Edição 18

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Gerador Social

Faculdade de Teologia tem Estatuto definitivo

Aventura e solidariedade

A Santa Sé aprovou, com decreto assinado no dia 5 de março de 2010, o Estatuto da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUC-SP. Este Estatuto é, na verdade, o Regimento Interno da Faculdade de Teologia inserida da Pontifícia Universidade Católica de

Um grupo de alunos (foto ao lado) promoveu mais uma instalação do “Gerador social” (sistema de geração elétrica não poluente, construído com materiais de baixo custo adequados a quedas de água com pouca vazão). Desta vez, a equipe trabalhou no

São Paulo (PUC-SP), que foi elaborado a partir do Estatuto anterior. O Estatuto anterior foi aprovado pela Sagrada Congregação para a Educação Católica, por decreto assinado em 7 de abril de 2003, para um período ad experimentum de cinco anos. |pág. 4

Acervo pessoal João Caldas

Santa Sé

dia 3/4 (véspera de Páscoa) para levar energia elétrica a uma família da Baía de Castelhanos, em Ilhabela. Participaram da empreitada os estudantes Alexsandro Camargo, Nathalia Mesquita, Priscilla Gil e Diego Banuth, além do professor Mario Kawano. |pág. 5

www.pucsp.br Ano 2 Número 18 2ª quinzena abril - 2010

Jornal quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Estudantes premiados por mérito acadêmico Alunos de Ciências Sociais, Ciências Biológicas e Ciências Contábeis são reconhecidos O empenho dos estudantes da PUC-SP é constantemente reconhecido pela sociedade, pelos órgãos acadêmicos e pelo mercado de trabalho. Nesta edição, é possível conhecer a história de três deles: do congolês Ghislain M. Tshibangu, graduando em Ciências Biológicas, da mestre em Ciências Sociais, Luciana Santos Silva, e do graduando em Ciências Contábeis, Flávio Ribeiro. Tshibangu recebeu uma distinção do Ministério de Relações Exteriores por seu alto rendimento acadêmico. Luciana venceu a 5ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, na categoria Mestres e

estudantes de doutorado. O texto premiado tem o título O que queres tu mulher? Manifestações de gênero no debate sobre a constitucionalidade da “Lei Maria da Penha” e é resultado de sua dissertação de mestrado, realizada sob orientação da professora Eliane Goveia. Já Ribeiro se prepara para, no próximo dia 23/4, receber a honraria que lhe será concedida na 9ª edição do Prêmio Professor Hilário Franco, oferecido anualmente pelo Sindicato dos Contabilistas de São Paulo. O orientador de seu trabalho foi o professor José Luíz Munhós, que também será premiado na ocasião. |págs. 4 e 5

Fotografia Tucarena recebe exposição internacional O inglês Peter Caton e a brasileira Cristiane Aoki mostram no Tucarena o trabalho fotográfico Naufrágio de Sundarbans – Projeto Vozes Climáticas, que traz 40 imagens e testemunhos de refugiados climáticos da região compreendida entre a Índia e Bangladesh, na Ásia. A exposição, que será inaugurada no dia 27/4 e segue até 20/5, é uma parceria com o Senac e tem curadoria de Alécio Rossi Filho e Elaine Caramella (professora da PUC-SP). O objetivo dos fotógrafos é fazer um alerta para o delicado e pouco conhecido drama dos refugiados climáticos. A exposição que entrará em cartaz no teatro de arena da PUC-SP já foi exibida, em janeiro de 2008, na Gallery@OXO, em Londres. Depois de São Paulo, segue para Nova Déli e Calcutá, na Índia, Chicago e Luxemburgo. |pág. 8

Divulgação

Teatro Filhotes da Amazônia é opção para as crianças

Peça trata da relação dos pais com seus filhotes, animais ou humanos

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A cia. Pia Fraus está em cartaz com novo espetáculo no Tucarena. Desta vez, o grupo lida com o tema da relação dos pais com seus filhos, no espetáculo Filhotes da Amazônia. As histórias mostram situações variadas: um pequeno pássaro que tenta aprender a voar com o apoio de sua mãe; uma família de sapos cantores, cujo filhote “desafinado” causa alguns problemas durante suas “apresentações” à beira da lagoa; uma família de piranhas que come tudo o que vê pela frente; uma onça que busca desesperadamente por comida, sem obter sucesso em suas investidas, que são sempre atrapalhadas por um macaquinho. |pág. 8

Peter Caton

Excelência

Fotógrafos registraram povos atingidos por mudanças climáticas

Colóquio Universidade católica

Artigo 25 anos de democracia

Qual a vocação da universidade católica no contexto das universidades? Que papel ela deve exercer numa metrópole como São Paulo? Qual sua contribuição para a sociedade contemporânea? Tais questionamentos dirigiram colóquio promovido pela Pastoral Universitária e pelo Núcleo Fé e Cultura, no Tuca, no dia 30/3. O evento contou com a participação do reitor, professor Dirceu de Mello, de Dom Odilo Pedro Scherer (grão-chanceler da PUC-SP e cardeal arcebispo de São Paulo) e de Dom João Carlos Petrini, convidado para realizar palestra sobre o tema. |pág. 3

O jornal PUC em Notícias convidou o professor Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, do pós em Ciências Sociais, para escrever sobre os 25 anos de redemocratização no Brasil, a partir do mote da eleição e da morte de Tancredo Neves. Almeida tem graduação em Ciências Sociais, mestrado em Ciência Política e doutorado em Ciências Sociais (todos pela Unicamp), pós-doutorado em Ciências Sociais pela Université de Paris 8 e livre-docência em Política pela PUC-SP, onde também coordena o Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (Neils), desde 1995. |pág. 7

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Sacramentos Estão abertas até 29/4 as inscrições para os sacramentos do Batismo, da Primeira Comunhão e da Crisma. Informações: (11) 3670-8557 ou pastoralpuc@pucsp.br. www.pucsp.br

02 Educação continuada

Editorial Nesta edição, a cultura ganha destaque, com a programação em cartaz no Tuca. Além do espetáculo infantil Filhotes da Amazônia, produzido pela cia. Pia Fraus, o teatro traz à comunidade a exposição fotográfica internacional Naufrágio de Sundarbans. Trata-se de uma região localizada no desemboque do rio Ganges, um dos lugares que mais sofre o impacto das recentes mudanças climáticas. Além das 40 imagens que integram a mostra, há também relatos da população atingida, abordando temas como o sentimento da perda de patrimônios e economias, a escassez de comida e água potável e a dependência de doações emergenciais, as doenças causadas pela contaminação da água e a luta dos trabalhadores para consertarem as barreiras que protegem as ilhas do rio. A exposição fotográfica tem entrada gratuita e pode ser visitada de 27/4 a 20/5. Nunca é demais lembrar que a intensa programação do Tuca tem preço especial para professores, alunos e funcionários. Assim, a comunidade pode aproveitar todos os espetáculos em cartaz pagando apenas R$ 10 e usufruir de descontos nos diversos cursos de artes oferecidos pelo teatro durante todo o ano. Não deixe de aproveitar. Para conferir a programação complete acesse www.tuca.com.br.

