Primeira Mão

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MAIA O SEU JORN A L D A M A I A DIRECTOR: JOSÉ FREITAS Ano VII - N.º 501 SEMANÁRIO

Sextafeira 30 de Abril de 2010

preço 0.50 € IVA incluído www.primeiramao.pt

O Governo pretende avançar com a introdução de portagens nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata, a partir de 1 de Julho. Unidos a uma só voz, os presidentes dos oito concelhos abrangidos pelas A41 e A42 exigiram ao Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, uma reunião conjunta para discutir o assunto. Apenas pedem diálogo e não querem acreditar que se trate de “má fé” dos políticos.

AUTARCAS UNIDOS CONTRA AS PORTAGENS


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PRIMEIRA MÃO | Sexta-Feira 30-04-2010

FICHA TÉCNICA

O Director José Freitas jose.freitas@primeiramao.pt

Redacção José António Costa

Opinião Maia Marques

Ignorância ou má-fé combatem-se esclarecendo

jose.costa@primeiramao.pt Isabel Fernandes Moreira isabel.moreira@primeiramao.pt Marta Costa marta.costa@primeiramao.pt Fernanda Alves

Publicou este Jornal no seu número de 23 de Abril passado uma notícia que dava conta da formação de um nóvel clube no nosso Concelho com, ao que parece, finalidades culturais, aberto a pessoas com curso superior. A notícia em si mesma revela ou uma profunda ignorância, o que é grave, ou uma forte dose de má fé, o que é ainda mais grave. Mas atenção, nada disto acontece por parte da Jornalista, profissional competente e que muito prezo, mas sim por parte de quem lhe forneceu a matéria, que aliás ela prudentemente coloca entre aspas. Quem, vindo de uma outra realidade, lesse a notícia, ficaria com a ideia que em termos de certas áreas da Cultura, nomeadamente o Património Cultural, nada está feito, tudo está por fazer, e vem agora a onda salvadora que tudo vai estudar,

Opinião Luís Rohes

acautelar e publicar. O município não fez nada, a sociedade civil não fez nada, chegaram os super-herois que vão tratar dos coitadinhos dos maiatos ignorantes e abúlicos. Ora só por si esta parte da questão é, no mínimo ridícula. Não comento sequer a dicotomia entre património cultural e material, pois não sei de que património material se fala, já que para mim, a maior parte do património material é, obviamente, património cultural. Falo, isso sim, de alguns dos aspectos que são utilizados como exemplo. Comecemos pelos jogos tradicionais. Há, na Maia, muitas associações que praticam vários jogos tradicionais. Falo de uma que conheço bem – o Grupo Regional de Moreira da Maia. Em vários certames eles apresentam muitos desses jogos, brinquedos e divertimentos e têm uma impressionante panóplia de réplicas (e de al-

guns originais), de brinquedos tradicionais, desde o pião à bicicleta de pau, na maior parte dos casos obra do Sr. António Pereira, artesão devotado à nossa cultura popular. Tudo o que de mais importante temos na Terra da Maia nesse domínio o Grupo Regional de Moreira preserva, conhece e pratica. Mas o Museu de História e Etnologia tem também recolha feita nesse domínio. Que aliás já foi posta em prática, por exemplo, nas comemorações do Dia Internacional da Família no Parque de Avioso. Há, portanto, muita coisa feita. Mas adiante. Quanto ao namorar à carreira, não só é tema conhecido, como estudado (há trabalhos publicados, nomeadamente o de Manuel Gens) e, a fonte é a mesma, a Dª. Lucília Santos do Grupo Regional de Moreira já várias vezes materializou o «namoro à carreira», até no

contexto de congressos internacionais organizados pela Câmara Municipal. Conhece-se, estudou-se, está vivo sempre que quisermos. Está portanto feito o mais importante. Mas o disparate maior é a alusão aos Santeiros. Este tema tem, entre vários outros, três excelentes estudos. O de Carlos de Passos, de 1957, publicado na revista «Lusíada», o de José Manuel Tedim, filho e neto de Santeiros, de 1978, publicado na «Bracara Augusta» e o de Armando Tavares, de 2000, publicado nas «Actas do Congresso de Cultura Popular». Mas, cúmulo dos cúmulos, o tema foi objecto de um estudo profundo de Sérgio Sá, ele próprio artista plástico e descendente de Santeiros, que conduziu à elaboração da sua Tese de Mestrado, publicada em 2002 em excelente livro intitulado «Santeiros da Maia no último ciclo da escultura cristã em Por-

tugal». Três trabalhos científicos e uma tese. É obra. Acresce que o Município tem pensado um pólo museológico sobre o tema, que só não avançou porque o local apropriado não está ainda capaz de o receber. Mas há material e recolha. Então o que se vai fazer mais com os Santeiros? Não há estudos? Não há santeiros a esculpir? Sejamos sérios. Há muito que fazer, e há espaço para todos. Mas não tratemos o assunto pela rama, ou não nos propunhamos agora descobrir a roda, que isso já os Sumérios fizeram há vários milénios. Espero sinceramente que não se vá ainda por cima solicitar à Câmara Municipal ajudas para a publicação de um estudo sobre um tema que já está estudado e publicado. Ignorância ou má fé combatem-se esclarecendo. Aqui está o esclarecimento.

Pela transparência e pelo bom Governo Local

fernanda.alves@primeiramao.pt Rui Baltazar rui.baltazar@primeiramao.pt

Colaboradores Manuel Chaves manuel.chaves@primeiramao.pt Vítor Dias vitor.dias@primeiramao.pt

Design e Paginação: Ricardo Ferreira ricardo.ferreira@primeiramao.pt

Assistente de Direcção Sameiro Soares sameiro.soares@primeiramao.pt

Editor: - Propriedade, administração e redação Sociedade de Rádio Local, Lda. Avenida Visconde Barreiros, 89, 5º, 4470 Maia Telefone: 229439380 Fax: 229439381 NIF: 504588613 Matriculada nº 57509/20030613 na Conservatória do Registo Comercial da Maia

1. É bom, em cada Abril que passa, festejar a liberdade. E é também uma boa altura para valorizarmos tudo aquilo que conseguimos com a democracia. O 25 de Abril – é importante nunca o esquecermos – ditou o fim a um regime que, durante quase meio século, mergulhou o país numa tirania sem sentido, numa guerra colonial absurda e contraproducente e que limitou as possibilidades de a nossa economia acompanhar o ritmo impressionante de crescimento que as economias europeias viveram no pós-guerra, forçando 1 milhão de portugueses a emigrar. Sem deixar de sermos exigentes relativamente ao nosso futuro colectivo, há que reafirmar, com orgulho, que o país vive, desde 1974, o mais longo período de paz e democracia da sua História. E isto num quadro em que, apesar de todas as dificuldades e de todos problemas e injustiças prevalecentes, avançámos com a integração europeia, aproximámo-nos dos padrões de vida dos países mais desenvolvidos e de-

sencadeámos, mesmo que de forma ainda insuficiente, alguns mecanismos essenciais do Estado Social, conseguindo melhorias essenciais nos campos da educação, da saúde e da segurança social. 2. Evidentemente, o poder local é uma das conquistas fundamentais da democracia portuguesa e não devemos minimizar os seus importantes contributos para a melhoria das condições de vida dos portugueses. Mas há que reconhecer, também, que o poder local enfrenta problemas que, não sendo exclusivos da autarquia maiata, precisam de ser igualmente ponderados no nosso concelho. Temos que saber considerar os riscos que decorrem da fulanização excessiva, da falta de renovação política e do caciquismo populista; os problemas associados ao favoritismo político-partidário no recrutamento de colaboradores e na contratação de serviços; a propensão para a existência de relações pouco saudáveis entre o poder local e o sector imobiliário. É verdade que o governo nacional já tomou me-

didas importantes para confinar alguns destes problemas, mas ninguém tenha dúvidas: nenhum destes problemas se resolverá sem o envolvimento empenhado dos autarcas no desenvolvimento de práticas de bom governo local, que permitam mais participação e mais transparência, assim como novas formas de organização e de funcionamento da democracia municipal. 3. De resto, o presente ano, em que comemoramos os cem anos da implantação da República em Portugal, é um bom momento para pensarmos a forma de relacionamento do Estado com os seus cidadãos, permitindo, designadamente, aprofundar o ideário e os valores republicanos, em especial no que diz respeito à afirmação republicana da transparência na prestação de contas aos cidadãos. 4. Os socialistas têm evidenciado sempre, na AMM, um claro comprometimento na apresentação de novas soluções para a vida do concelho. É por isso que, quando festejamos mais uma

vez a revolução dos cravos e neste centenário da implantação da República Portuguesa, incitamos o executivo e todas as forças políticas e cívicas do concelho para que sejam assumidos oito desafios essenciais para promover a transparência e o bom governo local. São eles: 1) Promover pactos políticos alargados que visem a transparência da vida política autárquica. 2) Garantir mecanismos mais apurados e regulares de controlo orçamental. 3) Assegurar novos mecanismos de regulação das situações de incompatibilidade. 4) Estabelecer sistemas mais eficazes de vigilância da contratação pública. 5) Publicitar, de forma regular, os Registos de Interesses de Bens e de Actividades. 6) Promover mecanismos de gestão mais transparente do urbanismo e dos serviços públicos, garantindo a colegialidade das decisões e a rotatividade dos decisores. 7) Alargar os processos

de administração inteligente e o uso das tecnologias da informação para promover a transparência da administração local. 8) Assegurar a regulação de uma Carta de Direitos dos cidadãos, relativa ao funcionamento dos serviços, assim como à garantia e defesa dos direitos da cidadania. 5. Estes são alguns dos desafios que teremos de vencer para qualificar a nossa vida autárquica e para que a Maia se afirme como um espaço autárquico de excelência. Esta é a nossa vontade e a razão do nosso empenhamento político. Sabemos que a democracia, que o 25 Abril fez desabrochar, vive e se consolida com o diálogo vivo, sério e construtivo, apostado em promover a transparência, o bom governo local e o bem comum. Não desistiremos, nunca, de continuarmos a dar o nosso contributo para o bem da República e da vida democrática portuguesa. Líder do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na AMM

Inscrição nº 223513 Depósito Legal nº 153674/00 Registo ICS: 123563

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Política

Autarcas exigem reunião conjunta para discutir a introdução de portagens nas A 41 e A 42

O

s presidentes dos oito concelhos abrangidos pelas A41 e A42 decidiram, na Maia, exigir ao Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, uma reunião conjunta para discutir a introdução de portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT). Na reunião da Maia estiveram os presidentes das Câmaras da Maia, Felgueiras, Paredes, Paços de Ferreira e Lousada. Os autarcas abrangidos por aquelas auto-estradas foram convocados para reuniões separadas, que estavam marcadas para o dia de ontem, mas que entretanto foram adiadas para 5 de Maio. O adiamento foi decidido depois de tornada pública a posição dos autarcas, que fizeram saber que não iam comparecer às reuniões.”Queremos ser recebidos em conjunto e não em separado”, salientou o edil da Maia, Bragança Fernandes, referindo ainda que os autarcas pedem apenas “diálogo”. De referir ainda que destas reuniões, tinham ficado de fora os concelhos de Penafiel, Pare-

des e Felgueiras. Um facto que Bragança Fernandes considerou “estranho”. O Governo pretende avançar com a introdução de portagens nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata, a partir de 1 de Julho, conforme consta no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Os autarcas servidos pela A41 e A42 estão contra a introdução de portagens, alegando a

inexistência de alternativas, como acontece na Maia. “Não temos alternativas à A41, porque parte do troço da antiga EN 107 já nem sequer existe. Há várias questões que têm de ser colocadas ao ministro”, justificou o autarca maiato, lembrando ainda que o IC 24, actual A41, foi construído como alternativa à EN 107, sendo que parte deste troço está ocupado pelo canal do metro.

