5 minute read

Visita de estudo ao Parque Arqueológico de Vila Nova de Foz Côa

Os alunos de 9.º ano visitaram os núcleos de gravuras rupestres classificados, em 1998, como Património Mundial pela UNESCO. Fundado em 1996, o Vale do Côa constitui-se como o maior conjunto mundial de arte paleolítica ao ar livre.

Advertisement

Em viaturas todo-o-terreno, de 8 pessoas, o grupo deslocouse à Canada do Inferno e, orientado por guias, observou e identificou as gravuras rupestres ao ar livre.

Por trilhos estreitos de terra batida, o grupo circulou ao longo da margem esquerda do Rio Côa ora, observando o leito e a fauna e flora das margens do rio ora, examinando as abundantes rochas gravadas, em painéis verticais

No período da tarde o grupo visitou o moderno Museu do Côa. A sua magnífica localização parece celebrar o encontro dos dois patrimónios mundiais da região: a Arte Pré-histórica do Vale do Côa e a Paisagem Vinhateira do Douro. O local permitiu reviver e redescobrir a arte rupestre dos vales do Côa e do Douro. Veja o vídeo AQUI

Ainda houve tempo para percorrer os 930 metros dos Passadiços do Côa que olham para o Douro e que ligam o Museu do Côa e a desativada estação ferroviária do Côa. Pelo caminho o grupo visitou um pombal, reflexo das necessidades das comunidades agrícolas locais.

Foi um dia esplêndido que ficou na memória de todos.

Veja o vídeo AQUI

Anabela Mota, professora de Geografia

Ida ao Teatro Carlos Alberto - “Uma ideia de Justiça”

No passado dia 8 de março, as turmas 1 º/2.ºS, 5.ºS e CAA assistiram um espetáculo no Teatro Carlos Alberto, que trazia perguntas literalmente para cima da mesa, uma mesa onde se tentava construir uma noção de justiça. À sua volta, havia cadeiras especiais para sentar toda a gente: os que têm pernas compridas, os que não conseguem estar quietos, os que vêm sempre e os que não costumam ser convidados. Sobre ela, vários adereços: por exemplo, uma travessa cheia de fruta. Quem tem mais fome? Quem ainda não comeu? Quem tem direito a esta fruta? Levantam-se interrogações parecidas quando são direitos, deveres ou liberdades o que está em cima da mesa. Ao abordar questões como a diversidade, a escolha, a igualdade e a liberdade, o espetáculo quer ser uma ferramenta de construção de justiça. E responder à interpelação de Sophia de Mello Breyner: “Aquele que vê o espantoso esplendor do mundo é logicamente levado a ver o espantoso sofrimento do mundo”.

Como nem toda a escuta se faz pelo ouvido, este projeto foi concebido desde a génese, como um dispositivo que inclui a Língua Gestual Portuguesa nas suas formas expressivas, nas interpretações de Joana Mont`Alverne, Joana Petiz e Rina Marques. Acompanhadas por Cristiana Ferreira, tornaram nos seus corpos a tarefa de aprender a comunicar nesta língua oficial portuguesa, trazendo para a cena, para o centro, a necessidade de pensar a acessibilidade, explorando ainda o potencial expressivo da língua gestual e tornando sensível também a música de Ana Bento e Bruno Pinto.

Uma Ideia de Justiça parece usar as perguntas para fazer caminho, propondo à plateia pensar: “Que passos é que eu posso dar?”

Os alunos do 1.º e 2.º ano gostaram muito da peça e, à tarde, na sala de aula realizaram um desenho que está exposto no mural do corredor da Escola.

Os alunos do 2.º e 3.º Ciclo compreenderam a ideia de JUSTIÇA, através do trabalho que a docente de Educação Especial realizou na sala. No final do espetáculo tivemos a oportunidade de conhecer de perto as atrizes e a professora Glória Alves conseguiu um autógrafo. A professora Joana Cottim e o professor Carlos Afonso fizeram uma entrevista à Encenadora Joana Providência para o Programa da Rádio do nosso Agrupamento, com a preciosa ajuda na comunicação das nossas intérpretes de LGP Paula São Pedro e Sara Pinho.

