Confira as inovações e os momentos marcantes da 30a edição do maior evento de saúde da América Latina!
Sua fonte de insights, tendências e destaques que estão transformando o setor da saúde.
PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO
Hospitalar 2025 supera expectativas de público e geração de negócios
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Inovação e sustentabilidade marcam abertura da 30ª edição da Feira Hospitalar
Rede Américas avança na maior integração hospitalar do país e traça metas para transformação do setor de saúde
Senior living é desafio e oportunidade para setor de Facilities
Desafios legais travam avanço do home care no Brasil
Liderança estratégica como pilar fundamental para a segurança do paciente
Engajamento médico é base da inovação em saúde, defendem líderes hospitalares
Compras conjuntas ganham força como saída para crise financeira dos hospitais
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Einstein apresenta case de autoprodução e Mercado Livre de Energia em Congresso de Infraestrutura
ANS avança em modelos de remuneração baseados em valor e qualidade na saúde suplementar
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Ministério da Saúde acelera transformação digital do SUS com foco em interoperabilidade, telesaúde e inteligência artificial
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Liderança feminina do BRICS propõe ações estratégicas para saúde da mulher
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Desafio da qualidade e finanças nos hospitais brasileiros é tema de podcast
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Jornada ambulatorial em 30 minutos: Diretor de TI da Dasa discute desafios e soluções tecnológicas
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Acreditação permitiu recuperação do Mãe de Deus após enchentes no RS; saiba como
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ANS inaugura Jornada com foco no futuro da saúde suplementar
Jornada Regulatória da ABIMED impulsiona convergência internacional do setor de saúde
Hospitalar 2025 supera expectativas de público e geração de negócios
Em quatro dias, a 30ª edição triplicou geração de negócios, aumentou o número de visitantes profissionais e gerou 9 mil postos de trabalho.
Com um público qualificado, grandes volumes de negócios e conteúdo transformador, a Hospitalar 2025 encerrou no dia 23 de maio sua 30ª edição com resultados acima do esperado e impacto real no setor de saúde.
Realizado no São Paulo Expo, em São Paulo, o mais importante evento da cadeia de saúde da América Latina recebeu 85 mil visitas profissionais de 55 países – cinco mil acima do previsto, movimentou mais de R$ 3 bilhões em negócios – triplicando o resultado em relação à edição de 2024 – e gerou nove mil postos de trabalho.
Em um espaço de 100 mil m², 1.272 marcas de 30 países exibiram novidades em matéria de
produtos, serviços e equipamentos. Pela primeira vez, participaram da feira expositores do Japão, Austrália, Emirados Árabes. O pavilhão foi dividido em oito setores: Consumíveis e Ortopedia, Diagnóstico e Laboratório, Equipamentos, Facilities, Reabilitação, Resgate e Remoção, Tecnologia e Pavilhões Internacionais.
Ao todo, estiveram presentes na 30ª Hospitalar expositores da Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia, Egito, Emirados Árabes, Espanha, EUA, França, Hong Kong, Índia, Inglaterra, Itália, Japão, Malásia, México, Paquistão, Peru, Polônia, Portugal, Suíça, Taiwan, Turquia e Tailândia.
O Estúdio Saúde Business foi uma novidade desta edição. Lá foi produzida uma série do Podcast Saúde Business com as maiores novidades e tendências do setor.
Localização mais fácil com IA
Para facilitar a visitação, os profissionais contaram com uma grande novidade: a HUBIA – Assistente Virtual de busca na Hospitalar, uma inteligência artificial criada para ajudar na busca por soluções, produtos, expositores e espaços durante a feira.
Os visitantes também tiveram acesso a um mapa interativo que podia ser visualizado em celulares ou tablets, mostrando em tempo real a rota para encontrar estandes, ruas e setores do evento.
O espaço “Localize-se na Hospitalar Hub” simplificou a localização de marcas, produtos e serviços, contando com recepcionistas treinadas para ajudar. Já o APP Matchmaking auxiliou distribuidores e empresas a se conectarem e realizarem negócios.
Conhecimento: 8 Congressos + 4 Arenas + 50 iniciativas. 900 palestrantes e 400 horas de conteúdo
Durante quatro dias, a Hospitalar promoveu mais de 50 iniciativas de conteúdo entre eles oito congressos, quatro arenas e uma ampla agenda de eventos de entidades parceiras. Esta edição reuniu 900 palestrantes e gerou mais de 400 horas de conteúdo, dos quais mais de 40 horas sobre a aplicação dos conceitos de ESG (Environmental, Social and Governance).
Dos oito congressos programados, três foram realizados pela primeira vez: o Congresso de Infraestrutura Hospitalar, o Congresso de Supply Chain, o Simpósio de Cuidados Respiratórios. Essas iniciativas se somaram aos já tradicionais: CAD: Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição, Congresso de Reabilitação e Ortopedia, CISS: Congresso Internacional de Serviços de Saúde, H&F: Congresso de Hotelaria e Facilities (equipamentos, soluções e serviços para a infraestrutura hospitalar), FDHIC: Future of Digital Health – International Congress.
Paralelamente, foram promovidas quatros arenas de conteúdo: Hospitalar Hub, Engenharia Clínica, HIS + Sustentabilidade e Inovação ABSS (Associação Brasileira de Startups em Saúde e Healthtechs). As arenas foram realizadas na Plaza Hospitalar que agregou ainda o Lounge dos Patrocinadores HIS – Healthcare Innovation Show, a UTI Conectada, Cafeteria, Coworking e Área de recarga de celulares.
Eventos realizados pelas principais entidades do setor de saúde
Na Hospitalar 2025, 19 entidades parceiras realizaram eventos, a saber: ABCIS (Associação Brasileira CIO Saúde), ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde), ABRAIDI (Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde), ABRAMED (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), ANBIOTEC (Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida), ANS
(Agência Nacional de Saúde Suplementar), ANSM (Associação Nacional das Empresas de Gestão de Serviços Médicos), CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem), HCXFmusp (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), Inova HC, REMESP (Rede Meterológica do Estado de São Paulo), SBEB (Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica), SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), Sindhosfil (Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo), SOBRACAM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Ambulatorial), SOBRASP (Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente) e STEMS (Sociedade de Turismo Médico e Saúde).
Abertura: mais de 20 autoridades e Prêmio Hospitalar 2025 – Personalidade do Ano
No dia 20 de maio, a solenidade da abertura reuniu mais de 20 autoridades do âmbito federal, estadual e municipal, além das principais lideranças do setor de saúde. A cerimônia foi comandada pela Dra. Waleska Santos, presidente e fundadora da Hospitalar, e Juliana Vicente, Head de Portfólio de Negócios Informa Markets.
Na ocasião, o médico ortopedista Ricardo Ferreira, fundador da ONG Expedicionários da Saúde, foi homenageado com o Prêmio Hospitalar 2025 – Personalidade do Ano. Pioneiro em levar atendimento médico especializado à Amazônia, já beneficiou mais de 50 mil indígenas e ribeirinhos desde 2003, tornando-se referência em saúde humanizada em áreas remotas.
Atrações e espaços
A UTI Conectada foi um ambiente hospitalar realista, dentro da Hospitalar Plaza, que destacou a importância da interoperabilidade no tratamento intensivo. Criada por empresas líderes como Cloudsaude, Linet, Drager, Getinge, Hospcom, Toth, Cardioline, Sincron e Bbraun, o espaço permitiu aos visitantes explorar três leitos de UTI, conectados a um leito central no lounge da CloudSaúde, e monitorar dados vitais em tempo real em um painel integrado ao prontuário eletrônico.
Já o ‘Assuntos de Energia’ foi o ponto de encontro para profissionais da saúde que buscaram eficiência energética e redução de custos na Hospitalar. Reuniu soluções do mercado, especialistas em mercado livre e dicas de gestão para hospitais, clínicas e laboratórios otimizarem seu consumo energético.
As mamães que estiveram na Hospitalar puderam contar com a sala de amamentação, projetada para proporcionar às mulheres um espaço seguro, confortável e privado para amamentar ou extrair leite durante o evento.
SAVE THE DATE PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO!
19 a 22 de maio de 2026 das 11h às 20h
São Paulo Expo
Participar da Hospitalar 2025 foi, mais uma vez, uma oportunidade valiosa de fortalecer conexões, compartilhar inovações e reafirmar nosso compromisso com a sustentabilidade e a segurança na área da saúde. A troca com profissionais de todo o país e do exterior nos inspira a seguir evoluindo e contribuindo com soluções que realmente fazem a diferença.
Alexandre Nardi, Diretor Executivo da FAMI Tecnologia Médica
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Inovação e sustentabilidade marcam abertura da 30ª edição da Feira Hospitalar
Cerimônia reuniu autoridades, líderes do setor e destacou compromisso com a transformação da saúde no Brasil e na América Latina.
Com auditório lotado e clima de inovação, a Hospitalar 2025 abriu oficialmente suas portas em 20 de maio, dando início à 30ª edição da maior feira de saúde da América Latina. A cerimônia de abertura reuniu autoridades dos três níveis de governo, lideranças institucionais, executivos e representantes de entidades nacionais e internacionais.
Estiveram no palco da solenidade personalidades como:
l Dra. Waleska Santos, fundadora e presidente da Hospitalar
l Juliana Vicente, diretora da Hospitalar pela Informa Markets Latam
l Deputado Pedro Westphalen, representando a Câmara dos Deputados
l Daniel Malpica, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
l Dr. Luiz Carlos Zamarco, Secretário Municipal da Saúde de São Paulo
l Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde
l Antônio Britto Filho, diretor executivo da Anahp
l Mirocles Véras, presidente da CMB
l Francisco Balestrin, presidente da Fehoes e do SindHosp
l Entre outros.
Em seu discurso, Dra. Waleska Santos emocionouse ao destacar a trajetória da feira e seu impacto na transformação do setor ao longo de mais de três décadas:
“A cada edição reafirmamos o compromisso com a saúde e fortalecemos os laços institucionais que fazem da Hospitalar o grande ponto de encontro do setor. Esse evento é feito com paixão e profissionalismo para servir aos profissionais que fazem da saúde uma área em constante evolução.”
Recorde de público e conteúdo inédito
Ao longo dos quatro dias, foram recebidos cerca de 80 mil visitantes profissionais, vindos de todas as regiões do Brasil e de mais de 30 países. A edição deste ano contou com mais de 1.200 marcas expositoras distribuídas por 100 mil metros quadrados de feira.
A programação também impressionou em conteúdo: foram quase 350 horas de atividades, distribuídas entre congressos, fóruns, arenas temáticas e painéis com mais de 900 palestrantes. Entre os destaques estavam três congressos inéditos e uma agenda robusta promovida por entidades parceiras, que colocaram temas como inovação,
Dra. Waleska Santos, Fundadora e Presidente da Hospitalar
sustentabilidade, tecnologia e políticas públicas em debate com especialistas e líderes do setor.
Com o lema “Conecte-se. Faça negócios. Avance a saúde.”, a Hospitalar 2025 se consolidou como um espaço importante para trocas de conhecimento, parcerias estratégicas e apresentação de soluções que apontam para o futuro da saúde no Brasil e na América Latina.
Ricardo Affonso Ferreira: Personalidade do ano
Um dos momentos mais aguardados na cerimônia de abertura foi a entrega do Prêmio Hospitalar Personalidade do Ano na área da saúde. Este ano, o homenageado foi o médico ortopedista Dr. Ricardo Affonso Ferreira, fundador da ONG
Expedicionários da Saúde.
Há mais de duas décadas, Ricardo lidera expedições que levam atendimento médico de alta complexidade a populações indígenas, ribeirinhas e comunidades em situação de vulnerabilidade. A ONG que fundou já realizou mais de 10 mil cirurgias e 70 mil atendimentos, promovendo um modelo de cuidado que une excelência técnica, empatia e respeito às culturas locais. “Seu trabalho incansável é a prova de que a inovação só tem valor real quando chega a quem mais precisa”, afirmou Dra. Waleska.
Além da atuação no Brasil, a ONG também realizou missões humanitárias internacionais, como no Haiti após o terremoto de 2010, e teve papel essencial durante a pandemia de Covid-19, montando hospitais de campanha e distribuindo insumos na Amazônia Legal. “Estamos precisando de novos parceiros para multiplicar o que estamos fazendo e ajudar ainda mais quem mais precisa”, declarou Ricardo ao receber o prêmio.
