Revista Tecnologística - Ed. 207 Fev/2013

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Fotos: Divulgação

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GESTÃO

Operação unificada Ao concentrar a operação logística, antes feita por cinco fornecedores diferentes, em um só parceiro, a GE Healthcare conseguiu otimizar a gestão da cadeia de suprimentos de peças de reposição para equipamentos médico-hospitalares e obter uma estrutura simples, enxuta e bem mais dinâmica

T

udo começou a partir da consolidação das operações logísticas referentes às peças de reposição para equipamentos médicos, utilizados em clínicas e hospitais, em seu próprio centro de distribuição, localizado na cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Para a ampliação da área de armazenagem desse site, e mais a adequação dos escritórios, implementação de um novo sistema de gestão (Enterprise Resource Planning – ERP – da Oracle) e integração da plataforma aos sistemas globais da companhia, foram investidos cerca de R$ 3 milhões. “Foi quando vislumbramos a oportunidade de simplificar todo o processo de supply chain, desde a área de customer service, passando pela parte fiscal de entradas e saídas

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de peças, até a gestão do armazém e da logística reversa, tarefas que eram feitas por cinco fornecedores diferentes”, lembra Álvaro Carvalheira, diretor de Logística de Serviços da GE Healthcare para a América Latina. Contar com vários parceiros exigia da GE um esforço constante para garantir que cada um deles fizesse a sua parte em tempo hábil e de forma correta. Essa estrutura complexa e fragmentada causava gargalos, atrasos no processo e falhas de comunicação. “Era como se cada um tivesse responsabilidade apenas sobre a sua parte, o que comprometia o resultado final da operação como um todo. Havia, por exemplo, o recebimento físico e fiscal que era realizado por duas empresas, o que gerava conflitos, atrasando a entrada da peça em

nosso estoque e, consequentemente, causando atrasos também para os nossos clientes”, conta Carvalheira. Para solucionar esses e demais problemas, a GE iniciou, em julho de 2011, a elaboração de um projeto, dividido em oito fases, seguindo a metolodologia Lean – filosofia derivada do sistema Toyota de produção que pressupõe a eliminação de desperdícios e de atividades sem valor –, e que começou a ser implementado com a definição do objetivo pretendido e a seleção do time responsável pelas ações. A fase seguinte foi dedicada ao entendimento das métricas que eram utilizadas internamente e do custo total da operação logística. Na terceira etapa, foram realizadas pesquisa e análise do mercado para identificar potenciais fornecedores


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