MONITOR DO DÉFICIT TECNOLÓGICO - 1º TRIMESTRE DE 2012

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Monitor do Déficit Tecnológico Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

1º trimestre de 2012


Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

1. Apresentação

O

primeiro trimestre de 2012 registrou um déficit tecnológico de US$ 25,8 bilhões. Os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica participaram com saldo negativo de US$ 7,8 bilhões e US$ 11,8 bilhões, respectivamente. Os serviços tecnológicos, outro componente da conta do déficit tecnológico, registraram déficit de US$ 6,2 bilhões. As informações permitem projetar para o ano déficit tecnológico entre US$ 110 bilhões e US$ 115 bilhões. A perspectiva para os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica é de que o déficit comercial fique entre US$ 86 bilhões e US$ 90 bilhões até o fim de 2012. Os números apurados no primeiro trimestre de 2012 apresentaram deterioração, quando comparados ao ano anterior. O grupo de alta intensidade aumentou seu déficit em 13,3%; o de médiaalta tecnologia, em 8,2%; e os serviços tecnológicos, em 17,7%. A exportação de mercadorias foi de US$ 55,1 bilhões ante US$ 51,2 bilhões no mesmo período de 2011, crescimento de 7,5%. Este foi um baixo acréscimo, quando comparado com anos anteriores (no primeiro trimestre de 2011, o crescimento foi de 30,6% em relação ao mesmo período de 2010). As importações registraram US$ 52,6 bilhões ante US$ 48,1 bilhões no mesmo período de 2011, crescimento de 9,5%. As compras externas cresceram, no trimestre, em ritmo maior que o das exportações, porém menor que o registrado no primeiro trimestre de 2011, quando as importações aumentaram 25,4% em comparação ao mesmo período de 2010. Considerando apenas os grupos tecnológicos, as exportações foram de US$ 34,7 bilhões e as importações, de US$ 46,5 bilhões, perfazendo o saldo negativo de US$ 11,8 bilhões. Este déficit, se comparado ao mesmo período do ano anterior, significou aumento de 33%. Com saldo comercial de US$ 2,5 bilhões, valor 22,5% menor que o do mesmo período de 2011, os produtos não industriais continuam sendo os mais exportados, especialmente minério de ferro (US$ 6,8 bilhões), petróleo (US$ 5,4 bilhões) e soja (US$ 3 bilhões). Os produtos mais importados foram petróleo (US$ 3 bilhões), carro (US$ 1,5 bilhão) e óleo diesel (US$ 1,4 bilhão). As previsões para o volume de comércio em 2012 são pessimistas, reflexo ainda da crise europeia, e o resultado do primeiro trimestre no volume de exportações e de importações oferece um bom indicativo disso.

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

2. Conceitos básicos O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade dos segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de serviços tecnológicos (“royalties e licenças”, “computação e informação” e “aluguel de equipamentos”).

Déficit tecnológico

= saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica

+ saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica

+ saldo comercial de serviços tecnológicos

A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos seguintes grupos de intensidade tecnológica: • Alta – setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e precisão. • Média-alta – setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico; equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos mecânicos. • Média-baixa – setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos, petróleo refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos. • Baixa – setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos de madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados. • Produtos não industriais – não utilizam processos industriais.