PUC-SP e SKY firmam parceria Priscila Lacerda A PUC-SP e a SKY se uniram para oferecer, aos mais de dois milhões de assinantes da operadora de TV, uma experiência inovadora na Educação a Distância: cursos pela televisão. A iniciativa é resultado do trabalho do PUC Inovação, coordenado pelo vice-reitor Antonio Vico Mañas, e da empresa Asia T-Comm, que viabilizou a parceria entre a Universidade e a SKY. O PUC Inovação tem como objetivo atender empresas do setor privado e público, através da produção de pesquisas ampliadas, desenvolvimento de

conteúdos e de consultoria empresarial, em todas as áreas de conhecimento da Universidade. “A integração entre as duas empresas gera a oportunidade de resolver, com inovação, questões que a sociedade em geral e o mundo dos negócios apresentam”, considera o vice-reitor. Antonio Carlos Moraes, da Asia T-Comm, ressalta que justamente a visão estratégica de negócio e de marketing da ViceReitoria da PUC-SP foi o que possibilitou a concretização da parceria. Para o professor Ricardo Zanotta, coordenador do projeto, esta é uma excelente oportunidade para a

Universidade ampliar sua atuação no setor de ensino a distância. A nova plataforma de ensino terá aulas dos professores da PUC-SP, na SKY, e outras atividades pela internet. A transmissão é viabilizada por meio de recursos do SKY Empresas, unidade de negócios da operadora que atua no oferecimento de soluções na área de TV corporativa. Isso só é possível graças à capilaridade e cobertura do sinal para todo o território nacional, que garante total segurança na transmissão. Segundo a diretora de Produtos da SKY, Regina Von Zuben, a SKY está contente

em oferecer para seus clientes cursos a distância organizados pela PUC-SP. “Esta é uma das mais tradicionais universidades do nosso país. Entendemos que, com a parceria, ajudamos a fomentar a educação em todo o território nacional”. No primeiro semestre de 2010, serão oferecidos três cursos (nas áreas de Negócios e Línguas) para que os assinantes da SKY possam se atualizar frente às novas necessidades do mercado de trabalho. São eles: Gestão Estratégica Empreendedora, Gestão Estratégica de Carreiras e Inglês Oral – Brushing Up Your English. Inf.: www.pucsp.br/sky.

Boa Leitura!

Grão-Chanceler: Dom Odilo Pedro Scherer Reitor: Dirceu de Mello Vice-reitor: Antonio Vico Mañas Pró-Reitores: André Ramos Tavares (Pós-Graduação) Haydee Roveratti (Educação Continuada) Hélio Roberto Deliberador (Cultura e Relações Comunitárias) José Heleno Mariano (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) Marina Graziela Feldmann (Graduação) Chefe de Gabinete: Claudio José Langroiva Pereira Diretora da Divisão de Comunicação Institucional: Eveline Denardi (MTb 27.655) Editora: Thaís Polato (MTb 30.176) Reportagem: Bete Andrade Eveline Denardi Priscila Lacerda Thaís Polato Thiago Pacheco Assistente-administrativa: Vera Lucas Projeto Gráfico e Editoração: Núcleo de Mídias Digitais Impressão: Artgraph Tiragem: 2 mil exemplares Redação: Rua Monte Alegre, 984, sala T-34 Perdizes, São Paulo, SP CEP 05014-901 Tel.: (11) 3670-8196 E-mail: comunicacao@pucsp.br

Prevenção

Mestrado e doutorado com inscrições abertas

Jovens recebem vacina contra o vírus H1N1

Entre 12/4 e 17/5, estarão abertas as inscrições para os cursos de pós-graduação da PUC-SP (mestrado, mestrado profissional e doutorado), no segundo semestre. Veja abaixo a lista com as áreas que se-

rão oferecidas: para conhecer os editais de seleção, acesse os sites de cada programa por meio da página www. pucsp.br/pos. Informações: (11) 3670-8526 ou pelo e-mail alunospos@pucsp.br.

Administração (M) Ciências Contábeis e Atuariais (M) Ciências da Religião (M/D) Ciências Sociais (D) Comunicação e Semiótica (M/D) Direito (M) Economia (M)* Educação: Currículo (M/D) Educação: História, Política, Sociedade (M/D) Educação Matemática (M/MP/D) Educação: Psicologia da Educação (M/D) Filosofia (M/D) Fonoaudiologia (M/D) Gerontologia (M) Geografia (M) História (M) História da Ciência (M/D) Língua Portuguesa (M/D) Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem (M/D) Literatura e Crítica Literária (M) Psicologia Clínica (M/D) Psicologia Experimental: Análise do Comportamento (M/D) Psicologia Social (M/D) Serviço Social (M/D) Tecnologias da Inteligência e Design Digital (M) Teologia (M) M: mestrado | MP: mestrado profissional | D: doutorado * Para ingresso no 2º semestre de 2010, os candidatos deverão ter realizado o Exame da ANPEC em 2009.

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Thaís Polato / DCI

2ª quinzena de abril - 2010

Pós-Graduação

Thaís Polato Apesar do intenso frio que fazia no início de abril, era comum observar jovens andando pelo campus Monte Alegre com o braço esquerdo de fora. A explicação para a cena curiosa está nas 3.614 vacinas, contra o vírus H1N1, aplicadas pelo serviço médico da PUC-SP, nos dias 7, 8 e 9/4. Deste total, 3.506 vacinados estavam na faixa dos 20 aos 29 anos de idade,

11 eram gestantes, 96 portadores de doença crônica e 1 trabalhador da saúde. Todos pertenciam a grupos considerados de risco. Segundo o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, professor Hélio Roberto Deliberador, a Unidade Básica de Saúde da Vila Anglo (parceira da PUC-SP na vacinação) enviou mensagem em agradecimento “ao empenho e à organização da Universidade” na campanha.

