Revista Tecnologística - Ed. 140 - 2007

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Exchange deram certo. Uma razão citada para esses fracassos é que os embarcadores negociam apenas uma pequena parcela das suas cargas por esses portais, pois preferem confiar a maioria de suas cargas às transportadoras com contratos de longo prazo do que se basear em transações pela internet no mercado spot de transporte. Ao mesmo tempo, os transportadores também relutam em participar dessas negociações em portais para não participar de “leilões” de frete, que transformam seus serviços em commodities. Sendo assim, no intuito de se tornarem viáveis, alguns marketplaces estão transformando seus negócios em facilitadores das relações já existentes entre transportadores e embarcadores, usando o mercado para complementar, ao invés de substituir os relacionamentos prévios. Os termos mais usados para descrever serviços colaborativos baseados na internet são os de redes de transporte colaborativo ou redes de logística colaborativa (collaborative logistics networks). Estas redes permitem que

embarcadores e transportadores criem “comunidades privadas” para melhor gerenciarem suas demandas e seus recursos. Dependendo das regras da comunidade, embarcadores podem compartilhar informações sobre seus fluxos de carga com seus principais transportadores e/ou com outros embarcadores participantes da comunidade, na busca de maximizar os recursos. Indústrias participantes podem também identificar cargas de retorno para seus transportadores contratados e conseguir descontos em determinados fretes. Como se pode notar, este modelo de negócio aproveita melhor todo o potencial que a internet tem a oferecer. Para a Sterling Commerce, dona do portal colaborativo Nistevo, o modelo de negócio dos sites de Transportation Exchange sub-utiliza as funcionalidades da web. O portal Transplace.com tem sido citado como um bom exemplo de prestador de serviço logístico, baseado em tecnologia da informação, que promove o CTM entre diferentes embarcadores e transportadores. Sua missão é agregar valor analisando os fluxos de carga das


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