Histórias de Palmo e Meio

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Ano letivo 2011/2012


Índice Introdução.................................................................................................................................................... 2 As calças falantes – Turma B, EB1 Anobra ........................................................................................... 3 Poema colorido – 1º/2ºA, EB1 Belide ...................................................................................................... 4 O alfabeto dos animais – 3º/4ºB, EB1 Belide ....................................................................................... 5 Uma boa ação – 1ºA, EB1 Condeixa nº1 .................................................................................................. 6 Alfa – 1ºB, EB1 Condeixa nº1 .................................................................................................................... 7 Palavra puxa palavra – 2ºA, EB1 Condeixa nº1 ...................................................................................... 8 Uma aventura – 2ºB, EB1 Condeixa nº1 .................................................................................................. 9 Trocas e baldrocas – 2º/3ºB, EB1 Condeixa nº1 ................................................................................. 10 O segredo das cerejas – 3ºA, EB1 Condeixa nº1 ................................................................................. 11 A capa invisível – 4ºA, EB1 Condeixa nº1 .............................................................................................. 12 Brincar com as palavras – 1ºA, EB1 Condeixa nº3 ............................................................................... 13 Acrósticos – 1ºB, EB1 Condeixa nº3 ...................................................................................................... 14 Felicidade – 1º/3ºD, EB1 Condeixa nº3 ................................................................................................. 15 A Panda Reviravolta – 2ºA, EB1 Condeixa nº3 ..................................................................................... 16 Os nomes com juízo do 2ºB – 2ºB, EB1 Condeixa nº3 ........................................................................ 17 Versos soltos, para animais à solta – 2ºC, EB1 Condeixa nº3 ........................................................... 18 O macaco falante ....................................................................................................................................... 19 É bom ser criança – 3ºB, EB1 Condeixa nº3 ........................................................................................ 20 Uma aventura em Toledo – 3ºC, EB1 Condeixa nº3 ............................................................................. 21 A minha mãe – 4ºA, EB1 Condeixa nº3 ................................................................................................. 22 No Planeta Neptuno – 4ºB, EB1 Condeixa nº3 .................................................................................... 23 Uma inundação – 1º/4ºA, EB1 Eira Pedrinha ....................................................................................... 24 A caça ao tesouro – 2º/3ºB, EB1 Eira Pedrinha ................................................................................. 25 O herói corajoso – 2ºA, EB1 Ega ........................................................................................................... 26 A floresta – 3ºB, EB1 Ega ....................................................................................................................... 27 Poema em az/Lenda de Timor – 3ºA, EB1 Sebal ................................................................................ 28 A aventura – 2º/4ºB, EB1 Sebal ............................................................................................................ 29 O susto – 1º/3ºA, EB1 Venda da Luísa ................................................................................................. 30 O aniversário do Coelho Branco – 2ºB, EB1 Venda da Luísa ............................................................. 31 Conclusão .................................................................................................................................................... 32


Introdução Sendo um dos objetivos do Projeto Educativo a Promoção da Literacia, o projeto Estórias de Palmo e Meio IV visou fomentar o gosto pela escrita e desenvolver nos alunos a criatividade ao nível da produção textual. Deste modo pretendeu-se ultrapassar algumas das dificuldades manifestadas na área da expressão escrita, procurando: • Motivar pequenos e grandes leitores para a leitura e para a escrita; • Promover a escrita como expressão literária; • Promover a criatividade e a sensibilidade; • Desenvolver os automatismos e correção ortográfica; • Proporcionar situações de produção de diversos tipos de texto escrito; • Promover nas crianças do pré-escolar os pré-requisitos necessários à aprendizagem da leitura e escrita. Este projeto que apresentamos pretende dar continuidade ao trabalho iniciado no ano letivo anterior, nomeadamente, à articulação entre Jardins de Infância e Escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, estimulando nas crianças do 1ºciclo, o gosto pela expressão escrita e promovendo, nas crianças do pré-escolar, os pré-requisitos necessários à aprendizagem da leitura e escrita.


