Às Avessas - Edição número 40

A G R U PA M E N TO D E E S C O L A S D E C A N E Ç A S

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Fevereiro 2020 . Nº 40

Filipa Ramos, 12ºAV

DOSSIÊ PSI Pág. 7

A CAPA

Emily Rodrigues (10ºAV)

Helena Vitorino (12ºAV)

João Fernandes (12ºAV)

Gabriela Leitão (12ºAV)

Às Avessas, Nº 40, fevereiro de 2020 Coordenação: Prof. João Nuno Machado Plano Gráfico e Coordenação: Prof. Antero Valério

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Equipa da Redação: Mariana Sousa, Diogo Ventura, David Conceição, Margarida Amado e Maria Vitória Gonçalves.

EDITORIAL

Daniela P. (12ºAV)

Margarida Ferreira (12ºAV)

O jornal Às Avessas está de volta! E neste número decidimos abordar alguns temas nem sempre reconhecidos no espaço escolar. Esta edição teve como ponto de partida o livro Permite-te Viver apresentado na nossa escola pela autora Inês Mota Batista, que nos permitiu a expansão de temas como o bullying, o suicídio, a depressão e a ansiedade.

É importante a discussão destes temas hoje em dia, visto que cada vez estão mais presentes na população jovem e, muitas vezes, apesar de haver tentativas de resposta nem sempre se consegue chegar à maioria das pessoas.

Neste jornal, tentámos desmistificar estes temas, falando com alunos que passam por estas situações, para que haja uma melhor compreensão e aceitação no espaço escolar.

Desafiámos os alunos de Artes da nossa escola a ilustrar o nosso dossiê a partir do Grito de Edvard Munch e são deles a capa e todas as ilustrações que suportam os artigos do dossiê.

Além do tema central, o Às Avessas apresenta um conjunto de textos referentes ao que foi o semestre na nossa escola, mas também a assuntos que, exteriores à escola, merecem a nossa atenção.

A redação do jornal continua aberta à presença de novos alunos.

Precisamos de alunos de anos não terminais para podermos continuar este projeto, mas todos são bem-vindos.

Reunimos às quartas-feiras, das 13h30 às 15h00.

Inês Silva (12ºAV)

O nosso agradecimento aos alunos de Artes pela disponibilidade demonstrada. Estão de parabéns pela qualidade dos trabalhos apresentados.

Não foi uma escolha fácil.

Esperamos poder contar com a vossa colaboração, ou propostas de publicações, nas próximas edições do jornal da nossa escola.

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NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA Parcerias solidárias #0pobreza #comecaemti

Solidários, começámos associados à Oikos e à sua iniciativa de combate à pobreza e de lembrar e de conversar sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável. Evocámos, assim, no dia17 de outubro, o dia mundial para a erradicação da pobreza .

Apoio ao estudo

Continuámos solidários pelos direitos humanos e, a partir do dia 10 de dezembro, comemoramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos associados à Amnistia Internacional, na sua iniciativa Maratona das Cartas pela justiça. Ler o artigo neste jornal (pág.

XX).

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O dia 13 de novembro foi o dia PORDATA na nossa biblioteca. Ao longo do dia, todas as turmas do 10.º ano dos cursos de Línguas e Humanidades e de Ciências Sócioeconómicas e a turma do curso de Turismo do 11.º ano estiveram, com uma monitora da

Fundação Francisco Manuel dos Santos, em formação de iniciação àquela importante base de dados. Colaboração antiga com a Fundação, esta formação é o ponto de partida que tem permitido a realização de muito bons trabalhos dos nossos alunos, que revelam a investigação feita a partir daquela base de dados. Alguns desses trabalhos estão publicados no nosso blogue Leituras Acordadas.

Uma equipa alargada de professores continua a indexar por assuntos os livros da biblioteca.

O nosso catálogo, que pode ser consultado online a partir do blogue Leituras Acordadas ou da página do

Agrupamento, é um instrumento de apoio à pesquisa para trabalhos ou para leitura de livros do nosso fundo documental. Depois, é só aparecer na biblioteca para consultar ou requisitar o livro pretendido.

OUVIR-TE LER

É a grande festa da leitura do agrupamento. As bibliotecas e os departamentos do 1.º ciclo e de Português estão na fase de apuramento nas turmas dos representantes que irão às semifinais de ano, nas quais se definirão os finalistas de cada ciclo (três por ano). A final vai ser no dia 19 de março no Auditório da Secundária.

Em dezembro, todas as turmas do 9.º ano, no início do seu estudo da Barca do Inferno, assistiram a uma introdução a Gil Vicente, nomeadamente à relação com as artes visuais que o seu teatro apresenta. Apresentámos também uma exposição de obras do e sobre o autor pertencentes ao nosso fundo documental.

Concurso Nacional de Leitura

La bergère (a pastora) in Heures a lusaige de Rome, edição de Simon Vostre, Paris 1502, fólio 62v., gravura.

Estamos, como todos os anos, no Concurso Nacional de Leitura. Da prova a nível de escola, realizada no passado dia 7 de janeiro, apurámos para a prova municipal que se realiza no dia 4 de fevereiro na biblioteca Dom Dinis em Odivelas os representantes do 3.ºciclo: Maria Inês Tavares, do 9.ºB, e João Pedro Patrício, do 9.ºF

e do secundário: Joana Rita Cruz, do 12.º CT3 e Bruna Pinto, do 12.º CT2.

Mas todos os que participaram estão de parabéns pelo seu estar a ler, condição, sempre, para sermos melhores.

Entretanto, realizada a prova municipal, os resultados dos nossos alunos foram muito bons: Dos quatro bons leitores que representaram a nossa escola, o João Pedro e a Maria Inês (pelo 3.º ciclo) e a Joana (pelo secundário) foram classificados para representar o concelho na fase intermunicipal de Lisboa, que se realiza em Loures, no dia 15 de abril.

