Principal encontro de líderes e profissionais de saúde da América Latina apresentará três novos congressos
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Localize-se com o mapa do evento!
Relacionamento, negócios e conteúdo: Entrevista exclusiva com Juliana Vicente, Head do portfólio de Negócios da Informa Market
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Congresso de tecnologia FDHIC aposta em soluções internacionais com IA que já funcionam na prática
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Como transformar inovação em visibilidade, autoridade e negócios: Entrevista com Edna De Divitiis, Diretora da EPR Comunicação, agência há 30 anos no mercado
Hotelaria e Facilities em transformação: congresso discute os desafios do setorr
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Congresso Internacional de Serviços da Saúde discute a aplicação dos conceitos da ESG e da inteligência artificial nos hospitais
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Congresso de Atenção Domiciliar tem foco em regulamentação, escuta ativa e transformação do cuidado 24
Pela primeira vez Hospitalar promove simpósio sobre os cuidados respiratórios
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Congresso de Supply Chain destaca a tecnologia como elemento transformador do setor de suprimentos
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Congresso de Infraestrutura destaca sustentabilidade, inovação e segurança nas instalações de saúde
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Intermed volta a ser 100% brasileira: Empresa resgata trajetória nacional com inovação e qualidade
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ABDEH: Três décadas promovendo excelência na infraestrutura hospitalar brasileira
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Conheça as iniciativas sustentáveis da Hospitalar 2025
ABCIS promove evento para discutir os investimentos em Tecnologia na Saúde
Hospitalar 2025 promove ações sociais e amplia impacto no setor da saúde
Congresso de Reabilitação destaca a importância da certificação para a qualidade e cuidado do paciente
30a Hospitalar: Principal encontro de líderes e profissionais de saúde da América Latina apresentará três novos congressos
A programação em 2025 ficará ainda mais encorpada, a fim de oferecer aos participantes muito conteúdo sobre o setor. No total, serão realizados oito congressos.
Já estão abertas as inscrições para a Hospitalar, o mais importante evento de saúde e a principal plataforma de geração de negócios e networking do setor na América Latina. A ser realizada de 20 a 23 de maio, no São Paulo Expo, em São Paulo, a Hospitalar chega à 30ª edição trazendo novidades e tendências do setor, além de promover o debate sobre temas atuais da cadeia de saúde. Além dos cinco tradicionais congressos, a Hospitalar irá promover três novas iniciativas. Em um espaço expositivo de 100 mil m2, cerca de 1.200 empresas de cerca de 30 países apresentarão produtos e serviços.
“Queremos estar sempre um passo à frente para dar, em cada edição da Hospitalar, uma visão privilegiada sobre os rumos que a cadeia de saúde está tomando. Assim, os profissionais do setor podem conhecer as novidades e atender às necessidades dos seus clientes”, afirma Juliana Vicente, Head do
portfólio de saúde da Informa Markets Latam, empresa organizadora do evento.
As inscrições antecipadas podem ser feitas online mediante o pagamento de R$ 120,00 até 19 de maio. A partir de 20 de maio, o credenciamento online custará R$ 180,00 e no local R$ 240,00. Os expositores, e parceiros de conteúdo, contam com uma grande cota de cortesias para convidar sua rede de contatos e clientes para o evento. O ingresso dará acesso à feira de negócios, aos conteúdos das Arenas Hospitalar HUB, Engenharia Clínica, Sustentabilidade + HIS – Healthcare Innovation Show e às iniciativas de conteúdos de parceiros da Hospitalar. Quem adquirir o ingresso, ou receber uma cortesia, poderá usar o transfer gratuito, que transportará passageiros do evento ao metrô Santos-Imigrantes, Aeroporto de Congonhas e Shopping Plaza Sul. Inscrições pelo site https://encr.pw/wBNMq
Mais conteúdo
A programação da Hospitalar 2025 ficará ainda mais encorpada, a fim de oferecer aos participantes muito conteúdo sobre o setor. No total, serão realizados oito congressos – três mais do que no ano passado. As novidades são o Congresso de Infraestrutura Hospitalar, o Congresso de Supply Chain, o Simpósio de Cuidados Respiratórios. Essas iniciativas se somarão aos já tradicionais: Congresso de Reabilitação e Ortopedia, CISS: Congresso Internacional de Serviços de Saúde, H&F: Congresso de Hotelaria e Facilities (equipamentos, soluções e serviços para a infraestrutura hospitalar), FDHIC: Future of Digital Health – International Congress e CAD: Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição.
Além dos congressos haverá conteúdos sem custo adicional como as arenas no espaço expositivo e encontros no mezanino comandados por parceiros ao longo dos quatro dias do evento. Cada empresa, associação, instituição terá uma sala e um espaço próprio para apresentar conteúdos técnicos, cases e atualizações do mercado.
A expectativa dos organizadores é que a 30ª Hospitalar atraia cerca de 80 mil visitas profissionais ao longo dos quatro dias de evento (gestores hospitalares, distribuidores, médicos,
enfermeiros, fornecedores, entre outros) na área de exposição, congressos, conteúdos, atrações etc. O São Paulo Expo possui uma localização privilegiada: está a 800 metros do metrô Jabaquara e a 10 minutos do aeroporto de Congonhas. Além disso, oferece ampla oferta hoteleira local, atendendo com maior facilidade o fluxo de visitantes que vêm de todo o país e do exterior.
A Hospitalar conta com o patrocínio institucional da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde); Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (FENAESS); Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (SINDHOSP); Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp); Associação Brasileira da Indústria e Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) e Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), além de mais de 30 apoiadores. Confira a lista completa em hospitalar.com.
A Hospitalar, o mais importante evento de saúde e a principal plataforma de geração de negócios e networking do setor na América Latina, reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio do programa Better Stands da Informa Markets, visando alcançar o desperdício zero dos estandes até 2030.
Entrevista exclusiva com Juliana Vicente, Head do portfólio de Negócios da Informa Markets.
Relacionamento, negócios e conteúdo
Quais as principais novidades para a Hospitalar 2025 e o que podemos esperar de diferente em relação às últimas edições?
Juliana Vicente – A Hospitalar chegará à sua 30ª edição com uma programação mais encorpada. Teremos oito congressos, três a mais do que no ano passado. As novidades são o Congresso de Infraestrutura Hospitalar, o Congresso de Supply Chain, o Simpósio de Cuidados Respiratórios.
Essas iniciativas se somarão aos já tradicionais: CAD: Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição, Congresso de Reabilitação e Ortopedia, CISS: Congresso Internacional de Serviços de Saúde, H&F: Congresso de Hotelaria e Facilities (equipamentos, soluções e serviços para a infraestrutura hospitalar), FDHIC: Future of Digital Health – International Congress.
No nosso espaço expositivo de 100 mil m², teremos aproximadamente 1.200 empresas de cerca de 30 países, que apresentarão novidades em matéria de produtos e serviços. Nossa expectativa é receber cerca de 80 mil visitas profissionais ao longo dos quatro dias de evento (gestores hospitalares, distribuidores, médicos, enfermeiros, fornecedores, entre outros) na área de exposição, congressos, conteúdos e atrações.