As calças falantes Olá! Hoje, resolvi contar-vos a história mais incrível da minha vida. Esta história passou-se quando eu, muito ansiosa, fui a um centro comercial comprar umas calças, com o dinheiro que consegui juntar no meu mealheiro. Ao entrar na loja, vi logo as calças que eu mais queria. Resolvi experimentá-las e ao vesti-las ouvi: - Ai! Tem cuidado, estás a magoar-me! Apanhei um grande susto e perguntei muito confusa: - Quem está a falar?! - Sou eu, as calças! - O quê? Umas calças falantes? Só posso estar a sonhar. - Não, não estás a sonhar, eu falo! - Mas como é possível? – Perguntei eu para ver se percebia alguma coisa. - Nem eu sei. Acho que foi uma coisa que chamam magia mas ninguém sabe que eu falo. Este tempo todo estive calada mas já não aguento mais e tenho de desabafar. Sabes, eu até me acho bonita e sinto que fico bem em qualquer corpo. Já fui experimentada por muitas pessoas mas na hora da escolha nunca me levam. Levam as minhas irmãs gémeas porque eu já estou rasgada, pareço usada. – disseram as calças num tom muito triste. Não hesitei, decidi levar as calças para casa e apenas disse: - Eu vou levar-te mas só se prometeres que só falas quando não estiver ninguém por perto. - Combinado! Hoje é o dia mais feliz da minha vida! Sabem uma coisa? As calças têm sido umas grandes companheiras mas nunca contei este segredo a ninguém, para não dizerem que sou doida. Bem, agora já contei… Carolina Martins Vilela EB1 de Anobra – 3º ano


Poema colorido

O cor de laranja está na cenoura, nas laranjas e nas flores do jardim. O vermelho está no tomate, no morango e no coração do nosso amor. O azul está no céu, nas violetas e no mar relaxante. O amarelo está no sol, no limão e na areia quentinha da praia. O roxo está no vinho, nas uvas e nas lindas borboletas a voar. O cor-de-rosa está nos lábios, nas rosas e nos vestidos das meninas. O verde está na relva, na couve e no quadro da nossa sala de aula. O preto está nos pneus, nas andorinhas e no escuro que nos adormece. O castanho está nos troncos, nos pardais e no chocolate tão delicioso. O cinzento está nos metais, nas pedras da calçada e no fumo que faz espirrar. O

está nas nuvens, no sal e no leite que faz tão bem!

A natureza tem muitas cores que combinam com muitas sabores. Eu gosto de todas elas porque todas as cores são belas.

Texto coletivo da turma 1º/2º A, EB1 de Belide Ilustração de João Pedro Monteiro


O alfabeto dos animais A é a abelha que pica a ovelha. B é a borboleta que está dentro da valeta. C é o cão que rasgou o calção. D é o dromedário que comeu o calendário. E é a égua que escorregou na régua. F é o frango que dança tango. G é o gato que fez um desenho abstrato. H é a hiena que tem pena da Lena. I é a iguana que gosta da Joana. J é o jacaré que mordeu o pé. L é o leão que fez xixi no chão. M é o macaco que partiu um caco. N é o napoleão que não gostou do cão. O é a ovelha que escorregou na telha. P é o pato que brinca com o rato. Q é o quá-quá que diz papá. R é a rã que acorda de manhã. S é o sapo que comeu o farrapo. T é o tubarão que mordeu a mão. U é o urso que está num curso. V é o veado que caiu para o lado. X é a xaputa que só chuta. Z é a zebra que come uma febra. Texto coletivo do 4ºB - EB1 de Belide