Miúdos a votos

Aderimos ao projeto «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?», uma iniciativa da VISÃO Júnior, revista de informação para crianças e jovens, e da Rede de Bibliotecas Escolares.

Esta iniciativa propõe às crianças e jovens portugueses que elejam o seu livro favorito.

Depois de um processo de candidaturas, foram apurados quais os livros que vão a votos e esperamos desta vez proporcionar uma campanha eleitoral com a produção de podcasts, para serem emitidos em tempos de antena na Rádio Miúdos, e a realização de sessões de esclarecimento e debates que promovam os livros favoritos dos alunos.

Sessão com PAT R

Recebemos no dia 11 de dezembro, à semelhança do ano passado, a autora PAT R, que nos apresentou o seu livro Os homens nunca saberão nada

disto. A obra é muito apreciada pelos alunos de Artes que, mais uma vez, foram o público especial desta autora.

Pat R falou-nos do conceito do livro, de como surgiram as ideias, da complexidade da história e de como, artisticamente, trouxe muitas das ilustrações à vida. Contou com a colaboração de inúmeros artistas nacionais e internacionais, com estilos variadíssimos mas que visionaram exatamente aquilo que ela pretendia e alguns ainda superaram as suas expectativas.

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Exposição

Escultura Têxtil

No âmbito da disciplina de Oficina de Artes foi-nos proposto realizar um trabalho utilizando como recurso, têxteis. O objectivo do trabalho foi criar uma escultura inteiramente tecida.

Após pesquisas e esboços concretizados demos início aos trabalhos cujo resultado está patente ao público no átrio da escola.

Devido a este projecto, tornámo-nos hábeis na arte de todos os tempos, Tricôt e Crochet.

Alguns dos trabalhos têm como função criticar aspectos sociais, tais como o aquecimento global, a falta de informação sobre a sexualidade, a dependência da tecnologia, entre outros.

A nossa preocupação passou também pelo aspecto estético que não se consegue dissociar da Arte.

Filipa Ramos e Sara Almeida, 12ºAV 6

Dossiê Psi

Depressão e Ansiedade David Conceição

A depressão e a ansiedade são doenças psicológicas que afetam muitas pessoas (e, naturalmente, também, os adolescentes) todos os dias de maneiras diferentes. Estas doenças nem sempre são entendidas e julgadas da maneira correta, existindo diferentes perspetivas de as encarar entre as gerações.

O conceito de depressão foi usado pela primeira vez em 1680 para designar a um paciente o seu constante desânimo e falta de interesse, posteriormente, em 1750, Samuel Johnson incorporou o termo no dicionário, mas até aos nossos dias o termo ainda não foi suficientemente assimilado.

A depressão é um transtorno emocional/psicológico designado por sentimentos de angústia e de tristeza profunda. A depressão, quando não

tratada, pode tornar-se numa espiral de angústia tão grave que a morte pode parecer a única saída.

A palavra depressão vem do latim deprimiere, que significa “prensar, esmagar, afundar”.

A depressão, incluindo a depressão que faz parte do transtorno bipolar, está envolvida em mais de 50% das tentativas de suicídio e numa percentagem ainda maior de suicídios consumados.

Também pessoas com determinados quadros clínicos podem-se tornar depressivas e tentar o suicídio. A maioria dos quadros clínicos associados a um aumento da taxa de suicídio afeta diretamente o sistema nervoso e o cérebro (como é o caso da SIDA, esclerose múltipla, epilepsia do lobo temporal ou traumatismos cranianos).

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Sinais que podem indicar a depressão: Sentir-se triste sem motivo aparente; Vontade de chorar sem motivo aparente; A perda do interesse em atividades que anteriormente lhe davam prazer; O cansaço e o esgotamento, sem vontade de fazer nada; Uma autocrítica constante e o sentimento de inutilidade; Problemas de concentração e lapsos de memória frequentes; Dores de cabeça e estômago sem haver uma causa física; O desejo suicida porque parece a única saída.

Também o termo ansiedade começou a ser usado em escritos médicos sobre doenças mentais no início do século XVII.

Os primeiros anos do século XIX testemunharam uma mudança parcial do foco no campo da saúde mental.

Passou-se a considerar a possibilidade de que as causas das doenças mentais pudessem ser psicológicas, e não físicas. Nessa época, já se tentava entender o medo de falar em público, a aversão a animais, a agitação excessiva, a angústia e a dificuldade para dormir.

A ansiedade é uma reação de um indivíduo perante algumas situações do dia a da, como falar em público, expetativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de testes, exames de saúde entre outras.

Estes problemas mentais podem ser tratados a partir da prática física, acompanhamento psicológico ou alimentação saudável.

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Sinais/sintomas que apontam para a existência de ansiedade: Observar perigo em todas as situações; Utilizar a comida como uma maneira de coagir com a ansiedade; Alterações de sono; Sofrer uma maior tensão muscular; Medo de falar em público; Preocupação em excesso; Ataques de pânico; Ataques de Ansiedade; Conviver com medos irracionais; Dores peitorais quando em pânico; Pensamento obsessivo; Perfecionismo; Problemas digestivos.

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Entrevistámos alguns estudantes que nos contaram a sua experiência. Mantivemos o anonimato e não identificamos o género dos nossos entrevistados.

Quando sentiste que a tua Ansiedade/ Depressão começou a manifestar-se?

Resposta A - A minha ansiedade começou a manifestar se quando eu me encontrava num corta-mato. Nesse corta-mato eu não me sentia ansioso nem nervoso com nada, mas o facto de não ter açúcar no sangue fez que no final eu ficasse indisposto.

