Jornal cem limites 2017

Page 1


Editorial

Educação intercultural, escola inclusiva? Perante as transformações estruturais da nossa sociedade, emersa num clima de globalização, que esbateu fronteiras e que deu origem a “migrações” constantes e ao cruzamento de indivíduos, costumes e tradições é premente o desafio de todos aceitarem a diversidade. Apesar disso a escola, de uma forma geral, consegue viver absorta num “daltonismo cultural” baseada no pressuposto e no desejo insaciável da educação de qualidade para todos, contribuindo assim, na sua maioria, para a escola que exclui, transformando o sonho da educação para todos numa verdadeira ficção. Urge por isso que a escola se desvincule do seu tradicionalismo de uma “escola de massas” e aposte em práticas educacionais interculturais e inclusivas. E como é que a educação intercultural contribui para uma escola inclusiva? Se tivermos em consideração Perrenoud (1996), a Educação Intercultural assenta num princípio da concretização de uma pedagogia diferenciadora sensível à diferença, à especificidade de cada criança, reconhecendo a complexidade do ser humano. Para isso as escolas, em primeiro lugar devem acentuar a necessidade de reformulação da formação/capacitação de todos os professores para lidarem com a diferença na sala de aula e na escola, visando uma orientação educativa flexível, podendo assim contribuir para uma melhoria das

respostas de todos alunos, incluindo os que se encontram em situações de maior vulnerabilidade. Após este passo a escola será capaz de reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, garantindo um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as várias comunidades ( coaptando um conjunto de apoios e serviços para satisfazer as necessidades especiais dentro da escola). Com este processo de reestruturação escolar, baseada numa educação intercultural assente no princípio da “escola para todos”, no caminho do desenvolvimento e implementação da inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais ou culturalmente diferentes da cultura hegemónica da nossa sociedade, conseguiremos alcançar a construção de uma nova escola baseada numa prática pedagógica apoiada na renovação do currículo, assente nas premissas da inclusão defendida pela Declaração de Salamanca (1994). E no caso do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade? Que escola inclusiva temos?

2


Apesar de muito para andar e aprender, pois as respostas do passado não servem as perguntas do presente, o agrupamento de escolas Eugénio de Andrade sempre procurou pensar em EDUCAÇÃO PARA TODOS. Sem descurar a comunidade, o grupo, a turma, sempre esteve muito atento ao(s) indivíduo(s) na lógica de construção de uma escola inclusiva que, consciente da diversidade, criasse respostas de diferenciação curricular positiva. Sempre procurou promover um ambiente escolar atrativo, inclusivo, integrador das diversidades, motivador do sucesso, potenciador de autonomia e empreendedorismo dos seus alunos de forma a contribuir para a sua formação integral. No Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, acredita-se que uma escola saudável e inclusiva é aquela que permite a todos os alunos viver as experiências que mais se aproximem da heterogeneidade e dinâmica da nossa sociedade e que os princípios e as

práticas da educação inclusiva podem contribuir para ultrapassar, com maior eficácia, as barreiras que se opõem ao desenvolvimento integral e ao sucesso educativo de muitos alunos e para um progresso global educativo mais efetivo. Pelo nosso trabalho de quase quatro décadas fomos reconhecidos como Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos, temos um rácio de integração de alunos com necessidades educativas especiais muito superior ao normal, recebemos alunos de várias origens e culturas, tendo sido agraciados com o “Selo Escola Intercultural”, por duas vezes, no Salão Nobre do Centro Ismaili de Lisboa – Fundação Aga Khan. Selo de Escola Intercultural 2013-2015 e 2016-2018. Continuamos a acreditar que “maior diversidade, melhor humanidade” e por isso, a nossa história, feita de diferenças, faz a diferença, porque EDUCAÇÃO PARA TODOS É AQUELA QUE RECONHECE AS DIFERENÇAS.

Emídio Isaías, Diretor do Agrupamento Eugénio de Andrade

Ficha técnica Nome do jornal: Cem Limites Propriedade: Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, Rua Augusto Lessa, 4200-098 Porto Coordenação: Sónia Cruzeiro Equipa do Jornal: Sónia Cruzeiro, Ângela Santos, Lúcia Pinto, Maria Luís Poças, Anabela Mota, Cristina Albuquerque.

3


TONALIDADES FEMININAS (às grandes mulheres de amanhã que, por um mero e honroso acaso, ainda hoje são as minhas pequenas alunas)

Como é próprio das raparigas, Sabrina espalha pela escola seus cabelos, à espera que algum rapaz os prenda, um a um, com a mesma luz que a sua jovial idade lhes dá, numa secura de pálpebras e de voz extasiada.

Depois, levanta o corpo à transparência da Educação Física; e os seus olhos aparecem então, abertos, à procura que alguém os limpe com a agulha do verso ou o professor os esconda no azul dos seus óculos de sol.

Assim, construindo o que o tempo destruirá, nesta aula de exercícios para rapazes e entre poemas de raparigas vejo que nada costuma ser como o que o programa impõe: tudo ser feito de matérias, estratégias e avaliações.

8 de Março de 2017 Professor Álvaro Couto (Ed. Física), EB Eugénio de Andrade

4


XXII Exposição de Camélias do Porto A inauguração da XXII Exposição de Camélias do Porto teve lugar no dia 4 de março, no Palácio da Bolsa, no centro histórico da cidade. A nossa escola participou com dois trabalhos – círculos de material plástico pintados com tinta acrílica - com o tema das camélias e que estiveram expostos na praça do Palácio da Bolsa. Os trabalhos foram elaborados nas aulas de Educação Visual pelas turmas do 5º A, S e 6º C e G, orientados pelas professoras Ana Stingl e Isabel Domingues. O objetivo desta participação foi sensibilizar os alunos para o Património Cultural do Porto, obter novos conhecimentos de materiais e técnicas de pintura e partilhar os trabalhos com a comunidade extra escola. O resultado foi muito positivo e os trabalhos ficaram muito bonitos expostos nos candeeiros. A Semana das Camélias teve um programa muito vasto que se estendeu durante uma semana com inúmeras atividades: exposições, workshops, concertos, teatro de rua, palestras e visitas guiadas a vários monumentos. Parabéns aos alunos pelos trabalhos desenvolvidos. Ficaram muito bonitos!

5


Exposição “EUGÉNIO ANDRADE SAUDÁVEL” No âmbito do PASSE (Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar) os alunos do 9ºB foram motivados e sensibilizados para a realização de uma Roda dos Alimentos 3D com a participação das turmas dos 5ºs anos e da professora de Ciências Naturais, Cármen Pinto. Sob a orientação da professora de Educação Visual, Cláudia Rovira, a exposição “Eugénio Andrade Saudável” foi inaugurada no dia 7 de dezembro na biblioteca. A Roda dos Alimentos ficou muito colorida.

6


ATELIÊ DE ARTES O Ateliê de Artes voltou a promover a ARTE através da EXPOSIÇÕES DE TRABALHOS realizados pelos alunos. A Exposição teve um grande impacto na comunidade escolar, sensibilizando e estimulando a mesma, para um cultura de reflexão e um olhar mais plural sobre a arte. Permitiu também que os alunos vejam reconhecido e valorizado o seu trabalho. A iniciativa foi da responsabilidade da professora de Educação Visual, Cláudia Rovira, que tem vindo a divulgar não só o excelente trabalho que se faz no ATELIÊ DE ARTES, mas também as competências desenvolvidas pelos alunos que o frequentam.