Conheça o trabalho da ONG Expedicionários da Saúde clicando aqui!
Ricardo Affonso Ferreira, Personalidade do ano
O Prêmio Personalidade do Ano, instituído em 2005, visa homenagear as figuras mais representativas do setor de saúde. Desde sua criação, o prêmio já foi concedido a diversos profissionais ilustres, incluindo Dra. Mayana Zatz, Dra. Zilda Arns, Professor Doutor Chao Lung Wen, Dr. Juljan Czapski, Dr. Adib Jatene, Professora Doutora Linamara Rizzo Battistella, Professor Doutor Jorge Kalil, Professora Doutora Silvia Brandalise, Professor Doutor Ivo Pitanguy, Professor Doutor Drauzio Varella, Professor Doutor Miguel Srougi, Professor Doutor Paulo Niemeyer Filho, Professor Doutor Yukio Moriguchi, Professor Doutor Cesar Gomes Victora, Dra. Rosa Celia Pimentel, Dra. Eloisa Bonfá, Dra. Margareth Dalcomo e Dr. Paulo Hoff.
Sustentabilidade em foco
A sustentabilidade também teve destaque durante a cerimônia, sendo um dos pilares fundamentais da Hospitalar 2025. Durante seu discurso, Juliana Vicente reforçou o compromisso da feira com práticas sustentáveis e iniciativas de responsabilidade social. Ela destacou o programa Better Stands, que incentiva os expositores a adotarem estruturas mais sustentáveis em seus estandes.
Além da pauta ambiental, Juliana ressaltou a importância das ações sociais promovidas pela feira. “No âmbito social, temos orgulho de promover iniciativas fundamentais do setor da saúde”, destacou.
Entre as organizações apoiadas nesta edição estiveram nomes de forte relevância no cenário humanitário, como as Obras Assistenciais de Irmã Dulce, a AACD, o Barco Hospitalar Papa Francisco, o Instituto Jô Clemente, Médicos Sem Fronteiras, Teatro Raro e os Doutores da Alegria, reforçando a vocação da Hospitalar como um espaço de conexões que vão além dos negócios e alcançam a transformação social.
A presença da Fanem na feira Hospitalar 2025 foi marcante para o Setor da Saúde, pois renovou nossa posição na vanguarda em inovação. Apresentamos o novo Bilitron Comfort 8006, garantindo o conforto térmico do recém-nascido durante a fototerapia, o monitor ambiental SOWAR SW- 830, e em parceria com a PBSF, a UTI Neurológica Neonatal, em conjunto com os demais itens do nosso portfólio. Além disso, nosso estande foi palco de reuniões de negócios e oportunidades junto aos nossos clientes, representantes, fornecedores e diversos parceiros.
Roberto Massaro,
CMO da Fanem
A Fanem movimentou seu estande na Hospitalar 2025 com um amplo portfólio de produtos para neonatologia e cuidado materno infantil. “A Hospitalar já é uma tradição para a Fanem e para o setor de saúde como um todo, e é por isso que todos os anos trazemos nossos lançamentos, focados em soluções inovadoras.
O evento é uma plataforma de negócios muito importante, que possibilita que nos aproximemos ainda mais do mercado”, conta o CMO, Roberto Massaro.
A novidade para essa edição foi o Bilitron Comfort 8006, um equipamento desenvolvido para atender as necessidades de fototerapia no tratamento da icterícia neonatal, que tem como principal diferencial o conforto térmico. “A fototerapia é uma tecnologia que a Fanem domina há muitos anos.
O controle microprocesssado e a tecnologia de leds somados ao conforto proporcionado ao recém nascido permitem otimizar o cuidado, tanto para o paciente quanto para a sua família”, explica Massaro.
Outro destaque no estande foi a Duetto® 2386, primeiro aparelho de fabricação nacional que opera tanto como incubadora neonatal quanto como unidade de cuidado intensivo aberta de calor irradiante. As funcionalidades da incubadora híbrida agilizam o atendimento de emergência, reduzindo situações de locomoção e contato com o paciente. Além disso, sua estrutura foi desenhada para diminuir o risco de infecções e facilitar a utilização, proporcionando segurança e conforto ao operador e ao paciente.
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Rede Américas avança na maior integração hospitalar do país e traça metas para transformação do setor de saúde
Rogério Reis, Vice-presidente de Hospitais da Rede Américas
Executivo revelou desafios de integração
Dasa-Amil durante podcast Saúde Business na Hospitalar 2025.
Aintegração entre as áreas hospitalares da Dasa e da Amil, anunciada no ano passado, avança com a meta de consolidar a maior rede independente de hospitais do país. Batizada de Rede Américas, a nova empresa reúne 25 hospitais, mais de 4 mil leitos e cerca de 30 mil colaboradores.
Durante participação no podcast Saúde Business, gravado na Hospitalar 2025, o vice-presidente de hospitais da Rede Américas, Rogério Reis, detalhou os bastidores do processo de fusão e os desafios de construir uma nova cultura organizacional no setor.
“A maior competência nesse momento não é técnica, é gestão de mudança”, afirmou o executivo. Segundo ele, o trabalho de integração vai além da junção de estruturas operacionais e exige escuta ativa, respeito ao legado das duas companhias e liderança focada em pessoas.
A Rede Américas opera com um modelo de governança que inclui um conselho de administração com representantes da Dasa, da Amil e membros
independentes. Além disso, a estrutura conta com comitês técnicos e assistenciais para garantir a qualidade do cuidado. O comitê clínico, por exemplo, atua com autonomia para definir diretrizes e indicadores.
Mesmo com a Amil como uma das acionistas, Reis afirma que a Rede Américas manterá independência na relação com fontes pagadoras. “Nosso foco é entregar valor para o paciente. A operadora é acionista, mas estamos construindo uma rede com governança própria e aberta a outras parcerias”, disse.
A construção da nova cultura organizacional também está em andamento. De acordo com Reis, a Rede Américas está desenvolvendo seus valores a partir do que há de melhor nas culturas da Dasa e da Amil, mas com uma identidade própria. “Queremos construir algo novo, não apenas somar o que já existia”, afirmou. O propósito da nova rede, segundo ele, é claro: “Paixão por cuidar”.
A expectativa é que a definição completa dos elementos culturais da rede seja concluída ainda em 2025. Até lá, a empresa segue trabalhando na integração de processos e na consolidação de sua atuação em um mercado cada vez mais competitivo.
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Senior living é desafio e oportunidade para setor de Facilities
No Congresso de Hotelaria e Facilities na Hospitalar 2025 público acompanhou as tendências e demandas do setor de saúde e cuidados.
Aprogramação do Congresso de Hotelaria e Facilities (H&F) iniciou no dia 20 de maio junto a abertura da Hospitalar 2025. No primeiro dia, o público acompanhou palestras que cobriram as demandas mais atuais – e desafiadoras – no ramo de facilities.
Um dos palestrantes foi o engenheiro Norton Mello, PhD. em Healthcare Management e Senior Living. Sua apresentação “O Impacto da Longevidade em Projetos Arquitetônicos – Como o Envelhecimento Populacional e o diagnóstico de demência exigem novas habilidades em Projetos” trouxe aspectos importantes para engenheiros e arquitetos.
Confira agora os destaques da apresentação.
Longevidade no Brasil
Mello, que é CEO da BIOENG Projetos, começou sua apresentação com dados sobre a longevidade da população. Uma das observações foi sobre a diferença na expectativa de vida em diferentes estados brasileiros: enquanto Santa Catarina alcança 80 anos, o último a aparecer na lista é Sergipe, com 73 anos.
O engenheiro ilustrou recortes importantes sobre como raça, gênero e condições financeira também influenciam a longevidade dos brasileiros.
Segundo ele, a cidade de São Paulo já alcançou 20% de população idosa. Paralelamente, em todo o país, de 2012 a 2022, houve queda de 5,4% da população menor de 30 anos. “Ou seja, não teremos pessoas para cuidar da gente”, destacou Mello.
O envelhecimento, segundo ele, ainda é visto sob uma lente negativa, principalmente tratando da habitação e dos cuidados que a população idosa precisa. Ainda nessa linha, Mello compartilhou um dado do Ministério da Saúde: 8,5% da população brasileira maior de 60 anos convive com algum tipo de demência.
Senior living
Em sua apresentação, trazendo os impactos desse cenário sobre o planejamento urbano e os projetos arquitetônicos, Mello apresentou o conceito de senior living. Superando a imagem “asilar”, de isolamento
e falta de cuidados com a pessoa idosa, ele reforça que senior living não trata doenças. A definição apresentada em palestra é que: “Senior livings são residenciais de convivência e conveniência, auxiliando (ou não) em tarefas diárias”.
São quatro os níveis de senior living, que evoluem conforme as atividades desempenhadas e a dependência das pessoas:
l Independent living (a pessoa idosa tem total independência, apenas convivendo no espaço e usufruindo de suas facilidades);
l Assisted living (contam com assistência de prestadores de serviços pontuais);
l Skilled nursing (assistência de enfermeiros e profissionais de saúde);
l Memory care (com atendimento especial focado em cuidados com a memória e cognição).
Segundo o palestrante, é importante distinguir estes quatro níveis de um quinto, que já não se enquadra como senior living, sendo Rehab/hospice (internação e cuidados paliativos).
Como projetos arquitetônicos devem se adequar à população idosa?
Senior livings são empreendimentos de moradia que superam a imagem de isolamento. Segundo Mello, algumas características do projeto arquitetônico e do próprio design dos ambientes devem ser adaptadas para essa demanda:
l Simplificação do layout: optar por interiores organizados e simples, sem longos corredores e móveis complexos;
l Sinalização clara: utilizar sinalização visual como adesivos e a própria iluminação para indicar áreas importantes, conteúdo de armários, etc.;
l Iluminação adequada, combinando natural e artificial;
l Móveis com apoio, principalmente cadeiras, assentos e a própria cama;
l Uso de tecnologias assistivas, como sensores de queda, comando de voz, Airtag, robôs de telepresença;
l Adaptações no banheiro: barras de apoio, assento sanitário mais alto, bidê eletrônico, torneiras de fácil manuseio;
l Decoração simples, mas com elementos para trabalhar a cognição, incluindo fotos de família, objetos pessoais, plantas e afins.
Norton Mello comentou que o estande da Tarkett na Hospitalar 2025 ofereceu uma experiência em Realidade Virtual que simulava um ambiente visto pelos olhos de uma pessoa com demência.
Por fim, o engenheiro compartilhou cases de empreendimentos que estão sendo desenvolvidos em Curitiba (PR), Uberlândia (MG) e Alphaville (SP).
Congresso H&F 2025
A programação não terminou aí! Ainda neste primeiro dia, passaram no palco:
l Inovações em Ambientes Críticos: UTI Neonatal – Renata Gomes (ABDEH) e Umoatã Almeida (MOA Arquitetura)
l Inovações em Ambiente Críticos: Processos de Desinfecção de Superfícies em Centro Cirúrgicos – Cassia Beltramelli (Abralimp) e Flávia Fávero (SHHERJ)
l Implementação de um Pronto Atendimento 60+ –Leandro Domingos Pereira, Abgair Lima Honore e Carolina Marcki (Hospital São Camilo)
l Impacto das Novas Regras Tributárias e os Serviços de Facilities – Ricardo Hiroshi Akamine (PK Advogados) e Ricardo Pioltini (ABRAFAC)
l Equilíbrio das Operações: Investidores e Clientes –Giovanna Araujo Trovati (INDIGO) e Andrea Vaine (Hospital 9 de Julho)
No dia 21 de maio o público pôde conferir a seguinte agenda:
l Escassez de Mão de Obra Operacional: Cenários, Efeitos e Soluções – Marcelo Boeger (Hospitallidade Consultoria), Gladys Antonioli (Hospital Santa Catarina) e Joyce Passos (Hospital Oswaldo Cruz)
l Um novo olhar sobre o Mercado de Trabalho e a contratação de mão de obra na Hotelaria – Lucila Quintino (HotelConsult)
l Gestão Inteligente nas Equipes Operacionais –Monara Alves de Souza (Estapar)
l Inovação em Serviços: Aplicabilidade do IoT em Instituições de Saúde – Leandro Simões (EVOLV)
l Sustentabilidade que Transforma: Impacto Ambiental com Retorno Real – Monica Bezerra (Santa Casa da Bahia)
l Uso de tecnologia na gestão de Enxoval: novas soluções para velhos problemas – Luana Ciocca Giovanini (Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação) e Ana Paula Araújo dos Santos (Hospital Albert Einstein)
l Interoperabilidade de Dados: Resultados no uso do Command Center na eficiência dos serviços –Bruna Pagliaro (Hospital Evangélico de Sorocaba) e Lauara Leroy (HospitalCare)
l Utilizando o BSC para conectar a Estratégia com a Experiência do Paciente: Apresentação de Resultados – Davi Reis Lopes (Adventist Health)
Durante a Hospitalar 2025, a Konica Minolta consolidou sua posição de líder absoluto em Radiologia Digital e seu compromisso com a saúde do país, apresentando o maior time do Brasil, dedicado exclusivamente aos negócios de Raios X e Mamografia. Além de lançar produtos e soluções inovadoras, que revolucionam o mercado de Radiologia, tivemos a oportunidade de estreitar laços com hospitais, clínicas e gestores de saúde, pública e privada, de todo o país. Tivemos momentos de discussões profundas, buscando entender cada vez mais as reais necessidades do mercado e transformar a saúde do Brasil.
