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GTE ao longo dos anos

Sgt Sousa e Cruz

Em 4 de junho de 1941, foi criada a Seção de Aviões de Comando, predecessora do GTE, sediada no Campo do Calabouço - atualmente Aeroporto Santos Dumont. Teve como seu primeiro comandante o Cap Av Nero Moura e operava as aeronaves VC-60, VC-66 (Lockheed 18 Lodestar) e VC-45 (Beechcraft E-18S).

Em 1954, foi renomeado para Esquadrão de Transporte Especial, sendo subordinado ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica.

Em 1956, passou a utilizar a denominação Grupo de Transporte Especial, sediado no QG da 3ª Zona Aérea.

Em 1957, foram adquiridas duas aeronaves Vickers Viscount (modelos V-742D e V-789D) e foram designadas VC-90.

Em 1960, ocorreu a transferência para Brasília e apenas o Segundo Esquadrão permaneceria no Rio de Janeiro.

Em 1967, foi inaugurado o hangar do GTE e nesse mesmo ano ocorreu a transferência do Segundo Esquadrão para Brasília e a incorporação de três helicópteros Bell 206.

Em 1968, o GTE recebeu os jatos BAC One Eleven (VC-92) e os HS-125 (VU-93).

Em 1976, os VC-92 foram substituídos por duas aeronaves Boeing 737-200, que foram designadas VC-96.

Em 1986, o KC-137 do 2°/2° GT foi confi gurada VIP para transportar o Presidente da República.

Em 1987, o GTE recebeu helicópteros Esquilo, designados VH-55; também nesse mesmo ano, foram incorporadas novas aeronaves Gates LearJet , designadas VU-35. Além disso, recebeu um avião, modelo Embraer 120RT (VC-97), o qual foi utilizado brevemente, pois em 1988 ele foi transferido para o 6° Esquadrão de Transporte Aéreo.

Em 1993, o GTE comemorava Jubileu de prata do HS-125.

Em 1998, o GTE recebeu uma aeronave Gates Learjet 55, designada VU-55C.

No ano de 2004, ocorreu o recebimento do helicóptero Aerospatiale AS332M1, designado VH-34 Super Puma, incorporado ao Terceiro Esquadrão.

Em 2005, o GTE recebeu uma nova aeronave presidencial, um Airbus A319 ACJ, designado VC-1, que foi incorporado ao Primeiro Esquadrão para substituir os Boeing 737-200.

Em 2006, incorporavam no Segundo Esquadrão, jatos da Embraer (dos modelos 145, 135 Shuttle, Legacy 135 BJ e Legacy 600) designados VC-99, substituindo os HS-125.

Em 2008, helicópteros EC-135, designados VH-35, substituíam os VH-55 Esquilo.

No ano de 2009, o GTE atingiu a marca de 400.000 horas voadas, e nesse mesmo ano recebia duas aeronaves EMB190, designadas VC-2.

Em 2012, os VU-35 Learjet foram transferidos para o 6º Esquadrão de Transporte Aéreo. Em 2012 e 2013 o Terceiro Esquadrão recebia duas aeronaves Eurocopter EC-725 Caracal (também chamado de Super Cougar), que foram designadas VH-36.

No ano de 2017, mais especifi camente em abril, o GTE completava 500.000 horas voadas. Em dezembro desse mesmo ano, o VH-34 era desativado de operação.

Em 2018, dava início a Operação Acolhida, que foi instituída para promover ações de apoio aos imigrantes e refugiados venezuelanos que ingressavam no país pelo Estado de Roraima. O GTE colaborou, empregando aeronaves VC-99A para transportar materiais e também para a interiorização dos imigrantes que desejavam se estabelecer em outros estados brasileiros.

Nesses 80 anos de existência, o Grupo de Transporte Especial operou diversas aeronaves, realizou milhares de missões cortando os ares do nosso imenso Brasil e também os céus de outros países, seja realizando missões de transporte presidencial, transporte das mais diversas autoridades, UTI aérea, transporte de órgãos... ...independente de quais forem as missões, o GTE continuará a cumpri-las com elevados índices de segurança.