Fale um pouco sobre a grade de congressos e os principais temas que nortearão as discussões
Juliana Vicente – Nossos coordenadores buscaram as tendências, os desafios e os gargalos das principais áreas da cadeia de saúde para apresentar soluções e cases de sucesso. Podemos adiantar que as estratégias para implementar o cuidado centrado no paciente, o aumento do uso da inteligência artificial (IA) nos processos hospitalares, a aplicação dos conceitos da ESG na saúde, o impacto das mudanças climáticas nos hospitais e as novas competências exigências dos profissionais de saúde frente aos avanços da tecnologia estão entre os principais temas a serem debatidos nos encontros.
O FDHIC: Future of Digital Health – International Congress, por exemplo, vai trazer pela primeira vez na América Latina, 21 aplicações de IA com foco exclusivo em saúde, já implementada com sucesso
Em um mundo que enfrenta crescentes desafios ambientais e sociais, os esforços por práticas sustentáveis precisam ser encarados com celeridade
no sistema de saúde de outros países. A programação do H&F: Congresso de Hotelaria e Facilities vai falar sobre problemas enfrentados pelos hospitais – como escassez de mão de obra operacional, novas regras tributárias para a prestação de serviço e aumento da longevidade dos pacientes – e apresentar soluções inovadoras e cases de sucesso.
O CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde vai abordar o avanço da AI para otimizar os processos das instituições de saúde, potencializar recursos, automatizar fluxos de trabalho e melhorar a qualidade de atendimento e segurança do paciente. Já o CAD - Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição vai trazer insights sobre a transformação do cuidado, integração com novas tecnologias, modelos de gestão e financiamento e o papel estratégico das unidades de transição na melhoria do atendimento e sustentabilidade do sistema de saúde.
O Congresso de Reabilitação e Ortopedia destacará o modelo Carf International para a qualidade e segurança da reabilitação em vários aspectos: cuidado centrado no paciente, competências profissionais exigidas em modelos de reabilitação, o crescimento da telerreabilitação e a inclusão de pessoas deficientes pelo esporte. O Congresso de Infraestrutura discutirá desafios como desastres naturais, impactos ambientais, novos modelos de operação e a adoção de tecnologias para manter os hospitais mais seguros e eficientes.
O Congresso de Supply Chain lançará foco sobre as tendências de logística, planejamento da demanda, gestão de custos e processos de aquisição de materiais
e medicamentos. Mostrará como a tecnologia vem transformando o setor, proporcionando mais eficiência aos processos, reduzindo custos com estoques, melhorando o atendimento às demandas das equipes médicas e de enfermagem. Já o Simpósio de Cuidados Respiratórios abordará métodos diagnósticos das doenças respiratórias, exercícios físicos e oxigenoterapia domiciliar, ventilação mecânica e estações práticas de cuidados respiratórios para clínicos gerais, geriatras, intensivistas, fisioterapeutas respiratórios, enfermeiros e gestores.
Além dos congressos, as arenas de conteúdo e encontros de parceiros vêm se consagrando com sucesso nas últimas edições. Como funcionará este ano?
Juliana Vicente - Em 2025, teremos quatro arenas de conteúdo: Hospilatar Hub, Engenharia Clínica, HIS + Sustentabilidade e Inovação ABSS (Associação Brasileira de Startups de Saúde e Healthtechs). A primeira promoverá palestras, debates e cases apresentados por parceiros da plataforma online Hospitalar Hub. Um dos temas centrais será a adaptação do sistema de saúde a novas realidades, com destaque para a saúde mental dos profissionais, envelhecimento saudável, o controle de doenças crônicas e as lições da ciência no combate a epidemias. As discussões também vão se aprofundar na questão da saúde crônica, com foco na sustentabilidade desses cuidados e nas novas abordagens para o manejo dessas doenças.
Em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin) e o Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa - Centro de Educação em Saúde Abram Szajman, a Arena de Engenharia Clínica debaterá a capacitação e a gestão estratégica do setor. O evento abordará a importância da formação e qualificação profissional, destacando os desafios e oportunidades para os engenheiros clínicos. Além disso, promoverá a
troca de conhecimentos sobre as melhores práticas na gestão de equipamentos e infraestrutura hospitalar.
A Arena HIS + Sustentabilidade debaterá a transformação digital, ESG e governança na saúde, em especial a interoperabilidade, a gestão de dados, a sustentabilidade e a inovação tecnológica. Haverá paineis sobre gestão ambiental, engajamento de stakeholders e o impacto da tecnologia na redução de desperdícios, destacando o papel da inovação na construção de um futuro mais sustentável para o setor. Também abrangerá a diversidade e liderança feminina, com conversas sobre o protagonismo das mulheres na alta gestão e a importância das decisões estratégicas. A arena tem o apoio da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e Hospital São Camilo.
Já a Arena Inovação ABSS reunirá pitches de startups, networking e discussões sobre as inovações que estão moldando o futuro da saúde, com enfoque especial na tecnologia baseada em inteligência artificial, transformações digitais, sustentabilidade, eficiência e segurança de dados.
Em relação aos avanços tecnológicos, nos conte sobre as inovações pensadas para facilitar a visitação e organização do evento como um todo.
Juliana Vicente – Além do ‘Localize-se’ na Hospitalar Hub, este ano estamos lançando a ‘Hubia’, nossa inteligência artificial integrada à plataforma Hospitalar Hub para ajudar os visitantes acharem com mais facilidade e precisão o que procuram no evento (empresas, produtos, serviços, conteúdos, congressos etc). Acesse https://www.hospitalar.com/pt/querovisitar/atracoes.html e tenha mais informações.
Como é possível chegar à Feira e como se dará o acesso ao pavilhão?
Juliana Vicente – A Hospitalar é realizada num espaço com uma localização muito estratégica: está a 800 metros do metrô Jabaquara e a 10 minutos do aeroporto de Congonhas. Próximo ao pavilhão de exposições há uma ampla oferta hoteleira local, atendendo com maior facilidade o fluxo de visitantes que vêm de todo o país e do exterior.
Priorizamos os meios de transportes coletivos. Por isso, criamos a Rota Expressa, uma forma de facilitar a locomoção dos visitantes, por meio de transfers do metrô, aeroporto, shopping Plaza Sul. As pessoas que organizarem a ida com vans ou ônibus, terão acesso ao pavilhão através da Rota Expressa, agilizando a entrada e saída do pavilhão. O uso dos transfers é gratuito para quem adquirir o ingresso ou receber uma cortesia.
Desenvolvidos conforme sua necessidade.
Indispensável para o profissional nos momentos de emergência.
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Transporte Endoscópico
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Carro de procedimentos especiais, projetado para sua necessidade.
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Carros compactos, leves e versáteis, perfeito para o ambiente hospitalar.
Tech Care
Carro beira leito para prontuário eletrônico.
Cód.
Saiba como a inteligência artificial está redesenhando os rumos da saúde global.
Congresso de tecnologia FDHIC aposta em soluções internacionais com IA que já funcionam na prática
Aedição 2025 do FDHIC - Future of Digital Health International Congress na 30ª Hospitalar, realizada sob curadoria do especialista Guilherme Hummel, chega com um novo posicionamento: menos teoria, mais ação. Com o tema “Showtime: Revelando 21 IAs globais para a Saúde 5.0”, o congresso será um espaço para apresentar, pela primeira vez na América Latina, soluções internacionais de inteligência artificial já implementadas com sucesso em sistemas de saúde pelo mundo.
