Notaer - Novembro de 2020

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www.fab.mil.br I Ano XLIV I Nº 11 I Novembro, 2020

F-39E GRIPEN

Aeronave foi apresentada no Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira (Págs. 8 e 9)

REESTRUTURAÇÃO Aprimoramento passará por nova etapa (Pág. 4)

MODERNIZAÇÃO Aviação de Patrulha incorpora ARP (Pág. 12)


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CARTA AO LEITOR

Expediente

A INFORMAÇÃO NA VELOCIDADE DA EVOLUÇÃO Chegamos ao mês de novembro revigorados e ainda mais empenhados em continuar projetando e preservando a imagem da Força Aérea Brasileira. As recentes conquistas da Instituição têm trazido, a cada dia, novos desafios para uma comunicação rápida, eficaz e transparente. Nesta edição do Notaer, divulgamos um pouco mais sobre a aeronave F-39 Gripen. Falamos sobre suas capacidades e como o novo caça multimissão representa um incremento operacional para a FAB. Comentamos, também, sobre a preparação da infraestrutura da Ala 2 para receber o vetor. Se esperamos o melhor do futuro, também valorizamos o passado ao abordar o trabalho artesanal de restauração

da aeronave Caudron G-3, a mais antiga do acervo do Museu Aeroespacial. Já o T-27 Tucano, avião empregado nos voos de instrução dos Cadetes da Academia da Força Aérea, passa por modernização e o Notaer mostra como tem sido esse processo. Apresentamos, ainda, uma matéria sobre o Exercício Técnico Ar-Solo com as aeronaves F-5EM do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) - Esquadrão Pampa e do 1° Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa), que teve por objetivo capacitar os pilotos e especialistas de ambas Unidades Aéreas na preparação e execução do emprego ar-solo, elevando o preparo operacional. No mês de novembro,

demonstramos todo nosso sentimento patriótico e rendemos nossas homenagens ao símbolo maior da Pátria: a Bandeira Nacional. Também prestamos nossa reverência ao Material Bélico da Aeronáutica, que comemora sua data no dia 11. Caro leitor, em tempos de tamanha velocidade dos acontecimentos, sabemos a importância de manter a coerência, a credibilidade e a confiança, aspectos imprescindíveis para a boa prática da comunicação. Esperamos que este jornal demonstre esses valores e mantenha você informado sobre o trabalho das Asas que protegem o País. Brigadeiro do Ar Paulo César Andari Chefe do CECOMSAER

MÍDIAS SOCIAIS

REGRAS DE BOA CONDUTA NAS MÍDIAS SOCIAIS De acordo com o Estatuto dos Militares e o RDAER, o militar deve abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza. É proibido, pois, ao militar monetizar o seu perfil/canal nas mídias sociais; fazer anún-

cios de cursinhos, empresas, lojas etc.; e comercializar qualquer produto ou serviço. Leia o Manual de Conduta nas Mídias Sociais no âmbito do Comando da Aeronáutica. Acesse:

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O j o r n a l N OTA E R é u m a publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) voltado ao público interno. Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Paulo César Andari Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Ricardo Feijó Pinheiro Chefe da Divisão de Comunicação Integrada: Coronel Aviador Denys Martins de Oliveira Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Tenente-Coronel Aviador Claudio Mariano Rodrigues Santana Editores: Tenente Jornalista Cristiane dos Santos (MTB 35288/SP) Tenente Jornalista Letícia Faria (MTB 3327/SC) Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via SISCOMSAE Revisão Ortográfica e Gramatical: Sargento SST Rogerio Braga Bandeira Diagramação: Sargento SDE Pollyana Dias Capa e Artes: Subdivisão de Publicidade e Propaganda Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco “M” 7º andar CEP: 70045-900 Brasília/DF

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Impressão e Acabamento: Marina Artes Gráficas e Editora