7


Uma Gota de Luz: alunos apreendem a fazer lâmpadas solares No âmbito da disciplina de Geografia, as turmas do 8º A e do 9º B receberam este ano letivo a visita da professora Inês Rodrigues, docente de Inglês do agrupamento e presidente

da

Educafrica,

uma

Organização

Não-Governamental

para

o

Desenvolvimento que trabalha projetos transdisciplinares em escolas em Portugal e implementa os projetos desenvolvidos em comunidades africanas. Numa primeira sessão, foram abordadas as necessidades prementes ao nível da educação e saúde, a diversidade cultural, assim como as vivências dos povos em África. O entusiasmo dos alunos motivou uma segunda sessão, na qual os alunos aprenderam a fazer lâmpadas solares com garrafas de água, um dos projetos com maior impacto nas aldeias africanas. O projeto Uma Gota de Luz, assim se chama a lâmpada solar, é um sistema totalmente sem fios, atinge 40 watts de energia e chega atualmente a cerca de 20.000 pessoas em aldeias na Guiné-Bissau, permitindo iluminar casas sem custos para as famílias, reutilizando garrafas de água de plástico. Os alunos perceberam que, com muito pouco, se pode melhorar a vida de muitas pessoas.

8


9 de maio – Dia da Europa No dia 9 de maio, comemorou-se mais uma vez o Dia da Europa. Este dia é juntamente com a bandeira, o hino e a divisa, um dos símbolos da identidade comum da União Europeia. Esta data comemorativa celebrada anualmente na Europa, reflete o dia 9 de maio de 1950 em que o estadista francês Robert Shuman avançou com a proposta de um entidade europeia supranacional, conhecida como a Declaração Shuman, considerada o embrião da atual União Europeia. Esta atividade foi dinamizada pelo grupo disciplinar de Geografia e contou com a valiosa participação criativa dos alunos dos 7ºs e 8ºs anos, que elaboram maquetes sobre alguns símbolos da União Europeia, e com o empenho e dedicação da professora Cláudia Gomes. Professor Nuno Botelho (Geografia), EB Eugénio de Andrade

9


Visita de Estudo No dia 24 de abril, os alunos do 9.ºA, B e C participaram na visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia, atividade dinamizada pelo grupo disciplinar de Geografia. Este parque é um centro de Educação Ambiental, com uma área agro-florestal de 35 hectares onde vivem em estado selvagem centenas de espécies de animais e plantas. Os alunos realizaram um percurso de descoberta da natureza de forma a conhecer a fauna, a flora, o habitat e o património cultural e visitaram as exposições sobre o Ano Internacional das Florestas, Encantos e Desencantos e o Biorama. Por fim, de forma a revigorar o espírito, os alunos conviveram no piquenique ao ar livre. Foi uma manhã bem passada em que reinou a harmonia com a natureza. Professor Nuno Botelho (Geografia), EB Eugénio de Andrade

Projeto SEI (Sociedade Escola e Investigação) Pelo terceiro ano consecutivo a nossa Escola esteve representada, pelos alunos do 8º A e 9º B, na Biblioteca Almeida, na mostra de projetos, atividades e trabalhos de investigação, concebidos no âmbito do Projeto SEI, uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e a Faculdade

de

Desporto

da

Universidade do Porto. Professora Anabela Mota (Geografia), EB Eugénio de Andrade

10


Visita de estudo – Porto. Innovation Hub O 8º A, 8º S e 9º S deslocaram-se, de metro, à Avenida dos Aliados para “A

verem

inovação

na

transformação da cidade”. Manusearam

uma

mesa

interativa para descobrirem os exemplos de inovação que foram transformando e definem hoje a cidade do Porto. Esta atividade propôs ainda a idealização de novos cenários e oportunidades à escala urbana portuense, que contribuem para a cultura de inovação da cidade, e incentivou os alunos a assumirem o papel de motor de inovação. Professora Anabela Mota (Geografia), EB Eugénio de Andrade

Visita de estudo – WORLD OF DISCOVERIES No âmbito da disciplina de História,

o

A

foi

relembrar

os

feitos

gloriosos

dos

nossos

antepassados, a História que,

ainda

hoje,

nos

define. Foi uma viagem no tempo, um contínuo de aprendizagens,

marcada

pela

e

alegria

boa

disposição dos participantes. Professor José Manuel Magalhães (História), EB Eugénio de Andrade

11


Visita de Estudo No dia treze de março, de manhã, todos os alunos surdos da escola de Paranhos (turmas: 5º S, 6º S, 8ºS e 9ºS) acompanhados por professores e intérpretes, fizemos uma visita de estudo à Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues, no Porto. Fomos na camioneta da Junta de Freguesia até à rua de Santa Catarina. E daí fomos a pé até à Fundação. Dentro da Fundação vimos a oficina do escultor José Rodrigues, tal como ele a deixou ficar antes de falecer em Setembro do ano passado. Participamos na “oficina de Stencil” onde nos explicaram como pintar com latas de spray moldes de letras. Foi uma manhã passada entre muitos desenhos e muitas esculturas. No fim, subimos à torre do edifício e vimos a cidade do Porto. Como recordação desta atividade, trouxemos uma folha de papel com o grafiti que fizemos na oficina. Professora Ana Stingl (Educação Visual) e alunos do 6º S, EB Eugénio de Andrade

12


Visita de Estudo No passado dia 30 de janeiro, no âmbito da disciplina de Físico-Química, as duas turmas do sétimo ano do agrupamento, 7º A e 7º B, realizaram uma visita de estudo ao Planetário do Porto. Esta atividade teve duas partes, uma sessão de planetário e uma oficina pedagógica sobre o Sistema Solar. Estrelas, planetas e outros corpos celestes foram objeto de estudo nas aulas, mas no contexto “Planetário” tudo tomou outra dimensão. Os alunos foram guiados numa viagem pelo espaço, onde, de outra forma, só a sua imaginação os poderia levar. O interesse demonstrado pelos alunos veio de encontro às espectativas criadas. Professora Teresa Moura, (CFQ), EB Eugénio de Andrade

13


Dia do Autor Português O dia 22 de maio é dedicado ao Autor Português, seja escritor, pintor, músico, arquiteto… Na Escola Básica Eugénio de Andrade, o grupo de Português dedicou-o, como não podia deixar de ser, aos escritores portugueses. Algumas turmas de 6.º ano elaboraram pequenas biografias, acerca dos seus escritores portugueses favoritos, que estiveram afixadas no polivalente da escola durante toda a semana. No dia 22, por volta das 10h 15m, a convite do grupo de Português e em parceria com a Porto Editora, chegou à escola um dos autores da coleção “Duarte e Marta”, o jornalista e escritor Joaquim Vieira. Representantes de todas as turmas de 6.ºano deslocaram-se ao Auditório para um Encontro com o escritor que criou logo com os alunos uma grande empatia, respondendo com simplicidade e agrado a todas as questões que lhe foram colocando. A conversa andou à volta dos livros, da coleção, da vida do escritor, sobretudo no que dizia respeito à luta contra a ditadura de Salazar. No final houve uma sessão de autógrafos e com muita paciência e simpatia, Joaquim Vieira autografou os livros comprados na hora ou trazidos de casa. E a curiosidade dos alunos era tanta, que aproveitaram o tempo de espera para o autógrafo, para lhe colocar mais algumas questões. Ficaram a saber o título do próximo volume da coleção e até sugeriram a cor roxa para a capa. Ele fez questão de tirar uma foto de grupo e na pessoa da subdiretora, ofereceu à escola obras suas para adultos. Segundo os alunos, foi um momento único e inesquecível o de poder falar com um escritor. “Um autógrafo não vale nada, se não lerem os livros”, foi uma das últimas frases ditas pelo autor. Com ela, pretendia acima de tudo, promover hábitos de leitura. Foi também essa a intenção do grupo ao dinamizar a atividade.

Luísa Fonseca, subcoordenadora de Português, EB Eugénio de Andrade 14


O dia do autor português É um dia muito especial Que existe para homenagear Os escritores nascidos em Portugal. De Norte a Sul Se celebra este dia Com muitas atividades E muita alegria. Mas o que é a escrita? É uma forma de expressão De transmitir o que pensamos E de comunicação Cada palavra Tem um significado individual Mas juntas formam Algo excecional. Podem escrever ficção Ou realidade Pois nem tudo o que se escreve Tem de ser verdade. Teatros ou poemas Notícias ou um pequeno romance Contos ou entrevistas Mistérios com suspense. Todas estas São formas de contar A minha preferida é o poema E a tua, podes revelar?