Serão 21 aplicações de IA com foco exclusivo em saúde, muitas com mais de 100 milhões de usuários em seus países de origem. O objetivo é mostrar, entre os dias 21 e 23 de maio, o que já funciona na prática, indo além das promessas e do discurso regulatório. Grandes players como Microsoft, Google, AWS e MV patrocinam o evento, reforçando o compromisso com a transformação real do setor. Juntas, essas empresas somam um faturamento anual equivalente à metade do PIB brasileiro.
Entre os destaques da programação estão conferências provocativas sobre o futuro do SUS, como a proposta da criação de um assistente público de IA e o debate intitulado “ASSUS: a última chance do Estado para manter a cobertura universal de saúde”. Também serão apresentadas soluções inovadoras como espelhos inteligentes capazes de identificar, a partir da leitura facial, riscos de hipertensão, diabetes, distúrbios metabólicos e até condições emocionais.
Com um formato dinâmico e interativo, o congresso alterna apresentações presenciais e vídeos curtos, seguidos de QR Codes que conectam o público diretamente às plataformas apresentadas. Segundo
Hummel, o momento é de adaptação urgente: “A inteligência artificial é a nova infraestrutura funcional. Assim como a nuvem e a eletricidade, ela será operacional. Quem não incorporar IA agora, estará fora do mercado em cinco anos.”
A programação ainda abre espaço para a reflexão sobre o impacto ambiental da IA, com um painel voltado ao debate ESG, discutindo se a inteligência artificial pode ser aliada da sustentabilidade, frente ao seu alto consumo energético.
Acesse https://www.hospitalar.com/pt/conteudos1/ congressofdhic.html e saiba mais sobre a programação do congresso. Assista também ao podcast da Hospitalar com o coordenador do FDHIC, Guilherme Hummel, para conferir as novidades e se preparar para o encontro presencial: https://encr.pw/1Dd3k
30ª Hospitalar apresenta novas tecnologias de uso corporativo na saúde
De 21 a 23 de maio, o Future of Digital Health International Congress (FDHIC) vai trazer pela primeira vez na América Latina soluções internacionais de inteligência artificial já implementadas com sucesso em sistemas de saúde pelo mundo. Serão 21 aplicações de inteligência artificial com foco exclusivo em saúde,
muitas com mais de 100 milhões de usuários. O objetivo é mostrar o que já funciona na prática, indo além das promessas e do discurso regulatório.
Realizado sob curadoria de Guilherme Hummel, o congresso está com inscrições abertas e podem ser feitas pelo endereço https://www.hospitalar.com/pt/ conteudos1/congressofdhic.html.
Confira algumas das principais tecnologias de uso corporativo que serão apresentados no evento:
u Microsoft (EUA) - A empresa trará para o FDHIC 2025 o enorme poder de seus de agentes de IA (integrados ao Microsoft Cloud for Healthcare) para automatizar processos, melhorar a colaboração e a tomada de decisão no setor.
u Google (EUA) – O Google Cloud apresentará sua solução “Med Palm 2”, um Modelo Grande de Linguagem (LLM) treinado especificamente para o domínio médico, mostrando como ele pode auxiliar médicos em tarefas como resumo de informações, resposta a perguntas clínicas, etc.
u Open Ai (EUA) - Deep Research é um dos mais avançados modelos de IA no mundo. Capaz de apoiar as descobertas médicas de forma mais rápida, a palestra abordará como os modelos avançados de IA da OpenAI podem ser usados para analisar grandes volumes de literatura científica, dados de pesquisa e outras fontes para acelerar novas descobertas na área médica.
u Word 24/7 (Dinamarca) – A empresa revelará como a sua plataforma utiliza IA para monitorar de forma contínua pacientes, alertando a equipe de enfermagem sobre riscos de deterioração e ajudando a otimizar as rotinas e a eficiência do cuidado.
u Corti.ai (Dinamarca) – A palestra descreverá como a IA da Corti pode analisar consultas médicas (áudio ou texto) para sugerir e automatizar a atribuição de
códigos médicos (CID, etc.), visando reduzir erros e agilizar o faturamento.
u Pathai (EUA) - A PathaI, uma das mais inovadoras empresas de Patologia Digital do mundo, abordarácomo a IA está sendo aplicada para analisar lâminas de patologia digitalizadas, auxiliando patologistas a identificar padrões complexos, melhorando a precisão diagnóstica e apoiando a medicina personalizada.
u Pacmed (Holanda) - A Pacmed destacará sua consagrada solução de transformar dados hospitalares não- estruturados em informação estruturada, explicando como a IA pode processar grandes volumes de dados clínicos não-organizados (como notas médicas) e extrair informações valiosas para pesquisa, gestão hospitalar ou suporte à decisão clínica.
u Tricog (Índia) – A empresa explicará como sua plataforma de IA analisa laudos e imagens de eletrocardiogramas (ECGs), assim como outros dados cardiológicos, para fornecer diagnósticos rápidos e suporte à decisão médica, em especial em emergências.
u Tandem Health (Suécia) - A companhia vai discutir como a IA pode analisar registros clínicos para extrair informações relevantes, garantindo a completude da documentação e aliviando a carga administrativa dos profissionais de saúde.
u AWS (EUA) - Mostrará casos de uso do Amazon Q (seu assistente de IA generativa) que otimiza tarefas administrativas, clínicas ou operacionais dentro de organizações de saúde. Recém-lançada, já se tornou uma das principais ferramentas de suporte médico no campo dos Assistentes Clínicos.
u Keymakr (Israel) - A israelense Keymakr apresentará sua ferramenta IA para rotulagem de alta qualidade de imagens médicas. Abordará a importância da anotação precisa de dados em imagem médica para o treinamento de modelos de IA eficientes e confiáveis, apresentando suas soluções e serviços para essa tarefa.
Como transformar inovação em visibilidade, autoridade e negócios
Entrevista com Edna De Divitiis, Diretora da EPR
Comunicação, agência há 30 anos no mercado.
Por que comunicar na área de saúde é tão desafiador?
O setor de saúde é altamente técnico e regulado. Cada informação ou resultado precisa ser comunicado com rigor, clareza e responsabilidade.. A credibilidade da marca influencia diretamente na decisão de compra de hospitais, clínicas e operadoras. Em outras palavras: comunicação é reputação e, reputação, vende.
Como a comunicação pode ajudar empresas a se destacarem?
A comunicação tem que ser parte do planejamento estratégico e comercial. Marcas que sabem contar sua história e que se posicionam com autoridade têm mais chances de serem consideradas em processos de decisão. Investir em comunicação aumenta a empatia e confiança do consumidor final, destaca a empresa em concorrências e acelera o ciclo de vendas.
O setor vive um momento de ebulição, com grandes eventos que conectam decisores da saúde e fornecedores. Neste contexto, estar presente é importante, mas estar visível e bem posicionado é essencial.
Qual a experiência da EPR na área da saúde?