Uma boa ação Era uma vez, um rei que vivia numa ilha muito bonita. Era um rei muito gentil e com um coração puro. Era tão bondoso que decidiu ajudar os pobres. Um dia decidiu fazer uma viagem. Viajou por muitas terras, viu muitas pessoas, flores, árvores, animais até que encontrou um país luminoso, onde tudo era bonito e diferente. As pessoas eram felizes porque lá vivia um mágico que era amigo de todos. O rei pediulhe para viajar com ele e ajudá-lo a dar uma vida melhor àqueles que não tinham companhia, comida, dinheiro… O mágico aceitou porque também era bondoso. Os dois começaram a pôr comida na casa dos que não tinham nada para comer, a dar dinheiro aos pobres e muitas pessoas começaram a ser mais felizes. Quem não gostou nada disto foi o monstro das sete cabeças, um monstro muito avarento. Ele queria ser o dono do mundo, ser muito rico. E começou a roubar as pessoas. O rei e o mágico ficaram tristes com tanta maldade. Um duende do país luminoso, amigo do mágico, decidiu ajudá-los. Foi à procura do monstro e encontrou-o a roubar. O duende fez uma poção mágica e deu-a ao monstro. Ele ficou tonto e muito levezinho e assim o duende conseguiu levá-lo e atirá-lo para o mar. Num segundo, apareceram tubarões e comeram-no. O monstro das sete cabeças tinha desaparecido para sempre. O rei e o mágico agradeceram ao duende e continuaram a sua missão. Ajudaram muitas pessoas pobres e fizeram muitas outras pessoas felizes.

Texto coletivo 1º A EB Nº 1 de Condeixa


Alfa Veio na sua nave de outro planeta, O nosso amigo Alfa extraterrestre. Na matemática é o melhor E em português um mestre.

Em estudo do meio não fica atrás E em artes plásticas é um “às”. Muito bem nos sabe ensinar Mas sempre com a professora a ajudar!

Sabe os dias da semana, O alfabeto, somar e subtrair. Nas épocas festivas Tivemos de o vestir.

Desde que chegou à escola Já muitas alegrias nos deu, Trouxe muitas ideias novas Mas connosco também aprendeu.

Turma B / 1.º ano EB N.º1 de Condeixa-a-Nova



Uma aventura Era uma vez uma menina, muito pequenina, chamada Lília que convidou a colega Laura, muito grandinha, para irem acampar até Coimbra. As duas viajaram de mota, muito contentes. Vestiram uma minissaia cor-de-rosa, calçaram umas botas altas e lá foram. Como estava calor, decidiram então tomar um banho num ribeiro lá perto. Ao chegarem perto do ribeiro, viram um leão muito feroz e tiveram de lutar com ele para salvar as suas vidas. Entretanto, apareceu um menino, muito bonito, chamado Diogo que se assustou com tamanha luta e gritou. Depois de muito lutarem, as meninas conseguiram voltar para casa. Chegaram famintas e sequiosas. Comeram uma grande bifana e beberam um garrafão de água. Mais tarde apareceu a Joana, com os seus olhos verdes, e deu-lhes um doce. As amigas correram para o quarto e, em segredo, contaram o que queriam ser quando crescessem. Uma queria ser médica, outra gostaria de ser dona de um café e a outra adoraria ser cabeleireira. A noite chegou e elas tiveram de se despedir. Estavam cansadas. O dia tinha sido longo. Assim acaba uma história, um pouco pateta, de duas amigas.

Laura Tomás Turma B 2º ano EB Nº1 de Condeixa-a-Nova


Numa casa muito estranha…

Numa aldeia muito estranha toda feita de pipocas vivia uma fada castanha que adorava as trocas.

Numa vivenda muito estranha toda feita de madeira

Punha os garfos no fogão

vivia uma fada castanha

as luvas na bacia

que adorava a maluqueira.

os livros nas varandas as bolas nas pias;

Punha os garfos no sótão

pintava com fios de água

as colheres no elevador

dormia sempre como um bebé

os pratos nas varandas

cozinhava numa pista

as facas no corredor;

e cantava no bidé.

desenhava com fios de água dormia sempre no chão

Varria a casa com pentes

cozinhava numa sanita

lavava a cara com farinha

e dormia no salão

deitava cem cães na sala e dormia na salinha.

Varria a casa com panos aspirava com farinha deitava cem aranhas na sala e dormia na vizinha.