Daniel Martins, Presidente & CEO da Konica Minolta Healthcare do Brasil
INOVADOR E COMPACTO
O mais novo sistema de RX móvel digital da Konica Minolta, o AeroDR Maxmove, muda o conceito do RX móvel, por ser compatível com a exclusiva aplicação DDR (Radiografia Digital Dinâmica). A Radiografia Digital Dinâmica (DDR) permite observar movimentos como nunca. Esta nova técnica de imagem de raios X de baixa dose permite a visualização da anatomia em movimento. O DDR pode adquirir até 15 imagens sequenciais por segundo e reproduzi-las como um cine loop, permitindo observar o ciclo fisiológico e como imagens radiográficas individuais. Este avanço na tecnologia digital de raios X é aprovado pelo FDA e agora também com registro na Anvisa e já disponível no Brasil.
Em 2025 a Konica Minolta Healthcare celebra os 10 anos de sua operação no Brasil. Nossa fábrica está localizada em Nova Lima, Minas Gerais e somos a subsidiária da Konica Minolta que possui mais de 150 anos de tradição e inovação. Com assistência técnica e cobertura comercial em todo o Brasil, temos como diferencial nosso centro de reparos em nossa fábrica com o objetivo de atender nossos clientes com agilidade, sempre focando no paciente. Afinal nosso lema na empresa é “Imagens que salvam vidas e pessoas que cuidam de pessoas.
VANTAGENS DO RAIO X QUE SE MOVE
Exame Rápido: em menos de um minuto, o DDR proporciona aos médicos até 20 segundos de movimento fisiológico com uma aquisição simples;
Radiação de Baixa Dose: com o DDR, a radiação é menor do que em um exame de fluoroscopia;
Conveniente e Versátil: o DDR realiza todas as radiografias padrão com movimento levando alta tecnologia e qualidade de imagem até o paciente que está acamado ou na UTI. O MAIOR
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Desafios legais travam avanço do home care no Brasil
Assunto foi pauta central do painel “Regulamentação e Desafios Jurídicos na Saúde”, realizado durante o Congresso de Atenção Domiciliar na Hospitalar 2025.
Com o envelhecimento da população e o aumento da pressão sobre os sistemas de saúde, a atenção domiciliar e os hospitais de transição surgem como alternativas para desafogar leitos, melhorar a eficiência do cuidado e otimizar recursos. Apesar do avanço, esses modelos ainda enfrentam entraves significativos no Brasil — da ausência de regulamentação específica à insegurança jurídica, passando por questões tributárias e o impacto crescente da judicialização e das fraudes.
Esses desafios foram tema central do painel “Regulamentação e Desafios Jurídicos na Saúde”, realizado durante o Congresso de Atenção Domiciliar na Hospitalar 2025. Moderado por Mario Jorge da Cruz Vital, VP da UNIDAS Autogestões em Saúde, o debate reuniu nomes de peso do setor, como Breno Monteiro, presidente da CNSaúde; Carlos Costa, CEO da Suntor Clínica e cofundador da BRAT; e Teresa Gutierrez, VP da Milmedic Soluções.
A discussão trouxe pontos críticos, como a reforma tributária, a urgência da regulamentação para home
care e hospitais de transição, e o crescimento preocupante da judicialização e das fraudes na saúde suplementar.
Os impactos da reforma tributária no setor de saúde
Um dos pontos centrais do debate foi a Reforma Tributária e suas implicações para a cadeia da saúde. Após décadas de discussão, o Brasil caminha para um sistema tributário mais simples, unificando cinco impostos em dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para o governo federal e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para estados e municípios, em um modelo que busca simplificar as mais de 363.000 normas existentes.
Um avanço significativo para o setor de saúde foi a conquista de um redutor de 60% sobre a alíquota máxima do CBS e IBS para toda a cadeia. Isso inclui desde a compra de dispositivos médicos e medicamentos até os serviços profissionais de saúde, como médicos e fisioterapeutas. As operadoras de saúde, por sua vez, terão um regime
específico, pagando o mesmo redutor de 60%, mas apenas sobre a diferença entre a mensalidade e a receita.
Apesar da conquista do redutor, ainda há incertezas sobre a alíquota final, que será definida pelo Senado.
Estimativas iniciais apontavam para uma carga tributária total, incluindo o resíduo tributário, em torno de 10.4%. Com a não cumulatividade, esperase que o valor efetivamente pago seja reduzido, pois os impostos pagos anteriormente na cadeia serão compensados. No entanto, pairam dúvidas sobre o crédito em insumos, que representam cerca de 20-27% dos custos no home care, e sobre a tributação da mão de obra, que muitas vezes é via cooperativas ou notas fiscais de profissionais.
Em um momento em que o mercado de saúde opera com margens apertadas e desafios de caixa, qualquer aumento de imposto é extremamente sensível.
A luta pela inclusão explícita do serviço de home care no projeto de lei complementar e no anexo de serviços de saúde sujeitos à redução de alíquota foi destacada como crucial para evitar insegurança jurídica e litígios futuros.
Regulamentação para home care e hospitais de transição
A falta de regulamentação clara e específica é um dos maiores desafios enfrentados pelos setores de atenção domiciliar e hospitais de transição.
Para o Home Care, embora a RDC 917 de 2024 atualize normas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entende que a atenção domiciliar não é um serviço obrigatório, mas pode ser oferecido como substituição à internação hospitalar conforme
regra contratual. Essa posição deixa o setor à deriva das decisões das operadoras, gerando contradições, pois, em alguns momentos, a ANS afirma não poder atuar no setor por não ser citada na Lei 9656. A inclusão do home care na Lei 9656 é vista como uma potencial solução, mas requer muito debate para não piorar a situação atual.
É fundamental distinguir entre “Rol” e “Normatização”. Incluir o home care no rol obrigaria a cobertura, garantindo acesso e melhoria da qualidade de vida do paciente. Já a normatização visa padronizar o setor, garantir qualidade, segurança e conformidade legal, assegurando que as empresas tenham custos operacionais e níveis de segurança semelhantes. A falta de normatização leva à concorrência desleal com empresas menos regularizadas, prejudicando a qualidade e a segurança do atendimento. O ideal seria avançar nos dois aspectos simultaneamente.
Para os Hospitais de Transição (UTCs), o cenário é igualmente complexo. Apesar de sua crescente importância diante do envelhecimento populacional e do aumento de doenças crônicas, as UTCs carecem de uma RDC específica na Anvisa e são frequentemente classificadas de forma inadequada no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES).
A Portaria 2809 de 2012, a principal referência legal, é considerada limitada e insuficiente, focada mais na rotatividade de leitos hospitalares do que em uma política pública clara com critérios de elegibilidade e linhas de cuidado definidas.
Essa falta de diretrizes técnicas gera o uso indiscriminado do termo “transição de cuidado” por instituições sem critérios, compromete a reabilitação e a confiança das contas pagadoras, além de gerar insegurança jurídica e riscos sanitários e fiscais.
Em resposta a esse vácuo, a Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (BRAT) elaborou uma proposta de minuta de regulamentação nacional, detalhando tipologias de UTCs, requisitos estruturais e assistenciais, e indicadores de qualidade.
Este material, fruto de um trabalho colaborativo com mais de 22 especialistas, está sendo submetido aos órgãos competentes, como o Ministério da Saúde e a Anvisa.
A revisão da Portaria 2809, esperada para este ano, representa uma oportunidade urgente para incorporar essas propostas. A regulamentação é vista como estratégica para garantir a qualidade, a sustentabilidade e a expansão do setor no país, que hoje tem 87% das UTCs concentradas no Sudeste.
Judicialização, fraudes e a sustentabilidade em risco
A explosão da judicialização na saúde e a persistência de fraudes são ameaças significativas à sustentabilidade do sistema. As despesas judiciais atingiram a marca de quase R$ 9 bilhões em 2024, com grande parte na saúde suplementar. O judiciário, que por muito tempo afirmou não lidar com o “cofre” e que a saúde não era questão financeira, agora começa a considerar a alocação de recursos, pressionado pela própria realidade econômica.
Recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Rol de Procedimentos da ANS (taxativo ou exemplificativo) e a cobertura de medicamentos pelo SUS sinalizam uma mudança. Embora a Lei 14.454 de 2022 determine que procedimentos não previstos no rol também devem ser pagos em certas condições, o STF tem buscado estabelecer critérios técnicos e de evidência
científica para as coberturas, o que antes não era o foco principal das decisões.
A discussão sobre a ADI 7265 no STF é esperada para definir o futuro da cobertura na saúde suplementar e pode forçar a sociedade a fazer escolhas sobre que tipo de saúde deseja e como os recursos serão utilizados. A judicialização, especialmente quando desnecessária, atrapalha a organização do sistema e consome orçamentos que poderiam ser destinados a políticas públicas.
Além da judicialização, o setor de home care e atenção domiciliar convive com diferentes tipos de fraudes. Elas podem ocorrer na assistência (profissionais que não realizam sessões, mas enviam relatórios), na concessão de liminares (documentos médicos direcionados para gerar ações judiciais contra operadoras), e em licitações públicas (empresas que manipulam orçamentos para ganhar contratos, mesmo que o paciente não precise do serviço).
A dificuldade em monitorar prestadores e comprovar essas fraudes é grande. A tecnologia é vista como uma ferramenta essencial para mitigar fraudes na assistência, através de check-in/checkout e relatórios eletrônicos.
Outros desafios regulatórios e legais, como o impacto financeiro do Piso da Enfermagem e a discussão sobre a jornada de trabalho, somam-se ao cenário de complexidade.
A perspectiva internacional mostra modelos, como no Reino Unido e Portugal, que integram cuidados continuados e baseiam o pagamento em valor e desfechos, não apenas em volume.
Trazer boas práticas exige adaptação à realidade brasileira e, fundamentalmente, a construção de confiança e o compartilhamento de riscos entre todos os atores da cadeia.
Participar de mais uma edição da Hospitalar reforça o nosso compromisso com a inovação, a excelência e o cuidado com a vida. Estar presente nesse grande encontro do setor é fundamental para fortalecer parcerias, apresentar soluções de ponta e seguir contribuindo ativamente para a evolução do mercado de saúde no Brasil.
Lucas Meneguetti, CEO da Clean Medical
AX-900 COMEN
A máquina de anestesia AX-900 da Comen é um equipamento essencial para a realização de cirurgias e outros procedimentos médicos que exigem anestesia. A AX-900 é robusta e confiável que atende às necessidades de hospitais e clínicas de todos os portes. Ela é uma opção ideal para médicos anestesistas que buscam um equipamento que ofereça segurança, precisão e versatilidade.
Liderança estratégica como pilar fundamental para a segurança do paciente
Debate no CISS revelou como gestores podem transformar a cultura organizacional em vantagem competitiva.
Asegurança do paciente está diretamente vinculada ao comportamento das lideranças e à cultura institucional. Esta constatação emergiu como ponto central do painel “O papel da liderança na construção de uma cultura de segurança do paciente”, realizado no dia 21 de maio durante o Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS) da Hospitalar 2025.