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PALAVRAS DO COMANDANTE

APERFEIÇOAMENTO PELA NAÇÃO Em um País de dimensões continentais, nós, militares, precisamos estar conscientes do nosso papel cada vez mais próximo da sociedade, como assim o temos feito durante missões de apoio à Operação COVID-19. O Aprimoramento da Reestruturação da nossa Instituição, por exemplo, está intrinsecamente ligado a isso. A necessidade de resgatar a

referência e a representatividade do Comando da Aeronáutica (COMAER) no nível regional, além da separação efetiva das atividades operacionais e administrativas das Organizações da FAB são as premissas desse processo. O mais importante na aplicação dessas mudanças é a garantia da perenidade e a evolução da FAB, em um processo de melhoria

contínua; e o aumento da efetividade dos recursos empregados. Em se tratando de um processo de evolução, ainda em outubro, tivemos a apresentação oficial do F-39E Gripen, em Brasília (DF), durante a cerimônia alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira. A nova aeronave, que será a espinha dorsal da nossa Aviação de Caça,

aproxima-se cada vez mais do início da operação pela Força. Assim, continuamos caminhando pelo constante aperfeiçoamento da nossa Instituição e nos mantendo sempre prontos a apoiar a população e a zelar pela defesa do nosso Brasil. Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez Comandante da Aeronáutica


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REESTRUTURAÇÃO

APRIMORAMENTO DA REESTRUTURAÇÃO DO COMANDO DA AERONÁUTICA PASSARÁ POR NOVA ETAPA RESULTADOS DA FASE 1 SERÃO APRESENTADOS DURANTE REUNIÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO e compartilhará as instalações já existentes em Camp Grande (MS). “Serão simplesmente adaptadas à nova realidade, sem custos adicionais. Não haverá transferências nem movimentações. E tudo está sendo aproveitado”, informa.

Ten JOR Flávia Rocha Novembro é um mês decisivo no calendário do Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER). O dia 30 marca a data final do Projeto Piloto, ou seja, da sua Fase 1. Será também quando os membros da Comissão de Implantação e Acompanhamento do Processo de Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica submeterão à aprovação do Comandante da Aeronáutica uma nova Diretriz, dando início à Fase 2. Após os ensinamentos, experiências, conclusões e resultados adquiridos na Fase 1, que englobou a implantação do Projeto Piloto nos Comandos Aéreos Leste e Nordeste, a Fase 2 incluirá a implantação dos seis demais Comandos Aéreos (Planalto, Amazônico, Norte, Sul, Sudeste e Oeste), com término previsto até o final de 2021, conforme a Diretriz para o Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica – Projeto Piloto (DCA 19-5/2020). Com foco na necessidade de resgatar a referência e a representatividade do Comando da Aeronáutica (COMAER) a nível regional, além de melhorar a governança e a supervisão de processos,

os Comandos Aéreos e as Bases Aéreas absorvem as atribuições administrativas e institucionais dos Comandantes das Guarnições de Aeronáutica e das Organizações Militares Operacionais (Alas). Já os Grupamentos de Apoio (GAP), em sua maioria, migram seus efetivos e estruturas regimentais para as Bases Aéreas e Comandos Aéreos. Sob o aspecto operacional, o aprimoramento da reestruturação consiste em redimensionar as 12 Alas, proporcionando uma estrutura mais adequada com foco na atividade operacional, desonerando essas Organi-

zações das atividades administrativas. Enquanto isso, os Comandos Aéreos e as Bases Aéreas isoladas, de forma complementar, assumirão a incumbência da representação em suas áreas de atuação. Dessa forma, haverá uma redução no efetivo administrativo das Alas, que deverá ser realocado nas Bases e nos Comandos Aéreos. De acordo com o Chefe da Primeira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Mário Sérgio Rodrigues da Costa, as sedes dos novos Comandos Aéreos permanecem as mesmas dos antigos COMAR. O VIII COMAR será ativado

Comissão de Implantação e Acompanhamento A fim de garantir a correta execução da Fase 1, nos moldes do estabelecido pela Diretriz do Comandante da Aeronáutica, foi ativada a Comissão de Implantação e Acompanhamento do Processo de Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER), composta pelos integrantes do Conselho de Vice-Chefes (CONVICE). Segundo o Brigadeiro Mário, o CONVICE deu um maior dinamismo para os trabalhos do projeto piloto. “As reuniões da Comissão de Implantação e Acompanhamento se mostraram extremamente importantes, uma vez que há a participação de representantes de todas as áreas do Comando da Aeronáutica, permitindo assessoramentos simultâneos em todas as áreas. Isso foi o que garantiu o cumprimento dos prazos e o sucesso do aprimoramento”, ressaltou.


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MODERNIZAÇÃO

FOTOS: SGT MATHEUS MELO / PAMA-LS

O processo envolve a modernização do painel de instrumentos da aeronave, adaptando-a às novas regras de tráfego aéreo

PRIMEIRA AERONAVE T-27 TUCANO DA FAB ENTRA EM FASE FINAL DE MODERNIZAÇÃO Agência Força Aérea Empregada nos voos de instrução dos Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), a primeira aeronave T-27 Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) está em fase final do processo de modernização. Esse trabalho está sendo realizado pela empresa Albatross em parceria com a FAB no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS), em Minas Gerais. A previsão é modernizar 42 aeronaves até dezembro de 2022. O processo envolve a modernização do painel de instrumentos da aeronave, adaptando-a às novas regras de tráfego aéreo, como os procedimentos RNAV e RNP (tradução do inglês, Navega-

ção de Área e Performance de Navegação Requerida), e às novas demandas de formação dos pilotos da FAB, reduzindo as obsolescências logísticas existentes. “Com isso, será possível aprimorar a formação do Cadete da Aeronáutica, no que se refere ao voo por instrumentos, uma vez que o painel será modificado para atender aos modernos requisitos de navegação para voar no espaço aéreo brasileiro”, explicou o Diretor do PAMA LS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha, que coordenou o primeiro voo após a modernização, no dia 23 de outubro de 2020. O Comandante-Geral de Apoio, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, enalteceu a importância do trabalho realizado. “Nasce

uma nova era do T-27 Tucano, a aeronave utilizada na formação dos futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira”, comemorou o Oficial-General. Histórico O Tucano surgiu da necessidade da FAB de substituir a antiga aeronave de treinamento T-37, que seria descontinuada pela fabricante Cessna. Nascia assim uma máquina com desempenho notório, reconhecido internacionalmente. As características do T-27 fizeram com que o avião fosse exportado para países como Argentina, Colômbia, Venezuela, Peru, Paraguai, Honduras e Irã. No Reino Unido, foi escolhida para se tornar aeronave de treinamento básico, licenciada e produzida localmente.

O protótipo do treinador voou pela primeira vez em 19 de agosto de 1980, com um desenho avançado para a época. Suas características acabaram tornando-se padrão para outras aeronaves de treinamento. Possui grande autonomia de voo (quatro horas e meia somente com o tanque interno), robustez, comandos precisos, boa margem de manobra mesmo à baixa altitude, confiabilidade, visibilidade e capacidade de voo em diferentes condições climáticas. Desenvolvida por meio da parceria entre a FAB e a Embraer, os T-27 são empregados pela FAB para instruções em voo aos novos pilotos até hoje. As aeronaves também foram utilizadas para demonstrações da Esquadrilha da Fumaça.


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RESTAURAÇÃO

MUSAL REALIZA RESTAURAÇÃO DA AERONAVE CAUDRON G3 E DO AUTOMÓVEL ITAMARATY “EXECUTIVO” Ten JOR Cristiane dos Santos Duas relíquias que fazem parte da história da Força Aérea Brasileira passaram por restauração no Museu Aeroespacial (MUSAL). A aeronave Caudron G3, que teve seu protótipo construído em maio de 1914 e foi amplamente utilizado na Primeira Guerra Mundial como uma aeronave de treinamento e reconhecimento; e o automóvel “Willys Itamaraty Executivo”, lançado em 1966, durante o 5º Salão do Automóvel de São Paulo. O veículo foi adquirido para uso do Presidente da República, à época, Humberto de Alencar Castello Branco. O modelo também foi utilizado pelo Ministério da Aeronáutica de 1967 até 1979, quando atendeu aos ministros Eduardo Gomes, Márcio de

Souza e Mello e Joelmir Campos de Araripe Macedo. O avião Caudron G3 ganhou destaque por ser utilizado pela aviadora Anésia Pinheiro Machado para realizar o seu primeiro voo solo em 17 de março de 1922. A mesma aviadora ficou conhecida por outro voo, neste mesmo tipo de aeronave, com decolagem em 5 de setembro da cidade de São Paulo (SP) e chegada em 09 de setembro de 1922 ao Rio de Janeiro (RJ), devido a paradas para reabastecimento e manutenção. Restauração O Caudron G3 chegou ao MUSAL em 1986. O grande desafio para restaurar o avião foi o cuidado por ser uma aeronave centenária. O trabalho visou à manutenção de sua originalidade e, também, O Itamaraty recebeu pintura, limpeza e adequações na parte mecânica. O veículo foi utilizados por ministros da Aeronáutica

