Jornal FAUL em Acção nº8

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Direcção . Marcos Sá / Hugo Faria

Nº 8 . JUNHO 2015 . www.psfaul.com

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É PRECISO LIBERTAR DA ASFIXIA O ESTADO, AS EMPRESAS E AS FAMÍLIAS! // p.3

ANTÓNIO COSTA PROMETE QUE O EMPREGO SERÁ A GRANDE CAUSA DO SEU GOVERNO // p.2 EDITORIAL

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Nos passados dias 5 e 6 de Junho, a Federação da Área Urbana de Lisboa recebeu a Convenção Nacional Alternativa de Confiança, onde foi apresentado e aprovado o Programa Eleitoral fundador da vitória do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, e que define um caminho de rejeição da austeridade e do empobrecimento, traçando no seu lugar um caminho de desenvolvimento económico e social. Os milhares de delegados vindos de todo o país para esta Convenção confirmaram a palavra escolhida para simbolizar a relação do PS com os portugueses - confiança. Confiança porque o PS foi capaz de mobilizar os cidadãos para participarem num processo democrático e cívico como nunca existiu outro no nosso País para a elaboração do seu Programa Eleitoral. Confiança porque mesmo as medidas que não são inteiramente consensuais entre nós foram apresentadas e discutidas com serenidade e conhecimento, num debate público, democrático, totalmente livre, aberto, construtivo, frontal e elevado. CONFIANÇA porque o Programa do PS não quer agradar a todos a qualquer preço e porque as medidas que propõe traduzem opções políticas e sociais claras. Confiança porque a ambição, a exigência, o inconformismo a coragem dos seus objectivos e das suas propostas políticas não esquecem a fragilidade da situação social, económica e financeira de Portugal e dos portugueses, nem os pesados constrangimentos que a integração europeia impõe. Estamos de acordo com o Presidente da República. Devemos poupar o País às dificuldades de formação de um governo minoritário. Respondamos afirmativamente ao apelo do Presidente da República e lutemos por uma maioria absoluta do Partido Socialista, para que o país tenha o governo que merece e de que precisa, o mais rapidamente possível.


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2 Na sua intervenção, o secretário-geral do PS acusou o primeiro-ministro de confundir economia com contabilidade e o atual Governo de promover uma guerra entre gerações. “O Governo acreditou que se aumentasse muito os impostos, cortasse nas pensões e nos salários dos funcionários públicos e nas prestações sociais, teriam melhores finanças públicas, mas isso não aconteceu. O que aconteceu foi uma brutal recessão, que a receita baixou mais do que apesar dos aumentos de impostos e a despesa subiu mais, apesar do aumento da despesa”, sustentou. Depois desta crítica, o líder socialista acusou o executivo PSD/CDS de ter alimentado uma “guerra de gerações”.

EM PORTUGAL NINGUÉM ESTÁ A MAIS!

“Em Portugal ninguém está a mais e Portugal é uma grande família com todas as gerações. Por isso, propomos um contrato de gerações que permita distribuir a carga de trabalho ao longo da vida”, acrescentou.

“O emprego é também a questão essencial de confiança e, por isso, temos de parar com estes quatro anos de sobressalto, interrompendo a ação deste Governo”, defendeu António Costa no encerramento da Convenção Nacional do PS.

O secretário-geral do PS elegeu na Convenção Nacional do PS o emprego como a “causa das causas” e acusou o Governo de ter alimentado um conflito entre jovens e idosos, dizendo que um país é como uma família com várias gerações. António Costa falava no encerramento da Convenção no Coliseu de Lisboa, na área da Federação de Lisboa do PS, durante o qual equiparou o emprego a uma questão vital de cidadania e, por isso, o problema central para os socialistas. “O emprego é a causa das causas, é a agenda inadiável”, disse o líder socialista, logo no início da sua intervenção. Costa, porém, foi mais longe e defendeu que, “quem não tem emprego fica à margem da sociedade e quem está à margem da sociedade não pode participar ativamente com liberdade, democraticamente, nas escolhas do futuro do país”. “O emprego é também a questão essencial de confiança e, por isso, temos de parar com estes quatro anos de sobressalto, interrompendo a ação deste Governo”, começou por sustentar o líder socialista. Para António Costa, o emprego é a questão central também para os jovens que emigraram, para os estudantes e para as suas famílias, na questão da natalidade, assim como para aqueles que já estão reformados e que dependem do número daqueles que estão na vida ativa. “O emprego é ainda a questão essencial para as empresas, porque, sem aumento de emprego, não há aumento da procura. O emprego não se decreta (nem que o inscrevêssemos na Constituição), o nosso programa não é uma questão de fé, sabemos que a vida não é assim, mas sabemos que há políticas que favorecem e outras que geram a destruição de empresas e emprego”, disse.