Os autarcas não aceitam também o estudo encomendado pela Estradas de Portugal que fundamenta a introdução de portagens nas SCUT. Um estudo que, de acordo com o presidente da Câmara de Paredes, Celso Ferreira, “ignorou” a passagem da A41 e A42 pelos concelhos de Paredes e Felgueiras. Uma situação que considerou “insólita”. “Das duas uma. Ou houve uma falha grave e tem de ser corrigida, ou a decisão já estava tomada e havia apenas a necessidade de a fundamentar de qualquer maneira”. Como os municípios não acreditam na “má fé” dos políticos, “pedimos apenas diálogo”, salientou. O presidente da Câmara da Maia referiu que só depois de ouvir as explicações do ministro das Obras Públicas as oito câmaras tomarão uma decisão conjunta sobre a introdução de portagens. Uma posição que o autarca de Paredes considerou de “solidariedade institucional e territorial” e não partidária, uma vez que estão envolvidas autarquias do PS e do PSD.

No entanto, Celso Ferreira não descarta a possibilidade de avançar para a justiça para impedir a intenção do Governo de introduzir portagens na A41 e A42. Para o autarca, a decisão do Conselho de Ministros “está longe de ser irreversível”. O edil de Paredes dá como exemplo a falta de regulamentação para a colocação dos “chips” nas matrículas das viaturas, com os quais o Governo pretende cobrar as portagens. Assim como “um conjunto de factores que estão ainda por ultrapassar”. Por isso, apela ao “bom senso” do Governo no cumprimento da promessa de “diálogo” que fez aos municípios. “O ministro disse na Assembleia da República que não tomava decisão nenhuma sem consultar os autarcas e não o fez”, criticou. Bragança Fernandes manifesta-se preocupado com as consequências que a introdução de portagens poderá implicar na economia da região. No caso da Maia, há já vários anos que o IC24, agora A41, serve de acesso ao Aeroporto Francisco

Sá Carneiro, à Lipor II e às empresas da Zona Industrial, que poderá ser uma das principais afectadas com as portagens. “Tudo isto tem de ser visto, e por isso é que queremos diálogo”, alertou o autarca da Maia. Já o edil da Câmara de Paredes referiu que os municípios estão disponíveis para “lançar mão de todos os instrumentos que o estado de direito nos permite lançar, porque o que aqui está em causa é sabermos se o Estado é ou não uma pessoa de bem”. “O esforços de pagar a crise, a ter de existir, tem de ser de todos e não de alguns”, acrescentou Celso Ferreira. Já o presidente da Câmara de Felgueiras, Inácio Ribeiro, manifestou-se “indignado, a todos os níveis”, porque a sua autarquia nunca foi ouvida sobre a introdução de portagens. E reclamou que o troço da A11 entre Lousada e Felgueiras, no prolongamento da A42, seja isentado de portagens, por não existir no concelho qualquer estrada nacional alternativa. Fernanda Alves


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Sociedade

Bastonário da OA diz que transferência do tribunal é uma “má solução” O

Bastonário da Ordem dos Advogados (OA), António Marinho Pinto, esteve na Maia, esta segunda-feira, para manifestar o seu apoio aos advogados da Comarca da Maia, que estão contra a deslocalização do tribunal para a Zona Industrial. A autarquia já indicou quatro locais possíveis para a instalação do Tribunal da Maia, no centro da cidade – edifício junto à Via Periférica, Pólo de Serviços em frente à estação de metro Fórum Maia, edifício das Piscinas Olímpicas e Parque Maior. Esta semana, foi formalizada uma quinta proposta – Quinta dos Girassóis, próximo da Rotunda de Brandinhães. Nenhum deles, até agora, foi aceite pelo Ministério da Justiça, mesmo depois do Secretário de Estado da Justiça ter ouvido a insatisfação dos advogados, juízes e funcionários do tribunal, por ocasião da visita do governante à Maia. “Já demos quatro alternativas para o centro da Maia, e até hoje continuamos à espera de uma resposta”, lamentou o presidente da câmara. Bragança Fernandes equaciona ainda a possibilidade de uma parceria público-privada para a construção de raiz de um novo

os interesses dos cidadãos, das empresas, das entidades públicas e privadas, que necessitam da Justiça, que têm de se subordinar a outros interesses que porventura, possam comandar as decisões do Ministério da Justiça”. No espaço de dois anos, esta é a segunda vez que António Marinho Pinto toma uma posição sobre a intenção do Ministério da Justiça de des-

locar o Tribunal da Maia para a Zona Industrial. Esta segundafeira, foi recebido na Câmara da Maia pelo presidente, Bragança Fernandes; pelo presidente da Delegação da Maia da Ordem dos Advogados, Rui Silva; e pelo presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo. Fernanda Alves

Tribunal sem condições

tribunal, através da cedência de um terreno, nas proximidades do centro da cidade. O Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto manifestou-se “solidário” com os advogados da Maia e com a câmara. “Acho que atirar um tribunal que funciona no centro para uma periferia que não é servida de infra-estruturas imprescindíveis para o bom funcionamento de

um tribunal, é dificultar o aceso à justiça por parte dos cidadãos”, argumentou. O Bastonário considera que a proposta do Governo é uma “má solução”, e defende que seja encontrada uma alternativa que “satisfaça os interesses legítimos de todos os envolvidos”. No centro da cidade. “A Justiça não é para se realizar nas periferias da cidade”, afirmou. E o mesmo se aplica aos

estabelecimentos prisionais. A propósito da retirada destes estabelecimentos para áreas periféricas, o Bastonário considera que as prisões não devem ser “atiradas” para periferias longínquas, dificultando desta forma, o acesso dos advogados na prestação dos seus serviços aos reclusos. “O Governo tem de ter em atenção que a justiça existe para servir os cidadãos, e não são

O Tribunal da Comarca da Maia está instalado há vários anos num edifício arrendado à Câmara Municipal da Maia, no centro da cidade. E desde há vários anos que se debate com a falta de condições do edifício, sobretudo em termos de espaço, não conseguindo acompanhar o crescimento do volume processual. Sem espaço, a criação de um Juízo de Execução, em 2007, obrigou a que o Tribunal do Trabalho fosse transferido para um edifício vizinho, enquanto que os serviços do Ministério Público estão a funcionar num edifício contíguo ao Tribunal da Comarca da Maia. Chegou a estar prevista a construção de um Palácio da Justiça, na Via Periférica, através de um protocolo com o Ministério da Justiça do governo PSD/CDSPP. Mas o projecto acabou por não avançar. Desde então, a autarquia avançou com possíveis soluções que até agora não receberam qualquer resposta por parte do Governo, que parece irredutível quanto à intenção de transferir o tribunal para a Zona Industrial do concelho.

Aeroporto do Porto 11º na satisfação O Aeroporto Francisco Sá Carneiro ocupa o 11º lugar de uma lista de 150 de todo o Mundo e que integra outro seis aeroportos portugueses. Nesta avaliação global, ocupam os primeiros lugares os aeroportos que registam também maior volume de tráfego: Singapura, Tóquio e Honk Kong. São as conclusões dos inquéritos realizados em Outubro do ano passado pela DECO e pelas congéneres de Espanha, França, Itália e Bélgica a cerca de dez mil consumidores, no sentido de conhecer a experiência dos consumidores com as viagens de avião. Os resultados só serão publicados na edição de Maio da

revista Proteste, mas já foram avançados pela agência Lusa. Das 10 mil 111 respostas recebidas, referentes aos voos profissionais ou turísticos efectuados nos nove meses anteriores ao inquérito, 1616 são de portugueses e colocaram o Aeroporto Francisco Sá Carneiro na 11ª posição da tabela, com um nível de satisfação elevado. Os inquiridos consideram que é o aeroporto nacional mais seguro, mas também o melhor em termos de limpeza das casas de banho. A seguir ao Aeroporto do Porto, aparecem os do Funchal (69º), Faro (76º), Horta (82º), Ponta Delgada (100º), Lisboa (109º) e Porto

Santo (119º). Conclui a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor que o ranking “demonstra que nem sem-

pre os grandes aeroportos são os que apresentam mais problemas”. Ao mesmo tempo, alerta a DECO no site da Internet, “os direitos dos pas-

sageiros são, com frequên- mas de atrasos, cancelamencia, ignorados” e “muitas tos, overbooking ou bagagem transportadoras não forne- perdida”. cem informações e assistência: obrigatórias para as vítiMarta Costa

Resultados da avaliação dos aeroportos Posição 1º 2º 3º 11º 69º 76º 82º 100º 109º 119º

Aeroporto

Infra-estruturas

Serviços extra

Embarque

Acessos

Satisfação global

Singapura Tóquio Honk Kong Porto Funchal Faro Horta Ponta Delgada Lisboa Porto Santo

75 75 73 75 59 62 53 55 60 55

77 66 77 55 55 58 47 51 61 52

63 65 61 63 66 69 77 63 57 68

68 68 61 62 63 62 62 62 53 62

86 82 82 79 70 70 70 67 66 65


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Política www.primeiramao.pt

Recordar Abril ou cumprir Abril Deputados da Assembleia Municipal da Maia preocupados com o Portugal de hoje

peranças, o deputado dos populares considerou nesta sessão solene que, mais do que festejar, “é importante respeitar Abril”. Inclusive “para não repetir em 2010 erros e excessos de 74”. Porque, assumiu David Tavares, “invocar Abril não pode ser motivo para facilitismos nas escolas e para a desvalorização da segurança”. Nem sequer passando pelo controlo dos media, interferindo nos negócios das empresas ou condicionando a autonomia das instituições.

P

assados 36 anos da Revolução dos Cravos, o que mudou na sociedade portuguesa? Que direitos conquistaram, na verdade, os cidadãos? Há quem entenda que não muitos e que muito há ainda para fazer. Aliás, ideias que marcaram a sessão solene da Assembleia Municipal da Maia para comemorar o aniversário do 25 de Abril de 1974. Uma cerimónia que o presidente, Luciano da Silva Gomes, classificou de “simples”, mas “de grande significado”. As intervenções das diversas forças políticas representadas neste órgão autárquico decorreram no Salão Nobre da Câmara Municipal da Maia, já depois da habitual cerimónia protocolar do hastear das bandeiras, a que assistiram este ano diversas pessoas. Para além das individualidades convidadas. Em grande parte dos discursos, foram comuns as referências, em jeito de alerta, para situações como a insegurança e a criminalidade, o desemprego, os baixos salários e a precariedade laboral, as dificuldades financeiras, o aumento das falências e do recurso ao apoio social. Do Movimento Independentes por Vila Nova da Telha, Pinho Gonçalves afastou a hipótese de estarem em risco os ideais da democracia e da liberdade, mas questionou o sucesso das políticas que têm vindo a ser seguidas. Para manter a confiança no futuro, “é preciso que todos, sem excepção, enfrentemos os sacrifícios que forem necessários”, acrescentou.

necessidade de manter o 25 de Abril de 1974 na memória, “como dia de libertação”, sobretudo para “ensinamento aos mais novos”. Mas como vêem as gerações mais novas esta forma de celebrar a revolução, questionou António Fernando de Oliveira e Silva. Em representação da bancada do PPD/PSD, o deputado louvou a presença “em tão grande número”, na sessão de sábado, mas perguntanCOMO CELEBRAR A LIBERDADE do-se se “continuará a fazer Já na abertura, Luciano sentido manter esta forma Gomes tinha defendido a de comemorar o dia da Li-

DIREITOS POR CUMPRIR

berdade ou se será tempo de inovar?”, a pensar nas gerações mais novas. A pergunta surgiu depois de ler um texto de uma jovem maiata, que venceu há 12 anos o primeiro concurso literário realizado a propósito das comemorações do 25 de Abril, pela Assembleia Municipal da Maia. Na altura, tinha nove anos. Mas, agora, confrontada com uma sociedade marcada pela crise e ainda por “vulnerabilidades estruturais”. Antes, também Pinho Gonçalves tinha reconheci-

do que ainda não se conseguiu explicar às gerações pós-revolução qual a importância do 25 de Abril. Por isso, entende que “o 25 de Abril deve ser comemorado, para que cada cidadão, cada partido, cada grupo social e profissional não esqueça os princípios que estiveram na origem da revolução”. Seguiu-se David Tavares, do CDS-PP, para quem a liberdade é “um valor que não podemos considerar definitivamente adquirido”. Se bem que a Revolução dos Cravos tenha aberto portas e es-

Numa homenagem aos que lutaram pela liberdade, Alcinda Márcia, eleita pela CDU, recordou os efeitos do 25 de Abril sobre a vida dos portugueses, nomeadamente os direitos sociais que conquistaram e que “fazem de um país um país avançado, democrático e progressista”. Se forem cumpridos. O que acontece é que, ao mesmo tempo que “muitos estão por cumprir”, lamentou a deputada, “temos vindo a assistir a um ataque continuado aos direitos consagrados e ao branqueamento da importância e significado do 25 de Abril”. O oposto aos ideais do 25 de Abril foi também o mote para a intervenção em nome do Bloco de Esquerda (BE). Acredita Silvestre Pereira que essas políticas contribuíram para Portugal ser um país “onde as desigualdades, as assimetrias e o défice social são cada vez mais gritantes”. Só a título de exemplo, citou os quase dois milhões de pobres, com um rendimento mensal inferior a 400 euros. Como se não bastasse, “somos um dos países mais endividados da Europa”. O cenário leva o BE a defender que se retome o caminho de Abril, “em busca de alternativas de política justas, que ponham fim a tantas injustiças”. “Contra os discursos der-

rotistas”, Luís Rothes considerou “fundamental valorizarmos tudo aquilo que conseguimos com a democracia”. Depois da leitura do poema “Liberdade”, de Jorge de Sena, o deputado do Partido Socialista (PS) defendeu ainda a comemoração do 25 de Abril, mas “de uma forma construtiva”. E aproveitou para sugerir às forças políticas e cívicas a adopção de medidas que favoreçam a transparência da vida autárquica. Nomeadamente, através de pactos políticos alargados e garantindo “mecanismos mais apurados e regulares de controlo orçamental”. Consciente dos ideais de Abril que ainda não se cumpriram, Luciano da Silva Gomes reforçou no sábado um apelo já lançado em 2009, no sentido de todos se preocuparem com os mais carenciados, mesmo que isso implicasse deixar de realizar uma determinada obra. E reiterou esse apelo “com mais força”, já que, “infelizmente, há mais pobres, a classe média é mais pobre e, quer na Maia quer no país, estamos confrontados com uma crise que não sabemos onde irá parar”, lamentou o presidente da Assembleia Municipal da Maia. Daí o alerta, dirigido aos políticos, para a necessidade de evidenciar “carácter” em qualquer decisão e “nunca tomar atitudes que lesem o erário público”. Alheia a estas temáticas ficou a intervenção do presidente da Câmara Municipal da Maia. Bragança Fernandes optou por recordar as conquistas e defender a ideia de que “devemos olhar o passado como elemento da nossa história colectiva”. Ao mesmo tempo que garantiu ser intenção do executivo “celebrar, em todos os dias deste mandato, o espírito democrático do 25 de Abril”. Marta Costa


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Política

Parlamento da Maia – um exercício para a cidadania dos jovens A s comemorações do 25 de Abril na Maia começaram com a realização de mais um Parlamento da Maia, composto por jovens estudantes, que durante cerca de duas horas assumiram o papel de deputados. A presidir à Mesa do Parlamento esteve Luciano Gomes, presidente da Assembleia Municipal da Maia. Para além das escolas do ensino secundário, este ano, o Parlamento da Maia contou com a participação de alunos do 3º ciclo. No total, estiveram presentes 286 jovens deputados. Questionaram o governo da Maia e apresentaram as suas propostas para “O combate à pobreza e exclusão social”, o tema deste parlamento. Apenas alguns o fizeram com a responsabilidade que o cargo lhes conferia. Muitos dos alunos agiram como se estivessem num qualquer espectáculo de entretenimento. Na hora da votação, e apesar do apelo do presidente da Mesa do Parlamento, para que votassem com “seriedade”, muitos não o fizeram. A grande abstenção, no momento da votação das propostas apresentadas, deixou bem evidentes as rivalidades existentes entre as escolas que estavam ali representadas. As questões levantadas pelos jovens deputados passaram pelas acessibilidades, transportes escolares, requalificação e limpeza de matas, e aproveitamento de espaços públicos. Findo o período de respostas e esclarecimentos pelo presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, as bancadas parlamentares deram a conhecer as suas propostas para combater a pobreza e exclusão social. Tiveram ainda a oportunidade de ficar a conhecer a experiência da revolução de Abril vivida pelo Contra- Almirante

Manuel Martins Guerreiro, o convidado especial do Parlamento da Maia 2010. Viveu a “explosão de alegria e felicidade” do povo português, a seguir ao 25 de Abril de 1974. “Do 25 de Abril a 1 de Maio, foi uma semana realmente extraordinária, em que tudo aquilo que havia de bom nos portugueses, veio ao de cima”, lembrou. No momento da revolução, estava no Ministério da Marinha, onde ficou a coordenar as movimentações e acções dos militares da Marinha. Tinha ainda a importante missão de divulgar, junto da imprensa da época, nomeadamente o Jornal República, o programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), do qual fazia parte. Trinta e seis anos depois da revolução dos cravos, diz que “valeu a pena”, apesar da “insatisfação” que ainda permanece. No seu discurso, desafiou os mais novos a darem conti-

nuidade à Democracia iniciada com o 25 de Abril. “Sejam os continuadores do nosso sonho de instaurar uma Democracia em Portugal cada vez mais participada, mais aberta, mais justa, e que os portugueses se sintam felizes neste país democrático”. AS PROPOSTAS DAS ESCOLAS Foram várias as ideias lançadas pelos jovens deputados para combater a pobreza e exclusão social. A bancada parlamentar da Escola EB 2, 3 de Gueifães propunha a criação de um refeitório social; campanhas de solidariedade nas escolas; um supermercado social, através de um sistema de senhas; e um maior apoio da autarquia aos que quiserem criar o seu próprio emprego, com recurso a sistemas de micro-crédito. Foi aprovada com 41 votos contra e 42 abstenções. Centrada na exclusão social, a proposta da bancada parlamentar da Escola Secundária

da Maia, propôs a criação da iniciativa “Maia Freguesia a Freguesia”, um conjunto de eventos de interesse cultural junto das pequenas comunidades do concelho; Programa Municipal de Voluntariado dirigido aos jovens em idade escolar e população com problemas de inserção. Foi a única proposta aprovada apenas com um voto contra. Em nome da bancada parlamentar da Escola EB 2, 3 de Pedrouços, Ionut Bogdan deu a conhecer uma proposta baseada na luta contra a discriminação de que, muitas vezes, são alvo os imigrantes. Nomeadamente, a criação de leis que tornem menos burocrático e mais ágil a legalização dos imigrantes; a aplicação de “multas severas” às entidades ou pessoas que não cumpram as leis; e mais centros de apoio aos imigrantes. Foi aprovada com 14 votos contra e 76 abstenções. Já a proposta da bancada parlamentar da Escola EB 2,

3 de Nogueira, defendia a criação de um Banco Solidário nas escolas, destinado a ajudar os alunos mais carenciados, com roupas, livros, géneros. Foi a proposta que, apesar de ter sido aprovada, recebeu mais votos contra (63), e nove abstenções. A bancada parlamentar da Escola EB 2, 3 Vieira de Carvalho propôs a criação de um “banco do tempo e da boa vontade”, que consiste na dádiva de dinheiro ou tempo por parte da comunidade educativa. Reverteria a favor das instituições carenciadas do concelho. Foi aprovada com 34 votos contra e 46 abstenções. Por último, a proposta da bancada parlamentar da Escola Secundária de Águas Santas, sugeria a realização de um conjunto de iniciativas que visavam o combate à pobreza, na Maia, e nomeadamente na freguesia de Águas Santas. Proposta aprovada com 27 votos contra e 46

abstenções. “VÁLIDAS E INTERESSANTES” No final da sessão parlamentar, Bragança Fernandes elogiava as propostas apresentadas, considerando-as “válidas e interessantes”. “É com muito gosto que me encontrei aqui com estes jovens maiatos”. Referindo-se às questões levantadas pelos jovens deputados ao seu executivo, o autarca admitiu que algumas delas são “impossíveis” de concretizar. No entanto, “vamos tentar que alguma coisa seja feita”, garantiu. Luciano Gomes, que assumiu a presidência da mesa do parlamento, lamentou o elevado número de abstenções, considerando que uma das explicações para esse facto será uma possível falta de preparação dos alunos. “Fico sem saber se é irresponsabilidade dos jovens ou se é falta de preparação. Acredito mais que seja falta de preparação, porque se lhes fosse dado a conhecer aquilo que eles vêm aqui fazer, penso que nunca votariam contra em algumas votações que aqui aconteceram. Considero mais uma questão de adolescência e guerras entre escolas”. Luciano Gomes sublinhou, no entanto, o “grande carácter e interesse para a sociedade” de algumas das propostas apresentadas. Apesar das chamadas de atenção que teve de fazer ao longo da apresentação e votação das propostas, o presidente da Assembleia Municipal da Maia considera que, no geral, a sessão “correu bem” e foi “positiva”. E algo em que a autarquia deve continuar a apostar, para que os jovens percebam como funcionam os órgãos do Estado e das próprias autarquias. Fernanda Alves

PCP aponta estudo que mostra falta de alternativas às SCUT O PCP do Porto divulgou na segunda-feira, um estudo das Estradas de Portugal que mostra que “não existem vias alternativas” às SCUT do Grande Porto, Costa de Prata e Norte Litoral. De acordo com o deputado Jorge Machado, o Governo não pode avançar com as porta-

gens nestas SCUT, porque “não se cumprem os requisitos que ele próprio estipulou para a aplicação de portagens”. O comunista recorda ainda que um dos critérios para a implementação de portagens nas SCUT é a existência de vias alternativas no siste-

ma rodoviário nacional e que este estudo mostra que não existem alternativas. No caso da SCUT do Grande Porto, as Estradas de Portugal informam que as alternativas se “encontram já de tal forma congestionadas que, durante a construção da A41,

já foi construída a variante à EN 105 até Água Longa”. Quanto à SCUT Norte Litoral, o documento nota que uma das alternativas, a EN 13, “atravessa o recinto da feira semanal em Vila do Conde” e que várias vias, “por se situarem junto ao litoral, estão ainda sujeitas a

tráfego sazonal, motivado pelas praias que servem”. A proposta passa por uma variante à EN 14 que “seja planeada de forma a servir também a zona mais litoral, projectandose uma via que dê continuação à Via Norte”. No caso da SCUT do Grande

Porto, a proposta é que não se apliquem portagens. “Considera-se, pelo menos no tocante aos IC 24 e 25 um desperdício de verbas a construção de mais outra infra-estrutura, pelo que se propõe, apenas, a não inclusão de portagens nestas vias”, diz o memorando.


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Sociedade

Festival de Música da Maia chega esta noite ao auditório Venepor E

está aí o Festival de Música da Maia de 2010. Começa esta noite, com Luís Represas a subir ao palco do auditório Venepor, a partir das 21h30. O festival mudou de casa. Devido às obras que decorrem nas instalações do Fórum da Maia, este ano será o auditório Venepor a acolher os convidados do festival. Uma organização do pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, que acontece há

17 anos consecutivos. A diversidade do programa do festival tem sido, desde sempre, a grande aposta do pelouro da cultura. “Esse é um dos timbres do nosso certame, a diversidade e a qualidade”, referiu Victor Dias, responsável pela programação do festival. O objectivo é ir de encontro aos gostos dos diferentes públicos, passando pelo Jazz, a música clássica, o Rock e o

Pop, e as denominadas músicas do Mundo. Embora, este ano, a organização esteja um pouco limitada, em termos de objectivos, devido à mudança de palco. Um esforço em prol da melhoria das condições da grande sala de espectáculos do concelho. “É um sacrifício por uma causa justa. As pessoas vão ter um auditório mais confortável, com materiais mais seguros. Será uma melhoria e será um sacrifício que

o público vai ter de fazer, neste festival e em outros eventos, que é estar numa casa mais pequena, que só tem 350 lugares”, referiu. A capacidade do grande auditório do Fórum da Maia é de 700 lugares, o dobro da capacidade do auditório que este ano recebe o festival de música. Com uma casa mais pequena, os espectáculos tendem a esgotar mais rapidamente. Foi o caso do espectáculo desta

noite, com Luís Represas. “Esgotou praticamente na primeira manhã que os bilhetes foram colocados à venda”, adiantou. Outros espectáculos estão também muito próximos de esgotar. É o caso do espectáculo de encerramento do festival com a Orquestra Filarmonia das Beiras, assim como o concerto do maestro António Vitorino de Almeida e de Torre D’Anto (fado de Coimbra).

Apesar das condicionantes, as expectativas para este festival são as melhores. Até porque, diz Victor Dias, “este é um festival que já tem provas dadas, tem uma longa história na vida cultural da cidade e do concelho da Maia. Tem uma programação que procura captar públicos com interesses e gostos muito distintos”, sublinhou. Fernanda Alves

Festival Gastronómico da Maia começa este sábado Começa amanhã a 12ª edição do Festival Gastronómico da Maia. Ao longo de 31 dias, os 27 restaurantes participantes vão ter de mostrar o que valem na confecção de alguns dos pratos tradicionais da Maia, como o Bacalhau à Lidador, a sardinha de escabeche à moda da Maia, o arroz de pica no chão, o famosos cabrito à Maiata e o

cozido à portuguesa. O evento tem como objectivo divulgar o que de melhor o concelho tem em termos turísticos e gastronómicos. Paralelamente ao festival, estão previstas várias actividades, como o já habitual “Duelo de Chefs”, demonstrações gastronómicas, provas de vinho, cursos minichefs, edição de publica-

ções e acções de formação e sensibilização. Este ano, o “Duelo de Chefs” irá decorrer na Casa da Agra, em Avioso São Pedro, a 20 de Maio. Duas das acções previstas decorrerão no centro comercial Vivaci Maia. O Workshop “100% Chef Álvaro Costa” a 29 de Maio, pelas 15h00; e o Workshop Mini-Chefs nos

dias 15 e 22 de Maio, que decorrerá também na Casa da Agra nos dias 9 e 30 de Maio, sempre a partir das 15h00. A apresentação da 12ª edição do Festival Gastronómico da Maia está marcada para as 16h00 de hoje, na Casa da Agra. FA


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Sociedade

Alunos orientam-se com profissionais J ornalista, polícia e médico. São apenas alguns exemplos das actividades que estiveram no sábado representadas em mais um Dia das Profissões, promovido pela Associação de Pais da Escola EB 2,3 de Gueifães. Mas que, e pelo quarto ano consecutivo, contou com o apoio do Serviço de Psicologia e Orientação. A iniciativa enquadra-se no âmbito da Orientação Vocacional, daí estar direccionada para alunos do 9º ano de escolaridade. As áreas dos profissionais convidados – saúde, tecnologias, línguas, artes, serviços e até as energias renováveis – foram alvo de um levantamento prévio, tendo em conta as áreas de ensino dos alunos em questão e aquilo que mostraram ser as suas opções de futuro. Nestas apresentações, os estudantes ficaram a saber, sucinta-

mente, qual a formação exigida para cada profissão, quais as tarefas desenvolvidas, bem como as potencialidades e as fragilidades de cada sector. Do jornalista da área digital Manuel

Molinos ouviram, por exemplo, o conselho: “se sentirem vontade, se sentirem muito gosto, sigam”. E o alerta para a importância de dominar bem o Português e as línguas, bem como

as técnicas, referindo-se às novas plataformas que vão surgindo. E se, no jornalismo, “todos os dias há coisas diferentes”, o mesmo se pode dizer de um agente policial. Luciana Couto,

da PSP da Maia, foi à EB 2,3 de Gueifães confessar que prefere o carro patrulha à fiscalização de trânsito, porque “é sempre uma novidade”. Embora reconhecendo que o tempo que cada profissional dispõe para a apresentar a sua actividade “é limitado” – 15 minutos para cada apresentação – o presidente da associação de pais, António Cerqueira, acredita que é uma forma de os ajudar a percepcionar o futuro escolar e profissional. E porque esse tempo é curto, em relação ao ano lectivo anterior, a organização já optou por reduzir em dois o número de profissionais presentes e introduzir novidades. Este ano, com o testemunho de alguém ligado às energias renováveis. Mas não foi a única alteração. Em relação ao último ano, optou-se também por juntar todos os alunos, em

vez de realizar as sessões do Dia das Profissões em duas salas distintas. Na reacção aos testemunhos apresentados, “alguns alunos fazem algumas perguntas, embora venham aqui essencialmente para colher algumas informações”, conclui António Cerqueira. Numa fase da vida em que “há muitas dúvidas”, acrescenta o vice-presidente da associação de pais, Jorge Silva , que “a ideia é quem, depois da orientação vocacional e com esta apresentação, eles consigam orientar-se melhor e continuar a procurar”. Até porque os 10 e 11º anos que se seguem podem trazer mudanças a esse nível. Daí que alguns dos pais até considerem “um bocadinho cedo” a obrigatoriedade de fazerem uma escolha logo no 9º ano. Marta Costa

“In-Finitos Sentires” na EB 2,3 de Gueifães Na passada sexta-feira, comemorou-se o Dia Mundial do Livro. A Maia não foi excepção. Para assinalar a data, o polivalente da escola EB 2,3 de Gueifães serviu de palco à apresentação do livro “In-Finitos Sentires”, uma obra de poesia da escritora e jornalista Carla Marques. Além da apresentação, houve também um espaço de debate entre a autora e o público presente. A apresentação da obra “InFinitos Sentires” foi também o ponto de partida para alguns conselhos de Carla Marques. Entende a autora que é “fundamental que os mais novos comecem a ler desde cedo” e que ler um livro “é uma óptima

internet. Pelo contrário, “complementam-se”, entende Carla Marques. Revela também a autora que foi “através de um blogue” que divulgou a sua escrita. Mas “nada substitui o prazer de pegar num livro e folhear uma obra”, remata. E à semelhança da rede global, “existem diferentes tipos de descoberta que se podem fazer com um livro”, acrescenta. Em relação à obra, Carla Marques descreveu-a como algo que “vem de dentro”, um “acto individual, um acto de transmissão”. Os poemas asforma de descobrir coisas novas”. À baila vieram também as novas tecnologias, que a autora considera “poderem ajudar

a descobrir novos livros” e garante que “não há incompatibilidade” entre as obras em papel e um computador ligado à

sentam “naquilo que é muito português, o amor, a paixão, a saudade”, explica. E as obras não ficam por aqui. Nos planos da autora está já um “livro infantil com contos e desenhos” que, garante Carla Marques, “está para breve”. A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 2,3 de Gueifães quis com esta iniciativa proporcionar o contacto directo com o livro e a autora, sensibilizar os que compareceram no polivalente da escola para a importância dos livros e da leitura e fomentar o gosto

pelos livros. É vontade do presidente da associação de pais da escola maiata, António Cerqueira, avançar com mais actividades para breve, mas surge um problema. O dos “honorários” dos palestrantes, que constituem um entrave ao orçamento da associação. Mesmo assim, António Cerqueira diz que estão a ser preparadas actividades para breve, sobre a segurança na internet e o “bullying”, esta última marcada para hoje à noite. Pedro Póvoas

Instituto Cultural da Maia comemorou 7º aniversário Cerca de 100 pessoas participaram no jantar que, no passado dia 16 de Abril, assinalou o sétimo aniversário do Instituto Cultural da Maia. Entre alunos, professores, associados e convidados, foram partilhados momentos únicos, de felicidade que abrilhantaram a noite, garantiu o presidente da direcção, José Eduardo Macedo. O aniversário deste ano teve como convidado especial o presidente da delegação do Norte da Liga Portuguesa Contra do Cancro e director do Serviço de Cirurgia do IPO. Vítor Veloso felicitou o instituto por mais um aniversário e falou sobre a importância da Liga, cuja história é “um acto de amor e de solidariedade na sua já longa vida ao serviço da população do norte de Portugal”.

O presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, não marcou presença por motivos de agenda, no entanto, enviou, através do vereador Paulo Ramalho, uma mensagem felicitando o Instituto. O autarca desafiou ainda a direcção para que alargue as suas actividades a todo o concelho da Maia. O presidente da direcção agradeceu a todos o seu envolvimento na obra do ICM que é de todos e anunciou que vai agarrar o desafio lançado pelo presidente da Câmara Municipal para abrir uma escola na zona Sul da Maia. Para isso, pediu o apoio do Rotary Club de Águas Santas – Pedrouços, presente no aniversário, para firmarem uma parceria. José Eduardo Macedo anunciou também que o Instituto

Cultural da Maia pretende inovar, abrindo as portas aos mais jovens, pelo que está já a ser estudado um plano direccionado nesse sentido. Depois do jantar a festa foi animada pelo Grupo de Fados da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a que se seguiu uma sessão de poesia teatral, apresentada pela dupla Tânia Dinis e Xana Miranda da Tenda de Saias. Partiu-se o bolo de aniversário, cantaram-se os parabéns ao ICM e a festa continuou com um baile com música ao vivo. A direcção ofereceu ainda aos presentes uma placa evocativa do 7º aniversário e uma revista que o ICM distribuiu, “mostrando a sua Cidade Sénior, ao serviço da comunidade maiata”, concluiu José Eduardo Macedo.