Querida Língua Portuguesa, Vim falar contigo, pois sinto que é o que tenho de fazer. Ultimamente tenho aprendido as várias variantes que tu apresentas e devo dizer que prefiro o tradicional português europeu. Adoro falar com esta pronúncia e escrever com estas regras de gramática, já para não falar da quantidade de rimas existentes, que dão sempre jeito quando estou a elaborar um dos meus poemas. É graças a ti que eu gosto de escrever, porque acho apaixonante redigir trabalhos e textos utilizando uma língua tão rica como tu, mas não me posso esquecer que estás presente aqui, na Europa, tal como estás presente em África, ou na América, tendo assim tanta importância, não só para mim, mas também para muitas outras pessoas espalhadas pelo mundo. É óbvio que tens as tuas falhas, pois eu não entendo porque é que os palavrões existem. Nem porque é que algumas pessoas os usam tanto. Nada disso faz mal, é como se costuma dizer: ninguém é perfeito, e eu prefiro olhar mais para as tuas virtudes do que para os teus problemas. Um grande abraço, Rita Barbosa, 6º D - nº 17 15


Sem Ideias Numa tarde enevoada Procurava ideias para escrever Tinha de ser interessante Para não aborrecer. Podia ser Sobre o fundo do mar Mas pensando bem Nem a todos iria agradar. Recomecei a pensar Naquilo que poderia contar E num abrir e fechar de olhos Pus-me a imaginar. Talvez umas anedotas Para as pessoas alegrar Ou então um acontecimento Para as poder informar. Pensando bem Por que não um pouco de terror? Seria apenas uma história E a ninguém causaria dor. Os mais pequenos Haveriam de gostar De um conto de fadas Ou algo que se possa igualar. Se fosse um romance Alguns iriam apreciar Porém, Não teria muito para relatar. Como é que todos os escritores Conseguiram encontrar Tantas ideias De que poucos se conseguem lembrar? Então concluí finalmente Que devia escrever Sobre aquela ideia Que nunca cheguei a ter.

Rita Barbosa, 6º D - nº 17

16


A vinda de Joaquim Vieira à EB Eugénio de Andrade No dia 22 de maio, intitulado o dia do autor português, Joaquim Manuel Prudêncio Vieira, um dos escritores da coleção “Duarte e Marta”, visitou a escola Eugénio de Andrade, encontrando-se com alunos do 6º ano. Foram-lhe colocadas várias perguntas, às quais respondeu com a maior simpatia, sinceridade e simplicidade. Eu aprendi novos aspetos dos livros e também dos seus criadores, e passo agora a dizer o que aprendi, mostrando algumas perguntas que foram feitas e as respetivas respostas. 1. Prefere escrever para adultos ou crianças? Para crianças, apesar de ser mais difícil, devido à restrição de certo vocabulário e ao facto de não poder falar sobre certos temas. No entanto, sente um prazer especial a escrever para crianças. 2. Como se sentem quando vos pedem autógrafos? Sentem-se contentes, mas Joaquim diz, e passo a citar: “Um autógrafo não vale nada se não lerem os livros”. 3. Gosta mais de escrever sozinho ou acompanhado? Sozinho, porque é mais trabalhoso escrever acompanhado, visto que é preciso ter aprovação das suas ideias pelo colega, porém, o livro sabe melhor quando é escrito por dois, pois resulta numa escrita mais complexa, explica o autor. 4. Já têm uma ideia para o próximo livro? Se sim, onde se passará a ação e qual será a missão? Como é lógico, Joaquim não quis entrar em pormenores, mas diz que a próxima história chamar-se-á “O Robot Assassino”, que se passará em Paris e que, após umas sugestões dos alunos, a capa poderá ter a cor roxa. Rita Barbosa, 6º D - nº 17

17


História de Portugal - Da Revolução Francesa à Guerra Civil Em 1789 Houve uma revolução Até foi criado um grito Para se perceber qual a sua razão.

Com Manuel Fernandes Tomás O Sinédrio avançou E, por todo o país, A revolução alastrou!

Foi a revolução francesa Criada pela população Para ser ouvida A sua opinião.

Criou-se um Governo Provisório Para comemorar Eleições foram feitas Com os burgueses a liderar.

Ganharam a revolução Com Napoleão a liderar E, a partir daí, Muitos países conseguiram dominar

A monarquia mudou Graças à Junta Provisional Passou de absoluta Para monarquia constitucional.

.

Porém, houve um país Que não conseguiram derrotar Foi a Inglaterra Que se mantinha a lutar.

A Corte portuguesa No Brasil permaneceu Cerca de 14 anos E uma grande transformação se deu.

Então, Napoleão Decretou o Bloqueio Continental Todos os países aderiram Menos Portugal.

A sede do Governo Tornou-se o Rio de Janeiro E os portos brasileiros Foram abertos ao comércio estrangeiro.

Em seguida, Foram Portugal invadir Deram-se as três invasões Mas atentem no que aconteceu a seguir:

Em 1821, D. João VI Regressou ao seu país natal Mas D. Pedro IV Não voltou para Portugal.

Todas falharam Não nos conseguiram vencer Com Inglaterra do nosso lado Tínhamos o dobro do poder!

Entretanto, após esta chegada As Cortes decidiram decretar Que o Brasil fosse colónia portuguesa E que D. Pedro tinha de voltar.

Após a nossa vitória Os ingleses não se foram embora E o Rei continuava no Brasil O que é que Portugal fará agora?

Isto não lhe agradou Por isso decidiu proclamar A independência do Brasil Para a morte evitar.

Eu explico-vos então O que se sucedeu Foi a revolução liberal Que no Porto aconteceu. D. Pedro IV não queria Sair do Brasil Pois, como consequência Houve uma guerra civil.

Porém, D. João VI morreu Logo, o herdeiro tinha de vir Estava tudo desesperado E o povo ele tinha de acudir.

18


Os absolutistas Lutavam contra os liberais E, se me perguntassem Diria que havia caos a mais! Então, finalmente O herdeiro decidiu voltar E, no lado dos liberais Ele quis lutar. Nos Açores Ele foi-se refugiar De seguida, no Porto Ele foi desembarcar. Infelizmente, para os constitucionais Deu-se o cerco do Porto E, a maior parte do povo Acabou morto. Mesmo assim O Porto manteve-se leal D. Pedro foi então embora Para outra cidade de Portugal. De norte a sul Pelo oceano navegaram Houve muitas batalhas E os liberais ganharam. D. Miguel Um documento de paz assinou E a guerra civil Assim terminou. Também este poema Está prestes a acabar Esperemos que tenham gostado Pois nós gostámos de o contar.

Rita Barbosa, nº 17 e Eugénia Campinho, 6º D - nº 9

19


Os escritores portugueses preferidos do 6.º C A nossa professora de Português, depois de ter pedido um trabalho individualizado, resolveu ouvir todos os alunos da turma para verificar se, na realidade, tínhamos em comum escritores favoritos. Verificou-se que a turma gosta sobretudo de três autores: Luísa Ducla Soares, Álvaro Magalhães e Sophia de Mello Breyner. A primeira foi a escolhida por 8 alunos que destacam a criatividade, o facto de os seus livros e poemas serem divertidos e da sua escrita ser acessível, permitindo leituras rápidas e nada monótonas.

O segundo é o preferido de 7 alunos que realçam a sua imaginação, a maneira como joga com as palavras, como inventou “O Estranhão” e recordam o romance de “Lucas e Pandora” que está no manual. Sophia de Mello Breyner foi referida por 3 alunos que se lembram de livros como “A fada Oriana”, “A Menina do Mar”… e de poemas como “No fundo do mar”. Quem a escolheu diz que a autora escrevia de uma forma simples, mas poética, mesmo quando escrevia em prosa. Os seus livros vêm sido lidos e apreciados por várias gerações. Alguns alunos têm, em casa, livros bem gastos que foram lidos pelos pais quando frequentavam a escola.