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3. Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica 3.1 Grupo de alta intensidade tecnológica – o saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões negativos. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve crescimento de 13,3%. As exportações alcançaram o patamar de US$ 1,95 bilhão e as importações, US$ 9,77 bilhões. Em comparação ao mesmo período em 2011, houve crescimento de 3,2% e 11,2%, respectivamente. Nas exportações, a participação relativa dos setores não apresentou grandes mudanças, com exceção do setor de equipamentos de telecomunicações, que a cada trimestre perde participação nas exportações. No primeiro trimestre de 2010, ele era o segundo maior exportador no grupo e atualmente caiu para a quarta posição. Neste trimestre, 50,4% das exportações foram do setor de aviação e aeroespacial; 24,5% do setor farmacêutico; 11,7% do setor de instrumentos médicos de ótica e precisão; 10,8% do setor de equipamentos de telecomunicações; e 2,5% do setor de material de escritório e informática. As importações apresentaram o mesmo comportamento relativo dos últimos anos. O setor de equipamentos de telecomunicações foi responsável por 36,8% das importações do grupo; o farmacêutico, por 22,2%; de instrumentos médicos de ótica e precisão, por 17,9%; de aviação e aeroespacial, por 11,8%; e de material de escritório e informática, por 11,3%. 3.2 Grupo de média-alta intensidade tecnológica – o saldo também foi negativo, alcançando o montante de US$ 11,8 bilhões. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve acréscimo de 8,2%. O valor exportado no período foi de US$ 9,8 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 21,6 bilhões. Os valores, comparados ao mesmo período de 2011, representam aumento de 8,3% e 8,2%, respectivamente. Na análise individual dos setores pertencentes ao grupo, a participação da indústria automobilística no déficit vem aumentando. No primeiro trimestre de 2010, este setor registrou déficit de US$ 927 milhões, valor que representou 12,4% do déficit total do grupo naquele ano. Já no primeiro trimestre de 2011, o saldo negativo saltou para US$ 1,5 bilhão (14,2% do total) e, no trimestre atual, o déficit foi de US$ 1,7 bilhão (14,5% do total). O setor de química (excluindo produtos farmacêuticos) continua a ser o setor com maior participação no déficit do grupo. De janeiro a março de 2012, o saldo negativo foi de US$ 4,5 bilhões, crescimento de 13,4% em comparação ao mesmo período em 2011. Máquinas e equipamentos mecânicos tiveram piora no saldo comercial, registrando déficit de US$ 3,6 bilhões, enquanto no primeiro trimestre deste ano o resultado foi de US$ 3,8 bilhões, expansão de 5,4%.

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Os setores de máquinas e equipamentos elétricos e de equipamentos de ferrovia e material de transporte também tiveram resultado negativo, encerrando o período com déficit de US$ 1,4 bilhão e US$ 315 milhões, respectivamente. 3.3 Grupo de média-baixa intensidade tecnológica - no primeiro trimestre de 2012, o grupo encerrou o período com déficit de US$ 5,9 milhões. Em comparação com o mesmo período em 2011, houve deterioração de 102%. As exportações, no período, foram de US$ 10,191 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 10,197 bilhões. Os números, em relação ao mesmo período de 2011, representam aumento de 15,1% e 18,7%, respectivamente. O segmento de produtos do petróleo refinado e outros combustíveis vem sendo o principal responsável pelo déficit no grupo, uma vez que as importações de combustíveis, principalmente gasolina (excluindo aviação), seguem em ritmo acelerado. O segmento encerrou os três primeiros meses deste ano com déficit de US$ 1,7 bilhão. Majoritariamente deficitário nos últimos anos, o segmento de construção e reparação naval apresentou saldo positivo de US$ 344 milhões, com exportações de US$ 413 milhões. A razão da mudança neste primeiro trimestre foi a exportação de uma plataforma de perfuração/exploração, no valor de US$ 404 milhões. 3.3.1 Análise: aumento do preço da gasolina - Em 2011, o Brasil apresentou um quadro atípico com relação à importação de gasolina (exceto aviação), tendo comprado no exterior 13,7 milhões de barris. Este volume representou, em comparação a 2010, aumento de 333%. A produção brasileira desse combustível em 2011 foi de 147,8 milhões de barris, o que comparado à produção de 2010 representou aumento de 9%. O aumento do número de emplacamentos de veículos, em especial carros e motos, pode explicar o motivo pelo qual a demanda pelo combustível cresceu em velocidade superior à capacidade produtiva nas refinarias brasileiras. O desequilíbrio entre oferta e demanda também pode ser explicado pela baixa produção de etanol nas usinas brasileiras no período. Sendo assim, a parcela de etanol na composição da gasolina foi reduzida para 20%, gerando a necessidade de aumento da proporção de gasolina na mistura. No primeiro trimestre de 2012, as compras externas do combustível seguiram a mesma tendência verificada ao longo de 2011. O Brasil importou US$ 888 milhões de gasolina no período, que contrastam com o valor próximo a zero registrado no primeiro trimestre de 2011.