Carsten Engel, CEO da International Society for Quality in Health Care (ISQua), foi enfático ao afirmar que a transformação começa no topo. “A segurança do paciente só se consolida quando a alta gestão a trata como prioridade estratégica. Líderes eficazes comunicam claramente, mantêm proximidade com suas equipes e cultivam um ambiente onde erros são vistos como oportunidades de aprendizado, não como motivo para buscar culpados”, disse.
O especialista desmistificou a ideia de que incidentes hospitalares resultam principalmente de falhas individuais. Segundo ele, a maioria dos problemas tem origem sistêmica e exige uma abordagem organizacional baseada em transparência e melhoria contínua.
Estratégias personalizadas para cada ambiente assistencial
Um dos pontos mais relevantes da apresentação foi a necessidade de adaptar as estratégias de segurança aos diferentes contextos clínicos. Engel explicou que ambientes de alta complexidade, como centros de trauma e UTIs, demandam flexibilidade e capacidade de aprendizado rápido. Já setores como cirurgias eletivas dependem da execução rigorosa de protocolos e da sinergia entre equipes. Em áreas altamente reguladas, como radioterapia e hemoterapia, o foco recai sobre sistemas que minimizam qualquer margem de erro.
“Cada instituição precisa desenvolver sua própria abordagem, considerando suas particularidades. O denominador comum é uma cultura onde a segurança do paciente seja valor inegociável em todos os níveis hierárquicos”, ressaltou o CEO da ISQua.
Engel concluiu sua participação com uma mensagem pragmática para os gestores presentes: o avanço na segurança assistencial requer compreensão profunda dos sistemas de saúde, mapeamento preciso de riscos, padronização inteligente de processos e capacidade de adaptação frente a falhas.
“O cuidado em saúde é, essencialmente, um esforço coletivo. Instituições que prosperam são aquelas que colocam o aprendizado organizacional e o entendimento da complexidade sistêmica no centro de sua estratégia”, finalizou.
EM ENDOSCOPIA
DIGESTIVA COM IMAGEM
3D, ULTRASSOM E IA
A Feira Hospitalar, em parceria com a ABIMO, foi um verdadeiro palco de inovação e conexões transformadoras. Durante os dias de feira, apresentamos ao público médico-hospitalar nossas mais avançadas soluções em Vídeo Cirurgia e Vídeo Endoscopia, com destaque para o Sistema de Imagem 3D , instrumentais Robóticos de alta precisão, Ultrassom e Inteligência
Artificial. A receptividade do público superou as expectativas, fortalecendo ainda mais nossa missão de levar tecnologia nacional com padrão internacional para hospitais, clínicas e profissionais da saúde.
Agradecemos à ABIMO pela parceria e pela representação impecável do setor de dispositivos médicos. E um agradecimento especial à nossa equipe Arthimed, que mais uma vez demonstrou profissionalismo, energia e excelência em cada detalhe.
Marcelo Ferretti, CEO
ULTRASSOM ENDOSCÓPIO
Alcance, precisão e inovação
3D SYSTEM
Visão tridimencional, maior precisão nos procedimentos
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Aplicada à Endoscopia
Engajamento médico é base da inovação em saúde, defendem líderes hospitalares
ABCIS Summit na Hospitalar 2025 reuniu líderes do Einstein, HCor e Sírio-Libanês para debater os desafios da digitalização com foco na assistência.
Aconvergência entre medicina e tecnologia tem impulsionado uma transformação sem precedentes na assistência em saúde. Foi pensando nisso, que a ABCIS Summit promoveu o painel “CMIO – Do Estetoscópio ao Algoritmo: Médicos na Liderança da Revolução Digital”, realizado na Hospitalar 2025, com mediação de Felipe Cezar Cabral, gerente médico de saúde digital do Hospital Moinhos de Vento.
O encontro reuniu três grandes nomes do setor: Valéria Pinheiro de Souza, CMIO do Hospital Israelita Albert Einstein, Carlos Sacomani, coordenador médico de Inovação e TI do A.C.Camargo Cancer Center, e Fabio Lario, Gerente do Sírio-Libanês, que compartilharam suas experiências e reflexões sobre o papel dos médicos na transformação digital.
Conectando
tecnologia à prática médica
O debate começou com relatos pessoais que mostraram como a tecnologia entrou na carreira
de cada um. Valéria contou que sua jornada digital começou com uma inquietação clínica: “Sempre que fazia plantão na UTI, eu queria entender melhor por que alguns pacientes morriam e outros sobreviviam. Isso me levou a implementar o Epimed, um sistema de gerenciamento de UTI, e acabei sendo convidada para trabalhar com TI no Einstein.”
Para Sacomani, a trajetória começou cedo: “Comecei a programar aos 14 anos. Depois virei urologista, cirurgião robótico, mas sempre mantive essa ponte com a tecnologia. Quando o hospital decidiu trocar o prontuário eletrônico, fui chamado para ajudar — e ali percebi que eu falava as duas línguas: a da TI e a da assistência.”
Fábio Lario destacou o impacto da digitalização no cuidado ao paciente: “Ter acesso à informação, no momento certo e por todos os profissionais envolvidos, muda tudo. Quando participei da digitalização do prontuário no Hospital Oswaldo Cruz, percebi o quanto isso era crítico para a tomada de decisão.”
O CMIO como elo estratégico
Os três especialistas reforçaram que o papel do CMIO não é substituir a equipe de tecnologia, mas sim atuar como tradutor entre o mundo clínico e o digital. “A ideia não é substituir vocês da TI, é compor. É entender a dor do médico e traduzi-la para a tecnologia — e vice-versa”, disse Valéria.
Carlos Sacomani complementou: “Nós, CMIOs, precisamos participar da implementação da inteligência artificial principalmente quando ela afeta a assistência. Isso exige validação científica, conhecimento clínico e estratégia.”
IA com responsabilidade e transparência
No Einstein, projetos com foco em eficiência e segurança estão sendo priorizados: estruturação de prontuário, reconhecimento de voz e sumário de alta com inteligência artificial. “O médico gasta 55% do tempo no computador. Precisamos facilitar esse processo. IA tem que agregar valor e não atrapalhar”, enfatizou Valéria.
Ela também destacou a importância da responsabilização no uso de algoritmos: “Todo médico que usa IA no Einstein precisa aceitar um disclaimer dizendo que a decisão final é dele. A tecnologia sugere, mas a responsabilidade é sempre do profissional.”
Estratégias distintas, objetivos comuns
Cada hospital possui seu próprio modelo de priorização de projetos. No Sírio-Libanês, como explicou Fábio, “a estratégia gira em torno da experiência do paciente e da otimização de recursos. Avaliamos se vale mais a pena desenvolver internamente ou buscar soluções já existentes.”
No AC Camargo, a arquitetura de dados e o letramento digital são prioridades. “Não adianta ter uma arquitetura fantástica se os dados inseridos são ruins. Precisamos cuidar do input de dados desde o início”, afirmou Sacomani. “Hoje, criar campos estruturados bem definidos no prontuário faz toda a diferença para o sucesso da análise posterior.”
Formação dos novos líderes digitais
Uma preocupação compartilhada pelos participantes é a necessidade de mais profissionais médicos com formação em tecnologia. “Precisamos discutir o escopo e o caminho de formação de um CMIO. Isso ainda está sendo construído no Brasil”, avaliou Sacomani.
Fabio Lario, Gerente do Sírio-Libanês
Fábio reforçou: “A visão de quem tem um pé na clínica e outro na tecnologia é essencial para as decisões estratégicas das instituições. É um conhecimento raro, e precisamos formar mais gente com esse perfil.”
Engajamento médico é prioridade máxima
No encerramento, os participantes responderam a um quiz, no estilo “mata-mata”, em que precisavam escolher entre temas fundamentais da saúde digital. Ao fim, o engajamento médico foi eleito o item mais essencial.
“Engajamento médico é a base da viabilidade financeira. Quanto melhor o prontuário for preenchido, mais dados você tem, mais qualidade no cuidado e melhor remuneração”, concluiu Valéria. Já Sacomani reforçou: “Inovação em saúde precisa do profissional de saúde. Não dá para inovar sem quem vive a prática diariamente.”
RESULTADO DO QUIZ FINAL
Durante o encerramento, Felipe Cabral propôs aos participantes realizaram um quiz em formato de “mata-mata”, com temas estratégicos da saúde digital. Veja o resultado abaixo:
Nesta edição da feira celebramos os nossos 75 anos. Foram dias de muito trabalho, troca com nossos clientes e lançamentos importantes no nosso portfólio. Seguiremos nosso propósito de transformar no presente o futuro da saúde.
Bianca Strattner e Raul Strattner, co-CEO’s
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Site Oficial
INTERMED VOLTA A SER 100% BRASILEIRA
Fundo de investimento nacional adquiriu a empresa que estava sob administração internacional.
Há mais de 40 anos atuando na fabricação de ventiladores pulmonares, a Intermed retoma sua trajetória como empresa 100% brasileira. O retorno ocorre após um fundo de investimento nacional adquirir a participação que, desde 2012, estava sob controle americano. Agora, a companhia passa a ser administrada por Júlio Zambon, que assume o cargo de Diretor-Geral.
Essa foi uma das grandes novidades que movimentaram o estande da Intermed durante a sua participação na Hospitalar 2025, o mais importante evento da cadeia de saúde da América Latina, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de maio, no São Paulo Expo. Confira abaixo a entrevista exclusiva concedida por Zambon à Revista Hospitais Brasil.
Conte um pouco sobre a história da Intermed.
Somos uma empresa brasileira com mais de 40 anos de história no desenvolvimento de equipamentos médico-hospitalares. Desde 1982, a nossa missão é contribuir com tecnologia acessível e confiável para o cuidado e a manutenção da vida. Temos muito orgulho de estarmos presentes em hospitais de 25 países com mais de 40 mil ventiladores pulmonares instalados. Além disso, ao longo da nossa trajetória, construímos uma reputação sólida no mercado, pautada pela inovação, qualidade dos nossos produtos e um relacionamento muito próximo com os profissionais de saúde.
Como estratégia de mercado, a empresa agora volta a ser 100% brasileira. Explique sobre como ocorreu a retomada. Estamos em um momento muito especial para a Intermed. Após um período sob gestão estrangeira, em janeiro deste ano retomamos o controle 100% brasileiro da empresa. Para nós, isso representa mais do que uma mudança de estrutura, é uma reconexão com a nossa essência. Estamos mais próximos dos nossos clientes, mais ágeis nas decisões e com liberdade para investir nas necessidades reais
Ventilador pulmonar iX5
do mercado nacional. Esse retorno traz um novo ciclo de crescimento, com valorização da tecnologia local, fortalecimento das parcerias estratégicas e, principalmente, com o compromisso de continuar inovando com identidade brasileira.
Já reconhecida por seu potencial de inovação, a Intermed oferece um poderoso aliado aos profissionais de saúde. Quais os diferenciais e características do ventilador pulmonar iX5?
O iX5 é o nosso principal equipamento em terapia intensiva. Sempre foi reconhecido na área médica como um equipamento de alta qualidade e desempenho na manutenção da vida por meio da ventilação pulmonar em todo o tipo de paciente, desde neonatos a adultos, através de terapias ventilatórias invasivas
Júlio Zambon, Diretor-Geral
e não invasivas. O iX5 é um equipamento de alta complexidade e traz uma grande diversidade de ferramentas, mas uma característica muito importante no iX5 é a usabilidade. Este é mais um tema que levamos muito a sério aqui. Investimos uma grande parte de nossos esforços de desenvolvimento para disponibilizar as ferramentas necessárias para o uso clínico de uma forma a mais acessível, direta e intuitiva possível, para que o profissional dedique seu tempo naquilo que é mais importante, o atendimento ao paciente. Com a retomada dos processos de inovação, estamos investindo na atualização tecnológica do iX5 que, em breve, trará novidades, incluindo novos recursos de monitorização, modalidades de ventilação e manobras automatizadas. Desenvolvemos esse equipamento pensando em entregar segurança clínica, facilidade de uso e
(11) 4615-9300
https://intermed.com.br/ ACESSE DIRETO
vendas@intermed.com.br
versatilidade para diferentes contextos hospitalares. Sem dúvida, é uma ferramenta de grande apoio à tomada de decisões dos profissionais de saúde.