BREVE BIOGRAFIA DOS TRÊS Luísa Ducla Soares, de nome completo Maria Luísa Bliebernicht Ducla Soares Sottomayor Cardia, nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939. Licenciada em Filologia Germânica, foi tradutora, consultora literária e jornalista. Chegou a ser adjunta do Gabinete do Ministro da Educação e Assessora da Biblioteca Nacional, mas é como escritora que se tornou conhecida. Escreveu várias obras, recebeu vários prémios e alguns dos seus livros foram traduzidos para várias línguas. Álvaro Magalhães nasceu no Porto em 1951 e é considerado um dos mais originais escritores portugueses. Começou a publicar nos anos 80 e já tem mais de 30 anos de escrita. Publicou mais de 80 obras para jovens e crianças, entre contos, poesia e narrativa juvenil. Recebeu vários prémios literários e alguns dos seus livros foram traduzidos para várias línguas.

20


Sophia de Mello Breyner nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919 e morreu em Lisboa a 2 de Julho de 2004. Foi, aliás, no Porto que passou a infância. Estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Escreveu os seus primeiros poemas com 12 anos, mas só em 1944, iniciou o seu caminho na Literatura com o livro «Poesia» onde revela logo a graça dos seus versos e a pureza da sua escrita. Recebeu vários prémios e foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1998. A sua obra está traduzida em várias línguas. A política não passou ao lado da vida da escritora, que lutou pela defesa da liberdade e da justiça, assumindo-se como opositora à ditadura do Estado Novo. Considerada por muitos, a maior poetisa do século XX, o seu corpo encontra-se no Panteão Nacional. ALGUMAS OBRAS DOS TRÊS

Texto elaborado pelo 6º C nas aulas de Apoio ao Estudo

21


Um conselho de leitura integral Ao longo de várias aulas, nós, alunos do 6ºG, estudámos a obra literária Ali Babá e os Quarenta Ladrões. O livro aconselhado para leitura integral de 6º ano, é uma adaptação de António Pescada. Dividido em nove capítulos e um epílogo, o livro conta a história de um lenhador pobre e humilde que vivia no Oriente e, certo dia, descobriu um tesouro escondido numa gruta ao qual só uma quarentena de ladrões sabia da sua existência e a ele tinha acesso. A história envolve muitas personagens, todas elas de origem árabe. Os acontecimentos levam o leitor a conhecer alguns costumes da cultura árabe. Por exemplo, a turma fez uma pesquisa sobre os rituais fúnebres dessa cultura e as nossas tradições. O estudo desta obra agradou à turma e permitiu aos alunos a realização de trabalhos variados. O 6º G considera que a leitura e estudo da história do Ali Babá é uma boa opção para leitura integral. Texto coletivo do 6º G

Se eu tivesse asas... Oh, se eu tivesse asas…. Se eu tivesse asas, gostaria que elas fossem redondas, grandes e brilhantes, assim, quando voasse com elas, poderia sentir o vento fresco vindo delas. As minhas asas fariam sons suaves e melodiosas como o do pó mágico a cair. Quando voasse com elas, voaria sobre o mundo todo: primeiro, pela Europa, depois, pela América, depois, pela Ásia, depois, pela Oceânia e, por fim, pela África. Voaria sobre os prados verdes e os desertos secos, pelos oceanos e pelos mares. Gostava de visitar os vários monumentos ir às casas dos outros para poder espalhar o cheiro das rosas que teria apanhado pela viagem. No fim de todos os dias, gostaria de ir ver todos os seres vivos, como os insetos, os animais, as aves e as plantas para ficar a conhecer o outro mundo que me rodeia e que rodeia todos nós. Para depois, quando eu fosse grande, pudesse partilhar os conhecimentos com os jovens. Maria Luís, 5ºA

22


Se eu tivesse...Oh, se eu tivesse…… Se eu tivesse asas e varinha de condão, ajudaria todos os necessitados, dar-lhes-ia uma casa bem quente e comida. Se eu tivesse asas veria todas as paisagens lindas, maravilhosas e verdejantes. Tão bonitas que não caberiam nos olhos de um tigre! Quando visse poluição, de imediato tocaria na minha varinha de condão e, de um momento para o outro, já não haveria qualquer tipo de poluição. Assim, todas as árvores dançariam felizes por não haver poluição. Assim, todas as árvores dançariam felizes, pois, a pureza do ar dava-lhes leveza, encanto e graciosidade! Na floresta mágica, os pássaros cantariam, as árvores dançariam e os macacos jogariam futebol. Caso alguém, que não fosse mágico, entrasse na floresta, essa pessoa ou animal transformar-se-ia num ser vivo mágico, como por exemplo, num urso com asas. Nenhum ser vivo mágico poderia entrar no mundo dos humanos, caso contrário, seria capturado e não poderia ser utilizado para experiências. Só poderiam sair, da floresta mágica, os seres vivos que tivessem asas, pois, se não tivessem, não tinham como fugir dos humanos. João Teixeira, 5ºA

Um conselho de leitura Durante várias aulas, eu e os meus colegas realizamos atividades relacionadas com a obra de Alves Redol intitulada A vida mágica da Sementinha. Esta narrativa cativou o nosso interesse, abordando temas de agricultura, de história e de ciências. Nesta obra, poderemos encontrar muitas personificações, como sementes cheias de vida a passar por aventuras fascinantes até flores a dançar ou um Rouxinol professor de um orfeão e muito mais. A história começou quando uma grande amiga nossa, a Sementinha, foi levada da quinta do António Seareiro por um Rouxinol professor de canto, que acabou por se apaixonar pela querida Sementinha. Esta acabou por ir parar à terra e só mais tarde a Sementinha acabou na terra, para se tornar numa bela espiga de milho, tão bela, que foi escolhida para ser treinada para ser reproduzida em sítios com necessidade de milho. A Sementinha, ou melhor, as suas filhas salvaram os sítios do planeta com necessidade de milho e homens com necessidade de dinheiro. Esta história despertou muito o interesse dos alunos e todos se mostraram entusiasmados ao estudá-la. Assim, recomendo que a leiam e estudem com os vossos professores de português. Matilde, 5º A 23


A minha viagem de sonho Tudo começou quando acabaram as aulas e entrei em férias. Eu não tinha escolhido nenhum sítio para ir nas férias, porque, com as aulas e os testes, não tive tempo para pensar num lugar onde gostasse de ir. Chegadas as férias, pensei e pensei, dei voltas e mais voltas, mas nada me ocorria. De repente, avistei uma caixa, onde encontrei uns bilhetes, que os meus pais nunca tinham usado, para ir a Paris. Estava decidido: eu e os meus pais íamos a Paris! Contei aos meus pais e eles adoraram a ideia. No fim de semana, estávamos de malas feitas e prontos para a viagem! Quando chegamos a Paris, um senhor muito simpático deu-nos boleia até à vivenda onde íamos ficar. Era uma casa bastante acolhedora e tinha uma vista lindíssima para o rio Seine. No dia seguinte, só me apetecia visitar a cidade. Primeiro, fomos visitar o Museu do Louvre, adorei os seus lindos quadros, especialmente o da ‘Mona Lisa’. Depois de visitar Paris, dirigimo-nos a Disney Land. Foi muito divertido, andei em quase todas as diversões e ainda tive oportunidade de tirar uma foto com o Rato Mickey. No último dia, quis visitar a Torre Eiffel, o problema é que estava tanta gente para lá entrar que a fila era enorme, ficamos muito tempo à espera. Eu até já pensava em ir embora, mas ainda bem que não o fiz, pois a paisagem do último andar era magnífica, até comi no restaurante que havia lá dentro. Ao meio dia, estava pronta para ir embora, mas para nunca me esquecer daquela magnífica cidade, comprei uma recordação! Adeus Paris! Até à Próxima!