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A produção de gasolina nas refinarias, nesse período, foi de 40,4 milhões de barris, com crescimento produtivo de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Para atender à demanda interna, foi necessário importar 7 milhões de barris. Esta quantidade representa 52% de tudo o que foi importado de gasolina no País no ano de 2011. A expectativa é de que o ano de 2012 supere o de 2011 em importação de gasolina. Este quadro pode ser revertido mediante redução da demanda pelo combustível ou quando as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro, iniciarem suas atividades.

Importação de combustível (US$ milhões FOB)

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0 2007

2008

2009

2010

2011 Gasolina

1º tri/ 2012 Óleo diesel

2012* Querosene de aviação

*Projeção para o ano, em função do resultado do primeiro trimestre

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3.4 Grupo de baixa intensidade tecnológica - dos grupos industriais separados por intensidade tecnológica, o de baixa tecnologia foi o único que apresentou superávit comercial. O saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões e, em comparação ao mesmo período em 2011, houve redução de 9,9%. As exportações alcançaram o valor de US$ 12,7 bilhões, número 0,5% inferior ao resultado do mesmo período do ano anterior. As importações, por sua vez, atingiram US$ 4,9 bilhões, um aumento de 19,3% sobre o primeiro trimestre de 2011. O segmento de produtos têxteis, couro e calçados segue perdendo espaço para os produtos estrangeiros, com déficit de US$ 767 milhões no período analisado, um aumento de 127,6% em relação ao mesmo período de 2011. O segmento de alimentos, bebidas e tabaco e o de madeira, papel e celulose também apresentaram desempenho no saldo comercial inferior ao do primeiro trimestre de 2011. Enquanto o primeiro setor reduziu seu saldo em 4,2%, o equivalente a US$ 310 milhões, o segundo reduziu seu saldo em 5,8%, ou US$ 94 milhões. 3.5 Serviços tecnológicos - no primeiro trimestre de 2012, a soma das contas de serviços tecnológicos (aluguel de equipamentos; royalties e licenças; e computação e informação) registrou déficit de US$ 6,2 bilhões. Este resultado foi ampliado em 17,7%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o que significa a continuidade do processo de deterioramento dessas contas. O total das receitas geradas pelos três serviços continuou sendo insignificante, com um total de US$ 220 milhões, resultado apenas 2,3% maior quando comparado ao mesmo período em 2011. Já as despesas, que no primeiro trimestre de 2011 foram de US$ 5,5 bilhões, nos primeiros três meses de 2012 subiram para US$ 6,4 bilhões, um aumento de 17%. Aluguel de equipamentos foi a conta mais deficitária das três analisadas. A receita gerada no período foi de US$ 13 milhões, enquanto que a despesa foi de US$ 4,321 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 4,308 bilhões, crescimento de 19% em comparação ao mesmo período de 2011. Computação e informação geraram US$ 68 milhões de receita e US$ 1,123 bilhão de despesas, com déficit de US$ 1,055 bilhão, 8,4% maior que o mesmo período de 2011. Royalties e licenças geraram, neste primeiro trimestre, US$ 139 milhões em receitas e US% 955 milhões em despesas, com déficit de US$ 816 milhões, 24,4% superior ao mesmo período do ano anterior.