Hugo 2º/3º B EB Nº1 Condeixa

Rita 2º/3º B EB Nº1 Condeixa



A capa invisível No tempo das vacas gordas, havia um camponês chamado André, que vivia e trabalhava no País da Música e tinha um grande desejo: poder ordenhar as suas vacas sem que elas o vissem. Ele tinha lido no jornal um anúncio, em que se vendia uma capa, que tornava as pessoas invisíveis. Apenas havia um problema: essa capa estava no Barco Fantasma. Nesse barco, havia um bar com mil fantasmas e uma sala de trono com o rei dos fantasmas, os seus escravos e a professora Mariana que, servia o rei dos fantasmas chamado João e fazia capas invisíveis. Dois dias depois de Mariana ter sido raptada, ligou pelo seu telemóvel ”Rita” para o André a pedir ajuda para se libertar e dizer-lhe que como agradecimento, lhe dava a capa invisível. Quando chegou ao Barco Fantasma, o André teve de lutar contra os fantasmas e o seu rei. Após ter ganho a batalha, o André levou a Mariana para Paris. Aí no seu laboratório fez a capa e deu-a ao André. Ele voltou para o lugar onde vivia: o País da Música. Imediatamente utilizou a capa e conseguiu concretizar o seu desejo. Nunca mais ninguém ouviu falar deles.

EB1 nº1 Condeixa - a - Nova Texto coletivo – turma 4ºA


Brincar com as palavras…

Balão, bola, bala… O João

joga ao sol.

Logo que chega à sala, A Olga dá-lhe

Sumol !

Banana, bananinha, Ananás e tangerina. Na taça da salada, A mãe põe laranjada. Nada é tão fresquinho. Adoro beber suminho !

1º A EB nº 3 de Condeixa


Lá a Laura lê a lição A irmã Leonor come Uvas na lição da Luana e Roda a bola contente A professora gostou da lição.

Bianca tem um gato Inteligente e fofinho Anda sempre a brincar No jardim, Com flores amarelas Aos pinotes muito feliz.

A amiga do André é linda Neto é da vovó Dédé é o meu nome carinhoso Rui é o meu pai E eu sou feliz. João é lindo Olhos são castanhos Alto e magro Oculos azuis. Tens uma carapaça dura As cores verde e castanha Rápida tu não és Também gostas muito de nadar A tua cabeça encolhe-se Rebolas na areia Um peixinho te vou dar Gostas de sol A bater na tua casinha. Guizo a tilintar Anda a brincar Tareco o gato malhado O melhor amigo do Pedro.

Trabalhador Organizado Metódico Ás na leitura Sábio.

Pedro pequeno foi para a escola E quis jogar futebol Duarte vem para cá Rodrigo vai para a baliza O Pedro vai ao ataque. A águia voa, o Gavião não gosta dela Um voo alto ela faz Imaginem por onde? A voar pelo estádio da luz.

Colorido e pequeno Ão ão faz o cão O brincalhão.

Alegria é na escola andar Ler, escrever e tudo aprender Estar no 1º B é espetacular Grupo alegre sempre vai ser Rir, ser feliz e brincar. Isso não vamos esquecer. A amizade vai-nos sempre ligar.

Giro e fofinho Amarelo torrado Tolinho aos saltos Olhos azuis.

Gil é o nome do meu gato Amarelo como o sol Também tem riscas brancas O nariz é preto e rechonchudo.

1ºB EBnº3 de Condeixa


Felicidade Há algum tempo atrás, uma cadela chamada Biscoita, vivia numa floresta muito florida, cheia de cravos, rosas, tulipas, margaridas,

papoilas,

brincos de princesa, jarros, lilases e dálias. Um com

os

dia, seus

passeava amigos

Pudim, Rocambol, Doce e Alex, quando recebeu uma mensagem da Guardiã da Luz a dizer que ele tinha que encontrar a “Receita da Felicidade” antes do Homem das Trevas, e que ele estava na Gruta da Felicidade. Foi até lá. Ao chegar avistou o Homem da Trevas com o seu tridente negro, sapatos cinzentos, o seu vestido preto como o óleo, as suas barbas brancas com mais de um metro, o seu livro de magias negras e, por fim, o seu coração cheio de terror, caos e vingança. Ele lançou um feitiço à Biscoita que desmaiou, e colocou-a numa masmorra. De repente apareceu a Guardiã da Luz que lhe deu um remédio feito à base de rosas, camomila, ternura e amizade. Ela melhorou rapidamente a Guardiã da Luz deu-lhe um arco-íris para prender o feiticeiro. Assim ela conseguiu vencer o mal. Prendeu o feiticeiro, recuperou a “Receita da Felicidade” e, no mundo, voltou a reinar a paz, o amor, a amizade, o respeito, a felicidade e a ternura. Marmelada, marmelada, está a história acabada.