“Saúdo a Convenção Nacional Alternativa de Confiança, que apresentará e aprovará o Programa Eleitoral fundador da vitória do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas e definirá um caminho de rejeição da austeridade e do empobrecimento.” “Temos de trabalhar sem descanso até às eleições, cada um no seu posto e todos com o mesmo objetivo. Está nas nossas mãos conseguir uma maioria absoluta. Somos um partido unido, coeso, vencedor. Um partido que não se fecha sobre si mesmo e que mobiliza o melhor do país em prol de Portugal e dos portugueses!” Marcos Perestrello, Presidente do PS FAUL


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3 TEMOS DE INVESTIR TUDO NA CRIAÇÃO DE EMPREGO O secretário-geral do PS defendeu que é preciso libertar da “asfixia” o Estado, as empresas e as famílias e prometeu “cuidados e caldos de galinha” na aplicação das medidas de estímulo à economia. António Costa falava no encerramento de um colóquio promovido pela Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, no Fórum Lisboa, sobre as medidas socialistas para a reforma da Segurança Social. O líder socialista acusou o Governo de “conformismo perante o sistema de Segurança Social, dizendo que a maioria PSD/CDS apresenta como única solução para a questão da sustentabilidade “o corte nas pensões”. “Mas cortar pensões até quando e até que limite”, interrogou-se Costa, antes de enunciar os principais eixos da via proposta pelo seu partido.

um futuro Governo socialista. “Estas medidas terão aplicação gradual, avaliação e acompanhamento ao nível dos seus efeitos. Temos de nos bater por alcançar os objectivos, mas também temos de fazê-lo com cuidados e cal-

“Desafio o PSD a organizar idêntica iniciativa sobre o futuro do sistema de pensões com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e com a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.” - Marcos Perestrello, Presidente do PS FAUL “Um dos bloqueios existentes para o crescimento da economia portuguesa tem precisamente a ver com a dificuldade de contratações de novos trabalhadores por parte das empresas.” - Mário Centeno, Coordenador do Cenário Macroeconómico do PS

“No curto prazo, é preciso libertar a sociedade portuguesa da asfixia em que nos encontramos, em que o Estado não pode investir porque não pode ultrapassar o défice, em que as empresas não podem investir porque não têm crédito ou capital para obter esse crédito e, finalmente, em que as famílias não podem consumir ou fazer os investimentos necessários porque não têm rendimentos. Temos de libertar o conjunto do Estado, das famílias e das empresas para poder relançar a economia”, advogou. Essa transição do actual para o novo sistema, segundo António Costa, não será feita “em piloto automático” por

dos de galinha. Temos de ter a capacidade de manobra de prosseguir os objectivos sem sacrificar outros que são da maior importância”. No entanto, de acordo com o secretário-geral do PS, se o país não der “um impulso grande à criação de emprego, aí sim é que estar-se-á a pôr em causa a sustentabilidade da Segurança Social”. “Temos de investir tudo na criação de emprego e, por isso, é essencial mobilizar esses novos recursos”, acrescentou.


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COMPROMISSOS DIA DO AMBIENTE A Secção Ambiente e Território celebrou o Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, com os militantes presentes na Convenção do PS, sob o lema mundial “Sete bilhões de sonhos. Um Planeta. Consuma com moderação.” A iniciativa consistiu no desafio a socialistas, desde militantes de base, a dirigentes políticos, para assumirem um novo compromisso pelo Ambiente. Várias dezenas de militantes aceitaram o desafio.

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CURTAS da FAUL PS CASCAIS Novo PDM de Cascais rejeitado pela maioria das Freguesias do Concelho

JS FAUL Debate novos paradigmas da Governação Local

Em reuniões extraordinárias das Assembleias de Freguesia de Alcabideche, Carcavelos/PaPARA MAIS rede e São Domingos de Rana, o Partido SoINFORMAÇÕES cialista, a Coligação Democrática Unitária, O CONSULTE AQUI Movimento Independente Ser Cascais e o Bloco de Esquerda, apresentaram moções contra a Proposta de Revisão do PDM e à forma como este processo decorreu.

Realizou-se no passado dia 19 de Junho, um debate sobre novos paradigmas da governação local, uma iniciativa dinamizada pela JS de Arruda dos Vinhos com o apoio da JS FAUL. O evento teve 3 oradores: André Rijo (Presidente da CM de Arruda dos Vinhos), Nuno Gaudêncio (Presidente da JF de Odivelas) e José Borges (Vogal na AF da Penha de França e Vereador substituto na CM de Lisboa).

As moções apresentadas foram aprovadas pelos grupos de lista da oposição das três Assembleias de Freguesia que assinalaram a necessidade de reavaliar a Proposta de Revisão do PDM e de lhe efectivar uma profunda alteração.

SECÇÃO AMBIENTE E TERRITÓRIO E PS OLIVAIS Jantar/Tertúlia “Sustentabilidade e Energia” Carlos Zorrinho foi o convidado do jantar-tertúlia organizado pelas Secções de Ambiente e Território (SAT) e PS-Olivais, no passado dia 30 de maio, nos Olivais, Lisboa. O formato do jantar permitiu uma alargada conversa e reflexão sobre as grandes ameaças globais ambientais, nomeadamente as alterações climáticas, bem como sobre a importância de Portugal liderar a transição energética. O ênfase recaiu sobre um melhor aproveitamento dos recursos próprios e a eficiência energética. O debate amplo entusiasmou militantes e simpatizantes para o tema e para futuras iniciativas neste formato.

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