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Prevenção de acidentes Participe da programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho 2010 (Sipat). Saiba mais em www.pucsp.br/cipa. www.pucsp.br

03 Colóquio

Universidade católica em debate na PUC-SP Thaís Polato Qual a vocação da universidade católica no contexto das universidades? Que papel ela deve exercer numa metrópole como São Paulo? Qual sua contribuição para a sociedade contemporânea? Tais questionamentos dirigiram o colóquio O lugar da Universidade Católica no contexto atual: A identidade e a contribuição da Universidade Católica à vida acadêmica e à sociedade, promovido pela Pastoral Universitária e pelo Núcleo Fé e Cultura, no Tuca, no último dia 30/3. O evento contou com a participação do reitor, professor Dirceu de Mello, de Dom Odilo Pedro Scherer (grão-chanceler da PUC-SP e cardeal arcebispo de São Paulo) e de Dom João Carlos Petrini, convidado para realizar palestra sobre o tema. Mestre e doutor pela PUCSP, onde também foi professor, Dom Petrini é atualmente diretor do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, em Salvador, coordenador do programa de pósgraduação em Família na Sociedade Contemporânea (Universidade Católica de Salvador), bispo responsável pela pastoral universitária da Regional Nordeste 3, da

CNBB, e membro da Comissão Nacional Episcopal Vida e Família. “É uma honra receber Dom Petrini para estas reflexões, pois ele também tem uma história de vida ligada à de nossa Universidade”, afirmou o reitor, na abertura do colóquio. Segundo o padre Vando Valentini, que conduziu o evento, a realização do encontro teve como objetivo propiciar uma reflexão abrangente sobre o que o fato de sermos católicos nos diz em relação à Universidade. “Queremos encontrar propostas, soluções que nos ajudem a viver de maneira adequada esta condição, de forma bastante nova, conforme o contexto de hoje nos exige”, considerou. O padre ressaltou ainda que outros eventos sobre o tema serão realizados ao longo do ano. Lugar possível – “É com certa emoção que retorno hoje à PUC-SP, depois de ter vivido aqui diversos anos como aluno e professor, num local com tanto dinamismo e riqueza”, afirmou Dom Petrini. O bispo dividiu sua palestra em três partes, realizando primeiro uma introdução, na qual situou a missão da universidade católica. Em seguida, Dom Petrini fez uma revisão crítica da racio-

nalidade e, por último, trouxe propostas para “inovar a maneira de usar a razão, de tal maneira que responda melhor às nossas necessidades”, segundo suas próprias palavras. Dom Petrini considera que a universidade pode ser o lugar onde se possa começar a usar a razão com audácia. “É o lugar onde é possível construir com liberdade, cada dia e cada hora, segundo o ideal de paz e bem comum que podemos compartilhar. É um grande desafio, para o qual são necessários um grande coração e uma grande coragem. Conheço muitas pessoas no mundo que estão nessa direção. No Brasil, seria fantástico se a universidade católica pudesse, como tem feito em outros momentos críticos, demonstrar a coragem e a ousadia que à vezes faltam a outras instituições semelhantes”, disse. Horizonte – Logo após a palestra de Dom Petrini, Dom Odilo retomou a pergunta inicial que movia o colóquio: “qual a vocação da universidade católica no contexto das universidades?” “Certamente, seria levar a sério, primeiramente, os anseios, as buscas e as provocações colocadas de tantas maneiras pela cultura e até por quem contradiz a igre-

Marina Silva em debate no Tuca

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Thaís Polato / DCI

Senadora abriu série de encontros com candidatos

ta Capital e prof. da Unicamp). Eleições 2010 – O evento lotou o maior auditório do teatro da PUC-SP, com

Platéia do auditório superior do Tuca foi ocupada por professores, funcionários e alunos ja ou a religião. A vocação da universidade católica é a de ajudar a aprofundar e a avançar um diálogo que, entre as muitas maneiras de ver o mundo, parta de um horizonte que é próprio da compreensão cristã. Será isso estreitamento de visão? Certamente que não. É alargamento. Estreitamento é beber só de uma fonte ou considerar que todos devem beber da mesma e única fonte”, afirmou Dom Odilo. Segundo o grão-chanceler,

é preciso ter clareza de que todas as universidades e instituições de ensino superior têm suas propostas, não só as confessionais. “A nossa Universidade também tem a sua. É preciso conhecê-la, propô-la à sociedade como forma de contribuição para construção de uma cultura plural, enriquecida com muitas visões, mas onde a visão cristã também tenha uma grande contribuição a dar”. Sobre o momento atual

das universidades católicas, Dom Odilo considerou: “A universidade católica é chamada a avaliar os sistemas de pensamento, de convivência, culturais, a dialogar com eles, a propor o seu horizonte e abrir uma visão de esperança e de sentido, fazer a crítica das teorias, romper o medo de fazer o diagnóstico das teorias que estão sendo levadas em conta e que muitas vezes produzem frutos tão amargos na convivência social”.

Notas

Thaís Polato A senadora Marina Silva (PV-AC) participou de debate realizado pela revista Carta Capital, em parceria com a PUC-SP, na manhã de 12/4, no Tuca. Ao lado dela, Tasso Azevedo (consultor do Ministério do Meio Ambiente), Guto Quintella (diretor de sustentabilidade e relações institucionais Vale do Rio Doce), Linda Murasawa (superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Banco Santander) e Ladislaw Dowbor (PUC-SP). A mediação foi realizada por Luiz Gonzaga Belluzzo (consultor editorial de Car-

Bete Andrade / DCI

Evento contou com a participação de Dom Odilo e Dom Petrini e foi realizado em 30/3, no Tuca

capacidade para mais de 600 pessoas, e abriu a série Diálogos Capitais, que tem como objetivo realizar debates com os pré-candidatos às eleições de 2010.

Sexualidade Prêmio

Estágios

No próximo dia 28/4, às 18h30, se realiza no campus Sorocaba a palestra Sexualidade na Adolescência. O evento é dirigida a catequizandos e adolescentes da Paróquia Santo Antonio (Sorocaba). Além de orientação sexual ao público, as palestras têm como objetivo treinar médicos residentes de ginecologia para trabalhar com Educação em Saúde. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3212-9900 ou no site www.pucsp.br.

Está disponível no site da Coordenadoria Geral de Estágios (CGE) a pesquisa My Future Career 2010, direcionada a estudantes de todas as áreas. O questionário é confidencial e busca conhecer as expectativas, os objetivos e as prioridades na carreira do formando ou recémformado. O participante que responder a todo questionário concorre ainda a uma bolsa de estudo Universum no valor de R$ 2.350. Saiba mais em www.pucsp.br/estagios.

No próximo dia 23/4, às 19h, acontece a premiação do aluno Flávio Riberi (Ciências Contábeis). O estudante é vencedor da 9ª edição do Prêmio Professor Hilário Franco e será premiado no salão nobre da sede social do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo (praça Ramos de Azevedo, 202). A outorga do prêmio de monografias será realizada durante a comemoração do Dia do Contabilista. O orientador do trabalho, professor José Luíz Munhós, também será premiado.