Apoiamos empresas de soluções hospitalares, laboratoriais, plataformas digitais, ERPs e tecnologia médica. Já atendemos Droga Raia, Dräeger, Wolters Kluwer, Fanem, Memed, Hill-Rom, Benner, Omrom, além da ABIMO. Unimos olhar técnico à estratégia de comunicação, relacionamento com a mídia especializada, influenciadores, formadores de opinião e canais de conteúdo.
A comunicação deixou de ser suporte e é hoje um diferencial competitivo. Em um setor onde o ciclo de vendas é consultivo e a reputação pesa tanto quanto a performance, comunicar bem é investir em crescimento sustentável e em resultados concretos.
Edna De Divitiis, Diretora da EPR Comunicação
Muitas vezes, o que falta às empresas não é inovação, mas narrativa estratégica (11) 99412-5123
Núcleo de atendimento de saúde, na EPR
Hotelaria e Facilities em transformação: congresso discute os desafios do setor
Nos dias 20 e 21 de maio, evento reúne especialistas para debater inovações e soluções na área, com destaque para tecnologia, longevidade, mudanças tributárias e gestão de talentos.
Sob o tema “Aprendendo com criticidades, construindo o futuro”, o Congresso de Hotelaria e Facilities (H&F) colocará em debate nos dias 20 e 21 os principais desafios do setor e suas soluções. A programação aborda ainda as inovações dos ambientes críticos, como Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e centros cirúrgicos, o impacto da longevidade sobre os projetos arquitetônicos dos hospitais, as novas regras tributárias na prestação de serviços em facilities e o uso da tecnologia para suprir a constante escassez de mão-de-obra no setor operacional. Inscreva-se https://www. hospitalar.com/pt/conteudos1/congressohf.html
Programação
O fórum começa com a participação de Umoatã Almeida, referência na área de projetos hospitalares e diretor da MOA Arquitetura. O arquiteto apresentará um case inédito sobre inovação em ambientes críticos, com foco em UTIs neonatais.
“O que vamos tratar aqui, principalmente, é da experiência do cliente. São áreas muito sensíveis à eficiência e a experiência, porque normalmente a situação é muito crítica”, explica Marcelo Boeger, curador e coordenador científico do congresso.
Ainda na temática, Cassia Beltramelli, da ABRALIMP (Associação Brasileira de Limpeza Profissional), abordará os processos de desinfecção em ambientes críticos, como centros cirúrgicos, detalhando requisitos e qualificações essenciais para garantir a segurança e assepsia nesses espaços.
Outro destaque do evento será a palestra do Dr. Norton Mello, engenheiro e PhD. Healthcare Management, que discutirá o impacto do envelhecimento populacional e o diagnóstico de demência na estrutura dos hospitais.
“O desenho do hospital precisa contemplar o paciente idoso e o acompanhante idoso. Quando isso não ocorre, pode afetar a segurança de todos”, afirma Marcelo Boeger. O paciente com 60 anos ou mais exige uma abordagem diferente, por exemplo, com elementos que avaliem a locomoção e riscos de queda. Revestimentos e cores de piso adequados, móveis arredondados e iluminação apropriada dão mais segurança a este público.
“Pacientes com algumas doenças, como o Alzheimer, exigem atenção especial, visto que têm a visão e o paladar alterados, o que pode impactar
até a forma como a pessoa enxerga e sente a comida, como se relaciona com o ambiente e com os serviços”, pondera Boeger. Fechando o tema, será apresentado o primeiro pronto-atendimento exclusivo para pacientes idosos inaugurado, há menos de um ano, pelo Hospital São Camilo Pompeia.
“Estamos trazendo a gerente médica, o enfermeiro gestor do projeto e a administradora de operações do hospital, para mostrar que quando essas três áreas conversam, os resultados acontecem”, diz o coordenador.
Mudanças tributárias e impacto nos serviços terceirizados
As alterações nas regras tributárias no Brasil começarão a ser implementadas em 2026 e suas implicações para a contratação de serviços terceirizados, segundo Marcelo Boeger, é um assunto que vem “preocupando todos”.
É por isso que o palestrante Ricardo Hiroshi Akamine, sócio responsável pela área Tributária na PK Advogados, mediado por Ricardo Pioltini, diretor da Abrafac (Associação Brasileira de Property, Workplace e Facility Management), e Facilty Management Lead para América do Sul na General Motors, trará esclarecimentos sobre as novas regulamentações e como elas impactarão o setor.
Escassez de mão-de-obra
e tecnologia
A escassez de profissionais na área de facilities será outro tema crítico abordado no evento. A alta rotatividade e a dificuldade de retenção de trabalhadores operacionais, como recepcionistas, copeiros, camareiras e auxiliares serão discutidas por Gladys Antonioli, gestora de operações no Hospital Santa Catarina de São Paulo, e Joyce Rebouças, diretora executiva de Operações no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Além disso, duas gestoras do Grupo Sarah (DF), Luana Ciocca e Bianca Guidi, irão mostrar como têm usado a tecnologia para aumentar os resultados na gestão de enxoval e da higiene, quando comparado com os modelos tradicionais.
“Essas soluções diminuem a dependência de mão-de-obra. Uma das soluções para que se tenha menos carência de profissionais é automatizando, usando tecnologia e deixando os profissionais para o atendimento direto ao cliente”, exemplifica o coordenador do congresso.
Hospitais públicos têm também investido no uso de tecnologias disruptivas para limpeza,
distribuição de roupas, coleta de lixo e transporte de medicamentos. A moderação ficará a cargo da superintendente de Facilities do Hospital Albert Einstein, Ana Paula de Araújo Santos.
Na reta final do congresso, haverá um debate sobre o Command Center, responsável pela coordenação das operações logísticas e de serviços. “É o cérebro do facilities. Eles vão comandar todas as operações”, reforça Marcelo Boeger.
O Centro de Controle Operacional (CCO) utiliza tecnologias como câmeras, sensores de internet das coisas, RFID (sigla em inglês para identificação por radiofrequência) e telemetria para monitorar, observar indicadores operacionais em tempo real e gerir as operações permitindo a interoperabilidade entre vários recursos. Sua adoção apoia os gestores na tomada de decisão de forma rápida e assertiva, permitindo ajustes instantâneos para otimizar a eficiência e a experiência dos pacientes. Duas gestoras do Grupo HospitalCare, Bruna Pagliaro e Lauara Leroy, apresentarão um case de sucesso.
Assista ao podcast da Hospitalar com coordenador do Congresso de Hotelaria e Facilities (H&F), Marcelo Boeger, confira as novidades e se prepare para o encontro presencial acessando aqui: https://l1nq.com/ZkmyU
Congresso Internacional de Serviços da Saúde discute a aplicação dos conceitos da ESG e da inteligência artificial nos hospitais
Encontro vai reunir mais de 20 especialistas do Brasil e do Exterior para mostrar como a tecnologia pode tornar as instituições de saúde mais eficientes e aprimorar o cuidado e a segurança do paciente.