Depois de ficar indisposto, comecei a revirar os olhos, a contorcer o corpo, a ter tremores e comecei a não conseguir controlar a falta de ar, a partir daí tornou-se cada vez mais frequente o facto de eu não saber o que fazer em certas situações o que me deixa muito ansioso.

Resposta B - Desde pequeno que chorava se alguém falasse comigo num tom altivo e agressivo e sempre tive medo de como os outros olhavam para mim, de fazer desportos à frente de outros, de tudo o que chame as atenções, mais o facto de tremer bastante quando estou numa situação desconfortável e o meu suor passar das mãos para o meu corpo inteiro, quando algum desconhecido fala comigo chego a sentir as pernas bambas Resposta C - Comecei a ter ataques há cerca de um ano meio, mas quando olho para trás vejo que sempre estive ansioso e com os nervos à flor da pele.

ções, de início de amizade porque nun ca consegui ter muitos amigos a não ser que eles fossem muito mais extrovertidos que eu, e depois, amorosas porque não conseguia sequer expressar-me em nada, e quando se aproximam de mim para tentar algo, acabava por tremer imenso e só queria chorar devido à situação.

O que é que é o mais difícil de viver com ansiedade e já “aprendeste” a viver com isso?

Resposta A - O que é mais difícil viver com a ansiedade é quando tu sabes que consegues controlar a respiração, és capaz de ultrapassar todos os teus medos, porque quando tens ansiedade, tens medo de tudo, começas a ter receios de opinião dos outros, começas a rebaixar-te, a autoestima vai abaixo, difícil de te aumentarem a autoestima, a nível da ansiedade eu já cheguei a um ponto de ter convulsões, de ficar em standby, aprendi com a ansiedade de que os problemas que nós temos na vida não são problemas da nossa culpa, e que nem sempre são para nos prejudicar, nem vale a pena sequer stressarmo-nos por coisas que nem valem a pena.

De que maneira a ansiedade/depressão afeta a tua vida?

Resposta A - A ansiedade afeta a minha vida a nível de comunicação, por exemplo: falar com outras pessoas, outras línguas, apresentação de trabalhos, falar em público, entre outros.

Também a nível de colocar alguma dúvida, colocar algumas questões, logo a base é ao nível da comunicação.

Resposta B – Afeta-me no dia a dia, basicamente, a todo o momento estou a pensar no que acham de mim, desde que entro num autocarro, na escola, na sala, quando me pedem para participar na aula e sentir que estão a olhar pra mim e a rirem-se, penso que é obviamente sobre mim e sobre algo que fiz.

Já chegou a afetar-me nas minhas rela 8

Resposta B - O mais difícil, para mim, é mesmo não conseguir falar sobre isto porque quanto mais falo mais ansioso fico, não é algo que me orgulhe ou goste de falar e cada vez que falo dá-me ainda mais ansiedade Acabei por aprender, sim, porque não fiz da ansiedade a minha vida, tento que nunca seja algo que me caracteriza e prefiro sempre lidar com isto sozinho, claro que há dias piores que outros, mas conhecendo-me ao longo do tempo só sei que preciso de espaço, estar sozinho em silêncio e controlar a minha respiração, já que o suar vai ser SEMPRE recorrente

Achas que a sociedade atual tenta entender as doenças psicológicas?

Resposta B - Não acho, nem mesmo os jovens, porque só vejo que quando nos sentimos um pouco pior ou que leve a algum ataque/situação não muito “normal” para eles, ninguém tenta compreender. Sejam velhos ou novos, só sabem julgar e pensam que a medicação é a única solução (ou às vezes nem isso), quando na verdade o falar é mais importante, nem que seja ouvirem a pessoa do outro lado, é isso que falta, o escutar.

Resposta C - Não. Pensei que pudesse ser mais simples, mas a verdade é que não é só uma questão de controlar emoções, existem problemas e falta de balanceamento químico no cérebro e isso torna as coisas, mais complicadas Sentes que houve algo ou algum momento específico que fez com que a tua ansiedade se manifestasse e como é que percebeste que tinhas esta condição e que medidas tomaste?

Resposta A - Para além da questão do corta-mato, houve vários fatores como o bullying, como o facto de me não me dar bem, fatores que não ajudam, o bullying eu suportei sozinho, não contei a ninguém, fiquei orgulhoso porque consegui suportar sozinho mas chorava todos os dias.

Quando percebi que tinha ansiedade pedi ajuda a psicólogos, mas percebi que não era através de um psicólogo, mas a partir do meu esforço e através da minha força psicológica para atravessar estas coisas Resposta B - Apercebi-me num dia em que estava sob stress de todos os lados e as minhas pernas ficaram bambas e a minha testa com suores frios sem conseguir respirar corretamente Então acabei por contar à minha mãe, o que levou tempo a entender isto mais a minha depressão, mas então fui avaliado e através de psicólogos e mais psicólogos fui diagnosticado com depressão e ansiedade social.

Resposta C - Devido ao tempo de ansiedade que tenho, eu vivo com uma sensação constante do meu corpo e mente estarem no limite. É pior que os ataques honestamente, eu não consigo passar os dias normalmente, sinto que estou prestes a morrer a qualquer instante. É muito, mas muito, mas muito agoniante. Não desejo isto nem no meu pior inimigo.

estarem atrás da tela do computador ou do smartphone, os agressores utilizam as redes sociais para humilhar, enviar mensagens que invadem a intimidade, falsificar fotos, vídeos e dados pessoais, provocando sofrimentos e constrangimentos para a vítima

Margarida Amado

Bullying

O que é?

Bullying é o uso de força física, ameaça ou coerção para abusar, intimidar ou dominar agressivamente outras pessoas de forma frequente e habitual.

Existem 5 tipos de bullying: o físico, o verbal, o psicológico, o moral, e o virtual.