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Professora emérita Maria do Carmo Guedes recebe o título de professora emérita da PUC-SP em sessão solene do Conselho Universitário (Consun), dia 20/4, às 19h, no Tucarena. www.pucsp.br

04 Campus Ipiranga

Pe. Valeriano dos Santos Costa Diretor da Fac. de Teologia A Santa Sé aprovou definitivamente, com decreto assinado no dia 5 de março de 2010, o Estatuto da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUC-SP. Este Estatuto é, na verdade, o Regimento Interno da Faculdade de Teologia inserida da Pontifícia Universidade católica de São Paulo (PUC-SP), que foi elaborado a partir do Estatuto anterior. O Estatuto anterior foi aprovado pela Sagrada Congregação para a Educação Católica, por decreto assinado em 7 de abril de 2003, para um período ad experimentum de cinco anos. Aquele Estatuto, elaborado pelas instâncias pertinentes, representava a adequação da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção em sua integração ao Centro Universitário Assunção, realizada em 2000. É composto de 71 (setenta e um) artigos, os quais desenvolvem os 11 títulos, que tratam da sede, manutenção e fins; da comunidade acadêmica e do seu governo; das áreas de concentração e da Comissão de Pesquisa e Tese; dos ciclos regulares de estudos e dos títulos; da comunidade dos docentes; da comunidade dos discentes; do regime escolar; do corpo administrativo; das sanções e

punições; da afiliação, agregação e incorporação; e das disposições transitórias. O penúltimo título – da afiliação, agregação e incorporação – é uma particularidade da Faculdade de Teologia, que por gozar do reconhecimento Pontifício, possui cinco Institutos de Teologia afiliados, para os quais concede os diplomas de Bacharelado, de acordo com as normas canônicas. São eles: o Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (Cearp), o Instituto de Teologia João Paulo II, de Marília, o Instituto Teológico de Campinas, o Instituto Teológico do Oeste da CNBB, de Campo Grande, e o Instituto Teológico Paulo VI, de Mogi das Cruzes. Os outros títulos, além do ajustamento ao Centro Universitário Assunção, garantem a índole canônica própria da Faculdade no seu caráter pontifício, no seu governo, no qual a competência do GrãoChanceler deve resguardar a ortodoxia do ensino, segundo a doutrina da Igreja. Para isso, entre outras competências, está a de conceder ou retirar a Missio Canonica de todos os professores da Faculdade. Isso significa que para lecionar na Faculdade de Teologia é necessária a aprovação do Grão-Chanceler. Uma vez incorporada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no início do ano acadêmico de 2009, a Faculdade de Teologia precisava

adequar-se à Universidade. Para isso, elaborou, com a participação das várias instâncias pertinentes, o seu novo Estatuto, que, na linguagem da Universidade, é o Regimento Interno da Faculdade, pois a Universidade já tem o seu Estatuto e o seu Regimento Geral. Assim, no dia 13 de junho de 2009, o Regimento Interno da Faculdade de Teologia foi aprovado oficialmente pelo Grão-Chanceler e, depois, acolhido pelo Reitor Magnífico da Universidade, o dr. Dirceu de Mello, reconhecendo-o como Documento definitivo, em 4 de agosto de 2009. O Regimento Interno da Faculdade de Teologia não se divide em títulos, como o Estatuto anterior, mas em 18 (dezoito) Capítulos, que desenvolvem os 119 (cento e dezenove) artigos. Porém a estrutura é a mesma do Estatuto anterior. No entanto, para a Santa Sé, era necessário o Estatuto Canônico. Então foi pessoalmente apresentado pelo Grão-Chanceler, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, à Congregação para a Educação Católica o Regimento Interno da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção inserida da PUC-SP, a fim de que a mesma Congregação apreciasse a possibilidade do Regimento tornar-se seu Estatuto Canônico. A Santa Sé acolheu a sugestão e pediu que, comparando-

se o Estatuto de 2003 o atual Regimento Interno, fosse realizado um estudo ressaltando as modificações que adequavam a Faculdade à PUC-SP e também que se fizessem algumas considerações sobre as mudanças em questão. O estudo foi elaborado pelo Diretor da Faculdade, o pe. dr. Valeriano dos Santos Costa, e levado a Roma em mãos do Grão-Chanceler, no início do ano de 2010. No estudo se comprova que a base para a elaboração do Regimento Interno é o Estatuto ad experimentum de 2003, com as mudanças e os acréscimos que são pertinentes à adequação à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ali se registram: a mudança de Mantenedora, que agora é a Fundação São Paulo, os objetivos próprios da PUC-SP, tais como o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, a importância da Avaliação Contínua, o Plano de Carreira dos Professores, as normas de ingresso na PUC-SP, bem como a competência da Faculdade em assumir os Créditos Teológicos Obrigatórios, segundo os artigos 60-64, do Regimento Interno. A Congregação para a Educação Católica, depois de apreciar o estudo mencionado, considerou que o Regimento Interno da Faculdade passa a ser o seu Estatuto Canônico, e o aprovou definitivamente. Assim, a incorporação da

Thaís Polato / DCI

Santa Sé aprova o Estatuto da Faculdade de Teologia

Prof. Pe. Valeriano dos Santos Costa, no campus Ipiranga Faculdade de Teologia à PUCSP é um fato consumado também canonicamente e aprovado definitivamente pela Santa Sé. Isso nos traz alegria e a certeza de que devemos estar totalmente adequados até 2012, conforme Art. 112, do Regimento, que será submetido a uma revisão nesta ocasião, conforme o Art. 115. Isso, para a Faculdade, representa um grande desafio. Em primeiro lugar, o de adequar-se plenamente às normas da Universidade, respeitadas todas as suas particularidades canônicas explicitadas no Regimento Interno, bem como o compromisso de exercer na Universidade a sua missão própria, explícita nos itens VI a VIII do Art. 3, do Regimento: promover a rela-

ção fé-ciência no contexto do ensino, pesquisa e extensão realizados na Universidade; contribuir com a formação cidadã e profissional oferecida nos cursos da Universidade; promover o diálogo entre a fé e cultura por meio de projetos específicos que agreguem diferentes unidades acadêmicas da Universidade. Ainda, assumir a responsabilidade pelos Créditos Teológicos Obrigatórios, conforme os Art. 60-64, do Regimento Interno. Para esta última tarefa, a Faculdade de Teologia conta com a experiência dos professores da PUC-SP que já lecionavam antes da nossa inserção na Universidade. O título desta disciplina é Introdução ao Pensamento Teológico (IPT).

Internacional

Thiago Pacheco Um grupo de 31 alunos do curso de MBA em Marketing da Universidade Católica do Porto participou de diversas atividades na PUC-SP, entre os dias 12 e 16/4. Eles participam de um módulo de intercâmbio da cooperação existente entre a PUC-SP e a instituição portuguesa. Dia 12/4, os estudantes foram recebidos no “Auditório Paulo Freire” (Tuca) pelos professores Haydée Roveratti (pró-reitora de Educação Continuada), José Palandi Jr. (coordenador do MBA

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em Marketing da PUC-SP) e Renée Zicman (assessora da Reitoria para assuntos internacionais e institucionais), que fez uma apresentação da PUC-SP. “Neste espaço, vocês terão uma oportunidade: é conhecendo outras culturas que apreendo as bases para entender a minha própria cultura”, afirmou Haydée. Após a apresentação, os portugueses fizeram um tour pelo campus Monte Alegre. Em seguida, assistiram a uma palestra do professor Antonio Vico Mañas (vicereitor da PUC-SP) sobre Gestão estratégica de ne-

gócios. “Se há dois produtos iguais, eles irão concorrer diretamente e o mercado acabará com ambos. É preciso diferenciar para se colocar no mercado”, ensinou ele sobre a importância da diferenciação de produtos e marcas em relação à concorrência. Mañas também abordou temas como competição e gestão de pessoas em organizações. Durante a estadia na PUC-SP, os alunos da Universidade Católica do Porto também assistiram a aulas e visitaram empresas, como Grupo Sonai, EDP (Energias de Portugal) e Havaianas. O

grupo de alunos foi acompanhado pelo professor português Paulo de Lencastre (especialista em Gestão da Marca). Lencastre e Palandi também foram recebidos, na manhã de 12/4, pelo reitor Dirceu de Mello. Em julho de 2010, será a vez dos alunos do curso de MBA em Marketing da PUC-SP (oferecido pela Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão, Cogeae) assistirem a aulas em Portugal e visitarem empresas européias. A cooperação entre as instituições foi estabelecida em 2008.

