. A companhia estréia no Tucarena, em 2/7, trabalho que define como uma jornada através de sons e movimentos, uma experiência inventiva e única que brinca com o corpo da cabeça aos pés. O trabalho desperta a escuta e a busca pelos sons do mundo através do corpo, valorizando a música brasileira, com canções inéditas e outras que fazem parte do universo da cultura popular em versões originais e inusitadas. Uma brincadeira musical onde público é envolvido em jogos de imitação e interação com os artistas. “Desde pequenos exploramos os sons da boca, voz, palmas, batidas dos pés, brincadeiras de mão

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