Leonor Moreira 6º G - nº 14

24


Projeto Aulas Sem Fronteiras Chegaram de países tão diversos como o Brasil, Arménia, Geórgia ou Itália, e durante o mês de março foram professores por um dia. As turmas dos 7º, 8º e 9º anos receberam a visita de estudantes internacionais da Universidade do Porto, no âmbito do projeto Aulas Sem Fronteiras, uma iniciativa promovida pela Universidade do Porto e pela Câmara Municipal do Porto, com o objetivo de promover a partilha de experiências entre os estudantes internacionais e os alunos das escolas básicas e secundárias do Porto. Nestas aulas culturais, os estudantes deram a conhecer a história, cultura e língua dos seus países de origem e responderam às inúmeras questões que lhes foram colocadas. A gastronomia foi um dos temas que mais curiosidade gerou, tendo os alunos a oportunidade de provar uma iguaria do Brasil e recebido uma oferta da Arménia! Este projeto é uma oportunidade para os alunos testarem as suas capacidades linguísticas e abrirem horizontes para outras culturas. Para o ano há mais!

Professora Inês Rodrigues (Inglês), EB Eugénio de Andrade

Diversidade Cultural No âmbito da disciplina de Geografia, na primeira quinzena de fevereiro, ocorreu uma exposição na biblioteca da escola, subordinada ao tema "Diversidade Cultural". Os alunos do 8.ºano revelaram bastante criatividade e originalidade na elaboração de maquetas com materiais recicláveis. Os trabalhos realizados pelos alunos abarcaram várias componentes da cultura, dos quais se destacaram a gastronomia, o património cultural e artístico, os costumes, o artesanato, a habitação, o vestuário, a língua e a religião. Com esta atividade, pretendeu-se acima de tudo fomentar o respeito pela diversidade cultural a nível mundial. Professor Nuno Botelho (Geografia), EB Eugénio de Andrade 25


Exposição Rosa dos Ventos Na

segunda

quinzena

de

novembro

foi

realizada uma exposição com as rosas dos ventos elaboradas pelos alunos do 7.ºano a pedido do professor de Geografia. Estas evidenciaram a criatividade e a originalidade dos

alunos,

que

demonstraram

bastante

interesse e empenho na sua execução, contribuindo

significativamente

para

a

consolidação dos conteúdos programáticos lecionados na disciplina de Geografia. Os materiais

utilizados

foram

bastante

heterogéneos e muitos deles recicláveis. Com esta atividade, espera-se que os alunos nunca percam o norte e se orientem na vida!

A importância da preservação do ambiente natural No âmbito do projeto "A importância da preservação do ambiente natural", os alunos do 9.ºano foram convidados a elaborarem cartazes e maquetas sobre aspetos relacionados com o tema do ambiente, e assim comemorarem o Dia Mundial do Ambiente, a 5 de junho. Estes trabalhos que abarcaram subtemas como a hidrosfera, as florestas, a desertificação, a pegada ecológica e o desenvolvimento sustentável foram expostos na biblioteca. Com esta atividade pretendeu-se que acima de tudo os alunos sejam sensibilizados para a necessidade de preservarem o património natural assim como compreendam a necessidade de adotar medidas coletivas e individuais com vista ao incremento do desenvolvimento sustentável. Repara bem. A Terra é a única casa que nós temos! Não a destruas! Pensa bem nisto! Preserva-a! Sê resiliente! Professor Nuno Botelho (Geografia), EB Eugénio de Andrade 26


Azurara Parque Aventura No dia 31 de maio, a turma A do 9.º ano

dos alunos demonstrarem sangue frio e

participou numa visita ao Azurara Parque

percorrem seis pontes de arvorismo a

Aventura

Conde,

mais de 12 metros de altura, subirem

acompanhada pelo diretor de turma,

uma parede de escalada e finalizar com o

professor Nuno Botelho, e a professora

slide ou o simulador de queda livre.

de Educação Física, Rita Areias. A saga

A adrenalina esteve ao rubro!

começou com uma viagem de metro até

Ainda com as baterias carregadas e

ao nosso destino. Já no parque, da parte

tendo como plano de fundo o rio Ave que

da manhã, o rei foi o paintball. Seguiu-se

desagua neste magnífico concelho do

o tiro com arco e zarabatana. Apesar da

Porto, os alunos realizaram uma prova de

pontaria nem sempre estar afinada,

orientação

reinou a boa disposição. Após o almoço

descobertas. Foi um dia em grande!

relaxado e reconfortante, chegou a vez

Venham outros!

em

Vila

do

repleta

de

muitas

27


“Fim de Ciclo” O dia 24 de maio foi um dia diferente para alunos e professores do 9ºS... Desde o início do ano que os alunos

os acompanharam ao longo das várias

demonstraram vontade em realizar uma

etapas do seu crescimento.

atividade que permitisse comemorar o fim

O dia passou-se entre as cidades do

da

nosso

Porto e Matosinhos, em viagem de

Agrupamento: foi assim que nasceu a

autocarro de dois andares, culminando

ideia do passeio "Fim de Ciclo".

num passeio de barco no rio Douro que

Foram desenvolvidas, ao longo do ano,

permitiu observar as seis pontes que

atividades de angariação de fundo para

ligam o Porto a Gaia.

que

A

sua

o

passagem

seu

desejo

pelo

se

pudesse

animação,

boa

disposição

e

o

concretizar.

fantástico dia de Sol com que fomos

O envolvimento dos encarregados de

brindados, foram o denominador comum

educação foi essencial. Foi também

ao longo do dia.

fundamental o apoio dos professores e técnicos que com eles trabalham e que

Todos fomos turistas por um dia...dia esse que nos deixa gratas recordações.

Professora Teresa Moura, diretora de turma do 9º S, EB Eugénio de Andrade

28


DESPORTO ESCOLAR CONTANDO-SE

Começa o desporto onde tudo sempre começa um movimento no espaço ainda por encher, de um desafio que nos surge na cabeça, com um jogo que se tem de viver. Coube assim à Orientação abrir vestígios no nosso peito nesse Porto percorrido num só fôlego e de maré-cheia: atletas deixados entre Paranhos ou nalgum parque estreito, mas que depressa se acharam na cidade que nos rodeia. O Basquetebol nasce e vive noutro logaritmo, pois tabela e cesto vivem apenas do ar: mesmo assim, em busca de tamanho e de ritmo, os nossos mais pequenos já conseguiram ganhar. Entretanto, dentro do pavilhão o Badminton serviu-nos de horizonte: longe ou perto, uma raqueta, uma rede e um volante, como se o físico e o intelecto brotassem da mesma fonte, foi o bastante para Conchinha e & nos levarem torneio adiante. Mas, durante todo o ano, outono e para lá do inverno, a primeira e última bola caiu em tampo de Ténis de Mesa, naquele constante ping-pong atado em lances de seda, cujo vencedor nunca se sabe: foi o teimoso pong ou o ping eterno? E, depois, se acabando as competições… Até mesmo os pais e o Jorginho, não precisando sequer de estar inscritos, mas sabendo ser impossível jogar ou viver sozinhos, faltaram a aulas e ao trabalho, e apareceram para nos provar: que o Desporto Escolar pode surgir de qualquer parte!

Professor Álvaro Couto (Educação Física), EB Eugénio de Andrade 29


APEE apoia o Desporto Escolar Ao longo do ano letivo de 2016/2017 tiveram lugar alguns torneios na Escola Básica Eugénio de Andrade (EBEA) das modalidades de Ténis de Mesa e Badminton. Participaram atletas de várias escolas e de vários escalões etários, masculinos e femininos. A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EBEA apoiou a iniciativa com a oferta de medalhas aos primeiros classificados, dando assim um pequeno contributo para o alento e motivação dos nossos jovens atletas. No final, todos apreciaram a iniciativa e muitos recordarão com alegria, estes momentos, ao longo da vida.

NATAL 2016 Uma das atividades promovidas pela APEE, já é quase uma tradição natalícia da nossa escola. Referimo-nos ao enfeite do pavilhão polivalente e da cantina. Foi com muita alegria que alguns encarregados de educação e alunos se envolveram nesta iniciativa e que deram luz e cor a estes espaços.