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Especial Dia da Mãe

Retalhos de Amor C

elebrar o Dia da Mãe não é facto que se comemore há pouco tempo, já nas antigas festividades realizadas na Grécia antiga celebravam e honravam Rhea, a Mãe dos deuses do Olimpo. Os romanos também celebravam o dia da Mãe em honra de Cybele, a mãe dos deuses romanos e isto aconteceu muitos anos antes do nascimento de Cristo. Por todas as partes e no correr da antiguidade aos dias de hoje se celebrou e celebra este dia, muitos escolhem como dia da semana o domingo, outros uma data, que por algum motivo se manteve inalterada nos tempos. Portugal já teve o dia 8 de Dezembro, feriado católico, como data de celebração do dia da Mãe mas mais recentemente alterou e a data passou a ser o primeiro domingo do mês de Maio. A Igreja Católica no nosso País consagrou o mês de Maio a Maria, mãe de Jesus Cristo e de todos os homens. Por estes dias do ano há um acréscimo de fé e muitos cristãos aproveitam e fazem uns dias de férias nesta altura do ano para se dedicarem e darem seus agradecimentos a Nossa Senhora. Na paróquia de Águas Santas como em muitas do nosso município e por outras terras se faz a veneração a Nossa Senhora. Um dos maiores actos é a procissão de velas na véspera de 13 de Maio, costume antigo mas que se encontra bem enraizado não se dissolvendo no trajecto evolucionário do homem e da ciência. E se há Mãe do Céu tudo agradecemos, não podemos esquecer as Mães que temos e lembrarmo-nos principalmente daquelas que tal como Maria também sofrem e darmos a estas um pouco de conforto. É bom lembrarmos o que é uma mãe... Mãe, palavra breve mas com uma força divina, nada derruba uma mãe, nada a faz temer nas adversidades da vida. Vida ingrata, madrasta muitas vezes, mas esta Mãe não se importa e leva sempre ao colo os filhos que outrora carregou no ventre. Nos dias de hoje, tal como no de nossas mães, avós ou suas antecessoras, uma mãe é sempre tudo! E se para muitos falar das mães é falar de rosas, lembrem-se que estas também têm espinhos cravados na alma depois de estes terem trespas-

sado a carne e aí ficam a pulsar tal qual uma chaga em ferida sempre em convulsão e nunca se fechando. Hoje nós vemos as mães a transportar, bem cedo, ainda mal o sol despontou no firmamento, a mochila de seu filho para que este possa andar num passo mais acelerado. Os compromissos são muitos e levando a mochila de seu filho ela ainda o consegue ajudar mas muitas vezes não consegue carregar as dores e dificuldades que este tem. Preocupam-se e temem actos cometidos por insensibilidades de quem não sente e não sofre as mesmas dores. É vê-las na rua com o carrinho que transporta um ser indefeso, que já não é criança, mas que está preso a um corpo do qual se deseja libertar. Quem o prendeu ali? Uma consulta prénatal mal elaborada? O exame médico não executado porque esse despiste ou falsa dúvida custa ao Estado muito dinheiro? Quanto custa ter um filho perfeito? Talvez um filho perfeito seja mais económico ao estado do que ter as custas de um ser deficiente uma vida toda. Uma cesariana se poupa, mas depois de se contar os dedos a um filho e se ver que está perfeito por fora a mãe ilusoriamente descansa e só mais tarde acorda e vê que este por dentro não tem tudo no lugar. Algo avariou, danificou-se para uma vida que a mãe acreditava de sonho mas

que virou purgatório! Tantas lágrimas que brotam para dentro mas estas não amanhecem nos olhos da mãe que sofre. Mãe que sofres, desnudada pela sociedade, muitas vezes te escondes para que o ser que tens contigo não seja objecto de troça e incompreensão de quem o vê. Porque te escondes? Porque escondes quem tens? Tu bem o sabes, ninguém os gosta de contem-

plar, incomodam seus gestos, seus sons e gemidos. Talvez sejas incompreendida, talvez tua dor não transpareça no olhar, talvez teu sorriso disfarce a chaga que tens. Se tens sentimentos não os podes demonstrar, nada influem no teu trabalho, pelo contrário só te consternam e mães como tu não interessam à sociedade, penalizam a produtividade da empresa. Nem dás lucro nesta sociedade consumi-

dora de interesses e absorta de sentimentos. Sentimentos destes poluem a mente de muitos que nunca sentiram tal dor, foram abençoados, nada lhes corre mal. A estas mães só podemos dizer: “Mãe não desistas, podes não ter muito mas tens um filho a quem tens contas a dar. Sorri e ilumina o teu rosto porque sim, tu foste abençoada com uma vida florida por ti. Os filhos são flores que embelezam o coração de uma mãe”. Mãe, se te resignas no lar para aí poderes dar o carinho e conforto de quem nada tem a não ser um corpo inerte numa cama, te sentes perdida. Nada fazes a não ser contar o tempo e lutares contra ele à procura de amparo para um ser que se encontra indefeso. Mãe, consentes o namoro de tua filha diferente e a libertas na vida para que esta possa ser feliz. Censuras... não penses nelas ou te preocupas com algo fútil. A quem te critica pergunta sempre: “- Quer trocar comigo?”. O que impele estas mães a não serem mais nada... somente mães. Mulheres, esposas, amantes, amigas, papéis de segundo plano... já esqueceram o mais importante mas nunca se esquecem é do seu papel de mãe. Mães de coragem, quem dera a muitos ter a mesma força. Certamente muita coisa mudaria. Feliz aquele que tem o auxílio de uma mãe quando preci-

sa: “- Mãe vais buscar o José à escola?” “– Mãe, a Maria pode hoje ficar contigo?”,“– Mãe, tenho uma conta para pagar mas não tenho dinheiro”,“– Mãe...” Mãe é para a vida toda e mesmos quando seus olhos se fecharem, nós a veremos nos objectos que suas mãos tocaram, na lembrança que nos ofereceram no aniversário, nas fotografias de família. Percorreremos com o olhar o local onde ela pisou e a sentiremos sem a ver. Ilusões que nosso coração sentirá e não importa a idade que teremos quando ela partir num caminho sem retorno. Percorrer com os olhos tudo o que ela viu e sentir no coração a dor lancinante de já não a ter. É melhor não pensarmos porque essa hora ainda vem longe. Mãe!... Por muito que se diga esta palavra, esta terá sempre em nossos lábios um sabor doce e indecifrável. Mãe, mãe, mãe! Onde estás? É tão bom o teu olhar, o teu sorriso, o teu espírito. O que é uma mãe? Mãe, mãe, mãe!... Mãe, palavra bela e imensurável, esta encerra a doçura de um amor que não conseguimos e nem sabemos decifrar Mãe, nosso doce refúgio, local onde aportamos quando se aproxima a tempestade. Mãe, a ti só te posso dizer uma palavra: coragem. Joaquim Moura


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Diversos

“Um dia especial para a Mazda”

ara assinalar os 20 anos do Mazda MX 5, a marca juntou-se no Palácio do Freixo, no Porto, na quintafeira da semana passada. Em destaque estava o conhecido pequeno carro da Mazda há 20 anos nas estradas do mundo. Na entrada do centenário edifício, com vista para o Douro, os carros alinhavam-se para a demonstração. Entre eles, claro está, a estrela da concentração, o MX 5. O dia começou com uma recepção aos convidados, onde foi servido um pequeno-almoço com o rio como pano de fundo. O concessionário da marca na Maia, a Maivex, fez-se representar por Rodrigo Silva, para quem o Palácio do Freixo tinha ficado mais interessante no dia da comemoração, já que se “alia todo o património histórico a toda a gama Mazda, e produtos muito especiais como o MX 5”. No fundo, foi “um bocadinho da história de Portugal e um bo-

P

cadinho da história da Mazda”. Marca que Rodrigo Silva diz caracterizar-se pela “qualidade geral das viaturas. A robustez dos carros, a fiabilidade, o design, tudo isso é fundamental”, justificou. E para tirar a “prova dos nove, foi possível aos participantes neste encontro conhecer toda a gama da marca, ensaiar carros e efectuar testes dinâmicos. O director geral da Mazda Portugal também esteve no Palácio do Freixo. Luís Morais diz que a escolha do conhecido monumento portuense não foi ao acaso, já que se trata de “um local lindíssimo e muito importante”. Foi também Luís Morais que explicou o slogan da Mazda. “Zoom-zoom”. Dois sons que se tornaram famosos e que se assemelham a uma criança a brincar com um carrinho. “Quando entregamos um carrinho a uma criança de quatro ou cinco anos não precisamos de lhes explicar muita coisa. Começa logo a fazer

Tintas 2000 abre loja em Vermoim

vrum, vrum! Foi assim que nasceu o ‘zoom-zoom’” e foi assim que o director da marca japonesa em solo nacional explicou o significado da filosofia da Mazda. Mas sem nunca esquecer a segurança e a fiabilidade dos carros que representa: “A marca tem como missão produzir carros seguros, fiáveis, ecologicamente responsáveis mas sem nunca perder o verdadeiro espírito do prazer da condução. É assim que a marca que se define”.Com especial ênfase para o prazer de condução, salienta Luís Morais, para quem “o verdadeiro espírito automóvel é aquilo que, no fundo, muitos de nós gostamos num automóvel que é mais do que um simples meio de transporte”. Além da comemoração do aniversário do MX 5, a concentração serviu também para apresentar os novos modelos da marca e estendeu-se durante toda a manhã da passada quinta-feira, dia 22 de Abril.

A Tintas 2000 abriu uma nova loja, no passado dia 16 de Abril, em Vermoim. Tratase de uma espaço que pretende aliar a inovação e a qualidade. Chama-se Portas da Maia e é a 20ª loja que a empresa, sedeada na Zona Industrial da Maia, abre no país. É a primeira que abre no município porque no local onde está instalada a empresa também possui espaço para venda. No entanto, entenderam que deviam “arranjar uma localização melhor para servir o grande público”, explica o empresário António Ambrósio. Mas há outro motivo que o motivou a abrir o novo espaço. “É que realmente eu tenho uma adoração especial pela Maia”, confessa. E o nome – Portas da Maia – também tem um significado especial. “Foi dos últimos monumentos que o Professor Vieira de Carvalho

mandou realmente construir e tudo o que seja Vieira de Carvalho, e tudo aquilo que possa lembrar o nome dele, para mim, é realmente importante”, contou com emoção o empresário. Sentimentos à parte, António Ambrósio afirmou que o objectivo é servir as freguesias da Maia, Vermoim, Barca, Gueifães e Nogueira. Portanto, “estamos a falar, se calhar, de uma população de 50 mil pessoas. Portanto 50 mil pessoas gastam muita tinta”. E a pretensão, acrescentou o empresário, passa por serem “a melhor casa de tintas da Maia”. E não podia ser outro, confessou. “Sabemos que temos qualidade e temos uma relação preçoqualidade muito boa”. Mas não é só. “A parte mais importante, eu diria, é a assistência técnica no Concelho. Não conheço bem as outras

lojas, mas não são muitas as lojas de tintas que têm assistência técnica”. António Ambrósio não tem dúvidas que este “é um ano importante”. As Tintas 2000 vão fazer 30 anos e é a terceira empresa da Zona Industrial da Maia; a Marilina, que o empresário entretanto adquiriu vai fazer 80 anos e a empresa Ambrósio e Filha vai fazer 15 anos. Portanto, será um ano para comemorar, com data já apontada para o dia 18 de Setembro. “Nós festejamos porque há razão para festejar, porque a 2000 cresceu como cresceu a Maia”. Não há dúvida nenhuma que a Tintas 2000 também foi crescendo com o concelho. Começou naturalmente como uma empresa pequena, mas actualmente nós somos, a nível nacional, talvez a quinta empresa de tintas”, concluiu o empresário da Maia.

Empresa AM Mesquita pede insolvência A AM Mesquita, empresa de construção e obras públicas, avançou com o pedido de insolvência junto do tribunal. A construtora tem uma

dívida superior a 60 milhões de euros a fornecedores e à banca e desta forma protegese dos credores. O grupo Mesquita, com mais

de meio século de actividade, já tinha partido, no ano passado, para o processo de recuperação financeira, tendo conseguido o apoio de um sindicato

bancário, composto pela Caixa Geral de Depósitos, Caixa de Crédito Agrícola e Banif. A AM Mesquita tinha também conseguido que o IAPMEI avanças-

se com um projecto de viabilização, que se encontrava em fase avançada. A empresa de construção e obras públicas procura assim salvar os cerca

de 200 trabalhadores a quem dá emprego, confiando que os donos de obra, grande parte deles públicos, não vão neste momento retirar as obras.

uma empresa com sede em Lisboa. É certo que este concurso chegou a ser autorizado, mas acabou por ser suspenso assim que a Inspecção Geral de Jogos considerou tratar-se da modalidade de fortuna e azar. Isto porque a senha ven-

dida aos potenciais clientes não dava, em todos os casos, direito a prémio. Apenas se o número nela contido correspondesse a algum dos números do cartaz.

GNR apreende máquina de jogo Chama-se “As Grandes Catástrofes”, é um jogo e já tinha sido proibido pelo Governo Civil de Lisboa por ser considerado uma modalidade de jogo de fortuna e azar. Na Maia, uma dessas máquinas foi na terça-feira apreendida pela GNR, num ca-

fé da freguesia de Nogueira. No âmbito de uma fiscalização a estabelecimentos de bebidas e restauração, os militares do Posto Territorial da Maia da GNR identificaram a referida máquina, que foi apreendida, bem como 76 euros em

dinheiro. A operação permitiu ainda chegar a um distribuidor, a quem foram apreendidas mais seis máquinas de jogos (com cerca de 1200 bolas de cromos cada), outras três máquinas de jogo vazias, sete cartazes de prémios, sete cader-

netas de cromos e sete livros com vales de desconto. Fonte da GNR da Maia adiantou a Primeira Mão que foram ainda apreendidas sete alegadas autorizações do Governo Civil de Lisboa para o referido concurso, em nome de

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Agenda

“UMA VIDA EM DÓ”

FARMÁCIAS SERVIÇOS PÚBLICOS TELEFONES ÚTEIS FARMÁCIAS Agra R. 5 de Outubro, 24 r/c Milheirós 229 605 441 Aliança Av.Padre Manuel Alves Rego, 657, 229 480 229

É o nome da peça que sobe este fim-de-semana ao palco da Escola Dramática e Musical de Milheirós. Um trabalho baseado no projecto musical “Cabeças no Ar”, de Carlos Tê, com canções de Carlos Tê, João Gil e Rui Veloso. É uma encenação do Grupo Coral da Escola Dramática em cena amanhã, às 22h00 e no domingo, às 17h00: No projecto “Uma vida em dó”, as notas musicais levam-nos a recordar outros tempos e outros lugares.

Álvaro Agante Av. D. Manuel II, 1386 Vermoim 229 419 854 Araújo R. Manuel Silva Cruz, 3 Nogueira 229 602 808 Bastos R. Manuel Ferreira Pinto, 26 Gueifães 229 480 189 Bom Despacho R. Padre António, 39 Maia 229 440 848 Central R. Augusto Simões, 482 Maia 229 480 227 Da Maia R. D. A. Henriques, 3211 Águas Santas 229 710 246 Das Guardeiras R. Conselheiro Luís Magalhães, 1936, 229 471 983 Do Aeroporto - Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Vila Nova da Telha 919 540 392 Do Castelo R. Augusto Nogueira da Silva, 410 Santa Maria de Avioso 229 813 561 Do Mosteiro R. D. Afonso Henriques, 2377 Sousa Beirão R. Âgela Adelaide Calheiros Carvalho de Menezes nº244 Maia - 225 301 113 Sousa Torres MaiaShopping, Águas Santas 229 722 122 Eugénia R. 9 de Abril, 320 Pedrouços 229 016 547 Gramaxo R. Dr. Farinhote, 1087 Moreira da Maia 229 481 009 Lima Coutinho Trav. Sá e Melo, 543 r/c Gueifães 229 444 151 Martins da Costa R. do Calvário, 35 - r/c, Águas Santas 229 714 828 Mendonça R. Central de Arcos, 1463 S. Pedro Fins 229 670 335 Vila Nova da Telha R. Direita de Quires, 1237, 918 600 233 Vales, Rua da Amoteia 254 Pedrouços - 229 039 033 Gemunde, Rua da Igreja 1002 Campa do Preto- 229 828 927 Moreira Barros Rua Ponte de Parada, 399, Águas Santas - 229 039 052 Das Oliveiras Rua D. Afonso Henriques, 646 Pedrouços - 229 710 690 Giesta Rua D. Afonso Henriques, Pedrouços 229 717 530

DE SERVIÇO Dia 30 Vales – permanente; Sousa Beirão – permanente; Araújo – reforço; Mendonça – disponibilidade Dia 01 Da Agra – permanente; Gramaxo – permanente; Do Aeroporto – reforço; Mendonça – disponibilidade Dia 02 Bom Despacho – permanente; Da Maia – permanente; Gemunde – reforço; Mendonça – disponibilidade Dia 03 Bastos – permanente; Das Guardeiras – permanente; Do Castelo – reforço; Mendonça – disponibilidade

POESIA EM VERMOIM Amanhã, é também dia de Noites de Poesia em Vermoim. A iniciativa é dinamizada pelo Movimentum – Arte e Cultura. Desta vez o tema é o mês de Maio. Na segunda parte o tema é livre. As sessões são intercaladas com música e canções interpretadas por cantores e músicos nossos convidados. O convidado de amanhã é José Silva e a sua viola. É no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim, a partir das 21h30.

Dia 04 Martins da Costa – permanente; Álvaro Agante – permanente; Vila Nova da Telha – reforço; Mendonça – disponibilidade Dia 05 Moreira Barros – permanente; Aliança – permanente; Silva Escura – reforço; Mendonça – disponibilidade

EXPOSIÇÃO NO FÓRUM DA MAIA “Escritores antifascistas” é uma exposição que pode visitar nas galerias do Fórum da Maia até ao dia 9 de Maio. É uma mostra composta por uma série de 10 quadros, pintados por jovens artistas que há data da revolução dos cravos, estavam a iniciar a sua carreira artística e que hoje são pintores consagrados. É uma homenagem aos escritores portugueses antifascistas que lutaram pela Liberdade em Portugal. BRINQUEDOS DO NOSSO MUNDO

Dia 06 Eugénia – permanente; Central – permanente; Araújo – reforço; Mendonça - disponibilidade TELEFONES

A Câmara da Maia, através do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, está a promover a segunda fase da exposição temporária “Brinquedos do nosso Mundo” que estará patente até Abril de 2011. A exposição resulta de uma parceria entre a autarquia e coleccionadores particulares e dá a conhecer brinquedos representativos de todo mundo, com especial relevância para o brinquedo português e bonecas actuais e antigas, datado desde os finais do séc. XIX até aos nossos dias, distribuídos por diversos núcleos: adornos e adereços; brinquedos sonoros e musicais; bonecos, bonecas e acessórios; representação de animais; miniaturas de utilidades domésticas; miniaturas de maquinarias agrícolas; construções, artes e ofícios; transportes; armas; jogos infantis; fantasias e culinária infantil.

Aeródromo Municipal Vilar de Luz - 229 687 321 Aeroporto de Pedras Rubras - 229 482 693 Aeroporto de Pedras Rubras - 229 413 141 Associação Humanitária de Pedrouços - 229 012 744 Bombeiros de Moreira da Maia - 229 420 062 / 10 02 Brigada de Trânsito (Brisa) - 229 673 583 / 36 08 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo da Maia - 229 411 221 Farmácias de Serviço - 118 Gabinete M. de Inf. e Apoio ao Consumidor - 229 408 633

SERVIÇOS PÚBLICOS

GNR - 229867430 Governo Civil do Porto - 222 097 500

Câmara Municipal da Maia 22 9408600 Cartório Notarial da Maia Edifício Versailles 22 943 98 10 Centro Regional de Segurança Social do Norte 22 948 34 99 Comissão de Protecção a Menores 22 949 03 33 Conservatória do Registo Civil da Maia 22 943 98 00 Conservatória do Registo

Predial da Maia 22 948 39 29 Cooperativa Agrícola da Maia 22 944 80 45 EDP 22 943 33 00 / 0800 246 246 Gabinete M. de Inf. e Apoio ao Consumidor 229 408 633 Instituto do Emprego e Formação Profissional 22 941 25 77

Instituto das Estradas de Portugal 22 948 68 46 Projecto Integrado de Desenvolvimento da Maia 22 941 66 99 Espaço Municipal Renovação Urbanada Maia 22 943 80 30 Rep. de Finanças da Maia - 1ª Repartição 22 944 81 33 2ª Repartição 22 971 35 94

Santa Casa da Misericórdia da Maia 22 944 81 36 Tesouraria da F. P. do Conc. da Maia 1ª Tesouraria 229470640 Tribunal da Comarca 22 943 89 00 Tribunal Do Trabalho 22 941 42 46 Unidade de Saúde Mental de Apoio à Comunidade - USMAC 22 941 66 57

Hospital de S. João - 225 271 51 /61 Instituto de Emergência Médica - SOS 112 Polícia de Segurança Pública - Águas Santas 229 713 537 Polícia de Segurança Pública - Maia 229 413 853 Posto de Turismo - 229 444 732 Posto de Turismo - Centro de Artesanato - 229 444 732 SMAS - 229 430 800 S.O.S. Ambiente - 229 484 821 S.O.S. Rede Viária - 229 440 853 Protecção Civil da Maia - 229 408 722 Ass. Empresarial da Maia - 229 448 023 Linha Verde Emergência Protecção Civil (Grátis) - 800 205 169 Polícia Municipal da Maia - 229 440 853


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Fábio Palma lidera Taça de Portugal

Distritais: Pedras Rubras continua na luta N

um fim-de-semana em que Folgosa e Castelo da Maia fecharam as participações nos Campeonatos Distritais desta temporada, o Pedras Rubras garantiu um empate importante na luta pela subida aos Nacionais. Na 2ª Divisão, quatro equipas tiveram três resultados diferentes. Mas voltemos à Divisão de Honra, onde o Pedras Rubras foi empatar ao terreno do rival pela subida Alpendorada. O jogo até começou mal para os homens do aeroporto que ao intervalo perdiam por 1-0, com golo de Casaca. Na segunda parte os comandados de Caneco pressionaram a formação local e acabaram por empatar aos 89 minutos, com um golo de Peter. O Nogueirense não conseguiu pontuar na deslocação ao campo do Barrosas. Os maiatos equilibraram a partida durante a maior parte do tempo, mas nos últimos dez minutos Guedes e Roberto deram a vitória por 2-0 à formação da casa. No topo da classificação ficou tudo na mesma depois do líder Sousense também ter empatado na deslocação a Arcozelo. Assim, o Sousense mantém o primeiro lugar com 68 pontos, seguido do Pedras Rubras com 61 e do Alpendo-

rada com 60. O Nogueirense é sexto com 49 pontos. Este domingo à tarde disputa-se a antepenúltima jornada com um derby maiato. Os homens do aeroporto recebem o Nogueirense no Municipal de Pedras Rubras.