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4. Produtos não industriais O grupo, relativo aos produtos que não passam por qualquer tipo de processamento industrial, foi responsável por 37,1% das exportações brasileiras no período, o que significa o total de US$ 20,4 bilhões. Este desempenho foi superior ao mesmo período do ano anterior em 9,4%. Os quatro produtos mais exportados neste período foram minério de ferro (aglomerado e não aglomerado), com US$ 6,8 bilhões; petróleo, com US$ 5,4 bilhões; soja, com US$ 3 bilhões; e café, com US$ 1,6 bilhão. As importações, neste segmento, não são tão significativas em relação ao total importado. Nesse período, elas alcançaram US$ 6,2 bilhões, significando, em comparação ao mesmo período de 2011, uma redução de 7,1%. Os produtos com maior destaque nas importações foram petróleo, com US$ 3 bilhões, e gás natural no estado gasoso, com US$ 688 milhões. O primeiro trimestre de 2012 teve superávit de US$ 14,2 bilhões, resultado 18,6% superior ao mesmo período de 2011. Porém, o desempenho ficou abaixo do de anos anteriores. Em 2011, o saldo foi de US$ 12 bilhões nos primeiros três meses, em expressivos 69,5% de acréscimo sobre 2010, que registrou US$ 7,1 bilhões positivos. Por sua vez, este valor ficou 42% acima do resultado de 2009, que acumulou no período saldo de US$ 5 bilhões positivos.

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Tabela 1 Importação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)

1º trimestre 2006

1º trimestre 1º trimestre 2007 2008

1º trimestre 1º trimester 1º trimestre 1º trimestre 2010 2011 2009 2012

Aviação e aeroespacial

555,68

681,38

910,16

1.287,53

830,40

1.043,91

1.155,65

Farmacêutico

757,46

1.168,47

1.280,37

1.357,38

2.292,94

1.918,98

2.170,69

Material de escritório e informática

591,29

552,54

723,10

529,19

824,88

924,18

1.099,59

Equipamentos de telecomunicações

2.042,95

1.983,77

2.861,14

1.774,83

2.763,13

3.352,38

3.594,14

787,68

1.013,71

1.353,39

1.095,61

1.470,59

1.551,40

1.752,43

4.735,07

5.399,87

7.128,16

6.044,53

8.181,94

8.790,84

9.772,51

818,42

960,06

1.325,02

1.170,46

1.548,43

2.079,31

2.201,36

Indústria automobilística

1.312,64

1.652,65

2.799,26

2.170,39

3.753,75

4.844,14

5.195,04

Produtos químicos, excl. farmacêuticos

2.913,69

3.854,23

5.423,32

3.898,06

5.018,36

6.502,82

7.203,29

188,03

164,98

214,08

196,89

286,87

506,20

380,53

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e

2.072,97

2.826,47

4.035,95

3.981,91

4.445,64

6.004,55

6.600,95

MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA

7.305,75

9.458,39

13.797,63

11.417,71

15.053,06

19.937,01

21.581,16

6,24

21,06

13,69

21,26

23,09

62,86

68,83

519,72

628,31

862,81

767,81

1.035,37

1.376,34

1.461,44

1.042,62

1.311,29

2.624,76

1.130,37

2.816,58

3.190,83

4.534,53

149,62

204,09

261,92

271,21

306,48

500,84

568,99

Produtos metálicos

1.297,71

1.761,94

2.531,22

2.170,83

2.893,41

3.460,17

3.563,92

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

3.015,91

3.926,69

6.294,40

4.361,48

7.074,94

8.591,03

10.197,70

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

126,53

177,98

253,84

246,37

304,99

436,39

462,53

Madeira e seus produtos, papel e celulose

304,08

345,29

456,48

367,08

466,10

623,48

600,82

Alimentos, bebidas e tabaco

552,53

696,50

965,44

992,39

1.177,68

1.505,31

1.979,46

Têxteis, couro e calçados

446,50

606,46

892,84

890,93

1.127,93

1.551,97

1.869,53

1.429,64

1.826,23

2.568,60

2.496,76

3.076,72

4.117,15

4.912,34

16.486,37

20.611,19

29.788,78

24.320,48

33.386,65

41.436,03

46.463,71

3.643,25

4.663,58

6.143,94

3.869,88

4.962,47

6.651,53

6.178,62

20.129,63

25.274,76

35.932,72

28.190,36

38.349,12

48.087,56

Instrumentos médicos de ótica e precisão ALTA TECNOLOGIA Máquinas e equipamentos elétricos n.e