Oavanço da inteligência artificial como instrumento para otimizar os processos das instituições de saúde, potencializar recursos, automatizar fluxos de trabalho e melhorar a qualidade de atendimento e segurança do paciente ganhará um enfoque especial no Congresso Internacional de Serviços à Saúde (CISS), que será realizado nos dias 21 e 22 de maio, em São Paulo. Sob o tema “A Saúde em Evolução: Estratégias para um Cuidado Sustentável e Eficiente”, o encontro também debaterá a aplicação dos conceitos da ESG nos hospitais, além das habilidades exigidas dos profissionais de saúde na era digital.
Voltado para gestores, executivos, profissionais e empreendedores do setor de saúde, o evento tem curadoria da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e é promovido em parceria com a International Society for Quality in Health Care (ISQua).
Saiba mais acessando o podcast https://encr.pw/xPMwP
Tecnologia
Com palestras, debates e cases de sucesso, o encontro vai mostrar a aplicação da inteligência artificial em várias áreas do setor de saúde, a começar pela acreditação, tema da exposição do médico Carsten Angel, CEO da ISQUA. Já o médico Thiago Constâncio, CEO da Medportal, vai tratar do uso desta ferramenta na gestão hospitalar, seja no controle de insumos, do tempo de internação e alta dos pacientes e na dispensação de medicamentos. “Este recurso chega para organizar a coleta de dados e evitar desperdícios e eventos adversos”, afirma o médico Péricles Cruz, superintende da ONA e um dos curadores do congresso.
Um representante da multinacional Transmural Biotech vai falar como a inteligência artificial e a genética estão personalizando os tratamentos e melhorando o desfecho do tratamento dos pacientes. Caberá ao médico Marcius Prestes, diretor de Marketing da Sociedade Brasileira de Experiência do Paciente e Cuidado Centrado na Pessoa (Sobrexp), explicar a série de ações desenvolvidas pela entidade para levar o paciente a entender sua experiência dentro de uma organização de saúde.
Num mundo cada vez mais digital, a médica Helena dos Santos, vice-presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp) vai discorrer sobre as habilidades e competências exigidas do novo profissional de saúde. “Por mais processos digitais que possam existir, temos de pensar nos processos profissionais voltados para um exame clínico de qualidade, utilizando esses meios digitais para facilitar o tratamento das doenças”, pondera o médico Péricles Cruz.
Ao abordar o futuro do cuidado, o CISS abrirá espaço para a equidade em saúde e a redução das disparidades no acesso e qualidade. As estratégias para a inclusão de populações vulneráveis serão tema da palestra de Santiago Narino, especialista em sustentabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein. Já o administrador hospitalar, Fabrizio Rosso, diretor do Fator RH, vai apontar o papel das lideranças na preparação das equipes para melhorar o atendimento dessas pessoas.
Governança
A governança bem estruturada traz não só um resultado mais efetivo como maior sustentabilidade financeira à instituição. O médico Márcio de Castro Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vai participar de um debate sobre os impactos financeiros das falhas de segurança para a sustentabilidade do negócio. Em sua palestra, ele trará a visão das diversas partes interessadas do setor do setor de saúde, como as fontes pagadoras públicas e privadas, as instituições de saúde e as entidades reguladoras.
O debate é fundamental tendo em vista que, segundo a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), a maioria (59% ) dos 4.466 hospitais existentes no País em 2022 tinham até 50 leitos e atendiam, em especial, pacientes da rede pública. Embora não possuam a mesma capacidade econômica das instituições com 300 ou 400 leitos, esses pequenos hospitais têm de estar aptos a prestar serviços à população.
Dentro deste cenário, o grande desafio da ONA foi desenvolver um conjunto de padrões para atender a todas as organizações brasileiras de saúde, respeitando suas características. “Precisamos capacitar os gestores dos pequenos hospitais sobre a importância do uso dos recursos para otimizar os processos, automatizar os fluxos de trabalho e preparar a equipe para que que todas as tarefas sejam executadas de forma adequada e sem desperdícios”, observa Gilvane Lolato, gerente operacional da ONA e uma das curadoras do congresso.
Meio ambiente
De acordo com a ONG Health Care Without Harm, a pegada climática da assistência médica no mundo equivale a 4,4% das emissões líquidas globais, algo em torno de duas gigatoneladas de dióxido de carbono. No Brasil, várias instituições de saúde vêm implementando uma série de estratégias para reduzir o impacto sobre o meio ambiente.
“Há hospitais que trocaram as ambulâncias movidas a gasolina por carros elétricos ou substituíram os gases medicinais tradicionais por aqueles que não são nocivos à atmosfera”, explica Gilvane Lolato. “Essas ações envolvem ainda o uso da estrutura física para melhorar a captação da luz solar ou a construção de paredes físicas que mantêm o ambiente climatizado sem o uso do arcondicionado”, complementa.
Numa mesa especial representantes do Centro de Sustentabilidade de Genebra, ligado ao Fórum Internacional de Hospitais, vão apontar medidas que podem ser adotadas pelos hospitais para reduzir a pegada de carbono. Em seguida, serão apresentados cases de sucesso no Brasil e no mundo.
Adequado para uso em hospitais, clinicas, laboratórios, restaurantes, cozinhas industriais, padarias, hotéis, supermercados, serviços de limpeza e outros locais com pisos escorregadios.
Novos Lançamentos
Biqueira COMPOSITE
O 1º Simpósio de Cuidados Respiratórios da Hospitalar será composto por quatro módulos, que abordarão métodos diagnósticos nas doenças respiratórias, exercícios físicos e oxigenoterapia domiciliar, ventilação mecânica e estações práticas de cuidados respiratórios. Eles contarão com profissionais de instituições de renome como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Santa Casa de Goiânia e Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (Sopati).
O módulo inicial será dedicado aos métodos diagnósticos nas doenças respiratórias como a espirometria e os exames imagem (tomografia de tórax e ultrassom torácica) e a polissonografia (exame que identifica doenças como a apneia do sono).
A médica Fernanda Miranda Oliveira destaca a ultrassonografia à beira do leito, ou Point-of-Care testing (POCT), que permite a realização do exame no local do atendimento. “É uma ferramenta muito pouco utilizada mesmo nos consultórios dos pneumologistas. “Durante a consulta, o ultrassom torácico pode ajudar o médico a realizar o diagnóstico”, declara.
Os exercícios físicos e a oxigenoterapia domiciliar serão o foco do segundo módulo. O tema é relevante à medida que o paciente com DPOC precisa realizar atividade física, apesar da falta de ar. O problema é que existem poucos centros no Brasil com uma estrutura a realização de um programa completo de reabilitação pulmonar.
Diante desta realidade, a programação será dedicada a ensinar maneiras práticas de reabilitação do paciente mesmo sem estrutura completa, prescrição da oxigenoterapia para uso domiciliar e realização de testes, no consultório, para mensurar a tolerância do paciente à oxigenação enquanto se exercita. “Em lugar de prescrever a espirometria, que é um exame caro, o médico pode avaliar a capacidade respiratória da pessoa no consultório, pedindo para que suba um degrau ou uma escada e ande pelo corredor”, explica a médica.