A tecnologia fez com que a empresa contribuísse ativamente no combate à pandemia da Covid-19. Relembre como foi. A pandemia foi um desafio imenso para todos nós. Na Intermed, entendemos rapidamente a urgência da situação e colocamos todos os nossos esforços para atender à crescente demanda por ventiladores pulmonares. Reorganizamos nossa produção, ampliamos turnos, aceleramos processos e conseguimos entregar milhares de equipamentos em tempo recorde para hospitais por todo o Brasil. Foi um momento de muita entrega, colaboração e comprometimento de toda a nossa equipe. A pandemia foi um grande exemplo do diferencial de usabilidade do iX5. Apesar do modelo estar há muito tempo
no mercado e ser conhecido da grande maioria dos profissionais, o equipamento também foi enviado a hospitais e usuários que ainda não haviam tido contato com o equipamento. Como a usabilidade do iX5 acelera a curva de aprendizado, em meio ao caos da pandemia, a adaptação mesmo a novos usuários foi muito rápida. Saber que nossos equipamentos fizeram a diferença na linha de frente do combate à Covid-19 é algo que nos enche de orgulho até hoje.
Sobre a participação na Hospitalar, fale sobre a importância do evento e sobre os resultados que a edição de 2025 proporcionaram até o momento. A Hospitalar é sempre uma vitrine estratégica para o setor e, para a Intermed, tem um peso ainda maior este ano. Essa edição marcou oficialmente nossa nova fase como empresa 100% brasileira, e fizemos questão de levar esse posicionamento para o nosso estande. Apresentamos
nossa linha de equipamentos, com destaque para o iX5, e tivemos uma agenda intensa de reuniões com clientes, parceiros e instituições. O retorno tem sido muito positivo: ampliamos visibilidade, firmamos novas parcerias e reforçamos nossa presença no mercado nacional. Certamente, foi um marco importante nessa retomada.
Deixe uma mensagem final aos leitores.
Estamos vivendo uma fase de renovação e de muito entusiasmo. Para nós, assumir novamente o controle nacional da Intermed é um compromisso com o presente e o futuro da saúde no Brasil. Temos um time experiente, produtos de alta qualidade e a determinação de continuar inovando com propósito. Agradecemos a todos os nossos parceiros e profissionais da saúde que confiam no nosso trabalho. Seguimos juntos, cuidando da vida com tecnologia, responsabilidade e paixão pelo que fazemos.
A Hospitalar 2025 foi um evento memorável. Nós, da Dorja, ficamos muito contentes com nossa participação. É sempre gratificante apresentar nossos produtos e lançamentos, ouvir os feedbacks e receber nossos clientes e amigos. Seguimos em constante dedicação para desenvolver produtos inovadores, focando em qualidade e tecnologia de ponta, visando um setor de saúde ainda melhor.
Marcela Dagir
Jamir Dagir Jr., Diretor Comercial
Marcela D. Lucarelli, Gerente de Vendas
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Compras conjuntas ganham força como saída para crise financeira dos hospitais
Especialistas discutem barreiras culturais, falta de integração e caminhos práticos para tornar negociações consolidadas uma estratégia sustentável durante o Congresso de Supply Chain.
Na busca por mais eficiência e sustentabilidade no setor hospitalar, as chamadas compras conjuntas — ou, como preferem os especialistas, negociações consolidadas — voltaram ao centro das discussões durante o Congresso de Supply Chain na Hospitalar 2025. O painel reuniu líderes com diferentes vivências no setor: Fernando Torelly (CEO do Hcor), João Fábio Bianchi (diretor de Supply Chain da Hospital Care), Carlos Sarmento (gerente de Suprimentos do Real Hospital Português) e Rafael Kellermann Barbosa (CEO da Bionexo), que atuou como mediador.
O debate partiu de um diagnóstico alarmante. “Em 2009, o EBITDA consolidado dos hospitais era de 19%. Em 2024, caiu para 11%”, afirmou Torelly. Para ele, a situação exige ação imediata. “Estamos lotados de pacientes e com o caixa vazio. Não dá mais para adiar decisões.”
Muito se fala, pouco se faz
Apesar de ser uma prática consolidada em outros setores, e até em sistemas de saúde internacionais, as compras conjuntas ainda não engrenaram no Brasil. Um dos principais obstáculos é o comportamento competitivo entre as próprias instituições que deveriam atuar de forma colaborativa.
“Queremos fazer compras conjuntas, mas ao mesmo tempo competir com a própria plataforma. Isso destrói o processo”, criticou Torelly, que defende a substituição do termo por “negociações consolidadas”, mais adequado à legislação brasileira. Ele citou casos em que hospitais desistiram de iniciativas colaborativas ao conseguir 0,5% de desconto individualmente, perdendo de vista ganhos mais amplos de escala.
Barreiras culturais e falta de inteligência
João Fábio Bianchi abordou as barreiras invisíveis, mas determinantes, para o insucesso dessas iniciativas: a cultura e a falta de estratégia. “É preciso ter inteligência de compras. Não é simplesmente juntar volumes. É entender a lógica de cada unidade, a estratégia por trás de cada aquisição”, explicou.
Mesmo dentro de uma mesma rede, com dez hospitais em diferentes regiões, a padronização não é trivial. “O investidor me cobra que eu compre igual para todos. Mas cada hospital foi vendido com uma margem diferente, e nem sempre o mesmo produto serve para todos. Preciso ter dados, preciso de estratégia.”
Ele lembrou que, muitas vezes, a área de compras sequer conversa com a área comercial. “Como tomar boas decisões se você nem sabe como o hospital está sendo vendido? Ainda estamos longe da maturidade necessária.”
Padronização, dados e governança
Carlos Sarmento trouxe o olhar de quem vive a prática em um hospital filantrópico de grande porte no Nordeste, que atende tanto SUS quanto saúde suplementar. “O desafio começa pela padronização. Com múltiplos convênios e realidades regionais distintas, não dá para replicar estratégias de forma linear.”
Além disso, ele reforçou que sem dados, qualquer tentativa de consolidação é arriscada. “Não adianta comparar preços se você não entende os custos logísticos, os contratos com operadoras e o perfil assistencial de cada unidade. E tentar fazer isso sem ferramentas é perder tempo.”
Outro ponto destacado foi a influência da indústria na formação de preços e a dificuldade em obter condições claras. “O vendedor sempre diz que seu preço é o melhor, mas nunca quer que você compare com o do colega do lado. Transparência ainda é um tabu.”
Recomendações para quem quer começar
O painel encerrou com uma rodada de sugestões para gestores e compradores que desejam avançar com projetos de compras conjuntas, mesmo que dentro de seus próprios grupos.
A primeira orientação foi clara: tome a decisão. “Não se trata mais de perguntar se você vai fazer. A pergunta é como”, resumiu Torelly. Ele sugeriu que os hospitais analisem as alternativas disponíveis no mercado, escolham uma estratégia e avancem com consistência.
Outra recomendação importante é abandonar a ilusão de que é possível ser eficiente sozinho. “Quando cheguei ao Hcor, me disseram que ali estavam os melhores preços de São Paulo. Mas ninguém comparava com ninguém. Fiz uma planilha com 20 itens e descobri que estávamos pagando R$ 2 milhões a mais que outro hospital do mesmo porte”, contou.
Para Sarmento, o ponto de partida deve ser a análise da rentabilidade por categoria de produto. “Descubra onde está seu maior prejuízo. Depois disso, busque parcerias, consolide fornecedores e atue com inteligência. Só assim vamos garantir a sustentabilidade do setor.”
A TS Shara teve uma participação marcante na Hospitalar 2025, reforçando nossa atuação no setor da saúde com a apresentação de soluções em nobreaks de médio porte, desenvolvidos especialmente para garantir a continuidade e a segurança no fornecimento de energia em ambientes hospitalares. O evento foi uma oportunidade estratégica para demonstrarmos nosso compromisso com a inovação e confiabilidade, promovendo tecnologias que impactam positivamente a rotina de profissionais da saúde e o bem-estar dos pacientes.
Pedro Sakher Al Shara, CEO
NOBREAK TS TRYON IN MODULAR TRIFÁSICO DE 30 A 360KVA
Com onda de saída puramente senoidal e capacidade de paralelismo de até 4 unidades, é uma solução altamente confiável para aplicações críticas, incluindo ambientes hospitalares que exigem estabilidade máxima no fornecimento de energia elétrica. É ideal para proteger equipamentos médicos de alta complexidade, centros de processamento de dados, sistemas de telecomunicação e servidores.
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NOBREAK TS SYAL IN DE 4 A 12KVA
Com design compacto, fator de potência unitário e onda de saída puramente senoidal, é uma solução robusta e confiável para aplicações críticas, especialmente no setor hospitalar. Ideal para proteger equipamentos de sistemas de diagnóstico e aparelhos altamente sensíveis, o TS SYAL IN garante estabilidade elétrica mesmo em situações de oscilação ou falha no fornecimento de energia.
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NOBREAK UPS
SENNO VT – 1, 2 E 3KVA Compacto, confiável e com alta autonomia, é uma solução eficaz para aplicações que exigem proteção contínua, incluindo sistemas hospitalares sensíveis, como equipamentos de monitoramento, automação médica e redes críticas de TI. Compatível com grupo gerador, o UPS Senno VT garante segurança mesmo em ambientes com instabilidade elétrica.
Einstein apresenta case de autoprodução e Mercado Livre de Energia no Congresso de Infraestrutura
Nos dias 21 e 22 de maio, programação do congresso visou a troca de conhecimento e experiências na infraestrutura hospitalar.
Em sua segunda edição, o Congresso de Infraestrutura (CDI) iniciou sua programação em 21 de maio, durante a Hospitalar 2025. Foram dois dias com uma agenda de palestras, painéis e cases, nacionais e internacionais, com o objetivo de melhorar a infraestrutura hospitalar do Brasil.
O público foi recebido pelos curadores Robert Carletti (Hospital Israelita Albert Einstein), Walmor Brambilla (HCOR) e Anderson Cremasco (CREMAC Negócios em Saúde). Entre os destaques da programação, eles apontaram a presença de um especialista do Chile, convidado para falar sobre disaster recovery.
Na sequência, o congresso foi iniciado com um case do Hospital Israelita Albert Einstein: ASG – Sustentabilidade Ambiental por meio de autoprodução e armazenamento de energia.
ACOMPANHE NOS PRÓXIMOS TÓPICOS!
Redução de emissões CO2
Participaram deste painel Amanda Império (Coordenadora de Meio-Ambiente no Hospital Israelita Albert Einstein), Anfilófio Rodrigues (Gerente de Eficiência Ambiental e Sustentabilidade, também no Einstein) e Wélerson Casadei (Gerente de Comercialização de Energia e Marketing na ENGEFORM Energia).
Abrindo a apresentação do case, Anfilófio trouxe dados da Lancet que indicam que o setor de saúde é responsável pela emissão de 2,4 giga toneladas de CO2. Com a ideia de tornar os processos do hospital e todas suas atividades mais sustentáveis, existe um esforço para entender a sustentabilidade ambiental sob a ótica da governança, ou seja, representando redução de custos.
Sobre o projeto de autoprodução de energia, Amanda trouxe os dados que justificaram o trabalho realizado desde 2020. Com a Identificação
dos Aspectos e Impactos Ambientais (AIA) realizada em mais de 700 tópicos da operação do Hospital Israelista Albert Einstein – e incluindo as parcerias Público-Privadas, lembrou Anfilófio – o grupo verificou que o consumo de energia elétrica se destacou como a maior demanda por recursos naturais.
“Só com o consumo energético, as emissões de gases de efeito estufa atingiram 4.712 toneladas de CO2, representando 33% do total de emissões”, revelou Amanda.
A partir dessa constatação e da necessidade alinhamento com metas da Agenda 2030, o Albert Einstein buscou a autoprodução de energia como alternativa.
Parceria Einstein e ENGEFORM
Em janeiro deste ano, o Hospital Israelita Albert Einstein firmou parceria com a ENGEFORM em um projeto de geração de energia eólica. Casadei trouxe mais informações sobre a operação do Complexo Eólico Serra das Vacas, localizado em Pernambuco, e que provê 60% da demanda energética nas operações do Einstein.