Autoria: Carolina Batista Revisão: Turma 1º/3ºD Ilustração: Miguel Costa Turma 1º/3ºD da EBnº3 de Condeixa-a-Nova


A Panda Reviravolta Era uma vez uma panda Que como modelo queria trabalhar. Então decidiu ir a uma agência Para a um cargo se candidatar.

Quando na agência entrou, Depressa a mandaram desfilar. Mas como esta era trapalhona Foram os vestidos e os sapatos pelo ar.

A seguir foi a maquilhagem, Como a sua vista era baça Depois de meter o batom, Ficou a parecer uma palhaça.

Então as fotos quiseram tirar, Como ela era desajeitada Ficaram as fotos todas tremidas E as lentes das câmaras partidas.

Finalmente mandaram-na posar Porém, como era cabeça no ar Torceu o pescoço, a orelha, O joelho e a sobrancelha.

Depois de tanto disparate Resolveu mudar de carreira, Por isso voltou para a floresta E agora quer ser enfermeira!

Turma A

2.ºAno EB N.º3 de Condeixa


Texto Coletivo / 2ยบB Centro Educativo de Condeixa-a-Nova


Versos soltos, para animais à solta Era uma vez um urso Que na sua gruta dormia. Com a mamã a seu lado, Bem protegido se sentia.

O caracol, devagarinho Deixa o rasto no caminho, Quando sobe o girassol Para pôr os corninhos ao sol.

O cão é o meu animal de estimação. Ele é muito meu amigo. É um grande comilão Quando o chamo, vem logo ter comigo.

O meu gato é felpudo. Tem o pêlo tão lisinho! Até parece um sobretudo, Pois está sempre quentinho.

A mosca é tosca. Tosca é a mosquinha. A mosca é pequenina E por vezes muito chatinha.

Os golfinhos são fofinhos, São alegres e brincalhões. Nadam na água limpinha, Mergulham e dão saltões.

Todos os animais, Gostam de ser bem tratados, Mas o que desejam mais

Alunos da Turma C 2º Ano

É não estar presos nem fechados.

Escola nº 3 Condeixa-a-Nova


O macaco falante Há muito, muito tempo, Condeixa, havia um senhor que tinha um macaco falante. Como todos os macacos, adorava bananas. Um dia o dono levou-o ao mercado. Deliciou – se a ver todo aquele colorido: os legumes,

a

fruta, as roupas penduradas, o peixe a reluzir … De repente o macaco começou aos guichos; as pessoas começaram a fugir, as crianças a chorar e tudo ficou em alvoroço enquanto o dono, envergonhado, tentava acalmar o bicho. Num instante iniciou-se uma verdadeira chuva das mais variadas coisas, em direção ao barulhento animal: roupas, tomates, abóboras, maças, couves, sardinhas, alguidares, ovos, batatas, cadeiras, ramos de flores, sapatos, botas e chinelos, tachos e panelas… Inesperadamente os guinchos silenciaram-se e deram lugar a risos de alegria e bater de palmas: _ Bananas! – Finalmente, alguém atirou bananas. – Bananas! Bananas! … _O Macaco fala!_ Gritou o senhor Filipe, dono do parque de diversões, pensando logo no excelente negócio. _Claro que falei! Você também não fala? _Pois. Mas eu não sou macaco …Isto é uma coisa nuca antes vista! Queres ganhar muito dinheiro a trabalhar no meu parque? _ E para que quero eu o dinheiro? Só quero o meu dono e umas bananas de vez em quando… Texto: 3ºA Ilustração: Matilde Pascoal EB Condeixa nº3




A minha mãe Seu sorriso sereno acalma-me todos os dias. Seu abraço é tão bom como abraçar as nuvens. Seu perfume deixa-me feliz. Seu cabelo brilha como as estrelas. Seus passos são tão doces como flutuar.