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e

Construção e reparação naval Borracha e produtos de plástico Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis Outros produtos minerais não metálicos

BAIXA TECNOLOGIA TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS Produtos não industriais TOTAL IMPORTAÇÃO

52.642,33 Fonte: MDIC

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

Tabela 2 Exportação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)

1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 2007 2010 2011 2012 2006 2008 2009

Aviação e aeroespacial

794,49

887,32

1.280,27

1.132,02

947,01

822,53

984,43

Farmacêutico

211,01

249,35

327,85

361,38

383,05

481,42

477,88

Material de escritório e informática

126,33

70,10

42,29

40,15

42,40

47,57

49,40

Equipamentos de telecomunicações

847,73

695,45

650,60

459,80

399,88

331,68

211,18

Instrumentos médicos de ótica e precisão

144,16

168,36

195,37

153,30

183,80

207,08

228,52

2.123,73

2.070,58

2.496,38

2.146,65

1.956,14

1.890,28

1.951,42

606,64

671,79

841,15

655,18

616,04

686,97

788,07

Indústria automobilística

3.292,27

3.167,61

3.662,44

1.837,62

2.826,14

3.299,65

3.485,12

Produtos químicos, excl. farmacêuticos

1.441,63

1.918,82

2.073,67

1.513,57

2.211,68

2.493,98

2.658,62

145,36

118,84

76,20

95,12

80,61

163,69

64,98

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e

1.761,27

2.239,50

2.432,29

1.656,71

1.850,39

2.414,20

2.817,64

MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA

7.247,17

8.116,57

9.085,75

5.758,21

7.584,86

9.058,48

9.814,43

2,11

2,24

34,08

4,19

1,71

5,44

412,92

468,57

556,95

685,28

530,66

636,72

757,75

801,80

1.511,81

1.205,45

2.036,67

933,90

1.724,08

2.167,21

2.810,76

455,75

513,44

476,32

304,03

389,62

395,70

412,66

Produtos metálicos

3.813,00

4.721,14

4.885,34

3.650,52

3.988,12

5.530,78

5.753,69

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

6.251,23

6.999,22

8.117,68

5.423,30

6.740,26

8.856,87

10.191,82

363,68

391,65

423,36

313,90

337,47

371,46

373,20

Madeira e seus produtos, papel e celulose

1.704,20

1.849,15

2.154,05

1.570,92

2.057,07

2.251,14

2.134,07

Alimentos, bebidas e tabaco

4.509,96

5.827,42

6.929,00

6.203,67

7.338,77

8.920,48

9.084,17

Têxteis, couro e calçados

1.354,59

1.506,63

1.493,83

918,53

1.163,56

1.215,03

1.102,50

BAIXA TECNOLOGIA

7.932,43

9.574,85

11.000,25

9.007,02

10.896,87

12.758,12

12.693,94

23.554,56

26.761,22

30.700,06

22.335,17

27.178,13

32.563,75

34.651,61

5.903,52

7.241,11

7.989,52

8.842,38

12.051,67

18.669,05

20.428,14

29.458,08

34.002,33

38.689,58

31.177,55

39.229,80

51.232,80

55.079,75

ALTA TECNOLOGIA Máquinas e equipamentos elétricos n.e

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e

Construção e reparação naval Borracha e produtos de plástico Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis Outros produtos minerais não metálicos

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS Produtos não industriais Total exportação

Fonte: MDIC e BC

10


Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

Tabela 3 Indicadores tecnológicos do Brasil (milhões US$ FOB) 1º trimestre de 2012 Saldo dos grupos tecnológicos

1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 1º trimestre 2012 2011 2009 2010 2006 2007 2008 238,81