Os alunos do CAA motivados pela docente Fátima Salgueiro realizaram um trabalho que exprime a ideia que cada um tem da JUSTIÇA.

Antes de nos virmos embora fomos elogiados por uma das responsáveis do teatro que nos disse que nos comportamos muito bem!!!

No passado dia 7 de fevereiro, os alunos da Escola sede, que frequentam a disciplina de Físico-Química, visitaram o Planetário do Porto. Esta atividade desenvolveu-se no âmbito desta área disciplinar e faz parte do Plano Anual de Atividades. Com esta visita, os conteúdos lecionados na sala de aula extravasaram para uma dimensão mais visual onde a experimentação teve lugar de destaque

Os alunos observaram o Sol, com as suas manchas, utilizando um telescópio dotado do necessário filtro, assistiram a uma sessão imersiva e envolveram-se, ainda, na experimentação relacionando o peso com a massa dos corpos.

A visita de estudo atingiu, de forma muito positiva, todos os objetivos propostos e os alunos revelaram terem gostado muito. A experimentar se aprende melhor!

IV Mega Sprinter

Realizou-se no passado dia 16 de março o IV Mega Sprinter do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade.

O evento, que já vai na IV edição, reuniu alunos do 4.º ao 9.º ano de escolaridade de todas as Escolas do Agrupamento. Estiveram em competição cerca de 247 alunos repartidos pelos escalões de infantis A e B, iniciados e juvenis, femininos e masculinos, procurando o seu melhor desempenho e um lugar para representar o Agrupamento no Mega Sprinter distrital. O projeto Mega Sprinter é constituído por um conjunto de especialidades ligadas ao atletismo, como o salto em comprimento, o lançamento do peso, a corrida de 1000 m e a corrida de velocidade de 40 m.

A manhã foi muito animada e as provas foram decorrendo em bom ritmo, culminando com a cerimónia protocolar, premiando os diferentes vencedores nos diversos escalões.

Até para o ano!

Armando Cardoso, professor de Educação Física e coordenador de Desporto Escolar

Durante o mês de março as nossas Professoras de Língua Gestual Portuguesa colocaram-nos um grande desafio que abraçamos com muita alegria: pintar uma tela a contar a história de um senhor sueco chamado Per Aron Borg que veio para Portugal em 1823 e criou a Escola para as pessoas surdas. Gostamos tanto de realizar este trabalho que decidimos fazer um filme a contar a história e assim participamos com dois trabalhos no Concurso CSI8.

No dia 28 de abril assistimos em direto à votação dos trabalhos que participaram no Concurso sobre Per Aron Borg. Fomos até à sala dos nossos colegas da turma 3.º/4.ºS e vivemos momentos incríveis. A nossa Professora Alexandra Perry estava lá a apresentar o Concurso, pois faz parte da organização do mesmo. Sentimos muito orgulho em vê-la lá em Lisboa.

A votação decorreu normalmente e qual não foi o nosso espanto, conseguimos ganhar dois prémios. Na categoria de melhor pintura ganhamos o 2.º prémio e na categoria de melhor filme, o 1.º prémio. Sentimos uma alegria enorme e pulamos muito. As nossas professoras estavam muito felizes e orgulhosas do nosso trabalho.

Os nossos colegas mais velhos também ganharam dois prémios. Os do 5.ºS ganharam na categoria de Banda Desenhada, o 2.º prémio e os do 8.ºS, na categoria de Ilustração/Artes Visuais, o 1.º prémio. No total o Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade ganhou quatro prémios. O nosso Diretor deve estar muito feliz e orgulhoso por este nosso feito!

Participar neste concurso foi muito importante para nós!!!

Aprendemos a pintar uma tela e ficamos a conhecer a história de um sueco que há 200 anos mudou a vida dos Surdos Portugueses!

Veja o vídeo AQUI

Grupo de LGP, EB Augusto Lessa

This article is from: