Nalu Pelo Mundo - Daniella Taíse

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Nalu Pelo Mundo

1 Edição - Agosto de 2013

Aos 5 anos, uma vida de aventura pelo mundo

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04/05 - O começo... 06/08 - Aos 5 anos, uma vida de aventura pelo mundo 09 - É hora de ir pra escola 10/11 - Ansiosos para a nova temporada? 12/- Galeria de fostos

Nalu Pelo Mundo

1 Edição - Agosto de 2013

Aos 5 anos, uma vida de aventura pelo mundo

Modelo: Isabelle Nalu Veste: Fabula Brinco: Fadas

Pai e filha brincando de surfar

Editora chefe e diretora: Daniella Taíse Reportagens: Camilla Giovanna Macedo Fotografia: Gabriella Paiva Produção/Reportagem: Dannillo Belo Projeto gráfico, ilustrações, capa e diagramação: Daniella Taíse Orientação: Arão de Azevedo 2_AGOSTO_2013


Família Nalu sobre a prancha

Família Nalu Pelo Mundo O surfista Everaldo Pato, Fabiana Nigol e a pequena Isabelle Nalu formam uma família “sem casa”, que roda o mundo em busca de aventuras e ondas perfeitas. A série mostra o dia a dia da família, que viaja para lugares paradisíacos, surfa altas ondas e se diverte com os pontos de vista da menina sobre todas as experiências. Belinha completou 6 anos e com a nova idade, uma nova rotina para ela e toda a sua família. Na 7ª temporada de

Nalu pelo Mundo, nossa protagonista irá frequentar a escola pela primeira vez e junto de seus pais morará no Havaí. Menos viagens porém muitas descobertas a serem feitas por essa pequena aventureira. Relembre aqui alguns dos cenários visitados e das situações vividas mais marcantes durante estes 6 últimos anos. Boa Leitura! AGOSTO_2013_3


Pato, fabiana e Belinha

O começo ... Em 2001, o surfista Everaldo e Fabiana se conheceram em uma feira de surf em São Paulo. "Foi amor à primeira vista", ele relembra. Casaram-se no ano seguinte e, de 2003 a 2007, botaram o pé na estrada e registraram em imagens suas passagens pelo mundo. O material resultou em um filme chamado "Nalu". 4_AGOSTO_2013

A segunda produção do casal também ganhou esse nome: em abril de 2007, a primogênita de Pato e Fabiana nasceu no Havaí e ganhou o nome de Isabelle Nalu. Apaixonados pela vida que levam e certos de que uma família tem que permanecer unida, eles decidiram desde cedo que a filha os acompanharia nas viagens pelo mundo. Essa peculiar rotina a três - ou a falta dela - é tema da série televisiva “Nalu pelo Mundo”, que está agora na segun-

da temporada e é exibida pelo canal por assinatura Multishow (às terças, 21h30), e filmada pela própria Fabiana. Se por um lado Isabelle não sabe qual será a paisagem do lugar onde vai estar na semana que vem, por outro os pais dão a ela a rara oportunidade de conhecer, desde pequena, culturas das mais variadas - e aprender a mergulhar com as crianças da Papua Nova Guiné, por exemplo. Nalu significa onda em havaiano.


Conversamos com Pato e Fabiana para conhecer os altos e baixos de criar uma filha pelo mundo. Confira. iG: Como decidiram cair na estrada com um bebê? Pato: Não tinha outra opção. Desde o início, já estávamos decididos que, quando tivessemos filhos, não iríamos mudar de vida. A Isabelle nasceu no Havaí; quando ela estava com 20 dias voltamos pro Brasil. Quando ela fez um mês e dez dias, dirigimos até o Chile - são mais de 4 mil km. Ficamos lá por 3 meses. Voltamos e nunca mais paramos de viajar. iG: O que é mais difícil em viver com uma criança na estrada? Pato: O fato de não ter uma rotina. A criança gosta de rotina. Quando estamos aqui no Brasil, ela vai para uma escolinha. Ela adora, acorda perguntando da escola. Criança gosta de saber que daqui a pouco vai fazer certa coisa. Quando estamos viajando, ela não sabe o que vai acontecer. Nem a gente sabe! Fabiana: Eu acho que o mais difícil é conciliar o meu trabalho com a educação dela. Se eu não trabalhasse, tudo seria muito mais fácil. Mas eu trabalho, filmando e fotografando tudo - e sempre com ela do meu lado. iG E no que vocês acham que a vida dela é mais legal do que a vida de outras crianças? Fabiana: Eu gostaria de ter tido uma infância como a que ela tem. Nascer no Havai, por exemplo, foi o máximo - e foi uma coisa que não planejamos. Ela tem contato com várias