A APEE, EB Eugénio de Andrade

30


Festa da Primavera - 2017 No passado dia 4 de abril decorreu no polivalente da escola sede do Agrupamento a Festa da Primavera, organizada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Eugénio de Andrade (APEE) com o principal objetivo de estimular o convívio lúdico, em ambiente escolar, de alunos, pais e encarregados de educação assim como de todo o pessoal docente e não docente.

"Cantina" da Primavera da APEE Cartaz da "Festa da Primavera"

Durante toda a tarde, decorreram as mais variadas atividades, desde a poesia à música, da dança à representação multimédia, todos os presentes tiveram oportunidade de aplaudir o que de melhor se faz na Nossa Escola! Paralelamente, esteve disponível a “Cantina da Primavera” – um diversificado lanche, a preços simbólicos, que muito deliciou a comunidade escolar. Foi uma tarde magnífica, muito participada e onde todos se divertiram! Ficou a promessa de uma próxima festa com mais e variadas surpresas!

"Vista" geral do Polivalente

A APEE, EB Eugénio de Andrade

31


O PILHÃO CHEGOU À ESCOLA Por iniciativa da APEE, o Pilhão chegou à nossa escola! Em menos de 2 meses conseguimos recolher mais de 12 kg! Parabéns a todos! Não se esqueçam de, no próximo ano letivo, continuarem a trazer as pilhas que já não estejam a ser utilizadas! O Ambiente agradece!

A APEE NA CANTINA De modo a dar mais cor à nossa cantina, a APEE adquiriu 14 canecas coloridas, o que tornou o espaço bem mais alegre e divertido! Também com o propósito de melhorar/ajudar o bom funcionamento deste espaço, ao longo do ano letivo 2016/2017, um membro da APEE esteve presente, 3 vezes por semana, na cantina. O nosso objetivo foi incentivar os alunos ao consumo de sopa, fruta e salada, que, por vezes, era esquecido. Tentar organizar a fila e promover o respeito entre colegas foi também uma das preocupações.

Tarefa, por vezes, difícil mas não impossível. Com persistência, serenidade, afeto e boa disposição, a APEE conseguiu melhorar o tempo passado na cantina da escola.

A APEE, EB Eugénio de Andrade

32


VAMOS PINTAR A NOSSA ESCOLA É nas salas de aula que todos os dias aprendemos e nos questionamos sobre o Mundo que nos rodeia! Com o apoio da CIN, que doou as tintas à APEE, alguns encarregados de educação têm dedicado o seu tempo livre a pintar o interior dos pavilhões! A ação de pintura começou no Pavilhão C, mas em breve estender-se-á a outros pavilhões! Contamos com todos, professores, alunos e encarregados de educação para nos apoiarem nesta missão de cuidar e preservar a nossa Escola! A todos os que queiram contribuir com o seu tempo, contatem a APEE! Toda a ajuda é bem-vinda!

A APEE, EB Eugénio de Andrade 33


ALUNOS DO 2º B PARTICIPARAM NUM PROJETO DO PORTO DE CRIANÇAS Os 20 alunos da turma 2º B da escola Augusto Lessa participaram num projeto do Porto de Crianças às terças-feiras, de 10 de janeiro a 23 de maio de 2017. No passado dia 23 de maio, os alunos terminaram a oficina experimental de pintura – “Vamos pintar um jogo musical?”, dinamizada por duas professoras da Associação de Ludotecas do Porto.

Este projeto decorreu em 10 sessões e desenvolveu-se em três fases distintas: 1) Experimentais – foram criadas oportunidades de contacto com a área artística da pintura visitando a exposição “Joan Miró: materialidade e metamorfose” na Casa de Serralves; 2) Exploratória – exploração de diferentes técnicas de pintura com o recurso a diferentes e inusitados materiais. Após a exploração das técnicas foi contada a história “O quadro mais bonito do mundo” e foram apresentadas as imagens do livro com um tema de música como “imagem” de fundo. Os alunos refletiram sobre a exposição de Miró e a história que escutaram e, posteriormente, reinterpretaram um quadro com as técnicas desenvolvidas anteriormente; 3) Construtiva – realização de um trabalho colaborativo de construção de um jogo musical, que constitui um recurso lúdico para a turma. Este jogo musical articulou a área da pintura com as

áreas musical e lúdica. O jogo funciona como uma grande pauta musical de exposição, onde cada objeto construído e colocado nas linhas está associado a: uma obra artística – pintura; uma cor ou um tom; uma forma; uma técnica de pintura; um compositor da época da obra artística - um som.

Deste projeto conseguiu-se o desenvolvimento integral da criança aliando a área artística da pintura, à temática da música e à exploração da atividade lúdica. Coligando estas três diferentes áreas conseguiu-se um projeto efetivamente promotor de competências pessoais, sociais e artísticas das crianças.

Com as diferentes atividades planificadas os alunos tiveram oportunidade de se familiarizar com as três áreas anteriores promovendo a estimulação da criatividade através de diferentes formas de comunicação e expressão. Os alunos do 2 º B, EB Augusto Lessa 34


Um dia feliz! Todos os anos se comemora, em abril, o Dia Nacional da Educação de Surdos. Este ano o Agrupamento Eugénio de Andrade resolveu ser o anfitrião e, para isso, convidou todas as escolas do país com alunos surdos (EREBAS e ex-UAS) para participarem. O convite foi aceite por 13 escolas, do continente e até da Madeira e Açores. Só por isso já seria uma grande iniciativa. Mas a Direção do Agrupamento fez-nos um desafio ainda maior, alargar a festa a toda a comunidade educativa da EB Eugénio de Andrade e da EB Augusto Lessa. Não fazer uma festa “só para surdos” e para quem com eles trabalha, mas uma atividade que abrangesse todos os alunos (ouvintes e surdos), docentes e funcionários daquelas escolas. O desafio era grande mas a vontade de fazer algo diferente também. Exigiu muita preparação, várias reuniões e mapas. Desde logo porque vieram alunos e docentes de várias escolas longe do Porto. Para lhes dar a possibilidade de viverem mais tempo a festa, abriu-se a EB Augusto Lessa no domingo de tarde, para que chegassem, convivessem e dormissem na escola. E lá ficaram alunos surdos de Lisboa, Açores e Madeira e, também, um grupo de docentes e técnicos especializados do Agrupamento. Na segunda-feira, dia 24 de abril, pouco e pouco, chegaram as várias camionetas das diferentes escolas, juntando-se aos alunos ouvintes do agrupamento e dividindo-se pelas atividades que os esperavam nas duas EREBAS. Houve de tudo, de todos os tipos e todos os gostos para TODOS. Desde as 17h de domingo até às 17h de segunda, quase sem parar, estiveram nesta festa mais de 1000 pessoas, entre crianças e jovens (surdos e ouvintes), docentes do ensino regular, docentes de educação especial, intérpretes de LGP, terapeutas da fala, pais e encarregados de educação… Na tarde do dia 24 de abril, depois dos discursos da organização do encontro, do Diretor do Agrupamento e de representantes das entidades convidadas (Câmara Municipal, DGEstE, Secretaria de Estado da Educação), tivemos a atuação do cantor Filipe Pinto que pôs toda a gente a cantar e dançar o seu “Planeta limpo”. No final, apesar do cansaço, havia no ar um sentimento de satisfação e quase de “dever cumprido”. Foi bonito ver toda a gente da organização vestir a camisola (a camisola mesmo!), construindo e dinamizando atividades, montando espaços, ajudando em tudo o que era necessário. Fazendo a festa e vivendo a festa, criando um dia diferente e irrepetível. E como, frequentemente, as coisas mais simples são as mais sentidas, todo o esforço valeu a pena quando várias crianças nos disseram: “hoje foi o dia mais feliz da minha vida”.