O terceiro módulo vai mostrar aspectos práticos da ventilação mecânica. A médica Carmen Sílvia Valente Barbas (FMUSP e Hospital Israelita Albert Einstein) vai avaliar de maneira crítica as novas recomendações brasileiras de ventilação mecânica. Já a médica Roberta Fittipaldi Palazzo (Hospital Israelita Albert Einstein) e o fisioterapeuta Erikson Custódio Alcântara (Santa Casa de Misericórdia de Goiânia) vão falar sobre as controvérsias dos sistemas de umidificação das vias aéreas. “Também iremos ensinar os critérios usados para fortalecer a premissa de quando o paciente pode sair da ventilação mecânica”, observa a médica Fernanda Miranda.
A programação terminará com a realização de estações práticas. Após uma mesa-redonda, os participantes serão divididos em grupos de 15 pessoas para aprender o manuseio inicial da ventilação mecânica invasiva, o manejo dos dispositivos inalatórios na ventilação mecânica, a interpretação da gasometria arterial e a transição da Unidade de Terapia Intensiva UTI para a enfermaria e domicílio.
REFERÊNCIAS:
1. Mortalidade Datasus.
2. Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/chronicobstructive-pulmonary-disease-(copd)
3. Marina Malheiro Cruz et al. Epidemiology of Chronic Obstructive Pulmonary Disease in Brazil: a systematic review and meta-analysis. Ciência e Saúde Coletiva 25 (11), 2020.
4. Eric Bernicker et al. Climate Change and Cancer Care: A Policy Statement From ASCO.JCO Oncol Pract 20:178-186, 2023, American Society of Clinical Oncology.
5. Weeberb J. Requia et al.Health impacts of wildfire-related air pollution in Brazil: a nationwide study of more than 2 million hospital admissions between 2008 and 2018. Nature Communications volume 12, Article number: 6555, 2021.
significa Unidade de Manutenção de Estoque. Em média os hospitais trabalham com duas mil SKU em medicamentos, quatro mil SKUs em materiais (seringas, agulhas, fios cirúrgicos, etc) e dez mil SKUs em órteses, próteses e materiais especiais a depender do perfil de atendimento da instituição e outros insumos em geral.
O perfil tradicional do profissional de Supply Chain é o de especialista em negociação. Para realizar esta tarefa, compila uma série de dados – desde informações técnicas dos itens a serem adquiridos, os fabricantes, os preços até o consumo médio do hospital. Até há pouco tempo, esses números eram transportados para tabelas em Excel, servindo de base para a negociação com os fornecedores.
Hoje, já existem no mercado vários softwares que, com o auxílio da inteligência artificial, compilam e cruzam dados. “Com o avanço dessas ferramentas, o profissional já pode analisar as informações fornecidas por essas ferramentas e tomar decisões estratégicas em benefício do hospital”, afirma o consultor Anderson Cremasco.
O tema será abordado na palestra “Profissional do Futuro: Como garantir o seu emprego para os próximos 5 anos”, proferida por Alex Leite, Speaker & Corporate Director na Live University, e mediada pela consultora Lenisa Obrusnik.
Na visão da gerente executiva da BP, Ana Paula Gomes de Melo, o setor possui profissionais bons e capacitados, mas que estão ainda dentro de uma curva de aprendizado focada no modelo humanodependente. “Como as plataformas são capazes de fazer uma análise comparativa dos vários players do mercado, acredito irão nos ajudar na busca do que nunca transacionamos, trazendo alternativas e soluções, em lugar de apenas comparar preço como faz o profissional tradicional”, prevê a executiva.
Maior eficiência no controle do estoque
A tecnologia também contribuirá para reduzir os investimentos em estoque de materiais e medicamentos que, em alguns hospitais, alcança a cifra de R$ 100 milhões. Em um mundo ideal, os profissionais de suprimentos apresentariam um nível de atendimento com 100% de excelência com um estoque próximo do zero. Para reduzir a distância entre o sonho e a realidade, muitas instituições de saúde estão realizando uma série de estratégias, a maioria calcada na tecnologia.
Na palestra “Case BD ROWA de Automação na Logística Hospitalar no Hospital Alemão Oswaldo Cruz”, o congresso apresentará uma experiência
muito bem sucedida desta instituição de saúde. O BD Rowa é um robô dispensador farmacêutico que armazena até 15 mil unidades em estoque e otimiza processos como armazenamento, separação e distribuição de insumos hospitalares.
“Esta ferramenta automatizada garante maior eficiência, segurança e rastreabilidade completa dos produtos”, afirma Leonisa Obrusnik, que será mediadora do debate. “O robô torna os inventários de produtos mais corretos, o que possibilita a realização de um bom planejamento de modo que nada falte à beira do leito”, complementa.
Já a BP investiu em um projeto, iniciado em 2018, para otimizar o espaço físico e aumentar a eficiência na logística de insumos. “Decidimos centrar nossos esforços no core business da instituição, que é o cuidado com a saúde das pessoas e deixar as outras atividades com os especialistas de cada área, incluindo o aporte tecnológico seja na estrutura de armazenagem, seja em equipamentos para otimizar recursos”, disse Ana Paula Gomes de Melo.
Assim a BP firmou parceria com um operador logístico, que centraliza toda a operação de recebimento, armazenagem e distribuição de insumos em todos os pontos de atendimento. São mais de 400 pontos com reposição diária, incluindo os dispensários eletrônicos. Todos estão conectados ao sistema inteligente de planejamento de demanda e estoques, que funciona integrado às plataformas do hospital e de seus fornecedores. Desta forma, a BP eliminou o espaço que antes era destinado ao estoque, além de recursos dedicados à operação logística intra-hospitalar.
Todos os nossos produtos são certi cados por órgãos como ANVISA, INMETRO e ISO, assegurando padrões rigorosos de segurança, desempenho e durabilidade.
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Desenvolver, produzir e comercializar equipamentos de alto desempenho, contribuindo para a melhoria dos atendimentos médicos, com responsabilidade social e compromisso com o meio ambiente.
infraestrutura e arquitetura hospitalar. “Precisamos nos redesenhar frente a todos esses cenários e cataclismas que estamos vivendo”, diz Brambilla.
A necessidade de hospitais mais sustentáveis e auto suficientes também será um dos principais temas discutidos. O Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, apresentará seu case sobre autoprodução e armazenamento de energia. Já o Hospital Moinhos de Vento compartilhará sua experiência com a primeira usina de esterilização de resíduos da América Latina.
Eixo operação: eficiência e tecnologia
A eficiência operacional e a incorporação de novas tecnologias na infraestrutura hospitalar serão abordadas nesse eixo. O uso de realidade aumentada, inteligência artificial e novas metodologias para otimização de processos e segurança hospitalar serão discutidos por especialistas do setor.
Além da tecnologia, a gestão de riscos e a resiliência das instituições de saúde frente a eventos inesperados serão temas centrais, trazendo um olhar estratégico sobre como os hospitais podem se preparar melhor para crises e emergências.
Um dos destaques é o debate sobre Risk Assessment como uma ferramenta de gestão de manutenção e segurança, já que é essencial para antecipar riscos e fortalecer a capacidade de adaptação da infraestrutura hospitalar. “É um tema sempre
importante. A gestão de risco dentro dos hospitais impacta na gestão da infraestrutura, no que precisamos fazer com o meio ambiente”, relata Brambilla.