Thiago Pacheco / DCI

PUC-SP recebe alunos portugueses de Marketing

Prof. Vico Mañas ministra palestra aos estudantes, dia 12/4

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Jornalismo cultural De 3 a 6/5, se realiza, no Tuca, o II Congresso de Jornalismo Cultural, promovido pela Revista Cult. Este ano, o evento presta uma homenagem à escritora Clarice Lispector. Inf.: www.revistacult.uol.com.br/congresso. www.pucsp.br

05 Ciências Sociais Estudante vence prêmio

Excelência acadêmica

Aluno recebe distinção Congolês estuda Ciências Biológicas, no campus Sorocaba

O aluno Ghislain M. Tshibangu (Ciências Biológicas) recebeu um diploma do Ministério das Relações Exteriores do Brasil por seu alto rendimento acadêmico. Durante o ano de 2009, o congolês teve o mais alto desempenho entre os estudantes do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação

(PEC-G), de todas as instituições de ensino superior brasileiras. A outorga do documento, dia 4/3, contou com a presença do professor Hélio Deliberador (pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias), do professor Heitor Fischer (coordenador do curso de Ciências Biológicas) e de José Nagamine (coordenador da Consultoria Técnica de Apoio à Gestão-

Acadêmica, Consulteg). A PUC-SP é uma das participantes do PEC-G, acordo de cooperação do Ministério das Relações Exteriores com países em desenvolvimento. O convênio objetiva a formação de recursos humanos, possibilitando a cidadãos de países com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizem estudos universitários no Brasil, em nível de graduação.

Estudante congolês sonha ser professor e pesquisador

PUC em Notícias – Como se deu a opção pelo curso de Ciências Biológicas? Quando chegou ao Brasil para

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Divulgação

participar do PEC-G? Tshibangu – A Biologia foi minha segunda opção. Como não teve vaga na Medicina, acabei ficando na Biologia. Cheguei ao Brasil em fevereiro de 2008 e fiquei um ano em Curitiba (Paraná) aprendendo Português, antes de vir para Sorocaba. PUC em Notícias – Você já tem alguma atuação nesta área? Em que pretende trabalhar após a conclusão do curso? Tshibangu – As atuações que tive nesta área foram nas monitorias realizadas no zoológico de Sorocaba e as saídas a campo. Pretendo fazer o mestrado e o douturado na área do meio ambiente ou do biodiesel. Sempre quis ser professor de faculdade, é um dos meus sonhos. Trabalharei também como pesquisador. PUC em Notícias – Como vê a premiação que recebeu? Esperava por ela, se preparou para isso? Tshibangu – Não tem aluno sem professor. Essa premia-

Dia 23/4, às 9h, o Pós em Educação Matemática (Grupo de pesquisa TecMEM) promove a palestra Reflexões sobre a teoria de Van Hiele, com o professor Michael de Villiers (Universidade Kwazulu Natal, África do Sul), no auditório do campus Marquês de Paranaguá. O evento é voltado a professores da escola básica e alunos de mestrado e doutorado do programa. Informações: (11) 3124-7210. O professor estará na PUCSP entre os dias 19 e 29/4. Para conhecer as atividades do docente, durante sua visita à Universidade, acesse www.pucsp.br/pos/edmat

Gerador social Projeto leva energia elétrica a Ilhabela

Thaís Polato PUC em Notícias – Por que escolheu o Brasil e, mais especificamente, a PUC-SP para estudar? Tshibangu – A escolha do Brasil não foi minha, mas do meu pai. Embora ele nunca tenha vindo aqui, sempre gostou desse país. Fui forçado a vir para cá, eu não queria. Felizmente, acabei gostando e pretendo ainda ficar aqui por alguns anos. Quanto à questão da escolha da PUC-SP, ela também não foi minha. Na seleção feita aqui no Brasil (após entregarmos os documentos na embaixada do Brasil, na República Democrática do Congo), as faculdades já são determinadas. Só escolhemos o Estado, o resto não depende do aluno. A lista dos selecionados já sai com as respectivas faculdades. PUC em Notícias – Suas expectativas têm sido atendidas? Tshibangu – As minhas expectativas têm sido atendidas, sim! A PUCSP oferece um ambiente de estudo que permite ao aluno se destacar. Por outro lado, fui muito bem recebido aqui no Brasil (particularmente na PUC-SP). O povo é muito aberto e isso facilitou a minha adaptação nos primeiros momentos.

Luciana Santos Silva (mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP) venceu a 5ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, na categoria Mestres e estudantes de doutorado. O texto vencedor, O que queres tu mulher? Manifestações de gênero no debate sobre a constitucionalidade da “Lei Maria da Penha”, apresenta a dissertação de mestrado de Luciana (sob orientação da professora Eliane Goveia) na forma de artigo científico. No total, a categoria teve

156 inscrições. Criada em 2005, a premiação pretende estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. O prêmio é realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência e Tecnologia, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).

ção não é somente minha como também de todos os meus professores e de todos os meus colegas. Tenho que admitir que todos eles me ajudaram bastante. Vejo essa premiação como a única maneira de deixá-los orgulhosos de mim e, através desse prêmio, gostaria de agradecer a todos eles. Eu não esperava por ela, nem sabia da sua existência. Mandei as minhas notas para Brasília (Ministério das Relações Exteriores), como sempre faço no final de semestre. Fiquei muito surpreso quando o professor Heitor, coordenador do meu curso, me ligou para informar. Não me preparei em si, só queria tirar boas notas para mandar para Brasília. PUC em Notícias – Você tem realizado alguma pesquisa durante a graduação? Pretende realizar? Tshibangu – Ainda não realizei pesquisa, mas pretendo fazer iniciação científica ainda esse ano.