O representante da ENGEFORM explicou como a autoprodução de energia é o “próximo passo”, mais complexo, mas com grande potencial por incentivar as energias renováveis no país. “Autoprodução é mais destinada para grandes consumidores, mas pode ser estendida trazendo toda a cadeia para essa transformação energética”.
Mercado Livre de Energia no Brasil
Casadei também falou sobre o projeto ser viabilizado graças ao Mercado Livre de Energia.
Ele listou pontos que orientam a parceria e devem ser considerados sempre que o objetivo for aderir ao mercado livre: documentação, consórcio, adequação contratual, compromisso de 15 anos, governança (de dados, operações e finanças) e o aspecto social (no caso, na região em que o Complexo Eólico está localizado).
“É muito indicado ter uma consultoria jurídica para a documentação na autoprodução”, mencionou Casadei. “É importante avaliar a relação entre consumo e geração, já que a geração de uma usina é variável, tem sazonalidade durante o ano”, destacou também reforçando a necessidade de ter uma estratégia de portfólio, e não contratar apenas uma fonte de fornecimento de energia.
Concluindo, Casadei acalmou o público de congressistas lembrando que “o Mercado Livre de Energia começou muito complexo no Brasil mas está sendo simplificado e ajustado com a realidade do país, e a tecnologia tem ajudado bastante nesse objetivo”. Segundo ele, há ainda mais potencial de investimento a partir de 2026, quando está prevista a abertura do mercado livre de para consumidores de baixa tensão (Grupo B).
Programação Congresso de Infraestrutura
A agenda seguiu com mais sete apresentações no primeiro dia de congresso. Para o segundo dia (22/05), o público pôde acompanhar:
l Case HIAE – Parque Global – Estudo de viabilidade para a implantação de um novo projeto na área de saúde
l Papel da área de infraestrutura hospitalar no Sistema de Saúde
l Mesa-Redonda SEMAX: Colaboração e Integração para garantia da qualidade e segurança das instalações
l Case SEP Hcor – Retrofit de Sistemas de Infraestrutura Críticas Hospitalares
l Case HIAE – Projeto de Medição Setorizada com foco em eficiência energética
l Como criar ambientes exclusivos explorando valor de marca como diferencial competitivo
l O Papel das Associações no Futuro da Infraestrutura Hospitalar Brasileira
l Novo SOMASUS – Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde
“A TREND Medical teve uma participação marcante na Feira Hospitalar 2025, fortalecendo sua presença no mercado e ampliando conexões estratégicas.
Apresentamos nossas inovações com foco em eficiência, sofisticação e segurança, reafirmando nosso compromisso com a evolução tecnológica e a excelência no cuidado à saúde.”
O HF3 é um umidificador aquecido servocontrolado projetado para ambientes hospitalares e clínicos, atendendo pacientes neonatais, pediátricos e adultos em ventilação invasiva ou não invasiva. Com modos e controles ajustáveis, o HF3 garante controle preciso de temperatura e umidade para maior
BUBBLE CPAP combina duas terapias em um único dispositivo, com controles eletrônicos de fluxo e FiO2 que permitem ajustes precisos e personalizados. Possui Válvula de Alívio Eletrônica integrada para maior segurança, bateria interna com até 2 horas de autonomia e design compacto. Ideal para ambientes clínicos e hospitalares que exigem alta performance e confiabilidade
O HFPro é um umidificador aquecido servo controlado de última geração, desenvolvido para oferecer precisão, segurança e praticidade. Ideal para pacientes neonatais, pediátricos e adultos. Com display de 4.3” sensível ao toque e software intuitivo, permite configuração rápida e eficiente, adaptando automaticamente o controle de temperatura e umidade conforme a categoria de paciente selecionada.
O HFX4 é um sistema de alto fluxo com controle de fluxo de 1 a 80 l/min, FiO2 de 21% a 100%, temperatura, umidade e módulo de SpO2 opcional. Com um design inovador e tecnologia avançada para um suporte respiratório preciso
ANS avança em modelos de remuneração baseados em valor e qualidade na saúde suplementar
Diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Maurício Nunes, revelou estratégias para transformar o setor com foco em transparência, qualidade assistencial e melhores desfechos para os beneficiários.
Em entrevista exclusiva ao Podcast Saúde
Business durante a Hospitalar 2025, Maurício
Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), destacou como a agência tem atuado além do papel regulatório tradicional, incentivando qualidade e eficiência no setor de saúde suplementar.
Nunes enfatizou que o papel fundamental de um órgão regulador no setor de saúde é trabalhar pela transparência dos dados e informações, empoderando cada vez mais os beneficiários e consumidores em suas escolhas. “A agência é um órgão que tem por prática sempre colocar seus dados de forma transparente, seguindo o regramento do governo federal, que é o plano de dados abertos”, afirmou.
Modelos de remuneração baseados
em valor
Nunes falou sobre o programa de cooperação de remuneração baseado em valor. Segundo ele, a ANS discute modelos de remuneração desde 2010, quando o projeto inicial tratava apenas da remuneração no âmbito hospitalar. Hoje, o escopo foi ampliado para um conceito mais abrangente.
“Quando falamos de modelo de remuneração baseado em valor, estamos separando esse termo. Modelo de remuneração é basicamente a forma como você vai monetizar aquele serviço – um empacotamento, um captation, um bundle. Mas o mais importante não é a forma como você vai remunerar, e sim o resultado, o desfecho, o que de fato trouxe de benefício a um paciente”, explicou o diretor.
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O projeto está atualmente em sua segunda fase. No ano passado, a ANS realizou um chamamento público para que entidades sem fins lucrativos ajudassem a alavancar a iniciativa. Como resultado, firmou acordos de cooperação técnica com entidades como o Instituto Brasileiro de Valor em Saúde (IBRAVES), o CREF da terceira região (São Paulo) e o Crefito da quarta região (Minas Gerais).
Estas entidades estão desenvolvendo produtos específicos, como um manual detalhando a forma operacional do modelo de remuneração e um sistema para receber e analisar dados, permitindo comparabilidade de resultados. “A partir desse sistema, daquilo que recebermos, vamos conseguir tratar essas bases de forma melhor e dar transparência ao que está acontecendo nesse projeto”, destacou Nunes.
Certificações em atenção primária e parto adequado
O diretor da ANS também citou a certificação em Atenção Primária à Saúde (APS). Nunes explicou que, diferentemente do SUS, na saúde suplementar não é possível obrigar que a porta de entrada seja a atenção primária, devido a limitações legais. “A certificação de atenção primária é indutiva, as operadoras participam de forma voluntária”, esclareceu.
Programa de Qualidade Hospitalar (QUALISS)
O Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar conta atualmente com 214 instituições participantes. Nunes explicou que o programa está em fase avançada, com análise dos dados dos hospitais que reportaram os 14 indicadores obrigatórios, separados em três dimensões: efetividade, segurança e eficiência.
“Estamos analisando esses dados e a ideia é divulgá-los em agosto, após auditoria. Não vamos publicar nenhum resultado no portal da agência sem que façamos a auditoria desses dados”, garantiu. Ele destacou a responsabilidade da agência ao divulgar informações que serão utilizadas por consumidores e contratantes em suas escolhas.
Antes do Programa de Monitoramento, a ANS já disponibilizava o QUALISS, que divulga atributos de qualidade dos prestadores, como acreditações e participação em programas como o Notivisa da Anvisa. “Isso já existe há muitos anos e está disponível para consumidores e contratantes”, ressaltou.
Maurício Nunes, Diretor de Desenvolvimento da ANS
Atualmente, seis operadoras são certificadas em atenção primária, recebendo um bônus no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). O projeto visa reorganizar a coordenação do cuidado, com uma equipe multidisciplinar acompanhando o beneficiário durante toda sua jornada no sistema de saúde.
Quanto ao projeto Parto Adequado, Nunes reconheceu o desafio de reduzir o alto índice de cesáreas na saúde suplementar, que está em torno de 80%. “É uma escolha da mulher que quer fazer um parto cesáreo e está consciente disso. O que temos feito é todo um trabalho de indução, mostrando os benefícios do parto vaginal para a mãe e para o bebê”, afirmou. Desde o início do projeto, houve uma redução de aproximadamente 7% nas taxas de cesáreas.
Acreditação das operadoras
Sobre a acreditação das operadoras, Nunes mencionou que aproximadamente 3% das operadoras médicohospitalares são acreditadas atualmente. Apesar do número baixo, ele acredita que haverá um aumento, especialmente após recentes alterações na norma de acreditação.
“Recentemente alteramos a norma da acreditação trazendo critérios mais específicos, por exemplo, para as operadoras exclusivamente odontológicas. Era um pleito antigo, já que a norma acabava sendo muito direcionada às operadoras médicohospitalares”, explicou.
Para o futuro da regulação, Nunes destacou que o processo é bem definido em lei, seguindo a Lei Geral das Agências Reguladoras de 2021. “Tudo aquilo que você vai fazer tem que ter previsão numa agenda regulatória para os próximos três anos”, explicou, adiantando que este ano a ANS revisará sua agenda regulatória, abrindo novos temas para debate público.
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A Feira Hospitalar 2025 foi um marco na história da Medpej!
Tivemos a alegria de reencontrar clientes e amigos, conhecer pessoalmente muitos parceiros e fortalecer ainda mais nossos laços comerciais.
Alcançamos nossa meta e celebramos um novo recorde de vendas. Resultado de um trabalho construído com dedicação, confiança e parceria.
Nosso muito obrigado a todos que nos visitaram e a todos que fazem parte desses 26 anos de história da Medpej. Vamos juntos rumo a novos desafios!
Vivian Rocha, Gerente de Vendas
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Ministério da Saúde acelera transformação digital do SUS com foco em interoperabilidade, telesaúde e inteligência artificial
Ana Estela Haddad detalhou avanços da Secretaria de Informação e Saúde Digital e destacou parcerias público-privadas como catalisadoras da evolução tecnológica na saúde brasileira.
Atransformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) se consolidou como prioridade estratégica do Ministério da Saúde. Desde a criação da Secretaria de Informação e Saúde Digital, em 2023, ações estruturantes vêm sendo articuladas para garantir interoperabilidade de sistemas, ampliação da telessaúde e uso responsável da inteligência artificial. Em entrevista ao podcast Saúde Business, gravado durante a Hospitalar 2025, a secretária Ana Estela Haddad apresentou os principais avanços da agenda digital do SUS e os próximos passos previstos.
Segundo a secretária, o Programa SUS Digital teve adesão de 100% dos municípios brasileiros, totalizando 5.570 localidades com planos de ação baseados em diagnósticos da rede de atenção e em um índice de maturidade digital. “Nem todos partem do mesmo ponto, mas precisamos caminhar na mesma direção. A construção colaborativa e a atuação em rede são fundamentais para superarmos as desigualdades e diversidades do território brasileiro”, afirmou.
Entre as ações já implementadas, destacam-se a integração dos sistemas de informação, a ampliação do prontuário eletrônico com interoperabilidade em toda a rede e a disseminação de dados estratégicos para cidadãos, profissionais e gestores. A continuidade do cuidado é uma das principais conquistas. Com o histórico clínico do paciente disponível em diferentes pontos da rede, profissionais podem oferecer atendimento mais seguro e eficiente.
A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), reconhecida como infraestrutura crítica nacional, funciona como espinha dorsal desse ecossistema digital. Com crescimento exponencial de 25 vezes nos últimos dois anos, a RNDS já armazena aproximadamente 1,6 bilhão de registros. Esta robusta estrutura viabiliza ferramentas como o
aplicativo Meu SUS Digital, que permite ao cidadão acessar seu histórico vacinal, registros clínicos e a caderneta digital da criança – funcionalidade que, sozinha, gerou seis milhões de novos acessos nas semanas seguintes ao seu lançamento.
A expansão da telesaúde constitui outro eixo prioritário. A digitalização já contribui significativamente para a redução de filas e ampliação do acesso aos serviços, especialmente na atenção primária. Paralelamente, a inteligência artificial começa a ser aplicada em diversas frentes: diagnósticos por imagem, predição de emergências sanitárias e análise de padrões de judicialização de medicamentos. O Ministério também participa ativamente da construção do Plano Nacional de Inteligência Artificial, priorizando soluções baseadas em dados nacionais através de parcerias com setores público, privado e acadêmico.
Entre as entregas previstas até o fim de 2025 estão a ampliação do uso de prontuários eletrônicos gratuitos (como o e-SUS APS e o AGHU), a expansão da RNDS e o fortalecimento das plataformas Meu SUS Digital, SUS Digital Profissional e SUS Digital Gestor. A secretária destacou ainda a importância da colaboração com o setor privado. A interoperabilidade com os dados da saúde suplementar já está em fase avançada, e novos editais serão lançados para impulsionar serviços de telessaúde e projetos de redução de filas em parceria com instituições privadas.
“Fortalecer o SUS passa também por atuar em conjunto com quem compartilha do compromisso de cuidar da saúde dos brasileiros. A transformação digital é um processo coletivo que exige integração, resiliência e investimento em capacitação e literacia digital”, concluiu a secretária.
Ana Estela Haddad, Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde
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A Feira Hospitalar 2025 foi mais um marco para a Soft Works EPI. Nesta edição, tivemos a oportunidade de apresentar nossos dois novos lançamentos e destacar nossos calçados EPI para os clientes e parceiros. Todos os anos, retornamos do evento com avaliações positivas sobre nossas soluções e constatamos a satisfação dos nossos clientes com suas aquisições.
A Bota Ref. BB84 Cano Curto, com biqueira composite, e o Tênis Ref. BB82 são nossos novos lançamentos. Toda a linha Soft Works é adequada para uso em hospitais, restaurantes, cozinhas industriais, padarias, hotéis, supermercados, serviços de limpeza e outros locais com pisos escorregadios. Os calçados possuem CA Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério de Trabalho. Esses produtos foram projetados para oferecer segurança e conforto, garantindo a proteção necessária em ambientes de trabalho.
Camilo de Mendonça, Diretor
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Liderança feminina do BRICS propõe ações
estratégicas para saúde da mulher
Encontro na 30ª Hospitalar reuniu executivas
do BRICS Women’s Business Alliance com líderes do setor para discutir cooperação internacional em saúde feminina.
Asaúde da mulher emergiu como prioridade estratégica durante encontro promovido pelo BRICS Women’s Business Alliance (WBA) na 30ª edição da Hospitalar. O evento reuniu lideranças femininas do bloco econômico com representantes de entidades brasileiras do setor para apresentar iniciativas voltadas à saúde feminina nos países membros.
Sob coordenação de Mônica Monteiro, presidente mundial e do Brasil da WBA, o encontro contou com participações de peso como Juliana Vicente (Head de Portfólio de Negócios da Informa Markets), Janete Vaz (líder do Grupo de Trabalho em Saúde da WBA), Danielle Feitosa (diretora da CNSaúde da Mulher), Tânia Reis (vice-presidente do WBA), além do deputado Pedro Westphalen, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Federal, e Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.
Monteiro destacou o potencial transformador da cooperação em saúde entre os países do BRICS, que representam aproximadamente metade da população mundial. “Estamos diante de um desafio enorme, mas também de uma oportunidade sem precedentes: construir soluções conjuntas para atender às demandas de bilhões de pessoas, com foco em acesso, qualidade e inovação”, afirmou a executiva.
A presidente da WBA também propôs avanços concretos na colaboração científica entre os países. “Por exemplo, hoje a nossa base de dados sobre doenças e medicamentos é toda norte-americana. Por que não podemos fazer uma base de dados semelhante com os países do BRICS?”, questionou.
Prioridades em saúde feminina
Janete Vaz, líder do Grupo de Trabalho em Saúde da WBA, enfatizou que doenças evitáveis e saúde mental feminina constituem desafios críticos para o bloco. “Nosso grupo defende uma ação coordenada e escalável entre os países para a construção de políticas públicas equitativas e baseadas em evidências, capazes de atender às prioridades compartilhadas e promover o bem-estar integral das mulheres”, explicou.
A especialista alertou que o câncer do colo do útero permanece como importante causa de mortalidade feminina em regiões de baixa renda, apesar da disponibilidade de ferramentas preventivas eficazes. Como resposta, o grupo propõe a ampliação da vacinação contra HPV, rastreamento e tratamento precoce. “Nossa meta é implementar um projeto-piloto em pelo menos uma cidade por país, com avaliação de impacto após um ano, criando um modelo escalável para outras localidades”, detalhou Vaz.
Outro ponto crítico abordado foi o aumento significativo de transtornos mentais entre mulheres no período póspandemia. Esta realidade é agravada por fatores como violência de gênero, vulnerabilidade econômica e acesso desigual aos serviços de saúde. O grupo de trabalho propõe o desenvolvimento de diretrizes comuns para triagem, diagnóstico e manejo de ansiedade e depressão nas redes de atenção primária, em parceria com os Ministérios da Saúde dos países BRICS e apoio técnico da Organização Mundial da Saúde.
O evento foi encerrado com uma cerimônia de premiação que homenageou Juliana Vicente (Informa Markets), Waleska Santos (fundadora e presidente da Hospitalar), o Grupo Mulheres do Brasil (representado por Annette Reeves, coordenadora do projeto ‘Juntos Contra o HPV’) e Breno Monteiro (presidente da CNSaúde), reconhecendo suas contribuições para o avanço da saúde no Brasil.
Desafio da qualidade e finanças nos hospitais brasileiros é tema de podcast
Durante o Podcast Saúde Business apresentado na Hospitalar 2025, especialistas comentaram sobre o desafio dos hospitais brasileiros para manter a qualidade assistencial e a sustentabilidade financeira. Saiba detalhes!
Durante a Hospitalar 2025, o diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Antonio Britto, participou do Podcast Saúde Business e traçou um panorama dos principais desafios enfrentados pelos hospitais brasileiros. Na avaliação do executivo, a manutenção da qualidade assistencial com equilíbrio financeiro continua sendo o grande dilema do setor.
“Os hospitais da Anahp se orgulham de serem referências em excelência, mas é cada vez mais difícil compatibilizar essa exigência com a realidade econômica”, afirmou Britto. De acordo com o bservatório Anahp 2025, embora indicadores de qualidade e eficiência assistencial tenham avançado, com redução no tempo de internação e melhora nos desfechos clínicos, o cenário financeiro segue pressionado. As glosas aumentaram, os repasses das operadoras de saúde têm sofrido atrasos, e parte significativa dos hospitais não conseguiu cumprir os investimentos previstos para 2024.
Essa equação se torna ainda mais complexa diante da mudança demográfica e do histórico de baixa atenção à saúde preventiva no Brasil. “Cada vez mais teremos uma população idosa com doenças que poderiam ter sido evitadas. Isso gera uma demanda crescente e de alto custo”, alertou.
Outro aspecto que, segundo Britto, compromete a sustentabilidade do sistema é a fragmentação do cuidado. Para ele, a falta de coordenação entre exames, consultas e tratamentos contribui para a perda de efetividade clínica e aumento de custos. “Quem tem um diagnóstico é mandado para fazer exame em um lugar, consulta em outro, tratamento em mais um. Isso desperdiça qualidade de vida, encarece o processo e prejudica o desfecho”, disse. Ele defende uma reorganização do sistema de atenção, com fortalecimento do papel do médico de família como porta de entrada estruturada.
Além disso, a Anahp tem expandido o uso de indicadores hospitalares para mais de 70 instituições públicas e filantrópicas, promovendo uma cultura de medição e comparação de desempenho entre hospitais de perfis semelhantes. “É o nosso GPS. Avaliamos 275 atividades dentro do hospital e comparamos com outros da mesma especialidade e porte”, explicou.
Já em relação à interoperabilidade de dados, Britto avaliou que a barreira não é tecnológica, mas cultural. “Mais de 90% dos hospitais da Anahp estão com seus sistemas internos prontos. O que falta agora é criar confiança para conectar essas informações ao canal geral”, concluiu.
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Antonio Britto, Diretor Executivo da Anahp
ÂNCORA SOFT
Âncora de quinta geração para uma fixação segura e eficiente
Participar da Hospitalar 2025 foi uma oportunidade estratégica para apresentar o que há de mais avançado em cirurgia minimamente invasiva. Foi a melhor Hospitalar de todas, que a Nexxmed participou até o momento. A missão da Nexxmed é entregar tecnologia, com foco na performance do cirurgião e no bem-estar do paciente.
Onofre neto, Diretor e Cristiana Maciel, Jurídico
CAIXA DE LCA E LCP
Instrumental completo para reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior e Posterior
TORRE DE VÍDEO COMPLETA
Sistema de visualização alta definição/câmera HD, fonte de luz, bomba e shaver
Rádio frequência com baixa intensidade
PARAFUSO DE INTERFERÊNCIA
Fixação eficiente para reconstrução ligamentar
SUTURA MENISCAL Técnica segura e simples
LÂMINAS DE SHAVER
Corte preciso com encaixes compatíveis, para partes
Jorge Stakowiak, Diretor de TI da Dasa
Executivo revelou como inteligência artificial e interoperabilidade podem transformar a experiência do paciente e otimizar processos em saúde.
Apossibilidade de realizar uma jornada ambulatorial completa em apenas 30 minutos ainda parece distante da realidade brasileira, mas avanços tecnológicos já disponíveis podem aproximar o setor desse objetivo. Durante entrevista ao podcast Saúde Business na Hospitalar, Jorge Stakowiak, diretor de TI da Dasa, apresentou uma visão pragmática sobre como superar os principais gargalos que impedem essa transformação.
“O sistema de saúde no país é pulverizado, dificultando o acesso unificado aos dados do paciente para uma jornada fluída”, explicou Stakowiak. Segundo ele, apesar do impulso que a telemedicina recebeu durante a pandemia, o setor ainda não explorou todo o potencial dessa tecnologia.
Para avançar nessa direção, o executivo identifica três pilares fundamentais: maior letramento digital dos pacientes, interoperabilidade efetiva entre sistemas e aplicação estratégica de inteligência artificial. “Precisamos trazer o paciente para que ele assuma a responsabilidade pela sua própria saúde”, defendeu, citando o aplicativo Nav Dasa como exemplo de solução que já permite ao médico acessar e solicitar exames durante consultas remotas.
Jornada ambulatorial em 30 minutos: Diretor de TI da Dasa discute desafios e soluções tecnológicas
A interoperabilidade representa um desafio global persistente. “Há seis anos estou no mercado de saúde e a discussão sempre gira em torno desse tema. Na HIMMS [evento internacional de tecnologia em saúde], este foi um dos principais tópicos debatidos”, relatou o executivo. Para contornar essa barreira, a Dasa desenvolveu sua própria solução utilizando protocolos FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) e HL7 (Health Level 7).
O executivo vê na inteligência artificial um catalisador para acelerar significativamente esse processo. “A IA vai facilitar muito esse meio de campo para que a gente ganhe escala muito rápido e favoreça o mercado de saúde como um todo”.
Na prática, a Dasa já colhe resultados com o uso de machine learning em exames de imagem. A tecnologia reduziu o tempo que pacientes passam em equipamentos de tomografia e ressonância, além de melhorar a qualidade das imagens para diagnóstico. “Aumentamos a rotatividade no uso das máquinas, disponibilizando mais slots para novos exames, o que melhorou tanto a satisfação do paciente quanto a geração de receita”, destacou.
Olhando para o horizonte dos próximos dois ou três anos, o diretor prevê uma evolução significativa na jornada ambulatorial, embora não necessariamente atingindo a meta dos 30 minutos. “Já temos elementos na cadeia que poderiam ser aglutinados para facilitar essa evolução através de IA, revisão de processos e letramento digital”, projetou.
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SAMTRONIC APRESENTA INOVAÇÕES E REFORÇA
PROTAGONISMO DURANTE A FEIRA HOSPITALAR 2025
PRODUTOS
Os lançamentos da Samtronic receberam atenção especial dos visitantes, que reconheceram o compromisso com a evolução tecnológica e o bem-estar dos usuários.
A SERINGA SERISAM ENFit
A seringa Serisam ENFit, voltada para nutrição enteral, conta com um sistema de conexão segura que minimiza os riscos de administração acidental, garantindo que o paciente receba a dieta sem vazamentos.
Com uma participação expressiva no evento, a Samtronic reforça seu compromisso com a excelência e a constante busca por soluções que contribuam com o avanço da saúde no Brasil e no mundo.