Eixo projetos: modelos inovadores de infraestrutura
O terceiro e último eixo será voltado à inovação e ao desenvolvimento de novos modelos de infraestrutura hospitalar. Será analisada a evolução dos projetos arquitetônicos e das soluções tecnológicas aplicadas às unidades de saúde, com destaque para a importância da modernização de sistemas sem interrupção dos serviços essenciais.
Um dos exemplos escolhidos para demonstrar inovação e integração urbana é o do Parque Global, um dos maiores empreendimentos urbanos da América Latina, situado na cidade de São Paulo, que contará com um centro de oncologia e hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
O planejamento hospitalar voltado para a experiência do paciente e a integração de novas tecnologias na operação hospitalar também estarão em pauta, reforçando a necessidade de hospitais mais eficientes, humanizados e adaptáveis às novas demandas do setor. O evento terminará com um debate sobre soluções modernas para a incorporação de novas tecnologias no ambiente hospitalar.
Empresa resgata trajetória nacional com inovação e qualidade
Com mais de quarenta anos de história na fabricação de ventiladores pulmonares, a Intermed volta a ser 100% brasileira após um fundo nacional adquirir a participação antes sob controle americano.
Agora administrada pelo diretor-geral Júlio Zambon, que reforça o compromisso com a inovação e a qualidade, a empresa aposta no resgate da tradição, contando, também, com a participação do engenheiro e consultor Jorge Bonassa, responsável pelo desenvolvimento e inovação de produtos — nomes presentes desde o início da trajetória. “No passado, quando a Intermed estava somente sob nossa administração, tínhamos frequentes lançamentos com inovação e qualidade. Essa prática está sendo resgatada”, afirma Bonassa.
Referência em ventilação mecânica, com mais de 40 mil equipamentos vendidos em 25 países, a Intermed investe na atualização do iX5, que ganhará novas tecnologias como Terapia de Oxigênio de Alto Fluxo, por exemplo. A novidade será apresentada na Hospitalar. Dentre os planos também estão o reforço da assistência técnica da fábrica e a ampliação do portfólio.
https://intermed.com.br/
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AABDEH: Três
décadas
promovendo excelência na infraestrutura
hospitalar brasileira
Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), fundada em 1994, é uma entidade multidisciplinar que congrega arquitetos, engenheiros, gestores, médicos e demais profissionais com o propósito de promover o desenvolvimento técnico-científico das edificações de saúde. Com atuação em 19 estados, mais de 800 associados pessoa física e cerca de 70 instituições associadas, a ABDEH realiza eventos, seminários e congressos, como o CBDEH, que chega à sua 11ª
edição em 2026. A entidade promove o intercâmbio de experiências e práticas voltadas à qualificação da infraestrutura hospitalar. Sob a presidência de Doris Vilas-Boas, foca no fortalecimento das regionais, na aproximação com instituições públicas e privadas e no estímulo à formação continuada. Em breve, lançará a Plataforma EducABDEH, com conteúdos EAD voltados à arquitetura e engenharia hospitalar. Saiba mais em https://www.abdeh.org.br/ e nas redes sociais @abdehbr.
Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar - CBDEH 2026 - RJ
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Responsabilidade social
Em 2025, 1% do lucro dos impostos será destinado a iniciativas sociais, além de ações que tornam o evento mais inclusivo e acolhedor.
Entre elas, a parceria com a ONG Safrater, que apoia famílias em situação de vulnerabilidade; a valorização de fornecedores que promovem diversidade e responsabilidade social; a criação de um espaço de relaxamento com hidratação, massagens e área segura destinada para amamentação; o apoio a ONGs com espaços dedicados à divulgação de seus projetos; e a garantia de um ambiente acessível para que todos se sintam bem-vindos.
Better Stands
u Better Stands Bronze: estruturas, paredes, pisos, mobília e iluminação 100% reutilizadas;
u Better Stands Prata: além dos critérios da categoria Bronze, inclui materiais reutilizados para sinalização, teto e displays.
Um dos principais desafios da sustentabilidade em feiras é a construção dos estandes. O programa Better Stands, que é uma iniciativa do Programa Global de Sustentabilidade FasterForward, do Grupo Informa, possui o objetivo de incentivar os expositores a adotar estruturas reutilizadas, reduzindo significativamente a geração de resíduos e promovendo um modelo mais sustentável para o setor.
Além de minimizar impactos ambientais, a adoção dessas práticas atende às exigências de um mercado cada vez mais atento à responsabilidade socioambiental.
A avaliação dos estandes é feita em três etapas. A primeira ocorre quando a montadora envia o projeto para a Informa Markets, preenchendo e enviando um formulário específico. A segunda etapa acontece durante a montagem do evento, e a terceira, na desmontagem dos estandes.
Após a análise, os estandes são classificados em três categorias:
u Better Stands Ouro: o mais alto nível de sustentabilidade, exigindo que todos os elementos do estande sejam reciclados ou reutilizados. O objetivo é que até 2030 todos os expositores cheguem a este padrão.
Conheça mais detalhes sobre o projeto clicando https://www.informamarkets.com/pt/ sustentabilidade/better-stands.html
Impacto social
A responsabilidade com a sustentabilidade também envolve o apoio a iniciativas que promovem o bem-estar social. Em 2024, a Hospitalar fortaleceu parcerias com instituições que desempenham um papel fundamental na promoção da qualidade de vida de diversas comunidades. Entre elas:
u Médicos Sem Fronteiras: organização que oferece assistência médica essencial em regiões de crise; u Instituto Jô Clemente: atua na inclusão e no apoio a pessoas com deficiência intelectual; u Soul Alegria: utiliza arte e música para levar bemestar a comunidades em situação de vulnerabilidade; u Doutores da Alegria: organização sem fins lucrativos que utiliza a arte do palhaço para levar alegria a crianças hospitalizadas. A ONG atua principalmente em hospitais públicos no Brasil.
Essas ações reforçam o alinhamento com os ODS nas áreas de saúde e bem-estar (ODS 3) e educação de qualidade (ODS 4).
A Feira Hospitalar 2025 segue avançando para se tornar um evento mais sustentável e responsável. Para conhecer mais sobre nossas iniciativas, clique https://www.hospitalar.com/pt/sustentabilidade.html
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Hospitalar 2025 promove ações sociais e amplia impacto no setor
da saúde
Evento destina parte da renda de ingressos a instituições filantrópicas e oferece visibilidade a projetos que transformam vidas em todo o país.
AHospitalar 2025, principal plataforma de geração de negócios e networking do setor na América Latina da América Latina, reforça seu compromisso social ao incluir, em sua programação oficial, uma série de ações voltadas para o apoio a instituições que atuam em prol da saúde pública e da assistência humanitária. Parte da verba arrecadada com a venda de ingressos será destinada a três organizações reconhecidas por sua atuação: Irmã Dulce, AACD e Barco Hospitalar Papa Francisco.
O ABCIS SUMMIT irá se dedicar a discutir uma rota Além do repasse financeiro, essas instituições terão ampla visibilidade nas comunicações do evento — antes, durante e após sua realização — por meio
de canais oficiais como o site, portal de conteúdo, redes sociais e materiais de imprensa, além de destaque na programação presencial da feira. O objetivo é apresentar seus projetos a uma audiência altamente qualificada, estimulando novas conexões e oportunidades de colaboração.