Um grupo de alunos da PUC-SP promoveu mais uma instalação do “Gerador social” (sistema de geração elétrica não poluente, construído com materiais de baixo custo adequados a quedas de água com pouca vazão). Desta vez, a equipe trabalhou no dia 3/4 para levar energia elétrica a uma família da Baía de Castelhanos, em Ilhabela (217 Km de São Paulo). “Munidos de um veículo 4x4, ferramentas, equipamentos e muita disposição, descemos a Serra do Mar e enfrentamos 22Km de trilhas, barrancos, atoleiros e muitos borrachudos para fazer a felicidade de uma família que nunca possuiu energia elétrica em sua casa”, conta o aluno Alexsandro Camargo, que participou da atividade. A instalação foi feita na casa de Manoel Deusebi de Moraes e sua esposa, Denise Deusebi de Oliveira. Moradores de uma vila de caiçaras na Baía de Castelhanos, eles nunca tiveram energia elétrica: seu Mané, como é conhecido pelos moradores da vila, disse que mora no local desde criança e “já se acostumou com a luz de vela”. Como o acesso a esse lado da ilha é extremamente difícil, ele se tornou isolado e recebe pouco investimento. Não há energia elétrica, esgoto, telefone nem água tratada, e também não é possível utilizar celulares (a comunicação com o lado

“continental” da ilha é feita apenas por rádio amador). Para chegar até a Baía de Castelhanos, o grupo da PUCSP percorreu 22 Km em uma trilha estreita, esburacada e com muitos pontos onde ocorrem queda de barreiras. Além disso, conta Camargo, foi preciso vencer um desnível de Alunos levam luz a família carente 705m de altitude entre o nível do mar e o topo foi necessário muito cuidamais alto da estrada. “Na do para andar pelas matas, portaria do Parque Estadual pois os terrenos íngremes da de Ilhabela só é autorizada região estavam muito escora entrada de veículos 4x4 e regadios. Felizmente a comucom pneus adequados para nidade já possuía um sistema trafegar no barro. A estrada de captação de água que é tão precária que ela se tor- estava sub-utilizado e posnou parque de diversões de suía pressão de sobra para jipeiros e entusiastas de off- instalação do gerador”, diz road de todo o estado”, rela- Camargo. Então, sob a orientação do ta o aluno. “Havia um carro quebrado sendo rebocado e prof. Mario Kawano (idealizanão era possível ultrapassá- dor do projeto), uma parte do lo, por isso a travessia do grupo cuidou da instalação parque demorou três horas. do gerador e outra parte da Em alguns pontos, a passa- instalação elétrica dentro da gem só era possível com a casa. Em três horas de trautilização de guincho amar- balho, a rotina da família foi drasticamente melhorada: rado em uma árvore”. Após identificar o local e com duas lâmpadas e uma uma família, o grupo da tomada para ligar rádio ou Universidade procurou uma TV, seu Mané é o primeiro mofonte de água a pelo menos rador da Baía de Castelhanos 25m de altitude em relação a a possuir energia elétrica de casa. “Como havia chovido, uma fonte limpa e renovável. Fotos: Acervo pessoal

Thiago Pacheco

Thiago Pacheco

Nota Matemática

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www.pucsp.br

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Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional A melhor universidade particular do Estado de São Paulo e a segunda melhor universidade particular do País.

Processo Seletivo 2º semestre 2010 Inscrições: 12 de abril a 17 de maio de 2010 Administração (M) Ciências Contábeis e Atuariais (M) Ciências da Religião (M/D) Ciências Sociais (D) Comunicação e Semiótica (M/D) Direito (M) Economia (M*) Educação: Currículo (M/D) Educação: História, Política, Sociedade (M/D) Educação Matemática (M/MP/D) Educação: Psicologia da Educação (M/D) Filosofia (M/D) Fonoaudiologia (M/D) Gerontologia (M) Geografia (M)

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História (M) História da Ciência (M/D) Língua Portuguesa (M/D) Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem (M/D) Literatura e Crítica Literária (M) Psicologia Clínica (M/D) Psicologia Experimental: Análise do Comportamento (M/D) Psicologia Social (M/D) Serviço Social (M/D) Tecnologias da Inteligência e Design Digital (M) Teologia (M) M - Mestrado MP - Mestrado Profissional D - Doutorado

Reconhecimento, apoio e financiamento:

* Para ingresso no 2º Semestre de 2010, os candidatos deverão ter realizado o Exame da ANPEC em 2009.

Informações Secretaria Acadêmica da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Rua Ministro Godói, 969 - 4º andar - sala 4B/03 05015-000 - Perdizes - São Paulo - SP (11) 3670.8526 (11) 3670.8642 (fax) www.pucsp.br/pos alunospos@pucsp.br Design: DTI - NMD

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Brasil e de Portugal Nos dias 27, 28 e 29/4 se realiza na PUC-SP o III Simpósio Internacional de Literatura e Crítica Literária: Poesia Contemporânea. Inf.: www.pucsp.br. www.pucsp.br

07 Opinião

Prof. Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida Chegamos aos 25 anos de democracia liberal de massas, o que é um recorde na história do Brasil. Talvez os anos JK, na segunda metade da década de 50, quando se consolidou a transição para o capitalismo industrial dependente no Brasil, possibilitem um cotejo mais preciso. Um grande historiador crítico escreveu que, então, havia “absoluta liberdade política”1 (Basbaum, 1976:222). Pois bem, nos “anos dourados”, a maioria da população brasileira adulta não votava, pois era analfabeta; nenhum partido comunista era legalizado; e, para tomar posse da Presidência da República e governar até o final do mandato, o que era uma façanha, não bastava obter a maioria dos votos nas eleições: impunha-se contar com o apoio efetivo da maior parte das Forças Armadas, em especial no Exército. Já no final do governo Kubitschek, iniciou-se uma crise econômica que, articulada à ascensão das lutas populares, logo se politizou, produzindo-se uma crescente polarização cujo desfecho foi o golpe de 1964, que abriu as portas para vinte e um anos de ditadura. Desde meados dos anos 80, vivemos um período muito original. Uma geração nascida em um regime democrático chega à idade adulta sem os percalços de pronunciamentos militares. Apesar dos pesares, neste quase final de segundo governo Lula, já tivemos cinco eleições diretas para presidente da República, os analfabetos podem votar e ser votados, vigora um amplo pluripartidarismo, o Congresso possui inegável margem de iniciativa. E, ilustrando o que a ciência política convencional chama de rotatividade “no poder” (fazendo uma

interessante confusão ideológica entre governo e poder político), tivemos duas vitórias eleitorais consecutivas do principal expoente do Partido dos Trabalhadores, aquele torneiro mecânico que tanto medo inspirou a um presidente da Fiesp (1989), ao principal dirigente de importante conglomerado nativo (1998) e a uma famosa atriz global (2002). As mudanças tranqüilizadoras não se restringiram ao antigo pessoal político vinculado à ditadura militar. Lula e o PT mudaram de um modo que sintetiza em estado quase quimicamente puro certas formulações de Gramsci sobre o transformismo. As práticas do partido e de seu principal líder institucionalizaram-se totalmente. Os governos Lula representam o encerramento de um ciclo iniciado por grandes lutas, no final dos anos 70 e ao longo dos 80, que foram decisivas para a crise final da ditadura militar e para a construção de um partido de massas, com profunda inserção junto a contingentes proletários e populares em todo o Brasil. Novamente evidenciou-se, no plano mais geral, que mudança de regime político, mesmo para melhor, não elimina, por si só, padrões de dominação e exploração que, dada a preservação das estruturas sociais básicas, vigoravam antes e durante a ditadura. E, no plano mais particular, que a chamada terceira onda de democratização coincidiu com a implementação de políticas neoliberais, voltadas exatamente para contrarrestar os percalços da acumulação capitalista, intensificando a exploração dos trabalhadores, o que implica reduzir ou mesmo eliminar direitos conquistados às duras penas. Uma análise da gestão Lula também nos ajuda a evitar a recorrente confusão de origem de classe do governante com caráter de classe: a) do