205,93

370,11

-155,51

116,61

-221,38

-171,22

Farmacêutico

-546,45

-919,12

-952,51

-996,00

-1.909,89

-1.437,56

-1.692,81

Material de escritório e informática

-464,95

-482,44

-680,81

-489,04

-782,48

-876,61

-1.050,19

Equipamentos de telecomunicações

-1.195,22

-1.288,32

-2.210,55

-1.315,03

-2.363,25

-3.020,70

-3.382,96

-643,52

-845,35

-1.158,02

-942,31

-1.286,79

-1.344,31

-1.523,90

-2.611,34

-3.329,30

-4.631,78

-3.897,88

-6.225,79

-6.900,56

-7.821,08

-211,78

-288,27

-483,87

-515,28

-932,39

-1.392,35

-1.413,29

1.979,63

1.514,97

863,17

-332,77

-927,61

-1.544,49

-1.709,92

-1.472,06

-1.935,41

-3.349,65

-2.384,48

-2.806,68

-4.008,84

-4.544,67

-42,67

-46,14

-137,87

-101,77

-206,26

-342,51

-315,54

-311,70

-586,98

-1.603,65

-2.325,20

-2.595,24

-3.590,35

-3.783,31

-58,58

-1.341,82

-4.711,88

-5.659,51

-7.468,19

-10.878,53

-11.766,73

-4,14

-18,82

20,38

-17,06

-21,38

-57,42

344,09

Borracha e produtos de plástico

-51,15

-71,35

-177,53

-237,15

-398,65

-618,60

-659,64

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

469,19

-105,84

-588,08

-196,48

-1.092,50

-1.023,62

-1.723,77

Outros produtos minerais não metálicos

306,13

309,35

214,39

32,82

83,14

-105,14

-156,33

Produtos metálicos

2.515,29

2.959,20

2.354,12

1.479,69

1.094,71

2.070,61

2.189,77

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

3.235,31

3.072,53

1.823,29

1.061,82

-334,68

265,84

-5,88

237,15

213,66

169,53

67,53

32,48

-64,93

-89,33

Madeira e seus produtos, papel e celulose

1.400,11

1.503,86

1.697,57

1.203,84

1.590,96

1.627,67

1.533,25

Alimentos, bebidas e tabaco

3.957,43

5.130,92

5.963,56

5.211,27

6.161,09

7.415,17

7.104,71

908,09

900,17

600,99

27,60

35,62

-336,94

-767,03

BAIXA TECNOLOGIA

6.502,78

7.748,62

8.431,65

6.510,25

7.820,15

8.640,97

7.781,60

SALDO DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS

7.068,17

6.150,03

911,28

-1.985,32

-6.208,52

-8.872,28

-11.812,10

Produtos não industriais

2.260,28

2.577,53

1.845,57

4.972,51

7.089,21

12.017,52

14.249,52

SALDO COMERCIAL

9.328,45

8.727,57

2.756,85

2.987,19

880,69

3.145,24

2.437,42

1º tri 2006

1º tri2007

1º tri 2008

1º tri 2009

1º tri 2010

1º tri 2011

1º tri 2012

Computação e informação

-505,52

-579,00

-861,00

-589,00

-837,00

-973,00

-1.055,00

Royalties e licenças

-363,30

-396,00

-604,00

-438,00

-636,00

-656,00

-816,00

Aluguel de equipamentos

-1.151,06

-1.429,00

-1.506,00

-1.948,00

-2.894,00

-3.619,00

-4.308,00

SALDO DOS SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

-2.019,88

-2.404,00

-2.971,00

-2.975,00

-4.367,00

-5.248,00

-6.179,00

SALDO TECNOLÓGICO

-4.689,80

-7.075,12

-12.314,65

-12.532,39

-18.060,99

-23.027,10

-25.766,82

Aviação e aeroespacial

Instrumentos médicos de ótica e precisão ALTA TECNOLOGIA Máquinas e equipamentos elétricos n.e Indústria automobilística Produtos químicos, excl. farmacêuticos Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e Máquinas e equipamentos mecânicos n.e MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA Construção e reparação naval

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

Têxteis, couro e calçados

Saldo dos Serviços Tecnológicos

Fontes: MDIC e BC

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EDITORIAL Coordenação Roberto Nicolsky Supervisão Fernando Varella Natália Calandrini Produção André Mitidieri Projeto gráfico e editoração eletrônica Ricardo Meirelles Jessica Gama Revisão: Indira Rodrigues


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