Ela ilumina-me como o Sol. Ela é linda como a paisagem. Ela é incrível e alegra-me quando estou triste. Ela preocupa-se comigo e ama-me. Ela traz-me paz e harmonia. Ela transmite-me carinho, afeto e segurança.

Eu estou crescendo, mas vou sempre amá-la. Eu vou guardá-la sempre no meu coração. Eu vou seguir o meu caminho mas, nunca vou esquecê-la.

O Sol brilha quando ela está feliz. E desaparece quando ela está triste. Sem ela não sou ninguém. Eu adoro a minha mãe!

Alunos do 4.º A EBn.º3 de Condeixa-a-Nova


No Planeta Neptuno… Era uma vez, um reino chamado ET que era diferente de todos os outros e que pertencia ao planeta Neptuno. Nesse reino ET vivia um rei, uma rainha e a sua filha Emília. A princesa tinha uma pele fina, húmida e verde, olhos cor de esmeralda e longos cabelos dourados que eram mágicos… se alguém lhos cortasse, Neptuno caía em desgraça! Numa floresta próxima, morava um arrepiante e terrível mágico, chamado Sunvénus com a sua esposa que era a bruxa Uraneptuna. Uma vez, enquanto Emília passeava, encontrou um coelho muito giro com olhos cor de anil. Subitamente, o coelho transformou-se no assustador mágico Sunvénus. Sunvénus ao ver Emília raptou-a e ameaçou-a dizendo: -Dá-me todo o dinheiro do reino ET ou corto-te os teus doirados cabelos mágicos! Emília com muito medo retorquiu: -Eu dou-te o dinheiro mas em troca não cortes o meu encantador cabelo. - Aceito com a condição de transferires para a conta nº 789654329876, o valor de 500 000 milhões de neptuneses. - O que pretendes fazer? - Não te interessa! Tens até quinta-feira para me entregares o dinheiro. De repente começou a divagar… vou comprar uma casa de luxo, uma nova varinha, um jato intergaláctico, um fato especial de fibra interdinâmica e fluorescente… e continuou a sonhar, com os olhos perdidos pela galáxia… Desgostosa e muito infeliz, Emília partiu cabisbaixa e conversou com os pais sobre a tragédia que lhe iria acontecer…Sorrindo, o pai acarinhou-a e sossegou-a dizendo-lhe que tudo se resolveria…nada era mais importante do que a sua felicidade, o dinheiro era só papel… No dia marcado, fez-se a transferência do dinheiro. Num ímpeto, aparece a sua gata Glén, uma gata muito elegante com patinhas rebeldes que arranha a Sunvénus. Entretanto surge Uraneptuna e com a sua vassoura congela a Glén. Sem alternativa, Emília rende-se e quando Sunvénus preparava a tesoura para cortar os seus cabelos, o rei e a rainha chegaram com os soldados e prendem Sunvénus e Uraneptuna. Após o julgamento ficaram presos para o resto da vida. Emília casou com um bonito de Neptuniense e tiveram cinco filhos: a Terry, o Vénass, o Port, a Dilbert e o Meracator e a gatinha também teve filhotes. Nesta galáxia ET, a felicidade reinou para sempre. Trabalho realizado por : Alexandra Leal, Mafalda Martins e Joel Marracho ( Centro Educativo – 4º B)


Uma inundação Era uma vez uma formiga muito solitária e corajosa que vivia num campo deserto muito tranquilo. Numa manhã fria e chuvosa quando a formiga estava a comer o seu pequenoalmoço a chuva começou a cair torrencialmente e o frio era cada vez mais. Então tudo se encheu de água, a formiga estava cercada e não sabia como sair dali. Até que apareceu a abelha que disse: - Olá formiga! Precisas de ajuda? - Sim estou cercada de água e não consigo sair. – Respondeu ela. - Então quando eu contar até 3, agarras-te à minha pata e vamos embora. - Disse a pequena abelha. - Ok! – Respondeu a formiga. - 1,2,3… E seguiram as duas para junto da sua amiga árvore muito alta e bondosa, dizendolhe: - Podemos dormir nos teus ramos quentinhos? É que as nossas casas estão inundadas. - É claro que sim, até me fazem companhia. No dia seguinte, acordaram, comeram, tomaram banho numa folha com orvalho e foram construir umas bonitas casas de madeira para viverem. Voltaram a encontrar-se com a árvore e agradeceram-lhe dizendo. - Se não fosses tu não sei como e onde ficaríamos. Estamos muito gratas! - Não têm que agradecer, pois os amigos servem para isso mesmo. E a partir daí a amizade continuou e sempre se ajudaram umas às outras, sentindose assim, mais felizes e apoiadas. Vitória, vitória, acabou-se a história.