A Hospitalar é um termômetro do setor.
Estar aqui, junto a clientes, distribuidores e profissionais da saúde, nos permite ajustar estratégias e, principalmente, mostrar o que temos desenvolvido com tanto cuidado. Na Hospitalar 2025 lançamos dois produtos: a seringa Serisam ENFit, voltada para nutrição enteral, e o Cath Acqua, um cateter uretral intermitente inovador. Ambos frutos de um trabalho contínuo de pesquisa e aprimoramento, refletindo nosso propósito de inovar com responsabilidade e qualidade.
Pedro Silveira, Diretor
CATH ACQUA
O Cath Acqua é um cateter uretral intermitente inovador, desenvolvido com tecnologia que prioriza segurança e conforto ao paciente e que oferece um procedimento menos agressivo, graças à sua ponta atraumática, arredondada e lubrificada.
Acreditação permitiu recuperação do Mãe de Deus após enchentes no RS; saiba como
Protocolos de gestão de risco garantiram evacuação eficiente e retomada das operações no Hospital Mãe de Deus em tempo recorde após as enchentes no RS. Veja detalhes!
OHospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS), conseguiu reabrir seu Centro de Diagnóstico de Imagem (CDI) apenas 20 dias após as devastadoras enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Este marco inicial na retomada das atividades deve-se principalmente aos rigorosos protocolos estabelecidos durante seu processo de acreditação, conforme revelado no Congresso de Infraestrutura da Hospitalar 2025, que garantiram qualidade operacional e segurança no desastre.
Segundo Marcelo Antunes Marciano, gerente de Infraestrutura da AESC/Hospital Mãe de Deus, os planos de contingência para catástrofes foram decisivos na evacuação de 280 pacientes e 500 colaboradores, além de acelerar a recuperação da instituição. “A acreditação nos forneceu diretrizes claras para evacuar o prédio, transferir pacientes e planejar a reabertura com segurança”, explicou.
Quando a inundação começou, a equipe tentou inicialmente contê-la com caminhões-pipa para
remover a água do subsolo. Ao perceberem a insuficiência dessa estratégia, rapidamente acionaram a rede hospitalar para transferências e realocaram serviços essenciais como rouparia e manutenção para andares superiores.
Após três semanas, com a redução do nível da água, a instituição realizou um meticuloso processo de limpeza, priorizando a subestação elétrica.
“Restabelecemos a energia e realizamos a manutenção completa da rede elétrica”, afirmou Eliezer Valente, gestor executivo da Engeform Engenharia, responsável pelo serviço.
Com visão preventiva, o hospital já desenvolve projetos como a construção de seis bacias de contenção e instalação de comportas entre áreas interligadas para mitigar impactos de futuras inundações. “As mudanças climáticas tornarão esses eventos mais frequentes. Toda organização, especialmente na área da saúde, precisa estar preparada para responder rapidamente a situações adversas”, alertou Marciano.
Valente complementou: “Precisamos antecipar cenários ainda não vivenciados, desenvolvendo estruturas como fachadas resistentes a granizo e sistemas de retenção pluvial que permitam escoamento gradual, evitando sobrecarga nos sistemas de drenagem urbana”.
A experiência do Mãe de Deus evidencia como investimentos em acreditação e gestão de riscos fortalecem a resiliência hospitalar e operacional de instituições de saúde, garantindo a continuidade assistencial mesmo em circunstâncias extremas –lição valiosa para gestores do setor em um cenário de crescente instabilidade climática.
Presente em mais um ano na Hospitalar, a TRANSMAI desenvolve e apresenta com orgulho equipamentos médicos nacionais, destacando-se por sua experiência, tecnologia e competência, além da qualidade e durabilidade de seus produtos.
Mauro Tonucci, Diretor Comercial
OXICAPNÓGRAFO MX-200
O oxicapnógrafo MX-200 incorpora as mais recentes inovações em capnografia e oximetria, oferecendo sistemas mainstream e sidestream, configurável em três modelos distintos.
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MONITOR DE SINAIS
VITAIS MX-600
O Monitor de Sinais
Vitais MX-600 combina tecnologia digital avançada com poderosos microprocessadores, oferecendo parâmetros precisos e registros de alta resolução.
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BISTURI ELETRÔNICO
BP-400 DIGITAL
O Bisturi Eletrônico BP400D é um equipamento de ponta, microcontrolado, que oferece 8 tipos de corrente elétrica e utiliza técnica digital para garantir precisão e confiabilidade constantes.
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ANS inaugura Jornada com foco no futuro da saúde suplementar
Evento marcou aproximação estratégica da agência com operadoras, prestadores e instituições em um dos maiores encontros de saúde da América Latina.
AAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início no dia 20 de maio à sua Jornada de Saúde Suplementar. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades, especialistas e representantes do setor, que acompanharam uma extensa agenda de debates ao longo do dia.
Waleska Santos, presidente e fundadora da Feira Hospitalar, celebrou a retomada da parceria com a ANS. “É um momento de muita gratificação poder retomar essa proximidade com a ANS, que é nossa parceira. É uma honra contar com sua presença institucional, com estande próprio e diretores acessíveis ao público. São dias de negócios, mas principalmente de muito conteúdo e inovação, sempre com o objetivo de oferecer um atendimento melhor ao paciente, seja em hospitais públicos ou privados.”
Em seguida Juliana Vicente, Head do portfólio de saúde da Informa Markets, destacou a relevância da aproximação entre a agência e o setor: “A atuação da ANS tem sido fundamental para promover o alinhamento entre todos os elos da cadeia da saúde suplementar. Com iniciativas como essa da Jornada, conseguimos estreitar o relacionamento com a agência, o que fortalece a transparência, a previsibilidade regulatória e o desenvolvimento do setor como um todo.”
Mauricio Nunes, diretor da ANS, destacou o propósito da Jornada como uma ponte entre a regulação e o setor suplementar, promovendo engajamento e transparência. “Esse é um momento especial de conexão com o setor. A Jornada foi pensada para abrir espaço ao diálogo, ao compartilhamento de experiências e à valorização das iniciativas que estão moldando o futuro da saúde suplementar no país”, afirmou.
Ele reforçou que a participação da ANS na Hospitalar é estratégica para ampliar o alcance das ações da agência e fomentar uma cultura de melhoria contínua. “Estar neste ambiente plural e altamente representativo é uma oportunidade valiosa para
fortalecer vínculos e reafirmar nosso compromisso com uma regulação cada vez mais colaborativa”, completou.
A presidente interina da ANS, Carla Soares, destacou que a presença da agência na Hospitalar 2025 é mais do que simbólica — é um marco de reafirmação do papel da regulação na construção de um setor sustentável e centrado no cidadão. “A ANS nasceu, há mais de duas décadas, com a missão de organizar, fiscalizar e promover o equilíbrio no setor de saúde suplementar, garantindo que o acesso à saúde ocorra com qualidade, segurança e responsabilidade. Estar na Hospitalar 2025, com uma agenda própria, interagindo com operadoras, prestadores, gestores e usuários, reafirma nosso compromisso com uma regulação cada vez mais moderna, aberta e colaborativa. É um espaço privilegiado de escuta, inovação e parceria. Nosso objetivo é seguir construindo, juntos, um sistema suplementar mais justo, eficiente e centrado no cuidado com as pessoas.”
Também estiveram presentes, os diretores, Jorge Aquino, Alexandre Fioranelli e Eliane Medeiros.
Ao longo do dia, a Jornada contou com painéis temáticos e palestras magnas, que abordaram assuntos estratégicos da agenda regulatória, reforçando o compromisso da ANS com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da saúde suplementar brasileira.
A programação se estendeu até o dia 23 de maio, com uma ampla agenda de palestras, exposições e networking voltada a profissionais, gestores e empresas do setor de saúde.
HEALTH MÓVEIS MARCA PRESENÇA
NA FEIRA HOSPITALAR 2025
COM INOVAÇÕES EM CARRINHOS
HOSPITALARES
A Feira Hospitalar 2025 foi um grande sucesso para nós da HEALTH MÓVEIS. Nesta edição, tivemos o prazer de apresentar ao mercado nossas soluções inovadoras em carrinhos especializados para diversas áreas da saúde, reforçando nosso compromisso com a qualidade, funcionalidade e o bem-estar de pacientes e profissionais. Como em todos os anos, o evento proporcionou uma valiosa troca com clientes, parceiros e profissionais do setor, e mais uma vez recebemos feedbacks extremamente positivos. Ver a satisfação de quem utiliza nossos produtos no dia a dia nos motiva a continuar desenvolvendo soluções cada vez mais eficientes e adaptadas às reais necessidades das instituições de saúde. Agradecemos a todos que visitaram nosso estande e compartilharam conosco suas experiências e expectativas. Seguimos com a certeza de que estamos no caminho certo: unindo inovação, segurança e ergonomia para transformar ambientes hospitalares.
CARRINHOS BEIRA LEITO
Os carrinhos Beira Leito são versáteis com custo acessível e projetados para aproveitar o máximo de eficiência em cada aplicação.
Para garantir a segurança, os tampos, gavetas e laterais possuem nanotecnologia antibacteriana. Os carrinhos Beira leito e prontuário eletrônico são confeccionados em polímero ABS de alto impacto com nanotecnologia antibacteriana e base em aço carbono com acabamento em pintura epoxi pó.
Com possibilidade em escolher a quantidade de gavetas sendo todas com corrediças telescópicas, frente em polímero ABS com nanotecnologia antibacteriana e puxador integrado. Sistema de trava simultânea das gavetas com chave, suporte para notebook em polímero.
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Jornada Regulatória da ABIMED impulsiona convergência internacional do setor de saúde
Evento reuniu principais dirigentes das agências reguladoras e reforçou o papel estratégico da regulação sanitária no desenvolvimento do setor de saúde.
Atradicional Jornada Regulatória da ABIMED teve início em 20 de maio, integrando a programação oficial da Hospitalar 2025. Reunindo especialistas, dirigentes e representantes das principais instituições reguladoras do país, a Jornada foi palco para um debate de alto nível sobre o futuro do ambiente regulatório nacional, com foco na convergência regulatória internacional e na modernização dos processos que impactam diretamente a inovação e o desenvolvimento no setor da saúde.
A mesa de abertura contou com a participação de Danitza Passamai, representante da Anvisa, do presidente da ABIMED, Fernando Silveira Filho, e de Márcio Godoy, também da ABIMED. O painel inaugural, intitulado “Perspectiva 2025 no ambiente regulatório”, reuniu os principais nomes da regulação sanitária no país, com discussões centradas em como o Brasil pode ampliar sua liderança na América Latina por meio de políticas públicas bem definidas e ações coordenadas.
Durante sua fala, Danitza Passamai destacou a importância de fóruns como a Jornada: “Esses espaços são fundamentais para o diálogo e para a construção de um ambiente regulatório mais seguro. A evolução do setor não será possível se estivermos enclausurados”, completou.
Ela também enfatizou o papel da Anvisa na indução do crescimento: “Na Anvisa, podemos ser propulsores ou limitadores desse desenvolvimento. Hoje, nossa instituição sofre com limitações operacionais que impactam diretamente o crescimento do setor. A boa notícia é que já conseguimos perceber o impacto que a regulação sanitária tem nos processos de desenvolvimento. A regulação deixa de ser apenas promotora de saúde para ganhar uma dimensão econômica real”.
Outro ponto abordado foi a necessidade de maior reconhecimento internacional: “Reino Unido e Austrália são referências regulatórias próximas do Brasil para novos negócios. Precisamos ampliar esse universo, mostrar ao público internacional o nosso papel de liderança na América Latina. A abertura de dados e informações é essencial para que outros países confiem nas nossas análises e compreendam como podemos contribuir com o avanço global”, concluiu.
O presidente da ABIMED, Fernando Silveira Filho, reforçou a necessidade de integração regulatória para alavancar o setor: “A convergência de mercado para os dois lados – nacional e internacional – é fundamental para que haja desenvolvimento com diálogo”, finalizou ele.
A Jornada Regulatória da ABIMED foi uma das atividades mais aguardadas da Hospitalar, consolidando-se como um espaço de escuta ativa, troca de experiências e fomento à inovação responsável no setor de dispositivos médicos e tecnologias em saúde.