PT na Câmara - 20 de junho de 2017

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Terça feira, 20 de junho de 2017

Ano: XXIV - Nº 6127

DIVULGAÇÃO

Ato em Belém repudia crescimento da violência no campo

M

ilitantes dos Direitos Humanos, parlamentares, artistas e re- com políticas sociais e de inclusão. Com o golpe, a panela de pressão presentantes dos movimentos sociais realizaram uma série de explodiu, e estamos vendo o fim dos direitos trabalhistas, sociais e humaatividades ao longo desta segunda-feira (19), em Belém (PA), nos, além do desmonte dos avanços na questão da terra”, reforçou Paulão. atto (PT-SP) para denunciar a escalada da violência no campo. Foram reuniões, semiO deputado Nilto TTatto (PT-SP), presidente da Comissão do Meio nários e manifestações para lembrar que o momento é de dor, mas também Ambiente e que coordenou a Bancada do PT na CPI Funai/Incra, ressaltou de resistência e de luta para evitar novas chacinas como a de Pau D’Arco, no que estão sob ataque, com o golpe, todos os direitos coletivos conquistados sudoeste do estado, quando 10 trabalhadores rurais ao longo dos últimos anos. “Os direitos sociais, humaforam assassinados pela polícia em maio passado “Com o golpe, a nos e trabalhistas ficam em xeque quando tomam o O deputado Paulão (PT-AL) (PT-AL), presidente da Copanela de pressão poder e priorizam o mercado, a iniciativa privada. Essa é a sinalização, a carta branca para que setores do meio missão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, parexplodiu” rural atuem com violência”. ticipou do seminário – Pela Democracia e Contra a Violência no Campo – e afirmou que a violência e a O deputado Beto Faro (PT-PA) lamentou o mocriminalização dos movimentos sociais, em especial do campo, é reflexo da mento grave que o Brasil vive e falou do desmonte do Incra e da Funai, que cultura de intolerância e do ódio que foi potencializada com o golpe que paralisou todas as ações da reforma agrária. “Além da resistência, é preciso retirou uma presidenta eleita do poder. ficar de olho na agenda legislativa. No Congresso, tramitam leis que retiram “A elite e o agronegócio não suportaram os avanços conquistados nos direitos e retrocedem nos avanços”. Como exemplo, ele citou a aprovação governos Lula e Dilma. Não conseguiram conviver com um Estado forte, da Medida Provisória 759, que trata da regularização fundiária.

Chacinas e conflitos são marca do retrocesso O deputado Zé Geraldo (PT-PA), também presente em Belém, criticou o sucateamento do Incra e da Funai e lamentou o fato de os movimentos sociais e as lideranças políticas estarem se reunindo para discutir chacinas e conflitos no campo. “Infelizmente estamos retrocedendo, depois de ter avançado na agricultura familiar, nos assentamentos e nos créditos para a produção dos pequenos produtores”. Ele se somou aos demais parlamentares que pediram unidade na luta e na resistência. O deputado Marcon (PT-RS) (PT-RS), de forma semelhante, participou das

atividades em Belém contra o aumento da violência no campo. “Esses atos são em desagravo ao abuso do governo do Pará. Para que pare de matar o nosso povo que luta por terra, dignidade, cidadania e democracia”, afirmou. Artistas e representantes dos movimentos sociais também fizeram parte da agenda de atividades na capital paraense para repudiar os conflitos no campo. O ator Osmar Prado disse ser “desagradável vir ao Pará em um momento tão trágico” e relacionou o aumento dos conflitos no campo com a atual situação do Brasil.

Fechamento: 19/6/2017 às 22h00


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