sua história. A restauração foi iniciada em 28 de agosto de 2019 e, após análise conjunta da equipe, foi constatada a necessidade de trocar todo o tecido original. “Precisamos fazer também o tratamento de sua estrutura de madeira, protegendo especialmente contra os cupins e, também, a ação do tempo”, explicou a Chefe do Setor de Pesquisas Históricas, Tenente Historiadora Rachel Motta Cardoso. O processo de restauração contou com a participação de militares dos mais diferentes campos, como entelagem, motores, carpintaria, pintura e mecânica de aeronaves. O Diretor do MUSAL, Brigadeiro do Ar Mauricio Carvalho Sampaio, destacou a importância de preservar a memória da Aeronáutica Brasileira por intermédio de seu acervo histórico. “O MUSAL vem dedicando especial atenção às suas competências. Os serviços efetuados nesses dois itens históricos, de valor incalculável, denotaram a capacidade da equipe em pesquisar, restaurar e preservar”, disse.

A Tenente Historiadora Motta complementou. “Há tanto comprometimento que não poderia ter resultado diferente: uma aeronave completamente restaurada e pronta para ser exibida assim que o MUSAL for reaberto, após a Pandemia”. Diferentemente do Caudron G3, o carro histórico precisou apenas de pequenas melhorias. O Itamaraty recebeu pintura, limpeza e adequações na parte mecânica, que possibilitaram o acionamento do motor do automóvel. Os cromados também foram refeitos em empresa especializada, e alguns outros elementos foram pintados. “Trata-se de um processo de restauração de um item museológico repleto de história e que pode ser utilizado em eventos comemorativos da FAB”, esclareceu a historiadora. “Foi um minucioso trabalho visando à manutenção da originalidade de nosso acervo e, principalmente, reconhecendo a importância histórica do Itamaraty Executivo para a Força Aérea”, concluiu a Tenente Motta.


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INFRAESTRUTURA

ALA 2 SE PREPARA PARA RECEBER AERONAVE F-39 GRIPEN ORGANIZAÇÃO MILITAR PASSA POR ADEQUAÇÕES NA ESTRUTURA FÍSICA E MILITARES SÃO PREPARADOS PARA OPERAR O NOVO MULTIMISSÃO DA FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) se prepara para receber, na Ala 2, em Anápolis (GO), a nova aeronave multimissão, o F-39E Gripen. O avião, desenvolvido em parceria entre o Brasil e a Suécia, será operado pelo 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA) – Esquadrão Jaguar e pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAV) – Esquadrão Adelphi. A Organização Militar tem passado por uma série de adaptações e construções de novas estruturas, com previsão de conclusão para o final do primeiro semestre de 2021. Entre as providências estão: construção de 14 novos hangaretes; reforma de 12 hangaretes já existentes, sendo dois para as aeronaves de alerta de defesa aérea; adaptações do hangar logístico para a manutenção das novas aeronaves; reestruturação do sistema de iluminação do pátio de manobras; modificação do sistema de iluminação e balizamento da pista de pouso; reforma do paiol de mísseis (espaço para armamento); e reestruturação das redes de esgoto, de informática e de alimentação elétrica. Além disso, o hangar das Unidades Aéreas está sendo adaptado e possuirá capacidade para abrigar até 12 aeronaves do caça, simultaneamente. A

FOTOS: ALA 2

Ten JOR Jonathan Jayme

Hangar das Unidades Aéreas está sendo adaptado e possuirá capacidade para abrigar até 12 aeronaves Ala 2 também tem o projeto de construir uma usina fotovoltaica para geração de energia e mais Próprios Nacionais Residenciais (PNR) para Graduados e Oficiais. Esta iniciativa visa abrigar uma maior quantidade de militares que estão sendo transferidos para a Organização em Anápolis. Preparação de pessoal O Comando de Preparo (COMPREP) proporciona aos futuros pilotos e mecânicos do F-39E Gripen a participacão em programa de elevação de

nível técnico e aperfeiçoamento na área do conhecimento, incluindo aulas, discussões técnicas e pesquisa das novas capacidades operacionais. Os Esquadrões também executam um programa de preparação física voltado para pilotos de aeronaves de caça de alta performance, apoiado pelo Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) e por um convênio firmado com o Centro Universitário UniEvangélica de Anápolis. Os militares participam, ainda, de aulas de inglês e instruções

técnicas na Suécia. O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, diz que esse é um momento ímpar para a Força Aérea, dada a importância da implantação da aeronave. “Os militares da Ala 2 não medem esforços para que todo o pacote tecnológico que está sendo investido em Anápolis tenha um excelente suporte de instalações modernas e, principalmente, de profissionais capacitados para fazer com que essa aeronave seja, de fato, um salto operacional para a FAB”, completou.