Professor Carlos Afonso, coordenador do departamento de Educação Especial


Lançamento do livro Histórias da Ajudaris 2016 Como já vem sendo hábito o nosso Agrupamento acolheu o Lançamento do livro Histórias da Ajudaris, desta vez na EB Augusto Lessa. Deste livro constam histórias escritas por alunos das nossas quatro escolas, bem como uma ilustração realizada pela professora Ana Stingl. No dia 6 de março realizou-se a festa de lançamento do livro de 2016 cujo tema é a Alimentação. Foi uma festa muito animada com atuações dos nossos alunos e a participação especial dos alunos da escola Passos de Dança e do Contador de histórias Thomas Back.

Durante toda a semana a Comunidade Educativa pode visitar a exposição das ilustrações.

Os alunos do Agrupamento passaram pela “Clareira”, a biblioteca da EB Augusto Lessa para ouvir uma história contada por vários convidados muito especiais.

Professora Ângela Santos, Coordenadora da EB Augusto Lessa


Boavista Futebol Clube visita a EB Augusto Lessa No dia 4 de maio recebemos a visita da equipa sénior de futebol do Boavista Futebol Clube. Os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre a história deste clube da nossa cidade, fazer perguntas aos jogadores e no final houve uma sessão de autógrafos e a oferta de bilhetes para todos assistirem a um jogo desta equipa. O clube ofereceu à escola um livro sobre a sua história e uma camisola autografada. Foi uma tarde muito animada na EB Augusto Lessa!

Professora Ângela Santos, coordenadora da EB Augusto Lessa

37


Venham conhecer A CLAREIRA! No dia a dia deparamo-nos com inúmeras dificuldades na utilização da língua, particularmente, por parte dos alunos que menos leem. Também é sabido que a escola, em Portugal, continua a revelar níveis preocupantes de insucesso no domínio da literacia. São manifestações desse desaire o deficiente uso que os portugueses fazem da escrita, em contextos da vida quotidiana. Tudo isto, não será motivo mais que suficiente para promover a leitura na nossa escola? “À procura dos livros”, é um projeto de Ana Cristina Ladeiras e Emília Soares, que está a ser implementado na biblioteca da escola básica Augusto Lessa, cuja inauguração foi no dia 20 de janeiro. A biblioteca adotou o nome de “A Clareira” a partir do texto de Monica Hughes (1990). A Clareira foi apresentada à comunidade educativa, durante uma semana, através da realização de uma dramatização e da execução de jogos que explicaram o seu funcionamento. Um dos objetivos do trabalho que está a ser desenvolvido na biblioteca

prende-se com a reorganização através da catalogação, informatização do acervo e organização do espaço (criação do canto da hora do conto e a otimização dos expositores e sua decoração). Outro objetivo foi a sua dinamização, através das mais variadas atividades tais como: requisição domiciliária “Era uma vez… em casa”, para a qual se costuraram sacos; convite de escritores/ilustradores: hora do conto, feira do livro usado, exposições,… Tem sido um trabalho árduo mas gratificante. As crianças estavam sedentas de ler e tem sido visível o encantamento pelos livros pois não esperam pelo dia da requisição e antecipam-se. É vulgar encontrarem-nos, nos corredores, a falarem dos livros que estão a ler. Os encarregados de educação demonstraram interesse, aderiram ao projeto e reconhecem a sua importância. A Clareira está a ser um lugar aglutinador da comunidade escolar, um lugar de aprendizagem, de magia e sonho….

Venham conhecê-la!

38


Carnaval em Augusto Lessa No dia 24 de fevereiro, os alunos da Escola Básica Augusto Lessa desfilaram nas ruas do Porto, trajados e inspirados pelo Carnaval. Este ano, a escola desenvolveu uma atividade inovadora para festejar o Carnaval sob o tema “Super-Heróis em Caixa”, tendo as várias turmas da escola construído diferentes SuperHeróis com caixas que foram expostos no recreio da escola, de 20 a 24 de fevereiro. Os alunos adoraram brincar nos intervalos rodeados pelo Super Mário, o Pikatchu, o Hulk, o Batman, o Steve do Minecraft e muitos outros… Afinal, foi Carnaval, ninguém levou a mal e foi diversão total! Professor Henrique Santos, EB Augusto Lessa

39


Projeto Dia Azul À semelhança do que aconteceu

vestida para a escola uma peça de roupa

no primeiro período letivo com a atividade

azul, criando-se um momento comum

da Semana Solidária, surgiu a ideia de,

dedicado à Make – A - Wish, registado

na EB Augusto Lessa, dar voz e rosto à

numa foto coletiva.

iniciativa Dia Azul nas Escolas, que surge

Com este projeto foi possível

no âmbito do Programa Make – A – Wish

alertar

Portugal.

aceitarmos, respeitarmos e acolhermos a

para

a

necessidade

de

Considerando que esta missão é

diferença no outro, despertando, assim, a

deveras nobre, foram várias as turmas

consciência social das crianças e toda a

que, com entusiasmo, aderiram a este

comunidade envolvida.

projeto, contribuindo para a realização

Foi gratificante sentir que, de

de “desejos de crianças e jovens, entre

alguma forma, pudemos participar na

os 3 e os 18 anos, que sofram de uma

magia que faz nascer um sorriso e enche

doença que coloque em risco a sua vida,

o coração de uma criança que vê um dos

para lhes levar um momento de força,

seus sonhos concretizados. Ao participar

alegria e esperança.”

neste projeto

ganhamos uma maior

O lançamento oficial da atividade

consciência de que realização de um

foi a 28 de abril, com a partilha do

desejo traz mais do que alegria a uma

testemunho em vídeo, de uma criança

criança: dá-lhe força e esperança para

que viu concretizado o seu sonho na

lutar contra a sua doença.

edição anterior. No dia 5 de maio, toda a comunidade escolar envolvida trouxe A equipa responsável pelo projeto

40


Dia 1 de junho – Dia Mundial da Criança Nesta data, onde as crianças são o centro das atenções, organizam-se diversos eventos e atividades, de forma a celebrar o Dia Mundial da Criança. Também na Escola EB Augusto Lessa os alunos e os professores da celebraram o Dia Mundial da Criança com muita alegria e boa disposição. Um agradecimento muito especial à Dra. Cidália Freitas da Universidade Lusófona, aos seus estagiários e à Associação de Pais da escola. Professor Alexandre Cabral, EB Augusto Lessa

Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?

41


Dia da família na escola Augusto Lessa Mais uma vez realizou-se o dia da família na nossa escolinha. Estiveram presentes os pais e familiares das crianças. Todos juntos brincámos, fizemos jogos, pintámos e dançámos. Foi um dia super divertido, onde os pais reviveram brincadeiras de infância. Foram momentos únicos e inesquecíveis…. A Todos o nosso muito obrigado. Professora Alice Martins, Escola EB Augusto Lessa Assistentes: Helena Guedes, Celeste Sousa, Cristina Silva, Rute Carneiro, Sara Moutinho

Distintivo Selo Escola Intercultural – 2017 Foi com muito orgulho e satisfação que no dia 12 de janeiro nos deslocamos, pela segunda vez, ao Centro Ismaili, em Lisboa, para recebermos o distintivo Selo de Escola Intercultural - Nível II. Deste modo a Direção Geral da Educação e o Alto Comissariado para as Migrações distinguiram e reconheceram publicamente o nosso Agrupamento pelas práticas concretas de promoção da interculturalidade e da igualdade de oportunidades dadas à nossa comunidade educativa. Parabéns a todos os educadores que valorizam a diversidade como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos. Professora Sónia Cruzeiro, subdiretora do Agrupamento

42


Escola de Costa Cabral “vestiu-se” de azul para assinalar o Dia Mundial do Autismo Em 2008, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 2 de Abril como Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, para ser comemorado todos os anos. A Federação Portuguesa de Autismo pede a colaboração da população em geral, na Campanha Mundial “Acendam a Luz Azul” (Light It Up Blue), tendo como objetivo que todos os edifícios, monumentos e casas se acendem de azul no dia 2 de Abril, para assim chamar a atenção sobre a problemática do autismo. De forma a assinalar esta data, a Escola de Costa Cabral associou-se a este movimento “vestindo de azul” o recreio da escola e também a comunidade

educativa, uma vez que nesse dia muitos dos alunos, professores e assistentes vestiram igualmente essa cor. Na nossa escola, todas as turmas do préescolar e primeiro ciclo contribuíram no ato simbólico de “pintar” de azul o nosso recreio, fazendo flores que fomos colocando em redor das nossas árvores e das grades que rodeiam a escola. No dia 2 de abril, uma pequena luz azul, simbolizando o Movimento "Light It Up Blue" / "Iluminar de Azul" esteve acesa na sala de apoio da educação especial, como resposta à essência deste movimento.

Professores da Educação Especial, Escola EB de Costa Cabral

43


Atividades no Centro de Educação Ambiental da Quinta do Covelo Mais um ano iniciou e com ele vieram atividades em que participamos com muita alegria e entusiasmo, na nossa quinta do Covelo, durante todo o primeiro período. Aqui vão algumas que mais satisfizeram a nossa curiosidade: A nossa horta pedagógica - começou a ganhar novamente vida com os nossos cuidados, as nossas sementeiras e as nossas plantações…não esquecendo o nosso espantalho para assustar toda aquela passarada gulosa que gosta de comer todas as nossas sementinhas. A atividade “As estações do ano no Parque”, na qual escolhemos a nossa árvore – o pinheiro - que vai ser observada durante as várias estações do ano, verificando todas as suas alterações.

Nas nossas andanças pelo parque, descobrimos também que o carvalho tem uma maneira muito engraçada de se proteger…sabem qual é? O nosso carvalho para se proteger dos malefícios que as moscas podem provocar, envolve os ovos que a mosca colocou no carvalho, numa matéria à qual se dá o nome de bugalhos. “Os quatro elementos” foi também uma atividade que nos despertou muito interesse. Ficamos a saber que os quatro elementos do planeta terra são a água, o ar, a terra e o fogo. Realizamos várias experiências e a que mais nos deliciou foi a construção de um vulcão…parecia mesmo que estava a sair fogo… Esperamos que o segundo período nos traga novas experiências e novos conhecimentos.

Professores do Pré-escolar, Sala 0A, Escola EB Covelo

HORTA PEDAGÓGICA

Atividades na Horta Pedagógica

Atividade “Os Quatro Elementos – O VULCÃO”

44


Visita de estudo ao Porto de Leixões No dia 17 de maio de 2017 as turmas do 4º ano A e do 4ºB da Escola Básica do Covelo fizeram uma visita de estudo ao Porto de Leixões. Esta visita foi realizada de autocarro, com a presença de uma guia, uma vez que este local está rodeado de muita segurança por parte do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) GNR e Polícia Marítima, não se podendo circular a pé. Começaram por observar diversos contentores, uns grandes e outros pequenos de tamanhos universais. Os contentores além de formas diferentes também apresentam cores diferentes. A maioria dos contentores de cor branca tem uma ventoinha, pois são uma espécie de arca frigorífica que contém alimentos (frutas, legumes, gelados…) e flores. Existem também contentores que transportam vestuário, calçado, brinquedos …Observaram contentores que guardam geradores eólicos (para exportação), produtos destinados à reciclagem (vidros, ferro, estilhas) e silos para armazenamento de cereais. Durante a visita viram vários tipos de barcos, incluindo um navio de guerra da

marinha. A saída e entrada de barcos, neste porto é feita com a ajuda de barcos rebocadores, pois os navios não podem usar, dentro do porto os seus próprios motores. Já a acabar a nossa visita foram ver o terminal de cruzeiros onde desembarcam passageiros de várias partes do mundo. Devido à sua arquitetura, este terminal já ganhou alguns prémios. Esta obra tem a assinatura do arquiteto Luís Pedro Silva. Já fora do porto, avistaram um navio petroleiro no mar. Estas embarcações, por segurança, transferem o petróleo em alto mar, uma vez que, se o petróleo ardesse no porto, provocaria um incendio catastrófico. No regresso tiveram a oportunidade de ver a ponte móvel de Leixões a elevar-se para dar passagem a um barco. Esta visita além de agradável foi muito enriquecedora. Informação: Se quiseres visitar este porto, poderás fazê-lo no terceiro sábado do mês de setembro.

Alunos 4º A e 4ºB, Escola EB Covelo

45


Cientistas por um Dia… As crianças da Educação Pré-Escolar, da EB do Covelo, receberam a visita de dois elementos do Pavilhão da Água. A mãe do Afonso, que trabalha nesse local, veio juntamente com outro elemento, à nossa escola realizar várias experiências com a água, abordando a temática Dr. Splash - o Cientista da Água. Explicaram o que eram cientistas, vestimos uma bata e depois foi meter as mãos na água…foi muito divertido e aprendemos muitas coisas - relação entre a água e o ar, que não se vê apenas se sente, o ar está em todo o lado a ocupar muito espaço, flutuar e afundar, os estados da água e muito importante a importância da água para as plantas. Foi um dia em cheio e gostamos de ser cientistas a sério…e que de certeza não iremos esquecer. No final tiramos, individualmente, uma fotografia com o Dr. Splash e recebemos uma tshirt e um boné com o logotipo das Águas do Porto. Professores da Educação Pré-escolar, Escola EB Covelo

Um Natal Diferente… Este ano encerrou-se o final do período na nossa escola não com a tradicional festa de Natal, como já é hábito na Escola do Covelo, mas sim com uma ida ao cinema, devido às obras que decorreram no nosso recreio. Todos os alunos da escola (Pré-escolar e 1º Ciclo) juntamente com os educadores, professores, assistentes e elementos da Associação de Pais deslocaram-se ao Centro Comercial Alameda para assistir ao filme “Cantar”. As crianças saíram radiantes do filme pois foi divertido, com muita música e ao mesmo tempo, com uma bonita mensagem: devemos acreditar nas nossas capacidades para concretizar os nossos sonhos.

À saída foram distribuídos barretes do pai Natal para todas as crianças. No período da tarde todas as turmas da escola receberam nas respetivas salas a visita da mãe e pai Natal que distribuíram presentes por todos, oferecidos pela Associação de Pais. Um Natal um pouco diferente do habitual, mas igualmente divertido e mágico.

Professora Maria Luís Santos, coordenadora da EB do Covelo 46


“A Rena Bela” – Filme premiado No ano letivo 2015/2016, a turma do 2.ºB,

O filme transparece bem o trabalho dos

participou

no

Crianças,

na

Programa atividade

Porto

de

seus jovens realizadores, tendo o mesmo

Cinema

de

sido reconhecido com a participação em

animação, cuja entidade responsável pela sua implementação foi a Associação de Ludotecas do Porto|Centro Lúdico da Imagem

Animada/ANILUPA.

Nesta

atividade, a turma, com o apoio da Carla Correia, técnica da ANILUPA, realizou um filme de animação.

festivais de cinema de animação. Foi

selecionado

Cinanima Espinho,

2016, onde

para

participar

no

que

decorreu

em

os

alunos

e

pais

assistiram à sua exibição. Foi vencedor no Dubrovnik Film Festival 2016, na Croácia, que decorreu em outubro de

Como verdadeiros cineastas, os alunos,

2016, na categoria de crianças até aos

redigiram

15 anos.

o

texto,

construíram

as

personagens, os cenários, gravaram o som e a imagem. Do trabalho e empenho de todos os intervenientes, resultou o filme de animação intitulado “A Rena Bela”, que conta a história de uma rena cantora, que um dia perde a voz e retrata

No dia 11 de janeiro, de 2017, teve lugar no auditório da Escola Básica Eugénio de Andrade, a entrega dos diplomas, vindos da Croácia, a todos os alunos que participaram no filme.

também as aventuras da viagem do Artur

Estão assim de parabéns estes jovens

Maldisposto, personagem que vai ajudar

realizadores, bem como todos aqueles

a Bela a recuperar a voz.

que possibilitaram este trabalho. Alunos 3º B, Escola EB Covelo

47


48


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.