O Bullying físico manifestase através violência física a mesma pessoa repetidamente com o uso de por exemplo socos, pontapés e estaladas.

Chamar nomes, espalhar rumores, ameaçar alguém e gozar de outros são formas de intimidação

verbal. O bullying verbal é um dos tipos mais comuns.

O Bullying Psicológico é associado ás perseguições que muitas pessoas sofrem nos ambientes sociais, baseadas na discriminação racial, religiosa, sexual, por conta do peso, entre outros motivos.

O Bullying Moral é caracterizado pela difamação, calúnia ou disseminação de boatos sobre a vida de uma pessoa, conhecido como fofoca.

Com os avanços tecnológicos, um novo tipo de bullying surgiu e vem sendo amplamente praticado: o cyberbullying. Encorajados por

Linhas de apoio: Linha Jovem - 800 208 020 Todos os dias das 9 às 18 horas Linha LUA - 800 208 448 (entre as 20h00 e as 02h00) website: www.ua.pt/sas/lua Linha SOS Bullying - 808 962 006 (2ª a 6ª f. das 11-12h30 e das 18h30-20h) e-mail: bulialuno@anprofessores.pt

O que leva alguém a tornar-se num “bully” ?

Alguns estudos afirmam que algumas das “causas” que influenciam a criação de um bully (derivação do inglês, designa o praticante, o agressor) são por exemplo crianças que foram criadas em ambiente familiar sem uma boa estrutura; inversão de papéis dos que foram vítimas de bullying; diferenças físicas ou condições financeiras diferentes da maioria dos colegas; alunos com baixo desempenho escolar, que se sentem inferiorizados aos colegas e têm vontade de revidar de alguma forma.

Que impactos essa violência pode causar nos alunos?

O bullying pode causar consequências graves, que poderão repercutir não apenas em sua infância ou adolescência, mas também no decorrer de sua vida adulta.

O bullying pode causar entre muitos outros problemas, transtornos psicológicos, dificuldade na socialização baixo rendimento escolar.

De acordo com a UNICEF, 150 milhões de adolescentes sofrem bullying nas escolas. http://gastronet.com.br/blog http://www.sunsoftware.com.br

SOS Estudante - 96 955 45 45 ou 808 200 204 (das 20h à 1h, chamada local) Apoio emocional e prevenção do suicídio Telefone da amizade - 228 323 535 Apoio em situações de crise pessoal e suicídio das 16h às 23h S.O.S. Adolescente - 800 202 484 9

Permite-te viver de Inês Mota Batista

David Conceição

A obra escrita por Inês Mota Batista aborda reflexões baseadas na sua experiência pessoal. Uma das bases do livro são situações vividas pela autora que ela expõe de forma a tentar achar uma solução na escrita, partilha ideias positivas também e desabafa com a folha e com a caneta.

O texto é em prosa, mas com um tom lírico numa estrutura narrativa que acaba por ser um pouco irregular.

Posso afirmar que o principal tema do livro é a autorresolução de conflitos internos da autora, que, a partir do livro, descreve situações à sua volta, evidenciando o carácter autobiográfico no livro, um pouco que involuntário, acabando por nos trazer uma reflexão sobre a sociedade e os seus problemas.

A autora deambula por diversos assuntos, estruturando a obra em ideias espaçadas, breves e difusas. todas abordando assuntos relativamente diferentes uns dos outros.

O público-alvo da escritora são, sem dúvida, os adolescentes, os quais acabam por passar por situações muito semelhantes. A intenção da autora com o público-alvo é guiá-lo através das suas ideias esclarecendo-o dos seus problemas, com os quais muitos adolescentes se podem identificar

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Inês Batista uma jovem escritora na nossa escola Margarida Amado

Inês Batista nasceu dia 23 de Junho de 2003, é natural de Cuba, uma vila ao pé de Beja, frequenta o curso de língua e humanidades e o seu sonho é ser uma escritora reconhecida.

Inês começou a escrever aos 13 anos e desde esse momento nunca mais parou, descobriu a sua paixão pela escrita que é o que a leva a lançar o livro “Permite-te viver”.

Esta autora de apenas 16 anos foi recebida na Escola Secundária de Caneças no dia 7 de Outubro de 2019 onde realizou duas sessões no período da manhã. As sessões foram assistidas por alunos de turmas do 12.º ano.

Nestas sessões a Inês apresentou-nos o seu livro abordando alguns temas como a ansiedade, a depressão, o stress, o bullying e a vida escolar dos adolescentes.

Demonstrou algumas formas

de controlar a respiração no caso de uma crise de pânico ou de ansiedade e consequentemente a posição lateral de segurança.

Algumas perguntas foram respondidas no decorrer da sessão, particularmente na segunda sessão, e nós registámo-las também para conhecerem mais sobre a Inês, o seu modo de pensar e a sua opinião sobre vários temas que foram abordados pelos alunos presentes.

O que te possibilitou publicar a tua obra?

Inês- “Eu tinha vários textos, os meus textos eram escritos no telemóvel e fui passando para o computador e as pessoas diziam-me que tinha jeito para escrever (…) então eu juntei esses textos (…) e enviei-os para a Chiado. Eles acabaram por adorar a

ideia, fizemos uma parceria, assinámos contrato, tudo correu bem e a Chiado proporcionou-me coisas incríveis e agora graças a ter estado tão exposta, porque o livro expõe-me, eu consegui entrar para uma agência de modelos e agora estou super feliz.”

Tendo em conta de que um dos grandes temas do livro é a ansiedade, que medidas tomaste para de certa forma recuperar?

Inês- “Eu no início estava só com um psicólogo mas agora também estou a ser acompanhada por um psiquiatra ; tomo medicação para ajudar a ultrapassar.