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F-39E GRIPEN

AERONAVE MULTIMISSÃO É APRESENTADA DURANTE COMEMORAÇÕES DO DIA DO AVIADOR E DIA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA A APRESENTAÇÃO OCORREU NA ALA 1, EM BRASÍLIA (DF), NO DIA 23 DE OUTUBRO

Durante a imposição da Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA), em comemoração ao Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira, em 23 de outubro, ocorreu a apresentação da nova aeronave multimissão F-39E Gripen. O Presidente da República, Jair Bolsonaro, presidiu a solenidade, acompanhado de diversas autoridades, civis e militares. O Presidente da República e o Comandante da Aeronáutica, TenenteBrigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, realizaram o batismo da a e r o n a v e . Ta m b é m n o decorrer da apresentação do novo caça, ocorreu a entrega

das bandeiras do Brasil e da Suécia às respectivas autoridades, como um gesto de comprometimento entre as duas nações. “A Força Aérea Brasileira tem o orgulho de apresentar sua mais nova aeronave de caça, o F-39E Gripen, que proporcionará um significativo aumento da capacidade do Brasil de projetar o poder aeroespacial estratégico nos 22 milhões de quilômetros quadrados sobre os quais temos a missão constitucional de Controlar, Defender e Integrar”, declarou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Bermudez. O F-39E Gripen realizou seu primeiro voo em território

nacional em setembro. Vindo da Suécia, ele chegou em um navio ao Porto de Navegantes (SC) em 20 de setembro. Dois dias depois, decolou da região sul do País até a unidade da Embraer em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. A aeronave é a mais moderna e

avançada plataforma multimissão que atuará na defesa do espaço aéreo brasileiro. É capaz de voar em uma velocidade máxima de 2.400 km/h - praticamente duas vezes a velocidade do som (1.224 km/h). F-39E Gripen proporcionará um significativo aumento da capacidade de defesa aérea do País

S2 AMORIM / CECOMSAER

Ten JOR Cristiane dos Santos


O Presidente da República e o Comandante da Aeronáutica realizaram o batismo da aeronave

S2 T. AMORIM / CECOMSAER

O Presidente Jair Bolsonaro presidiu a solenidade, acompanhado do Vice-Presidente Antonio Hamilton Martins Mourão; do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez; dentre outras autoridades

S2 T. AMORIM / CECOMSAER

TEN LEMOS / EDA

A apresentação ocorreu durante solenidade em comemoração ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira

9 SGT BIANCA VIOL / CECOMSAER

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SGT REZENDE / CECOMSAER

MATERIAL BÉLICO

Ten JOR Raquel Alves Em 11 de novembro é comemorado o Dia do Material Bélico da Aeronáutica. A data foi escolhida por um fato histórico ocorrido durante a Campanha da Itália, quando, naquele dia, no ano de 1944, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA), recentemente transferido para Tarquínia, voou pela primeira vez como unidade independente, tendo a bordo apenas pilotos brasileiros nos aviões P-47 Thunderbolt, os quais foram integralmente municiados e preparados somente por militares brasileiros. A Força Aérea Brasileira (FAB), então criada em 1941, cumpre, ainda hoje, sua missão com o emprego de meios aéreos que englobam uma variedade de aeronaves, como aviões de Caça, de Transporte, de Patrulha, de Reconhecimento, de Busca e Salvamento, de treinamento, de Asas Rotativas e veículos não tripulados.