culturas. Quem vive só em um lugar acredita que existe só um jeito de se fazer as coisas. Ela conhece vários jeitos de se fazer as coisas. E tem amiguinhos no mundo todo, o que a ajuda a se comunicar de várias maneiras. A Isabelle conhece gente de todo tipo - desde uma criancinha que não tem nem TV em casa e mora lá na Indonésia até o filho de um casal europeu que viaja o mundo de jatinho. Ela aprendeu a mergulhar com os amiguinhos que fez na Papua Nova Guiné, que ficaram cuidando dela enquanto eu filmava. Em Fiji, ela aprendeu a mergulhar de snorkel com a gente. Enfim, tem mil e uma formas de ver as coisas - e é isso que eu quero mostrar para ela.

Fabiana: Olha, já pensei. Tenho que filmar e tem dias em que ela não colabora. Ela tá com sono, quer atenção. Às vezes é cansativo. Se eu tivesse uma vida “normal”, fico pensando que ela podia ir pra escolinha e eu poderia descansar um pouco. Mas passa rápido. Eu amo a vida que eu tenho. iG: E você já pensou em pedir para elas ficarem em casa? Pato: Nunca. A gente ama o que faz. A Belinha também adora. Quando a gente chega em casa é legal, mas em duas semanas já temos saudades da estrada. E eu não consigo viver sem elas. Nosso negócio é viver juntos.

iG: Do que você acha que ela nunca vai se esquecer quando crescer? Pato: Eu nao sei se ela vai se lembrar de tudo - mas temos tudo filmado. A vida dela inteira registrada em imagens. Eu acho que o mais importante é ter a vivência, não exatamente uma recordação momentânea, mas uma memória geral desse sentimento de uma vida nômade, que a gente ama tanto - sem casa, sem roteiro, sem destino. A gente gosta de viver mesmo - um dia aqui, outro dia lá. Acho que essa experiência vai acrescentar muito no futuro dela. Fabiana: Às vezes ela me surpreende. Ela fala “lembra de tal coisa, lá na Austrália?”. Ela se lembra muito de pessoas também. De alguns amiguinhos, dos padrinhos que moram no Havaí. Acho que o que fica é a amizade, o relacionamento com as pessoas.

Pato, fabiana e Belinha

iG: Vocês já pensaram em desistir desta vida em algum momento, principalmente por conta da belinha ? AGOSTO_2013_5


Muralha da China

Aos 5 anos, uma vida de aventura pelo mundo Alfabetizada fora da escola, Isabelle Nalu leva infância de liberdade e brincadeiras em 3 idiomas.

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Poucas pessoas sabem qual é a sensação de pular de uma altura de 3 mil pés. Esse universo fica ainda mais reduzido se pensarmos em alguém que aos 5 anos já subiu em cima de uma prancha e se aventurou sobre as ondas no litoral brasileiro, sendo acompanhada por milhares de pessoas de todo o País. Mas, para Nalu, a Belinha do programa Nalu Pelo Mundo, do Multishow, tudo isso é parte da sua rotina.

Viajando a bordo de um helicóptero com capacidade para, no máximo, quatro pessoas, Belinha passou pelo Caribe, América Central e acaba de pousar em Santa Catarina, depois de conhecer o interior e o litoral brasileiro. Nada surpreendente para quem fez sua primeira viagem com apenas 20 dias de vida. Para enfrentar os desafios, ela conta com o apoio e espírito aventureiro de seus pais.


Quando Isabelle nasceu, em 2007, o casal já se aventurava pelo mundo havia cinco anos. Com uma câmera nas mãos e bons lugares no currículo, Fabiana tomou gosto pelas filmagens e começou a registrar todos os passos em busca das maiores e mais perfeitas ondas. A ideia se transformou em um DVD, que, dois anos mais tarde, acabou rendendo o convite para a participação da série no canal Multishow. Desde então, a vida nada convencional de Belinha ao lado dos pais

é muito assistida por espectadores curiosos em acompanhar seu crescimento e suas descobertas pelo mundo. Apesar de ter uma rotina um tanto quanto peculiar, seu nascimento foi planejado. “Como já estávamos acostumados a viajar, quando a gente decidiu, depois de cinco anos curtindo a vida, nós programamos mesmo tê-la. A Fabiana engravidou e nós dissemos: ‘Tudo bem, mas não vamos mudar nossa vida, ela vai se adaptar a nós’”, diz Pato.

A adaptação passou por ter de sair do Havaí, nos Estados Unidos, onde nasceu, antes do primeiro mês de vida, para visitar os avós em Santo André, na Grande São Paulo. Dez dias depois, seguiram viagem até Florianópolis (SC). Em seguida, percorreram mais 4 mil quilômetros de carro até Arica, no Chile, onde “morou” por quase dois meses. As aventuras de Nalu não param por ai, essa pequena menina já viveu mais que muita gente de 20 anos.

Ondas Brasileiras

Nalu Movel

Indigena AGOSTO_2013_7


Uol: Luxo e conforto passaram longe dos primeiros meses de Belinha?

Em cada lugar por onde passa, frequenta uma escola, ainda que por apenas alguns dias.

Fabiana: “Mamadeira a gente nem esquentava, dava fria mesmo. Lavávamos na pia do hotel, não tinha como esterilizar. Berço ela nunca teve também, só aqueles de desmontar”

Fabiana: “Eu ensino a Belinha e, quando a gente viaja, ela fica um pouco em cada escola. Foi assim no Chile, em Florianópolis e Santo André. Acho bacana porque ela acaba fazendo amigos”, diz Fabiana.

Uol: O que levaria a maioria dos pais à loucura parece ser o que faz a vida dos três ser completa.

Uol: Quanto ao futuro, o casal ainda não decidiu o que fazer.

Fabiana: “Nas primeiras viagens, a Belinha tomava banho de caneca. Algumas vezes, não tem banheiro onde ficamos, temos de nos acomodar em lugares repletos de bichos. Mas é passageiro e o que importa é que todo mundo esteja feliz”, conta Fabiana.

Pato: “Vamos ver se a gente se adapta ao método norte-americano do home school, que no Brasil não é aceito. Mas como ela tem dupla nacionalidade, isso é possível. Mas, agora, o importante para ela não é estudar, é brincar. Claro que ela precisa ser alfabetizada, mas essa experiência é algo maior”.

Esperta, Isabelle sabe do que gosta e do que não gosta. Entre os lugares por onde passou, como Indonésia, Deserto de Atacama, no Chile, Teahupoo, no Taiti, e China, foi de Barbados, no Caribe, que ela diz ter gostado mais. O motivo é simples - a natureza -, mas ela acrescenta um detalhe incomum: a emocionante sensação de nadar ao lado de um filhote de tubarão. Surfar “ondas médias”, como Belinha reforça, também faz parte de seu dia a dia. Acompanhada por Pato e mesmo sozinha, ela já se arrisca em cima de uma prancha.

Uol: Para o futuro da família, os pais não têm planos. Fabiana: “Por enquanto nossa filha está feliz, e é isso que importa. Se um dia ela não quiser mais viajar, vamos pensar em como fazer para que todos estejam bem”.

Pato: “Surfamos juntos na Pororoca por 5 minutos. Acho que ela foi a primeira menina com essa idade a surfar lá”, conta o pai, orgulhoso. Mesmo sem longas paradas, os pais de Isabele se preocupam com a vida escolar da filha. Aos 5 anos, Belinha sabe ler, escrever e conhece três línguas: português, inglês e espanhol. 8_AGOSTO_2013

Nalu e fanília pelo mundo

Amigos ao redor do mundo não faltam nem disposição para viajar e viver novas aventuras. Ansiosa para saber quando subiria novamente no helicóptero, ela pergunta aos pais qual será o próximo destino do trio, entre uma pequena sessão de ioga, sentada sozinha, no chão da sala, e uma exibição da dança que aprendeu na escola. A ansiedade é justificável: da próxima vez que for surfar, ela estará com sua prancha, feita sob medida para seu tamanho, e vontade de desbravar o mundo.


Patio escolar

Colegio Nossa Senhora

É hora de ir para a escola

Pato e família se mudam para o Havaí em busca de ondas e de uma escola para Belinha.