Estado; b) da política de Estado2. Até porque a novidade maior reside na rapidez do processo de integração quando comparado ao transcorrido em diversas regiões da Europa Ocidental. Consolidou-se uma democracia liberal. E muitos se vangloriam disso. É o que se revela, por exemplo, na panglossiana apresentação de um importante livro assinada pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento): “O país é hoje uma democracia consolidada e vibrante, exemplo para o continente latino-americano e objeto de admiração e respeito em todo o mundo. Transcorridas mais de duas décadas do processo de redemocratização, não se verifica no país nenhum temor quanto à possibilidade de retrocessos autoritários. As crises políticas ocorridas nesses anos foram todas superadas, dentro do marco constitucional, sem colocar em risco as instituições democráticas, cuja construção é uma conquista permanente de toda a nação brasileira.3“ Como o texto foi publicado em julho de 2006, é provável que se refira implicitamente à chamada crise do mensalão (maio – dezembro de 2005), quando o governo Lula ainda contava com forte antipatia de amplos setores da classe média e boa dose de mávontade de grandes empresários nativos. Hoje, a partir da mesma perspectiva, idênticas formulações poderiam ser tecidas ainda com maior ênfase. Todavia, é muito provável que este elogio à democracia esteja associado a uma visão que destaca a cena política, ou seja, o palco da disputa partidária, em detrimento do poder político, isto é, da classe cujos interesses fundamentais são contemplados. A partir daquela primeira

perspectiva, por exemplo, o escândalo do mensalão, com um intenso tiroteio verbal que a grande imprensa amplificava, parecia um teste decisivo para o governo. No entanto, desde o início, o economista Paul Krugman, que não é exatamente um ultra-radical, acertou no prognóstico: o governo ficaria onde estava por uma razão muito simples: o “mercado”, que antes tinha medo de Lula, temia que Lula se fosse. Grande parte do pretenso incêndio era assunto interno do pessoal político, a começar pela investida na qual o PT, dando seqüência à sua rápida metamorfose de partido com pretensões anti-sistêmicas em agremiação neodesenvolvimentista4 , capturava boa parte do eleitorado e das fontes de financiamento que o PSDB considerava cativos5. Apesar do festival de denúncias, a caricatura da antiga Banda de Música da UDN esteve longe de conclamar o “Fora Lula”. Mesmo assim, o crescente mal-estar é indisfarçável. A tão sonhada estabilidade permanece, os movimentos sociais mais combativos estão à míngua e o proletariado, grogue. Mas parece haver muita eletricidade no ar e pouco entusiasmo ou mesmo confiança em importantes peças do sistema político. Mesmo com as inegáveis realizações do governo Lula no sentido de harmonizar os interesses, tendem a se intensificar as contradições entre as frações burguesas, inclusive no que se refere à condução imediata da política de Estado. O fantasma da crise econômica e as indefinições do período pós-Lula reabrem o jogo em novos termos. Como ocorre em diversos países, inclusive nos de capitalismo avançado, o elogio da cidadania é torcionado pela exigência apatia política dos dominados. Os limites da democracia liberal tendem a se comprimir. E

Priscila Lacerda / DCI

Entre a esclerose e a busca de alternativas: 25 anos de democracia liberal no Brasil

Prof. Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida convém alertar para o óbvio: existe vida política à direita de Lula e do PT. Daí o súbito interesse em glamorizar a ditadura, como se expressou na provocativa reciclagem da expressão “ditabranda” (cunhada, num outro sentido, por Guillermo O’Donnell e Philippe Schmitter), para se referir aos cálidos vinte e um anos de regime militar. E, claro, a pressão para que Cesare Battisti seja extraditado. “Vejam meninos: se fizerem bobagens, pagarão caro, mesmo que daqui a quarenta anos”. Daí também a formidável ofensiva sobre o MST. É fantástico como grandes contingentes de intelectuais orgânicos (importantes meios de comunicação inclusos), por um lado denunciam cotidianamente as mazelas do enquadramento político-institucional brasileiro e, por outro, criminalizam os movimentos populares que não restringem suas ações coletivas a este mesmo espaço. Regimes políticos resultam fundamentalmente de correlações de forças, nos planos interno e externo a cada formação social. Se diversas ações coletivas dos setores populares, inclusive de classe média, refluíram para saídas de corte privatista, a direita se politiza também no plano continental. Eficaz complacência com o gol-

pe em Honduras; plano de construção de sete bases militares na Colômbia; restauração da IV Frota; rápida, truculenta e maciça ocupação de pontos estratégicos do Haiti por forças militares estadunidenses após o terremoto neste país; e recentíssimo e pouco esclarecido Acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre cooperação em matéria de Defesa, assinado em Washington, em 12 de abril de 2010, pelo ministro da defesa Nelson Jobim e pelo Secretário de Defesa dos Estados Unidos Robert Gates6. Eis alguns indícios de uma brusca alteração na política externa dos EUA em contrapartida aos movimentos e governos que se pretendem anti-sistêmicos na América Latina O Brasil não é uma ilha e a democracia liberal corre o sério risco de uma esclerose que só encontra algum lenitivo na apatia popular. Mas será esta democracia o fim da História (versão “jovem” Fukuyama) ou um valor universal? Perto daqui, aqui mesmo, a América Latina tornou-se um viveiro de buscas de alternativas. Examiná-las com o otimismo da razão é um excelente modo de comemorarmos criticamente, neste ano eleitoral, 25 anos de árdua superação de uma prolongada crise da ditadura militar.