Não é medicação para depressão nem nada disso, é uma medicação para controlar os batimentos cardíacos, a respiração, e esse tipo de coisas.”

O que dirias a alguém que estivesse numa situação parecida e que também tivesse uma forma artística de aliviar?

Inês- “Eu diria a essa pessoa que é uma pessoa esplêndida, que todos somos únicos, que tem um talento maravilhoso, usa esse talento para ajudar as outras pessoas e enquanto ajudas as outras pessoas estás a ajudarte a ti mesma. Seja isso para a escrita, para a música, para o que for, usa isso a teu favor e a favor dos outros.”

“Eu fico feliz, custa-me a acreditar no impacto que eu tenho nas pessoas porque as vezes falo com as pessoas normalmente e as pessoas dizem que tenho um olhar muito intenso, que tenho umas palavras que nos fazem acreditar mesmo na vida e eu própria não noto que tenho essa reação nas pessoas e estas voltas que estou a fazer pelas escolas e a conhecer tantas pessoas novas fazemme acreditar que posso fazer a diferença porque é fácil vender livros, mas ver a diferença que se faz na vida das pessoas, isso sim é o verdadeiro significado de ser escritora. É ver a diferença que se faz na vida das pessoas.”

Se e quando te sentes desmotivada, em que pensas para recuperar?

Inês- “Por exemplo, toda a gente tem momentos em que se vai abaixo, é uma coisa natural.

O que é que eu penso para voltar ao normal? Penso que já conquistei tantas coisas até aqui e que já sofri tanto que não vale a pena deixar que uma coisa mínima estrague a minha caminhada toda, então eu tento sempre pensar positivamente e na sorte que tenho e em ter as pessoas que tenho ao meu lado.

O que dirias a alguém que sente que não faz falta aos outros?

Inês- “Eu diria a essa pessoa que nunca se sabe realmente a importância que se tem na vida dos outros. Eu não sei se alguém aqui presente já viu 13 reasons why? (…)[trata-se de uma série de

televisão americana original da netflix que aborda temas como o suicídio, bullying, depressão, drogas e atos de violência]. Então vocês sabem do que estou a falar. Eu, por exemplo, estou aqui perante vocês e não sei se estou a ter alguma importância em vocês; se calhar alguém aqui estava com um pensamento mais negativo, mas depois de assistir a isto sai daqui com um pensamento mais positivo, sai a pensar que pode enfrentar as coisas, que não tem de ser tudo preto no branco, pode haver cinzento. E todas as vidas contam, todas as vidas são importantes. (…). Quando alguém morre, uma parte de nós vai com essa pessoa, essas pessoas começam a ter importância e desvalorizam-se muito.

Todas as pessoas têm importância na vida de alguém.”

Após a palestra f o m o s entrevistar a Inês com mais algumas perguntas acerca das respostas que obteve com este livro, e o seu futuro na escrita.

Disse-nos que o feedback que tem recebido tem sido incrível e que não estava a espera que este projeto tivesse o alcance que teve. Confidenciou-nos que o livro demorou algum tempo a ser escrito, no entanto foi fácil porque na sua perspetiva, tudo o que sai do coração é fácil e este projeto acaba por ser a representação mais pura e mais concreta dos seus sentimentos e do seu coração através de desabafos e reflexões.

A Inês revelou que já está a trabalhar num novo livro que pretende intitular de “promete-me que não desistes de mim” onde conta a história de 3 personagens: a Diana, uma psicóloga que está de mal com a vida,

a Aurora, que é coach de sentimentos e emoções, mas ela própria não sabe lidar com as dela, e o Pedro, que tem 30 anos, e ainda vive na casa dos pais e tenta viver a vida sempre ao máximo, então eles os três vão juntar-se e vão criar uma história muito bonita de entreajuda.

Com o objetivo de divulgar o seu livro, a Inês tem ido a várias zonas do pais (como Évora, Beja, Porto, Lisboa) contando a sua história de vida e como superou todos os seus obstáculos, tentando sempre fazer ver ao público que tudo tem uma solução e que pedir ajuda, é o passo mais importante que devemos tomar.

Numa conversa posterior online com a Inês através do Instagram oficial do jornal, a autora confessounos que o seu modelo de vida é a sua mãe que sempre a apoiou e esteve do lado dela quando mais precisava.

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Eleições Mariana Sousa

As eleições legislativas, também conhecidas por eleições para a assembleia da república realizaram-se no último dia 6 de Outubro de 2019. A nível nacional, o partido socialista obteve uma maioria clara, com 36,34%, comparativamente ao seu oponente, partido social democrata, que obteve 27,76%. No entanto, aquilo que se destacou nestas eleições foi a forte presença de pequenos partidos, nomeadamente o Chega, o Livre e a Iniciativa Liberal que conseguiram entrar, pela primeira vez, na assembleia da república. O Pessoas-Animais-Natureza, que tinha entrado na Assembleia da República pela primeira vez em 2015, conseguiu crescer, tal como nas europeias, formando um grupo parlamentar com 4 deputados, apenas menos 1 que o CDS.

Na freguesia da Ramada e Caneças, dos partidos com assento parlamentar, o PS obteve 39,06% dos votos e o PSD 20,48% dos votos. Já o bloco de esquerda obteve 9,94% dos votos, a CDU (coligação democrática unitária) 7,23% e o PAN 5,08%. Por fim, o CHEGA conseguiu 3,23% dos votos, o CDS (Partido Popular) 2,96%, a iniciativa liberal 1,67%, o Livre 1,51% e o Aliança 1,15%.

A nível de Abstenções, apenas 5 092 424 de portugueses votaram, representando 51,43% de abstenção, um aumento de 13,1% relativamente às eleições de 2015. Na nossa escola, após falarmos com os alunos maiores de idade percebemos que a maioria votou nestas últimas eleições.

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Greve na Escola Diogo Ventura

No dia 4 de novembro, foi realizada uma greve pelos estudantes da nossa escola. O Às Avessas esteve à conversa com a responsável pela greve, Mariana Brito do 12°SE1, para sabermos o motivo por detrás da realização da greve, se os objetivos foram cumpridos e se haverá outra pensada

Mariana diz que o que a motivou a realizar a greve foi a falta evidente de funcionários na escola, o que impossibilitou o carregamento dos cartões escolares, como também a compra de materiais necessários para as aulas.

Na sua opinião, a greve correu bem, em relação a todos os que esta

vam empenhados na sua realização e à sua adesão, mas sentiu que houve momentos que correram mal, uma vez que alguns alunos «estavam despreocupados».

Contudo, vê os objetivos da greve como atingidos, já que o diretor chegou a ir falar com os alunos durante a greve, demonstrando, a seu ver, a sua preocupação pelo assunto; a nossa colega Mariana também considera que a falta de auxiliares foi resolvida.

Por enquanto, a aluna não prevê outra greve no futuro, já que o problema que motivou a manifestação em primeiro lugar, por enquanto, parece resolvido.

Associação de Estudantes

Vai ser este ano?

Mariana Sousa

Há muito tempo que a Escola Secundária de Caneças não tem associação de estudantes. Este ano temos conhecimento de algumas iniciativas estudantis para a elaboração de listas visando a criação de uma associação.

O Às Avessas teve a oportunidade de conversar durante o mês de outubro com as representantes destas listas.

As duas listas concordaram que a forma como a campanha se irá

realizar este ano, através de debates, é bastante benéfica porque pode dar a conhecer os objetivos da lista e por outro lado, uma vez que é o primeiro ano permite dar ao diretor alguma confiança para continuar com as eleições para a associação de estudantes, uma vez que não correu da forma desejada em anos anteriores. Todavia, a lista T já se comprometeu a realizar alguns eventos e exposições num espaço no concelho de Odivelas.

Quando perguntados o que pretendiam mudar na escola, Beatriz Pedro do 10ºLH3, da lista T, esclareceu-nos que o principal aspeto no qual se pretendem focar relaciona-se com o ambiente e a reciclagem, uma vez que sentem que, apesar da existência de alguns contentores de reciclagem, nomeadamente de plástico, não são suficientes e não são respeitados pelos alunos. Como tal, pretendem trabalhar em conjunto com o eco escolas para tornar o espaço escolar num lugar mais amigo do ambiente.

A nível do desporto, a lista T acredita que outros desportos, para além do voleibol, merecem ser mais valorizados, referindo a escalada e o futsal como aqueles desportos menos valorizado no espaço escolar. Para concretizar isto, pretendem organizar mais torneios e maratonas para vários desportos escolares.

Por fim referiu que um dos grandes problemas da nossa escola é o ambiente hostil entre os alunos e o forte individualismo. Para combater esse problema pretendem tentar conectar as pessoas das várias áreas de forma a haver um maior interesse por todo o trabalho realizado por alunos na escola.

Os representantes pretendem transformar radicalmente a escola, dando mais valor à ecologia e ao ambiente, ao desporto e às artes.

Maria Inês, do 9ºB, da Lista I, esclareceu-nos que a Lista I pretende tornar o espaço escolar num espaço muito mais inclusivo e interessante, tendo em conta os objetivos do perfil do aluno à saída do secundário.

Uma das primeiras coisas que pretendem alterar no funcionamento da escola é o desporto, com a realização de mais torneios, que segundo a própria lista, é uma forma de ligar as pessoas e/ou juntar os alunos dos vários anos. Para além disso, propõem-se criar mais dinamismos na zona do Bar.

Segundo a Maria Inês, um dos grandes problemas da escola é o pavilhão de educação de educação física, embora reconheçam que enquanto associação de estudantes não têm capacidade para alterar as condições do pavilhão.

No final, as duas representantes lamentaram a situação que se tem vindo a passar com as auxiliares e comprometeram-se enquanto associação de estudantes a tentar corrigir essas questões.

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Eco Escolas 2019/2020

Maria Vitória Gonçalves

O projeto Eco-Escolas foi implementado na nossa escola há cerca de oito anos com o objetivo de “melhorar o desempenho ambiental da nossa escola, mas também criar nos alunos hábitos de participação e cidadania, contribuindo para alterar comportamentos e minimizar o impacto da nossa pegada no planeta”, como sinalizam as professoras Lucília Jorge e Maria João Santos, coordenadoras do projeto, a quem solicitámos informação.

Este ano o plano do projeto pretende abranger temáticas como a água, a energia, os resíduos, o mar, a floresta / as árvores da minha escola, a economia circular, o património e a alimentação saudável.

Até ao momento, foram realizadas inúmeras atividades como o Concurso Separa e Ganha (que abrangeu o tema da separação e recolha seletiva de embalagens, papéis e cartão); atividades de reutilização de alguns dos resíduos recolhidos para atividades lúdicas; atividades de análises da evolução de consumo de água e energia (abrangendo o controlo dos gastos bimensais de maneira a conseguir fazer eventuais alterações às médias de consumo); um projeto com turmas de 10º ano que consiste em debater os hábitos alimentares das famílias e a oferta alimentar que a escola fornece.

Para o resto do ano estão planeadas mais atividades envolvendo o eco-escolas como: 1. enquadradas na denominada Economia circular: Geração verdão (criação de vídeo/spot (animado) sobre o ciclo de vida de uma embalagem; desafio UHU (Collage de um ODS ilustração de um objetivo de desenvolvimento sustentável usando a técnica da cola 14

gem pelas alunas do apoio à Infância do 10.ºano); Teatro de Fantoches/Biodiversidade preparado pelas alunas do Apoio à Infância para apresentarem nas escolas do 1º ciclo; Roupas usadas não acabadas (recolha com estilo e criar com estilo).