Carolina Matias Bernardes-4ºano Turma A EB1 de Eira Pedrinha


A caça ao tesouro

No dia do meu aniversário, dia catorze de maio, eu e os meus seis amigos mais chegados fomos dar um passeio numa mata situado em Condeixa-a-Velha, pertinho de minha casa. A meio do caminho encontrámos um mapa e o Leo, que era o mais aventureiro, não pensou ou hesitou, pegou no mapa e levou-nos até lugar lá assinalado. Encontrámos uma grande porta mas estava trancada. Tinha um papel colado que dizia: “Para esta porta abrir, uma chave têm de encontrar e, para a chave descobrir, as pistas têm de seguir.” A primeira pista que apareceu dizia: “Para a chave encontrar, em equipa têm de trabalhar! Os olhos bem abertos e outras pistas virão. Procurem a pedra cinzenta e aí uma nova pista encontrarão.” O André pensou, pensou e pensou e começou a procurar uma pedra cinzenta porque a gruta onde estava a porta era de cristal. Graças ao Afonso, encontramos a pedra cinzenta quando ele tropeçou num cristal e, à frente do seu nariz, ai estava ela. Eu parti a pedra e dentro dela estava a segunda pista e a chave embrulhada num pano. Dizia: “Aqui, com esta chave e sabedoria a porta se abriria.” Fomos até à porta e abrimo-la. Lá dentro estava ouro e um ser estranho. Em pouco tempo e com um pouco conversa, ficámos amigos dele. Depois fomos para minha casa, para onde levamos um pouco de ouro pois era capaz de fazer jeito aos nossos pais, e passamos o resto do dia felizes.

Escrito por Pedro Santos, 3º ano, turma B Ilustrado por Afonso Gil , 2.º ano, turma B EB1 de Eira Pedrinha


O heroi corajoso

Era uma vez um heroi muito forte e corajoso. Todas as pessoas lhe chamavam João Bebé. O João vivia numa grande torre em Belém. Um dia deram-lhe a missão de encontrar uma bela princesa. Então partiu à procura da bela princesa. Ele ia a caminhar para o deserto para a encontrar. Mas, de repente, apareceu uma serpente muito má e com dentes muito afiados. João Bebé ficou aterrorizado. Mas como era muito corajoso resolveu enfrentar a fera. Tentou mata-la mas sem grandes resultados. Passado alguns minutos apareceu uma fada e disse: - Meu senhor, pegue nesse veneno para matar essa grande serpente. Atira-o para ela e conseguirás mata-la. Ele atirou o veneno para a serpente e ela morreu. Então conseguiu salvar a princesa e leva-la de volta para o seu castelo. Ele regressou à torre muito contente e ficou muito feliz. Como recompensa o rei deu-lhe ouro e prata. O herói ficou muito contente, feliz e espantado com o que tinha feito. Ficou famoso para toda a vida. Marmelada, marmelada a história está acabada.

Alunos do 2º ano da EB1 de Ega


A Floresta Era uma vez uma princesa que vivia num reino no meio da floresta. Nesse reino havia um feiticeiro que tinha uma bola de cristal e que previa o futuro. Um dia o feiticeiro foi dar um passeio à floresta, encontrou um corvo e decidiu ficar com ele. Quando chegaram ao reino , a bola de cristal, mostrou -lhe que o corvo fazia parte de um grupo de homens que queriam invadir o reino. A princesa mandou os seus soldados e os seus anjos da guarda para guardar a floresta, por que ela não queria pô r a humanidade em perigo. Os invasores apareceram , mas não conseguiam invadir o reino , pois a floresta estava encantada e protegida. No dia seguinte a floresta e todos os animais agra deceram e mostraram que todos devem cuidar e proteger a natureza.

