Boletim quadrimestral da Paróquia Matriz de Porto Alegre - CEPA - Outubro de 2010 - Ano 16 nº 62
Tempo de mudanças se apegue demasiadamente a uma situação como se ela fosse sagrada ou ideal. As mudanças na vida trazem renovados desafios, descobertas e crescimento. O esforço em função da adaptabilidade, na dose certa, nos garantem saúde e equilíbrio nos relacionamentos e na maneira de julgar a vida.
Temos experimentado grandes mudanças na vida paroquial: a aposentadoria antecipada do Pastor Uli, que esteve conosco por 7 anos e a despedida da Dona Dóris que esteve conosco por mais de 22 anos. Há mais mudanças na próxima diretoria e a vinda de um(a) novo(a) ministro(a) em 2011. O clima na IECLB também é esse. Elegemos um novo Pastor Sinodal, P. Edson Streck e elegeremos em fim de outubro um novo presidente para nossa Igreja. Como vamos reagir a isso tudo? Podemos nos alegrar com a chegada de novas pessoas, com a possibilidade de ampliar nossos horizontes pessoais e de grupo ou ver tudo pelo lado negativo. A verdade é que o ser humano tem uma capacidade limitada de adaptação às mudanças. Quando elas surgem em demasia, nos
sentimos estressados, irritadiços e ansiosos. Nosso mal-estar vem, em geral, de uma comparação indevida. Comparamos o momento atual com a estabilidade e a adaptação que tínhamos na situação anterior à mudança. Esquecemos de todo o nosso esforço em adaptarmo-nos às situações anteriores. Porque não ver as novas pessoas pelo potencial de nova amizade e afinidade? Porque interpretar as mudanças como ameaças? As mudanças são oportunidades de crescimento. As situações que se perduram por um maior tempo, da mesma forma em que geram estabilidade e um certo bemestar, podem esconder limitações. Alguns lamentam, por exemplo, a saída de alguns pastores. “Eram tão legais.” Melhor seria dizer: “Que bom que vieram novos”. A dinâmica da mudança não permite que a gente
As mudanças também são oportunidades de retomarmos nossos objetivos no planejamento, para avançarmos nas áreas que tínhamos dificuldades. Por isso a escolha de novas pessoas para a equipe de trabalho deve sempre respeitar um planejamento adequado, ou seja, em função de um perfil cuidadosamente delineado. A frustração com a mudança precisa de cuidado também. Denota uma dificuldade particular com esse tipo de situação. Indica nossa leitura equivocada do momento e nossa resistência ao novo. A fé pode nos ajudar muito nestes casos. Ao mesmo tempo em que nossa humanidade é um fator comprometedor nos relacionamentos, Deus nos chama e capacita para um relacionamento que se renova no exercício do perdão e da misericórdia. Deus nos ajuda a ver no diferente, não alguém indigno ou ameaçador, mas um instrumento de Deus para o meu e o nosso crescimento. P. Cláudio Kupka
Entrevista
Página central
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