2. Outras atividades de comunicação, participação e cidadania que serão realizadas este ano: GAD - ecoescolasfazpeloclima (levar os alunos a assumir compromissos escritos de mudanças comportamentais pessoais e expor as frases pela escola.

JRA / YRE reportar qualquer tipo de ação positiva pelo ambiente Concurso de poster Eco-Código (construir não só o poster para o concurso do ano, mas também uma imagem visual – que solicitaremos a os alunos da Escola - que represente o Eco-Escolas-Caneças.

Concurso fotográfico (Para uma escola e um Concelho mais Amigo do Ambiente: valorizar o positivo / alertar para o que falta fazer!).

3. Floresta /As árvores da minha escola / Património (ligação parceria com CMO e Os Amigos de Caneças) 4. Visitas de estudo: à Valorsul (polo do Lumiar – 4 turmas do 8º ano); e Ericeira – centro de interpretação do surf enquadrada no desenvolvimento do projeto Coastwatch GEOTA - 30ª Campanha 5. Será dada continuidade a interdisciplinaridade entre alunos de turmas e anos de escolaridade diferentes em sistema de codocência (Inglês, turmas 10º ano e Física e Química, turma 12º ano), no âmbito da temática sustentabilidade.

O Eco-Escolas vai então continuar com o excelente trabalho que têm feito ao longo dos últimos anos.

Junta-te ao grupo Eco-Escolas, participa nas atividades e ajuda a nossa escola a ser mais amiga do ambiente!

Mãos à obra

David Conceição

Inês Durão, é o nome de uma influencer Portuguesa que iniciou o projeto Mãos à Obra. Este projeto teve início no twitter, onde a encarregada do projeto expôs a ideia de os residentes começarem a limpar as suas áreas de residência.

A Inês começou por criar grupos de Whatsapp designados para uma zona específica de Portugal, cada um com um representante que viria a organizar melhor a recolha de lixo.

Dia de Hispanidad Mariana Sousa

“A primeira ação desta iniciativa realizou-se a 22 de Setembro de 2019, onde contou com 96 grupos, constituídos por mais de 2800 participantes, que conseguiram recolher cerca de 60.000 litros de lixo, de acordo com o que a autora do projeto escreveu no site disponível (https://maosaobraportugal.com/ ).

O projeto foi ganhando reconhecimento a partir dos media, chegando a aparecer na SIC ou na TVI, mas também em emissoras de rádio como a Renascença e a Rádio Comercial, entre outras.

Este plano surgiu com o objetivo de sensibilizar a população portuguesa quanto às grandes quantidades de lixo deitadas para o chão todos os dias, e para as consequências no ambiente.

Celebra-se a 12 de Outubro o Día de la Hispanidad, o dia nacional de Espanha. Este é o dia onde se festejam todos os países e todos aqueles que falam espanhol e a nossa escola participou também neste festejo.

No dia 14 de Outubro, segunda-feira, os alunos de Espanhol, do 10º ao 12º ano vestiram-se a rigor. Mascarados de alguma personagem ou perso-

nalidade de um país cuja língua oficial é o espanhol desfilaram pela escola no primeiro intervalo da manhã.

Puderam ser vistos por alunos, professores e funcionários a passar nos corredores personagens como D.Quixote, Salvador Dalí, La Catrina, Messi e ainda Frida Kahlo interpretada pelas professoras da disciplina de espanhol responsáveis pela atividade.

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Greve Climática Diogo Ventura

No dia 29 de novembro de 2019, o jornal Às Avessas marcou a sua presença na Greve Climática de Lisboa.

A greve começou no Largo de Camões, no Chiado e terminou na Assembleia da República, onde se pôde assistir a discursos de organizações relacionadas direta ou indiretamente com a luta pelo clima e pelos direitos ambientais.

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Foi também referido o esforço grevista português a ser realizado na Cop25 em Madrid. Mas será que os esforços destes movimentos serão em vão? O que é que então tem sido feito na política?

Acordos foram assinados para a suposta preservação ambiental da Terra, mas também foram outros adiados e nenhum tem alguma implicação substancial na cama que a própria

Humanidade fez. Ouve-se muita coisa mas nada se vê feito. Sanções são aplicadas, mas nada resolvem. Tudo isto aponta para um futuro sombrio e deprimente, em que os problemas debatidos incessantemente no passado nunca foram resolvidos, trazendo um fim à vida como a conhecemos.

Todavia, derivada de toda esta inação, viu-se surgir um movimento estudantil ambientalista, inspirado nos valores embutidos por Greta Thunberg, que desde tenra idade, deseja ver resolvida esta crise ambiental. Um movimento ambientalista apartidário. Será a resposta ideal aos problemas ambientais com que a Humanidade se depara?

Na minha opinião, é, se essa fosse a realidade do movimento.

Na verdade, creio que este movimento não vá levar a cabo nenhum dos seus objetivos se pretende iniciar algum debate partidário. Onde é que se pode sentir a urgência desta crise, quando aquilo que é debatido não são soluções, mas a quem pertence a culpa? Foi o que senti durante a greve. Por detrás de todos os cânticos, estava presente um

Amnistia Internacional Maria Vitória Gonçalves

pretexto político através dos autocolantes do hashtag “Capitalismo não é verde” e da entrega de panfletos partidários para atrair futuros votantes.

Mas o que se acontece durante a greve é um reflexo do que se passa na política. Vê-se a deturpação da mensagem de Thunberg através de grupos de extrema-esquerda para apontar o dedo aos partidos conservadores e Thunberg é denominada por “pirralha” por grupos de direita. Uma crise universal tornada numa boneca de trapos. Afinal, já não é tudo assim tão promissor.