Antes mesmo que uma aeronave dessas aviações decole, várias ações precisam ser executadas por especialistas em armamento, nas mais distantes e remotas localidades, que operam e que transformam uma plataforma aérea em um sistema d’armas. Operacionalidade O tempo passou e a estrutura do Sistema de Material Aeronáutico e Bélico sofreu várias mudanças. Dos sistemas de pontaria fixa e metralhadoras .50, hoje o Sistema de Material Bélico da Força Aérea Brasileira (SISMAB) passa, a cada dia, por modificações que exigem constante atualização e busca de conhecimentos em virtude do avançado estágio tecnológico dos materiais bélicos à disposição de todos os operadores espalhados pelo território nacional. Os artefatos hoje empregados não são mais apenas explosivos, são

SGT BATISTA / CECOMSAER

76 ANOS DO DIA DO MATERIAL BÉLICO DA AERONÁUTICA

Dia do Material Bélico é comemorado em 11 de novembro sistemas que envolvem, também, eletrônica avançada, lançadores complexos, armamentos inteligentes e propelentes variados que exigem conhecimento muito além da pólvora e TNT (Trinitrotolueno). O futuro

nos promete cada vez mais desafios, e os integrantes do SISMAB estão preparados para encará-los com coragem, determinação e honestidade de propósitos, sempre priorizando o alto nível de operacionalidade da Força.


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PATRIOTISMO

BRASÍLIA ABRIGA MAIOR BANDEIRA DO BRASIL ELA ESTÁ A 100 METROS DE ALTURA, E SÃO 286 M² TREMULANDO NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, NA CAPITAL DO PAÍS

Ten JOR Leticia Faria Fixada em local de destaque, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal – está o símbolo mais importante da Nação, a representação do patriotismo. O Dia da Bandeira foi instituído há 131 anos, em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República, datada em 15 de novembro daquele mesmo ano. São 286 metros quadrados de bandeira – com 20 metros de comprimento e 14 de altura. Além disso, pesa mais de 90 quilos. Uma vez por mês, normalmente na manhã do primeiro domingo, acontece uma cerimônia para a troca da bandeira. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, além da Polícia Militar e do Corpo

de Bombeiros Militar do Distrito Federal, realizam a troca do Pavilhão. O fiel depositário das bandeiras, bem como sua manutenção e incineração, é o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que conta com apoio de demais órgãos do Governo do DF. O Major Francisco das Chagas Pontes Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, explica que o evento do Bandeirão tem o objetivo de resgatar o civismo do povo brasileiro. “Além disso, a cerimônia é assistida por turistas que prestigiam as apresentações, bem como o desfile militar e outras ações que são programadas para atrair o público”, comenta. A FAB participa do Bandeirão três vezes ao ano: nos meses de março, julho e, de forma especial, outubro, quando é comemorado o Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira. Tradicionalmente, a Força Aérea apresenta o desfile militar na Praça dos Três Poderes. A tropa é composta pela Banda de Música da Ala 1, Grupamento de Bandeiras Históricas e de Especialistas da Aeronáutica, entre outros. Por conta da pandemia, neste ano, os atos ocorreram sem público, apenas com a presença dos militares.

SGT BATISTA VIOL / CECOMSAER

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Novembro - 2020 FOTOS: SGT JOHNSON / CECOMSAER

MODERNIZAÇÃO

AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA (ARP) É INCORPORADA NA AVIAÇÃO DE PATRULHA DA FAB Ten JOR Raquel Alves O ano de 2020 ficará marcado na história da Aviação de Patrulha na Força Aérea Brasileira (FAB): o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan, com sede na Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), incorporou o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) - Heron I. As modernas ARP, fabricadas pela Israel Aerospace Industries – IAI, denominadas na FAB como RQ-1150, são usadas por cerca de 20 países para dinamizar as operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). A Polícia Federal do Brasil e o Comando da Aeronáutica (COMAER) firmaram um acordo de operação compartilhada de duas unidades do Heron I, proporcionando o aumento da capacidade operacional mútua. Para isso, foi publicada, em agosto de 2018, a DCA 11-114 – Diretriz de planejamento para a operação conjunta do Sistema ARP Heron, em proveito da FAB e da Polícia Federal. Ainda nesse sentido, o Comando de Preparo (COMPREP) publicou, em 17 de outubro de 2018, a Portaria Nº 169/SCAD-30, criando o Grupo de Trabalho Sierra – GT Sierra, designando os militares responsáveis pela implan-

tação e desenvolvimento da doutrina de operação desse vetor na Ala 12. Em novembro de 2019, ocorreu o primeiro voo da aeronave envergando a matrícula FAB 7820. A decolagem foi realizada a partir do aeródromo de Santa Cruz, totalizando 40 minutos de voo. Incorporação Em agosto de 2020, o GT Sierra foi extinto e os seus meios materiais e recursos humanos foram incorporados ao Esquadrão Orungan. Com essa incorporação, foi ativada a Esquadrilha IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), no 1º/7º GAV. A função da Esquadrilha será disseminar conhecimentos e doutrinas relacionados ao emprego dos sensores imageadores aeroembarcados nas aeronaves P-3AM Orion e RQ-1150 Heron I. De acordo com o Comandante do 1º/7º GAV, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Carvalho Trope, o compartilhamento doutrinário entre os militares oriundos do GT Sierra e do Esquadrão Orungan representa excelente oportunidade de desenvolvimento das atividades de IVR. “Também possibilita uma melhoria no resultado das missões e nos produtos de inteligência fornecidos pela Unidade Aérea”, explica.