Alunos do 3º ano da EB1 de Ega




O SUSTO No tempo em que havia reis, a turma do 1º e 3º A foi a uma ilha fazer uma visita de estudo. Usaram como meio de transporte um submarino e, no caminho, viram um golfinho e um peixe palhaço. Quando lá chegaram, depararam-se com uma enorme floresta e, por detrás das árvores, avistavam-se quatro torres que parecia pertencerem a um castelo. O Filipe encostou-se a uma árvore e apareceu entre as árvores uma porta secreta. - O que é isto?! – perguntou o Alexandre, admirado. - Parece uma entrada secreta! - disse a professora. Então, foram ver se a professora estava correta. Ao passarem a porta, o André viu o castelo. Era maravilhoso, feito de ouro com riscas vermelhas de rubis, oferecidos por um homem muito rico chamado José. Quando estavam quase a chegar ao pé do castelo, o Nuno viu o rei Emanuel na varanda de uma das torres. Observava o seu reinado lindíssimo, quando… apareceu um ladrão que tentava roubar os rubis das paredes do castelo. O rei chamou imediatamente o sábio do reino para o deter, mas nem este, nem os guardas conseguiram fazer nada, pois o ladrão era rápido e forte. Os meninos do 3º A ficaram assustados com tudo o que presenciavam, porque a publicidade que tinham visto da ilha, nunca falara em assaltos… Então, uma pobre criança que passava decidiu fazer rapidamente uma armadilha com uma rede de ferro e pregos. Quando o ladrão ia a fugir, ficou lá preso. A criança foi imediatamente tirar-lhe a máscara que trazia e todos viram que era o senhor José, a pessoa que tinha oferecido o ouro e os rubis para construir o castelo! - Este ouro é meu! Ninguém sabe, mas foi o rei que me obrigou a oferecer a minha riqueza para construir o seu luxuoso castelo! E eu posso provar o que estou a dizer… Ao ouvir esta notícia, os guardas do castelo foram buscar umas algemas para prender o rei para sempre. O povo agradeceu ao menino pobre e coroou-o príncipe daquele reinado. A turma do 3ºA assistiu à coroação do menino, que se chamava Gonçalo. Dois dias depois, regressaram à escola e escreveram uma notícia para o Diário da Venda da Luísa, onde contaram a sua aventura vivida na Ilha do Ouro.

Trabalho coletivo, 1º e 3º A EB1 Venda da Luísa


O aniversário do Coelho Branco O Coelho Branco e a sua família viviam numa toca, na floresta. No dia onze de abril, o Coelho Branco fazia anos e gostava de convidar muitos amigos para festejar o seu aniversário. Ele gostava muito de ter lá os seus amigos, principalmente, o Urso Ricardo porque ele vivia no Pólo Norte e o Coelho Branco já não o via há muito tempo. O Coelho Branco convidou todos os seus amigos da floresta e o Urso Ricardo também. Todos apareceram e recebeu muitas prendas mas, a que mais gostou foi de uma piscina de plástico, muito colorida, com dez metros de comprimento. Logo a encheram e foram todos brincar para dentro da água. Estava a ser uma grande animação, até o seu gato chamado Pantufa, que era muito matreiro e brincalhão se lembrar de colocar as suas garras na piscina e fortemente a rasgou. O gato ficou muito triste e a festa de anos do Coelho Branco terminou. Mas, os seus amigos tiveram uma ideia, deixaram a água sair toda da piscina e no dia seguinte, foram aonde a compraram e pediram ao dono da loja para a arranjarem. O senhor da loja prontificou-se de imediato para arranjar a piscina. O Coelho Branco alegrou-se novamente porque quando deu conta já tinha a piscina novamente cheia de água e os seus amigos a brincarem dentro dela, todos contentes. Ele juntou-se à animação com os seus amiguinhos e brincaram toda a tarde felizes na piscina. A família do Coelho Branco preparou um lanche gigante para todos os amigos do seu filho, com um grande bolo de aniversário. E desta vez o Pantufa participou na festa mas, sem fazer estragos.

EB1 de Venda da Luísa Maria Reis e Matilde Gomes 2º ano, turma B


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