A Família Nalu está acostumada a levar uma “vida sem roteiro” como já percebemos. Mas nesta nova temporada Fabiana Nigol, Everaldo Pato e Belinha vão experimentar um dia a dia diferente, com direito à rotina, escola e horários fixos. A aventura começará na Califórnia, e em seguida eles partem para o Havaí, onde a família ficará a maior parte do tempo. Uma temporada com menos viagens, que mostrará de perto a convivência dos três dentro de casa. Além de frequentar uma escola pela primeira vez, a pequena Belinha vai se divertir ao aprender havaiano e

ginástica olímpica. Fabiana falou que a filha contava os dias para as aulas: “Ela adorou! E, apesar de não entender nem falar inglês fluente, é bem extrovertida e a barreira da língua ficou para trás”. Direto do arquipélago, famoso por suas praias paradisíacas, o Multishow mostrará a Família Nalu neste novo estilo de vida, seja dentro de casa, na escola, em águas havaianas, ou em cada canto descoberto. E quem registra estas histórias é Fabiana, que adorou a experiência. AGOSTO_2013_9


Território Brasileiro - Nalu

ANSIOSOS PARA A NOVA TEMPORADA? Nós estamos! E muito! Estaremos no Nosso PAÍS! - Fabi

10_AGOSTO_2013

Um país que não conhecíamos e que não conhecemos nem a metade, mas um país que agora podemos defender de comentários feitos por estrangeiros ou até mesmo concordar com os que já viajaram pelo nosso brasil. Claro que o Brasil não é só maravilha e nunca fui esperando me deparar só com o lado belo, mas me surpreendi e muito com a beleza que encontrei, foi tudo tão lindo que o feio ficou esquecido, pois este deixou de existir...

Recebemos um carinho enorme de nossos fãs, e não sabíamos que eram tantos, nos surpreendemos com elogios vindos de todo tipo de gente, de qualquer idade cada um com sua preferência dentro do programa: o surf, a família, a isabelle, o jeito como criamos nossa filha, a alegria do pato em surfar e a minha alegria em ficar num hotel bacana, nossa simplicidade é o que possuimos de melhor. Ouvimos frases que a belinha disse, e até chamados de Déda, zito e bela fomos!


O Brasil é lindo, tem alma boa, tem estrela! E cada vez mais vê que chegou a hora do nosso país brilhar! Ficamos muito felizes em conhecer, mesmo que não sejam a fundo, alguns estados do nosso país. Gostaríamos de ter conhecido muito mais, mas levaríamos 2 anos gravando tudo, e a falta de ondas faz tudo ficar mais rápido, se é que vocês me entendem…rsrs E chegou a hora, terça feira, dia 16 as 21:30h estaremos juntos. Pato veio do caribe trazendo o helicóptero até o brasil, carregando combustível dentro da aeronave, sobrevoando a floresta amazônica gigantesca! Que ele diz ter sido uma experiência inesquecível!!!

Muito verde, perigosa, sem local para pouso em caso de emergência, sem comunicação, com nuvens gigantes e amedrontadoras! 4 dias de muita adrenalina! Eu e a isabelle nos despedimos dele e voltamos do hawaii pela primeira vez sozinhas, com o coração na mão só pensando nessa travessia do caribe ao brasil… Voamos até o Macapá para encontrá-lo e aí sim iniciar nossa missão: conhecer o Brasil! E foi maravilhoso! Embarcamos com nosso amigo Sergio Laus, o desbravador da pororoca, para conhecer esse temido fenômeno no rio Araguari, foi maravilhoso ver a felicidade.

E o medo foi deixado pra trás diante de tanta força e beleza! O encontro do oceano com o rio maravilhoso! Ficamos 4 dias vivendo a tranquilidade dos ribeirinhos, dormindo em redes, comendo jacaré e vendo búfalos por todo o lado. Ela embarcou no transamazônico, transporte escolar, as 5:30h da manha, por livre e espontânea vontade com as meninas da casinha onde ficamos, para a escola. Uma escola no meio da floresta amazônica!!! Voltou com um caderninho cheio de atividades, e muita historia e experiência para contar, quer vida melhor do que essa? Cheia de experiências, onde consegue observar o mundo por varios ângulos.

Meu Brasil AGOSTO_2013_11


12_AGOSTO_2013


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