ARP incrementará capacidade na obtenção e interpretação de imagens Atualmente, o Esquadrão Orungan realiza diversas missões IVR com a aeronave P-3AM Orion. Porém, a formação básica de seus tripulantes advém da Aviação de Patrulha. A criação de uma Esquadrilha IVR no 1º/7º GAV trará desenvolvimento do Esquadrão nessa vertente do emprego. O compartilhamento de expertises com os Oficiais e Graduados oriundos da Aviação de Reconhecimento poderá representar, inclusive, uma melhor utilização dos sensores aeroembarcados na aeronave P-3AM Orion, incrementando a capacidade do Esquadrão na obtenção e interpretação de imagens, bem como auxiliando a confecção dos relatórios oriundos das missões realizadas pela Unidade. Por outro lado, os militares que atuavam no

Grupo de Trabalho Sierra passam a contar com toda a estrutura administrativa e operacional de uma Unidade Aérea. Além disso, os atuais operadores de equipamentos especiais do 1º/7º GAV também poderão ser utilizados no Quadro de Tripulantes do SARP Heron, compartilhando com os novos integrantes os conhecimentos adquiridos durante os nove anos de operação da aeronave P-3AM Orion no Brasil. Segundo o Comandante do 1º/7º GAV, o compartilhamento doutrinário entre os militares oriundos do GT Sierra e do Esquadrão Orungan representa uma excelente oportunidade de desenvolvimento das atividades de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. ”Possibilita uma melhoria no resultado das missões e nos produtos de inteligência fornecidos pela Unidade Aérea”, finaliza.


13 FOTOS: SGT JOHNSON / CECOMSAER

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PREPARO

ESQUADRÃO PAMPA E 1° GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA REALIZAM EXERCÍCIO TÉCNICO OPERACIONAL COM EMPREGO REAL DE BOMBA OBJETIVO É CAPACITAR OS PILOTOS E ESPECIALISTAS NA PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DO EMPREGO AR-SOLO Ten REP Adauto Fraga A Ala 3, em Canoas (RS), sediou, em setembro, o Exercício Técnico Ar-Solo com as aeronaves F-5EM do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) -

Esquadrão Pampa e do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa). O objetivo do treinamento foi capacitar os pilotos e especialistas de ambos os Esquadrões na preparação e execução do emprego arsolo, bem como testar todos os

Especialista na preparação e execução do emprego ar-solo

setores envolvidos nesse tipo de atividade. Todos os voos do Exercício foram realizados a partir da Ala 3 e tinham como finalidade o emprego de bombas inertes e reais por meio das aeronaves F-5EM, com lançamentos realizados no Estande de Tiro de Saicã, localizado no distrito de Cacequi, a 120 quilômetros da cidade de Santa Maria (RS). O planejamento foi realizado para que cada equipagem de combate executasse duas surtidas (saídas), sendo a primeira com bombas inertes e a segunda com armamento real, nos respectivos alvos localizados no Estande. “Com

a realização de missões de emprego real de bombas, os operadores da aeronave F-5EM atingiram o objetivo proposto, bem como foi demonstrada a excelência na capacitação dos nossos recursos humanos para o emprego do F-5EM como plataforma d’armas”, afirma o Comandante do Esquadrão Pampa, Tenente-Coronel Aviador Thiago Romanelli Rodrigues. A atividade foi realizada com sucesso, permitindo o cumprimento das metas propostas graças ao suporte operacional, logístico e administrativo da Ala 3, assim como o profissionalismo e a eficiência dos efetivos dos Esquadrões.