Na 1ª Divisão está tudo decidido. Na Série 2, o Castelo da Maia despediu-se com um empate a zero no terreno do Gulpilhares. Os comandados de Alexandre Coutinho terminaram o campeonato no 12º lugar, com 39 pontos. O Cus-

tóias sagrou-se campeão de série e tem a subida assegurada enquanto o segundo Salgueiros 08 espera a confirmação de mais uma subida. Na Série 1 o Folgosa disse adeus à época 2009/2010 com um triunfo inequívoco

por 3-1 sobre o Gens. Nélson, que bisou ainda antes do intervalo, e Adolfo fizeram os golos da formação orientada por Santos Cardoso, enquanto Santos fez o tento de honra para os visitantes. Com este resultado, o Fol-

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gosa termina num honroso quarto lugar, com 56 pontos, atrás do trio que discutiu a subida até à última jornada. A promoção sorriu ao campeão Académico de Felgueiras e ao Nun’Álvares, ainda que este aguarde confirmação. Na 2ª Divisão Série 1 houve resultado para todos os gostos. Num sempre apetecível derby concelhio Gondim e Maia Lidador empataram a uma bola. O Inter Milheirós foi perder por 1-0 ao terreno do Vilar do Pinheiro e o Águas Santas regressou às vitórias ao bater em casa o Vila Chã por 4-1. Na classificação o Maia Lidador continua a ser a equipa maiata melhor posicionada, é terceira com 56 pontos. O Gondim é quinto com 52, o Inter Milheirós é sexto com 49 e o Águas Santas subiu ao 11º posto com 25 pontos. Na penúltima jornada há mais um derby maiato. Este domingo à tarde o Gondim visita o terreno do Inter Milheirós. Nos outros jogos com equipas do concelho, os homens do cavaleiro recebem o Ramaldense no Estádio Prof. Dr. Vieira de Carvalho, enquanto o Águas Santas visita o terreno dos Lusitanos. André Cordeiro

Pedrouços: Descida confirmada numa época azarada A matemática confirmou o que já se sabia desde o início desta fase de descida da Série B da III Divisão Nacional: o Pedrouços está de volta aos Distritais. Um ano depois da subida, e com uma época atribulada pelo meio, os pedroucenses regressam ao campeonato on-

de foram mais felizes. Agora é cumprir calendário até ao fim. A última hipótese dos comandados de Filipe Cartuxo se manterem em prova esfumou-se no passado fim-de-semana. Os maiatos receberam o líder da série, Torre de Moncorvo, e perderam por 2-4.

Os maiatos até começaram melhor e aos 13 minutos já venciam por 2-0, com golos de Mário e Postiga. Os transmontanos reagiram e empataram a partida em dois minutos (Filipe Mesquita aos 27 e Elísio aos 28), e antes do intervalo chegaram à vantagem

por Jaime. Nos minutos finais da partida Elísio bisou e fixou o resultado final. Com este resultado, o Pedrouços fica a 17 pontos dos dois lugares de permanência quando faltam apenas jogar cinco jornadas. Os pedroucenses estão na última posição

com sete pontos, já a oito do penúltimo Infesta. De referir ainda que nesta jornada os maiatos foram a única equipa que não pontuou, uma vez que o Serzedelo empatou a uma bola com o Leça e o Infesta obteve uma igualdade sem golos frente ao Rebordosa.

Na sexta jornada da fase de descida, que se realiza na tarde deste domingo, o Pedrouços desloca-se ao Campo Moreira Marques, terreno do Infesta, casa onde perderam por 4-1 já no decorrer desta temporada. André Cordeiro


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Futsal Resultados de FUTSAL

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3ª Divisão Nacional – 24ª jornada Monte das Pedras – 3 / Barranha - 2 Junqueira – 7 / Amanhã da Criança – 2 Classificação: 1º Chaves Futsal – 65 pts. 5º Monte das Pedras – 41 pts. 9º Merelinense – 32 pts. despromoção: 10º Guimarães Futsal – 26 pts. 11º Pioneiros Bragança – 20 pts. 12º Amanhã da Criança – 20 pts. 13º ARCA – 18 pts. 14º Santa Luzia – 12 pts. Próxima jornada: Macedense - Monte das Pedras (01/05, Mun. Macedo Cav., 18h00) Contacto Futsal - Amanhã da Criança (01/05, Mun. Guimarães, 18h00) AF Porto Honra – 27ª jornada Acad. Sangemil – Cafetaria do Ouro (não se realizou) Coopermaia – 4 / Desp. Ordem - 1 Arsenal Parada – 1 / JACA - 2 Classificação: 1º Cohaemato – 65 pts. 2º Desp. Aves – 58 pts. 3º Acad. Sangemil – 51 pts. (-1 jogo) 8º Arsenal Parada – 36 pts. 14º Coopermaia – 25 pts. 16º Cafetaria do Ouro (desistiu) Próxima jornada: Cohaemato – Arsenal Parada (01/05, Cohaemato, 17h25) JACA – Coopermaia (01/05, Mun. Carvalhos, 21h15) Carvalhido - Acad. Sangemil (01/05, Viso, 19h15) 1ª Divisão série 1 – 27ª jornada ARDACM – 1 / Sto. Eugénio – 1 Rec. Vermoim – 3 / JD Gaia - 1 Classificação: 1º Rec. Vermoim – 61 pts. 2º A-Ver-O-Mar – 55 pts. 3º Rec. Araújo – 53 pts. 16º ARDACM – 20 pts. Próxima jornada: Mocidade Invicta – Rec. Vermoim (01/05, Viso, 22h00) Senhorense - ARDACM (30/04, Mun. Sra. da Hora, 21h00) 1ª Divisão série 2 – 27ª jornada JD Águas Santas – 3 / Magrelos - 1 S. Pedro Fins – 1 / Águias Areosa - 2 Classificação: 1º Sobrado – 74 pts. 7º JD Águas Santas – 43 pts. 15º S. Pedro Fins – 16 pts. 16º Águias Areosa – 14 pts. Próxima jornada: Santiago - S. Pedro Fins (01/05, SantiagoPenafiel, 21h00) Águas Santas – Negrelos (01/05, Mun. Nogueira, 19h00) 2ª Divisão série 1 – 27ª jornada Avioso S. Pedro – 2 / S. Gens - 2 Classificação: 1º Amigos Cave 94 – 59 pts. 13º Avioso S. Pedro – 28 pts. 15º Arcozelo – 27 pts. 16º Luso Académico – 24 pts. Próxima jornada: Infante Sagres - Avioso S. Pedro (01/05, Infante Sagres, 20h00) 2ª Divisão série 2 – 27ª jornada Bustelo – 0 / Silva Escura – 2 FC Lixa – 1 / Lus. Pedrouços – 3 Classificação: 1º AD Baião – 53 pts. 8º Silva Escura – 33 pts. 11º Lus. Pedrouços – 31 pts. 15º Alpendorada – 19 pts. 16º Benfica Stº. Tirso – desistiu Próxima jornada: Silva Escura – União Futsal (01/05, Mun. S. Pedro Fins, 21h00) Lus. Pedrouços – AD Baião (01/05, Mun. Ardegães, 22h00) 3ª Divisão –32ª jornada Acad. Pedras Rubras – 0 / ADISCRE Penafiel - 5 Futsal Ponte – 0 / ARDACM “B” – 0 Classificação: 1º União Progresso – 71 pts. 14º Acad. Pedras Rubras – 33 pts. 16º ARDACM “B” – 24 pts. 19º Vasco da Gama – 8 pts. Próxima jornada: Acad. Pedras Rubras (folga) ARDACM “B” – Balio Futsal (02/05, Mun. Maia, 18h30)

Monte das Pedras categórico O Monte das Pedras recebeu e venceu o Barranha por 3-2 e retirou assim todas as hipóteses que os matosinhenses ainda tinham de acompanhar o Chaves Futsal na subida à 2ª divisão, tal desiderato ficou agora para o Junqueira que ao vencer o Amanhã da Criança por 72 e beneficiando do brilharete do Monte das Pedras acompanha o Chaves Futsal no regresso à 2ª divisão. A vitória da equipa de Crestins, para além de consolidar um lugar na parte alta da tabela, afirma o Monte das Pedras como uma das equipas candidatas à subida na época 2010/2011, onde quase de certeza serão o único representante maiato nos campeonatos nacionais de futsal. ÚLTIMAS TRÊS JORNADAS PROMETEM MUITA EMOÇÃO Os campeonatos distritais de futsal da AF Porto vão entrar nas últimas jornadas, na fase do tudo ou nada, onde algumas equipas maiatas vão jogar os últimos trunfos, uns para tentar subir, outros para fugir à despromoção. Na divisão de Honra, o Académico de Sangemil luta com o Desportivo das Aves para tentar acompanhar a Cohaemato na subida aos nacionais. De momento os avenses têm sete pontos de vantagem, mas só tem dois jogos por disputar, enquanto os sangemilenses vão ainda cumprir três jogos. É preciso que os academistas não percam e que o Aves não ganhe. Tarefa complicada até porque os

avenses recebem na próxima jornada o penúltimo classificado, AR Lever, e o Sangemil visita um tranquilo Carvalhido. Ainda nesta divisão, a Coopermaia venceu na última ronda o Desportivo da Ordem por 4-1. Subiu para o antepenúltimo posto e encurtou a diferença para a linha de água para cinco pontos. Assim, os homens da cooperativa têm agora à sua frente o JACA com mais um ponto (ainda na zona de descida) e o Sache (mais quatro pontos) e Gondomar (mais seis pontos) já na zona de permanência. Ora, a próxima jornada reserva-nos um JACA – Coopermaia e um

Sache – Gondomar, dois jogos que podem, a duas jornadas do fim, decidir quem desce e quem fica. A terceira equipa maiata desta divisão, o Arsenal de Parada, perdeu em casa com o JACA e mantém-se no meio da tabela. Na série 1 da 1ª divisão o Recreativo de Vermoim recebeu e venceu a Juventude de Gaia por 3-1. Ficou a um ponto da subida e aumentou para seis pontos a vantagem sobre o segundo classificado, A-VerO-Mar, que não foi além de um empate na visita ao S. Sebastião. Amanhã, quando defrontarem o Mocidade Invicta os maiatos sabem que um empate lhes garante a

subida e uma vitória a presença na final frente ao Sobrado, que garantiu na semana passada a vitória na série 2. Complicada está a situação da ARDACM, recebeu e empatou com o Stº. Eugénio e está a dois pontos da linha de água que é ocupada pelo Real Senhorense, que é o adversário dos Amigos das Crianças da Maia, hoje, pelas 22h00, no Municipal da Senhora da Hora. Em caso de derrota para os maiatos pode sentenciar a descida à 2ª divisão. Também na série 2 da 1ª divisão há uma equipa maiata com situação idêntica à ARDACM, o S. Pedro Fins que esta semana ao perder

em casa com o lanterna vermelha, Águias da Areosa, permitiu que o adversário reentrasse na luta pela manutenção, e não beneficiou da derrota do Juventude do Muro para saltar para a linha de água. Assim, quando faltam três jornadas, há três equipas numa luta em que apenas uma conseguirá a manutenção, Juventude do Muro com 17 pts, S. Pedro Fins com 16 e Águias da Areosa com 14. Amanhã, o S. Pedro Fins visita Penafiel para jogar com o Santiago, e em caso de vitória vai ganhar pontos também no jogo que opõem Muro a Águias da Areosa. Ainda nesta série a Juventude de Águas Santas demonstrou porque andou grande parte do campeonato a discutir a subida de divisão ao vencer o Magrelos que, juntamente com o Sobrado, já garantiram a subida à divisão de Honra. Na 2ª divisão série 1, o Avioso S. Pedro somou mais um empate, e mais uma vez a 2 golos. Subiu um lugar na classificação, é agora 13º, mas continua envolvido na luta pela manutenção com mais quatro equipas: Ilha – 28 pts.; Avioso – 28; Contumil – 27; e na zona de descida: Arcozelo – 27; e Luso Académico – 24. Destas cinco equipas duas vão descer para a 3ª divisão, numa competição que uma superficial análise ao calendário indica muita emoção até ao último minuto da última jornada. Na série 2 Silva Escura e Lus. Pedrouços regressaram às vitórias, subindo o Silva Escura para 8º e os de Pedrouços para o 11º lugar da tabela.