1 Leôncio Basbaum, História sincera da República de 1930 a 1960. 2. ed. São Paulo: Alfa-Omega, 1976, p. 222. 2 A este respeito, Nicos Poulantzas, Poder político e classes sociais. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986. 3 PNUD. Apresentação. In. AVRITZER, L. e ANASTASIA, F. (orgs.). Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: Editora da UFMG. Não cabe, neste artigo, examinar qualquer um dos outros textos publicados na coletânea. 4 A este respeito, Walson Lopes, Da negação à integração: um estudo da trajetória do Partido dos Trabalhadores (1972-2002). Diss. de mestrado, Ciências Sociais, PUC-SP. 5 De 1997 a 2002, antes de chegar à Presidência, o PT recebeu “R$ 370 mil de pessoas jurídicas”. Em 2008, recebeu R$ 82 milhões. A este respeito, matéria de Rubens Valente e Catia Seabra, “Empresas são maior fonte de dinheiro dos partidos políticos”. Folha de S. Paulo, 28/06/2009. 6 http://www.mre.gov.br/portugues/imprensa/nota_detalhe3.asp?ID_RELEASE=8010. Consulta em 14/04/2010.

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Discurso eleitoral Dia 28/4, às 10h, o professor Dominique Maingueneau (França) ministra palestra sobre Discurso eleitoral: fronteiras nebulosas, no Tucarena. Inf.: (11) 3670-8374. www.pucsp.br

08 Tucarena

Exposição retrata refugiados em Bangladesh e Índia Naufrágio de Sundarbans traz 40 fotografias do inglês Peter Caton e da brasileira Cristiane Aoki boração da pesquisadora e designer brasileira Cristiane Aoki. Em janeiro de 2008, a exposição foi exibida na Gallery@OXO em Londres. Depois de São Paulo, segue para Nova Déli e Calcutá, na Índia, Chicago e Luxemburgo. Drama silencioso – Sundarbans se localiza no desemboque do rio Ganges com o mar e suas ilhas se espalham entre Índia e Bangladesh. Essa região é um dos lugares que mais tem sofrido com mudança climática no planeta e oferece uma visão do futuro de outros lugares onde milhões de pessoas habitam terras baixas. A foto-documentação de Caton revela uma realidade social e humanitária acompanhados pelas vozes e pareceres dos fotografados, revelando as atuais condições de suas comunidades depois de serem atingidos por um ciclone tropical. Os relatos

são os mais variados, como o sentimento da perda de patrimônios e economias, a escassez de comida e água potável e a dependência de doações emergenciais, as doenças causadas pela contaminação da água, a luta dos trabalhadores para consertarem as barreiras que protegem as ilhas do rio. Questão ambiental – Nos últimos 20 anos, quatro ilhas de Sundarbans foram submersas, deslocando 6.000 famílias. O aumento da freqüência e da força das tempestades tropicais (como o devastador ciclone Aila, em maio 2009) e a ocorrência de marés bem mais altas ameaçam a sobrevivência das comunidades das ilhas, atingindo 4,3 milhões de pessoas que povoam este habitat único – além de sua fauna com espécies em extinção, como os tigres de Bengala.

Peter Caton

O Tucarena recebe, a partir de 27/4, a mostra Naufrágio de Sundarbans – Projeto Vozes Climáticas, com 40 fotografias do inglês Peter Caton e da brasileira Cristiane Aoki. A exposição, parceria com o Senac, tem curadoria de Alécio Rossi Filho e Elaine Caramella (professora da PUC-SP) e segue até 20/5. A mostra faz um alerta para o delicado e pouco conhecido drama dos refugiados climáticos da região compreendida entre a Índia e Bangladesh, na Ásia, por meio de fotos e testemunhos da população afetada pelas conseqüências dos impactos ambientais planetários. Na abertura (27/4, 19h) será realizada uma mesa de debate com Peter Caton, Cristiane Aoki, fotógrafo João Kulcsar (professor Senac) e profa. Maria da Conceição Golobovante (PUC SP). Para este projeto, o fotógrafo inglês contou com a cola-

Teatro infantil

Debate Identidade feminina

Pia Fraus em cartaz com Filhotes da Amazônia

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Priscila Lacerda

Divulgação

A relação dos pais com seus filhotes, tanto entre os animais como entre os seres humanos, é o mote do espetáculo Filhotes da Amazônia, espetáculo infantil em cartaz no Tucarena. A peça trabalha com quadros que apresentam histórias que revelam diferentes facetas a partir dessa situação. Filhotes da Amazônia começa com uma família indígena, cujo chefe contará aos pequenos indiozinhos diversas lendas e contos sobre animais. Passam pelo palco esquetes com diversos tipos de bichos, divididas em três planos: o ar (com os pássaros), os rios (com peixes, piranhas e sapos) e a terra (onças, quatis, preguiças, entre outros). As histórias mostram situações variadas: um pequeno pássaro que tenta aprender a voar com o apoio de sua mãe; uma família de sapos cantores, cujo filhote “desafinado” causa alguns problemas durante suas “apresentações” à beira da lagoa; uma família de piranhas que come tudo o

que vê pela frente; uma onça que busca desesperadamente por comida, sem obter sucesso em suas investidas, que são sempre atrapalhadas por um macaquinho. O cenário parte de referências indígenas e da natureza: uma tartaruga gigante, que serve de palco para a manipulação de todos os bonecos.

Esta estrutura, coberta por palha e formada aberturas e portas, possibilita que o cenário mude totalmente a cada seqüência de cenas. Ao virar para outro lado da tartaruga, uma porta se abre na parte superior do casco e um casal de tucanos enamorados surge para realizar a próxima cena, e assim por diante.

Filhotes da Amazônia Tucarena Rua Monte Alegre, 1024 Até 30/5 Sábados e domingos, às 16h Alunos, professores e funcionários da PUC-SP pagam R$10

O papel da mulher na sociedade contemporânea esteve em pauta na PUC-SP, no início de abril, em evento promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias e pela Faculdade de Direito. Integrante do Comitê da Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, da ONU, e do Comitê Latino Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos das Mulheres, a professora da Faculdade de Direito Silvia Pimentel está às voltas com a questão desde os anos de 1980 e considera que ainda há muito a ser feito. “Não podemos nos equivocar. Avançamos, mas não dá para ficarmos tranquilas, mesmo no que diz respeito às leis. Elas são um momento do que conquistamos, mas ainda temos dificuldades para a aplicação de uma legislação igualitária”, afirmou. Mediadora do evento, Christiani Marques, docente da Faculdade de Direito e autora de uma pesquisa sobre discrimi-

nação no mercado de trabalho, defendeu: “a mulher hoje tem uma participação econômica ativa. É nosso dever lutar pelo lugar da mulher no mercado de trabalho”. Pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, Hélio Deliberador lembrou, na ocasião, pesquisa divulgada pelo Sebrae que revela que 52% dos negócios abertos no ano de 2009 são de mulheres empreendedoras. “Isso é mais um indicador da presença da mulher na economia e na vida nacional”, ressaltou. A vereadora Mara Gabrilli (PSDB), ex-secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, havia sido convidada para a mesa de debates, mas não pôde comparecer ao evento. Em mensagem enviada por escrito à organização, afirmou: “Ampliar o conhecimento é uma das ferramentas mais poderosas para aumentar a inclusão social e a cidadania. A PUC-SP, em sua feliz empreitada, está estimulando o desenvolvimento de nosso país e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.

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