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PREVENÇÃO

NOVEMBRO AZUL: MITOS E VERDADES SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA CAPITÃO MÉDICO UROLOGISTA DA FAB ESCLARECE O QUE É MITO E O QUE É VERDADE SOBRE A DOENÇA Sgt Clara Avelino O dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Neste mês, é realizada a campanha Novembro Azul, que teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar atenção para as doenças que afetam a saúde dos homens. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de próstata é o segundo

tumor mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. O Capitão Médico Urologista Álvaro Antônio Canuto, do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), afirma que ainda há muitos preconceitos e crenças a respeito da doença. Nesse cenário, a correta informação pode salvar vidas. Pensando nisso, o Capitão Canuto esclarece, a seguir, algumas afirmações relacionadas ao câncer de próstata:

Alimentos específicos podem ajudar o homem a prevenir o câncer de próstata, como tomate, soja e castanha. Mito “Não existe comprovação científica de nenhum alimento específico que ajude a prevenir o câncer de próstata. O que se afirma é que uma alimentação saudável, sem produtos gordurosos ou industrializados, previne, de maneira geral, diversos tipos de câncer.” Ter pai, irmão ou tio com a doença aumenta o risco de ter câncer de próstata. Verdade “A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todo homem deve procurar um urologista a partir de 50 anos, caso não apresente fatores de riscos como hereditariedade. Caso apresente esse fator, deve

começar a realizar o exame preventivo a partir de 45 anos.” Apenas homens muito idosos têm câncer de próstata. Mito “O surgimento do câncer de próstata é mais raro antes dos 50 anos, mas pode acontecer. A maioria dos casos ocorre acima de 65 anos.” Todos os pacientes, após o diagnóstico e tratamento, ficam impotentes ou têm incontinência urinária. Mito “São dois problemas que podem surgir como consequência do tratamento cirúrgico do câncer de próstata. Porém, vale ressaltar que quanto mais precoce for o diagnóstico menor a probabilidade de que ocorram.”

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CLONAGEM DE CONTA DE WHATSAPP / TELEGRAM O uso da tecnologia tem se tornado cada vez mais comum. O acesso às redes sociais, sites, e-mail e, principalmente, aplicativos de conversa, como WhatsApp e Te l e g r a m , t e m s i d o bastante intensificado. Com o aumento da utilização dessas ferramentas, cresceu o número de golpes, inclusive com clonagem e furto de contas pessoais. Grande parte das clonagens tem ocorrido da seguinte forma: o criminoso cadastra o número do telefone do usuário em outro dispositivo e, após esse

processo, uma mensagem contendo o código de liberação de acesso é enviada ao celular da vítima. O criminoso entra em contato com a pessoa pelo número de celular obtido, geralmente, em sites de vendas, como OLX ou Mercado Livre, e, fingindo ser funcionário, solicita o código de liberação que será enviado por SMS. No momento em que o código é habilitado, a conta de WhatsApp no celular da vítima é bloqueada. A partir desse instante, o criminoso conseguirá iniciar conversas e poderá

se passar pelo verdadeiro dono da conta. Alerta Caso suspeite que alguém está utilizando sua conta do aplicativo, notifique familiares e amigos, pois o criminoso poderá tentar se passar por você em conversas e grupos. Poste uma mensagem de alerta em suas redes sociais e registre um boletim de ocorrência. Como evitar? Pa r a e v i t a r c a i r n o golpe, certifique-se de que a verificação em duas etapas está ativada. Esse

procedimento pode ser realizado nos aplicativos Whatsapp e Telegram. Outra recomendação importante é o hábito de questionar e “autenticar” quando receber qualquer solicitação não comum realizada por algum “conhecido”. Esses conhecimentos devem ser compartilhados com amigos e familiares, para que eles não tenham prejuízos caso esse “conhecido” entre em contato fingindo ser você. (Centro de Inteligência da Aeronáutica - CIAER)


Novembro - 2020

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ENTRETENIMENTO

CAÇA PALAVRAS A apresentação oficial do F-39E GRIPEN ocorreu durante a cerimônia do Dia do AVIADOR e Dia da Força Aérea Brasileira, comemorados no dia 23 de outubro. O novo CAÇA multimissão da Força Aérea Brasileira será a espinha dorsal da Aviação de Caça e chega para reafirmar o COMPROMISSO da FAB em manter a SOBERANIA do País, defendendo os 22 milhões de quilômetros quadrados sob sua RESPONSABILIDADE. Fonte: SAAB /CECOMSAER

RESPOSTA DO CAÇA PALAVRAS DA EDIÇÃO DE OUTUBRO DE 2020



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