Vermoim faz captações O Grupo Cultural e Recreativo a equipa de futsal, escalão jú- cidos em 1991 e 1992. Aos tas-feiras na sede da colecti- municipal do Castelo da Maia, interessados basta compare- vidade, no bairro do Sobreiro, local onde se realizam os treide Vermoim está a proceder, à nior para a época 2010 / 2011. O clube procura jovens nas- cerem todas as terças e quin- pelas 21h00 ou no pavilhão nos, a partir das 21h10. captação de atletas para formar

Amanhã da Criança organiza curso de guarda-redes O Amanhã da Criança vai realizar uma acção de formação de guarda-redes a nível prático, que decorrerá no próximo dia 15 de Maio, entre

as 10h00 e as 12h00. Esta acção, que será ministrada pelo Professor Brás e terá um custo de 5 euros a cada participante, é a primeira

do género no concelho desde há algum tempo. André Martins, coordenador da formação do Amanhã da Criança e principal dina-

mizador do evento, realçou a pertinência da iniciativa, com o facto de “hoje em dia existirem cada vez mais amantes da modalidade, e com muita

vontade de aprenderem coisas novas, como tal, achamos que existia aqui a possibilidade da realização de tal evento”.


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Modalidades

Santana perde, o resto ganha O

s Campeonatos de Andebol estão a terminar e as equipas maiatas entram na fase de todas as decisões. Numa jornada em que o Santana se atrasou na luta pelo título, o Santa Joana voltou às vitórias e a Académica da MaiaISMAI continua a consolidar a permanência. Na Fase Final da 1ª Divisão de Seniores Femininos, o Santa Joana teima em fazer um campeonato irregular. Após a dupla jornada infeliz da semana anterior, as maiatas apresentaram uma face diferente na recepção à Juve Lis e venceram por 28-26. Com a segunda vitória nesta fase final, as comandadas de Daniela Monteiro subiram algumas posições e estão agora no quinto posto, com os mesmos 11 pontos do sexto, Juve Lis. Na frente segue uma dupla com 20

pontos composta por CDE Gil Eanes e pelas campeãs do Madeira SAD. As maiatas voltam ao Municipal de S. Pedro Fins amanhã, às 15h00, quando receberem a Juve Mar para a oitava jornada desta fase final. Também na fase final, mas da 3ª Divisão de Seniores Masculinos, o Santana perdeu pela segunda vez. Os maiatos foram até ao Pavilhão Antoine Velge para defrontar o Vitória de Setúbal e saíram derrotados por escassos 32-31. Ao fim de três jornadas, os comandados de Francisco Monteiro ocupam a quinta posição com 5 pontos. Na frente está o Paço de Arcos, invicto, e com nove pontos. Na quarta jornada, o Santana recebe o Callidas, no Municipal de Gueifães. A partida está mar-

ca para amanhã, às 18h00. Mais tranquilo está a ser o campeonato da Académica da Maia-ISMAI. Os comandados de Paulo Sá e Mário Santos foram até Santo Tirso enfrentar o Ginásio local e venceram por tranquilos 29-37. Os maiatos continuam invictos na Fase de Apuramento da Zona Norte, liderando com seis vitória e 40 pontos, seguidos do Académico com 36. A Académica da Maia-ISMAI folga na próxima jornada e só volta a entrar em campo dentro de duas semanas para uma dupla jornada. No dia 14, às 21h00, recebe o S. Paio de Oleiros, no Municipal da Maia. Já no dia 16, às 18h00, desloca-se ao Pavilhão Comendador Adelino D. Costa para defrontar o Avanca. André Cordeiro

Águas Santas empata e mantém liderança O Águas Santas teve uma dupla jornada bastante feliz. Uma vitória e um empate valeram aos aquissantenses a liderança do Grupo B da Fase Final da 1ª Divisão de Seniores Masculinos em andebol.

Os maiatos começaram por receber o Xico Andebol, no sábado, no Pavilhão de Água Santas. Contra um adversário que foi surpresa durante a fase regular, os comandados de Jorge Borges impuseram

o factor casa e venceram por 31-29. Já esta quarta-feira os aquissantenses tiveram uma sempre complicada deslocação aos Açores para defrontar o Sporting da Horta. A

partida foi sempre bastante equilibrada e o resultado final traduz isso mesmo, pois no fim dos 60 minutos o marcador registava uma igualdade a 28 golos. O Águas Santas lidera ago-

ra a tabela classificativa com 32 pontos, mais dois que o segundo, Sporting da Horta, mas com mais um jogo realizado que os açorianos. Na quinta jornada desta fase, que terá lugar amanhã, os

maiatos regressam ao Pavilhão de Águas Santas para defrontar o penúltimo classificado Fafe. A partida tem início marcado para as 18h00. André Cordeiro


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Modalidades

Três frentes com frutos

s nadadores do Clube de Natação da Maia desdobraram-se em três frentes no passado fimde-semana, onde obtiveram vários lugares de destaque e recordes pessoais. No dia 24 de Abril, o CNM participou no XXVI Torneio de Natação CNAC – Shigeo Tsukagoshi, que teve lugar no Complexo de Piscinas Olímpicas de Coimbra e contou com a presença de 20 clubes, num total de 266 nadadores, oito dos quais maiatos.

O

Nesta prova o maior destaque vai para os recordes pessoais de Maria Beatriz Ribeiro nos 200m Livres, Francisco Rodrigues nos 200m Livres e 100m Bruços, Rita Oliveira nos 200m Livres e Paulo Silva nos 100m Costas. Já no dia 25 de Abril decorreu o 23º Torneio Internacional Técnicas Simultâneas – CFV, organizado pelo próprio clube em conjunto com a ANNP. O Clube de Natação da Maia participou com oito nadadores que obtiveram cinco recordes

pessoais. Além destes recordes, os maiatos chegaram ao pódio por três vezes: Beatriz Ribeiro foi 2ª nos 100m mariposa; Leonardo Figueiredo terminou em 2º nos 100m bruços; e Luís Oliveira obteve o 3º lugar nos 100m mariposa. Ainda no Dia da Liberdade, a Póvoa de Varzim acolheu os campeonatos nacionais universitários, onde o CNM esteve representado por dois nadadores de Natação Adaptada. Telmo Dias e Ana Castro melhoraram os tempos das

Uma Fundação imparável

provas onde participaram, um bom tónico na preparação para o Campeonato do Mundo de Síndrome de Down, que se realiza em Outubro. Já este fim-de-semana realiza-se o Torneio Natação de Valongo onde os maiatos vão participar com Paulo Silva, João Queijo, Cláudio Pinheiro, Luís Neto, Maria Oliveira, Rita Oliveira, Filipa Sousa e Joana Maia. André Cordeiro

A equipa de seniores femininos da Fundação Nortecoope está imparável esta temporada. As maiatas seguem invictas rumo ao quinto título consecutivo e na semana passada golearam mais uma vez. A equipa masculina é que não esteve tão bem. Perdeu e atrasou-se na luta pelo segundo lugar do campeonato. Na Zona Norte do Campeonato de Seniores Femininos, a Fundação somou a 16ª vitória consecutiva na prova e logo com uma goleada. As comandadas de Custódio Silva receberam a Académica de Coimbra e “cilindraram” as conimbricenses por 14-0. Com este resultado, a Fundação mantém a invencibilidade quando faltam apenas duas jornadas para o final da Fase Regular. Simultaneamente conservam a liderança da Zona Norte com 48 pontos, mais onze que o segundo classificado, Colégio dos Carvalhos. As maiatas regressam

aos ringues já amanhã, às 20h00, altura em que se deslocam ao pavilhão do Colégio dos Carvalhos para disputar a penúltima ronda desta fase. Na 2ª Divisão - Zona Norte de Seniores Masculinos, a Fundação não teve uma prestação tão vantajosa. Na visita a casa do Infante Sagres, adversário directo na luta pelo segundo posto da tabela, os maiatos perderam por 7-5. Os comandados de Domingos Oliveira caíram assim para o quarto lugar, com 48 pontos, tantos quantos o terceiro APDG Penafiel e menos três que o segundo Infante Sagres. Na frente segue o já campeão da Zona Norte, Hóquei de Cambra, com 65 pontos. A Fundação entra em ringue amanhã para disputar a jornada 27, ronda na qual recebe o Famalicense, no Pavilhão Nortecoope, a partir das 21h00. André Cordeiro

Fábio Palma lidera Taça de Portugal Sub-23 O ciclista da Maia Bike/ Team, Fábio Palma, assumiu a liderança da Taça de Portugal Sub-23. O corredor maiato foi décimo primeiro no II Memorial Bruno Neves, disputado em Oliveira de Azeméis, terceira prova pontu-

ável para a Taça, e ultrapassou Marco Coelho (Liberty Seguros/SM Feira) no topo da classificação. Nesta corrida de 143 km, repartidos por seis voltas num constante sobe e desce, em que a vitória sorriu ao espa-

Amanhã da Criança segue na Taça de Portugal de xadrez O Amanhã da Criança, representado por Albano Pinheiro, Carlos Dantas, Rui Trindade e João Félix, bateu o NXVSC - Didaxis “A” de Braga num encontro dos 1/16 de final da Taça de Portugal de Xadrez. Nesta partida, que teve lugar na sede dos maiatos no dia 10 de Abril, até se registava um empate a dois jogos no final, mas o Amanhã da Criança levou a melhor por ter vencido no tabuleiro superior. Os oitavos de final da prova estão marcados para dia 29 de Maio e os maiatos defrontarão um adversário ainda a sortear. No Campeonato Nacional por equipas da 3ª Divisão Série

B, o Amanhã da Criança também venceu na quarta jornada. Os maiatos receberam o Grupo Desportivo Dias Ferreira IV, de Matosinhos, e levaram a melhor por 3-1. Com este resultado, a formação de Águas Santas lidera a classificação com 11 pontos, tantos quantos o Moto Clube do Porto II / Alpi e GD Dias Ferreira III, segundo e terceiro respectivamente. Na quinta jornada, que terá lugar amanhã, o Amanhã da Criança desloca-se a Matosinhos para defrontar outro dos líderes do campeonato, o GD Dias Ferreira III. André Cordeiro

nhol David Barnabeu (Barbot-Siper), Fábio Palma foi o maiato melhor classificado e a investida valeu-lhe também a camisola de vencedor do prémio de melhor jovem. Os restantes ciclistas da Maia Bike/Team também ob-

tiveram classificações interessantes com Casimiro Oliveira a ser 24º, Flávio Gomes foi 31º, Sandro Pinto chegou na 36ª posição e Paulo Santos foi o pior posicionado ao chegar no 70º lugar da geral. Na geral do troféu sub-

23, Fábio Palma dispõe de 170 pontos diante de 140 de Marco Coelho (Liberty Seguros/SM Feira), anterior comandante da competição. Bruno Borges (ASC-VitóriaRTL) preenche o terceiro lugar com 130 pontos, quan-

do restam duas provas para cumprir. A Taça de Portugal Elite e Sub-23 prossegue com a realização da Clássica de Amarante, no dia 9 de Maio. André Cordeiro


DIRECTOR: JOSÉ FREITAS

Sexta-Feira 30 de Abril de 2010

SEMANÁRIO DA MAIA

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ANO VII

N.º 501


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