Se ao menos todos entendessem que o cerne do problema não é o capitalismo, nem o imperialismo, nem o marxismo-leninismo, nem nenhuma outra agenda política. O problema é a Humanidade. E como é que se resolve um problema? Arranjando soluções.

Apontar dedos nada fará a não ser demonstrar a húbris da nossa espécie. É através da nossa inovação que teremos um futuro.

A Amnistia internacional é uma organização mundial não governamental, que defende os direitos humanos e aqueles que são injustiçados por lutarem por estes direitos nas suas comunidades ou países. O grande objetivo desta organização baseia-se em “realizar pesquisas e gerar ações para prevenir e acabar com graves abusos contra os direitos humanos e exigir justiça para aqueles cujos direitos foram violados.”

Todos os anos, é realizada uma maratona de cartas onde a população mundial pode enviar cartas ou assinar petições de libertação e de justiça para um certo número de candidatos ativistas que foram condenados a penas injustas e pesadas por supostos “crimes” cometidos.

Segundo a própria organização, esta atuação “é o exemplo de que juntos e juntas conseguimos fazer a mudança acontecer. Juntos e juntas conseguimos vencer”. No ano passado, foi possível enviar 348 824 assinaturas de Portugal.

A nível mundial estes números chegaram às 6 milhões de assinaturas e a mais de 5 milhões de cartas.

A maratona de cartas de 2019 é inspirada na juventude que, apesar das adversidades, não desiste do seu objetivo. Os casos escolhidos são: - Sarah Mardini e Seán Binder (Grécia): condenados a 25 anos de prisão por prestarem serviços de primeiro socorro às pessoas que vinham em barcos

que estariam em risco no mar.

- José Adrián (México): detido e torturado pelas forças policiais sem ter sido dada qualquer tipo de explicação.

- Magai Matiop Ngong (Sudão do Sul): condenado à morte aos 15 anos por ter disparado uma bala para o chão e a mesma ter feito ricochete, matando o primo.

- Yasaman Arayani (Irão): condenada a 16 anos de prisão por, em conjunto com a mãe, ter distribuído flores sem o véu obrigatório no cabelo.

- Marinel Ubaldo (Filipinas): tem como objetivo fazer com que

o governo do seu país apoie os milhares de pessoas que vivem sem água, eletricidade e habitação.

Ao longo dos anos, a nossa escola tem participado sempre nesta grande ação e este ano não é exceção.

Para participar neste movimento e para obter mais informações sobre todos os casos basta te dirigires aos computadores da biblioteca da escola e aceder ao seguinte site www. amnistia.pt/maratona/

É neste site que poderás fazer uma assinatura online no caso que mais queres ajudar ou até em todos os casos e associares o nome da escola a esta atividade indicando o código da Secundária: PWR7.

Podes fazer a diferença na vida duma pessoa e no mundo através dum simples click!

Participa, faz parte deste grande movimento.

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Desporto Escolar 18 de dezembro de 2019 Dia do basket 3x3 do AE Caneças Grande participação e competitividade, cerca de 350 alunos e muito entusiasmo

2º Torneio de Ténis de Mesa 18 janeiro em Loures Boa participação dos mesatenistas de Caneças com a obtenção de um segundo lugar em infantis B masculinos (Ricardo Melo 7ºA).

Com a preciosa colaboração do Prof. Diogo Landeiro.

2º Encontro de Iniciadas de Voleibol.

Realizou-se na EB General Humberto Delgado o 2º encontro de Iniciadas com a participação de 2 equipas da escola.

3º lugar entre cerca de 15 equipas participantes, com muito entusiasmo e empenho das nossas jogadoras a mostrar uma boa evolução das nossas equipas. FORÇA CANEÇAS As infantis A e B da equipa de voleibol feminina dos castanheiros, estiveram brilhantes no torneio de abertura onde ganharam todos os jogos em participaram.

1º jornada Basket Juvenis Femininos do AE Caneças 27 Novembro.

2 vitórias expressivas e uma derrota com a equipa finalista do Torneio Nacional do ano passado.

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Corta-mato

Dia do atletismo no AE Caneças. Corta-mato de manhã e velocidade.

Desporto escolar e toca a andar. Mais de 300 alunos em alta voltagem !!

No dia 3 de Dezembro, os alunos do 5º ao 12º ano do agrupamento de escolas de Caneças puderam participar, uma vez mais, no corta-mato na escola secundária de Caneças.

Graças ao esforço dos professores de Educação Física e com o apoio de alguns alunos do ensino secundário, a terça-feira foi preenchida com os participantes, acompanhados dos colegas e música, na parte da manhã.

Os alunos vencedores do Infantil A foram: Beatriz Carvalho do 5ºD e Manuel Figueira do 5ºA.

Na categoria Infantil B, as vencedoras foram Mariana Costa do 7ºA e Afonso Nascimento do 7ºD.

Consagraram-se vencedores na categoria Iniciados os alunos Rita Gomes do 7ºG e Diogo Duarte do 8ºE.

Dos alunos nascidos entre 2002 e 2004, Ana Carolina Proença do 11ºSE1 e Rafael Laria do 10ºSE2 foram os vencedores.

Mariana Sousa

A EB dos Castanheiros tem agora outras condições para a prática do desporto. Finalmente!

Pavilhão novo e campos exteriores rejuvenescidos.

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Iluminuras e Ressignificados

Estiveram em exposição na Biblioteca da Secundária trabalhos realizados nas disciplina de Oficina de Comunicação e Expressão do 9.º ano. Sob o tema “Iluminuras e Ressignificados”, os alunos realizaram verbetes poéticos e letras capitulares referentes a diversas palavras.

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