Um dos destaques entre as instituições beneficiadas é o Barco Hospitalar Papa Francisco, que, ao lado do São João XXIII, percorre a Amazônia para oferecer atendimento médico gratuito e de qualidade às populações ribeirinhas. Em regiões onde o acesso à saúde é um desafio, essas embarcações funcionam como verdadeiros hospitais flutuantes, levando cuidado, esperança e dignidade a milhares de pessoas.
A Hospitalar 2025 também abre espaço para outras iniciativas sociais divulgarem seus trabalhos dentro do evento. Instituições como o Instituto Jô Clemente, Médicos Sem Fronteiras, Teatro Raro e Doutores da Alegria estarão presentes com balcões dedicados, promovendo seus projetos, ampliando seu alcance e fortalecendo o networking com profissionais, empresas e organizações do setor.
Com essas ações, a Hospitalar reafirma seu papel como plataforma de impacto, não apenas conectando os principais atores da saúde, mas também promovendo a inclusão, a solidariedade e o acesso à saúde em todas as suas dimensões.
Congresso de Reabilitação destaca a importância da certificação para a qualidade e cuidado do paciente
O encontro abordará ainda a aplicação dos princípios físicos e os avanços da robótica e dos dispositivos vestíveis para a reabilitação.
De 20 a 22 de maio, o Congresso de Reabilitação
lançará foco sobre o papel estratégico da certificação para a qualidade e segurança da reabilitação sobre vários aspectos, como o cuidado centrado no paciente, as competências profissionais exigidas em modelos de reabilitação, a expansão da telerreabilitação, programas comunitários de inclusão pelo esporte e os protocolos para o tratamento de feridas e úlceras. No último dia, o programa destacará a importância do conhecimento dos princípios físicos e de engenharia para a reabilitação e os avanços da robótica e dos vestíveis na promoção da saúde. amos tratar aqui, principalmente, é da experiência O congresso tem coordenação científica da médica Linamara Battistella, professora titular de Medicina Física e Reabilitação/Fisiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e idealizadora da Rede de Reabilitação Lucy Montoro. As inscrições podem ser feitas pelo endereço https://www. hospitalar.com/pt/conteudos1/congressocr.html.
Certificação – qualidade e segurança no cuidado do paciente
Os dois dias iniciais do congresso serão dedicados ao modelo CARF International, uma das mais tradicionais
entidades de certificação do mundo, fundada em 1966, nos Estados Unidos. De lá para cá, a CARF já credenciou 68 mil programas e serviço de 9.500 prestadores de serviços em mais de 31 mil localidades.
Sob o tema “Qualidade e Segurança na Jornada do Cuidado em Reabilitação – Boas Práticas e o Modelo CARF Internacional”, um fórum vai ressaltar os desafios do cuidado centrado no paciente, o papel da regulação na reabilitação precoce e as competências profissionais exigidas para a atuação em modelos de reabilitação acreditados.
Segundo a médica Linamara Battistella, uma unidade de reabilitação candidata à certificação não pode se limitar ao tratamento da doença neurológica. “É preciso entender a dor musculoesquelética, verificar a existência de um agravo neurológico ou dor grave”, afirma a especialista. “Os profissionais de saúde envolvidos precisam olhar um espectro grande de ações que chegam no centro de reabilitação para então diagnosticar e tratar”, complementa.
Neste particular, o programa chama a atenção para o impacto dos determinantes sociais do paciente na reabilitação. Num país com grandes disparidades como o Brasil, os profissionais de saúde precisam se
inteirar das condições socioeconômicas das pessoas atendidas a fim de realizar adequações necessárias no tratamento para obter o desfecho desejado.
O sucesso de programas comunitários que usam o esporte como ferramenta de inclusão também será abordado neste fórum. Mais do que servir para a integração da pessoa reabilitada num novo núcleo social, o esporte tem a finalidade terapêutica de melhorar a saúde física e mental do indivíduo. O painel contará com a participação do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado e do gerente médico Thiago Rocha Alves Duarte, da unidade de Mogi das Cruzes da Rede Lucy Montoro, onde o programa é executado com muito êxito, graças à certificação.
O fórum abrirá espaço para a expansão do serviço de tele reabilitação no pós-pandemia. Esta solução tecnológica, se tornou uma ferramenta importante principalmente para pessoas com deficiência, que já têm dificuldade para acessar um meio de transporte e contar com um acompanhante.
“Desenvolvemos um conhecimento sobre a abordagem do paciente, a demonstração dos exercícios e das correções de atividades de reabilitação. Essas atividades são importantes porque o processo digital não pode ser diferente daquele realizado de forma presencial”, explica Linamara Battistella. Segundo ela, o Hospital das Clínicas desenvolveu protocolos de tele reabilitação, com recursos do Banco Mundial, que agora estão sendo certificados.
A reabilitação de pessoas com câncer será tema de um painel específico, tendo em vista o crescimento de pessoas que convivem com a enfermidade
de forma crônica. “A reabilitação tem um impacto muito positivo sobre o paciente oncológico, porque é capaz de evitar recidivas”, declara a coordenador do congresso. No entanto, ela ressalta que o sucesso do tratamento depende de o profissional de saúde seguir protocolos certificados.
O que a física e a engenharia têm a ver com a reabilitação?
Assim como a química está intimamente ligada aos medicamentos farmacológicos, a física está associada à reabilitação. “Para reabilitar uma pessoa é preciso conhecer o funcionamento do corpo humano do ponto de vista da física e entender como a engenharia pode ajudar neste trabalho”, pondera a médica Linamara Battistella. Por isso, o congresso será encerrado com o “Fórum Engenharia da Saúde: integrando funcionalidade e inovação para o bem-estar”.
Na primeira parte do programa o médico fisiatra Donaldo Jorge Filho vai explicar o impacto mecânico dos sapatos com saltos. A perna possui duas alavancas: uma vai do quadril ou joelho e outra, do joelho ao tornozelo. O uso do salto modifica o funcionamento dessas alavancas. Contribui para encurtar a musculatura da panturrilha, porque a pessoa coloca mais peso no antepé. Com o passar do tempo, a pressão pode causar dor e até artrose.
Um painel sobre robótica encerra a programação. Neste espaço, serão apresentados os bons resultados do uso do exoesqueleto no tratamento de pessoas em reabilitação. “Esse aparelho reduz o tempo de tratamento, engaja o paciente no tratamento, provoca mudanças cardiorespiratórias e cerebrais, levando a pessoa a ter mais apetite, dormir e falar melhor”, observa a médica.
Hoje a Rede Lucy Montoro possui cinco exoesqueletos importados, que são emprestados por até três semanas aos pacientes. Paralelamente, a entidade está desenvolvendo junto com a Escola Politécnica da USP o projeto de um exoesqueleto made in Brazil. “Exoesqueleto é como uma bicicleta ergométrica, deve ser usada regularmente. Por isso, precisamos de um equipamento nacional para que mais pacientes usufruam de seus benefícios”, conclui Linamara Battistella.